Guia de planejamento do Microsoft SharePoint Foundation 2010 Microsoft Corporation Publicado: novembro de 2010 Autor: equipe de servidores e do Microsoft Office System ([email protected]) Resumo Este guia fornece informações e diretrizes para conduzir uma equipe pelas etapas de planejamento da implantação de uma solução baseada no Microsoft SharePoint Foundation 2010. As audiências deste guia são especialistas em aplicativos de negócios, especialistas em linha de negócios, arquitetos da informação, generalistas em TI, gerentes de programa e especialistas em infraestrutura que planejam uma solução baseada no SharePoint Foundation 2010. O conteúdo deste guia é uma cópia do conteúdo selecionado na biblioteca técnica do SharePoint Foundation 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=181463&clcid=0x416) a partir da data de publicação. Para obter o conteúdo mais atual, consulte a biblioteca técnica na Web. 1 Este documento é fornecido "no estado em que se encontra". As informações e as exibições expressas neste documento, incluindo URLs e outras referências a sites da Internet, podem ser alteradas sem aviso prévio. Você assume o risco inerente à sua utilização. Alguns exemplos citados neste documento são fornecidos somente como ilustração e são fictícios. Não há nenhuma intenção, nem por dedução, de qualquer associação ou conexão real. Este documento não oferece a você quaisquer direitos legais sobre propriedade intelectual em qualquer produto da Microsoft. Este documento pode ser copiado e usado para fins internos e de referência. © 2010 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados. Microsoft, Access, Active Directory, Backstage, Excel, Groove, Hotmail, InfoPath, Internet Explorer, Outlook, PerformancePoint, PowerPoint, SharePoint, Silverlight, Windows, Windows Live, Windows Mobile, Windows PowerShell, Windows Server e Windows Vista são marcas registradas ou marcas comerciais da Microsoft Corporation nos Estados Unidos e/ou em outros países. As informações contidas neste documento representam a visão atual da Microsoft Corporation em relação às questões discutidas na data de publicação. Como a Microsoft precisa responder a condições de mercado em permanente mudança, essas informações não devem ser interpretadas como um compromisso por parte da Microsoft, e a Microsoft não pode garantir a precisão das informações apresentadas após a data de publicação. 2 Conteúdo Obtendo ajuda ......................................................................................................................................... 15 Planejamento e arquitetura para o SharePoint Foundation 2010 ........................................................... 16 Recursos para download ...................................................................................................................... 16 Artigos sobre planejamento.................................................................................................................. 16 Diagramas técnicos (SharePoint Foundation 2010) ................................................................................ 17 Modelos ................................................................................................................................................ 17 Dicas para impressão de cartazes ....................................................................................................... 21 Planejamento de sites e soluções (SharePoint Foundation 2010) ......................................................... 22 Consulte também ................................................................................................................................. 22 Planejamento de site fundamental (SharePoint Foundation 2010) ......................................................... 23 Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) .......................................... 24 Visão geral de conjuntos de sites ........................................................................................................ 24 Visão geral de sites .............................................................................................................................. 25 Modelos de site incluídos no SharePoint Foundation 2010 ................................................................. 25 Consulte também ................................................................................................................................. 28 Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) ......................................................... 29 Sobre o planejamento de sites e conjuntos de sites ............................................................................ 29 Determinar os tipos de sites ................................................................................................................. 29 Planejar sites por hierarquia organizacional ..................................................................................... 30 Planejar sites de aplicativo ............................................................................................................... 30 Planejar sites de presença na Internet ............................................................................................. 31 Planejar outros sites ......................................................................................................................... 31 Determinar conjuntos de sites .............................................................................................................. 31 Planilha de dados para planejamento de sites .................................................................................... 32 Consulte também ................................................................................................................................. 32 Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010) .......................................................... 33 Visão geral dos controles de navegação ............................................................................................. 33 Controles de navegação em páginas mestras ..................................................................................... 34 Navegação da barra de links superior .............................................................................................. 34 Navegação de Início Rápido ............................................................................................................. 35 Navegação estrutural ........................................................................................................................ 35 Navegação de exibição de árvore .................................................................................................... 35 Consulte também ................................................................................................................................. 35 Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) ................................................................. 36 3 Criar um diagrama de navegação do site ............................................................................................ 36 Entendendo a navegação herdada ...................................................................................................... 37 Determinar os sites que herdam a barra de link superior .................................................................... 38 Determinar os links adicionais a serem adicionados manualmente à barra de link superior .............. 39 Determinar outras opções de navegação de sites ............................................................................... 39 Planilha de dados para planejamento de sites .................................................................................... 39 Consulte também ................................................................................................................................. 39 Visão geral de temas (SharePoint Foundation 2010) ............................................................................. 40 Sobre o uso de temas .......................................................................................................................... 40 Maneiras de usar temas ....................................................................................................................... 41 Usando um tema pré-instalado ......................................................................................................... 41 Carregando seus próprios temas personalizados na galeria de temas ........................................... 41 Consulte também ................................................................................................................................. 41 Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) ........................................................................ 42 Sobre o planejamento da utilização de temas ..................................................................................... 42 Decidir se você usará temas ou não .................................................................................................... 43 Determinar quantos temas são necessários ........................................................................................ 43 Decidir quem criará os temas............................................................................................................... 44 Planilha de dados para planejamento de sites .................................................................................... 44 Consulte também ................................................................................................................................. 44 Planejamento de sites multilíngues (SharePoint Foundation 2010)........................................................ 45 Sobre o planejamento de sites multilíngues ........................................................................................ 45 Determinar requisitos de idioma e de localidade ................................................................................. 46 Determinar os requisitos de pacotes de idiomas ................................................................................. 46 Determinar requisitos de separadores de palavra e lematizadores .................................................... 48 Consulte também ................................................................................................................................. 49 Visão geral da interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) ..................................... 50 Uso e benefícios da interface do usuário multilíngue .......................................................................... 50 Como a interface do usuário multilíngue funciona ............................................................................... 51 Qual é o suporte oferecido pela interface do usuário multilíngue ........................................................ 52 Adicionando e modificando conteúdo de aplicativo ............................................................................. 53 Exportando e importando conteúdo traduzido ..................................................................................... 54 Limitações da interface do usuário multilíngue .................................................................................... 54 Consulte também ................................................................................................................................. 55 Planejar a interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) ............................................ 56 Determinar os requisitos de idioma dos seus sites .............................................................................. 56 Planejar a tradução do conteúdo ......................................................................................................... 56 Planejar a instalação dos service packs .............................................................................................. 57 Consulte também ................................................................................................................................. 57 4 Planejar a segurança de sites e conteúdo (SharePoint Foundation) ...................................................... 58 Planejar permissões de sites (SharePoint Foundation 2010) ................................................................. 59 Introdução............................................................................................................................................. 59 Sobre permissões de site ..................................................................................................................... 59 Sobre a atribuição de permissões ........................................................................................................ 61 Sobre a herança de permissões .......................................................................................................... 61 Herança de permissão e permissões refinadas ............................................................................... 61 Herança de permissão e subsites .................................................................................................... 61 Sobre permissões efetivas ................................................................................................................... 62 Escolher níveis de permissão .............................................................................................................. 62 Planejar a herança de permissões ....................................................................................................... 63 Determinar os níveis de permissão e grupos (SharePoint Foundation) ................................................. 65 Revisar grupos padrão disponíveis ...................................................................................................... 65 Rever níveis de permissão disponíveis ................................................................................................ 66 Determinar se você precisa de níveis ou grupos de permissões adicionais ....................................... 67 Você precisa de grupos personalizados? ............................................................................................ 67 Você precisa de níveis de permissão personalizados? ....................................................................... 67 Escolher grupos de segurança (SharePoint Foundation 2010) .............................................................. 69 Introdução............................................................................................................................................. 69 Determinar grupos de segurança e contas do Windows a serem usados para conceder acesso a sites ................................................................................................................................................... 70 Decidir se todos os usuários autenticados receberão permissão de acesso ...................................... 70 Decidir se deseja permitir acesso a usuários anônimos ...................................................................... 70 Escolher os administradores e proprietários para a hierarquia de administração (SharePoint Foundation 2010) .................................................................................................................................................... 72 Introdução............................................................................................................................................. 72 Níveis de administração ....................................................................................................................... 72 Best practices for using fine-grained permissions (white paper) (SharePoint Foundation 2010) ........... 74 Planejamento de soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) ........................................... 75 Nesta seção.......................................................................................................................................... 75 Visão geral de soluções de área restrita (SharePoint Foundation 2010) ................................................ 76 Implantando e executando uma solução de área restrita .................................................................... 77 Isolando soluções de área restrita ....................................................................................................... 78 O que uma solução de área restrita não pode conter .......................................................................... 78 Comparação entre soluções de área restrita e soluções de farm ....................................................... 79 Benefícios do uso de soluções de área restrita ................................................................................... 80 Consulte também ................................................................................................................................. 80 5 Planejando soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) .................................................... 82 Determinar quando usar soluções em área restrita ............................................................................. 82 Planejar o balanceamento de carga do código de soluções em área restrita ..................................... 83 Determinar onde implantar soluções em área restrita ......................................................................... 83 Determinar quem pode implantar soluções em área restrita ............................................................... 84 Determinar quais conjuntos de sites executarão soluções em área restrita usando cotas ................. 84 Planejar cotas de uso de recursos para soluções em área restrita ..................................................... 85 Planejar gestão de soluções em área restrita ...................................................................................... 86 Planejar sites de colaboração (SharePoint Foundation 2010) ................................................................ 88 Determinar o número de sites de colaboração .................................................................................... 88 Caminhos específicos .......................................................................................................................... 88 Caminhos adicionais ............................................................................................................................ 89 Integração com o Microsoft SharePoint Workspace 2010 ................................................................... 89 Planejamento de gerenciamento de documentos (SharePoint Foundation 2010) .................................. 91 Planejamento de biblioteca de documentos (SharePoint Foundation 2010) .......................................... 92 Planejar bibliotecas de documentos .................................................................................................... 92 Planejamento de tipos de conteúdo (SharePoint Foundation 2010) ....................................................... 94 Planejar tipos de conteúdo ................................................................................................................... 94 O que são tipos de conteúdo? .......................................................................................................... 94 Modelos de coluna ........................................................................................................................ 95 Tipos de conteúdo de pasta .......................................................................................................... 96 Planejamento de controle de versão, aprovação de conteúdo e check-out (SharePoint Foundation 2010) .................................................................................................................................................... 97 Sobre controle de versão, aprovação de conteúdo e check-outs ........................................................ 97 Planejar o controle de versão............................................................................................................... 97 Planejar a aprovação de conteúdo ...................................................................................................... 99 Planejar check-out e check-in ............................................................................................................ 100 Consulte também ............................................................................................................................... 100 Co-authoring overview (SharePoint Foundation 2010) ......................................................................... 101 Co-authoring functionality in SharePoint Foundation 2010 ................................................................ 101 Understanding the end-user experience ............................................................................................ 102 Important considerations .................................................................................................................... 103 OneNote Notebooks ........................................................................................................................... 104 Software Version Requirements ........................................................................................................ 104 Co-authoring in a mixed Office environment ...................................................................................... 104 Mixed environment that has Microsoft Office PowerPoint and Word 2007 .................................... 104 Mixed environment that has Microsoft Office OneNote 2007 ......................................................... 105 Performance and scalability ............................................................................................................... 105 Consulte também ............................................................................................................................... 105 6 Planejamento de dados e processos corporativos (SharePoint Foundation) ....................................... 106 Planejar Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) ............................... 107 Visão geral dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) ................... 108 Soluções típicas com base em Serviços Corporativos de Conectividade ......................................... 108 Visão geral sobre a segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) .................................................................................................................................................. 110 Sobre este artigo ................................................................................................................................ 110 Arquitetura de segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade ........................................... 110 Acessando dados externos............................................................................................................. 111 Visão geral da autenticação dos Serviços Corporativos de Conectividade ....................................... 112 Configurando Serviços Corporativos de Conectividade para autenticação de credenciais ........... 112 Configurando Serviços Corporativos de Conectividade para autenticação baseada em declarações ..................................................................................................................................................... 116 Visão geral das permissões do Serviço Corporativo de Conectividade ............................................ 118 Em que as permissões podem ser definidas? ................................................................................ 118 Permissões especiais no serviço Corporativo de Conectividade de Dados .................................. 122 Tarefas comuns e suas permissões relacionadas.......................................................................... 123 Visão geral do log de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) .................................................................................................................................................. 125 Logs de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade ................................................... 125 Sobre IDs de Atividade ....................................................................................................................... 128 Logs de diagnóstico em servidores .................................................................................................... 128 Exemplo: usando logs de diagnóstico ................................................................................................ 129 Consulte também ............................................................................................................................... 130 Planejar fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) ................................................................... 131 Consulte também ............................................................................................................................... 131 Visão geral de fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) ......................................................... 132 Visão geral do fluxo de trabalho ......................................................................................................... 132 Benefícios do uso de fluxos de trabalho ............................................................................................ 133 Automatizando processos empresariais ......................................................................................... 133 Os fluxos de trabalho aprimoram a colaboração ............................................................................ 134 Fluxos de trabalho predefinidos ......................................................................................................... 134 Cenário de exemplo de um fluxo de trabalho .................................................................................... 135 Tipos de fluxos de trabalho: declarativo e compilado ........................................................................ 137 Modelos de fluxos de trabalho ........................................................................................................... 138 Associações de fluxos de trabalho ..................................................................................................... 138 Selecionar uma ferramenta de criação de fluxo de trabalho (SharePoint Foundation) ........................ 140 Criando fluxos de trabalho com o Visual Studio 2010 e o Designer de Fluxo de Trabalho do WF ... 141 7 Criando fluxos de trabalho com o Microsoft Office SharePoint Designer 2010 ................................. 144 Comparação de ferramentas de criação ............................................................................................ 146 Planejar a segurança do fluxo de trabalho e o gerenciamento de usuários (SharePoint Foundation 2010) .................................................................................................................................................. 148 Listar funções e responsabilidades de gerentes, administradores e desenvolvedores..................... 148 Desenvolvedores de fluxo de trabalho ........................................................................................... 148 Administradores de site .................................................................................................................. 148 Administradores de listas (qualquer um com permissões Gerenciar Lista ou Designer da Web) . 149 Executando fluxos de trabalho como um administrador .................................................................... 149 Definições de configuração do fluxo de trabalho ............................................................................... 149 Permissões necessáriass para iniciar um fluxo de trabalho ........................................................... 150 Configurações da Administração Central ....................................................................................... 150 Habilitar fluxos de trabalho definidos pelo usuário ...................................................................... 150 Notificação de tarefa para usuários sem acesso ao site ............................................................. 150 Divulgação de informações em listas de histórico de tarefas e fluxos de trabalho ........................... 152 Ataques de falsificação e violação das listas de histórico de tarefas e fluxos de trabalho ................ 152 Questões de segurança na lista de histórico de fluxo de trabalho ................................................. 153 Tipo de Etapa de Representação de Usuário para fluxos de trabalho declarativos .......................... 153 Fluxo de trabalho de aprovação: um cenário (SharePoint Foundation 2010) ....................................... 156 Criando um fluxo de trabalho ............................................................................................................. 156 Associando um fluxo de trabalho ....................................................................................................... 156 Associando um fluxo de trabalho a um site ....................................................................................... 157 Iniciando um fluxo de trabalho ........................................................................................................... 157 Interagindo com um fluxo de trabalho ................................................................................................ 158 Resumindo o processo....................................................................................................................... 159 Planejar a criação e a manutenção do site (SharePoint Foundation 2010) .......................................... 161 Planejar o processo de criação de sites (SharePoint Foundation 2010) .............................................. 162 Determinar quem pode criar sites e um método de criação de sites ................................................. 162 Planejar o gerenciamento de site pessoal ......................................................................................... 163 Planejar processos personalizados de criação de sites .................................................................... 164 Planilha ............................................................................................................................................... 165 Planejar a manutenção e o gerenciamento do site (SharePoint Foundation 2010).............................. 166 Planejar a manutenção do site ........................................................................................................... 166 Planejar o gerenciamento de conjuntos de sites ............................................................................... 167 Planejar cotas do conjunto de sites ................................................................................................ 167 Planejar a confirmação de uso e exclusão de sites........................................................................ 168 Planilha ............................................................................................................................................... 169 Planejar o gerenciamento de cotas (SharePoint Foundation 2010)...................................................... 170 Sobre o planejamento do gerenciamento de cota ............................................................................. 170 8 Determinar as configurações do modelo de cota............................................................................... 171 Determinar as configurações da lixeira .............................................................................................. 171 Excluir sites não usados ..................................................................................................................... 172 Planejar a integração de email (SharePoint Foundation 2010)............................................................. 173 Planejar email de entrada (SharePoint Foundation 2010) .................................................................... 174 Sobre email de entrada ...................................................................................................................... 174 Decisões importantes para o planejamento de email de entrada ...................................................... 174 Usando um cenário básico ............................................................................................................. 174 Usando um cenário avançado ........................................................................................................ 175 Serviço de Gerenciamento de Diretório do SharePoint .............................................................. 176 Endereço de exibição do servidor de email de entrada .............................................................. 178 Servidor de email seguro ............................................................................................................. 178 Pasta-depósito de email .............................................................................................................. 178 Opções de configuração e modos de definições ............................................................................... 179 Consulte também ............................................................................................................................... 180 Plan outgoing e-mail (SharePoint Foundation 2010) ............................................................................ 181 About outgoing e-mail ........................................................................................................................ 181 Key planning phases of outgoing e-mail ............................................................................................ 182 Outbound SMPT server .................................................................................................................. 182 From and Reply-to addresses......................................................................................................... 182 Character set................................................................................................................................... 183 Consulte também ............................................................................................................................... 183 Planejamento do ambiente e do farm de servidores (SharePoint Foundation 2010) ........................... 184 Requisitos do sistema (SharePoint Foundation 2010) .......................................................................... 185 Requisitos de hardware e software (SharePoint Foundation 2010) ...................................................... 186 Visão geral.......................................................................................................................................... 186 Requisitos de hardware — servidores Web, servidores de aplicativos e instalações de servidor único ........................................................................................................................................................ 186 Requisitos de hardware — servidores de banco de dados ............................................................... 187 Requisitos de software ....................................................................................................................... 188 Requisitos mínimos ......................................................................................................................... 188 Software opcional ........................................................................................................................... 192 Acesso ao software aplicável ............................................................................................................. 193 Planejar suporte ao navegador (SharePoint Foundation 2010) ............................................................ 197 Sobre o planejamento do suporte ao navegador ............................................................................... 197 Fase principal do planejamento do suporte ao navegador ................................................................ 197 Níveis de suporte ao navegador ..................................................................................................... 197 Detalhes do navegador ................................................................................................................... 198 9 Controles ActiveX ............................................................................................................................... 213 URL path length restrictions (SharePoint Foundation 2010) ................................................................. 214 Understanding URL and path lengths ................................................................................................ 214 SharePoint URL composition .......................................................................................................... 214 URL Encoding ................................................................................................................................. 215 URL parameters .............................................................................................................................. 215 URL path length limitations ................................................................................................................ 216 SharePoint URL path length limitations .......................................................................................... 216 Internet Explorer URL length limitations ......................................................................................... 217 Resolving URL length problems ......................................................................................................... 217 Suporte a IP (SharePoint Foundation 2010) ......................................................................................... 218 Consulte também ............................................................................................................................... 219 Logical architecture planning ................................................................................................................. 220 Planejamento de arquitetura de serviços (SharePoint Foundation 2010) ............................................. 221 Sobre aplicativos de serviço............................................................................................................... 221 Infraestrutura de serviços e princípios de design............................................................................... 222 Implantando serviços ...................................................................................................................... 222 Configuração de serviços mais granular ........................................................................................ 222 Grupos de aplicativos de serviço .................................................................................................... 223 Arquitetura lógica ............................................................................................................................ 224 Conexões para aplicativos de serviço ............................................................................................ 225 Administração de aplicativos de serviço ......................................................................................... 225 Planejar conjuntos de sites nomeados pelo host (SharePoint Foundation 2010)................................. 226 Sobre conjuntos de sites nomeados pelo host .................................................................................. 226 Sobre cabeçalhos de host .................................................................................................................. 227 Criar um conjunto de sites nomeados pelo host ................................................................................ 228 Criar um conjunto de sites nomeados pelo host de forma programática .......................................... 228 Usar caminhos gerenciados com conjuntos de sites nomeados pelo host ....................................... 229 Expor sites nomeados pelo host via HTTP ou SSL ........................................................................... 230 Configurar SSL para conjuntos de sites nomeados pelo host ........................................................... 230 Usar conjuntos de sites nomeados pelo host com terminação SSL externa ..................................... 231 Planejar a autenticação (SharePoint Foundation 2010) ........................................................................ 232 Planejar métodos de autenticação (SharePoint Foundation 2010) ....................................................... 233 Métodos de autenticação com suporte .............................................................................................. 233 Modos de autenticação — clássico ou baseado em declarações ..................................................... 234 Implementando a autenticação do Windows ..................................................................................... 237 Implementando a autenticação baseada em formulários .................................................................. 