espaços culturais

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Apresentação
Sejam bem-vindos à programação cultural do VI Congresso Brasileiro de
Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS.
Além das oficinas, fóruns e mesas temáticas, o congresso apresenta algumas
agradáveis surpresas culturais.
Um pouco da rica cultura brasileira será apresentada nos quatro dias de
evento. Destaque para a solenidade de abertura, no dia 04 de novembro, com
a presença do Coral das Lavadeiras do Jequitinhonha e da cantora mineira
Ceumar.
Confira também as apresentações teatrais, os momentos musicais, a mostra de
cinema, o desfile da grife DASPU e muito mais. Não vai faltar cultura e diversão
no VI Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids.
Participe!
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
4/11/2006
Auditório Topázio
19h
Solenidade de abertura
21 h
Show
. Coral das Lavadeiras do Jequitinhonha
Batendo roupa, cantando a vida.
. Ceumar e Dante Ozzetti
5/11/2006
Manhã
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
11h – AMOR, VIDA, VIVA!
(Amor, vida, viva, Brasil, 1990, 28 min.)
Direção: Monica Teixeira e Narciso Kalili
Depoimentos de jovens adolescentes infectados através de transfusão de
sangue, compartilhamento de seringas no uso de drogas e das relações
sexuais. Com informações básicas sobre aids, a fita conta com a participação
de artistas mostrando como esterilizar uma seringa e como usar camisinha
corretamente. Participam também um casal de adolescentes encenando a
negociação do uso da camisinha, encerrando com um rápido discurso do
escritor Herbert Daniel sobre solidariedade e vida.
12h – ANJOS DA ASA QUEBRADA
(Anjos da asa quebrada, Brasil, 2000, 30 min.)
Direção: Jorge Ferreira
Vídeo destaca importância do exame de HIV e sífilis na gestação. A produção,
que contou com o apoio da Unesco, mostra a história de Silvana que descobriu
ser portadora do HIV durante a amamentação de seu segundo filho e perdeu o
marido e outro filho por aids. Seu depoimento emocionado, comentado por
profissionais de saúde, reforça a importância da realização de testes para
detecção precoce do HIV e sífilis durante a gestação. Ao abordar de forma
humana e sensível a questão da transmissão vertical, é mais uma contribuição
para o esclarecimento dos profissionais de saúde e da população sobre a
importância da testagem e da profilaxia intraparto. É também uma homenagem
à Silvana, para que mulheres como ela não tenham que sofrer a mesma dor no
futuro.
Mostra Nacional de Teatro sobre DST e Aids
Praça Cristal
11hs - Cia. Paulista de Artes – “Cobrindo a megera, de olho na fera” –
Jundiaí/SP
Sinopse: A família Bundião (tia, irmãs e cunhados) vive feliz sob o mesmo teto.
Até o dia em que eles descobrem que um dos casais é portador do vírus HIV e
o outro tem uma doença sexualmente transmissível. O desespero toma conta
da família e a mais nova das irmãs decide ajudá-los a enfrentar as doenças,
desde como usar corretamente a camisinha, até inscrevê-los num programa
popular de tevê, de “ajuda” psicológica.
Ficha Técnica:
Texto: Rosângela Peroni Brigoni
Direção: Marcelo Peroni
Preparação: Cláudio Alencar
Músicas: Rosângela Peroni Brigoni/Nando Niccioli
Cenários e Figurinos: Marcelo Peroni
Adereços: Rodrigo Santiago e Marcelo Peroni
Maquiagem: Edivaldo Zanotti
Técnico de Apoio: Rodrigo Gatera
Elenco:
Aline Volpi
Ana Paula Castro
Arthur Martins
Marcelo Peroni
Rosangela Torrezin
Vivi Masolli
5/11/2006
Tarde
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
13h – O PRESENTE
(The Gift, EUA, 2002, 62 min.)
