artes visuais - COLEGIO ESTADUAL BELA VISTA

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COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Comunidade de Bela Vista Distrito de Mato Rico
(42) 3633-1163
Mato Rico
Paraná
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÀO DA PROPOSTA CURRICULAR
A presente Proposta destina-se ao Colégio Estadual Bela Vista EFM,
distrito de
Mato Rico.
De acordo com estudos realizados para a organização da Proposta Pedagógica,
este Projeto procurará desenvolver um trabalho voltado para uma realidade já detectada
com suas mudanças, renovações e respectivas características.
Portanto, a Proposta Pedagógica Curricular visa um trabalho educacional que
abranja diferentes aspectos da educação, respeitando a pluralidade, suas diferentes
etnias e a religiosidade de nossos alunos.
Nesse ponto de vista, busca-se que o processo de inclusão educacional seja
efetivo, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não
significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e
serviços especializados para que cada um se desenvolva,
respeitando
suas
singularidades.
Desse modo, ao se considerar a escola como espaço democratizador do
conhecimento, a contextualização dos conteúdos e a sua transmissão com garantia de
aprendizagem, deve ser primordial no dia a dia da escola e diante de oportunizar os
alunos em apreender com significado os conteúdos socialmente construídos, priorizamos
assegurar a assimilação dos mesmos visando oportunizar os educandos em interagir na
sua realidade social com vistas a transformá-la e efetivar na prática o exercício da
cidadania.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
Levando-se em conta a realidade do seu público alvo, e as exigências da
sociedade atual que requer um ser pensante, crítico e capaz de se adequar à realidade,
transformando-a de forma a proporcionar melhor qualidade de vida, os conteúdos
programáticos serão desenvolvidos sempre contemplando a contextualização e seguindo
os direcionamentos propostos pelas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná. Sendo
assim, para elaborarmos a presente Proposta Pedagógica Curricular, tomamos como
parâmetros o Regimento Escolar, o Projeto Político- Pedagógico do Colégio Estadual Bela
Vista- EFM, contemplando a diversidade cultural, história e cultura afro-brasileira, cultura
e história dos povos indígenas e educação ambiental.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O enfoque dado ao ensino de Arte funda-se nos nexos históricos entre arte e
sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como
forma de conhecimento e arte como trabalho criador.
A educação, no Brasil, é resultado de um processo histórico que teve origem na
colonização do país. Nessa época, o ensino de Arte utilizado pelos jesuítas da Companhia
de Jesus no Brasil tinha como função atrair, para os padrões de comportamento
estabelecidos pela Igreja Católica, os grupos de origem portuguesa, africana e indígena.
Cite-se, como exemplo, o fato dos jesuítas não considerarem como importante a própria
música cantada pelos nativos e, por isso, lhes ensinavam o canto gregoriano e outros
cantos religiosos. O trabalho com teatro era realizado a partir de peças trazidas da Europa
e somente mais tarde é que foram exploradas as formas primitivas de teatro popular
(PARANÁ, 2008). Neste sentido, a Arte servia pedagogicamente aos propósitos dos
jesuítas, que era auxiliar na catequização.
Com a vinda da Família Real ao Brasil inicia-se um período de mudanças culturais.
Chega ao Brasil, por volta de 1816, um grupo de artistas que ficou conhecido como
“Missão Artística Francesa”. Esse grupo influenciou pintores brasileiros a seguirem as
concepções de arte dentro do estilo neoclássico (PARANÁ,2008).
Na década de 70, o ensino da Arte teve uma importante vitória, tendo sido
introduzida como disciplina nos currículos da Educação Básica pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, a LDB n°. 5692/71. A disciplina foi denominada Educação
Artística e era tratada mais como atividade do que como disciplina propriamente dita.
No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino
da Arte, assim como no final do século XIX, com a chegada dos imigrantes e,entre eles,
artistas, vieram novas ideias e experiências culturais diversas, como a aplicação da Arte
aos meios produtivos e o estudo sobre a importância da Arte para o desenvolvimento da
sociedade. As características da nova sociedade em formação e a necessária valorização
da realidade local estimularam movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar.
Assim, a manifestação da capacidade humana criadora, no ensino da Arte deve
interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o
aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.
Os conteúdos abordados no ensino de Arte e Artes, são consequências de diferentes
momentos históricos, pelo qual, a sociedade vem passando no decorrer da História, suas
relações sócio-culturais, econômicas e políticas.
A Arte também pode estar ligada à ética, à política, à religião, à ideologia, ser
utilitária ou mágica e transformar-se em mercadoria ou meramente proporcionar prazer.
Em Arte a prática pedagógica contemplará as quatro áreas:
• Música;
• Artes visuais;
• Dança;
• Teatro.
Arte na Educação enfatiza: a arte como cultura e a arte como linguagem. Dessa
forma o aluno de ensino fundamental e médio, terá acesso ao conhecimento, tendo como
objeto de estudo conhecimentos artísticos, estéticos e contextualizadores, servindo como
embasamento para as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções e
manifestações culturais que dela decorrem, sendo a escola um espaço democrático para
o aluno refletir e discutir a realidade, de modo que a prática social seja o ponto de partida
para as problematizações do cotidiano.
OBJETIVO GERAL:
Oportunizar o aluno com um conjunto de saberes em Arte que permitam compreensão
das diversas manifestações culturais, possibilitando ao educando a leitura e a
interpretação das produções/ manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o
estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia, possibilitandolhes um novo olhar, um ouvir mais crítico,um interpretar da realidade das aparências, com
a criação de uma nova realidade, bem como, a ampliação das possibilidades de fruição.
Formando e ampliando os sentidos necessários à compreensão da Arte no conhecimento
de diferentes formas artísticas de interpretar e expressar a realidade humana e no
desenvolvimento de atividades de produção e apreciação artística.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As aulas de Arte, podem se dar através de reflexões sobre a diversidade cultural e as
produções/manifestações culturais, também como, um espaço no qual, se reflete e se
discute a realidade, propiciando aos alunos, identificar-se como sujeitos críticos e
participantes da sociedade em que estão inseridos.
Ampliar a visão de mundo e compreender as diversas realidades culturais, serão
utilizados recursos como: obras de arte, vídeos, TV multimídia, cds, transparências, visitas
a museu, exposições, materiais artísticos diversos.
A seleção dos conteúdos poderá partir dos repertórios dos alunos, estabelecendo
relações
com
os
conteúdos
presentes
nas
produções/manifestações/locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas,
contemplando três momentos:
- Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
- Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.
- Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma
obra de arte.
De modo a formar no aluno os conceitos artísticos, que poderão ser trabalhados
simultaneamente ou individualmente.
Neste sentido, o trabalho na 5° série é direcionado para a estrutura e organização da
Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o
aprofundamento dos conteúdos, sendo que na 6° série é importante relacionar o
conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; na 7° série o
trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras
épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; na 8° série, tendo em vista
o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação
social. No Ensino Médio é proposto uma retomada dos conteúdos de 5° a 8° série e
aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e
cultural dos alunos do Ensino Médio.
TEATRO
O trabalho com o teatro, será a partir de exercícios de relaxamento,aquecimento e com
os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,gestual, corporal e facial –
Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário para texto
dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos
(trabalho artístico).
Discutir os movimentos e períodos artísticos importantes da história do Teatro.
Buscar temáticas que expõem situações relevantes a respeito das relações do ser
humano consigo e com o outro, conforme a idade e a realidade dos educandos, afim de
que questionem e elaborem situações cênicas,criando possibilidades expressivas
corporais,faciais,do movimento,de voz e do gesto. O trabalho poderá ser desenvolvido
através do processo de construção do personagem, elaboração de seu perfil físico e
psicológico, social, cultural e histórico. Pesquisando temáticas buscando em contos, obras
artísticas, lendas, letras de musicas, recortes de jornais e fotografias, etc. e conceitos
propostos pelo professor.
Análise e adaptações de textos dramáticos e não dramáticos com vistas a montagem
de cenas,performances ou espetáculos,inclusive os referentes a artes audiovisuais,como
televisão,vídeo,cinema...
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis.
Explorando o espaço cênico,que poderá ser utilizado todo o espaço disponível e possível
da escola e fora dela , não só o palco, em si.
MÚSICA
Ao trabalhar com a música, contextualizà-la, apresentando suas características
específicas e mostrando as influências de regiões e povos, misturando-se em diversas
composições musicais.
Existe uma diversidade de estilos e de gêneros musicais, cada qual com suas funções
correspondentes a épocas e regiões. Cada povo ou grupo cultural produz músicas
diferentes ao longo de sua história; surgem, assim, diferentes gêneros musicais. Eles não
são isolados; sofrem transformações com o tempo, por influência de outros estilos e
movimentos musicais queincorporam-se e adaptam-se aos costumes, à cultura, à
tecnologia, aos músicos e aos instrumentos de cada povo e de cada época.
Em música será considerado alguns elementos que possibilitarão ao aluno a
apropriação da linguagem musical,dando ênfase a produção musical para construção de
instrumentos musicais, com vários tipos de materiais,produções musicais com diversos
arranjos instrumentais e vocais, compondo efeitos sonoros e música,observação e
organização dos elementos formais do som,da composição e de sua relação com os
estilos e gêneros musicais, articulação, registro de todo o material sonoro produzido pelos
alunos, por meio de gravação em qualquer mídia disponível.
Identificar, conhecer uma estrutura musical.
O conhecimento musical em sala de aula será derivado de 3 grandes grupos:

Sons sucessivos

Sons simultâneos

Estrutura musical
DANÇA
No ensino dança é indispensável a inter-relação dos elementos da linguagem da dança
com os elementos culturais que a compõem.
As propostas de dança se desenvolveu por meio de atividades de experimentação das
possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas e de
processos de criação / recreação de repertórios já conhecidos.
Será analisado com os alunos como o corpo se movimenta, relações entre o
movimento e o tempo, o desenvolvimento da dança como passos, giros, saltos, quedas, o
uso de diferentes adereços propondo criações, improvisações e execuções coreográficas
individual e coletivas, identificando gênero, época, etc.
ARTES VISUAIS
Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o
mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova realidade, dentre
outros aspectos. O trabalho com a leitura da obra de arte deve contemplar os momentos
de encaminhamento metodológico (teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico).
Nas artes visuais o professor explorará as visualidades bidimensionais tridimensionais e
virtual, trabalhando as características especificas contidas na estrutura, na cor, nas
superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
M
Ú
S
I
C
A
A
R
T
E
S
V
I
S
U
A
I
S
T
E
A
T
R
O
COMPOSIÇÃO





PERÍODOS












Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gêneros: erudita, folclórica
Técnicas: instrumental,
vocal, mista, improvisação
Arte Greco Romana, Arte Oriental,Arte
Africana,
Arte
Medieval,Renascimento,Rap,Tecno,Barr
oco,Neoclassicismo,
Romantismo,Vanguardas Artísticas,Arte
Engajada,Música
Serial,
Música
Eletrônica,Música Minimalista, Música
Popular Brasileira, Arte Popular, Arte
Indígena
Arte
Brasileira,
Arte
Paranaense, Indústria Cultural, Word
Music, Art Latino-Americana...

Ponto Linha Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor













Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza-morta ...
Técnicas: Pintura, gravura,
escultura, arquitetura,
fotografia, vídeo...
Arte Pré-histórica,
Arte no
Antigo,Egito, Arte Greco-Romana, Arte
Pré-Colombiana,
Arte Oriental,
Arte,Africana, Arte Medieval, Arte
Bizantina,Arte
Românica,
Arte
Gótica,Renascimento,
Barroco,Neoclassicismo,
Romantismo,Realismo,
Impressionismo,Expressionismo,Fauvis
mo,Cubismo,Abstracionismo, Dadaísmo,
Construtivismo, Surrealismo,Op-art,Popart, Arte
Naïf,
Vanguardas
artísticas,
Arte
Popular,
Arte
Indígena,Arte
Brasileira,
Arte
Paranaense,Indústria
Cultural, Arte
Latino-Americana, Muralismo...


Personagem
(expressões

Representação,Texto
Dramático,Dramaturgia
Roteiro,Espaço Cênico,
Sonoplastia,luminação,
cenografia,figurino, adereços,máscara,
caracterização e maquiagem.
Gêneros: Tragédia, Comédia,Drama,
Épico, Rua, etc
Técnicas: jogo teatrais,enredo, Teatro
direto,
Teatro
indireto
(manipulação,bonecos sombras ...),
improvisação,monólogo,
jogos
dramáticos,
direção, produção...
Arte Greco-Romana, Arte Oriental Arte
Africana,
Arte
Medieval
Renascimento,
Barroco
Neoclassicismo,
Romantismo
Realismo,
Expressionismo
Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético
Teatro do Oprimido, Teatro Pobre Teatro
Essencial, Teatro do Absurdo
Arte Engajada, Arte Popular, Art
Indígena,
Arte
Brasileira,
Art
Paranaense, Indústria Cultural, Art
Latino-Americana...











Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas, de
salão,étnica
Técnicas:improvisação,coreografia ...
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
corporal

vocais, gestuais
e faciais)


Ação
Espaço

D
A
N
Ç
A
MOVIMENTOS E


Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Arte
Pré-Histórica, Arte
Greco
Romana, Arte Oriental, Arte Africana Arte
Medieval,
Renascimento Barroco,
Neoclassicismo
Romantismo,
Expressionismo Vanguardas Artísticas,
Arte Popular Arte Indígena, Arte
Brasileira, Art
Paranaense, Dança Circular, Indústria
Cultural, Dança Clássica, Dança
Moderna, Dança Contemporânea, HipHop, Arte Latino-Americana...
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS
5ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
PERIODOS
E
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica
pentatônica
cromática
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
5ª SÉRIE – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura,
escultura,
arquitetura...
Gêneros: cenas da
mitologia
Arte Greco -Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
5ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais
faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro.
espaço Cênico,
adereços
Técnicas: jogos
e teatrais, teatro
indireto e direto
improvisação,
manipulação,
máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia, Circo.
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
5ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular
6ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico,
indígena, popular e
étnico
Técnicas:
vocal,
instrumental, mista
Improvisação
Música popular e
étnica (ocidental e
oriental)
6ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura,
escultura, modelagem,
gravura...
Gêneros: Paisagem,
retrato, natureza
morta...
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
6ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais
faciais
Ação
Espaço
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos
e teatrais, Mímica,
improvisação, formas
animadas...
Gêneros: Rua, arena,
Caracterização.
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
6ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Gênero: Folclórica,
popular, étnica
Ponto de Apoio
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Niveis (alto, médio e
baixo)
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Renascimento
7ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Técnicas:
vocal,
instrumental e mista
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno ...
7ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
fotografia, audiovisual,
mista...
Indústria Cultural
Vanguardas
Arte Contemporânea
7ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais
faciais
Ação
Espaço
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
e Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Vanguardas
7ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
MOVIMENTOS E
PERIODOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: espetáculo
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Clássica
8ª SÉRIE - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental, mista
Gêneros: popular,
folclórico, étnico
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
contemporânea
8ª SÉRIE - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura,
grafitte,
performance...
Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
Realismo
Arte no Séc. XX
Muralismo
Pré-colombiana
Hip Hop
Romantismo
8ª SÉRIE - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção,
ensaio, Teatro-Fórum...
Dramaturgia
e Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
8ª SÉRIE - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Níveis (alto, médio e
baixo)
Deslocamento
Gênero: Salão,
espetáculo,
moderna,Coreografia
Vanguardas
Dança
Contemporânea
Romantismo
CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO
Ensino Médio - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Modal, Tonal e fusão
de ambos.
Gêneros: erudito,
clássico, popular,
étnico, folclórico, Pop
Técnicas: vocal,
instrumental,
eletrônica, informática
e mista
Improvisação
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americano
Ensino Médio - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
MOVIMENTOS E
PERIODOS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica: Pintura,
desenho,
modelagem,
instalação
performance,
fotografia, gravura e
esculturas,
arquitetura, história
em Quadrinhos...
Gêneros: paisagem,
natureza-morta,
Cenas do Cotidiano,
Histórica, Religiosa,
da Mitologia...




História da Arte Brasileira e
Universal;
Arte Afro-brasileira;
Arte Indígena;
Arte Paranaense.
Ensino Médio - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem:
expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos
teatrais, teatro direto
e indireto, mímica,
ensaio, Teatro-Fórum
Roteiro
Encenação, leitura
dramática
Gêneros: Tragédia,
Comédia, Drama e
Épico
Dramaturgia
Representação nas
mídias
Caracterização
Cenografia,
sonoplastia, figurino,
iluminação
Direção
Produção
Teatro GrecoRomano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro LatinoAmericano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
Ensino Médio - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERIODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de Apoio
Salto e Queda
Rotação
Níveis
Formação
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Gêneros: Espetáculo,
industrial cultural,
étnica, folclórica,
circular, populares,
salão, moderna,
contemporânea...
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança
Contemporânea
AVALIAÇÃO
A avaliação em arte busca propiciar aprendizagens significativas ao aluno. Sendo
Processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os educandos. Considerará
o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos
conhecimentos para a leitura da realidade. Também será acompanhado os avanços e as
dificuldades percebidas em suas criações/produções.
Assim, será avaliado, produção individual e coletiva de cada aluno, respeitando os
valores e gostos individuais, seguindo mais alguns critérios:
- Observação direta para verificar se o aluno conhece, analisa os elementos artísticos
(conforme a modalidade artística estudada), e os emprega em suas produções.
- Avaliação democrática;
- Avaliação diagnóstica;
- Avaliação contínua;
- Avaliação cumulativa;
- Avaliação criteriosa;
- Avaliação qualitativa.
Também através da participação e pontualidade na entrega das atividades.
Afim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
* trabalhos artísticas individuais e em grupo;
* pesquisas bibliográfica e de campo;
* debates em forma de seminários e simpósios;
* provas teóricas e práticas.
* Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, Áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando as
seguintes expectativas de aprendizagem:
* A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a
sociedade contemporânea;
* A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular
e social;
* A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas
e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A avaliação será feita em cada um dos eixos da disciplina de Arte, visando assim
um conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto no aspecto prático como
teórico. Cada linguagem possui um conjunto de significados que podem ser entendidos e
reorganizados para construir novas significações da realidade.
 ARTES VISUAIS: será avaliado o conhecimento, a integração e a criatividade do
educando em relação ao mundo que o cerca.
 TEATRO: será avaliada, a produção, participação, respeitando o modo de ser de cada
aluno.
 MÚSICA: será avaliado o conjunto de conhecimentos ligados a organização,
articulação, registros e produções de sons. Criando ou organizando uma composição
musical, reconhe
 cendo-a auditivamente. Apresentando o que foi apreciado de modo significativo.
 DANÇA: será avaliada a relação da linguagem e dos elementos básicos da dança com
os elementos culturais que a compõem.
 Os outros conteúdos trabalhados como o Folclore Paranaense e brasileiro/ cultura
Afro-brasileira e africana, cultura indígena, educação ambiental, desafios educacionais
ambientais, também serão avaliados:
O desenvolvimento, enriquecimento cultural dos alunos e a prática desses
conhecimentos para sua formação enquanto cidadãos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a
Educação Básica 2008.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.
MOURA, C. I. , BOSCARDIN, T. T. M. , ZAGONEL, B. Musicalizando Crianças. Coleção Na sala
de aula. Editora Ática. 1989.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.
COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – EFM
MATO RICO - PR
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções do corpo e
movimento, concretizando-se nos seus conteúdos estruturantes, os quais sejam: esporte,
ginástica, jogos e brincadeiras, lutas e dança.
Integrada a proposta pedagógica da escola, a educação física é componente curricular
obrigatório da educação básica, garantida pela lei nº 10. 793/2003.
Historicamente, as práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente
influenciadas pela instituição militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os
exercícios sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa
perspectiva pedagógica, para atender objetivos de adquirir, conservar, promover e restabelecer a
saúde. Para este fim, foram importadas da Europa, práticas conformativas, como o modelo de
saúde e os métodos ginásticos.
No início da década de 1990, um momento significativo para o Estado do Paraná foi a
elaboração
do Currículo Básico. Esse processo deu-se num contexto nacional de
redemocratização do país e resultou de um trabalho coletivo de profissionais comprometidos com
a Educação Pública do Paraná, para responder às demandas sociais e históricas da educação
brasileira. Apresentava uma listagem de conteúdo, vinculando-se ao materialismo histórico
dialético, matriz teórica que fundamentava a proposta de ensino-aprendizagem de todas as
disciplinas do currículo.
A partir de um longo processo de discussão coletiva, ocorrido entre 2004 e 2008, que
envolveu os professores da rede estadual de ensino, foram elaboradas as Diretrizes Curriculares
da Educação Básica, que nos dias atuais, fundamentam o trabalho pedagógico da educação física,
contribuindo de maneira decisiva para o seu fortalecimento.
Assim a área da Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos e
reproduzidos pela sociedade a respeito da cultura corporal. Entre eles,
considera-se
fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidade de lazer, expressão de
sentimentos, emoções e com possibilidade de promoção.
Nesse sentido é preciso, garantir o acesso dos alunos as práticas da cultura corporal,
contribuindo para a construção de um processo pedagógico de ensino aprendizagem na disciplina
de Educação Física, visando o conhecimento das práticas corporais que desenvolvam suas
potencialidades, de forma democrática tendo em vista a formação do ser humano.
Deve ser vivenciada na escola de forma diversificada, proporcionando um amplo
conhecimento de seus diferentes aspectos, mesmos aqueles que não fazem parte de seu
cotidiano.
Visando romper com a maneira tradicional de trabalhar a Educação Física, se faz
necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o
que é possível por meio dos Elementos Articuladores.
Tais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco
trabalhados apenas teoricamente e, ou, de maneira isolada. Os elementos articuladores alargam a
compreensão das práticas corporais, indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica
em situações que surgem no cotidiano escolar.
A Educação Física deve considerar as características de maturação, as diferenças
individuais, as necessidades, as limitações e os interesses do aluno. Através dos conteúdos
estruturantes e da contribuição dos elementos articuladores, o aluno pode se relacionar com o
próprio corpo, com o outro e com o meio social, desenvolver o senso crítico, preparar-se para a
convivência social e política, dentro de um contexto onde possa compreender e respeitar as
diferenças e as diferentes culturas, dentre elas, a história e cultura africana, afro brasileira e
indígena.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes para a Educação Básica devem ser abordados em
complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os alunos trazem consigo
múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que devem ser consideradas no
processo de ensino-aprendizagem.
SERIE: 5ª SÉRIE

Esporte

Jogos
brincadeiras


e 



Coletivos
Individuais
Jogos
e
brincadeiras
populares
Brincadeiras e cantigas de
roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos




Origem/histórico dos esportes.
Atividades pré-desportivas com
fundamentos e regras adaptadas.
Fundamentos básicos.







Origem e histórico dos jogos, brinquedos e
brincadeiras.
Brinquedos, jogos e brincadeiras com e
sem materiais alternativos.
Construção dos Brinquedos.
Disposição e movimentação básica dos
jogos de tabuleiro

Dança



Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas





Origem e histórico das danças.
Contextualização da dança.
Atividades de criação e adaptadas
Movimentos de experimentação corporal
( sequência de movimentos)

Ginástica

Ginástica rítmica

Origem e histórico das diferentes ginásticas

Lutas


Ginásticas circenses
Ginástica geral







Movimentos Básicos (ex: rolamento,
parada de mão, roda)
Construção e experimentação de materiais
utilizados nas diferentes modalidades
ginásticas.
Cultura do Circo.
Consciência Corporal.


Lutas de aproximação
Capoeira






Origem e histórico das lutas
Atividades que utilizem materiais
alternativos
Jogos de oposição
Musicalização
Ginga, esquiva e golpes


Esporte

Jogos
brincadeiras


SERIE: 6ª SÉRIE






Origem dos diferentes esportes e
mudanças no decorrer da história.
Noções das regras e elementos básicos.
Prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Sentido da competição esportiva.


Jogos
e
brincadeiras
populares
Brincadeiras e cantigas de
roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos









Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, nos jogos, brinquedos e
brincadeiras.
Diferença entre brincadeira, jogo e
esporte.
A construção coletiva dos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças
regionais, jogos africanos e indígenas.
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares






Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, na dança.
Desenvolvimento de formas corporais
rítmico/expressivas.
Criação e adaptação de coreografias.
Construção de instrumentos musicais.
e 

Coletivos
Individuais

Dança





Ginástica



Ginástica rítmica
Ginásticas circenses
Ginástica geral





Aspectos históricos e culturais da
ginástica.
Noções de posturas e elementos
ginásticos.
Cultura do Circo.

Lutas


Lutas de aproximação
Capoeira





Origem das lutas, mudanças no decorrer
da história
Jogos de oposição
Ginga, esquiva e golpes
Rolamentos e queda
SERIE: 7ª SÉRIE

Esporte

Jogos
brincadeiras


e 



Coletivos
Radicais
Jogos
e
brincadeiras
populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos











Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, no esporte.
Possibilidade do esporte como atividade
corporal: lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico.
Esporte e mídia.
Esporte: benefícios e malefícios à saúde
Prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções de ética
nas competições esportivas.






Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, nos jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Festivais
Estratégias de jogo
Jogos africanos e indígenas

Dança


Danças criativas
Danças circulares





Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, na dança.
Elementos e técnicas de dança
Esquetes (são pequenas sequências
cômicas).

Ginástica



Ginástica rítmica
Ginásticas circenses
Ginástica geral










Recorte histórico delimitando tempos e
espaços, na ginástica.
Noções de postura e elementos ginásticos.
Origem da Ginástica com enfoque
específico nas diferentes modalidades,
pensando suas mudanças ao longo dos
anos.
Manuseio dos elementos da Ginástica
Rítmica.
Movimentos acrobáticos

Lutas


Lutas
mediador
Capoeira
com
instrumento 


Roda de capoeira
Projeção e imobilização
Jogos de oposição
SERIE: 8ª SÉRIE

Esporte


Coletivos
Radicais









Recorte histórico delimitando tempos e
espaços.
Organização de festivais esportivos
Analise dos diferentes esportes no contexto
social e econômico.
Regras oficiais e sistemas táticos.
A prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Súmulas, noções e preenchimento.

Jogos
brincadeiras

Dança


e 


Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos









Organização e criação de gincanas e RPG
(Role-Playing Game, Jogo de Interpretação
de Personagem), compreendendo que é um
jogo de estratégia e imaginação, em que os
alunos interpretam diferentes personagens,
vivendo aventuras e superando desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos e
competitivos
Jogos africanos e indígenas


Danças criativas
Danças circulares




Recorte histórico delimitando tempos e
espaços na dança.
Organização de festivais.
Elementos e técnicas de dança
Ginástica


Ginástica rítmica
Ginástica geral









Origem da Ginástica: trajetória até o
surgimento da Educação Física.
Construção de coreografias.
Ginástica e a cultura de rua (circo,
malabares e acrobacias).
Análise sobre o modismo.
Vivência das técnicas específicas das
ginásticas desportivas.
Recursos ergogênicos (doping).
Lutas


Lutas
mediador
Capoeira
com
instrumento 
Origens e aspectos históricos,filosóficos
características das diferentes lutas.
ENSINO MÉDIO

Esporte



Coletivos
Individuais
Radicais





















Recorte histórico delimitando tempos e
espaços.
Esporte de rendimento X qualidade de
vida.
Análise dos diferentes esportes no contexto
social e econômico.
Regras oficiais e sistemas táticos.
Súmulas, noções e preenchimento.
Scalt.
Conhecimento popular X conhecimento
científico.
Relação Esporte e Lazer.
Funções social.
Esporte e mídia.
Esporte e ciência.
Doping e recursos ergogênicos.
Nutrição, saúde e prática esportiva.
Organização de campeonatos, montagem
de tabelas, formas de disputa.
Apropriação do Esporte pela Indústria
Cultural.
e
as

Jogos e brincadeiras



Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos








Apropriação dos Jogos pela Indústria
Cultural.
Organização de eventos.
Dinâmica de grupo.
Jogos e brincadeiras e suas possibilidades
de fruição nos espaços e tempos de lazer.
Recorte histórico delimitando tempo e
espaço.

