Mercado de Capitais Prof. Abido Saadi Cerutti MERCADO DE

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Mercado
de
Capitais
Prof. Abido Saadi Cerutti
MERCADO DE CAPITAIS
1- ECONOMIA E MERCADO DE CAPITAIS
1.1 – Políticas Econômicas:
O Governo atua na economia por meio de políticas econômicas, identificadas pela
política monetária, política fiscal, política cambial e política de rendas.
1.1.1
– Política Monetária
A política monetária visa controlar a quantidade de moeda na economia, atuando
sobre os meios de pagamentos, títulos públicos e taxa de juros. A política
monetária, é geralmente executada pelo Banco Central de cada país.
O Banco Central administra a política monetária por intermédio dos seguintes
instrumentos clássicos de controle monetário:
a) Recolhimento Compulsório;
b) Operação de Mercado Aberto – open market;
c) Políticas de redesconto bancário e empréstimo de liquidez.
Uma política monetária é expansionista quando eleva a liquidez da economia,
injetando maior volume de recursos nos mercados e elevando, em conseqüência
os meios de pagamento. Com isto, são otimizados o consumo e o investimento
agregados com reflexos positivos sobre a expansão da atividade econômica.
Essa situação é geralmente adotada em momento de retração do nível da
economia, em que se produz um hiato deflacionário.
Por outro lado, uma política monetária é restritiva quando as autoridades
monetária promovem reduções dos meios de pagamentos da economia, retraindo
a demanda agregada ( consumo e investimento ) e a atividade econômica. As
medidas restritivas são tomadas sempre que o crescimento da demanda e dos
investimentos empresariais se situarem acima da capacidade da oferta de moeda
da economia, visando anular o efeito de um hiato inflacionário. Essa política
visa restringir a oferta de crédito e elevar seu custo de forma a adequar o
consumo e o investimento.
Recolhimento Compulsório:
Os recolhimentos compulsórios representam o percentual incidente sobre os
depósitos captados pelos bancos comerciais que devem ser colocados a
disposição do Banco Central. Os depósitos compulsórios podem incidir sobre os
depósitos à vista dos bancos, e sobre os diferentes tipos de depósitos à prazo.
Sempre que as autoridades alterarem as taxas de recolhimento compulsório, é
modificado o multiplicador bancário e, consequentemente os meios de
pagamento da economia, determinando uma expansão ou retração da atividade
econômica. Uma redução das taxas desses depósitos, por exemplo, libera
recursos para atividade econômica, aumentando o fluxo dos meios de pagamento
e reduzindo o custo de crédito.
Ao contrário, medidas monetárias restritivas podem ser acionadas por elevações
nos depósitos compulsórios. Com maior volume de recursos esterilizados no
Banco Central, a atividade econômica retrai-se, reduzindo a demanda agregada.
VALOR INDIVIDUAL
(VI)
MOEDA MANUAL DEPÓSITO A VISTA RESERVA BANCÁRIA
30% de VI
70% de VI
Compulsório
EMPRÉSTIMOS
90% de DV
10% de DV
1.000,00
300.00
700.00
70.00
630.00
630.00
189.00
441.00
44.1
396.9
396.9
119.07
277.83
27.78
250.05
250.05
75.01
175.03
17.5
157.53
157.53
47.26
110.27
11.03
99.24
99.24
29.77
69.47
6.95
62.52
62.52
18.76
43.77
4.38
39.39
39.39
11.82
27.57
2.76
24.82
24.82
7.44
17.37
1.74
15.63
15.63
4.69
10.94
1.09
9.85
9.85
2.95
6.89
0.69
6.21
6.21
1.86
4.34
0.43
3.91
807.64
1.884.50
188.45
1696.05
M= ( MM + DV ) / BM
Onde:
M= Multiplicador
MM=Moeda Manual
DV= Depósito à Vista
BM=Base Monetária
Note, portanto, que:
- Quanto maior a parcela que o público decidir depositar nos bancos, maior será
a capacidade destes de realizar empréstimos e, portanto, maior a multiplicação
de meios de pagamento ( maior será, portanto, m ).
- Quanto maiores as reservas bancárias, menores as condições de os bancos
realizarem empréstimos, dados os depósitos e, portanto, menor será m
Emissão de Moeda
É a forma primária de administração da política monetária, sobre a qual a
autoridade monetária, atua expandindo ou retraindo o volume de moeda na
economia. Visa controlar a base monetária ( emissão primária de moedas ), e
também a criação de moedas pelos bancos ( moeda escritural )..
