Sinopse dos espetáculos Cerimônia de abertura Espetáculo: GONZAGÃO – A LENDA Grupo: Sarau Agência de Cultura Brasileira Duração: 80 minutos Classificação: 12 anos Local: Teatro de Santa Isabel Dias: Quarta-feira - 21/11/2012 Horário: 19 e 21 horas Sinopse: Com direção de João Falcão, Gonzagão – A Lenda é uma fábula cantada, que trata mais do mito do que do homem. A opção por uma abordagem teatral, não histórica, fica clara logo no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda do Rei Luiz”. Os atores anunciam que encenarão uma história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”. A trupe da peça é formada por oito homens (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Marcelo Mimoso, Paulo de Melo, Renato Luciano, Ricca Barros), todos se revezando em vários papéis, inclusive no de Gonzaga, e apenas uma mulher, Laila Garin. A voz de Gonzaga está em textos que Falcão extraiu das muitas entrevistas gravadas para a TV. Mais de 50 músicas selecionadas são tocadas por quatro instrumentistas e cantadas pelos atores e viram episódios da história. Ficha Técnica: Texto e direção: João Falcão Elenco: Apresentando – Marcelo Mimoso Atriz Convidada – Laila Garin e André Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Paulo de Melo, Renato Luciano e Ricca Barros Músicos: Beto Lemos – Viola e Rabeca Daniel Silva – Cello Rick De La Torre – Percussão Rafael Meninão – Acordeon Direção musical: Alexandre Elias Direção de movimento: Duda Maia Direção de produção e Idealização: Andréa Alves Cenografia e Adereços: Sergio Marimba Figurinos: Kika Lopes Iluminação: Renato Machado Preparação vocal: Carol Futuro Assistente de Direção: João Vancine Assistente de Direção musical: Carol Futuro Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti Programação Visual: Gabi Rocha Fotos: Silvana Marques Coordenação de Produção: Janaína Santos Produção Executiva: Regiane Sobral Produção e Realização: Sarau Agência de Cultura Brasileira Espetáculo: ABSURDO (RJ) Grupo: Duração: Classificação: Local: Dias: Horário: Sinopse: Ficha Técnica Sinopse: Sob a direção de Daniel Herz, o grupo Atores de Laura traz para o Recife um texto de criação coletiva. A peça tem como referência o Teatro do Absurdo e as obras de Eugene Ionesco. A trama aborda o contraponto de que, quanto mais íntimo o ser humano se torna, mais distante muitas vezes ele fica. Para escrever textos de criação coletiva, a Companhia desenvolve ao longo de 20 anos uma dinâmica singular, que envolve muito estudo, sobre um tema ou autor. Depois, por meio de estímulos dados pelo diretor, são criadas cenas, diálogos e situações cênicas. Por fim, chega-se ao texto final. Espetáculo: JULIA (RJ) Grupo: CIA VÉRTICE DE TEATRO - DIREÇAO - CHRISTIANE JATAHY Duração: 70 min Classificação: 18 anos Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu Dias: 30/11, 01/12 e 02/12(sexta,sábado e domingo) Sinopse: JULIA, uma adaptação da peça Senhorita Julia de August Strindberg, dá seguimento a pesquisa da diretora Christiane Jatahy, integrando teatro e cinema em cena. Se na peça “Falta que nos move” o teatro se transformou em filme e em “Corte Sec” as estruturas teatrais eram reveladas, em JULIA o teatro se faz cinema ao vivo e as estruturas cinematográficas são expostas. Com cenas pré-filmadas e outras filmadas ao vivo, o filme será construído na presença do público. Entre o clássico e o contemporâneo, o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema, a adaptação do texto também traz o conflito para o aqui e agora, no dia em que o público assiste a peça, e se pergunta quem são e como se relacionam os personagens Julia e Jean (Jelson na adaptação) no Brasil de hoje. Ficha Técnica: Elenco: Julia Bernat Rodrigo dos Santos Direção e adaptação : Christiane Jatahy Direção de arte e cenário: Marcelo Lipiani Concepção de cenário: Marcelo Lipiani e Christiane Jatahy Direção de fotografia peça/filme: David Pacheco Iluminação: Renato Machado Direção musica: Rodrigo Marçal Figurino: Angele Fróes Orientação corporal: Dani Lima Projeto de som: Paulo Ricardo Nunes Mixagem de som: Denílson Campos Câmera ao vivo : David Pacheco – Paulo Camacho (stand in) Produção executiva: Tatiana Garcias Um projeto da Cia. Vértice Apoio de Produção: Marcio Gomes Direção de Produção Filme/Peça – Cláudia Marques. Um projeto da Cia. Vértice Espetáculo: VIÚVA, PORÉM HONESTA (PE) Grupo: Grupo Magiluth Duração: 1h20min Classificação: 18 anos Local: Teatro de Santa Isabel Dias: 24/11 e 25/11 Horário: 21h Sinopse: “Viúva, porém Honesta” é o sexto trabalho do Grupo Magiluth, coletivo teatral que desenvolve pesquisa continuada de linguagem há oito anos em Recife e que já foi apontado pela crítica especializada como um dos principais grupos jovens do país. A peça de Nelson Rodrigues foi considerada pela crítica, na época, uma vingança e um desabafo contra médicos, psicanalistas, jornalistas e, principalmente, contra a crítica teatral. Sob a legenda “farsa irresponsável em três atos”, a peça conta a história do Dr. J.B. de Albuquerque Guimarães, diretor do jornal "A Marreta”, um dos mais influentes do país, que não consegue convencer a filha única, Ivonete, a deixar de velar a morte de seu marido, Dorothy Dalton e voltar a ter uma vida normal, apesar de ter apenas 15 anos. Para convencê-la a casar de novo, o Dr. J.B. contrata um médico, um psicanalista, uma cafetina e até o diabo. Todos charlatões. Ficha Técnica: Texto: Nelson Rodrigues Direção: Pedro Vilela Elenco Giordano Castro, Lucas Torres, Erivaldo Oliveira, Mario Sergio Cabral E Pedro Wagner Iluminação e Sonoplastia Pedro Vilela Direção de Arte Simone Mina Assistente de Direção de: Arte Karina Sato Designer Gráfico: Guilherme Luigi Produção Executiva: Mariana Rusu Realização Grupo: Magiluth Espetáculo: ESTAMIRA (RJ) Grupo: Mamoendas Produções Artísticas Duração: Classificação: Local: Teatro Marcu Camarotti Dias: 28/11 e 29/11 (quarta e quinta) Horário: 20h Sinopse: Uma catadora de