Dança



Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua











Dança e expressão corporal e diversidade
de culturas.
Diversidade de manifestações, ritmos,
dramatização, danças temáticas.
Interpretação e criação coreográfica.
Alongamento, relaxamento e consciência
corporal.
Apropriação da Dança pela Indústria
Cultural.
Diferentes tipos de dança, incluindo as danças
africanas e indígena.
Organização de Festival de Dança.























Função social da ginástica.
Fundamentos da ginástica.
Ginástica no mundo do trabalho (ex.
laboral).
Ginástica X sedentarismo e qualidade de
vida.
Correções posturais.
Grupos musculares, resistência muscular,
diferença entre resistência e força; tipos de
força; fontes energéticas.
Diferentes métodos de avaliação e análise
com testes físicos e planejamento de
treinos.
Festival de ginástica.
Frequência cardíaca.
Fonte metabólica e gasto energético.
Composição corporal.
Ergonomia, DORT e Lesão por Esforço
Repetitivo (LER).
Construção cultural do corpo.
Desvios posturais.
Apropriação da Ginástica pela Indústria
Cultural.

Ginástica




Lutas




Ginástica artística
/olímpica
Ginástica de academia
Ginástica geral
Lutas com aproximação 
Lutas que mantém à

distancia

Lutas com instrumento 
mediador

Capoeira





Histórico, filosofia e características das
diferentes artes marciais.
Lutas X Artes Marciais.
Histórico, estilos de jogo/luta/dança,
musicalização e ritmo, ginga, confecção de
instrumentos, movimentação, roda etc.
Artes marciais, histórico, técnicas,
táticas/estratégias.
Apropriação da Luta pela Indústria
Cultural.
Conteúdos Específicos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO

CONTEÚDO ESPECÍFICO

ESPORTE

Coletivos

futebol; voleibol; basquetebol;
punhobol;
handebol; futebol de salão;
futevolei; rugby;
beisebol.



Individuais



Radicais



Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares


Jogos de tabuleiros



Jogos dramáticos

improvisão; imitação; mímica

Jogos cooperativos

futpar; volençol; eco-nome; tato
contato;
olhos de Águia; cadeira livre;
dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um
abraço.




Brincadeiras e cantigas de roda






Dança

Danças folclóricas




Danças de Salão


samba;
soltinho; xote; bolero; salsa;
swing; tango.
Danças de rua

break;
funk;
popping; ragga.

Danças criativas

elementos de movimento ( tempo,
espaço,
peso e fluência); qualidades de
movimento;
improvisação; atividades de
expressão
corporal.
contemporâneas;
folclóricas;
sagradas,
afrobrasileiras,
africanas e indígenas.

Ginástica
fandango; quadrilha; dança de
fitas; dança
de são Gonçalo; frevo; samba de
roda;
batuque; baião; cateretê; dança do
café; cuá
fubá; ciranda;
carimbo.
valsa;
merengue;
forro; vanerão;



skate; rappel; rafting; treking;
bungee
jumping; surf.
amarelinha; elástico; 5 marias;
caiu no
poço; mãe pega; stop; bulica;
bets; peteca;
fito; raiola; relha; corrida de
sacos; pau
ensebado; paulada ao cântaro; jogo
do pião;
jogo dos paus; queimada; policia e
ladrão
gato
rato; adoleta;
capelinha
de
jogos eafricanos,
afrobrasileiros
e
melão;
indígenas
caranguejo; atirei o pau no gato;
ciranda
cirandinha; escravos de jó; lenço
atrás;
dança da cadeira
dama; trilha; resta um; xadrez


atletismo; natação; tênis de mesa;
tênis de
campo; badminton; hipismo.

Danças circulares



Ginástica artística/olímpica


Ginástica rítmica


house;
locking,
solo; salto sobre o cavalo; barra
fixa;
argolas; paralelas assimétricas.
corda; arco; bola; maças; fita.

Ginástica de academia




Ginástica circense



Ginástica geral





Lutas
alongamentos; ginástica aeróbica;
ginástica
localizada; step; core board;
pular corda;
pilates.
malabares;
acrobacias;
trampolim.
tecido;
trapézio;
jogos
gímnicos;
movimentos
gímnicos
(balancinha, vela, rolamentos,
paradas,
estrela, rodante, ponte).

Lutas de aproximação


Lutas que mantêm distância


Lutas com instrumentos mediadores

judô; luta olímpica; jiu-jitsu;
sumô´.
karatê;
boxe;
muay
thai;
taekwondo.
esgrima; kendô.

Capoeira

angola; regional.
METOLOGIA DA DISCIPLINA
Partindo do movimento humano, expressão da identidade corporal e da identidade
corporal, e da percepção do mundo que nos cerca, os conteúdos de Educação Física: Dança;
Ginásticas; Esporte, Jogos e Brincadeiras , tem a função social de contribuir para que os alunos
se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir
uma expressividade corporal consciente.
Assim, a corporalidade como concepção orientadora da Educação Física no Ensino
Fundamental e Médio, pretende por meio das práticas corporais, vir além da dimensão motriz
levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo as quais permeiam estas
práticas. A Educação Física precisa se estruturar como responsável pela organização e
sistematização dessas práticas corporais que possibilitem a comunicação e o dialogo com as
diferentes culturas.
Nas aulas de Educação Física, a metodologia desenvolvida precisa ter como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, proporcionar ao mesmo tempo, a expressão corporal, o
aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento
corporal, segundo o princípio da complexidade crescente em que o mesmo conteúdo é discutido
tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
Como ponto de partida é necessário a verificação daquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, isto é, partir do conhecimento do aluno para organizar
o encaminhamento metodológico. A partir desta leitura, propor desafios para aguçar seus
questionamentos, tornando-o motivado para assimilar o conteúdo sistematizado e ter condições
de recriar o mesmo.
Propor práticas que contribuam para a ampliação da consciência corporal, utilizando
atividades que expressem as múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade,
dos limites e possibilidades corporais, que expressem uma linguagem, uma determinada condição
de classe.
Desenvolver ações de trabalho voltadas para a utilização das tecnologias disponíveis no
ambiente escolar. Como referencial de pesquisa junto ao planejamento das atividades
educacionais, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-Dia Educação, Livro Didático, biblioteca escolar,
laboratório de informática, entre outros. Como recursos, materiais esportivos, jogos didáticos,
materiais recicláveis, som, CDs, Dvds, quadra e outros meios para assim, a cada dia, qualificar
o trabalho.
AVALIAÇÃO
Será realizada em função da totalidade dos conhecimentos do aluno, voltados para o
julgamento qualitativo resultado do trabalho desenvolvido através dos conteúdos, ginástica,
dança esportes, jogos e brincadeiras, possibilitando, assim, que os alunos reflitam e se
posicionem, criticamente, com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.
(Conformidade com o PPP da Escola)
A realização de provas e trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas
de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os
alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva, também, como referência
para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada a
parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as
discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo esse processo como algo
contínuo, permanente e cumulativo.
Instrumentos de avaliação que podem nortear o processo seriam a observação através da
participação prática do aluno; observação na apresentação de trabalhos individuais e em grupos;
avaliação escrita através de provas e trabalhos elaborados; autoavaliação; e concomitante e
contínua a recuperação de estudos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas
Cidades/Editora 34, 2002.
BRASIL. Lei 10,793/2003.
BREGOLATO, Roseli A. Cultura Corporal do Esporte. São Paulo: Ícone, 2003.
____________________. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2006.
____________________. Cultura Corporal da Ginástica. São Paulo: Ícone, 2002.
CARLINI, Alda Luiza, A Educação e a Corporalidade do Educando. Descorpo. São Paulo, n 04,
p.41-60, 1995.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: A história que não se conta 2. ed.
Campinas. Papirus, 1991.
DARIDO, S.C e Rangel, I.C.A. Educação Física na Escola: Implicações para a pratica
pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005.
ESCOBAR, M.O Cultura Corporal na Escola: Tarefas da Ed. Física. In: Revista Motrivivência,
nº 08, p. 91-100, Florianópolis, Lijuí, 1995.
GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a Educação Física infantil de 1ª a 8ª série do ensino
fundamental. Curitiba: Bolsa Nacional do livro, 2002. –Volume I e II.
MORAES, Carla Regina Wingert. Apostila Atividades Físicas para Deficientes- UNICS – Palmas
– Pr., 2005.
SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física para a Educação
Básica, 2008.
TONIAL, Adriano Guilherme Schmaedecke. Higiene Social. Palmas – Pr, 2003.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. Editora Saraiva 1995.
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois,
constituíram-se
historicamente
na
inter-relação
dos aspectos
culturais,
sociais,
econômicos e políticos. No Brasil, a atuação de alguns segmentos social-culturais vem
consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o
trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes
culturais brasileiras.
A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes
entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os
espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.
O Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para
garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por conseqüência,
o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da
educação básica que segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.
Em termos metodológicos propõe-se, nestas diretrizes, um processo de ensino e
de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pejo debate, pela
apresentação da hipótese divergente, da dúvida - real e metódica, do confronto de ideias,
de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos
formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tãosomente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de
participação do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa.
Assim, nestas diretrizes, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar,
uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de
organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a
compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com
vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educando na
compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades
são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do
Sagrado.
Neste sentido, a disciplina deve contemplar também os conteúdos referentes a
História e Cultura Afro-brasileira , Africana e Indígena Lei 11645.08 e 10.639/03
priorizando o envolvimento coletivo dos alunos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA
Nestas Diretrizes Curriculares, o conhecimento religioso é entendido como um patrimônio
por estar presente no desenvolvimento histórico da humanidade.
O Ensino Religioso é uma disciplina, que contribui para o desenvolvimento
humano, além de possibilitar o respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é
formada por diversas manifestações culturais e religiosas.
O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir
de seus conteúdos estruturantes.
Três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa, Universo
Simbólico Religioso e Texto Sagrado.
Tais conteúdos não podem ser abordados isoladamente, pois são referencias que
se relacionam intensamente. Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino
Religioso têm como referência os conteúdos estruturantes já apresentados. Ao analisar
os conteúdos básicos para a 5.a e 6.a séries (6° e 7°anos), podem-se identificar sua
proximidade e mesmo sua recorrência em outras disciplinas. O Sagrado é o objeto de
estudo e o tratamento a ser dado aos conteúdos estará sempre a ele relacionado. São
conteúdos básicos para a 5ª serie (6º ano): Organizações Religiosas, Lugares
Sagrados, Textos Sagrados Orais ou escritos, Símbolos Religiosos; 6ª serie (7º ano):
Temporalidade Sagrada, Festas religiosas, Ritos, Vida e morte.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados
com ênfase no estudo condicional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir
da exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A
aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de
modo que ao aluno restava a memorização e a aceitação.
O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino
Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm
marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na
aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos
prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. A abordagem
teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento
só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social cotidiana. Ou
seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da
disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A interdisciplinaridade
é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo, pois se articulam os
conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a
especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso.
Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se
necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.
Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das
manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio
cultural da humanidade. Nestas Diretrizes, repudiam-se, então, quaisquer juízos de
valor sobre esta ou aquela prática religiosa.
Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados são: livro, quadro, giz,
sulfites, cartolinas, revistas variadas, jornais, CDS, vídeos, TV multimídia, computador,
etc ...
De acordo com a Lei 10.639/03, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana , caberá ao professor tratar os seguintes contextos:
- Estudo sobre a influencia das celebrações religiosas das tradições afros na
cultura do Brasil.
- Pesquisa acerca das religiões africanas presentes no Brasil.
AVALIAÇÃO:
A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,
fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui
para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada
pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
-O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua?
-O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
-O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social?
-O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
Cabe ao professor implantar práticas avaliativas e construir instrumentos de avaliação
que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo
aluno em articulação.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Serão utilizados como instrumentos de avaliação: elaboração de textos, resumos,
pesquisas, análises individuais e em grupo, confecção de cartazes, leituras e
interpretações, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE-2008
Caderno Pedagógico de Ensino Religioso - "O Sagrado no Ensino Religioso",
SEED/2008
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da pratica da Filosofia, traz consigo como principio de que não é possível fazer
Filosofia sem filosofar, nem filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado,
nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos.
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como conhecimento que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento.
O ensino de Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar
como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino da filosofia.
A Filosofia tem como objeto de estudo, o homem de forma integral, contextualizando suas
relações políticas, sociais e educacionais.
OBJETIVOS:

A filosofia tem como objetivo possibilitar a reflexão crítica sobre a realidade que nos
cerca.

Oferecer aos educandos a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo em suas particularidades, gerando discussões promissoras e criativas que
permitam ações e transformações do meio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º ANO
MITO E FILOSOFIA
1. Saber mítica.
2. Saber filosófico.
3. Relação mito e Filosofia.
4. Atualidade do mito.
5. O que é Filosofia?
TERIA DO CONHECIMENTO
1. O problema do conhecimento
2. Filosofia e método
3. Perspectivas do conhecimento
FILOSOFIA E POLÍTICA
1. Relações entre comunidade e poder.
2. Liberdade e igualdade política.
3. Política e ideologia.
4. Esfera pública e privada.
5. Cidadania formal e/ou participativa.
3º ANO
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
1. Concepções de Ciência.
2. A questão do método científico.
3. Contribuições e limites da Ciência.
4. Ciência e ideologia.
5. Ciência e Ética
ESTÉTICA
1. Pensar a beleza
2. A universalidade do gosto
3. Necessidade ou fim da arte?
4. O cinema e uma nova percepção
5. Filosofia e Arte.
ÉTICA
1. Ética e Moral.
2. Pluralidade ética.
3. Ética e violência.
4. Razão, desejo e vontade.
5. Liberdade, autonomia dos sujeitos e a necessidade das normas.
METODOLOGIA:
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos se
dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e criação e
conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da
leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música – tantas são as
possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor, com o objetivo de investigar
e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser
desenvolvido. A isso se chama sensibilização.
Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a
investigação, a criação de conceitos, o que não significa dizer que a sensibilização não possa
ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.
A problematização ocorre quando o professor e estudantes, a partir do conteúdo em
discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante
ressaltar que os recursos utilizados para a sensibilização, sejam filme, musica ou o texto, podem
ser retomados a qualquer momento.
Problematizando, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por
meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência.
Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o estudante defronta-se com diferentes
maneiras de enfrentar o problema, orientam a discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é
importante que na busca de redução do problema haja a preocupação também com a analise da
atualidade, com uma abordagem contemporânea que remete o estudante a sua própria realidade.
Dessa forma, partindo de problemas atuais estudadas a partir da historia da Filosofia, do
estudo de textos clássicos, de interpretação científica, o estudante do Ensino Médio pode
formular seus conceitos, construir seu discurso filosófico.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeada por atividades investigativas
individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico
e participativo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade
em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no
processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes
e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente, será de forma contínua,
participativa,oral e escrita, sempre procurando adequar o método para que garanta o
aprendizado do aluno.
Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino da Filosofia a
avaliação não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente
na Historia da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a examinar sua
capacidade de tratar deste ou daquele tema.
A avaliação de Filosofia tem inicio já com a sensibilização, coletando o que o estudante
pensava antes e o que pensa após o estudo.
Com isso é possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não
como um momento separado, visto em si mesmo, ela é contínua, formativa, diagnóstica e servira
de subsidio para o trabalho do professor. Ocorrerá em momentos de discussões, debates, provas
e avaliações orais e escritas, sendo realizado avaliação de recuperação para os alunos que não
atingirem o resultado satisfatório.
REFERENCIAS
ARANHA, M. L. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. 11ª ed. São Paulo: Afiliada, 1999.
COTRIN, G. Fundamentos de Filosofia. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 1993.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio. Versão
preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
VARIOS AUTORES. Filosofia. Curitiba: SEED, 2006.
GEOGRAFIA
A presente Proposta destina-se ao Colégio Estadual Bela Vista - Ensino Fundamental
e Médio.
De acordo com estudos realizados para a organização da Proposta Pedagógica,
este Projeto procurará desenvolver um trabalho voltado para uma realidade já detectada
com suas mudanças, renovações e respectivas características.
Coerentes com o proposto no PPP a escola atenderá aos princípios da pedagogia
histórico-crítica em que o saber popular será valorizado e ponto de partida para se propor
ações que dê em acesso ao conhecimento universal, possibilitando a apropriação de
novas formas através das quais se possam expressar os próprios conteúdos do saber
popular.
De acordo com Saviani “o trabalho educativo é o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e
coletivamente pelo conjunto dos homens”.
Sendo o saber um objeto específico do trabalho escolar, o objeto da educação diz
respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e,
de outro lado, e concomitantemente à descoberta das formas mais adequadas para se
atingir esse objetivo. Assim temos em mente, concordado com Saviani, que a escola é
uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. Por isso
adotaremos a postura que parta do saber empírico e, através da dialética, leve o
educando ao saber científico.
Assim, nosso trabalho será voltado para que o trabalho pedagógico propriamente
dito, seja organizado para promover a passagem do “saber espontâneo” ao saber
sistematizado. Com este propósito, o processo educativo contemplará um movimento
dialético educativo contemplará um movimento dialético em que a ação da escola permita
que se acrescentem novas determinações que enriqueçam as anteriores e estas,
portanto, de forma alguma sejam excluídas.
Nessa linha de pensamento, considerando que a organização do trabalho
pedagógico da escola deve levar em conta à organização da sociedade, como ponto de
partida, a reflexão sobre as atividades hoje desenvolvidas envolverá todos os membros
da comunidade escolar, sendo vivenciado em todos os momentos, visto estarem todos
envolvidos com o processo educativo da escola. Esta oportunidade é imprescindível tendo
em vista a oportunidade de cada elemento apresentar sua opinião, tanto sobre o momento
presente quanto nas futuras ações.
Assim sendo, a participação dos pais e responsáveis, aliada ao trabalho dos
educadores, promoverá uma dialética escolar contemplando a sala de aula, e toda a
comunidade escolar. Para isso, busca-se através da construção participativa a
organização do trabalho pedagógico na sua globalidade, incluindo o trabalho do professor
na dinâmica interna da sala de aula.
Se nos propormos a desenvolver ações dialéticas, as atividades desenvolvidas
possibilitarão aos alunos o conhecimento dos valores estabelecidos na e pela
comunidade em que participam. Portando terá a escola a incumbência de propiciar o
desenvolvimento de um olhar crítico que se reflete sobre essa comunidade, promovendo
a transformação dos procedimentos utilizados para a produção de sentidos, a
emancipação do conhecimento e domínio das normas sociais vigentes na comunidade em
que ele está inserido.
Por isso a contextualização dos conteúdos, basicamente direciona-se para o que
se pratica na região. Porém, além dessa visão localizada, precisamos preparar o aluno
para outras realidades e estarmos preparados para assimilar outras realidades que se
achegam a nós. Mesmo porque a tecnologia em comunicação não nos restringe a apenas
um espaço e sim de uma forma global estamos em contato direto com o mundo. Por isso,
o Currículo abrangerá os aspectos gerais, para podermos propiciar uma educação integral
e que os educandos possam alcançar o sucesso em qualquer realidade.
 GEOGRAFIA
 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A
trajetória
da
Geografia
enquanto
ciência
passou
por
profundas
transformações e seu objeto de estudo alterou-se durante os transcorrer da história dessa
ciência. Moraes (1998, p. 13) abre seu livro questionando o que é Geografia? Para
Moraes, alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre, outros
definem como o estudo da paisagem, para outros uma ciência de síntese. Moraes (1998,
p. 14) argumentando sobre a obra de Kant, nos destaca ainda que:
Para este autor, haveria duas classes de ciências, as especulativas, apoiadas na
razão, e as empíricas, apoiadas nas observações e nas sensações. Ao nível das
segundas, haveria duas disciplinas de síntese, a Antropologia, síntese dos conhecimentos
relativos ao homem, e a Geografia, síntese dos conhecimentos sobre a natureza.
Várias outras concepções foram elaboradas como definições para o objeto de
estudo da Geografia, podendo-se destacar, a Geografia como estudo da individualidade
dos lugares, a Geografia como estudo da diferenciação das áreas, a Geografia como
estudo do espaço, até que segundo Moraes (1998, p. 18) “finalmente, alguns autores
definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio, ou posto de
outra forma, entre a sociedade e a natureza”.
A Geografia como ciência e como conteúdo escolar tem uma história muito
recente, porém, ao correr de sua história, passou por diversas transformações, e essas
mudanças vão influenciar diretamente o ensino dessa ciência. No início do ensino de
Geografia no Brasil, foi muito enfatizada a Escola Francesa, influenciada por Vidal de La
Blache e seu Possibilismo. Essa ciência introduzida no Brasil por Dom Pedro II, pautavase nos aspectos positivistas de uma ciência asséptica, como destaca Moraes (1998, p.
22):
Uma primeira manifestação dessa filiação positivista está na redução da realidade ao
mundo dos sentidos, isto é, em circunscrever todo o trabalho cientifico ao domínio da
aparência dos fenômenos. Assim, para o positivismo, os estudos devem restringir-se aos
aspectos visíveis do real, mensuráveis, palpáveis. Como se os fenômenos se
demonstrassem diretamente ao cientista, o qual seria mero observador.
Todo esse caráter eminentemente descritivo, do qual a Geografia tradicional
estava carregada, conferiu a esta ciência enquanto disciplina escolar um aspecto
maçante, simplório. A Geografia escolar era tida como uma disciplina decorativa, como
nos destaca Lacoste (1988, p. 21) “todo mundo acredita que a geografia não passa de
uma disciplina escolar e universitária, cuja função seria a de fornecer elementos de uma
descrição do mundo...”.
Com as transformações ocorridas no pós-guerra, o desenvolvimento do
capitalismo, o socialismo, a Guerra Fria, o acirramento das desigualdades sociais, as
transformações do espaço agrário, as mudanças no mercado de trabalho, entre outros
fatores; essa ciência tradicional passou a não conseguir explicar toda essa complexidade
de interações/transformações. Nesse âmbito começa a nascer uma nova ciência
geográfica, baseada nos postulados de Marx. Essa nova ciência foi denominada de
Geografia Crítica. Segundo Gomes (2005, p. 223):
Os anos posteriores à guerra de 1939-1945 foram testemunhas de uma reação crítica
em relação ao tempo glorioso das monografias regionais na geografia. Com efeito, desde
o fim do séc. XIX até aproximadamente o quarto decênio do século seguinte, a conduta
monográfica foi considerada como a mais adaptada para a geografia.
Dessa forma, o ensino de Geografia deverá basear-se nos postulados da
Geografia Crítica. A disciplina de Geografia deve ser capaz de fazer o aluno compreender
o espaço geográfico, resultante da interação entre natureza e sociedade, formar um
cidadão capaz de entender que os fatos são construídos historicamente e que cada aluno
deve ser sujeito ativo nessa história, capaz de diferenciar e trabalhar a grande quantidade
de informações que temos acesso hoje, formando um cidadão crítico e atuante, capaz de
exercer com êxito a sua cidadania. Um indivíduo com uma visão de mundo que lhe
permita participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que queremos
formar indivíduos capazes de entender os fatos que acontecem no mundo, interpretá-los
e de estabelecer relações não só entre fatos, mas deles com a realidade do local onde
vive, ou seja, o espaço geográfico.
Nesse novo contexto, a Geografia redefine-se como ciência social, onde o
importante é pensar o estabelecimento de relações através da interdependência, da
conexão de fenômenos, numa ligação entre o sujeito humano e os objetos de seus
interesses, na qual a contextualização se faz necessária. De acordo com Cavalcanti
(1998, p. 24):
De minha parte, tenho insistido na importância dos objetivos de ensino para a
Geografia, referidos principalmente ao caráter da espacialidade de toda prática social.
Entre o homem e o lugar existe uma dialética, um constante movimento se o espaço
contribui para a formação do ser humano, este, por sua vez, com sua intervenção, com
seus gestos, com seu trabalho, com suas atividades, transforma constantemente o
espaço.
Nesse novo sentido, a Geografia deve fazer com que o aluno
desenvolva a capacidade de aprender a fazer, aprender a ser; o aluno deverá ser
capaz de exercer sua cidadania, onde os saberes dos alunos sejam
demonstrados através de compreensão do mundo para obter informações a seu
respeito conhecendo o espaço produzido pelo ser humano e a relação da
sociedade com a natureza fornecendo condições para a sua formação
,entendendo as diversidades e as mudanças que acontecem no espaço
geográfico, tornando-o capaz de “pensar” esse espaço e perceber-se como parte
integrante dele.
. O Ensino de Geografia deve fazer com que o aluno seja capaz de analisar o
real, suas causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial dos
fenômenos que configuram cada sociedade.
Dessa forma, o ensino de Geografia deve proporcionar ao aluno ser capaz de
compreender os fenômenos ligados ao espaço, bem como todas as suas interações;
reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, culturais ,ambientais e sociais que
regem o ritmo de vida global/local como construções históricas, portanto possível de
mudança, bem como descobrir que vive em uma escala local, regional, nacional e
global,valorizando o conhecimento prévio do aluno para proporcionar o desenvolvimento
dos conceitos fundamentais da Geografia, como paisagem, espaço, lugar e território, etc.
 OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao aluno o domínio do vocabulário geográfico e utilizar
diferentes linguagens, dentre elas, a cartográfica, dominar conceitos e
explicações geográficas, afim de torná-lo capaz de posicionar-se diante de
situações reais, transformando o estudo da geografia num exercício de
cidadania.

Compreender o processo
de
construção
dos espaços geográficos
brasileiros, tendo por base o seu desenvolvimento desde o período colonial;
conhecer a tipologia dos espaços geográficos aqui conhecidos; compreender
as contradições sócio-espaciais existentes no Brasil; conhecer a formação
econômica do Brasil e compreender a regionalização brasileira.

Estabelecer novas relações entre os temas tratados numa abordagem mais
abstrata.
Deve
priorizar
a
análise
do
espaço
geográfico
mundial,
estabelecendo comparações entre o Brasil e outros países de forma a
contextualizar, sempre que pertinente, a realidade brasileira com a dinâmica
mundial.

Estimular o interesse pela dinâmica da produção do espaço mundial,
fornecendo aos alunos o preparo para que possam acompanhá-la, assumindo
postura crítica diante dos acontecimentos, posicionando-se com relação às
questões ambientais, sociais, econômicas na atualidade.

Enfatizar o estudo do espaço mundial, tendo em vista as grandes mudanças
que estão ocorrendo como resultado dos processos de globalização e de
regionalização, de um lado, e de fragmentação, de outro. O Brasil aparece
muitas vezes na análise para permitir uma comparação do nosso país com
outras realidades, porém a ênfase é o mundo.

Entender os principais fenômenos sociais, econômicos, políticos, culturais e
ambientais, que acontecem no espaço geográfico mundial.

Oportunizar aos alunos conhecimentos relacionados a cultura afrobrasileira,bem como a cultura indígena e suas contribuições para a sociedade
brasileira.