238 Implementando a autenticação baseada em tokens de SAML .......................................................... 239 10 Escolhendo a autenticação para ambientes LDAP ............................................................................ 242 Planejando zonas para aplicativos Web ............................................................................................ 242 Arquitetura para provedores baseados em tokens de SAML ............................................................ 245 Planejar a proteção de segurança (SharePoint Foundation 2010) ....................................................... 249 Instantâneos seguros do servidor ...................................................................................................... 249 Funções do servidor Web e servidor de aplicativos ....................................................................... 249 Função de servidor de banco de dados ......................................................................................... 252 Orientação específica para portas, protocolos e serviços ................................................................. 252 Bloqueando as portas padrão do SQL Server ................................................................................ 253 Configurando instâncias de banco de dados do SQL Server para que elas escutem em uma porta fora do padrão ................................................................................................................. 254 Configurando aliases de clientes do SQL Server........................................................................ 254 Comunicação do aplicativo de serviço ........................................................................................... 254 Requisitos do serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora ............................................... 255 Requisitos de serviço para integração de email ............................................................................. 256 Serviço SMTP .............................................................................................................................. 256 Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint............................................... 256 Serviços dos Produtos do SharePoint 2010 ................................................................................... 256 Arquivo Web.config ......................................................................................................................... 257 Planejar a alteração automática de senha (SharePoint Foundation) .................................................... 258 Configurando contas gerenciadas ..................................................................................................... 258 Redefinindo senhas automaticamente em uma agenda .................................................................... 258 Detectando o vencimento de senhas ................................................................................................. 259 Redefinindo a senha da conta imediatamente ................................................................................... 259 Sincronizando as senhas de contas do SharePoint Foundation com os Serviços de Domínio Active Directory .......................................................................................................................................... 259 Redefinindo todas as senhas imediatamente .................................................................................... 259 Processo de alteração de credenciais ............................................................................................... 260 Consulte também ............................................................................................................................... 260 SQL Server e armazenamento (SharePoint Foundation 2010) ............................................................ 261 Visão geral do SQL Server em um ambiente do SharePoint (SharePoint Foundation 2010) .............. 262 Produtos do SharePoint 2010 e o mecanismo de banco de dados do SQL Server .......................... 262 Trabalhando com os bancos de dados do SQL Server que oferecem suporte aos Produtos do SharePoint 2010 .......................................................................................................................... 263 SQL Server como plataforma de dados para business intelligence nos Produtos do SharePoint 2010 ........................................................................................................................................................ 263 Mecanismo de banco de dados do SQL Server ............................................................................. 263 SSAS (SQL Server Analysis Services): dados multidimensionais ................................................. 263 SQL Server Analysis Services: mineração de dados ..................................................................... 264 SSRS (SQL Server Reporting Services) ........................................................................................ 264 11 SSIS (SQL Server Integration Services) ......................................................................................... 265 BIDS (Business Intelligence Development Studio) ......................................................................... 265 PowerPivot para Excel e PowerPivot para SharePoint .................................................................. 265 Master Data Services ...................................................................................................................... 266 StreamInsight e processamento de eventos complexos ................................................................ 266 Conteúdo relacionado ........................................................................................................................ 266 Visão geral do Armazenamento de BLOB Remoto (SharePoint Foundation 2010) ............................. 268 Planejar o armazenamento de BLOB remoto (RBS) (SharePoint Foundation 2010) ........................... 270 Examinar o ambiente ......................................................................................................................... 271 Tamanhos dos bancos de dados de conteúdo ............................................................................... 271 Tipo de conteúdo e uso .................................................................................................................. 272 Avaliar as opções de provedor ........................................................................................................... 272 Plano de gerenciamento de continuidade de negócios (SharePoint Foundation 2010) ....................... 274 Recursos de gerenciamento de continuidade de negócios ............................................................... 274 Contratos de nível de serviço ............................................................................................................. 275 Planejar a proteção do conteúdo usando lixeiras e o controle de versão (SharePoint Foundation 2010) ............................................................................................................................................................ 277 Protegendo o conteúdo usando lixeiras ............................................................................................. 277 Lixeira de primeiro estágio .............................................................................................................. 278 Lixeira de segundo estágio (Conjunto de Sites) ............................................................................. 278 Protegendo o conteúdo usando o controle de versão ....................................................................... 279 Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) ........................................................... 280 Definir os requisitos de negócios ....................................................................................................... 280 Escolher o que deve ser protegido e recuperado no ambiente ......................................................... 281 Escolher o que deve ser recuperado dos bancos de dados de conteúdo do SharePoint ............. 283 Protegendo as personalizações...................................................................................................... 283 Protegendo aplicativos de serviço .................................................................................................. 284 Protegendo os bancos de dados do SQL Server Reporting Services............................................ 284 Escolher ferramentas ......................................................................................................................... 284 Hardware de teste ........................................................................................................................... 285 Determinar estratégias ....................................................................................................................... 286 Planejar backup avançado e desempenho de recuperação .............................................................. 287 Seguir as recomendações de configuração do SQL Server e armazenamento ............................ 287 Minimizar a latência entre o SQL Server e o local de backup ........................................................ 288 Evitar conflitos de processamento .................................................................................................. 288 Seguir as recomendações de otimização de backup e restauração do SQL Server ..................... 288 Garantir desempenho suficiente de gravação na unidade de backup ........................................... 289 Visão geral do backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) ................................................. 290 Cenários de backup e recuperação ................................................................................................... 290 12 Arquitetura de backup ........................................................................................................................ 290 Arquitetura de backup de farm ....................................................................................................... 290 Uso e vantagens do backup somente de configuração .............................................................. 293 Considerações sobre o uso de backups de farm ........................................................................ 294 Arquitetura de exportação e backup granular................................................................................. 294 Processos de recuperação ................................................................................................................. 296 Restaurar por meio de um backup de farm .................................................................................... 296 Restaurando como novo versus restaurando como substituição ............................................... 297 Restaurando de um backup de conjuntos de sites ......................................................................... 298 Recuperando de um banco de dados de conteúdo desanexado ................................................... 298 Tópicos relacionados ......................................................................................................................... 299 Planejar a disponibilidade (SharePoint Foundation 2010) .................................................................... 300 Visão geral de disponibilidade ........................................................................................................... 300 Custos de disponibilidade ............................................................................................................... 301 Determinando requisitos de disponibilidade ................................................................................... 301 Escolhendo uma estratégia e um nível de disponibilidade ................................................................ 302 Tolerância a falhas de componente de hardware .......................................................................... 302 Redundância em um farm ............................................................................................................... 302 Estratégias de disponibilidade de banco de dados ..................................................................... 304 Estratégias de redundância de aplicativo de serviço .................................................................. 307 A redundância e o failover entre data centers em locais próximos são configurados como um único farm (farm "alongado") .................................................................................................................... 307 Planejar a recuperação de desastre (SharePoint Foundation 2010) .................................................... 309 Visão geral da recuperação de desastre ........................................................................................... 309 Escolha uma estratégia de recuperação de desastre ........................................................................ 310 Planejamento de data centers em espera a frio ................................................................................ 311 Planejamento de data centers em espera passiva ............................................................................ 311 Planejamento de data centers em espera ativa ................................................................................. 311 Redundância de aplicativos de serviço entre data centers ............................................................ 313 Bancos de dados que podem ser enviados com logs ou espelhados de forma assíncrona ...... 314 Aplicativos de serviço e bancos de dados que não podem ser enviados com logs nem espelhados de forma assíncrona ............................................................................................. 314 Requisitos do sistema para recuperação de desastre ....................................................................... 315 Planejamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) ............................................................. 316 Suporte e licenciamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) ............................................ 317 Suporte aos Produtos do SharePoint 2010 para virtualização .......................................................... 317 Virtualização de servidores usando a tecnologia Hyper-V ................................................................ 317 Licenciamento de OSE (ambiente de sistema operacional) .............................................................. 318 Licenciamento de produtos do SharePoint 2010 ............................................................................... 318 13 Requisitos de virtualização do Hyper-V (SharePoint Foundation 2010) ............................................... 319 Hardware ............................................................................................................................................ 319 Software ............................................................................................................................................. 319 Consulte também ............................................................................................................................... 320 Planejar a virtualização (SharePoint Foundation 2010) ........................................................................ 321 Criar um plano para implantar o SharePoint Foundation 2010 em um ambiente virtual ................... 321 Recomendações e resultados de testes de desempenho e capacidade (SharePoint Foundation 2010) ............................................................................................................................................................ 326 Consulte também ............................................................................................................................... 326 Planilhas de planejamento do SharePoint Foundation 2010 ................................................................ 327 Planilhas de planejamento por tarefa ................................................................................................. 327 Planilhas de planejamento por título .................................................................................................. 328 14 Obtendo ajuda Todo esforço foi dedicado para garantir a precisão deste guia. Este conteúdo também está disponível online na TechNet Library do Office System, portanto, se encontrar algum problema, veja se há atualizações em: http://technet.microsoft.com/pt-br/office/bb267342 Se não encontrar a sua resposta no conteúdo online, envie um email para a equipe de conteúdo de servidores e do Microsoft Office System: [email protected] Se a sua dúvida for relacionada aos produtos do Microsoft Office, e não ao conteúdo deste guia, pesquise o Centro de Ajuda e Suporte da Microsoft ou a Base de Dados de Conhecimento Microsoft pelo site: http://support.microsoft.com/?ln=pt-br 15 Planejamento e arquitetura para o SharePoint Foundation 2010 Os profissionais de TI podem usar o conteúdo dos guias de planejamento e arquitetura para desenvolver designs conceituais, lógicos e físicos para a configuração de recursos, servidores e topologias do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Esta seção também fornece recomendações para designs de sistema com base em cenários de clientes e inclui informações para ajudar os profissionais de TI a projetar um sistema altamente confiável, consistentemente disponível e escalonável. Recursos para download Diagramas técnicos Planilhas de planejamento Artigos sobre planejamento Planejamento de sites e soluções Planejamento de ambientes de farm e servidores Componentes fundamentais do site Requisitos do sistema Segurança para sites e conteúdo Autenticação Soluções em área restrita Segurança reforçada Sites de colaboração Alteração automática de senha Gerenciamento de documentos Gerenciamento de continuidade de negócios Processos e dados corporativos Virtualização Gerenciamento de cotas 16 Diagramas técnicos (SharePoint Foundation 2010) Muitos desses recursos são representações visuais de soluções recomendadas. Eles incluem documentos do tamanho de cartazes, disponíveis em formatos que incluem arquivos do Microsoft Office Visio 2007 (.vsd), PDF e XPS. Talvez seja necessário software adicional para exibir esses arquivos. Consulte a tabela a seguir para obter informações sobre como abrir esses arquivos. Tipo de arquivo Software .vsd Office Visio 2007 ou o visualizador gratuito do Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=118761&clcid=0x416) Se você utiliza o visualizador do Visio, clique com o botão direito do mouse no link VSD, clique em Salvar Destino Como, salve o arquivo no seu computador e abra-o. .pdf Qualquer visualizador de PDF, como o Adobe Reader (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=134751&clcid=0x416) .xps Windows 7, Windows Vista, Windows XP com o .NET Framework 3.0 ou o XPS Essentials Pack (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=134750&clcid=0x416) Modelos Os modelos são cartazes de 86,36 x 111,76 cm que detalham uma área técnica específica. Esses modelos se destinam ao uso com os artigos do TechNet correspondentes. Os modelos são criados com o Office Visio 2007. É possível modificar os arquivos Visio para ilustrar como você planeja incorporar o Produtos do Microsoft SharePoint 2010 ao ambiente. Título Descrição Implantação de Produtos do SharePoint 2010 Apresenta informações relacionadas ao processo de implantação, como os diferentes ambientes e estágios de implantação, além de um fluxograma que ilustra as etapas de instalação e configuração do Produtos do SharePoint 17 Título Descrição 2010 Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=183024&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=183025&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=183026&clcid=0x416 Serviços nos Produtos do SharePoint 2010 Descreve e demonstra a arquitetura de serviços, inclusive maneiras comuns de implantar serviços no design geral da sua solução. Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167090&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167092&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167091&clcid=0x416) Serviços entre farms nos Produtos do SharePoint 2010 Demonstra como implantar serviços entre os farms para fornecer uma administração centralizada de serviços. 18 Título Descrição Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167093&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167095&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167094&clcid=0x416) Topologias de extranet para Produtos do SharePoint 2010 Ilustra as topologias de extranet específicas testadas com os Produtos do SharePoint 2010. Fornece uma comparação do ISA Server, do Forefront TMG e do Forefront UAG quando utilizados como produto de firewall ou de gateway com os Produtos do SharePoint 2010. Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187987&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187988&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187986&clcid=0x416) Ambientes de hospedagem nos Produtos do SharePoint 2010 Resume o suporte para hospedar ambientes e demonstra arquiteturas de hospedagem comuns. 19 Título Descrição Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167084&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167086&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167085&clcid=0x416) Tecnologias de pesquisa dos Produtos do SharePoint 2010 Compara e contrasta as tecnologias de pesquisa que funcionam com os Produtos do SharePoint 2010: SharePoint Foundation 2010 Search Server 2010 Express Search Server 2010 SharePoint Server 2010 FAST Search Server 2010 para SharePoint Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167731&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167733&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167732&clcid=0x416) Bancos de dados com suporte para os Produtos do SharePoint 2010 Descreve os bancos de dados do Microsoft SQL Serverem que o SharePoint Foundation 2010 é 20 Título Descrição executado. Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187970&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187969&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187971&clcid=0x416) Dicas para impressão de cartazes Se você tiver uma plotadora, poderá imprimir os cartazes no tamanho original. Caso contrário, use as etapas a seguir para imprimir em um papel menor. Imprimir cartazes em papel de tamanho menor 1. Abra o cartaz no Visio. 2. No menu Arquivo, clique em Configuração de Página. 3. Na guia Configurar Impressão, na seção Papel da impressora, selecione o tamanho de papel desejado. 4. Na guia Configurar Impressão, na seção Zoom de impressão, clique em Caber em e especifique 1 folha na horizontal por 1 folha na vertical. 5. Na guia Tamanho da Página, clique em Dimensionar para caber o conteúdo do desenho e clique em OK. 6. No menu Arquivo, clique em Imprimir. 21 Planejamento de sites e soluções (SharePoint Foundation 2010) Esta seção contém tópicos para ajudá-lo a planejar seu site do Microsoft SharePoint Foundation 2010 e os componentes da solução. Planejamento de site fundamental (SharePoint Foundation 2010) Os tópicos desta seção o orientarão no planejamento de sites que usam recursos do SharePoint Foundation 2010. Planejar a segurança de sites e conteúdo (SharePoint Foundation) Os tópicos desta seção o ajudarão a planejar permissões que controlam o acesso a seus sites e conteúdo. Planejamento de soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) Os tópicos desta seção o ajudarão a planejar soluções de área restrita executadas em ambientes de execução restrita em sua empresa. Planejar sites de colaboração (SharePoint Foundation 2010) Os tópicos desta seção o orientarão no planejamento de soluções que implementam recursos de colaboração em sua empresa. Planejamento de gerenciamento de documentos (SharePoint Foundation 2010) Os tópicos desta seção abrangem informações conceituais sobre gerenciamento de documentos. Planejamento de dados e processos corporativos (SharePoint Foundation) Os tópicos desta seção o orientarão no planejamento de soluções que implementam processos corporativos nos dados de sua organização. Planejar Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Os tópicos desta seção o ajudarão a planejar soluções que conectam os dados externos de sua organização a operadores de informações que usam sites do SharePoint. Planejar fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) Os tópicos desta seção o ajudarão a planejar e implementar processos em suas soluções do SharePoint. Planejar o gerenciamento de cotas (SharePoint Foundation 2010) Este artigo contém orientação sobre como determinar configurações para modelos de cota e lixeiras, e como decidir se ou quando excluir sites não utilizados. Consulte também Planejamento do ambiente e do farm de servidores (SharePoint Foundation 2010) 22 Planejamento de site fundamental (SharePoint Foundation 2010) Esta seção fornece informações que ajudam os profissionais de TI a planejar sites que usam os recursos do Microsoft SharePoint Foundation 2010. A eficácia de um site ou de um grupo de sites depende de muitos fatores, mas um dos mais importantes é a capacidade de localizar, de forma previsível, o site e o conteúdo necessário a ele. A estrutura de um site ou de um grupo de sites e a navegação interna e entre os sites são importantes para ajudar os usuários a encontrar e compartilhar informações, bem como trabalhar em conjunto. Nesta seção: Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) descreve sites e conjuntos de sites, e contem informações sobre os modelos usados para criar sites no SharePoint Foundation 2010. Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) descreve o processo e considerações importantes no planejamento de sites e conjuntos de sites do SharePoint Foundation 2010. Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010) fornece uma visão geral dos tipos de navegação disponíveis em um site. Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) ajuda a projetar a navegação do site. Visão geral de temas (SharePoint Foundation 2010) fornece uma visão geral dos temas e de como eles funcionam. Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) discute como planejar o uso de temas nos seus sites e inclui etapas importantes para o planejamento do uso de temas nos sites. Planejamento de sites multilíngues (SharePoint Foundation 2010) aborda como planejar sites multilíngues do SharePoint Foundation 2010. 23 Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Um conjunto de sites do Microsoft SharePoint Foundation 2010 é uma estrutura de sites hierárquica constituída de um site de nível superior e de quaisquer sites abaixo desse. Este artigo descreve conjuntos de sites e sites e contém informações sobre modelos de site que são usados para criar sites no SharePoint Foundation 2010. Neste artigo: Visão geral de conjuntos de sites Visão geral de sites Modelos de site incluídos no SharePoint Foundation 2010 Visão geral de conjuntos de sites Os sites em um conjunto de sites possuem configurações de administração compartilhada, navegação comum e outros recursos e elementos comuns. Cada conjunto de sites contém um site de nível superior e (normalmente) contém um ou mais sites abaixo dele em uma estrutura hierárquica. Agrupe o conteúdo e os recursos de seus sites em um conjunto de sites. Isto fornece os seguintes benefícios: Para os designers de sites, galerias e bibliotecas (como a galeria de páginas mestra ou a biblioteca de imagens do conjunto de sites) de um conjunto de sites fornecem um meio de criar uma experiência de usuário unificada e com a mesma identidade visual por todos os sites do conjunto. Para os administradores de conjuntos de sites, um conjunto de sites fornece um mecanismo e escopo unificados para administração. Por exemplo, a segurança, as diretivas e os recursos podem ser gerenciados para um conjunto de sites inteiro. Relatórios de Web Analytics do Conjunto de Sites, relatório de log de auditoria e outros dados podem ajudar os administradores a controlar a segurança e o desempenho do conjunto de sites. Para administradores de farm, os conjuntos de site fornecem escalabilidade para o crescimento com base na quantidade de conteúdo armazenado. Como cada conjunto de sites pode usar um banco de dados de conteúdo exclusivo, os administradores podem movê-los para servidores separados com facilidade. Para criadores de sites, as colunas de sites compartilhados, tipos de conteúdo, Web Parts, recursos de criação, fluxos de trabalho e outros recursos de um conjunto de sites fornecem um ambiente de criação consistente. Para usuários de site, navegação unificada, identidade visual e ferramentas de pesquisa de um conjunto de sites fornecem uma experiência de site unificada. 24 Visão geral de sites Um conjunto de sites consiste em um site de nível superior e um ou mais sites abaixo dele. Cada site de nível superior e quaisquer sites abaixo dele na estrutura são baseados em um modelo de site e podem ter outras configurações e conteúdo exclusivo. Particione o conteúdo de seu conjunto de sites em sites separados para ter um controle melhor do visual, do conteúdo e dos recursos das diversas páginas em seu conjunto de sites. A lista a seguir inclui recursos de site que podem ser configurados de maneira exclusiva: Modelos Habilite um modelo exclusivo para cada site. Para obter mais informações, consulte Modelos de site incluídos no SharePoint Foundation 2010. Idioma Se pacotes de idiomas tiverem sido instalados no servidor Web, você poderá selecionar um modelo de site específico do idioma ao criar um novo site. O texto exibido no site será publicado no idioma do modelo de site. Para obter mais informações, consulte Implantar pacotes de idiomas (SharePoint Foundation 2010). Segurança Defina grupos de usuário exclusivos e permissões para cada site. Navegação Aprimore a experiência de navegação do seu site configurando links de navegação exclusivos em cada parte da hierarquia de seu site. A navegação do site reflete as relações entre os sites em um conjunto de sites. Sendo assim, o planejamento da navegação e o planejamento da estrutura de site são atividades relacionadas. Para obter mais informações, consulte Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010). Páginas da Web Faça com que cada site tenha uma página de boas-vindas e outras páginas exclusivas. Layout do site Disponibilize layouts ou páginas mestras exclusivas em um site. Temas Altere fontes e cores em um site. Para obter mais informações, consulte Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010). Configurações regionais Altere configurações regionais, como localidade, fuso horário, ordem de classificação, formato de hora e tipo de calendário. Pesquisa Habilite configurações de Pesquisa exclusivas para cada site. Por exemplo, você pode especificar que determinado site nunca apareça nos resultados de pesquisas. Tipos de conteúdo Habilite tipos de conteúdo e colunas exclusivos para cada site. Fluxos de Trabalho Faça com que cada site tenha fluxos de trabalho exclusivos. Para obter mais informações, consulte Planejar fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010). Modelos de site incluídos no SharePoint Foundation 2010 A seção a seguir contém informações sobre modelos de site que estão incluídos no SharePoint Foundation 2010. Apesar de ser possível usar um modelo de site com a configuração padrão, também é possível alterar as configurações padrão do site usando as páginas de administração do site e salvar 25 o site como um novo modelo. Além disso, é possível modificar o design de um modelo usando o Microsoft SharePoint Designer 2010 ou o Microsoft Visual Studio 2010. A tabela a seguir lista todos modelos de sites, descreve a finalidade de cada um e indica se o modelo está disponível no nível do conjunto de sites, no nível do site ou em ambos. A categoria usada para agrupar os modelos pode ser diferente, dependendo do nível em que o site foi criado. Modelo Objetivo Categoria em conjunto Categoria em conjunto de sites de sites Personalizado N/A < Selecionar modelo mais tarde> Um site vazio para o qual você pode selecionar um modelo mais tarde. Espaço de Trabalho de Reunião Básica Um site onde você pode Reuniões planejar, organizar e capturar os resultados de uma reunião. Ele fornece listas para gerenciamento de agenda, participantes da reunião e documentos. Reuniões Espaço de Trabalho de Reunião em Branco Um site de reunião em branco que você personalizar conforme suas necessidades. Reuniões Reuniões Site em Branco Um site em branco que você pode personalizar de acordo com suas necessidades. Colaboração Em branco e Personalizado Blog Um site onde uma pessoa ou equipe pode postar ideias, observações e experiências sobre os quais os visitantes podem fazer comentários. Colaboração Conteúdo Espaço de Trabalho de Reunião para Decisões Um site no qual você pode rastrear status ou tomar decisões em Reuniões Reuniões 26 Modelo Objetivo Categoria em conjunto Categoria em conjunto de sites de sites reuniões. Fornece listas para criar tarefas, armazenar documentos e registrar decisões. Espaço de Trabalho de Documento Um site no qual colegas Colaboração podem trabalhar juntos em um documento. Ele fornece uma biblioteca de documentos para armazenamento do documento principal e dos arquivos de apoio, uma lista de tarefas para atribuição de itens de tarefas pendentes e uma lista de links para indicar recursos relacionados ao documento. Colaboração, conteúdo Site de Trabalho em Grupo Este modelo fornece uma Colaboração solução de groupware que as equipes podem usar para criar, organizar e compartilhas informações. Ele inclui o Calendário de Grupo, Circulação, Memorando de Telefonema, a biblioteca de documentos e outras listas básicas. Colaboração Espaço de Trabalho de Reunião de Várias Páginas Um site onde você pode planejar uma reunião e capturar as decisões e outros resultados dela. Ele fornece listas para gerenciamento da agenda e dos participantes da reunião. Também fornece duas Reuniões Reuniões 27 Modelo Objetivo Categoria em conjunto Categoria em conjunto de sites de sites páginas em branco que você pode personalizar conforme suas necessidades. Espaço de Trabalho de Reunião Social Um site onde você pode planejar ocasiões sociais. Fornece listas para rastreamento de participantes, fornecimento de instruções e armazenamento de fotos do evento. Reuniões Reuniões Site de Equipe Um site no qual uma equipe pode organizar, criar e compartilhar informações rapidamente. Ele fornece uma biblioteca de documentos e listas para gerenciamento de anúncios, itens de calendário, tarefas e discussões. Colaboração Colaboração Consulte também Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010) Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) 28 Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Os sites do Microsoft SharePoint Foundation 2010 são formados por um conjunto de sites, que é uma estrutura hierárquica que inclui um site de nível superior e todos os sites abaixo dele. Este artigo descreve o processo e considerações importantes para o planejamento de sites e conjuntos de sites do SharePoint Foundation 2010, além de recomendar um método para registrar suas decisões relativas à estrutura do site. Para obter informações sobre sites e conjuntos de sites, bem como os modelos usados para criar sites no SharePoint Foundation 2010, consulte Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Sobre o planejamento de sites e conjuntos de sites Determinar os tipos de sites Planejar sites por hierarquia organizacional Planejar sites de aplicativo Planejar sites de presença na Internet Planejar outros sites Determinar conjuntos de sites Planilha de dados para planejamento de sites Sobre o planejamento de sites e conjuntos de sites Em geral, você planeja seus sites e conjuntos de sites nesta ordem: Determinar o número e os tipos de sites de nível superior e todos os sites abaixo deles na hierarquia que sejam necessários. Determinar o número e os tipos de conjuntos em que os sites serão organizados. Determinar os tipos de sites A primeira etapa ao planejar uma solução com base no SharePoint Foundation 2010 é determinar os tipos de sites necessários à sua organização e a seus clientes. Essa determinação influencia as decisões subsequentes de planejamento, por exemplo, onde os sites serão implementados em sua topologia de servidores, quais recursos planejar para cada site, como os processos que abrangem vários sites são implementados e como as informações são disponibilizadas em um ou mais sites. Esta seção contém informações sobre como planejar diferentes tipos de sites. 29 Planejar sites por hierarquia organizacional Planeje os sites básicos necessários com base na escala e estrutura de sua organização. Cada um desses sites deve conter informações necessárias a um projeto ou divisão na organização maior, e cada um terá links para sites de colaboração relevantes a esse projeto ou divisão. Alguns sites para divisões ou projetos maiores também agregam informações encontradas em todos os sites menores dedicados a divisões ou projetos menores. Utilize as seguintes diretrizes ao planejar sites com base na sua estrutura organizacional: Sites de divisão ou equipe Planeje a criação de um site para toda uma pequena organização, ou um para cada divisão ou projeto de 50 a 100 pessoas em uma organização de médio a grande porte. Em grandes organizações, talvez haja vários níveis de sites, sendo que cada site se concentra no conteúdo criado e gerenciado em seu nível da organização. Você pode projetar um site para que membros de sua organização colaborem no conteúdo relacionado aos seus negócios ou às suas metas organizacionais. Eles podem ser autocontidos ou funcionar com outros sites como parte de um processo de publicação. Geralmente, esses sites terão uma combinação de conteúdo colaborativo usado internamente e de conteúdo destinado à publicação para uma audiência. Sites de rollup Um site de rollup tem conteúdo geral entre organizações. Ele permite que usuários em diversas divisões localizem informações e especialistas, e tenham acesso aos processos de toda a organização. Normalmente contém sites relacionados à arquitetura geral de informações organizacionais e é mapeado para a estrutura dos sites de divisão ou de projeto. Para cada organização, planeje a criação de um site de rollup centralizado que use um modo de exibição agregado de todos os sites relacionados. Planejar sites de aplicativo Um site de aplicativo organiza os processos da equipe e fornece mecanismos para executá-los. Os sites de aplicativo geralmente incluem painéis digitais e outros recursos para exibir e manipular dados relacionados à finalidade do site. As informações apresentadas em um site de aplicativo normalmente provêm de diversas fontes, como bancos de dados ou outros sites do SharePoint. Por exemplo, a organização de recursos humanos de uma empresa pode projetar um site de aplicativo para oferecer aos funcionários: Acesso a informações gerais como manuais de funcionário e oportunidades de carreira. Maneiras de executar tarefas comuns, como enviar relatórios de cartões de ponto e despesas. Painéis para exibir informações individualizadas como histórico de salários e benefícios de um funcionário. Outro exemplo: o grupo de suporte técnico interno de uma organização pode projetar um site de aplicativo de Assistência Técnica para oferecer suporte técnico aos membros da organização. Os recursos do site de aplicativo podem incluir: Acesso a uma base de conhecimento dos incidentes de suporte anteriores e documentação de práticas recomendadas. 