Demonstração Financeiras Intermediárias 30.06

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FINANSINOS S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
-1CNPJ: 91.669.747/0001-92
Código CVM: 006076 – DOC.1
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Submetemos à apreciação de V.S.ª as demonstrações contábeis da FINANSINOS
S/A – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, referentes ao 1º semestre
encerrado em 30 de junho de 2014, bem como as Notas Explicativas, o Relatório dos
Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Contábeis e o Parecer do Conselho de
Administração, atendendo às determinações do Banco Central do Brasil e Comissão de
Valores Mobiliários.
Ambiente Econômico
Apesar de o Brasil viver um ciclo em que as taxas de juros estão nos níveis mais
baixos das últimas décadas, a busca pelo crescimento é maior que a capacidade produtiva
do país, o que resulta em inflação maior do que a esperada. A expansão moderada da
economia neste primeiro semestre, exige do governo um maior equilíbrio fiscal, o que
possibilita a manutenção dos juros baixos e em consequência a atração de mais
investimentos, levando a economia a um crescimento sustentável de longo prazo.
Resultado das Atividades
O lucro líquido da empresa no semestre atingiu R$ 346 mil, correspondendo à
rentabilidade de 1.54% sobre o patrimônio líquido final.
Ativos e Outras Operações
Os Títulos e Valores Mobiliários são títulos disponíveis para venda, representados por Cotas de Fundos de
Investimento e de ações de companhia aberta que estão avaliados ao valor médio da última negociação.
Em atendimento a Instrução CVM N° 381/03, esclarecemos que os auditores
independentes não prestaram outros serviços além da auditoria externa no período.
Atendendo a Resolução N° 3.380 e 3.464 do BACEN, informamos que foi criada
respectivamente, a estrutura de gerenciamento de risco operacional, de crédito, de mercado
e de liquidez, sendo efetivamente implementadas através de ferramentas específicas para a
identificação e o monitoramento dos riscos, cujo relatório anual sobre a gestão de riscos se
encontra à disposição na sede da empresa. A metodologia de cálculo a ser adotada para o
cálculo do Patrimônio de Referência Exigido relativo ao risco operacional é “Abordagem
do Indicador Básico” (Resolução N° 3.490 e Circular N° 3.383).
Considerações Finais
Manifestamos nosso reconhecimento pela confiança que nossos clientes e
acionistas sempre nos têm dispensado, e pelo desempenho de nossos funcionários.
Novo Hamburgo, 28 de julho de 2014.
Conselho de Administração e Diretoria
-2Código CVM: 006076 – DOC.1
FINANSINOS S/A – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
CNPJ 91.669.747/0001-92
BALANÇO PATRIMONIAL
Pela Legislação Societária
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Carteira Própria
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Setor Privado:
Operações de Crédito Normal
Provisão p/Oper. de Créd. de Liq. Duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
Adiantamentos e Antecipações Salariais
Impostos e Contribuições a Compensar
OUTROS VALORES E BENS
Outros Valores e Bens
Despesas Antecipadas
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Setor Privado:
Operações de Crédito Normal
Provisão p/Oper. de Créd. de Liq. Duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
Créditos Tributários
Devedores por Dep. em Garantia
Opções p/Incentivos Fiscais
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
Investimentos por Incentivos Fiscais
Ações e Cotas
Outros Investimentos
IMOBILIZADO DE USO
Imóveis de Uso
Outras Imobilizações de Uso
Depreciações Acumuladas
TOTAL
30.06.2014
R$ MIL
25.022
803
3.834
3.834
6.362
6.362
13.855
30.06.2013
R$ MIL
23.671
478
3.846
3.846
5.637
5.637
13.590
14.754
(899)
114
75
39
54
14
40
14.495
(905)
95
70
25
25
15
10
5.062
3.686
2.523
5.637
4.275
2.711
2.616
(93)
1.163
1.118
31
14
1.376
20
10
8
2
1.356
2.095
950
(1.689)
30.084
2.885
(174)
1.564
1.494
56
14
1.362
20
10
8
2
1.342
2.095
911
(1.664)
29.308
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BALANÇO PATRIMONIAL
Pela Legislação Societária
PASSIVO
30.06.2014
R$ MIL
30.06.2013
R$ MIL
CIRCULANTE
RECURSOS DE ACEITES E EMISS.DE TÍTULOS
Recursos de Aceites Cambiais
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Cobrança e Arrec. De Tributos
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
Provisão p/Pagamentos a Efetuar
Prov. para Passivos Contingentes
Credores Diversas País
6.256
4.743
4.743
1.513
5
291
160
488
31
538
5.992
5.098
5.098
894
12
0
119
622
56
85
NÃO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Fiscais e Previdenciárias
1.661
1.661
1.661
1.661
1.636
1.636
1.636
1.636
22.167
21.680
12.351
647
7.181
1.988
30.084
12.351
667
6.732
1.930
29.308
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL
Ações Ordinárias - País
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
TOTAL
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Pela Legislação Societária
01.01.2014
a
30.06.2014
R$ MIL
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Crédito
Resultado de Operaç. com Tít. e Val. Mobil.
