Acessibilidade aos Conteúdos Web por Cidadãos com Necessidades Especiais Anexo ao Caderno de Encargos Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web do W3C Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento Programa ACESSO Dezembro 2005 Índice Prefácio...................................................................................................................................... 3 Introdução .................................................................................................................................. 5 Secção 1. Enquadramento e estrutura das Directrizes de Acessibilidade à Web ...................... 7 Secção 2. Listas de verificação da acessibilidade Web para pessoas com Deficiência ............ 8 Subsecção 2.1. Prioridade 1 ................................................................................................ 11 2.1.1. Lista de verificação prioridade 1: Conformidade nível A ......................................... 11 2.1.2. Casos gerais ........................................................................................................... 13 2.1.3. Casos em que são utilizados mapas de imagem.................................................... 16 2.1.4. Casos em que são utilizadas tabelas ..................................................................... 17 2.1.5. Casos em que são utilizadas frames ...................................................................... 19 2.1.6. Casos em que são utilizados applets e programas interpretáveis .......................... 20 2.1.7. Casos em que são utilizados multimédia ................................................................ 20 2.1.8. E se, apesar de todos os esforços... ....................................................................... 20 Subsecção 2.2. Prioridade 2 ................................................................................................ 21 2.2.1. Lista de verificação prioridade 1 e 2: Conformidade nível AA ................................ 21 2.2.2. Casos gerais ........................................................................................................... 23 2.2.3. No caso de serem utilizadas tabelas ...................................................................... 27 2.2.4. No caso de serem utilizadas frames ....................................................................... 27 2.2.5. No caso de serem utilizados formulários ................................................................ 27 2.2.6. No caso de serem utilizados applets e programas interpretáveis ........................... 28 Subsecção 2.3. Prioridade 3 ................................................................................................ 31 2.3.1. Lista de verificação prioridade 1, 2 e 3: Conformidade nível AAA .......................... 31 2.3.2. Casos gerais ........................................................................................................... 32 2.3.3. No caso de serem utilizadas imagens e mapas de imagem ................................... 34 2.3.4. No caso de serem utilizadas tabelas ...................................................................... 35 2.3.5. No caso de serem utilizados formulários ................................................................ 35 Secção 3. Avaliação ................................................................................................................ 37 3.1. Avaliação Manual .......................................................................................................... 37 3.2. Avaliação Automática .................................................................................................... 37 Secção 4. Conformidade ......................................................................................................... 39 Secção 5. Referências ............................................................................................................. 41 2 3 Prefácio "O poder da Web está na sua universalidade. O acesso por todos não olhando à incapacidade é um aspecto essencial." Tim Berners-Lee, Director do W3C e inventor da World Wide Web A todas as Direcções-Gerais e serviços equiparados, institutos públicos nas suas diversas modalidades, A Resolução do Conselho de Ministros n.º 135/2002, de 20 de Novembro, definiu o novo enquadramento institucional da actividade do Governo em matéria de sociedade da informação, governo electrónico e inovação. Compete à Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC) da Presidência do Conselho de Ministros, nos termos da alínea d) do n.º 2 do referido diploma, actuar no âmbito da participação dos cidadãos com necessidades especiais na sociedade da informação. No caso do acesso à informação a oportunidade de participação dos Cidadãos com Necessidades Especiais, nomeadamente idosos e pessoas com deficiência, na Sociedade da Informação que estamos a construir, passa por uma política de acessibilidade aos conteúdos digitais. No caso da presença da Administração Pública na Internet é importante continuar na senda da Resolução do Conselho de Ministros 97/99, não perdendo de vista os nobres e essenciais objectivos, os quais deverão fazer parte de todos os cadernos de encargos que envolvam a produção de conteúdos. Em relação a estes é preciso garantir que a: “a) respectiva leitura possa ser feita sem recurso à visão, movimentos precisos, acções simultâneas ou a dispositivos apontadores, designadamente ratos; b) obtenção da informação e a respectiva pesquisa possam ser efectuadas através de interfaces auditivos, visuais ou tácteis.” No momento tecnológico actual, no entender do Estado Português, que é também convicção do Conselho da Europa, do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, afirmado no Plano de acção eEurope 2002 e reforçado no eEurope 2005, as directrizes internacionais que melhor respondem a tão nobres objectivos são as emanadas pelo consórcio criador da Web: o World Wide Web Consortium - W3C. Assim, para a Administração Pública Portuguesa, apontamos como objectivo até 2005 a conformidade com o nível AA das Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo Web apresentadas neste documento. TagusPark, 1 de Outubro 2003. Diogo Vasconcelos Gestor da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento Presidência do Conselho de Ministros 4 5 Introdução O presente documento visa servir de anexo a um caderno de encargos. Perante o desafio proposto e a redacção das condições de exigência mencionadas no prefácio, no caderno de encargos, há que explicitar quais são as directrizes de que estamos a falar, quais os pontos a verificar, como efectuar a avaliação e a quem recorrer em caso de necessidade. O presente documento apresenta também algumas notas, de técnicas a utilizar. As técnicas apresentadas no documento fazem uso de HTML. O presente “anexo ao caderno de encargos” foi pensado para que os organismos públicos o forneçam a quem vai produzir e desenhar os conteúdos digitais a publicar na Internet. O seu conteúdo foi desenvolvido com linguagem, que se espera seja, acessível ao seu grupo-alvo: designers e criadores Web profissionais. O presente “anexo ao caderno de encargos” funciona em conjugação com o “Guia de Boas Práticas na Construção de Web Sites da Administração Directa e Indirecta do Estado”, cuja versão de 2003 foi responsabilidade da UMIC. O presente “anexo ao caderno de encargos” apresenta as Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo Web 1.0 (WCAG 1.0). Decidimos avançar com a produção do presente documento mesmo sabendo que o W3C se encontra actualmente a preparar a versão 2 das WCAG porque do acompanhamento próximo que efectuamos dos trabalhos, verificamos que os mesmos ainda estão atrasados e que tudo leva a crer que em nada eles irão destruir as actuais recomendações. Encontra-se Inclusivamente em preparação uma tabela de conversão entre as novas directrizes e as actuais directrizes. O presente “anexo ao caderno de encargos” foi estruturado em 5 blocos principais: (1) enquadramento e estrutura das Directrizes de Acessibilidade à Web; (2) listas dos pontos de verificação; (3) avaliação; (4) conformidade e certificação; (5) referências, que permitem responder a muitas das perguntas e dúvidas para as quais não se encontra resposta no actual ”anexo”. O primeiro ponto visa, de uma forma sucinta, explicar qual a razão da existência da preocupação da acessibilidade à Web por parte das pessoas com deficiência, bem como dar conta da forma como as Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web do W3C se encontram estruturadas. A secção 2 do presente “anexo” é das mais importantes e de certa forma a razão da sua existência. Ela explicita, em notas breves, os diversos pontos de verificação. Foram concebidas três subsecções, cada qual dedicada aos três níveis de prioridade. Cada uma destas subsecções abre com uma lista completa dos pontos de verificação a validar em cada um dos níveis de prioridade, seguind-se uma explicação de alguns dos pontos mais relevantes. Para auxiliar na validação, a secção 3 dá-nos conta de alguns instrumentos, para uso manual ou para produção automática de relatórios de acessibilidade. É necessário ter em conta que estes instrumentos de validação são para ser usados por quem conhece bem as regras de acessibilidade e que as indicações fornecidas não se podem tomar como veredictos finais. Para obviar a esta situação é aconselhável solicitar um relatório de acessibilidade à equipa do 6 Programa ACESSO da UMIC, o qual resulta de uma avaliação semi-automática, em que a validação manual tem grande ênfase. Feita a validação, entra-se na secção da conformidade e “certificação”, e aqui surge o “Símbolo de Acessibilidade à Web” para afixar na primeira página, o qual nos dá conta que o Webmaster do sítio Web teve algumas preocupações com a acessibilidade aquando da sua produção, e o índice de acessibilidade web@x, o qual, como sistema de Benchmarking, permite saber qual a posição relativa do sítio Web. ??? Por último, a 5ª secção dá conta de um conjunto de referências que permitem localizar um conjunto mais vasto de informações sobre as directrizes de acessibilidade, incluindo algumas tecnologias não-W3C, como é o caso do JavaScript, Flash, PDF, bem como informações sobre ajudas técnicas para pessoas com deficiência que podem auxiliar no processo de validação/correcão. 