Direção: Louise Hogarth
Bug chasers, gift givers, convertion party, bare backing eram expressões
restritas a uma parcela da comunidade gay até o momento em que a diretora
Louise Hogarth as trouxe a público nesse controverso documentário.
Comecemos pelo título. The Gift, ou O Presente é o vírus HIV. Bug Chasers
são aqueles parceiros que querem voluntariamente ser infectados pelo vírus e
gift givers, os soropositivos e "doadores" em potencial. Para consumar a
transmissão do HIV, os interessados marcam encontro, em geral por sites
especializados, nas chamadas festas de conversão. Fecha-se, assim, o
intrigante círculo, que o filme procura discutir a partir de um pressuposto básico
desses personagens. Eles acreditam que ao disseminar a Aids e torná-la a
regra, não a exceção, estarão poupando a si mesmos e a comunidade do
medo da infecção e das preocupações com o sexo seguro. Uma lógica
invertida graças à possibilidade atual de convivência com a doença, outro
ângulo debatido na fita. Há depoimentos de soropositivos ativos, de quem se
infectou deliberadamente - o caso de um rapaz arrependido e aterrorizado - de
grupos de terapia e demais envolvidos. São vozes polêmicas que surpreendem
mesmo aqueles representantes mais engajados e bem- informados do universo
homossexual.
14:15h – A CLOSER WALK
(A Closer Walk, EUA, 2003, 85 min)
Direção: Robert Bilheimer
Um panorama caótico da epidemia da aids é mostrado nesse documentário
narrado pelos astros Glenn Close e Will Smith. As câmeras passeiam pela
África mostrando o drama de crianças órfãs e o descaso da saúde pública em
países pobres. Circulam por nações da Europa central, onde drogados
compartilham seringas infectadas, e enfocam, na Índia, a tragédia de
soropositivas contaminadas pelos próprios maridos. Há entrevistas com
pacientes, médicos, enfermeiros, além de depoimentos do Dalai Lama, do pop
star Bono Vox e do secretário-geral da ONU, Kofi Annan. O objetivo é um só:
alertar que a aids, a pior epidemia da história, ainda continua fazendo vítimas.
Está prevista a continuação do filme abordando a resposta de outros países de
combate à aids, inclusive a brasileira.
16h - HIV / AIDS, UMA CONFISSÃO DE DIÁRIO
(VIH / SIDA , Una Confesión a diário, Argentina/México, 2006, 60 min)
Direção: Michael Dagnery
Produzido pela MTV Latina em parceria com a UNICEF, mostra uma visão
exclusiva dentro dos danos que causa a epidemia entre novos casais, virgens,
mulheres, viciados em sexo e membros da comunidade GLTB. Este
documentário mostra também uma grande oportunidade de modo que os
latino-americanos são testemunhas dos fatores que cercam esse sofrimento. A
fita também mostra os que vivem com o HIV/aids, que falam sobre as relações
que cercam seus meios de subsistência, a necessidade para um auxílio em
parar o número crescente dos povos infectados com o vírus, a necessidade
para o tratamento e a instrução no estigma e a discriminação que cerca a
doença.
Mostra Nacional de Teatro
sobre DST e Aids
Praça Cristal – 13hs
Grupo Lua Cheia de Teatro – “O Auto da Camisinha” – Aracati/CE
Sinopse: “Sete cenas: um número místico para revelar a iniciação amorosa
sexual de Benedito e Lionor nos tempos de Aids. O bom estilo dos velhos autos
e folguedos se manifesta no uso da redondilha (versos de sete sílabas de porte
apelo popular) e clara evidência de dois planos que se entrelaçam através de
Benedito: o plano terreno e o plano espiritual. O plano terreno, além de
Benedito, temos alguns tipos que representam não individualidades, mas
grupos de pessoas: o rapaz ingênuo (Benedito), a mocinha esperta e decidida
(Lionor), a balzaquiana fogosa (Sinhá Costureira), o velho solitário e desbocado
(Padrinho). No plano espiritual, a antiga dualidade entre o bem e o mal,
representada na peça pelo Diabo e pelo Anjo da Guarda, entidades internas
do próprio Benedito, que acabam guiando a estória.”