A característica essencial dos bancos em gerar moeda escritural decorre do fato
de que os dinheiros depositados , por algum tempo fiam a disposição dos bancos
para empréstimos. Só que estes empréstimos são realizados via depósito em
conta, realimentando o processo. Em outras palavras, a moeda injetada na
economia pela autoridade monetária transforma-se em moeda escritural, de alto
poder de expansão, devido ao poder de multiplicador dos bancos. Esse
multiplicador, conhecido como multiplicador bancário ( K ), é conseqüência, de
quanto dos recursos depositados em um banco estarão disponíveis para serem
emprestados.
Operações de Mercado Aberto ( open market )
As operações de mercado aberto ( open market ) funcionam como um
instrumento bastante ágil de política monetária a fim de melhor regular o fluxo
monetário da economia e influenciar os níveis das taxas de juros a curto prazo.
Formas de Negociação:
Mercado Primário – Leilões
É o mercado no qual o título é negociado pela primeira vez, ou seja, é feita a
negociação direta entre o emitente dos títulos ( governo ) e seus adquirentes.
Sendo assim, é na colocação primária que o governo capta recursos financeiros
do mercado.
O Banco Central coordena a colocação primária dos títulos públicos federais
através de leilões periódicos, formais ou informais.
Leilão Formal – Participam todas as instituições financeiras;
Leilão Informal – Negociados através dos Dealer’s ( Instituições Financeiras
legalmente a atuar no mercado em nome do Bacen ) e repassados as demais
instituições .
Mercado Secundário
Os títulos adquiridos no mercado primário pelas instituições financeiras não são
necessariamente mantidos até o vencimento.
Podem eventualmente ser negociados com outras instituições no open market,
mercado secundário.
É neste mercado que ocorre a troca de reservas bancárias lastreadas em títulos
públicos.
Para o Banco Central o Open Market, é um instrumento de política monetária, já
que através dessas operações pode influenciar a taxa de juros, vendendo títulos
quando é preciso enxugar a liquidez do mercado, ou seja, ele tira de circulação o
dinheiro do mercado, e consequentemente a taxa de juros aumenta, ou
resgatando-os, onde, ele coloca dinheiro no mercado e a taxa de juros reduz .
As instituições financeiras se utilizam-se do open market via operações
overnight para fechar diariamente seu caixa, de acordo com a falta ou sobra de
reservas bancárias, vendendo ou comprando títulos públicos entre si.
Redesconto Bancário
O Banco Central costuma realizar empréstimos as instituições financeiras para
equilibrar as suas necessidades de caixa diante de um aumento mais acentuado
de demanda. A taxa de juros cobrada pelo Banco Central nessas operações é
chamada de taxa de redesconto.
Se a taxa de redesconto cobrada pelo Banco Central, for inferior aquela adotada
pelo mercado, às instituições financeiras, são incentivadas a elevar as ofertas de
crédito. Ao se elevar a taxa de redesconto, reduz-se, em conseqüência, a oferta
de crédito no mercado, incentivando um aumento das taxa de juros.
POLÍTICA MONETÁRIA
Expansiva
Controla a
quantidade de
Moeda da
Economia
Restritiva
Instrumentos de
Controle
Meios de
Pagamento
Recolhimento
Compulsório
( Emissão de
Moeda Escritural )
- Aumenta o Volume da
Moeda;
- Aumenta a Atividade
Econômica ( Consumo e
Investimento );
- Momento de Retração da
Economia;
- Período Deflacionário
- Diminui o Volume da
Moeda;
- Diminui a Atividade
Econômica ( Consumo e
Investimento );
- Demanda e Investimento
acima da capacidade de
oferta de moeda do
mercado;
- Período Inflacionário
- Expansiva: Diminui Taxa Compulsória
- Restritiva: Aumenta Taxa Compulsória
Títulos
Públicos
Open Market
- Expansiva: Compra Títulos Públicos
- Restritiva: Vende Títulos Públicos
Taxa de
Juros
Política de
Redesconto
- Expansiva: Diminui Taxa Redesconto
- Restritiva: Aumenta Taxa Redesconto
Política Monetária
Expansiva
TENDÊNCIA DE
ALTA
Política Monetária
Restritiva
TENDÊNCIA DE
BAIXA
MERCADO
DE
CAPITAIS
1.1.2
– Política Fiscal
A política fiscal centraliza as suas preocupações nos gastos públicos e nos
impostos cobrados da sociedade, procurando, por meio de maior eficácia no
equilíbrio entre a arrecadação tributária e as despesas governamentais, atingir
objetivos macroeconômicos e sociais.
