Application for Brazil Fellowship Program PARTE A - Informação Biográfica 1. Nome, Sexo e Data de Nascimento O sobrenome que você indicou ao abrir a sua conta FAIMER está sendo mostrado. Por favor complete as informações adicionais solicitadas abaixo Digite a sua data de nascimento no formato 07/20/1950 (mês/dia/ano). Last Name (surname): Faria First (given) Name: Rosa Malena Middle Name: Delbone de Gender: Female Date of Birth: 06/08/1965 Name on your passport: 2. Sua Instituição Name of your Institution UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA AV. ALFREDO BALENA, 190, SANTA EFIGENIA CP 340 Address of your Institution BELO HORIZONTE 30130-100 MINAS GERAIS BRAZIL 3. Informações para Contato Informe seus números de fax e telefone, incluindo o código do seu país e de sua cidade, e seu endereço eletrônico (email). Por favor informe o endereço preferido para contato. Home Information Address: Rua Cassiporé, 300/201, Anchieta Belo Horizonte, Minas Gerais CEP: 30310-430 BRAZIL 5531-32343936 5531-87597929 5531-87597929 [email protected] Phone Number: Emergency Phone Number: Mobile Number: Email Address: Work Information Address: Rua Líbano, 66, Itapoã Phone Number: Fax Number: Mobile Number: Email Address: Website: Preferred method of contacting you: Preferred mailing Address: Belo Horizonte, Minas Gerais CEP: 31710-030 BRAZIL 5531-34974302 5531-34974314 5531-87597929 [email protected] www.unifenas.br Work Email Work 4. Titulação Informe a(s) sua(s) titulação(ões) no espaço indicado. Exemplos incluem Ph.D; M.D.; MB.ChB.;M.B.B.S. Degrees: Ph.D 5. Indique sua categoria docente atual departmento. Academic Title: Professor Adjunto - Faculdade de Medicina da UFMG Department: Propedêutica Complementar - Faculdade de Medicina da UFMG 6. Indique seu(s) cargo(s)/ posição(ões) administrativa(s). Admin. Positions: Diretor da Faculdade de Medicina da UNIFENAS-BH 7. Como você tomou conhecimento dos programas da FAIMER? Se você foi informado(a) por um(a) colega docente, por favor indique o nome e instituição a que pertence esse(a) colega. How did you hear about the the FAIMER Other Fellowships? Explanation: Ruy Guilherme de Souza 8. Candidatura prévia a um dos programas da FAIMER. Indique se você já se candidatou a um dos programas da FAIMER nos Estados Unidos, seja o fellowship, IFME ou STEF. Se já tiver se candidatado previamente, por favor indique qual o programa e se você foi ou não selecionado(a). Have you ever applied for any of the FAIMER Fellowship program? No PARTE B - História Profissional Liste empregos, cargos, funções exercidas (local, data, posição). 1. UFMG 02/2003 - Atual Graduação: Professora de Patologia Clínica II e Hematologia Residência Médica: Preceptora do Programa de Hematologia e Hemoterapia Extensão: Coordenação do atendimento ao Portador de Mieloma Múltiplo e Linfoma de Hodgkin 03/2003 - 04/2006 Membro do Projeto de Reforma Curricular da FMUFMG – Projeto Recriar (PROMED) 07/2003 - 07/2005 Membro titular da Câmara Departamental do Departamento de Propedêutica Complementar 07/2004 - 04/2006 Membro titular do Colegiado do Curso de Medicina 03/2005 - Atual Professora do Programa de Pós-Graduação em Patologia, área: Propedêutica Complementar 03/2005 - 04/2006 Sub-coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina 05/2005 - 04/2006 Coordenadora da Comissão de Avaliação Institucional do Colegiado do Curso de Medicina 06/2005 - 04/2006 Representante da Medicina na Comissão de Estágios Nacionais e Internacionais da UFMG 08/2005 - 04/2006 Coordenação do Projeto de Reforma Curricular da Medicina - RECRIAR 12/2005 – 04/2006 Coordenação do PRÓ-SAÚDE - Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, da FMUFMG 2. UNIFENAS 12/1992 - 01/2001 Hematologista e Hemoterapêuta do Hospital Universitário Alzira Velano e Coordenadora e fundadora do