30 Maneiras de executar tarefas comuns, como iniciar um incidente de suporte ou examinar o status de um incidente em andamento. Integração com recursos de comunicação que oferecem suporte para reuniões e discussões online. Exibições personalizadas de dados. Por exemplo, os gerentes de suporte podem ver painéis que oferecem modos de exibição das classificações de produtividade dos membros da equipe e de satisfação dos clientes. Os engenheiros de suporte podem ver os incidentes atuais não resolvidos. Planejar sites de presença na Internet Os sites de presença na Internet são sites voltados para clientes. Geralmente exibem uma marca e têm como características elementos estilísticos consistentes, como cores, fontes e logotipos, além de elementos estruturais, como recursos de navegação e a estrutura das páginas de site. Embora a aparência de um site de presença na Internet seja controlada rigidamente, o conteúdo do site pode ser dinâmico e sofrer alterações frequentes. Por exemplo, um site corporativo de presença na Internet comunica importantes informações da empresa a clientes, parceiros, investidores e possíveis funcionários. Isso inclui descrições de produtos e serviços, notícias da empresa, relatórios anuais, denúncias públicas e vagas para emprego. Outro exemplo: um site de notícias online fornece informações atualizadas com frequência, juntamente com recursos interativos como cotações de ações e blogs. Planejar outros sites Você também pode possibilitar que os membros da equipe criem outros sites, como sites de Espaço de Trabalho de Documento, quando colaboram em documentos e outros projetos. Da mesma maneira, ofereça aos usuários de um site da Internet acesso a sites de colaboração como parte de um serviço baseado na Web. Por exemplo, é possível oferecer permissões para criar sites de Espaço de Trabalho de Reunião e participar de reuniões online como parte de sua experiência no uso do site. Para obter informações sobre os tipos de sites que podem ser criados, consulte Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010). Determinar conjuntos de sites Depois de determinar que tipos de sites sua solução requer, a próxima etapa é planejar como esses sites são implementados entre os conjuntos de sites. Um conjunto de sites é um conjunto hierárquico de sites que podem ser gerenciados juntos. Os sites de um conjunto têm recursos comuns, como permissões compartilhadas, galerias para modelos, tipos de conteúdo e Web Parts, além de normalmente compartilharem uma navegação comum. Um site em geral é implementado como um conjunto de sites, tendo o site de nível superior como home page. Em geral, quando você planejar uma solução com base no SharePoint Foundation 2010, coloque os seguintes tipos de sites em conjuntos separados: Sites da Internet (preparo) 31 Sites da Internet (produção) Todos os sites de equipe relacionados a um site departamental ou da Internet Todos os sites de um conjunto são armazenados no mesmo banco de dados SQL. Potencialmente, isso pode afetar o desempenho do site e do servidor, dependendo de como os seus conjuntos de sites e sites são estruturados e dependendo do propósito deles. Esteja ciente dos limites a seguir quando estiver planejando como alocar seu conteúdo em um ou mais conjuntos de sites: Mantenha sites extremamente ativos em conjuntos separados. Por exemplo, um site de base de conhecimento na Internet que permite navegação anônima poderia gerar muita atividade de banco de dados. Se outros sites usarem os mesmos bancos de dados, seu desempenho pode ser afetado. Ao colocar o site de base de conhecimento em um conjunto de sites separado com seu próprio banco de dados, você pode disponibilizar recursos para outros sites que não terão mais de competir com ele por recursos de banco de dados. Uma vez que todo o conteúdo de um conjunto de sites é armazenado no mesmo banco de dados de conteúdo, o desempenho das operações do banco de dados, como fazer backup e restaurar conteúdo, depende da quantidade de conteúdo presente no conjunto de sites; do tamanho do banco de dados; da velocidade dos servidores que hospedam o banco de dados; e outros fatores. Dependendo da quantidade de conteúdo e da configuração do banco de dados, pode ser que você tenha de dividir um conjunto de sites em vários conjuntos para cumprir os contratos de nível de serviço para backup e restauração, taxa de transferência e outros requisitos. Está além do escopo deste artigo oferecer orientação prescritiva sobre como gerenciar o tamanho e o desempenho dos bancos de dados. Criar muitos sites abaixo de um site de nível superior em um conjunto pode afetar o desempenho e a capacidade de uso. Limite o número de sites de qualquer site de nível superior a um máximo de 2.000. Planilha de dados para planejamento de sites Baixe uma versão do Excel da Planilha de dados de planejamento do site e use essa planilha para registrar a estrutura de seu site. Consulte também Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010) Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) 32 Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010) A navegação no site fornece a interface primária para que os usuários do site naveguem pelos sites e páginas em seu site. O Microsoft SharePoint Foundation 2010 inclui um conjunto de recursos de navegação personalizáveis e extensíveis para ajudar a orientar os usuários do seu site para que possam navegar em seus sites e páginas. Este artigo descreve os controles de navegação disponíveis no SharePoint Foundation 2010. Ele não explica como adicionar controles de navegação a páginas da Web, como configurar controles de navegação ou como criar controles de navegação personalizados. Neste artigo: Visão geral dos controles de navegação Controles de navegação em páginas mestras Navegação da barra de links superior Navegação de Início Rápido Navegação estrutural Navegação de exibição de árvore Visão geral dos controles de navegação Os controles de navegação podem ser exibidos nas páginas mestras e, por meio das zonas de Web Part, diretamente no conteúdo de uma página. O SharePoint Foundation 2010 baseia seu modelo de navegação na estrutura hierárquica do conjunto de sites. Usando os recursos de navegação, você pode criar links para o seguinte: Sites abaixo do site atual Sites pares de um site Sites superiores na estrutura de site Páginas da Web em um site Além disso, você pode criar links para locais arbitrários, como para um site externo. Os links de navegação no SharePoint Foundation 2010 são de segurança. Se um usuário do site não possuir as permissões para determinado site ou página do SharePoint Foundation 2010 vinculado à navegação do site, ele não poderá exibir o link. Links para outros conteúdos adicionados manualmente à navegação continuam visíveis para o usuário. A navegação do SharePoint Foundation 2010 é baseada nos Recursos ASP.NET no .NET Framework versão 3.5, que você pode usar para personalizar: O provedor de mapa do site. A fonte de dados, que ancora e filtra a estrutura fornecida pelo provedor de mapa do site. 33 Os menus, que controlam a aparência dos elementos de navegação e a profundidade de uma hierarquia para apresentação. Controles de navegação em páginas mestras Uma página mestra define o quadro externo das páginas da Web em um site. Páginas mestras contêm os elementos que você deseja que todas as páginas do site compartilhem (por exemplo, informações de marca), comandos comuns (como Pesquisar) e os elementos de navegação a serem disponibilizados em todo o site. Esses incluem a navegação da barra de links superior e a navegação de Inicialização Rápida. As páginas mestras também fornecem o estilo de menu dos controles de navegação. Você pode configurar o estilo de menu da página mestra usando o Microsoft SharePoint Designer 2010 ou o Microsoft Visual Studio 2010. Navegação da barra de links superior A barra de links superior é um menu de navegação que normalmente está vinculado aos sites localizados um nível abaixo do site atual na hierarquia de sites. É comum que ela esteja presente na parte superior de todas as páginas do site. Por padrão, todos os sites em um nível abaixo do site atual são adicionados à barra de links superior para fins de navegação. Os administradores do site podem personalizar a navegação de um site específico por remover um site da barra. Eles também podem configurar tal barra de modo que ela exiba apenas o link para a home page, sem exibir os demais sites na hierarquia de sites. Os administradores podem optar por herdar a barra de links superior do site pai. Ao manter a mesma barra de links em todos os sites do conjunto, essa abordagem permite que os usuários mudem de um site para outro, independentemente de onde se encontrem. Por exemplo, um site da Internet usado para comercializar os produtos de determinada organização poderia ter um site para cada linha de produtos. Com a exibição do site de cada produto na barra de links superior de todos os sites, os designers facilitaram para os usuários a troca de sites, eliminando a necessidade de retornar à home page. Outros recursos de configuração da barra de links superior incluem: Vinculando a sites externos especificados. Vinculando sites ou páginas especificados que estão em qualquer lugar no site. Classificando manualmente os itens na barra de navegação superior. Todos os recursos da barra de links superior (por exemplo, um link para um site externo) podem ser definidos de modo exclusivo para cada site. Usando o SharePoint Designer 2010 ou o Visual Studio 2010, você pode personalizar ainda mais a aparência e a funcionalidade da barra de links superior. É possível, por exemplo: Personalizar folhas de estilo em cascata para alterar a aparência da barra de links superior. 34 Modificar a fonte de dados para, por exemplo, diminuir o número de sites exibidos na barra de links superior. Navegação de Início Rápido A navegação de Início Rápido geralmente destaca o conteúdo importante no site atual (como listas e bibliotecas). É comum que ela apareça à esquerda de cada página em um site. Os recursos de configuração da navegação de Início Rápido incluem: Vinculação a sites externos específicos ou a páginas no site atual. Organização de links em títulos. Classificação manual dos itens na navegação de Início Rápido. Da mesma maneira que você personaliza a barra de links superior, também pode personalizar a aparência e a funcionalidade da navegação de Início Rápido usando o SharePoint Designer 2010 ou o Visual Studio 2010. Navegação estrutural A navegação estrutural exibe um conjunto de links gerado dinamicamente, na parte superior das páginas da Web, para mostrar aos usuários a posição atual em que eles se encontram na hierarquia de site. Usando o SharePoint Designer 2010 ou o Visual Studio 2010, você pode configurar o controle da navegação estrutural. Por exemplo, é possível especificar um provedor de navegação personalizado. Navegação de exibição de árvore A navegação de exibição de árvore exibe o conteúdo do site, como listas, bibliotecas e sites que estão abaixo do site atual, em uma estrutura hierárquica. É comum que a navegação de exibição de árvore apareça à esquerda de cada página em um site. Por padrão, a navegação de exibição de árvore está desativada. Os administradores do site podem adicionar uma navegação de exibição de árvore ao site usando a página de Exibição de Árvore. Consulte também Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) 35 Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) A navegação no site fornece a interface primária para que os usuários se movimentem pelos sites e nas páginas do seu site. O Microsoft SharePoint Foundation 2010 inclui um conjunto de recursos de navegação que podem ser personalizados e estendidos para ajudar a orientar os usuários, de modo que possam navegar pelos sites e páginas. Este artigo contém orientações gerais sobre como planejar a navegação para seus sites do SharePoint Foundation 2010. Este artigo não descreve os tipos de controles de navegação disponíveis no SharePoint Foundation 2010 nem explica como adicionar controles de navegação a páginas da Web, como configurar controles de navegação ou como criar controles de navegação personalizados. Para obter mais informações sobre controles de navegação de site, consulte Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Criar um diagrama de navegação do site Entendendo a navegação herdada Determinar os sites que herdam a barra de link superior Determinar os links adicionais a serem adicionados manualmente à barra de link superior Determinar outras opções de navegação de sites Planilha de dados para planejamento de sites Criar um diagrama de navegação do site Faça um diagrama dos sites que você deseja criar. O diagrama abaixo, por exemplo, destina-se a uma pequena agência de viagens, chamada Margie's Travel. A empresa possui um conjunto de sites internos para ajudar a organizar os negócios da empresa, que consistem em planejar convenções. 36 O diagrama pode incluir um único conjunto de sites, como no exemplo de Margie's Travel, ou vários conjuntos de sites, se você possuir um conjunto mais complexo de sites. Não deixe de incluir todos os sites de nível superior na Web, sites, sites de Espaço de Trabalho de Reunião ou Espaço de Trabalho de Documento e outros que planeje criar, deixando espaço para expansão futura. Convém também incluir as listas e bibliotecas de cada site, principalmente se estiver decidindo se deseja criar um site para armazenamento de documentos ou uma ou mais bibliotecas de documentos. Entendendo a navegação herdada A navegação global, ou barra de link superior, aparece no topo de todas as páginas do site, abaixo do título. Por padrão, cada site usa sua própria barra de link superior exclusiva, ou você pode optar por permitir que os sites herdem a barra de link superior do site pai. A barra de link superior pode exibir dois níveis de sites de um conjunto de sites. Por exemplo, a barra de link superior do conjunto de sites de Margie's Travel poderia conter links para a Página Inicial, Gerenciamento de Escritórios, Planejamento de Convenções, e Vendas e Marketing. No exemplo, a barra de link superior teria a seguinte aparência: Página Inicial | Gerenciamento de Escritórios | Planejamento de Convenções | Vendas e Marketing Observação: 37 Embora a barra de link superior possa exibir dois níveis de sites, isso não significa que todos os sites de segundo nível precisem ser exibidos na barra de link superior. Você pode determinar se um site aparecerá na barra de link superior ao criá-lo ou pode configurar a navegação mais tarde em Definições do Site. No entanto, por padrão, os sites de um terceiro nível da hierarquia não aparecem na barra de link superior de um site de nível superior, mesmo que herdem a navegação. Por exemplo, o site de Relatórios não seria exibido na barra de link superior da Página Inicial de Margie's Travel porque está sob o site Planejamento de Convenções. Para que esse site seja exibido, você pode adicioná-lo manualmente à barra de link superior ou criá-lo no segundo nível na hierarquia de sites (como um site sob a Página Inicial de Margie's Travel, em vez de sob o site Planejamento de Convenções). A barra de link superior não pode ser compartilhada entre sites de conjuntos diferentes. No entanto, você sempre pode adicionar manualmente um link para um site de um conjunto diferente. Determinar os sites que herdam a barra de link superior Se desejar que a guia Página Inicial de um site abra a página inicial desse site em vez da página inicial do site de navegação herdada, você deverá usar a navegação exclusiva. Caso contrário, deverá usar a navegação herdada. Por exemplo, o conjunto de sites de Margie's Travel poderia herdar os links superiores entre todos os sites de segundo nível, para que todos os sites tenham a mesma navegação: Página Inicial | Gerenciamento de Escritórios | Planejamento de Convenções | Vendas e Marketing Isso funciona para uma equipe pequena, como a de Margie's Travel, na qual todos os usuários da organização trabalham com todos os sites. Cada usuário do conjunto usa cada site, por isso uma barra de link superior herdada é útil. No entanto, se as equipes de Planejamento de Convenções e Vendas e Marketing trabalham independentemente e não precisam de acesso aos sites umas das outras, a navegação de Margie's Travel poderia ser personalizada para ser herdada no segundo nível, em vez do nível superior, como no exemplo a seguir: Site da Página Inicial de Margie's Travel:: Página Inicial | Gerenciamento de Escritórios Site de Planejamento de Convenções: Planejamento de Convenções | Relatórios Site de Vendas e Marketing: Vendas e Marketing Lembre-se de que a navegação estrutural global sempre contém um link de volta ao site de nível superior no conjunto de sites. Portanto, mesmo que os usuários do site Planejamento de Convenções não possam visitar a Página Inicial de Margie's Travel por meio da barra de link superior, poderão visitá-la diretamente por meio da navegação estrutural global. Observação: Embora a opção de herdar ou não uma barra de navegação seja feita durante a criação do site, é possível alterar essa opção posteriormente. Talvez você precise criar links manualmente se mudar de ideia, mas poderá fazer isso facilmente usando a página Barra de Link Superior em Definições do Site para os sites afetados. 38 Determinar os links adicionais a serem adicionados manualmente à barra de link superior Se você decidir herdar ou não a barra de link superior, você poderá personalizá-la para incluir links para qualquer outra URL necessária. Dependendo da extensão da personalização necessária, você pode optar entre os seguintes métodos para personalizar a barra de link superior: Se quiser adicionar, remover ou reorganizar os links de uma barra de link superior, use a página Barra de Link Superior em Definições do Site de cada site. Se desejar criar uma barra de link superior completamente personalizada e aplicá-la a todos os sites de um conjunto ou a sites de um conjunto diferente, use o Microsoft SharePoint Designer 2010 ou o Microsoft Visual Studio 2010. Determinar outras opções de navegação de sites Outras opções de navegação de sites que você pode configurar são Início Rápido e a exibição de árvore. A navegação de Início Rápido geralmente realça o conteúdo importante no site atual. Você pode personalizar os itens que são exibidos no Início Rápido adicionando novos links, adicionando ou alterando títulos e alterando a ordem em que os links são exibidos. Para configurar a navegação de Início Rápido, use a página Início Rápido em Definições do Site para o site. A navegação de exibição de árvore exibe o conteúdo do site, como listas, bibliotecas e sites abaixo do site atual, de forma hierárquica. É comum que a navegação de exibição de árvore apareça à esquerda de cada página em um site. Por padrão, a navegação de exibição de árvore é desativada. Para exibir o conteúdo do site de maneira hierárquica, você pode utilizar a exibição de árvore para os usuários do site. Para habilitar a exibição de árvore para um site, use a página Exibição de Árvore em Definições do Site para o site. Planilha de dados para planejamento de sites Baixe uma versão do Excel da Planilha de dados de planejamento de sites. Use essa planilha para ajudar a registrar suas decisões sobre a navegação do site. Consulte também Visão geral da navegação do site (SharePoint Foundation 2010) Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Visão geral de temas (SharePoint Foundation 2010) Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) 39 Visão geral de temas (SharePoint Foundation 2010) Temas fornecem uma maneira rápida e fácil de aplicar cores e fontes a sites no Microsoft SharePoint Foundation 2010. Quando um tema é aplicado a um site, a cor da maioria dos elementos de página (como imagens de plano de fundo, texto e hiperlinks) é alterada. As fontes utilizadas em alguns elementos de página, como títulos, também são alteradas. Temas podem ser usados com os modelos de site padrão do SharePoint Foundation 2010 ou com páginas mestras personalizadas, e é possível criar temas que os proprietários de site podem aplicar aos sites. Este artigo inclui uma visão geral dos temas e de seu funcionamento. Ele não descreve como criar temas personalizados usando aplicativos do Microsoft Office 2010, nem como carregar e gerenciar temas em uma biblioteca de temas. Também não discute como planejar a identidade visual geral de sites usando páginas mestras ou folhas de estilo em cascata. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre bloco de construção: páginas e interface do usuário. Neste artigo: Sobre o uso de temas Maneiras de usar temas Sobre o uso de temas Temas inserem uma marca leve em um site do SharePoint Foundation 2010 permitindo que o proprietário de um site ou um usuário com direitos de designer faça alterações em cores e fontes de elementos de interface do usuário. Os temas são aplicados diretamente na interface do usuário e não requerem conhecimento de folhas de estilo em cascata ou páginas mestras. Observação: Se você aplicar um tema a um site do SharePoint Foundation 2010, os usuários anônimos que navegarem nesse site visualizarão apenas o tema padrão. Para fazer com que o tema selecionado seja exibido para todos os usuários, adicione um link na página mestra para o arquivo CSS gerado. Uma vantagem do uso de temas é que não são necessários recursos de desenvolvedor para que proprietários de sites e usuários com direitos de designer façam alterações básicas em um site. Temas são um método simples de criar a identidade visual de um site; eles não afetam o layout do site. Observação: Os temas no SharePoint Foundation 2010 foram reprojetados para simplificar o processo de geração de temas. Os temas criados no Windows SharePoint Services 3.0 não são compatíveis com o SharePoint Foundation 2010. Se você estiver atualizando do Windows SharePoint Services 3.0 para o SharePoint Foundation 2010, poderá usar a Atualização Visual 40 para continuar a usar sites na interface do usuário antiga. Porém, recomendamos o uso da nova interface do usuário no SharePoint Foundation 2010 para criar temas e aplicá-los aos seus sites. Maneiras de usar temas Há duas maneiras de usar temas em um site: Use um tema pré-instalado. Carregue um tema personalizado na biblioteca de temas. Usando um tema pré-instalado O SharePoint Foundation 2010 vem com temas pré-instalados, incluindo o tema padrão do SharePoint. Quando um novo site é criado, ele usa o tema padrão do SharePoint. Carregando seus próprios temas personalizados na galeria de temas Você pode criar temas personalizados modificando estilos em um aplicativo do Office 2010, como o Microsoft PowerPoint 2010, e salvando esses temas. Isso cria um arquivo .thmx que você pode carregar na biblioteca de temas de um conjunto de sites. Temas personalizados na galeria de temas estão disponíveis a todos os sites desse conjunto. Consulte também Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) 41 Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) Temas fornecem uma maneira rápida e fácil de aplicar cores e fontes a sites no Microsoft SharePoint Foundation 2010. Quando um tema é aplicado a um site, a cor da maioria dos elementos de página (como imagens de plano de fundo, texto e hiperlinks) é alterada. As fontes utilizadas para alguns elementos de página, como títulos, também são alteradas. Os temas podem ser usados com os modelos de site padrão do SharePoint Foundation 2010 ou com páginas mestras personalizadas. Também é possível criar temas que os proprietários podem usar para aplicar a seus sites. Para obter mais informações, consulte Visão geral de temas (SharePoint Foundation 2010). Este artigo descreve como planejar a utilização de temas em sites do SharePoint Foundation 2010 e inclui etapas essenciais para planejar a utilização de temas nos seus sites. Este artigo não descreve como criar temas personalizados usando aplicativos do Microsoft Office 2010, nem como carregar e gerenciar temas em uma biblioteca de temas. Também não discute como planejar a identidade visual geral de sites usando páginas mestras ou folhas de estilo em cascata. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre bloco de construção: páginas e interface do usuário. Antes de ler este artigo, não deixe de ler o artigo Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Sobre o planejamento da utilização de temas Decidir se você usará temas ou não Determinar quantos temas são necessários Decidir quem criará os temas Planilha de dados para planejamento de sites Sobre o planejamento da utilização de temas Há três decisões principais a serem tomadas quando você planeja usar temas: Decidir se você usará temas ou não. Se você vai usar temas, determinar quantos temas são necessários. Decidir quem criará os temas personalizados. O restante deste artigo explicará essas decisões e descreverá considerações adicionais sobre planejamento. 42 Decidir se você usará temas ou não A primeira etapa para o planejamento da utilização de temas é decidir se os temas são a opção adequada ou não para seu cenário. Outras opções para personalizar um site são o uso de um arquivo CSS alternativo e a criação de páginas mestras personalizadas. Essas opções exigem as habilidades de um designer ou um desenvolvedor para serem implementadas e, por isso, talvez não sejam apropriadas para seu cenário. Para decidir se temas devem ser usados ou não, determine até que ponto é necessário alterar a aparência atual de seus sites e, depois, escolha a opção mais adequada ao que você deseja fazer. Você pode usar uma combinação de uma ou mais dessas opções, dependendo da personalização que deseja usar em seus sites. A tabela a seguir descreve os diferentes níveis de personalização e recomenda a opção mais adequada para cada nível. Se você desejar Use Permitir que os proprietários de sites alterem cores e fontes Temas Fazer alterações em outros elementos de design, como tamanho de fonte e espaçamento Folhas de estilo em cascata Alterar completamente o design e a estrutura de páginas Páginas Mestras Observação: Se você aplicar um tema a um site do SharePoint Foundation 2010, os usuários anônimos que navegarem nesse site visualizarão apenas o tema padrão. Para fazer com que o tema selecionado seja exibido para todos os usuários, adicione um link na página mestra para o arquivo CSS gerado. Se você decidir usar temas, continue lendo o restante deste artigo. Determinar quantos temas são necessários Após decidir usar temas, você deve determinar quantos temas são necessários para seus sites. Considere se os temas instalados com o SharePoint Foundation 2010 são suficientes para seus objetivos ou se você precisará criar temas personalizados para serem usados em sites. Se decidir criar temas personalizados, você também deverá determinar quantos temas serão necessários e decidir quais sites usarão quais temas. Use a planilha de dados para planejamento de sites para registrar quais sites devem usar um tema e determinar quantos temas exclusivos são necessários. 43 Decidir quem criará os temas Se decidir usar temas personalizados, você deverá determinar quem será responsável pela criação dos arquivos *. thmx. Como temas personalizados são criados em um aplicativo do Office 2010, como o PowerPoint, não é necessário um designer gráfico para criar um tema; no entanto, convém incluir um designer gráfico durante a fase de planejamento para fornecer orientação sobre os valores de cor e estilos de fonte que serão usados nos temas. Você também deve decidir quem será responsável por carregar os temas na galeria de temas. A pessoa que criará os temas também será responsável por carregar os arquivos *.thmx na galeria de temas ou ela salvará os arquivos de temas em um diretório para que um administrador do conjunto de sites os carregue? Um usuário deve ter privilégios de administrador ou de designer para o conjunto de sites que contém a galeria de temas para poder carregar arquivos *.thmx nessa galeria. Planilha de dados para planejamento de sites Baixe uma versão do Excel da Planilha de dados de planejamento de sites. Use essa planilha para ajudar a registrar suas decisões sobre temas. Consulte também Visão geral de temas (SharePoint Foundation 2010) Visão geral sobre sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) 44 Planejamento de sites multilíngues (SharePoint Foundation 2010) O Microsoft SharePoint Foundation 2010 tem vários recursos que permitem dar suporte a usuários de regiões diferentes ou que falam idiomas distintos. Você pode usar esses recursos para criar sites em idiomas diferentes. Este artigo aborda como planejar sites multilíngues do SharePoint Foundation 2010, mas não descreve como criar sites multilíngues ou como instalar pacotes de idiomas. Para obter informações sobre a criação de sites multilíngues, consulte o artigo sobre como criar sites idiomas diferentes do idioma padrão. Para obter mais informações sobre pacotes de idiomas, consulte Implantar pacotes de idiomas (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Sobre o planejamento de sites multilíngues Determinar requisitos de idioma e de localidade Determinar os requisitos de pacotes de idiomas Determinar requisitos de separadores de palavra e lematizadores Sobre o planejamento de sites multilíngues Se sua organização precisar dar suporte a usuários de diferentes regiões ou que falam idiomas distintos, você deverá determinar os requisitos multilíngues e planejar a implantação de site multilíngues ao planejar a navegação e a estrutura geral dos sites. Para determinar os requisitos multilíngues, você deve: Determinar os idiomas e as localidades aos quais é necessário dar suporte. Para planejar a implantação de sites multilíngues, você deve determinar os componentes e recursos de idioma a serem instalados ou configurados nos servidores. Eles podem incluir: Pacotes de idiomas. Suporte para separação de palavras. Observação: O Windows SharePoint Services 3.0 dava suporte a IDNs (nomes de domínio internacionalizados), mas o SharePoint Foundation 2010 não dá suporte a eles. Se estiver usando IDNs com o Windows SharePoint Services 3.0 e planejar fazer uma atualização ou migração para o SharePoint Foundation 2010, interrompa a utilização de IDNs, exclua todas as configurações de IDN e configure um ambiente não IDN antes da atualização ou migração para o SharePoint Foundation 2010. 45 Determinar requisitos de idioma e de localidade Pode ser necessário criar sites em vários idiomas por qualquer uma das seguintes razões: Você deseja fornecer o conteúdo do site a usuários de diferentes regiões. Você é obrigado por uma regulamentação do governo ou diretiva organizacional a fornecer o conteúdo do site em mais de um idioma. Não se esqueça de consultar todos os possíveis proprietários de site ao determinar seus requisitos de idioma e de listar todos os idiomas aos quais você talvez precise ter suporte no futuro. É mais fácil instalar o suporte a idioma na implantação inicial do que esperar até que os servidores estejam em execução em um ambiente de produção completo. Depois de criar o site para um idioma específico, não será possível alterar seu idioma padrão. No entanto, um usuário conectado poderá usar a interface multilíngue e selecionar um idioma alternativo para exibição do site. Isso alterará o modo de exibição da interface do usuário do site, mas não o conteúdo do site propriamente dito. Por exemplo, se o site for provisionado em francês e o pacote de idioma espanhol também estiver instalado no servidor, um usuário poderá alterar o idioma para exibir o site em espanhol. Isso alterará a interface desse usuário apenas e não afetará o modo como o site é exibido para os demais usuários. Além disso, qualquer conteúdo que tenha sido criado em francês continuará a ser exibido em francês. Para obter mais informações sobre a interface multilíngue do usuário, consulte Visão geral da interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010). Observação: Se um usuário alterar as configurações pessoais do site para exibi-lo em um idioma alternativo, é possível que alguns elementos do site (como nomes de coluna) permaneçam no idioma padrão. Não pressuponha que você precisa criar um site ou um conjunto de sites em vários idiomas apenas porque uma biblioteca de documentos contém documentos em vários idiomas. Uma biblioteca de documentos pode conter documentos em vários idiomas sem exigir que você crie sites ou conjuntos de sites em diferentes idiomas. Por exemplo, a biblioteca de documentos de um conjunto de sites em inglês pode conter documentos escritos em francês e outros em japonês. Ao planejar sites multilíngues, considere também quais localidades são necessárias para dar suporte aos sites. A localidade é uma configuração regional que específica o modo como números, datas e horários são exibidos em um site. No entanto, tal configuração não altera o idioma de exibição do site. Por exemplo, a seleção da localidade tailandês mudará a ordem de classificação padrão dos itens de uma lista e usará o calendário budista, em vez do convencional. A localidade é uma configuração que não depende do idioma especificado na criação do site e, diferentemente do idioma, pode ser alterada a qualquer momento. Para obter mais informações sobre a tradução da interface do usuário, consulte Determinar os requisitos de pacotes de idiomas. Determinar os requisitos de pacotes de idiomas Com base nos requisitos de idioma do site, determine os pacotes de idiomas que precisam ser instalados nos servidores Web front-end. Os pacotes de idiomas permitem criar sites e conjuntos de 46 sites em vários idiomas sem exigir instalações separadas do SharePoint Foundation 2010. Os pacotes de idiomas são instalados nos servidores Web front-end no farm de servidores e contêm modelos de site específicos a um idioma. Quando você cria um site ou um conjunto de sites com base em um modelo de site específico a um idioma, o texto da interface do usuário que aparece no site ou no conjunto de sites é exibido no idioma do modelo de site especificado. Por exemplo, quando você decide criar um site em francês, as barras de ferramentas, as barras de navegação, as listas e os títulos de colunas do site aparecem em francês. Da mesma forma, se você decidir criar um site em árabe, as barras de ferramentas, as barras de navegação, as listas e os títulos de colunas do site aparecerão em árabe, e a orientação da esquerda para a direita padrão do site será alterada para a orientação da direita para a esquerda, de modo a exibir corretamente o texto em árabe. Se o site terá usuários que não podem trabalhar no idioma padrão planejado para o site, instale também pacotes de idiomas para permitir que eles trabalhem no idioma escolhido usando a interface do usuário multilíngue. Se você não der suporte a idiomas adicionais, os usuários provavelmente terão dificuldades para usar os recursos do site em um idioma que não lhes seja nativo. Os pacotes de idiomas propiciam a tradução dos elementos da interface do usuário para determinado idioma, como a seguir: Elementos da faixa de opções Cabeçalhos de colunas de lista e de site Interface de configurações do site Modelos para novas listas, bibliotecas de documentos e sites Indexação de pesquisa relevante de conteúdo que não esteja no idioma padrão do site. Observação: Os pacotes de idiomas contêm apenas a tradução da interface do usuário. Eles não traduzem nenhum conteúdo que tenha sido criado e exibido nas páginas de conteúdo ou Web Parts. A lista de idiomas disponíveis que você pode usar para criar um site ou conjunto de sites, e que os usuários podem selecionar na interface do usuário multilíngue, é gerada pelos pacotes de idiomas instalados nos servidores Web front-end do farm de servidores. Por padrão, os sites e conjuntos de sites são criados no idioma em que o SharePoint Foundation 2010 foi instalado. Por exemplo, se você instalar a versão do SharePoint Foundation 2010 em espanhol, o idioma padrão de sites, conjuntos de sites e páginas da Web será o espanhol. Se você precisar criar sites, conjuntos de sites ou páginas da Web em um idioma diferente do padrão do SharePoint Foundation 2010, será necessário instalar o pacote desse outro idioma nos servidores Web front-end para poder selecionar outro idioma para a criação de sites. Por exemplo, se você estiver executando a versão do SharePoint Foundation 2010 em francês e desejar criar sites em francês, inglês e espanhol, será necessário instalar os pacotes de idiomas inglês e espanhol nos servidores Web front-end para poder criar os sites em inglês e espanhol. Os pacotes de idiomas para o SharePoint Foundation 2010 não são incluídos ou agrupados em pacotes de instalação multilíngues. Você deve instalar um pacote de idioma específico para cada idioma ao qual deseje dar suporte. Além disso, os pacotes de idiomas devem ser instalados em todos os servidores Web front-end no farm de servidores para garantir que cada servidor Web possa 47 renderizar conteúdo no idioma especificado. Para obter informações sobre os pacotes de idiomas disponíveis, consulte Language packs (SharePoint Foundation 2010). Para obter informações sobre como implantar pacotes de idiomas, consulte Implantar pacotes de idiomas (SharePoint Foundation 2010). Embora você especifique um idioma para um site, alguns elementos da interface do usuário, como mensagens de erro, notificações ou caixas de diálogo, podem não ser exibidos no idioma escolhido. Isso ocorre porque o SharePoint Foundation 2010 depende de várias tecnologias de suporte (como .NET Framework, Microsoft Windows Workflow Foundation, ASP.NET e Microsoft SQL Server), e algumas dessas tecnologias de suporte são localizadas para apenas um número limitado de idiomas. Se um elemento da interface do usuário for gerado por uma das tecnologias de suporte e esta não estiver localizada no idioma que o administrador especificou para o site, o elemento da interface do usuário aparecerá em inglês. Além disso, alguns textos talvez tenham origem no idioma de instalação original, o que pode criar um ambiente de idioma misto. Esse tipo de ambiente de idioma misto é geralmente visto somente pelos criadores de conteúdo ou administradores de sites, não pelos usuários do site. Observação: Os logs de erro que o SharePoint Foundation 2010 armazena no servidor estão sempre em inglês. Para obter mais informações sobre como instalar pacotes de idiomas, consulte Implantar pacotes de idiomas (SharePoint Foundation 2010). Determinar requisitos de separadores de palavra e lematizadores Os separadores de palavras e os lematizadores são componentes que fazem parte dos processos de indexação e consulta. Um separador de palavras é um componente usado para separar cadeias de caracteres de texto em palavras individuais durante os processos de indexação e consulta. Um lematizador é um componente que localiza o radical de um termo e também pode gerar variações do termo. As regras para a separação de palavras e a lematização são diferentes para idiomas distintos, e você pode especificar regras diferentes para idiomas diferentes. Os separadores de palavras de cada idioma permitem que os termos resultantes sejam mais precisos para o idioma em questão. Caso exista um separador de palavras para uma família de idiomas, mas não para um subidioma específico, o idioma principal será usado. Por exemplo, o separador de palavras em francês é usado para manipular texto em francês canadense. Se nenhum separador de palavras estiver disponível para um idioma específico, o separador de palavras neutro será usado. Com o separador de palavras neutro, as palavras são separadas em caracteres neutros, como espaços e pontuação. Se você instalar pacotes de idiomas ou suporte a idiomas suplementares, convém instalar o separador de palavras e o lematizador apropriados para cada idioma ao qual é preciso oferecer suporte. Separadores de palavras e lematizadores devem ser instalados em todos os servidores que executem o serviço de Pesquisa. Para obter uma lista dos idiomas para os quais o SharePoint Foundation 2010 48 fornece separadores de palavras e lematizadores, consulte Languages for word breakers and stemmers (SharePoint Foundation 2010) . Consulte também Visão geral da interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) Planejar a interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) 49 Visão geral da interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) Este artigo discute o novo recurso de interface do usuário multilíngue no Microsoft SharePoint Foundation 2010. Anteriormente, no Windows SharePoint Services 3.0, durante a criação de um site ou de um conjunto de sites, se os pacotes de idiomas fossem instalados no servidor, também era possível escolher o idioma no qual você gostaria que a interface do usuário fosse exibida. No entanto, depois que o idioma de um site fosse definido, não podia mais ser alterado. O recurso de interface do usuário multilíngue introduz o conceito de idiomas secundários que podem ser selecionados pelo usuário. Esse recurso é usado para exibir a interface do usuário do site em um idioma secundário que pode ser selecionado pelo usuário e que é diferente do idioma principal escolhido durante a criação do site. Este artigo descreve a interface do usuário multilíngue do SharePoint Foundation 2010. Ele não descreve como implantar os pacotes de idiomas necessários para usar a interface do usuário multilíngue, nem como definir as configurações do site para permitir que os usuários determinem seu idioma de preferência. Também não aborda como planejar o uso da interface do usuário multilíngue na sua solução de site. Para obter mais informações sobre como permitir que cada usuário altere o idioma a ser usado para exibir a interface do usuário do site, consulte o documento sobre como disponibilizar vários idiomas para a interface do usuário do seu site. Para obter mais informações sobre como planejar o uso da interface do usuário multilíngue, consulte Planejar a interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Uso e benefícios da interface do usuário multilíngue Como a interface do usuário multilíngue funciona Qual é o suporte oferecido pela interface do usuário multilíngue Adicionando e modificando conteúdo de aplicativo Exportando e importando conteúdo traduzido Limitações da interface do usuário multilíngue Uso e benefícios da interface do usuário multilíngue A interface do usuário multilíngue permite que os usuários colaborem em um único site usando o idioma secundário selecionado, independentemente do idioma selecionado quando o site foi criado. Depois de criar um novo site, se os pacotes de idiomas tiverem sido instalados no servidor, você poderá especificar o idioma principal do site. O site usará o idioma principal para exibir a interface do usuário do site, como a navegação do site e as páginas administrativas. Se você quiser que os usuários possam exibir a interface do usuário do site em um idioma secundário, especifique quais idiomas estarão disponíveis aos usuários usando a página Configurações de Idioma. Um usuário 50 conectado ao site poderá usar a opção Selecionar Idioma de Exibição no menu do usuário para selecionar um idioma secundário no qual a interface do usuário do site será exibida. Depois que o usuário selecionar o idioma, todos os sites nesse nome de domínio serão exibidos no idioma preferencial. No entanto, o idioma principal padrão do site não será alterado. Outros usuários que visualizarem o site ainda encontrarão sua interface do usuário exibida no idioma principal. A interface será alterada apenas para os usuários que escolheram exibir o site em um idioma secundário diferente. Usando a interface do usuário multilíngue, os membros da equipe podem trabalhar em documentos e projetos em um idioma compartilhado e comum enquanto visualizam o site e executam tarefas no idioma de sua preferência. Além da colaboração em equipe, a interface do usuário multilíngue permite que os administradores de farm e de site executem tarefas administrativas em seu idioma preferencial. Por exemplo, os administradores de farm podem alterar o idioma principal do site da Administração Central para que os links e as instruções administrativas sejam exibidos em seu idioma de preferência. Observação: A interface do usuário multilíngue exibe apenas os elementos da interface do usuário do site em outro idioma. Ela não traduz ou exibe conteúdo, como documentos ou itens de lista, em outro idioma. Além de permitir que os usuários alterem o idioma principal do site, a interface do usuário multilíngue também permite que os usuários façam alterações em conteúdo de aplicativo novo e existente, como títulos e descrições de lista ou biblioteca, e permite que essas alterações sejam refletidas na interface do usuário para outros usuários de outros idiomas. Por exemplo, um membro da equipe que usa o português (Brasil) como idioma de preferência cria uma nova biblioteca de documentos chamada "Relatórios da Equipe". Outro membro da equipe com o idioma de preferência definido para alemão faz logon no site e altera o título da biblioteca para "Mannschaftsberichte". Da próxima vez que um usuário que tenha o idioma preferencial definido como alemão fizer logon no site, o nome da biblioteca de documentos será exibido como "Mannschaftsberichte". No entanto, um usuário que definiu o idioma de preferência para português (Brasil) visualizará a biblioteca de documentos como "Relatórios da Equipe". O SharePoint Foundation 2010 oferece três métodos que podem ser usados para traduzir determinado conteúdo de aplicativo, como títulos e descrições de lista e biblioteca: usando a interface do usuário, exportando e importando traduções para um site e usando o modelo de objeto. Como a interface do usuário multilíngue funciona Por padrão, quando um novo site é criado, sua exibição é definida para o idioma padrão da instalação do SharePoint Foundation 2010 no servidor. Um administrador de farm deve instalar os pacotes de idiomas no servidor para que os sites possam ser criados em idiomas diferentes do idioma padrão. Para obter mais informações, consulte Implantar pacotes de idiomas (SharePoint Foundation 2010). Depois que os pacotes de idiomas forem instalados no servidor, o link Configurações de Idioma será adicionado à página Configurações do Site. Os administradores do site usam a página Configurações de Idioma para especificar os idiomas secundários que terão suporte no site. Depois que o 51 administrador permitir idiomas secundários no site, os usuários poderão fazer logon no site e usar a opção Selecionar Idioma de Exibição no menu do usuário para alterar o idioma de exibição quando navegarem para qualquer página do conjunto de sites. Quando um usuário altera o idioma de exibição de uma página, o novo idioma de exibição torna-se o idioma preferencial do usuário em todo o conjunto de sites. O SharePoint Foundation 2010 seleciona o idioma em que as páginas de um conjunto de sites serão exibidas usando a primeira das regras aplicáveis a seguir: 1. O usuário possui um idioma de preferência para este conjunto de sites no computador? Em caso afirmativo, use o idioma de preferência do usuário. 