Ficha técnica:
Direção e Figurino: Marciano Ponciano
Texto: José Mapurunga
Maquiagem: o grupo
Elenco:
Silvanise Ponciano,
Aureliano Silva,
Manuel Lima,
Marciano Ponciano
Espaço Alternativo – 16:30
SESI EM CENA – “Vírus não pensa, seres humanos sim” – Belo
Horizonte/MG
Sinopse: Lilito e Lucinha são pessoas comuns, aprendendo a viver num
mundo onde a infecção pelo HIV é epidemia. Aprender a viver nesse mundo
implica pensar em como é ser homem, como é ser mulher, e no que isso tem a
ver com infecções sexualmente transmissíveis. O final da peça é escolhido pelo
público, em votação, e todos podem se colocar: afinal, o que isso tem a ver
com cada um de nós?
Ficha técnica:
Direção: Marcelo do Vale
Sonoplastia e Apoio técnico: Priscilla Oliveira
Elenco:
Elaine Benfica Nascimento,
Viviane de Souza,
Paulo Victor Assis.
Praça Cristal – 17:00
Teatral Grupo de Risco – “Mulheres em cena” – Campo Grande/MS
Sinopse: “Mulheres em cena” conta a história de Etelvina, uma mulher casada
que vive sendo traída pelo marido. Ela pega uma DST e é alertada pelas
vizinhas que foi seu marido que passou a doença para ela. Etelvina resolve
usar camisinha, mas seu marido não concorda. O espetáculo vai narrar o dia-adia desta mulher pobre, que busca informações para viver melhor. A peça é
inspirada nas histórias em quadrinhos, com figurinos e adereços exagerados e
coloridos, bem humorada, com música ao vivo.
Ficha Técnica:
Direção: Lu Bigatão
Cenário: Márcia Gomes
Figurino: Luis Arruda
Música: Zé Du
Texto: Criação coletiva
Elenco:
Rani Abreu,
Conceição Leite,
Marcos Moura,
Fernanda Kunzler,
Pedro Mayer.
Teatro Granada – 18:30
Fabiana Fonseca – “Eu quero ver a Rainha” – Campinas/SP
Sinopse: Várias mulheres profissionais do sexo e suas histórias. Vários
caminhos. A mulher buscando encontrar-se consigo mesma, percorrendo os
caminhos e redescobrindo a sua feminilidade, resignificando o seu olhar para o
erotismo e para sua essência.
Ficha Técnica:
Criação, concepção e atuação: Fabiana Fonseca
Trilha sonora: Fabiana Fonseca e Pedro Feijão
Assistente: Simone Aranha
Fotos: João Roberto Simioni
5/11/2006
Noite
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
18:15h – TRANSIT
(Transit, Inglaterra, 2005, 90min.)
Direção: Niall MacCormick
O primeiro longa-metragem produzido para a TV pela MTV estreou na telinha
em 1º de dezembro de 2005, Dia Mundial da Luta contra a Aids. A fita faz parte
de uma campanha de prevenção entre os jovens que tem o apoio da Fundação
Staying Alive. Ambientada em quatro países, a trama acompanha o drama e as
aventuras de protagonistas que vivem na Cidade do México, Los Angeles, São
Petersburgo (Rússia) e Nairóbi (Quênia). Entre os personagens estão a
americana Asha, desconfiada da fidelidade do namorado, e o africano Matthew,
mergulhado na cultura hip-hop de seu país.
