- Sala 22A

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Estudo Dirigido: Reino Plantae
1 Taxonomia
1.1 Criptógamas
 Criptógamas (cripto = escondido; gamae = gametas): plantas que possuem as
estruturas produtoras de gametas pouco evidentes. Exemplo: musgos e samambaias.
1.1.1 Briófitas
 Briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de
seiva (avasculares); são plantas de pequeno porte. Exemplos: musgos e hepáticas.
1.1.2 Pteridófitas
 Pteridófitas: criptógamas que possuem vasos condutores de seiva (vasculares).
Exemplos: samambaias e avencas.
 São plantas vasculares ou traqueófitas e são plantas de maior porte que as
avasculares.
 O corpo é constituído basicamente por raiz, caule e folhas, enquanto nas briófitas falase em rizóide, caulóide e filóide, estruturas semelhantes respectivamente a raiz, caule
e folha, mas sem vasos condutores de seiva.
1.2 Fanerógamas
1.2.1 Gimnospermas
 Gimnospermas: possuem sementes, mas não formam frutos. Suas sementes são
chamadas “nuas”, pois não estão abrigadas no interior de frutos (daí a denominação:
gimno = nu; sperma = semente). Exemplo: pinheiro-do-paraná (Araucaria augustifolia)
1.2.2 Angiospermas
 Angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de frutos (angio = urna;
sperma = semente). Os frutos são resultantes do desenvolvimento do ovário da flor.
São exemplos: mangueira, figueira, laranjeira.
1.3 Cladograma do Reino Plantae (novidades evolutivas)
1.4 Diferenças
 Criptógamas tem suas estruturas reprodutivas pouco visíveis e tem pequeno/médio
porte, necessitam de água para se disseminarem, já as Fanerógamas tem estruturas
reprodutivas visíveis, são de médio/grande porte, tem sementes e algumas
(angiospermas) contam com frutos.
 Briófitas são de porte pequeno, avasculares, não controlam sua evapotranspiração,
assim precisam de muita água, vivendo em ambientes aquáticos/super úmidos, já as
pteridófitas são vascularizadas e tem cutículas que controlam sua evapotranspiração,
evitando perda de água desnecessária e vivendo em terra normal.
 Gimnospermas são fanerógamas de médio grande porte, não apresentam flor e fruto,
contam com sementes que melhoram e possibilitam maior capacidade de difusão de
sua espécie. Já as Angiospermas contam com flor e fruto, flor vira o fruto que protege
e nutre a semente, com o embrião, enquanto o mesmo é carregado por fatores
bióticos(animais) ou abióticos (água, vento, declives no solo e etc), e permite sua
maior resistência e difusão.
1.5 Plantas e Algas, qual a relação entre as duas?
 Existem teorias que dizem que os vegetais superiores e vegetais intermediários
surgiram dos vegetais baixos, ou algas verdes, atualmente classificadas sendo do reino
Protista.
 As semelhanças das Clorofíceas para com os Vegetais é extremo, desde os cloroplastos
com clorofilas A,B e caratenóides, pareces de celulose e reservarem o mesmo
nutriente, o Amido.
1.6 Reprodução das plantas
 As Plantas são haplodiplontes, ou seja, tem 2 fases, Gametófito e Esporófito.
Abaixo o esquema geral.
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
2 Orgãos Vegetativos
2.1 Raiz
2.1.1 Funções
 Retirar do solo água e sais minerais indispensáveis à nutrição da planta.
 Fixar o vegetal ao solo.
2.1.2 Seiva Bruta (composição)
 Seiva bruta é a seiva que a planta pega os recursos que necessita para fazer a
fotossíntese (hidrogênio, oxigênio, água, sais minerais e etc).
2.1.3 Tipos
 Existem diversos tipos de raízes cada um com uma “especialização”, os seguintes são
os mais comuns:
 Axial: típica de dicotiledôneas e gimnospermas, possui uma raiz primária e diversas
ramificações. Ex.: Feijões
 Fasciculada: típica de monocotiledôneas, possui diversas raízes saindo do mesmo
ponto, com aspecto emaranhado. Ex.: Milho.
 Tabulares: têm função de suporte, partem da base do caule. (Aéreo-Subterrânea). Ex.:
Raízes de sustentação.
 Escoras: Aumentam a estabilidade do vegetal, partem do caule. Comum em plantas de
mangues e regiões alagadiças.
 Tuberosas: Atuam como órgãos de reserva. Ex.: Beterraba, cenoura, batata doce.
 Respiratórias ou pneumatóforos: em solos pobres em oxigênio ou ambientes
aquáticos, são adaptadas para captar oxigênio. Ex.: Mangues.
 Sugadoras: adaptadas para sugar seiva de outros vegetais.
 Aquáticas: adaptadas a vida em ambientes aquáticos. Ex.: Aguapé.
2.1.4 Histologia
 As Raízes das plantas apresentam vasos condutores invertidos, se comparados a seu
caule, enquanto no caule os vasos de seiva elaborada são externos, na raiz são
internos. Já os vasos de seiva bruta são externos na raiz, e no caule, são internos.
2.1.5 Estrutura básica
2.2 Caule
2.2.1