2. A preferência de idioma especificada no navegador da Web é um dos idiomas com suporte nesta página? Em caso afirmativo, use o idioma de preferência do navegador. 3. Caso contrário, use o idioma padrão do conjunto de sites. O SharePoint Foundation 2010 oferece três métodos que podem ser usados para modificar determinado conteúdo de aplicativo, como títulos e descrições de lista ou biblioteca: usando a interface do usuário, exportando e importando traduções de um site e usando a classe SPUserResource no namespace Microsoft.SharePoint. Nem todos os elementos da interface do usuário podem ser alterados diretamente na interface do usuário. Por exemplo, as ações e os comandos do usuário podem ser alterados apenas pelo uso da classe SPUserResource. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre a classe SPUserResource. Qual é o suporte oferecido pela interface do usuário multilíngue Quando um usuário exibe um site em um idioma secundário, determinados elementos da interface do usuário são mostrados no idioma de preferência. A lista a seguir contém exemplos de itens com suporte na interface do usuário multilíngue: Páginas de configurações, como as dos diretórios virtuais _layouts e _admin. Ajuda. Conteúdo de aplicativo, como menus, controles, ações do site, título e descrição do site, títulos e descrições de lista ou biblioteca, links da barra de links superior, links de Início Rápido, trilhas do local, tipos de conteúdo do site e da lista e colunas do site e da lista. Conteúdo para desenvolvedores, como recursos e soluções. No entanto, nem todos os elementos da interface do usuário são traduzidos. A lista a seguir contém exemplos de itens sem suporte na interface do usuário multilíngue: Web Parts (exceto as vinculadas a listas ou bibliotecas). Trilhas globais. Conteúdo criado pelo usuário, como dados de itens da lista, documentos e páginas da Web em bibliotecas, níveis de permissões, grupos, modos de exibição e Web Parts. 52 Embora a maioria dos modelos de site tenha suporte na interface do usuário multilíngue, os seguintes modelos de sites não têm suporte: O modelo de blog. Todos os modelos de espaço de trabalho de reunião. Todos os modelos de bancos de dados da Web. Adicionando e modificando conteúdo de aplicativo Um usuário pode adicionar ou modificar conteúdo de aplicativo, como títulos de listas ou nomes e descrições de colunas, de uma destas duas maneiras: adicionando ou modificando o conteúdo no idioma principal; adicionando ou modificando o conteúdo em um ou mais idiomas secundários. Quando um usuário exibe um site usando seu idioma principal, qualquer conteúdo de aplicativo novo que tiver sido criado será exibido no idioma principal, mesmo quando o site for exibido no idioma secundário. Por exemplo, se o idioma principal de um site for português (Brasil), quando um usuário exibir o site no idioma principal e criar uma nova biblioteca de documentos chamada "Documentos da Equipe", o título da biblioteca ainda será exibido como "Documentos da Equipe" quando um usuário visualizar o site em qualquer idioma secundário. Para traduzir novas cadeias de caracteres da interface do usuário para um idioma secundário, será necessário alterar as preferências do usuário para que o site seja exibido no idioma secundário e, em seguida, fazer as alterações no elemento da interface do usuário. Quando um usuário exibe um site usando um idioma secundário, qualquer conteúdo novo de aplicativo que tiver sido criado será exibido nesse idioma, mesmo quando o site for exibido no idioma principal ou em qualquer outro idioma secundário. Por exemplo, se o idioma principal de um site for inglês e o usuário exibir o site em alemão e adicionar uma biblioteca de documentos chamada "Mannschaftsdokumente", o título da biblioteca será exibido como "Mannschaftsdokumente" mesmo quando o site for exibido em inglês. Para traduzir novas cadeias de caracteres da interface do usuário para o idioma principal ou para outros idiomas secundários, será necessário alterar as preferências do usuário para exibir o site no idioma desejado e, em seguida, fazer as alterações na interface do usuário. A página Configurações de Idioma tem a opção Substituir Traduções que afeta como as alterações do conteúdo do aplicativo existente serão feitas em outros idiomas do site. Se a opção Substituir Traduções for habilitada, todas as alterações feitas na interface do usuário no idioma principal substituirão as alterações feitas nos elementos da interface do usuário em idiomas secundários. Por padrão, quando um usuário exibe um site usando seu idioma principal, as alterações feitas no conteúdo existente do aplicativo são aplicadas apenas a esse idioma. As cadeias de caracteres associadas a esse elemento da interface do usuário nos idiomas secundários não são alteradas. No entanto, se a opção Substituir Traduções for habilitada, as cadeias de caracteres associadas a esse elemento da interface do usuário de cada idioma serão substituídas pela nova cadeia de caracteres no idioma principal. Por exemplo, se o idioma principal de um site for português (Brasil) e um usuário alterar o título da biblioteca "Documentos Compartilhados" para "Documentos da Equipe", por padrão, o título será alterado apenas para o idioma principal do site. No entanto, se a opção Substituir 53 Traduções for habilitada, o título será alterado para "Documentos da Equipe" para cada idioma secundário e deverá ser traduzido novamente. Quando um usuário exibe um site usando um idioma secundário, as alterações feitas no conteúdo existente do aplicativo são aplicadas apenas a esse idioma. As cadeias de caracteres associadas a esse elemento da interface do usuário no idioma principal e em outros idiomas secundários não são alteradas. Para traduzir cadeias de caracteres da interface do usuário para o idioma principal ou para outros idiomas secundários, será necessário alterar as preferências do usuário para exibir o site no idioma solicitado e, em seguida, fazer as alterações na interface do usuário. Exportando e importando conteúdo traduzido O recurso de interface do usuário multilíngue permite que você exporte e importe conteúdo de aplicativo para tradução em massa. Em vez de traduzir um item de conteúdo do aplicativo por vez, é possível exportar as cadeias de caracteres para um conteúdo de aplicativo novo ou modificado no idioma principal ou em um dos idiomas secundários. Para exportar o conteúdo, use o link Exportar Traduções na página Configurações do Site. Depois de exportar o conteúdo do aplicativo para um idioma secundário, decida se quer exportar todo o conteúdo ou apenas o que não foi traduzido. Quando o conteúdo do aplicativo é exportado, ele é salvo como um arquivo .resx, que pode ser aberto em um editor de texto ou em qualquer ferramenta de terceiros capaz de abrir arquivos de recursos. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre recursos no formato de arquivo .resx. Depois que as cadeias de caracteres de recursos forem traduzidas, use o link Importar Traduções na página Configurações do Site para importar o arquivo .resx. Limitações da interface do usuário multilíngue Como mencionado anteriormente, nem todos os elementos da interface do usuário tem suporte na interface do usuário multilíngue. A lista a seguir descreve as limitações adicionais que se aplicam ao uso da interface do usuário multilíngue: Pesquisa Conteúdo dos índices de pesquisa no idioma padrão da instalação do SharePoint. Mesmo se o conteúdo for fornecido em idiomas secundários, ele somente poderá ser pesquisado usando o idioma padrão do site. Por exemplo, se o seu idioma de preferência é alemão, mas o idioma principal do site é português (Brasil), uma pesquisa por "Freigegebene Dokumente" não retornará nenhum resultado. No entanto, uma pesquisa por "Documentos Compartilhados" retornará resultados. Web Parts Títulos e descrições de Web Parts não são alterados na interface do usuário, a menos que uma Web Part seja baseada em lista. Por exemplo, o título e a descrição das Web Parts que exibem dados de lista e biblioteca, como Anúncios e Documentos Compartilhados, são exibidos no idioma de preferência do usuário, já o título e a descrição de outras Web Parts, como as Web Parts de Editor de Conteúdo e Consulta de Conteúdo, são exibidos somente no idioma principal do site. 54 Consulte também Planejar a interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) Planejamento de sites multilíngues (SharePoint Foundation 2010) 55 Planejar a interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) O novo recurso de interface do usuário multilíngue do Microsoft SharePoint Foundation 2010 introduz o conceito de um idioma secundário que pode ser selecionado pelo usuário. Esse recurso exibe a interface do usuário do site em um idioma secundário selecionado pelo usuário diferente do idioma principal selecionado durante a criação do site. Este arquivo descreve como planejar o uso da interface do usuário multilíngue na sua solução de site do SharePoint Foundation 2010. Ele não descreve como implantar os pacotes de idiomas necessários para usar a interface do usuário multilíngue, nem como definir as configurações do site para permitir que os usuários determinem seu idioma de preferência. Para obter mais informações sobre como permitir que cada usuário altere o idioma a ser usado para exibir a interface do usuário do site, consulte o documento sobre como disponibilizar vários idiomas para a interface do usuário do seu site. Para obter mais informações sobre a interface do usuário multilíngue, consulte Visão geral da interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Determinar os requisitos de idioma dos seus sites Planejar a tradução do conteúdo Planejar a instalação dos service packs Determinar os requisitos de idioma dos seus sites Antes de usar a interface do usuário multilíngue nos seus sites do SharePoint, o administrador do farm deverá implantar os pacotes de idiomas no servidor para que eles possam estar disponíveis para uso nos sites. Decida quais pacotes de idiomas são necessários e quando eles serão implantados no servidor. Os administradores do site devem definir as configurações de idioma dos sites individuais para disponibilizar idiomas específicos aos usuários do site. Decida quais idiomas são necessários para cada site e planeje a habilitação de idiomas específicos pelos administradores nos sites que eles gerenciam. Para obter informações sobre o planejamento de sites multilíngue, consulte Planejamento de sites multilíngues (SharePoint Foundation 2010). Para obter informações sobre a implantação de pacotes de idiomas, consulte Implantar pacotes de idiomas (SharePoint Foundation 2010). Planejar a tradução do conteúdo Se você for habilitar a interface do usuário multilíngue no seu site para oferecer aos usuários uma forma de colaboração enquanto estiverem usando seu idioma preferencial, decida se o uso da interface do usuário multilíngue padrão será suficiente ou se o conteúdo do aplicativo precisará ser traduzido. Se o conteúdo do aplicativo tiver que ser traduzido, considere as seguintes perguntas: 56 Como o conteúdo de um aplicativo novo e existente será traduzido? Os membros individuais da equipe traduzirão o conteúdo do aplicativo diretamente na interface do usuário conforme for necessário ou você exportará os arquivos de recursos nos idiomas necessários para o site e os traduzirá de uma vez? Se os usuários criarem um novo conteúdo de aplicativo em um idioma secundário, planeje quem vai traduzir o conteúdo para o idioma principal do site e para outros idiomas secundários. Se você pretende criar páginas complexas, como novas páginas de menu, ou desenvolver soluções personalizadas, como recursos de criação de listas, planeje usar o modelo do objeto para oferecer traduções em idiomas secundários. Quem traduzirá o conteúdo do aplicativo? A tradução dos arquivos de recursos será feita por alguém da organização ou será necessário contratar terceiros para traduzi-los para você? Como você lidará com as atualizações do conteúdo dos aplicativos? As alterações da interface do usuário serão traduzidas conforme elas forem feitas ou elas serão feitas periodicamente? Isso pode depender do porte e da escala dos sites e do conteúdo incluído. Como você lidará com as substituições da tradução? Você quer que as alterações no idioma principal substituam os valores das cadeias de caracteres nos idiomas secundários? Em caso afirmativo, habilite a opção Substituir Traduções na página Configurações de Idioma. Quais nomes de coluna devem ser alterados? Quais nomes de coluna devem ser traduzidos e para quais idiomas? Os nomes de colunas estarão no nível de lista ou de site? Planejar a instalação dos service packs Se os pacotes de idiomas forem atualizados como parte de um lançamento do service pack para o SharePoint, atualize os pacotes de idiomas no servidor quando o service pack for instalado. Planeje a coordenação com o administrador do farm para monitorar o lançamento de service packs e quaisquer pacotes de idiomas associados para que você esteja ciente dos pacotes de idiomas atualizados que precisam ser instalados para os usuários. Consulte também Visão geral da interface do usuário multilíngue (SharePoint Foundation 2010) Planejamento de sites multilíngues (SharePoint Foundation 2010) 57 Planejar a segurança de sites e conteúdo (SharePoint Foundation) Alguns dos sites de sua empresa provavelmente têm conteúdo que não deve ser disponibilizado para todos os usuários. Por exemplo, informações técnicas proprietárias devem estar acessíveis somente se e quando necessário. Um portal da intranet para benefícios de funcionários deve estar disponível apenas para funcionários em horário integral, enquanto a home page de um site da Internet pode ser acessada por clientes anônimos. As permissões controlam o acesso a seus sites e conteúdo de sites. Você pode gerenciar as permissões usando grupos do Microsoft SharePoint Foundation 2010, que controlam a associação, e permissões refinadas, que ajudam a proteger conteúdo nos níveis de item e de documento. Esta seção descreve as permissões para sites e conteúdo de sites e apresenta considerações para a escolha de permissões. Nesta seção: Planejar permissões de sites (SharePoint Foundation 2010) ajuda a compreender como as permissões são atribuídas e a escolher as permissões apropriadas para usar em sua coleção de sites ou subsites. Determinar os níveis de permissão e grupos (SharePoint Foundation) revisa os grupos e níveis de permissão disponíveis e ajuda a determinar se você precisa de níveis de permissão ou grupos adicionais. Escolher grupos de segurança (SharePoint Foundation 2010) ajuda você a a determinar quais grupos de segurança do Microsoft Windows e contas de usuário devem ser usadas para dar acesso a sites, a decidir se será usado o grupo Usuários Autenticados e a decidir se deseja permitir acesso anônimo. Escolher os administradores e proprietários para a hierarquia de administração (SharePoint Foundation 2010) define os níveis de administração do nível do servidor para o nível de subsite e ajuda a escolher administradores para cada nível. 58 Planejar permissões de sites (SharePoint Foundation 2010) Este artigo ajuda você a planejar o controle de acesso nos níveis de conjunto de sites, site e subsite. Ele também descreve a herança de permissão e as permissões refinadas e explica como determinar permissões efetivas para usuários e grupos em escopos diferentes dentro de uma hierarquia do conjunto de sites. Neste artigo: Sobre permissões de site Sobre a atribuição de permissões Herança de permissão e permissões refinadas Herança de permissão e subsites Sobre permissões efetivas Escolher níveis de permissão Planejar a herança de permissões Introdução O acesso a sites e conteúdo é controlado fornecendo-se aos usuários e grupos um conjunto de permissões para um site, lista ou biblioteca, pasta, documento ou item específico. Ao desenvolver seu plano de acesso a conteúdo e sites, você deve considerar os seguintes problemas: Que grau de controle você deseja ter sobre as permissões para o site ou seu conteúdo. Por exemplo, você pode querer controlar o acesso de nível de site ou precisar de configurações de segurança mais restritivas para um item, pasta ou lista específica. Como usar grupos para categorizar e gerenciar seus usuários. Grupos não têm permissões até receberem um nível de permissão para um site específico ou para um conteúdo de site específico. Ao atribuir níveis de permissão a grupos do SharePoint no nível de conjunto de site, por padrão, todos os sites e conteúdo de site herdam esses níveis de permissão. Para obter mais informações sobre como categorizar usuários em grupos, consulte "Escolher grupos de segurança". Este artigo descreve as permissões de site e ajuda você a determinar quais sites ou conteúdos de sites exigem permissões exclusivas. Este artigo não aborda o planejamento da segurança de todo o servidor ou do farm de servidores. Sobre permissões de site Você precisa entender os seguintes conceitos antes de configurar o acesso a sites e conteúdos de sites: 59 Permissões individuais de usuário Permissões individuais concedem a um usuário a capacidade de executar ações específicas. Por exemplo, a permissão Exibir Itens concede ao usuário a capacidade de exibir itens em uma lista ou pasta, mas não adicionar ou remover itens. Para obter mais informações sobre as permissões disponíveis, consulte User permissions and permission levels (SharePoint Foundation 2010). Nível de permissão Esse conjunto de permissões concede permissão aos usuários para executar um conjunto de tarefas relacionadas. Por exemplo, o nível de permissão Leitura inclui as permissões Exibir Itens, Abrir Itens, Exibir Páginas e Exibir Versões (e outras), todas as quais são necessárias para ler documentos, itens e páginas em um site do SharePoint. Permissões individuais podem ser incluídas em mais de um nível de permissão. Os níveis de permissão podem ser personalizados por qualquer pessoa com um nível de permissão que inclua Gerenciar Permissões. Os níveis de permissão padrão são Acesso Limitado, Ler, Contribuir, Criar e Controle Total. Para obter informações sobre os níveis de permissão padrão e as permissões incluídas em cada um deles, consulte User permissions and permission levels (SharePoint Foundation 2010). Grupo Pode ser um grupo de segurança do Windows ou um grupo, como Proprietários do Site, Membros do Site ou Visitantes do Site. Os grupos são criados e gerenciados no nível do conjunto de sites. A cada grupo do SharePoint é atribuído um nível de permissão padrão, mas o nível de permissão de qualquer grupo pode ser personalizado. Qualquer pessoa atribuída a um nível de permissão que inclui a permissão Criar Grupos, incluída no nível de permissão Controle Total por padrão, pode criar grupos personalizados do SharePoint. Usuário Usuário é uma pessoa com uma conta de usuário que pode ser autenticada pelo mesmo método usado no servidor. É recomendável atribuir permissões a grupos em vez de usuários, embora você possa conceder permissões a usuários individuais diretamente para um site ou conteúdo de site específico, ou atribuir um nível de permissão diretamente a um usuário. Como é ineficiente manter contas de usuário individuais, você deve atribuir permissões a usuários individuais somente como exceção. Para obter mais informações sobre os tipos de contas de usuário, consulte User permissions and permission levels (SharePoint Foundation 2010). Objeto passível de proteção Os usuários ou grupos recebem níveis de permissão para um objeto passível de proteção específico: site, lista, biblioteca, pasta, documento ou item. Por padrão, todas as listas e bibliotecas de um site herdam as permissões do site. Você pode usar as permissões no nível da lista, pasta e item para controlar adicionalmente quais usuários podem exibir ou interagir com o conteúdo do site. Por exemplo, se um nível de permissão para um objeto passível de proteção incluir a permissão Gerenciar Permissões, qualquer pessoa que receber esse nível de permissão poderá alterar as permissões daquele objeto passível de proteção. A qualquer momento, você pode voltar a herdar permissões de uma lista pai, do site como um todo ou de um site pai. 60 Sobre a atribuição de permissões Você pode atribuir um nível de permissão a um usuário ou grupo para um objeto passível de proteção específico. Usuários individuais ou grupos podem ter níveis de permissão diferentes para objetos passíveis de proteção diferentes. Sobre a herança de permissões Por padrão, as permissões em objetos protegidos dentro de um site são herdadas do próprio site. Você pode usar permissões refinadas — permissões exclusivas no nível de lista ou biblioteca, pasta ou item ou documento — para ter mais controle sobre as ações dos usuários no seu site. Herança de permissão e permissões refinadas Você pode interromper a herança de permissões para qualquer objeto passível de proteção em um nível inferior na hierarquia do site, criando uma permissão refinada nesse objeto. Por exemplo, você pode editar as permissões de uma biblioteca de documentos que interrompa a herança do site. Entretanto, a herança é quebrada somente para o objeto passível de proteção para o qual você alterou permissões; o resto das permissões do site permanece inalterado. Você pode voltar a herdar as permissões da lista ou do site pai a qualquer momento. Dica: Se você estiver usando permissões refinadas, deve usar grupos para evitar ter que controlar contas de usuário individuais. Por exemplo, como as pessoas entram e saem de equipes e têm suas responsabilidades modificadas com frequência, controlar essas alterações e atualizar as permissões para objetos protegidos exclusivamente seria um processo muito demorado e propenso a erros. Os objetos protegíveis a seguir podem aceitar atribuições de permissão refinadas: Site: controla o acesso ao site como um todo. Lista ou biblioteca: controla o acesso a uma lista ou biblioteca específica. Pasta: controla o acesso às propriedades de uma pasta (como o nome da pasta). Item ou documento: controla o acesso a um item de lista ou documento específico. Herança de permissão e subsites A herança de permissões é o comportamento padrão e a forma mais fácil de gerenciar um grupo de sites. Entretanto, se um subsite herda permissões de seu pai, esse conjunto de permissões é compartilhado com o pai. Se os proprietários do subsite editarem suas permissões, as permissões do site também serão alteradas, o que pode comprometer a segurança ou impedir que os usuários acessem o conteúdo. Se quiser alterar permissões somente para o subsite, primeiro interrompa a herança de permissões no site e então crie permissões refinadas no subsite. Por exemplo, se listas, bibliotecas, pastas, itens ou 61 documentos específicos contiverem dados confidenciais, que exijam um nível maior de proteção, você poderá criar permissões refinadas para um determinado grupo ou usuário individual que necessite de acesso. Criar permissões exclusivas copia grupos, usuários e níveis de permissão do site pai para o subsite e quebra a herança. Se você restaurar as permissões herdadas, o subsite herdará os usuários, grupos e níveis de permissão do site pai novamente e você perderá os usuários, grupos ou níveis de permissão exclusivos do subsite. Observação: Como prática recomendada, organize os sites e os subsites de modo que eles possam compartilhar a maioria das permissões e faça o mesmo para listas e bibliotecas. Coloque todos os dados confidenciais em listas, bibliotecas ou subsites separados. Sobre permissões efetivas A configuração de definições de segurança ou a execução de operações em massa exige informações exatas sobre as permissões de usuário e grupo nos recursos do site. Por exemplo, muitos sites do SharePoint concedem a todos os usuários autenticados (o grupo de domínio NTAUTHORITY\AUTHENTICATED USERS) acesso a pelo menos algum conteúdo do site. Se desejar restringir mais o acesso, determine exatamente as permissões que os usuários autenticados possuem e em qual conteúdo do site. O controle de permissões herdadas e das áreas em que a herança é interrompida complica o processo de determinação das permissões corretas. O Microsoft SharePoint Foundation 2010 usa permissões efetivas para determinar as permissões de um usuário ou de um grupo em todos os recursos de um conjunto de sites. Agora, você pode localizar as permissões atribuídas diretamente ao usuário e as permissões atribuídas a qualquer grupo do qual o usuário seja membro. Importante: As permissões efetivas facilitam ainda mais a localização de permissões em um conjunto de sites. Entretanto, elas nunca devem ser usadas como uma substituição da estrutura de permissões cuidadosamente planejada. Escolher níveis de permissão Ao criar permissões, equilibre a facilidade de administração e desempenho com a necessidade de controlar o acesso a itens individuais. Se fizer uso intensivo de permissões específicas, você gastará mais tempo gerenciando as permissões, e os usuários poderão ter um desempenho mais lento quando tentarem acessar o conteúdo do site. Use estas diretrizes para configurar permissões de site: Siga o princípio do menor privilégio: os usuários deverão ter somente os níveis de permissão ou as permissões individuais que forem necessárias à execução das tarefas atribuídas a eles. 62 Use grupos padrão (por exemplo, Membros, Visitantes e Proprietários) e controle as permissões no nível do site. Atribua a maioria dos usuários ao grupo Membros ou Visitantes. Por padrão, os usuários do grupo Membros podem contribuir com o site, adicionando ou removendo itens ou documentos, mas não podem alterar a estrutura, as definições do site ou a aparência do site. O grupo Visitantes tem acesso somente leitura ao site, significando que eles podem visualizar páginas e itens e podem abri-los, mas não podem adicionar nem remover páginas, itens ou documentos. Limite o número de pessoas no grupo Proprietários. Somente os usuários de sua confiança para alterar estrutura, definições ou aparência do site devem estar no grupo Proprietários. Você poderá criar grupos do SharePoint e níveis de permissão adicionais se precisar de mais controle sobre as ações dos usuários. Por exemplo, se não quiser que o nível de permissão Leitura, em um determinado subsite, inclua a permissão Criar Alertas, interrompa a herança e personalize o nível de permissão Leitura para esse subsite. Planejar a herança de permissões É muito mais fácil gerenciar permissões quando há uma hierarquia clara de permissões e permissões herdadas. Isso fica mais difícil quando algumas listas de um site têm permissões refinadas aplicadas e quando alguns sites têm subsites com permissões exclusivas e outros com permissões herdadas. Por exemplo, é muito mais fácil gerenciar um site que tenha herança de permissões conforme mostrado na tabela abaixo. Objeto passível de proteção Descrição Permissões exclusivas ou herdadas Site A Página inicial do grupo Exclusivo Site A/Subsite A Grupo confidencial Exclusivo Site A/Subsite A/Lista A Dados confidenciais Exclusivo Site A/Subsite A/Biblioteca A Documentos confidenciais Exclusivo Site A/Subsite B Informações de projeto compartilhadas pelo grupo Herdado Site A/Subsite B/Lista B Dados não-confidenciais Herdado Site A/Subsite B/Biblioteca B Documentos não-confidenciais Herdado No entanto, não é tão fácil gerenciar um site que tenha herança de permissões conforme mostrado na tabela abaixo. 63 Objeto passível de proteção Descrição Permissões exclusivas ou herdadas Site A Página inicial do grupo Exclusivo Site A/Subsite A Grupo confidencial Exclusivo Site A/Subsite A/Lista A Dados não-confidenciais Permissões exclusivas, mas idênticas às do Site A Site A/Subsite A/Biblioteca A Documentos não-confidenciais, mas com um ou dois documentos confidenciais Herdado, mas com permissões exclusivas no nível de documento Site A/Subsite B Informações de projeto compartilhadas pelo grupo Herdado Site A/Subsite B/Lista B Dados não-confidenciais, mas com um ou dois itens confidenciais Herdado, mas com permissões exclusivas em nível de item Site A/Subsite B/Biblioteca B Documentos não confidenciais, mas com uma pasta especial contendo documentos confidenciais Herdado, mas com permissões exclusivas no nível de pasta e documento 64 Determinar os níveis de permissão e grupos (SharePoint Foundation) Este artigo examina os grupos padrão e os níveis de permissão, e ajuda você a decidir se deseja usálos, personalizá-los ou adicionar novos grupos e níveis de permissão para promover segurança. Neste artigo: Revisar grupos padrão disponíveis Rever níveis de permissão disponíveis Determinar se você precisa de níveis ou grupos de permissões adicionais A decisão mais importante sobre o site e a segurança de conteúdo do Microsoft SharePoint Foundation 2010 é como categorizar seus usuários e quais permissões atribuir. Há vários grupos padrão do SharePoint destinados a ajudar a categorizar seus usuários com base nos tipos de ações que eles precisam realizar, mas você pode ter requisitos exclusivos ou outras formas de utilizar os grupos de usuários. Da mesma forma, há níveis de permissão padrão, mas eles nem sempre correspondem exatamente às tarefas que seus grupos precisam realizar. Neste artigo, você revisará os níveis de permissão e grupos padrão e decidirá se vai usá-los como são, personalizá-los ou criar grupos e níveis de permissão diferentes. Revisar grupos padrão disponíveis Com os grupos do SharePoint, você pode gerenciar conjuntos de usuários em vez de usuários individuais. Os grupos do SharePoint podem ser compostos de vários usuários individuais, conter um único grupo de segurança do Windows ou ser uma combinação dos dois. Os grupos do SharePoint não conferem direitos específicos ao site; eles são simplesmente uma forma de conter um conjunto de usuários. Você pode organizar os usuários em diferentes quantidades de grupos, dependendo do tamanho e da complexidade da sua organização ou site. A tabela a seguir mostra os grupos padrão criados para sites no SharePoint Foundation 2010. Nome do grupo Nível de permissão padrão Visitantes de <Nome do site> Leitura Membros de <Nome do site> Contribuir Proprietários de <Nome do site> Controle Total Além disso, os seguintes usuários e grupos especiais estão disponíveis para tarefas de administração de nível mais elevado: 65 Administradores de conjuntos de sites Você pode designar um ou mais usuários como administradores principal e secundário do conjunto de sites. Esses usuários são registrados no banco de dados como contatos do conjunto de sites, têm controle total de todos os sites do conjunto, podem auditar todo o conteúdo do site e recebem alertas administrativos (como verificar se o site ainda está em uso). Geralmente, os administradores de conjuntos de sites são designados quando você cria o site, mas é possível alterá-los quando necessário usando o site da Administração Central ou as páginas de Configurações de Site. Administradores de farm Controlam quais usuários poderão gerenciar configurações de servidor e de farm de servidores. O grupo Administradores de Farm substitui a necessidade de inclusão de usuários no grupo Administradores do servidor. Por padrão, os administradores do farm não têm acesso ao conteúdo do site; eles devem assumir a propriedade do site para poder ver qualquer conteúdo, e fazem isso se incluindo como administradores do conjunto de sites. Essa ação é registrada nos logs de auditoria. O grupo Administradores de Farm é usado somente na Administração Central e não está disponível para outros sites. Administradores Membros do grupo Administradores do servidor local podem realizar todas as ações de administradores de farm e mais algumas, como: Instalar novos produtos ou aplicativos. Implantar Web Parts e novos recursos no cache de assembly global. Criar novos aplicativos Web e novos sites do IIS. Iniciar serviços. Como o grupo Administradores de Farm, por padrão os membros do grupo Administradores do servidor local não têm acesso ao conteúdo do site. Após identificar os grupos de que você precisa, determine os níveis de permissão a serem atribuídos a cada grupo do site. Rever níveis de permissão disponíveis A capacidade de exibir, alterar ou gerenciar um site específico é determinada pelo nível de permissão que você atribui a um usuário ou grupo. Esse nível controla todas as permissões do site e de quaisquer subsites, listas, bibliotecas de documentos, pastas e itens ou documentos que herdam as permissões do site. Sem os níveis de permissão adequados, seus usuários poderão não conseguir realizar as tarefas que deveriam ou poderão realizar as que não deveriam. Por padrão, os seguintes níveis de permissão estão disponíveis: Acesso limitado Inclui permissões para exibir listas específicas, bibliotecas de documentos, itens de lista, pastas ou documentos. Leitura Inclui permissões para exibir itens das páginas do site. Colaboração Inclui permissões para os usuários adicionarem ou alterarem itens de páginas de sites ou de listas e bibliotecas de documentos. 66 Design Inclui permissões para os usuários alterarem o layout das páginas do site usando o navegador ou o Microsoft Office SharePoint Designer 2007. Controle total Inclui todas as permissões. Determinar se você precisa de níveis ou grupos de permissões adicionais Os níveis de permissão e grupos padrão oferecem uma estrutura geral de permissões, cobrindo vários tipos de organização e suas funções. No entanto, eles podem não se alinhar exatamente ao modo como seus usuários estão organizados ou à variedade de tarefas que seus usuários realizam nos sites. Se os níveis de permissões e grupos padrão não forem adequados à sua organização, você poderá criar grupos personalizados, alterar as permissões incluídas em níveis específicos ou criar níveis personalizados. Você precisa de grupos personalizados? A decisão de criar grupos personalizados é relativamente simples e causa pouco impacto na segurança do site. Basicamente, você deverá criar grupos personalizados em vez de usar os grupos padrão se uma das condições a seguir for aplicável: Você tem mais (ou menos) funções de usuário em sua organização do que estão aparentes nos grupos padrão. Por exemplo, se além de Criadores você tiver um conjunto de pessoas incumbidas de publicar conteúdo no site, talvez você deseje criar um grupo Editores. Há nomes bem conhecidos para funções exclusivas de sua organização que realizam tarefas muito diferentes nos sites. Por exemplo: se você está criando um site público para vender os produtos da sua organização, talvez deseje criar um grupo Clientes que substitua Visitantes ou Visualizadores. Você quer preservar uma relação individual entre os grupos de segurança do Windows e os grupos do SharePoint. (Por exemplo: sua organização tem um grupo de segurança para Gerentes de Site e você quer usar esse nome como nome do grupo para facilitar a identificação ao gerenciar o site). Você prefere outros nomes de grupo. Você precisa de níveis de permissão personalizados? A decisão de personalizar níveis de permissão é menos simples do que a decisão de personalizar grupos do SharePoint. Se personalizar as permissões atribuídas a um nível de permissão, você deverá acompanhar essa alteração, verificar se ela funciona com todos os grupos e sites afetados pela alteração e garantir que ela não prejudique a segurança, a capacidade ou o desempenho do servidor. 67 Por exemplo, em relação à segurança, se você personalizar o nível de permissão Colaboração para incluir a permissão Criar Subsites que normalmente faz parte do nível de permissão Controle Total, os Colaboradores poderão criar e possuir subsites, possivelmente convidando usuários mal-intencionados a seus subsites ou publicando conteúdo não aprovado. Ou então, em relação à capacidade, se você alterar o nível de permissão Leitura para incluir a permissão Criar Alertas que normalmente faz parte do nível de permissão Colaboração, todos os membros do grupo Visitantes poderão criar alertas, o que pode sobrecarregar os servidores. Você deve personalizar os níveis de permissão padrão nos casos abaixo: Um nível de permissão padrão inclui todas as permissões, exceto a que seus usuários precisam para realizar suas tarefas, e você quer adicionar essa permissão. Um nível de permissão padrão inclui uma permissão desnecessária para seus usuários. Observação: Você não deve personalizar os níveis de permissão padrão se sua organização se preocupa com a segurança ou com outros problemas referentes a uma permissão específica e quer indisponibilizar essa permissão para todos os usuários atribuídos aos níveis de permissão que incluem essa permissão. Nesse caso, você deve desativar essa permissão para todos os aplicativos do seu farm, em vez de alterar todos os níveis de permissão. Se você precisa fazer várias alterações em um nível de permissão específico, é melhor criar um nível personalizado que inclua todas as permissões necessárias. Você pode criar níveis de permissão adicionais nas seguintes situações: Você quer excluir várias permissões de um nível específico. Você quer definir um conjunto de permissões exclusivo para um novo nível de permissão. Para criar um nível de permissão, você pode copiar um nível existente e fazer as alterações ou criar um nível de permissão e selecionar as permissões que deseja incluir. Observação: Algumas permissões dependem de outras. Se você eliminar uma permissão da qual outra depende, esta também será eliminada. 