7 Secção 1. Enquadramento e estrutura das Directrizes de Acessibilidade à Web Em Portugal a acessibilidade à Internet tornou-se lei para a Administração Pública pela Resolução do Conselho de Ministros 97/99 (ver: http://www.acesso.umic.pt/acesso/res97_99.htm), a qual constituiu a resposta do Governo àquela que ficou conhecida como a primeira petição electrónica ao parlamento Português. Em Agosto de 1999 a resolução intitulada “Acessibilidade dos sítios da Administração Pública na Internet pelos Cidadãos com Necessidades Especiais”, obrigou, a partir de então, que as Direcções-Gerais e serviços equiparados, bem como os institutos públicos nas suas diversas modalidades, assegurem que a: a) respectiva leitura possa ser feita sem recurso à visão, movimentos precisos, acções simultâneas ou a dispositivos apontadores, designadamente ratos; b) obtenção da informação e a respectiva pesquisa possam ser efectuadas através de interfaces auditivos, visuais ou tácteis. No “Guia de Boas Práticas na Construção de Web Sites da Administração Directa e Indirecta do Estado” (versão de 2003), há diversas referências ao longo do documento, consideradas de boas práticas, que estão directamente relacionados com acessibilidade. Para além disso, existe ainda um capítulo específico dedicado às “Facilidades para Cidadãos com Necessidades Especiais”. As Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web, da Iniciativa pela Acessibilidade Web (WAI) do W3C perfazem um total de 14 directrizes. As doze primeiras estão relacionadas com um dos princípios mais importantes em acessibilidade: o princípio do Desenho Universal, ou Desenho para Todos, o qual encontra a sua expressão prática no principio da transformação harmoniosa. Na prática, este principio permite que um dado elemento: texto, áudio ou imagem se transforme harmoniosamente em qualquer um dos outros dois (i.e. transformar texto em áudio, texto em imagem, áudio em texto, áudio em imagem, imagem em texto, etc.). Na área do acesso à informação digital, nomeadamente através de computadores, o sentido da visão, da audição e do tacto assumem uma vital importância. Qualquer dificuldade de percepção por parte de um destes sentidos, ou de vários em simultâneo, acarreta uma necessidade especial, que no caso da informação, representa a necessidade da sua transformação de acordo com as capacidades do utilizador. A estas vêm-se juntar algumas dificuldades de carácter motor, em que a selecção dos elementos na interface são um dos exemplos. A selecção directa e a selecção por varrimento são alguns dos métodos como seja o facto de não conseguir trabalhar com um teclado ou com um rato, caso por exemplo das pessoas tetraplégicas. Hoje em dia, algumas dessas transformações são possíveis de efectuar graças aos agentes do utilizador usados no acesso à Web (p.e. navegadores e mesmo ajudas técnicas). É hoje possível transcrever texto para áudio automaticamente via sintetizador de fala, passar textos para suporte Braille, efectuar ampliações do ecrã, modificar os contrastes das cores utilizadas. No entanto existem técnicas e regras que os Designers Web têm de seguir para facilitar a vida aos agentes de utilizador nessa tarefa de adequação às necessidades do utilizador. A I&D tem soluções já em estado bastante avançado no que respeita à conversão de áudio em texto (p.e. sistemas de reconhecimento de voz) e mesmo de texto em imagem (p.e. avatares para língua gestual, linguagem pictográfica para pessoas com défice cognitivo), mas na Web elas não são ainda de uso corrente. Isto exige um trabalho adicional dos criadores de páginas Web em busca da tal transformação harmoniosa. Ao colocarem um trecho de áudio é 8 necessário disponibilizar também um equivalente textual e mesmo um equivalente em língua gestual para que a mensagem seja inteligível pelas pessoas surdas. Na área das conversões automáticas de imagem em texto ou mesmo de imagem em áudio, a I&D ainda desbravou pouco terreno. Para estas, os criadores de páginas Web têm que desenvolver actualmente todo o trabalho, ou seja: ao colocarem uma imagem é necessário acrescentar uma legenda e no caso de se justificar, uma descrição para que exista um equivalente textual da mesma para pessoas cegas. É desta transformação que tratam as doze primeiras directrizes de acessibilidade. As duas restantes abordam a problemática da navegação numa página Web. Mas não são apenas as pessoas com necessidades especiais que beneficiam de uma informação que incorpore as directrizes de acessibilidade. Quando estes princípios são empregues, eles fazem com que os conteúdos Web se tornem acessíveis a uma variedade de dispositivos de navegação Web, tais como telefones, assistentes portáteis de mão, quiosques, aplicações de rede, etc. Ao fazer conteúdos acessíveis para uma maior variedade de dispositivos, esse conteúdo vai também estar disponível para as pessoas numa maior diversidade de situações. A própria tecnologia ganha “capacidades de leitura” e “interpretação”. Por exemplo, os motores de busca ganham a capacidade de efectuar procuras em trechos áudio e mesmo de efectuar pesquisas em elementos como imagens. Os navegadores são, por vezes, capazes, numa colecção de documentos, de identificar por eles próprios onde está o índice, para já não falar na capacidade de negociar com o próprio servidor qual o idioma preferido do seu utilizador. Tecnologias como leitores de ecrã, para uso por utilizadores cegos, ganham a capacidade de distinguir um parágrafo de um cabeçalho. O desafio da acessibilidade é grande mas é também fascinante. As 14 directrizes, encontram-se organizadas por 65 pontos de verificação, os quais se encontram arrumados por 3 níveis de prioridade. Na secção 2 encontra-se a definição de cada um destes níveis. Secção 2. Listas de verificação da acessibilidade Web para pessoas com Deficiência Aconselhamos a efectuar uma primeira leitura logo dos pontos de verificação constantes nas listas que se encontram em 2.1.1, 2.2.1 e 2.3.1. Os restantes pontos do documento apresentam esclarecimentos adicionais para melhor compreensão dos pontos de verificação. Nesta secção são percorridos os 65 pontos de verificação a ter em conta para ir ao encontro da acessibilidade preconizada nas Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web (versão 1.0) do W3C. Estes 65 pontos de verificação encontram-se aqui organizados por níveis de prioridade. Os níveis de prioridade têm a seguinte definição: [Prioridade 1] Pontos que os criadores de conteúdo Web têm absolutamente de satisfazer. Se não o fizerem, um ou mais grupos de utilizadores ficarão impossibilitados de aceder a informações 9 contidas no documento. A satisfação deste tipo de pontos é um requisito básico para que determinados grupos possam aceder a documentos sedeados na Web. [Prioridade 2] Pontos que os criadores de conteúdo Web devem satisfazer. Se não o fizerem, um ou mais grupos de utilizadores terão dificuldades em aceder a informações contidas no documento. A satisfação deste tipo de pontos traduzir-se-á na remoção de obstáculos significativos ao acesso a documentos sedeados na Web. [Prioridade 3] Pontos que os criadores de conteúdo Web podem satisfazer. Se não o fizerem, um ou mais grupos poderão deparar-se com algumas dificuldades em aceder a informações contidas nos documentos. A satisfação deste tipo de pontos irá melhorar o acesso a documentos sedeados na Web. Pelas definições apresentadas, facilmente se depreende que os primeiros pontos de verificação a tratar são os de prioridade 1. Só depois se deverá partir para os de nível 2 e finalmente para os de nível 3 (consulte o capítulo 4 sobre conformidade). 10 11 Subsecção 2.1. Prioridade 1 A este nível encontramos os requisitos básicos, que constituem verdadeiras barreiras intransponíveis para grupos de utilizadores que, sem o seu cumprimento, ficam impossibilitados de ter acesso à informação publicada no sítio Web. Esta subsecção compreende 16 dos 65 pontos de verificação, os quais foram agrupados de acordo com os diferentes tipos de elementos que se podem encontrar numa página Web. Assim, caso se esteja perante determinado tipo de elemento afixado numa página Web há que verificar se estamos a contemplar o ponto de acessibilidade mencionado. A subsecção contempla ao nível dos pontos de verificação de prioridade 1: casos gerais; casos em que são utilizadas imagens e mapas de imagem; casos em que são utilizadas tabelas; casos em que são utilizadas frames (molduras); casos em que são utilizados applets e programas interpretáveis; casos em que é feito uso de elementos Multimédia. Por fim, se depois de todos os esforços não for possível criar uma página acessível... O que se deve fazer? 2.1.1. Lista de verificação prioridade 1: Conformidade nível A A presente lista, composta por 16 pontos de verificação, nem todos aplicáveis (N.A) às páginas em concreto pela não existência dos elementos, deve ser validada pelo Designer e/ou criador do sítio Web e entregue à entidade que solicitou a produção dos conteúdos. Os pontos de verificação desta lista devem ser observados em todas as páginas do sítio Web. Quando tal acontece, estamos perante uma página conforme com o nível A das Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web 1.0 do W3C, o mesmo é dizer que respeita os pontos de verificação de prioridade 1. Casos Gerais Sim 1.1 - Forneça um equivalente textual para todo o elemento não textual. Pode ser feito através do atributo "alt" ou "longdesc", ou no conteúdo do elemento. Isto abrange: imagens, representações gráficas de texto, incluindo símbolos, regiões de mapas de imagem, animações, como é o caso dos GIFs animados, applets e objectos programados, arte ASCII, frames, programas interpretáveis, imagens utilizadas em listas como sinalizadores de pontos de enumeração, espaçadores, botões gráficos, sons (reproduzidos com ou sem interacção do utilizador), ficheiros de áudio independentes, pistas áudio de vídeo e trechos de vídeo. 2.1 - Certifique-se de que toda a informação transmitida com base na cor se encontra também disponível sem cor. O equivalente informativo pode ser feito através do contexto ou através do uso apropriado da notação. 