lixo, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento pessoal e artístico de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora. Ficha Técnica: Direção e dramaturgia: Beatriz SayadAtuação, Dramaturgia e idealização: Dani Barros Assistente de direção: Marina Provenzano Luz: Tomás Ribas Figurino: Juliana Nicolay Cenário: Aurora dos Campos (Colaboração: Beatriz Sayad e Dani Barros) Direçãomusical: Fabiano Krieger e Lucas Marcier Técnico e Operador de Luz: Sandro Lima Projeto Gráfico: Cubículo Operador de som: Marina Provenzano Preparação de ator: Georgette Fadel Preparação vocal: Luciana Oliveira (fonoaudióloga) Marina Considera (canto) Preparação corporal: Cristiana Wenzen Fotografia: Barbara Copque e Felipe Araújo Lima Assessoria de imprensa: Daniella Cavalcanti Direção de Produção: Dani Barros Produção executiva: Gabriela Rocha Coordenação geral do projeto: Dani Barros Realização: Momoenddas Produções Artísticas Espetáculo: ORFEU MESTIÇO – UMA HIP-HÓPERA BRASILEIRA (SP) Grupo: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos Duração: Classificação: Local: Teatro Apolo Dias: 26/11 e 27/11 (segunda e terça) Horário: 19h Sinopse: Em sua oitava montagem, o Núcleo Bartolomeu, precursor em unir o teatro aos elementos da cultura hip-hop, inova mais uma vez ao encenar a primeira hip-hópera brasileira. Os atores e músicos dão vida às letras-poesias escritas por Claudia Schapira, que cantadas em coro contam a saga de Orfeu e a formação do povo brasileiro. Com seis atores em cena, “Orfeu Mestiço” narra o retorno de um político ao seu passado atrelado à ditadura militar, que por anos tentou esquecer. Toda a trama se passa no espaço projetado pela cenógrafa Daniela Thomas. Na peça, personagens de várias épocas acompanham Orfeu em sua descida ao inferno. Ficha Técnica: Texto e Direção: Claudia Schapira. Direção Musical: Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva. Direção de Movimento e Coreografias: Luaa Gabanini. Atores-MCs: Cristiano Meirelles, Daniele Evelise, Eugênio Lima, Luaa Gabanini, Ricardo Leite e Roberta Estrela D’Alva. Músicos-Ogãs: Alan Gonçalves, Cassio Martins, Eugênio Lima e grupo Treme Terra: Bruna Braga, Bruna Maria, Daniel Laino, Giovane Di Ganzá, João Nascimento e Lígia Nicacio. Cenografia: Daniela Thomas.Vídeo: Tatiana Lohmann e ZoomB Laboratório Desenho de Luz: Francisco Turbiani e orientação de Cibele Forjaz. Espetáculo: O DEUS DA FORTUNA (PB) Grupo: Coletivo de Teatro Alfenim Duração: Classificação: Local: Teatro Apolo Dias: 29/11 e 30/11 (quinta e sexta) Horário: 19h Sinopse: Uma parábola sobre o capital em seu estágio global de volatilização. Narra a história de Wang, um proprietário de terras afundado em dívidas, na China Imperial. Zao Gong Ming, o Deus da Fortuna, surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja erguido um Templo em sua honra. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para dedicar-se à especulação financeira. Ficha Técnica: Elenco: Adriano Cabral, Daniel Araújo, Lara Torrezan, Paula Coelho,Vítor Blam e Wilame AC. Stand by: Cecilia Retamoza Músico e Direção Musical: Wilame AC Cenário: Márcio Marciano Figurino, bonecos e adereços (criação e execução): Vilmara Georgina Iluminação: Ronaldo Costa Design e Arte-final: João Faissal Fotografia: Guilherme Honorato Vídeo: Adriano Cabral, Daniel Araújo e Wilame AC Assistente de Produção: Gabriela Arruda Composições musicais: Cecilia Retamoza, Paula Coelho, Márcio Marciano, Vítor Blam e Wilame AC Dramaturgia e encenação: Márcio Marciano. Espetáculo: O MILAGRE BRASILEIRO (PB) Grupo: Coletivo de Teatro Alfenim Duração: Classificação: Local: Teatro Apolo Dias: 01/12 e 02/12 (sábado e domingo) Horário: 19h Sinopse: MILAGRE BRASILEIRO é um espetáculo experimental que aborda os “anos de chumbo” da Ditadura Militar, culminando com a decretação do AI-5. Seu foco é o “desaparecido político”. Sujeito cuja estranha condição, nem morto nem vivo, serve de ponto de partida para a investigação de um dos períodos mais sombrios da história brasileira. A partir da experimentação de novas formas narrativas, e com a execução ao vivo de sua partitura musical, o espetáculo põe em cena a figura mítica de Antígona para dialogar com nossos mortos. Também utiliza como referência o “teatro desagradável” de Nelson Rodrigues e seu “Álbum de Família”. Ficha Técnica: Elenco: Adriano Cabral, Daniel Araújo, Cecília Retamoza, Lara Torrezan, Paula Coelho, Verônica Sousa, Vítor Blam e Zezita Matos Músicos: Mayra Ferreira, Wilame AC Texto e direção: Márcio Marciano Direção musical: Wilame ACCenário:Márcio Marciano Figurinos: Vilmara Georgina Iluminação: Ronaldo Costa Produção executiva: Gabriela Arruda Espetáculo: A MÃO E A FACE (CE) Grupo: Grupo Bagaceira de Teatro Duração: Classificação: Local: Teatro Hermilo Borba Filho Dias: 23,24 e 25/11 (sexta,sábado e domingo) Horário: 21h Sinopse: Em A Mão na Face, Rafael Martins leva os espectadores à complexidade do mundo de Gina e Mara, no lugar transitório e inquietante que é o camarim, onde ambas partilham o desconforto e a “esperteza” do desnudamento da alma. Espetáculo: ISSO TE INTERESSA? (PR) Grupo: Companhia Brasileira de Teatro Duração: 45 min Classificação: 18 anos Local: Teatro Hermilo Borba Filho Dias: 27/11 (terça) Horário(dois horários): 19h e 21h Sinopse: A peça é um percurso no tempo de pelo menos três gerações de uma família. São “pais, mães, filhos e cães” que poderiam fazer parte de qualquer família comum, em qualquer cidade do mundo. Nada de especial acontece. Não há grandes eventos, apenas os acontecimentos chave que determinam as trajetórias prosaicas das vidas dos personagens. Um pai que fuma, uma mãe que esquece, um filho que vai embora, uma filha que fica grávida, uma mãe que se separa, os filhos que não “estão nem aí”, um pai que morre, uma filha que morre, uma mãe que fica, uma mãe que decide morrer, um filho que volta, um filho que se lembra, os cachorros que estão por ali, o tempo que passa, as pessoas de quem