DE 17 – Quando o narrador fala pela personagem – 7ª série

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PA_Português_8_DE17
Quando o narrador fala pela personagem
Atividade 1: O que você já sabe
Professor, projete a primeira piada da DE na lousa e proponha aos alunos levantarem
algumas hipóteses sobre o que há de novo no texto que acabaram de ler (discurso
indireto). Nesse momento, não se preocupe com acertos ou erros. Tente apenas
levantar o que os alunos sabem.
Depois, parta para a leitura da segunda piada, do site do Ziraldo (discurso direto).
Trabalhe as questões propostas juntamente com a sala. Elas funcionam como
importantes termômetros e podem ajudar a medir o que os alunos sabem sobre
discursos.
• Você já observou que as piadas empregam principalmente o discurso direto? Por que
você acha que há preferência por esse gênero de texto?
O discurso direto traz a viva voz das personagens, e o tempo verbal do presente ajuda
a recriar o momento presente da narrativa.
• Se em vez de citar diretamente a pergunta do português, você fosse contar o que ele
disse, como introduziria essa fala? E como faria para contar o que disse o agente de
viagem?
O português ligou para a agência de viagens e perguntou quanto tempo levaria um
avião pra Lisboa.
O agente de viagens respondeu dizendo para que o Manuel esperasse um minuto.
• A piada ficou melhor ou pior na segunda versão? Por quê?
Professor, certamente os alunos perceberão que é preciso narrar em discurso direto
para alcançar a expressividade das falas.
Atividade 2: O narrador toma a palavra
Nesta atividade, os alunos leem um texto narrado em discurso indireto, na terceira
pessoa, do escritor Leon Eliachar. Se achar pertinente, peça que os alunos visitem a
biografia do autor e conheçam mais sobre sua vida e obras.
Depois disso, acessam o ícone das Questões Online e trabalham com as atividades
propostas. Ao término dos exercícios, faça a correção coletiva com a sala.
Questões Online (gabarito)
1) Apenas narra a história em terceira pessoa.
2) Para tentar reproduzir o acontecimento conforme o entendimento dele (autor) –
utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala e os fatos que envolviam as
personagens.
3) Resposta pessoal.
4) Sim. Em dois momentos ele usa os termos “aquela e aquele” – que, neste caso,
indicam certo distanciamento entre a posição do narrador e das personagens.
5) Sim, acontece. Quando o narrador diz “Afinal, eles só queriam ganhar o pão de
cada dia. Estavam com fome”, ele faz uma hipótese, visto que as falas das
personagens inferiam que as pessoas estivessem com fome.
Atividade 3: Você toma a palavra!
Professor, reforce com os alunos a importância de observar as mudanças necessárias
na estrutura gramatical ao se fazer a transposição dos discursos direto para o indireto.
Depois, reúna a turma em grupos (defina o número de integrantes de cada um) e peça
que acessem o ícone de Trabalho em Grupo. Leia a proposta de atividade
juntamente com a sala e oriente-os caso existam dúvidas.
Note que eles vão apenas elaborar um relato, em poucas linhas, narrando e
explicando o que acham que aconteceu. Eles deverão narrar em terceira pessoa, e é
preciso orientá-los para que sejam coerentes com a escolha feita: um motoboy deve
empregar linguagem diferente daquela empregada pelo detetive, por exemplo.
Ao final, promova a troca de textos entre a classe. Isso motiva a avaliação do texto do
colega. Professor, você pode adotar outros critérios de avaliação, além dos que
aparecem na proposta.
Atividade 4: Hora de jogar!
Oriente os alunos a jogar um caça-palavras com elementos do discurso direto e
indireto e fixarem os conceitos aprendidos.
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