O governo ao modificar a carga tributária dos consumidores, influencia também
em sua renda disponível, e em conseqüência, no consumo agregado. Tendo de
pagar mais imposto, por exemplo, o consumidor é levado a reduzir seus níveis
de poupança e, muito provavelmente, a quantidade de bens e serviços que
costuma adquirir. Logo, um aumento de impostos tem por contrapartida
esperada uma redução de consumo da população.
Se o governo elevar a cobrança de impostos das empresas, duas repercussões
estão previstas:
- Redução dos Resultados: Torna o capital investido menos atraente;
- Menor capacidade de investimento: As empresas acumulam menores fluxos de
caixa, e tornam-se assim mais dependente de empréstimos para financiar as suas
atividades.
Concluis-se então que alterações na política de cobrança de impostos promovem
modificações na demanda da economia para consumo e investimento e,
identicamente, na situação de renda nacional.
Toda alteração ocorrida na política fiscal, por meio de impostos e gastos, vai
influenciar no orçamento do Governo. Por exemplo, ao adotar uma política de
redução de impostos e aumento de suas despesas para incentivar o crescimento
econômico pelo lado da demanda, os resultados dessas medidas oneram o
orçamento da união, promovendo um déficit. Esse resultado negativo é coberto
pelo Governo geralmente mediante a emissão de títulos públicos, aumentando a
dívida pública.
Como receitas tributárias do Governo no orçamento fiscal, temos diversos
impostos cobrados dos agentes econômicos: IR, PIS, IOF, ICMS etc... )
Como as colocações de títulos públicos têm reflexo no equilíbrio do sistema
monetário, alterando o volume dos meios de pagamento e o nível das taxas de
juros do mercado, é importante diante disso, que as políticas fiscal e monetária
sejam estabelecidas de forma complementar, minimizando os desequilíbrios que
cada uma das políticas econômicas impõe isoladamente no mercado.
Dívida Pública
Foi colocado que o governo financia suas necessidades financeiras mediante
aumento de impostos e emissões de títulos públicos. Com exceção dos aumentos
de impostos, essas medidas criam dívidas ao tesouro nacional, comprometendo
uma maior parte de sua arrecadação tributária.
É com base na receita líquida de impostos que uma economia pode financiar as
suas despesas correntes de consumo. Se as receitas de impostos excederem aos
gastos de consumo do governo, há a formação da poupança em conta corrente.
Ao se excluírem da poupança do governo os investimentos públicos, chega-se ao
superávit/déficit público, ou seja:
Receitas Brutas de Impostos
( - ) Transferências do Governo ( Juros, Previd6encia Social etc..)
( = ) Receita Líquida de Impostos
( - ) Gastos Correntes de Consumo do Governo
( = ) Poupança em Conta Corrente
( - ) Investimento Governamental
( = ) Superávit / Déficit Público
Outra medida relevante do orçamento público é o déficit / superávit primário,
calculado pela diferença entre a receita tributária e as despesas não financeiras,
ou seja, são as receitas de impostos menos as despesas correntes e de
investimentos do governo, desconsiderando as despesas das taxas de juros.
Déficit Primário = Despesas não Financeiras – Receitas Tributária
Déficit Nominal = Déficit Primário + Juros ( dívida pública )
O déficit nominal é uma representação global do resultado das contas públicas.
Neste conceito, estão incluídas todas as despesas e todas as receitas do setor
público.
Como a taxa de juros é determinada, em parte, pela atuação do Banco Central
com vistas a controlar a inflação, alguns economistas argumentam que a
preocupação essencial da política fiscal é controlar o déficit primário e, através
dele, o déficit nominal.
O aumento da dívida pública, pelo financiamento do déficit, traz como
preocupação o comprometimento do caixa do governo e o aumento dos juros da
economia, prejudicando o setor produtivo e onerando, ainda suas metas de
crescimento econômico.
A elevação dos impostos atua como um freio ao consumo e aos investimentos.
Outra opção de financiar os gastos excessivos do governo, a colocação de títulos
públicos, costuma vir acompanhada do aumento de juros, encarecendo o custo
final dos bens e serviços.
Neste processo, o governo ao melhor remunerar os poupadores com juros mais
elevados nos títulos de sua emissão, desvia recursos do setor privado para cobrir
as suas despesas correntes, desestimulando a atividade produtiva da economia.