Enfatizar o estudo do espaço paranaense, assumindo uma postura crítica
frente as questões sociais, econômicas, culturais e ambientais.
 CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A dimensão Política do Espaço Geográfico
A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
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1)Formação e transformação as paisagens naturais e culturais.
2)Dinâmica da natureza e alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
produção.
3)A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
4)A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço
Geográfico.
5) As relações entre campo a cidade na sociedade capitalista.6) A evolução
demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores
Estatísticos.
7) A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
Cultural, história e cultura afro-brasileira e africana, história e cultura dos povos
indígenas e educação ambiental.
8)As diversas regionalizações do espaço geográfico.
S
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A dimensão Política do Espaço Geográfico
A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
1) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
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3) As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
4) O Estado do Paraná;
5) As manifestações
socioespaciais da diversidade cultural, afro-brasileira e
indígena e educação ambiental.
6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
Estatísticos.
7) Movimentos migratórios e suas motivações.
8) O espaço rural e a modernização da agricultura.
9) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
10) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço
geográfico.
11) A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A dimensão Política do Espaço Geográfico
A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
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continente americano.
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8)O espaço rural e a modernização da agricultura.
3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
4)O comércio em suas implicações Socioespaciais.
5) A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
9) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
10) Os movimentos migratórios e suas motivações.
11) As manifestações sociespaciais da diversidade cultural, cultura afrobrasileira e africana, história e cultura dos povos indígenas e educação
ambiental.
12) Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A dimensão Política do Espaço Geográfico
A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
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A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
3) A revolução tecnocientífico-informacional e os novos arranjos no espaço da
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produção.
4) O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
5) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores Estatísticos.
7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, afro-brasileira e
africana, indígena e ambiental.
8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
9) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
10) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
11) O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
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DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
1ª SÉRIE
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1) A formação e transformação das paisagens.
2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
3) A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
4)A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
5) O espaço rural e a modernização da agricultura.
6)As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, cultura afrobrasileira e africana e indígena e educação ambiental.
2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A dimensão Política do Espaço Geográfico
A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
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1) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
2) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
3)A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos.4)Os movimentos migratórios e suas motivações.
5)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural, cultura afrobrasileira e africana, história e cultura dos povos indígenas e educação
ambiental.
3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
A dimensão Política do Espaço Geográfico
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A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
1) A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
2) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
3) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
4)O comércio e as implicações socioespaciais.
5)As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6) O Estado do Paraná.
7)As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
8)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
9) As manifestações sócioespaciais da diversidade cultural, afro-brasileira
e africana, indígena e educação ambiental.
 METODOLOGIA
De modo geral, os acontecimentos geográficos tornam se significativos para o
educando, como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre
suas vivências e inserções geográficas. A metodologia aplicada será ampla e abrangente
e dentro do contexto a ser trabalhado. Sendo que se deterá em trabalhar o ser por inteiro,
levando ao desenvolvimento do conhecimento teórico, prático, mas também do humano e
social.
Para o bom desenvolvimento da disciplina de Geografia e dos objetivos a
serem alcançados pelos alunos é necessário que a Geografia seja trabalhada em contato
permanente com a realidade, partindo da “Geografia” que cada aluno traz consigo, suas
experiências de vida para daí desenvolver o senso critico, o raciocínio e a criatividade
desse aluno. Os valores locais, comunitários e interpessoais devem constituir um meio
privilegiado para fazer frente a outros protagonistas sociais, representados por fortes
grupos políticos e econômicos ou por classes sociais dominantes. Assim, ler, refletir,
discutir, confrontar ideias e emitir opiniões devem ser atitudes permanentemente
trabalhadas nas aulas de geografia.
O mesmo apresentará flexibilidade e buscará relacionar e conhecer as
transformações através de atividades que propiciem o desenvolvimento da capacidade de
formar
conceitos,
relacionar
conhecimentos,
pesquisar,
analisar,
comparar
e
contextualizar situações, sintetizar e tirar conclusões e novas experiências de
conhecimentos adquiridos. No encaminhamento dos trabalhos serão realizados:

Aula expositiva dialogada;

Leitura dirigida e informativa de textos;

Pesquisa, diálogo e intercâmbio de ideias;

Análise de textos complementares, imagens, figuras e
músicas;

Explicações, seminários e debates;

Apresentação oral e escrita de temas;

Excursões (visitas e passeios) e palestras;

Construção de paródias, dramatizações;

Elaboração e interpretação de mapas;

Uso de filmes;

Discussão em grupos
Visando o pleno desenvolvimento das atividades acima descritas serão
utilizados recursos, tais como: vídeos, músicas, aparelhos de som, retroprojetor,
representação do globo terrestre, mapas, jornais, revistas, DVD, livros, internet, jogos,
letras de músicas, entre outros.
Com relação à inclusão escolar, entende-se que o conhecimento sistematizado
pela educação escolar deve proporcionar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e
direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a
igualdades, principalmente, em condições semelhantes aos demais. Nesse sentido, o
ensino de Geografia deve buscar caminhos para instrumentalizar o aluno incluso de forma
a propiciar a este as mesmas condições de leitura do espaço e do mundo que os demais
alunos possuem.
 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação se caracteriza por um dos paradoxos mais complexos no processo
de ensino aprendizagem. Nesse sentido, educadores estão constantemente discutindo a
melhor forma de avaliar, quais as maneiras mais corretas. De acordo com Argento:
A prática docente do processo ensino-aprendizagem está vinculada às inter-
relações entre os sujeitos do processo. O homem constrói seu conhecimento
fundamentado em suas relações com a natureza, com o espaço e com a sociedade. O
conhecimento, então, passa a ter significado na vida humana, e o processo avaliativo se
torna processual, dinâmico e formativo.
Segundo Dalmas: por meio da avaliação, descobre-se como o grupo está entre
o que se propôs (objetivos) e a vivência (resultados obtidos). Dessa forma, a avaliação
torna-se uma ferramenta importante para constatar se os resultados obtidos no processo
de ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O processo de avaliação que será
desenvolvido deve ser coerente com o que se está propondo para a metodologia de
ensino. Sendo assim, se está propondo-se um ensino crítico, o processo de avaliação
também deve-se basear-se nos postulados da Geografia Crítica.
Nessa nova concepção, avaliar torna-se mais do que verificar se o aluno
memorizou o conteúdo, mas sim verificar se ele conseguiu apropriar-se do conteúdo
interagindo entre a teoria a prática, ou seja, o seu cotidiano. Nesse sentido, seguindo a
tendência da pedagogia Histórica Crítica, entra em ação a Catarse. Segundo Gasparim
(2003, p.128):
A Catarse é a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático a que
o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo e à forma de
sua construção social e sua reconstrução na escola.
Ainda sobre esse assunto, Wachowicz apud Gasparim (2002, p. 129) nos diz
que a “a ‘Catarse é a verdadeira apropriação do saber por parte dos alunos’. Isso significa
que o estudante não apenas aprendeu de cor a lição, mas constituiu para si uma nova
visão da realidade”. Desta forma é necessário romper com a avaliação como forma de
repressão e submissão por parte do aluno, esse fato acaba trazendo um sentido negativo
para a prática avaliativa e estabelecendo uma relação de conflito como destaca Souza:
As relações de poder e subordinação, presentes na sociedade, reproduzem-se
na forma como a escola se organiza e funciona. E dentre os aspectos específicos da vida
da escola, em que se expressam relações autoritárias e hierárquicas, tem-se a avaliação.
Os depoimentos tanto dos profissionais que atuam na escola como dos alunos apontamna como uma ação unidirecional no seu foco e no seu processo, ou seja, de todos os
elementos integrantes do processo escolar, só o aluno é sistematicamente, avaliado, e
essa avaliação se concretiza, exclusivamente, pelo julgamento que o professor faz dele.
Portanto, conforme estabelece a Pedagogia Histórico Crítica e os postulados
da Geografia Crítica o processo de avaliação será contínuo e diagnóstico. A avaliação
estará sendo executada a todo o momento, através de questionamentos durante as aulas,
através das atividades especiais, como por exemplo, júris simulados, dramatizações,
seminários, entre outras, onde estarão sendo avaliados, participação, análise dos fatos,
coerência das ideias expostas, compreensão do conteúdo.
No que tange a disciplina de Geografia, deve-se avaliar no aluno a capacidade
de interação com o espaço geográfico, ler e interpretar os símbolos cartográficos, além
dos códigos específicos da Geografia, reconhecer e aplicar o uso das escalas
cartográficas e geográficas. O educando deve também reconhecer os fenômenos
espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação; reconhecer na aparência das
formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os
processos históricos construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos.
A avaliação vista como um acompanhamento da aprendizagem é continua, é
uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os problemas dos
alunos em seu desenvolvimento. A avaliação estará sendo executada a todo o momento,
através de questionamentos durante as aulas, através de atividades especiais, como por
exemplo, dramatizações, seminários, entre outras, onde estão sendo avaliados,
participação, análise dos fatos, coerência das ideias expostas, compreensão dos
conteúdos.
Acreditamos que a avaliação deva ser vistas não como um fim, mas como um
meio de o professor identificar os avanços e as dificuldades do seu trabalho e reorientar
sua prática pedagógica em busca dos objetivos da aprendizagem, num processo
diagnóstico e contínuo.
Em consonância com Luckesi, acreditamos que a avaliação da aprendizagem
escolar deve ser um “ato amoroso”, tendo dois objetivos principais: contribuir para o
desenvolvimento pessoal do educando, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e
responder pelo seu mandato social de educar as novas gerações.
“[...]a avaliação da aprendizagem escolar auxilia o educador e o educando na
sua viagem comum de crescimento, e a escola na sua responsabilidade social. Educador
e educando, aliados, constroem a aprendizagem, testemunhando-a à escola, e esta à
sociedade. A avaliação da aprendizagem nesta contexto é um ato amoroso, na medida
em que inclui o educando no seu curso de aprendizagem, cada vez com qualidade mais
satisfatória, assim como na medida em que o inclui entre os bem-sucedidos, devido ao
fato de que esse sucesso foi construído ao longo do processo de ensino-aprendizagem. A
construção, para efetivamente ser construção, necessita incluir, seja do ponto de vista
individual, integrando a aprendizagem e o desenvolvimento de o educando, seja do ponto
de vista coletivo, integrando o educando num grupo de iguais, o todo da sociedade “.
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
1. Atividade de leitura- a avaliação de
leitura possibilita ao professor verificar a
compreensão dos conteúdos abordados
em aula e , nesse sentido, faz-se
necessário a escolha criteriosa de
avaliação, de forma a permitir a reflexão e
a discussão, bem como a ampliação de
conhecimento.
2- Projeto de Pesquisa Bibliográficaa solicitação de uma pesquisa exige
enunciado claro e recortes precisos do
que se pretende.
-
3. Produção de texto –
a atividade de produção escrita deve
considerar a característica dialógica e
interativa da linguagem e o processo inter
locutivo. Portanto, precisa ser relacionada
ao que se escreve fora da escola,
atendendo
aos
diferentes
gêneros
textuais.
CRITÉRIOS
O aluno:
. compreende as ideias presentes no texto
e interage com o texto por meio de
questionamentos, concordâncias
ou
discordâncias.
. ao falar sobre o texto, expressa suas
ideias com clareza e sistematiza o
conhecimento de forma adequada.
.estabelece relações entre o texto e o
conteúdo abordado em sala de aula.
Critérios;
O aluno, quanto:
. a contextualização, identifica a situação
e o contexto com clareza;
. ao problema, apresenta de forma clara,
objetiva o tema levantado , delimitando o
foco da pesquisa na busca de solução;
. a justificativa, aponta argumentos sobre
a importância da pesquisa;
. o aluno, na escrita, remete-se aos
textos lidos, por meio de citações ou
paráfrases,
referenciando-os
adequadamente.
Critérios:
O aluno:
.
Produz
textos
atendendo
às
circunstâncias de produção (gênero,
interlocutor, finalidade, etc)
. adequar a linguagem às exigências do
contexto
de
produção,
dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou
informalidade, atendendo especificidades
da disciplina em termos de léxico , de
estrutura.
Expressa as ideias com clareza (c0erencia
e coesão);
Elabora argumentos consistentes;
Estabelece relações entre as partes do
texto;
Estabelece relação entre a tese e os
argumentos elaborados para sustentá-la.
4. Palestra/Apresentação Orala
atividade de palestra/apresentação oral
possibilita ao aluno demonstrar sua
compreensão a respeito do conteúdo
abordado,
bem
como
argumentar,
organizar e expor suas ideias.
Critérios:
5. Atividades Experimentais – estas
atividades requerem clareza no enunciado
e propiciam ao aluno criar hipóteses sobre
o fenômeno que está ocorrendo, levando
em consideração as dúvidas, o erro, o
acaso, a intuição, de forma significativa.
Nessa atividade, o aluno pode expressar
sua
compreensão
do
fenômeno
experimentando, do conceito a ser
construída ou já construída, a qualidade
da interação quando o trabalho se realiza
em grupo, entre outra possibilidade
Critérios:
6.Projeto de Pesquisa de Campo – essa
atividade exige um planejamento prévio
que demande a busca de informações nos
lugares que se pretende trabalhar. Nesse
sentido, colabora para a construção de
conhecimento e formação dos alunos como
agentes sociais.
Critérios:
O aluno ao proceder sua pesquisa de
campo:
. registra as informações, no local de
pesquisa;
. organiza e examina os dados coletados,
conforme orientações;
Apresenta sua compreensão a respeito do
conhecimento construído, sua capacidade
de análise dos dados coletados,
capacidade de síntese;
. atende ao que foi solicitado como
O aluno:
. demonstra conhecimento do conteúdo;
. apresenta argumentos selecionados;
. demonstra sequencia lógica e clareza na
apresentação;
. faz uso de recursos para ajudar na sua
produção.
O aluno ao realizar seu experimento:
.registra as hipóteses e os passos
seguidos;
. demonstra compreender o fenômeno
experimentado;
. Sabe usar adequadamente e de forma
conveniente os materiais;
.consegue utilizar apropriadamente o
ambiente e os instrumentos necessários.
.
conclusão do projeto(relatório, elaboração
de croquis, produção de texto, cartazes,
avaliação escrita, entre outros).
7- O Relatório- é um conjunto de
descrições e análise da atividade
desenvolvida,
auxiliando
no
aprimoramento da habilidade escrita,
possibilitando ainda, a reflexão sobre o
que foi realizado e a reconstrução de seu
conhecimento.
No relatório deve apresentar quais dados
ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram
analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
São elementos do relatório: introdução,
metodologia e materiais, análise e
considerações finais.
Critérios:
O aluno. Faz a introdução com
informações que esclareçam a origem de
seu relatório, apontando quais os
objetivos
da atividade, bem como a relevância do
conteúdo abordado e dos conceitos
construídos;
 Descreve objetiva d claramente como
se deu o trabalho ou atividade
desenvolvida, possibilitando ao leitor
a compreensão do que esta falando,
ou para uma reflexão que permita que
se aprimore a atividade.
 Faz a descrição dos dados coletados
durante os procedimentos e dos
resultados obtidos, estabelecendo
uma relação entre eles e as
discussões teóricas que deram origem
a atividade em questão.
.
8. Seminário oportuniza a pesquisa, a
leitura e a interpretação de textos. Tratase de uma discussão rica de ideias, na
qual cada um participa questionando, de
modo fundamentado, os argumentos
apresentados, colocando o estudante em
contato direto com a atividade cientifica e
engajando-o na pesquisa.
Critérios:
O aluno:
 Demonstra
consistência
nos
argumentos,tanto na apresentação
quanto nas réplicas;
 Apresenta
a
compreensão
do
conteúdo
abordado
(a
leitura
compreensiva dos textos utilizados)
 Faz adequação da linguagem;
 Demonstra pertinência quanto as
fontes de pesquisa;
 Traz relatos para enriquecer a
apresentação;

Faz adequação e toma como
relevante as intervenções dos
integrantes do grupo que assiste
apresentação.
9.Debate:
 possibilita a exposição de ideias,
avaliação dos argumentos, permitindo,
que haja turno de fala entre os
ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é
preciso garantir a participação de
todos.
 Busca, por meio do debate, da
persuasão e da superação deposições
particulares, uma posição de unidade,
ou uma maior aproximação possível
dos participantes;
 Registra, por escrito, as idéias
surgidas nos debate;
 Demonstra conhecimento sobre o
conteúdo da disciplina envolvido no
debate;
 Apresenta compreensão sobre o
assunto especifico debatido e sua
relação com o conteúdo da disciplina.
9. Critérios
O aluno:
 Aceita a lógica da confrontação de
posições, ou seja, respeita os
pensamentos divergentes;
 Explicita racionalmente os conceitos
e valores que fundamentam a sua
posição;
 Faz uso adequado da língua
portuguesa em situações formais.
10. Atividades com textos literários possibilita discussões acerca do
conteúdo que esta sendo discutido,
no contexto de outra linguagem. Esse
trabalho passa por três momentos
necessários para sua efetivação: a
escolha do texto, a elaboração da
atividade em si(seja através de
questões, seja por um roteiro de
leitura) os critérios de avaliação.
10.- Critérios
O aluno:
 compreende e interpreta a linguagem
utilizada no texto;
 faz
a
articulação
do
conceito/conteúdo/tema discutido
nas aulas com o texto literário lido;
 reconhece os recursos expressivos
específicos do texto literário.
11- Atividades a partir de recursos
audiovisuais:
- O trabalho com filmes, documentários,
musicas, teatro, entre outros. Qualquer
que seja o recurso escolhido, é preciso
considerar que o conteúdo abordado
naquela mídia não esta didatizado, vem
apresentado em linguagem especifica e
com intencionalidade diferente daquela
que existe na escola. A didatização do
conteúdo cabe ao professor.
11 – Critérios:
O aluno:
 compreende e interpreta a linguagem
utilizada no texto;
 faz
a
articulação
do
conceito/conteúdo/tema
discutido
nas aulas com conteúdo apresentado
pelo audiovisual.
 reconhece os recursos expressivos
específicos daquele recurso.
12 . Trabalho em grupo:
desenvolve dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos
alunos experiências que facilitem o
processo de aprendizagem. Nesse sentido,
possibilita a interação social, conduzindo
o aluno a compartilhar seu conhecimento.
O trabalho em grupo pode ser proposto a
partir de diferentes atividades, sejam elas,
escritas, orais, gráficas, corporais,
construção de maquetes, painéis, mural,
jogos
e
outros,
abrangendo
os
conhecimentos filosóficos e científicos.
12. Critérios;
O aluno:
 interage com o grupo;
 compartilha o conhecimento;
 demonstra os conhecimentos formais
da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de
trabalhos;
 compreende a origem da construção
histórica dos conteúdos trabalhados e
sua relação com a contemporaneidade
e o seu cotidiano.
13- Questões discursivasEssas questões possibilitam verificar a
qualidade da interação do aluno com o
conteúdo abordado em sala de aula. Uma
questão discursiva possibilita que o
professor
avalie
o
processo
de
investigação e reflexão realizado pelo
aluno durante a exposição/discussão do
conteúdo, dos conceitos.
Além disso, a resposta a uma questão
discursiva permite que o professor
identifique com maior clareza o erro do
aluno, para que possa dar a ele a
importância pedagógica que tem no
processo de construção do conhecimento.
13 -Critérios.
O aluno:
 compreende o enunciado da questão;
 planeja a solução de forma adequada;
 comunica-se por escrito, com
clareza, utilizando-se da norma
padrão da língua portuguesa;
 Sistematiza o conhecimento de forma
adequada.
14- Questões objetivas;
Este tipo de questão tem como principal
objetivo a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um
enunciado objetivo e esclarecedor, usando
um vocabulário conceitual adequado,
possibilitando ao aluno a compreensão do
que foi solicitado.
Para a construção desse tipo de questão o
professor não deve desconsiderar um bom
planejamento ou seja, definir o grau de
dificuldade de cada questão direcionada
para cada serie a não cometer injustiças.
14 –Critérios;
O aluno:



Realiza leitura compreensiva do
enunciado;
Demonstra apropriação de alguns
aspectos definidos do conteúdo;
Utiliza de conhecimentos adquiridos.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VESENTINI, J. W. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática,
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ensino das línguas estrangeiras no currículo escolar sofreu constantes mudanças em
decorrência da organização política, econômica e social da humanidade ao longo da história. No
Brasil o ensino de LEM foi iniciado em meados de 1800 com o objetivo de melhorar a instrução
pública e atender as demandas existentes da época.
Neste contexto, retomando momentos históricos significativos quando se analisa a
trajetória do ensino de LE no Brasil, percebe-se que, a escola pública foi marcada pela
seletividade, tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a uma língua
estrangeira consolidou- se historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o interesse da
escola pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino de LE possa ter um
papel democratizante das oportunidades e um instrumento de educação que auxilie ao aluno
como sujeito e construa seu processo de aprendizagem. Ao contrário de épocas passadas, o
ensino de LE se alicerça em dar suporte aos educandos sobre língua e cultura da disciplina afim.
A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o desenvolvimento do educando
deve incorrer por meio da leitura, oralidade e da escrita. O que se busca hoje é o ensino de LEM
direcionado à construção do conhecimento e à formação cidadã e, que a língua aprendida seja
caminho para o reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas e culturais já
existente se crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a leitura, a
oralidade e a escrita se configuram em discurso como prática social e portanto, instrumento de
comunicação.
Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno passa a
refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de analisar o seu entorno social
com maior profundidade e melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes
entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir uma outra cultura, fatores que ajudarão no
enriquecimento de sua formação.
O caráter prático do ensino de LE permite a produção de informação e o acesso à ela, o
fazer e o buscar autônomo, a comunicação e a partilha com semelhantes e diferentes. Possibilita
análise de paradigmas já existentes e cria novas maneiras de construir sentidos do mundo,
construir significados para entender e estabelecer uma nova realidade e compreender as
diversidades linguísticas e culturais que influenciarão de forma positiva no aprendizado da língua
como discurso para que o aluno se constitua socialmente.
Nesta perspectiva, na atualidade, enquanto instituição social responsável pela transmissão
do conhecimento, a escola deve assegurar a formação necessária para o enfrentamento com
vistas à transformação da realidade social, então diante da necessidade de instrumentalizar os
alunos quanto ao acesso dos conhecimentos socialmente produzidos, o contato com mais uma
língua estrangeira vem proporcionar aos nossos alunos oportunidades de analisar o seu entorno
social, capacitando-o criticamente e enriquecendo sua formação.
A realidade social na qual a escola está inserida, configura-se pela necessidade de
oportunizar os alunos no sentido de superar inúmeras dificuldades nos aspectos sociais, culturais
e econômicos, tendo em vista que quanto mais conhecimentos forem apreendidos pelos
educandos, tanto maior será sua capacidade de transformar e interagir no contexto social com
mais conhecimento sistematizado, sobretudo ao se considerar que a escola local senão a única,
uma das maiores possibilidades em promover a socialização do conhecimento em relação ao
ensino de LEM de Espanhol, haja vista que ao ser implantada na escola facilita o acesso pois do
contrário, dificilmente nossos alunos teriam acesso devido às condições financeiras e até mesmo
a localidade em que residem.
Sendo assim, para elaborarmos a presente Proposta Pedagógica Curricular da disciplina
de Língua Espanhola, tomamos como parâmetros o Regimento Escolar, o Projeto PolíticoPedagógico do Colégio Estadual Bela Vista- EFM, Conteúdos Básicos de Língua Estrangeira
Moderna e as Diretrizes Curriculares de LEM para os anos finais do Ensino Fundamental e para
o Ensino Médio das escolas públicas do Estado do Paraná.
Nesta perspectiva, a partir da leitura, entendimento e reflexão sobre esses documentos,
principalmente sobre os fundamentos teóricos- metodológicos que referenciam as Diretrizes, e
tomando como base alguns princípios educacionais de emancipação por parte do sujeito aprendiz,
os quais orientarão nosso trabalho na construção desse referencial teórico e consequentemente
nas atividades a serem desenvolvidas, no decorrer do ano, elaboramos essa Proposta Pedagógica
Curricular como norteadora do trabalho pedagógico e do Plano de Trabalho Docente.
CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOS: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação segundo os Conteúdos Básicos do Curso Básico do CELEM P1 e P2.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA:
Conteúdo Temático do gênero;
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade; intencionalidade;
• Situacionalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
• Informações explícitas; intencionalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Aceitabilidade do texto;
• Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA:
• Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto; temporalidade, situacionalidade;
• Discurso direto e indireto;
Vozes sociais presentes no texto;
Intertextualidade;
• Informatividade; intencionalidade; situacionalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbo/nominal.
Elementos Semânticos.
ORALIDADE:
Conteúdos temático;
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade; intencionalidade;situacionalidade;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, ... ;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
Conhecimento de mundo;
• Variações linguísticas;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública do Estado do
Paraná parte do princípio do papel das línguas nas sociedades, a
ênfase do ensino recai
sobre as necessidades de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso mais do que meros
instrumentos de acesso à informação. As línguas estrangeiras são possibilidades de
conhecer,
expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados,
tendo como base o conteúdo estruturante discurso como prática social, portanto, devemos
abordar questões linguísticas, culturais e discursos em atividades diversificadas em relação ao
trabalho com os gêneros textuais, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e
escrita. O ponto de partida da aula será o texto verbal e não verbal como unidade de linguagem
em uso.
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do entendimento do papel
das línguas na sociedade deve promover a interação dos sujeitos em seu entorno social com mais
criticidade e maior capacidade de análise da realidade. Dessa forma, que o ensino de Língua
Estrangeira se constitua por meio da compreensão da diversidade linguística e cultural para que
o aluno se envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura, escrita e oralidade
levando em conta o seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as diferenças
estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As estratégias metodológicas para
que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor que a outra, mas sim
diferentes.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos em grupos,
produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de melhores resultados na
aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, dicionário, livro paradidático, vídeo, CD,
DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia serão utilizados para facilitar o contato e a interação
com a língua e a cultura.
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e Africana e
Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade brasileira e latino
americana e, que no continente africano há um país que fala o espanhol como língua oficial.
Sexualidade, drogas e Meio Ambiente serão abordados para que os alunos conheçam e analisem
de forma crítica como outras sociedades tratam tais assuntos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a
função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que
avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção do mero
instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual
e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos,
a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas
práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de
aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somativa e cumulativa. A avaliação da
aprendizagem será um processo constante tendo medida de observação no desempenho nas
atividades propostas que serão analisadas e consideradas como subsídios.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos
propostos no Regimento escolar, bem como do Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupos), produção de
textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A
recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação
de conteúdo.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no Regimento
Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação, devendo ser atingido a média
para aprovação dos educandos que será composta pela somatória da nota 4,0 ( quatro) referente
a atividades diversificadas como trabalhos, seminários, participação em debates, produção oral e
escrita entre outros; mais a nota 6,0 ( seis) resultante de no mínimo 02 ( duas ) avaliações (
instrumentos diversificados) provas e trabalhos, totalizando nota final de 10,0 ( dez).
REFERÊNCIAS:
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Editora Ática –
6a edição. São Paulo – SP, 2004.
ESCOLA ESTADUAL ALMIRANTE BARROSO– E.F., Projeto Político Pedagógico.
Rondon, Paraná – 2008.
LEFFA, V. J A interação na aprendizagem das Línguas. Pelotas: EDUCAT, 2006
MEC; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF, 2004.
PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto-Político-Pedagógico da escola – uma construção
possível. Editora Papirus – 20a edição, 2005.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná. Curitiba – PR, 2006.
SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto políticopedagógico. Curitiba, 2006.
www.wikipedia.org – web
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Comunidade de Bela Vista Distrito de Mato Rico
(42) 3633-1163
Mato Rico
Paraná
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA DE INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Língua Estrangeira apresenta-se como espaço de construções discursivas de produção
de sentido indissociável do contexto em que ele adquire sua materialidade, indispensável das
comunidades interpretativas que a constroem e são constituídas por ela. Podem ser propiciadora
da construção da identidade dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento de consciência
sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade.
Os estudos mais recentes sobre o ensino da língua inglesa têm sido influenciados pelos
pressupostos de uma pedagogia critica (Paulo Freire), essa abordagem tem orientado o papel que
ela exerce na sociedade, de forma significativa para a redução das desigualdades sociais; o
enfrentamento das relações de poder dominantes e das ideologias vigentes no contexto social.
Para contemplar essas mudanças que vem ocorrendo na sociedade serão abordados
assuntos de impacto social como: inclusão social, cultura afro brasileira e africana, educação do
campo,educação ambiental, história e cultura dos povos indígenas, uma vez que, segundo
Bakhtin o ensino de língua estrangeira deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se
centrar na educação através de processos de reflexão da realidade que se lhe apresenta, dos
processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que a realidade
não é estática, mas está em constante transformação.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar a construção das identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o
desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade
brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e
planetária, estabelecendo relações entre LEM e a inclusão social, o reconhecimento da
diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras, possibilitando
aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de comunicação e inseri-los na
sociedade como participativos ativos, capazes de se relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos.
CONTEÚDOS
Pensar o ensino de LEM como significativo para o aluno é garantir a sua interação, a sua
compreensão e expressão na língua em questão, através da apresentação ao mesmo, de uma
variação de textos orais e visuais, contemplando o discurso nos seus mais variados gêneros,
estimulando-a entrar no universo da LEM. Para que essa prática se efetive, alguns aspectos
deverão ser considerados, tais como: língua estrangeira ofertada, condições do trabalho, projeto
político pedagógico, interação com as demais disciplinas na escola e perfil dos alunos,
possibilitando-lhes uma abordagem do discurso em sua totalidade, a qual garantirá a
compreensão e a expressão do aluno em língua estrangeira, privilegiando assim, a participação
individual e coletiva por meio de leitura, escrita e oralidade.
Os conteúdos em si são definidos por ocasião do planejamento do professor, observando
o princípio da continuidade e mantendo uma progressão entre as séries , norteando-se pela
orientação das Diretrizes Curriculares do estado do Paraná.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª SÉRIE
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte
Leitura







Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;


Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita
- Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade;
 Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Elementos composicionais do gênero;
 Léxico;
 Repetição proposital de palavras;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
 Ortografia;
 Concordância verbal/nominal.