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Captação no Mercado
Provisão para Créditos de Liq. Duvidosa
RESULTADO BRUTO DA INTERM. FINANCEIRA
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS
Rendas de Tarifas bancárias
Despesas de Pessoal
Outras Despesas Administrativas
Despesas Tributárias
Outras Receitas Operacionais
Outras Despesas Operacionais
RESULTADO OPERACIONAL
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO
E PARTICIPAÇÕES
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Provisão Para Imposto de Renda
Provisão Para Contribuição Social
PARTICIPAÇÕES NO LUCRO
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO POR AÇÃO EM R$
01.01.2013
a
30.06.2013
R$ MIL
3.256
2.867
389
(631)
(215)
(416)
2.625
(2.817)
198
(2.068)
(706)
(206)
28
(63)
(192)
843
3.090
2.810
280
(706)
(169)
(537)
2.384
(2.202)
259
(1.640)
(558)
(186)
11
(88)
182
5
651
(247)
(155)
(92)
(58)
346
0,38
187
(70)
(39)
(31)
0
117
0,13
-5Código CVM: 006076 – DOC.1
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Pela Legislação Societária
R$ MIL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EVENTOS
SALDOS NO INÍC.DO PERÍODO
OUTROS EVENTOS
Realização de Res. de Reavaliação
Imposto e Contrib.s/Res.de Reavaliação
CAPITAL
OUTROS
RESERVAS DE
AJUSTE DE
RESULTADOS
LUCROS
AVALIÇÃO
SOCIAL ABRANGEN- LEGAL
ESPECIAL PATRIMONIAL
TES
PERÍODO DE 01.01.2014 A 30.06.2014
12.351
657
370
6.613
1.502
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
DESTINAÇÕES
Juros s/Capital Próprio
Efeito Tributário s/Juros
Reservas
SALDOS NO FIM DO PERÍODO
MUTAÇÕES DO PERÍODO
12.351
-
SALDOS NO INÍC.DO PERÍODO
12.351
486
9
189
9
189
379
6.802
1.988
9
189
486
PERÍODO DE 01.01.2013 A 30.06.2013
677
353
6.246
2.158
OUTROS EVENTOS
Realização de Res. de Reavaliação
Imposto e Contrib.s/Res.de Reavaliação
12.351
-
(10)
(16)
6
667
(10)
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
DESTINAÇÕES
Reservas
SALDOS NO FIM DO PERÍODO
MUTAÇÕES DO PERÍODO
(10)
(16)
6
647
(10)
5
5
358
5
128
128
6.374
128
(228)
1.930
(228)
LUCROS
ACUMULADOS
0
16
16
346
(362)
(274)
110
(198)
0
0
16
16
117
(133)
(133)
0
0
0
TOTAL
21.493
6
0
6
486
346
(164)
(274)
110
0
22.167
674
21.785
6
0
6
(228)
117
0
0
21.680
(105)
RESULTADO
ABRANGENTE
DA COMPANHIA
0
6
6
486
346
838
838
0
6
6
(228)
117
(105)
(105)
-6Código CVM: 006076 – DOC.1
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO
Pela Legislação Societária
01.01.2014
a
30.06.2014
R$ MIL
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
DESPESAS (RECEITAS) QUE NÃO AFETAM O CAIXA:
Depreciações e Amortizações
Efeito Tributário s/Juro s/Capital Próprio
Impostos e Contribuições s/Res. de Reavaliação
(AUMENTO) DIMINUIÇÃO EM ATIVOS OPERACIONAIS
(Aumento) Diminuição das Aplicações Interfinanceiras De Liquidez
(Aumento) Diminuição de Títulos e Valores Mobiliários
(Aumento) Diminuição de Operações de Crédito
(Aumento) de Outros Créditos
Diminuição de Outros Valores e Bens
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) EM PASSIVOS OPERACIONAIS
Aumento (Diminuição) de Outras Obrigações
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Alienação de Imobilizado de Uso
Aplicação Imobilizado de Uso
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento (Diminuição) de Aceites Cambiais
Juros sobre Capital Próprio
Ajuste de Avaliação Patrimonial
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
EFEITOS DA OSCILAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período
AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
01.01.2013
a
30.06.2013
R$ MIL
346
156
39
110
7
(933)
187
(1.076)
(207)
152
11
462
462
31
117
38
32
0
6
1.280
2.495
(547)
(505)
(168)
5
(932)
(932)
503
2
(42)
(40)
1
(61)
(60)
245
(274)
486
457
(42)
0
(228)
(270)
355
803
448
304
477
173
-7Código CVM: 006076 – DOC.1
FINANSINOS S/A – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
CNPJ 91.669.747/0001-92
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pela Legislação Societária
01.01.2014
a
30.06.2014