lembramos. Ficha Técnica: Texto: Noëlle Renaude Direção: Marcio Abreu Elenco: Giovana Soar, Nadja Naira, Ranieri Gonzalez e Rodrigo Ferrarini/ Rodrigo Bolzan Tradução: Giovana Soar e Marcio Abreu Assistente de Direção: Cássia Damasceno Iluminação: Nadja Naira Sonoplastia: Moa Leal e Marcio Abreu Cenário: Fernando Marés Figurino: Ranieri Gonzalez Consultoria vocal: Babi Farah Fotografia: Elenize Dezgeniski/ Alessandra Haro Cenotécnico: Anderson Quinsler/ Mateus Fiorentino Adereçista: Leopoldo Baldessar Operador de luz: Henrique Linhares /Elisa Ribeiro Operador de som: Cássia Damasceno Diretora de Produção: Cássia Damasceno Produção Executiva: Nina Ribas Assistente Administrativa: Renata Petisco Criação e Realização: companhia brasileira de teatro Espetáculo: OLIVIER E LILI: UMA HISTÓRIA DE AMOR EM 900 FRASES (PE) Grupo: Teatro de Fronteira Duração: 1h45min Classificação: 16 anos Local: Teatro Hermilo Borba Filho Dias: 29/11 e 30/11 (quinta e sexta) Horário: 21h Sinopse: Concebido a partir de “Les drôles: un mille-phrase”, texto em que a dramaturga e atriz Elizabeth Mazev revive passagens de sua infância, adolescência e juventude ao lado do encenador e ator Olivier Py, o espetáculo cruza essa história de amor e amizade com fragmentos da biografia dos atores Fátima Pontes e Leidson Ferraz. Como se lesse as páginas de um diário, como se abrisse um álbum de fotos, como se revirasse um baú empoeirado, o público é convidado a compartilhar as memórias íntimas de Lili/Fátima e Olivier/Leidson. Escola, família, sabores, músicas, perdas, paixões, sexo, identidades. Numa narrativa telegráfica e vertiginosa, a montagem (con)funde as camadas do ficcional e do real, do público e do privado, para celebrar os encontros de arte e vida propiciados pelo teatro. Ficha Técnica: Baseado em “Les drôles: un mille-phrase”, de Elizabeth Mazev. Tradução: Rodrigo Dourado e Wellington Júnior Adaptação e Direção: Rodrigo Dourado Elenco: Fátima Pontes e Leidson Ferraz Produção Geral: Rodrigo Dourado Assistência de Produção: Fátima Pontes e Leidson Ferraz Produção Executiva: Luciana Barbosa Preparação de Elenco: Marianne Consentino Direção de Arte: Júlia Fontes Maquiagem: Gera Cyber Desenho de Luz: Jathyles Miranda Direção Musical: Marcelo Sena e Rodrigo Dourado Dramaturgismo: Wellington Júnior Imagens e Vídeos: Márcio Andrade Programação Visual: Bruno Amorim Administração Financeira: Hypolito Patzdorf Fotografia: Camila Sérgio e Rogério Alves Operação de Som: Marcelo Sena Montagem e Operação de Luz: Jathyles Miranda e João Paulo Contrarregra: Fábio Pouchat Bilheteria: Hypolito Patzdorf Tradução dos Vídeos: Abelardo da Hora Neto Treinamento Corporal: Anne Gomes Oficina de Voz: Carlos Ferrera Espetáculo: MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS (BA) Grupo: Cia A4 de Realizações Teatrais Duração: 50 min Classificação: 14 anos Local: Teatro Barreto Junior Dias: 25/11 e 26/11 (domingo e segunda) Horário: 19h Sinopse: Sob a direção de Hebe Alves, as atrizes Elaine Cardim e Tatiana de Lima se revezam em mais de 30 personagens para contar a saga de uma famosa delinquente sulamericana em terras baianas, numa montagem que reúne audiovisual e teatralidade para comentar, de forma crítica e bem humorada, a abordagem sensacionalista dos fatos pela grande mídia. De autoria de Fábio Espírito Santo (Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Autor 2010), MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS, o mais recente espetáculo da Cia A4, conta a história de uma misteriosa paraguaia que, ao chegar a Bahia, com seu caliente beijo torna-se o assunto do momento e passa a ser noticiada massivamente pelos grandes veículos de comunicação, provocando altos índices de audiência, instaurando um clima de pânico na população soteropolitana. Matilde transforma-se em filão para a carnificina midiática: é tema para os comentários supostamente inteligentes dos programas de debates, atração duvidosa dos exorcismos televisivos de programas religiosos, cujas vítimas são entrevistadas em programas policiais “mundo-cão”, além de mote publicitário para atrair consumidores. MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS é uma deliciosa comédia com temática contemporânea. Depois de Matilde, o beijo nunca mais será o mesmo! Ficha Técnica: Realização: Cia A4 Direção: Hebe Alves Texto: Fábio Espírito Santo Elenco: Elaine Cardim E Tatiana De Lima Assistência de Direção: Marcelo Santana Direção Musical: Luciano Salvador Bahia Cenário: Luís Parras Figurino: Hamilton Lima Maquiagem: Marie Thauront Iluminação: Eduardo Tudella Direção Audiovisual e Fotografia: Paulo Alcântara Programação Visual: Silvana Rezende Operação Audiovisual: Viviane Jacó Operação de Som: Vitor Alves Operação de Luz: Mirella Matos Contra-Regra: Marcelo Santana Assistência de Produção: Viviane Jacó Coordenação de Produção: Cia A4 Espetáculo: DUAS MULHERES EM PRETO E BRANCO (PE) Grupo: Remo Produções Artísticas Duração: 70 MIN Classificação: 14 ANOS Local: Teatro Barreto Junior Dias: 28/11 e 29/11 (quarta e quinta) Horário: 19h Sinopse: O espetáculo fez sua estréia nacional no Festival Internacional Porto Alegre em Cena, em setembro. O texto é um conto do livro Retratos Imorais, de Ronaldo Correia de Brito.Os caminhos e descaminhos da vida de duas mulheres. Duas amigas que se afastam e se completam. O ambiente poético onde se passa a história/ficção é a cidade do Recife. Desta forma, ao mesmo tempo, que o texto poderia acontecer em quase qualquer lugar do mundo – por que é reinvenção - ele se passa na cidade natal do autor e dos interpretes/atuadores, e nem por isso se torna regional. Pelo contrário, se abre para as invenções do mundo. Mas, mesmo assim fala das experiências de uma geração que ora viam a vida– nos anos de ditadura militar – em preto e branco. E ora multicolorida pelas lentes da contracultura. Ficha Técnica: Direção: Moacir Chaves Texto: Ronaldo Correia de Brito Elenco: Paula de Renor e Sandra Possani