Auditório Ágata
20h – PEQUENOS GUERREIROS - NASCIDOS COM HIV
(Little Warriors, EUA, 2003, 45 min)
Direção: Ash Baron Cohen
Dillon Card, Bert e Sophia Ramirez são alguns dos jovens entrevistados neste
documentário, entre crianças e adolescentes, que convivem muito bem com a
aids. Exibida na 29ª Mostra BR de Cinema, no ano passado, a fita é narrada
pelo ator James Woods e traz aquele tom bem humorado, reconfortante para
um tema tão árduo e dolorido. Pode ser um estimulante contraponto à
produção também documental, O Outro Lado da Aids, selecionado para esta
mostra, que toca na questão da medicação para os recém-nascidos portadores
do vírus. Presente na exibição em outubro passado, o diretor Ash Baron Cohen
explicou que a idéia surgiu quando a produtora Allyson Tang decidiu ser
voluntária num acampamento para crianças soropositivas. "Ficamos surpresos
ao descobrir que elas não pensam na possibilidade da morte e nem sugerem
autocompaixão", lembrou.
Apresentação musical
18h30 – Teatro Topázio
Michel Tasky
Trabalhando para Organização Humanitária Internacional Médicos SemFronteiras, o economista e músico belga Michel Tasky tem uma formação de
canto clássico e chegou a cantar no Théâtre National, na Bélgica, em 1991,
fazendo o papel de Gherardo em Gianni Schicchi de Puccini. Sempre atraído
pelo trabalho humanitário e pelo canto, ele iniciou sua carreira humanitária em
Moçambique nos anos de 1987 a 1989. Chegou ao Rio de Janeiro em 1993
para montar e coordenar projetos médicos-sociais com meninos de rua para o
Médicos Sem-Fronteiras. Antes de morar no Brasil, Michel já era apaixonado
pelos clássicos da MPB. A convivência com a noite carioca, e o seu contato
com a cultura brasileira amadureceram esta paixão. Conheceu cantores e
compositores clássicos e freqüentou as verdadeiras rodas de samba. Em
pouco tempo Michel assimilou essa cultura rica e variada, incorporando as
canções brasileiras ao seu repertório. Seu show, no Congresso, abrirá o desfile
da DASPU.
Desfile DASPU
19 horas - Teatro Topázio
DASPU - A moda da vida - A grife DASPU faz história com uma moda para
mulheres que batalham, mas com muita elegância. A grife criada em 2005, por
profissionais do sexo do Rio de Janeiro, já balançou o mercado de luxo e as
pautas dos jornais e agora vai desfilar também no Congresso Brasileiro de
Prevenção às DST e AIDS.Não perca o desfile da DASPU. Quem sabe você
não reinventa a sua própria moda?
6/11/2006
MANHÃ
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
11h – O DIA DA CURA
(O Dia da cura, Brasil, 1993, 23 min)
Direção: Alfredo Alves
Baseado no artigo de Herbert de Souza, o Betinho, "O Dia da Cura" é um
vídeo-ficção que pretende ajudar a desmontar a paralisia que a associação
aids-morte provoca. Imaginando o dia em que a cura da aids será anunciada
ao mundo, nossos personagens vivenciam sentimentos que tocam suas vidas e
as dos que os cercam. A possibilidade da cura modifica o comportamento das
pessoas diante da doença e da vida.
11:30h – ENCONTROS
(Encontros, Brasil/Bolívia, 2006, 20 min.)
Direção: Maria Angélica Lemos
Prostituição, mobilização comunitária, ações de direitos humanos, pesquisa e o
acesso a serviços de saúde se encontram nesse projeto realizado em
Corumbá, região da fronteira Brasil/Bolívia.
Mostra Nacional de Teatro
sobre DST e Aids
Praça Cristal – 11:00
Cia de Comédia A Cada Minuto – “SAIDSBAIXO a comédia” –
Pindamonhangaba/SP
Sinopse: Desenvolvido com intuito de conscientizar, o espetáculo é
ambientado em uma república de estudantes onde as personagens vivem
situações cotidianas onde correm riscos desnecessários devido à falta de
informação ou ignorância, o que, infelizmente para alguns, não termina bem.
