Ana Beatriz Malagon Elaine Bozza Francisco Lopes Luiz Gustavo Serra Leonardo Pagotto Michel Fussi Milena Martins Patrícia Donato GESTÃO DE SERVIÇOS Veris IBTA GEEN 0535 Campinas/2011 Ana Beatriz Malagon Elaine Bozza Francisco Lopes Luis Gustavo Serra Leonardo Pagotto Michel Fussi Milena Martins Patrícia Donato GESTÃO DE SERVIÇOS Trabalho apresentado na disciplina Administração Contemporânea, do MBA de GEEN – turma 0535, ministrada pelo Professor Paulo Manzini. Veris IBTA GEEN 0535 Campinas/2011 2 SUMÁRIO 1. Introdução .............................................................................................. 4 2. SERVIÇOS ............................................................................................ 5 2.1. Prestadores de Serviços................................................................ 7 2.2. Gestão .......................................................................................... 7 2.3. A Evolução do Ambiente de Serviços ......................................... 8 2.4. A Nova Maneira de Pensar .......................................................... 8 2.5. Os Sete Pecados de Serviços ...................................................... 11 2.6. Aumento da Demanda ................................................................ 12 2.7. Mudanças nos Ramos de Serviços ............................................. 13 3. ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS .................................................. 14 3.1. O Triângulo do Serviço .............................................................. 14 3.2. Como Fazem os Campeões ........................................................ 14 4. CASES DE SUCESSO EM SERVIÇOS ............................................. 16 4.1. Federal Express (FEDEX) ......................................................... 16 4.2. DEDIC x Telefônica .................................................................. 17 5. Conclusão ............................................................................................. 19 6. Referência Bibliográfica ...................................................................... 20 7. Anexos ................................................................................................. 21 3 Introdução Os serviços na economia moderna vêm ganhando cada vez mais espaço. O que antes era apenas um mero detalhe, hoje em dia é algo que reproduz a excelência e a qualidade. As empresas sentiram que com o passar do tempo, seus clientes foram ficando cada vez mais críticos, exigindo sempre não somente um produto de qualidade, mais sim um produto com valores agregados. As modernas empresas de serviço encontram-se em um estado quase continuo de mudanças. Os inovadores constantemente lançam novas maneiras de satisfazer necessidades existentes e de atender necessidades que as pessoas nem mesmo sabiam que tinham. Surge então na economia a Gestão de Serviços. Nessa gestão a idéia dos empreendedores é entender o seu cliente, desde o primeiro contato com a real necessidade, dando todo o suporte de atendimento, até um momento pós venda já visando à venda futura, criando assim uma vantagem competitiva. A frase “cliente tem sempre razão” ganha um maior significado e a relação fornecedor x cliente muda para sempre. 4 Serviços Serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção. São atividades econômicas que criam valor e fornecem benefícios para clientes em tempos e lugares específicos, como decorrência da realização de uma mudança desejada pelo destinatário do serviço. (Lovelock, Christopher, 2003, p. 05). A definição de serviço por ser muito abrangente, gerou por anos grande dificuldade em conseguir elaborar uma definição. Sempre foi mais fácil definir o que era Setor Industrial, Setor Têxtil, Setor Agrícola por ser serem setores que trabalham com uma matéria prima para gerar um produto. Já o Setor de Serviço não. Esse setor não gerará um produto, mas sim um ato que trará benefício ao cliente. Na maioria dos paises, o setor de serviços na economia é muito diversificado, com muitas atividades diferentes, variando desde empreendimentos gigantescos que operam em uma base global, como companhias aéreas, bancos, empresas de telecomunicação, até pequenas empresas que atendem uma única empresa ou bairro, como restaurantes, lavanderias. Nos ultimos tempos, O setor terciário teve um crescimento significativo no mundo todo, constituindo o grosso