Oralidade
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6ª SÉRIE
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte
Leitura




Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
 Situcionalidade;
 Informações explícitas;
 Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
 Léxico;
 Repetição proposital de palavras;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita
- Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
 Ortografia;
 Concordância verbal/nominal.
Oralidade
 Tema do texto;
 Finalidade;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos da fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7ª SÉRIE
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte
Leitura

Conteúdo temático;















Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambiguidade;
Sentido conotativo e denotativo das palavras do texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Léxico.
Escrita
- Conteúdo temático do texto;
















Interlocutor;
Finalidade;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Concordância verbal/nominal;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambiguidade;
Significado das palavras;
Figuras de linguagem;
Sentido conotativo e denotativo
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade
 Conteúdo temático;
 Finalidade;
 Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Papel do locutor e interlocutor;





Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos Semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte.

Leitura














Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Léxico.

 Escrita
Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Aceitabilidade do texto;

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



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



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



Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Oralidade
Conteúdo temático
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos Semânticos;
Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
1° Ano do Ensino Médio.
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte.

Leitura



Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;












Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Léxico.
 Escrita
Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Situcionalidade;
 Intertextualidade;
 Temporalidade;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
 Polissemia;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
 Processo de formação de palavras;
 Ortografia;
 Concordância verbal/nominal.









Oralidade
Conteúdo temático
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;



Elementos Semânticos;
Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2º Ano do Ensino Médio.
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte.

Leitura














Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Léxico.

 Escrita
Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Situcionalidade;
 Intertextualidade;
 Temporalidade;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;







Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Oralidade

Conteúdo temático
Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos da fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
 Elementos Semânticos;
 Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3ºAno do Ensino Médio.
Gêneros Textuais
Marcas do Gênero
-Conteúdo Temático
-Estilo
-Elementos Composicionais
Esfera social de circulação
Suporte.

Leitura










Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;





Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Léxico.
 Escrita
Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Situcionalidade;
 Intertextualidade;
 Temporalidade;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
 Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
 Polissemia;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
 Processo de formação de palavras;
 Ortografia;
 Concordância verbal/nominal.

Oralidade

Conteúdo temático
Aceitabilidade do texto;
 Informatividade;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual pausas;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos da fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
 Elementos Semânticos;
 Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os princípios teórico-metodológicos norteadores do ensino Língua Inglesa são defendidos
pela pedagogia crítica enfatizando uma abordagem que valoriza a escola como espaço social,
democrático, responsável pela apropriação critica e histórica do conhecimento, como
instrumento de compreensão das relações sociais e transformação da realidade. Deste modo, a
escola tem o papel de ensinar o processo e não apenas o resultado, sendo as aulas de Língua
Inglesa um espaço onde o aluno possa reconhecer e compreender a diversidade lingüística e
cultural e se engaje discursivamente percebendo que há possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que se vive, compreendendo que os significados são sociais
e historicamente construídos, podendo os mesmos serem transformados.
Nesse sentido, o ensino levará em consideração a funcionalidade da língua alvo,
propiciando que o educando vivencie situações concretas de uso da língua.
Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam diferentes gêneros discursivos que
permeiem as práticas sociais; a função social de cada texto, o conteúdo temático, o estilo, os
elementos composicionais, bem como a problemática dos elementos da situação de comunicação
que caracteriza o funcionamento que caracteriza todo ato de linguagem ( quem fala, sobre o que
fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o suporte), perpassando pelas questões
linguísticas, sócio-pragmáticas ( análise da línguagem em seu contexto de uso, considerando os
aspectos sociais), culturais e discursivas.
A leitura em língua estrangeira consiste em apresentar diferentes gêneros textuais,
provenientes das práticas sociais, em um determinado contexto sócio-cultural, considerando os
conhecimentos prévios dos alunos; formulando questionamentos que possibilitem inferências
sobre o texto; encaminhando discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, temporalidade,vozes sociais e ideologia;
contextualizando a produção através de suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
utilizando textos verbais que dialoguem com os não verbais; relacionando o tema com o contexto
atual; oportunizando a socialização das idéias dos alunos sobre o texto instigando a identificação
e reflexão do sentido de palavras e/ou expressões figuradas; promovendo a percepção de
recursos como os operadores discursivos e de progressão textual.
Na escrita serão propostas atividades sóciointerativas, significativas, com delimitação do
gênero textual; da finalidade; da temática; do objetivo da produção; do suporte; da esfera social
de circulação; do locutor e do interlocutor, para que o aluno perceba o uso real da língua;
planejamento, leitura e revisão do texto produzido pelos alunos.
Assim, caberá ao professor “oferecer aos alunos elementos discursivos, linguísticos ,
sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção” (DCE, 2008, p. 67). Além
disso, serão propostas atividades relacionadas às dificuldades de escrita diagnosticadas durante o
processo.
Na oralidade os estudantes terão acesso a textos orais, pertencentes aos diferentes
discursos que possibilitarão a familiaridade com sons específicos da língua que estão aprendendo.
Serão incentivados a expressarem suas idéias na língua alvo, respeitando seu nível lingüístico.
A análise linguística que perpassa todas as práticas discursivas, será abordada numa visão
sociointerativa de língua, incluindo tanto o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática
quanto às questões amplas a propósito do texto: coesão, coerência, análise dos recursos
expressivos utilizados, como:elementos discursivos diretos e indiretos, organização e inclusão de
informações. Trata-se de trabalhar com o aluno o seu texto para que ele atinja seus objetivos
junto aos leitores a quem se destina. Portanto, o trabalho em análise linguística está relacionado
ao entendimento de procedimentos para a construção de significados, os quais são resultados das
necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos
textos.
A presente proposta também contempla a inclusão da temática “História e Cultura AfroBrasileira e Indígena” leis 10639/03 e 11645/08, nos conteúdos a serem trabalhados, dada a
importância que a mesma traz para a construção de um Estado Democrático de Direito, de
acordo com o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade
de seu ensino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Estadual
04/06.
Os recursos didáticos e tecnológicos para a realização das atividades da prática da
leitura, da oralidade, da escrita serão livros e revistas, fitas de vídeo, DVDs, CDs, TV
Multimídia, cartazes, desenhos, recortes, letras de músicas, e cópias de atividades diversas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECIFICOS DA DISCIPLINA
Avaliação é um processo contínuo que privilegia a relação professor aluno e aluno antes e
depois, a qual assume um caráter diagnóstico, isto é, pretende verificar não só o aproveitamento
do aluno, bem como o redimensionamento da prática pedagógica. contudo o aluno precisa ser
envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu
esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento de práticas que favoreçam
o conhecimento adquirido, como parte integrante da aprendizagem.
Cabe ao educador estar sempre atento aos progressos do aluno para compreender o que
se alcança e por quê. Torna-se, desse modo, uma atividade iluminadora e alimentadora do
processo de ensino aprendizagem, mostrando ao professor sobre como melhorar o ensino,
possibilitando correções no percurso, e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento.
Considerando-se que a aprendizagem em língua inglesa envolve toda uma sistemática de
interação entre professor e aluno, entre aluno e aluno e entre aluno e conteúdo, a função da
avaliação será alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.
A avaliação será continua e diagnóstica através de atividades escritas e orais (debates,
pesquisas, entrevistas, relatórios entre outros), além dos conteúdos conceituais serão avaliados
os procedimentos e os atitudinais, através de observação e participação coletiva e individual dos
alunos.
Para que se efetive essa proposta avaliativa lançar-se-á mão de diferentes instrumentos e
critérios de avaliação, conforme segue:
Atividades de leitura compreensiva de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores
deverão considerar se o aluno: compreende as idéias presentes no texto; interage com o texto
por meio de questionamentos, concordância ou discordâncias; fala sobre o texto, expressa suas
idéias com clareza e sistematiza o conhecimento de forma adequada; estabelece relações entre o
texto e o conteúdo abordado em sala.
Projeto de pesquisa bibliográfica: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão
considerar se o aluno: apresenta em seu texto os seguintes passos: 1. Contextualização –
introdução ao tema; 2. Problema – questões levantadas sobre o tema; 3. Justificativa
argumentando sobre a importância da pesquisa; 4. Consulta bibliográfica – texto produzido pelo
aluno a partir das leituras que fez, através de paráfrases, citações referenciando adequadamente;
5. Referência – cita as fontes pesquisadas.
Produção de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o
aluno: atende as três etapas articuladas da prática escrita como: planeja o que será produzido,
faz a escrita da primeira versão sobre a proposta apresentada a partir daí, revisa, reestrutura e
reescreve o texto na perspectiva da intencionalidade definida. A Partir disso, o professor
observará se o aluno:
Produz o texto atendendo as circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidades, etc.);
expressa as idéias com clareza (coerência e coesão); adequa a linguagem às exigências do
contexto de produção, dando diferentes graus de formalidade ou informalidades, atende os
termos de léxico, de estrutura; elabora argumentos consistentes; respeita o tema; estabelece
relação entre as partes do texto e estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados
para sustentá-la.
Palestra/apresentação oral:Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar
se o aluno: demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta argumentos selecionados; adequa a
linguagem; apresenta seqüência lógica e clareza na exposição oral e se usa os recursos
adequadamente.
Relatório: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno atende
aos seguintes tópicos:
13) Introdução: fornece informações iniciais apresentando o trabalho (atividade) que deu
origem ao relatório, apontando quais são (foram) os objetivos desta atividade, bem como a
relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
14) Metodologia
e materiais: descreve objetiva e claramente, como realmente se deu o
trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não pode omitir
informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está
falando, ou para que o leitor faça uma reflexão que permita o aprimoramento da atividade.
15) Análise: consta os elementos e situações interessantes que tenham acontecido. É
importante, na análise, que se estabeleça as relações entre a atividade, os procedimentos
realizados e o objeto de estudo que deram origem à atividade em questão.
16) Considerações finais: apresenta os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os
com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar
que o aluno faça a apreciação sobre o trabalho (atividade) realizado, seus objetivos, a
aprendizagem alcançada.
Seminário: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno:
apresenta os argumentos com consistência; compreende o conteúdo abordado, faz adequação da
linguagem, faz uso e referência as fontes de pesquisa com pertinência, traz relatos para o
enriquecimento da apresentação, adequação e relevância das intervenções dos integrantes do
grupo que assiste a apresentação.
Debate: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno: aceita a
lógica da confrontação de posições; está disposto e aberto a ultrapassar os limites das suas
posições pessoais; explica racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a posição e
admite o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação; faz uso adequado da língua
portuguesa em situações formais; apresenta o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina
envolvido no debate, demonstra compreensão do assunto específico debatido e sua relação com o
conteúdo da disciplina.
Atividades com textos literários: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão
considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto; articula o
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido; reconhece os recursos
expressivos específicos do texto literário.
Atividades a partir de recursos audiovisuais: Ao fazer uso deste instrumento, os professores
deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada; articula o
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo audiovisual;
reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.
Trabalho de grupo: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o
aluno: demonstra conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção
coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados; compreende a origem da
construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade.
Questões discursivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o
aluno: demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica por escrito, com clareza
utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa, sistematizada o conhecimento de forma
adequada.
Questões objetivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o
aluno: realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra apropriação de alguns aspectos
definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os conhecimentos adquiridos e principalmente a
fixação do conteúdo.
A avaliação na inclusão – é fundamental que o professor, dentro desse processo seja flexível,
verifique e valorize o progresso do aluno envolvendo-o num trabalho que inclua uma variedade
de situações de aprendizagem.
Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma permanente e concomitante
ao processo de ensino e aprendizagem. Esta será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e os resultados da recuperação
serão incorporados às avaliações efetuadas durante o processo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento.
Para o fechamento da nota bimestral serão somados os valores atribuídos em cada instrumento
avaliativo, de forma a atender o que consta no Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar
do estabelecimento e também as orientações da LDB, conforme segue:
- A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em escala de 0,0
(zero virgulo zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
- Para a promoção e a certificação a média final mínima final exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero).
REFERÊNCIAS
BATISTA, Rodolfo. Nice to speak: Ensino Fundamental e Médio. Rio do Sul.
CARDOSO, Renata Lucia; HOLDEN, Susan. Great! Student’s book: ensino fundamental.
São Paulo: Macmillan, 2002.
CURRICULO Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares
de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental. Curitiba, 1990.
LIBERATO, Wilson. Compact. São Paulo: FTD, 1998.
MARQUES, Amadeu. Inglês: novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2004.
PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto; A\MOS, Eduardo. E.P. Our Way. São
Paulo: Moderna, 1998.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para o Ensino de
Língua Estrangeira Moderna no Ensino Fundamental e Médio. Curitiba SEED. 2006
SIQUEIRA e SILVA, Antonio; BERTOLIN, Rafael. Essencial English: Ensino Fundamental
e Médio. IBEP.
I SEMINARIO PARANAENSE DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA. As Diretrizes
Curriculares de Língua Estrangeira e os desafios da prática.
COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA- EFM
NRE- PITANGA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
SÉRIE- ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
PROFESSORES- MARIA MINHUK e MAURI DA CRUZ CORREIA.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia propõe a compreensão da sociedade, das diversas formas pelas quais os
seres humanos vivem e se relacionam.
Formula novos valores, novas práticas sociais que possibilita a construção de novas relações
sociais. A trajetória da Sociologia, caracterizada por freqüentes interrupções, trouxe marcas à
esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a respeito da sua inserção no
cenário educacional. Alguns aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a
disciplina apresente dificuldades em impor-se nas escolas: a falta de tradição da disciplina nas
escolas que dificulta a conquista de campo nas grades curriculares, a carência de materiais
didáticos adequados aos alunos de Ensino Médio, a ausência de pesquisa e do desenvolvimento
de metodologias especificas para esse nível e modalidade de ensino.
No Estado do Paraná, especificamente a partir de 2004, uma série se políticas públicas
foram estruturadas e ações foram implementadas pela Secretária Estadual de Educação, no
sentido de promover a conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do
conhecimento sociológico para o aluno do Ensino Médio.
Tendo como objeto de estudo os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado,
entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição
social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores de
uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de
novas relações sociais.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão das
diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem
no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas
relações para indivíduos e coletividades.
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos e métodos
lógicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e
esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos,
literários), a analise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outras, pois assim
como os conteúdos estruturantes – Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas, Cultura e
Industria Cultural, Poder, Política e Ideologia, Movimentos Sociais e Trabalho , Produção e
Classes Sociais, e os conteúdos específicos deles derivados – os encaminhamentos metodológicos
e o processo de avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria
construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e praticas
favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento de um pensamento criativo e instigante.
OBJETIVOS GERAL
Compreender a sociedade, sua gênese e transformação como um processo aberto,ainda
que historicamente condicionado e os múltiplos fatores que nelas intervém, como produtos das
contradições que alimentam a ação humana; a si mesmo como protagonista agente social; e os
processos sociais como orientadores da dinâmica dos conflitos dos interesses dos diferentes
grupos sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar alguns conceitos básicos da sociologia, partindo, para isso, de situações
sociais cotidianas, temas relevantes da sociedade atual, alguns polêmicos e muitas vezes
conflitantes;

Inserir assuntos como comunidade, cidadania, minoria, a cultura do individualismo,
violência e tribos urbanas a globalização e suas conseqüências;

Compreender o processo histórico da Sociologia como ciência;

Analisar as teorias clássicas relacionadas com o mundo contemporâneo;

Compreender que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para
capacidade de análise crítica da realidade social que os cerca.
METODOLOGIA:
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e
estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É prioritário, desenvolver a
partir do conhecimento sociológico, capacidades críticas que explicitem e expliquem
problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a esclarecer situações
preconceituosas que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de
ações políticas que favoreçam à transformação social.
Nesta perspectiva, a prática pedagógica será contextualizada com temáticas atuais
relacionando-as com o conhecimento científico produzido pela disciplina, pautando-se nos
conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos que se desdobram deles, sempre com vistas
a articular os conteúdos as problemátiacas sociais na atualidade.
A disciplina de Sociologia no Ensino Médio pressupõe vários instrumentos metodológicos
por meio de exposição, debates, trabalhos individuais e em grupos, pesquisas de campo e
bibliográficas ,análises, a utilização de recursos audiovisuais e também como recurso o livro
dedáticao público.
O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito do
aprendizado; onde o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com sua prática
social, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente seus saberes,enfatizando valores
éticos, morais e da cidadania, observando e estudando as questões sociais, repensando,
investigando e analisando os referenciais da realidade, dentro do estudo da sociologia.
CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social. Teorias sociológicas – Augusto Comte; Emile Durkheim; Marx Weber,
Karl Marx, pensamento social brasileiro; Processo de socialização; Instituições familiares.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS



Discussão do processo de modernidade;
Teoria de Comte- explicação dos problemas sociaisCaracterísticas do pensamento científico; a ciência da sociedade;características e
problemáticas;o papel das instituições.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O processo de Socialização e as Instituições Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Instituições familiares. Instituições escolares. Instituições religiosas.
Instituições de reinserção.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Perspectivas teóricas sobre a família; diversidade familiar; novos arranjos familiares; papéis de
gênero e família; violência e abuso na vida familiar.
 Perspectiva teórica sobre a escola em Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, dentre
outros;
 Teoria sobre a educação escolar e a desigualdade social, educação e industrialização( relação)
educação e novas tecnologias, privatização da educação.
 Definição de religião, diversidade religiosa, perspectivas teóricas sobre a religião em
Durkheim, Max Weber, Marx, dentre outors: gênero e religião; novos movimentos religiosos;
fundamentalismo religioso.
 Prisões, manicômios, educacionais, asilos, dentre outros.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Poder, política e ideologia.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de
poder, conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade; Estado no
Brasil;Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Processo de modernidade;formação do capitalismo; conceito de estado; estado moderno;
formas de organização do estado ( absolutismo, liberal, bem-estar social, socialismo)
 Conceito de política, conceito de alienação, partidos políticos, conceito de estado
Weberiano, violência legítima, violência urbana, violência contra “ minorias”, violência
simbólica, criminalidade, narcotráfico, crime organizado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Direitos, Cidadania, e Movimentos Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Direitos Civis, políticos e sociais, Direitos humanos, conceitos de
cidadania, movimentos sociais, movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental e os
movimentos ambientalistas, a questão das ONG's,
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.
 Construção moderna dos direitos, históricos dos direitos humanos- alcances e limites,
cidadania, políticas afirmativas, políticas de inclusão, definição de minorias, definição de
movimentos sociais, movimentos sociais urbanos, movimentos sociais rurais, movimentos
conservadores, neoliberalismo, redefinição das funções do estado, problemas ambientais,
história e cultura afro-brasileira e africana e cultura e história dos povos indígenas.
3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
 Trabalho, Produção e classes sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social; Teorias Sociológicos- August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl
Marx, pensamento social brasileiro; Processo de socialização. Instituições familiares.
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades. Desigualdades sociais:
estamentos, castas e classes sociais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Discussão do processo de modernidade – Iluminismo, revoluções burguesas. Teoria de
Comte- explicação dos problemas sociais; característica do pensamento científicocaracterísticaas e problemáticas, o papel das instituições.
 Discussão do processo de modernidade; desemprego, subemprego e informalidade, fordismo e
toyotismo, reforma agrária, reforma sindical.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
 Trabalho, produção e classes sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições. Globalização e Neoliberalismo. Trabalho no Brasil, Relações de trabalho.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Agronegócios;

Voluntariado e cooperativismo;
 Relações públicas e privadas.
 Estatização e Privatização
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Cultura e Indústria
CONTEÚDOS BÁSICOS
O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura;diversidade cultural, cultura-afrobrasileira e culturas indígenas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Diversidade, diferença cultural, relativismo, etnocentrismo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Cultura e Indústria Cultural
CONTEÚDOS BÁSICOS: Identidade, Indústria Cultural, Meios de Comunicação de massa,
Sociedade de Consumo, Indústria Cultural no Brasil.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Identidade e globalização;
 Identidades e movimentos sociais;
 Construção social da cor; minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades; dominação,
hegemonia e contramovimentos;
 Cultura popular;
 Sociedade de consumo.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades relacionadas a
disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus critérios
devem ser debatidos criticados e acompanhados por todos os envolvidos no processo
pedagógico.
Neste sentido, as formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias
formas de ensino e de aprendizagem da disciplina, no sentido da apreensão, compreensão e
reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Desse modo, a avaliação será realizada através da observação em relação ao interesse, a
participação, ao desenvolvimento das atividades produzidas oralmente ou por escrito, individuais
e coletivas, através de exercícios, trabalhos e provas. A recuperação paralela será no decorrer
do bimestre.
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias praticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão critica nos debates, que acompanham os
textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que
demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, enfim, várias podem ser as formas,
desde de que se tenha como perspectiva
ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se
pretende atingir, no sentido da apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno. Por
fim, entendemos que não só o aluno, mas também professores e a instituição escolar, devem
constantemente ser avaliados em suas dimensões práticas e discursivas e principalmente em seus
princípios políticos com a qualidade e a democracia.
REFERÊNCIAS
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed.2005
Livro Didático Público. Sociologia/ Vários autores – Curitiba: SEED PR, 2006
SEED. Diretrizes curriculares do Ensino Médio. Versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2004.
TOMAZI, N. D. iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
PROSPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Cada Ciência particular possui um código intrínseco, uma lógica interna, métodos próprios de
investigação que se expressam nas teorias, nos modelos construídos para interpretar fenômenos que
se propõe explicar. Apropriar-se desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados a cada uma
das ciências, compreender a relação entre ciência, tecnologia e sociedade, significa ampliar as
possibilidades de compreensão e participação efetiva neste mundo.
O objeto de estudo da Biologia é o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações.
Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados no nível da
célula de um indivíduo, ou mesmo de organismos no seu meio. Uma sistema vivo é sempre fruto
de interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e
demais constituintes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações
que ocorrem no tempo e no espaço, sendo ao mesmo tempo propiciadoras de transformações no
ambiente.
Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações para o surgimento e a
diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros
sistemas explicativos, como, por exemplo, os de inspiração filosófica ou religiosa.
O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos
diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a
ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade
de ser questionada e de se transformar.
Deve permitir ainda, a compreensão de que os modelos na ciência servem para explicar tanto
aquilo que podemos observar diretamente, como também quilo que só podemos inferir, que tais
modelos são produtos da mente humana e não a própria natureza, construções mentais que
procuram sempre manter a realidade observada como critério de legitimação.
O conhecimento da Biologia deve substituir o julgamento das questões polêmicas que dizem
respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de
tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente cuja avaliação deve considerar
a dinâmica dos ecossistemas dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a
vida se processa.
O desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das tecnologias de manipulação do
DNA e de clonagem trazem à tona aspectos éticos envolvidos na produção e aplicação do
conhecimento científico e tecnológico. Conhecer a estrutura molecular da vida, os mecanismos
de perpetuação e diferenciação das espécies e diversificação intra-específica, a importância da
biodiversidade para a vida do planeta, são alguns dos elementos essenciais para um
posicionamento criterioso, relativo ao conjunto das construções e intervenções humanas no
mundo contemporâneo.
Na Biologia estabelecem-se modelos para microscópicas estruturas de construção dos seres
de sua reprodução e de seu desenvolvimento. Debate-se neste contexto, questões existenciais
de grande repercussão filosófica sobre a origem da vida e dos seres vivos em nosso planeta.
Neste século, presencia-se um intenso processo de criação científica, inigualável a tempos
anteriores. A associação entre a ciência e tecnologia se amplia, tornando-se mais presente no
cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser humano.
Questões relativas a valorização da vida em diversidade, a ética nas relações entre os seres
humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e a sua relação com
a qualidade de vida, marcam fortemente o nosso tempo, colocando em discussão os valores
envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
A decisão sobre o que e como ensinar em Biologia, no Ensino Médio, não se deve estabelecer
como uma lista de tópicos em detrimento de outra, por manutenção tradicional, mas sim, de
forma a promover, no que compete à Biologia, os objetivos educacionais propostos para a área
de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Dentre esses objetivos, há aspectos da
Biologia que têm a ver com a construção de uma visão de mundo, outros práticos e instrumentais
para a ação e, ainda aqueles que permitem a formação de conceitos, a avaliação, a tomada de
posição cidadã.
Um tema central para a construção de uma visão de mundo, é a percepção da dinâmica da
complexidade da vida pelos alunos, a compreensão de que a vida é fruto de permanentes
interações simultâneas entre muitos elementos e de que as teorias, em Biologia, se constituem
em modelos explicativos, construídos em determinados contextos sociais e culturais. Essa
postura busca superar a visão histórica de que a vida se estabelece como uma articulação
mecânica de partes e, como se para compreendê-las bastasse memorizar a designação e a função
dessas peças, num jogo de montar biológico.
Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia realmente transcenda a
memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é importante que os conteúdos se
apresentem como problemas a serem resolvidos com os alunos.
O objetivo educacional geral de se desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender,
praticando efetivamente o questionamento e a investigação pode ser promovido num programa de
aprendizado escolar. Uma idéia central a ser desenvolvida é a do equilíbrio dinâmico da vida, com
as permanentes interações entre seres vivos e os demais elementos da natureza.
A tecnologia, instrumento de intervenção de base científica, pode ser apreciada como
moderna decorrência sistemática de um processo em que o ser humano, parte integrante dos
ciclos e fluxos que operam nos ecossistemas, neles intervém, produzindo modificações
intencionais e construindo novos ambientes. Possibilitarão ainda, o estabelecimento de relações
entre a intervenção no ambiente, degradação ambiental e agravos à saúde humana e a avaliação
do desenvolvimento sustentado como alternativa ao modelo atual.
Não é possível tratar no Ensino Médio, de todo o conhecimento biológico ou de todo o
conhecimento tecnológico a ele associado. Mais importante, é tratar esses conhecimentos de
forma contextualizada, revelando como e por que foram produzidos, em que época, apresentando
a história da Biologia como um movimento não linear e freqüentemente contraditório.
Mais do que fornecer informações é fundamental que o ensino de Biologia se volte ao
desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações, compreendêlas, elaborá-las, refutá-las quando for o caso, enfim, compreender o mundo e nele agir com
autonomia, fazendo uso dos conhecimento adquiridos da Biologia e da tecnologia.
O desenvolvimento de tais competências se inicia na escola fundamental, mas não se
restringe a ela. Cada um desses níveis de escolaridade tem características próprias, configura
momentos particulares de vida, de desenvolvimento dos estudantes, mas guarda em comum o
fato de envolver pessoas, desenvolvendo capacidades e potencialidades que lhes permitam o
exercício pleno da cidadania nestes mesmos momentos.
Entre as intenções formativas, importa que o estudante saiba: relacionar degradação
ambiental, agravos à saúde humana, entendendo-a como bem-estar físico, social e psicológico e
não com ausência de doença, compreender a vida do ponto de vista biológico como fenômeno que
se manifesta de formas diversas mas sempre como sistema organizado e integrado que interage
com o meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia; compreender
a diversificação das espécies como resultado de um processo evolutivo que inclui dimensões
temporais e espaciais; compreender que o universo é composto por elementos que agem
interativamente e que é essa interação que configura o universo, a natureza como algo dinâmico
e o corpo como um todo que confere à célula a condição de sistema vivo; dar significado a
conceitos científicos básicos em biologia, como energia, matéria, transformação, espaço, tempo,
sistema, equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida; formular questões, diagnosticar e propor
soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar.
No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores
pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o
conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários,
cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de
realizar ações práticas, de fazer julgamentos e tomar decisões.