4.1 - Identifique claramente quaisquer alterações de idioma no texto de um documento, incluindo os equivalentes textuais (caso das legendas das imagens e de outros elementos). Não N.A. 12 6.1 - Organize os documentos de forma a que os mesmos sejam passíveis de serem lidos sem o uso das folhas de estilo. Quando um documento HTML é apresentado sem a folha de estilo a que está associado, deve ser, mesmo assim, possível ler o documento. 6.2 - Certifique-se que o equivalente para conteúdo dinâmico é actualizado quando se dá a alteração dinâmica do conteúdo. 7.1 - Evite concepções que possam provocar intermitência do ecrã, até que os agentes do utilizador possibilitem o seu controlo. 14.1 - Use linguagem clara e o mais simples possível apropriada ao conteúdo do sítio Web. Casos em que são utilizados mapas de imagem 1.2 - Forneça links de texto redundantes para cada região activa de um mapa de imagens “server-side”. 9.1 - Providencie mapas de imagens “client-side” em vez de mapas de imagens “server-side”, excepto quando as regiões não possam ser definidas por uma das figuras geométricas disponíveis. Sim Não N.A. Casos em que são utilizadas tabelas 5.1 - Nas tabelas de dados, identifique as linhas e as colunas que constituem os cabeçalhos. 5.2 - Nas tabelas de dados que têm dois ou mais níveis lógicos de linhas ou colunas use notação para associar células de dados e células de cabeçalhos. Sim Não N.A. Casos em que são utilizadas frames (molduras) 12.1 - Forneça um título (<TITLE>) para cada “FRAME”, facilitando assim a sua identificação e navegação. Sim Não N.A. Casos em que são utilizados applets e programas interpretáveis 6.3 - Certifique-se que as páginas são usáveis quando scripts, applets, ou outros objectos programáveis se encontram desactivados ou não são suportados. Se isto não for possível, forneça informação equivalente numa página alternativa acessível. No momento da produção deste documento aconselha-se a seguir este procedimento em relação à tecnologia Flash da Macromedia, uma vez que ainda existem poucas tecnologias de acesso a suportar esta linguagem. Sim Não N.A. Casos em que é feito uso de elementos Multimédia 1.3 - Forneça uma descrição em áudio da informação relevante da pista visual de uma apresentação multimédia, até que os agentes do utilizador possam ler automaticamente em voz alta o equivalente textual de uma pista de vídeo. Sim Não N.A. 13 1.4 - Para qualquer apresentação multimédia temporizada (e.g., um filme ou animação), sincronize alternativas equivalentes (e.g., legendas ou áudio descrição de pistas visuais) com a apresentação. E se, apesar de todos os esforços... 11.4 - Se, depois de todos os esforços, não conseguir criar uma página acessível, forneça um link para uma página alternativa que use as tecnologias W3C na sua versão acessível, com informação equivalente (ou com as mesmas funcionalidade), que seja actualizada tantas vezes quantas as páginas inacessíveis (originais). Sim Não N.A. 2.1.2. Casos gerais Os casos gerais comportam 7 pontos de verificação, curiosamente cada um deles dedicado a um tema diferente de acessibilidade: equivalente textual, cor, alterações de idioma ao longo do texto, existência de folhas de estilo, alteração dinâmica de conteúdo, conteúdos intermitentes (cintilantes) e por fim o uso de linguagem clara. EQUIVALENTE TEXTUAL Forneça conteúdo que, quando apresentado ao utilizador, cumpra no essencial a mesma função ou propósito que o conteúdo visual ou sonoro. Imagem As necessidades em termos de equivalente textual para uma imagem são geralmente de dois níveis: uma legenda e uma descrição. Geralmente a legenda é suficiente para identificar e transmitir a mensagem transmitida pela imagem. Lembre-se que a legenda não deverá ultrapassar os 80 caracteres. Para este efeito o código HTML dispõe do atributo ALT. Nunca deixe uma imagem por legendar. Mesmo que legende uma imagem por ALT=”” ou ALT=” “, como poderá ser o caso de algumas imagens meramente decorativas. Mas atenção nunca legende uma imagem por “imagem” e muito menos “image0001.gif” ou algo semelhante, muito menos “imagem decorativa”, nem tão pouco “separador”, nem tão pouco “bullet”, ou mesmo “link para...”, ou “GIF animado”, ou “seta”, ou “seta para a esquerda vermelha com a ponta verde”. Imagine a leitura em texto dessa página e veja como estas legendas podem causar um ruído, um cansaço e um tédio fabuloso. Lembre-se que os casos aqui apresentados são reais e foram encontrados já em enumeras páginas analisadas pelo autor deste documento. Imagem-Gráfico / Descrição de imagens Quando necessita de mais de 80 caracteres para descrever uma imagem em HTML recorra ao elemento LONGDESC, ou faça da imagem um link para a sua descrição ou ainda coloque um link assim identificado [D] (técnica chamada de link-D) ao lado da imagem. Por estranho que pareça o atributo LONGDESC é dos três, o menos aconselhável. A razão prende-se com o facto das Ajudas Técnicas usadas por pessoas com Deficiência raramente o conseguirem identificar. 14 Assim aconselha-se o uso de fazer da imagem um link para a sua descrição e neste caso aconselha-se a construir um ALT do género ALT=”População com Deficiência em Portugal # contém link para descrição”. Esta mesma técnica deve ser usada na descrição de imagens como seja o caso de peças de museus ou qualquer outras que requeiram uma descrição mais exaustiva. Imagem-link / botões Legende a imagem de acordo com as regras para construção do texto dos links, nomeadamente compreensíveis fora do contexto. <A HREF="home.htm"> <IMG SRC="home.gif" ALT="Ir para a página de entrada."> </A> Figura 1: Exemplo de legendagem de um botão gráfico que nos leva para a Página de Entrada. A legenda constante do ALT deve ser feita de acordo com a sua função. Neste caso colocar um ALT=”Desenho de uma casa”, apesar de ser uma legenda não seria de grande utilidade para o utilizador. Imagem-Bullets No caso de Bullet aconselha-se o uso de um ALT=”*”, ou “-“, ou mesmo “item: “. No entanto, usando CSS é possível fazer com que o equivalente textual de um bullet gráfico seja mesmo um bullet verdadeiro. Basta construir uma estrutura do tipo <ul><li>...</li>...</ul> (lista) e depois fornecer o estilo com CSS. Um dos estilos possíveis é substituir o bullet por um gráfico. Imagem-separador No caso de um separador legende, por exemplo, por “-*-“ ou por “-xx-“, mas nunca por “separador” ou pior ainda “separador de cor amarela e vermelha”. Não use também “------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------“. Normalmente para uma ajuda técnica, “----“ ou mesmo “---“ é suficiente. Imagem-decorativa Se a imagem for identificadora de uma secção legende-a com o nome da secção. Uma das melhores formas de tratar as imagens decorativas é usar CSS. Neste último caso, como a imagem fica na CSS, não há necessidade de a legendar. Até porque, neste caso, ela nunca surge referenciada na estrutura de HTML. Imagem-representação gráfica de texto O rótulo de representações gráficas de texto, muito utilizada em menus e cabeçalhos, deve conter um ALT com o mesmo texto que é visível no gráfico. Pistas de áudio Se o ficheiro de som for muito curto, pode incluir o equivalente textual no atributo ALT de uma imagem que acompanha o link para o ficheiro de som. 15 <A HREF="work-e.wav"> <IMG SRC="audio.gif" ALT="Ficheiro som: Venha daí trabalhar connosco na acessibilidade."> Escute uma mensagem deixada pelo autor. </A> Figura 2: Exemplo para alternativo equivalente: pequeno trecho de áudio. Se o ficheiro áudio contém muita informação, então provavelmente vai querer efectuar um link para um ficheiro que contenha uma transcrição integral. Vídeo O vídeo requer dois tipos de equivalente textual. Por um lado a legendagem dos diálogos e por outro lado uma descrição das cenas relevantes para a compreensão da acção e da mensagem transmitida. Esses elementos poderão ficar num ficheiro texto (ver figura 2) ou então deverão ser sincronizados com o próprio elemento multimédia. Legenda: “Tem a palavra o Exmo. Sr. Professor Doutor X” Descrição: “o Sr. Professor Doutor X, levanta-se da mesa de honra e dirige-se ao púlpito”. Legenda: “Exmo. Senhor Presidente da mesa, meus senhores e minhas senhoras” Figura 3: Exemplo de equivalente textual não sincronizado para vídeo. COR Um bom exemplo do uso da cor para transmissão de informação pode ser dado com este mesmo documento. Imagine que lhe pediam que: numa primeira fase apenas se deve preocupar com os pontos impressos nas listas de verificação a vermelho. Procurava as listas dos pontos de verificação e identificava facilmente os pontos de verificação alvo do seu interesse. Não? Então qual é a dificuldade? Este documento está impresso a preto e branco! Essa é a dificuldade de algumas ajudas técnicas para identificar informação que tem o seu suporte na cor. Por exemplo, as linhas Braille são uma das tecnologias de acesso que para saber a cor do texto é necessário executar um conjunto de comandos com o leitor de ecrã, nem sempre à mão ou na mente do utilizador. ALTERAÇÕES DE IDIOMA AO LONGO DO TEXTO De todos os 16 pontos de verificação de prioridade 1 este é um dos pontos mais difíceis de cumprir. Difícil pela atenção que requer, e pelo consumo de horas no seu tratamento. Difícil também pela não existência de uma ferramenta que ajude no seu tratamento mais automático. No entanto, o valor que o seu cumprimento acrescenta à página é grande. A importância não se revela só para as tecnologias de apoio como também para os mecanismos de indexação e 16 busca automática na página. O seu cumprimento faz com que motores de busca, apesar de uma página estar escrita em Português, encontre também no seu interior palavras em língua estrangeira (ver exemplo da figura 4). Hoje vou ao Shopping-Centre comer um Sourvette. Código: <p>Hoje vou ao <span lang=”en”>Shopping-Centre</span> comer um <span lang=”fr”>Sourvette</span>.