Serviço de Hemoterapia do HUAV 02/1993 - 01/2001 Atividade docente - Coordenadora e Professora da Semiologia Médica, Professora de Clínica Médica II, III e IV 02/1997 - 12/2000 Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFENAS 02/1997 - 12/1999 Membro de colegiados superiores - Colegiado do Internato e Colegiado Clínico Cirúrgico Coordenação do Serviço de Análises Clínicas do HUAV 02/2000 - 01/2001 Atividade docente - Coordenadora e Professora de Patologia Clínica 05/2006 - Atual Coordenadora do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH Membro do Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Educação Médica 11/2006 Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Médica, registrado no CNPq e certificado pela UNIFENAS. Liste eventos, reuniões ou atividades avançadas na área de educação de que participou enquanto profissional docente nos últimos 5 anos 1. Palestrante do Fórum de Formação do Intensivista - A Medicina Intensiva no Currículo do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH. X Congresso Mineiro e VII Congresso Sudeste de Terapia Intensiva. Belo Horizonte, 08 a 10/11/2007. 2. Coordenadora da Oficina: Planejando o Currículo na Aprendizagem Ativa. IV Fórum Nacional de Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem. Londrina, 09 a 11/08/2007. 3. I Fórum Nacional - O SUS, o Médico, o Paciente e a Ética. Belo Horizonte, 24 e 25/05/2007. 4. II Seminário de Atenção Básica à Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte. Belo Horizonte, 29 a 31/03/2007. 5. Oficina sobre Atenção Secundária à Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte. Belo Horizonte, 2007. 6. Integrante do BASis (Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), desde novembro/2006. 7. Presidente da mesa redonda - O currículo médico. CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA GERAL. Belo Horizonte, 2006. 8. Oficina - Diretrizes Curriculares da Graduação do Curso de Medicina da UFMG - Proposta do Recriar, 2006. 9. Coordenação do SEMINÁRIO - A PROPOSTA DO RECRIAR, 2006. Belo Horizonte, 16 e 17 de maio de 2006, Faculdade de Medicina da UFMG, fazendo parte do projeto de transformação curricular. 10. Coordenação da sessão Conversando sobre o Ensino da Atenção Primária no Curso de Medicina. XLIV CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO MÉDICA. Gramado, 2006. 11. 1º SEMINÁRIO SOBRE ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: A UNIVERSIDADE E O SERVIÇO DE SAÚDE. São Paulo, 2006. 12. Certificando Competências no Ensino Médico. Belo Horizonte, 2005. 13. Representante da FMUFMG na II Oficina Nacional de Avaliação das Condições de Ensino, promovida pela ABEM, nos dias 05 e 06 de agosto, Brasília. 14. Organização Mostra das Profissões 2005 da UFMG, Faculdade de Medicina. 15. Coordenação da Oficina - Eixos Estruturantes do Ensino/Assistência no Ciclo Ambulatorial, PROJETO RECRIAR. Belo Horizonte, 2005. 16. Representante da FMUFMG na Oficina Nacional sobre Avaliação das Condições de Ensino promovida pela ABEM, nos dias 14 e 15 de abril, em Brasília. 17. Representante da FMUFMG na Oficina Regional de Avaliação das Condições de Ensino. Juiz de Fora, 2005. 18. Coordenação do SEMINÁRIO - Integrando as Fases do Projeto Recriar. Belo Horizonte, 2005, FMUFMG. 19. Coordenação do SEMINÁRIO - Você no Recriar. Belo Horizonte, 2005, FMUFMG. 20. Delegada da FMUFMG no XLIII Congresso Brasileiro de Educação Médica. Natal, 2005. 21. Participação no SEMINÁRIO DO PROJETO RECRIAR - Apresentação das Propostas para Reforma Curricular. Belo Horizonte, 29/04/04, FMUFMG. 22. Participação no SEMINÁRIO DO PROJETO RECRIAR - Desenho do Novo Curriculo. Belo Horizonte, 07/05/04, FMUFMG. 23. Participação no SEMINÁRIO DO PROJETO RECRIAR - Apresentação das Propostas para Reforma Curricular. Belo Horizonte, 17/03/04, FMUFMG. 