68 Escolher grupos de segurança (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve os grupos de segurança e distribuição que estão incluídos no AD°DS (Serviços de Domínio Active Directory). Ele também fornece recomendações para o uso desses grupos com o objetivo de organizar os usuários dos seus sites do SharePoint. Neste artigo: Determinar grupos de segurança e contas do Windows a serem usados para conceder acesso a sites Decidir se todos os usuários autenticados receberão permissão de acesso Decidir se deseja permitir acesso a usuários anônimos Introdução Será mais fácil gerenciar usuários dos sites do SharePoint se você atribuir permissões de site a grupos, em vez da usuários individuais. No AD DS, os seguintes grupos são normalmente usados para organizar usuários: Grupo de distribuição Um grupo usado somente para distribuição de email e que não é habilitado para segurança. Os grupos de distribuição não podem ser listados em DACLs (listas de controle de acesso discricionário), que são usadas para definir permissões em recursos e objetos. Grupo de segurança Um grupo que pode ser listado em DACLs. Um grupo de segurança também pode ser usado como entidade de email. Você pode usar grupos de segurança para controlar permissões para seu site adicionando diretamente o grupo de segurança ao site e concedendo permissões a todo o grupo. Não é possível adicionar diretamente grupos de distribuição, mas você pode expandir um grupo de distribuição e adicionar os membros individuais a um grupo do SharePoint. Se você usar esse método, deverá manter manualmente o grupo do SharePoint sincronizado ao grupo de distribuição. Se você usar grupos de segurança, não precisará gerenciar os usuários individuais no aplicativo do SharePoint. Como você incluiu o próprio grupo de segurança e não os membros individuais desse grupo, o AD DS gerencia os usuários para você. Observação Grupos de segurança que contêm os itens a seguir podem se tornar mais difíceis de gerenciar: 69 Determinar grupos de segurança e contas do Windows a serem usados para conceder acesso a sites Cada organização configura seus grupos de segurança do Windows de modo diferente. Para facilitar o gerenciamento de permissões, os grupos de segurança devem ser: Grandes e estáveis o suficiente para que você não esteja constantemente adicionando novos grupos aos seus sites do SharePoint. Pequenos o suficiente para que você possa atribuir as permissões corretas. Por exemplo, um grupo de segurança chamado "todos os usuários do prédio 2" provavelmente não é pequeno o bastante para a atribuição de permissões, a menos que todos os usuários do prédio 2 tenham a mesma função, como funcionários da seção de contas a receber. Raramente é o caso, logo, você deve procurar um conjunto de usuários pequeno e mais específico, como "Contas a Receber". Decidir se todos os usuários autenticados receberão permissão de acesso Se você quiser que todos os usuários possam exibir conteúdos no seu site, considere a concessão de acesso a todos os usuários autenticados (o grupo de segurança do Windows para Usuários de Domínio). Esse grupo especial permite que todos os membros do seu domínio acessem um site (no nível de permissão escolhido por você), sem precisar habilitar o acesso anônimo. Decidir se deseja permitir acesso a usuários anônimos Você pode habilitar o acesso anônimo para permitir que os usuários exibam páginas anonimamente. A maioria dos sites da Internet permite visualização anônima de um site, mas pode pedir autenticação quando alguém desejar editar um site ou comprar um item em um site de compra. Deve ser concedido acesso anônimo no nível de aplicativo Web no momento em que esse aplicativo Web é criado. Se o acesso anônimo estiver habilitado para o aplicativo Web, os administradores de sites poderão decidir se desejam: Conceder acesso anônimo a um site. Conceder acesso anônimo somente a listas e bibliotecas. Bloquear o acesso anônimo a todo um site. O acesso anônimo baseia-se na conta de usuário anônima do servidor Web. Essa conta é criada e mantida pelo IIS (Serviços de Informações da Internet), não pelo site do SharePoint. Por padrão no IIS, a conta de usuário anônima é IUSR. Ao permitir o acesso anônimo, você está, de fato, concedendo a essa conta acesso ao site do SharePoint. A permissão de acesso a um site ou a listas e bibliotecas concede a permissão Exibir Itens à conta de usuário anônima. Contudo, mesmo com a permissão 70 Exibir Itens, há restrições em relação ao que os usuários anônimos podem fazer. Usuários anônimos não podem: Abrir sites para edição no Microsoft SharePoint Designer 2010; em outras palavras, eles não podem usar a RPC (chamada de procedimento remoto). Exibir sites em Meus Locais de Rede; em outras palavras, eles não podem usar o WebDAV (Web Distributed Authoring and Versioning), o protocolo de pastas da Web, no Windows. Carregar ou editar documentos em bibliotecas de documentos, inclusive bibliotecas wiki. Importante: Para melhorar a segurança de sites, listas ou bibliotecas mais seguros, não habilite o acesso anônimo. A habilitação do acesso anônimo permite que os usuários contribuam em listas, discussões e pesquisas, possivelmente usando espaço em disco no servidor e outros recursos. O acesso anônimo também permite que os usuários anônimos descubram informações do site, inclusive endereços de email e qualquer conteúdo postado em listas, além de bibliotecas e discussões. Você poderá definir políticas de permissão ao usuário anônimo para zonas diferentes (Internet, Extranet, Intranet, Outros) se o mesmo aplicativo Web fornecer conteúdo nessas diferentes zonas. As políticas estão descritas nesta lista: Nenhuma Nenhuma diretiva. Esta é a definição padrão. Nenhuma restrição ou adição de outras permissões é aplicada a usuários anônimos do site. Leitura Os usuários anônimos podem ler conteúdos, a menos que o administrador do site desative o acesso anônimo. Negar gravação Os usuários anônimos não podem gravar conteúdos, mesmo que o administrador do site tente especificamente conceder essa permissão à conta de usuário anônimo. Negar Tudo Os usuários anônimos não têm qualquer tipo de acesso, mesmo que os administradores tentem especificamente conceder aos usuários anônimos acesso aos seus sites. 71 Escolher os administradores e proprietários para a hierarquia de administração (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve as funções de administrador que correspondem à hierarquia de servidores e sites do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Muitas pessoas podem estar envolvidas no gerenciamento do SharePoint Foundation 2010. A administração do SharePoint Foundation 2010 ocorre nos seguintes níveis: Farm de servidores Serviços compartilhados Sites Lista ou biblioteca de documentos Itens individuais Neste artigo: Níveis de administração Introdução A maioria dos níveis de hierarquia de sites e servidores tem um grupo de administração correspondente. O nível de aplicativo Web não tem um grupo de administradores exclusivo, mas os administradores de farms controlam os aplicativos Web dentro de seus escopos. Os membros do grupo Administradores de Farm e os membros do grupo Administradores no servidor local podem definir uma diretiva para conceder permissões aos usuários individuais no nível de aplicativo Web. Níveis de administração Os seguintes grupos de usuários têm permissões administrativas em diferentes níveis da hierarquia administrativa: Nível de servidor ou farm de servidores Grupo Administradores de Farm Os membros do grupo Administradores de Farm têm permissões e responsabilidades em todos os servidores do farm. Os membros podem executar todas as tarefas administrativas na Administração Central para o servidor ou o farm de servidores. Os membros desse grupo também podem usar o Windows PowerShell para criar e gerenciar objetos do banco de dados de configuração. Eles podem atribuir administradores para gerenciar aplicativos de serviços, que são instâncias de serviços compartilhados. Esse grupo não tem acesso a sites individuais, nem ao seu conteúdo. 72 Grupo Administradores Os membros do grupo Administradores do servidor local podem executar todas as ações de administrador de farm. Os administradores no servidor local podem executar tarefas adicionais, como instalar novos produtos ou aplicativos, implantar Web Parts e novos recursos no cache de assembly global, criar novos aplicativos Web e novos sites do IIS e iniciar serviços. Como os administradores de farm, os membros desse grupo no servidor local não têm acesso ao conteúdo de sites, por padrão. Observação: Os administradores de farm e os administradores locais podem assumir a propriedade de conjuntos de site específicos, se necessário. Se um administrador de site deixar a empresa e for necessário adicionar um novo administrador, por exemplo, o administrador do farm ou um membro do grupo Administradores local poderá assumir a propriedade do conjunto de sites para fazer a alteração. Nível de serviços compartilhados Administradores de aplicativos de serviço Esses administradores são delegados pelo administrador do farm. Podem definir configurações para um aplicativo de serviço específico de um farm. No entanto, esses administradores não podem criar aplicativos de serviço, acessar outros aplicativos de serviço do farm, nem executar operações no nível de farm, inclusive alterações de topologia. Por exemplo, o administrador de um aplicativo de serviço de pesquisa do farm só pode definir as configurações para esse aplicativo de serviço de pesquisa. Administradores de recursos Um administrador de recursos é associado a um recurso específico ou a recursos de um aplicativo de serviço. Esses administradores podem gerenciar um subconjunto de configurações do aplicativo de serviço, mas não o aplicativo de serviço inteiro. Por exemplo, um administrador de recursos pode gerenciar o recurso de Audiências do aplicativo de serviço de Perfil de Usuário. Nível do site Administradores do conjunto de sites Esses administradores têm o nível de permissão Controle Total sobre todos os sites de um conjunto de sites. Têm acesso ao conteúdo de todos os sites do conjunto, mesmo sem ter as permissões explícitas do site. Proprietários do site Por padrão, os membros do grupo Proprietários têm o nível de permissão Controle Total no site. Podem executar tarefas administrativas no site e em qualquer lista ou biblioteca do site. Recebem notificações por email sobre eventos, como a exclusão automática pendente de sites inativos e solicitações de acesso ao site. 73 Best practices for using fine-grained permissions (white paper) (SharePoint Foundation 2010) This white paper describes best practices for fine-grained permissions (FGP) and how to use them within your organization when implementing Microsoft SharePoint Foundation 2010. Download the white paper from the following link: http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=201596 74 Planejamento de soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) Soluções em área restrita restringem o acesso a recursos locais e de rede para fornecer mais segurança e estabilidade. Você pode usá-las para soluções de balanceamento de carga, para soluções que não foram totalmente testadas e para implantar soluções de usuário em um ambiente hospedado. Soluções em área restrita são executadas em um thread de trabalho separado, para que não possam acessar recursos que pertencem a outras soluções, e têm acesso limitado a recursos locais e de rede. Nesta seção Visão geral de soluções de área restrita (SharePoint Foundation 2010) Planejando soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) 75 Visão geral de soluções de área restrita (SharePoint Foundation 2010) Você pode implantar uma solução do Microsoft SharePoint Foundation 2010 diretamente no seu farm do SharePoint Foundation ou pode implantá-la em uma nova área restrita. Uma área restrita é um ambiente de execução restrito que permite aos programas acessar somente determinados recursos e que impede que os problemas que ocorrem nessa área restrita afetem o restante do ambiente de servidor. As soluções implantadas em uma área restrita, conhecidas como soluções de área restrita, não podem usar certos recursos de computador e rede e não podem acessar conteúdo fora do conjunto de sites no qual estão implantadas. Para obter mais informações sobre as restrições das soluções de área restrita, consulte O que uma solução de área restrita não pode conter. Como soluções de área restrita não podem afetar o farm de servidores inteiro, elas não precisam ser implantadas por um administrador do farm. Essas soluções podem ser implantadas por um administrador do conjunto de sites ou, em certas situações, por um usuário que possui controle total na raiz do conjunto de sites. Apenas um administrador do farm pode promover uma solução de área restrita para execução diretamente no farm, fora de sua área restrita. É especialmente apropriado usar soluções de área restrita em dois cenários: Quando uma organização deseja executar um código para funcionários em um site de produção do SharePoint Foundation, e esse código não foi rigorosamente analisado e testado. Quando um hoster deseja permitir que os proprietários de sites hospedados do SharePoint Foundation carreguem e executem um código personalizado. Este artigo apresenta os conceitos que estão relacionados a soluções de área restrita, explica as diferenças entre essas soluções e as soluções que são implantadas no farm e resume como as soluções de área restrita são implantadas e executadas. Este artigo não contém procedimentos detalhados para a configuração da área restrita ou para a implantação de soluções de área restrita. Neste artigo: Implantando e executando uma solução de área restrita Isolando soluções de área restrita O que uma solução de área restrita não pode conter Comparação entre soluções de área restrita e soluções de farm Benefícios do uso de soluções de área restrita 76 Implantando e executando uma solução de área restrita Qualquer página de um aplicativo do SharePoint Foundation pode conter componentes que são executados em uma área restrita, além de outros componentes que são executados diretamente no farm. Os componentes que são implantados no farm são executados no processo de trabalho do IIS (Serviços de Informações da Internet). Os componentes que são implantados na área restrita são executados em um processo de área restrita. A lista a seguir identifica vários dos componentes que você pode implantar em uma área restrita: Web Parts Receptores de eventos Receptores de recursos Atividades de fluxo de trabalho personalizadas do Microsoft SharePoint Designer Lógica de negócios do Microsoft InfoPath As etapas a seguir descrevem como implantar uma solução de área restrita: 1. Um administrador do farm realiza as tarefas a seguir, que só precisam ser concluídas uma vez. Um administrador do farm habilita a área restrita e inicia o serviço correspondente em cada servidor que executará soluções de área restrita. Um administrador do farm determina o esquema de balanceamento de carga a ser usado. Esse esquema se aplica a todas as soluções de área restrita de todos os conjuntos de sites do farm. Um administrador do farm define cotas de recursos que a combinação de todas as soluções de área restrita em um conjunto de sites não pode exceder. 2. Um administrador do conjunto de sites ou um usuário com controle total na raiz do conjunto de sites carrega uma solução na galeria de soluções desse conjunto. 3. Um administrador do conjunto de sites ativa a solução. Se ela não contiver um assembly, um usuário com controle total na raiz do conjunto de sites também poderá ativá-la. Ferramentas de validação são executadas com base na solução. Se esta última não passar na validação, ela não será ativada. Quando uma solicitação para executar uma solução de área restrita é processada, ocorrem as seguintes atividades: 1. Com base no esquema de balanceamento de carga, o SharePoint Foundation determina em qual servidor a solução deve ser executada. Se o balanceamento de carga for local, a solução será executada no mesmo servidor que está atendendo à solução. Se o balanceamento de carga for remoto, o servidor no qual a solução é executada será selecionado com base na afinidade de soluções. Em ambos os casos, o servidor deve estar executando o serviço de área restrita. 2. O SharePoint Foundation seleciona um processo de trabalho de área restrita no qual executar a solução, carrega uma biblioteca de vínculos dinâmicos (dll) de “correção” nesse processo e então carrega o assembly da solução no processo. 77 3. Conforme a solução é executada, seu código passa pela correção antes de ser executado pelo SharePoint Foundation. Se o código da solução tentar usar APIs com limitação de uso pelas soluções de área restrita, a correção sinalizará uma exceção em vez de deixá-lo passar e ser executado. 4. O SharePoint Foundation monitora os recursos que são usados por soluções de área restrita. Se uma solução de área restrita exceder um limite invariável (por exemplo, se usar um tempo de CPU superior ao valor predefinido), o SharePoint Foundation finalizará o processo de trabalho de área restrita. Se a combinação de todas as soluções de área restrita do conjunto de sites exceder a cota de recursos desse conjunto, o SharePoint Foundation desativará todas elas pelo resto do dia. 5. Um administrador do conjunto de sites pode monitorar os recursos usados por soluções de área restrita e pode desativar soluções no conjunto de sites. Se necessário, um administrador do farm pode impedir que uma solução seja executada no farm. Como opção, ele também pode remover a exigência de que uma solução seja executada em uma área restrita. Se essa exigência for removida, quando a solução for executada em qualquer conjunto de sites do farm, ela não será mais executada em uma área restrita. Isolando soluções de área restrita Você pode isolar soluções de área restrita com base em vários níveis. Cada nível adicional de isolamento aumenta sua capacidade de proteger a parte principal do seu site do SharePoint Foundation contra códigos que possam consumir muitos recursos. No primeiro nível, o código de área restrita é executado em um processo isolado restrito por direitos. A CAS (Segurança de Acesso de Código) limita as operações que o código pode realizar. Você pode aumentar o isolamento usando o balanceamento de carga e executando o serviço de área restrita apenas em servidores específicos. Em um ambiente de produção, convém usar o balanceamento de carga remoto e dedicar um servidor à parte para a execução de soluções de área restrita. O que uma solução de área restrita não pode conter Uma solução do SharePoint Foundation deve conter o arquivo de configuração que se chama manifest.xml e também pode conter assemblies e arquivos de configuração adicionais. Se a solução for executada em uma área restrita, o assembly e os arquivos de configuração apresentarão limitações quanto ao conteúdo permitido. A lista a seguir identifica as coisas mais comuns que um assembly que será executado em uma área restrita não pode fazer. Conectar-se a recursos que não estão localizados no servidor local. Acessar um banco de dados. Alterar o modelo de threading. Chamar um código não gerenciado. Gravar em disco. 78 Acessar recursos em um conjunto de sites diferente. O arquivo manifest.xml faz referência a arquivos de recursos. Estes fazem referência a arquivos de elementos, que, por sua vez, contêm elementos de feature. Os únicos elementos de feature permitidos em uma solução de área restrita são: ContentType Field CustomAction Module ListInstance ListTemplate Receivers WebTemplate WorkflowAssociation PropertyBag WorkflowActions Comparação entre soluções de área restrita e soluções de farm A tabela a seguir compara aspectos de soluções executadas em um farm com soluções executadas em área restrita. Aspecto Farm Área restrita Processo de implantação Adicionar a solução e depois implantá-la no farm. Carregar a solução em um conjunto de sites e depois ativála nesse conjunto. Quem pode implantar Administrador do farm. Se a solução contiver um assembly, apenas um administrador do conjunto de sites poderá implantá-la. Se ela não contiver um assembly, um usuário com controle total na raiz do conjunto de sites também poderá implantála. Acesso a dados Sem restrição. A solução somente pode acessar conteúdo do conjunto de sites no qual ela foi implantada. Processo no qual a solução é Processo de trabalho sem Processo de trabalho separado que possui direitos restritos. 79 Área restrita Aspecto Farm executada restrição do IIS ou qualquer processo no qual a solução esteja implantada. Segurança de acesso a código O desenvolvedor da solução pode definir a diretiva de segurança de acesso a código ao preparar a solução. Restrito. Para obter mais informações, consulte Deploying a Sandboxed Solution (Implantando uma solução de área restrita) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=177369&clcid=0x416). Monitoramento Não monitorado. Monitorado e limitado por cotas definidas pelo administrador do farm. Balanceamento de carga Varia de acordo com o tipo de solução. Configurável separadamente de soluções fora da área restrita. Funcionalidade da solução Sem restrição. Restrito, conforme descrito em O que uma solução de área restrita não pode conter. Benefícios do uso de soluções de área restrita Os principais benefícios do uso de soluções de área restrita são os seguintes: Soluções podem ser adicionadas a um ambiente de produção do SharePoint Foundation sem o risco de afetarem processos fora da área restrita. Os administradores do conjunto de sites podem implantar soluções de área restrita, dispensando os administradores do farm dessa tarefa. A escalabilidade e a flexibilidade aumentam, já que as áreas restritas são executadas em processos separados que podem ser restritos por cotas, e seu efeito no farm pode ser monitorado. Uma solução não precisa ser modificada ou recompilada se é movida de uma área restrita para execução diretamente no farm. Consulte também Sandboxed solutions administration (SharePoint Foundation 2010) Planejamento de soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) Sandboxed Solutions Architecture (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=177368&clcid=0x416) 80 Implantando uma solução de área restrita (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=177369&clcid=0x416) 81 Planejando soluções em área restrita (SharePoint Foundation 2010) Soluções em área restrita restringem o acesso a recursos locais e de rede para fornecer mais segurança e estabilidade. Você pode usá-las para soluções de balanceamento de carga, para soluções que não foram totalmente testadas e para implantar soluções de usuário em um ambiente hospedado. Soluções em área restrita são executadas em um thread de trabalho separado, para que não possam acessar recursos que pertencem a outras soluções, e têm acesso limitado a recursos locais e de rede. Ao planejar soluções em área restrita, decida primeiro se você precisa mesmo utilizá-las. Determine se a sua consideração principal é o desempenho ou a segurança. Um farm que utiliza soluções em área restrita gera mais processos de proxy e de trabalho do que um farm que não as utiliza. O uso de soluções em área restrita fornece maior isolamento de processos, o que aprimora a segurança de seu farm. Para obter mais informações sobre soluções em área restrita, consulte Visão geral de soluções de área restrita (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Determinar quando usar soluções em área restrita Planejar o balanceamento de carga do código de soluções em área restrita Determinar onde implantar soluções em área restrita Determinar quem pode implantar soluções em área restrita Determinar quais conjuntos de sites executarão soluções em área restrita Planejar cotas de uso de recursos para soluções em área restrita Planejar gestão de soluções em área restrita Determinar quando usar soluções em área restrita O uso de soluções em área restrita é apropriado em cenários nos quais você deseja balancear a carga de soluções entre vários servidores ou nos quais deseja possibilitar a execução de um código que não foi completamente testado ou ao qual sua organização não oferece suporte. Soluções em área restrita podem ser uma parte importante de um caminho de implantação em escala para os desenvolvedores em sua organização, começando no ambiente de teste e terminando em uma solução em área restrita no ambiente de produção. Essas soluções podem ser posteriormente modificadas por um administrador de farm para um status de confiança total quando demonstram ser seguras para uma implantação completa. É especialmente apropriado usar soluções em área restrita nos seguintes cenários: 82 Quando você deseja balancear a carga de soluções entre vários servidores do SharePoint Foundation. Quando uma organização deseja executar um código para os funcionários em um site de produção do SharePoint Foundation, e esse código não foi rigorosamente examinado e testado. Quando um provedor de hospedagem na Internet deseja permitir que os proprietários de sites hospedados do SharePoint Foundation carreguem e executem um código personalizado. Ao usar soluções em área restrita, você precisa ativar o serviço Host de Código de Usuário do SharePoint 2010 em cada servidor no qual deseja executar essas soluções. Planejar o balanceamento de carga do código de soluções em área restrita Você pode selecionar um dos dois esquemas de balanceamento de carga disponíveis para soluções em área restrita. Com base no esquema de balanceamento de carga, o Microsoft SharePoint Foundation 2010 determina em qual servidor a solução deve ser executada. No balanceamento de carga local, a solução é executada no mesmo servidor que recebeu a solicitação. Se você escolher o balanceamento de carga remoto, o servidor no qual a solução em área restrita é executada será selecionado com base na afinidade dessa solução. Além disso, ela será executada em um servidor no qual já tenha sido carregada e executada. Isso poupa o tempo que é necessário para atender à solicitação da solução. Em ambos os casos, o servidor deve executar o Serviço de Código em Área Restrita do SharePoint Foundation. Sua escolha de balanceamento de carga determina o modelo que é usado por todo o farm do SharePoint Foundation. Não é possível usar uma combinação de balanceamento de carga local e remoto, e você precisa escolher uma dessas opções para implementar. Na hora de decidir o modo a ser implementado, considere o seguinte: O modo local requer menos administração, mas sua escalabilidade é limitada pelos recursos do servidor local. O modo remoto é mais escalonável do que o modo local, mas requer a execução de tarefas administrativas em mais servidores. Para obter melhor desempenho, use o modelo de balanceamento de carga remoto em um farm do SharePoint Foundation no qual haja vários servidores nos quais executar soluções em área restrita. Se você estiver usando essas soluções como parte de um processo de desenvolvimento e quiser mantêlas restritas ao servidor do qual são chamadas, use o balanceamento de carga de modo local. Para obter mais informações, consulte Visão geral de soluções de área restrita (SharePoint Foundation 2010). Determinar onde implantar soluções em área restrita As soluções em área restrita são implantadas na raiz de um conjunto de sites. Qualquer pessoa que seja um administrador do conjunto de sites poderá implantar uma solução desse tipo. Quando 83 implantada em um conjunto de sites, a solução em área restrita pode ser usada em qualquer lugar nesse conjunto. Você pode optar por executar soluções em área restrita somente em certos servidores do farm do SharePoint Foundation ou em todos os servidores. Para habilitar essas soluções em um servidor, habilite o Serviço de Código em Área Restrita do SharePoint Foundation. Esse serviço deve ser habilitado em todos os servidores nos quais você desejar executar soluções em área restrita. Determinar quem pode implantar soluções em área restrita Ao planejar as funções de usuário envolvidas na implantação de soluções em área restrita, você deve determinar quem terá autorização para implantar as soluções e para administrá-las. Os membros do grupo de administradores do conjunto de sites podem implantar soluções em área restrita. Você deve ser membro do grupo de administradores de farm para executar tarefas administrativas, como habilitar ou desabilitar o Serviço de Código em Área Restrita do SharePoint Foundation, bloquear ou desbloquer uma solução e ajustar ou redefinir cotas. Observação: Não é suficiente ser proprietário de um conjunto de sites; para implantar e ativar uma solução em área restrita, você deve ser administrador do conjunto de sites em que está implantando essa solução. Como os administradores de farm podem transformar soluções em área restrita em soluções totalmente confiáveis que possam ser implantadas em qualquer lugar do farm, você deve ter o cuidado de limitar a associação ao grupo de administradores de farm aos usuários apropriados. A mesma consideração se aplicará à adição de usuários ao grupo de administradores do conjunto de sites se houver preocupação quanto à segurança das soluções em área restrita que estão sendo implantadas. Determinar quais conjuntos de sites executarão soluções em área restrita usando cotas As soluções em área restrita podem ser habilitadas ou desabilitadas em conjuntos de sites específicos por meio de ajustes em suas cotas. Se você definir a cota das soluções em área restrita como 0 em um determinado conjunto de sites, essas soluções não serão executadas no conjunto de sites. Dessa forma, é possível ajustar o uso de soluções em área restrita no farm. Para planejar onde implantar soluções em área restrita, considere quais servidores executarão o Serviço de Código em Área Restrita do SharePoint Foundation e quais conjuntos de sites poderão executar soluções desse tipo. Se você habilitar soluções em área restrita em alguns conjuntos de sites, desabilite-as nos demais conjuntos de sites definindo as cotas nesses conjuntos como 0. 84 Planejar cotas de uso de recursos para soluções em área restrita O uso de recursos em soluções em área restrita é monitorado com base nas cotas de recursos padrão. Se uma solução em área restrita exceder uma das cotas de recursos, ela será desabilitada pelo resto do dia ou até que um administrador de farm a redefina manualmente. Isso ajuda os administradores a saber quando uma determinada solução em área restrita apresenta demanda excessiva de recursos compartilhados ou a detectar casos nos quais uma solução em área restrita com uso intensivo de recursos requer uma cota maior. As cotas padrão são satisfatórias para a maioria dos cenários; no entanto, você pode ajustar limites de cota individuais para permitir limites mais altos quando apropriado. Se determinar que uma solução em área restrita está consistentemente usando os recursos do servidor de modo incorreto, você poderá bloquear essa solução até que o desenvolvedor possa corrigir a situação. Para obter mais informações sobre como bloquear e desbloquear soluções em área restrita, consulte Block or unblock a sandboxed solution (SharePoint Foundation 2010). Os valores padrão atribuídos às cotas de solução em área restrita são listados na tabela a seguir. Recurso Descrição Unidades Recursos por ponto Limite absoluto AbnormalProcessTerminationCount Processo terminado de modo anormal ocorrência 1 1 CPUExecutionTime Tempo de execução da CPU para o site segundos 3.600 60 CriticalExceptionCount Eventos de exceção críticos eventos 10 3 InvocationCount Eventos de invocação de solução eventos <TBD> <TBD> PercentProcessorTime Percentual de uso da CPU por solução percentage 85 100 ProcessCPUCycles Ciclos da CPU da solução ciclos 1 x10^11 1 x10^11 ProcessHandleCount Contagem de identificadores itens 10.000 1.000 85 do Windows ProcessIOBytes Contagem de identificadores do Windows itens 0 1 x10^8 ProcessThreadCount Contagem de threads no processo geral instâncias 10.000 200 ProcessVirtualBytes Memória consumida bytes 0 1,0x10^9 SharePointDatabaseQueryCount Número de consultas de banco de dados do SharePoint instâncias 20 100 SharePointDatabaseQueryTime Tempo decorrido para executar a consulta segundos 120 60 UnhandledExceptionCount Número de exceções não tratadas instâncias 50 3 UnresponsiveProcessCount Número de processos sem resposta instâncias 2 1 Planejar gestão de soluções em área restrita Durante o planejamento de soluções em área restrita, considere questões de gestão em relação a seus processos, incluindo o seguinte: Em que ponto o administrador de farm bloqueará ou desbloqueará uma solução em área restrita? A identificação da política administrativa para bloquear e desbloquear soluções em área restrita eliminará a confusão se houver dúvidas sobre a necessidade de bloqueio de uma solução. Em que ponto você transferirá uma solução em área restrita para o catálogo global como uma solução de confiança total? Essa decisão se aplica ao código da solução desenvolvido pelos desenvolvedores da organização. Você deve estabelecer uma política para determinar o nível de teste necessário para uma solução em área restrita ser considerada pronta para uso em produção na organização. Ao planejar quem poderá implantar soluções em área restrita, você optará por adicionar pessoas ao grupo de administradores do conjunto de sites ou estabelecerá um procedimento para um 86 número limitado de administradores do conjunto de sites para implantar essas soluções em nome de seus usuários? Dependendo das preocupações de segurança na organização, você poderá optar por adicionar pessoas diretamente ao grupo de administradores do conjunto de sites, em vez de exigir que elas peçam permissão para implantar a solução em área restrita. 87 Planejar sites de colaboração (SharePoint Foundation 2010) Com o Microsoft SharePoint Foundation 2010, você pode oferecer suporte a sites de colaboração em seu ambiente. Os sites de colaboração armazenam informações que indivíduos e grupos podem criar, compartilhar e revisar coletivamente. Esses sites não precisam estar associados a um conjunto de sites de portal específico, nem fazer parte de um conjunto de sites de publicação. Eles podem ser sites autônomos, disponíveis para equipes ou grupos de usuários que precisem colaborar em projetos ou compartilhar informações. Por exemplo, uma equipe de uma empresa de engenharia talvez queira um site de colaboração para discutir o status do projeto atual, atribuir tarefas ou organizar almoços do grupo, sem publicar essas informações internas na intranet corporativa. Sites de colaboração podem ser disponibilizados para pesquisa no site de portal ou de publicação a fim de que as informações contidas neles não fiquem perdidas em sua organização. No entanto, para facilitar a recuperação e a manutenção dos dados, os sites de colaboração devem ser hospedados em um aplicativo Web diferente ou em bancos de dados de conteúdo separados no mesmo aplicativo Web do site de portal ou de publicação. Você pode criar esses sites de colaboração para os usuários ou pode permitir que eles próprios os criem. Para obter mais informações sobre sites de colaboração e planejamento de arquitetura, consulte Exemplo de design de arquitetura lógica: sites de colaboração. Neste artigo: Determinar o número de sites de colaboração Caminhos específicos Caminhos adicionais Determinar o número de sites de colaboração Estime aproximadamente quantos sites de colaboração você espera ter em seu ambiente e a quantos está disposto a oferecer suporte. Se você exigir que os usuários solicitem um site de colaboração, poderá controlar quantos serão criados. Se você permitir que os usuários criem seus próprios sites de colaboração, terá vários desses sites em seu ambiente. Caminhos específicos Você pode usar caminhos específicos no Microsoft SharePoint Foundation 2010 para conter seus conjuntos de sites do SharePoint, da mesma forma que pastas contêm arquivos ou documentos no sistema de arquivos. Por padrão, quando você cria um aplicativo Web, dois caminhos são disponibilizados: 88 Caminho raiz (/) Essa é uma inclusão explícita que pode conter um conjunto de sites. Por exemplo, se quiser que uma URL seja exibida como http://nome_da_empresa/default.aspx, crie o conjunto de sites nesse caminho raiz. Caminho de sites (/sites) Esse é o caminho geral que pode conter vários conjuntos de sites. Por exemplo, quando você usa o caminho /sites, a URL para um site chamado Site_A é semelhante a http://nome_do_servidor/sites/Site_A/default.aspx. Observação: O nome do caminho /sites varia dependendo do idioma específico usado durante a instalação. Caminhos adicionais Você também pode criar caminhos adicionais. Isso permite agrupar conjuntos de sites. Em seguida, ao criar um conjunto de sites, você pode escolher entre as seguintes alternativas: Criar o conjunto de sites na raiz do aplicativo Web (se nenhum conjunto de sites tiver sido criado ainda nesse local). Criar o conjunto de sites no caminho /sites. Criar o conjunto de sites em qualquer caminho adicional que tenha sido disponibilizado para o aplicativo Web. Em geral, o caminho /sites deve ser suficiente para a maioria das instalações. No entanto, considere a possibilidade de usar outros caminhos para as seguintes situações: Você tem uma instalação complexa, prevê que terá muitos conjuntos de sites e deseja agrupar sites semelhantes. Por exemplo, você pode usar /personal para sites de usuários individuais e /team para agrupar sites de colaboração, em vez de usar /sites para todos eles. Você deseja poder adicionar um filtro ao firewall ou roteador para restringir um namespace específico somente para acesso interno. Por exemplo, você pode expor o caminho /team para colaboração externa, mas não /personal. Integração com o Microsoft SharePoint Workspace 2010 O Microsoft SharePoint Workspace 2010 fornece um cliente avançado para o Microsoft SharePoint Foundation 2010, que permite a sincronização em tempo real do conteúdo da área de trabalho com listas e documentos do SharePoint. O Microsoft SharePoint Workspace 2010 também fornece opções para criar espaços de trabalho de colaboração ad hoc do Groove e espaços de trabalho de pasta compartilhada. As informações podem ser facilmente sincronizadas online e offline com um site do SharePoint designado ou com parceiros externos e membros da equipe offsite via espaços de trabalho compartilhados. O Microsoft SharePoint Workspace 2010 é instalado automaticamente com as versões 89 empresariais do Microsoft Office 2010 ou pode ser instalado separadamente por meio do Centro de Download da Microsoft (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=48516&clcid=0x416). Para obter mais informações, consulte Plano para o SharePoint Workspace 2010. 90 Planejamento de gerenciamento de documentos (SharePoint Foundation 2010) Estes artigos vão orientá-lo no planejamento dos recursos de gerenciamento de documentos da solução baseada no Microsoft SharePoint Foundation 2010. Os artigos desta seção incluem: Planejamento de biblioteca de documentos (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve como usar bibliotecas de documentos para organizar documentos em sua empresa. Planejamento de tipos de conteúdo (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve como planejar tipos de conteúdo, que são o mecanismo do SharePoint Foundation 2010 para definir e compartilhar os atributos de documentos, itens de lista e pastas. Planejamento de controle de versão, aprovação de conteúdo e check-out (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve como planejar a gestão de conteúdo usando controle de versão, check-in e check-out e aprovação para publicação de conteúdo. O artigo Co-authoring overview (SharePoint Foundation 2010) descreve os recursos e apresenta aos administradores uma explicação das configurações que podem ser usadas para gerenciar a coautoria. 91 Planejamento de biblioteca de documentos (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve como planejar bibliotecas de documentos e integrar bibliotecas em sua solução de gerenciamento de documentos do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Bibliotecas de documentos são conjuntos de arquivos no SharePoint Foundation 2010 que você pode compartilhar com outros usuários do site. A maioria dos recursos de gerenciamento de documentos é distribuída por meio de bibliotecas de documentos. Como parte do planejamento de gerenciamento de documentos, você deve determinar que tipo de biblioteca de documentos melhor atende às necessidades da sua organização. Planejar bibliotecas de documentos As bibliotecas de documentos são conjuntos de arquivos no SharePoint Foundation 2010 que você compartilha com outros usuários do site. A maioria dos recursos de gerenciamento de documentos do SharePoint Foundation 2010 é fornecida por meio das bibliotecas de documentos. Como parte do planejamento do gerenciamento de documentos, você deve determinar as bibliotecas de documentos que melhor se adaptam às necessidades da sua organização. O SharePoint Foundation 2010 inclui os seguintes tipos de bibliotecas de documentos: Biblioteca de documentos Use uma biblioteca de documentos para armazenamento de documentos de finalidade geral, colaboração de documentos e facilidade de compartilhamento de conteúdo. Biblioteca de imagens Use a biblioteca de imagens para compartilhar, gerenciar e reutilizar imagens digitais. Use bibliotecas de documentos para armazenar o conteúdo no qual seu grupo de trabalho esteja colaborando e para criar bases de dados de conhecimento compartilhadas. Por exemplo, um grupo de trabalho que projete produtos pode usar uma biblioteca de documentos para armazenar trabalhos em andamento, como propostas, especificações e informações de suporte de projeto. Usando metadados, exibidos como colunas de informações, o status de cada documento do projeto pode ser mantido e tornado público, juntamente com o autor de cada documento, o nome do projeto etc. Documentos completos podem ser armazenados separadamente em uma biblioteca de documentos da base de dados de conhecimento que possa ser pesquisada e que seja usada como fonte de informações para a pesquisa de novos projetos. No SharePoint Foundation 2010, as bibliotecas de documentos podem conter vários tipos de documentos. Para implementar essa opção, associe um ou mais tipos de conteúdo à biblioteca de documentos. Quando vários tipos de conteúdo são associados a uma biblioteca, o comando Novo dessa biblioteca permite que os usuários criem novos documentos de qualquer tipo de conteúdo associado à biblioteca, e metadados de todos os tipos de conteúdo da biblioteca são mostrados nas 92 exibições da biblioteca de documentos. Para obter mais informações sobre planejamento de tipos de conteúdo, consulte Planejamento de tipos de conteúdo (SharePoint Foundation 2010). Outros recursos da biblioteca de documentos que dão suporte à colaboração são: Modelos Você pode criar um modelo e associá-lo a uma biblioteca de documentos para padronizar os documentos criados na biblioteca. Fluxos de trabalho Usando um fluxo de trabalho personalizado (consulte Planejar fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010)), é possível executar processos corporativos nos documentos. Por exemplo, um fluxo de trabalho pode enviar um documento para revisão. Check-in e check-out Você pode exigir que os usuários façam o check-in e o check-out de documentos de uma biblioteca de documentos, antes de editá-los. Controle de versão Há três opções de controle de versão. 