</p> Figura 4: Exemplo da mudança de idioma ao longo do texto. EXISTÊNCIA DE FOLHAS DE ESTILO Use folhas de estilo (CSS – Cascading Style Sheet) para dar estilo aos elementos de uma página HTML mas também para posicionar os respectivos elementos. Tenha no entanto em atenção as situações como a que foi referida no ponto relativo à COR, mencionado acima, mas também verifique se a ordem dos elementos, sem a presença da folha de estilo, é lógica. Para o verificar deverá desactivar ou retirar a folha de estilo e efectuar a leitura. Uma das ferramentas óptimas para efectuar esta verificação dá pelo nome de Opera (veja a secção sobre Avaliação). ALTERAÇÃO DINÂMICA DE CONTEÚDO Ao colocar por exemplo imagens que mudam dinamicamente (temporizadas) o respectivo equivalente textual deve ser modificado de acordo com a imagem apresentada no momento. CONTEÚDO INTERMITENTE (CINTILANTE) Pessoas com epilepsia fotossensível podem despoletar um ataque epiléptico com a intermitência ou cintilar constante numa banda de 4 a 59 intermitências por segundo (Hertz), bem como com alterações rápidas do escuro para o claro (como sucede com as lâmpadas das discotecas). Tenha isso em linha de conta quando desenhar imagens GIF animadas ou outro tipo de conteúdos que se repetem em ciclos infinitos. USO DE LINGUAGEM CLARA Não baralhe as ideias e vá direito ao assunto. Esta é uma das matérias mais subjectivas das Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web. Tente ser objectivo na forma como constrói o texto. Evite o uso de jargão, nomeadamente o que deriva da informática, quando o assunto tratado não está relacionado com informática. Lá por estarmos a falar de conteúdo digital para circular na Internet, não quer dizer que o conteúdo faça uso de jargão de informáticos. Tente redigir o documento de acordo com o grupo-alvo ao qual o mesmo é dirigido. 2.1.3. Casos em que são utilizados mapas de imagem Ao nível da prioridade 1, verifica-se claramente, em termos de Directrizes de Acessibilidade, uma clara tendência para levar os Designers ou criadores de páginas Web a deixarem de usar mapas de imagem “server-side” (ver pontos de verificação 1.2 e 9.1) em benefício dos mapas de imagem “client-side”. 17 Em relação aos mapas de imagem “client-side”, que são os mais comuns actualmente, há apenas que considerar o ponto de verificação 1.1 (equivalente textual) e considerar a legendagem das regiões que compõem o mapa de imagens. 2.1.4. Casos em que são utilizadas tabelas Os dois pontos de verificação de prioridade 1 dizem respeito a tabelas que comportam dados. Ou seja, é tratado o elemento <TABLE> de acordo com o significado ou semântica para o qual este elemento foi criado na sua origem. Ambos os pontos estão relacionados com a necessidade de se rotular a estrutura das tabelas, ou seja, de identificar explicitamente as células da tabela que funcionam como cabeçalhos e as que funcionam como células para comportar dados. Assim, para ir ao encontro do ponto de verificação 5.1 temos que usar os diversos atributos existentes numa tabela para lhe dar a estrutura devida (ver figura 5) Exemplo de uma simples tabela de dados criada com notação HTML. Cabeçalho da coluna 1 Cabeçalho da coluna 2 Cabeçalho da linha 1 Célula de dados C1L1 Célula de dados C2L1 Cabeçalho da linha 2 Célula de dados C1L2 Célula de dados C2L2 O código HTML desta tabela é: <TABLE border=1> <CAPTION>Exemplo de uma tabela notação HTML.</CAPTION> <TR> <TD></TD> <TH>Cabeçalho Col. 1</TH> <TH>Cabeçalho Col. 2</TH> </TR> <TR> <TH>Cabeçalho linha 1</TH> <TD>C1L1</TD> <TD>C2L1</TD> </TR> <TR> <TH>Cabeçalho linha 2</TH> <TD>C1L2</TD> <TD>C2L2</TD> </TR> </TABLE> de dados simples criada com Figura 5: Exemplo de identificação dos elementos de estrutura de uma tabela. Uso de <CAPTION> para fornecer o título à tabela, <TD> para identificar célula de dados, <TH> para identificar célula de cabeçalho, <TR> para identificar linha. Em tabelas mais complexas a associação dos cabeçalhos aos dados nem sempre é fácil e para além da identificação dos elementos da tabela (proposta do ponto 5.1) é também preciso efectuar explicitamente associações entre as células de dados e os cabeçalhos a que estão ligados (proposta do ponto 5.2). Veja a figura 6 para exemplo. 18 Exemplo 1: DESPESAS DE VIAGEM (custo actual, euros) VIAGEM data Refeições Alojamento Trans. Total 25 Ago 97 37.74 112.00 45.00 26 Ago 97 27.28 112.00 45.00 Subtotal 65.02 224.00 90.00 Lisboa 379.02 Se os elementos da tabela não estiverem identificados e não existir explicitamente no código associações entre eles a tabela surge aos “olhos” das ajudas técnicas da seguinte forma: DESPESAS DE VIAGEM (custo actual, euros) VIAGEM, Refeições Alojamento Trans Total data Lisboa 25 Ago 97 37.74 112.00 45.00 26 Ago 97 27.28 112.00 45.00 Subtotal 65.02 224.00 90.00 379.02 O código HTML devidamente rotulado e estruturado desta tabela é: <TABLE BORDER="1" CELLPADDING=2 CELLSPACING=3> <CAPTION>DESPESAS DE VIAGEM (custo actual, euros)</CAPTION> <THEAD> <TR> <TH> <P> <SPAN ID="t1-r1-l1">VIAGEM</SPAN>,<BR> <SPAN ID="t1-r1-l2">data</SPAN></P> </TH> <TH SCOPE="column">Refeições</TH> <TH SCOPE="column">Alojamento</TH> <TH SCOPE="column"><ABBR="Transporte">Trans.</ABBR></TH> <TH SCOPE="column">Total</TH> </TR> </THEAD> <TBODY> <TR> <TH SCOPE="rowgroup" HEADERS="t1-r1-l1">Lisboa</TH> </TR> <TR> <TD SCOPE="row" HEADERS="t1-r1-l2">25 Ago 97</TD> <TD>37.74</TD> <TD>112.00</TD> <TD>45.00</TD> </TR> <TR> <TD SCOPE="row" HEADERS="t1-r1-l2">26 Ago 97</TD> <TD>27.28</TD> <TD>112.00</TD> <TD>45.00</TD> </TR> <TR> 19 <TD SCOPE="row">Subtotal</TD> <TD>65.02</TD> <TD>224.00</TD> <TD>90.00</TD> <TD>379.02</TD> </TR> </TBODY> </TABLE> E se os elementos da tabela estiverem identificados e existir explicitamente no código associações entre eles, como mostra o exemplo de código anterior, a tabela surge aos “olhos” das ajudas técnicas da seguinte forma: Caption: DESPESAS DE VIAGEM (custo actual, euros) Viagem: Lisboa, Data: 25 Ago 97, Refeições: 37.74, Alojamento: 112.00, Trans. 45.00 Viagem: Lisboa, Data: 26 Ago 97, Refeições: 27.28, Alojamento: 112.00, Trans. 45.00 Viagem: Lisboa, Subtotal, Refeições: 65.02, Alojamento: 224.00, Trans. 90.00, Total: 379.02 Figura 6: Exemplo de uma tabela complexa com a estrutura devidamente rotulada. 2.1.5. Casos em que são utilizadas frames Ao nível dos pontos de verificação de prioridade 1, a exigência quando se usam FRAMES vai apenas para a sua identificação, através do elemento <TITLE> (ver figura 7). Isto permite ao utilizador de ajudas técnicas identificar a FRAME em que se encontra. No entanto, quando na página proliferam uma quantidade significativa de FRAMES, adjectivo que se pode aplicar quando se usa mais de 3 FRAMES, a navegação torna-se confusa e nem sempre é fácil de compreender a forma como a página se encontra organizada. Os navegadores de texto e as ajudas técnicas mais inteligentes, mesmo quando não suportam texto, usam geralmente esta legenda, existente no atributo <TITLE>, para construir menus de texto, o que permite ao utilizador continuar a dispor da possibilidade de progredir no sítio Web consultando a página que se encontra embutida numa FRAME individual. No entanto, este procedimento nem sempre se torna um procedimento muito claro e deve-se ir um pouco mais longe em termos de acessibilidade, nomeadamente respondendo a pontos de verificação com nível de prioridade mais elevado, que se encontram também descritos neste documento. Para fugir aos FRAMES e obter algo semelhante poderá usar CSS – Cascading Style Sheet. <FRAMESET ROWS="20%,*,30%"> <FRAME SRC="f1.htm" title="Título e frame da barra de navegação principal"> <FRAMESET COLS="20%,*,"> <FRAME SRC="f2.htm" title="Frame do índice"> <FRAME SRC="f3.htm" title="Frame para visualização do conteúdo"> </FRAMESET> <FRAME SRC="f4.htm" title="Copyright, agradecimentos e frame de navegação secundária"> </FRAMESET> Figura 7: Exemplo de uma página com 4 FRAMES devidamente identificadas com uma legenda. 20 2.1.6. Casos em que são utilizados applets e programas interpretáveis Quem desenvolve conteúdos tem de assegurar que as páginas são acessíveis com os scripts desligados ou com navegadores que não suportam scripts. Por exemplo, o uso da seguinte notação <A href="javascript:">...</A> para permitir ao utilizador seleccionar um link é completamente impossível de ser visto por quem, por qualquer razão, não consegue usar JAVASCRIPT. A tecnologia Flash é hoje, ao nível dos objectos programáveis, uma das mais preferidas pelos designers. Aconselha-se a ver as especificações para o efeito publicadas pela Macromedia (ver secção 5), e aconselha-se também, dado que se trata de uma tecnologia ainda com poucas ajudas técnicas que a suportem, a construir uma alternativa acessível, nomeadamente feita com uma tecnologia W3C. Sempre que utilize um elemento desenhado em FLASH construa um elemento que garanta um equivalente alternativo à sua funcionalidade. A sua colocação poderá ser feita usando a mesma técnica já referenciada anteriormente por link-D ou seja um link do tipo [D] ao lado do elemento FLASH. 2.1.7. Casos em que são utilizados multimédia Já na subsecção 2.1.1. Casos Gerais foi feita referência à necessidade de se encontrar uma alternativa equivalente para os elementos áudio e vídeo. O ponto de verificação 1.3 reforça a ideia de se ter uma alternativa equivalente. Neste caso em áudio, da informação contida na pista visual de uma apresentação multimédia. É o apelo claro à áudio-descrição de vídeos para pessoas cegas. Esta vertente de permitir que o elemento multimédia seja enriquecido por forma a servir diversos tipos de receptores que necessitam de amplificar determinado tipo de informação para fazer uso das suas capacidades perceptivas, é reforçado com o ponto de verificação 1.4 que apela à sincronização dos diversos elementos. Apresentações em Real Áudio, em Media Player, em Quick Time, são hoje passíveis de permitir esta sincronização. Consulte nomeadamente o software de sincronização de elementos Multimédia MagPie da NCAM (ver secção 5. Referências). 