Assistente de direção: Miriã Possani Trilha Sonora: Tomás Brandão e Miguel Mendes Figurino: Walther Holmes Cenário: Fernando Mello da Costa Iluminação: Aurélio de Simoni Projeto Gráfico: Mauricio Grecco Preparação Corporal e Coreografias: Rogério Alves Preparação Vocal: Flávia Layme e Rosemary Oliveira Assessoria de Imprensa: Ariane Costa Fotografias: Rogério Alves, Camila Sérgio e Regina Protskof Assistente de Produção: Elias Villar Produção Executiva: Keila Vieira Produção Geral e administração: Paula de Renor Realização: Remo Produções Artísticas Espetáculo: CIDADE FIM - CIDADE CORO - CIDADE REVERSO (SP) Grupo: Teatro de Narradores Duração: 2h30min. com intervalo de 15min. Classificação: 14 anos. Local: Espaço Fiandeiros Dias: 29/11, 30/11, 01/12 e 02/12 (quinta,sexta, sábado e domingo) Horário: 19h Sinopse: CIDADE FIM CIDADE CORO CIDADE REVERSO, do Teatro de Narradores, é o resultado de pesquisa integrada ao projeto Depois do desmanche, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro. O ponto de partida é a investigação sobre formas de sociabilidade e convívio, empreendida no entorno de sua sede, que fica no Bixiga. A primeira parte é um filme, sonorizado ao vivo pelos atores e um músico. Na fábula, o grupo acompanha a trajetória de três operários amigos, em 1980, durante o surgimento do movimento sindical em São Paulo e discute as relações entre “aposta política” e “relações com o passado” e “memória política”. Na segunda parte, a partir de depoimentos coletados durante a pesquisa, sobretudo com moradores do Bixiga, os atores realizam uma espécie de “jogo de cena”, em que transitam entre depoimentos “documentais” e os próprios depoimentos, construindo com isso novas trajetórias, esboços ficcionais. Na última parte, o grupo leva o público para a rua, em clima de intervenção e festa, ocupando bares e cortiços em frente à sua sede. Ficha Técnica: Concepção, Direção Geral e Dramaturgia: José Fernando Azevedo Co-Direção e Co-Dramaturgia: Lucienne Guedes Atores: Renan Trindade, Teth Maiello, Márcio Castro e Vinicius Meloni Convidado: Donizete Arantes dos Santos Direção de Arte: Viviane Kiritani Direção Musical: Anselmo Mancini/Rafael Amaral Direção Técnica: Danilo Eric Produção: Janaína Silva e Vitor Placca Espetáculo: A PALAVRA DO ATOR (França) Local: Teatro Capiba(Sesc Casa Amarela) Dias: 24/11 e 25/11 Horário: 18h Sinopse: O ator francês Maurice Durozier, integrante do Théâtre Du Soleil, grupo teatral francês, faz a conferência-espetáculo “A PALAVRA DO ATOR”. O espetáculo faz um relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas. Ficha técnica: Texto e Direção: Maurice Durozier Elenco: Maurice Durozier e Aline Borsari LOCAIS: Teatro Apolo Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife Fone: (81)3355.3318|3319|3321 Teatro Hermilo Borba Filho Av. Cais do Apolo, s\n, Bairro do Recife Fone: (81) 3355.3318|3319|3321 Teatro de Santa Isabel Praça da República, s\n, Bairro de Santo Antônio Fone: (81) 3355.3323 e 3355.3322 Teatro Barreto Júnior Rua Estudante Jeremias Bastos, s\n, Pina Fone: (81) 3355.6398 / 6399/6400 Teatro Luiz Mendonça Parque Dona Lindu, Boa Viagem Fone: (81) 3355.9821 (81)3355.9845 Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro) Rua do Pombal, s\n, Santo Amaro Fone: (81) 3216.1713(liga novamente) TEATRO DESCENTRALIZADO Espetáculo: FLOR DE MACAMBIRA (PB) Grupo: SER TÃO TEATRO Local e dias: RPA1 – 26/11 – 19 HORAS RPA2 – 27/11 – 19 HORAS RPA3 – 28/11 – 19 HORAS RPA4 – 30/11 – 19 HORAS RPA5 – 01/12 – 19 HORAS RPA6 – 02/12 – 19 HORAS Sinopse: FLOR DE MACAMBIRA tem inspiração em “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, com Rosyane Trotta e o grupo Ser tão Teatro assinando a adaptação. Um misto de circo com o folguedo popular do boi conta a história de Catirina e Mateus, incluindo um toque de história exemplar ao mostrar a luta ente o bem e o mal, lembrando a literatura de cordel. Ficha Técnica: Texto: Rosyane Trotta e Grupo Ser tão Teatro Baseado na obra “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo Direção: Christina Streva Espetáculo: A QUASE MORTE DE ZÉ MALANDRO (PE) Grupo: SER TÃO TEATRO Local e dias: RPA1 – 23/11 – 16 HORAS RPA2 – 24/11 – 16 HORAS RPA3 – 25/11 – 16 HORAS RPA4 – 26/11 – 16 HORAS RPA5 – 27/11 – 16 HORAS RPA6 – 28/11 – 16 HORAS Sinopse: O herói da trama só queria vadiar, até que um dia ganha o direito de fazer quatro pedidos a uma viajante que lhe pediu ajuda, sem saber que era a morte disfarçada. Com elementos do Cavalo Marinho, cantigas populares e muita diversão, o espetáculo propõe: e se a morte não pudesse matar ninguém, como ficaria o mundo? Ficha Técnica: Texto: Ricardo Azevedo Adaptação e Direção: Andreza Cavalcanti Cenário: Lucas José Figurino: Caio Ôgam Iluminação: Rodrigo Batista (Rasta) Coreografias: Genivaldo Francisco Elenco: Adilson José, Lucas José, Luciana Ofélia, Priscila Freitas, Clecio Francisco, Ana Paula Cordeiro, Andreza Cavalcanti, Rodrigo Silva e Elizabete Evelyn. LOCALIZAÇÃO DAS RPA’s: RPA 1- Dia 19/11 às 16h Praça do Arsenal da Marinha - Bairro do Recife RPA 2- Dia 20/11 às 16h Refinaria Multicultural Nascedouro de Peixinhos Endereço: Av. Brasília, S/N- Peixinhos Fone: (81)3355 3308 RPA 3- Dia 21/11 às 16h Refinaria Multicultural do Sítio Trindade Endereço: Estrada do Arraial, 3259, Casa Amarela Fone: (81)3355 3410/ 3355 3411/ 3355 6070 RPA 4-Dia 22/11 às 16h Escola Municipal de Artes João Pernambuco Endereço: Av. Barão de Muribeca, 116- Várzea Fone: (81)3355 4094 RPA 5-Dia 23/11 às 16h Escola Municipal Antônio Farias Endereço: Rua 21 de Abril, S/N- San Martin Fone: (81)3355 4902/ 3355 3166 . RPA 6-Dia 24/11 às 16h Escola Estadual Jordão Emerenciano Endereço: Rua Angra dos Reis, S/N, Ibura Fone: (81)3475 6172 EVENTOS ESPECIAIS Abertura Oficial Homenagem a Marcus Siqueira, pelo Prefeito do Recife, João da Costa Bezerra Filho Teatro de Santa Isabel 21 nov. (quarta) | 18 h Lançamento de Livros: 1. Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador, de João Denys Araújo Leite. Recife: FCCR, 2012. 2. Festival Recife do Teatro Nacional – 15 anos de cena, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012. Local: Salão Nobre do Teatro Santa Isabel Data e Horário: 29 de novembro às 19h 3. Palavra de ator – espetáculo-conferência, de Maurice Durozier, edição bilíngue francês – português, tradução de Aline Borsari, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012. Local: Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela Data e Horário: 24 de novembro às 18h Atividades Formativas Curso: O teatro brasileiro em 2 tempos O teatro brasileiro sob a ótica política: recortes dos anos 60, 70 e 80. O teatro brasileiro e sua vertente política na cena contemporânea. Ministrante: Bruno Siqueira (PE) 17, 18,19, 20,21 e 22 nov. | 19 às 22 h – Sala de Ensaio do Teatro de Santa Isabel Número de Vagas: 20 Público-Alvo: Estudantes e profissionais de artes cênicas e de áreas afins Conteúdo Programático: Teatro e política no Ocidente (séc. XX): concepções epistemológicas e metodológicas. Teatro de Resistência no Brasil: décadas de 60, 70 e 80. Grupos e movimentos em foco no eixo Rio–São Paulo: Opinião, Arena, Oficina, Teatro do Oprimido. O teatro político pós-ditadura militar no Brasil: Cia. do Latão. Reflexões sobre o teatro político na contemporaneidade. Inscrições: De 09 a 13 – online pelo email: [email protected], enviando carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelo professor. (Informar, em assuntos, no email, o nome do curso). Resultados: Divulgação a partir do dia 15 de novembro, por email. Bruno Siqueira: pesquisador, professor e ensaísta; Doutor em Teoria da Literatura, com a tese A crise da masculinidade nas dramaturgias de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Newton Moreno, pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem publicados artigos sobre teatro, em diversas revistas especializadas. Atualmente, é Coordenador do Curso de Teatro, da Universidade Federal de Pernambuco. Obs: Os alunos do curso participaram como atores da leitura realizada no dia 23 as 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel, sob a direção de Bruno Siqueira Oficinas: Residência Artística Teatro de Narradores | Oficina Cidadematerial Ao explorar procedimentos desenvolvidos no trabalho de criação do Teatro de Narradores, em São Paulo, a oficina prático-teórica estrutura-se a partir de uma aproximação ao trabalho de campo e a elaboração poética dos materiais, de modo a envolver aspectos da dramaturgia, da atuação e da encenação, sob uma perspectiva dialética, a interrogar sobre o que se possa entender por um “teatro político” hoje. Durante os encontros, ações, intervenções e construção de cenas comporão momentos da investigação proposta, segundo temas definidos pelo grupo envolvido. Ministrantes/Coordenadores: José Fernando Azevedo, Lucienne Guedes e Danilo Eric/ Teatro de Narradores (SP) 26, 27, 28, 29, 30 nov. | 15 às 22 h Local: Espaço Cultural Fiandeiros de Teatro: Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista Público-Alvo: Estudantes de teatro, atores, diretores, dramaturgos, cenógrafos. Inscrições: De 12 a 16 de novembro – online pelo email: [email protected]. É necessário enviar uma carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelos professores. (Informar em assuntos, no email, o nome da oficina). José Fernando Azevedo: diretor e dramaturgo do Grupo Teatro de Narradores (São Paulo/Brasil); professor de teorias do teatro e história do teatro brasileiro na Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP); doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP. Foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural (2006-2009) e, pelo mesmo instituto, da edição de 2011 do programa Rumos Teatro. É co-organizador do volume “Próximo-Ato: Teatro de Grupo”, e editor da Revista Camarim, da Cooperativa Paulista de Teatro. Em 2011, foi um dos curadores do Festival Internacional de Teatro de Rio Preto (SP/BR). Luciene Guedes: atriz, dramaturga e diretora. Mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP, onde prepara seu doutorado. Foi professora na Escola Livre de Teatro, na SP Escola de Teatro e também deu aulas no Departamento de Artes Cênicas da ECA/USP. Atualmente, é professora na Faculdade Célia Helena. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e também do Núcleo Argonautas, em São Paulo. No Teatro de Narradores colaborou na dramaturgia e co-dirigiu o espetáculo Cidade Fim Cidade Coro Cidade Reverso. É artista colaboradora do Grupo, tendo contribuído na concepção do seu Núcleo Pedagógico. Danilo Eric é arquiteto. No Teatro de Narradores é diretor técnico e diretor de arte, onde desenvolve pesquisa sobre as relações entre teatro e cidade e o uso de espaços “não teatrais” para a produção de dramaturgias. Construindo a cena com o Ser Tão O processo criativo do Grupo Ser Tão Teatro. A partir da construção de um estado de jogo, propõe-se a criação de dinâmicas de relação entre os atores, o texto e demais elementos cênicos contidos no teatro popular e nos folguedos populares pesquisados pelo Grupo (cavalo-marinho, capoeira e frevo). Ministrante: Ser Tão Teatro (PB)/Christina Streva (RJ) 29 e 30 nov. | 9 às 12 h Local: Escola Municipal João Pernambuco – RPA 4 Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas. Ser Tão Teatro: Grupo de pesquisa formado em 2007, na cidade de João Pessoa, a partir da reunião de alunos e profissionais das artes cênicas do departamento de Teatro da Universidade Federal da Paraíba. Seu objetivo principal é a pesquisa contínua da linguagem teatral com a finalidade de construir uma cena tipicamente brasileira, utilizando como matrizes, referenciais da cultura popular. As investigações visam o resgate da memória da dramaturgia nacional, adaptada e relida para a realidade atual; o teatro como palco para o debate de ideias através da abordagem de questões pertinentes ao contexto histórico, político e social; a busca por uma interpretação que dialogue com as manifestações populares. O Ser Tão Teatro tem como diretora, Christina Streva, que também coordenará a oficina. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional com o espetáculo Flor de macambira. Seminário: A politização do teatro brasileiro O teatro brasileiro reflete sobre sua própria identidade. Arte, engajamento e novas formas de espelhar a realidade para um espectador mais crítico. As contradições e a busca de novos caminhos para a politização da cena. 26, 27 e 28 nov. | 16 às 18h30 | Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel 1° Mesa dia 26: Marcus Siqueira em sintonia com a cena brasileira dos anos 70. A modernidade épica do teatro de Marcus Siqueira A palestra busca identificar os empreendimentos criativos e pedagógicos do ator e encenador Marcus Siqueira na construção de uma modernidade épica, poética e política de suas principais encenações, resultando em um teatro novo e libertador no contexto teatral da década de 1970 em Pernambuco. Palestrante: João Denys Araújo Leite (PE) Debatedores: Romildo Moreira e Luís Augusto Reis (PE) João Denys Araújo Leite: Mestre em Teoria da Literatura, pela Universidade Federal de Pernambuco, é professor do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, desta mesma Universidade. Encenador, dramaturgo, cenógrafo, figurinista, aderecista, maquiador e iluminador. Obras publicadas: Um teatro da morte: transfiguração poética do bumba meu boi e desvelamento sociocultural na dramaturgia de Joaquim Cardozo; Trilogia do Seridó, que consta das peças Deus danado, Flores d’América e A pedra do navio. Encenações mais recentes: Os fuzis da senhora Carrar, de Bertolt Brecht (2010) e Encruzilhada Hamlet, de sua autoria (2009). Romildo Moreira: Pesquisador, ensaísta, autor, ator e encenador. Entre suas mais recentes publicações, estão: Janeiro de grandes espetáculos: origem e perspectivas (2010); Vida Teatro (2008); Circuito pernambucano de artes cênicas (2007); Teatro popular: um jeito cênico de ser (2000). Luís Augusto Reis: Professor e pesquisador do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, da UFPE, autor de Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho (Editora da UFPE, 2009). Sobre o teatro pernambucano tem ainda publicados dois outros livros: Cinderela, a história de um sucesso teatral dos anos 90 (Comunigraf, 2002) e Luiz Mendonça – teatro é festa para o povo (Fundação de Cultura do Recife, 2005), este em parceria com o ator e diretor Carlos Reis. Escreveu também as seguintes peças teatrais: A filha do teatro (2003), Thy name (2009), A morte do artista popular (2010) e O triunfo do realismo (2012). 2° Mesa dia 27: Realidade e ficção: a cidade como cena e figura Palestrante: José Fernando Azevedo (SP) Debatedora: Hebe Alves (BA) No Brasil, e experiência do “teatro de grupo” define, desde o final dos anos 1990, um processo de politização da cena. Esta é já um depoimento sobre os processos contemporâneos de espoliação e desagregação da vida. No estágio atual de nossa sociedade, a cidade se configura como o campo de lutas que, para além do otimismo atual, desenham a fisionomia dessa sociedade e revelam impasses não apenas locais, mas um outro lado de um processo que é mundial. José Fernando Azevedo: Diretor e dramaturgo do Grupo Teatro de Narradores (SP); professor da Escola de Arte Dramática/Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP); doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP. Foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural (2006-2009) e, pelo mesmo instituto, da edição de 2011 do Programa Rumos Teatro. É co-organizador do volume Próximo-Ato: Teatro de Grupo e editor da Revista Camarim, da Cooperativa Paulista de Teatro. Em 2011, foi um dos curadores do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP). Hebe Alves: Atriz, pesquisadora e encenadora. Doutora em Artes Cênicas, pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, da qual é professora, lecionando disciplinas práticas do Bacharelado em Interpretação Teatral, integrando, ainda, o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Entre as atuações mais recentes, destacam-se: curadoria do Edital 2007 da Caixa Cultural; comissão de seleção do I Festival Nacional de Teatro da Bahia, da Cooperativa Baiana de Teatro; comissão julgadora do XVI Prêmio Braskem de Teatro/BA. Como encenadora, seu último trabalho, Dorotéia, de Nelson Rodrigues, foi contemplado com Special Prize for Innovation and creativity, no VIII International Student Theatre Festival em 2011, Minsk Bielorússia, Belaurus e com o Prêmio Funarte/2012 “Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico”, apresentando-se em agosto deste ano, no Teatro Dulcina/RJ. 3° Mesa dia 28: Os (des) caminhos do teatro político na cena contemporânea É possível afirmar que existe hoje um Teatro Político? E se existe, o que o diferencia de um teatro que, deliberadamente, se posiciona contra toda forma de discurso político? Não será essa posição, também ela, uma forma política? O que torna político o ato teatral? A forma “Teatro Político” não será uma tautologia? Estas questões não pedem respostas, apenas apontam o lugar da experiência na cena contemporânea. Palestrante: Márcio Marciano (PB) Debatedor: Aimar Labaki (SP) Márcio Marciano: Dramaturgo e diretor teatral. Fundador da Companhia do Latão, de São Paulo, e do Coletivo de Teatro Alfenim, de João Pessoa. Em 2008, lançou pela Editora Cosac Naify: Companhia do Latão – 7 peças. Atuou como crítico na Revista Bravo! E em eventos como a Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo de São Paulo, e o Festival Internacional de Teatro e Dança de Fortaleza. Aimar Labaki: Dramaturgo, diretor, tradutor, ensaísta e roteirista. Consultor e curador de importantes programas e festivais de teatro do país, entre os quais o Festival Recife do Teatro Nacional – 2002 a 2006. É autor das peças Vermonth, A