da economia de hoje. No Brasil em especial esse setor teve um crescimento bastante significante. Somente no Brasil ele representa 55% do Produto Interno Bruno (PIB), ultrapassando ate mesmo o Setor 5 Industrial. Dado esse que surpreende, pois as pessoas acreditavam que esse setor era domínio de nações desenvolvidas. Participação dos Serviços no PIB Brasileiro: Industria de Comércio 15% Transformação - 16% Outras atividades 7% Construção Civil - 7% Serviço - 55% Fonte: IPEA, IBGE e Banco Central do Brasil O setor de serviços também responde pela maior parte do crescimento dos novos empregos, ultrapassando o setor primário e o secundário. Durante a década de 80, esse setor gerou 12,9 milhões de novos empregos. Esse setor foi também o caminho da mão-de-obra que não mais conseguiu encontrar ocupação em um setor industrial sob forte pressão competitiva. Essa pressão é conseqüência das práticas de ajuste e do processo de terceirização de serviços promovidos pelas empresas brasileiras, o que provocou a transferência de empregos do setor secundário para o terciário. (http://www.planalto.gov.br/publi_04/colecao/merc1.htm). Uma parte significativa da produção dos serviços é criada por meio de empregos sem registro em trabalhos domésticos, pequenas e grandes empresas. 6 Prestadores de Serviços Prestadores de serviços pode-se denominar como um aluguel de mão-de-obra. A pessoa que executará o trabalho não é a pessoa que o criou, ou seja, a execução é feita por terceiros. Os benefícios do serviço prestado, devem ser evidentes para o comprador, ao ponto de este estar disposto a pagar para o obter. Compondo os níveis adequados de recursos, competências e experiência para a realização de benefícios específicos aos clientes, os prestadores de serviços operam numa economia sem restrições. A busca e cobrança constante dos clientes por bons serviços, obriga a um entendimento e aperfeiçoamento maior de marketing e relacionamento. A formação de bons prestadores de serviço vem se tornando um grande desafio e extraordinário nicho de mercado, pois cada vez mais os empreendedores buscam a excelencia e qualidade. Gestão A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o). Com a evolução da sociedade pós-industrial, a administração de serviços ganhou atenção das empresas por se apresentar como 7 um grande diferencial competitivo. A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. É nesse ponto que surge a Gestão de Serviços. Antigamente o marketing de uma empresa era fazer um trabalho com mercados na tentativa de realizar trocas de produtos, com o objetivo de satisfazer as necessidades e desejos humanos. Nos dias de hoje, o marketing é a habilidade de se atender as necessidades e desejos no mercado, de forma lucrativa. A Evolução do ambiente de serviços. O setor de serviços da economia está passando por um período de mudança quase revolucionária. Em todo o mundo, os inovadores recém-chegados que oferecem novos padrões de serviços, têm encontrado sucesso em mercados onde, concorrentes estabelecidos não tem conseguido agradar os clientes exigentes de hoje. As empresas estabelecidas frequentemente encontram dificuldades para manter a lealdade do cliente em face de fatores como: características dos novos produtos; melhor desempenho; redução dos preços; promoções inteligentes e introdução de sistemas de entrega mais conveniente, com alta tecnologia. (Lovelock, Christopher, 2003, p. 05). A nova maneira de pensar. Antigamente a idéia de abrir seu próprio negócio e se tornar empreendedor era única e exclusiva para se obter lucro. O foco das empresas era vender os produtos a qualquer modo. A maior parte 8 do tempo do vendedor era dedicada à apresentação do produto e ao fecho da venda e por isso, eram preparados a praticar técnicas de venda em que deveriam ser capazes de “obrigar” os clientes a comprar os seus produtos ou serviços. Esta forma de venda é conhecida como Hard-Selling. A venda não agregava nenhum valor, era somente e venda do produto. Não existia follow-up (dar prosseguimento, continuidade a um relacionamento) e muito menos um pós venda. Com o passar do tempo os empreendedores sentiram necessidade de mudar essa gestão. Começaram a sentir que nem sempre os clientes ficavam satisfeitos com a qualidade e valor dos serviços que recebiam. Sentiram que os consumidores foram se modernizando e ficando consequentemente muito mais exigentes. O psicólogo Abraham Maslow