R$ MIL
01.01.2013
a
30.06.2013
R$ MIL
COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
RECEITAS
Receitas da Intermediação Financeira
Receitas de Prestação de Serviços
Provisão Para Créditos de Liquidação Duvidosa
Outras Receitas
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
INSUMOS DE TERCEIROS
Materiais, Energia e Outros
Serviços de Terceiros
Outros
VALOR ADICIONADO BRUTO
RETENÇÕES
Depreciações e Amortizações
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
3.907
3.255
198
(416)
870
(215)
(729)
(487)
(238)
(4)
2.963
(39)
(39)
2.924
2.924
2.828
3.090
259
(537)
16
(169)
(615)
(501)
(110)
(4)
2.044
(32)
(32)
2.012
2.012
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
PESSOAL
Remuneração Direta
Benefícios
FGTS
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Federais
Municipais
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
Juros Sobre Capital Próprio
Reinvestimentos de Lucros
TOTAL DA DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
1.810
1.543
185
82
768
750
18
346
164
182
2.924
1.380
1.149
155
76
515
477
38
117
0
117
2.012
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-8CNPJ: 91.669.747/0001-92
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, com normas
e padrões aprovados pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e, com normas da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e estão sendo apresentadas segundo os modelos definidos pelo Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), instituído pelo BACEN, na forma da Legislação
Societária, tendo em vista que a Lei N.º 9.249, de 26.12.95, através dos seus artigos 4º e 5º, extinguiu a
correção monetária de balanço a partir de 1996, tanto para efeitos fiscais, quanto para fins societários.
2 - PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas na contabilização das operações e na elaboração das
demonstrações foram as seguintes:
a) as receitas e despesas foram apuradas pelo regime de competência e refletem valores nominais;
b) as depreciações e amortizações foram calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em
consideração a vida útil econômica dos bens, as quais são as seguintes: Imóveis 1,66%; Instalações, Móveis e
Utensílios, Sistema de Comunicação e de Transporte 10%; Sistema de Processamento de Dados e Gastos de
Organização e Expansão, 20%;
c) a provisão para o imposto de renda é calculada a alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais
adicional previsto na legislação, e a contribuição social, a alíquota de 15%, sobre o lucro antes do imposto de
renda, ajustadas pela realização do crédito tributário;
d) as contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo, são demonstradas pelo valor de realização
incluindo quando aplicáveis os rendimentos e as variações monetárias incorridas, e deduzindo as
correspondentes rendas a apropriar;
e) a provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída com base na análise das garantias e riscos
de realização dos créditos em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas;
f) as contas do Passivo Circulante são demonstradas por seus valores conhecidos ou calculáveis incluindo
quando aplicáveis os encargos e as variações monetárias incorridas, e deduzidas das correspondentes
despesas a apropriar.
g) o Ativo fiscal Diferido corresponde ao registro de ganhos em processo judicial referente a Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido recolhida a maior em exercícios anteriores;
h) redução do valor recuperável de ativos (“Impairment”) – O imobilizado e outros ativos não circulantes
são revisados anualmente sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil
pode não ser recuperável. Quando aplicável, a perda é reconhecida no resultado do período pelo montante em
que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e
o valor em uso de ativo. Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução de valor
recuperável dos ativos não financeiros.