boa, Pirata na linha, MotoRboy, Cordialmente teus, Campo de provas, Vestígios, O anjo do pavilhão cinco, entre outras; e da telenovela Paixões proibidas (2006/2007 – BAND/Brasil e RTP/Portugal). Mediação das mesas: Roberto Lúcio – Gerente Operacional de Artes Cênicas; Maria Clara Camarotti: Gerente de Serviços de Teatro/ FCCR (PE) Workshops: Jogos teatrais Ministrante: Samya de Lavor e Rogério Mesquita/Grupo Bagaceira de Teatro (CE) Data e Horário: 24 novembro, de 9 às 13 h Local: RPA 1 - Centro da Juventude – Santo Amaro Data e Horário: 25 novembro, de 9 às 13 h Local: RPA 6 - Escola Apolínio Sales – Ibura Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas. Público-Alvo: iniciantes em teatro Número máximo de participantes: 20 Grupo Bagaceira de Teatro: criado em 2000, exercendo atividades ininterruptas, entre as quais é possível contabilizar 10 espetáculos, logo alcançou projeção nacional pela sua pesquisa autoral. Com textos e direções próprias (a que se junta a participação de Yuri Yamamoto, do Clowns de Shakespeare/RN, como um parceiro recorrente) o Grupo lançou-se aos desafios inerentes à construção cênica e dramatúrgica. Como resultado, o adensamento de uma linguagem própria, que vem sendo apresentada nos principais festivais e mostras de todo o país. Recentemente, participou do Programa Rumos Teatro/ Itaú Cultural. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo A mão na face. Improvisação teatral O workshop visa desenvolver os recursos expressivos do ator por meio de práticas de improvisação, com foco na capacidade em reagir criativamente a estímulos cênicos. Ministrante/Coordenadora: Elaine Cardim/Cia. A4 de Realizações Teatrais (BA) Data e Horário: 26 novembro, de 9 às 13 h Local: RPA 2 - Sede do Grupo Daruê Malungo – Chão de Estrela Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas. Público-Alvo: Adolescentes, jovens e adultos iniciantes na arte do ator. Número máximo de participantes: 20 Elaine Cardim: Atriz e produtora; professora assistente da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia/UFBA. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Voz e Interpretação Teatral. Mestra em Artes Cênicas pelo Programa de PósGraduação da UFBA (2011), com o projeto “A singularidade vocal na composição da atriz: notações sobre um percurso” (Or. Prof.ª Dr.ª Hebe Alves da Silva). É atrizfundadora e produtora da Cia. A4 de Realizações Teatrais. Em 2009, recebeu o Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Atriz Coadjuvante, no espetáculo Policarpo Quaresma, direção de Luiz Marfuz. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo Matilde, la cambiadora de cuerpos. Workshop para atores Ministrante/Coordenadora: Dani Barros (RJ) Trabalhando como palhaça nos hospitais por muitos anos, entendi que nos treinamos para estar em cena de um certo modo, e não para fazer coisas. Nos treinamos, sobretudo, para poder não fazer nada e para perceber tudo o que acontece no nosso entorno, para contar histórias e encontrar os olhos dos espectadores. Com esse workshop, pretendemos proporcionar um encontro para que possamos experimentar 4 horas de treinamento e de jogos cênicos a partir da experiência que tive na criação do Estamira – beira do mundo. Jogos de escuta, de atenção, de prontidão, que deixam o ator com a justa presença e vulnerabilidade para enfrentar a cena. Data e Horário: 26 novembro, de 14 às 18h Local: RPA 3 - Sitio da Trindade – Casa Amarela Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas. Público-Alvo: Atores e atrizes, já iniciados em teatro Número máximo de participantes: 20 Dani Barros: Atriz, formada pela Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Cursou a Escola Nacional de Circo. Em 1995, iniciou o projeto “Doutores Palhaços” em hospitais do Rio, promovido pela Fundação Theodora (Suíça). Em 1998, participou da fundação do projeto “Doutores da Alegria” levando humor às crianças hospitalizadas onde trabalhou durante 10 anos. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo Estamira – beira do mundo. Iniciação à dramaturgia dialética Exercícios de criação dramatúrgica, a partir de texto não dramático. Ministrante: Márcio Marciano/Coletivo de Teatro Alfenim (PB) Data e Horário: 30 novembro, de 9 às 13 h Local: RPA 5 Espaço Comunitário Bidu Krause Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas. Público-Alvo: Atores, diretores e escritores iniciantes nas artes cênicas Número máximo de participantes: 20 Coletivo de Teatro Alfenim: O Coletivo de Teatro Alfenim é um laboratório permanente de investigação teatral surgido em 2007, em João Pessoa/PB, com o objetivo de criar uma obra autoral com base em assuntos brasileiros. Trabalha com o conceito de dramaturgia em processo, em que o texto de uma montagem é criado na sala de ensaios com a participação dos atores e de artistas colaboradores. Visa à formação de plateias através de eventos paralelos às montagens, como seminários, oficinas e debates sobre os temas abordados em sua pesquisa. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com os espetáculos Milagre brasileiro e O deus da fortuna. Leituras Dramáticas De 23 à 25 de novembro às 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel 1° Leitura dia 23: Um grito parado no ar, de Gianfrancesco Guarnieri Direção: Bruno Siqueira (PE) Elenco: Alunos do curso O teatro brasileiro em 2 tempos (PE) Um pequeno grupo de teatro propõe-se a encenar uma peça que trate de questões contemporâneas e faça uma crítica contundente aos preconceitos, distúrbios, problemas e lutas da vida moderna. No decorrer de um ensaio, ao tentarem descobrir a essência dos personagens, os papéis, aos poucos, se vão invertendo. Os atores e o diretor terminam por dar voz aos seus próprios conflitos, reprimidos ou mal resolvidos. *Montada em Recife, em 1979, no Auditório da TV Jornal do Commercio, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Rubem Rocha Filho. Cenário: João Denys A. Leite. Músicas: Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri. Elenco: Marcus Siqueira, Stella Saldanha, Júlia Lemos, Cristina Banda, Eduardo Diógenes, Jorge Jamel e Marco Antônio Carvalho. 