24. Participação no Curso sobre Objetivos de Aprendizagem e Neurobiologia do Aprendizado. Belo Horizonte, 2003, FMUFMG. Liste publicações, apresentações e distinções/prêmios/reconhecimentos recebidos como profissional docente nos últimos 5 anos. Produção Bibliográfica FARIA RMD, SILVA ROP. Monoclonal gammopathies - diagnosis criteria and differential diagnosis. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. v.29, p.17 - 22, 2007. FARIA JR, YAMAMOTO M, FARIA RMD, KERBAUY J, OLIVEIRA JSR. Fludarabine induce apoptosis in cronic lymphocitic leukemia - the role of p53, bcl2, bax, mcl1 and bag1 proteins. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. , v.39, p.327 - 333, 2006. ORTEGA MM, FARIA RMD, SHITARA ES, ASSIS AM, ALBUQUERQUE DM, OLIVEIRA JSR, NOGUTI MAE, FARIA JR, COSTA FF, LIMA CSP. N-ras and K-ras gene mutations in Brazilian patients with multiple myeloma. Leukemia and Lymphoma. , v.47, p.285 - 289, 2006. Silva ROP, Faria RMD, Cortes MCJW, Faria JR, Clementino NCD. Mieloma Múltiplo: Avaliação sobre o conhecimento da doença em médicos que atuam na Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v.29, p.217, 2007. ROP Silva, Faria RMD, Cortes MCJW, Faria JR, Clementino NCD. Correlação prognostica de características clínicas e laboratoriais, ao diagnóstico, em pacientes portadores de mieloma múltiplo. . Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v.29, p.212, 2007 HUNGRIA VTM, MAIOLINO A, MARTINEZ G, CHOAIR ACC, COELHO EOM, ROCHA L, NUNES RFM, SILLA LMR, OLIVEIRA L, PASQUINI R, FARIA RMD, MAGALHÃES SMM, SOUZA CA, PINTO NETO JV, BARRETO L. Multiple myeloma (MM) in Brazil: Clinical and demographic features and the utility of ISS in 1,017 patients, mostly with advanced disease. Haematologica, 2006. v.91. p.96 - 96 FARIA RMD, SILVA IN, GONÇALVES DU, SILVA FHA, DINIZ PC, RICAS J. Avaliação da Graduação - Proposta da Comissão de Avaliação Institucional do Colegiado de Curso da faculdade de medicina da UFMG. Revista Brasileira de Educação Médica. 2005. v.29. p.154 FARIA RMD, BORGES JLF, PAES FR, RIBEIRO HL, GARCIA DM, MORAES TEC, PEREIRA AH, FARIA JR, RICAS J. Estudo dos casos de trancamento de matrícula baseado na justificativa apresentada pelos alunos do curso de medicina da UFMG. Revista Brasileira de Educação Médica. 2005. v.29. p.62 – 62 FARIA RMD, BORGES JLF, PAES FR, RIBEIRO HL, GARCIA DM, MORAES TEC, PEREIRA AH, FARIA JR, RICAS J. Freqüência de Trancamento de Matrícula no Curso de Medicina da UFMG In: Revista Brasileira de Educação Médica. 2005. v.29. p.61 - 61 BRANDÃO KMA, SILVA ROP, LOPES AF, MORENO JUNIOR DG, PINTO PVM, SILVA CMF, FARIA JR, FARIA RMD. Estudo prognóstico em pacientes portadores de Mieloma Múltiplo In: XIV Semana de Iniciação Científica da UFMG, 2005, Belo Horizonte. SILVA ROP, BRANDÃO KMA, LOPES AF, MORENO JUNIOR DG, PINTO PVM, SILVA CMF, FARIA JR, FARIA RMD. Mieloma Múltiplo - a importância da eletroforese de proteínas plasmáticas In: XIV Semana de Iniciação Científica da UFMG, 2005, Belo Horizonte. FARIA RMD, FARIA JR, COSTA FF, OLIVEIRA JSR. Activating Mutations of N and K-ras in Multiple Myeloma Show Clinical and Morphological Associations. Blood, the Journal of the American Society of Hematology, 2002. v.100. Produção Técnica FARIA RMDF, TOLEDO JUNIOR ACC. Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS-BH. Guia Acadêmico, 2007. FARIA RMDF, TOLEDO JUNIOR ACC, CARREIRO PR, FROES E, PIMENTA FP, BARBOSA R. Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS-BH. Guia do Internato Médico Supervisionado, 2007. FARIA RMDF, PEREIRA AH, MIRANDA D, GUERRA LB, LEMOS JMC, SANTANA FM, BRASILEIRO FILHO G. Medicina UFMG - Manual do Novo Estudante, 2006. FARIA, RMD. Faculdade de Medicina UFMG - Recapitulando o dia-a-dia Hematológico na Patologia Clínica, 2003. Liste experiências internacionais. Visita técnica à Escola Médica da Universidade de Maastricht, julho de 2007. Entidades de representação profissional ou universitária. Membro da Associação Brasileira de Educação Médica Membro do Colégio Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Membro do Conselho Científico da International Myeloma Foundation Latin America Descreva, em cerca de 500 palavras, por que deseja candidatar-se ao Instituto Regional de Educação Médica FAIMER Brasil, e como você espera ser capaz de utilizar o conhecimento e habilidades desenvolvidos com a sua participação nesse programa. Sou docente médica há 14 anos, amo o que faço, por isso trabalho feliz. Progressivamente tenho tentado me tornar uma educadora médica, entretanto é um grande desafio. Gostaria muito de poder ingressar no Programa FAIMER, pois será uma grande oportunidade de aprendizado. Espero utilizar o conhecimento e habilidades adquiridas por meio do FAIMER no dia-a-dia de trabalho com meus alunos e pacientes; compartilhar o aprendizado com colegas docentes através de oficinas de capacitação e persistir na luta dos que acreditam que o currículo é vivo e não se pode deixá-lo morrer, mas alimentá-lo, sempre. PARTE C – Ensino e Funções Administrativas Descreva suas responsabilidades administrativas (p.ex., chefia de departmento, pesquisa, unidade clínica, comitê de avaliação de estudants, planejamento curricular, etc.). 1. UFMG 1.1 Coordenadora do atendimento aos Portadores de Mieloma Múltiplo e Linfoma de Hodgkin do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFMG 1.2. Membro da Comissão Permanente de Reforma Curricular do Departamento de Propedêutica Complementar da Faculdade de Medicina da UFMG 2. UNIFENAS-BH 2.1 Coordenadora do Curso de Medicina 2.2 Membro do Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Educação Médica 2.3 Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Médica Quantos estudantes tem a sua instituição? Quantos estudantes você tem em sua(s) turma(s) por ano? 84 Que disciplinas ou módulos você leciona e para cursos de qual(is) níve(is) acadêmico(s)? 1. Graduação - Medicina UFMG 1.1 Disciplina de Patologia Clínica II (módulo de Hematologia) 2. Pós-Graduação em Patologia, área de concentração em Propedêutica Complementar UFMG 2.1 Biologia Celular 2.2 Diagnóstico molecular de doenças hematológicas 14 Há quantos anos você leciona? Em que porcentagem (%) de suas atividades docentes utiliza o Inglês (leituras, preparação de trabalhos científicos, etc.)? PARTE D - Sua Instituição A sua escola médica é pública (governo) ou privada? Government A sua escola médica tem algum enfoque particular para formar algum tipo de médico em especial? Exemplos incluem: médicos de família ou para atuação em atenção primária, médicos para comunidades rurais, especialistas, pesquisadores, educadores médicos. Por favor descreva. Faculdade de Medicina da UFMG (escola pública) e Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS-BH (escola privada) - ambas possuem como enfoque a formação de um médico generalista com ênfase para atuação na atenção primária à saúde. Descreva de modo sucinto convênios ou intercâmbios mantidos por sua escola médica (no passado ou no presente) com instituições congêneres de outros países. UFMG - possui convênio e intercâmbio para mobilidade estudantil e docente com várias universidades da América Latina, América do Norte e Europa. Estruturado na Diretoria de Relações Internacionais da Universidade, possui em sua organização um representante em cada colegiado de curso da Universidade. UNIFENAS-BH- a Faculdade de Ciências Médicas, nos primeiros anos de funcionamento possuía um intercâmbio com a Escola Médica da Universidade de Maastricht, para formação docente. Descreva quão receptivos a mudanças curriculares você considera serem os docentes de sua escola. UFMG (Pública) A Faculdade de Medicina da