2.1.8. E se, apesar de todos os esforços... Para quem se dedica à acessibilidade à Web esta é a última sugestão que se pode fazer. No entanto, dada a originalidade dos projectos, poderá, num caso extremo, ter-se que ir para esta solução. Mas lembre-se que ao tomá-la não deverá esquecer que: É necessário manter uma página exactamente com as mesmas funcionalidades que sigam as regras de acessibilidade deste documento; Que é preciso que esse sítio Web alternativo esteja sempre a par, no que diz respeito aos conteúdos, com o sítio Web “original”, o que poderá resultar numa duplicação de trabalho. Para qualquer efeito, a organização fica sempre com duas presenças oficiais na Internet, e os motores de busca tanto nos podem deixar na versão original ou na versão alternativa. No estado actual da tecnologia é bem provável que os motores de busca tenham maior facilidade em encontrar a versão alternativa. Lembre-se que uma versão acessível não é uma versão texto. Os cidadãos com necessidades especiais não são apenas pessoas cegas. Mesmo um cego pode andar à procura de uma imagem – um retrato, uma fotografia, um gráfico, etc. 21 Subsecção 2.2. Prioridade 2 A este nível encontramos os requisitos necessários à remoção de obstáculos significativos à informação. Com a sua eliminação determinados grupos de utilizadores não serão confrontados com dificuldades de acesso à informação publicada no sítio Web. Nesta subsecção encontramos 30 pontos de verificação que foram agrupados de acordo com os diferentes tipos de elementos que se podem encontrar numa página Web. Assim, caso estejamos perante determinado tipo de elemento afixado numa página Web há que verificar se estamos a contemplar o requisito de acessibilidade mencionado. Temos então a seguinte tipificação: casos gerais; casos em que são utilizadas tabelas; casos em que são utilizadas frames (molduras); casos em que são utilizados formulários; casos em que são utilizados applets e programas interpretáveis. 2.2.1. Lista de verificação prioridade 1 e 2: Conformidade nível AA A presente lista, composta por 30 pontos de verificação, nem todos aplicáveis (N.A) às páginas em concreto pela não existência dos elementos, deve ser validada pelo Designer e/ou criador do sítio Web e entregue à entidade que solicitou a produção dos conteúdos. Os pontos de verificação desta lista devem ser observados em todas as páginas do sítio Web. De notar que os pontos de verificação constantes desta lista são apenas os correspondentes à prioridade 2. O seu cumprimento “de per si” não lhe confere qualquer tipo de conformidade. O sítio Web apenas está conforme com o nível AA das Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web 1.0 do W3C, se cumprir os pontos de verificação de prioridade 2 em acumulação com os de prioridade 1 (constantes no ponto 2.1.8. deste documento). Casos Gerais 2.2 - Certifique-se que as combinações das cores de fundo e do texto fornecem um contraste suficiente quando visualizados por alguém que tenha défices de percepção de cor ou quando a mesma é visualizada num ecrã a preto e branco. 3.1 – Sempre que existir uma linguagem com notação apropriada, use a notação em vez das imagens para transmitir a informação. 3.2 - Crie documentos validando a notação com a gramática formal publicada. 3.3 - Use folhas de estilo para controlar a disposição dos elementos na página e a forma de os apresentar. 3.4 - Use unidades relativas em vez de absolutas nos valores dos atributos da linguagem de notação e valores das propriedades das folhas de estilo. 3.5 - Use os elementos cabeçalho (<H1>...<H6>) para transmitir a estrutura dos documentos e utilize-os de acordo com as especificações. Sim Não N.A. 22 3.6 - Faça uso da correcta notação para as listas (<ul>...<ol>) e para os seus pontos de enumeração (<li>). Aconselha-se a sua utilização em todos os menus existentes nas páginas. O aspecto visual dos menus, construídos como listas de elementos, devem ser controlados por CSS, quer se tratem de menus com disposição vertical quer horizontal. 3.7 - Use a notação correcta para citações (<Q> para citação curta e <BLOCKQUOTE> para citação longa, normalmente superior a três linhas). Não utilize a notação de citação para formatar efeitos visuais tais como tabulação/entalhe. 6.5 - Certifique-se que o conteúdo dinâmico é acessível ou forneça uma apresentação ou página alternativa. 7.2 - Evite concepções que possam provocar o piscar (modificação do conteúdo em intervalos constantes) do conteúdo das páginas, até que os agentes do utilizador possibilitem o seu controlo. 7.4 - Não crie páginas de reiniciar periódicamente automáticas, até que os agentes do utilizador possibilitem interromper o processo. 7.5 - Não use a notação para redireccionar páginas automaticamente até que os agentes do utilizador disponham da capacidade para interromper o processo. Em vez disso, aconselha-se a configurar o servidor para executar esse redireccionamento. 10.1 - Não provocar o aparecimento de janelas de sobreposição ou outras, e não fazer com que a janela actual seja modificada sem que o utilizador disso seja informado, até que os agentes do utilizador tornem possível a desactivação de janelas secundárias. 11.1 - Use tecnologias W3C quando a mesma esteja disponível e seja apropriada para uma tarefa. Utilize as versões mais recentes, desde que suportadas. 11.2 - Evite o uso de notação desactualizada das tecnologias do W3C. 12.3 - Divida grandes blocos de informação em grupos mais geríveis e apropriados. 13.1 - Identifique claramente o destino de cada link. 13.2 - Forneça metadados para acrescentar informações semânticas às páginas e aos sítios Web. 13.3 – Forneça informação sobre a organização geral do sítio Web (e.g. mapa do site, índice). 13.4 - Use mecanismos de navegação de uma forma consistente. Casos em que são utilizadas tabelas 5.3 - Não deve usar tabelas para formatar páginas a não ser que a tabela faça sentido quando em formato linear. Caso contrário, se a tabela não fizer sentido, forneça um equivalente alternativo (o qual poderá ser uma versão linear). Para formatar páginas recomenda-se o uso de CSS. Sim Não N.A. 23 5.4 - Se uma tabela for utilizada para formatar uma página, não utilize qualquer notação de estrutura para efeitos de formatação visual. Casos em que são utilizadas frames (molduras) 12.2 - Descreva o propósito das fremes e a forma como as mesmas estão relacionadas umas com as outras, caso essa relação, suportada apenas nos títulos das frames, não seja óbvia para o utilizador. Sim Não N.A. Casos em que são utilizados formulários 10.2 - Até que os agentes do utilizador suportem associações explicitas entre os rótulos e os controlos de formulário, para todos os controlos com rótulos implicitamente associados, certifique-se que os rótulos se encontram apropriadamente posicionados. 12.4 - Associe explicitamente os rótulos aos respectivos controlos. Em HTML essa associação faz-se geralmente através do elemento <LABEL>. Sim Não N.A. Casos em que são utilizados applets e programas Sim interpretáveis. 6.4 - No caso dos scripts e dos applets, certifique-se que os eventos que o manipulam funcionam independentemente do dispositivo de entrada. 7.3 - Enquanto os agentes do utilizador não permitam congelar o movimento do conteúdo, não use movimento nas páginas. 8.1 - Faça com que os elementos programáveis tais como scripts e applets sejam directamente acessíveis ou compatíveis com tecnologias de apoio. 9.2 - Certifique-se de que qualquer elemento dotado de interface própria funciona independentemente do dispositivo utilizado. 9.3 - No caso dos scripts, especifique manipuladores de eventos por software em vez de manipuladores de eventos dependentes de dispositivos. Não N.A. 2.2.2. Casos gerais Os casos gerais comportam 19 pontos de verificação e abordam as seguintes temáticas: uso de cores contrastantes; uso da linguagem de programação (notação) para transmitir informação em detrimento das imagens; uso de folhas de estilo para controlar a disposição dos elementos e a apresentação dos mesmos; uso de unidades relativas em detrimento das unidades absolutas; identificação clara do destino de cada link; uso de elementos estruturantes como cabeçalhos, listas, citações, divisão de grandes blocos de informação em grupos mais pequenos; validação da gramática utilizada, uso de tecnologia W3C e não utilização de notação desactualizada; uso de mecanismos de navegação consistentes e clarificação da organização do sítio Web, não esquecendo a adição de metadados para fornecer informação semântica capaz de ser utilizada pelas próprias tecnologias. 24 USO DE CORES CONTRASTANTES O ponto de verificação 2.2. assume uma particularidade interessante. É o único ponto de verificação que pertence a dois níveis de prioridade: prioridade 2 e 3. No que diz respeito ao contraste existente nas imagens, incluindo aqui lettering gráfico, estamos a falar de prioridade 2. Quando falamos em termos de texto propriamente dito, estamos a falar de prioridade 3. O facto das imagens gozarem de um nível mais exigente do ponto de vista de níveis de prioridade, está relacionado com o facto de as ajudas técnicas não permitirem aos utilizadores o controlo e personalização das cores afixadas neste tipo de elementos. No caso do texto propriamente dito, o utilizador dispõe hoje de uma série de funcionalidades, nomeadamente de navegadores de uso corrente, que permitem essa personalização. O uso de CSS facilita bastante este trabalho, podendo os utilizadores usar inclusivamente folhas de estilo personalizadas. A combinação de vermelho com verde deve ser de todo evitada. Use cores com um fundo suave. Não utilize padrões de cor próximos para a cor da letra e para a cor de fundo. Um dos contrastes excelentes continua a ser o padrão: cor de fundo branco e cor de letra preta. USO DA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO (NOTAÇÃO) PARA TRANSMITIR INFORMAÇÃO EM DETRIMENTO DAS IMAGENS Faça uso de folhas de estilo para formatar texto e controlar o layout. Evite, por exemplo, utilizar imagens para representar texto - em vez disso use texto e folhas de estilo. O uso de MathML, por exemplo, para construir equações matemáticas poderá vir a ser uma realidade dentro em breve. Navegadores como o Amaya (do W3C) e mesmo as novas versões do Opera já suportam algumas das suas funcionalidades. A representação actual de equações matemáticas, em bitmap, que proliferam na Web não são acessíveis. Mesmo os seus equivalentes textuais são, do ponto de vista de estrutura matemática, pobres. USO DE FOLHAS DE ESTILO PARA CONTROLAR A DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS E A APRESENTAÇÃO Use folhas de estilo para controlar a cor e o tamanho do texto. Elementos tais como: BASEFONT, FONT, COLOR, encontram-se desactualizados nas versões HTML 4.0. Comece desde já a livrar-se deles. Em vez de os repetir 100 vezes numa página HTML, faz apenas uma única referência numa folha de estilo externa. Não use elementos cabeçalho do tipo H1...H6 como uma forma expedita de alterar o tamanho das fontes. A