93 Planejamento de tipos de conteúdo (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve tipos de conteúdo e fluxos de trabalho, além de fornecer orientação sobre como planejar a maneira de integrá-los à solução de gerenciamento de documentos do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Planejar tipos de conteúdo Nesta seção: O que são tipos de conteúdo? Modelos de coluna Tipos de conteúdo de pasta O que são tipos de conteúdo? Um tipo de conteúdo define os atributos de uma lista de itens, um documento ou uma pasta. Cada tipo de conteúdo pode especificar: Propriedades a serem associadas a itens de seu tipo. Fluxos de trabalho que podem ser iniciados de itens de seu tipo. Modelos de documentos (para tipos de conteúdo de documento) Conversões de documentos a serem disponibilizadas (para tipos de conteúdo de documentos) Recursos personalizados. Você pode associar um tipo de conteúdo a uma lista ou biblioteca. Ao fazer isso, você estará especificando que a lista ou biblioteca pode conter itens desse tipo de conteúdo e que o comando Novo dessa lista ou biblioteca permitirá que os usuários criem novos itens desse tipo. Observação: Você também pode associar propriedades, fluxos de trabalho, diretivas e modelos diretamente a uma lista ou biblioteca. No entanto, fazer isso pode limitar essas associações à lista ou biblioteca, e a reutilização não é possível em sua solução. No nível do site do SharePoint Foundation 2010, fluxos de trabalho podem ser associados a várias listas ou bibliotecas. Bibliotecas e listas de documentos podem conter vários tipos de conteúdo. Por exemplo, uma biblioteca pode conter tanto documentos como elementos gráficos relacionados a um projeto. Quando uma lista ou biblioteca contém vários tipos de conteúdo, o seguinte se aplica: Por padrão, o comando Novo nessa lista ou biblioteca permite que os usuários selecionem entre todos os tipos de conteúdo disponíveis quando criam um novo item. Os proprietários de tipo de conteúdo podem configurar o comando Novo para exibir apenas certos tipos de conteúdo. 94 As colunas associadas a todos os tipos de conteúdo disponíveis são exibidas. Você pode definir tipos de conteúdo personalizados na galeria de tipos de conteúdo de um site. Um tipo de conteúdo personalizado deve ser derivado, direta ou indiretamente, de um tipo de conteúdo principal, como Documento ou Item. Depois de definido em um site, um tipo de conteúdo personalizado é disponibilizado nesse site e em todos os sites sob ele. Para disponibilizar um tipo de conteúdo da forma mais ampla possível em um conjunto de sites, defina-o na galeria de tipos de conteúdo do site de nível superior. Por exemplo, se sua organização usa um determinado modelo de contrato, você pode criar, na galeria de tipos de conteúdo do site de nível superior de um conjunto de sites, um tipo de conteúdo que define os metadados desse contrato, o modelo do contrato e os fluxos de trabalho necessários para revisar e concluir o contrato. Em seguida, qualquer biblioteca de documentos do conjunto de sites à qual você associar o tipo de conteúdo de Contrato incluirá todos esses recursos e permitirá que os autores criem novos contratos com base no modelo. Em sites baseados no SharePoint Foundation 2010, cada item de lista ou de biblioteca padrão, como Contato, Tarefa ou Documento, tem um tipo de conteúdo correspondente na galeria de tipos de conteúdo do site. Ao planejar tipos de conteúdo, você pode usar essas definições de tipo de conteúdo imediatas como pontos de partida, fundamentando os novos tipos de conteúdo nos existentes conforme a necessidade ou modificando os tipos padrão. Os tipos de conteúdo são organizados em uma hierarquia que permite que um tipo de conteúdo herde suas características de outro tipo de conteúdo. Isso permite que classes de documentos compartilhem características dentro da organização e que as equipes personalizem essas características para sites ou listas específicas. Por exemplo, todos os documentos de resultado final de um cliente em uma empresa podem requerer um conjunto de metadados, como número da conta, número do projeto e gerente do projeto. Criando um tipo de conteúdo de Resultado Final de nível superior, o qual é herdado por todos os outros tipos de documento de resultado final do cliente, você garante que informações obrigatórias como números de conta e de projeto serão associadas a todas as variantes dos documentos de resultado final em sua organização. Observe que, se outra coluna obrigatória for adicionada ao tipo de conteúdo de Resultado Final de nível superior, o proprietário do tipo de conteúdo poderá propagar as alterações a todos os tipos de conteúdo herdeiros desse tipo de conteúdo, que adicionará a nova coluna a todos os documentos de resultado final do cliente. Modelos de coluna Cada item de metadados associado a um tipo de conteúdo é uma coluna, que é um local de uma lista para armazenar informações. Listas ou bibliotecas são frequentemente exibidas graficamente como colunas de informações. No entanto, dependendo da exibição associada à lista, as colunas podem aparecer em outros formatos, como dias de uma exibição de calendário. Em formulários associados a uma lista ou biblioteca, as colunas são exibidas como campos. Você pode definir colunas para uso em vários tipos de conteúdo. Para isso, crie-as em uma galeria de Modelos de Coluna. Há uma galeria de Modelos de Coluna em cada site do conjunto de sites. Como 95 nos tipos de conteúdo, colunas definidas na galeria de Modelos de Coluna de um site estão disponíveis nesse site e em todos os sites abaixo dele. Tipos de conteúdo de pasta Os tipos de conteúdo de pasta definem os metadados associados a uma pasta em uma lista ou biblioteca. Quando você aplica um tipo de conteúdo de pasta a uma lista ou biblioteca, o comando Novo dessa lista ou biblioteca inclui o tipo de conteúdo de pasta, permitindo que os usuários criem pastas desse tipo. Você pode definir modos de exibição em uma lista ou biblioteca que estejam disponíveis somente nas pastas de um determinado tipo de conteúdo. Isso é útil quando você deseja que uma pasta contenha um tipo específico de documento e quer que os modos de exibição dessa pasta só exibam colunas relevantes ao tipo de documento contido nessa pasta. Ao usar o modelo de objeto do SharePoint Foundation 2010, você pode personalizar o comando Novo do tipo de conteúdo de uma pasta para que, quando um usuário criar uma nova pasta desse tipo, ela seja preenchida previamente com vários arquivos e documentos, com base nos modelos armazenados no servidor. Isso é útil, por exemplo, para implementar um tipo composto de documento que exija vários arquivos para colaborar em um único documento final. 96 Planejamento de controle de versão, aprovação de conteúdo e check-out (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve como planejar o uso de controle de versão, aprovação de conteúdo e check-out no Microsoft SharePoint Foundation 2010 para controlar versões de documentos durante todo o seu ciclo de vida. Neste artigo: Sobre controle de versão, aprovação de conteúdo e check-outs Planejar o controle de versão Planejar a aprovação de conteúdo Planejar check-out e check-in Sobre controle de versão, aprovação de conteúdo e check-outs O SharePoint Foundation 2010 inclui os seguintes recursos que podem ajudá-lo a controlar documentos em uma biblioteca de documentos: O controle de versão é o método pelo qual iterações sucessivas de um documento são numeradas e salvas. A aprovação de conteúdo é o método pelo qual os membros do site com permissões de aprovador controlam a publicação do conteúdo. Check-out e Check-in são os métodos através dos quais os quais os usuários podem controlar melhor quando uma nova versão de um documento é criada e também comentar sobre alterações que foram feitas ao ser feito o check-in de um documento. A configuração dos recursos de controle de conteúdo abordados neste artigo é feita em bibliotecas de documentos. Para compartilhar essas configurações entre as bibliotecas de sua solução, você pode criar modelos de biblioteca de documentos que incluam as configurações de controle de conteúdo; é uma maneira de garantir que as novas bibliotecas reflitam suas decisões de controle de conteúdo. Planejar o controle de versão O controle de versão padrão de uma biblioteca de documentos depende do modelo do conjunto de sites. No entanto, você pode configurar o controle de versão de uma biblioteca de documentos de acordo com seus requisitos particulares. Cada biblioteca de documentos pode ter um controle de 97 versão diferente que seja mais adequado ao tipo de documento na biblioteca. O SharePoint Foundation 2010 tem três opções de controle de versão: Sem controle de versão Especifica que nenhuma versão anterior dos documentos será salva. Quando não há controle de versão em uso, as versões anteriores dos documentos não podem ser recuperadas, e o histórico do documento também não é mantido, pois os comentários que acompanham cada iteração de um documento não são salvos. Use essa opção em bibliotecas de documentos com conteúdo não importante ou que nunca será alterado. Criar versões principais Especifica que versões numeradas dos documentos serão mantidas usando um esquema simples de controle de versão (como 1, 2, 3). Para controlar o efeito sobre o espaço de armazenamento, você pode especificar quantas versões anteriores deseja manter, fazendo contagem regressiva a partir da versão atual. No controle de versão principal, sempre que uma nova versão de um documento é salva, todos os usuários que têm permissão de acesso à biblioteca de documentos podem exibir o conteúdo. Use essa opção quando não desejar diferenciar as versões de rascunho de documentos das versões publicadas. Por exemplo, em uma biblioteca de documentos usada por um grupo de trabalho de uma organização, o controle de versão principal será uma boa opção se todos da equipe precisarem ver todas as iterações de cada documento. Criar versões principais e secundárias (rascunho) Especifica que versões numeradas dos documentos são mantidas com o uso de um esquema de controle de versões principais e secundárias (como 1.0, 1.1, 1.2, 2.0, 2.1). As versões que terminam com .0 são as principais, e as que terminam com outras extensões são as secundárias. As versões principais e secundárias dos documentos são salvas juntamente com as versões atuais. Para controlar o efeito sobre o espaço de armazenamento, você pode especificar quantas versões principais anteriores deseja manter, fazendo contagem regressiva a partir da versão atual. Também pode especificar quantas versões principais mantidas devem incluir suas respectivas versões secundárias. Por exemplo, se você especificar que as versões secundárias devem ser mantidas por duas versões principais, e a versão principal atual for a 4.0, todas as versões secundárias a partir de 3.1 serão mantidas. No controle de versões principais e secundárias, qualquer usuário com permissões de leitura pode exibir as versões principais dos documentos. Você pode especificar os usuários que também podem exibir as versões secundárias. De maneira geral, conceda aos usuários que podem editar itens permissão para exibir as versões secundárias e trabalhar nelas, e restrinja os usuários com permissões de leitura à exibição apenas das versões principais. Use o controle de versões principais e secundárias para diferenciar o conteúdo publicado que pode ser visto por um público-alvo do conteúdo de rascunho que não está pronto para publicação. Por exemplo, em um site de recursos humanos que descreve os benefícios da organização, use o controle de versões principais e secundárias para restringir o acesso dos funcionários às descrições dos benefícios enquanto elas estiverem sendo revisadas. Observação: Seja qual for o controle de versão que você escolher, considere o efeito que a retenção de várias versões do mesmo documento pode ter em relação ao espaço de armazenamento. 98 Planejar a aprovação de conteúdo Use a aprovação de conteúdo para formalizar e controlar o processo de disponibilizar o conteúdo para um público. Por exemplo, uma empresa que publica conteúdo como um de seus produtos ou serviços pode precisar de revisão jurídica e aprovação antes de publicar o conteúdo. A publicação de conteúdo também pode ser agendada dependendo do estado do documento. O rascunho de um documento aguardando aprovação do conteúdo fica no estado Pendente. Quando um aprovador examina o documento e aprova o conteúdo, ele é disponibilizado para exibição pelos usuários do site com permissões de leitura. O proprietário de uma biblioteca de documentos pode habilitar a aprovação de conteúdo de uma biblioteca de documentos e, opcionalmente, pode associar um fluxo de trabalho à biblioteca para executar o processo de aprovação. A maneira como os documentos são enviados para aprovação varia de acordo com as configurações de controle de versão na biblioteca de documentos: Sem controle de versão Se não houver controle de versão em uso e as alterações feitas em um documento forem salvas, ele será colocado no estado Pendente. O SharePoint Foundation 2010 mantém a versão anterior do documento para que os usuários com permissões de leitura ainda consigam exibi-la. Após a aprovação das alterações pendentes, a nova versão do documento é disponibilizada para exibição pelos usuários com permissões de leitura, e a versão anterior é descartada. Se não houver controle de versão em uso e um novo documento for carregado na biblioteca de documentos, ele será adicionado à biblioteca no estado Pendente e não poderá ser exibido pelos usuários que têm permissão de leitura até que seja aprovado. Criar versões principais Se o controle de versão principal estiver em uso e as alterações em um documento forem salvas, o estado do documento se tornará Pendente e a versão principal anterior dele será disponibilizada para exibição pelos usuários que têm permissão de leitura. Após a aprovação das alterações no documento, uma nova versão principal dele será criada e disponibilizada para os usuários do site que têm permissões de leitura, e a versão principal anterior será salva na lista do histórico do documento. Se o controle de versão principal estiver em uso e um novo documento for carregado na biblioteca de documentos, ele será adicionado à biblioteca no estado Pendente e não poderá ser exibido pelos usuários que têm permissão de leitura até que seja aprovado como versão 1. Criar versões principais e secundárias (rascunho) Se o controle de versões principais e secundárias estiver em uso e as alterações em um documento forem salvas, o autor terá a opção de salvar uma nova versão secundária do documento como rascunho ou de criar uma nova versão principal, o que alterará o estado do documento para Pendente. Após a aprovação das alterações no documento, uma nova versão principal dele será criada e disponibilizada para os usuários do site que têm permissões de leitura. No controle de versões principais e secundárias, as versões principais e secundárias dos documentos são mantidas na lista do histórico do documento. Se o controle de versões principais e secundárias estiver em uso e um novo documento for carregado na biblioteca de documentos, ele poderá ser adicionado à biblioteca no estado 99 Rascunho como versão 0.1 ou o autor poderá imediatamente solicitar aprovação e, nesse caso, o estado do documento será Pendente. Planejar check-out e check-in Você pode exigir que os usuários façam check-out de uma biblioteca de documentos antes da edição dos documentos. Essa sempre é uma ação recomendável. Os benefícios da exigência de check-out e check-in são: Melhor controle sobre como as versões de documentos são criadas. Quando se faz check-out de um documento, o autor pode salvar o documento sem fazer check-in. Outros usuários da biblioteca de documentos não poderão ver essas alterações e não será criada uma nova versão. Uma nova versão (visível para outros usuários) é criada apenas quando um autor faz check-in de um documento. Isso dá ao autor mais flexibilidade e controle. Melhor captura de metadados. Quando se faz check-in de um documento, o autor pode redigir comentários que descrevem as alterações no documento. Isso promove a criação de um registro histórico permanente das alterações feitas no documento. Se a sua solução requer que os usuários façam check-in e check-out dos documentos ao editá-los, os programas clientes do Microsoft Office 2010 incluem recursos que oferecem suporte a essas ações. Os usuários podem fazer check-out dos documentos, desfazer os check-outs e fazer o check-in deles nos programas clientes do Office 2010. Quando é feito check-out de um um documento, ele é salvo na pasta Meus Documentos do usuário, em uma subpasta chamada "Rascunhos do SharePoint". Essa pasta é exibida nos aplicativos clientes do Office 2010 Quando é feito check-out do documento, o usuário só pode salvar as edições nessa pasta local. Quando o usuário estiver pronto para fazer o check-in do documento, ele será salvo novamente no servidor original. Nos aplicativos clientes do Office 2010, os usuários também podem optar por deixar no servidor os documentos dos quais foi feito check-out, alterando as opções de edição de conteúdo. Consulte também Planejamento de biblioteca de documentos (SharePoint Foundation 2010) 100 Co-authoring overview (SharePoint Foundation 2010) In today’s highly connected work environment, documents created by multiple authors, editors, and stakeholders are becoming the rule, instead of the exception. Organizations look to the communication and collaboration capabilities of Microsoft SharePoint Foundation 2010 to help them foster communication and collaboration between end-users while reducing administration required to support it. Microsoft Office 2010 continues this trend with co-authoring functionality for Microsoft PowerPoint 2010, Microsoft Word 2010, and Microsoft OneNote 2010 documents on SharePoint Foundation 2010. Co-authoring removes barriers to server-based document collaboration and helps organizations to reduce the overhead associated with traditional document sharing through attachments. Co-authoring simplifies collaboration by enabling multiple users to work productively on the same document without intruding on one another’s work or locking one another out. This functionality requires no additional server setup and is the default state for documents stored in SharePoint Foundation 2010. Coauthoring functionality is managed by using the same tools and technologies that are already used to manage SharePoint Foundation, helping to minimize the impact on administrators. In this article: Co-authoring functionality in <token xmlns="http://ddue.schemas.microsoft.com/authoring/2003/5">thisProduct_2nd_CurrentVer</token > Understanding the end-user experience Important considerations OneNote Notebooks Software Version Requirements Co-authoring in a mixed Office environment Performance and scalability Co-authoring functionality in SharePoint Foundation 2010 In traditional collaboration, documents are shared via e-mail attachments. Tracking versions and edits from multiple authors is difficult and time-consuming for users. E-mail systems have to contend with storing multiple copies of the same document, not to mention increased network traffic as documents are sent repeatedly. The use of SharePoint Foundation to store documents for collaboration has reduced these problems by providing consistent access to up-to-date versions of documents, the ability to track previous versions, 101 and centralized management. Storing a single document, instead of many attachments, also reduces network and storage overhead. But this solution hasn’t been perfect. When one author has a document open, other authors cannot work on it. If someone forgets to close a document or check it in, other users may be locked out indefinitely, a situation that often requires a call to the IT department to resolve the problem. Co-authoring in SharePoint Foundation 2010 addresses these issues by making it possible for multiple users to work on a document, at any time, without interfering with each other's changes. This approach streamlines many common document-collaboration scenarios. For example: Two or more authors are working on different parts of a composite document. While one author works on his section of the document, another author can work on hers, without either interrupting their work. Several authors are working on a composite slide show. Each author can add slides to the presentation and edit them, instead of working in isolation and trying to merge several documents and make them consistent all at the same time. A document is sent out to several experts and stakeholders, each of whom has some edits or additions. No user’s edits are lost, because they are all working on a central, server-stored document. Understanding the end-user experience Co-authoring is easy to use from the end user’s point of view. When a user wants to work on a document in Word 2010, PowerPoint 2010, or OneNote 2010, he or she merely opens it from SharePoint Foundation, as usual. If another user already has the document open, both users are able to edit the document at the same time; access to the document is not blocked and no error appears In Word 2010 and PowerPoint 2010, saving to a document notifies other users viewing the document that there are new edits. Those users can refresh their view immediately to see those changes or continue their work and refresh later to see the latest edits. The authors can also see one another’s work, and everyone knows who is working on the document. SharePoint Foundation 2010 versioning and tracking tools protect the document so that authors can roll back unwanted changes. When Office Communication Server is available, users can see the online status of fellow co-authors and initiate instant messaging conversations without leaving the document. With OneNote 2010, shared notebooks enable users to share notes seamlessly. When a user edits a page of the notebook, those edits are automatically synchronized with other users of that notebook to ensure everybody has a complete set of notes. Edits made by multiple users on the same page appear automatically, enabling near real-time collaboration. Versioning and other shared features in OneNote make it possible for users to roll back edits, show what edits are new, and determine who made a specific edit. The Excel 2010 client application does not support co-authoring workbooks in SharePoint Foundation 2010. However, the Excel client application does support non-real-time co-authoring workbooks stored locally or on network (UNC) paths by using the Shared Workbook feature. Co-authoring workbooks in 102 SharePoint Foundation is supported by using the Microsoft Excel Web App, included with Office Web Apps. Office Web Apps is available to users through Windows Live and to business customers with Microsoft Office 2010 volume licensing and document management solutions based on Produtos do Microsoft SharePoint 2010. For more information, see Office Web Apps (Instalado em Produtos do SharePoint 2010). Important considerations There are several factors that administrators will want to consider when planning how to use coauthoring in their environment. Co-authoring functionality in SharePoint Foundation is designed to be easy to set up and requires minimal effort to manage. However there are several things to consider when you set up and manage co-authoring: Permissions – For multiple users to be able to edit the same document, users need edit permissions for the document library where that document is stored. The simplest way to ensure this is to give all users access to the SharePoint site where documents are stored. In cases in which only a subset of users should have permission to co-author documents in a particular library, SharePoint permissions can be used to manage access. Versioning –SharePoint Foundation versioning keeps track of changes to documents while they are being edited, and even stores previous versions for reference. By default, this feature is turned off in SharePoint Foundation 2010. SharePoint Foundation 2010 supports two kinds of versioning, major and minor. It is best that minor versioning not be turned on for document libraries used for co-authoring in OneNote, as this may interfere with the synchronization and versioning capabilities that are part of the product. This limitation only applies to minor versioning; major versioning may be used with OneNote. Number of versions – The number of document versions retained affects storage requirements on the server. This number can be tuned in the document library settings to limit the number of versions retained. OneNote notebooks that are frequently updated may result in many versions being stored on the server. To avoid using unnecessary disk space, we recommend that an administrator set the maximum number of versions retained to a reasonable number on document libraries used to store OneNote notebooks. Versioning period – The versioning period determines how often SharePoint Foundation will create a new version of a Word or PowerPoint document that is being co-authored. Setting this period to a low value will capture versions more often, for more detailed version tracking, but may require more server storage. The versioning period does not impact OneNote notebooks. This value can be altered by adjusting the coAuthoringVersionPeriod property on the server. For more information about adjusting this setting, see Configure the co-authoring versioning period (SharePoint Foundation 2010). Check out – When a user checks out a document for editing, this locks the document for editing to only that user, which prevents co-authoring. Require Check Out should not be enabled in document libraries where co-authoring will be used. By default, Require Check Out is not enabled in 103 SharePoint Foundation 2010. Users should not check out documents manually when co-authoring is being used. OneNote Notebooks Unlike Microsoft Word and Microsoft PowerPoint, Microsoft OneNote stores version information within the file itself. For this reason, administrators should follow these recommended practices when storing OneNote notebooks in a SharePoint Foundation document library: Do not enable minor versioning. By default, minor versioning is not enabled in SharePoint Foundation 2010. If major versioning is enabled, set a reasonable maximum number of versions to store. By default, major versioning is not enabled in SharePoint Foundation 2010. Software Version Requirements For users to co-author documents by using Office 2010, those documents must be stored in SharePoint Server 2010 or SharePoint Foundation 2010. To take advantage of the co-authoring functionality, users must have Word 2010, PowerPoint 2010, or OneNote 2010. Observação: The co-authoring functionality in Office 2010 can also be used without SharePoint Server 2010 or SharePoint Foundation 2010 if users have Windows Live SkyDrive accounts. Using coauthoring without SharePoint Server 2010 or SharePoint Foundation 2010 is not covered in this article. Co-authoring in a mixed Office environment Some organizations may want to use co-authoring in an environment where users have different versions of Office. Mixed environment that has Microsoft Office PowerPoint and Word 2007 Users of earlier versions of PowerPoint and Word can share and edit documents stored in SharePoint Foundation 2010 exactly as with previous versions of SharePoint Foundation. However, they cannot use co-authoring to work on them at the same time. To collaborate best in PowerPoint and Word, we recommend that all users work with Office 2010. Users of Office PowerPoint and Word 2007 will not experience any significant difference between their current experience and their user experience on Office 2010. For instance, if Office 2007 users open a document stored in Office 2010 that is currently being edited by another user, they will see a message that the document is being used and will be unable to edit it. If no other user is editing the document, Office 2007 users will be able to open it as usual. When an Office 2007 user opens a document, this creates a lock on the document and prevents 104 users of Office 2010 from using co-authoring to edit the document. This behavior matches earlier versions of SharePoint Foundation. Mixed environment that has Microsoft Office OneNote 2007 OneNote 2010 is backward compatible with the Office OneNote 2007 file format and supports coauthoring with OneNote 2007 users. In mixed environments, notebooks must be saved in the OneNote 2007 file format for OneNote 2007 and OneNote 2010 users to work on it together. By upgrading to the OneNote 2010 file format, however, users gain several key features, including compatibility with the Microsoft OneNote Web App that allows users without any version of OneNote installed to edit and coauthor notebooks. OneNote 2010 includes the ability to upgrade OneNote 2007 files to OneNote 2010 files at any time, providing an easy upgrade path for organizations that are moving from a mixed environment to a unified environment on Office 2010. Performance and scalability SharePoint Foundation 2010 and Office 2010 applications have been designed to minimize the performance and scalability impact associated with co-authoring in your environment. Office clients do not send or download co-authoring information from the server until more than one author is editing. When a single user is editing a document, the performance impact resembles that of previous versions of SharePoint Foundation. Office clients are configured to reduce server impact by reducing the frequency of synchronization actions related to co-authoring when the server is under heavy load, or when a user is not actively editing the document, further helping to reduce overall performance impact. Consulte também Co-authoring administration (SharePoint Foundation 2010) 105 Planejamento de dados e processos corporativos (SharePoint Foundation) Os tópicos desta seção o ajudarão a planejar e criar soluções que integram processos corporativos aos dados de sua organização. Nesta seção: Planejar Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Planejar fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) 106 Planejar Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Esta seção descreve como planejar os Serviços Corporativos de Conectividade em um ambiente do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Nesta seção: Visão geral dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Visão geral sobre a segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Visão geral do log de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) 107 Visão geral dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) O Microsoft SharePoint Foundation 2010 inclui os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, que são um conjunto de serviços e recursos que oferecem uma maneira de conectar as soluções do SharePoint a fontes de dados externos e definir tipos de conteúdo externos baseados nesses dados externos. Os tipos de conteúdo externos são semelhantes aos tipos de conteúdo e permitem a apresentação e a interação com dados externos em listas do SharePoint (chamadas de listas externas) e Web Parts. Os sistemas externos aos quais os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft podem se conectar incluem bancos de dados do SQL Server, aplicativos SAP e serviços Web (incluindo os serviços Web do Windows Communication Foundation), aplicativos personalizados e sites baseados no SharePoint. Ao usar os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, você pode criar soluções que estendem os recursos de colaboração do SharePoint para incluir dados de negócios externos e os processos associados a esses dados. As soluções de Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft usam um conjunto de interfaces padronizadas para fornecer acesso a dados corporativos. Como resultado, os desenvolvedores de soluções não precisam aprender práticas de programação que se aplicam a um sistema ou adaptador específico para cada fonte de dados externos. Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft também fornecem o ambiente de tempo de execução no qual as soluções que incluem dados externos são carregadas, integradas e executadas. Soluções típicas com base em Serviços Corporativos de Conectividade Os operadores de informações normalmente executam grande parte de seu trabalho fora dos processos formais de um sistema de negócios. Por exemplo, eles colaboram por telefone ou mensagens de email, usam planilhas e documentos de várias origens e ficam online e offline. Soluções baseadas nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft podem ser projetadas para se adaptar a esses processos informais que os operadores de informações utilizam: Eles podem ser criados com a combinação de vários serviços e recursos de sistemas de dados externos para fornecer soluções direcionadas a funções específicas. Elas oferecem suporte para interações informais e direcionam atividades e processos que ocorrem principalmente fora de sistemas corporativos formais. Por serem desenvolvidas com o uso de Produtos do SharePoint 2010, as soluções baseadas em Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft promovem a colaboração. Elas ajudam os usuários a executar tarefas dentro da interface de usuário familiar dos produtos SharePoint 2010. 108 Veja aqui alguns exemplos de soluções baseadas em Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft: Suporte técnico Uma empresa implementa seu setor de suporte técnico, que fornece atendimento técnico interno, como solução baseada nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. As solicitações de suporte e a base de conhecimento do suporte técnico são armazenados em bancos de dados externos e integrados à solução por meio dos Serviço Conectividade de Dados Corporativos. A solução exibe solicitações de suporte e a base de conhecimento no navegador. Os operadores de informações podem ver suas solicitações atuais e os especialistas em suporte técnico podem exibir as solicitações que lhes foram atribuídas. Os fluxos de trabalho organizam os estágios de solução dos problemas de suporte. Os gerentes das equipes de suporte podem ver painéis que exibem relatórios de suporte técnico. Os relatórios geralmente indicam o número de problemas de suporte atribuídos a cada especialista, os principais problemas encontrados e o número de incidentes de suporte resolvidos por cada especialista em determinado período. Painel de vendas O aplicativo de painel de vendas ajuda os associados de vendas de uma organização a rapidamente localizar as informações necessárias e inserir novos dados. Pedidos de venda e informações do cliente são gerenciados em um banco de dados externo e integrados à solução com os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Dependendo de suas funções, os integrantes da equipe podem exibir informações analíticas de vendas, dados de desempenho de vendas de cada membro da equipe, leads de vendas e informações de contato e pedidos do cliente. Os profissionais de vendas podem exibir suas agendas diárias, ver as tarefas que lhe foram atribuídas por seus gerentes, colaborar com os membros da equipe e ler notícias sobre o setor. 109 Visão geral sobre a segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve a arquitetura de segurança do servidor e cliente dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, os ambientes de segurança com suporte, os modos de autenticação disponíveis para conectar tipos de conteúdo externo a sistemas externos, as opções de autorização disponíveis em objetos armazenados e as técnicas gerais de configuração da segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Neste artigo: Sobre este artigo Arquitetura de segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade Visão geral da autenticação dos Serviços Corporativos de Conectividade Visão geral das permissões do Serviço Corporativo de Conectividade Sobre este artigo Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft incluem recursos de segurança para a autenticação de usuários para acesso a sistemas externos e para a configuração de permissões em dados de sistemas externos. Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft são altamente flexíveis e podem acomodar uma variedade de métodos de segurança a partir dos aplicativos do Microsoft Office 2010 com suporte e do navegador da Web. Arquitetura de segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade Esta seção descreve a arquitetura de segurança dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. noteDXDOC112778PADS Security Note É recomendável usar SSL (Secure Sockets Layer) em todos os canais entre computadores cliente e servidores front-end. Além disso, recomendamos o uso do SSL ou do protocolo IPSec entre servidores que estejam executando o Microsoft SharePoint Foundation 2010 e sistemas externos. 110 Acessando dados externos Quando um usuário acessa dados externos a partir de um navegador da Web, três sistemas estão envolvidos: o computador cliente conectado, o farm de servidores Web e o sistema externo. 1. A partir de navegadores da Web, os usuários normalmente interagem com dados externos em listas externas ou usando Web Parts. 2. O Tempo de Execução do Servidor BDC em servidores front-end usa dados dos Serviço Conectividade de Dados Corporativos para conectar-se a sistemas externos e executar operações neles. 3. O Serviço de Repositório Seguro armazena conjuntos de credenciais para sistemas externos e os associa a identidades individuais ou de grupo. Importante: 111 O Serviço de Repositório Seguro não está incluído no SharePoint Foundation 2010. Se você precisar de um repositório seguro no SharePoint Foundation 2010, contrate um provedor de repositório seguro personalizado. 4. O Serviço de Token de Segurança é um serviço Web que responde a solicitações de autenticação emitindo tokens de segurança feitos de declarações de identidade baseadas em informações de conta de usuário. 5. Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft podem transmitir as credenciais ao banco de dados e aos serviços Web configurados para usar a autenticação baseada em declarações. Para ter uma visão geral da autenticação baseada em declarações, consulte Planejar métodos de autenticação (SharePoint Foundation 2010). Visão geral da autenticação dos Serviços Corporativos de Conectividade Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft podem ser configurados para passar solicitações de autenticação para sistemas externos usando os seguintes tipos de métodos: Credenciais Normalmente, apresentam-se no formato nome/senha. Alguns sistemas externos também podem exigir credenciais adicionais, como um valor de PIN (número de identificação pessoal). Declarações Tíquetes SAML (Security Assertion Markup Language) podem ser passados para serviços com reconhecimento de declaração que fornecem dados externos. Configurando Serviços Corporativos de Conectividade para autenticação de credenciais Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft podem usar credenciais fornecidas por um usuário para autenticar solicitações de dados externos. Os métodos a seguir pelos quais os usuários podem fornecer credenciais para acesso a dados externos têm suporte: Autenticação do Windows: Desafio/Resposta do Windows (NTLM) Microsoft Negotiate Autenticação diferente da do Windows Baseada em formulários Digest Básica Ao configurar os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft para transmitir as credenciais, o designer de soluções adiciona informações sobre o modo de autenticação a tipos de conteúdo externos. O modo de autenticação oferece aos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft informações sobre como processar uma solicitação de autenticação de entrada de um usuário e 112 mapear essa solicitação para um conjunto de credenciais que possam ser transmitidas a um sistema de conteúdo externo. Por exemplo, um modo de autenticação pode especificar que as credenciais do usuário sejam transmitidas diretamente ao sistema de dados externo. Se preferir, é possível especificar que as credenciais do usuário sejam mapeadas para uma conta armazenada em um serviço de repositório seguro que será transmitida ao sistema externo. Você associa um modo de autenticação a um tipo de conteúdo externo das seguintes maneiras: Ao criar um tipo de conteúdo externo no Microsoft SharePoint Designer. Se o sistema externo for um serviço Web, você poderá usar as páginas de administração dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft para especificar o modo de autenticação. Você pode especificar o modo de autenticação editando de forma direta o arquivo XML que define o tipo de conteúdo externo. A tabela a seguir descreve os modos de autenticação dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft: Modo de autenticação Descrição PassThrough Passa as credenciais do usuário conectado ao sistema externo. Isso requer que as credenciais do usuário sejam conhecidas pelo sistema externo. RevertToSelf Quando o usuário está acessando dados externos de um navegador da Web, esse modo mapeia as credenciais do usuário para a conta de identidade do pool de aplicativos sob a qual os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft estão sendo executados no servidor Web e envia essas credenciais para o sistema externo. Quando o usuário está acessando dados externos de um aplicativo cliente do Office, esse modo equivale ao modo Passagem, porque os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft executados no cliente estarão em execução sob as credenciais do usuário. Observação: RevertToSelf não é permitido em ambientes hospedados. WindowsCredentials Para serviços Web ou bancos de dados externos, esse modo usa um Serviço de Repositório Seguro para mapear as credenciais do usuário para um 113 Modo de autenticação Descrição conjunto de credenciais do Windows no sistema externo. Credentials Para um serviço Web externo, esse modo usa um Serviço de Repositório Seguro para mapear as credenciais do usuário para um conjunto de credenciais fornecidas por uma fonte diferente do Windows e usadas para acessar dados externos. O serviço Web deve usar a autenticação básica ou Digest quando esse modo for usado. Importante: Para ajudar a preservar a segurança nesse modo, recomendamos que a conexão entre os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft e o sistema externo seja protegida por SSL (Secure Sockets Layer) ou IPSec (Internet Protocol Security). RdbCredentials Para um banco de dados externo, esse modo usa um Serviço de Repositório Seguro para mapear as credenciais do usuário para um conjunto de credenciais fornecidas por uma fonte diferente do Windows. O banco de dados deverá usar a autenticação básica ou Digest quando esse modo for usado. Para ajudar a preservar a segurança nesse modo, recomendamos que a conexão entre os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft e o sistema externo seja protegida por SSL ou IPSec. A ilustração a seguir mostra os modos de autenticação dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft quando credenciais são usadas. 