Maria, Rubens Damião e Genésio Alberto são alguns destes personagens, que
vivenciam ou correm estes riscos.
Ficha técnica:
Direção e Adaptação de Texto: Carlos Caffre
Sonoplastia: Carlos Caffre
Figurino: Roberto Rossi/Carlos Caffre
Cenografia: Carlos Caffre
Maquiagem: Fabiano Bustamante
Operação Som/Luz: Rodrigo Moreira
Elenco:
Eliane Alves,
Gislaine Ribeiro,
Plínio Maia,
Rally All Kath
6/11/2006
TARDE
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
12:15h - EU AMO ESSE HOMEM
(L’homme que J’aime, França, 1997, 87 min.)
Direção: Stéphane Giusti
A trama é clássica. Gay se interessa por rapaz confuso com sua identidade
sexual, a princípio é rechaçado, mas insiste, insiste... O drama romântico de
Stéphane Giusti, realizada para TV, retrata com charme e simpatia a difícil
"saída do armário", a paixão num meio reconhecidamente volátil e evolui para o
papo sério quando Lucas (Jean-Michel Portal), o assumido, revela ser
soropositivo para o novo parceiro Martin (Marcial Di Fonzo-Bo). O cenário é
Marselha, no sul da França, onde os dois protagonistas trabalham numa escola
de natação. Martin surge como o novo professor e atrai o interesse de Lucas.
Mas além de tímido e fechado, o moço se relaciona com uma garota (Mathilde
Seigner). No rito de conhecimento de Martin, a mãe de Lucas (Vittoria
Scognamiglio), decidida e protetora, exercerá papel fundamental. O diretor
Giusti aproveita a postura de fuga da doença de Lucas para mostrar o
engajamento da entidade Act Up e os protestos para a liberação, pelo sistema
de saúde, dos coquetéis de tratamento.
14h – CRIANÇAS INVISÍVEIS
(All invisible children, Itália, 2005, 116 min)
Direção: Mehdi Charef, Kátia Lund, John Woo, Emir Kusturica, Spike Lee,
Jordan Scott, Ridley Scott e Stefano Veneruso
Uma série de curtas mostrando a dificuldade das crianças em sobreviver ao
enfrentar a realidade das ruas. Seja coletando sucata nas ruas de São Paulo
ou roubando para viver em Nápoles e no interior da Sérvia, os filmes são
protagonizados por personagens infantis que lidam com uma dura realidade, na
qual crescer muito cedo acaba sendo a única saída. A visão de Spike Lee é
uma das mais raivosas e menos condescendentes. Enfoca o tormento diário de
Blanca (Hannah Hodson), uma garota do Brooklyn, em Nova York, que nasceu
com o vírus HIV por conta de seus pais drogados. O cineasta toca na ferida ao
ilustrar com tintas fortes o preconceito das colegas e dos vizinhos de Blanca,
sem deixar de vislumbrar um bocado de esperança na ajuda assistencial
oferecida por entidades nos Estados Unidos.
16:15h - MEU QUERIDO COMPANHEIRO
(Longtime Companion, EUA, 1990, 96min)
Direção: Norman René
Uma festa de praia animada e liberadíssima em Fire Island, nos anos 80, é
definidora para a vida de um grupo de gays nova-iorquinos. Depois dela, o
estranhamento, a preocupação e finalmente o pânico dão início à Era Aids
nesse que é o primeiro e até hoje dos mais humanos e tocantes dramas
documentais sobre a doença. Os personagens vividos por Campbell Scott e
Stephen Caffrey se conhecem nos tempos de despreocupação e liberalidade
para logo depois se amedrontarem com as primeiras notícias de jornal. Não
passará muito tempo até que amigos próximos do casal apareçam seriamente
doentes. Em questão, as dúvidas, a maneira como encarar o futuro e a
importância da solidariedade. Sobre esse último aspecto, o papel de Bruce
Davison, do jovem que apoia seu namorado no leito do hospital, se tornou
referência do filme e paradigma para a geração.