sua utilização desta forma só destrói por completo a estrutura do documento. Utilize folhas de estilo externas em vez da sua colocação no cabeçalho <HEAD> das páginas de HTML. Uma das grandes vantagens de tal procedimento prende-se com o facto de poder alterar elementos de cor, tamanho de letra, tipo de letra, entre outros, mexendo apenas num único ficheiro. Mesmo que tenha milhões de páginas com um dado padrão de cor, desta forma todas elas ficam modificadas com uma simples e rápida modificação. USO DE UNIDADES RELATIVAS EM DETRIMENTO DAS UNIDADES ABSOLUTAS Por exemplo, em CSS, use 'em' ou dimensões em percentagem em detrimento de 'pt' ou 'cm', as quais são unidades absolutas. Desta forma consegue uma construção independente da 25 resolução do ecrã do utilizador e a página ajusta-se à resolução do utilizador, sem que este tenha de efectuar varrimentos horizontais da página; sempre aborrecidos. No caso de utilizadores com baixa visão, que necessitam de uma maior ampliação da letra, poderão fazê-lo tendo a garantia de que a página se ajusta automaticamente ao tamanho do ecrã. Caso contrário, estes utilizadores vão ter que recorrer a varrimentos horizontais, extremamente penosos de operar por este tipo de utilizador. IDENTIFICAÇÃO CLARA DO DESTINO DE CADA LINK O texto dos Links deverão ter um significado suficiente para fazer sentido quando lidos fora do contexto -- quer por si só quer como parte de uma sequência de links. Não use links com texto do tipo “Ver mais...”, ou “Mais informação”, ou “Ver texto”, ou “>”. O texto do link deve também ser conciso (ver figura 8). 1. Ganhe um prémio dado por um dos nossos milhares de patrocinadores. O texto que compõe o link, "ganhe um prémio", é conciso, compreensível fora do contexto e suficientemente interessante para lhe despertar a atenção quando lida isoladamente. 2. Ganhe um prémio dado por um dos nossos milhares de patrocinadores. É desnecessário seleccionar a frase na sua totalidade como link, com a agravante de os links grandes poderem ser quebrados no ecrã, o que poderá ser fonte de confusão na mente de alguns utilizadores. 3. Clique aqui para ganhar um prémio dado por um dos nossos milhares de patrocinadores. "Clique aqui". Onde? Porque razão devo "clicar aqui"? E qual será o resultado se eu não "clicar" mas usar o teclado para seleccionar o link? Perguntas suficientes para que deixemos de usar esta formula! Figura 8: Texto dos links. Para incrementar a acessibilidade pode usar o atributo <TITLE> existente no elemento link para disponibilizar mais informação sobre o destino do link: <A href="next.htm" title="Tudo sobre receita fiscal: IRS e IRC. ">Vá para capítulo 2: Finanças.</A> Figura 9: O uso de <TITLE> no elemento <A> USO DE ELEMENTOS ESTRUTURANTES COMO CABEÇALHOS, LISTAS, CITAÇÕES, DIVISÃO DE GRANDES BLOCOS DE INFORMAÇÃO EM GRUPOS MAIS PEQUENOS Use os elementos cabeçalho <H1>...<H6> de forma ordenada e hierarquizada. São algumas as tecnologias, nomeadamente as de indexação, que fazem uso dos cabeçalhos para interpretar a estrutura dos documentos. Por exemplo as ajudas técnicas fazem muito uso destes elementos para facilitar a navegação. É o caso dos leitores de ecrã, para pessoas cegas, que se socorrem dos cabeçalhos para permitirem ao utilizador navegar de cabeçalho em cabeçalho, o que torna o varrimento do texto bem mais simples e compreensível.. 26 As listas são outro elemento de estrutura importante que facilita a leitura visual da informação. Mas o seu uso também permite às ajudas técnicas um conjunto de funcionalidades adicionais: navegar de lista em lista; antes de entrar numa lista, informação sobre quantos elementos estão na lista; informação da existência de subelementos na lista; indicação de fim de lista. As listas são um elemento essencial para estruturar menus. Deve fazer com que todos os menus que se encontram no sítio Web sejam listas, quer eles tenham uma disposição horizontal quer eles tenham uma disposição vertical. O seu estilo deve ser controlado por CSS. O uso do elemento <BLOCKQUOTE> é na generalidade usado de forma incorrecta. Quase sempre prevalece o seu aspecto visual (informação com entalhe) em detrimento da sua função de identificação de uma citação. Recomenda-se o uso de <BLOCKQUOTE> apenas para uma citação longa, superior a 3 linhas, e o uso do elemento <Q> para uma citação curta. Os elementos cabeçalhos e listas podem ser utilizados para dividir grandes blocos de informação. Dentro de um elemento <SELECT> o <OPTGROUP> pode agrupar elementos <OPTION>. No caso dos formulários <FORM> os controlos devem ser agrupados com FIELDSET e LEGEND. VALIDAÇÃO DA GRAMÁTICA UTILIZADA, USO DE TECNOLOGIA W3C E A NÃO UTILIZAÇÃO DE NOTAÇÃO DESACTUALIZADA Valide o código de notação usando o serviço “Markup Validation Service” do W3C, o qual confronta os documentos HTML e XHTML com as recomendações do W3C. Encontra o serviço disponível on-line em: http://validator.w3.org/ . USO DE MECANISMOS DE NAVEGAÇÃO CONSISTENTES E CLARIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO SÍTIO WEB Um estilo consistente de apresentação nas diversas páginas permite aos utilizadores encontrar facilmente os diversos elementos da mesma, nomeadamente os mecanismos de navegação. Este procedimento diminui a curva de aprendizagem para qualquer utilizador. No caso de pessoas com dificuldades de leitura e aprendizagem tal procedimento resulta em enormes vantagens. A predição da localização da informação é maximizada desta forma. Um mapa do sítio Web em modo texto (ver figura 10) é um bom instrumento, uma vez que é relativamente fácil de manter (e não requer equivalente alternativo como sucede com mapas do tipo gráfico). Certifique-se de que o texto que forma o link deve corresponder ao título da página principal ou a um dos cabeçalhos H1 existentes na página-alvo, de forma a não confundir o utilizador. Página de Boas-vindas Página de Entrada (página principal) Produtos Sistemas Sistema 1000 Sistema 2000 Sistema 3000 CPUs Figura 10: Exemplo de um Mapa ou Índice do sítio Web 27 2.2.3. No caso de serem utilizadas tabelas Em termos de prioridade 2, a indicação no que diz respeito a tabelas vai para tabelas utilizadas para formatar páginas. O primeiro ponto de verificação (5.3) vai para a não utilização de tabelas para este efeito caso a sua forma linear não faça sentido. Recomenda-se mesmo o uso de CSS para formatar páginas. Hoje em dia são inúmeros os navegadores e mesmo as tecnologias de acesso que fazem uso de CSS. O ponto de verificação 5.4 vai para as preocupações que se devem ter quando se usam tabelas para formatar páginas. Ao contrário das tabelas que comportam dados, as tabelas para formatar páginas não devem ter a estrutura rotulada. Na prática o uso do atributo <TD> e <TR> serão suficientes para dispor os elementos. 2.2.4. No caso de serem utilizadas frames No Ponto de Verificação 12.1 (Prioridade 1), usámos o atributo "TITLE" do elemento <FRAME> para fornecer uma breve explicação da função de cada frame. Nalguns casos pode-se sentir que o propósito do conteúdo do FRAME ou FRAMESET (conjunto de frames) é demasiado complicado para ser explicado apenas em meia dúzia de palavras. Nestes casos, é aconselhável usar o atributo "LONGDESC" do elemento FRAME para fornecer um link para um documento que contenha uma descrição completa da página de frames, ou das relações existentes entre as várias frames (veja figura 11). <FRAME src="main.htm" longdesc="maindesc.htm" title="Frame do Conteúdo Principal."> e a página MAINDESC.HTM teria um conteúdo do género: Existem quatro frames neste exemplo. O frame que se encontra no topo da página é para o título da página e a barra de navegação primária. O frame mais estreito (ao centro e à esquerda) é para ser utilizado para a lista de links. O frame mais largo (ao centro e à direita) é onde o conteúdo dos documentos escolhidos na lista de links irão surgir. O frame que se encontra na base da página destina-se à mensagem de copyright, à navegação secundária e a outras informações constantes. Figura 11: Exemplo de uma descrição de uma página construída com FRAME com um sistema complexo. 2.2.5. No caso de serem utilizados formulários Os dois pontos de verificação de prioridade 2, estão ambos relacionados com os controlos, nomeadamente os campos de edição, e as legendas ou rótulos a eles associados. Assim o ponto 10.2 sugere que o posicionamento dos comandos e dos respectivos rótulos seja o usualmente empregue e não formas menos próprias para apresentar os elementos. A) Forma usual do botões de rádio: permite detecção implícita por parte das ajudas técnicas 28 B) Forma não usual: não permite detecção implícita por parte das ajudas técnicas. A detecção só é possível caso exista no código associação explicita e caso a AT suporte esse tipo de funcionalidade. C) Campo de edição bem posicionado para detecção implícita. A ajuda técnica vai buscar, por defeito, o rótulo que se encontra posicionado imediatamente atrás do controlo. Verifica-se neste exemplo que existe um valor dentro do campo de edição (ponto prioridade 3), bem como a existência de uma tecla de atalho (alt+1 no IE). Figura 12: Posicionamento implícito dos campos de edição e botões de rádio. Já o ponto 12.4 dá indicação para uma explicitação no código, da associação entre os controlos e os respectivos rótulos. Hoje em dia, dada a evolução das tecnologias de apoio, somos levados a pensar que estamos mais ao nível deste último ponto de verificação, podendo sempre que assim se justifique descurar o ponto 10.2. 