2° Leitura dia 24: O amor do não, de Fauzi Arap Direção: José Manoel Sobrinho (PE) Elenco: Alunos do Curso de Teatro do SESC (PE) A peça situa-se no ambiente urbano, envolvendo três personagens: Martim, homem de meia-idade, que é a chave da construção dramática, representa a figura do escritor, homossexual, bem intencionado. Em torno dele, figura Lucas, um travesti, com quem divide o mesmo apartamento. O terceiro é Chico, um rapaz de vinte anos, um preso político, vítima da tortura do período ditatorial brasileiro e fugitivo da polícia. Martim encontra-o na rua, atordoado, numa espécie de fuga, resolve levá-lo para casa e hospedá-lo, mesmo sem saber da sua misteriosa história. Da presença de Chico, resulta um clima de desarmonia e a quebra de um acordo afetivo entre Martim e Lucas. *Montada em Recife, em 1980, no Teatro Joaquim Cardozo, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Marcus Siqueira. Elenco: Marcus Siqueira, João Denys e Jorge Jamel. 3° Leitura dia 25: Por telefone, de Antonio Fagundes Direção: Reinaldo de Oliveira Elenco: Reinaldo de Oliveira e Clenira Alves Comédia romântica, conta a história de um casal que é acordado, durante a noite (precisamente às 4h15), por um telefonema com a notícia de demissão do marido. O espetáculo aborda, com muito humor, questões sobre a decadência da classe média e assuntos contemporâneos, como corrupção, desemprego e relações de trabalho. Vivendo uma situação patética (a demissão, por telefone, por ele ter comentado com outro funcionário as irregularidades/atrocidades que aconteciam na fábrica) esse casal, de repente, torna-se vítima do mesmo sistema, do qual sempre esteve a favor. *Montada em Recife, em 1982, no Teatro Apolo, produção de Mandacaru Produções Teatrais. Direção/Projeto de Luz/Cenografia: João Denys Araújo Leite. Elenco: Sandra Carreira e Josenildo Marinho. Último espetáculo que contou com a participação de Marcus Siqueira, como ator. Praticamente, às vésperas da estreia, Marcus veio a falecer (11 de maio de 1981), sendo substituído por Josenildo Marinho. Espetáculo-Conferência Palavra de ator – espetáculo-conferência (FR) Relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas, que se confundem com a sua própria trajetória artística. Texto e Direção: Maurice Durozier Elenco: Maurice Durozier e Aline Borsari 24 e 25 nov. | 18 h | Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela Críticos Convidados: Sebastião Milaré (SP) Sebastião Milaré (SP) atua como crítico e teórico teatral. De importância elevada no panorama crítico e teórico do teatro desde os anos 1970, Milaré é estudioso da obra de Antunes Filho. Seu interesse pela obra do encenador Antunes Filho o levou a publicar três livros: Antunes Filho e a Dimensão Utópica, ensaio sobre a vida do artista; Hierofania, o Teatro Segundo Antunes Filho; e Antunes Filho – Poeta da Cena, este último em parceria com o fotógrafo Emídio Luise. Entre outros importantes trabalhos Milaré realiza também uma longa pesquisa sobre os primórdios da renovação cênica nacional, enfocando a obra do pioneiro Renato Viana, denominada A Batalha da Quimera - Renato Viana e o Modernismo Cênico Brasileiro. Atualmente está sendo levada ao ar a série de documentários Teatro e Circunstância, elaborada por Milaré para o SESCTV e dirigida pelo cineasta Amílcar Claro. Milaré também é correspondente e colaborador de importantes revistas estrangeiras, ajudando a divulgar a cena nacional no exterior. Alexandre Figueirôa (PE) Graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) (1984), Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1990) e Doutorado em Études Cinématographiques et Audiovisuels - Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1999). Atualmente é professor adjunto e coordenador do curso de Jornalismo da UNICAP. É líder do grupo de pesquisa Mídia e Cultura Contemporânea, da UNICAP, e integra a rede de pesquisadores do Observatório Íbero Americano da Teledramaturgia (OBITEL). Foi crítico de cinema e teatro do Jornal do Commercio (1991-1995) e do Diario de Pernambuco (1999), e é colaborador da Revista Continente. Tem experiência na área do Jornalismo Cultural e Artes, com ênfase em Crítica Cinematográfica e Crítica Teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: história do cinema, cinema brasileiro, cinema pernambucano, televisão e teatro. Participou com Cláudio Bezerra e Stella Maris Saldanha do projeto Transgressão em Três Atos, com os quais escreveu: Transgressão em 3 atos: nos abismos do Vivencial (Recife:FCCR, 2011). Publicou O Super 8 em Pernambuco (Fundarpe, 1992); Cinema Pernambucano: uma História em Ciclos (FCCR, 2000); La Vague du Cinema Novo en France, Fut-elle une Invention de la Critique? (L’Harmattan, 2000); Barreto Júnior, o Rei da Chanchada (FCCR, 2003); O Teatro em Pernambuco (ALEPE, 2006); Cinema Novo, a Onda do Jovem Cinema e sua Recepção na França (Papirus, 2004); Guel Arraes: um Inventor no Audiovisual Brasileiro (CEPE, 2008). Avaliação: 03 dez. | 19 horas | Teatro Apolo Avaliadora: Deolinda Vilhena (BA) Jornalista, produtora, pesquisadora, atuando nas áreas de história e historiografia do teatro; processos de criação e expressão cênicas. Fez doutorado na Sorbonne Nouvelle – Paris 3, defendendo a tese Les modes de production du Théâtre du Soleil à l’aune de la production théâtrale française depuis 1968: une exceptin dans l’exception culturelle? (2007) e pós-doutorado, como bolsista da FAPESP, sob tutoria de Sílvia Fernandes, que lhe proporcionou um estágio pós-doutoral na Université de Paris Ouest Nanterre – La Défense, com Emmanuel Wallon. De 2008 a 2011, lecionou no Programa de PósGraduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo. Desde junho de 2011, é professora adjunta do Curso de Teatro, da Universidade Federal da Bahia.