Mostra Nacional de Teatro
sobre DST e Aids
Praça Cristal – 13:00
Grupo Forrobodó – “Forrobodó – uma comédia de prevenção às DST/Aids
pra lá de Forrozenta” – São Bernardo do Campo/SP
Sinopse: Os personagens vivem numa favela, e passam a maior parte do
tempo conversando sobre a vida alheia num boteco do morro. Alguns se
descobrem doentes, mas não sabem ao certo o diagnóstico (DST), que é
motivo suficiente para vários quiprocós. Para obter cura, alguns procuram a
igreja como solução e outros recorrem a remédios caseiros na casa de dona
Chica Macumbeira. Com muito humor, e ao ritmo do forró, o elenco de agentes
comunitários de saúde, provocam a reflexão sobre automedicação, importância
do uso do preservativo e procurar serviço especializado.
Ficha técnica:
Autor e Diretor: Douglas Peter
Cenografia e Músicas – o grupo
Figurino e Maquiagem: Douglas Peter
Elenco:
Andicleiton José da Silva;
Francisca Iolanda Menezes Carneiro;
Francisco Pereira da Cruz;
Francisco Pereira de Oliveira;
Maria de Fátima Fernandes Lopes;
Orlene Martins Silva;
Roselaine Lucila Souza;
Rosilene França Estevam;
Sandra Regina Soares Santana
Praça Cristal – 17:00
Teatral Grupo de Risco – “O segredo de João Cuiúdo contra o bicho
d’essitesudo” – Campo Grande/MS
Sinopse: Num clima de alegria, a música e a dança de Mato Grosso do Sul
unem-se à magia das pernas de pau da Arte Circense, no espetáculo de rua
que fala sobre prevenção, mudança de comportamento e DST/Aids. João
Cuiúdo, peão guapo e namorador, “furunfou” com Agripina irmã de Maria Rita,
sua noiva, e aí sua vida bagunçou. O pai das moças, Seu Genésio, surpreso,
ensandecido com o tamanho garanhão tem uma definitiva solução, cortar o
“mal” pela raiz. João Cuiúdo ou João Roncoio? Quanto vale o seu segredo?
Será que vale a pena não revelar? E Agripina, como é que fica? Maria Rita não
casa mais? A mãe Judicléia, com o tempo, de si quase esqueceu, mas solta a
voz e põe ordem no lugar. Abordando o universo da família, o afeto, a
hipocrisia, o companheirismo e a solidariedade, onde o pano de fundo é a
esperança, a alegria e a mudança de hábitos de vida.
Ficha técnica:
Direção: Leandro Mello e Roma Román
Texto: Virgínia de Menezes
Cenário: Márcia Gomes
Figurino: Roma Román
Fotografia: Ubirajara Guimarães
Elenco:
Aline Duenha,
Carolina Araújo,
Emmanuel Mayer,
Jerusa Moreira,
Pedro Mayer
Yago Garcia
6/11/2006
NOITE
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
18:15h – YESTERDAY
(Yesterday, África do Sul, 2004, 96min)
Direção: Darrell Roodt
Além da curiosidade de ser o primeiro filme na língua Zulu (e indicado para
representar a África do Sul no Oscar), esse drama traz uma rara visão do
epicentro da epidemia da aids no mundo. Numa remota aldeia africana,
esterday (personagem de Lelei Khumalo) é diagnosticada com o vírus HIV.
Apesar da doença não ser mais uma surpresa entre seu povo, ela é vítima da
ignorância. Enfrenta duras reações tanto por parte do marido (Kenneth
Kambula), que a infectou, como por parte dos moradores do vilarejo. Eles
acreditam que a jovem adquiriu o vírus em alguma situação pecaminosa.