3 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Os Títulos e Valores Mobiliários são títulos disponíveis para venda, cotas de Fundos de Investimento e de
Ações de Companhia Aberta que se encontram atualizados pelo valor da cota e/ou pelo valor médio de
negociação no último dia do mês;
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4 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO
A composição da carteira de operações de crédito por tipo de cliente e atividade econômica, em 30.06.2014,
demonstramos a seguir em R$ mil:
NÍVEIS
OPERAÇÕES
A
B
C
D
E
OPERAÇÕES
B
C
D
E
F
G
H
TOTAL
INDÚSTRIA COMÉRCIO SERVIÇOS PESSOAS FÍSICAS
DE CRÉDITO NORMAL
306
1.915
91
4.928
48
592
2.516
267
566
82
112
128
536
20
219
5
1
VENCIDAS
7
558
119
261
125
511
1.377
75
401
540
242
220
8
293
30
30
67
174
2.423
3.226
4.250
7.471
TOTAL
7.240
3.423
648
796
225
565
1.016
2.393
763
60
67
174
17.370
5 - CRÉDITOS BAIXADOS EM PROVISÃO
O montante de créditos baixados, contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa, durante o semestre
foi de R$ 816 mil (R$ 1.214 mil em 2013), tendo sido recuperados R$ 190 mil (R$ 131 mil em 2013).
6 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
O crédito tributário de Imposto de Renda e Contribuição Social decorre de diferenças entre os critérios
estabelecidos pela Receita Federal e Banco Central do Brasil, para o reconhecimento de despesas com
provisão para créditos de liquidação duvidosa, bem como, de provisões para possíveis perdas em ações
trabalhistas.
7 - CAPITAL SOCIAL
O capital social integralizado é de R$ 12.351 mil, representado por 913.778 ações ordinárias nominativas,
sem valor nominal.
8 – OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
O saldo inicial e final de Outros Resultados Abrangentes corresponde ao saldo da Reserva de Reavaliação.
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9 – RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Está representado pela contabilização no semestre de ganhos em processo judicial e rendas de aluguéis de
imóveis não destinados ao uso.
10 – DIVIDENDO
O Estatuto Social da empresa prevê dividendo mínimo de 25% sobre o lucro líquido após ajustes previstos
na Lei das Sociedades por Ações, sendo o dividendo proposto demonstrado em R$ mil:
2014
346
17
9
354
233
65,82
913.778
0,255
DISCRIMINAÇÃO
Lucro Líquido
Realização de Reserva de Reavaliação
(-) Reserva Legal constituída
Base de Cálculo do dividendo
Dividendo proposto (juros líquido de IR)
Percentual do dividendo (%)
Número de ações com direito a dividendo
Dividendo por ação em R$
2013
117
17
6
128
913.778
-
Os dividendos propostos foram creditados aos acionistas a título de juros sobre o capital próprio, conforme
previsto no art. 9° da Lei N° 9.239/95.
11 – JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
Atendendo determinação da Circular N° 2.739/97 do BACEN, os efeitos dos juros sobre o capital próprio,
calculados conforme Artigo 9° da Lei N° 9.249/95, foram reclassificados para Lucros Acumulados, conforme
abaixo em R$ mil:
Resultado Líquido
Juros s/Capital Próprio
Efeito Tributário s/Juros
Resultado Líquido Ajustado
2014
346
(274)
110
-------182
2013
117
0
0
-------117
12 - SEGUROS CONTRATADOS
A empresa mantém contratos de seguro em montantes considerados adequados para a cobertura de
eventuais riscos, conforme discriminação abaixo em R$ mil:
ESPÉCIE
OBJETO
2014
2013
Incêndio
Automóvel
Roubo
R. Diversos
Imóveis, Instal., Móv. e Equip. etc.
Veículos
Máquinas e Equipamentos
Imóveis e R. Civil
4.000
77
35
795
4.000
79
35
780
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13 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Os saldos de passivos, bem como as transações que influenciaram o resultado do semestre, relativas a
operações de captação com outras partes relacionadas, realizadas em condições usuais de mercado para os
respectivos tipos e volumes de operação, são as seguintes em R$ mil:
2014
PASSIVO
CAME - PARTICIPAÇÕES LTDA.