desenvolveu dentro de sua Teoria da Motivação, uma hierarquia das necessidades que os homens buscam satisfazer. Estas necessidades se representam em forma da Piramide de Maslow: 9 Surgem então fornecedores que entenderam a importância dessa pirâmide, que sabiam como agradar seus clientes e, ao mesmo tempo, administrar uma operação produtiva, lucrativa e dotada de pessoal agradável e competente. A administração de serviços sugere uma nova urgência na forma de ver, entender e valorizar o cliente. Hoje em dia, as empresas de prestação de serviços possuem um novo ativo, são os clientes satisfeitos. Por esse motivo, além da estrutura física e dos equipamentos, há necessidade de investir em treinamento e preparação de um bom serviço. Esse é o capital intangível de um empreendimento. Os vendedores dedicam mais tempo a perceber as necessidades dos clientes e conquistar a sua confiança do que propriamente à apresentação do produto e fecho da venda como antigamente. Fazem uma abordagem emocional, criando um ambiente de confiança e assim conseguindo estabelecer uma estável relação com o cliente. Faz mesmo sentido pensar dessa forma, se o cliente é um ativo da empresa, quanto maior sua satisfação, maior também a probabilidade de fidelização e assim garantir o sucesso da empresa. O serviço agregado ao produto adiciona valor á oferta final, o que significa diferencial competitivo para as empresas e seus produtos, satisfação e fidelização de seus serviços, garantindo o crescimento através da comercialização constante dos serviços e objetivando a vantagem competitiva da empresa perante suas concorrentes. Algumas empresas descobriram até mesmo que seu 10 verdadeiro foco está nos serviços. Essas empresas usam de produtos para vender seus serviços que geram a maior rentabilidade, ex.: Operadoras de telefonia móvel. Os 07 pecados de serviços A maioria das empresas, sem prestar atenção à importância do serviço, acaba ficando na mediocridade. Isso gera, cada vez mais, reclamações de seus clientes. Com isso, o autor ilustra esse cenário apontando os sete pecados do serviço. Pecados que antes eram cometidos diariamente e que hoje são pecados mortais a qualquer empresa. 1- Apatia. Ex.: O balconista que, desmotivado, esquece que está lá para servir. 2- “Dispensa”. Ex.: O funcionário de uma loja de departamentos aguardando o final do turno, quando um cliente lhe pede ajuda, ele diz que não é daquele departamento, para não ter que atendê-lo e atrasar-se para ir embora. 3- Frieza. Pessoas ríspidas que só fazem o essencial, sem cordialidade, gentileza, etc. 4- Condescendência. O cliente é tratado com atitude paternalista, o atendente subestima a capacidade de avaliação de compra do cliente, seja produto ou serviço. 5- Automatismo. Quando um atendente utiliza-se de textos repetitivos e até padronizados, gerando impessoalidade, exemplo: “Obrigado, tenha um bom dia, próximo!”. 6- Livro de regras. Em alguns casos, os atendentes dão maior importância às normas da organização do que à satisfação do cliente, deixam de lado o bom senso e a flexibilidade, isso ocorre com freqüência no ambiente bancário. 11 7- “Passeio”. Quando um atendente repassa o serviço adiante, isentando-se da responsabilidade de resolvê-lo. Ocorre muito em companhias aéreas. Aumento da Demanda por Serviços Há também a explicação do porque do aumento tão grande dessa demanda por serviços. Gianesi (1994) destaca sete fatores que propiciam esse aumento: 1- Desejo de melhor qualidade de vida; 2- Mais tempo de lazer; 3- A urbanização, tornando necessários alguns serviços (como segurança, por exemplo); 4- Mudanças demográficas que aumentam a quantidade de crianças e/ ou idosos, os quais consomem maior variedade de serviços; 5- Mudanças socioeconômicas como o aumento da participação da mulher no trabalho remunerado e pressões sobre o tempo pessoal; 6- Aumento da sofisticação dos consumidores, levando a necessidades mais amplas de serviços; 7- Mudanças tecnológicas (como o avanço dos computadores e das telecomunicações) que têm aumentado a qualidade dos serviços, ou ainda, criado serviços completamente novos. (Gianesi, 1994, p. 17) Os serviços possuem uma interatividade maior com os clientes, enquanto os produtos localizam sua interatividade nas empresas. Por sua proximidade com os clientes, os serviços hoje 12 são considerados os maiores responsáveis pela conquista e fidelização dos clientes. Mudanças nos ramos de