114 115 No modo Passagem (A), as credenciais do usuário conectado são passadas diretamente para o sistema externo. No modo RevertToSelf (B), as credenciais de logon do usuário são substituídas pelas credenciais da conta de processo sob a qual os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft estão sendo executados, e essas credenciais são passadas para o sistema externo. Três modos usam o Serviço de Repositório Seguro: WindowsCredentials, RdbCredentials e Credentials. Neles, as credenciais do usuário são mapeadas para um conjunto de credenciais para o sistema externo, e os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft passam essas credenciais para o sistema externo. Os administradores de solução podem mapear as credenciais de cada usuário para uma conta exclusiva no sistema externo ou podem mapear um conjunto de usuários autenticados para uma única conta de grupo. Configurando Serviços Corporativos de Conectividade para autenticação baseada em declarações Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft podem oferecer acesso a dados externos com base em tokens de segurança de entrada e podem passar tokens de segurança para sistemas externos. Um token de segurança é composto por um conjunto de declarações de identidade sobre um usuário, e o uso de tokens de segurança para autenticação é chamado de "autenticação baseada em declarações". O SharePoint Foundation inclui um Serviço de Token de Segurança que emite tokens de segurança. Para obter uma visão geral da autenticação baseada em declarações no SharePoint Foundation, consulte Planejar métodos de autenticação (SharePoint Foundation 2010). A ilustração a seguir mostra como o Serviço de Token de Segurança e o Serviço de Repositório Seguro trabalham juntos na autenticação baseada em declarações: 116 1. Um usuário experimenta uma operação em uma lista externa configurada para autenticação de declarações. 2. O aplicativo cliente solicita um token de segurança do Serviço de Token de Segurança. 3. Com base na solicitação da identidade do usuário, o Serviço de Token de Segurança emite um token de segurança que contém um conjunto de declarações e um identificador de aplicativo de destino. O Serviço de Token de Segurança retorna o token de segurança para o aplicativo cliente. 4. O cliente passa o token de segurança para o Serviço de Repositório Seguro. 5. O Serviço de Repositório Seguro avalia o token de segurança e usa o identificador de aplicativo de destino para retornar um conjunto de credenciais que se aplica ao sistema externo. 117 6. O cliente recebe as credenciais e as passa para o sistema externo, de forma que uma operação (como a recuperação ou atualização de dados externos) possa ser executada. Visão geral das permissões do Serviço Corporativo de Conectividade As permissões dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft associam uma conta individual, conta de grupo ou declaração a um ou mais níveis de permissão em um objeto em um repositório de metadados. Ao configurar corretamente permissões em objetos nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, você ajuda a permitir que soluções incorporem dados externos com segurança. Ao planejar uma estratégia de permissões, recomendamos que você ofereça permissões específicas a cada usuário ou grupo que necessite delas, de forma que as credenciais ofereçam o menor privilégio necessário para a execução das tarefas. Cuidado: A configuração apropriada de permissões nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft é um elemento em uma estratégia de segurança geral. Igualmente importante é a proteção dos dados em sistemas externos. Como fazer isso dependerá do modelo e dos recursos de segurança do sistema externo e está além do escopo deste artigo. Em que as permissões podem ser definidas? Cada instância do Serviço Conectividade de Dados Corporativos (ou, no caso da hospedagem, cada partição) contém um repositório de metadados que inclui todos os modelos, sistemas externos, tipos de conteúdo externo, métodos e instâncias de método que foram definidos para a finalidade do repositório. Esses objetos existem em uma hierarquia, como representado na ilustração a seguir: 118 Observação: No gráfico da hierarquia anterior, os rótulos entre parênteses são os nomes de objetos definidos no esquema de metadados dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Os rótulos que não estão entre parênteses são os nomes de cada objeto conforme eles aparecem na interface do usuário do Serviço Conectividade de Dados Corporativos. Para acessar uma discussão completa do esquema de metadados dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, junto com o passo a passo de várias tarefas de desenvolvimento, consulte o Software Development Kit do Microsoft SharePoint 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166117&clcid=0x416). A hierarquia de objetos em um repositório de metadados determina que objetos podem propagar suas permissões para outros objetos. Na ilustração, cada objeto nos quais permissões podem ser definidas, e opcionalmente propagadas, é mostrado em uma linha sólida; cada objeto que obtém suas permissões de seu objeto pai é mostrado com uma linha pontilhada. Por exemplo, a ilustração mostra que um Sistema Externo (LobSystem) pode ser protegido pela atribuição de permissões a ele, mas não é possível atribuir permissões a uma Ação de forma direta. Os objetos que não podem receber permissões obtêm as permissões de seu objeto pai. Por exemplo, uma Ação obtém as permissões de seu Tipo de Conteúdo Externo (Entidade) pai. noteDXDOC112778PADS Security Note Quando as permissões de um objeto em um repositório de metadados são propagadas, as configurações de permissão para todos os filhos desse item são substituídas pelas permissões do objeto de propagação. Por exemplo, se permissões forem propagadas de um Tipo de 119 Conteúdo Externo, todos os Métodos e Instâncias de Método desse Tipo de conteúdo Externo receberão as novas permissões. Quatro níveis de permissão podem ser definidos no repositório de metadados e nos objetos que ele contém: Editar Executar Selecionável em clientes Definir permissões A tabela a seguir define o significado dessas permissões nos vários objetos para os quais elas podem ser definidas. Objeto Definição Repositório A coleção de de metadados arquivos XML, armazenada no Serviço Conectividade de Dados Corporativos, que contém definições de modelos, tipos de conteúdo externo e sistemas externos. Modelo Editar Executar Selecionável em Permissões permissões permissões permissões de Definir clientes permissões Embora não haja permissão "Executar" no próprio repositório de metadados, essa configuração pode ser usada para propagar permissões Executar para objetos filhos no catálogo de metadados. Embora não haja permissão "Selecionável em clientes" no próprio repositório de metadados, essa configuração pode ser usada para propagar essas permissões para objetos filhos no catálogo de metadados. O usuário pode definir permissões em qualquer objeto do repositório de metadados ao propagá-las do repositório de metadados. Não há permissão "Executar" em Modelos. Não há permissão "Selecionável em clientes" em Modelos. O usuário pode definir permissões no Modelo. O usuário pode criar novos sistemas externos. Um arquivo XML O usuário pode que contém editar o arquivo conjuntos de de modelo. descrições de um ou mais tipos de conteúdo externo, seus 120 Objeto Definição Editar Executar Selecionável em Permissões permissões permissões permissões de Definir clientes permissões sistemas externos relacionados e informações específicas do ambiente, como propriedades de autenticação. Sistema externo A definição de metadados de uma fonte de dados com suporte que pode ser modelada, como um banco de dados, serviço Web ou um assembly de conectividade .NET. O usuário pode editar o sistema externo. A configuração dessa permissão também torna o sistema externo e qualquer instância de sistema externo que ele contém visíveis no SharePoint Designer. Embora não haja permissão "Executar" em um sistema externo, essa configuração pode ser usada para propagar permissões Executar para objetos filhos no catálogo de metadados. Embora não haja permissão "Selecionável em clientes" em sistemas externos, essa configuração pode ser usada para propagar essas permissões para objetos filhos no catálogo de metadados. O usuário pode definir permissões no sistema externo. Tipo de conteúdo externo Uma coleção de metadados reutilizável que define um conjunto de dados de um ou mais sistemas externos, as operações disponíveis nesses dados e informações de Embora não haja permissão "Editar" em um tipo de conteúdo externo, essa configuração pode ser usada para propagar permissões Executar para objetos filhos O usuário pode executar operações no tipo de conteúdo externo. O usuário pode criar listas externas do tipo de conteúdo externo. O usuário pode definir permissões no tipo de conteúdo externo. 121 Objeto Definição Editar Executar Selecionável em Permissões permissões permissões permissões de Definir clientes permissões conectividade relacionadas a esses dados. no catálogo de metadados. Método Uma operação relacionada a um tipo de conteúdo externo. O usuário pode editar o método. Embora não haja permissão "Executar" em um método, essa configuração pode ser usada para propagar permissões Executar para objetos filhos no catálogo de metadados. Não há permissão "Selecionável em clientes" em um método. O usuário pode definir permissões no método. Instância de método Para um determinado método, descreve como usá-lo com um conjunto específico de valores padrão. O usuário pode editar a instância de método. O usuário pode executar a instância de método. Não há permissão "Selecionável em clientes" em uma instância de método. O usuário pode definir permissões na instância de método. Permissões especiais no serviço Corporativo de Conectividade de Dados Junto com os recursos gerais de configuração de permissões descrito anteriormente, há um conjunto de permissões especiais para os Serviço Conectividade de Dados Corporativos: Administradores do farm têm permissões completas para os Serviço Conectividade de Dados Corporativos. Isso é necessário, por exemplo, para a manutenção ou o reparo de uma instância do serviço. No entanto, o administrador do farm não tem permissões de execução em nenhum objeto no repositório de metadados, e esse direito deve ser concedido explicitamente por um administrador de uma instância dos Serviço Conectividade de Dados Corporativos, se necessário. 122 Os usuários do Windows PowerShell são administradores do farm e podem executar comandos nos Serviço Conectividade de Dados Corporativos. Contas de pool de aplicativos em servidores front-end têm as mesmas permissões para os Serviço Conectividade de Dados Corporativos do que os administradores do farm. Essa permissão é necessária para gerar pacotes de implantação baseados nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Os usuários do SharePoint Designer devem, na maioria dos casos, receber as seguintes permissões no repositório de metadados inteiro: Editar, Executar e Selecionável em clientes. Os usuários do SharePoint Designer não devem receber permissões Definir permissões. Se necessário, você poderá limitar as permissões do usuário do SharePoint Designer a um subconjunto do repositório de metadados. Cuidado: Para ajudar a garantir uma solução segura, o SharePoint Designer deve ser usado para criar tipos de conteúdo externo em um ambiente de teste no qual permissões Editar possam ser atribuídas livremente. Ao implantar a solução testada em um ambiente de produção, remova as permissões de edição para ajudar a proteger a integridade dos dados externos. Tarefas comuns e suas permissões relacionadas Esta seção descreve tarefas comuns nos Serviço Conectividade de Dados Corporativos e as permissões necessárias para sua execução. Tarefa Permissões Criar um novo objeto no repositório de metadados Para criar um novo objeto de metadados, um usuário deve editar permissões no objeto de metadados pai. Por exemplo, para criar um novo método em um tipo de conteúdo externo, um usuário deverá ter permissões no tipo de conteúdo externo. Consulte a ilustração mostrada anteriormente neste artigo para ver relacionamentos filho/pai entre objetos no repositório de metadados. Excluir um objeto do repositório de metadados Para excluir um objeto de metadados, um usuário deve ter permissões de edição nesse objeto. Para excluir um objeto e todos os seus objetos filhos (como a exclusão de um tipo de conteúdo externo e todos os seus métodos), a permissão de edição também será necessária em todos os objetos 123 Tarefa Permissões filhos. Adicionando um tipo de conteúdo externo a um modelo Para adicionar um tipo de conteúdo externo a um modelo, um usuário deve ter permissões de edição no modelo. Importando modelos Para importar um modelo para o repositório de metadados, um usuário deve ter permissões de edição no repositório de metadados. Se permissões explícitas não forem atribuídas ao modelo, o usuário que o importou obterá permissões de edição nesse modelo. Exportando modelos Para exportar um modelo do repositório de metadados, um usuário deve ter permissões de edição no modelo e em todos os sistemas externos contidos nesse modelo. Gerando um pacote de implantação Os pacotes de implantação são gerados pela conta de pool de aplicativos usada pelo servidor front-end. Essa conta tem permissões completas para os Serviço Conectividade de Dados Corporativos para poder executar essa tarefa. Configurando permissões iniciais no repositório de Quando uma instância dos Serviço Conectividade metadados. de Dados Corporativos é criada pela primeira vez, seu repositório de metadados está vazio. O administrador do farm tem permissões completas para o repositório e pode definir permissões iniciais. 124 Visão geral do log de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) Você pode solucionar problemas relacionados ao Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft em servidores que estão executando o Microsoft SharePoint Foundation 2010 usando logs de eventos e de rastreamento no cliente ou servidor. Além disso, cada entrada no log de eventos ou de rastreamento tem uma ID de Atividade associada que pode ser usada para acompanhar um problema desde o servidor até a fonte de dados externa. Observação: Além dos métodos de log abordados neste tópico, você pode usar o Pacote de Gerenciamento do Microsoft System Center Operations Manager para monitorar uma solução com base nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Para obter mais informações sobre como configurar o Pacote de Gerenciamento do System Center Operations Manager, consulte o guia incluído no download do pacote de gerenciamento no artigo sobre pacote de gerenciamento dos Produtos do Microsoft SharePoint 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=184971&clcid=0x416). Neste artigo: Logs de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade Sobre IDs de Atividade Logs de diagnóstico em servidores Exemplo: usando logs de diagnóstico Logs de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade Para soluções que são baseadas nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, o log de diagnóstico ocorre em servidores que estão executando o Microsoft SharePoint Foundation. Há dois logs: o de eventos e o de rastreamento. Ambos registram informações de diagnóstico geradas pelos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Os logs de eventos registram mensagens de erro. Os logs de rastreamento contêm informações mais aprofundadas, como rastreamentos de pilha e mensagens informativas. Em geral, os logs de rastreamento fornecem mais detalhes do que os de eventos. Cada informação registrada inclui uma ID de Atividade, que é um valor de GUID exclusivo. Os valores de ID de Atividade também podem ser enviados a sistemas externos quando uma operação de Criação, Atualização ou Exclusão ocorre em um item. Com o uso de IDs de Atividade, uma ação pode 125 ser rastreada desde o servidor ou cliente até a fonte de dados externa. Para obter mais informações sobre IDs de Atividade, consulte Sobre IDs de Atividade . Você pode definir o nível de log de diagnóstico para os logs de eventos e de rastreamento. Isso limitará os tipos e a quantidade de informações gravadas em cada log. As tabelas a seguir definem os níveis de log disponíveis para os log de eventos e de rastreamento: Níveis do log de eventos Nível Definição Nenhum Não ocorre registro em log. Crítico Esse tipo de mensagem indica um erro sério que causou falha grave na solução. Erro Esse tipo de mensagem indica uma condição urgente. Todos os eventos de erro devem ser investigados. Aviso Esse tipo de mensagem indica um problema em potencial ou que pode exigir atenção. As mensagens de aviso devem ser examinadas e acompanhadas para a detecção de padrões ao longo do tempo. Informações As mensagens de informações não exigem ação alguma, mas podem fornecer dados valiosos para o monitoramento do estado de sua solução. Detalhado Esse nível de log de eventos corresponde a mensagens ou eventos longos. Níveis de log de rastreamento Nível Definição Nenhum Nenhum log de rastreamento é gravado. Inesperado Esse nível é usado para registrar mensagens sobre eventos que interrompem o processamento de soluções. Quando é definido com esse nível, o log inclui apenas os eventos desse nível. Monitorável Esse nível é usado para registrar mensagens sobre eventos irrecuperáveis que limitam a funcionalidade da solução, mas não interrompem o aplicativo. Quando é definido com esse nível, o 126 Nível Definição log também inclui erros críticos (nível Inesperado). Alto Esse nível é usado para registrar eventos que são inesperados, mas que não paralisam o processamento de uma solução. Quando é definido com esse nível, o log inclui avisos, erros (nível Monitorável) e erros críticos (nível Inesperado). Médio Quando é definido com esse nível, o log de rastreamento inclui tudo, exceto mensagens Detalhadas. Esse nível é usado para registrar todas as informações de alto nível sobre operações que foram executadas. Nesse nível, são registrados detalhes suficientes para construir o fluxo de dados e a sequência de operações. Esse nível de log pode ser usado por administradores ou analistas de suporte para solução de problemas. Detalhado Quando é definido com esse nível, o log inclui mensagens de todos os outros níveis. Quase todas as ações executadas são registradas quando você usa esse nível. O rastreamento detalhado produz muitas mensagens de log. Esse nível geralmente é usado apenas para depuração em um ambiente de desenvolvimento. Os logs de diagnóstico são úteis em ambientes de desenvolvimento e de produção, mas os requisitos para o nível de log provavelmente são diferentes, dependendo do tipo de ambiente. Ao planejar logs de diagnóstico nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft, considere as necessidades comerciais e o estágio do ciclo de vida do ambiente antes de definir o nível de log. Por exemplo, durante o design de soluções, para fins de depuração, é possível definir ambos os níveis de log como Detalhado para capturar todas as mensagens geradas sobre o estado do sistema. Por outro lado, em um ambiente de produção, convém capturar apenas mensagens das categorias Alto, Monitorável e Inesperado para logs de rastreamento e das categorias Crítico e Erro para logs de eventos. Isso poupa espaço em disco para logs e limita os efeitos negativos sobre o desempenho causados pelos logs. 127 Sobre IDs de Atividade Um valor de GUID exclusivo, denominado ID de Atividade, é gerado para cada operação de Criação, Atualização ou Exclusão em dados externos em uma solução baseada nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Qualquer item relacionado à operação que é registrado no log de rastreamento ou de eventos inclui seu valor de ID de Atividade. Importante: Nos arquivos de logs de eventos e de rastreamento no servidor, valores de ID de Atividade são rotulados como “CorrelationId”. O valor de ID de Atividade gerado para uma operação de Criação, Atualização ou Exclusão é enviado ao sistema externo, juntamente com outras informações relacionadas à operação. Se o sistema externo tiver um mecanismo de log, esse valor poderá ser capturado e registrado no sistema. Portanto, se uma operação gerar entradas nos logs do SharePoint, a mesma operação poderá ser rastreada para o sistema externo com o uso de seu valor de ID de Atividade. Isso possibilita a solução de problemas de ponta a ponta. Frequentemente, uma operação como Criar faz com que vários eventos sejam gravados nos logs. Quando isso ocorre, o mesmo valor de ID de Atividade é usado para todos os eventos registrados para a operação. Isso é útil para solução de problemas, porque com o valor recorrente de ID de Atividade é possível localizar todos os eventos de uma operação específica. Por outro lado, quando o mesmo tipo de operação ocorre repetidamente, um valor exclusivo de ID de Atividade é gerado para cada instância da operação. Por exemplo, se um item de um tipo de conteúdo externo for atualizado duas vezes, cada operação de atualização será associada a um valor exclusivo de ID de Atividade. Dica: Em certas circunstâncias, o Serviço Conectividade de Dados Corporativos tentará executar uma operação novamente se ela não tiver passado para o sistema externo. Nesse caso, a mesma ID de Atividade será usada para a operação tentada novamente. Logs de diagnóstico em servidores Por padrão, os logs dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft são habilitados nos servidores do SharePoint Foundation. Os níveis de log padrão são: Para o log de eventos: Crítico e Erro Para o log de rastreamento: Médio Se os logs de diagnóstico dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft forem desabilitados, habilite-os selecionando Serviços Corporativos de Conectividade na página Log de Diagnóstico na Administração Central do SharePoint Foundation. Você também pode usar o Windows PowerShell para configurar logs de eventos e de rastreamento no servidor. Por exemplo, é possível alterar a unidade na qual os logs são gravados e definir o nível de detalhamento dos logs. 128 Para obter mais informações sobre logs no SharePoint Foundation 2010, como, por exemplo, a maneira de definir a localização dos arquivos de log, consulte Configure diagnostic logging (SharePoint Foundation 2010). Você pode usar o Windows PowerShell para exibir os logs de eventos no servidor e pode exportar os logs para um programa de planilha, por exemplo. Para obter mais informações, consulte View diagnostic logs (SharePoint Foundation 2010). Os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft geram duas categorias para o log de rastreamento nos servidores Web front-end do SharePoint Foundation: BDC_Shared_Services e SS_Shared_Service. Você pode usar o Visualizador de Eventos para abrir o log de rastreamento e pode filtrar as entradas de log relevantes pesquisando “SPS_BusinessData” (para a saída dos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft) e “SPS_SecureStoreService”. Exemplo: usando logs de diagnóstico Esse cenário curto e simplificado ilustra o uso de logs de diagnóstico em um ambiente de produção. Uma empresa implantou uma nova solução de envio de cartão de ponto com base nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. A solução usa um sistema externo para armazenar informações de cartão de ponto para os funcionários, como férias e licença médica, e para interagir com os funcionários e o sistema de folha de pagamento quando os funcionários relatam sua licença do trabalho. Os funcionários usam uma Web Part para interagir com o sistema. No farm de servidores, os níveis de log são definidos com os valores padrão para os Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft: Para o log de eventos: Crítico e Erro Para o log de rastreamento: Médio Nesse cenário, um funcionário envia um valor correspondente ao número de horas de licença médica, mas o funcionário e seu gerente não recebem uma mensagem de email de confirmação relatando que o período de licença médica foi enviado com êxito. O funcionário liga para o serviço de suporte técnico interno e relata o problema. A técnica de suporte reconhece que o aplicativo de cartão de ponto se baseia nos Serviços Corporativos de Conectividade da Microsoft. Ela verifica o log de eventos, mas não encontra erros associados à identidade do usuário no momento em que ele enviou a solicitação de cartão de ponto. Ela verifica então o log de rastreamento, no qual encontra a prova da atividade: uma operação Atualizar associada ao usuário no horário adequado. A operação Atualizar no log de rastreamento inclui um valor de ID de Atividade que a técnica de suporte anota. A técnica de suporte sabe que também há suporte para logs no sistema externo. Usando a ID de Atividade, ela localiza o item registrado no sistema externo e encontra prova de um erro gravado no log ao final da operação Atualizar: a atualização falhou porque o funcionário tinha usado todo o seu tempo de licença médica alocado. Ela também observa que não há uma entrada de log confirmando que uma mensagem de email foi gerada no sistema externo imediatamente ao final da operação Atualizar. A técnica de suporte conclui que há um erro na lógica do aplicativo de cartão de ponto. Embora o 129 aplicativo tenha funcionado corretamente ao deixar de alocar pagamento para o período de licença médica quando o funcionário excedeu sua quantidade de horas alocada, ele não gerou uma mensagem de email informando o funcionário a respeito do problema. Ela relata o problema à equipe de desenvolvimento que criou o aplicativo, e a equipe de desenvolvimento o atualiza. Consulte também Monitoring overview (SharePoint Foundation 2010) Configure diagnostic logging (SharePoint Foundation 2010) Visão geral dos Serviços Corporativos de Conectividade (SharePoint Foundation 2010) 130 Planejar fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) Um fluxo de trabalho é um recurso do Microsoft SharePoint Foundation 2010 que move documentos ou itens de lista por uma sequência específica de ações ou tarefas relacionadas a um processo corporativo. Os fluxos de trabalho podem ser usados para gerenciar processos corporativos comuns, como exame ou aprovação de documentos. Nesta seção: Visão geral de fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) Este artigo apresenta os tipos de processos corporativos que os fluxos de trabalho podem facilitar e descreve os fluxos de trabalho incluídos no SharePoint Foundation 2010. Selecionar uma ferramenta de criação de fluxo de trabalho (SharePoint Foundation) Este artigo descreve as diferentes ferramentas de criação de fluxo de trabalho com suporte da Microsoft e a maneira como podem ser usadas em conjunto para a rápida criação de fluxos de trabalho. Planejar a segurança do fluxo de trabalho e o gerenciamento de usuários (SharePoint Foundation 2010) Este artigo destaca alguns aspectos do comportamento do fluxo de trabalho relacionados à segurança e levanta outras questões que os administradores e desenvolvedores de fluxo de trabalho devem considerar ao planejarem a configuração e o desenvolvimento de fluxos de trabalho. Fluxo de trabalho de aprovação: um cenário (SharePoint Foundation 2010) Este artigo mostra a aparência de um fluxo de trabalho do tipo aprovação criado no Microsoft SharePoint Designer 2010 ou no Designer de Fluxo de Trabalho do Visual Studio 2010 e hospedado usando o SharePoint Foundation 2010. Consulte também Workflow administration (SharePoint Foundation 2010) 131 Visão geral de fluxos de trabalho (SharePoint Foundation 2010) O recurso de fluxo de trabalho no Microsoft SharePoint Foundation 2010 permite que arquitetos de soluções, designers e administradores aprimorem os processos empresariais. Fundamentalmente, um fluxo de trabalho consiste em dois itens: os formulários que ele utiliza para interagir com usuários e a lógica que define seu comportamento. Para entender como os fluxos de trabalho são criados, é preciso ter conhecimentos sobre esses dois itens. Neste artigo: Visão geral do fluxo de trabalho Benefícios do uso de fluxos de trabalho Fluxos de trabalho predefinidos Cenário de exemplo de um fluxo de trabalho Tipos de fluxos de trabalho: declarativo e compilado Modelos de fluxos de trabalho Associações de fluxos de trabalho Visão geral do fluxo de trabalho Os fluxos de trabalho no SharePoint Foundation 2010 permitem que as empresas reduzam a quantidade de interações desnecessárias entre as pessoas durante a execução de processos empresariais. Por exemplo, para chegar a uma decisão, os grupos geralmente seguem uma série de etapas. As etapas podem ser um procedimento operacional formal padrão ou uma maneira informal e implicitamente compreendida de operar. Coletivamente, as etapas representam um processo empresarial. O número de interações humanas que ocorrem em processos empresariais pode prejudicar a velocidade e a qualidade das decisões. Um software que simplifica e gerencia esse "fluxo de trabalho humano" possibilita a automação de interações entre os grupos que participam do processo. A automação resulta em mais velocidade, eficácia geral das interações e, frequentemente, redução de erros. Você pode modelar os processos empresariais usando fluxogramas, como aqueles criados com o Microsoft Visio 2010, além de poder representá-los usando terminologia de fluxo de trabalho. É possível automatizar processos empresariais, como a aprovação de documentos, associando um fluxo de trabalho a dados no SharePoint Foundation 2010. Por exemplo, um fluxo de trabalho pode encaminhar um documento para fins de revisão, controlar um problema em todas as etapas da resolução ou conduzir um contrato por um processo de aprovação. Um problema que muitos departamentos de TI encontram ao implementar processos empresariais que requerem a participação de profissionais da informação é que esses processos não são integrados 132 com a maneira em que as pessoas trabalham. Para que um processo empresarial seja eficiente, ele deve estar integrado às ferramentas e aos aplicativos conhecidos para uso no dia a dia do local de trabalho, de modo que se tornem parte da rotina diária dos profissionais da informação. No ambiente de trabalho eletrônico, isso inclui a integração com email, calendários, listas de tarefas e sites de colaboração. Benefícios do uso de fluxos de trabalho Os principais benefícios do uso de fluxos de trabalho são facilitar os processos empresariais e aprimorar a colaboração. Os processos empresariais que as empresas usam dependem do fluxo de informação ou dos documentos. Esses processos empresariais exigem a ativa participação de profissionais da informação para a conclusão das tarefas que contribuem para a tomada de decisões do grupo de trabalho ou para a obtenção dos resultados finais. No SharePoint Foundation 2010, esses tipos de processos empresariais são implementados e gerenciados através do uso de fluxos de trabalho. Exemplos de processos empresariais que podem ser facilitados por fluxos de trabalho incluem: Aprovação de contrato Direciona um contrato proposto entre os membros de uma organização que devem aprová-lo ou rejeitá-lo. Relatórios de despesas Gerencia o envio de um relatório de despesas e seus respectivos recibos; examina o relatório, aprova-o e reembolsa o emissor. Suporte técnico Direciona o andamento de um incidente de suporte técnico à medida que é aberto por um cliente, investigado por um engenheiro de suporte, encaminhado para especialistas técnicos, resolvido e adicionado a uma base de dados de conhecimento. Entrevista Gerencia o processo de entrevista de um candidato a um cargo. Isso inclui agendamento e controle das entrevistas, coleta de comentários sobre a entrevista à medida que são acumulados, disponibilização dos comentários para entrevistadores subsequentes e facilitação da decisão de contratação/não contratação. Automatizando processos empresariais As empresas dependem de processos empresariais. Embora esses processos frequentemente envolvam software, os processos mais importantes em muitas organizações dependem das pessoas. Os fluxos de trabalho podem automatizar as interações entre os participantes de um processo para aprimorar o funcionamento deste, aumentando sua eficiência e diminuindo a taxa de erro. Muitos processos podem se beneficiar do suporte automatizado para interações humanas. Alguns exemplos são: Aprovação Um aspecto comum dos processos empresariais voltados para as pessoas é o requisito de obter aprovação de vários participantes. O que está sendo aprovado pode variar amplamente, desde um documento do Microsoft Word que contém o plano de marketing do próximo ano até um relatório de despesas referente a uma viagem para participar de uma 133 conferência. Em cada caso, algumas pessoas precisam examinar as informações, talvez acrescentando comentários, e indicar aprovação ou rejeição. Coordenação de esforços do grupo Seja preparando uma resposta para uma solicitação de proposta, gerenciando a tradução de um documento para um ou mais idiomas ou qualquer outra tarefa, muitos processos exigem que as pessoas trabalhem juntas de modo organizado. Com a definição das etapas do processo por meio de um fluxo de trabalho automatizado, o trabalho do grupo pode se tornar mais eficiente e o próprio processo, mais previsível. Controle de problemas Muitos processos empresariais geram uma lista de problemas pendentes. Um fluxo de trabalho automatizado pode ser usado para manter essa lista, atribuir problemas às pessoas que podem resolvê-los e acompanhar o status dessa resolução. Para dar suporte a esses tipos de processos empresariais automatizados, o SharePoint Foundation 2010 pode executar aplicativos de fluxo de trabalho. Com base no Windows Workflow Foundation 3.5, os aplicativos interagem com as pessoas por meio de um navegador da Web. Para obter mais informações sobre o Windows Workflow Foundation 3.5, consulte o artigo sobre Windows Workflow Foundation (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=127778&clcid=0x416). Os fluxos de trabalho aprimoram a colaboração Os fluxos de trabalho ajudam as pessoas a colaborar em documentos e gerenciar tarefas de projeto, implementando processos empresariais em documentos e itens em um conjunto de sites ou site do SharePoint. Também ajudam as organizações a adotar práticas de processos empresariais consistentes, além de aumentar a produtividade e a eficiência organizacional, com o gerenciamento das tarefas e etapas envolvidas nesses processos empresariais. Os fluxos de trabalho aceleram a tomada de decisões, pois ajudam a disponibilizar as informações apropriadas para as pessoas certas e no momento certo. Eles também ajudam a assegurar que tarefas individuais do fluxo de trabalho sejam concluídas pelas pessoas apropriadas e na sequência correta. Isso permite que as pessoas que executam essas tarefas se concentrem no trabalho em si, não nos processos de trabalho. Por exemplo, em um site do SharePoint Foundation 2010, você pode criar um fluxo de trabalho a ser usado com uma biblioteca de documentos para encaminhar um documento a um grupo de pessoas para aprovação. Ao ser iniciado pelo autor, o fluxo de trabalho cria tarefas de aprovação de documentos, as atribui aos participantes do fluxo de trabalho e depois envia alertas de email aos participantes. Quando o fluxo de trabalho está em andamento, seu proprietário ou seus participantes podem verificar o andamento na página Status do Fluxo de Trabalho. Quando os participantes concluem suas tarefas, o fluxo de trabalho é encerrado e seu proprietário é notificado automaticamente sobre a conclusão. Fluxos de trabalho predefinidos Para sites e conjuntos de sites criados em Microsoft SharePoint Foundation 2010, um fluxo de trabalho predefinido de três estados é incluído por padrão e é o único fluxo de trabalho predefinido disponível no SharePoint Foundation 2010. Esse fluxo de trabalho pode ser usado para gerenciar processos 134 empresariais que exigem que as organizações controlem um volume grande de problemas ou itens de lista, como questões de suporte ao cliente, vendas potenciais ou tarefas do projeto. O fluxo de trabalho de três estados é assim chamado porque ele controla o status de um problema ou item através de três estados diferentes e duas transições entre os estados. Por exemplo, quando um fluxo de trabalho de três estados é iniciado em um problema de uma lista de Problemas, o SharePoint Foundation 2010 cria uma tarefa para o usuário atribuído. Quando o usuário completa a tarefa, o fluxo de trabalho é alterado de seu estado original (Ativo) para seu estado intermediário (Resolvido) e cria uma tarefa para o usuário atribuído. Quando o usuário completa a tarefa, o fluxo de trabalho é alterado de seu estado intermediário (Resolvido) para seu estado final (Fechado) e cria outra tarefa para o usuário ao qual o fluxo de trabalho está atribuído nesse momento. Observe que, quando o fluxo de trabalho de três estados é associado a uma lista, é possível optar por especificar nomes diferentes de Ativo, Resolvido e Fechado. Observe também que o fluxo de trabalho de três estados não tem suporte para uso com bibliotecas. Também é possível fazer uma cópia do fluxo de trabalho predefinido para usá-la como um ponto inicial ao criar um fluxo de trabalho personalizado. Cenário de exemplo de um fluxo de trabalho Imagine que você trabalha para a Adventure Works, uma franquia de uma loja de esportes que vende bicicletas no mundo inteiro. Essa empresa tem representantes de vendas que visitam vários países para ajudar os novos franqueados a abrir novas lojas de esportes. O cenário descrito nesta seção mostra um relatório de despesas que foi enviado para aprovação. Se o relatório de despesas for inferior a US$ 5.000,00, um gerente deverá aprová-lo, reprová-lo ou encaminhá-lo. Se o relatório de despesas for igual ou superior a US$ 5.000,00, deverá ser examinado e comentado por um gerente. Se o gerente recomendar a aprovação, o relatório será encaminhado ao vice-presidente, que deverá aprová-lo ou reprová-lo. Nesse cenário, o formulário do relatório de despesas é um formulário ASPX exibido para o usuário em uma página da Web do SharePoint. O fluxo de trabalho é um projeto de fluxo de trabalho do tipo sequencial criado no Microsoft SharePoint Designer 2010 e é composto de tarefas automatizadas e de tarefas que demandam ações manuais. O fluxo de trabalho está sendo executado no SharePoint Foundation 2010. 1. O representante de vendas, o primeiro participante do fluxo de trabalho, navega até um portal de autoatendimento na intranet e seleciona o formulário Relatório de Despesas. A página de entrada de dados é aberta. Primeiro, o representante de vendas preenche um formulário de relatório de vendas simples que contém entradas para o nome da pessoa, finalidade das despesas, total das despesas, e o nome e o endereço de email do gerente direto daquela pessoa. O representante de vendas clica em Enviar para enviar o formulário. 135 Depois que o formulário é enviado, os dados são salvos centralmente, o fluxo de trabalho é iniciado e a tarefa de revisão é atribuída ao aprovador (neste caso, o gerente do representante de vendas). 2. O fluxo de trabalho notifica o gerente do representante de vendas. A notificação é uma mensagem de email que contém instruções para concluir a tarefa e fornece um link a um site que exibe o formulário Relatório de Despesas. 3. O gerente, o segundo participante do fluxo de trabalho, vai até o site e examina o relatório de despesas. O item da tarefa do fluxo de trabalho fornece três ações que o gerente pode executar: Aprovar, Reprovar ou Encaminhar. Se o relatório de despesas for inferior a US$ 5.000,00, o gerente vê as opções para Aprovar ou Reprovar o relatório de despesas. Se o relatório de despesas for superior a US$ 5.000,00, o gerente vê as opções para Encaminhar o relatório de despesas a um vice-presidente da empresa ou para Reprovar o relatório de despesas no nível de gerente. 4. O gerente executa uma ação para aprovar, desaprovar ou encaminhar o relatório de despesas, e o fluxo de trabalho continua: Se as despesas forem aprovadas pelo gerente, a conclusão da tarefa enviará uma mensagem ao fluxo de trabalho para indicar que a tarefa foi concluída. O fluxo de trabalho notificará o representante de vendas por email e depois adicionará os dados da despesa ao sistema contábil da linha de negócios (LOB). Se as despesas não forem aprovadas pelo gerente, ele digitará uma explicação sobre sua decisão. A conclusão da tarefa envia uma mensagem ao fluxo de trabalho para indicar que a tarefa foi concluída e depois o fluxo de trabalho notifica o representante de vendas por email. Se o gerente seleciona a opção para encaminhar o relatório de despesas a um vice-presidente da empresa, ele faz comentários relevantes no formulário e depois clica em Encaminhar. O fluxo de trabalho notifica o vice-presidente por um email que contém instruções para concluir a tarefa e fornece um link a um site que exibe o formulário Relatório de Despesas. 