Dessa forma, o ensino de Biologia tem por objetivo reconhecer a Biologia como um fazer e,
portanto, histórico, fruto da conjugação de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais
religiosos e tecnológicos.
 Visa também, identificar as relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condição de vida. No mundo de hoje e em sua evolução histórica. compreender a tecnologia
como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios
das práticas científico-tecnológicas.
Assim, compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se
manifesta de formas diversas, mas sempre como um sistema organizado e integrado, que interage
com o meio físico e químico, por meio de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia
destacando a importância do estudo da Biologia ao nível da molécula, célula, tecido, órgão e
sistema, enfocando o fenômeno da vida como uma totalidade, de modo a desenvolver uma noção
prévia de níveis de organização dos seres vivos incluindo os conceitos de Biosfera e Equilíbrio
biológico a fim de promover a consciência de que os seres humanos interferem nos ambientes
naturais de forma positiva e negativa.
Neste sentido, possibilita utilizar e interpretar diferentes escalas de tempo para situar e
descrever o surgimento da Terra, da água, da atmosfera oxigenada, de grupos de seres vivos e
outros eventos significativos entre a história do planeta e a evolução dos seres vivos,
considerando mudanças na composição e fisionomia da Biosfera, atmosfera e litosfera para avaliar
e respeitar o tempo de reposição dos materiais e substâncias na natureza. Introduzir o estudo de
Biologia Molecular e Celular garantindo uma compreensão inicial sobre a diversidade de vida na
Terra e a fisiologia dos seres vivos. Compreender e exemplificar como as necessidades humanas
de caráter social, prático ou cultural contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico
ou, no sentido inverso, beneficiam-se desse conhecimento.Valorizar a disseminação de
informações socialmente relevantes aos membros da comunidade e o conhecimento
historicamente acumulado considerando o papel de novas tecnologias e o embate de idéias nos
principais eventos da história evolutiva do planeta até os dias de hoje.-Investigar as diferentes
teorias que tentam explicar o surgimento da vida na Terra sobre a formação dos fósseis e a
comparação entre espécies extintas e atuais. Identificar os diferentes níveis de organização dos
seres vivos: Biológicos e Ecológicos - interpretando as relações e correlações entre sistemas,
órgãos, tecidos e células em geral.
O funcionamento do organismo como um todo integrado como os seres vivos desenvolvem
entre si e o ambiente em que vivem as alterações positivas e negativas que podem causar nos
diferentes níveis Ecológicos em que atuam (população, comunidade, ecossistema e biosfera) de
modo a preservar os ambientes naturais da Terra, como também os componentes químicos
(inorgânicos e orgânicos) que mantêm a vida nas células e que se caracteriza pelo equilíbrio
harmoniosos de incontáveis reações químicas que ocorrem no interior das moléculas que
constituem o equipamento bioquímico de todo ser vivo e através da análise química de suas
células observando a presença constante de outras substancias que nos diversos organismos
desempenham fundamentalmente o mesmo papel biológico. Reconhecer a célula como a menor
porção capaz de desempenhar as diversas atividades vitais associadas com a manutenção da vida
em um Organismo.
Portanto, entender que cada célula viva de um organismo pluricelular, desempenha uma
atividade comunitária profundamente integrada com as demais células do indivíduo, mas
desempenha também, uma atividade particular em que é capaz de executar basicamente todas as
funções vitais do organismo como um todo proporciona, entender que a Biologia abrange todo o
conhecimento relativo aos seres vivos, procurando compreender e valorizar tanto os mecanismo
que regulam as atividades vitais que neles ocorrem, como os mecanismos evolutivos das espécies
e as relações que elas estabelecem entre si e com o ambiente em que vivem. Assim procura
contribuir
para
o
desenvolvimento
de
uma
mentalidade
de
respeito
pela
vida
e
consequentemente, para uma integração cada vez maior do ser humano com a Natureza.
CONTÉUDOS DE BIOLOGIA
Conteúdo Estruturante
Conteúdos básicos
1-Classificação dos seres vivos: critérios
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
taxonômicos e filogenéticos.
2-Sistemas biológicos: anatomia,
morfologia, fisiologia.
3. Mecanismos de desenvolvimento
Manipulação Genética
embriológico.
4-Teoria
Organização dos Seres Vivos
celular;
mecanismos
celulares
biofísicos e bioquímicos.
5-Teorias evolutivas.
Mecanismos Biológicos
6-Transmissão
das
características
hereditárias.
Biodiversidade
7-Dinâmica dos ecossistemas: relações
entre os seres vivos e a interdependência
com o ambiente.
Manipulação Genética
8-Organismos Geneticamente Modificados.
CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO
Série:1ª
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Organização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
O pensamento biológico da manipulação genética
Conteúdos específicos
Organização celular
Envoltórios celulares
Citoplasma
Núcleo
Divisão celular
Organização dos tecidos
Os seres vivos e o ambiente
Biomas: Terrestres e Aquáticos.
Relação entre os seres vivos
Características dos seres vivos
Reprodução
Problemas ambientais
Ciclos Biogeoquímicos
Cadeias e teias alimentares
Desequilíbrios ambientais
Processo de modificações dos seres vivos
Origem da vida
Teorias do surgimento da vida.
Histórico, abrangência e importância da Biologia.
Pesquisas científicas e biológicas.
Método Científico (investigação científica).
Ciência e saúde
Série:2ª
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Organização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
O pensamento biológico da manipulação genética
Conteúdos específicos
Classificação dos seres vivos
Vírus ( características – nocividade ao homem)
Características gerais dos grandes grupos de seres vivos
Monera
Protista;
Fungi;
Animal;
Vegetal;
Reprodução
Nutrição, respiração, circulação, excreção, revestimento do corpo, sustentação,
locomoção dos grupos de seres vivos.
Pesquisas científicas e biológicas
Ciências e saúde.
Série:3ª
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Organização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
O pensamento biológico da manipulação genética
Conteúdos específicos
Evolução da vida
Lamark e Darwin
Mutação
Origem das espécies
Conquista dos ambientes pelos seres vivos
Especiação;
Arvore filogenética
Reprodução humana, embriologia e genética
Leis de Mendel
Anomalias genéticas humanas
Bioética
Biotecnologia.
Pesquisa Científica e Biológicas.
METODOLOGIA
Neste século presencia-se um intenso processo de criação científica inigualável a
tempos anteriores. A associação entre ciência e tecnologia se amplia, tornando-se mais presente
no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser humano. Questões relativas a
valorização da vida em sua diversidade, a ética nas relações entre seres humanos, entre eles e
seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida,
marcam fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e
aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
Diante da imensa gama de informações proporcionada pelos sistemas de comunicação e
da forma como estas são percebidas pelos jovens, inclusive com curiosidade que o assunto
enseja, há que se proporcionar um estudo que se aproveite deste potencial informativo, fazendo
com que o conhecimento sistemático de Biologia subsidie o julgamento de questões polêmicas
que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e á utilização de
tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em
conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta
e a vida se processa.
Assim, o ensino da Biologia na escola de Nível Médio, deve levar o jovem à
compreensão do mundo que o cerca, abordando não somente os fatos e princípios científicos,
como oferecer condições para que ele possa tomar posição com relação a esses fatos e analisar
as implicações sociais da ciência e da tecnologia.
Elementos da história e da filosofia da Biologia, tornam possível aos alunos de que há
uma ampla rede de relações entre a produção cientifica e o contexto social, econômico e político.
É possível verificar que a formulação, o sucesso ou o fracasso das diferentes teorias cientificas
estão associados a seu momento histórico. Partindo desta perspectiva, os conteúdos são
desenvolvidos com pesquisas, exposição de assuntos, fitas de vídeo, filmes relacionados aos
conteúdos, observação e experimentos em laboratório, observação na natureza, pranchas de
Biologia, softwares, CD-Rom e outros materiais que se destinem ao estudo biológico. Para
aguçar a curiosidade e o interesse, os conteúdos serão trabalhados sempre em forma de
problema para serem resolvidos com os alunos, de maneira contextualizada, revelando como e
por que foram produzidos, em que época, apresentando a história da Biologia como um
movimento não linear e freqüentemente contraditório, buscando desenvolver no educando o
questionamento, a investigação e o gosto pela aprendizagem.
O enfoque dos assuntos deverá ser de forma que contemple a compreensão da natureza
como uma intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte
integrante, com ela interage, dela depende e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência,
mas jamais sendo independente.
Desse modo, na perspectiva da educação contemporânea que propicie compreender a
produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística nos contextos em que elas se
constituem, se faz necessário trabalhar na prática pedagógica a inserção das leis nº 10639/03,
História e Cultura Afro brasileira e africana, lei 11645/08, História e Cultura dos povos
Indígenas, além de prever o trabalho dos desafios educacionais contemporâneos como
necessários para a formação integral dos educandos.
Enfim, a metodologia a ser utilizada deverá desenvolver as capacidades que permitam ao
aluno lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso.
Enfim, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos
adquiridos da Biologia e da tecnologia.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve cumprir três funções básicas que são: pedagógico-didática, de
diagnóstico e de controle da aprendizagem.
É também necessário ressaltar que a avaliação deve se contemplar aspectos
qualitativos em quantitativos, possibilitando a revisão do plano de ensaio e principalmente
deve auxiliar o educando a desenvolver capacidades e habilidades.
Assim por ser uma tarefa complexa não se resume apenas na realização de provas
e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser
submetidos a uma apreciação qualitativa.
Então para o enfrentamento desta situação em torno da avaliação, em primeiro
lugar é necessário compreender efetivamente o problema captar o movimento do real em
termos de avaliação na prática. A metodologia de trabalho e de avaliação deve ser
entendida na perspectiva dialética – libertadora e devem compreender os seguintes
elementos: partir na prática, refletir sobre a prática e transformar a prática.
Especificamente, em Biologia a avaliação centrar-se-á na observação da conduta
do aluno frente aos desafios propostos, na sua capacidade de observação,
questionamento de pesquisas, capacidade de trabalho em grupo, domínio e manuseio de
instrumentos básicos relativos à disciplina.
Considerando
as
funções
básicas
da
avaliação
ela
terá
caráter
de
acompanhamento do progresso do aluno e serão consideradas como práticas avaliativas
o esforço do aluno para a realização das atividades, seu desempenho e o seu
crescimento no decorrer do processo de ensino aprendizagem.
Os
trabalhos
serão
realizados
preferencialmente
em
sala
de
aula
com
acompanhamento do professor; tais como: debates, experiências, testes, escritos, tarefas
específicas, trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos práticos, pesquisas,
participação em trabalhos coletivos e individuais e outras formas que se mostram
aconselháveis e de aplicação possível, cumprindo a sua finalidade educativa de ser
contínua, permanente e cumulativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANCO, Samuel Murgel. Evolução das Espécies – O Pensamento Científico,
religioso e
filosófico. Ed. Moderna. São Paulo. 1997.
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada – Manual do professor. FTD. São Paulo,
DELIZOICOV, Demétrio e José André Angotti. Metodologia do Ensino de Ciências.
Cortez. São Paulo. 1991.
MARCZWSKI, Mauricio e Eduardo Vélez. Ciências Biológicas. FTD. São Paulo, 1999.
OLIVEIRA, Fátima. Bioética – Uma face da Cidadania. Ed. Moderna. São Paulo,
1997.
SARIEGO. Educação Ambiental – As Ameaças ao Planeta Azul. Scipione. São Pau
lo, 1984.
Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
Orientações Curriculares Nacionais – DEM (Dep. Do ensino Médio – Fev. 2006. SE
2006.
C. E. BELA VISTA
PROSPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta
da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto
de elementos integradores que constitui o Universo, em toda sua complexidade. Ao Homem cabe
interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre
elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de
Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de
legitimação (LOPES, 2007). Chauí (2005) corrobora tal afirmação, ao lembrar que, no século
XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a
partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado
obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas.
Entende-se por conteúdos científicos escolares os conhecimentos científicos originados
na pesquisa científica mediados para a escola (LOPES, 1999).Como um saber distinto das
ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos
filosóficos, artísticos e do saber cotidiano.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem
pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a
Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na
coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas
de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.
O método científico que levou à dominação cada vez mais eficaz da natureza passou assim
a fornecer tanto os conceitos puros, como os instrumentos para a dominação cada vez mais
eficaz do homem pelo próprio homem através da dominação da natureza (...). Hoje a dominação
se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta
garante a formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas da
cultura (HABERMAS,1980, p.305).
A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento
científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu sua
apropriação, por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que
influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas
(KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
Uma opção para conceituar ciência é considerá-la (...) um conjunto de descrições,
interpretações, teorias, leis, modelos, etc., visando ao conhecimento de uma parcela da
realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma
metodologia especial (metodologia científica) (FREIRE-MAIA, 2000, p.24).
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da
aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos
científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos
resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõe a Natureza. Muitas vezes
esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias.
Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma
descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo
cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade” (MENEZES,
2000, p.51).
Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção
coletiva, produzida por grupos de pesquisadores e instituições, num determinado contexto
histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político,
evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este
discurso sobre a Ciência (...) é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto
das realizações humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16).
Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois, para conhecer a real
natureza da ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento
científico (KNELLER, 1980). De sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao
mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade”
(MENEZES, 2000, p.51).
Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção
coletiva, produzida por grupos de pesquisadores e instituições, num determinado contexto
histórico, num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político,
evitando creditar seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este
discurso sobre a Ciência (...) é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto
das realizações humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16).
Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois, para conhecer a real
natureza da ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento
científico (KNELLER, 1980).
O estado do novo espírito científico configura-se, também, como um período fortemente
marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de divulgação, em que a
tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos. Segundo Sevcenko (2001),
mais de oitenta por cento dos avanços científicos e inovações técnicas ocorreram nos últimos
cem anos, destes, mais de dois terços após a Segunda Guerra Mundial. Ainda, cerca de setenta
por cento de todos os cientistas, engenheiros, técnicos e pesquisadores formados desde o início
da ciência ainda estão vivos, continuam a contribuir com pesquisas e produzir conhecimento
científico. Ressalta-se que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a superação dos
estados pré-científico e científico, na mesma expressividade em que ocorre na atividade
científica e tecnológica, o processo de produção do conhecimento científico seria mais bem
vivenciado no âmbito escolar, possibilitando discussões acerca de como a ciência realmente
funciona (DURANT, 2002).
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
- Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento cientifico;
- Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando a origem nos modelos construídos
a partir da investigação da natureza.
- Propiciar acesso ao conhecimento da historia da ciência, associando os conhecimentos
científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua
construção.
- Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção científica como uma
verdade absoluta.
- Apropriarem-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as questões
sociais e ambientais.
- Propiciar o enriquecimento da cultura cientifica do aluno, rompendo com obstáculos
conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares
e contextuais.
- Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
- Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para estabelecer
relações “substantivas e não arbitrárias “entre o que conhece de aprendizagem anteriores e o
que aprende de novo”.
- Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais, interdisciplinares e
contextuais; superando construção fragmentada do conhecimento.
- Propiciar a formação de um cidadão crítico exige sua inserção numa sociedade em que o
conhecimento científico e tecnológico é cada vez mais valorizado.
- Compreender a tecnologia como o meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos
corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza a ao homem. Neste
contexto, o papel das Ciências Naturais é o de colaborar para a compreensão do mundo e suas
transformações, situando o homem como indivíduo participativo e parte integrante do Universo.
-Saber utilizar os conceitos básicos, associado astronomia, matéria, sistema biológicos, energia e
biodiversidade.
-Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta,
organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
- Compreender a saúde como um bem individual e comum que deve ser promovido pela ação
coletiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender origem e evolução do universo (astronomia).
-Compreender a constituição dos corpos (matéria).
-Compreender a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (sistemas Biológicos).
-compreender conservação e transformação de energia (Energia).
Compreender o conceito de biodiversidade (biodiversidade).
CONTEÚDOS
5ª série
Ensino Fundamental
Conteúdos Básicos de ciências
Conteúdos estruturantes:
Astronomia, matéria
Sistema Biológicos
Energia
Biodiversidade
Conteúdos Básicos de Astronomia
Universo - Galáxia, movimento dos Universos.
O sistema solar -Geocentrismo, heliocentrismo.
Movimentos terrestres e celestes – Rotação, translação, estações do ano.
Conteúdos básicos de matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitivo, camadas
atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
Conteúdos Básicos de sistemas Biológicos
Níveis de organização - Organismo, sistemas, órgão, tecidos, células, unicelular, pluricelular,
procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
Conteúdos Básicos de energia
Formas de energia - Energia elétrica eólica.
Conservação de energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Organização dos seres vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies, comunidade,
população.
Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações.
Ecossistemas - Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características).
Evolução dos seres Vivos - Teorias evolutivas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de ciências que
podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o
encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é
necessário que os conteúdos específicos da disciplina de ciências sejam entendidos na sua
complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza cientifica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuvas ácida, fósseis,
efeito estufa, ação do vento, luminosidade tornados, camadas de ozônio, gases, fontes de energia
renováveis e não renováveis, entre outros.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,
pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,
influencia da atitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,
distribuição dos seres vivos no planeta, revolta da vacina, crescimento da população humana, as
doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações
com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população
humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da revolução científica,
instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES
DE
CONTEXTOS:
instrumentos,
astronômicos,
histórias
da
astronomia,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: jóias, relógios e outra mineração
sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento manejo do solo para
agricultura, com pastagem contaminação do solo, conservação do aqüífero, tratamento da água
lixo tóxico aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores
hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo reservas ambientais – APA, código florestal
brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento,
poluição do ar, balões e aviões, instrumentos para vôo aquecimento global saneamento básico,
questões de higiene alimentos transgênico, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas
geradores de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia
elétrica residencial, bússola microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deltas, tecnologia da
comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, código de trânsito acidentes de trânsito,
entre outras.
6ª série
Conteúdos Básicos de ciências
Conteúdos estruturantes:
Astronomia
Matéria
Sistema Biológico
Energia
Biodiversidade
Conteúdos Básicos de Astronomia
Movimentos terrestres e celestes - Eclipse do sol, eclipse da lua fases da lua, constelações, dias
e noites.
Astros - constituição físico-química dos astros.
Conteúdos Básicos de matéria
Constituição da matéria - composição do planeta terra primitiva, a terra antes do surgimento da
vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre, núcleo terrestre, estrutura
química da célula.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Célula - teoria celular, tipos de celulares, mecanismos celulares, estrutura celular, fotossíntese,
reserva energética.
Morfologia e fisiologia dos seres vivos - Características do seres vivos, órgãos e sistemas
animais e vegetais.
Conteúdos Básicos de energia
Formas de energia - Energia luminosa, energia térmica.
Conservação de energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas
exodérmicos, sistemas endotérmicos, eletromagnetismo, conversão de energia potencial em
cinética.
Transmissão de energia - Irradiação, sistemas de transmissão de energia.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Organização dos seres vivos – deriva continental, diversidade das espécies, extinção de
espécies.
Sistemas - classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações.
Ecossistemas – era geológica.
Interações ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres
autótrofos e heterótrofos.
Origem da vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da vida,
geração espontânea.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de ciências que
podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o
encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é
necessário que os conteúdos específicos da disciplina de ciências sejam entendidos na sua
complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza cientifica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS - ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, a ação
de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não-renováveis,
ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES - territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,
pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,
influencia da atitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,
distribuição dos seres vivos no planeta, revolta da vacina, crescimento da população humana, as
doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações
com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população
humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da revolução científica,
instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTOS - Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água,
poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento manejo do solo para agricultura,
tratamento da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de
conservação, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar,
exploração da mata Araucárias, tráficos de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies
exóticas, desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamentos, exploração da caça e
pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar, aquecimento global, resíduos químicos no
ambiente, uso de agrotóxico na agricultura, Instituições Governamentais e ONG, tecnologia na
produção vegetal-estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,
vigilância epidemiologia, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização
provocada pelo homem, hidropônia, interferência do ser humano na produção de frutos de
comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças
e preconceito
raciais, fome desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento
básicos, medicamentos, influencia da alimentação
na saúde, aterro sanitário, corantes e
tingimento de tecidos, Projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs,
questões ambientais, código de trânsitos-acidente de trânsito ,entre outras.
7ª série
Conteúdos Básicos de ciências
Conteúdos estruturantes:
pilhas baterias e
Astronomia
Matéria
Sistema Biológicos
Energia
Biodiversidade

Conteúdos Básicos de Astronomia
Movimentos terrestres e celestes - a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas, a esfera
celeste e seu coordenadas.
Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias Cosmogonias),
modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de Universo inflacionário,
modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a cosmologia moderna.

Conteúdos Básicos de matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos químicos,
íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas inorgânicas ácidos, sais
bases, óxidos, lei da conservação da massa , compostos orgânicos.

Conteúdos Básicos de sistemas Biológicos
Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva
energética.
Morfologia e Fisiologia dos seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais, estrutura e
funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de diferentes seres vivos,
sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos de algumas espécies, diversidade
de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes grupos de seres vivos e suas
particularidades, como por exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema
excretor, sistema urinário.

Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia nuclear,
energia elétrica, energia química, energia eólica.

Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Evolução dos Seres Vivos - Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que
podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com
encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é
necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua
complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza cientifica, não dissociada em
áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substancias químicas no organismo, gases, fontes de
energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,
pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,
influencia da altitude na pratica de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,
distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as
doenças e as condições sociais de moradias representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações
com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população
humana, importação e exportação de alimentos, praticas esportivas, taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução cientifica,
instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação
de petróleo, dengue e saúde publica no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos
fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência
do ser humano na produção de frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização de
carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de
higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia,
melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênico, exames sanguineos, transfusões e
doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio,
influencia de alimentação na saúde , consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização
Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce,
DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Transito – acidentes de transito, entre
outras.
8ª série
Conteúdos Básicos de ciências
Conteúdos estruturantes:

Astronomia

Matéria

Sistema Biológicos

Energia

Biodiversidade
Conteúdos Básicos de Astronomia
Astros - Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros, meteoritos,
cometas.
Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton.
Conteúdos Básicos de Matéria
Propriedades da matéria - massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade,
divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade,
elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura,
odor.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - sistema sensorial, sistema reprodutor, sistema
endócrino, sistema nervoso.
Mecanismo de Herança Genética - noções de hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA,
mitose, meiose.
Conteúdos Básicos de Energia
Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria, eletromagnetismo,
movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência.
Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia,
leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Interações
Ecológicas
-
Ciclos
biogeoquímicos,
relações
interespecíficas,
relações
intraespecíficas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conteúdos fundamentais de Ciências que
podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o
encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é
necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos, não
dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis
relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS - gases, fontes de energia renováveis e não renováveis ilhas de
calor, máquinas simples – alavancas, polia, engrenagens, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES - territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas,
pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças,
influencia da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica,
distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as
doenças e as condições sociais de moradias representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações
com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população
humana, importação e exportação de alimentos, praticas esportivas, taxas de natalidade,
mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução cientifica,
instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO - lixo e o ambiente biotecnologia, plástico biodegradável,
elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, maquina fotográfica, óculos,
telescópio, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção vegetal –
estufas, bactérias e degradação de petróleo, influencia da alimentação na saúde, consumo de
drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial de Saúde, instrumento de medidas,
tecnologias em produtos de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro
sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto, biogás,
adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, forno microondas, lâmpadas,
chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante,
pára-quedas e asa delta, tecnologia da comunicação, pilhas e baterias e questão ambientais,
Código de Trânsito – acidentes de trânsitos, entre outras.
METODOLOGIA GERAL
As diretrizes curriculares para o ensino de Ciências propõem uma pratica pedagógica que
leve a integração dos conceitos científicos, e valorize o pluralismo metodológico.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor
deverá organizar o trabalho docente tendo como referencias: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da
realidade local, regional da escola está inserida, a análise dos livros didáticos de ciências
disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção cientifica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências
reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de
aprendizagem para um bom resultado final.
No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto para a formação
do professor quanto para a atividade pedagógica. Abordam-se, assim três aspectos importantes,
a saber: a historia da ciência, a divulgação cientifica e a atividade experimental.
O professor de Ciências, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos
recursos instrucionais, dentre outros critérios, precisa levar em consideração o desenvolvimento
cognitivo dos estudantes.
Entretanto, outras variáveis interferem no processo ensino- aprendizagem de conceitos
científicos, dentre elas o enraizamento das concepção alternativas, as apropriações culturais
locais ou regionais, a concepção de ciências do professor e a qualidade de sua pratica de ensino.
O processo ensino-aprendizagem pode ser mais bem articulado com o uso de:

Recursos
pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como:
livro didático, texto de jornal, revista cientifica, figuras, revistas em
quadrinhos, musica, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos,
entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho,
desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo,
telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;

De
recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros.