Rechaçada, Yesterday sonha em ficar saudável até ver sua pequena filha ir
para a escola. A única pessoa com que pode contar é justamente a professora
local (Harriet Lenabe).
20h – A FAMILIA DE FELIX
(Drôle de Félix, França, 2000, 95min.)
Direção: Olivier Ducastel e Jacques Martineau
Exemplo de um olhar renovado sobre a aids. Aqui, a doença deixa de ser o
fator dramático impulsionador da trama, embora conte nas atribuições dadas
ao protagonista. O jovem Félix (Sami Bouajila), filho de imigrantes árabes na
França, integra a geração de soropositivos que sobrevive com a ajuda dos
coquetéis. Depois de perder o emprego, ele abandona o namorado e parte
numa viagem pelo interior do país atrás do pai que nunca conheceu. No
caminho, diverte-se, encontra novos parceiros e personagens que coincidem
com seu desejo de reestruturação familiar.
Prêmio UNESCO
18:00 - Teatro Topázio
JOVEM, SIM! E DAÍ?
Cia. Paulista de Artes – Jundiaí / SP
Voltado para o público jovem, visa discutir questões relacionadas à
sexualidade, drogas e aids. Através da história de três jovens que decidem
estudar e morar juntas na época de prestarem vestibular, a peça vai mostrando
temperamentos, escolhas e motivos de vida diferentes. “Jovem, sim! E daí?”
retrata os adolescentes, seus temores, suas escolhas, seus erros, mas também
seus acertos. O texto aborda sem medo assuntos importantes e polêmicos,
como o ficar, a gravidez na adolescência, o uso do preservativo e o
relacionamento familiar, sem buscar ser moralista ou didático.
Mostra Nacional de Teatro
sobre DST e Aids
Teatro Granada – 18:30
Cena A 3 – “Wonderland” – Rio de Janeiro/RJ
Sinopse: Metáfora de “ação realista”, que apresenta a viagem do protagonista,
um homem heterossexual com Aids, permeada por diálogos mentais que
entrecortam seus solilóquios (com a mãe; com o irmão; com a esposa etc). O
público acompanha a trajetória do personagem desde a chegada à estação de
trem de madrugada, até o amanhecer do dia.
Ficha técnica:
Texto: Maurício Souza Lima
Direção: Silvio Kaviski
Iluminação: Fernanda Mantovani
Cenário/Figurino: o grupo
Ator: Maurício Souza Lima
7/11/2006
MANHÃ
Cinema Mostra Aids
Auditório Ágata
11h - ALGUÉM AINDA MORRE DE AIDS?
(Does anyone die of aids anymore?, EUA, 2002, 25min.)
Direção: Louise Hogarth
Para a diretora Louise Hogarth a aids não está totalmente controlada. Nesta
breve investigação do risco de mortalidade por causa da doença, numa época
em que muitas vidas são salvas graças aos coquetéis, a realizadora adota uma
perspectiva cautelosa sobre o possível declínio de progressão da infecção pelo
vírus HIV. Ela mesma sintetiza a maior preocupação relatada no curtametragem: "Descobertas médicas recentes deram nova esperança para
aqueles que vivem com a aids; num tempo quando muitas pessoas perderam
um amor, um amigo, um membro da família ou um colega, o medo da doença
não deve ser esquecido, nem se deve fazer de conta que ela está sobre
controle; ainda há centenas de pessoas vítimas do HIV." Entre os relatos, a fita
antecipa uma atitude que seria explorada em seguida no documentário “O
Presente”. Trata-se do barebacking e as festas nas quais homossexuais são
infectados voluntariamente pelo vírus de parceiros soropositivos. Questiona
também a efetividade de novos tratamentos e alerta para uma "terceira onda"
da doença que inclui a mutação do vírus e a associação a um câncer.
11:45h - VINTAGE SHOW: MODA É ATITUDE, MODA É A MULHER
PREVENINDO A AIDS, VISTA-SE!
(Vintage Show, Brasil, 2000, 38 min.)