O mercado torna-se mais especulativo e menos interessante para aos
investimentos empresariais, sacrificando a expansão do produto interno bruto.
1.1.3
– Política Cambial
A política cambial está baseada na administração das taxas de câmbio,
promovendo alterações das cotações cambiais, e, de forma mais abrangente, no
controle das transações internacionais executadas por um país. É fixada de
maneira a viabilizar as necessidades de expansão da economia e promover o seu
desenvolvimento econômico.
A política Cambial deve ser administrada, evitando conflito com outros
agregados macroeconômicos. Por exemplo, uma forte expansão das exportações
pode promover, pela conversão de divisas de moeda nacional, um crescimento
acentuado da base monetária, gerando pressões inflacionárias na economia e
prejudicando o controle dos juros.
Taxa de Câmbio
É a necessidade de estabelecer a conversibilidade de uma moeda em outra.
Em verdade, a moeda de uma economia é como se fosse um produto, negociável
no mercado, que pode ser comparado ou vendido a determinado preço em
relação a outra moeda.
A taxa de câmbio representa o valor com que a autoridade monetária de um país
aceita negociar sua moeda, ou seja, vender a moeda de sua emissão ( compra de
moeda estrangeira ), ou adquiri-la ( vender moeda estrangeira ).
O Banco Central de um país deve adquirir moeda estrangeira e pagar em moeda
nacional os exportadores de bens e serviços e os devedores que tenham obtido
empréstimos no exterior. As operações de venda de moeda estrangeira
vinculam-se a diversos pagamentos internacionais, como importações,
amortizações de dívidas internacionais etc...
Regimes Cambiais
A taxa de câmbio é entendida como a quantidade de moeda nacional necessária
para que se adquira moeda estrangeira.
O câmbio segue diversos padrões monetários, destacando-se, como:
- Câmbio Fixo;
- Câmbio Flutuante;
- Bandas;
Uma taxa de câmbio é fixa, quando tem seu valor atrelado a um referencial fixo,
por exemplo, U$ 1,00 = R$ 1,00. No regime de câmbio fixo, o Bacen tem que
intervir todos os dias, mas para isto ele tem que ter muita reserva. Se o governo
não tiver uma boa reserva, e tiver uma corrida para a compra de dólar, a taxa de
câmbio vai flutuar e ele não vai poder permitir. No entanto, a manutenção desse
padrão é de maior risco aos governos, obrigando, em momento de desequilíbrio,
que gastem elevadas somas de suas reservas cambiais para manter a cotação da
moeda nacional.
Por outro lado o câmbio flutuante, apesar de menos disciplinador, permite maior
liberdade às economias na execução de suas políticas monetárias. No modelo de
câmbio flutuante, as taxas acompanham livremente as oscilações da economia,
ajustando mediante alterações em seus valores. Em verdade, o equilíbrio de uma
taxa de câmbio processa-se pela interação entre a oferta de divisas, em que
situam os agentes econômicos com disponibilidade de moeda estrangeira para
conversão, e a demanda, em que estão aqueles que procuram divisas estrangeiras
para efetuar pagamento no exterior.
No Brasil, adota-se atualmente o sistema cambial de bandas, que permite uma
oscilação da taxa cambial dentro de certos limites máximos e mínimos
estabelecidos. Toda vez que a moeda evidenciar sinais a exceder esse intervalo,
o Banco Central intervém no mercado adquirindo dólares, na hipótese de a taxa
cambial recuar para níveis abaixo do limite mínimo, ou vendendo dólares, no
caso de a moeda nacional valorizar-se acima do máximo.
Valorizações ou desvalorizações do câmbio provocam diversas conseqüências
relevantes para a economia. Por exemplo, uma desvalorização cambial permite
maior competitividade ao produto nacional no exterior, estimulando as
exportações no país; por elevar a quantidade de moeda nacional necessária para
comprar divisas internacionais, há um encarecimento das importações,
desestimulando essa forma de comércio; os investimentos estrangeiros no país
também ganham incentivos, dado que com o mesmo volume de moeda
estrangeira é possível adquirir maior quantidade de recursos nacionais; a
desvalorização encarece ainda o empréstimo no exterior, dificultando os
pagamentos da dívida; e assim por diante.
Balanço de Pagamentos
É o registro contábil das relações de um país com o mundo, ou seja, registra
todas as transações internacionais de um país.
Se o país tem déficit externo, ou seja, teve uma maior saída de dólar do que uma
entrada de dólar, ele precisa atrair mais poupança externa ( entrada de dólar ).