UFMG tem 96 anos, forma 320 médicos por ano e possui em seu corpo cerca de 520 docentes. Está estruturada em departamentos, seus dois primeiros anos acontecem no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade e seus últimos quatro anos na Faculdade de Medicina. Esteve na vanguarda das transformações curriculares, que culminaram na década de 70, com a extinção das cátedras e inserção da escola na comunidade, servindo de base para muitas das orientações constantes nas atuais diretrizes curriculares nacionais para o curso de medicina. Entretanto, atualmente, não tem sido fácil sustentar e conduzir as reformas curriculares, sobretudo por inércia de parte do corpo docente, visto que a escola é muito grande e possui perfis muito distintos de professores. UNIFENAS-BH (Privada) A Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS-BH nasceu após as diretrizes curriculares nacionais, sua primeira turma está no 5°Ano do curso, formará seus primeiros 40 médicos em 2009, com entrada semestral de 80 alunos. Possui estrutura colegiada e trabalha com metodologia ativa de aprendizagem desde o 1ºAno, tendo o PBL como modelo. O corpo docente é constituído de 104 professores, em sua maioria, receptivos a mudanças. De quais das revistas de educação médica listadas a seguir a sua escola tem assinatura (subscrição)? Assinale todas para as quais há assinatura. Medical Education: YES Medical Teacher: YES Teaching and Learning in Medicine: YES Informe quantos computadores em sua instituição são destinados à utilização pelo alunos. Qual o percentual aproximado de docentes que possui um computador para uso pessoal na instituição. OPCIONAL: Descreva outro(s) aspectos de sua instituição que possam ser de interesse. PARTE E - O Projeto que Pretende Desenvolver no Programa Descreva um projeto de inovação que pretende desenvolver em sua instituição. Projetos que demonstrarem ter seus objetivos ligados à melhora de saúde da comunidade, região ou país do candidato terão prioridade. No caso do Brasil, tem importância a consonância dos projetos com as iniciativas desenvolvidas pelo governo federal no campo da educação nas profissões da saúde e diretrizes curriculares nacionais. Em duas páginas ou menos descreva o seu projeto, de acordo com a seqüência de tópicos descrita abaixo: Título: Atendimento centrado no paciente - Como aprender o que já imaginamos saber Necessidade da intervenção: Por que este projeto tem importância? “Ser como um médico é tão importante quanto saber como um médico” (Stephenson et al, 2006). A partir dessa afirmação, percebe-se quão importante é o papel do educador médico. Qual é o exemplo de profissional médico que tem sido dado aos estudantes de medicina ao longo do tempo? Ensinar a ser médico é muito mais que ensinar medicina. Que habilidades são necessárias ao docente para conduzir adequadamente o ensino médico ambulatorial centrado no paciente? O cenário ambulatorial representa, no mínimo, um terço do cenário de aprendizagem durante o curso de medicina. Nesse ambiente o estudante tem oportunidade de relacionar-se com um paciente autônomo ou em condições de exercer sua autonomia, diferente daquele paciente que se encontra em um leito de enfermaria, pronto-socorro ou de terapia intensiva. Por isso é um ambiente privilegiado para o exercício do atendimento centrado no paciente. Mead & Bower (2000), do Centro Nacional de Desenvolvimento e Pesquisa em Atenção Primária, da Universidade de Manchester, propuseram cinco dimensões chaves para diferenciar a prática do Atendimento Médico Centrado no Paciente do Modelo Biomédico de Atendimento, a saber: 1. Perspectiva biopsicosocial – trabalhar com diagnóstico triaxial dos pacientes, considerando a importância de abrir uma “agenda oculta” para o paciente, em que se cuida de um estado disfuncional e não somente de uma doença orgânica. 