serviços. Muitos ramos de serviços também estão passando por mudanças radicais. Segundo Luvelock, as causas para essas mudanças podem incluir os fatores abaixo: 1- Padrões mutáveis da regulação governamental; 2- Relaxamento das restrições de marketing impostas por associações profissionais; 3- Privatização de alguns serviços públicos e sem fins lucrativos; 4- Inovações Tecnológicas; 5- Crescimento de cadeiras de serviço e redes de franquias; 6- Internacionalização e Globalização; 7- Pressões para a melhoria da produtividade; 8- O movimento da qualidade dos serviços; 9- Expansão das empresas de leasing e aluguel; 10- Os fabricantes como fornecedores de serviços; 11- Necessidade das organizações públicas e sem fins lucrativas de gerar novas receitas; 12- Contratação e promoção de gerentes inovadores. 13 Administração de Serviços: a. O Triângulo do Serviço. O triângulo do serviço foi idealizado para representar de forma sucinta as operações de empresas que prestam serviços. Nele consta a interação de três elementos críticos que, atuando conjuntamente, manterão o mínimo de qualidade desse serviço. Esses elementos são: 1. Estratégia do serviço (uma visão) 2. Pessoal (a linha de frente do atendimento) 3. Sistemas (voltados para o bom atendimento) Estratégia de Serviço Cliente Sistemas Pessoal b. Como fazem os campeões. Assim como um atleta campeão segue padrões e hábitos que o destacam dos demais, temos os campeões em 14 serviços, ou seja, empresas que possuem qualidades aprimoradas com foco no cliente, que os fazem ser líder no mercado que atuam. Algumas das principais características que os campeões em serviços têm são: 1. Eles dominam os fundamentos: atingem a excelência do serviço equilibrando a qualidade do serviço, custo aceitável e preço justo. 2. Eles acreditam que qualidade gera lucro: prezam pela qualidade e acreditam que com ela o lucro será garantido porque tendo qualidade, consequentemente terão mais vendas e isso equilibrará o balanço. 3. Conhecem o cliente. Preocupam-se em estar sintonizados com as necessidades dos clientes, com suas percepções, seus valores e o que os motiva comprar. 4. Seu enfoque é baseado em horas da verdade. Pensam no que é relevante para o cliente e com isso, são campeões porque tendem a focar nos resultados. 5. Sua atitude é a de fazer o que é preciso. Não medem esforços para resolver o problema diante do cliente. Campeões revertem um pedido incomum do cliente numa oportunidade para agregar mais valor ao serviço. 6. Recuperam-se habilmente dos erros inevitáveis. Através do senso coletivo de responsabilidade, assumem o erro e buscam a solução diante do cliente, não tentam ludibria-lo ou induzi-lo a um “passeio” enquanto solucionam o erro. Os erros ocorrerão sempre, com menos freqüência é claro, se tratados de forma profissional, para que não se repitam. 7. Preocupam-se com seus funcionários tanto como com seus clientes. Pensam que cuidar do funcionário é parte essencial 15 para o sucesso de cuidar bem dos clientes, o funcionário é considerado o canal para a boa prestação de serviço ao cliente. Com isso é necessária uma remuneração acima da média do setor, programas de benefícios e até outras formas de compensação material. Cases de Sucesso em Serviço Fedex A Federal Express (Fedex) foi criada por Frederick foi criada por Frederick W. Smith em 1973, quando era estudante de graduação em Yale em 1965, Fred escreveu um trabalho de curso sobre as oportunidades para um serviço eficiente de cargas aéreas destinado ao movimento de pequenas remessas de alta prioridade como medicamentos, componentes eletrônicos e peças para computadores. Seu professor não se impressionou. Citando a barreira dupla da regulamentação pesada e da competição intensa, deu um C para o trabalho. Mas depois Smith transformou o conceito em realidade. Após alguns primeiros anos difíceis, a Federal Express finalmente prosperou quando os expeditores começaram a apreciar o valor do transporte rápido e porta a porta e da garantia do prazo de entrega, respaldados por excepcional atendimento ao cliente. O que tem sido fundamental para o sucesso da empresa são suas aplicações inovadoras da informática, entre elas, a monitoração das cargas. Hoje, a Fedex é uma companhia globalizada, atendendo 212 países e transportando mais de 3 milhões de pacotes por dia. Em seu quarto de século de existência, ela transformou totalmente o modo pelo qual se encara a função 16 