Recursos de Aceites Cambiais
PESSOAS FÍSICAS
Recursos de Aceites Cambiais
16
3.022
2013
DESPESAS
2
134
PASSIVO
DESPESAS
12
2
2.774
86
As captações através de recursos de aceites cambiais são remuneradas a taxa média de 95% do CDI.
14 – APLICAÇÃO DO DISPOSTO NA LEI N° 11.638 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007 E
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
A aplicação das disposições das Leis n° 11.638 de 28 de dezembro de 2007 e n° 11.941 de 27 de maio de
2009, também levando em consideração os pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela CVM e pelo Conselho Federal de contabilidade (CFC)
na elaboração das demonstrações contábeis não produziu qualquer impacto no resultado do semestre da
instituição.
A empresa optou por manter a Reserva de Reavaliação até a sua efetiva realização por depreciação ou
alienação, cujos efeitos na base de cálculo dos dividendos estão descritos na nota explicativa n°10.
A estrutura de controle dos riscos de mercado, operacional, de crédito e de liquidez, encontra-se
efetivamente implementada, através de ferramentas específicas para identificação e monitoramento dos
riscos, visando assegurar o cumprimento das políticas estabelecidas. Os Diretores responsáveis pela gestão de
riscos, juntamente com os demais gestores que suportam os comitês de riscos, analisam e definem estratégias
de ações dentro de sua área de atuação.
GILBERTO LAMPERT GILDO LAMPERT
Diretor Presidente
Diretor
ROBERTO CARDOSO
Diretor e de Relações com
MAURO ELAR FERRARI
Contador CRC-RS N° 43.340
FINANSINOS S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
-12CNPJ: 91.669.747/0001-92
Código CVM: 006076 – DOC.1
PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Os abaixo assinados, membros do Conselho de Administração da FINANSINOS S/A – Crédito,
Financiamento e Investimento, atendendo preceitos legais e estatutários, após examinarem os documentos
referentes ao semestre encerrado em 30 de junho de 2014, bem como o Relatório da Administração
Executiva e as respectivas demonstrações financeiras, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem,
decidiram sua aprovação.
Novo Hamburgo, 28 de julho de 2014.
CÉSAR AUGUSTO PERONI ODY
Presidente
CARLOS MARIA MEINE
ITALO DALLA BARBA
PAULO CÉSAR SANVITTO
JOSÉ ADOLFO SELBACH
Vice Presidente
DANIELA ODY NEDEL
MARIA HELENA ADAMS PEREZ
FINANSINOS S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
-13CNPJ: 91.669.747/0001-92
Código CVM: 006076 – DOC.1
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES
Declaramos que revimos, discutimos e concordamos com as Demonstrações Financeiras da FINANSINOS
S/A – CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, dos semestres findos em 30 de junho de 2014 e
2013.
Declaramos ainda que revimos, discutimos e concordamos com a opinião expressa no parecer dos auditores
independentes sobre as Demonstrações Financeiras dos semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013.
Novo Hamburgo, 28 de julho de 2014
GILBERTO LAMPERT
GILDO LAMPERT
ROBERTO CARDOSO
Diretor Presidente
Diretor
Diretor e de Relações com Investidores
FINANSINOS S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
-14CNPJ: 91.669.747/0001-92
Código CVM: 006076 – DOC.1
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Ilmos Srs.
Diretores da
Finansinos S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
Novo Hamburgo - RS
Examinamos as demonstrações financeiras da Finansinos S/A – Crédito, Financiamento e
Investimento, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras
A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos
de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude
ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a
elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar
os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
FINANSINOS S/A – Crédito, Financiamento e Investimento
-15CNPJ: 91.669.747/0001-92
Código CVM: 006076 – DOC.1
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Finansinos S/A – Crédito,
Financiamento e Investimento em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os
seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
Outros Assuntos
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o semestre findo em 30 de
junho de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para
companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria
descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus
aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
As demonstrações financeiras do semestre encerrado em 30 de junho de 2013 foram por nos
auditadas, sendo o Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
emitido em 11 de julho de 2013, sem ressalvas.
Porto Alegre, 22 de julho de 2014.
CARLOS ALFREDO MOG
Contador Responsável
CRCRS Nº 34.612
MBAUDIT – AUDITORES INDEPENDENTES S/S
CRCRS Nº 3.864
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