Direção: Adriane Pianowski
A moda está presente no cotidiano de toda a sociedade, especialmente no
imaginário feminino. Por isso, a idéia de utilizá-la como linguagem para atrair,
não só a mulher, mas todo o contexto social que envolve este segmento, pois a
expansão da epidemia está relacionada à qualidade de vida, acesso à
informação e serviços de saúde e às relações sociais afetivas e de poder entre
mulheres e homens. “Vintage” é um conceito de moda ligado à releitura de
tendências de época, cujas peças podem ser atualizadas. São 40 modelos,
entre mulheres e homens, produzidos com roupas de brechó ou roupas de
aluguel que colocaram o material à disposição como forma de colaborar com o
evento. É o registro de um acontecimento que envolveu diferentes desejos.
Produto da beleza. Não beleza como produto. A fita apresenta imagens do
desfile de moda e depoimentos sobre o evento que marcou a campanha de
prevenção à aids entre as mulheres.
EXPOSIÇÕES E OUTROS
ESPAÇOS CULTURAIS
Espaço da Cidadania
O Espaço da Cidadania, iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte por meio da
Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, é um projeto de
formação e socialização dos grupos produtivos de geração de renda de
pessoas idosas, pessoas com deficiência, comunidade negra, mulheres em
situação de violência de gênero, representantes de movimentos de luta pela
livre orientação sexual, pessoas com sofrimento mental, etc.
O projeto desenvolve diferentes ações buscando garantir a igualdade de
oportunidades e a reparação de perdas provocadas pela discriminação e
marginalização dos segmentos da sociedade, decorrentes de motivos raciais,
étnicos, religiosos, de gênero, de geração, de classe social, de orientação
sexual, entre outros.
Reserve um tempo da sua participação no Congresso para conhecer os
exclusivos produtos artesanais dos grupos que participam do projeto Espaço
da Cidadania.
Em Belo Horizonte, o projeto Espaço da Cidadania pode ser visitado toda
sexta-feira, no horário de 8h às 18h, na Avenida Bernado Monteiro (com rua
dos Otoni). Maiores informações: (31) 3277.4871 – [email protected]
Espaço Multimídia
O espaço multimídia é uma inovação desta edição do Congresso Brasileiro de
Prevenção das DST e Aids. Espaços de rádio, televisão e internet apresentarão
trabalhos nas três modalidades com experiências de todo o Brasil para
compartilhar e inspirar novas iniciativas.
Visite o espaço multimídia no segundo andar e conheça a programação do dia.
O espaço funciona de 9 às 18h.
Vale a pena conferir.
Exposições
Rua Guaicurus
Local: espaço JASPE
GAPA – Minas Gerais
Fotografias do centro de Belo Horizonte, um registro do Brasil contemporâneo
através de uma experimentação poética. Para o artista o centro urbano contém
uma brasilidade excessiva, pulsante, criativa e cheia de vida. Dentro deste
universo, ele dedica-se à zona boêmia da cidade. São imagens de uma forma
de ação, de intervenção e de luta contra a monotonia da vida cotidiana. Tratase de usar a câmera fotográfica como investigação antropológica e com
engajamento político.
Instalação - Paulo Lima Buenoz
Convidado para participar do Congresso de Prevenção o artista paulista Paulo
Lima Buenoz que reside na cidade de Uberlândia, MG, apresentará um de seus
últimos trabalhos. A vídeo projeção CorpoCobaia e a Delicadeza Grave
da Vida, que já foi vista, em 2003 na Galeria do Senac, São Paulo e em 2006,
no Museu de Arte Contemporânea do Ceará, em Fortaleza. Buenoz é
Doutor pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade Contemporânea da PUC, São
Paulo. Mestre em Artes Plásticas pela State University of New York, Buffalo.
Nessa vídeo projeção o artista aborda as possibilidades de reinvenção da
potência da vida num mundo vivendo com Aids.
Download