2.2.6. No caso de serem utilizados applets e programas interpretáveis Nem todos os utilizadores têm um ambiente gráfico com rato ou outros dispositivos apontadores. Alguns utilizadores dependem do teclado. A navegação pelos links é feita através de teclados alternativos (nomeadamente teclado de conceitos e teclados virtuais de ecrã) ou através de entrada por voz. É também com estes dispositivos que activam controlos de formulários e controlam as interfaces dos objectos programados. Quem desenvolve conteúdos, deve sempre assegurar que os utilizadores podem interagir com a página através de dispositivos que não os dispositivos apontadores. Uma página desenhada para ser acessível via teclado (em adição ao acesso via rato) é na generalidade acessível a utilizadores com outros dispositivos de entrada. Para além disso, ao desenhar uma página acessível via teclado está também a acrescentar valor ao seu design permitindo ao utilizador comum um leque maior de opções de escolha. Para assegurar que as pessoas obtém a mesma mensagem equivalente em sistemas que não suportam scripts e event-handlers (manipuladores de eventos), inclua algum conteúdo equivalente no elemento <NOSCRIPT>. No ‘EVENT-HANDLER’ do ‘SCRIPT’ inclua a possibilidade de o manipular com o rato ('OnMouseOver') mas também de o fazer com o teclado ('OnFocus' ). Caso precise de usar atributos dependentes do equipamento, forneça mecanismos de entrada redundantes (i.e. especifique dois manipuladores para o mesmo elemento). São disso exemplo: Use "onmousedown" com "onkeydown". Use "onmouseup" com "onkeyup" Use "onclick" com "onkeypress" A acessibilidade de objectos com o seu próprio interface é independente da acessibilidade do agente do utilizador. A acessibilidade deve por isso ser construída nos objectos ou ser fornecida como uma alternativa. Se é programador deve estar consciente dos recursos 29 disponíveis que o ajudam a verificar se os seus programas são acessíveis (Veja o ponto 5 para algumas referências sobre diferentes tecnologias). Se um applet (criado com OBJECT ou APPLET) requerer a interacção do utilizador (e.g., a capacidade de manipular uma experimentação física) a qual não possa ser duplicada num formato alternativo, faça o applet directamente acessível. 30 31 Subsecção 2.3. Prioridade 3 A este nível encontramos os requisitos necessários à remoção de determinados ruídos no acesso à informação. A remoção destes ruídos melhora o acesso a um ou mais grupos à informação. Nesta subsecção encontramos 19 pontos de verificação que foram agrupados de acordo com os diferentes tipos de elementos que se podem encontrar numa página Web. Assim, caso estejamos perante determinado tipo de elemento afixado numa página Web há que verificar se estamos a contemplar o requisito de acessibilidade mencionado. Temos então a seguinte tipificação para os pontos de verificação de prioridade 3: casos gerais; casos em que são utilizados mapas de imagens; casos em que são utilizadas tabelas; casos em que são utilizadas frames (molduras); casos em que são utilizados formulários. 2.3.1. Lista de verificação prioridade 1, 2 e 3: Conformidade nível AAA A presente lista, composta por 19 pontos de verificação, nem todos aplicáveis (N.A) às páginas em concreto pela não existência dos elementos, deve ser validada pelo Designer e/ou criador do sítio Web e entregue à entidade que solicitou a produção dos conteúdos. Os pontos de verificação desta lista devem ser observados em todas as páginas do sítio Web. De notar que os pontos de verificação constantes desta lista são apenas os correspondentes à prioridade 3. O seu cumprimento “de per si” não lhe confere qualquer tipo de conformidade. O sítio Web apenas está conforme com o nível AAA das Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo da Web 1.0 do W3C, se cumprir os pontos de verificação de prioridade 3 em acumulação com os de prioridade 1 e 2 (constantes no ponto 2.1.8. e 2.2.6. respectivamente, deste documento). Casos gerais 4.2 - Especifique por extenso cada abreviatura ou acrónimo quando da sua primeira ocorrência num documento. 4.3 - Identifique o idioma principal do documento. 9.4 - Crie uma sequência lógica de "tabs" para percorrer os links, controlos de formulários e objectos. 9.5 - Defina teclas de atalho para links importantes (incluindo os que se encontram nos mapas de imagem "client-side"), controlos de formulário, e grupos de controlos de formulários. 10.5 – Até que os agentes do utilizador consigam distinguir links adjacentes, inclua caracteres "nãolinkados", circundados por espaços, entre os links adjacentes. 11.3 - Disponibilize a informação necessária de forma a que os utilizadores recebam os documentos de acordo com as suas preferências. 13.5 - Providencie barras de navegação para salientar e dar acesso aos mecanismos de navegação. De preferência faça use o elemento de notação para listas (<ul>...<ol>) para estruturar esses mecanismos. Use CSS para lhes dar estilo. Sim Não N.A. 32 13.6 - Agrupe links relacionados, identifique o grupo (em benefício dos agentes do utilizador) e, até que os agentes do utilizador o façam, forneça uma forma de saltar um grupo. 13.7 - Caso seja fornecida uma função de pesquisa, active diferentes tipos de pesquisa de modo a corresponderem a diferentes níveis de competências e às preferências dos utilizadores. 13.8 - Coloque informação diferenciada no início dos cabeçalhos, parágrafos, listas, etc. 13.9 - Providencie informação sobre colecções de documentos (i.e. documentos compostos por múltiplas páginas). 13.10 - Providencie um meio de saltar por cima de múltiplas linhas em arte ASCII. 14.2 - Reforce a mensagem texto através de gráficos e/ou áudio na medida em que os mesmos facilitem a compreensão da página. 14.3 - Crie um estilo de apresentação que seja consistente ao longo das páginas. No caso de serem utilizados mapas de imagens 1.5 - Até que os agentes do utilizador alcancem o equivalente textual dos links existentes nas regiões activas dos mapas de imagem “client-side”, forneça links textuais redundantes para cada região activa do mapa. Sim Não N.A. No caso de serem utilizadas tabelas 5.5 - Providencie sumários para as tabelas. 5.6 - Use abreviaturas na designação dos cabeçalhos das tabelas. 10.3 - Até que os agentes do utilizador identifiquem correctamente o texto colocado lado a lado, disponibilize uma alternativa linear do texto (na página actual ou numa outra) para todas as tabelas que disponham o texto de forma paralela, ao longo dos limites das colunas. Sim Não N.A. No caso de serem utilizados formulários 10.4 - Até que os agentes do utilizador consigam manipular controlos vazios correctamente, inclua caracteres predefinidos de preenchimento nas caixas de edição e nas áreas de texto. Sim Não N.A. 2.3.2. Casos gerais São diversos os temas gerais tratados no nível dos pontos de verificação de prioridade 3: forma de escrita; identificação de idiomas dos conteúdos e sua personalização; navegação; documentos de grande dimensão. 33 FORMA DE ESCRITA Tentando ir em direcção ao objectivo do uso de linguagem natural, sempre que se usam abreviaturas (<abbr>) e acrónimos (<acronym>), de acordo com o ponto 4.2, deverá ser fornecido a sua designação por extenso (ver exemplo figura 12). Definição de acrónimo: “Palavra formada pela justaposição de uma ou mais sílabas de outras palavras”. (Dicionário Língua Portuguesa, Porto Editora, 5ª Ed., 1976) <abbr title=”Unidade de Missão Inovação e Conhecimento”>UMIC</abbr> <acronym title=”Sistema Modular de Ensino à Distância>SisMeDis</acronym> Figura 12: O uso de abreviaturas. De acordo com o ponto 13.8 deve-se diferenciar cada bloco de informação logo no início dos elementos que o estruturam (cabeçalhos, listas e mesmo parágrafos). Usar: Visite o Programa do evento, para mais informações. Em vez de: Para mais informações visite o programa do evento. Figura 13: Exemplo da técnica front-end. Relacionada com a aparência das páginas está a consistência ao longo das páginas (ponto 14.3). Tipos de letra, tamanhos de letra, cores, posicionamento de elementos são todos importantes para a manutenção da consistência do sítio Web. Aconselha-se vivamente o uso de CSS como uma das formas rápidas de alcançar este objectivo. IDENTIFICAÇÃO DE IDIOMAS DOS CONTEÚDOS E SUA PERSONALIZAÇÃO De acordo com o ponto 4.3 deve ser explicitado o idioma principal em que a página se encontra escrita. Pode usar para o efeito o elemento <HTML lang=”pt”>. De notar que as modificações de idioma ao longo do texto são de prioridade 1. Uma boa ferramenta para testar esta funcionalidade é o Opera 7.11, o Home Page Reader da IBM e mesmo o JAWS 5. Em vez de colocar informação do tipo “Versão Inglesa”, “Versão Francesa”, “Versão Portuguesa” deve, de acordo com o ponto 11.3, implementar a técnica de Negociação de Conteúdos, que permite ao navegador e ao servidor negociar qual o idioma a apresentar de acordo com as preferências definidas no agente do utilizador (navegador). Veja mais informação a respeito em: http://www.w3.org/International/O-HTTP.html . NAVEGAÇÃO Agrupe os menus de navegação de forma lógica, crie uma sequência lógica de navegação (verifique principalmente a sequência de TABs nos campos e controlos de um formulário – 34 percorra-o com a ajuda do teclado e verifique se a sequência corresponde à lógica de preenchimento). Privilegie o uso do elemento <UL> ou <OL> (listas) para construir barras de navegação. Dê ao utilizador a possibilidade de saltar os grupos de menus, nomeadamente com links para bookmarks do género: Saltar Menu. Forneça teclas de atalho para alguns links importantes da página. O motor de busca é um dos campos prioritários em termos de utilização de uma tecla de atalho. <a href=”mapa.html” accesskey=”2”>Mapa do sítio</a> Figura 14: Definição de teclas de atalho DOCUMENTOS DE GRANDE DIMENSÃO O ponto 13.9 aconselha a que se crie uma certa unicidade dos documentos de grande dimensão disponibilizados no sítio Web. Assim é aconselhável fazer índices para os documentos, criar estruturas (ver figura 14) que permitam ligar semanticamente as diversas páginas dos documentos HTML. Disponibilize também versões em formatos compactados, como ZIP e providencie sumários em HTML dos mesmos. <head> (…) <link rel="prev" href="pontos_prioridade_2.htm"> <link rel="contents" href="indice.htm"> <link rel="next" href="conformidade.htm"> (...) </head> Figura 15: Ligação das páginas de um documento feito em HTML. Confere ao documento uma unicidade compreensível pela própria tecnologia. No caso de usar documentos PDF siga os seguintes procedimentos: - faça correr no Acrobat a rotina “Make Accessible” (existente no menu Documents); disponibilize um formato alternativo: Word e/ou HTML; na página de download do documento (nos diversos formatos) disponibilize um sumário, uma ficha técnica e o índice do documento em HTML; Dê indicação do tamanho e do formato do ficheiro para download: p.e. Caderno de Encargos (PDF; 2,5 MB). Esta indicação é válida para qualquer tipo de ficheiro para download. 