2. O paciente como sujeito – considerar a biografia do paciente além de sua experiência com a doença. De acordo com Balint (1964), “a atitude do paciente sobre sua doença é o parâmetro central para uma terapia”. “É preciso compreender os sinais e sintomas encontrados pelo médico e as insatisfações demonstradas pelo paciente, não somente como manifestações da doença, mas também como exteriorização individual de seus conflitos e problemas” (Henbest & Stewart, 1989). 3. Partilhar forças e responsabilidades – o conflito entre a autoridade médica e a autonomia do paciente é fundamental para a relação médico-paciente (Friedson, 1960, 1970). 4. Aliança terapêutica – o médico precisa atuar de forma que o paciente perceba a relevância e o efeito do tratamento proposto e concorde com os objetivos traçados, sempre levando em consideração as características afetivas e cognitivas do paciente. A presença amigável do médico tem um efeito muito positivo para o tratamento, funciona como um “remédio”. 5. O médico como sujeito – o modelo biomédico está centralizado no diagnóstico e na terapêutica, baseia-se na “medicina de um sujeito”, ou seja, o médico. Já, o modelo centrado no paciente, exercita a “medicina de dois sujeitos”, ou seja, o médico e o paciente estão de tal forma articulados durante todo o desenvolver do processo que não podem ser considerados em separado. Com base no exposto é possível concluir que a comunicação é uma das habilidades clínicas mais importantes para o exercício profissional do médico e do educador médico. Por isso, esse projeto propõe trabalhar uma estratégia educacional para desenvolver o domínio das habilidades de comunicação em educadores médicos, focando o atendimento centrado no paciente no cenário de ensino ambulatorial. Metas/Objetivos: O que, especificamente, pretende ser alcançado? 1. Adequar um instrumento que avalie habilidades de comunicação para atendimento centrado no paciente, em cenário de ensino ambulatorial, onde o médico, além de educador é um modelo profissional para o estudante; 2. Avaliar, sob a percepção do paciente, do educador médico e do estudante, as caracterísicas do atendimento recebido e prestado, por meio da aplicação desse instrumento; 3. Elaborar uma estratégia educacional que consiga prover o domínio de habilidades de comunicação voltada para o atendimento médico centrado no paciente, para educadores médicos que atuam no cenário de ensino ambulatorial; 4. Implementar o modelo de atendimento médico centrado no paciente para o ensino médico ambulatorial. Métodos: Como você fará (passos, etapas, processo) para alcançar esses objetivos? Passos: 1º Apresentar e discutir o projeto com os docentes que atuam no ensino ambulatorial da escola médica; 2º Submeter o projeto ao Comitê de Ética da Universidade; 3º Aplicar o instrumento de avaliação, no cenário de atuação, em educadores médicos, pacientes e estudantes de medicina; 4º Analisar os resultados; 5º Devolutiva aos sujeitos pesquisados; 6º Envolver os educadores médicos, que atuam no cenário do ensino ambulatorial, em uma estratégia de educação continuada, cuja proposta seja prover domínio de habilidades de comunicação centrada no paciente; 7º Implementar o modelo de atendimento centrado no paciente para o ensino médico ambulatorial; 8º Acompanhamento e avaliação do processo. Processo: 1. Caso o projeto seja selecionado, pretendo, junto a um grupo de trabalho de consultores FAIMER-Brasil: 1.1 Desenvolver a adequação do Instrumento a ser utilizado, baseado no instrumento utilizado por Campbell et al (2007), para avaliar a comunicação entre educador médico e paciente; 1.2 Discutir a metodologia de análise dos resultados; 1.3 Trabalhar na elaboração de uma estratégia de educação continuada, cuja proposta será prover domínio de habilidades de comunicação para o atendimento centrado no paciente, objetivando educadores médicos que atuam no cenário do ensino ambulatorial e 1.4 Discutir o formato do acompanhamento e avaliação do processo. 