De alguns
espaços
de
pertinência
pedagógica,
dentre
eles,
feiras,
museus,
laboratórios, exposições de ciências, seminários e debates.
As estratégias de ensino e os recursos pedagógicos - tecnológicos e instrucionais são
fundamentais para a prática docente do professor de Ciências. Alem disso, contribuem de forma
significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos metodológicos
a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a problematização, a contextualização, a
interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura cientifica, a atividade em grupo, a observação, a
atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.
Essa metodologia é valida também para os portadores de necessidades especiais, pois em
qualquer situação.
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que
levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais,
as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais
no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos
científicos escolares no processo ensino aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto
de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em
consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções
alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se
pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações
conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas
(relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais,
tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem
em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos
contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências,
ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras
científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,
atividades lúdicas, entre outros.
Serão inseridos ainda conteúdo relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e
Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afrobrasileiro como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que
precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade
multicultural e pluriétnica, lei 11.645/08 que integra a Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
Quanto a Educação do Campo, os temas a serem trabalhados nessa escola devem ser
ligadas ao mundo do trabalho, ao desenvolvimento do campo. Assim, teremos os conteúdos
gerais (Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, etc.), que preparam os
estudantes em habilidades humanas comuns a todas as escolas e conteúdos específicos, de
acordo com as características regionais, locais, econômicas e culturais da comunidade onde a
escola está inserida.
Muitas vezes, a escola trabalha conteúdos fragmentados, idéias soltas, sem relação entre
si e muito menos com a vida concreta; são muitos estudos e atividades sem sentido, fora de uma
abordagem mais ampla, que deveria ser exatamente a de um projeto de formação humana.
Para que a escola cumpra essa tarefa, é necessário que a escolha dos conteúdos de
estudo e a seleção de aprendizados a serem trabalhados em cada momento não seja aleatória,
mas feita dentro de uma estratégia mais ampla de formação humana.
Não se trata de propor algum modelo pedagógico para as escolas do campo, mas sim de
construir coletivamente referencias para processos pedagógicos a serem desenvolvidos pela
escola, que lhe permitem ser obra e identidade dos sujeitos que ajuda a formar, com traços que a
identifiquem com o projeto político e pedagógico da Educação do Campo.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino -aprendizagem dos conteúdos
científicos escolares e , de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser
contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos
pelo estudante, corrigir os erros conceituais para a necessária retomada do ensino dos conceitos
ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem
dos conceitos que envolvem: origem e evolução do universo; constituição e propriedades da
matéria; sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos; conservação e transformação de
energia; diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem, bem como
os processos evolutivos envolvidos.
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de
investigar a aprendizagem significativa sobre: O entendimento das ocorrências astronômicas
como fenômenos da natureza. O reconhecimento das características básicas de diferenciação
entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e
meteoritos. O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e
heliocêntricas. A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas
constituintes do sistema solar. O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas
transformações, como fenômenos da natureza.
A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta,
solos, rochas, minerais, manto e núcleo. O conhecimento dos fundamentos teóricos da
composição da água presente o planeta Terra. O entendimento da constituição dos sistemas
orgânicos e fisiológicos como um todo integrado. O reconhecimento das características gerais
dos seres vivos. A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como
modelo explicativo da constituição dos organismos. O conhecimento dos níveis de organização
celular .A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas
formas de manifestação. O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em
outra. A interpretação do conceito de transmissão de energia. O reconhecimento das
particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a
possíveis fontes e processos e irradiação, convecção e condução. O entendimento dessas formas
de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza. O reconhecimento da diversidade das
espécies e sua classificação. A distinção entre ecossistema, comunidade e população. O
conhecimento a respeito da extinção de espécies. O entendimento a respeito da formação dos
fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável. A compreensão
da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação com os seres
vivos.
A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua,
com base no referencial Terra. O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as
estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e
constelações. O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de
energia solar. O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento
da vida. A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes
essenciais ao surgimento da vida. O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da
célula. O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos
celulares. A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia
na célula. As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos
mecanismos celulares. O entendimento do conceito de energia luminosa.
O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os
seres vivos. A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e
infravermelha. O entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações com
sistemas endotérmicos e ectotérmicos. O entendimento do conceito de biodiversidade e sua
amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos. O
conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia. O
entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e
heterótrofos. O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias a respeito da origem
da vida, geração espontânea e biogêneses.
A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.
As relações entre as teorias e sua evolução histórica. A diferenciação das teorias que consideram
um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico. O conhecimento dos
fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei
de Hubble, idade do Universo, escala do Universo).O conhecimento sobre o conceito de matéria
e sua constituição, com base nos modelos atômicos. O conceito de átomo, íons, elementos
químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas. O conhecimento das leis da
conservação da massa. O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a
constituição dos organismos vivos . Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a
estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções
celulares. O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.
O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,
respiratório, excretor e urinário. Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de
transmissão e armazenamento. A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP
e ADP). O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de
transmissão e armazenamento. O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas
fontes, modos de transmissão e armazenamento. O entendimento das teorias evolutivas.
Assim, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino- aprendizagem
do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e
do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para sua
vida.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos –
Secretaria de Estado da Educação – Curitiba . PR. 2006
PPP- Projeto Político- Pedagógico.
ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender a
ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São
Paulo: EDUC, 2004.
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BARRA, V. M.; LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de Ciências no
Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v.38, n.12, p.
1970-1983, dezembro, 1986.
BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes
no ensino de Ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez. 2000.
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações.
In: NARDI, R. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998.
p. 43-52.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
CHASSOT, A. Ensino de Ciências no começo da segunda metade do século da
tecnologia. In: LOPES, A. C.; MACEDO, E. (Orgs). Currículo de Ciências em debate.
Campinas, SP: Papirus, 2004. p. 13-44.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo:
Cortez, 1998.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências. Revista
da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago. 2005.
FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das
Ciências. 3. ed. Ujuí: Unijuí, 1995.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos
escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX,depois de já há muito
organizado o sistema de ensino.
Nos primeiros tempos de colônia, resultante do confronto de culturas, o que houve
foi um movimento, o português afastado da metrópole, aprendeu a língua geral de origem
tupi, falada em grande extensão da costa brasileira. Nesse período, não havia uma
educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas restritas à alfabetização,
determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e controle de classes do
que pelo pedagógico.
A disciplina de Português, com a Lei 5692/71, passou a denominar-se no primeiro
grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua
Portuguesa (nas quatro últimas séries). Em decorrência disso, a Gramática deixa de ser o
enfoque principal do ensino de língua e a teoria da comunicação torna-se o referencial.
Os estudos lingüísticos centrados no texto e na interação social das práticas
discursivas chegaram ao Brasil em meados da década de setenta. A dimensão tradicional
de ensino dessa língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso,
contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de análise.
A partir dos anos 80, Bakhtin, em seus estudos sobre a língua, configura sua
interação com o sujeito. Segundo sua teoria, a Língua só se constitui pelo uso, movida
pelos sujeitos que interagem.
Estes estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o
repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado
nas salas de aula, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento
direto dos professores na construção de alternativas.
A disciplina de Língua Portuguesa / Literatura deve ser orientada por práticas de
oralidade,leitura e escrita,vivenciando experiências com a língua em uso, concretizadas
em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre a língua, norteada
por uma concepção teórica que vê a Língua em permanente constituição na interação
entre sujeitos, histórica e socialmente situados.
O objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo Estruturante de Língua
Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social ( leitura, escrita e oralidade).
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/ Literatura tem por objetivo a
proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão,da leitura crítica, bem como
da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a contribuir
tanto na constituição da identidade dos sujeitos,quanto com a sua formação para efetivo
exercício da cidadania.
O ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental deve contemplar o
emprego da língua oral nas diferentes situações de uso, conduzindo o aluno a adequá-la
a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discurso
do cotidiano social, posicionando-se diante dos mesmos.
Assim como a linguagem oral, é necessário desenvolver o uso da língua escrita em
situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros, suportes textuais e o
contexto de produção/leitura.
O estudo da língua portuguesa deverá proporcionar também uma reflexão sobre os
textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os
elementos gramaticais empregados na sua organização.
Através de fontes diversificadas, o professor deve proporcionar o contato do aluno
com textos literários a fim de desenvolver a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética propiciando a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem
um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e
participação dos alunos em processos interativos com língua oral e escrita, inicia-se na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do aluno e não se esgota no
período escolar, mas se estende por toda sua vida.
Ao ensinar Língua Portuguesa, visa-se desenvolver um trabalho de “linguagens”
que leve o aluno a observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir
com seu semelhante, por meio do uso funcional da linguagem.
O ensino de Língua Portuguesa deve ser concebido como possibilitador de
competências lingüísticas no sentido de inserir o aluno num contexto globalizador. Neste
cenário, o professor como mediador, deve propiciar momentos de reflexão e correção
direcionando o aluno a conscientização de como funciona a língua.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A necessidade de incorporar inovações nas práticas de ensino de Língua
Portuguesa é percebida pelo conteúdo estruturante, pois este, é construído dentro da
mobilidade histórica, possibilitando o diálogo com conceitos diversos que abrangem a
complexidade do uso da língua.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua, e
o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto
prática social ( leitura, escrita e oralidade).
Se a definição de Conteúdo estruturante o identifica com os campos de
estudo de uma disciplina escolar, entende-se a disciplina de Língua Portuguesa / literatura
como um campo de ação, onde se concretizam práticas de uso real da língua materna.
É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos
oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários,
Semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do discurso, Gramática normativa,
descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o aprimoramento de
competência lingüística dos estudantes.
5ª SÉRIE
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL

Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos,
eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas,
etc.);

Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.);

Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações,etc.);

No que se refere às atividades da fala:

clareza na exposição de ideias:

sequencia na exposição de ideias;

objetividade na exposição de ideias;

consistência argumentativa na exposição de ideias;

adequação vocabular.

No que se refere à fala do outro:

reconhecer as intenções e objetivos;

julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e
consistência argumentativa.

No que se refere ao domínio da norma padrão:

concordância verbal e nominal

regência verbal e nominal

conjugação verbal

emprego de pronomes, advérbios, conjunções
DOMÍNIO DA LEITURA

Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos

No que se refere à interpretação:

identificar as ideias básicas apresentadas no texto;

reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

identificar o processo e o contexto de produção;

confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles;

atribuir significados que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em
linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes.

No que se refere à análise de textos lidos:

avaliar o nível argumentativo;

avaliar o texto na unidade temática;

avaliar
o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos).

No que se refere á mecânica da leitura:

ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
DOMÍNIO DA ESCRITA

No que se refere à produção de textos:

produção de textos ficcionais (narrativos);

produção de textos informativos.

No que se refere ao conteúdo:

clareza;

coerência;

argumentação.

No que se refere à estrutura:

processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

a organização de parágrafos;

pontuação.

No que se refere à expressão:

adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, conjugação verbal)

No que se refere à organização gráfica dos textos:

ortografia;

acentuação;

recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.)
6ª SÉRIE
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL

Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos,
eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas,
etc.);

Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.);

No que se refere às atividades da fala:

clareza na exposição de ideias:

sequencia na exposição de ideias;

objetividade na exposição de ideias;

consistência argumentativa na exposição de ideias;

adequação vocabular.

No que se refere à fala do outro:

reconhecer as intenções e objetivos;

julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e
consistência argumentativa.

No que se refere ao domínio da norma padrão:

concordância verbal e nominal

regência verbal e nominal

conjugação verbal

emprego de pronomes, advérbios, conjunções
DOMÍNIO DA LEITURA

Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos

No que se refere à interpretação:

identificar as ideias básicas apresentadas no texto;

reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

identificar o processo e o contexto de produção;

confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles;

atribuir significados que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em
linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes.

No que se refere à análise de textos lidos:

avaliar o nível argumentativo;

avaliar o texto na unidade temática;

avaliar
o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos).

No que se refere á mecânica da leitura:

ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
DOMÍNIO DA ESCRITA

No que se refere à produção de textos:

produção de textos ficcionais (narrativos);

produção de textos informativos;

produção de textos dissertativos.

No que se refere ao conteúdo:

clareza;

coerência;

argumentação.

No que se refere à estrutura:

processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

a organização de parágrafos;

pontuação.

No que se refere à expressão:

adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, conjugação verbal)

No que se refere à organização gráfica dos textos:

ortografia;

acentuação;

recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.)

7ª SÉRIE
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL

Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos,
eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas,
etc.);

Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.);
10)
No que se refere às atividades da fala:

clareza na exposição de ideias:

sequencia na exposição de ideias;

objetividade na exposição de ideias;

consistência argumentativa na exposição de ideias;

adequação vocabular.
11)
No que se refere à fala do outro:

reconhecer as intenções e objetivos;

julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e
consistência argumentativa.
12)
No que se refere ao domínio da norma padrão:

concordância verbal e nominal

regência verbal e nominal

conjugação verbal

emprego de pronomes, advérbios, conjunções
DOMÍNIO DA LEITURA

Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos

No que se refere à interpretação:

identificar as ideias básicas apresentadas no texto;

reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

identificar o processo e o contexto de produção;

confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles;

atribuir significados que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em
linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes.

No que se refere à análise de textos lidos:

avaliar o nível argumentativo;

avaliar o texto na unidade temática;

avaliar
o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos).

No que se refere á mecânica da leitura:

ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
DOMÍNIO DA ESCRITA

No que se refere à produção de textos:

produção de textos ficcionais (narrativos);

produção de textos informativos;

produção de textos dissertativos.

No que se refere ao conteúdo:

clareza;

coerência;

argumentação.

No que se refere à estrutura:

processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

a organização de parágrafos;

pontuação.

No que se refere à expressão:

adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, conjugação verbal)

No que se refere à organização gráfica dos textos:

ortografia;

acentuação;

recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.)

No que se refere a aspectos da gramática tradicional:

reconhecer e refletir sobre estruturação do texto: os recursos coesivos, a
conectividade sequencial e a estruturação temática;

refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto
indireto e predicativos;

reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes:

sujeito e predicado, núcleo e especificadores;

a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;

a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;

a sintagma verbal nominal e sua flexão;

a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;

as sentenças simples e complexas;

a adjunção;

a coordenação e a subordinação.
8ª SÉRIE
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL

Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos,
eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas,
etc.);

Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.);

No que se refere às atividades da fala:

clareza na exposição de ideias:

sequencia na exposição de ideias;

objetividade na exposição de ideias;

consistência argumentativa na exposição de ideias;

adequação vocabular.

No que se refere à fala do outro:

reconhecer as intenções e objetivos;

julgar a fala do outro na perspectiva da adequação a circunstâncias, da clareza e
consistência argumentativa.

No que se refere ao domínio da norma padrão:

concordância verbal e nominal

regência verbal e nominal

conjugação verbal

emprego de pronomes, advérbios, conjunções
DOMÍNIO DA LEITURA

Prática da leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos
a) No que se refere à interpretação:

identificar as ideias básicas apresentadas no texto;

reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

identificar o processo e o contexto de produção;

confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com eles;

atribuir significados que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em
linguagens diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes.
b) No que se refere à análise de textos lidos:

avaliar o nível argumentativo;

avaliar o texto na unidade temática;

avaliar
o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos).
c) No que se refere á mecânica da leitura:

ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
DOMÍNIO DA ESCRITA

No que se refere à produção de textos:

produção de textos ficcionais (narrativos);

produção de textos informativos;

produção de textos dissertativos.

No que se refere ao conteúdo:

clareza;

coerência;

argumentação.

No que se refere à estrutura:

processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

a organização de parágrafos;

pontuação.

No que se refere à expressão:

adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e
nominal, conjugação verbal)

No que se refere à organização gráfica dos textos:

ortografia;

acentuação;

recursos gráficos-visuais (margem, título, etc.)

No que se refere a aspectos da gramática tradicional:

reconhecer e refletir sobre estruturação do texto: os recursos coesivos, a
conectividade seqüencial e a estruturação temática;

refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto
indireto e predicativos;

reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes:

sujeito e predicado, núcleo e especificadores;

a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;

a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;

a sintagma verbal nominal e sua flexão;

a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;

as sentenças simples e complexas;

a adjunção;

a coordenação e a subordinação.
Observações: Em todas as séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio
serão
contemplados, com grande ênfase, temas direcionados a Educação no Campo e do
campo, História e Cultura afro-brasileira e africana Lei nº 10639/03, História e cultura dos
Povos Indígenas Lei nº 11645/08 e Educação Ambiental Lei nº 9795/99 e História do
Paraná 13381/01, além dos desafios Educacionais Contemporâneos, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Enfrentameno à Violência na Escola, Sexualidade, Educação
Ambiental e Educando para as
Relações Étnico-Racial.
1º ANO
CONTEÚDOS POR SÉRIE NO ENSINO MÉDIO
I. Pratica de Leitura;

Pratica de Leitura de textos literários e não literários;
Identificação de diferentes discursos, seus interlocutores e a intencionalidade.
Leitura e comparação de textos em prosa e em versos.
17) Identificação de aspectos relevantes quanto às variações linguísticas apresentadas em
textos.
18) Relacionar informações oferecidas por figuras, fotos, gráficos e/ou tabelas com as
constantes do corpo do texto.
19) Percepção dos efeitos consequentes da ambiguidade de expressão;
20) Analise das implicações sócio-historicas dos índices contextuais e situacionais (marcas
dialetais, níveis de registro, jardão e gíria).
21) Identificação da Leitura como importante fator na expressão social de um povo,
conhecendo sua historia e seus gêneros.
22) Identificação das formas de linguagem literária utilizada em cada época e cada autor:
(Informativa, Barroco e Arcadismo).

Analise e reflexão sobre a língua.
Interpretação e compreensão de textos nas diferentes modalidades.
Recursos prosódicos frequentes em texto poético (rima, ritmo, assonância e aliteração)
Linguagem figurada: denotação e conotação.
Funções da linguagem, figuras de linguagem e de construção.

Pratica de escrita
Uso da pontuação;
Uso das conjunções na construção do texto;
Produção de textos: narrativo, dissertativo, descritivo, apelativo (propaganda), cientifico.
Mecanismos básicos de concordância nominal e verbal;
Correspondência comercial e oficial;
Gêneros literários;
Mecanismos básicos de coesão (retomada pronominal, repetição, substituição lexical);
Estrutura e formação das palavras.
2º ANO
I. Pratica de Leitura;

Pratica de Leitura de textos literários e não literários;
Identificação de diferentes discursos, seus interlocutores e a intencionalidade.
Leitura e comparação de textos em prosa e em versos.
23) Identificação de aspectos relevantes quanto às variações lingüísticas apresentadas em
textos.
24) Relacionar informações oferecidas por figuras, fotos, gráficos e/ou tabelas com as
constantes do corpo do texto.
25) Percepção dos efeitos consequentes da ambiguidade de expressão;
26) Analise das implicações sócio-historicas dos índices contextuais e situacionais (marcas
dialetais, níveis de registro, jardão e gíria).
27) Identificação da Leitura como importante fator na expressão social de um povo,
conhecendo sua historia e seus gêneros.
28) Identificação das formas de linguagem literária utilizada em cada época e cada autor:
(Romantismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo e Pré-Modernismo).
Analise e reflexão sobre a língua.
Interpretação e compreensão de textos nas diferentes modalidades.
Recursos prosódicos frequentes em texto poético (rima, ritmo, assonância e aliteração)
Pratica de escrita
Uso da pontuação
Uso das conjunções na construção do texto
Produção de textos: em prosa e em verso.
Resumo
Estrutura do texto (paragrafação)
Mecanismos básicos de coesão (retomada pronominal, repetição, substituição lexical)
Sintaxe (período e oração)
Morfologia como recurso na construção do texto
Analise de contos da Literatura Brasileira.
3º ANO

Identificação das formas de linguagem literária utilizada em cada época e cada
autor: (Modernismo, Concretismo, Pós-modernismo, Tendências Contemporâneas).

Produção de textos em prosa e verso (poesia, conto, narração, dissertação).

Figuras de linguagem, de construção e de pensamento.

Coesão e coerência no texto narrativo e dissertativo.

Sintaxe.

Estrutura do texto (paragrafação).

Correspondência oficial: ata, relatório, projeto, curriculum vitae.

Formas ortográficas resultantes de padrões regulares e de palavras de uso mais
frequente.

Concordância verbo-nominal.

