Resenha sobre a aula..

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Aluno: Adriano Mascaro Coppi.
Resenha sobre a aula de bioestatística.
A bioestatística é conceituada como a estatística utilizada pela ciências
biológicas e à saúde no intuito de planejar, organizar, coletar dados, resumir e
interpretar dados possibilitando conclusões sobre populações a partir do estudo
de amostras.
A bioestatística apresenta informações "destiladas", ou seja, sem ruídos
que poderiam atrapalhar a conclusão de um estudo.
É muito importante conhecer a probabilidade de determinado evento
acontecer em outra amostra. (p-valor).
No planejamento a bioestatística ajuda nas escolhas das situações
experimentais, na determinação da quantidade de indivíduos que deverão
participar do estudo.
Na análise dos dados indica as técnicas para resumir, apresentar
informações e comparar situações experimentais.
Os métodos estatísticos permitem determinar a margem de erro
associadas às conclusões, com base no conhecimento da variabilidade
observada nos resultados.
A informática tornou-se um aliado para facilitar a complexidade das
análises estatísticas, possibilita manejar muitas informações, abordar relações
complexas e não lineares.
Atualmente um profissional de saúde necessita dos conhecimentos de
bioestatística para realizar uma leitura crítica de artigos científicos e interpretar
seus resultados.
Para os pesquisadores há necessidade da publicação dos resultados
pautados com rigorosos critérios científicos.
Em estatística a população é caracterizada como conjunto de elementos
com determinada característica em comum. A amostra é um subconjunto
representativo dessa população.
Quando toda população participa de coletas de informações é dado o
nome de recenseamento.
As vantagens do emprego de amostras de uma determinada população
são: maior economia, menor tempo para obtenção dos dados e maior exatidão.
As diferentes técnicas de amostragem: amostra casual simples, amostra
sistemática, amostra estratificada, amostra por conglomerados e amostra de
conveniência.
Na amostra casual simples os elementos são retirados ao acaso da
população. Garante a independência dos erros.
Amostra sistemática: os elementos são selecionados através de um
sistema. Como exemplo selecionar as fichas clínicas a cada dez pacientes para
participar da amostra.
A amostra estratificada é constituída por elementos de todos os estratos
da população. Por exemplo, um estudo que contemple crianças das escolas de
uma cidade, a amostra será proporcional as crianças dentro de cada escola
(estrato).
Enquanto a amostra por conglomerados a seleção será de apenas alguns
conglomerados.
Na amostra de conveniência o pesquisador selecionara os elementos que
dispõe no momento. Exemplo de crianças de uma determinada escola próxima
ao trabalho do pesquisador. Este tipo de amostra pode apresentar
tendenciosidade por estar estudando apenas uma camada da população.
O dimensionamento da amostra difere para cada técnica de amostragem,
leva em conta a variabilidade dos dados. Em populações homogenias a amostra
poderá ser menor.
Variável é algo avaliado em cada elemento da amostra ou população,
pode ser expresso por um valor numérico (variável quantitativa) ou não
numérico (qualitativa).
As variáveis quantitativas podem ser continuas quando variam num
determinado intervalo. Exemplo: idade, renda familiar, escolaridade, pressão
arterial, peso.
Enquanto a variável quantitativa discreta varia por unidades inteiras.
Exemplo: número de dentes cariados, número de pessoas que residem na
mesma casa, número de pacientes internados em determinado hospital.
Com relação às variáveis qualitativas são definidas por categorias
exclusivas entre si, podem ser variáveis nominais como o gênero masculino e
feminino, cor da pele.
A variável qualitativa ordinal exige uma ordenação nas categorias. Tem
como exemplo a escolaridade (fundamental, médio, superior).
Para cada tipo de variável existem gráficos e técnicas estatísticas mais
apropriadas.
A média e desvio padrão são utilizados para variáveis quantitativas.
A freqüência é utilizada para variáveis qualitativas.
Os dados podem ser apresentados em tabelas ou gráficos. Na tabela o
título sempre estará acima e delimitado por um traço horizontal.
A delimitação da tabela deve ser feita por traços horizontais e não deve
delimitar a tabela por traços verticais.
A fonte de dados ou pesquisadores serão informados além de dados
importantes do levantamento e apuração dos dados.
Os gráficos deverão ser auto-explicativos e o título poderá ser inserido
acima ou abaixo.
Os gráficos de barras e setores devem ser utilizados para variáveis
qualitativas.
Para variáveis quantitativas podem-se utilizar gráficos de linha.
Outro gráfico utilizado é o Box-plot para representar o valor mínimo,
primeiro quartil, mediana, terceiro quartil e valor máximo. Permite realizar
comparações de grupos, independentemente da distribuição estatística dos
dados.
Referências bibliográficas:
PEREIRA, Antonio. Carlos. Tratado de Saúde Coletiva em Odontologia. São
Paulo, ed. Napoleão, 2009. 703p.
RAGGIO, L.R., COSTA, A L., NADANOVSKY, P. Epidemiologia e bioestatística na
pesquisa odontológica. São Paulo, Ed. Atheneu, 2008. 469p.
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