2.3.3. No caso de serem utilizadas imagens e mapas de imagem No que diz respeito aos mapas de imagens o ponto 1.5 faz depender a sua necessidade dos agentes do utilizador. Existem ainda hoje no mercado agentes do utilizador, nomeadamente navegadores que permitem a visualização das páginas em texto, que não interpretam o ALT colocado nas regiões dos mapas de imagens. Aconselha-se por isso, face ao actual momento tecnológico, a disponibilização de links redundantes em texto correspondentes aos existentes nas regiões do mapa de imagens. 35 2.3.4. No caso de serem utilizadas tabelas Dos três pontos de verificação de prioridade 3 existentes para o tratamento de tabelas, dois deles (5.5 e o 5.6) são prioritários. O uso do atributo <SUMMARY> (ponto 5.5) – ver figura 15 - permite fornecer informação adicional sobre a tabela. Esta informação não é visível mas é interpretada por tecnologias de apoio. O ponto 5.6 incentiva ao uso de abreviaturas nos cabeçalhos das colunas. A forma como se tratam abreviaturas já foi indicado neste documento. Chávenas de café consumidas por cada deputado Nome Chávenas Tipo de Café Açúcar? Sr. A 10 Sra. B 5 Expresso Não Capuccino Sim <TABLE border="1" summary="Esta tabela contém os dados relativos ao número de chávenas de café consumidas por cada deputado, o tipo de café (expresso ou capuccino), e se o toma com ou sem açúcar."> ... table markup ... </TABLE> Figura 16: O atributo Summary do elemento TABLE 2.3.5. No caso de serem utilizados formulários Hoje em dia são enumeras as tecnologias de acesso que implicitamente ou fazendo uso da notação explicita de ligação entre os rótulos e os controlos de formulário, conseguem discernir qual é o rótulo do comando em que se encontra o cursor. Assim, a atribuição de um valor por defeito, nomeadamente nos campos de edição, é cada vez menos necessário. Caso não utilize notação explicita nomeadamente através do elemento <LABEL> aconselha-se a usar a proposta do ponto 10.4. 36 37 Secção 3. Avaliação Os designers e criadores de páginas Web podem efectuar dois tipos de teste às páginas Web: uma avaliação manual, feita com base em algumas ajudas técnicas e uma avaliação automática, feita com base em software que produz relatórios de acessibilidade. Podem também solicitar relatórios de acessibilidade, de preferência ao longo do processo de desenvolvimento do sítio Web, ao Programa ACESSO da UMIC. Para tal veja os contactos no sítio Web do Programa ACESSO, nomeadamente a página dedicada ao HelpDesk da AP (http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt/abc/lista.htm). 3 .1 . A v a l i a ç ã o M a n u a l Aconselha-se sempre que possível a recorrer a utilizadores com necessidades especiais para efectuar alguns testes às páginas Web. Sempre que tal não seja possível, aconselha-se o uso do navegador Opera que possibilita diversas transformações harmoniosas do seu sítio Web, pressionando para o efeito em apenas uma tecla: - navegue pelos links com A e Q; navegue pelos diversos elementos com D e E; pressione G para retirar todas as imagens; pressione CTRL+G para linearizar o site – um site que se arruma todo à esquerda é geralmente um site que responde bem às questões de acessibilidade, caso contrário continue a trabalhar; Pode efectuar um download gratuito do Opera em: http://www.opera.com . Pode ainda usar o JAWS (leitor de ecrã com sintetizador de voz em Português-brasileiro). Aconselhamos a utilizá-lo com o Internet Explorer. Pode efectuar o download da versão demo do JAWS em: http://www.freedomscientific.com . Trata-se de uma versão demo para 30 minutos, ao fim dos quais terá que reinicializar o computador para continuar. Veja o Manual "Acessibilidade aos sítios Web da AP para Cidadãos com Necessidades Especiais - Requisitos de Visitabilidade" para mais informações sobre como configurar estas duas ferramentas. Disponível on-line em: http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt/abc/manualv1.htm . 3 .2 . A v a l i a ç ã o A u to m á ti c a Outra das formas de obter um relatório completo de acessibilidade é usar ferramentas automáticas. Aconselhamos três das ferramentas actualmente existentes: - Bobby (Inglês): http://bobby.watchfire.com/bobby/html/en/index.jsp . Cynthia Says (inglês): http://www.cynthiasays.com/ . Test Accesibilidad à la Web (TAW) (Espanhol): http://www.tawdis.net/ . 38 Pode acompanhar o desenvolvimento das ferramentas de avaliação na página do Programa ACESSO da UMIC na secção “O meu site é Acessível?” em: http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt/acessivel.htm . 39 Secção 4. Conformidade O cumprimento dos pontos de verificação de nível 1 “de per si” são sinónimo de conformidade com o nível A. Já o cumprimento dos níveis de prioridade 2 e 3 “de per si” não confere ao sítio Web qualquer tipo de conformidade. Para que exista conformidade AA é necessário que se verifiquem os pontos de verificação nível 1 e 2 cumulativamente. O mesmo se passa com a conformidade AAA que exige o cumprimento dos pontos de verificação 1, 2 e 3. SIMBOLO DE ACESSIBILIDADE À WEB Depois de validar as listas dos pontos de verificação existentes neste documento, solicite ao Programa ACESSO (http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt) uma verificação. Do Programa ACESSO poderá obter um relatório de acessibilidade que visa incrementar a acessibilidade do seu sítio Web ou a indicação de que o seu sítio Web está em condições de entrar na Galeria da Acessibilidade durante o próximo. Recebida a confirmação de acessibilidade por parte do Programa ACESSO da UMIC afixe o Símbolo de Acessibilidade à Web na Página de Entrada do sítio Web. Findo o periodo de um ano, o site terá que ser novamente certificado pela equipa do Programa ACESSO da UMIC, para que a afixação do símbolo seja renovada. O ALT da imagem do símbolo é composto pelo seguinte texto “Símbolo de acessibilidade à Web” A imagem deverá formar um link para uma página de enquadramento, alojada no site, com o conteúdo constante em: http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt/sawdescrica.htm . CONFORMIDADE W3C De acordo com o nível de conformidade A, AA ou AAA deverá também afixar o respectivo Símbolo do W3C, nas páginas conformes ou caso seja indicativo de conformidade do sítio Web basta afixar na primeira página: Nível de conformidade "A": quando foram satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1; ALT=”Símbolo de conformidade nível A das Directrizes de Acessibilidade Web” Nível de conformidade "Duplo A": quando foram satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridades 1 e 2; ALT=”Símbolo de conformidade nível AA das Directrizes de Acessibilidade Web” 40 Nível de conformidade "Triplo A": quando foram satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridades 1, 2 e 3. ALT=”Símbolo de conformidade nível AAA das Directrizes de Acessibilidade Web” 41 Secção 5. Referências Endereços Gerais Programa Acesso da UMIC - Acessibilidade a Cidadãos com Necessidades Especiais à Sociedade de http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt . Documento da Resolução do Conselho de Ministros Nº 97/99 sobre acessibilidade dos sítios da administração pública na Internet pelos cidadãos com necessidades especiais. http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt/acesso/res97_99.htm . Documento da Resolução do Conselho de Ministros Nº 110/2003 relativo ao Plano Nacional para a Participação dos Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação. http://www.acesso.umic.pcm.gov.pt/legis/pnpcnesi.htm . Directrizes de acessibilidade do conteúdo da Web - 1.0 do W3C. http://www.utad.pt/wai/wai-pageauth.html. Iniciativa para a acessibilidade da Web do W3C. http://www.w3.org/wai . CERTIC / UTAD – Centro de Engenharia em Reabilitação em Tecnologias de Informação e Comunicação. http://www.acessibilidade.net . Fundação SID@R - Acesso Universal. http://www.sidar.org . Microsoft Accessibility - Technology for Everyone http://www.microsoft.com/enable/ . IBM – Accessibility Center http://www-3.ibm.com/able/accessweb.html . Adobe: access.adobe.com http://access.adobe.com/ . Macromedia – Accessibility http://www.macromedia.com/macromedia/accessibility/ . Apple – People with Special Needs http://www.apple.com/disability/ . SUN – Accessibility http://www.sun.com/access/ . Listas de discussão ACESSO-WEBMASTERS / HelpDesk da AP para a área da acessibilidade http://www.egroups.com/group/acesso-webmasters ACESSIBILIDADE http://www.egroups.com/group/acessibilidade 42 ACCESO WEB (Espanha) http://www.egroups.com/group/accesoweb W3C-WAI-IG http://www.w3.org/WAI/IG/ Análise de Acessibilidade Bobby – Avaliação Automática de Sites. http://bobby.watchfire.com/bobby/ . TAW – Teste de Acessibilidade à Web http://www.tawdis.net/ . Cynthia Says http://www.cynthiasays.com/ . Accessibility Prompt. http://aprompt.snow.utoronto.ca/ . WebTV Viewer Tool. http://developer.webtv.net/design/tools/viewer/Default.htm . Filtros BETSIE - The BBC's Text-to-Speech Internet Enhancer http://www.bbc.co.uk/education/betsie/ . TABLIN – Linearizador de tabelas em HTML do W3C http://www.w3.org/WAI/References/Tablin/ . Tecnologias de Acesso Teclados, dispositivos apontadores, manípulos alternativos. http://www.infogrip.com/ CERTIC/UTAD – Avaliação de Ajudas Técnicas http://www.acessibilidade.net/at/avalat.html . Tiresias – Base de Dados de Ajudas Técnicas para Deficientes Visuais. http://www.tiresias.org . FreedomScientific (JAWS) – Leitor de ecrã para sintetizador e linha Braille. http://www.freedomscientific.com . Software de Ampliação – Lunar http://www.dolphinuk.co.uk/ . Leitor de ecrã – HAL http://www.dolphinuk.co.uk/ . Browsers com funcionalidades especiais Áudio Browser – Navegador com voz e ampliação incorporado – grátis – Univ. Minho http://ideafix.di.uminho.pt/ab/ . Braille Surf http://www.snv.jussieu.fr/inova/bs4/uk/ 43 Home Page Reader http://www-3.ibm.com/able/hpr.html Lynx Viewer http://www.delorie.com/web/lynxview.html . Opera http://www.opera.com . L e g e nd a g e m d e V í d e o s Tecnologia SAMI. http://www.microsoft.com/enable/sami/default.htm . Especificação SMIL (Synchronized Multimedia Integration Language). http://www.utad.pt/~leonelm/w3ctranslations/smil/ . Microsoft: Accessibility Aids. http://www.microsoft.com/enable/products/aids.htm . Media Access Generator (MAGpie) http://www.wgbh.org/wgbh/pages/ncam/webaccess/magindex.html .