COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Comunidade de Bela Vista Distrito de Mato Rico (42) 3633-1163 Mato Rico Paraná PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÀO DA PROPOSTA CURRICULAR A presente Proposta destina-se ao Colégio Estadual Bela Vista EFM, distrito de Mato Rico. De acordo com estudos realizados para a organização da Proposta Pedagógica, este Projeto procurará desenvolver um trabalho voltado para uma realidade já detectada com suas mudanças, renovações e respectivas características. Portanto, a Proposta Pedagógica Curricular visa um trabalho educacional que abranja diferentes aspectos da educação, respeitando a pluralidade, suas diferentes etnias e a religiosidade de nossos alunos. Nesse ponto de vista, busca-se que o processo de inclusão educacional seja efetivo, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um se desenvolva, respeitando suas singularidades. Desse modo, ao se considerar a escola como espaço democratizador do conhecimento, a contextualização dos conteúdos e a sua transmissão com garantia de aprendizagem, deve ser primordial no dia a dia da escola e diante de oportunizar os alunos em apreender com significado os conteúdos socialmente construídos, priorizamos assegurar a assimilação dos mesmos visando oportunizar os educandos em interagir na sua realidade social com vistas a transformá-la e efetivar na prática o exercício da cidadania. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO Levando-se em conta a realidade do seu público alvo, e as exigências da sociedade atual que requer um ser pensante, crítico e capaz de se adequar à realidade, transformando-a de forma a proporcionar melhor qualidade de vida, os conteúdos programáticos serão desenvolvidos sempre contemplando a contextualização e seguindo os direcionamentos propostos pelas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná. Sendo assim, para elaborarmos a presente Proposta Pedagógica Curricular, tomamos como parâmetros o Regimento Escolar, o Projeto Político- Pedagógico do Colégio Estadual Bela Vista- EFM, contemplando a diversidade cultural, história e cultura afro-brasileira, cultura e história dos povos indígenas e educação ambiental. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O enfoque dado ao ensino de Arte funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador. A educação, no Brasil, é resultado de um processo histórico que teve origem na colonização do país. Nessa época, o ensino de Arte utilizado pelos jesuítas da Companhia de Jesus no Brasil tinha como função atrair, para os padrões de comportamento estabelecidos pela Igreja Católica, os grupos de origem portuguesa, africana e indígena. Cite-se, como exemplo, o fato dos jesuítas não considerarem como importante a própria música cantada pelos nativos e, por isso, lhes ensinavam o canto gregoriano e outros cantos religiosos. O trabalho com teatro era realizado a partir de peças trazidas da Europa e somente mais tarde é que foram exploradas as formas primitivas de teatro popular (PARANÁ, 2008). Neste sentido, a Arte servia pedagogicamente aos propósitos dos jesuítas, que era auxiliar na catequização. Com a vinda da Família Real ao Brasil inicia-se um período de mudanças culturais. Chega ao Brasil, por volta de 1816, um grupo de artistas que ficou conhecido como “Missão Artística Francesa”. Esse grupo influenciou pintores brasileiros a seguirem as concepções de arte dentro do estilo neoclássico (PARANÁ,2008). Na década de 70, o ensino da Arte teve uma importante vitória, tendo sido introduzida como disciplina nos currículos da Educação Básica pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB n°. 5692/71. A disciplina foi denominada Educação Artística e era tratada mais como atividade do que como disciplina propriamente dita. No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino da Arte, assim como no final do século XIX, com a chegada dos imigrantes e,entre eles, artistas, vieram novas ideias e experiências culturais diversas, como a aplicação da Arte aos meios produtivos e o estudo sobre a importância da Arte para o desenvolvimento da sociedade. As características da nova sociedade em formação e a necessária valorização da realidade local estimularam movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar. Assim, a manifestação da capacidade humana criadora, no ensino da Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. Os conteúdos abordados no ensino de Arte e Artes, são consequências de diferentes momentos históricos, pelo qual, a sociedade vem passando no decorrer da História, suas relações sócio-culturais, econômicas e políticas. A Arte também pode estar ligada à ética, à política, à religião, à ideologia, ser utilitária ou mágica e transformar-se em mercadoria ou meramente proporcionar prazer. Em Arte a prática pedagógica contemplará as quatro áreas: • Música; • Artes visuais; • Dança; • Teatro. Arte na Educação enfatiza: a arte como cultura e a arte como linguagem. Dessa forma o aluno de ensino fundamental e médio, terá acesso ao conhecimento, tendo como objeto de estudo conhecimentos artísticos, estéticos e contextualizadores, servindo como embasamento para as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções e manifestações culturais que dela decorrem, sendo a escola um espaço democrático para o aluno refletir e discutir a realidade, de modo que a prática social seja o ponto de partida para as problematizações do cotidiano. OBJETIVO GERAL: Oportunizar o aluno com um conjunto de saberes em Arte que permitam compreensão das diversas manifestações culturais, possibilitando ao educando a leitura e a interpretação das produções/ manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia, possibilitandolhes um novo olhar, um ouvir mais crítico,um interpretar da realidade das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como, a ampliação das possibilidades de fruição. Formando e ampliando os sentidos necessários à compreensão da Arte no conhecimento de diferentes formas artísticas de interpretar e expressar a realidade humana e no desenvolvimento de atividades de produção e apreciação artística. METODOLOGIA DA DISCIPLINA As aulas de Arte, podem se dar através de reflexões sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais, também como, um espaço no qual, se reflete e se discute a realidade, propiciando aos alunos, identificar-se como sujeitos críticos e participantes da sociedade em que estão inseridos. Ampliar a visão de mundo e compreender as diversas realidades culturais, serão utilizados recursos como: obras de arte, vídeos, TV multimídia, cds, transparências, visitas a museu, exposições, materiais artísticos diversos. A seleção dos conteúdos poderá partir dos repertórios dos alunos, estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas produções/manifestações/locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas, contemplando três momentos: - Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. - Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte. - Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte. De modo a formar no aluno os conceitos artísticos, que poderão ser trabalhados simultaneamente ou individualmente. Neste sentido, o trabalho na 5° série é direcionado para a estrutura e organização da Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6° série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; na 7° série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; na 8° série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposto uma retomada dos conteúdos de 5° a 8° série e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos do Ensino Médio. TEATRO O trabalho com o teatro, será a partir de exercícios de relaxamento,aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,gestual, corporal e facial – Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico). Discutir os movimentos e períodos artísticos importantes da história do Teatro. Buscar temáticas que expõem situações relevantes a respeito das relações do ser humano consigo e com o outro, conforme a idade e a realidade dos educandos, afim de que questionem e elaborem situações cênicas,criando possibilidades expressivas corporais,faciais,do movimento,de voz e do gesto. O trabalho poderá ser desenvolvido através do processo de construção do personagem, elaboração de seu perfil físico e psicológico, social, cultural e histórico. Pesquisando temáticas buscando em contos, obras artísticas, lendas, letras de musicas, recortes de jornais e fotografias, etc. e conceitos propostos pelo professor. Análise e adaptações de textos dramáticos e não dramáticos com vistas a montagem de cenas,performances ou espetáculos,inclusive os referentes a artes audiovisuais,como televisão,vídeo,cinema... Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Explorando o espaço cênico,que poderá ser utilizado todo o espaço disponível e possível da escola e fora dela , não só o palco, em si. MÚSICA Ao trabalhar com a música, contextualizà-la, apresentando suas características específicas e mostrando as influências de regiões e povos, misturando-se em diversas composições musicais. Existe uma diversidade de estilos e de gêneros musicais, cada qual com suas funções correspondentes a épocas e regiões. Cada povo ou grupo cultural produz músicas diferentes ao longo de sua história; surgem, assim, diferentes gêneros musicais. Eles não são isolados; sofrem transformações com o tempo, por influência de outros estilos e movimentos musicais queincorporam-se e adaptam-se aos costumes, à cultura, à tecnologia, aos músicos e aos instrumentos de cada povo e de cada época. Em música será considerado alguns elementos que possibilitarão ao aluno a apropriação da linguagem musical,dando ênfase a produção musical para construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais,produções musicais com diversos arranjos instrumentais e vocais, compondo efeitos sonoros e música,observação e organização dos elementos formais do som,da composição e de sua relação com os estilos e gêneros musicais, articulação, registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de gravação em qualquer mídia disponível. Identificar, conhecer uma estrutura musical. O conhecimento musical em sala de aula será derivado de 3 grandes grupos: Sons sucessivos Sons simultâneos Estrutura musical DANÇA No ensino dança é indispensável a inter-relação dos elementos da linguagem da dança com os elementos culturais que a compõem. As propostas de dança se desenvolveu por meio de atividades de experimentação das possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas e de processos de criação / recreação de repertórios já conhecidos. Será analisado com os alunos como o corpo se movimenta, relações entre o movimento e o tempo, o desenvolvimento da dança como passos, giros, saltos, quedas, o uso de diferentes adereços propondo criações, improvisações e execuções coreográficas individual e coletivas, identificando gênero, época, etc. ARTES VISUAIS Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova realidade, dentre outros aspectos. O trabalho com a leitura da obra de arte deve contemplar os momentos de encaminhamento metodológico (teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico). Nas artes visuais o professor explorará as visualidades bidimensionais tridimensionais e virtual, trabalhando as características especificas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS M Ú S I C A A R T E S V I S U A I S T E A T R O COMPOSIÇÃO PERÍODOS Ritmo Melodia Harmonia Tonal Modal Contemporânea Escalas Sonoplastia Estrutura Gêneros: erudita, folclórica Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação Arte Greco Romana, Arte Oriental,Arte Africana, Arte Medieval,Renascimento,Rap,Tecno,Barr oco,Neoclassicismo, Romantismo,Vanguardas Artísticas,Arte Engajada,Música Serial, Música Eletrônica,Música Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music, Art Latino-Americana... Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz Cor Figurativa Abstrata Figura-fundo Bidimensional Tridimensional Semelhanças Contrastes Ritmo visual Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta ... Técnicas: Pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo... Arte Pré-histórica, Arte no Antigo,Egito, Arte Greco-Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte Oriental, Arte,Africana, Arte Medieval, Arte Bizantina,Arte Românica, Arte Gótica,Renascimento, Barroco,Neoclassicismo, Romantismo,Realismo, Impressionismo,Expressionismo,Fauvis mo,Cubismo,Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo,Op-art,Popart, Arte Naïf, Vanguardas artísticas, Arte Popular, Arte Indígena,Arte Brasileira, Arte Paranaense,Indústria Cultural, Arte Latino-Americana, Muralismo... Personagem (expressões Representação,Texto Dramático,Dramaturgia Roteiro,Espaço Cênico, Sonoplastia,luminação, cenografia,figurino, adereços,máscara, caracterização e maquiagem. Gêneros: Tragédia, Comédia,Drama, Épico, Rua, etc Técnicas: jogo teatrais,enredo, Teatro direto, Teatro indireto (manipulação,bonecos sombras ...), improvisação,monólogo, jogos dramáticos, direção, produção... Arte Greco-Romana, Arte Oriental Arte Africana, Arte Medieval Renascimento, Barroco Neoclassicismo, Romantismo Realismo, Expressionismo Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético Teatro do Oprimido, Teatro Pobre Teatro Essencial, Teatro do Absurdo Arte Engajada, Arte Popular, Art Indígena, Arte Brasileira, Art Paranaense, Indústria Cultural, Art Latino-Americana... Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de apoio Salto e queda Rotação Formação Deslocamento Sonoplastia Coreografia Gêneros: folclóricas, de salão,étnica Técnicas:improvisação,coreografia ... Altura Duração Timbre Intensidade Densidade corporal vocais, gestuais e faciais) Ação Espaço D A N Ç A MOVIMENTOS E Movimento Corporal Tempo Espaço Arte Pré-Histórica, Arte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Africana Arte Medieval, Renascimento Barroco, Neoclassicismo Romantismo, Expressionismo Vanguardas Artísticas, Arte Popular Arte Indígena, Arte Brasileira, Art Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança Moderna, Dança Contemporânea, HipHop, Arte Latino-Americana... CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS 5ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS PERIODOS E CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação Greco-Romana Oriental Ocidental Africana 5ª SÉRIE – ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia Arte Greco -Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica 5ª SÉRIE - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais faciais Ação Espaço Enredo, roteiro. espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos e teatrais, teatro indireto e direto improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia, Circo. Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento 5ª SÉRIE - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço Eixo Deslocamento Ponto de Apoio Formação Técnica: Improvisação Gênero: Circular 6ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Pré-história Greco-Romana Medieval Idade Média ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental, mista Improvisação Música popular e étnica (ocidental e oriental) 6ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta... Arte indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco 6ª SÉRIE - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais faciais Ação Espaço Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos e teatrais, Mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua, arena, Caracterização. Comédia dell' arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano 6ª SÉRIE - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço Gênero: Folclórica, popular, étnica Ponto de Apoio Formação Rotação Coreografia Salto e queda Niveis (alto, médio e baixo) Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Renascimento 7ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno ... 7ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista... Indústria Cultural Vanguardas Arte Contemporânea 7ª SÉRIE - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais faciais Ação Espaço Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem e Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica... Indústria Cultural Realismo Expressionismo Vanguardas 7ª SÉRIE - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE MOVIMENTOS E PERIODOS Movimento Corporal Tempo Espaço Direções Dinâmicas Aceleração Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: espetáculo Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Dança Clássica 8ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental, mista Gêneros: popular, folclórico, étnico Música Engajada Música Popular Brasileira. Música contemporânea 8ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano... Realismo Arte no Séc. XX Muralismo Pré-colombiana Hip Hop Romantismo 8ª SÉRIE - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais faciais Ação Espaço Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia e Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino 8ª SÉRIE - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço Ponto de Apoio Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento Gênero: Salão, espetáculo, moderna,Coreografia Vanguardas Dança Contemporânea Romantismo CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO Ensino Médio - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americano Ensino Médio - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE MOVIMENTOS E PERIODOS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em Quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia... História da Arte Brasileira e Universal; Arte Afro-brasileira; Arte Indígena; Arte Paranaense. Ensino Médio - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação Direção Produção Teatro GrecoRomano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro LatinoAmericano Teatro Realista Teatro Simbolista Ensino Médio - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de Apoio Salto e Queda Rotação Níveis Formação Deslocamento Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea... Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea AVALIAÇÃO A avaliação em arte busca propiciar aprendizagens significativas ao aluno. Sendo Processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os educandos. Considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade. Também será acompanhado os avanços e as dificuldades percebidas em suas criações/produções. Assim, será avaliado, produção individual e coletiva de cada aluno, respeitando os valores e gostos individuais, seguindo mais alguns critérios: - Observação direta para verificar se o aluno conhece, analisa os elementos artísticos (conforme a modalidade artística estudada), e os emprega em suas produções. - Avaliação democrática; - Avaliação diagnóstica; - Avaliação contínua; - Avaliação cumulativa; - Avaliação criteriosa; - Avaliação qualitativa. Também através da participação e pontualidade na entrega das atividades. Afim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como: * trabalhos artísticas individuais e em grupo; * pesquisas bibliográfica e de campo; * debates em forma de seminários e simpósios; * provas teóricas e práticas. * Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, Áudio-visual e outros. Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando as seguintes expectativas de aprendizagem: * A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; * A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social; * A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. A avaliação será feita em cada um dos eixos da disciplina de Arte, visando assim um conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto no aspecto prático como teórico. Cada linguagem possui um conjunto de significados que podem ser entendidos e reorganizados para construir novas significações da realidade. ARTES VISUAIS: será avaliado o conhecimento, a integração e a criatividade do educando em relação ao mundo que o cerca. TEATRO: será avaliada, a produção, participação, respeitando o modo de ser de cada aluno. MÚSICA: será avaliado o conjunto de conhecimentos ligados a organização, articulação, registros e produções de sons. Criando ou organizando uma composição musical, reconhe cendo-a auditivamente. Apresentando o que foi apreciado de modo significativo. DANÇA: será avaliada a relação da linguagem e dos elementos básicos da dança com os elementos culturais que a compõem. Os outros conteúdos trabalhados como o Folclore Paranaense e brasileiro/ cultura Afro-brasileira e africana, cultura indígena, educação ambiental, desafios educacionais ambientais, também serão avaliados: O desenvolvimento, enriquecimento cultural dos alunos e a prática desses conhecimentos para sua formação enquanto cidadãos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS; PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica 2008. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005. MOURA, C. I. , BOSCARDIN, T. T. M. , ZAGONEL, B. Musicalizando Crianças. Coleção Na sala de aula. Editora Ática. 1989. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – EFM MATO RICO - PR PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções do corpo e movimento, concretizando-se nos seus conteúdos estruturantes, os quais sejam: esporte, ginástica, jogos e brincadeiras, lutas e dança. Integrada a proposta pedagógica da escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica, garantida pela lei nº 10. 793/2003. Historicamente, as práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os exercícios sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa perspectiva pedagógica, para atender objetivos de adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde. Para este fim, foram importadas da Europa, práticas conformativas, como o modelo de saúde e os métodos ginásticos. No início da década de 1990, um momento significativo para o Estado do Paraná foi a elaboração do Currículo Básico. Esse processo deu-se num contexto nacional de redemocratização do país e resultou de um trabalho coletivo de profissionais comprometidos com a Educação Pública do Paraná, para responder às demandas sociais e históricas da educação brasileira. Apresentava uma listagem de conteúdo, vinculando-se ao materialismo histórico dialético, matriz teórica que fundamentava a proposta de ensino-aprendizagem de todas as disciplinas do currículo. A partir de um longo processo de discussão coletiva, ocorrido entre 2004 e 2008, que envolveu os professores da rede estadual de ensino, foram elaboradas as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, que nos dias atuais, fundamentam o trabalho pedagógico da educação física, contribuindo de maneira decisiva para o seu fortalecimento. Assim a área da Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos e reproduzidos pela sociedade a respeito da cultura corporal. Entre eles, considera-se fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, emoções e com possibilidade de promoção. Nesse sentido é preciso, garantir o acesso dos alunos as práticas da cultura corporal, contribuindo para a construção de um processo pedagógico de ensino aprendizagem na disciplina de Educação Física, visando o conhecimento das práticas corporais que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática tendo em vista a formação do ser humano. Deve ser vivenciada na escola de forma diversificada, proporcionando um amplo conhecimento de seus diferentes aspectos, mesmos aqueles que não fazem parte de seu cotidiano. Visando romper com a maneira tradicional de trabalhar a Educação Física, se faz necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e, ou, de maneira isolada. Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais, indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano escolar. A Educação Física deve considerar as características de maturação, as diferenças individuais, as necessidades, as limitações e os interesses do aluno. Através dos conteúdos estruturantes e da contribuição dos elementos articuladores, o aluno pode se relacionar com o próprio corpo, com o outro e com o meio social, desenvolver o senso crítico, preparar-se para a convivência social e política, dentro de um contexto onde possa compreender e respeitar as diferenças e as diferentes culturas, dentre elas, a história e cultura africana, afro brasileira e indígena. CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA Os conteúdos estruturantes para a Educação Básica devem ser abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que devem ser consideradas no processo de ensino-aprendizagem. SERIE: 5ª SÉRIE Esporte Jogos brincadeiras e Coletivos Individuais Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Origem/histórico dos esportes. Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas. Fundamentos básicos. Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras. Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Construção dos Brinquedos. Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Origem e histórico das danças. Contextualização da dança. Atividades de criação e adaptadas Movimentos de experimentação corporal ( sequência de movimentos) Ginástica Ginástica rítmica Origem e histórico das diferentes ginásticas Lutas Ginásticas circenses Ginástica geral Movimentos Básicos (ex: rolamento, parada de mão, roda) Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas. Cultura do Circo. Consciência Corporal. Lutas de aproximação Capoeira Origem e histórico das lutas Atividades que utilizem materiais alternativos Jogos de oposição Musicalização Ginga, esquiva e golpes Esporte Jogos brincadeiras SERIE: 6ª SÉRIE Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história. Noções das regras e elementos básicos. Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Sentido da competição esportiva. Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Diferença entre brincadeira, jogo e esporte. A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos. Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais, jogos africanos e indígenas. Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Danças circulares Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas. Criação e adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais. e Coletivos Individuais Dança Ginástica Ginástica rítmica Ginásticas circenses Ginástica geral Aspectos históricos e culturais da ginástica. Noções de posturas e elementos ginásticos. Cultura do Circo. Lutas Lutas de aproximação Capoeira Origem das lutas, mudanças no decorrer da história Jogos de oposição Ginga, esquiva e golpes Rolamentos e queda SERIE: 7ª SÉRIE Esporte Jogos brincadeiras e Coletivos Radicais Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte. Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico. Esporte e mídia. Esporte: benefícios e malefícios à saúde Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas. Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos. Festivais Estratégias de jogo Jogos africanos e indígenas Dança Danças criativas Danças circulares Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Elementos e técnicas de dança Esquetes (são pequenas sequências cômicas). Ginástica Ginástica rítmica Ginásticas circenses Ginástica geral Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica. Movimentos acrobáticos Lutas Lutas mediador Capoeira com instrumento Roda de capoeira Projeção e imobilização Jogos de oposição SERIE: 8ª SÉRIE Esporte Coletivos Radicais Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Organização de festivais esportivos Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos. A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Súmulas, noções e preenchimento. Jogos brincadeiras Dança e Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos Jogos africanos e indígenas Danças criativas Danças circulares Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança. Organização de festivais. Elementos e técnicas de dança Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral Origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física. Construção de coreografias. Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias). Análise sobre o modismo. Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas. Recursos ergogênicos (doping). Lutas Lutas mediador Capoeira com instrumento Origens e aspectos históricos,filosóficos características das diferentes lutas. ENSINO MÉDIO Esporte Coletivos Individuais Radicais Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos. Súmulas, noções e preenchimento. Scalt. Conhecimento popular X conhecimento científico. Relação Esporte e Lazer. Funções social. Esporte e mídia. Esporte e ciência. Doping e recursos ergogênicos. Nutrição, saúde e prática esportiva. Organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa. Apropriação do Esporte pela Indústria Cultural. e as Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural. Organização de eventos. Dinâmica de grupo. Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico delimitando tempo e espaço. Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua Dança e expressão corporal e diversidade de culturas. Diversidade de manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas. Interpretação e criação coreográfica. Alongamento, relaxamento e consciência corporal. Apropriação da Dança pela Indústria Cultural. Diferentes tipos de dança, incluindo as danças africanas e indígena. Organização de Festival de Dança. Função social da ginástica. Fundamentos da ginástica. Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral). Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida. Correções posturais. Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas. Diferentes métodos de avaliação e análise com testes físicos e planejamento de treinos. Festival de ginástica. Frequência cardíaca. Fonte metabólica e gasto energético. Composição corporal. Ergonomia, DORT e Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Construção cultural do corpo. Desvios posturais. Apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural. Ginástica Lutas Ginástica artística /olímpica Ginástica de academia Ginástica geral Lutas com aproximação Lutas que mantém à distancia Lutas com instrumento mediador Capoeira Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais. Lutas X Artes Marciais. Histórico, estilos de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc. Artes marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias. Apropriação da Luta pela Indústria Cultural. Conteúdos Específicos CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO ESPORTE Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevolei; rugby; beisebol. Individuais Radicais Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiros Jogos dramáticos improvisão; imitação; mímica Jogos cooperativos futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de Águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. Brincadeiras e cantigas de roda Dança Danças folclóricas Danças de Salão samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango. Danças de rua break; funk; popping; ragga. Danças criativas elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. contemporâneas; folclóricas; sagradas, afrobrasileiras, africanas e indígenas. Ginástica fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbo. valsa; merengue; forro; vanerão; skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf. amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; policia e ladrão gato rato; adoleta; capelinha de jogos eafricanos, afrobrasileiros e melão; indígenas caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira dama; trilha; resta um; xadrez atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo. Danças circulares Ginástica artística/olímpica Ginástica rítmica house; locking, solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas. corda; arco; bola; maças; fita. Ginástica de academia Ginástica circense Ginástica geral Lutas alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates. malabares; acrobacias; trampolim. tecido; trapézio; jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte). Lutas de aproximação Lutas que mantêm distância Lutas com instrumentos mediadores judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô´. karatê; boxe; muay thai; taekwondo. esgrima; kendô. Capoeira angola; regional. METOLOGIA DA DISCIPLINA Partindo do movimento humano, expressão da identidade corporal e da identidade corporal, e da percepção do mundo que nos cerca, os conteúdos de Educação Física: Dança; Ginásticas; Esporte, Jogos e Brincadeiras , tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir uma expressividade corporal consciente. Assim, a corporalidade como concepção orientadora da Educação Física no Ensino Fundamental e Médio, pretende por meio das práticas corporais, vir além da dimensão motriz levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo as quais permeiam estas práticas. A Educação Física precisa se estruturar como responsável pela organização e sistematização dessas práticas corporais que possibilitem a comunicação e o dialogo com as diferentes culturas. Nas aulas de Educação Física, a metodologia desenvolvida precisa ter como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, proporcionar ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, segundo o princípio da complexidade crescente em que o mesmo conteúdo é discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Como ponto de partida é necessário a verificação daquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, isto é, partir do conhecimento do aluno para organizar o encaminhamento metodológico. A partir desta leitura, propor desafios para aguçar seus questionamentos, tornando-o motivado para assimilar o conteúdo sistematizado e ter condições de recriar o mesmo. Propor práticas que contribuam para a ampliação da consciência corporal, utilizando atividades que expressem as múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos limites e possibilidades corporais, que expressem uma linguagem, uma determinada condição de classe. Desenvolver ações de trabalho voltadas para a utilização das tecnologias disponíveis no ambiente escolar. Como referencial de pesquisa junto ao planejamento das atividades educacionais, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-Dia Educação, Livro Didático, biblioteca escolar, laboratório de informática, entre outros. Como recursos, materiais esportivos, jogos didáticos, materiais recicláveis, som, CDs, Dvds, quadra e outros meios para assim, a cada dia, qualificar o trabalho. AVALIAÇÃO Será realizada em função da totalidade dos conhecimentos do aluno, voltados para o julgamento qualitativo resultado do trabalho desenvolvido através dos conteúdos, ginástica, dança esportes, jogos e brincadeiras, possibilitando, assim, que os alunos reflitam e se posicionem, criticamente, com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo. (Conformidade com o PPP da Escola) A realização de provas e trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica. Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo. Instrumentos de avaliação que podem nortear o processo seriam a observação através da participação prática do aluno; observação na apresentação de trabalhos individuais e em grupos; avaliação escrita através de provas e trabalhos elaborados; autoavaliação; e concomitante e contínua a recuperação de estudos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2002. BRASIL. Lei 10,793/2003. BREGOLATO, Roseli A. Cultura Corporal do Esporte. São Paulo: Ícone, 2003. ____________________. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2006. ____________________. Cultura Corporal da Ginástica. São Paulo: Ícone, 2002. CARLINI, Alda Luiza, A Educação e a Corporalidade do Educando. Descorpo. São Paulo, n 04, p.41-60, 1995. CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: A história que não se conta 2. ed. Campinas. Papirus, 1991. DARIDO, S.C e Rangel, I.C.A. Educação Física na Escola: Implicações para a pratica pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005. ESCOBAR, M.O Cultura Corporal na Escola: Tarefas da Ed. Física. In: Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis, Lijuí, 1995. GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a Educação Física infantil de 1ª a 8ª série do ensino fundamental. Curitiba: Bolsa Nacional do livro, 2002. –Volume I e II. MORAES, Carla Regina Wingert. Apostila Atividades Físicas para Deficientes- UNICS – Palmas – Pr., 2005. SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física para a Educação Básica, 2008. TONIAL, Adriano Guilherme Schmaedecke. Higiene Social. Palmas – Pr, 2003. TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. Editora Saraiva 1995. ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. No Brasil, a atuação de alguns segmentos social-culturais vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras. A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade. O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por conseqüência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania. Em termos metodológicos propõe-se, nestas diretrizes, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pejo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida - real e metódica, do confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tãosomente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa. Assim, nestas diretrizes, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educando na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado. Neste sentido, a disciplina deve contemplar também os conteúdos referentes a História e Cultura Afro-brasileira , Africana e Indígena Lei 11645.08 e 10.639/03 priorizando o envolvimento coletivo dos alunos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA Nestas Diretrizes Curriculares, o conhecimento religioso é entendido como um patrimônio por estar presente no desenvolvimento histórico da humanidade. O Ensino Religioso é uma disciplina, que contribui para o desenvolvimento humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é formada por diversas manifestações culturais e religiosas. O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos estruturantes. Três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado. Tais conteúdos não podem ser abordados isoladamente, pois são referencias que se relacionam intensamente. Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência os conteúdos estruturantes já apresentados. Ao analisar os conteúdos básicos para a 5.a e 6.a séries (6° e 7°anos), podem-se identificar sua proximidade e mesmo sua recorrência em outras disciplinas. O Sagrado é o objeto de estudo e o tratamento a ser dado aos conteúdos estará sempre a ele relacionado. São conteúdos básicos para a 5ª serie (6º ano): Organizações Religiosas, Lugares Sagrados, Textos Sagrados Orais ou escritos, Símbolos Religiosos; 6ª serie (7º ano): Temporalidade Sagrada, Festas religiosas, Ritos, Vida e morte. METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados com ênfase no estudo condicional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir da exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo que ao aluno restava a memorização e a aceitação. O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social cotidiana. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A interdisciplinaridade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo, pois se articulam os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso. Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da humanidade. Nestas Diretrizes, repudiam-se, então, quaisquer juízos de valor sobre esta ou aquela prática religiosa. Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados são: livro, quadro, giz, sulfites, cartolinas, revistas variadas, jornais, CDS, vídeos, TV multimídia, computador, etc ... De acordo com a Lei 10.639/03, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana , caberá ao professor tratar os seguintes contextos: - Estudo sobre a influencia das celebrações religiosas das tradições afros na cultura do Brasil. - Pesquisa acerca das religiões africanas presentes no Brasil. AVALIAÇÃO: A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: -O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? -O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? -O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? -O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado? Cabe ao professor implantar práticas avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão utilizados como instrumentos de avaliação: elaboração de textos, resumos, pesquisas, análises individuais e em grupo, confecção de cartazes, leituras e interpretações, etc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DCE-2008 Caderno Pedagógico de Ensino Religioso - "O Sagrado no Ensino Religioso", SEED/2008 FILOSOFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O ensino da pratica da Filosofia, traz consigo como principio de que não é possível fazer Filosofia sem filosofar, nem filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos. A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino da filosofia. A Filosofia tem como objeto de estudo, o homem de forma integral, contextualizando suas relações políticas, sociais e educacionais. OBJETIVOS: A filosofia tem como objetivo possibilitar a reflexão crítica sobre a realidade que nos cerca. Oferecer aos educandos a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo em suas particularidades, gerando discussões promissoras e criativas que permitam ações e transformações do meio. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1º ANO MITO E FILOSOFIA 1. Saber mítica. 2. Saber filosófico. 3. Relação mito e Filosofia. 4. Atualidade do mito. 5. O que é Filosofia? TERIA DO CONHECIMENTO 1. O problema do conhecimento 2. Filosofia e método 3. Perspectivas do conhecimento FILOSOFIA E POLÍTICA 1. Relações entre comunidade e poder. 2. Liberdade e igualdade política. 3. Política e ideologia. 4. Esfera pública e privada. 5. Cidadania formal e/ou participativa. 3º ANO FILOSOFIA DA CIÊNCIA 1. Concepções de Ciência. 2. A questão do método científico. 3. Contribuições e limites da Ciência. 4. Ciência e ideologia. 5. Ciência e Ética ESTÉTICA 1. Pensar a beleza 2. A universalidade do gosto 3. Necessidade ou fim da arte? 4. O cinema e uma nova percepção 5. Filosofia e Arte. ÉTICA 1. Ética e Moral. 2. Pluralidade ética. 3. Ética e violência. 4. Razão, desejo e vontade. 5. Liberdade, autonomia dos sujeitos e a necessidade das normas. METODOLOGIA: O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e criação e conceitos. O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música – tantas são as possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se chama sensibilização. Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a investigação, a criação de conceitos, o que não significa dizer que a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado. A problematização ocorre quando o professor e estudantes, a partir do conteúdo em discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos utilizados para a sensibilização, sejam filme, musica ou o texto, podem ser retomados a qualquer momento. Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se com diferentes maneiras de enfrentar o problema, orientam a discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que na busca de redução do problema haja a preocupação também com a analise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remete o estudante a sua própria realidade. Dessa forma, partindo de problemas atuais estudadas a partir da historia da Filosofia, do estudo de textos clássicos, de interpretação científica, o estudante do Ensino Médio pode formular seus conceitos, construir seu discurso filosófico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeada por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente, será de forma contínua, participativa,oral e escrita, sempre procurando adequar o método para que garanta o aprendizado do aluno. Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino da Filosofia a avaliação não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na Historia da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. A avaliação de Filosofia tem inicio já com a sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso é possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo, ela é contínua, formativa, diagnóstica e servira de subsidio para o trabalho do professor. Ocorrerá em momentos de discussões, debates, provas e avaliações orais e escritas, sendo realizado avaliação de recuperação para os alunos que não atingirem o resultado satisfatório. REFERENCIAS ARANHA, M. L. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1992. CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. 11ª ed. São Paulo: Afiliada, 1999. COTRIN, G. Fundamentos de Filosofia. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 1993. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio. Versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006. VARIOS AUTORES. Filosofia. Curitiba: SEED, 2006. GEOGRAFIA A presente Proposta destina-se ao Colégio Estadual Bela Vista - Ensino Fundamental e Médio. De acordo com estudos realizados para a organização da Proposta Pedagógica, este Projeto procurará desenvolver um trabalho voltado para uma realidade já detectada com suas mudanças, renovações e respectivas características. Coerentes com o proposto no PPP a escola atenderá aos princípios da pedagogia histórico-crítica em que o saber popular será valorizado e ponto de partida para se propor ações que dê em acesso ao conhecimento universal, possibilitando a apropriação de novas formas através das quais se possam expressar os próprios conteúdos do saber popular. De acordo com Saviani “o trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”. Sendo o saber um objeto específico do trabalho escolar, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado, e concomitantemente à descoberta das formas mais adequadas para se atingir esse objetivo. Assim temos em mente, concordado com Saviani, que a escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. Por isso adotaremos a postura que parta do saber empírico e, através da dialética, leve o educando ao saber científico. Assim, nosso trabalho será voltado para que o trabalho pedagógico propriamente dito, seja organizado para promover a passagem do “saber espontâneo” ao saber sistematizado. Com este propósito, o processo educativo contemplará um movimento dialético educativo contemplará um movimento dialético em que a ação da escola permita que se acrescentem novas determinações que enriqueçam as anteriores e estas, portanto, de forma alguma sejam excluídas. Nessa linha de pensamento, considerando que a organização do trabalho pedagógico da escola deve levar em conta à organização da sociedade, como ponto de partida, a reflexão sobre as atividades hoje desenvolvidas envolverá todos os membros da comunidade escolar, sendo vivenciado em todos os momentos, visto estarem todos envolvidos com o processo educativo da escola. Esta oportunidade é imprescindível tendo em vista a oportunidade de cada elemento apresentar sua opinião, tanto sobre o momento presente quanto nas futuras ações. Assim sendo, a participação dos pais e responsáveis, aliada ao trabalho dos educadores, promoverá uma dialética escolar contemplando a sala de aula, e toda a comunidade escolar. Para isso, busca-se através da construção participativa a organização do trabalho pedagógico na sua globalidade, incluindo o trabalho do professor na dinâmica interna da sala de aula. Se nos propormos a desenvolver ações dialéticas, as atividades desenvolvidas possibilitarão aos alunos o conhecimento dos valores estabelecidos na e pela comunidade em que participam. Portando terá a escola a incumbência de propiciar o desenvolvimento de um olhar crítico que se reflete sobre essa comunidade, promovendo a transformação dos procedimentos utilizados para a produção de sentidos, a emancipação do conhecimento e domínio das normas sociais vigentes na comunidade em que ele está inserido. Por isso a contextualização dos conteúdos, basicamente direciona-se para o que se pratica na região. Porém, além dessa visão localizada, precisamos preparar o aluno para outras realidades e estarmos preparados para assimilar outras realidades que se achegam a nós. Mesmo porque a tecnologia em comunicação não nos restringe a apenas um espaço e sim de uma forma global estamos em contato direto com o mundo. Por isso, o Currículo abrangerá os aspectos gerais, para podermos propiciar uma educação integral e que os educandos possam alcançar o sucesso em qualquer realidade. GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A trajetória da Geografia enquanto ciência passou por profundas transformações e seu objeto de estudo alterou-se durante os transcorrer da história dessa ciência. Moraes (1998, p. 13) abre seu livro questionando o que é Geografia? Para Moraes, alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre, outros definem como o estudo da paisagem, para outros uma ciência de síntese. Moraes (1998, p. 14) argumentando sobre a obra de Kant, nos destaca ainda que: Para este autor, haveria duas classes de ciências, as especulativas, apoiadas na razão, e as empíricas, apoiadas nas observações e nas sensações. Ao nível das segundas, haveria duas disciplinas de síntese, a Antropologia, síntese dos conhecimentos relativos ao homem, e a Geografia, síntese dos conhecimentos sobre a natureza. Várias outras concepções foram elaboradas como definições para o objeto de estudo da Geografia, podendo-se destacar, a Geografia como estudo da individualidade dos lugares, a Geografia como estudo da diferenciação das áreas, a Geografia como estudo do espaço, até que segundo Moraes (1998, p. 18) “finalmente, alguns autores definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio, ou posto de outra forma, entre a sociedade e a natureza”. A Geografia como ciência e como conteúdo escolar tem uma história muito recente, porém, ao correr de sua história, passou por diversas transformações, e essas mudanças vão influenciar diretamente o ensino dessa ciência. No início do ensino de Geografia no Brasil, foi muito enfatizada a Escola Francesa, influenciada por Vidal de La Blache e seu Possibilismo. Essa ciência introduzida no Brasil por Dom Pedro II, pautavase nos aspectos positivistas de uma ciência asséptica, como destaca Moraes (1998, p. 22): Uma primeira manifestação dessa filiação positivista está na redução da realidade ao mundo dos sentidos, isto é, em circunscrever todo o trabalho cientifico ao domínio da aparência dos fenômenos. Assim, para o positivismo, os estudos devem restringir-se aos aspectos visíveis do real, mensuráveis, palpáveis. Como se os fenômenos se demonstrassem diretamente ao cientista, o qual seria mero observador. Todo esse caráter eminentemente descritivo, do qual a Geografia tradicional estava carregada, conferiu a esta ciência enquanto disciplina escolar um aspecto maçante, simplório. A Geografia escolar era tida como uma disciplina decorativa, como nos destaca Lacoste (1988, p. 21) “todo mundo acredita que a geografia não passa de uma disciplina escolar e universitária, cuja função seria a de fornecer elementos de uma descrição do mundo...”. Com as transformações ocorridas no pós-guerra, o desenvolvimento do capitalismo, o socialismo, a Guerra Fria, o acirramento das desigualdades sociais, as transformações do espaço agrário, as mudanças no mercado de trabalho, entre outros fatores; essa ciência tradicional passou a não conseguir explicar toda essa complexidade de interações/transformações. Nesse âmbito começa a nascer uma nova ciência geográfica, baseada nos postulados de Marx. Essa nova ciência foi denominada de Geografia Crítica. Segundo Gomes (2005, p. 223): Os anos posteriores à guerra de 1939-1945 foram testemunhas de uma reação crítica em relação ao tempo glorioso das monografias regionais na geografia. Com efeito, desde o fim do séc. XIX até aproximadamente o quarto decênio do século seguinte, a conduta monográfica foi considerada como a mais adaptada para a geografia. Dessa forma, o ensino de Geografia deverá basear-se nos postulados da Geografia Crítica. A disciplina de Geografia deve ser capaz de fazer o aluno compreender o espaço geográfico, resultante da interação entre natureza e sociedade, formar um cidadão capaz de entender que os fatos são construídos historicamente e que cada aluno deve ser sujeito ativo nessa história, capaz de diferenciar e trabalhar a grande quantidade de informações que temos acesso hoje, formando um cidadão crítico e atuante, capaz de exercer com êxito a sua cidadania. Um indivíduo com uma visão de mundo que lhe permita participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que queremos formar indivíduos capazes de entender os fatos que acontecem no mundo, interpretá-los e de estabelecer relações não só entre fatos, mas deles com a realidade do local onde vive, ou seja, o espaço geográfico. Nesse novo contexto, a Geografia redefine-se como ciência social, onde o importante é pensar o estabelecimento de relações através da interdependência, da conexão de fenômenos, numa ligação entre o sujeito humano e os objetos de seus interesses, na qual a contextualização se faz necessária. De acordo com Cavalcanti (1998, p. 24): De minha parte, tenho insistido na importância dos objetivos de ensino para a Geografia, referidos principalmente ao caráter da espacialidade de toda prática social. Entre o homem e o lugar existe uma dialética, um constante movimento se o espaço contribui para a formação do ser humano, este, por sua vez, com sua intervenção, com seus gestos, com seu trabalho, com suas atividades, transforma constantemente o espaço. Nesse novo sentido, a Geografia deve fazer com que o aluno desenvolva a capacidade de aprender a fazer, aprender a ser; o aluno deverá ser capaz de exercer sua cidadania, onde os saberes dos alunos sejam demonstrados através de compreensão do mundo para obter informações a seu respeito conhecendo o espaço produzido pelo ser humano e a relação da sociedade com a natureza fornecendo condições para a sua formação ,entendendo as diversidades e as mudanças que acontecem no espaço geográfico, tornando-o capaz de “pensar” esse espaço e perceber-se como parte integrante dele. . O Ensino de Geografia deve fazer com que o aluno seja capaz de analisar o real, suas causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial dos fenômenos que configuram cada sociedade. Dessa forma, o ensino de Geografia deve proporcionar ao aluno ser capaz de compreender os fenômenos ligados ao espaço, bem como todas as suas interações; reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, culturais ,ambientais e sociais que regem o ritmo de vida global/local como construções históricas, portanto possível de mudança, bem como descobrir que vive em uma escala local, regional, nacional e global,valorizando o conhecimento prévio do aluno para proporcionar o desenvolvimento dos conceitos fundamentais da Geografia, como paisagem, espaço, lugar e território, etc. OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno o domínio do vocabulário geográfico e utilizar diferentes linguagens, dentre elas, a cartográfica, dominar conceitos e explicações geográficas, afim de torná-lo capaz de posicionar-se diante de situações reais, transformando o estudo da geografia num exercício de cidadania. Compreender o processo de construção dos espaços geográficos brasileiros, tendo por base o seu desenvolvimento desde o período colonial; conhecer a tipologia dos espaços geográficos aqui conhecidos; compreender as contradições sócio-espaciais existentes no Brasil; conhecer a formação econômica do Brasil e compreender a regionalização brasileira. Estabelecer novas relações entre os temas tratados numa abordagem mais abstrata. Deve priorizar a análise do espaço geográfico mundial, estabelecendo comparações entre o Brasil e outros países de forma a contextualizar, sempre que pertinente, a realidade brasileira com a dinâmica mundial. Estimular o interesse pela dinâmica da produção do espaço mundial, fornecendo aos alunos o preparo para que possam acompanhá-la, assumindo postura crítica diante dos acontecimentos, posicionando-se com relação às questões ambientais, sociais, econômicas na atualidade. Enfatizar o estudo do espaço mundial, tendo em vista as grandes mudanças que estão ocorrendo como resultado dos processos de globalização e de regionalização, de um lado, e de fragmentação, de outro. O Brasil aparece muitas vezes na análise para permitir uma comparação do nosso país com outras realidades, porém a ênfase é o mundo. Entender os principais fenômenos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais, que acontecem no espaço geográfico mundial. Oportunizar aos alunos conhecimentos relacionados a cultura afrobrasileira,bem como a cultura indígena e suas contribuições para a sociedade brasileira. Enfatizar o estudo do espaço paranaense, assumindo uma postura crítica frente as questões sociais, econômicas, culturais e ambientais. CONTEÚDOS 5ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A dimensão Política do Espaço Geográfico A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico C O N T E Ú D O S B Á S I C O 1)Formação e transformação as paisagens naturais e culturais. 2)Dinâmica da natureza e alteração pelo emprego de tecnologias de exploração produção. 3)A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. 4)A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço Geográfico. 5) As relações entre campo a cidade na sociedade capitalista.6) A evolução demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores Estatísticos. 7) A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade Cultural, história e cultura afro-brasileira e africana, história e cultura dos povos indígenas e educação ambiental. 8)As diversas regionalizações do espaço geográfico. S 6ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A dimensão Política do Espaço Geográfico A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico 1) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. 2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. C O N T E Ú D O S B Á S I C O S 3) As diversas regionalizações do espaço brasileiro. 4) O Estado do Paraná; 5) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, afro-brasileira e indígena e educação ambiental. 6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores Estatísticos. 7) Movimentos migratórios e suas motivações. 8) O espaço rural e a modernização da agricultura. 9) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. 10) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. 11) A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações. 7ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A dimensão Política do Espaço Geográfico A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico 1) As diversas regionalizações do espaço geográfico. 2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do C O N T E Ú D O S continente americano. B Á S I C O S 8)O espaço rural e a modernização da agricultura. 3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 4)O comércio em suas implicações Socioespaciais. 5) A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. 6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. 7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. 9) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. 10) Os movimentos migratórios e suas motivações. 11) As manifestações sociespaciais da diversidade cultural, cultura afrobrasileira e africana, história e cultura dos povos indígenas e educação ambiental. 12) Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. 8ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A dimensão Política do Espaço Geográfico A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico C O N T E Ú D O S A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico 1) As diversas regionalizações do espaço geográfico. 2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 3) A revolução tecnocientífico-informacional e os novos arranjos no espaço da B Á S I C O S produção. 4) O comércio mundial e as implicações socioespaciais. 5) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. 6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores Estatísticos. 7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, afro-brasileira e africana, indígena e ambiental. 8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. 9) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. 10) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. 11) O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. ENSINO MÉDIO C O N T E Ú D O S E S T R U T U R A N T E S DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO 1ª SÉRIE C O N T E Ú D O S B Á S I C O S 1) A formação e transformação das paisagens. 2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. 3) A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. 4)A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. 5) O espaço rural e a modernização da agricultura. 6)As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. 7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, cultura afrobrasileira e africana e indígena e educação ambiental. 2ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A dimensão Política do Espaço Geográfico A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico O N T E Ú D O S B Á S I C O S 1) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. 2) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. 3)A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.4)Os movimentos migratórios e suas motivações. 5)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, cultura afrobrasileira e africana, história e cultura dos povos indígenas e educação ambiental. 3ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A dimensão Política do Espaço Geográfico C O N T E Ú D O S B Á S I C O S A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico 1) A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. 2) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. 3) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. 4)O comércio e as implicações socioespaciais. 5)As diversas regionalizações do espaço geográfico. 6) O Estado do Paraná. 7)As implicações socioespaciais do processo de mundialização. 8)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 9) As manifestações sócioespaciais da diversidade cultural, afro-brasileira e africana, indígena e educação ambiental. METODOLOGIA De modo geral, os acontecimentos geográficos tornam se significativos para o educando, como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre suas vivências e inserções geográficas. A metodologia aplicada será ampla e abrangente e dentro do contexto a ser trabalhado. Sendo que se deterá em trabalhar o ser por inteiro, levando ao desenvolvimento do conhecimento teórico, prático, mas também do humano e social. Para o bom desenvolvimento da disciplina de Geografia e dos objetivos a serem alcançados pelos alunos é necessário que a Geografia seja trabalhada em contato permanente com a realidade, partindo da “Geografia” que cada aluno traz consigo, suas experiências de vida para daí desenvolver o senso critico, o raciocínio e a criatividade desse aluno. Os valores locais, comunitários e interpessoais devem constituir um meio privilegiado para fazer frente a outros protagonistas sociais, representados por fortes grupos políticos e econômicos ou por classes sociais dominantes. Assim, ler, refletir, discutir, confrontar ideias e emitir opiniões devem ser atitudes permanentemente trabalhadas nas aulas de geografia. O mesmo apresentará flexibilidade e buscará relacionar e conhecer as transformações através de atividades que propiciem o desenvolvimento da capacidade de formar conceitos, relacionar conhecimentos, pesquisar, analisar, comparar e contextualizar situações, sintetizar e tirar conclusões e novas experiências de conhecimentos adquiridos. No encaminhamento dos trabalhos serão realizados: Aula expositiva dialogada; Leitura dirigida e informativa de textos; Pesquisa, diálogo e intercâmbio de ideias; Análise de textos complementares, imagens, figuras e músicas; Explicações, seminários e debates; Apresentação oral e escrita de temas; Excursões (visitas e passeios) e palestras; Construção de paródias, dramatizações; Elaboração e interpretação de mapas; Uso de filmes; Discussão em grupos Visando o pleno desenvolvimento das atividades acima descritas serão utilizados recursos, tais como: vídeos, músicas, aparelhos de som, retroprojetor, representação do globo terrestre, mapas, jornais, revistas, DVD, livros, internet, jogos, letras de músicas, entre outros. Com relação à inclusão escolar, entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve proporcionar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdades, principalmente, em condições semelhantes aos demais. Nesse sentido, o ensino de Geografia deve buscar caminhos para instrumentalizar o aluno incluso de forma a propiciar a este as mesmas condições de leitura do espaço e do mundo que os demais alunos possuem. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação se caracteriza por um dos paradoxos mais complexos no processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, educadores estão constantemente discutindo a melhor forma de avaliar, quais as maneiras mais corretas. De acordo com Argento: A prática docente do processo ensino-aprendizagem está vinculada às inter- relações entre os sujeitos do processo. O homem constrói seu conhecimento fundamentado em suas relações com a natureza, com o espaço e com a sociedade. O conhecimento, então, passa a ter significado na vida humana, e o processo avaliativo se torna processual, dinâmico e formativo. Segundo Dalmas: por meio da avaliação, descobre-se como o grupo está entre o que se propôs (objetivos) e a vivência (resultados obtidos). Dessa forma, a avaliação torna-se uma ferramenta importante para constatar se os resultados obtidos no processo de ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O processo de avaliação que será desenvolvido deve ser coerente com o que se está propondo para a metodologia de ensino. Sendo assim, se está propondo-se um ensino crítico, o processo de avaliação também deve-se basear-se nos postulados da Geografia Crítica. Nessa nova concepção, avaliar torna-se mais do que verificar se o aluno memorizou o conteúdo, mas sim verificar se ele conseguiu apropriar-se do conteúdo interagindo entre a teoria a prática, ou seja, o seu cotidiano. Nesse sentido, seguindo a tendência da pedagogia Histórica Crítica, entra em ação a Catarse. Segundo Gasparim (2003, p.128): A Catarse é a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático a que o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo e à forma de sua construção social e sua reconstrução na escola. Ainda sobre esse assunto, Wachowicz apud Gasparim (2002, p. 129) nos diz que a “a ‘Catarse é a verdadeira apropriação do saber por parte dos alunos’. Isso significa que o estudante não apenas aprendeu de cor a lição, mas constituiu para si uma nova visão da realidade”. Desta forma é necessário romper com a avaliação como forma de repressão e submissão por parte do aluno, esse fato acaba trazendo um sentido negativo para a prática avaliativa e estabelecendo uma relação de conflito como destaca Souza: As relações de poder e subordinação, presentes na sociedade, reproduzem-se na forma como a escola se organiza e funciona. E dentre os aspectos específicos da vida da escola, em que se expressam relações autoritárias e hierárquicas, tem-se a avaliação. Os depoimentos tanto dos profissionais que atuam na escola como dos alunos apontamna como uma ação unidirecional no seu foco e no seu processo, ou seja, de todos os elementos integrantes do processo escolar, só o aluno é sistematicamente, avaliado, e essa avaliação se concretiza, exclusivamente, pelo julgamento que o professor faz dele. Portanto, conforme estabelece a Pedagogia Histórico Crítica e os postulados da Geografia Crítica o processo de avaliação será contínuo e diagnóstico. A avaliação estará sendo executada a todo o momento, através de questionamentos durante as aulas, através das atividades especiais, como por exemplo, júris simulados, dramatizações, seminários, entre outras, onde estarão sendo avaliados, participação, análise dos fatos, coerência das ideias expostas, compreensão do conteúdo. No que tange a disciplina de Geografia, deve-se avaliar no aluno a capacidade de interação com o espaço geográfico, ler e interpretar os símbolos cartográficos, além dos códigos específicos da Geografia, reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas. O educando deve também reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação; reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos. A avaliação vista como um acompanhamento da aprendizagem é continua, é uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os problemas dos alunos em seu desenvolvimento. A avaliação estará sendo executada a todo o momento, através de questionamentos durante as aulas, através de atividades especiais, como por exemplo, dramatizações, seminários, entre outras, onde estão sendo avaliados, participação, análise dos fatos, coerência das ideias expostas, compreensão dos conteúdos. Acreditamos que a avaliação deva ser vistas não como um fim, mas como um meio de o professor identificar os avanços e as dificuldades do seu trabalho e reorientar sua prática pedagógica em busca dos objetivos da aprendizagem, num processo diagnóstico e contínuo. Em consonância com Luckesi, acreditamos que a avaliação da aprendizagem escolar deve ser um “ato amoroso”, tendo dois objetivos principais: contribuir para o desenvolvimento pessoal do educando, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e responder pelo seu mandato social de educar as novas gerações. “[...]a avaliação da aprendizagem escolar auxilia o educador e o educando na sua viagem comum de crescimento, e a escola na sua responsabilidade social. Educador e educando, aliados, constroem a aprendizagem, testemunhando-a à escola, e esta à sociedade. A avaliação da aprendizagem nesta contexto é um ato amoroso, na medida em que inclui o educando no seu curso de aprendizagem, cada vez com qualidade mais satisfatória, assim como na medida em que o inclui entre os bem-sucedidos, devido ao fato de que esse sucesso foi construído ao longo do processo de ensino-aprendizagem. A construção, para efetivamente ser construção, necessita incluir, seja do ponto de vista individual, integrando a aprendizagem e o desenvolvimento de o educando, seja do ponto de vista coletivo, integrando o educando num grupo de iguais, o todo da sociedade “. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS 1. Atividade de leitura- a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a compreensão dos conteúdos abordados em aula e , nesse sentido, faz-se necessário a escolha criteriosa de avaliação, de forma a permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento. 2- Projeto de Pesquisa Bibliográficaa solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se pretende. - 3. Produção de texto – a atividade de produção escrita deve considerar a característica dialógica e interativa da linguagem e o processo inter locutivo. Portanto, precisa ser relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos diferentes gêneros textuais. CRITÉRIOS O aluno: . compreende as ideias presentes no texto e interage com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias. . ao falar sobre o texto, expressa suas ideias com clareza e sistematiza o conhecimento de forma adequada. .estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula. Critérios; O aluno, quanto: . a contextualização, identifica a situação e o contexto com clareza; . ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado , delimitando o foco da pesquisa na busca de solução; . a justificativa, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa; . o aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente. Critérios: O aluno: . Produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidade, etc) . adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico , de estrutura. Expressa as ideias com clareza (c0erencia e coesão); Elabora argumentos consistentes; Estabelece relações entre as partes do texto; Estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la. 4. Palestra/Apresentação Orala atividade de palestra/apresentação oral possibilita ao aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como argumentar, organizar e expor suas ideias. Critérios: 5. Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado e propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa. Nessa atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno experimentando, do conceito a ser construída ou já construída, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outra possibilidade Critérios: 6.Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse sentido, colabora para a construção de conhecimento e formação dos alunos como agentes sociais. Critérios: O aluno ao proceder sua pesquisa de campo: . registra as informações, no local de pesquisa; . organiza e examina os dados coletados, conforme orientações; Apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese; . atende ao que foi solicitado como O aluno: . demonstra conhecimento do conteúdo; . apresenta argumentos selecionados; . demonstra sequencia lógica e clareza na apresentação; . faz uso de recursos para ajudar na sua produção. O aluno ao realizar seu experimento: .registra as hipóteses e os passos seguidos; . demonstra compreender o fenômeno experimentado; . Sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais; .consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessários. . conclusão do projeto(relatório, elaboração de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros). 7- O Relatório- é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida, auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento. No relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles. São elementos do relatório: introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais. Critérios: O aluno. Faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu relatório, apontando quais os objetivos da atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado e dos conceitos construídos; Descreve objetiva d claramente como se deu o trabalho ou atividade desenvolvida, possibilitando ao leitor a compreensão do que esta falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade. Faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões teóricas que deram origem a atividade em questão. . 8. Seminário oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Tratase de uma discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato direto com a atividade cientifica e engajando-o na pesquisa. Critérios: O aluno: Demonstra consistência nos argumentos,tanto na apresentação quanto nas réplicas; Apresenta a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados) Faz adequação da linguagem; Demonstra pertinência quanto as fontes de pesquisa; Traz relatos para enriquecer a apresentação; Faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do grupo que assiste apresentação. 9.Debate: possibilita a exposição de ideias, avaliação dos argumentos, permitindo, que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a participação de todos. Busca, por meio do debate, da persuasão e da superação deposições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível dos participantes; Registra, por escrito, as idéias surgidas nos debate; Demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate; Apresenta compreensão sobre o assunto especifico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina. 9. Critérios O aluno: Aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamentos divergentes; Explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição; Faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais. 10. Atividades com textos literários possibilita discussões acerca do conteúdo que esta sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa por três momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si(seja através de questões, seja por um roteiro de leitura) os critérios de avaliação. 10.- Critérios O aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto; faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido; reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário. 11- Atividades a partir de recursos audiovisuais: - O trabalho com filmes, documentários, musicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não esta didatizado, vem apresentado em linguagem especifica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor. 11 – Critérios: O aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto; faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com conteúdo apresentado pelo audiovisual. reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso. 12 . Trabalho em grupo: desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos experiências que facilitem o processo de aprendizagem. Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu conhecimento. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos filosóficos e científicos. 12. Critérios; O aluno: interage com o grupo; compartilha o conhecimento; demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos; compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano. 13- Questões discursivasEssas questões possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento. 13 -Critérios. O aluno: compreende o enunciado da questão; planeja a solução de forma adequada; comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua portuguesa; Sistematiza o conhecimento de forma adequada. 14- Questões objetivas; Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do conteúdo. Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um bom planejamento ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada serie a não cometer injustiças. 14 –Critérios; O aluno: Realiza leitura compreensiva do enunciado; Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; Utiliza de conhecimentos adquiridos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAS, M. Geografia: Noções Básicas de Geografia. São Paulo: Moderna, 1994. ADAS, M. 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No Brasil o ensino de LEM foi iniciado em meados de 1800 com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas existentes da época. Neste contexto, retomando momentos históricos significativos quando se analisa a trajetória do ensino de LE no Brasil, percebe-se que, a escola pública foi marcada pela seletividade, tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a uma língua estrangeira consolidou- se historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino de LE possa ter um papel democratizante das oportunidades e um instrumento de educação que auxilie ao aluno como sujeito e construa seu processo de aprendizagem. Ao contrário de épocas passadas, o ensino de LE se alicerça em dar suporte aos educandos sobre língua e cultura da disciplina afim. A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o desenvolvimento do educando deve incorrer por meio da leitura, oralidade e da escrita. O que se busca hoje é o ensino de LEM direcionado à construção do conhecimento e à formação cidadã e, que a língua aprendida seja caminho para o reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas e culturais já existente se crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a leitura, a oralidade e a escrita se configuram em discurso como prática social e portanto, instrumento de comunicação. Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno passa a refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade e melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir uma outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento de sua formação. O caráter prático do ensino de LE permite a produção de informação e o acesso à ela, o fazer e o buscar autônomo, a comunicação e a partilha com semelhantes e diferentes. Possibilita análise de paradigmas já existentes e cria novas maneiras de construir sentidos do mundo, construir significados para entender e estabelecer uma nova realidade e compreender as diversidades linguísticas e culturais que influenciarão de forma positiva no aprendizado da língua como discurso para que o aluno se constitua socialmente. Nesta perspectiva, na atualidade, enquanto instituição social responsável pela transmissão do conhecimento, a escola deve assegurar a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, então diante da necessidade de instrumentalizar os alunos quanto ao acesso dos conhecimentos socialmente produzidos, o contato com mais uma língua estrangeira vem proporcionar aos nossos alunos oportunidades de analisar o seu entorno social, capacitando-o criticamente e enriquecendo sua formação. A realidade social na qual a escola está inserida, configura-se pela necessidade de oportunizar os alunos no sentido de superar inúmeras dificuldades nos aspectos sociais, culturais e econômicos, tendo em vista que quanto mais conhecimentos forem apreendidos pelos educandos, tanto maior será sua capacidade de transformar e interagir no contexto social com mais conhecimento sistematizado, sobretudo ao se considerar que a escola local senão a única, uma das maiores possibilidades em promover a socialização do conhecimento em relação ao ensino de LEM de Espanhol, haja vista que ao ser implantada na escola facilita o acesso pois do contrário, dificilmente nossos alunos teriam acesso devido às condições financeiras e até mesmo a localidade em que residem. Sendo assim, para elaborarmos a presente Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Língua Espanhola, tomamos como parâmetros o Regimento Escolar, o Projeto PolíticoPedagógico do Colégio Estadual Bela Vista- EFM, Conteúdos Básicos de Língua Estrangeira Moderna e as Diretrizes Curriculares de LEM para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio das escolas públicas do Estado do Paraná. Nesta perspectiva, a partir da leitura, entendimento e reflexão sobre esses documentos, principalmente sobre os fundamentos teóricos- metodológicos que referenciam as Diretrizes, e tomando como base alguns princípios educacionais de emancipação por parte do sujeito aprendiz, os quais orientarão nosso trabalho na construção desse referencial teórico e consequentemente nas atividades a serem desenvolvidas, no decorrer do ano, elaboramos essa Proposta Pedagógica Curricular como norteadora do trabalho pedagógico e do Plano de Trabalho Docente. CONTEÚDOS CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social GÊNEROS DISCURSIVOS: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação segundo os Conteúdos Básicos do Curso Básico do CELEM P1 e P2. CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA: Conteúdo Temático do gênero; • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; intencionalidade; • Situacionalidade; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; • Informações explícitas; intencionalidade; • Discurso direto e indireto; • Aceitabilidade do texto; • Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; • Léxico; • Repetição proposital de palavras; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA: • Tema do texto; Conteúdo temático do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; temporalidade, situacionalidade; • Discurso direto e indireto; Vozes sociais presentes no texto; Intertextualidade; • Informatividade; intencionalidade; situacionalidade; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbo/nominal. Elementos Semânticos. ORALIDADE: Conteúdos temático; • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; intencionalidade;situacionalidade; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, ... ; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; Conhecimento de mundo; • Variações linguísticas; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública do Estado do Paraná parte do princípio do papel das línguas nas sociedades, a ênfase do ensino recai sobre as necessidades de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso mais do que meros instrumentos de acesso à informação. As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados, tendo como base o conteúdo estruturante discurso como prática social, portanto, devemos abordar questões linguísticas, culturais e discursos em atividades diversificadas em relação ao trabalho com os gêneros textuais, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula será o texto verbal e não verbal como unidade de linguagem em uso. O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do entendimento do papel das línguas na sociedade deve promover a interação dos sujeitos em seu entorno social com mais criticidade e maior capacidade de análise da realidade. Dessa forma, que o ensino de Língua Estrangeira se constitua por meio da compreensão da diversidade linguística e cultural para que o aluno se envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura, escrita e oralidade levando em conta o seu conhecimento prévio. A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as diferenças estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As estratégias metodológicas para que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor que a outra, mas sim diferentes. A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, dicionário, livro paradidático, vídeo, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia serão utilizados para facilitar o contato e a interação com a língua e a cultura. Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade brasileira e latino americana e, que no continente africano há um país que fala o espanhol como língua oficial. Sexualidade, drogas e Meio Ambiente serão abordados para que os alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam tais assuntos. AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem. Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somativa e cumulativa. A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo medida de observação no desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e consideradas como subsídios. Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos propostos no Regimento escolar, bem como do Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação, devendo ser atingido a média para aprovação dos educandos que será composta pela somatória da nota 4,0 ( quatro) referente a atividades diversificadas como trabalhos, seminários, participação em debates, produção oral e escrita entre outros; mais a nota 6,0 ( seis) resultante de no mínimo 02 ( duas ) avaliações ( instrumentos diversificados) provas e trabalhos, totalizando nota final de 10,0 ( dez). REFERÊNCIAS: CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Editora Ática – 6a edição. São Paulo – SP, 2004. ESCOLA ESTADUAL ALMIRANTE BARROSO– E.F., Projeto Político Pedagógico. Rondon, Paraná – 2008. LEFFA, V. J A interação na aprendizagem das Línguas. Pelotas: EDUCAT, 2006 MEC; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF, 2004. PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto-Político-Pedagógico da escola – uma construção possível. Editora Papirus – 20a edição, 2005. SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba – PR, 2006. SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto políticopedagógico. Curitiba, 2006. www.wikipedia.org – web http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Comunidade de Bela Vista Distrito de Mato Rico (42) 3633-1163 Mato Rico Paraná PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA DE INGLÊS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A Língua Estrangeira apresenta-se como espaço de construções discursivas de produção de sentido indissociável do contexto em que ele adquire sua materialidade, indispensável das comunidades interpretativas que a constroem e são constituídas por ela. Podem ser propiciadora da construção da identidade dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento de consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade. Os estudos mais recentes sobre o ensino da língua inglesa têm sido influenciados pelos pressupostos de uma pedagogia critica (Paulo Freire), essa abordagem tem orientado o papel que ela exerce na sociedade, de forma significativa para a redução das desigualdades sociais; o enfrentamento das relações de poder dominantes e das ideologias vigentes no contexto social. Para contemplar essas mudanças que vem ocorrendo na sociedade serão abordados assuntos de impacto social como: inclusão social, cultura afro brasileira e africana, educação do campo,educação ambiental, história e cultura dos povos indígenas, uma vez que, segundo Bakhtin o ensino de língua estrangeira deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação através de processos de reflexão da realidade que se lhe apresenta, dos processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que a realidade não é estática, mas está em constante transformação. OBJETIVOS GERAIS Proporcionar a construção das identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária, estabelecendo relações entre LEM e a inclusão social, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras, possibilitando aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de comunicação e inseri-los na sociedade como participativos ativos, capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. CONTEÚDOS Pensar o ensino de LEM como significativo para o aluno é garantir a sua interação, a sua compreensão e expressão na língua em questão, através da apresentação ao mesmo, de uma variação de textos orais e visuais, contemplando o discurso nos seus mais variados gêneros, estimulando-a entrar no universo da LEM. Para que essa prática se efetive, alguns aspectos deverão ser considerados, tais como: língua estrangeira ofertada, condições do trabalho, projeto político pedagógico, interação com as demais disciplinas na escola e perfil dos alunos, possibilitando-lhes uma abordagem do discurso em sua totalidade, a qual garantirá a compreensão e a expressão do aluno em língua estrangeira, privilegiando assim, a participação individual e coletiva por meio de leitura, escrita e oralidade. Os conteúdos em si são definidos por ocasião do planejamento do professor, observando o princípio da continuidade e mantendo uma progressão entre as séries , norteando-se pela orientação das Diretrizes Curriculares do estado do Paraná. CONTEÚDO ESTRUTURANTE O Discurso como Prática Social CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Escrita - Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. 6ª SÉRIE Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Informações explícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Escrita - Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. 7ª SÉRIE Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte Leitura Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Semântica; Operadores argumentativos; Ambiguidade; Sentido conotativo e denotativo das palavras do texto; Expressões que denotam ironia e humor no texto. Léxico. Escrita - Conteúdo temático do texto; Interlocutor; Finalidade; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Concordância verbal/nominal; Semântica; Operadores argumentativos; Ambiguidade; Significado das palavras; Figuras de linguagem; Sentido conotativo e denotativo Expressões que denotam ironia e humor no texto. Oralidade Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos Semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 8ª SÉRIE Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte. Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Léxico. Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Conteúdo temático Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos Semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 1° Ano do Ensino Médio. Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte. Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Léxico. Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Conteúdo temático Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos Semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 2º Ano do Ensino Médio. Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte. Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Léxico. Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Conteúdo temático Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos Semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 3ºAno do Ensino Médio. Gêneros Textuais Marcas do Gênero -Conteúdo Temático -Estilo -Elementos Composicionais Esfera social de circulação Suporte. Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Léxico. Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situcionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Conteúdo temático Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos Semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os princípios teórico-metodológicos norteadores do ensino Língua Inglesa são defendidos pela pedagogia crítica enfatizando uma abordagem que valoriza a escola como espaço social, democrático, responsável pela apropriação critica e histórica do conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais e transformação da realidade. Deste modo, a escola tem o papel de ensinar o processo e não apenas o resultado, sendo as aulas de Língua Inglesa um espaço onde o aluno possa reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural e se engaje discursivamente percebendo que há possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que se vive, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos, podendo os mesmos serem transformados. Nesse sentido, o ensino levará em consideração a funcionalidade da língua alvo, propiciando que o educando vivencie situações concretas de uso da língua. Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam diferentes gêneros discursivos que permeiem as práticas sociais; a função social de cada texto, o conteúdo temático, o estilo, os elementos composicionais, bem como a problemática dos elementos da situação de comunicação que caracteriza o funcionamento que caracteriza todo ato de linguagem ( quem fala, sobre o que fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o suporte), perpassando pelas questões linguísticas, sócio-pragmáticas ( análise da línguagem em seu contexto de uso, considerando os aspectos sociais), culturais e discursivas. A leitura em língua estrangeira consiste em apresentar diferentes gêneros textuais, provenientes das práticas sociais, em um determinado contexto sócio-cultural, considerando os conhecimentos prévios dos alunos; formulando questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; encaminhando discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, temporalidade,vozes sociais e ideologia; contextualizando a produção através de suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; utilizando textos verbais que dialoguem com os não verbais; relacionando o tema com o contexto atual; oportunizando a socialização das idéias dos alunos sobre o texto instigando a identificação e reflexão do sentido de palavras e/ou expressões figuradas; promovendo a percepção de recursos como os operadores discursivos e de progressão textual. Na escrita serão propostas atividades sóciointerativas, significativas, com delimitação do gênero textual; da finalidade; da temática; do objetivo da produção; do suporte; da esfera social de circulação; do locutor e do interlocutor, para que o aluno perceba o uso real da língua; planejamento, leitura e revisão do texto produzido pelos alunos. Assim, caberá ao professor “oferecer aos alunos elementos discursivos, linguísticos , sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção” (DCE, 2008, p. 67). Além disso, serão propostas atividades relacionadas às dificuldades de escrita diagnosticadas durante o processo. Na oralidade os estudantes terão acesso a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos que possibilitarão a familiaridade com sons específicos da língua que estão aprendendo. Serão incentivados a expressarem suas idéias na língua alvo, respeitando seu nível lingüístico. A análise linguística que perpassa todas as práticas discursivas, será abordada numa visão sociointerativa de língua, incluindo tanto o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto às questões amplas a propósito do texto: coesão, coerência, análise dos recursos expressivos utilizados, como:elementos discursivos diretos e indiretos, organização e inclusão de informações. Trata-se de trabalhar com o aluno o seu texto para que ele atinja seus objetivos junto aos leitores a quem se destina. Portanto, o trabalho em análise linguística está relacionado ao entendimento de procedimentos para a construção de significados, os quais são resultados das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos. A presente proposta também contempla a inclusão da temática “História e Cultura AfroBrasileira e Indígena” leis 10639/03 e 11645/08, nos conteúdos a serem trabalhados, dada a importância que a mesma traz para a construção de um Estado Democrático de Direito, de acordo com o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade de seu ensino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Estadual 04/06. Os recursos didáticos e tecnológicos para a realização das atividades da prática da leitura, da oralidade, da escrita serão livros e revistas, fitas de vídeo, DVDs, CDs, TV Multimídia, cartazes, desenhos, recortes, letras de músicas, e cópias de atividades diversas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECIFICOS DA DISCIPLINA Avaliação é um processo contínuo que privilegia a relação professor aluno e aluno antes e depois, a qual assume um caráter diagnóstico, isto é, pretende verificar não só o aproveitamento do aluno, bem como o redimensionamento da prática pedagógica. contudo o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento de práticas que favoreçam o conhecimento adquirido, como parte integrante da aprendizagem. Cabe ao educador estar sempre atento aos progressos do aluno para compreender o que se alcança e por quê. Torna-se, desse modo, uma atividade iluminadora e alimentadora do processo de ensino aprendizagem, mostrando ao professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando correções no percurso, e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento. Considerando-se que a aprendizagem em língua inglesa envolve toda uma sistemática de interação entre professor e aluno, entre aluno e aluno e entre aluno e conteúdo, a função da avaliação será alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. A avaliação será continua e diagnóstica através de atividades escritas e orais (debates, pesquisas, entrevistas, relatórios entre outros), além dos conteúdos conceituais serão avaliados os procedimentos e os atitudinais, através de observação e participação coletiva e individual dos alunos. Para que se efetive essa proposta avaliativa lançar-se-á mão de diferentes instrumentos e critérios de avaliação, conforme segue: Atividades de leitura compreensiva de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: compreende as idéias presentes no texto; interage com o texto por meio de questionamentos, concordância ou discordâncias; fala sobre o texto, expressa suas idéias com clareza e sistematiza o conhecimento de forma adequada; estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala. Projeto de pesquisa bibliográfica: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: apresenta em seu texto os seguintes passos: 1. Contextualização – introdução ao tema; 2. Problema – questões levantadas sobre o tema; 3. Justificativa argumentando sobre a importância da pesquisa; 4. Consulta bibliográfica – texto produzido pelo aluno a partir das leituras que fez, através de paráfrases, citações referenciando adequadamente; 5. Referência – cita as fontes pesquisadas. Produção de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: atende as três etapas articuladas da prática escrita como: planeja o que será produzido, faz a escrita da primeira versão sobre a proposta apresentada a partir daí, revisa, reestrutura e reescreve o texto na perspectiva da intencionalidade definida. A Partir disso, o professor observará se o aluno: Produz o texto atendendo as circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidades, etc.); expressa as idéias com clareza (coerência e coesão); adequa a linguagem às exigências do contexto de produção, dando diferentes graus de formalidade ou informalidades, atende os termos de léxico, de estrutura; elabora argumentos consistentes; respeita o tema; estabelece relação entre as partes do texto e estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la. Palestra/apresentação oral:Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta argumentos selecionados; adequa a linguagem; apresenta seqüência lógica e clareza na exposição oral e se usa os recursos adequadamente. Relatório: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno atende aos seguintes tópicos: 13) Introdução: fornece informações iniciais apresentando o trabalho (atividade) que deu origem ao relatório, apontando quais são (foram) os objetivos desta atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos. 14) Metodologia e materiais: descreve objetiva e claramente, como realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para que o leitor faça uma reflexão que permita o aprimoramento da atividade. 15) Análise: consta os elementos e situações interessantes que tenham acontecido. É importante, na análise, que se estabeleça as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo que deram origem à atividade em questão. 16) Considerações finais: apresenta os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar que o aluno faça a apreciação sobre o trabalho (atividade) realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada. Seminário: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: apresenta os argumentos com consistência; compreende o conteúdo abordado, faz adequação da linguagem, faz uso e referência as fontes de pesquisa com pertinência, traz relatos para o enriquecimento da apresentação, adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação. Debate: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: aceita a lógica da confrontação de posições; está disposto e aberto a ultrapassar os limites das suas posições pessoais; explica racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a posição e admite o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação; faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais; apresenta o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate, demonstra compreensão do assunto específico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina. Atividades com textos literários: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido; reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário. Atividades a partir de recursos audiovisuais: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo audiovisual; reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso. Trabalho de grupo: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: demonstra conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados; compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade. Questões discursivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica por escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa, sistematizada o conhecimento de forma adequada. Questões objetivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os conhecimentos adquiridos e principalmente a fixação do conteúdo. A avaliação na inclusão – é fundamental que o professor, dentro desse processo seja flexível, verifique e valorize o progresso do aluno envolvendo-o num trabalho que inclua uma variedade de situações de aprendizagem. Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. Esta será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o processo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento. Para o fechamento da nota bimestral serão somados os valores atribuídos em cada instrumento avaliativo, de forma a atender o que consta no Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar do estabelecimento e também as orientações da LDB, conforme segue: - A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em escala de 0,0 (zero virgulo zero) a 10,0 (dez vírgula zero). - Para a promoção e a certificação a média final mínima final exigida é de 6,0 (seis vírgula zero). REFERÊNCIAS BATISTA, Rodolfo. Nice to speak: Ensino Fundamental e Médio. Rio do Sul. CARDOSO, Renata Lucia; HOLDEN, Susan. Great! Student’s book: ensino fundamental. São Paulo: Macmillan, 2002. CURRICULO Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental. Curitiba, 1990. LIBERATO, Wilson. Compact. São Paulo: FTD, 1998. MARQUES, Amadeu. Inglês: novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2004. PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto; A\MOS, Eduardo. E.P. Our Way. São Paulo: Moderna, 1998. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Estrangeira Moderna no Ensino Fundamental e Médio. Curitiba SEED. 2006 SIQUEIRA e SILVA, Antonio; BERTOLIN, Rafael. Essencial English: Ensino Fundamental e Médio. IBEP. I SEMINARIO PARANAENSE DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA. As Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira e os desafios da prática. COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA- EFM NRE- PITANGA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA SÉRIE- ENSINO MÉDIO PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA PROFESSORES- MARIA MINHUK e MAURI DA CRUZ CORREIA. SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A Sociologia propõe a compreensão da sociedade, das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem e se relacionam. Formula novos valores, novas práticas sociais que possibilita a construção de novas relações sociais. A trajetória da Sociologia, caracterizada por freqüentes interrupções, trouxe marcas à esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a disciplina apresente dificuldades em impor-se nas escolas: a falta de tradição da disciplina nas escolas que dificulta a conquista de campo nas grades curriculares, a carência de materiais didáticos adequados aos alunos de Ensino Médio, a ausência de pesquisa e do desenvolvimento de metodologias especificas para esse nível e modalidade de ensino. No Estado do Paraná, especificamente a partir de 2004, uma série se políticas públicas foram estruturadas e ações foram implementadas pela Secretária Estadual de Educação, no sentido de promover a conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do conhecimento sociológico para o aluno do Ensino Médio. Tendo como objeto de estudo os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais. Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades. No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos e métodos lógicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a analise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outras, pois assim como os conteúdos estruturantes – Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas, Cultura e Industria Cultural, Poder, Política e Ideologia, Movimentos Sociais e Trabalho , Produção e Classes Sociais, e os conteúdos específicos deles derivados – os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e praticas favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento de um pensamento criativo e instigante. OBJETIVOS GERAL Compreender a sociedade, sua gênese e transformação como um processo aberto,ainda que historicamente condicionado e os múltiplos fatores que nelas intervém, como produtos das contradições que alimentam a ação humana; a si mesmo como protagonista agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos conflitos dos interesses dos diferentes grupos sociais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar alguns conceitos básicos da sociologia, partindo, para isso, de situações sociais cotidianas, temas relevantes da sociedade atual, alguns polêmicos e muitas vezes conflitantes; Inserir assuntos como comunidade, cidadania, minoria, a cultura do individualismo, violência e tribos urbanas a globalização e suas conseqüências; Compreender o processo histórico da Sociologia como ciência; Analisar as teorias clássicas relacionadas com o mundo contemporâneo; Compreender que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise crítica da realidade social que os cerca. METODOLOGIA: O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É prioritário, desenvolver a partir do conhecimento sociológico, capacidades críticas que explicitem e expliquem problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a esclarecer situações preconceituosas que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas que favoreçam à transformação social. Nesta perspectiva, a prática pedagógica será contextualizada com temáticas atuais relacionando-as com o conhecimento científico produzido pela disciplina, pautando-se nos conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos que se desdobram deles, sempre com vistas a articular os conteúdos as problemátiacas sociais na atualidade. A disciplina de Sociologia no Ensino Médio pressupõe vários instrumentos metodológicos por meio de exposição, debates, trabalhos individuais e em grupos, pesquisas de campo e bibliográficas ,análises, a utilização de recursos audiovisuais e também como recurso o livro dedáticao público. O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito do aprendizado; onde o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com sua prática social, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente seus saberes,enfatizando valores éticos, morais e da cidadania, observando e estudando as questões sociais, repensando, investigando e analisando os referenciais da realidade, dentro do estudo da sociologia. CONTEÚDOS 2ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas. CONTEÚDOS BÁSICOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. Teorias sociológicas – Augusto Comte; Emile Durkheim; Marx Weber, Karl Marx, pensamento social brasileiro; Processo de socialização; Instituições familiares. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Discussão do processo de modernidade; Teoria de Comte- explicação dos problemas sociaisCaracterísticas do pensamento científico; a ciência da sociedade;características e problemáticas;o papel das instituições. CONTEÚDO ESTRUTURANTE O processo de Socialização e as Instituições Sociais. CONTEÚDOS BÁSICOS: Instituições familiares. Instituições escolares. Instituições religiosas. Instituições de reinserção. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Perspectivas teóricas sobre a família; diversidade familiar; novos arranjos familiares; papéis de gênero e família; violência e abuso na vida familiar. Perspectiva teórica sobre a escola em Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, dentre outros; Teoria sobre a educação escolar e a desigualdade social, educação e industrialização( relação) educação e novas tecnologias, privatização da educação. Definição de religião, diversidade religiosa, perspectivas teóricas sobre a religião em Durkheim, Max Weber, Marx, dentre outors: gênero e religião; novos movimentos religiosos; fundamentalismo religioso. Prisões, manicômios, educacionais, asilos, dentre outros. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Poder, política e ideologia. CONTEÚDOS BÁSICOS: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade; Estado no Brasil;Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Processo de modernidade;formação do capitalismo; conceito de estado; estado moderno; formas de organização do estado ( absolutismo, liberal, bem-estar social, socialismo) Conceito de política, conceito de alienação, partidos políticos, conceito de estado Weberiano, violência legítima, violência urbana, violência contra “ minorias”, violência simbólica, criminalidade, narcotráfico, crime organizado. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Direitos, Cidadania, e Movimentos Sociais. CONTEÚDOS BÁSICOS: Direitos Civis, políticos e sociais, Direitos humanos, conceitos de cidadania, movimentos sociais, movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental e os movimentos ambientalistas, a questão das ONG's, CONTEÚDOS ESPECÍFICOS. Construção moderna dos direitos, históricos dos direitos humanos- alcances e limites, cidadania, políticas afirmativas, políticas de inclusão, definição de minorias, definição de movimentos sociais, movimentos sociais urbanos, movimentos sociais rurais, movimentos conservadores, neoliberalismo, redefinição das funções do estado, problemas ambientais, história e cultura afro-brasileira e africana e cultura e história dos povos indígenas. 3ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas. Trabalho, Produção e classes sociais. CONTEÚDOS BÁSICOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias Sociológicos- August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl Marx, pensamento social brasileiro; Processo de socialização. Instituições familiares. O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades. Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Discussão do processo de modernidade – Iluminismo, revoluções burguesas. Teoria de Comte- explicação dos problemas sociais; característica do pensamento científicocaracterísticaas e problemáticas, o papel das instituições. Discussão do processo de modernidade; desemprego, subemprego e informalidade, fordismo e toyotismo, reforma agrária, reforma sindical. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Trabalho, produção e classes sociais. CONTEÚDOS BÁSICOS: Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições. Globalização e Neoliberalismo. Trabalho no Brasil, Relações de trabalho. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Agronegócios; Voluntariado e cooperativismo; Relações públicas e privadas. Estatização e Privatização CONTEÚDO ESTRUTURANTE Cultura e Indústria CONTEÚDOS BÁSICOS O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura;diversidade cultural, cultura-afrobrasileira e culturas indígenas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Diversidade, diferença cultural, relativismo, etnocentrismo. CONTEÚDO ESTRUTURANTE Cultura e Indústria Cultural CONTEÚDOS BÁSICOS: Identidade, Indústria Cultural, Meios de Comunicação de massa, Sociedade de Consumo, Indústria Cultural no Brasil. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Identidade e globalização; Identidades e movimentos sociais; Construção social da cor; minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades; dominação, hegemonia e contramovimentos; Cultura popular; Sociedade de consumo. AVALIAÇÃO A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades relacionadas a disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos criticados e acompanhados por todos os envolvidos no processo pedagógico. Neste sentido, as formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias formas de ensino e de aprendizagem da disciplina, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno. Desse modo, a avaliação será realizada através da observação em relação ao interesse, a participação, ao desenvolvimento das atividades produzidas oralmente ou por escrito, individuais e coletivas, através de exercícios, trabalhos e provas. A recuperação paralela será no decorrer do bimestre. As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias praticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão critica nos debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, enfim, várias podem ser as formas, desde de que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno. Por fim, entendemos que não só o aluno, mas também professores e a instituição escolar, devem constantemente ser avaliados em suas dimensões práticas e discursivas e principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e a democracia. REFERÊNCIAS GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed.2005 Livro Didático Público. Sociologia/ Vários autores – Curitiba: SEED PR, 2006 SEED. Diretrizes curriculares do Ensino Médio. Versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2004. TOMAZI, N. D. iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993. PROSPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Cada Ciência particular possui um código intrínseco, uma lógica interna, métodos próprios de investigação que se expressam nas teorias, nos modelos construídos para interpretar fenômenos que se propõe explicar. Apropriar-se desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados a cada uma das ciências, compreender a relação entre ciência, tecnologia e sociedade, significa ampliar as possibilidades de compreensão e participação efetiva neste mundo. O objeto de estudo da Biologia é o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados no nível da célula de um indivíduo, ou mesmo de organismos no seu meio. Uma sistema vivo é sempre fruto de interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e demais constituintes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo ao mesmo tempo propiciadoras de transformações no ambiente. Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações para o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos, como, por exemplo, os de inspiração filosófica ou religiosa. O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar. Deve permitir ainda, a compreensão de que os modelos na ciência servem para explicar tanto aquilo que podemos observar diretamente, como também quilo que só podemos inferir, que tais modelos são produtos da mente humana e não a própria natureza, construções mentais que procuram sempre manter a realidade observada como critério de legitimação. O conhecimento da Biologia deve substituir o julgamento das questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente cuja avaliação deve considerar a dinâmica dos ecossistemas dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. O desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das tecnologias de manipulação do DNA e de clonagem trazem à tona aspectos éticos envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico. Conhecer a estrutura molecular da vida, os mecanismos de perpetuação e diferenciação das espécies e diversificação intra-específica, a importância da biodiversidade para a vida do planeta, são alguns dos elementos essenciais para um posicionamento criterioso, relativo ao conjunto das construções e intervenções humanas no mundo contemporâneo. Na Biologia estabelecem-se modelos para microscópicas estruturas de construção dos seres de sua reprodução e de seu desenvolvimento. Debate-se neste contexto, questões existenciais de grande repercussão filosófica sobre a origem da vida e dos seres vivos em nosso planeta. Neste século, presencia-se um intenso processo de criação científica, inigualável a tempos anteriores. A associação entre a ciência e tecnologia se amplia, tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser humano. Questões relativas a valorização da vida em diversidade, a ética nas relações entre os seres humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e a sua relação com a qualidade de vida, marcam fortemente o nosso tempo, colocando em discussão os valores envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico. A decisão sobre o que e como ensinar em Biologia, no Ensino Médio, não se deve estabelecer como uma lista de tópicos em detrimento de outra, por manutenção tradicional, mas sim, de forma a promover, no que compete à Biologia, os objetivos educacionais propostos para a área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Dentre esses objetivos, há aspectos da Biologia que têm a ver com a construção de uma visão de mundo, outros práticos e instrumentais para a ação e, ainda aqueles que permitem a formação de conceitos, a avaliação, a tomada de posição cidadã. Um tema central para a construção de uma visão de mundo, é a percepção da dinâmica da complexidade da vida pelos alunos, a compreensão de que a vida é fruto de permanentes interações simultâneas entre muitos elementos e de que as teorias, em Biologia, se constituem em modelos explicativos, construídos em determinados contextos sociais e culturais. Essa postura busca superar a visão histórica de que a vida se estabelece como uma articulação mecânica de partes e, como se para compreendê-las bastasse memorizar a designação e a função dessas peças, num jogo de montar biológico. Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os alunos. O objetivo educacional geral de se desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender, praticando efetivamente o questionamento e a investigação pode ser promovido num programa de aprendizado escolar. Uma idéia central a ser desenvolvida é a do equilíbrio dinâmico da vida, com as permanentes interações entre seres vivos e os demais elementos da natureza. A tecnologia, instrumento de intervenção de base científica, pode ser apreciada como moderna decorrência sistemática de um processo em que o ser humano, parte integrante dos ciclos e fluxos que operam nos ecossistemas, neles intervém, produzindo modificações intencionais e construindo novos ambientes. Possibilitarão ainda, o estabelecimento de relações entre a intervenção no ambiente, degradação ambiental e agravos à saúde humana e a avaliação do desenvolvimento sustentado como alternativa ao modelo atual. Não é possível tratar no Ensino Médio, de todo o conhecimento biológico ou de todo o conhecimento tecnológico a ele associado. Mais importante, é tratar esses conhecimentos de forma contextualizada, revelando como e por que foram produzidos, em que época, apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e freqüentemente contraditório. Mais do que fornecer informações é fundamental que o ensino de Biologia se volte ao desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações, compreendêlas, elaborá-las, refutá-las quando for o caso, enfim, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimento adquiridos da Biologia e da tecnologia. O desenvolvimento de tais competências se inicia na escola fundamental, mas não se restringe a ela. Cada um desses níveis de escolaridade tem características próprias, configura momentos particulares de vida, de desenvolvimento dos estudantes, mas guarda em comum o fato de envolver pessoas, desenvolvendo capacidades e potencialidades que lhes permitam o exercício pleno da cidadania nestes mesmos momentos. Entre as intenções formativas, importa que o estudante saiba: relacionar degradação ambiental, agravos à saúde humana, entendendo-a como bem-estar físico, social e psicológico e não com ausência de doença, compreender a vida do ponto de vista biológico como fenômeno que se manifesta de formas diversas mas sempre como sistema organizado e integrado que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia; compreender a diversificação das espécies como resultado de um processo evolutivo que inclui dimensões temporais e espaciais; compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente e que é essa interação que configura o universo, a natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo que confere à célula a condição de sistema vivo; dar significado a conceitos científicos básicos em biologia, como energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida; formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar. No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e tomar decisões. Dessa forma, o ensino de Biologia tem por objetivo reconhecer a Biologia como um fazer e, portanto, histórico, fruto da conjugação de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais religiosos e tecnológicos. Visa também, identificar as relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condição de vida. No mundo de hoje e em sua evolução histórica. compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas. Assim, compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre como um sistema organizado e integrado, que interage com o meio físico e químico, por meio de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia destacando a importância do estudo da Biologia ao nível da molécula, célula, tecido, órgão e sistema, enfocando o fenômeno da vida como uma totalidade, de modo a desenvolver uma noção prévia de níveis de organização dos seres vivos incluindo os conceitos de Biosfera e Equilíbrio biológico a fim de promover a consciência de que os seres humanos interferem nos ambientes naturais de forma positiva e negativa. Neste sentido, possibilita utilizar e interpretar diferentes escalas de tempo para situar e descrever o surgimento da Terra, da água, da atmosfera oxigenada, de grupos de seres vivos e outros eventos significativos entre a história do planeta e a evolução dos seres vivos, considerando mudanças na composição e fisionomia da Biosfera, atmosfera e litosfera para avaliar e respeitar o tempo de reposição dos materiais e substâncias na natureza. Introduzir o estudo de Biologia Molecular e Celular garantindo uma compreensão inicial sobre a diversidade de vida na Terra e a fisiologia dos seres vivos. Compreender e exemplificar como as necessidades humanas de caráter social, prático ou cultural contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico ou, no sentido inverso, beneficiam-se desse conhecimento.Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos membros da comunidade e o conhecimento historicamente acumulado considerando o papel de novas tecnologias e o embate de idéias nos principais eventos da história evolutiva do planeta até os dias de hoje.-Investigar as diferentes teorias que tentam explicar o surgimento da vida na Terra sobre a formação dos fósseis e a comparação entre espécies extintas e atuais. Identificar os diferentes níveis de organização dos seres vivos: Biológicos e Ecológicos - interpretando as relações e correlações entre sistemas, órgãos, tecidos e células em geral. O funcionamento do organismo como um todo integrado como os seres vivos desenvolvem entre si e o ambiente em que vivem as alterações positivas e negativas que podem causar nos diferentes níveis Ecológicos em que atuam (população, comunidade, ecossistema e biosfera) de modo a preservar os ambientes naturais da Terra, como também os componentes químicos (inorgânicos e orgânicos) que mantêm a vida nas células e que se caracteriza pelo equilíbrio harmoniosos de incontáveis reações químicas que ocorrem no interior das moléculas que constituem o equipamento bioquímico de todo ser vivo e através da análise química de suas células observando a presença constante de outras substancias que nos diversos organismos desempenham fundamentalmente o mesmo papel biológico. Reconhecer a célula como a menor porção capaz de desempenhar as diversas atividades vitais associadas com a manutenção da vida em um Organismo. Portanto, entender que cada célula viva de um organismo pluricelular, desempenha uma atividade comunitária profundamente integrada com as demais células do indivíduo, mas desempenha também, uma atividade particular em que é capaz de executar basicamente todas as funções vitais do organismo como um todo proporciona, entender que a Biologia abrange todo o conhecimento relativo aos seres vivos, procurando compreender e valorizar tanto os mecanismo que regulam as atividades vitais que neles ocorrem, como os mecanismos evolutivos das espécies e as relações que elas estabelecem entre si e com o ambiente em que vivem. Assim procura contribuir para o desenvolvimento de uma mentalidade de respeito pela vida e consequentemente, para uma integração cada vez maior do ser humano com a Natureza. CONTÉUDOS DE BIOLOGIA Conteúdo Estruturante Conteúdos básicos 1-Classificação dos seres vivos: critérios Organização dos Seres Vivos Mecanismos Biológicos taxonômicos e filogenéticos. 2-Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia. 3. Mecanismos de desenvolvimento Manipulação Genética embriológico. 4-Teoria Organização dos Seres Vivos celular; mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. 5-Teorias evolutivas. Mecanismos Biológicos 6-Transmissão das características hereditárias. Biodiversidade 7-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente. Manipulação Genética 8-Organismos Geneticamente Modificados. CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO Série:1ª CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade O pensamento biológico da manipulação genética Conteúdos específicos Organização celular Envoltórios celulares Citoplasma Núcleo Divisão celular Organização dos tecidos Os seres vivos e o ambiente Biomas: Terrestres e Aquáticos. Relação entre os seres vivos Características dos seres vivos Reprodução Problemas ambientais Ciclos Biogeoquímicos Cadeias e teias alimentares Desequilíbrios ambientais Processo de modificações dos seres vivos Origem da vida Teorias do surgimento da vida. Histórico, abrangência e importância da Biologia. Pesquisas científicas e biológicas. Método Científico (investigação científica). Ciência e saúde Série:2ª CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade O pensamento biológico da manipulação genética Conteúdos específicos Classificação dos seres vivos Vírus ( características – nocividade ao homem) Características gerais dos grandes grupos de seres vivos Monera Protista; Fungi; Animal; Vegetal; Reprodução Nutrição, respiração, circulação, excreção, revestimento do corpo, sustentação, locomoção dos grupos de seres vivos. Pesquisas científicas e biológicas Ciências e saúde. Série:3ª CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade O pensamento biológico da manipulação genética Conteúdos específicos Evolução da vida Lamark e Darwin Mutação Origem das espécies Conquista dos ambientes pelos seres vivos Especiação; Arvore filogenética Reprodução humana, embriologia e genética Leis de Mendel Anomalias genéticas humanas Bioética Biotecnologia. Pesquisa Científica e Biológicas. METODOLOGIA Neste século presencia-se um intenso processo de criação científica inigualável a tempos anteriores. A associação entre ciência e tecnologia se amplia, tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser humano. Questões relativas a valorização da vida em sua diversidade, a ética nas relações entre seres humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcam fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico. Diante da imensa gama de informações proporcionada pelos sistemas de comunicação e da forma como estas são percebidas pelos jovens, inclusive com curiosidade que o assunto enseja, há que se proporcionar um estudo que se aproveite deste potencial informativo, fazendo com que o conhecimento sistemático de Biologia subsidie o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e á utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa. Assim, o ensino da Biologia na escola de Nível Médio, deve levar o jovem à compreensão do mundo que o cerca, abordando não somente os fatos e princípios científicos, como oferecer condições para que ele possa tomar posição com relação a esses fatos e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia. Elementos da história e da filosofia da Biologia, tornam possível aos alunos de que há uma ampla rede de relações entre a produção cientifica e o contexto social, econômico e político. É possível verificar que a formulação, o sucesso ou o fracasso das diferentes teorias cientificas estão associados a seu momento histórico. Partindo desta perspectiva, os conteúdos são desenvolvidos com pesquisas, exposição de assuntos, fitas de vídeo, filmes relacionados aos conteúdos, observação e experimentos em laboratório, observação na natureza, pranchas de Biologia, softwares, CD-Rom e outros materiais que se destinem ao estudo biológico. Para aguçar a curiosidade e o interesse, os conteúdos serão trabalhados sempre em forma de problema para serem resolvidos com os alunos, de maneira contextualizada, revelando como e por que foram produzidos, em que época, apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e freqüentemente contraditório, buscando desenvolver no educando o questionamento, a investigação e o gosto pela aprendizagem. O enfoque dos assuntos deverá ser de forma que contemple a compreensão da natureza como uma intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante, com ela interage, dela depende e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo independente. Desse modo, na perspectiva da educação contemporânea que propicie compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se constituem, se faz necessário trabalhar na prática pedagógica a inserção das leis nº 10639/03, História e Cultura Afro brasileira e africana, lei 11645/08, História e Cultura dos povos Indígenas, além de prever o trabalho dos desafios educacionais contemporâneos como necessários para a formação integral dos educandos. Enfim, a metodologia a ser utilizada deverá desenvolver as capacidades que permitam ao aluno lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso. Enfim, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e da tecnologia. AVALIAÇÃO A avaliação deve cumprir três funções básicas que são: pedagógico-didática, de diagnóstico e de controle da aprendizagem. É também necessário ressaltar que a avaliação deve se contemplar aspectos qualitativos em quantitativos, possibilitando a revisão do plano de ensaio e principalmente deve auxiliar o educando a desenvolver capacidades e habilidades. Assim por ser uma tarefa complexa não se resume apenas na realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. Então para o enfrentamento desta situação em torno da avaliação, em primeiro lugar é necessário compreender efetivamente o problema captar o movimento do real em termos de avaliação na prática. A metodologia de trabalho e de avaliação deve ser entendida na perspectiva dialética – libertadora e devem compreender os seguintes elementos: partir na prática, refletir sobre a prática e transformar a prática. Especificamente, em Biologia a avaliação centrar-se-á na observação da conduta do aluno frente aos desafios propostos, na sua capacidade de observação, questionamento de pesquisas, capacidade de trabalho em grupo, domínio e manuseio de instrumentos básicos relativos à disciplina. Considerando as funções básicas da avaliação ela terá caráter de acompanhamento do progresso do aluno e serão consideradas como práticas avaliativas o esforço do aluno para a realização das atividades, seu desempenho e o seu crescimento no decorrer do processo de ensino aprendizagem. Os trabalhos serão realizados preferencialmente em sala de aula com acompanhamento do professor; tais como: debates, experiências, testes, escritos, tarefas específicas, trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos coletivos e individuais e outras formas que se mostram aconselháveis e de aplicação possível, cumprindo a sua finalidade educativa de ser contínua, permanente e cumulativa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANCO, Samuel Murgel. Evolução das Espécies – O Pensamento Científico, religioso e filosófico. Ed. Moderna. São Paulo. 1997. CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada – Manual do professor. FTD. São Paulo, DELIZOICOV, Demétrio e José André Angotti. Metodologia do Ensino de Ciências. Cortez. São Paulo. 1991. MARCZWSKI, Mauricio e Eduardo Vélez. Ciências Biológicas. FTD. São Paulo, 1999. OLIVEIRA, Fátima. Bioética – Uma face da Cidadania. Ed. Moderna. São Paulo, 1997. SARIEGO. Educação Ambiental – As Ameaças ao Planeta Azul. Scipione. São Pau lo, 1984. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006. Orientações Curriculares Nacionais – DEM (Dep. Do ensino Médio – Fev. 2006. SE 2006. C. E. BELA VISTA PROSPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo, em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação (LOPES, 2007). Chauí (2005) corrobora tal afirmação, ao lembrar que, no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas. Entende-se por conteúdos científicos escolares os conhecimentos científicos originados na pesquisa científica mediados para a escola (LOPES, 1999).Como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos. O método científico que levou à dominação cada vez mais eficaz da natureza passou assim a fornecer tanto os conceitos puros, como os instrumentos para a dominação cada vez mais eficaz do homem pelo próprio homem através da dominação da natureza (...). Hoje a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta garante a formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas da cultura (HABERMAS,1980, p.305). A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação, por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998). Uma opção para conceituar ciência é considerá-la (...) um conjunto de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, etc., visando ao conhecimento de uma parcela da realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma metodologia especial (metodologia científica) (FREIRE-MAIA, 2000, p.24). A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõe a Natureza. Muitas vezes esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias. Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade” (MENEZES, 2000, p.51). Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção coletiva, produzida por grupos de pesquisadores e instituições, num determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este discurso sobre a Ciência (...) é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das realizações humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16). Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois, para conhecer a real natureza da ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento científico (KNELLER, 1980). De sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade” (MENEZES, 2000, p.51). Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção coletiva, produzida por grupos de pesquisadores e instituições, num determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este discurso sobre a Ciência (...) é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das realizações humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16). Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois, para conhecer a real natureza da ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento científico (KNELLER, 1980). O estado do novo espírito científico configura-se, também, como um período fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos. Segundo Sevcenko (2001), mais de oitenta por cento dos avanços científicos e inovações técnicas ocorreram nos últimos cem anos, destes, mais de dois terços após a Segunda Guerra Mundial. Ainda, cerca de setenta por cento de todos os cientistas, engenheiros, técnicos e pesquisadores formados desde o início da ciência ainda estão vivos, continuam a contribuir com pesquisas e produzir conhecimento científico. Ressalta-se que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a superação dos estados pré-científico e científico, na mesma expressividade em que ocorre na atividade científica e tecnológica, o processo de produção do conhecimento científico seria mais bem vivenciado no âmbito escolar, possibilitando discussões acerca de como a ciência realmente funciona (DURANT, 2002). OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA: - Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento cientifico; - Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando a origem nos modelos construídos a partir da investigação da natureza. - Propiciar acesso ao conhecimento da historia da ciência, associando os conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua construção. - Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção científica como uma verdade absoluta. - Apropriarem-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as questões sociais e ambientais. - Propiciar o enriquecimento da cultura cientifica do aluno, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. - Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano. - Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias “entre o que conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo”. - Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais, interdisciplinares e contextuais; superando construção fragmentada do conhecimento. - Propiciar a formação de um cidadão crítico exige sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico e tecnológico é cada vez mais valorizado. - Compreender a tecnologia como o meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza a ao homem. Neste contexto, o papel das Ciências Naturais é o de colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo participativo e parte integrante do Universo. -Saber utilizar os conceitos básicos, associado astronomia, matéria, sistema biológicos, energia e biodiversidade. -Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações. - Compreender a saúde como um bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Compreender origem e evolução do universo (astronomia). -Compreender a constituição dos corpos (matéria). -Compreender a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (sistemas Biológicos). -compreender conservação e transformação de energia (Energia). Compreender o conceito de biodiversidade (biodiversidade). CONTEÚDOS 5ª série Ensino Fundamental Conteúdos Básicos de ciências Conteúdos estruturantes: Astronomia, matéria Sistema Biológicos Energia Biodiversidade Conteúdos Básicos de Astronomia Universo - Galáxia, movimento dos Universos. O sistema solar -Geocentrismo, heliocentrismo. Movimentos terrestres e celestes – Rotação, translação, estações do ano. Conteúdos básicos de matéria Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitivo, camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água. Conteúdos Básicos de sistemas Biológicos Níveis de organização - Organismo, sistemas, órgão, tecidos, células, unicelular, pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo. Conteúdos Básicos de energia Formas de energia - Energia elétrica eólica. Conservação de energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis. Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Organização dos seres vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies, comunidade, população. Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações. Ecossistemas - Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características). Evolução dos seres Vivos - Teorias evolutivas. Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza cientifica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuvas ácida, fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade tornados, camadas de ozônio, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outros. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influencia da atitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, revolta da vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTOS: instrumentos, astronômicos, histórias da astronomia, contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias, relógios e outra mineração sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento manejo do solo para agricultura, com pastagem contaminação do solo, conservação do aqüífero, tratamento da água lixo tóxico aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo reservas ambientais – APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos para vôo aquecimento global saneamento básico, questões de higiene alimentos transgênico, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradores de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, código de trânsito acidentes de trânsito, entre outras. 6ª série Conteúdos Básicos de ciências Conteúdos estruturantes: Astronomia Matéria Sistema Biológico Energia Biodiversidade Conteúdos Básicos de Astronomia Movimentos terrestres e celestes - Eclipse do sol, eclipse da lua fases da lua, constelações, dias e noites. Astros - constituição físico-química dos astros. Conteúdos Básicos de matéria Constituição da matéria - composição do planeta terra primitiva, a terra antes do surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre, núcleo terrestre, estrutura química da célula. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos Célula - teoria celular, tipos de celulares, mecanismos celulares, estrutura celular, fotossíntese, reserva energética. Morfologia e fisiologia dos seres vivos - Características do seres vivos, órgãos e sistemas animais e vegetais. Conteúdos Básicos de energia Formas de energia - Energia luminosa, energia térmica. Conservação de energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas exodérmicos, sistemas endotérmicos, eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética. Transmissão de energia - Irradiação, sistemas de transmissão de energia. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Organização dos seres vivos – deriva continental, diversidade das espécies, extinção de espécies. Sistemas - classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações. Ecossistemas – era geológica. Interações ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos. Origem da vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da vida, geração espontânea. Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza cientifica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS - ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não-renováveis, ilhas de calor, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES - territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influencia da atitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, revolta da vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTOS - Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento manejo do solo para agricultura, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata Araucárias, tráficos de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamentos, exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxico na agricultura, Instituições Governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal-estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiologia, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidropônia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceito raciais, fome desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básicos, medicamentos, influencia da alimentação na saúde, aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, Projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, questões ambientais, código de trânsitos-acidente de trânsito ,entre outras. 7ª série Conteúdos Básicos de ciências Conteúdos estruturantes: pilhas baterias e Astronomia Matéria Sistema Biológicos Energia Biodiversidade Conteúdos Básicos de Astronomia Movimentos terrestres e celestes - a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas, a esfera celeste e seu coordenadas. Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias Cosmogonias), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a cosmologia moderna. Conteúdos Básicos de matéria Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas inorgânicas ácidos, sais bases, óxidos, lei da conservação da massa , compostos orgânicos. Conteúdos Básicos de sistemas Biológicos Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva energética. Morfologia e Fisiologia dos seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais, estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário. Conteúdos Básicos de Energia Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Evolução dos Seres Vivos - Teorias evolutivas Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza cientifica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substancias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influencia da altitude na pratica de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, praticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução cientifica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde publica no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização de carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênico, exames sanguineos, transfusões e doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influencia de alimentação na saúde , consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Transito – acidentes de transito, entre outras. 8ª série Conteúdos Básicos de ciências Conteúdos estruturantes: Astronomia Matéria Sistema Biológicos Energia Biodiversidade Conteúdos Básicos de Astronomia Astros - Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros, meteoritos, cometas. Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton. Conteúdos Básicos de Matéria Propriedades da matéria - massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - sistema sensorial, sistema reprodutor, sistema endócrino, sistema nervoso. Mecanismo de Herança Genética - noções de hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose. Conteúdos Básicos de Energia Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria, eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência. Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações intraespecíficas. Os conteúdos específicos estão presentes nos conteúdos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS - gases, fontes de energia renováveis e não renováveis ilhas de calor, máquinas simples – alavancas, polia, engrenagens, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES - territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influencia da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, praticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução cientifica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO - lixo e o ambiente biotecnologia, plástico biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, maquina fotográfica, óculos, telescópio, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, influencia da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial de Saúde, instrumento de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa delta, tecnologia da comunicação, pilhas e baterias e questão ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsitos, entre outras. METODOLOGIA GERAL As diretrizes curriculares para o ensino de Ciências propõem uma pratica pedagógica que leve a integração dos conceitos científicos, e valorize o pluralismo metodológico. Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referencias: o tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da realidade local, regional da escola está inserida, a análise dos livros didáticos de ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção cientifica. Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final. No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Abordam-se, assim três aspectos importantes, a saber: a historia da ciência, a divulgação cientifica e a atividade experimental. O professor de Ciências, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos instrucionais, dentre outros critérios, precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Entretanto, outras variáveis interferem no processo ensino- aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das concepção alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de ciências do professor e a qualidade de sua pratica de ensino. O processo ensino-aprendizagem pode ser mais bem articulado com o uso de: Recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista cientifica, figuras, revistas em quadrinhos, musica, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros; De recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros. De alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciências, seminários e debates. As estratégias de ensino e os recursos pedagógicos - tecnológicos e instrucionais são fundamentais para a prática docente do professor de Ciências. Alem disso, contribuem de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes. Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos metodológicos a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura cientifica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico. Essa metodologia é valida também para os portadores de necessidades especiais, pois em qualquer situação. Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais. A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros. Serão inseridos ainda conteúdo relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afrobrasileiro como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/08 que integra a Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio. Quanto a Educação do Campo, os temas a serem trabalhados nessa escola devem ser ligadas ao mundo do trabalho, ao desenvolvimento do campo. Assim, teremos os conteúdos gerais (Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, etc.), que preparam os estudantes em habilidades humanas comuns a todas as escolas e conteúdos específicos, de acordo com as características regionais, locais, econômicas e culturais da comunidade onde a escola está inserida. Muitas vezes, a escola trabalha conteúdos fragmentados, idéias soltas, sem relação entre si e muito menos com a vida concreta; são muitos estudos e atividades sem sentido, fora de uma abordagem mais ampla, que deveria ser exatamente a de um projeto de formação humana. Para que a escola cumpra essa tarefa, é necessário que a escolha dos conteúdos de estudo e a seleção de aprendizados a serem trabalhados em cada momento não seja aleatória, mas feita dentro de uma estratégia mais ampla de formação humana. Não se trata de propor algum modelo pedagógico para as escolas do campo, mas sim de construir coletivamente referencias para processos pedagógicos a serem desenvolvidos pela escola, que lhe permitem ser obra e identidade dos sujeitos que ajuda a formar, com traços que a identifiquem com o projeto político e pedagógico da Educação do Campo. AVALIAÇÃO A avaliação é atividade essencial do processo ensino -aprendizagem dos conteúdos científicos escolares e , de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo estudante, corrigir os erros conceituais para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem: origem e evolução do universo; constituição e propriedades da matéria; sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos; conservação e transformação de energia; diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos. O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre: O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza. O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos. O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas. A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar. O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como fenômenos da natureza. A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo. O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente o planeta Terra. O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado. O reconhecimento das características gerais dos seres vivos. A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da constituição dos organismos. O conhecimento dos níveis de organização celular .A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação. O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra. A interpretação do conceito de transmissão de energia. O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos e irradiação, convecção e condução. O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza. O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação. A distinção entre ecossistema, comunidade e população. O conhecimento a respeito da extinção de espécies. O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável. A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação com os seres vivos. A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra. O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações. O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar. O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida. A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida. O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula. O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares. A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na célula. As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares. O entendimento do conceito de energia luminosa. O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos. A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha. O entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos. O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos. O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia. O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos. O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias a respeito da origem da vida, geração espontânea e biogêneses. A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo. As relações entre as teorias e sua evolução histórica. A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico. O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo).O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos. O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas. O conhecimento das leis da conservação da massa. O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos . Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares. O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos. O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário. Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento. A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP). O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento. O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento. O entendimento das teorias evolutivas. Assim, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino- aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida. REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos – Secretaria de Estado da Educação – Curitiba . PR. 2006 PPP- Projeto Político- Pedagógico. ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004. BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. BARRA, V. M.; LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de Ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v.38, n.12, p. 1970-1983, dezembro, 1986. BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes no ensino de Ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez. 2000. BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações. In: NARDI, R. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52. CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001. CHASSOT, A. Ensino de Ciências no começo da segunda metade do século da tecnologia. In: LOPES, A. C.; MACEDO, E. (Orgs). Currículo de Ciências em debate. Campinas, SP: Papirus, 2004. p. 13-44. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1998. FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago. 2005. FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das Ciências. 3. ed. Ujuí: Unijuí, 1995. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000. LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX,depois de já há muito organizado o sistema de ensino. Nos primeiros tempos de colônia, resultante do confronto de culturas, o que houve foi um movimento, o português afastado da metrópole, aprendeu a língua geral de origem tupi, falada em grande extensão da costa brasileira. Nesse período, não havia uma educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas restritas à alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e controle de classes do que pelo pedagógico. A disciplina de Português, com a Lei 5692/71, passou a denominar-se no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries). Em decorrência disso, a Gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de língua e a teoria da comunicação torna-se o referencial. Os estudos lingüísticos centrados no texto e na interação social das práticas discursivas chegaram ao Brasil em meados da década de setenta. A dimensão tradicional de ensino dessa língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de análise. A partir dos anos 80, Bakhtin, em seus estudos sobre a língua, configura sua interação com o sujeito. Segundo sua teoria, a Língua só se constitui pelo uso, movida pelos sujeitos que interagem. Estes estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. A disciplina de Língua Portuguesa / Literatura deve ser orientada por práticas de oralidade,leitura e escrita,vivenciando experiências com a língua em uso, concretizadas em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a Língua em permanente constituição na interação entre sujeitos, histórica e socialmente situados. O objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social ( leitura, escrita e oralidade). OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/ Literatura tem por objetivo a proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão,da leitura crítica, bem como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a contribuir tanto na constituição da identidade dos sujeitos,quanto com a sua formação para efetivo exercício da cidadania. O ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental deve contemplar o emprego da língua oral nas diferentes situações de uso, conduzindo o aluno a adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discurso do cotidiano social, posicionando-se diante dos mesmos. Assim como a linguagem oral, é necessário desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros, suportes textuais e o contexto de produção/leitura. O estudo da língua portuguesa deverá proporcionar também uma reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. Através de fontes diversificadas, o professor deve proporcionar o contato do aluno com textos literários a fim de desenvolver a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética propiciando a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos alunos em processos interativos com língua oral e escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do aluno e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda sua vida. Ao ensinar Língua Portuguesa, visa-se desenvolver um trabalho de “linguagens” que leve o aluno a observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante, por meio do uso funcional da linguagem. O ensino de Língua Portuguesa deve ser concebido como possibilitador de competências lingüísticas no sentido de inserir o aluno num contexto globalizador. Neste cenário, o professor como mediador, deve propiciar momentos de reflexão e correção direcionando o aluno a conscientização de como funciona a língua. CONTEÚDO ESTRUTURANTE A necessidade de incorporar inovações nas práticas de ensino de Língua Portuguesa é percebida pelo conteúdo estruturante, pois este, é construído dentro da mobilidade histórica, possibilitando o diálogo com conceitos diversos que abrangem a complexidade do uso da língua. Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua, e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social ( leitura, escrita e oralidade). Se a definição de Conteúdo estruturante o identifica com os campos de estudo de uma disciplina escolar, entende-se a disciplina de Língua Portuguesa / literatura como um campo de ação, onde se concretizam práticas de uso real da língua materna. É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários, Semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do discurso, Gramática normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o aprimoramento de competência lingüística dos estudantes. 5ª SÉRIE DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.); Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.); Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações,etc.); No que se refere às atividades da fala: clareza na exposição de ideias: sequencia na exposição de ideias; objetividade na exposição de ideias; consistência argumentativa na exposição de ideias; adequação vocabular. No que se refere à fala do outro: reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa. No que se refere ao domínio da norma padrão: concordância verbal e nominal regência verbal e nominal conjugação verbal emprego de pronomes, advérbios, conjunções DOMÍNIO DA LEITURA Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos No que se refere à interpretação: identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo); identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles; atribuir significados que extrapolem o texto lido; proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes. No que se refere à análise de textos lidos: avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na unidade temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos). No que se refere á mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação. DOMÍNIO DA ESCRITA No que se refere à produção de textos: produção de textos ficcionais (narrativos); produção de textos informativos. No que se refere ao conteúdo: clareza; coerência; argumentação. No que se refere à estrutura: processos de coordenação e subordinação na construção das orações; uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.); a organização de parágrafos; pontuação. No que se refere à expressão: adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal) No que se refere à organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.) 6ª SÉRIE DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.); Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.); No que se refere às atividades da fala: clareza na exposição de ideias: sequencia na exposição de ideias; objetividade na exposição de ideias; consistência argumentativa na exposição de ideias; adequação vocabular. No que se refere à fala do outro: reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa. No que se refere ao domínio da norma padrão: concordância verbal e nominal regência verbal e nominal conjugação verbal emprego de pronomes, advérbios, conjunções DOMÍNIO DA LEITURA Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos No que se refere à interpretação: identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo); identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles; atribuir significados que extrapolem o texto lido; proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes. No que se refere à análise de textos lidos: avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na unidade temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos). No que se refere á mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação. DOMÍNIO DA ESCRITA No que se refere à produção de textos: produção de textos ficcionais (narrativos); produção de textos informativos; produção de textos dissertativos. No que se refere ao conteúdo: clareza; coerência; argumentação. No que se refere à estrutura: processos de coordenação e subordinação na construção das orações; uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.); a organização de parágrafos; pontuação. No que se refere à expressão: adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal) No que se refere à organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.) 7ª SÉRIE DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.); Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.); 10) No que se refere às atividades da fala: clareza na exposição de ideias: sequencia na exposição de ideias; objetividade na exposição de ideias; consistência argumentativa na exposição de ideias; adequação vocabular. 11) No que se refere à fala do outro: reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa. 12) No que se refere ao domínio da norma padrão: concordância verbal e nominal regência verbal e nominal conjugação verbal emprego de pronomes, advérbios, conjunções DOMÍNIO DA LEITURA Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos No que se refere à interpretação: identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo); identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles; atribuir significados que extrapolem o texto lido; proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes. No que se refere à análise de textos lidos: avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na unidade temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos). No que se refere á mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação. DOMÍNIO DA ESCRITA No que se refere à produção de textos: produção de textos ficcionais (narrativos); produção de textos informativos; produção de textos dissertativos. No que se refere ao conteúdo: clareza; coerência; argumentação. No que se refere à estrutura: processos de coordenação e subordinação na construção das orações; uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.); a organização de parágrafos; pontuação. No que se refere à expressão: adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal) No que se refere à organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.) No que se refere a aspectos da gramática tradicional: reconhecer e refletir sobre estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação temática; refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativos; reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores; a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão; a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver; a sintagma verbal nominal e sua flexão; a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos; as sentenças simples e complexas; a adjunção; a coordenação e a subordinação. 8ª SÉRIE DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.); Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.); No que se refere às atividades da fala: clareza na exposição de ideias: sequencia na exposição de ideias; objetividade na exposição de ideias; consistência argumentativa na exposição de ideias; adequação vocabular. No que se refere à fala do outro: reconhecer as intenções e objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa. No que se refere ao domínio da norma padrão: concordância verbal e nominal regência verbal e nominal conjugação verbal emprego de pronomes, advérbios, conjunções DOMÍNIO DA LEITURA Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos a) No que se refere à interpretação: identificar as ideias básicas apresentadas no texto; reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo); identificar o processo e o contexto de produção; confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles; atribuir significados que extrapolem o texto lido; proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes. b) No que se refere à análise de textos lidos: avaliar o nível argumentativo; avaliar o texto na unidade temática; avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos). c) No que se refere á mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação. DOMÍNIO DA ESCRITA No que se refere à produção de textos: produção de textos ficcionais (narrativos); produção de textos informativos; produção de textos dissertativos. No que se refere ao conteúdo: clareza; coerência; argumentação. No que se refere à estrutura: processos de coordenação e subordinação na construção das orações; uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.); a organização de parágrafos; pontuação. No que se refere à expressão: adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal) No que se refere à organização gráfica dos textos: ortografia; acentuação; recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.) No que se refere a aspectos da gramática tradicional: reconhecer e refletir sobre estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade seqüencial e a estruturação temática; refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativos; reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores; a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão; a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver; a sintagma verbal nominal e sua flexão; a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos; as sentenças simples e complexas; a adjunção; a coordenação e a subordinação. Observações: Em todas as séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão contemplados, com grande ênfase, temas direcionados a Educação no Campo e do campo, História e Cultura afro-brasileira e africana Lei nº 10639/03, História e cultura dos Povos Indígenas Lei nº 11645/08 e Educação Ambiental Lei nº 9795/99 e História do Paraná 13381/01, além dos desafios Educacionais Contemporâneos, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentameno à Violência na Escola, Sexualidade, Educação Ambiental e Educando para as Relações Étnico-Racial. 1º ANO CONTEÚDOS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO I. Pratica de Leitura; Pratica de Leitura de textos literários e não literários; Identificação de diferentes discursos, seus interlocutores e a intencionalidade. Leitura e comparação de textos em prosa e em versos. 17) Identificação de aspectos relevantes quanto às variações linguísticas apresentadas em textos. 18) Relacionar informações oferecidas por figuras, fotos, gráficos e/ou tabelas com as constantes do corpo do texto. 19) Percepção dos efeitos consequentes da ambiguidade de expressão; 20) Analise das implicações sócio-historicas dos índices contextuais e situacionais (marcas dialetais, níveis de registro, jardão e gíria). 21) Identificação da Leitura como importante fator na expressão social de um povo, conhecendo sua historia e seus gêneros. 22) Identificação das formas de linguagem literária utilizada em cada época e cada autor: (Informativa, Barroco e Arcadismo). Analise e reflexão sobre a língua. Interpretação e compreensão de textos nas diferentes modalidades. Recursos prosódicos frequentes em texto poético (rima, ritmo, assonância e aliteração) Linguagem figurada: denotação e conotação. Funções da linguagem, figuras de linguagem e de construção. Pratica de escrita Uso da pontuação; Uso das conjunções na construção do texto; Produção de textos: narrativo, dissertativo, descritivo, apelativo (propaganda), cientifico. Mecanismos básicos de concordância nominal e verbal; Correspondência comercial e oficial; Gêneros literários; Mecanismos básicos de coesão (retomada pronominal, repetição, substituição lexical); Estrutura e formação das palavras. 2º ANO I. Pratica de Leitura; Pratica de Leitura de textos literários e não literários; Identificação de diferentes discursos, seus interlocutores e a intencionalidade. Leitura e comparação de textos em prosa e em versos. 23) Identificação de aspectos relevantes quanto às variações lingüísticas apresentadas em textos. 24) Relacionar informações oferecidas por figuras, fotos, gráficos e/ou tabelas com as constantes do corpo do texto. 25) Percepção dos efeitos consequentes da ambiguidade de expressão; 26) Analise das implicações sócio-historicas dos índices contextuais e situacionais (marcas dialetais, níveis de registro, jardão e gíria). 27) Identificação da Leitura como importante fator na expressão social de um povo, conhecendo sua historia e seus gêneros. 28) Identificação das formas de linguagem literária utilizada em cada época e cada autor: (Romantismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo e Pré-Modernismo). Analise e reflexão sobre a língua. Interpretação e compreensão de textos nas diferentes modalidades. Recursos prosódicos frequentes em texto poético (rima, ritmo, assonância e aliteração) Pratica de escrita Uso da pontuação Uso das conjunções na construção do texto Produção de textos: em prosa e em verso. Resumo Estrutura do texto (paragrafação) Mecanismos básicos de coesão (retomada pronominal, repetição, substituição lexical) Sintaxe (período e oração) Morfologia como recurso na construção do texto Analise de contos da Literatura Brasileira. 3º ANO Identificação das formas de linguagem literária utilizada em cada época e cada autor: (Modernismo, Concretismo, Pós-modernismo, Tendências Contemporâneas). Produção de textos em prosa e verso (poesia, conto, narração, dissertação). Figuras de linguagem, de construção e de pensamento. Coesão e coerência no texto narrativo e dissertativo. Sintaxe. Estrutura do texto (paragrafação). Correspondência oficial: ata, relatório, projeto, curriculum vitae. Formas ortográficas resultantes de padrões regulares e de palavras de uso mais frequente. Concordância verbo-nominal. Diferenças no texto: registro formal e registro informal. Observações: Em todas as séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão contemplados, com grande ênfase, temas direcionados a Educação no Campo e do campo, História e Cultura afro-brasileira e africana Lei nº 10639/03, História e cultura dos Povos Indígenas Lei nº 11645/08 e Educação Ambiental Lei nº 9795/99 e História do Paraná 13381/01, além dos desafios Educacionais Contemporâneos, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentameno à Violência na Escola, Sexualidade, Educação Ambiental e Educando para as Relações Étnico-Racial. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo, concomitantemente, seus influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica. De acordo com a demanda de cada comunidade escolar, o encaminhamento metodológico apóia-se na diretriz curricular, um lugar textual marcado pela provisoriedade de certas reflexões e pela passagem em direção aos múltiplos fazeres que articulam conhecimentos, fazeres capazes de atender às diferentes realidades escolares. Estas diretrizes propõem uma abertura do campo das práticas de ensino, propiciando no currículo, a sua composição com as necessidades de cada região, visando a individualidade de cada educando e suas necessidades particulares na aquisição da aprendizagem. ORALIDADE O fato de a oralidade ter uma característica fugidia, leva a não se perceber que, ao contrário do que se pode pensar ou julgar, ela não é simplória, mas realiza operações lingüísticas bastante complexas, utilizando-se de meios como a entonação. Todas as variantes lingüísticas devem ser reconhecidas, pois são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à centralidade ocupada pela norma padrão. A oralidade nos apresenta muitas possibilidades de trabalho, tais como debates, discussões, seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc. Além disso, podemos analisar a linguagem em uso em programas televisivos, radiofônicos, discursos privados, etc. A comparação entre as estratégias específicas da oralidade e da escrita é componente da tarefa de formar alunos capazes e seguros para a transmissão de suas ideias nos diferentes contextos de sua inserção social. LEITURA A leitura, aqui, compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, produzidos numa igualmente ampla variedade de práticas sociais; o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura, que leve o aluno a perceber o sujeito presente nos textos; o desenvolvimento de uma atitude responsiva diante dos textos. Assim, compreendemos o ato de ler como o de familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, etc., percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico, de uma intenção. Se nosso trabalho central são os textos verbais, a escola não pode deixar de lado as linguagens não verbais, contemplando o que se falou acima sobre o multiletramento. As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor, tanto nas suas diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida, consequentemente, diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto. A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que tecem a leitura, são elas apontadas por Junes (1995) como: Memória, Intersubjetividade, Interpretação, Fruição e Intertextualidade. ESCRITA A prática da escrita e da produção textual deve levar em conta a relação pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, sendo o texto o elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. Como já foi apontado na prática de leitura, potencializa, na escrita, a possibilidade de resistência aos valores prescritos socialmente. Esses valores fazem com que a linguagem escrita seja vista como um processo à parte. A ação com a língua escrita deve valorizar a experiência lingüística do estudante em situações especificas e não a língua ideal. Não são os conceitos que ensinam a escrever, seja na norma culta ou padrão, aprende-se lendo e escrevendo, através de experiências concretas com a escrita que o aluno aumenta sua competência, através da própria análise de seu texto ele adquire e cria autonomia para avaliar seus próprios textos e os que o cercam. Produzir todos os tipos de textos e gêneros, deve sempre constituir resposta a uma intenção e uma situação para que o aluno posicione-se como sujeito daquele texto ou discurso em qualquer situação. Cabe ao professor de Língua Portuguesa e Literatura, ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais dos mais variados gêneros, orais ou escritos de acordo com sua necessidade enquanto usuário da língua. O trabalho com a escrita é contínuo e não algo acabado, por isso deve-se levar o aluno a refletir sobre seu texto, levando em consideração a intenção e as circunstâncias da produção e não apenas os recursos exigidos pela gramática. LITERATURA A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde eles se constituem. Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, área que é o alicerce e o meio necessário para a aquisição e construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de sua expressão oral e escrita. Quando nos referimos ao ensino de Literatura, muitos limites precisam ser superados. Estes limites, neste domínio do saber, estão dispersos em múltiplos pontos que envolvem, desde a ausência, no professor, do hábito da leitura, passando pelo uso exclusivo dos livros didáticos que substituem a riqueza potencial da literatura pela mera historiografia literária preocupada com dados biográficos de autores, lista de obras produzidas por eles bem como a descrição, sem nenhum questionamento, dos respectivos contextos históricos que engendraram a sua produção. Isso, sem mencionar os malfadados resumos que privam o aluno do contato com a integralidade da obra de arte literária. A superação dessa situação se daria com um método de trabalho literário que poderíamos chamar de rizomático. Tal método recebe sua designação a partir da metáfora do rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente. Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, terá de ser um contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que irá trabalhar com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios para a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas. Não levará em conta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos alunos textos com maior possibilidades de relações dentro do rizoma. O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro a serem realizadas pelos alunos e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente. Terá sempre em vista o presente da leitura — há quem diga que ler um texto é escrevê-lo, que a escritura de um texto só se concretiza no instante da leitura — e as múltiplas possibilidades de construção do significado a partir desse instante que carrega em si alguma magia. Quando o professor remontar ao contexto histórico de produção do texto, será para questionar os critérios de verdade históricos que hoje dogmatizam e empobrecem a análise literária. Se a condição de contínuo leitor permite ao professor selecionar os textos da literatura nacional e universal a serem trabalhados com seus alunos, o qualifica também como alguém capaz de fazer proliferar o pensamento através da multiplicidade de relações possíveis. Convém que ele demonstre o trabalho literário existente por trás dos textos, contribuindo assim para desfazer o mito do escritor como alguém superior em relação ao mundo dos homens ditos normais. Tal professor, no exercício de sua função, não ficará preso na linha do tempo da historiografia literária. Ele saberá que a historiografia literária é apenas um dos métodos de entrada no objeto literário, talvez o mais antigo, que hoje convive com outros mais interessantes, tais os estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a lingüística textual, a análise do discurso, a psicanálise entre tantos outros. Quando um tal professor se detiver com os alunos na interpretação dos textos por ele selecionados, saberá que, em Literatura, toda interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma contínua construção de consistência argumentativa na ordem do discurso. O Professor de Língua Portuguesa e Literatura , será capaz de se valer de todos os meios de que dispõe para - ao aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos seus alunos nos níveis da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com que o pensamento prolifere - permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida colocar na sua frente e assim caminhem com suas próprias pernas. Um Professor de Língua Portuguesa e Literatura educa para a criatividade. Um Professor de Língua Portuguesa e Literatura educa para a liberdade. ATIVIDADE PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR PROGRAMA VIVA A ESCOLA - Literatura: A arte de se expressar e aprender. O trabalho iniciará no ano letivo de 2010, visando favorecer a melhora no desempenho dos alunos na linguagem oral, leitura e escrita, promovendo a socialização em situações didáticas significativas de aprendizagens relevantes as necessidades da prática educacional e social dos alunos. Atividade- Atividades Literárias. Núcleo de Conhecimento- Científico- Cultural contemplando a disciplina de Língua Portuguesa. Justificativa- A atualidade aponta-se como a “ era da informação”, trata-se de um contexto sócio-histórico que apresenta contradições e diferenças, pois ao mesmo tempo que é possibilitado acesso rápido à leitura, convivemos com uma realidade no interior das escolas com o crescente analfabetismo funcional que mostra a dificuldade dos alunos em compreender os textos que lê. Deste modo, as escolas enquanto instituições educacionais responsáveis pela transmissão do conhecimento sistematizado, deve prover aos alunos oportunidades que coloque-os em contato com a leitura, favorecendo o desenvolvimento do senso crítico e o conhecimento de vários gêneros textuais. Assim, ao considerar a realidade social na qual nossos alunos estão inseridos, faz- se necessário desenvolver atividades de Complementação Curricular, vinculada à disciplina de Língua Portuguesa, haja vista que são crianças carentes que dependem quase que unicamente da escola para ler um livro, ou realizar atividades de natureza pedagógica que enriqueçam seu vocabulário compreensão e leitura de textos diversos. Neste sentido as atividades de Complementação Curricular, são necessários no espaço escolar devendo estar articuladas ao Projeto Político- Pedagógico da escola, priorizando o processo ensino-aprendizagem como essencial no contexto escolar. O Programa de Complementação Curricular em literatura visa favorecer a melhora no desempenho da linguagem oral, leitura, escrita e compreensão ( interpretação), considerando a diversidade de gêneros textuais. Promover a socialização e a ampliação da criatividade, do senso crítico, explorando as capacidades e potencialidades dos alunos. Contribuir como instrumento social e ação transformadora da realidade em que vivem, através da aquisição crítica dos conteúdos literários. Poderão participar alunos de 5ª/8ª Séries do Colégio Estadual Bela Vista EFM, que estejam regularmente matriculados no período matutino, dando prioridade aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem e na interação com os colegas. Os critérios de avaliação será realizado por meio do acompanhamento do controle de presença, desempenho e participação individual e coletiva dos alunos. CRITERIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA O processo de avaliação deve ser embasado em pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva em práticas da oralidade, leitura e escrita. Deve-se considerar o ritmo e o processo de aprendizagem individualmente, de forma contínua e diagnóstica para que possibilite a intervenção pedagógica a tempo de informar e provocar reflexão nos sujeitos do processo ajudando-os nas tomadas de decisões oportunizando a “correção” de suas ações. Sendo a avaliação um processo contínuo, deve ser realizada por meio de instrumentos variados, inclusive da observação de situações de ensino-aprendizagem no dia-a-dia, é a avaliação cumulativa ou somativa. A oralidade é a primeira habilidade a ser avaliada em função da adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações, e isto deve ocorrer através de atividades diversificadas formais/ informais que possibilitem a produção oral do aluno, sem que ele deixe, no entanto, de posicionar-se como avaliador de textos orais com os quais convive, além de suas próprias falas. Ao avaliar a leitura devem-se considerar as estratégias que os estudantes empregam no decorrer da leitura, a compreensão, a reflexão e sua resposta ao texto, considerando sempre as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos. O texto escrito será avaliado nos aspectos textuais e gramaticais adequando-se às circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação, levando também o aluno, a posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto. Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como do Projeto Político Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos, produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para os educandos que não atingirem resultados satisfatórios se dará por meio de recuperação de conteúdo, concomitantemente ao trabalho pedagógico. Nesta perspectiva, sendo a Língua Portuguesa móvel e continuamente transformada, exige-se do professor a contínua crítica, avaliação e revisão das diretrizes da disciplina da Língua Portuguesa/Literatura em relação às práticas de ensino e avaliação. BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1991. ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990. ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Julho 2006. ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial. FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Linguagem & diálogo de idéias lingüísticas de Bakhtn. Curitiba: Criar, 2003. FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. GERALDI, C.; FIORENTINE, D.;PEREIRA, E. (orgs.).Concepções de linguagem e ensino de português. In:_________, João W. (org.) . O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed. Campinas, SP: Pontes, 2000. KRAMER, MORAES, S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999. POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4 ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996. SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002. HISTÓRIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA A presente proposta destina-se ao Colégio ao Colégio Estadual Bela Vista, distrito de Mato Rico. De acordo com estudos realizados para a organização da Proposta Pedagógica, este Projeto procurará desenvolver um trabalho voltado para uma realidade já detectada com suas mudanças, renovações e respectivas características. Portanto, a Proposta Curricular visa um trabalho educacional que abranja diferentes aspectos da educação, respeitando a pluralidade, suas diferentes etnias e a religiosidade de nossos alunos. A história enquanto conhecimento e prática social,deve contribuir para o desenvolvimento da formação intelectual, fortalecendo os laços de identidade com o presente e com gerações passadas para orientar suas atitudes de cidadão nos dias de hoje. Num envolvimento global,o ensino de história pode nós favorecer e ao educando para que ele assuma as diferentes formas de participação social,política e que tenha atitudes críticas diante da realidade atual. Por isso a contextualização dos conteúdos,basicamente direciona-se para o que se pratica na região. Porém,além dessa visão localizada, precisamos preparar o aluno para outras realidades e estamos preparados para assimilar outras realidades que se achegam a nós. Mesmo porque a tecnologia em comunicação não nos restringe a apenas um espaço e sim de uma forma global estamos em contato direto com o mundo. Por isso, o currículo abrangerá os aspectos gerais,para podermos propiciar uma educação integral e que os educandos possam alcançar o sucesso em qualquer realidade. Como pressuposto nesta área,necessário que o aluno possa aprender a realidade na sua diversidade e nas dimensões,detectando os compromissos e as atitudes,de grupos e de povos na construção e na reconstrução das sociedades, propondo estudos questões locais,regionais e mundiais,das diferenças e semelhanças entre culturas,das mudanças e permanências no modo de viver, pensar,de fazer e das heranças legadas por gerações no tempo e no espaço. Para que isso ocorra, é necessária que o objetivo do ensino de história caminhe no sentido de contribuir para que venha a desenvolver a capacidade de pensar historicamente, ou seja,compreender como a história se processa. Para alcançar estes objetivos é preciso que se construa um processo de ensino/aprendizagem pautado na valorização do desenvolvimento das diferentes aprendizagens do educando. Os objetivos do ensino de História podem se resumidos nos seguintes tópicos: *Facilitar a construção do pensamento histórico, propiciando condições para o aluno enfrentar as diversidades da vida. *Favorecer a aquisição de conhecimentos em diferentes momentos históricos. *Contribuir para a compreensão dos processos da história através da análise comparada das semelhanças e diferenças entre momentos históricos. *Desenvolver o senso crítico do educando através de pesquisas, debates, leituras do mesmo assunto por autores diversos para que ele possa ter diferentes visões. *Possibilitar a integração dos conteúdos. *Relacionar os fatos históricos ás mudanças ocorridas na vida atual e as influências no dia-a dia. *Conscientizar o aluno de que seu comportamento frente á questão ambiental tem muito de inconsequente, culminando com a agressão e degradação do espaço onde vive. *Estimula-lo a participar de oficinas de reciclagem para uso de material didático e sua utilização em eventos e datas comemorativas ou trabalhados desenvolvidos pela escola. *Sensibilizar a comunidade escolar da necessidade do respeito do homem para com o homem e do homem para com a natureza, desenvolvendo bons hábitos de relacionamento entre as partes. *Assegurar que as leis 10.639/03 História e Cultura Afro- brasileira ,13.381/01História do Paraná,9.795/99 Meio Ambiente e 11.6458 História e Culturas dos povos Indígenas sejam trabalhados como conteúdo curricular o ano todo e não só nas datas comemorativas. Num envolvimento global, na prática diária, o ensino de História pode favorecer a formação do educando como cidadão atuante que assuma as diferentes formas de participação social,política e que tenha atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e possibilidades de sua atuação,na permanência ou transformação da realidade na qual se insere. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Formar um educando crítico, construtivo e consciente de seus direitos e deveres e, para que ele,ao inserir-se no mundo do trabalho, possa ser um cidadão que lute por seus direitos e melhoria na sua comunidade. Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos e espaços. Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações diferentes, paisagens e registros escritos,questões sociais,atitude política, individuais e coletivas,etc. Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade social considerando os critérios éticos. Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais e econômicas,políticas e sociais, reconhecendo se semelhantes e diferentes entre eles. Relacionar os fatos históricos ás mudanças ocorridas na vida atual e as influências no diaa-dia. Estimulá-los a participar de oficinas de reciclagem para uso de material didático e sua utilização em eventos em datas comemorativas ou trabalhos pedagógicos desenvolvidos pela escola. Facilitar a construção do pensamento histórico,proporcionando condições para que ele possa enfrentar a vida. Favorecer a aquisição de conhecimento em diferentes momentos históricos. Conscientizar o aluno de que seu comportamento frente á questão ambiental tem muito de inconsequente,culminando com a degradação do espaço onde vive. CONTEUDO POR SÉRIE/ANO 5ª SÉRIE DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAGETÓRIAS,DIFERENTES CULTURAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕE DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS CONTEÚDOS BÁSICOS A experiência humana no tempo. O sujeito e suas relações com o outro no tempo. As Culturas locais e a cultura comum. CONTEÚDOS ESPECIFICOS Produção do conhecimento histórico Articulação de história em outras áreas do conhecimento Arqueologia,antropologia,paleontologia,geografia,geologia,sociologia,etnologia e outras. *OBS: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da história com outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental, não necessariamente no início como está posto para a 5ª série. Arqueologia no Brasil Povos indígenas no Brasil e no Paraná A chegada dos europeus na América Formação da sociedade brasileira e americana História e Cultura Afro-brasileira e Africana Educação ambiental CONTEÚDOS COMPLEMENTARES A Humanidade e a História De onde viemos, quem somos,como sabemos? Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações Teorias do surgimento do homem na América Mitos e lendas da origem do homem Desconstrução do conceito de Pré-história Povos ágrafos, memórias e histórias oral As primeiras civilizações da América Olmecas,Mochicas,Twanacus, Maias, Incas e Astecas As primeiras civilizações na África,Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreus, gregos e romano Obs: não se trata aqui, de”esgotar”a história destas civilizações,mas sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social... Península Ibérica nos séculos XIV E XV:cultura, sociedade e política. Reconquista do território Religiões:judaísmo,cristianismo e islamismo Comércio(África,Ásia,América e Europa) Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa Songai,Benin, Ifé, congo, Monomotapa(Zimbabwe)e outros Comércio Organização política-administrativa Manifestações culturais Organização social Uso de tecnologias: engenho de açúcar, e batea, construção civil.... 6ª SÉRIE A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS CONTEÚDOS BÁSICOS As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade. CONTEÚDOS ESPECÍCOS Expansão e consolidação do território Colonização do território”paranaense” Movimentos de contestação Chegada da família real ao Brasil O processo de independência do Brasil CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Consolidação dos estados nacionais europeus e reforma pombalina Reforma e contra reforma Independência das treze colônias inglesas da América do Norte Diáspora africana Revolução francesa Comuna de Paris Invasão napoleônica na Península Ibérica O processo de independência das Américas Haiti Colônias História e Cultura Afro brasileira e Africana História e Cultura dos povos indígenas Educação ambiental 7ª Série O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS CONTEÚDOS BÁSICOS História das relações da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedades O trabalho e as contradições da modernidade. O trabalho e as conquistas de direito. CONTEÚDOS ESPECIFICOS A construção da Nação Emancipação politica do Paraná(1853) A guerra do Paraguai e/ou Tríplice Aliança O processo de abolição da escravidão Os primeiros anos de República CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Revolução industrial e relações de trabalho(XIX e XX) Ludismo Socialismos Anarquismo Relacionar:Taylorismo, Fordismo, Toyotismo Colonização da África e da Ásia Guerra Civil e Imperialismo estadunidense Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana Primeira Guerra mundial Revolução Russa História e Cultura Afro-brasileira e Africana Educação ambiental História e Cultura dos povos indígenas. 8ª SÉRIE RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESTISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS CONTEÚDOS BÁSICOS A constituição das instituições sociais A formação do Estado Sujeitos, Guerras e Revoluções. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A semana de 22 e o repensar da nacionalidade A”Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945) Populismo no Brasil e na América Latina Construção do Paraná Moderno O Regime Militar no Paraná e no Brasil Movimentos de contestação no Brasil Paraná no contexto atual CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Crise de 29 Ascensão dos regimes totalitários na Europa Movimentos populares na América Latina Segunda Guerra Mundial Independência das colônias afro-asiáticos. Guerra Fria Movimentos de contestação no mundo Maio de 68 – França Movimentação Negro Movimentação Hippie Movimentação homossexual Movimentação Feminina Movimentação punk Movimentação Ambiental Fim da bipolarização mundial Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de setembro nos EUA África e América Latina no contexto atual O Brasil no contexto atual A comemoração dos “500anos do Brasil”: análise e reflexão História e Cultura Afro-brasileira e Africana Educação ambiental História e Cultura dos povos indígenas. CONTEUDOS POR SÉRIE /ANO ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PROBLEMÁTICA TEMÁTICA Relações de trabalho, Porquê o homem é um A Construção poder e cultura ser histórico? sujeito histórico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS do Relações de Gênero na história local. Homem e mulher:sujeitos históricos e transformadores. Adquirindo no decorrer da história PréColombianas; Antiguidade Clássica e Sociedades Feudal Relações de poder O estado surgiu do O Estado nos mundos interesse de uma antigo e medieval pessoa? De um grupo? Ou de um povo? Conceito de Estado/ Política Poder Político e religioso na Antiguidade oriental e no período feudal Relações culturais Viver nas cidades sempre foi igual?Observando fatos,imagens e representações do -As cidades História -Relações culturais sociedades Grega Romana na Surgimento da cidadesurbanização no Organização/ Relação e e contribuições culturais: na Antiguidade e medieval passado,que relações culturais com hoje, você percebe? Dominação resistência, o quê estas palavras significam? Antiguidade;mulheres, -Sociedades plebeus e escravos medievais:resistência e Relações culturais nas dominação sociedade medieval europeia: camponeses,arte sãos, mulheres, hereges e doentes Relações de poder, Por que no Brasil Formação trabalho e cultura existe tanta sociedade desigualdade social? Brasileira da Colonização: domínio, Colonial submissão e resistência dos povos indígenas e dos povos africanos 2ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTES PROBLEMÁTICA TEMÁTICA CONTÚDOS ESPECÍFICOS Relações de trabalho Trabalho e salário. Há relação real entre esses dois termos? O que é trabalho?Sempre existiu salário? A construção do trabalho assalariado Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense Corporações de ofício. Trabalho assalariado Revolução industrial- sistema fabril Escravismo/trabalho livre Imigração Trabalho infantil/feminino. Relações de poder Formas de governo. O Estado e as relações Formação dos Quais você conhece de poder:formação dos Estados Nacionais Estados Nacionais Absolutismo Democracia Independência/liber dade Relações de trabalho As lutas pela liberdade e igualdade ao longo dos séculos mudaram mundo? Como se relacionaram com o processo de construção da cidadania? Como ser cidadão? Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo(XVIII e XIX) Relações de poder, Por que quanto mais Desenvolvimento trabalho e cultura produzimos ,mais Tecnológico Movimentos revolucionários Greves/ manifestações Organizações operárias Ludismo/Cartismo Anarquismo/ Marxismo Consumismo massa em pobres somos industrialização A exploração da mão-de-obra infantil Os meios de comunicação a serviço das grandes empresas Tempo trabalho/lucro Relações Culturais Reivindicar, contestar são práticas comuns ao dia-a dia? Você já participou de algum movimento de contestação? Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos Sociedade Moderna Reforma religiosa Protestantismo Revolução gloriosa Iluminismo Mudanças políticas e sociais Conflitos no Brasil/movimentos sociais Relações de poder No século XIX novas O Estado Imperialista e Imperialismo(formaç formas de Estado se sua Crise ão e crise) configuraram, Disputas coloniais principalmente na Regimes totalitários Europa. O que a Socialismo/Capitalis palavra Império lembra mo você? Relações de Poder Por quê existe tanta O neocolonialismo miséria na África hoje? A situação da África na atualidade Corrida imperialista 3ª SÉRIE: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PROBLEMÁTICA TEMÁTICA CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Relações de Trabalho Como se deu o processo organização do espaço urbano brasileiro? Como as atividades econômicas interferiram nesse processo? É difícil inserir-se no mundo do trabalho? Urbanização e Atividades econômicas industrialização no no Brasil colonial Brasil Vida Urbana e O trabalho na industrial no Brasil sociedade Trabalho assalariado contemporânea Sistema capitalista teorias Mundo do trabalho Relações de Poder Declaração dos Relações de poder e Estados Nacionais: Direitos Humanos. violência no Estado Você conhece? Nas Declarações, em diferentes períodos do tempo, os princípios observados nos artigos continuam os mesmos e podem ser aplicados ainda hoje? relações de poder Guerras revolucionárias e nacionais 1ª e 2ª Guerras Mundiais Totalitarismo Guerra Fria Formas de violências Relações de Poder Você sabe como as Urbanização cidades foram formadas industrialização no Paraná? E sua Paraná cidade, em que processo histórico foi constituído? Formação das cidades no no Paraná (ocupação, poder e ciclos econômicos) Relações Culturais As cidades causam admiração? Medo? Quem estabelece a ordem? A ordem estabelecida pode ser contestada? Os problemas sociais, econômicos, ambientais têm solução? Todos recebem os benefícios produzidos/ gerados pela sociedades? Relações Culturais Que democracia se Brasil Atual construiu no Brasil? Que país é esse? Era da informação Sociedade em mudança Negros e índios no Brasil atual Movimentos sociais e governamentais Relações de Poder O mundo fronteiras? Economia globalizada Problemas e busca de soluções Brasil globalizado e neoliberal Globalização e cultura O Paraná no contexto atual Urbanização e industrialização no século XIX - Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea:é proibido proibir? -Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea tem Globalização e Neoliberalismo Industrialização e urbanização Problemas urbanos Reforma Agrária Movimentos feminista/ jovem/negro Globalização Problemas sociais atuais METODOLOGIA DA DISCIPLINA Considerando os princípios que nortearão nossa ação pedagógica, a metodologia em História, além de atender a relação do indivíduo com o mundo que o cerca, contemplará a leitura, análise, compreensão e interpretação das fontes e acontecimentos que influenciaram em épocas passadas e atuais. Nesse sentido, o educando deverá ser visto como agente transformador da sociedade, articulando-se os conhecimentos adquiridos em História com aqueles referentes às demais disciplinas, ou seja, trabalhando-se interdisciplinaridade e interagindo no seu dia-a-dia. Desse modo, as culturas dos povos Indígenas, cultura dos povos afros, será trabalhado destacando a importância das mesmas para a formação histórica no processo de humanização e cultural da sociedade, bem como enfatizar o meio ambiente e como ele pode influenciar nossas vidas, por meio de atividades diversificadas e contextualizadas segundo as leis 10.639/031História e Cultura Afro, 13.381/01História do Paraná,9.795/99Meio Ambiente,11.645/08 História e Culturas dos povos Indígenas. Consoante a isso,o ensino de História deverá favorecer a formação do estudante nos diferentes contextos sociais e profissionais para a valorização da diversidade da etnia brasileira, situando-se como cidadão atuante na sociedade em que vive,conhecendo e distinguindo situações diferentes em épocas passadas e presentes. Considerando ainda a situação de escola do campo,os temas desenvolvidos contemplarão a realidade em que o aluno vive,demonstrando-lhe eficácia dos conhecimentos também nesta posição escolar. Estes detalhes procurarão sempre despertar no aluno o gosto pela terra, pelo trabalho como fonte de sobrevivência para si e para toda a sociedade também das áreas industrializadas. Estes aspectos encontram amplo campo de informações na História da Humanidade,tendo em vista as grandes transformações por que a sociedade passou ao longo dos tempos. O professor poderá,adequando ao tema a ser estudado, trabalhar com pesquisa orientada,resumos, questionamentos, linha do tempo,estudo de textos de diferentes épocas,debates,filmes,CDROM e outros. Em suma,atividades desenvolvidas deverão esclarecer aspectos históricos sobre as relações de movimentos e fundamentos econômicos,políticos e sociais envolvendo as disciplinas afins, priorizando,com isso,a interdisciplinaridade e o saber adquirido. Os estudos da formação do povo brasileiro enfocarão o povo africano, desmistificando a história de que a África é a terra de escravos, reconhecendo que o africano é um povo portador de história e de saber. Os alunos,com necessidades especiais, serão incluídos em todas as atividades, atendendo-se,porém as suas diferenças conforme for sua necessidade. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Considerando que a Avaliação é inerente ao processo de ensino-aprendizagem, um primeiro momento é o de considerar-se o conhecimento prévio do aluno,conjuntamente ao saber incorporado em sala de aula. Com esta visão,a Avaliação não pode ser vista como uma receita pronta,mas primar pela capacidade do professor em tê-la como diagnóstica,identificando os conhecimentos de conteúdos, noções,conceitos ,procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes, comparando-se o antes e o depois. Será através da Avaliação que o professor poderá proporcionar ao educando uma oportunidade de mostrar uma visão mais crítica da realidade que o cerca, incorporando esse saber à reelaboração do conhecimento. Por isso a Avaliação deverá ser contínua,num processo constante que permita ao professor identificar e criar situações para que o aluno supere suas dificuldades. Também ao avaliar,o professor não pode desvincular a ação pedagógica de um todo,pois isso acarretaria o desrespeito ao aluno que deve ser avaliado em diferentes momentos e em situações variadas. Ainda mais,a Avaliação deverá considerar sempre os aspectos qualitativos com supremacia sobre os quantitativos . Os conteúdos, após sua apresentação serão desenvolvidos em grupos, atividades individuais, debates, Vídeo ,seminário,apresentação oral e escrita, pesquisas bibliográficas, entrevistas, observações, visitas, entre outras. Nestas atividades serão levadas em conta a participação, as formas do desenvolvimento do trabalho, a apreensão dos conteúdos,a pratica adquirida, a socialização,a capacidade de síntese, entre outras. Através de avaliação diagnóstica o professor poderá verificar as lacunas no processo de ensino e aprendizagem em que cada tem alguma limitação e assim poder identificar instrumentos para ajudá-lo a progredir. Este processo deve ser feito através de diálogo entre os alunos e professores de maneira que não classifiquem os alunos entre os que aprendem e os que não aprendem e sim tratá-los de maneira que todos tenham acesso ao aprendizado de forma igualitária. Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como do Projeto Político Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos, produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática, debates, seminários entre outros. A recuperação para os educandos que não atingirem resultados satisfatórios se dará por meio de recuperação de conteúdo, concomitantemente ao trabalho pedagógico. Esta maneira de avaliação, além de avaliar o aluno,avalia também o método de estudo bem como as práticas avaliativas utilizadas. Com isso o trabalho poderá ser feito,e reavaliado,enfim, proporcionará várias oportunidades de utilização de diversas técnicas de estudos, procurando sempre o crescimento intelectual e comportamental do educando diante de situações novas. Os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com o seu desempenho e avanços que demonstrarem. Diante o desenvolvimento do aluno com essas práticas de avaliação o professor deve tomar novas atitudes em relação ao resultado que ele irá obter. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PETTA, Nicolina Luiza de . EDITORA MODERNA S.P 1ª EDIÇÃO.1995 CARDOSO, Oldimar Pontes. História Hoje. EDITORA ÁTICA,2008. MARQUES, Adhemar. Pelos Caminhos da História. Editora positivo- Curitiba,2005 COSTA, Luís César, Amad. Melo Leonel Itausu. História do Brasil. Editora Scipione. RODRIGUE, Joelza ester. História em Documento. Editora FTD. 2008. COTRIM, Gilberto. História Glogal. Editora saraiva-São Paulo. Diretrizes Curriculares Da Educação Fundamental Da Rede De Educação básica Do Estado da Paraná- História. Curitiba:SEED,2006. COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Comunidade de Bela Vista Distrito de Mato Rico (42) 3633-1163 Mato Rico Paraná PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A Historia da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje. Já os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Esse período demarca o nascimento da Matemática como ciência. Observando a história e suas tendências o educador tem a possibilidade de refletir sobre sua ação docente e sobre a concepção de Matemática como ciência. Sendo que esta pode ser encarada sob dois aspectos diferentes, e não como algo pronto e acabado. Segundo Bicudo (1991,p.40), a educação matemática deve ter como objetivo transmitir seu patrimônio cultural adquirido através da história às novas gerações. Outro aspecto é acompanhá-la no seu desenvolvimento e a maneira como foi sendo elaborada. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência, como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano desde uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico. A educação matemática entendida desse modo, terá como meta objetivar o aluno superar o senso comum. Assim, a alfabetização matemática, como processo educativo, tem como função desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Portanto, faz-se necessário que o aluno seja capaz de fazer mais do que simples cálculos a fim de, por exemplo, ler criticamente um recorte de jornal, contendo mesmo informações numéricas bastante simples. Neste sentido, a elaboração de Diretrizes Curriculares de Matemática tem o objetivo de estabelecer caminhos comuns para o tratamento da disciplina na rede pública estadual, bem como apontar o rumo que as políticas de formação continuada e de infra-estrutura devem ter como referência. A educação Matemática aqui proposta é um campo de estudos que possibilita ao professor de Matemática balizar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que concebe a Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em construção. Segundo Duarte “o ensino de matemática, assim como todo ensino, contribui para as transformações sociais. OBJETIVOS GERAIS A matemática surgida na antigüidade por necessidades da vida tem um valor formativo que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo. Também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serva para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Por este motivo, o ensino de matemática de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do ensino médio deve levar o aluno a: Adotar uma atitude positiva em relação à Matemática, ou seja, desenvolver sua capacidade de “fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo e, assim, aumentar sua auto-estima, e perseverança na busca de soluções para um problema; Pensar logicamente relacionando idéias, descobrindo regularidades e padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na solução de problemas; Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e representando de várias maneiras as idéias matemáticas; Integrar os vários eixos temáticos da Matemática entre si e com outras áreas do conhecimento, lembrando que os conteúdos serão trabalhados de forma que possibilitem ao aluno o desenvolvimento da capacidade de observar, pensar, estabelecer relações analisar, interpretar e argumentar, dessa forma, serão estimulados ao mesmo tempo a intuição e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo. O ensino da Matemática tem como objetivo mobilizar os educandos na pesquisa e produção científica, incentivando a comunicação de resultados de experiências vivenciadas durante a execução das atividades propostas, permitindo o alcance de uma nova construção do saber referente às profissões e o mundo do trabalho. Desenvolver o espírito investigativo, despertar o interesse pela pesquisa científica e incentivar a criatividade e a expressão do conhecimento adquirido, auxiliando o aluno ao exercício de sua cidadania, buscando resgatar valores humanos de solidariedade, de colaboração e assegurar o direito à igualdade de direitos que por séculos foram negados a esse grupo de pessoas pelas inúmeras contingências históricas. A cidadania busca para todas as pessoas que apresentam ou não deficiências ou superdotação, sustentar-se na possibilidade de acesso e participação plenas nas relações sociais. CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIE/ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS NÚMEROS E ÁLGEBRA • • • • • • Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais. 5ª SÉRIE/6º ANO GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS • Medidas de comprimento; • Medidas de massa; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de tempo; • Medidas de ângulos; • Sistema monetário. • Geometria Plana; • Geometria Espacial. TRATAMENTO DA INFORMÇÃO • Dados, tabelas e gráficos; • Porcentagem. NÚMEROS E ÁLGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS 6ª SÉRIE/7º ANO GEOMETRIAS • Números Inteiros; • Números Racionais; • Equação e Inequação do 1º grau; • Razão e proporção; • Regra de três simples. • Medidas de temperatura; • Medidas de ângulos. • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometrias nãoeuclidianas. • TRATAMENTO DA INFORMÇÃO • • • NÚMEROS E ÁLGEBRA Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples. • Números Racionais e Irracionais; • Sistemas de Equações do 1º Grau; • Potências; • Monômios e Polinômios; • Produtos Notáveis. 