Diferenças no texto: registro formal e registro informal.
Observações: Em todas as séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio
serão
contemplados, com grande ênfase, temas direcionados a Educação no Campo e do
campo, História e Cultura afro-brasileira e africana Lei nº 10639/03, História e cultura dos
Povos Indígenas Lei nº 11645/08 e Educação Ambiental Lei nº 9795/99 e História do
Paraná 13381/01, além dos desafios Educacionais Contemporâneos, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Enfrentameno à Violência na Escola, Sexualidade, Educação
Ambiental e Educando para as
Relações Étnico-Racial.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a percepção das
inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo
social, constituindo-o e recebendo, concomitantemente, seus influxos, estão a requerer,
dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua própria ação
pedagógica.
De acordo com a demanda de cada comunidade escolar, o encaminhamento
metodológico apóia-se na diretriz curricular, um lugar textual marcado pela provisoriedade
de certas reflexões e pela passagem em direção aos múltiplos fazeres que articulam
conhecimentos, fazeres capazes de atender às diferentes realidades escolares. Estas
diretrizes propõem uma abertura do campo das práticas de ensino, propiciando no
currículo, a sua composição com as necessidades de cada região, visando a
individualidade de cada educando e suas necessidades particulares na aquisição da
aprendizagem.
ORALIDADE
O fato de a oralidade ter uma característica fugidia, leva a não se perceber
que, ao contrário do que se pode pensar ou julgar, ela não é simplória, mas realiza
operações lingüísticas bastante complexas, utilizando-se de meios como a entonação.
Todas as variantes lingüísticas devem ser reconhecidas, pois são
expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à centralidade
ocupada pela norma padrão.
A oralidade nos apresenta muitas possibilidades de trabalho, tais como
debates, discussões, seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de
defesa de ponto de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas,
representação teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc. Além disso, podemos
analisar a linguagem em uso em programas televisivos, radiofônicos, discursos privados,
etc.
A comparação entre as estratégias específicas da oralidade e da escrita é
componente da tarefa de formar alunos capazes e seguros para a transmissão de suas
ideias nos diferentes contextos de sua inserção social.
LEITURA
A leitura, aqui, compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de
textos,
produzidos
numa
igualmente
ampla
variedade
de
práticas
sociais;
o
desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura, que leve o aluno a perceber o sujeito
presente nos textos; o desenvolvimento de uma atitude responsiva diante dos textos.
Assim, compreendemos o ato de ler como o de familiarizar-se com
diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas,
poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges,
romances, contos, etc., percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico, de
uma intenção. Se nosso trabalho central são os textos verbais, a escola não pode deixar
de lado as linguagens não verbais, contemplando o que se falou acima sobre o
multiletramento.
As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor, tanto nas
suas diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida, consequentemente,
diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto.
A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas
que tecem a leitura, são elas apontadas por Junes (1995) como: Memória,
Intersubjetividade, Interpretação, Fruição e Intertextualidade.
ESCRITA
A prática da escrita e da produção textual deve levar em conta a relação
pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, sendo o texto o elo de interação social
e os gêneros como construções coletivas.
Como já foi apontado na prática de leitura, potencializa, na escrita, a
possibilidade de resistência aos valores prescritos socialmente. Esses valores fazem com
que a linguagem escrita seja vista como um processo à parte.
A ação com a língua escrita deve valorizar a experiência lingüística do
estudante em situações especificas e não a língua ideal. Não são os conceitos que
ensinam a escrever, seja na norma culta ou padrão, aprende-se lendo e escrevendo,
através de experiências concretas com a escrita que o aluno aumenta sua competência,
através da própria análise de seu texto ele adquire e cria autonomia para avaliar seus
próprios textos e os que o cercam.
Produzir todos os tipos de textos e gêneros, deve sempre constituir resposta
a uma intenção e uma situação para que o aluno posicione-se como sujeito daquele texto
ou discurso em qualquer situação.
Cabe ao professor de Língua Portuguesa e Literatura, ajudar seus alunos a
ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais dos mais variados
gêneros, orais ou escritos de acordo com sua necessidade enquanto usuário da língua.
O trabalho com a escrita é contínuo e não algo acabado, por isso deve-se
levar o aluno a refletir sobre seu texto, levando em consideração a intenção e as
circunstâncias da produção e não apenas os recursos exigidos pela gramática.
LITERATURA
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus
alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do
contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados
pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão
da diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde
eles se constituem. Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, área
que é o alicerce e o meio necessário para a aquisição e construção do conhecimento nas
outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de
sua expressão oral e escrita.
Quando nos referimos ao ensino de Literatura, muitos limites precisam ser
superados. Estes limites, neste domínio do saber, estão dispersos em múltiplos pontos
que envolvem, desde a ausência, no professor, do hábito da leitura, passando pelo uso
exclusivo dos livros didáticos que substituem a riqueza potencial da literatura pela mera
historiografia literária preocupada com dados biográficos de autores, lista de obras
produzidas por eles bem como a descrição, sem nenhum questionamento, dos
respectivos contextos históricos que engendraram a sua produção. Isso, sem mencionar
os malfadados resumos que privam o aluno do contato com a integralidade da obra de
arte literária.
A superação dessa situação se daria com um método de trabalho literário
que poderíamos chamar de rizomático. Tal método recebe sua designação a partir da
metáfora do rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente.
Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, terá de
ser um contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que irá trabalhar com os
seus alunos. Ele estabelecerá como critérios para a seleção desses textos, não a
linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem
dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas. Não levará em conta a facilidade
do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos alunos textos com
maior possibilidades de relações dentro do rizoma. O professor estimulará as conexões
entre um ponto e outro a serem realizadas pelos alunos e estabelecerá, ele mesmo, suas
conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.
Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor
estimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente. Terá sempre em
vista o presente da leitura — há quem diga que ler um texto é escrevê-lo, que a escritura
de um texto só se concretiza no instante da leitura — e as múltiplas possibilidades de
construção do significado a partir desse instante que carrega em si alguma magia.
Quando o professor remontar ao contexto histórico de produção do texto, será para
questionar os critérios de verdade históricos que hoje dogmatizam e empobrecem a
análise literária.
Se a condição de contínuo leitor permite ao professor selecionar os textos da
literatura nacional e universal a serem trabalhados com seus alunos, o qualifica também
como alguém capaz de fazer proliferar o pensamento através da multiplicidade de
relações possíveis. Convém que ele demonstre o trabalho literário existente por trás dos
textos, contribuindo assim para desfazer o mito do escritor como alguém superior em
relação ao mundo dos homens ditos normais. Tal professor, no exercício de sua função,
não ficará preso na linha do tempo da historiografia literária. Ele saberá que a
historiografia literária é apenas um dos métodos de entrada no objeto literário, talvez o
mais antigo, que hoje convive com outros mais interessantes, tais os estudos filosóficos e
sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a lingüística
textual, a análise do discurso, a psicanálise entre tantos outros.
Quando um tal professor se detiver com os alunos na interpretação dos
textos por ele selecionados, saberá que, em Literatura, toda interpretação não se reduz a
uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma contínua construção de consistência
argumentativa na ordem do discurso.
O Professor de Língua Portuguesa e Literatura , será capaz de se valer de
todos os meios de que dispõe para - ao aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos
seus alunos nos níveis da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com que o
pensamento prolifere - permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as
oportunidades que a vida colocar na sua frente e assim caminhem com suas próprias
pernas. Um Professor de Língua Portuguesa e Literatura educa para a criatividade. Um
Professor de Língua Portuguesa e Literatura educa para a liberdade.
ATIVIDADE PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
PROGRAMA VIVA A ESCOLA - Literatura: A arte de se expressar e aprender.
O trabalho iniciará no ano letivo de 2010, visando favorecer a melhora no
desempenho dos alunos na linguagem oral, leitura e escrita, promovendo a socialização
em situações didáticas significativas de aprendizagens relevantes as necessidades da
prática educacional e social dos alunos.
Atividade- Atividades Literárias.
Núcleo de Conhecimento- Científico- Cultural contemplando a disciplina de Língua
Portuguesa.
Justificativa- A atualidade aponta-se como a “ era da informação”, trata-se de um contexto
sócio-histórico que apresenta contradições e diferenças, pois ao mesmo tempo que é
possibilitado acesso rápido à leitura, convivemos com uma realidade no interior das
escolas com o crescente analfabetismo funcional que mostra a dificuldade dos alunos em
compreender os textos que lê.
Deste modo, as escolas enquanto instituições educacionais responsáveis pela
transmissão do conhecimento sistematizado, deve prover aos alunos oportunidades que
coloque-os em contato com a leitura, favorecendo o desenvolvimento do senso crítico e o
conhecimento de vários gêneros textuais.
Assim, ao considerar a realidade social na qual nossos alunos estão inseridos, faz-
se necessário desenvolver atividades de Complementação Curricular, vinculada à
disciplina de Língua Portuguesa, haja vista que são crianças carentes que dependem
quase que unicamente da escola para ler um livro, ou realizar atividades de natureza
pedagógica que enriqueçam seu vocabulário compreensão e leitura de textos diversos.
Neste sentido as atividades de Complementação Curricular, são necessários no
espaço escolar devendo estar articuladas ao Projeto Político- Pedagógico da escola,
priorizando o processo ensino-aprendizagem como essencial no contexto escolar.
O Programa de Complementação Curricular em literatura visa favorecer a melhora
no desempenho da linguagem oral, leitura, escrita e compreensão ( interpretação),
considerando a diversidade de gêneros textuais.
Promover a socialização e a ampliação da criatividade, do senso crítico, explorando
as capacidades e potencialidades dos alunos.
Contribuir como instrumento social e ação transformadora da realidade em que
vivem, através da aquisição crítica dos conteúdos literários.
Poderão participar alunos de 5ª/8ª Séries do Colégio Estadual Bela Vista EFM, que
estejam regularmente matriculados no período matutino, dando prioridade aqueles que
apresentam dificuldades de aprendizagem e na interação com os colegas. Os critérios de
avaliação será realizado por meio do acompanhamento do controle de presença,
desempenho e participação individual e coletiva dos alunos.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
O processo de avaliação deve ser embasado em pistas concretas do
caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva
em práticas da oralidade, leitura e escrita.
Deve-se considerar o ritmo e o processo de aprendizagem individualmente,
de forma contínua e diagnóstica para que possibilite a intervenção pedagógica a tempo de
informar e provocar reflexão nos sujeitos do processo ajudando-os nas tomadas de
decisões oportunizando a “correção” de suas ações.
Sendo a avaliação um processo contínuo, deve ser realizada por meio de
instrumentos variados, inclusive da observação de situações de ensino-aprendizagem no
dia-a-dia, é a avaliação cumulativa ou somativa.
A oralidade é a primeira habilidade a ser avaliada em função da adequação
do discurso aos diferentes interlocutores e situações, e isto deve ocorrer através de
atividades diversificadas formais/ informais que possibilitem a produção oral do aluno,
sem que ele deixe, no entanto, de posicionar-se como avaliador de textos orais com os
quais convive, além de suas próprias falas.
Ao avaliar a leitura devem-se considerar as estratégias que os estudantes
empregam no decorrer da leitura, a compreensão, a reflexão e sua resposta ao texto,
considerando sempre as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos
alunos.
O texto escrito será avaliado nos aspectos textuais e gramaticais
adequando-se às circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação, levando
também o aluno, a posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto
de seu próprio texto.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os
objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como do Projeto Político Pedagógico da
escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos, produção de textos
orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A
recuperação para os educandos que não atingirem resultados satisfatórios se dará por
meio de recuperação de conteúdo, concomitantemente ao trabalho pedagógico.
Nesta perspectiva, sendo a Língua Portuguesa móvel e continuamente
transformada, exige-se do professor a contínua crítica, avaliação e revisão das diretrizes
da disciplina da Língua Portuguesa/Literatura em relação às práticas de ensino e
avaliação.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1991.
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba,
1990.
ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa para o Ensino
Fundamental. Julho 2006.
ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial.
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Linguagem & diálogo de idéias
lingüísticas de Bakhtn. Curitiba: Criar, 2003.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
GERALDI, C.; FIORENTINE, D.;PEREIRA, E. (orgs.).Concepções de linguagem e ensino de
português. In:_________, João W. (org.) . O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed. Campinas, SP: Pontes,
2000.
KRAMER, MORAES, S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da
escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4 ed. Campinas, SP: Mercado das Letras,
1996.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A presente proposta destina-se ao Colégio ao Colégio Estadual Bela Vista, distrito de
Mato Rico.
De acordo com estudos realizados para a organização da Proposta Pedagógica, este Projeto
procurará desenvolver um trabalho voltado para uma realidade já detectada com suas mudanças,
renovações e respectivas características.
Portanto, a Proposta Curricular visa um trabalho educacional que abranja diferentes aspectos
da educação, respeitando a pluralidade, suas diferentes etnias e a religiosidade de nossos alunos.
A história enquanto conhecimento e prática social,deve contribuir para o
desenvolvimento da formação intelectual, fortalecendo os laços de identidade com o presente e
com gerações passadas para orientar suas atitudes de cidadão nos dias de hoje.
Num envolvimento global,o ensino de história pode nós favorecer e ao educando para que
ele assuma as diferentes formas de participação social,política e que tenha atitudes críticas
diante da realidade atual.
Por isso a contextualização dos conteúdos,basicamente direciona-se para o que se
pratica na região. Porém,além dessa visão localizada, precisamos preparar o aluno para outras
realidades e estamos preparados para assimilar outras realidades que se achegam a nós. Mesmo
porque a tecnologia em comunicação não nos restringe a apenas um espaço e sim de uma forma
global estamos em contato direto com o mundo. Por isso, o currículo abrangerá os aspectos
gerais,para podermos propiciar uma educação integral e que os educandos possam alcançar o
sucesso em qualquer realidade.
Como pressuposto nesta área,necessário que o aluno possa aprender a realidade na sua
diversidade e nas dimensões,detectando os compromissos e as atitudes,de grupos e de povos na
construção e na reconstrução das sociedades, propondo estudos questões locais,regionais e
mundiais,das diferenças e semelhanças entre culturas,das mudanças e permanências no modo de
viver, pensar,de fazer e das heranças legadas por gerações no tempo e no espaço.
Para que isso ocorra, é necessária que o objetivo do ensino de história caminhe no
sentido de contribuir para que venha a desenvolver a capacidade de pensar historicamente, ou
seja,compreender como a história se processa. Para alcançar estes objetivos é preciso que se
construa um processo de ensino/aprendizagem pautado na valorização do desenvolvimento das
diferentes aprendizagens do educando. Os objetivos do ensino de História podem
se
resumidos nos seguintes tópicos:
*Facilitar a construção do pensamento histórico, propiciando condições para o aluno enfrentar as
diversidades da vida.
*Favorecer a aquisição de conhecimentos em diferentes momentos históricos.
*Contribuir para a compreensão dos processos da história através da análise comparada das
semelhanças e diferenças entre momentos históricos.
*Desenvolver o senso crítico do educando através de pesquisas, debates, leituras do mesmo
assunto por autores diversos para que ele possa ter diferentes visões.
*Possibilitar a integração dos conteúdos.
*Relacionar os fatos históricos ás mudanças ocorridas na vida atual e as influências no dia-a dia.
*Conscientizar o aluno de que seu comportamento frente á questão ambiental tem muito de
inconsequente, culminando com a agressão e degradação do espaço onde vive.
*Estimula-lo a participar de oficinas de reciclagem para uso de material didático
e sua utilização em eventos e datas comemorativas ou trabalhados desenvolvidos pela escola.
*Sensibilizar a comunidade escolar da necessidade do respeito do homem para com o homem e
do homem para com a natureza, desenvolvendo bons hábitos de relacionamento entre as partes.
*Assegurar que as leis 10.639/03 História e Cultura Afro- brasileira ,13.381/01História do
Paraná,9.795/99 Meio Ambiente e 11.6458 História e Culturas dos povos Indígenas sejam
trabalhados como conteúdo curricular o ano todo e não só nas datas comemorativas.
Num envolvimento global, na prática diária, o ensino de História pode favorecer a formação do
educando como cidadão atuante que assuma as diferentes formas de participação social,política e
que tenha atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e
possibilidades de sua atuação,na permanência ou transformação da realidade na qual se insere.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Formar um educando crítico, construtivo e consciente de seus direitos e deveres e, para que
ele,ao inserir-se no mundo do trabalho, possa ser um cidadão que lute por seus direitos e
melhoria na sua comunidade.
 Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos e
espaços.
 Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a
observar e colher informações diferentes, paisagens e registros escritos,questões
sociais,atitude política, individuais e coletivas,etc.
 Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade social considerando os
critérios éticos.
 Conhecer e respeitar o modo de vida de
diferentes grupos em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais e econômicas,políticas e sociais, reconhecendo
se semelhantes e diferentes entre eles.
 Relacionar os fatos históricos ás mudanças ocorridas na vida atual e as influências no diaa-dia.
 Estimulá-los a participar de oficinas de reciclagem para uso de material didático e sua
utilização em eventos em datas comemorativas ou trabalhos pedagógicos desenvolvidos
pela escola.
 Facilitar a construção do pensamento histórico,proporcionando condições para que ele
possa enfrentar a vida.
 Favorecer a aquisição de conhecimento em diferentes momentos históricos.
 Conscientizar o aluno de que seu comportamento frente á questão ambiental tem muito
de inconsequente,culminando com a degradação do espaço onde vive.
CONTEUDO POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAGETÓRIAS,DIFERENTES
CULTURAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕE DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
A experiência humana no tempo.
O sujeito e suas relações com o outro no tempo.
As Culturas locais e a cultura comum.
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
Produção do conhecimento histórico
Articulação de história em outras áreas do conhecimento
 Arqueologia,antropologia,paleontologia,geografia,geologia,sociologia,etnologia e outras.
*OBS: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da
história
com outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as
séries
do
ensino
fundamental, não necessariamente no início como está posto para a 5ª série.
Arqueologia no Brasil
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
A chegada dos europeus na América
Formação da sociedade brasileira e americana
História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Educação ambiental
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A Humanidade e a História

De onde viemos, quem somos,como sabemos?
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações




Teorias do surgimento do homem na América
Mitos e lendas da origem do homem
Desconstrução do conceito de Pré-história
Povos ágrafos, memórias e histórias oral
As primeiras civilizações da América

Olmecas,Mochicas,Twanacus, Maias, Incas e Astecas
As primeiras civilizações na África,Europa e Ásia

Egito, Núbia, Gana e Mali

Hebreus, gregos e romano
Obs: não se trata aqui, de”esgotar”a história destas civilizações,mas sim, levantar alguns
aspectos como religiosidade, organização social...
Península Ibérica nos séculos XIV E XV:cultura, sociedade e política.



Reconquista do território
Religiões:judaísmo,cristianismo e islamismo
Comércio(África,Ásia,América e Europa)
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa






Songai,Benin, Ifé, congo, Monomotapa(Zimbabwe)e outros
Comércio
Organização política-administrativa
Manifestações culturais
Organização social
Uso de tecnologias: engenho de açúcar, e batea, construção civil....
6ª SÉRIE
A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA
PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
As relações de propriedade
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍCOS
Expansão e consolidação do território
Colonização do território”paranaense”
Movimentos de contestação
Chegada da família real ao Brasil
O processo de independência do Brasil
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Consolidação dos estados nacionais europeus e reforma pombalina

Reforma e contra reforma
Independência das treze colônias inglesas da América do Norte
Diáspora africana
Revolução francesa

Comuna de Paris
Invasão napoleônica na Península Ibérica
O processo de independência das Américas





Haiti
Colônias
História e Cultura Afro brasileira e Africana
História e Cultura dos povos indígenas
Educação ambiental
7ª Série
O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho
O trabalho e a vida em sociedades
O trabalho e as contradições da modernidade.
O trabalho e as conquistas de direito.
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
A construção da Nação
Emancipação politica do Paraná(1853)
A guerra do Paraguai e/ou Tríplice Aliança
O processo de abolição da escravidão
Os primeiros anos de República
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Revolução industrial e relações de trabalho(XIX e XX)



Ludismo
Socialismos
Anarquismo
Relacionar:Taylorismo, Fordismo, Toyotismo
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
Questão Agrária na América Latina

Revolução Mexicana
Primeira Guerra mundial
Revolução Russa
História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Educação ambiental
História e Cultura dos povos indígenas.
8ª SÉRIE
RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESTISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
A constituição das instituições sociais
A formação do Estado
Sujeitos, Guerras e Revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A semana de 22 e o repensar da nacionalidade
A”Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Populismo no Brasil e na América Latina
Construção do Paraná Moderno
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Movimentos de contestação no Brasil
Paraná no contexto atual
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Crise de 29
Ascensão dos regimes totalitários na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Independência das colônias afro-asiáticos.
Guerra Fria
Movimentos de contestação no mundo





Maio de 68 – França
Movimentação Negro
Movimentação Hippie
Movimentação homossexual
Movimentação Feminina


Movimentação punk
Movimentação Ambiental
Fim da bipolarização mundial




Desintegração do bloco socialista
Neoliberalismo
Globalização
11 de setembro nos EUA
África e América Latina no contexto atual
O Brasil no contexto atual




A comemoração dos “500anos do Brasil”: análise e reflexão
História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Educação ambiental
História e Cultura dos povos indígenas.
CONTEUDOS POR SÉRIE /ANO
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
PROBLEMÁTICA
TEMÁTICA
Relações de trabalho, Porquê o homem é um A Construção
poder e cultura
ser histórico?
sujeito histórico.
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
do Relações de Gênero na
história local. Homem e
mulher:sujeitos
históricos
e
transformadores.
Adquirindo
no
decorrer da história
PréColombianas;
Antiguidade Clássica e
Sociedades Feudal
Relações de poder
O estado surgiu do O Estado nos mundos
interesse
de
uma antigo e medieval
pessoa? De um grupo?
Ou de um povo?
Conceito de Estado/
Política Poder Político e
religioso na Antiguidade
oriental e no período
feudal
Relações culturais
Viver nas cidades
sempre
foi
igual?Observando
fatos,imagens
e
representações
do
-As
cidades
História
-Relações culturais
sociedades Grega
Romana
na Surgimento da cidadesurbanização
no Organização/ Relação e
e contribuições culturais:
na Antiguidade e medieval
passado,que relações
culturais com hoje,
você
percebe?
Dominação resistência,
o quê estas palavras
significam?
Antiguidade;mulheres, -Sociedades
plebeus e escravos medievais:resistência e
Relações culturais nas dominação
sociedade
medieval
europeia:
camponeses,arte
sãos,
mulheres,
hereges e doentes
Relações de poder, Por que no Brasil Formação
trabalho e cultura
existe
tanta sociedade
desigualdade social?
Brasileira
da Colonização: domínio,
Colonial submissão e resistência
dos povos indígenas e
dos povos africanos
2ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTES
PROBLEMÁTICA
TEMÁTICA
CONTÚDOS
ESPECÍFICOS
Relações de trabalho
Trabalho e salário.
Há relação real entre
esses dois termos? O
que é trabalho?Sempre
existiu salário?
A construção do trabalho
assalariado
Transição do trabalho
escravo para o trabalho
livre: a mão de obra no
contexto de consolidação
do
capitalismo
nas
sociedades brasileira e
estadunidense
Corporações
de
ofício.
Trabalho
assalariado
Revolução
industrial- sistema
fabril
Escravismo/trabalho
livre
Imigração
Trabalho
infantil/feminino.
Relações de poder
Formas de governo. O Estado e as relações Formação
dos
Quais você conhece
de poder:formação dos Estados Nacionais
Estados Nacionais
Absolutismo
Democracia
Independência/liber
dade
Relações de trabalho
As lutas pela liberdade
e igualdade ao longo
dos séculos mudaram
mundo?
Como
se
relacionaram com o
processo
de
construção
da
cidadania? Como ser
cidadão?
Relações de
dominação e resistência
no mundo do trabalho
contemporâneo(XVIII e
XIX)
Relações de poder, Por que quanto mais Desenvolvimento
trabalho e cultura
produzimos
,mais Tecnológico
Movimentos
revolucionários
Greves/
manifestações
Organizações
operárias
Ludismo/Cartismo
Anarquismo/
Marxismo
Consumismo
massa
em
pobres somos
industrialização
A exploração da
mão-de-obra infantil
Os
meios
de
comunicação
a
serviço das grandes
empresas
Tempo
trabalho/lucro
Relações Culturais
Reivindicar, contestar
são práticas comuns ao
dia-a dia? Você já
participou de algum
movimento
de
contestação?
Movimentos
sociais,
políticos, culturais e
religiosos
Sociedade Moderna
Reforma religiosa
Protestantismo
Revolução gloriosa
Iluminismo
Mudanças políticas e
sociais
Conflitos
no
Brasil/movimentos
sociais
Relações de poder
No século XIX novas O Estado Imperialista e Imperialismo(formaç
formas de Estado se sua Crise
ão e crise)
configuraram,
Disputas coloniais
principalmente
na
Regimes totalitários
Europa. O que a
Socialismo/Capitalis
palavra Império lembra
mo
você?
Relações de Poder
Por quê existe tanta O neocolonialismo
miséria na África hoje?
A situação da África
na atualidade
Corrida imperialista
3ª SÉRIE:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
PROBLEMÁTICA
TEMÁTICA
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Como se deu o
processo
organização do
espaço urbano
brasileiro? Como as
atividades econômicas
interferiram
nesse
processo?
É difícil inserir-se no
mundo do trabalho?
Urbanização
e Atividades econômicas
industrialização no
no Brasil colonial
Brasil
Vida
Urbana
e
O
trabalho
na industrial no Brasil
sociedade
Trabalho assalariado
contemporânea
Sistema capitalista
teorias
Mundo do trabalho
Relações de Poder
Declaração
dos Relações de poder e Estados Nacionais:
Direitos Humanos.
violência no Estado
Você conhece?
Nas Declarações, em
diferentes períodos do
tempo, os princípios
observados
nos
artigos continuam os
mesmos e podem ser
aplicados ainda hoje?
relações de poder
Guerras
revolucionárias
e
nacionais
1ª e 2ª Guerras
Mundiais Totalitarismo
Guerra Fria
Formas de violências
Relações de Poder
Você sabe como as Urbanização
cidades foram formadas industrialização
no Paraná? E sua Paraná
cidade,
em
que
processo histórico foi
constituído?
Formação das cidades
no no Paraná
(ocupação, poder e
ciclos econômicos)
Relações Culturais
As cidades causam
admiração? Medo?
Quem estabelece a
ordem?
A
ordem
estabelecida pode ser
contestada?
Os
problemas
sociais,
econômicos,
ambientais
têm
solução?
Todos
recebem os benefícios
produzidos/ gerados
pela sociedades?
Relações Culturais
Que democracia se Brasil Atual
construiu no Brasil?
Que país é esse?
Era da informação
Sociedade em mudança
Negros e índios no
Brasil atual
Movimentos sociais e
governamentais
Relações de Poder
O
mundo
fronteiras?
Economia globalizada
Problemas e busca de
soluções
Brasil
globalizado
e
neoliberal Globalização
e cultura
O Paraná no contexto
atual
Urbanização
e
industrialização
no
século XIX
- Movimentos sociais,
políticos e culturais na
sociedade
contemporânea:é
proibido proibir?
-Urbanização
e
industrialização
na
sociedade
contemporânea
tem Globalização e
Neoliberalismo
Industrialização
e
urbanização Problemas
urbanos
Reforma Agrária
Movimentos feminista/
jovem/negro
Globalização
Problemas
sociais
atuais
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Considerando os princípios que nortearão nossa ação pedagógica, a metodologia em
História, além de atender a relação do indivíduo com o mundo que o cerca, contemplará a
leitura, análise, compreensão e interpretação das fontes e acontecimentos que influenciaram em
épocas passadas e atuais.
Nesse sentido, o educando deverá ser visto como agente transformador da sociedade,
articulando-se os conhecimentos adquiridos em História com aqueles referentes às demais
disciplinas, ou seja, trabalhando-se interdisciplinaridade e interagindo no seu dia-a-dia.
Desse modo, as culturas dos povos Indígenas, cultura dos povos afros, será trabalhado
destacando a importância das mesmas para a formação histórica no processo de humanização e
cultural da sociedade, bem como enfatizar o meio ambiente e como ele pode influenciar nossas
vidas, por meio de atividades diversificadas e contextualizadas segundo as leis
10.639/031História e Cultura Afro, 13.381/01História do Paraná,9.795/99Meio
Ambiente,11.645/08 História e Culturas dos povos Indígenas.
Consoante a isso,o ensino de História deverá favorecer a formação do estudante nos
diferentes contextos sociais e profissionais para a valorização da diversidade da etnia brasileira,
situando-se como cidadão atuante na sociedade em que vive,conhecendo e distinguindo
situações diferentes em épocas passadas e presentes. Considerando ainda a situação de escola do
campo,os temas desenvolvidos contemplarão a realidade em que o aluno vive,demonstrando-lhe
eficácia dos conhecimentos também nesta posição escolar. Estes detalhes procurarão sempre
despertar no aluno o gosto pela terra, pelo trabalho como fonte de sobrevivência para si e para
toda a sociedade também das áreas industrializadas. Estes aspectos encontram amplo campo de
informações na História da Humanidade,tendo em vista as grandes transformações por que a
sociedade passou ao longo dos tempos.
O professor poderá,adequando ao tema a ser estudado, trabalhar com pesquisa
orientada,resumos, questionamentos, linha do tempo,estudo de textos de diferentes
épocas,debates,filmes,CDROM e outros.
Em suma,atividades desenvolvidas deverão esclarecer aspectos históricos sobre as
relações de movimentos e fundamentos econômicos,políticos e sociais envolvendo as disciplinas
afins, priorizando,com isso,a interdisciplinaridade e o saber adquirido. Os estudos da formação
do povo brasileiro enfocarão o povo africano, desmistificando a história de que a África é a terra
de escravos, reconhecendo que o africano é um povo portador de história e de saber.
Os alunos,com necessidades especiais, serão incluídos em todas as atividades,
atendendo-se,porém as suas diferenças conforme for sua necessidade.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Considerando que a Avaliação é inerente ao processo de ensino-aprendizagem, um
primeiro momento é o de considerar-se o conhecimento prévio do aluno,conjuntamente ao saber
incorporado em sala de aula.
Com esta visão,a Avaliação não pode ser vista como uma receita pronta,mas primar pela
capacidade do professor em tê-la como diagnóstica,identificando os conhecimentos de
conteúdos, noções,conceitos ,procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes,
comparando-se o antes e o depois. Será através da Avaliação que o professor poderá
proporcionar ao educando uma oportunidade de mostrar uma visão mais crítica da realidade que
o cerca, incorporando esse saber à reelaboração do conhecimento.
Por isso a Avaliação deverá ser contínua,num processo constante que permita ao
professor identificar e criar situações para que o aluno supere suas dificuldades.
Também ao avaliar,o professor não pode desvincular a ação pedagógica de um todo,pois
isso acarretaria o desrespeito ao aluno que deve ser avaliado em diferentes momentos e em
situações variadas.
Ainda mais,a Avaliação deverá considerar sempre os aspectos qualitativos com
supremacia sobre os quantitativos .
Os conteúdos, após sua apresentação serão desenvolvidos em grupos, atividades
individuais, debates, Vídeo ,seminário,apresentação oral e escrita, pesquisas bibliográficas,
entrevistas, observações, visitas, entre outras. Nestas atividades serão levadas em conta a
participação, as formas do desenvolvimento do trabalho, a apreensão dos conteúdos,a pratica
adquirida, a socialização,a capacidade de síntese, entre outras.
Através de avaliação diagnóstica o professor poderá verificar as lacunas no processo de
ensino e aprendizagem em que cada tem alguma limitação e assim poder identificar instrumentos
para ajudá-lo a progredir.
Este processo deve ser feito através de diálogo entre os alunos e professores de maneira
que não classifiquem os alunos entre os que aprendem e os que não aprendem e sim tratá-los de
maneira que todos tenham acesso ao aprendizado de forma igualitária.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos
propostos no Regimento Escolar, bem como do Projeto Político Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos, produção de textos orais e escritos que
demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática, debates, seminários entre outros.
A recuperação para os educandos que não atingirem resultados satisfatórios se dará por meio de
recuperação de conteúdo, concomitantemente ao trabalho pedagógico.
Esta maneira de avaliação, além de avaliar o aluno,avalia também o método de estudo bem
como as práticas avaliativas utilizadas. Com isso o trabalho poderá ser feito,e reavaliado,enfim,
proporcionará várias oportunidades de utilização de diversas técnicas de estudos, procurando
sempre o crescimento intelectual e comportamental do educando diante de situações novas. Os
alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com o seu desempenho e avanços
que demonstrarem.
Diante o desenvolvimento do aluno com essas práticas de avaliação o professor deve
tomar novas atitudes em relação ao resultado que ele irá obter.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PETTA, Nicolina Luiza de . EDITORA MODERNA S.P 1ª EDIÇÃO.1995
CARDOSO, Oldimar Pontes. História Hoje. EDITORA ÁTICA,2008.
MARQUES, Adhemar. Pelos Caminhos da História. Editora positivo- Curitiba,2005
COSTA, Luís César, Amad. Melo Leonel Itausu. História do Brasil. Editora Scipione.
RODRIGUE, Joelza ester. História em Documento. Editora FTD. 2008.
COTRIM, Gilberto. História Glogal. Editora saraiva-São Paulo.
Diretrizes Curriculares Da Educação Fundamental Da Rede De Educação básica Do Estado da
Paraná- História. Curitiba:SEED,2006.
COLÉGIO ESTADUAL BELA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Comunidade de Bela Vista Distrito de Mato Rico
(42) 3633-1163
Mato Rico
Paraná
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
 MATEMÁTICA
 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Historia da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram
desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática
que se conhece hoje. Já os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros que hoje
podem ser classificados como álgebra elementar. Esse período demarca o nascimento da
Matemática como ciência.
Observando a história e suas tendências o educador tem a possibilidade de refletir sobre
sua ação docente e sobre a concepção de Matemática como ciência. Sendo que esta pode ser
encarada sob dois aspectos diferentes, e não como algo pronto e acabado.
Segundo Bicudo (1991,p.40), a educação matemática deve ter como objetivo transmitir
seu patrimônio cultural adquirido através da história às novas gerações.
Outro aspecto é acompanhá-la no seu desenvolvimento e a maneira como foi sendo
elaborada. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência, como
indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano desde uma
simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico.
A educação matemática entendida desse modo, terá como meta objetivar o aluno superar
o senso comum. Assim, a alfabetização matemática, como processo educativo, tem como função
desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a
interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais.
Portanto, faz-se necessário que o aluno seja capaz de fazer mais do que simples
cálculos a fim de, por exemplo, ler criticamente um recorte de jornal, contendo mesmo
informações numéricas bastante simples.
Neste sentido, a elaboração de Diretrizes Curriculares de Matemática tem o objetivo de
estabelecer caminhos comuns para o tratamento da disciplina na rede pública estadual, bem
como apontar o rumo que as políticas de formação continuada e de infra-estrutura devem ter
como referência.
A educação Matemática aqui proposta é um campo de estudos que possibilita ao professor
de Matemática balizar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que concebe a
Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em construção.
Segundo Duarte “o ensino de matemática, assim como todo ensino, contribui para as
transformações sociais.
 OBJETIVOS GERAIS
A matemática surgida na antigüidade por necessidades da vida tem
um valor formativo que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio
dedutivo. Também desempenha um papel instrumental, pois é uma
ferramenta que serva para a vida cotidiana e para muitas tarefas
específicas em quase todas as atividades humanas.
Por este motivo, o ensino de matemática de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do
ensino médio deve levar o aluno a:

Adotar uma atitude positiva em relação à Matemática, ou seja, desenvolver sua capacidade
de “fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos, formulando e resolvendo
problemas por si mesmo e, assim, aumentar sua auto-estima, e perseverança na busca de
soluções para um problema;

Pensar logicamente relacionando idéias, descobrindo regularidades e padrões, estimulando
sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na solução de problemas;

Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e representando de várias
maneiras as idéias matemáticas;

Integrar os vários eixos temáticos da Matemática entre si e com outras áreas do
conhecimento, lembrando que os conteúdos serão trabalhados de forma que possibilitem ao
aluno o desenvolvimento da capacidade de observar, pensar, estabelecer relações analisar,
interpretar e argumentar, dessa forma, serão estimulados ao mesmo tempo a intuição e as
formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
O ensino da Matemática tem como objetivo mobilizar os educandos na pesquisa e
produção científica, incentivando a comunicação de resultados de experiências vivenciadas
durante a execução das atividades propostas, permitindo o alcance de uma nova construção do
saber referente às profissões e o mundo do trabalho. Desenvolver o espírito investigativo,
despertar o interesse pela pesquisa científica e incentivar a criatividade e a expressão do
conhecimento adquirido, auxiliando o aluno ao exercício de sua cidadania, buscando resgatar
valores humanos de solidariedade, de colaboração e assegurar o direito à igualdade de direitos
que por séculos foram negados a esse grupo de pessoas pelas inúmeras contingências históricas.
A cidadania busca para todas as pessoas que apresentam ou não deficiências ou
superdotação, sustentar-se na possibilidade de acesso e participação plenas nas relações sociais.

CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE/ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA
•
•
•
•
•
•
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
5ª SÉRIE/6º
ANO
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
• Medidas de
comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMÇÃO • Dados, tabelas e
gráficos;
• Porcentagem.
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
6ª SÉRIE/7º
ANO
GEOMETRIAS
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equação e Inequação do
1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias nãoeuclidianas.
•
TRATAMENTO DA INFORMÇÃO •
•
•
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
• Números Racionais e
Irracionais;
• Sistemas de Equações do
1º Grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
7ª SÉRIE/8º
ANO
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de
comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias nãoeuclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
8ª SÉRIE/9º
ANO
FUNÇÕES
GEOMETRIAS
• Números Reais;
• Propriedades dos
radicais;
• Equação do 2o grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta.
• Relações Métricas no
Triângulo Retângulo;
• Trigonometria no
Triângulo Retângulo.
• Noção intuitiva de
Função Afim.
• Noção intuitiva de
Função
Quadrática.
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias nãoeuclidianas.
• Noções de Análise
Combinatória;
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
FUNÇÕES
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Números Reais;
• Números Complexos;
• Sistemas lineares;
• Matrizes e Determinantes;
• Polinômios;
• Equações e Inequações
Exponenciais, Logarítmicas e
Modulares.
•
•
•
•
•
•
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
•
•
•
•
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
•
•
•
•
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das Probabilidades;
Estatística;
• Matemática Financeira.
 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Por viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento
tecnológico em velocidade crescente e por outro, propriedades, cabe à Matemática, enquanto
construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam
minimizadas.
Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e organiza
informações. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como
indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano. A Matemática é
fundamental, também na medida em que auxilia na utilização das tecnologias existentes
possibilitando acesso a espaços profissionais, no que se refere a criação e ao uso dessas
tecnologias.
Assim no processo ensino-aprendizagem a relação professor aluno deve assumir um
caráter de dialogo e muito amor, podendo propiciar respeito mutuo a todos os tipos de seres
humanos fazendo com que haja um trabalho voltado para as diferentes classes sociais, bem como
os nossos alunos especiais, propiciando a eles respeito mútuo, cooperação, trabalho e
acompanhamento individualizado. Lembrando também que temos vários projetos que estão
sendo desenvolvidos na escola todos voltados para os nossos alunos pensando numa educação
voltada para as diferentes etnias, e classes sociais, considerando que a educação deve priorizar o
meio em que vivemos pois tudo isto faz parte do nosso cotidiano, não pode ser deixado de ser
admirado e utilizado em nossas práticas pedagógicas diárias.
Para que a aprendizagem aconteça, o professor adota uma linha de ação que contemple
não apenas os conteúdos apresentados nos livros, mas também os conhecimentos trazidos pelo
aluno, promovendo um ensino contextualizado para formação de conceitos, a fim de possibilitar
ao aluno o entendimento da matemática como instrumento para compreender e solucionar os
problemas do cotidiano. Nesse processo de ensino-aprendizagem, a matemática será
compreendida como elemento capaz de ajudar a solucionar os problemas apresentados pela
sociedade.
Em sua prática, o professor poderá fazer uso de recursos metodológicos variados, tais
como: modelagem matemática, resolução de problemas, jogos, recursos tecnológicos, história da
matemática e o desenvolvimento de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o
aluno possa associar o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais históricos e
culturais.
Sendo assim o trabalho pedagógico, deverá estar direcionado a atender de forma
individual e coletiva aos alunos com necessidades especiais educacionais, levando em conta que
vivemos em uma sociedade com diversidades étnicas , cultural e econômicas, efetivando-se a
igualdade, principalmente em condições semelhantes aos demais.
Nesse sentido, o ensino da matemática deve buscar meios para instrumentalizar o aluno
incluso, proporcionando a estes as mesmas condições de aprendizagem, compreensão e
aplicação da matemática em seu cotidiano.
 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Ao realizarmos discussões referentes ao currículo básico foi possível perceber que a
concepção presente na avaliação matemática vem sendo um grande desafio para os nossos
professores, pois os objetivos de estabelecer critérios comuns para esta avaliação bem como
apontar os rumos a serem seguidos por professores para que possam quantificar, qualificar e
comparar resultados, não parece tarefa fácil.
A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino e
aprendizagem, coerentemente como a proposta pedagógica da escola e com a metodologia
utilizada pelo professor, assim como deve servir como instrumentos que orienta a prática do
professor e possibilita ao aluno rever sua forma de estudar.
No processo avaliativo o professor deve contemplar os diferentes momentos de
aprendizagem do aluno com necessidades especiais educacionais, tendo como instrumento a
interdisciplinaridade, a contextualização da disciplina, e o respeito a suas limitações e
peculiaridades.
Deve-se ter presente que a avaliação não se restringe pelo julgamento sobre sucessos ou
fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem como função
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
Acontece de forma contínua e sistemática por meio da interpretação qualitativa do
conhecimento construído pelo aluno, possibilitando conhecer o quanto ele se aproxima do
processo de ensino e aprendizagem, em função da intervenção pedagógica realizada.
Portanto, a avaliação da aprendizagem só pode acontecer se forem relacionadas com as
oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas aos
conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.
Há também aspectos que devem ser considerados, como os caminhos que foram
percorridos pelos alunos para serem resolvidos as atividades, levando em consideração o cunho
cientifico da disciplina.
O diagnostico de avaliar é constante no processo educativo e pode ser desenvolvido
através de trabalhos em grupos, participação do educando em atividades desenvolvidas em sala
(atitudes), deve contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas
revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas,
buscando respeitar a individualidade de cada educando.
Também é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação
forneçam ao professor informações sobre a capacidade de cada aluno em resolver problemas, em
utilizar a linguagem matemática adequada para comunicar suas idéias, desenvolvendo raciocínio e
análises, integrando todos os aspectos na construção do seu conhecimento.
Sendo assim, a avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma reflexão
contínua sobre a sua prática sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo e
aprendizagem individual ou de todo o grupo.
Deve servir, para o aluno, como instrumento de tomada de consciência de suas
conquistas, dificuldades e possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de
aprender.
Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educacionais demandam maior apoio pedagógico.
Enfim, educar pela Matemática, significa pensar para quem essa educação está sendo
destinada, ou seja, que homens estamos formando. Significa, ainda, pensar o que é necessário
elencar de importante para a formação desse homem e com qual finalidade.
Para que a avaliação apresente um aspecto formal serão utilizados diversos instrumentos,
tais como: avaliação escrita como diagnóstico para aprendizagem em sala de aula; trabalhos e
pesquisas em grupo para a socialização e troca de conhecimentos utilizando-se de materiais que
venham a demonstrar a aplicação da matemática na pratica cotidiana dos nossos alunos.

REFERÊNCIAS
BARBOSA, Daniel de Freitas. A importância da educação Matemática. Universidade e
Sociedade. Março/2004, p 43-44.
BIEMBENGUT, Maria Salett. Hein, Nelson. Modelagem Matemática no Ensino. Editora
Contexto. 4.ed. SP.2005.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. Editora Gradiva.6. ed.
Portugal.2005.
CORRÊA, Roseli de Alvarenga. “ Por dentro da bola” Reflexões sobre a pratica pedagógica do
professor de Matemática. Revista Educação Matemática n º 11, ano 8; p 34-39.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade. Editora
Autentica . 2.ed. Belo Horizonte. 2005.
Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos –
Secretaria de Estado da Educação – Curitiba . PR. 2008
FIORENTINi, Dário. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil . Revista
Fetetiké, ano 3, n º 4/1995; p 1-33.
KOCHE; Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da
pesquisa. Ano 1997, pg 23-39.
LINS, Romulo Campos. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o século XXI. Editora
Papiros. 6. Ed. SP. 1997.
ROCHA, Iara Cristina Bazan da. Ensino de Matemática: Formação para a Exclusão ou para a
Cidadania. Revista Sociedade Brasileira de Educação matemática n º09/10. Abril 2001. SP; p 22
– 31.
VALE, Jose Misael Ferreira do. A Escola Pública como espaço de conhecimento e Luta a favor
da Sociedade Democrática. Bolema, ano 14, n º 16, pg 1-11. 2001.
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Acredita - se que o ensino de Química deve levar os educandos aos conhecimentos
científicos, para tanto precisa estar centrado em dois componentes básicos: conhecimento
químico e o contexto social.
Essa relação implica a compreensão de um mínimo necessário do conhecimento científico
e tecnológico para além do domínio restrito dos conceitos de química.
Diz respeito ao entendimento das inter-relações sociais do sujeito, ao desenvolvimento da
sua capacidade de participação, através de uma atitude crítica e atuação transformadora na
direção de uma sociedade justa.
Nesta perspectiva, as novas ideias anteriores no processo ensino-aprendizagem passam a
conviver com as ideias atuais
num processo de construção e não numa substituição de
conhecimento comum por ideias científicas.
A experimentação desempenha uma função essencial na consolidação dessas noções
apresentados anteriormente. A importância da abordagem experimental está na caracterização,
discussão, enfim da elaboração dos conceitos. E ao contrário do que muitos pensam, não é
necessário a utilização de laboratório sofisticado, nem ênfase exagerada na técnica de manuseio
dos instrumentos para a compreensão dos conceitos. É necessário perceber que o experimento
faz parte do contexto normal de sala de aula, vinculando teoria e prática. É clara a necessidade
dos alunos em se relacionarem com os fenômenos sobre os quais se referem os conceitos a serem
formados no processo de ensino-aprendizagem.
Nesta perspectiva, acredita - se que implementar uma metodologia dialógica em sala de
aula, são expressas em oportunidades, contribuindo para modificar e enriquecer os significados
do que se diz e pensa sobre a Química.
OBJETIVO
A Química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, ligada diretamente à vida, é
uma ciência que leva o aluno ao estudo das substâncias materiais e suas transformações.
A aprendizagem em Química indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos
científicos para explicitar o funcionamento do mundo, planejando, executando e avaliando as
ações de interpretação na realidade, desenvolvendo, ao longo do Ensino Médio, conhecimentos
contextualizados,
necessários
à
vida
contemporânea,
através
da
interdisciplinaridade
estabelecendo ligações de complementariedade e articulação entre os conhecimentos.
A Química, no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos processos
químicos entre si, conhecimentos científicos, em estreita relação com as aplicações tecnológicas,
sua implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Matéria e sua natureza
- Biogeoquímica
- Química Sintética
CONTEÚDOS BÁSICOS

Estrutura da matéria;

Substancias;

Misturas;

Métodos de separação;

Fenômenos físicos e químicos;

Estrutura atômica;

Distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Ligações químicas;

Funções químicas;

Radioatividade.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química Sintética
CONTEÚDOS BÁSICOS

Soluções;

Termoquímica;

Cinética química;

Equilíbrio químico;

Tabela periódica
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Matéria e sua natureza
- Biogeoquímica
- Química Sintética
CONTEÚDOS BÁSICOS

Química sintética;

Química do carbono;

Funções oxigenadas;

Polímeros

Funções nitrogenadas;

Isomeria.
METODOLOGIA
Pretende - se tratar dos conceitos da Química ressaltando primeiramente o seu
significado científico e o seu contexto tecnológico e social. Pressupõe -se então, o
estabelecimento de reações conceituais pelos próprios alunos, por meio da mediação do
conhecimento pelo professor, cujo papel é explorador das concepções prévias dos alunos,
atribuindo - lhes valor e significado.
A adoção de dinâmica de grupo é uma boa estratégia para aumentar a participação dos
alunos, sobretudo nos debates de temas.
A alternância de diferentes estratégias de ensino e de recursos didáticos nas aulas de
Química contribui para os alunos se engajarem mais intensamente nas aulas, participando com
maior interesse.
Algumas estratégias recomendadas seriam: dinâmica de grupo para a montagem de murais
informativos sobre tema, apresentação de seminários por meio dos quais os
alunos
enriqueceriam o conteúdo com pesquisas bibliográficas e na Internet. Há também a ideia de
promover debates em sala coordenados pelo professor. A reprodução de vídeos educativos sobre
o assunto como a leitura de matérias e entrevistas contidas em revistas e jornais previamente
selecionadas pelo professor, ou apenas indicadas para que se empreenda uma pesquisa.
Utilizando - se de tal expediente, o professor de química para desenvolver nos educandos o
saudável hábito de leitura de revistas e periódicos.
Podem - se desenvolver trabalhos que envolvam a participação de toda a comunidade
escolar. A participação de demais profissionais das várias áreas, contribui como uma excelente
oportunidade para enriquecer as informações dos alunos. Há também a possibilidade de visitas a
indústrias, laboratórios, universidade, museus, locais da comunidade em que haja problemas
ambientais, como rios, áreas rurais desmatadas, centros de reciclagem, reservas florestais entre
outros. Tudo isso contribui para a formação de cidadãos comprometidos com a sua comunidade,
observando as vantagens para a saúde e o meio ambiente.
Em relação à cultura Afro-brasileira, pode - se trabalhar a pigmentação da pele,
alimentação, entre outros, bem como com a cultura dos povos indígenas, exploração da
biodiversidade, contribuindo para a descoberta de inúmeros conhecimentos que interferem no
desenvolvimento científico e, em muitos casos na preservação da vida no planeta. Em relação a
Cultura Afro e Cultura dos Povos Indígenas os conteúdos serão ministrados de acordo com as
leis, 11645/08 e 9.795/99 relacionando os conteúdos da disciplina a estes, sendo valorizado a
vivencia e o dia a dia do educando.
AVALIAÇÃO
A educação através da Química busca contribuir para o aprimoramento científico do
cidadão, facilitando a compreensão do mundo.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. O
processo de “ construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” se dá a partir
de uma ação pedagógica em que, a partir de conhecimentos anteriores dos alunos, lhes seja
permitido o entendimento e a integração com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de
conceitos químicos.
A visão de aprendizagem corresponde a uma proposta de ensino voltada ao trabalho, na
perspectiva de formação de conceitos, porém diretamente relacionados a sua finalidade. Muitas
vezes, os alunos trazem concepções do senso comum, estruturas conceituais alternativa, que não
podem ser ignoradas pelo educador, mas que devem ser superadas no sentido da efetiva
significação de conceitos cientificamente estabelecidos.
Cabe ao professor, levar os alunos pensar mais criticamente sobre o seu mundo, refletir
sobre as razões que decorrem da ação humana.
A Química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, ligada diretamente à vida, é
uma ciência que o leva ao estudo das substâncias materiais e suas transformações.
Assim, ao se propor na disciplina problemáticas como: lixo, efeito estufa, camada de
ozônio, água, reciclagem, química ambiental, diversidade cultural, poluição, drogas, química da
produção, inclusão, adotando uma metodologia que insira o aluno na cultura científica, seja no
desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas e ainda na busca
de relações da Química com a sociedade e a tecnologia, onde a escola deve oportunizar aos
educandos o desenvolvimento do conhecimento científico, apropriação dos conceitos da Química
e sensibilizá -los para um comprometimento com a sociedade.
A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar quatro dimensões:
diagnóstica, processual, contínua, cumulativa e participativa. Realizar uma avaliação desse nível,
não é uma tarefa muito fácil em razão da complexidade do processo em contraste com as
dificuldades enfrentadas no contexto escolar.
Ao centralizar o processo ensino-aprendizagem na dinâmica discursiva da aula, com
atividades diversificadas, o processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter
inclusivo, no sentido de estimular a autoconfiança do aluno. Para isso, o engajamento dele nas
atividades precisa ser natural, autônomo e assumindo como crescimento pessoal. Os alunos têm
que realmente se sentir sujeitos do processo e não apenas executores de tarefas escolares com o
objetivo exclusivo de acumular pontos para a avaliação final.
Com a avaliação, busca - se desenvolver nos alunos e alunas a capacidade de questionar
o outro, o mundo e a si mesmo, contribuindo para a formação de um cidadão crítico. A avaliação
de recuperação dar - se- à concomitantemente ao trabalho pedagógico, assegurando ao aluno o
direito de recuperar o conteúdo não assimilado por meio de instrumentos avaliativos
diversificados como provas, trabalhos, pesquisas, seminários onde os alunos possam expressar o
domínio do conteúdo.
BIBLIOGRAFIA
SEED. Diretrizes curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
COLEGIO ESTADUAL BELA VISTA
COMUNIDADE DE BELA VISTA
MATO RICO PARANÁ FONEFAX4236331163
FISICA (Ensino Médio)
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A humanidade, desde os mais remotos tempos, sempre se preocupou em entender
teoricamente e tirar proveito prático dos fenômenos da natureza.
Como o tempo, muitos desses conhecimentos teóricos e práticos foram se
constituindo em ciência. A física enquanto ciência específica e caracterizada começou
propriamente a se desenvolver a partir dos séculos XVI e XVII, tendo por base os
inúmeros conhecimentos que a humanidade havia até então acumulado.
Por isso a disciplina de Física deve propor aos estudantes o estudo da natureza,
mas com sentido de realidade material sensível. Entretanto, os conhecimentos da Física
apresentados aos alunos não são coisas da natureza, mas modelo de elaborações
humanas. Assim, torna-se um ensino desarticulado e descontextualizado, distanciando a
vida, do aluno e do professor e desprovidos de significado, pretendendo assim que o
conhecimento aconteça pela memorização e não pela construção do conhecimento.
Portanto, faz-se necessário rediscutir o papel da física e buscar uma construção
centrada em conteúdos e metodologias capazes de levar aos estudantes uma reflexão
sobre o mundo das ciências sob a perceptiva de que esta não é somente fruto da pura
racionalidade cientifica. Assim, Física deve educar para a cidadania, resgatando valores
dentro da diversidade cultural do aluno e assim contribuir para o desenvolvimento de um
sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção cientifica ao longo da história. Isso
significa dar novas dimensões ao trabalho em sala de aula.
Cabe ao professor, antes de tudo, ensinar o aluno a perguntar, pois o
conhecimento da Física deve começar pela existência de problemas e curiosidades,
questão fundamental para o processo ensino-aprendizagem.
Para que haja aprendizagem que o ponto de partida seja situações concretas da
vida e do cotidiano do aluno.
O ensino de Física, em particular deve acompanhar o contexto domomento em que
vivemos.
A Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao
individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais redimensionando sua
relação com a natureza em transformação.
O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como uma
atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações.
Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar
a formação crítica valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas
implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias
potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as
etapas do método cientifico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se
articule com outras áreas do conhecimento.
A Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de ideias e
fenômenos que fazem parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum
e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida.
Ainda deve-se levar em conta no ensino de Física o resgate dos valores Afrobrasileiro, contemplando a Lei 10639/03 história e cultura afro-brasileira e 11645/08
história e cultura dos povos indígenas e a Lei 9795/99 política nacional de educação
ambiental.
O ensino da Física deve também abranger todas as classes sociais e todas as
diversidades de alunos, dessa forma abrir espaços para que todos participem. Para que
esta inclusão se torne possível e bem sucedida é necessário que todos os profissionais
da educação tenham uma capacitação adequada para trabalhar com estas diversidades
existentes.
O ensino de Física tem por objetivo desvendar os fenômenos físicos existentes no
mundo e apresentação de concepções e linguagem científica desde fenômenos.
Formar no aluno uma consciência crítica valorizando abordagem de conteúdos
específicos e suas implicações históricas.
Buscando por meio de experiências cotidianas demonstrar aos alunos que foram
as necessidades humanas que que levou a construção do saber científico.
CONTEUDOS POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Estudos dos Movimentos
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Tabela de conteúdos básicos e seus possíveis desdobramentos
Estruturant
e
Básico
Possíveis desdobramentos em conteúdos específicos
Momentum, inércia e Espaço, tempo e massa;
a conservação do
velocidade; inércia de rotação e translação;
momentum
1a Lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais;
vetores; etc; unidades.
Variação
da
quantidade
de
movimento = Impulso
e a 2ª Lei de Newton
Impulso; força; força resultante, a 2a Lei de Newton e a
Formula de Euler para força (F=ma); massa inercial;
aceleração;
movimentos acelerados e retardados; etc;
unidades; vetores, Força de atrito.
Gravidade
Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei da Gravitação
Universal, campo de forças; força da gravidade: peso; massa
gravitacional e inercial; etc; unidades; vetores.
3ª Lei de Newton e Centro de gravidade; sistema massa mola (Lei de Hooke);
de centro de gravidade; força resultante; massa inercial;
equilíbrio
unidades; etc; vetores.
Movimento condições
Energia e o Princípio Energia cinética e potencial; a conservação da energia
da Conservação da mecânica; transformação de energia e trabalho; massa,
Energia
energia e quantização da energia, diferentes formas de
energia, por exemplo: energia nuclear; etc; unidades.
Fluídos
Massa específica e densidade; pressão e volume; Princípio de
Arquimedes
e o empuxo, pressão hidrostática e a
atmosférica; lei de Stevin; teorema de Stevin; vasos
comunicantes e o Princípio de Pascal; Tensão superficial;
capilaridade; viscosidade; etc; unidades.
Oscilações
Ondas mecânicas (acústica); sistema massa-mola; pêndulo;
ressonância; refração e reflexão; interferência; ondas
estacionárias; efeito doopler; etc; unidades.,
Lei zero da
Termodinâmica
Teoria cinética dos gases; leis dos gases ideais; calor e
temperatura;
propriedades
térmicas;
as
escalas
termométricas: a escala Kelvin; equilíbrio térmico; efeitos da
variação da temperatura de um objeto, etc; unidades.
1a Lei da
Termodinâmica
Energia interna de um gás ideal; conservação de energia;
variação da energia e o trabalho sobre um gás; capacidade
calorífica e calor específico de substâncias nos estados:
sólido, líquido e gasoso; mudança de fase e calor latente,
calor sensível e o calor como energia, condutividade térmica;
etc; unidades.
2 a Lei da
Termodinâmica
Máquinas térmicas; variação de energia de um sistema,
trabalho; potência e rendimento; o ciclo de Carnot; etc;
unidades.
Termodinâ
mica
Entropia e a 3a Lei da Processos reversíveis e irreversíveis; a energia como uma
Termodinâmica
constante do universo e a entropia; etc; unidades.
Carga elétrica
Condutividade elétrica; carga elétrica e o Princípio da
Conservação da Carga Elétrica; quantização da carga elétrica;
processos de eletrização; variação da carga elétrica no tempo
– corrente elétrica; dualidade onda-partícula; etc; unidades,
Conservação da carga.
Campo
O conceito de campo e o campo eletromagnético; indução
eletromagnética, transformadores; etc; vetores; unidades.
Força
eletromagnética
Força elétrica e força magnética – Força de Lorentz;
vetores; etc; unidades.
Eletromag Equações de Maxwell Lei de Gauss (convergência e divergência das linhas de
campo) - Lei de Coulomb; Lei de Lenz e a conservação da
netismo
energia; Lei de Ampére; a indução eletromagnética e o
gerador; ondas eletromagnéticas – o espectro
etc; vetores;daunidades.
Energia e o Princípio eletromagnético;
Lei de Lenz e a conservação
energia; transformação de
da conservação da
energia
Luz
energia, geradores e motores; trabalho e potencial elétrico; a
energia potencial elétrica; energia nuclear: fissão e fusão
nuclear; elementos de um circuito elétrico: fontes de energia;
geradores, motores, resistores, capacitores; etc; unidades.
Fenômenos luminosos: refração e reflexão, interferência e
difração; efeito fotoelétrico; efeito Compton; dualidade ondapartícula (De Broglie), espalhamento; etc; unidades.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Não existe uma única metodologia de procedimento que possa facilitar a ação do
professor. Portanto, não se trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdos, mas
sobre tudo dar ao ensino de Física novas dimensões, os temas centrais devem sempre
ser trabalhados buscando a interdisciplinaridade. Deve-se ir além da Física, como
matemática aplicada, pois a ciência não é absoluta, a verdade aceita são provisórias,
valem para um momento histórico em que foram criados e legitimados podendo ser, ou
mantidas em outro momento.
Portanto, não se deve ter como objetivo metodológico único o de
preparar o aluno para o vestibular ou de utilizar as tecnologias, mas contribuir para a
formação do aluno, através de conteúdos que o leve a uma compreensão do universo, a
sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
Assim, a metodologia deve estar direcionada para processo ensino- aprendizagem
que leva em consideração o conhecimento prévio do aluno, o trabalho por meio de
atividades práticas, para que o aluno, compreenda e reflita sobre as noções e conceitos
cientificos pertinentes ao objeto em estudo, o incentivo a pesquisa.
Nesta nova perspectiva deve-se levar em consideração a diversidade sócio-cultural
dos alunos, atendendo as necessidades especiais educacionais.
Caberá a escola e ao professor desenvolver estratégia que possam atender e
respeitar os educandos explorando vários recursos como aulas expositivas e dialogadas
em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, serão utilizados materiais
como livro didático, dicionários, livros, vídeos, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia
levando em consideração o conhecimento prévio dos educandos.
Para que assim, o aluno possa fazer uso de uma sociedade globalizada com
acesso a qualquer tipo de informação e capacidade que o possibilite a busca de soluções,
criativas e inteligentes para a resolução de seus problemas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação tem como finalidade uma tomada de posição que direcione as
providências para a remoção das barreiras identificadas, sejam as que dizem respeito à
participação dos educandos, sejam as que dizem respeito a outras variáveis extrínsecas a
eles e que possam estar interferindo no seu desenvolvimento global.
A tradicional finalidade de controle, por meio da avaliação com notas de provas ou
exames, é substituída por práticas contínuas de observações, registros e análise do que
for coletado, em todo os espaços de aprendizagem.
Assim, para planejar o seu fazer pedagógico e estabelecer objetivos, o professor
deve conhecer as necessidades de seus alunos.
A avaliação deve ter como princípio promover mudanças, para melhor, buscando
em relação as dificuldades apresentadas pelos alunos, alternativas diversificadas, visando
atingir a todos os alunos, inclusive alunos com necessidades especiais educacionais,
respeitando suas religiões, sua raça e suas diferenças sócio-culturais.
No que diz respeito a disciplina da Física, cabe ao professor observar se o aluno
reteve parte dos conteúdos transmitidos durante as aulas, isso pode ser verificado através
da avaliação contínua, observando o aluno diariamente no processo educativo, na
produção de trabalhos individuais ou em grupos no desenvolvimento de atividades
experimentais, se sempre levando em conta o conhecimento prévio do aluno.
Para a avaliação do desempenho dos alunos, levar-se à em consideração os
objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como do Projeto Político- Pedagógico da
escola e serão utilizados diversos instrumentos como provas, pesquisas, trabalhos
individuais e em grupos. A recuperação de estudos para os educandos se dará através
destas propostas a avaliação serve para fornecer informações no processo ensino
aprendizagem tanto para o professor como para o aluno, visando uma melhora no ensino
do educando.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SAMPAIO. J. L; Física: volume único. São Paulo: Atual, 2005
FEYNMAN.R.P Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino Médio. DCE
Física para Ensino Médio. Curitiba: 2008
PARANÁ; Secretaria de Estado e Educação. Física para o Ensino Médio. Curitiba:
SEED/PR/DEM, 2008.
PENTEADO, P.C.M; Física – ciência e tecnologia . São Paulo: Moderna , 2005
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