Quando o saldo deste balanço é negativo, tem que pedir ajuda ao FMI, para a
reserva em dólar do país não acabar. Com isto, a dívida externa aumenta.
Se um país acabar com a reserva em dólar ele entra em moratória.
A estrutura do balanço de pagamentos apresenta-se da seguinte forma:
A- BALANÇA COMERCIAL
Exportações ( FOB )
Importações ( CIF )
B- BALANÇA DE SERVIÇOS
Viagens Internacionais
Fretes
Seguros
Renda de Capital: Lucros, dividendos e juros
Serviços Governamentais
Serviços Diversos
C- TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
D- SALDO EM CONTA CORRENTE ( A+B+C )
E- MOVIMENTOS DE CAPITAIS
Investimentos Diretos
Reinvesti mentos
Empréstimos e Financiamentos
Amortizações
Outros
F-ERROS E OMISSÕES
G- SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS ( D+E+F )
Balança Comercial: Registra o saldo apurado das exportações, ou seja, pelo
valor de embarque das mercadorias não estando incluído fretes e seguros.
Balança de Serviços: Corresponde aos vários recebimentos e pagamentos
realizados entre residentes no país com o resto do mundo e relativos a seguros,
fretes royalties, viagens internacionais, lucros e dividendos, lucros reinvestidos,
gastos governamentais com embaixadas etc...
Transferências Unilaterais: Referem-se às doações de mercadorias e
assistência, remessa de imigrantes etc..
Saldo em Conta Corrente: É o resultado da soma do saldo da balança
comercial, balança de serviços e transferências unilaterais. O saldo desta conta
revela se o país esta importando ou exportando poupança. Um saldo negativo
nesta conta, mostra que o país esta financiando seus investimentos internos por
meio de poupança externa, ou seja, a poupança interna é insuficiente, tendo que
recorrer a recursos externos para viabilizar a sua formação de capital. Um
superávit nesta conta mostra que o país esta enviando para o exterior excedentes
de poupança interna, colaborando para financiar investimentos do restante do
mundo.
Movimento de Capitais: Englobam os recursos que entraram no país sob a
forma de investimentos diretos, empréstimos e financiamentos contratados pelos
diversos setores da economia, amortizações, repartições de investimentos etc...
Saldo do Balanço de Pagamentos: Resultado final líquido das várias
transações realizadas entre residentes no país e não residentes. Se positivo, temse um superávit, indicando que entrou mais divisas no país do que saíram. Se
negativo ( déficit ), indica um volume maior de saídas em relação a entrada de
divisas.
Saldo em Conta Corrente
Se os resultados financeiros, do saldo em conta corrente forem negativos, esse
déficit deve ser coberto por algumas das rubricas da conta movimento de
capitais.
Deve ser ressaltado o item amortização nos movimentos de capitais. Caso um
pais tenha um grande endividamento externo, além de um saldo negativo em
conta corrente, deve encontrar maiores dificuldades em cobrir os desembolsos
de suas dívidas.
Política
Fiscal
Gastos
Públicos
Impostos
Superávit
Déficit
Amortizar
Dívida
Pública
Emitir
Títulos
Públicos
Aumenta
dinheiro da
economia
Reduz
dinheiro da
economia
Reduz
Juros
Aumenta
Juros
Expande a
Economia
- Aumento
Investimentos
- Aumento
Consumo
TENDÊNCIA DE
ALTA NO
MERCADO DE
CAPITAIS
Retrai a
Economia
- Diminuição
Investimentos
- Redução
Consumo
TENDÊNCIA DE
BAIXA NO
MERCADO DE
CAPITAIS
Redução
Impostos
PJ: Aumenta
Investimentos e
Resultados
PF: Aumenta Consumo
PJ: Aumenta Geração
Fluxo de Caixa e
Aumenta
Rentabilidade sobre
Capital;
PF: Aumenta Renda
Expande a
Economia
- Aumento
Investimentos
- Aumento
Consumo
TENDÊNCIA DE
BAIXA NO
MERCADO DE
CAPITAIS
Aumento
Impostos
PJ: Reduz
Investimentos e
Resultados
PF: Reduz Consumo
PJ: Diminui
Geração Fluxo de
Caixa e Diminui
Rentabilidade
sobre Capital;
PF: Reduz Renda
Retrai a
Economia
- Diminuição
Investimentos
- Redução
Consumo
TENDÊNCIA DE
BAIXA NO
MERCADO DE
CAPITAIS
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