7ª SÉRIE/8º ANO GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de ângulos. GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias nãoeuclidianas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Gráfico e Informação; • População e amostra. NÚMEROS E ÁLGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS 8ª SÉRIE/9º ANO FUNÇÕES GEOMETRIAS • Números Reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2o grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações Irracionais; • Equações Biquadradas; • Regra de Três Composta. • Relações Métricas no Triângulo Retângulo; • Trigonometria no Triângulo Retângulo. • Noção intuitiva de Função Afim. • Noção intuitiva de Função Quadrática. • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias nãoeuclidianas. • Noções de Análise Combinatória; TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Noções de Probabilidade; • Estatística; • Juros Compostos. ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NÚMEROS E ÁLGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS FUNÇÕES GEOMETRIAS TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO CONTEÚDOS BÁSICOS • Números Reais; • Números Complexos; • Sistemas lineares; • Matrizes e Determinantes; • Polinômios; • Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares. • • • • • • Medidas de Área; Medidas de Volume; Medidas de Grandezas Vetoriais; Medidas de Informática; Medidas de Energia; Trigonometria. • • • • • • • • • Função Afim; Função Quadrática; Função Polinomial; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica. • • • • Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas. • • • • Análise Combinatória; Binômio de Newton; Estudo das Probabilidades; Estatística; • Matemática Financeira. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Por viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento tecnológico em velocidade crescente e por outro, propriedades, cabe à Matemática, enquanto construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam minimizadas. Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e organiza informações. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano. A Matemática é fundamental, também na medida em que auxilia na utilização das tecnologias existentes possibilitando acesso a espaços profissionais, no que se refere a criação e ao uso dessas tecnologias. Assim no processo ensino-aprendizagem a relação professor aluno deve assumir um caráter de dialogo e muito amor, podendo propiciar respeito mutuo a todos os tipos de seres humanos fazendo com que haja um trabalho voltado para as diferentes classes sociais, bem como os nossos alunos especiais, propiciando a eles respeito mútuo, cooperação, trabalho e acompanhamento individualizado. Lembrando também que temos vários projetos que estão sendo desenvolvidos na escola todos voltados para os nossos alunos pensando numa educação voltada para as diferentes etnias, e classes sociais, considerando que a educação deve priorizar o meio em que vivemos pois tudo isto faz parte do nosso cotidiano, não pode ser deixado de ser admirado e utilizado em nossas práticas pedagógicas diárias. Para que a aprendizagem aconteça, o professor adota uma linha de ação que contemple não apenas os conteúdos apresentados nos livros, mas também os conhecimentos trazidos pelo aluno, promovendo um ensino contextualizado para formação de conceitos, a fim de possibilitar ao aluno o entendimento da matemática como instrumento para compreender e solucionar os problemas do cotidiano. Nesse processo de ensino-aprendizagem, a matemática será compreendida como elemento capaz de ajudar a solucionar os problemas apresentados pela sociedade. Em sua prática, o professor poderá fazer uso de recursos metodológicos variados, tais como: modelagem matemática, resolução de problemas, jogos, recursos tecnológicos, história da matemática e o desenvolvimento de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o aluno possa associar o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais históricos e culturais. Sendo assim o trabalho pedagógico, deverá estar direcionado a atender de forma individual e coletiva aos alunos com necessidades especiais educacionais, levando em conta que vivemos em uma sociedade com diversidades étnicas , cultural e econômicas, efetivando-se a igualdade, principalmente em condições semelhantes aos demais. Nesse sentido, o ensino da matemática deve buscar meios para instrumentalizar o aluno incluso, proporcionando a estes as mesmas condições de aprendizagem, compreensão e aplicação da matemática em seu cotidiano. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ao realizarmos discussões referentes ao currículo básico foi possível perceber que a concepção presente na avaliação matemática vem sendo um grande desafio para os nossos professores, pois os objetivos de estabelecer critérios comuns para esta avaliação bem como apontar os rumos a serem seguidos por professores para que possam quantificar, qualificar e comparar resultados, não parece tarefa fácil. A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem, coerentemente como a proposta pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor, assim como deve servir como instrumentos que orienta a prática do professor e possibilita ao aluno rever sua forma de estudar. No processo avaliativo o professor deve contemplar os diferentes momentos de aprendizagem do aluno com necessidades especiais educacionais, tendo como instrumento a interdisciplinaridade, a contextualização da disciplina, e o respeito a suas limitações e peculiaridades. Deve-se ter presente que a avaliação não se restringe pelo julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem como função alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece de forma contínua e sistemática por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno, possibilitando conhecer o quanto ele se aproxima do processo de ensino e aprendizagem, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação da aprendizagem só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar. Há também aspectos que devem ser considerados, como os caminhos que foram percorridos pelos alunos para serem resolvidos as atividades, levando em consideração o cunho cientifico da disciplina. O diagnostico de avaliar é constante no processo educativo e pode ser desenvolvido através de trabalhos em grupos, participação do educando em atividades desenvolvidas em sala (atitudes), deve contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas, buscando respeitar a individualidade de cada educando. Também é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação forneçam ao professor informações sobre a capacidade de cada aluno em resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática adequada para comunicar suas idéias, desenvolvendo raciocínio e análises, integrando todos os aspectos na construção do seu conhecimento. Sendo assim, a avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo e aprendizagem individual ou de todo o grupo. Deve servir, para o aluno, como instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio pedagógico. Enfim, educar pela Matemática, significa pensar para quem essa educação está sendo destinada, ou seja, que homens estamos formando. Significa, ainda, pensar o que é necessário elencar de importante para a formação desse homem e com qual finalidade. Para que a avaliação apresente um aspecto formal serão utilizados diversos instrumentos, tais como: avaliação escrita como diagnóstico para aprendizagem em sala de aula; trabalhos e pesquisas em grupo para a socialização e troca de conhecimentos utilizando-se de materiais que venham a demonstrar a aplicação da matemática na pratica cotidiana dos nossos alunos. REFERÊNCIAS BARBOSA, Daniel de Freitas. A importância da educação Matemática. Universidade e Sociedade. Março/2004, p 43-44. BIEMBENGUT, Maria Salett. Hein, Nelson. Modelagem Matemática no Ensino. Editora Contexto. 4.ed. SP.2005. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. Editora Gradiva.6. ed. Portugal.2005. CORRÊA, Roseli de Alvarenga. “ Por dentro da bola” Reflexões sobre a pratica pedagógica do professor de Matemática. Revista Educação Matemática n º 11, ano 8; p 34-39. D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade. Editora Autentica . 2.ed. Belo Horizonte. 2005. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos – Secretaria de Estado da Educação – Curitiba . PR. 2008 FIORENTINi, Dário. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil . Revista Fetetiké, ano 3, n º 4/1995; p 1-33. KOCHE; Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa. Ano 1997, pg 23-39. LINS, Romulo Campos. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o século XXI. Editora Papiros. 6. Ed. SP. 1997. ROCHA, Iara Cristina Bazan da. Ensino de Matemática: Formação para a Exclusão ou para a Cidadania. Revista Sociedade Brasileira de Educação matemática n º09/10. Abril 2001. SP; p 22 – 31. VALE, Jose Misael Ferreira do. A Escola Pública como espaço de conhecimento e Luta a favor da Sociedade Democrática. Bolema, ano 14, n º 16, pg 1-11. 2001. QUÍMICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Acredita - se que o ensino de Química deve levar os educandos aos conhecimentos científicos, para tanto precisa estar centrado em dois componentes básicos: conhecimento químico e o contexto social. Essa relação implica a compreensão de um mínimo necessário do conhecimento científico e tecnológico para além do domínio restrito dos conceitos de química. Diz respeito ao entendimento das inter-relações sociais do sujeito, ao desenvolvimento da sua capacidade de participação, através de uma atitude crítica e atuação transformadora na direção de uma sociedade justa. Nesta perspectiva, as novas ideias anteriores no processo ensino-aprendizagem passam a conviver com as ideias atuais num processo de construção e não numa substituição de conhecimento comum por ideias científicas. A experimentação desempenha uma função essencial na consolidação dessas noções apresentados anteriormente. A importância da abordagem experimental está na caracterização, discussão, enfim da elaboração dos conceitos. E ao contrário do que muitos pensam, não é necessário a utilização de laboratório sofisticado, nem ênfase exagerada na técnica de manuseio dos instrumentos para a compreensão dos conceitos. É necessário perceber que o experimento faz parte do contexto normal de sala de aula, vinculando teoria e prática. É clara a necessidade dos alunos em se relacionarem com os fenômenos sobre os quais se referem os conceitos a serem formados no processo de ensino-aprendizagem. Nesta perspectiva, acredita - se que implementar uma metodologia dialógica em sala de aula, são expressas em oportunidades, contribuindo para modificar e enriquecer os significados do que se diz e pensa sobre a Química. OBJETIVO A Química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, ligada diretamente à vida, é uma ciência que leva o aluno ao estudo das substâncias materiais e suas transformações. A aprendizagem em Química indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos para explicitar o funcionamento do mundo, planejando, executando e avaliando as ações de interpretação na realidade, desenvolvendo, ao longo do Ensino Médio, conhecimentos contextualizados, necessários à vida contemporânea, através da interdisciplinaridade estabelecendo ligações de complementariedade e articulação entre os conhecimentos. A Química, no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos processos químicos entre si, conhecimentos científicos, em estreita relação com as aplicações tecnológicas, sua implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. 1º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Matéria e sua natureza - Biogeoquímica - Química Sintética CONTEÚDOS BÁSICOS Estrutura da matéria; Substancias; Misturas; Métodos de separação; Fenômenos físicos e químicos; Estrutura atômica; Distribuição eletrônica; Tabela periódica; Ligações químicas; Funções químicas; Radioatividade. 2º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Matéria e sua natureza Biogeoquímica Química Sintética CONTEÚDOS BÁSICOS Soluções; Termoquímica; Cinética química; Equilíbrio químico; Tabela periódica 3º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Matéria e sua natureza - Biogeoquímica - Química Sintética CONTEÚDOS BÁSICOS Química sintética; Química do carbono; Funções oxigenadas; Polímeros Funções nitrogenadas; Isomeria. METODOLOGIA Pretende - se tratar dos conceitos da Química ressaltando primeiramente o seu significado científico e o seu contexto tecnológico e social. Pressupõe -se então, o estabelecimento de reações conceituais pelos próprios alunos, por meio da mediação do conhecimento pelo professor, cujo papel é explorador das concepções prévias dos alunos, atribuindo - lhes valor e significado. A adoção de dinâmica de grupo é uma boa estratégia para aumentar a participação dos alunos, sobretudo nos debates de temas. A alternância de diferentes estratégias de ensino e de recursos didáticos nas aulas de Química contribui para os alunos se engajarem mais intensamente nas aulas, participando com maior interesse. Algumas estratégias recomendadas seriam: dinâmica de grupo para a montagem de murais informativos sobre tema, apresentação de seminários por meio dos quais os alunos enriqueceriam o conteúdo com pesquisas bibliográficas e na Internet. Há também a ideia de promover debates em sala coordenados pelo professor. A reprodução de vídeos educativos sobre o assunto como a leitura de matérias e entrevistas contidas em revistas e jornais previamente selecionadas pelo professor, ou apenas indicadas para que se empreenda uma pesquisa. Utilizando - se de tal expediente, o professor de química para desenvolver nos educandos o saudável hábito de leitura de revistas e periódicos. Podem - se desenvolver trabalhos que envolvam a participação de toda a comunidade escolar. A participação de demais profissionais das várias áreas, contribui como uma excelente oportunidade para enriquecer as informações dos alunos. Há também a possibilidade de visitas a indústrias, laboratórios, universidade, museus, locais da comunidade em que haja problemas ambientais, como rios, áreas rurais desmatadas, centros de reciclagem, reservas florestais entre outros. Tudo isso contribui para a formação de cidadãos comprometidos com a sua comunidade, observando as vantagens para a saúde e o meio ambiente. Em relação à cultura Afro-brasileira, pode - se trabalhar a pigmentação da pele, alimentação, entre outros, bem como com a cultura dos povos indígenas, exploração da biodiversidade, contribuindo para a descoberta de inúmeros conhecimentos que interferem no desenvolvimento científico e, em muitos casos na preservação da vida no planeta. Em relação a Cultura Afro e Cultura dos Povos Indígenas os conteúdos serão ministrados de acordo com as leis, 11645/08 e 9.795/99 relacionando os conteúdos da disciplina a estes, sendo valorizado a vivencia e o dia a dia do educando. AVALIAÇÃO A educação através da Química busca contribuir para o aprimoramento científico do cidadão, facilitando a compreensão do mundo. Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. O processo de “ construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” se dá a partir de uma ação pedagógica em que, a partir de conhecimentos anteriores dos alunos, lhes seja permitido o entendimento e a integração com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos. A visão de aprendizagem corresponde a uma proposta de ensino voltada ao trabalho, na perspectiva de formação de conceitos, porém diretamente relacionados a sua finalidade. Muitas vezes, os alunos trazem concepções do senso comum, estruturas conceituais alternativa, que não podem ser ignoradas pelo educador, mas que devem ser superadas no sentido da efetiva significação de conceitos cientificamente estabelecidos. Cabe ao professor, levar os alunos pensar mais criticamente sobre o seu mundo, refletir sobre as razões que decorrem da ação humana. A Química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, ligada diretamente à vida, é uma ciência que o leva ao estudo das substâncias materiais e suas transformações. Assim, ao se propor na disciplina problemáticas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água, reciclagem, química ambiental, diversidade cultural, poluição, drogas, química da produção, inclusão, adotando uma metodologia que insira o aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia, onde a escola deve oportunizar aos educandos o desenvolvimento do conhecimento científico, apropriação dos conceitos da Química e sensibilizá -los para um comprometimento com a sociedade. A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões: diagnóstica, processual, contínua, cumulativa e participativa. Realizar uma avaliação desse nível, não é uma tarefa muito fácil em razão da complexidade do processo em contraste com as dificuldades enfrentadas no contexto escolar. Ao centralizar o processo ensino-aprendizagem na dinâmica discursiva da aula, com atividades diversificadas, o processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter inclusivo, no sentido de estimular a autoconfiança do aluno. Para isso, o engajamento dele nas atividades precisa ser natural, autônomo e assumindo como crescimento pessoal. Os alunos têm que realmente se sentir sujeitos do processo e não apenas executores de tarefas escolares com o objetivo exclusivo de acumular pontos para a avaliação final. Com a avaliação, busca - se desenvolver nos alunos e alunas a capacidade de questionar o outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico. A avaliação de recuperação dar - se- à concomitantemente ao trabalho pedagógico, assegurando ao aluno o direito de recuperar o conteúdo não assimilado por meio de instrumentos avaliativos diversificados como provas, trabalhos, pesquisas, seminários onde os alunos possam expressar o domínio do conteúdo. BIBLIOGRAFIA SEED. Diretrizes curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006. COLEGIO ESTADUAL BELA VISTA COMUNIDADE DE BELA VISTA MATO RICO PARANÁ FONEFAX4236331163 FISICA (Ensino Médio) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A humanidade, desde os mais remotos tempos, sempre se preocupou em entender teoricamente e tirar proveito prático dos fenômenos da natureza. Como o tempo, muitos desses conhecimentos teóricos e práticos foram se constituindo em ciência. A física enquanto ciência específica e caracterizada começou propriamente a se desenvolver a partir dos séculos XVI e XVII, tendo por base os inúmeros conhecimentos que a humanidade havia até então acumulado. Por isso a disciplina de Física deve propor aos estudantes o estudo da natureza, mas com sentido de realidade material sensível. Entretanto, os conhecimentos da Física apresentados aos alunos não são coisas da natureza, mas modelo de elaborações humanas. Assim, torna-se um ensino desarticulado e descontextualizado, distanciando a vida, do aluno e do professor e desprovidos de significado, pretendendo assim que o conhecimento aconteça pela memorização e não pela construção do conhecimento. Portanto, faz-se necessário rediscutir o papel da física e buscar uma construção centrada em conteúdos e metodologias capazes de levar aos estudantes uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perceptiva de que esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. Assim, Física deve educar para a cidadania, resgatando valores dentro da diversidade cultural do aluno e assim contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção cientifica ao longo da história. Isso significa dar novas dimensões ao trabalho em sala de aula. Cabe ao professor, antes de tudo, ensinar o aluno a perguntar, pois o conhecimento da Física deve começar pela existência de problemas e curiosidades, questão fundamental para o processo ensino-aprendizagem. Para que haja aprendizagem que o ponto de partida seja situações concretas da vida e do cotidiano do aluno. O ensino de Física, em particular deve acompanhar o contexto domomento em que vivemos. A Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais redimensionando sua relação com a natureza em transformação. O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como uma atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações. Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as etapas do método cientifico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se articule com outras áreas do conhecimento. A Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de ideias e fenômenos que fazem parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida. Ainda deve-se levar em conta no ensino de Física o resgate dos valores Afrobrasileiro, contemplando a Lei 10639/03 história e cultura afro-brasileira e 11645/08 história e cultura dos povos indígenas e a Lei 9795/99 política nacional de educação ambiental. O ensino da Física deve também abranger todas as classes sociais e todas as diversidades de alunos, dessa forma abrir espaços para que todos participem. Para que esta inclusão se torne possível e bem sucedida é necessário que todos os profissionais da educação tenham uma capacitação adequada para trabalhar com estas diversidades existentes. O ensino de Física tem por objetivo desvendar os fenômenos físicos existentes no mundo e apresentação de concepções e linguagem científica desde fenômenos. Formar no aluno uma consciência crítica valorizando abordagem de conteúdos específicos e suas implicações históricas. Buscando por meio de experiências cotidianas demonstrar aos alunos que foram as necessidades humanas que que levou a construção do saber científico. CONTEUDOS POR SÉRIE/ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Estudos dos Movimentos Termodinâmica Eletromagnetismo Tabela de conteúdos básicos e seus possíveis desdobramentos Estruturant e Básico Possíveis desdobramentos em conteúdos específicos Momentum, inércia e Espaço, tempo e massa; a conservação do velocidade; inércia de rotação e translação; momentum 1a Lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais; vetores; etc; unidades. Variação da quantidade de movimento = Impulso e a 2ª Lei de Newton Impulso; força; força resultante, a 2a Lei de Newton e a Formula de Euler para força (F=ma); massa inercial; aceleração; movimentos acelerados e retardados; etc; unidades; vetores, Força de atrito. Gravidade Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei da Gravitação Universal, campo de forças; força da gravidade: peso; massa gravitacional e inercial; etc; unidades; vetores. 3ª Lei de Newton e Centro de gravidade; sistema massa mola (Lei de Hooke); de centro de gravidade; força resultante; massa inercial; equilíbrio unidades; etc; vetores. Movimento condições Energia e o Princípio Energia cinética e potencial; a conservação da energia da Conservação da mecânica; transformação de energia e trabalho; massa, Energia energia e quantização da energia, diferentes formas de energia, por exemplo: energia nuclear; etc; unidades. Fluídos Massa específica e densidade; pressão e volume; Princípio de Arquimedes e o empuxo, pressão hidrostática e a atmosférica; lei de Stevin; teorema de Stevin; vasos comunicantes e o Princípio de Pascal; Tensão superficial; capilaridade; viscosidade; etc; unidades. Oscilações Ondas mecânicas (acústica); sistema massa-mola; pêndulo; ressonância; refração e reflexão; interferência; ondas estacionárias; efeito doopler; etc; unidades., Lei zero da Termodinâmica Teoria cinética dos gases; leis dos gases ideais; calor e temperatura; propriedades térmicas; as escalas termométricas: a escala Kelvin; equilíbrio térmico; efeitos da variação da temperatura de um objeto, etc; unidades. 1a Lei da Termodinâmica Energia interna de um gás ideal; conservação de energia; variação da energia e o trabalho sobre um gás; capacidade calorífica e calor específico de substâncias nos estados: sólido, líquido e gasoso; mudança de fase e calor latente, calor sensível e o calor como energia, condutividade térmica; etc; unidades. 2 a Lei da Termodinâmica Máquinas térmicas; variação de energia de um sistema, trabalho; potência e rendimento; o ciclo de Carnot; etc; unidades. Termodinâ mica Entropia e a 3a Lei da Processos reversíveis e irreversíveis; a energia como uma Termodinâmica constante do universo e a entropia; etc; unidades. Carga elétrica Condutividade elétrica; carga elétrica e o Princípio da Conservação da Carga Elétrica; quantização da carga elétrica; processos de eletrização; variação da carga elétrica no tempo – corrente elétrica; dualidade onda-partícula; etc; unidades, Conservação da carga. Campo O conceito de campo e o campo eletromagnético; indução eletromagnética, transformadores; etc; vetores; unidades. Força eletromagnética Força elétrica e força magnética – Força de Lorentz; vetores; etc; unidades. Eletromag Equações de Maxwell Lei de Gauss (convergência e divergência das linhas de campo) - Lei de Coulomb; Lei de Lenz e a conservação da netismo energia; Lei de Ampére; a indução eletromagnética e o gerador; ondas eletromagnéticas – o espectro etc; vetores;daunidades. Energia e o Princípio eletromagnético; Lei de Lenz e a conservação energia; transformação de da conservação da energia Luz energia, geradores e motores; trabalho e potencial elétrico; a energia potencial elétrica; energia nuclear: fissão e fusão nuclear; elementos de um circuito elétrico: fontes de energia; geradores, motores, resistores, capacitores; etc; unidades. Fenômenos luminosos: refração e reflexão, interferência e difração; efeito fotoelétrico; efeito Compton; dualidade ondapartícula (De Broglie), espalhamento; etc; unidades. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Não existe uma única metodologia de procedimento que possa facilitar a ação do professor. Portanto, não se trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdos, mas sobre tudo dar ao ensino de Física novas dimensões, os temas centrais devem sempre ser trabalhados buscando a interdisciplinaridade. Deve-se ir além da Física, como matemática aplicada, pois a ciência não é absoluta, a verdade aceita são provisórias, valem para um momento histórico em que foram criados e legitimados podendo ser, ou mantidas em outro momento. Portanto, não se deve ter como objetivo metodológico único o de preparar o aluno para o vestibular ou de utilizar as tecnologias, mas contribuir para a formação do aluno, através de conteúdos que o leve a uma compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Assim, a metodologia deve estar direcionada para processo ensino- aprendizagem que leva em consideração o conhecimento prévio do aluno, o trabalho por meio de atividades práticas, para que o aluno, compreenda e reflita sobre as noções e conceitos cientificos pertinentes ao objeto em estudo, o incentivo a pesquisa. Nesta nova perspectiva deve-se levar em consideração a diversidade sócio-cultural dos alunos, atendendo as necessidades especiais educacionais. Caberá a escola e ao professor desenvolver estratégia que possam atender e respeitar os educandos explorando vários recursos como aulas expositivas e dialogadas em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, serão utilizados materiais como livro didático, dicionários, livros, vídeos, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia levando em consideração o conhecimento prévio dos educandos. Para que assim, o aluno possa fazer uso de uma sociedade globalizada com acesso a qualquer tipo de informação e capacidade que o possibilite a busca de soluções, criativas e inteligentes para a resolução de seus problemas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação tem como finalidade uma tomada de posição que direcione as providências para a remoção das barreiras identificadas, sejam as que dizem respeito à participação dos educandos, sejam as que dizem respeito a outras variáveis extrínsecas a eles e que possam estar interferindo no seu desenvolvimento global. A tradicional finalidade de controle, por meio da avaliação com notas de provas ou exames, é substituída por práticas contínuas de observações, registros e análise do que for coletado, em todo os espaços de aprendizagem. Assim, para planejar o seu fazer pedagógico e estabelecer objetivos, o professor deve conhecer as necessidades de seus alunos. A avaliação deve ter como princípio promover mudanças, para melhor, buscando em relação as dificuldades apresentadas pelos alunos, alternativas diversificadas, visando atingir a todos os alunos, inclusive alunos com necessidades especiais educacionais, respeitando suas religiões, sua raça e suas diferenças sócio-culturais. No que diz respeito a disciplina da Física, cabe ao professor observar se o aluno reteve parte dos conteúdos transmitidos durante as aulas, isso pode ser verificado através da avaliação contínua, observando o aluno diariamente no processo educativo, na produção de trabalhos individuais ou em grupos no desenvolvimento de atividades experimentais, se sempre levando em conta o conhecimento prévio do aluno. Para a avaliação do desempenho dos alunos, levar-se à em consideração os objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como do Projeto Político- Pedagógico da escola e serão utilizados diversos instrumentos como provas, pesquisas, trabalhos individuais e em grupos. A recuperação de estudos para os educandos se dará através destas propostas a avaliação serve para fornecer informações no processo ensino aprendizagem tanto para o professor como para o aluno, visando uma melhora no ensino do educando. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONJORNO. R.A; Física Completa: ensino médio: volume único. São Paulo: FTD, 2000 SAMPAIO. J. L; Física: volume único. São Paulo: Atual, 2005 FEYNMAN.R.P Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004 PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino Médio. DCE Física para Ensino Médio. Curitiba: 2008 PARANÁ; Secretaria de Estado e Educação. Física para o Ensino Médio. Curitiba: SEED/PR/DEM, 2008. PENTEADO, P.C.M; Física – ciência e tecnologia . São Paulo: Moderna , 2005