Funções
Sustentação das folhas, flores e frutos.
Conexão entre raízes e parte aérea.
Transporte de seiva bruta e elaborada por seus vasos.
Pode realizar reservas de substâncias e energia, ou até mesmo ser fotossintetizante.
2.2.2 Tipos
Caules Aéreos
 Tronco: lenhoso, ramificado e resistente. (árvores e arbustos).





Haste: Caule herbáceo, flexível.
Colmo: com “nós” em forma de disco e entrenós. Ex.: Cana-de-Açúcar
Estipe: lenhoso, cilíndrico, longo sem ramificações nos nós. Ex.: Palmeiras
Rastejante: pouco resistente, apoiado no chão. Ex.: Melância
Volúvel: Enrola-se em plantas (plantas trepadeiras).
Caules Subterrâneos
 Rizoma: crece abaixo do solo, originando tufos de folhas. Ex.: Bananeiras ( o que vemos
é a bainha de folhas).
 Tubérculo: acumula reserva nutritiva (batata-inglesa).
 Bulbo: formado por um cone central de onde nasce o resto da planta, sendo que a
parte subterrânea da folha tem reservas nutritivas (Cebolas).
Caules Aquáticos ( Vitória-Régia)
2.2.3 Diferenciação: Raízes tuberosas e tubérculo
As raízes tuberosas não apresentam gemas, ou seja, não voltam a crescer, já os
tubérculos sim, apresentam gemas laterais pelo fato de serem caules, e crescem, isso
explica seu brotamento mesmo sem folhas e raízes.
2.2.4 Histologia
2.2.5 Estrutura básica
2.2.5



Adaptações
Cladódios (cactus)(Caule fotossintetizante)
Gavinhas (trepadeiras)
Acúleos – tricomas de origem epidérmica e não são vascularizados como os espinhos:
rosa. (Falso espinho).
2.3 Folha
2.3.1 Função
 A folha é rica em cloroplastos, faz a fotossíntese produzindo o alimento para a planta,
e a respiração da planta, absorvendo O2, CO2, N2 e outros.
2.3.2 Seiva Elaborada
 A seiva elaborada é a seiva bruta após o processo fotossintetizante da planta, em que
a seiva perde seus nutrientes gastos na fotossíntese e manutenção das células, e
ganha glicose, que alimenta a planta por toda e leva O2 para as raízes.
2.3.3 Tipos
 Quanto ao recorte do limbo
 Quanto a divisão do limbo
 Quanto a nervura
2.3.4 Histologia
2.3.5 Estrutura básica
2.3.5 Adaptações
 Os cactos têm as folhas transformadas em espinhos, pois os caules, carnudos e




achatados, que exercem a função fotossintética, no intuito de diminuir-se a perda de
água.
As folhas dos caules subterrâneos, como na cebola, podem estar transformadas
em órgãos de reserva de nutrientes.
Plantas Carnívoras, em que a folha está transformada numa armadilha, em busca de
uma presa, que possa lhe fornecer nutrientes que não consegue no solo.
As gavinhas são normalmente ramos de folhas ou folhas modificadas, usadas para se
fixar em locais, como árvores. (gavinhas podem vir de outras partes aéreas da planta).
Espinhos são folhas modificadas, com objetivo de evitar a perda de água e proteger a
planta.
Resumo da vida das plantas
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