2. Execução dos oito passos descritos. Cronograma: Qual o cronograma de execução do projeto? Quais as principais etapas de execução e qual o tempo requerido para executá-las? Cronograma: Qual o cronograma de execução do projeto? Quais as principais etapas de execução e qual o tempo requerido para executá-las? Elaboração do projeto 3 meses (fev a abr/2008) Submissão ao Comitê de Ética 2 meses (mai a jun/2008) Coleta de dados 3 meses (jul a set/2008) Análise de dados 2 meses (out a nov/2008) Implantação do programa 3 meses (fev a abr/2009) Acompanhamento e avaliação 6 meses (mai a nov/2009) Orçamento: Enumere de modo sucinto os custos relacionado com o projeto e as suas fontes de financiamento (OBSERVAÇÃO: O Instituto Regional de Educação Médica FAIMER Brasil não disponibiliza recursos para implementação de projetos dos participantes do programa) Os custos financeiros serão mínimos, praticamente se restringirão às fotocópias do instrumento a ser aplicado. Exequibilidade: O seu projeto pode ser executado em um ano, como projeto isolado, parte dele ou como parte de um projeto maior? Sim, de acordo com o cronograma apresentado. Avaliação do Peojeto: Por favor informe como pretende avaliar, um ou dois anos após a sua implementação, a efetividade do projeto que você descreveu acima. Que mudanças teriam decorrido, o que teria melhorado? Tendo por base as atividades previstas, que resultados poderão ser mensurados e como você pretende fazer isso? Por favor considere o emprego de estratégias inovadoras para mensuração do sucesso de seu projeto. Por favor seja o mais específico possível. Avaliação – realizar uma Avaliação de 360º, utilizando um instrumento parecido com o inicial, porém com adequações pertinentes ao que se propõe: avaliar, sob a percepção do paciente, do educador médico e do estudante, as características do atendimento recebido e prestado. Mudanças e melhorias – maior comprometimento do estudante de medicina com o paciente, assumindo-o como seu; conscientização sobre a relação médico-paciente ser uma relação sujeito-sujeito; entendimento de que o aprendizado do estudante está vinculado à qualidade do atendimento prestado, ou seja, o estudante aprende em conseqüência da resolução do problema do paciente, o paciente não é um objeto de ensino. Impacto: Descreva o impacto potencial do projeto na sua instituição, região ou país. Qual a ligação entre o seu projeto e a melhora da saúde na sua comunidade, região ou país? Impacto: 1. Mudança conceitual; 2. Formação de um médico geral capaz de realizar um atendimento integral ao indivíduo; 3. Maior aderência do paciente às propostas do médico, refletindo na qualidade de vida do indivíduo, de sua família e da comunidade; 4. Resgate do respeito e valor relativos ao profissionalismo médico. Referências Bibliográficas: Campbell C, Lockyer J, Laidlaw T, MacLeod H. Assessment of a matched-pair instrument to examine doctor-patient communication skills in practicing doctors. Medical Education 2007; 41: 123-129. Balint M. The doctor, his patient and the illness. London: Pitman Medical, 1964. Friedson E. Profession of medicine: a study of the sociology of applied knowledge. New York: Harper & Row, 1970. Henbest R, Stewart M. Patient-centredness in the consultation – a method for measurement. Family Practice 1989; 6: 249-254. Mead N, Bower P. Patient-centredness: a conceptual framework and review of the empirical literature. Social Science & Medicine 2000; 51:1087-1110. Stephenson AE, Adshead LE, Higgs LE. The teaching of professional attitudes within of UK medical schools: reported difficulties and good practice. Medical Education 2006; 40: 10721080.