logística. Reconhecida como uma das melhores companhias para se trabalhar, a filosofia empresarial da Fedex é expressa pelo lema “Pessoas, Atendimento, Lucos”. (Lovelock, Christopher, 2003, p. 05). Somente pelo lema da empresa, já podemos sentir que as pessoas, ou seja, clientes vêm em primeiro lugar, são prioridades. Segundo é o atendimento, prezar por um bom serviço e por uma venda feita com começo, meio e fim e somente por ultimo a empresa pensou nos lucros. DEDIC GPTI x Telefônica A Dedic é uma das maiores empresas brasileiras de Contact Center. Pertencente ao Grupo Portugal Telecom, a Dedic foi criada no final do ano de 2002, com o objetivo de fortalecer os negócios de Contact Center do Grupo. A empresa rapidamente se tornou referência no segmento e, atualmente, está posicionada entre as cinco primeiras do ranking brasileiro. A empresa busca selecionar os melhores profissionais do mercado e criar equipes motivadas para atender os clientes com elevado nível de excelência. Para isso, adota uma política de fortes investimentos em ações para a valorização de pessoas, combinadas com a adoção de tecnologias de ponta, infraestrutura avançada e qualidade no atendimento associada à inovação na criação de serviços. No Brasil, o Grupo Telefônica é o maior conglomerado empresarial privado em atuação, com R$ 23,2 bilhões de receita líquida em 2009, onde possui a DEDIC como um dos fornecedores em parceria oferecendo serviços de atendimento pelo telefone 17 10315. Desde 2010 a Telefônica garante também com a DEDIC GPTI, melhorias para os clientes através de uma estratégia denominada modelo de competição. Esta estratégia funciona como medidor de excelência dos serviços prestados, determinando divisão volumetria entre os fornecedores. Neste modelo, o mercado exige, além da busca incansável da qualidade do atendimento de uma maneira homogênea na empresa, mas também desenvolvem ilhas especialistas, multiplicando qualidade de conhecimento e boas práticas para os novatos, minimizando o delay de maturidade da operação. Para conhecermos um pouco mais da empresa, segue a missão e visão. MISSÃO Prestar serviços de qualidade, firmando-se como uma referência no mercado de Contact Center, BPO e Tecnologia da Informação. Permanentemente agregar valor aos seus Colaboradores, clientes e acionistas, fornecendo aos seus clientes vantagens competitivas e garantindo credibilidade e solidez financeira. VISÃO A DEDIC GPTI será reconhecida como uma empresa de excelência nos setores de Contact Center, BPO e Tecnologia da Informação nos mercados em que atua, assegurando a rentabilidade esperada e destacando-se pela qualidade de seus profissionais e dos serviços prestados. 18 CONCLUSÃO Os serviços são responsáveis pela criação de uma maioria significativa de novos trabalhos, qualificados ou até mesmo sem qualificação. O setor representa mais da metade da economia na maioria dos países em desenvolvimento e mais de 70% em muitas economias altamente desenvolvidas. Com esse crescimento e importância que o setor de serviços vem ganhando, por que não gerenciar com qualidade esses serviços oferecidos, se tornando uma empresa campeã com qualidades aprimoradas e foco no cliente. Para se tornar essa empresa campeã são necessários padrões e hábitos, colocando-se numa categoria muito diferenciada do restante do mercado, procurando isolar essas características vencedoras. É importante acreditar que qualidade traz lucro e que conhecer a fundo seus clientes é a melhor opção. Conhecer o cliente interno é tão importante quanto conhecer o cliente externo e a definição da estratégia da empresa deve ser alinha com todos, para transparecer consistência perante o cliente final. Pode ser afirmar que nos dias de hoje a maioria das empresas já perceberam a evolução dos seus clientes e seus desejos. Perceberam o quanto é importante trabalhar com a gestão de serviços para conseguir atender essa nova demanda. É necessário então trabalhar além da gestão de serviços, é necessário buscar a excelência e a perfeição da qualidade para se criar uma vantagem competitiva e sobreviver na economia moderna. 19 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA GIANESI, Irineu G. N.; CORRÊA, Henrique L. Administração estratégica de serviços. São Paulo: Atlas, 1994. LOVELOCK, Christopher; WRIGHT, Lauren. Serviços Markenting e Gestão. São Paulo: Saraiva, 2003. ALBRECHT, Karl. Revolução nos Serviços. São Paulo: Pioneira 2003 20