5. O vice-presidente, o terceiro participante do fluxo de trabalho, tem a opção de Aprovar ou Reprovar o relatório de despesas. Quando o vice-presidente atua no sentido de aprovar ou desaprovar o relatório de despesas, o fluxo de trabalho continua. Se o vice-presidente aprova as despesas, os dados da despesa são adicionados ao sistema contábil, o fluxo de trabalho notifica o representante de vendas e o gerente por email, e o SharePoint é então notificado de que a tarefa foi concluída. Se o vice-presidente não aprova as despesas, ele digita uma explicação para a decisão no formulário. O fluxo de trabalho notifica o representante de vendas e o gerente por email, e o SharePoint é então notificado de que a tarefa foi concluída. Como você pode imaginar, há muitas maneiras de expandir a funcionalidade desse fluxo de trabalho dentro do contexto desse cenário. É possível, por exemplo, configurar o fluxo de trabalho de modo que, se o vice-presidente desaprovar o relatório de despesas, o relatório será retornado ao gerente do representante de vendas. O gerente pode ainda justificar as despesas e reenviar o relatório para ser 136 aprovado pelo vice-presidente, transmitir a desaprovação ao representante de vendas ou realizar alguma outra ação. Neste cenário de exemplo de relatório de despesas, as regras comerciais são sempre as mesmas. Esta solução de fluxo de trabalho define o gerente e o vice-presidente como aprovadores, a lógica de negócios para o encaminhamento do fluxo de trabalho e predefine conteúdo das notificações. No entanto, muitas aplicações do mundo real têm regras comerciais complexas. O encaminhamento para aprovação pode depender de muitas variáveis comerciais. As notificações também podem mudar, dependendo de outras variáveis. Por exemplo, imagine que, na mesma solução de relatório de despesas, você precisa encaminhar o relatório de despesas a até 10 gerentes, dependendo da finalidade e do total das despesas e da data de envio. Além disso, dependendo da finalidade das despesas, o conteúdo das notificações enviadas pelo fluxo de trabalho apresenta algumas pequenas diferenças. Isso significa que pode haver várias soluções de fluxo de trabalho com diferentes níveis de encaminhamento e notificações. O Microsoft SharePoint Foundation 2010 permite criar e implementar soluções de fluxo de trabalho para atender às necessidades comerciais da sua organização. Ele faz isso utilizando o design do fluxo de trabalho e os recursos de personalização do SharePoint Designer 2010 e do Microsoft Visual Studio. Tipos de fluxos de trabalho: declarativo e compilado É necessário entender uma distinção importante entre os fluxos de trabalho: se eles são fluxos de trabalho declarativos, como aqueles criados com o Microsoft SharePoint Designer 2010, ou compilados, como aqueles criados com o Visual Studio 2010. Um fluxo de trabalho declarativo é construído por meio de condições e ações montadas em regras e etapas, o que define seus parâmetros sem que seja necessário escrever código. Assim como os fluxos de trabalho declarativos, um fluxo de trabalho compilado pode ser criado a partir de condições e ações sem o autor do fluxo de trabalho ter de escrever código, mas permitindo que ele adicione código personalizado ao fluxo de trabalho. Independentemente de um autor adicionar ou não código personalizado a um fluxo de trabalho centrado em código, a distinção mais importante a compreender é a diferença na maneira como os fluxos de trabalho declarativo e compilado são executados no servidor. Um fluxo de trabalho compilado é armazenado em um servidor executando o SharePoint Foundation 2010 como um arquivo dll pré-compilado, enquanto um fluxo de trabalho declarativo é implantado em um servidor executando o SharePoint Foundation 2010 como um arquivo XOML (Extensible Object Markup Language) e é compilado no banco de dados de conteúdo sempre que uma instância do fluxo de trabalho é iniciada. Para mais informações sobre as ferramentas com suporte da Microsoft para a criação de fluxos de trabalho, consulte Selecionar uma ferramenta de criação de fluxo de trabalho (SharePoint Foundation). 137 Modelos de fluxos de trabalho Ao criar um fluxo de trabalho personalizado usando o SharePoint Designer 2010, você pode optar por criar um fluxo de trabalho que seja usado apenas com uma lista, biblioteca, tipo de conteúdo ou site específico. Como alternativa, pode optar por criar um modelo reutilizável de fluxo de trabalho, que pode ser associado a várias listas, bibliotecas, tipos de conteúdo ou sites. Observação: O SharePoint Designer 2010 não dá suporte à criação de fluxos de trabalho reutilizáveis para sites. Em vez disso, você pode usar o Visual Studio 2010 para criá-los. Ao criar um fluxo de trabalho, você também pode optar por torná-lo global, o que significa que, uma vez que ele seja ativado em um site, também estará ativo para todos os subsites sob esse site. No entanto, não é possível usar o SharePoint Designer 2010 para criar um fluxo de trabalho global e depois salvá-lo como um arquivo WSP. Associações de fluxos de trabalho O SharePoint Foundation 2010 tira proveito do tempo de execução do Workflow Foundation. Um ou mais modelos de fluxo de trabalho, cada qual contendo o código que define um fluxo de trabalho específico, podem ser instalados em um servidor. Feito isso, é possível criar uma associação entre um modelo específico e uma biblioteca de documentos, uma lista, um tipo de conteúdo ou um site. O modelo pode ser carregado e executado pelo tempo de execução do Workflow Foundation hospedado pelo SharePoint Foundation 2010, criando uma instância do fluxo de trabalho. Como todos os fluxos de trabalho do Workflow Foundation, aqueles que se baseiam no SharePoint Foundation 2010 dependem dos serviços de tempo de execução do Workflow Foundation. O serviço de persistência padrão do Workflow Foundation permite que o estado de um fluxo de trabalho persistido seja vinculado ao documento ou item, além de possibilitar processos empresariais de longa execução que podem se estender por dias, meses ou anos. Os fluxos de trabalho do SharePoint podem ser associados a listas, bibliotecas e tipos de conteúdo. Fluxos de trabalho reutilizáveis criados com o Visual Studio 2010 também podem ser associados a sites. A tabela a seguir descreve as permissões mínimas necessárias para associar um fluxo de trabalho. Associar o fluxo de trabalho a Permissões mínimas necessárias Lista ou biblioteca Nível de permissão de controle total na lista ou biblioteca Tipo de conteúdo de biblioteca ou lista Membro do grupo Proprietários de Sites no site do SharePoint Tipo de conteúdo do site Membro do grupo Proprietários de Sites no site do SharePoint 138 Associar o fluxo de trabalho a Permissões mínimas necessárias Site Membro do grupo Proprietários de Sites no site do SharePoint Para obter mais informações sobre associações de fluxos de trabalho, consulte Add a workflow association (SharePoint Foundation 2010). 139 Selecionar uma ferramenta de criação de fluxo de trabalho (SharePoint Foundation) O que é um fluxo de trabalho? Fundamentalmente, ele consiste em duas coisas: os formulários que um fluxo de trabalho usa para interagir com seus usuários e a lógica que define o comportamento desse fluxo de trabalho. Entender como os fluxos de trabalho são criados exige um certo conhecimento sobre esses dois conceitos. Por se comunicar com os usuários por meio de um navegador da Web, um fluxo de trabalho depende do ASP.NET para exibir seus formulários. Da mesma forma, esses formulários são definidos como páginas .aspx. Um fluxo de trabalho pode exibir seus próprios formulários em quatro pontos do seu ciclo de vida: Associação: quando um administrador associa um modelo de fluxo de trabalho a uma determinada lista ou biblioteca de documentos, ele pode definir as opções que aplicará a cada instância do fluxo de trabalho criada a partir dessa associação. Se um autor de fluxo de trabalho decidir permitir isso, ele deverá fornecer um formulário que permita ao administrador especificar essas informações. Início: o iniciador de um fluxo de trabalho pode ter permissão para especificar opções quando iniciar uma instância de execução. No cenário de aprovação descrito, por exemplo, as opções incluem a especificação da lista de participantes do fluxo de trabalho e a definição do tempo de cada um deles para concluir sua tarefa. Se um fluxo de trabalho permitir isso, seu autor deverá fornecer um formulário para permitir que o iniciador defina essas opções. Conclusão de tarefas: a instância de fluxo de trabalho em execução deve exibir um formulário aos participantes do fluxo de trabalho para permitir que eles concluam sua tarefa. Esse formulário permite aos aprovadores do cenário anterior comentar o documento e indicar sua aprovação ou rejeição. Modificação: o criador de um fluxo de trabalho pode permitir que ele seja modificado durante a execução. Por exemplo, um fluxo de trabalho pode permitir a adição de novos participantes depois do início da execução ou a prorrogação de uma data de conclusão de tarefas. Se essa opção for usada, o fluxo de trabalho deverá exibir um formulário nesse ponto para permitir que um participante especifique quais alterações devem ser feitas. Os fluxos de trabalho criados exclusivamente no Microsoft SharePoint Foundation 2010 definem seus formatos como páginas .aspx. A lógica do fluxo de trabalho é sempre definida como um grupo de atividades, assim como qualquer fluxo de trabalho baseado no Windows Workflow Foundation (WF). Para especificar a lógica e os formulários para um fluxo de trabalho, a Microsoft oferece duas ferramentas diferentes, cada uma delas com uma audiência diferente. Os desenvolvedores de software podem usar o recurso Designer de Fluxo de Trabalho do Windows Workflow Foundation. Essa ferramenta é executada dentro do Visual Studio 2010 Professional Edition e fornece um ambiente gráfico para organizar as atividades em fluxos de trabalho. Os operadores de informações, um grupo menos técnico, podem usar o Microsoft SharePoint Designer 2010 para criar fluxos de trabalho sem 140 código de gravação. As duas seções a seguir examinam o modo como os fluxos de trabalho podem ser criados usando cada uma dessas ferramentas. Criando fluxos de trabalho com o Visual Studio 2010 e o Designer de Fluxo de Trabalho do WF De várias formas, os fluxos de trabalho se parece com os fluxogramas. Sendo assim, é interessante fornecer uma ferramenta de gráfico que permita que os desenvolvedores especifiquem as ações dos fluxos de trabalho. Essa ferramenta faz parte do SharePoint Workflow no Visual Studio 2010 Professional, que é um tipo de projeto que utiliza o Designer do Windows Workflow Foundation (WF) e adiciona implantação e suporte de formulários para Fluxos de Trabalho do SharePoint. Os desenvolvedores podem usar o Designer de Fluxo de Trabalho do WF para definir graficamente as atividades do fluxo de trabalho e a ordem na qual essas atividades serão executadas. A tela abaixo mostra um exemplo simples desta disposição no Microsoft Visual Studio. Fluxo de trabalho Coletar Comentários As atividades disponíveis para uso aparecem na Caixa de Ferramentas no lado esquerdo da tela. Um desenvolvedor pode arrastar essas atividades para a superfície de design, para definir as etapas de um fluxo de trabalho. As propriedades de cada atividade, em seguida, podem ser definidas na janela Propriedades que aparece no canto inferior direito. 141 A Biblioteca de Atividades Base do Windows Workflow Foundation fornece um grupo de atividades fundamentais, conforme descrito anteriormente. O Microsoft SharePoint Foundation também fornece um conjunto de atividades projetado expressamente para criar fluxos de trabalho. Entre eles, os mais importantes são: OnWorkflowActivated: fornece um ponto de partida padrão para um fluxo de trabalho. Entre outras coisas, essa atividade pode aceitar informações fornecidas por um administrador do SharePoint com o uso do formulário Associação quando o fluxo de trabalho está associado a uma biblioteca de documentos, uma lista, um tipo de conteúdo ou um site. Ela também pode aceitar informações fornecidas pelo formulário Iniciação quando o fluxo de trabalho é iniciado. Cada fluxo de trabalho deve começar com essa atividade. CreateTask: cria uma tarefa atribuída a um usuário específico em uma lista de tarefas. Por exemplo, o fluxo de trabalho de aprovação no cenário descrito anteriormente usou essa atividade para adicionar uma tarefa à lista de tarefas usada por cada participante. Essa atividade também tem uma propriedade SendEmailNotification que, quando definida como verdadeira, envia automaticamente um email à pessoa para quem a tarefa foi criada. OnTaskChanged: aceita informações do formulário Conclusão de Tarefa. O fluxo de trabalho de aprovação no cenário anterior usou essa atividade para aceitar a entrada de cada participante quando o documento foi aprovado. CompleteTask: marca uma tarefa como concluída. DeleteTask: remove uma tarefa da lista de tarefas. OnWorkflowModified: aceita informações do formulário Modificação, que podem então ser usadas para alterar o comportamento dessa instância do fluxo de trabalho. Se o criador do fluxo de trabalho optar por não incluir instâncias dessa atividade no fluxo de trabalho, esse fluxo não poderá ser modificado durante a execução. SendEmail: envia email a uma pessoa ou a um grupo de pessoas especificado. LogToHistoryList: grava informações sobre a execução do fluxo de trabalho em uma lista de histórico. As informações nessa lista são usadas para permitir que os usuários vejam em que ponto um fluxo de trabalho se encontra na sua execução, examinem o histórico do fluxo de trabalho após a sua conclusão e muito mais. Para permitir esse tipo de monitoramento, o autor do fluxo de trabalho deve gravar informações em uma lista de Histórico em pontos apropriados da execução do fluxo de trabalho. Como ele fornece o seu próprio mecanismo de acompanhamento de fluxos de trabalho, o Microsoft SharePoint Foundation não oferece suporte ao serviço de acompanhamento padrão do WF. Um padrão típico para um fluxo de trabalho simples começa com uma atividade OnWorkflowActivated e, em seguida, usa uma atividade CreateTask para atribuir uma tarefa a um participante desse fluxo de trabalho. A atividade While padrão da BAL pode ser usada em seguida para aguardar até que o usuário conclua a tarefa. Para saber quando isso ocorreu (talvez um usuário faça várias alterações na tarefa e marque uma caixa de seleção no formulário Conclusão de Tarefa quando terminar), uma atividade OnTaskChanged é executada dentro da atividade While, extraindo todas as informações que o usuário inseriu nesse formulário. Quando o usuário tiver concluído a tarefa, uma atividade 142 CompleteTask poderá ser executada, seguida por DeleteTask. Depois disso, o fluxo de trabalho pode passar ao próximo participante, usando CreateTask para lhe atribuir uma tarefa, e assim por diante. Naturalmente, outras coisas podem ocorrer, como o envio de um email, o registro de informações na lista de histórico ou até mesmo a inclusão da atividade Código da BAL, que permite a execução de um código arbitrário. Todas as atividades oferecidas pelo SharePoint Foundation destinam-se a permitir que os fluxos de trabalho operem no ambiente do SharePoint. A lógica de negócios implementada por um fluxo de trabalho é critério exclusivo do criador desse fluxo de trabalho. Na verdade, um desenvolvedor que gera um fluxo de trabalho tem a liberdade de criar e usar suas próprias atividades personalizadas, pois não é obrigatório o uso exclusivo das atividades fornecidas pelo SharePoint Foundation e pelo WF. Conforme descrito anteriormente, o Windows Workflow Foundation oferece suporte a fluxos de trabalho sequenciais, paralelos e de máquina de estado. Um fluxo de trabalho criado com o Designer de Fluxo de Trabalho do WF também pode usar qualquer uma dessas opções. Para permitir isso, o SharePoint Foundation adiciona tipos de projeto ao Visual Studio, um para cada um desses estilos de fluxo de trabalho. Qualquer que seja o estilo escolhido, o desenvolvedor deve definir mais do que apenas a lógica do fluxo de trabalho; ele também deve especificar os formulários .aspx a serem usados. Para isso, o desenvolvedor depende de um arquivo chamado element.xml. Esse arquivo fornece um modelo que o desenvolvedor preenche para especificar qual formulário, se houver, deve ser exibido em cada um dos quatro pontos nos quais um fluxo de trabalho tem permissão para fazê-lo. Um desenvolvedor deve realizar certas operações para transmitir informações entre um fluxo de trabalho e o formulário .aspx que ele utiliza. O namespace Microsoft.Windows.SharePoint.Workflow expõe um modelo de objeto para desenvolvedores. Usando os tipos desse namespace, o criador de um fluxo de trabalho pode transmitir informações de um formulário .aspx para o fluxo de trabalho, e vice-versa. Após a criação de um fluxo de trabalho e seus formulários, o desenvolvedor deve compactá-los naquilo que chamamos de Recurso. Um administrador do SharePoint deve então instalar esse Recurso, o que inclui a instalação dos assemblies do fluxo de trabalho no cache global de assemblies do sistema de destino. Agora, o novo fluxo de trabalho estará visível ao administrador como um modelo de fluxo de trabalho que pode ser associado a uma biblioteca de documentos, uma lista, um tipo de conteúdo ou um site. Para um desenvolvedor de software, criar um fluxo de trabalho usando o Visual Studio e o Designer de Fluxo de Trabalho não é especialmente difícil. Ele deve entender as especificidades do trabalho nesse ambiente, mas grande parte do que ele está fazendo será do seu conhecimento. Mesmo assim, os desenvolvedores de software não são as únicas pessoas que gostariam de criar fluxos de trabalho. Como descrito a seguir, as pessoas que não são desenvolvedores profissionais também podem criar fluxos de trabalho usando o Microsoft SharePoint Designer 2010. 143 Criando fluxos de trabalho com o Microsoft Office SharePoint Designer 2010 O Microsoft SharePoint Designer 2010 é um aplicativo independente disponível por meio de download gratuito. O Microsoft SharePoint Designer permite que os operadores de informações e outros usuários adicionem lógica de aplicativo (implementada como fluxo de trabalho) a sites do SharePoint. Isso certamente é um objetivo útil, mas o Microsoft SharePoint Designer também resolve um outro problema relevante. Se um desenvolvedor cria um fluxo de trabalho com o Visual Studio, esse fluxo de trabalho deve ser implantado em um servidor que executa o SharePoint Foundation como qualquer outro recurso. Mesmo assim, muitos administradores do SharePoint não permitem a implantação de código arbitrário em seus servidores, acreditando que o risco de desestabilizar o sistema é muito grande. Entretanto, a capacidade de criar uma lógica corporativa direta, vinculada a documentos e itens de lista, é muito útil e é algo de que muitos usuários do SharePoint precisam. Além de permitir que pessoas com menos conhecimentos técnicos criem fluxos de trabalho, o Microsoft SharePoint Designer também resolve esse problema, oferecendo um meio mais seguro para definir e implantar a lógica corporativa em servidores que executam o SharePoint Foundation. Os cenários de fluxo de trabalho alvo do Microsoft SharePoint Designer são de algum modo diferentes daqueles abordados pelo Visual Studio e pelo Designer de Fluxo de Trabalho do WF. Embora certamente seja possível criar aplicativos complexos, o objetivo do Microsoft SharePoint Designer é permitir que os usuários adicionem a lógica de negócios a sites do SharePoint. Por exemplo, suponha que um site contenha uma lista que permita que seus usuários enviem solicitações de alteração. O Microsoft SharePoint Designer pode ser usado para criar um fluxo de trabalho que informe automaticamente o solicitante quando sua solicitação de alteração for aceita ou rejeitada. Da mesma forma, um fluxo de trabalho personalizado pode informar um grupo específico de usuários sempre que um novo documento for adicionado a uma biblioteca de documentos específica. Executar esse tipo de notificação personalizada não é complicado, já que a criação de fluxos de trabalho é fácil, mas é um desafio nas versões anteriores do SharePoint Foundation devido à relutância dos administradores em instalar códigos escritos pelo usuário. Há uma pergunta óbvia aqui: por que a lógica criada com o Microsoft SharePoint Designer deve ser tratada de modo diferente? O que faz com que os administradores do SharePoint se disponham a permitir que fluxos de trabalho compilados com essa ferramenta sejam implantados nos sistemas pelos quais são responsáveis? A resposta é que os fluxos de trabalho compilados com o Microsoft SharePoint Designer só podem usar as atividades de uma lista controlada por administrador. Além das atividades fornecidas pelo SharePoint Foundation, um administrador de site pode escolher se deseja incluir nessa lista atividades personalizadas criadas por um desenvolvedor. Ao definir exatamente quais fluxos de trabalho têm permissão para isso, um administrador do SharePoint pode ter mais segurança de que a implantação da lógica criada com o uso do Microsoft SharePoint Designer não desestabilizará o sistema. Por ser destinado a operadores de informações e não a desenvolvedores e também por enfatizar cenários mais simples, o Microsoft SharePoint Designer usa para a criação de fluxos de trabalho um modelo diferente do Designer de Fluxo de Trabalho do WF hospedado no Visual Studio. Em vez de 144 uma abordagem gráfica, o Microsoft SharePoint Designer usa uma abordagem baseada em regras. Há alguma semelhança com o Assistente de Regras do Microsoft Outlook, uma ferramenta familiar para muitas pessoas. A tela a seguir ilustra como um usuário do Microsoft SharePoint Designer define uma etapa em um fluxo de trabalho. Observe que esse fluxo de trabalho executa algumas ações em paralelo, enquanto outras ações são executadas em série. As versões anteriores do SharePoint Foundation ofereciam suporte apenas para a execução de ações em série. As ações só eram executadas sucessivamente. Fluxo de Trabalho Processar Pedido Cada etapa pode ter uma condição e uma ação. A condição determina se a ação dessa etapa deve ser executada, como no caso da instrução If mostrada acima. As opções de ações incluem coisas como a atribuição de um apresentador para um evento, obtenção de aprovações e muito mais. Cada uma dessas ações, na verdade, é executada por alguma atividade do SharePoint Foundation, e as atividades usadas aqui são as mesmas usadas com o Visual Studio e o Designer de Fluxo de Trabalho. A lista de ações também pode incluir outras atividades permitidas pelo administrador do SharePoint para este site, incluindo atividades personalizadas criadas por desenvolvedores. Mesmo que a interface do usuário pareça bastante diferente da abordagem gráfica usada com o Visual Studio e o Designer de Fluxo de Trabalho, o Microsoft SharePoint Designer cria um Fluxo de Trabalho padrão. O que realmente é produzido é um fluxo de trabalho sequencial, paralelo ou uma combinação 145 dos dois, com condições expressas usando o mecanismo de regras do Fluxo de trabalho. Entretanto, os fluxos de trabalho criados com essa ferramenta possuem algumas limitações. Por exemplo, eles não podem ser modificados durante sua execução, diferentemente daqueles compilados usando o Visual Studio e o Designer de Fluxo de trabalho, e somente fluxos de trabalho sequenciais e paralelos podem ser criados—não há suporte para máquinas de estado. Além disso, os fluxos de trabalho compilados com esta ferramenta podem ser criados com base em uma biblioteca de documentos, lista ou site específico quando são projetados. Os criadores de fluxos de trabalho também podem criar um modelo de fluxo de trabalho geral que possa ser posteriormente associado a qualquer biblioteca, lista ou tipo de conteúdo. Embora isso limite o modo de criação de um fluxo de trabalho, também facilita muito a implantação do fluxo de trabalho. Na verdade, quando um usuário conclui a criação de um fluxo de trabalho com o Microsoft SharePoint Designer, a ferramenta oferece uma implantação em um clique desse fluxo no site de destino, que inclui a ativação do fluxo de trabalho. Isso é muito menos complicado do que o processo de implantação com várias etapas exigido para os fluxos de trabalho criados com o uso do Visual Studio e do Designer de Fluxo de trabalho. Os fluxos de trabalho criados com o uso do Microsoft SharePoint Designer também podem exibir formulários personalizados. Em vez de exigir que os autores de fluxos de trabalho criem páginas .aspx diretamente, a ferramenta gera essas páginas. O autor especifica os detalhes sobre a aparência das páginas geradas, quais campos devem conter e o Microsoft SharePoint Designer cuida do resto. Entretanto, dos quatro pontos do ciclo de vida de um fluxo de trabalho nos quais os formulários podem ser usados, apenas dois são usados com fluxos de trabalho criados com o uso do Microsoft SharePoint Designer: Início e Conclusão de Tarefas. Como cada fluxo de trabalho criado com essa ferramenta deve ser associado a uma determinada biblioteca de documentos, lista, tipo de conteúdo ou site, não há necessidade de uma etapa de associação e, portanto, não há formulário de Associação. Como esses fluxos de trabalho não podem ser modificados durante a execução, não há necessidade de um formulário de Modificação. O Microsoft SharePoint Designer também permite importar fluxos de trabalho que foram criados com o uso do Microsoft Visio 2010. Isso possibilita que um gerente corporativo ou um autor de fluxo de trabalho crie a lógica de fluxo de trabalho usando um ambiente gráfico bastante conhecido. Em seguida, o autor pode importar essa lógica para o Microsoft SharePoint Designer, modificá-la se necessário e então publicá-la em um site do SharePoint. O SharePoint Foundation oferece várias funcionalidades para a criação de fluxos de trabalho orientados para documentos. Mesmo assim, no final das contas, trata-se de uma plataforma de desenvolvimento e execução. Ele não oferece funcionalidades de fluxo de trabalho diretamente utilizáveis pelos usuários finais. Os fluxos de trabalho em execução no SharePoint Foundation também apresentam outras restrições, como a incapacidade de interagir com os participantes usando aplicativos clientes do Office. Comparação de ferramentas de criação A tabela a seguir mostra as importantes diferenças entre as ferramentas com suporte da Microsoft para a criação de fluxos de trabalho no SharePoint Foundation usando SharePoint Designer e Designer de Fluxo de Trabalho do WF no Visual Studio 2010 Professional Edition. 146 Capacidade/Requisito SharePoint Designer Designer de Fluxo de Trabalho do WF no Visual Studio Os fluxos de trabalho podem ser Sim criados apenas com o uso de ações aprovadas pelos administradores de sites? Não Os fluxos de trabalho podem ser acessados em aplicativos clientes (além do navegador)? Sim Sim É possível usar o Microsoft Visio Professional para criar a lógica de fluxo de trabalho? Sim Não É necessário escrever código? Não Sim São fornecidas atividades adicionais (além daquelas fornecidas pelo SharePoint Foundation)? Não Sim É possível criar atividades personalizadas? Não Sim Os fluxos de trabalho podem ser modificados enquanto são executados? Não Sim Publicação de fluxos de trabalho com um único clique? Sim Sim Os fluxos de trabalho podem ser implantados remotamente? Sim Não É possível torná-los disponíveis no farm? Não Sim É possível definir o escopo para um conjunto de sites? Sim Sim 147 Planejar a segurança do fluxo de trabalho e o gerenciamento de usuários (SharePoint Foundation 2010) Antes de implantar fluxos de trabalho no Microsoft SharePoint Foundation 2010 para os usuários, os administradores talvez tenham preocupações com questões de segurança, como a divulgação de informações ou a elevação de privilégios. Este artigo destaca alguns aspectos do comportamento do fluxo de trabalho relacionados à segurança e levanta outras questões que os administradores e desenvolvedores de fluxo de trabalho devem considerar ao planejarem a configuração e o desenvolvimento de fluxos de trabalho. Neste artigo: Listar funções e responsabilidades de gerentes, administradores e desenvolvedores Executando fluxos de trabalho como um administrador Definições de configuração do fluxo de trabalho Divulgação de informações em listas de histórico de tarefas e fluxos de trabalho Ataques de falsificação e violação das listas de histórico de tarefas e fluxos de trabalho Tipo de Etapa de Representação de Usuário para fluxos de trabalho declarativos Listar funções e responsabilidades de gerentes, administradores e desenvolvedores Estas são algumas ações comuns de fluxo de trabalho e as responsabilidades relacionadas, que explicam a função de administradores e de desenvolvedores em fluxos de trabalho em execução. Desenvolvedores de fluxo de trabalho Desenvolver cronograma e modelo de fluxo de trabalho Os desenvolvedores de fluxos de trabalho são responsáveis por codificar o assembly que contém a lógica de negócios que será executada em um item do SharePoint item. Esse assembly é chamado de cronograma de fluxo de trabalho. Eles também são responsáveis por empacotar os formulários e o assembly em um recurso ou modelo de fluxo de trabalho. Administradores de site Gerenciar configurações de fluxo de trabalho da Administração Central Os administradores de site podem controlar o fluxo de trabalho em geral, como resultados de alertas de tarefa e configurações de participantes externos no site da Administração Central do SharePoint. 148 Recursos de Implantar Fluxo de Trabalho Os administradores de site podem instalar recursos de fluxo de trabalho em um conjunto de sites para disponibilizá-los para associação. Administradores de listas (qualquer um com permissões Gerenciar Lista ou Designer da Web) Adicionar fluxos de trabalho Os administradores de lista devem associar (adicionar) um modelo de fluxo de trabalho a uma lista ou a um tipo de conteúdo, de acordo com as necessidades comerciais da lista ou do tipo de conteúdo. Essa associação torna o modelo de fluxo de trabalho disponível para usuários finais, que podem então selecionar valores e configurações padrão. Remover fluxos de trabalho Os administradores de lista podem remover as associações do fluxo de trabalho de uma lista ou de um tipo de conteúdo, ou impedir a execução de novas instâncias. Terminar um fluxo de trabalho Se uma instância de fluxo de trabalho falhar, os administradores de lista poderão interromper a instância de um fluxo de trabalho em execução, como quando uma instância do fluxo de trabalho produz um erro ou não inicia, usando o link Termine este fluxo de trabalho na página Status do Fluxo de Trabalho. Essa ação é reservada aos administradores. Executando fluxos de trabalho como um administrador O conceito de segurança mais importante a se ter em mente é o de que fluxos de trabalhos são executados como parte da conta do sistema no SharePoint Foundation 2010, através das configurações de pool de aplicativos de identidade no computador do servidor e no domínio. Isso significa que os fluxos de trabalhos têm permissões de administrador dentro do SharePoint Foundation 2010. No servidor, os fluxos de trabalho têm as mesmas permissões que o pool de aplicativos, que frequentemente tem permissões de administrador. Essas permissões permitem que os fluxos de trabalho executem ações que os usuários comuns não podem executar, como encaminhar um documento a um local específico ou a uma central de registros, ou adicionar uma conta de usuário ao sistema. Essa configuração, de que fluxos de trabalho têm permissões de administrador, não pode ser alterada. O cronograma do fluxo de trabalho (ou seja, o código do fluxo de trabalho) é responsável por detectar as ações do usuário e, com base nessas ações, continuar ou reverter as alterações, ou representar um usuário para simular suas permissões. Ao implantar os fluxos de trabalhos, os administradores devem entender as ações que os fluxos de trabalho executarão para avaliarem os possíveis riscos associados à elevação da permissão e ajudar o desenvolvedor do fluxo de trabalho a reduzir qualquer preocupação com segurança. Definições de configuração do fluxo de trabalho O SharePoint Foundation 2010 tem algumas configurações que os administradores devem definir conforme suas necessidades de segurança. 149 Permissões necessáriass para iniciar um fluxo de trabalho Além de impedir a elevação de permissões no código, os administradores de lista podem restringir o nível de permissão necessário para iniciar um fluxo de trabalho durante o processo de associação. Os administradores podem selecionar entre dois níveis de permissão para iniciar uma associação de fluxo de trabalho específica: Editar Item ou Gerenciar Lista. A configuração padrão para associar um fluxo de trabalho é permitir que os usuários com permissões Editar Item iniciem manualmente um fluxo de trabalho. Isso significa que qualquer usuário autenticado do SharePoint Foundation 2010 na lista que tenha permissões Editar Item pode iniciar uma instância dessa associação de fluxo de trabalho. Se, durante a criação do fluxo de trabalho, o administrador selecionar a opção que exige que o usuário tenha permissões Gerenciar Listas para iniciar o fluxo de trabalho, apenas os administradores de listas poderão iniciar uma instância dessa associação. Como os fluxos de trabalho são projetados para serem usados por colaboradores padrão, a maioria dos fluxos de trabalho não exige a restrição às permissões Gerenciar Listas. No entanto, os administradores podem usar essa configuração para fluxos de trabalho como o de descarte de documentos, no qual o administrador quer que apenas algumas pessoas executem as ações de descarte. Configurações da Administração Central As configurações a seguir podem ser encontradas na página Administração Central: basta clicar em Gerenciamento de Aplicativos e, na seção Aplicativos Web, clicar em Gerenciar aplicativos Web. Na página de aplicativos Web, selecione o aplicativo Web a ser configurado e, no grupo Gerenciar da faixa de opções, clique em Configurações Gerais e selecione Fluxo de Trabalho. A página Configurações de Fluxo de Trabalho será aberta e as seguintes configurações serão exibidas: Fluxos de trabalho Definidos pelo Usuário Notificações da Tarefa do Fluxo de Trabalho Habilitar fluxos de trabalho definidos pelo usuário Por padrão, os fluxos de trabalho definidos pelo usuário são habilitados para todos os sites no aplicativo Web, conforme mostrado na seção Fluxos de Trabalho Definidos pelo Usuário da página Configurações de Fluxo de Trabalho. Quando essa opção é selecionada, os usuários podem definir fluxos de trabalho em um editor de fluxo de trabalho como o editor de fluxo de trabalho do SharePoint Designer 2010. Os usuários que definem esses fluxos de trabalho devem ter permissões Gerenciar Lista no site onde eles estão implantando o fluxo de trabalho. Notificação de tarefa para usuários sem acesso ao site Na página Configurações de Fluxo de Trabalho, na seção Notificações da Tarefa do Fluxo de Trabalho, é possível definir opções para enviar notificações sobre tarefas de fluxo de trabalho pendentes a usuários que não têm acesso ao site. Usuários internos 150 No SharePoint Foundation 2010, é possível resolver os nomes de usuários internos no serviço de diretório que não são membros do site ou que não têm acesso àquela tarefa. Nesse caso, um administrador pode selecionar a opção Alertar usuários internos que não tiverem acesso ao site quando atribuídos a uma tarefa de fluxo de trabalho? na seção Notificações da Tarefa do Fluxo de Trabalho para definir se esses usuários recebem uma notificação de tarefa por email. Essa opção significa que os usuários são avisados quando lhe atribuem uma tarefa de fluxo de trabalho. Essa opção é habilitada por padrão, e a mensagem de email que os usuários recebem contêm um link no qual eles podem clicar para solicitar o acesso ao site (os administradores ainda precisam conceder o acesso). Essa mensagem de email talvez contenha informações sobre o documento. Essas informações podem incluir o título do documento e instruções do proprietário do fluxo de trabalho. Se houver uma preocupação com a divulgação de informações associada a usuários internos que não são membros do site, os administradores talvez optem por desabilitar a configuração Alertar usuários internos que não tiverem acesso ao site quando atribuídos a uma tarefa de fluxo de trabalho?. Usuários externos Os usuários externos que não estão no serviço de diretório, mas aos quais foi atribuído um endereço de email SMTP correto também podem ter tarefas do fluxo de trabalho atribuídas a si. Como os usuários externos terão dificuldade em acessar o documento, o SharePoint Foundation 2010 inclui uma configuração, Permitir que usuários externos participem do fluxo de trabalho, enviando uma cópia do documento?, que permite enviar notificações de tarefa por email, com o documento anexado, aos usuários externos. Quando essa opção é habilitada, a tarefa é atribuída ao proprietário do fluxo de trabalho, e o usuário externo poderá concluir a tarefa enviando um email ao proprietário. A opção Permitir que usuários externos participem do fluxo de trabalho, enviando uma cópia do documento? é desabilitada por padrão. Mas essa configuração pode ser útil em situações em que a participação externa é necessária, como em aprovações de documentos comerciais que envolvem clientes externos. Os administradores que habilitam essa opção (selecione Sim) devem verificar se o cronograma do fluxo de trabalho aceita a configuração para participação externa. Por exemplo, quando uma tarefa é criada para um usuário externo, o fluxo de trabalho personalizado deve especificar o endereço de email externo na propriedade OnBehalfEmail, no objeto SPWorkflowTaskProperties usado para inicializar a tarefa). Vários fluxos de trabalho internos do SharePoint Foundation 2010 tem suporte para essa configuração. Os desenvolvedores de fluxos de trabalho personalizados que pretendem habilitar essa funcionalidade devem trabalhar com os administradores para determinar se há riscos de divulgação de informações em anexar o documento real a uma mensagem externa. Os administradores devem avaliar as vantagens e os riscos de se habilitar essa opção. 151 Divulgação de informações em listas de histórico de tarefas e fluxos de trabalho Como tarefas e itens de lista de histórico podem conter dados sobre usuários e as ações que eles executam em documentos, os itens podem divulgar informações confidenciais. Por exemplo, um fluxo de trabalho de aprovação de promoção pode coletar comentários sobre tarefas aos quais uma organização gostaria que apenas o proprietário do fluxo de trabalho e o participante da tarefa tivessem acesso. Listas de tarefa e de histórico são listas típicas em um site. Portanto, por padrão, todos os leitores podem visualizar tarefas e itens de histórico. Os administradores e desenvolvedores devem determinar as informações que não podem ser divulgadas e decidir se é necessário proteger itens de tarefa e de histórico criados no fluxo de trabalho. A proteção desses itens pode ser feita de várias maneiras. Os administradores podem, por exemplo, definir permissões no nível de lista. Se a divulgação deve ser particular, ou seja, não deve estar disponível publicamente, mas para um grupo específico de pessoas, os administradores podem criar uma nova tarefa ou lista de histórico, e definir permissões para a lista que sejam dirigidas a esse grupo. Se os administradores não quiserem que ninguém veja os eventos do histórico em uma página de status do fluxo de trabalho, eles poderão remover as permissões de visualização da lista de histórico do fluxo de trabalho de onde a página de status obtém suas informações. Os usuários que não tiverem permissões para exibir a lista de histórico em si ou qualquer item da lista receberão um erro de Acesso Negado quando abrirem qualquer página de status que obtenha dados dessa lista de histórico. Se forem necessárias restrições mais refinadas, os desenvolvedores de fluxo de trabalho poderão definir permissões por item quando criarem tarefas ou itens de histórico. A atividade CreateTask tem uma propriedade SpecialPermissions que concede apenas permissões especificadas para acessar a tarefa recém-criada. Como a atividade LogToHistoryList não tem essa propriedade, para definir permissões por item em itens da lista de histórico, os administradores devem usar o modelo de objeto no SharePoint Foundation 2010. As permissões por item podem afetar negativamente o desempenho e só devem ser usadas se for necessário. As tarefas e os itens de histórico não precisam ser tratados da mesma maneira. Os administradores podem misturar e combinar permissões de lista e permissões em nível de item. Ataques de falsificação e violação das listas de histórico de tarefas e fluxos de trabalho Qualquer colaborador pode modificar tarefas ou itens do histórico se não houver restrições nessas listas. Isso significa que usuários mal-intencionados podem modificar descrições de tarefa para dar instruções incorretas aos participantes ou levá-los a clicar em links mal-intencionados. Para alterar os resultados percebidos de um processo, usuários mal-intencionados também podem adicionar eventos de histórico falsos ou imprecisos, ou até modificar eventos de histórico para torná-los falsos ou imprecisos. 152 Conforme detalhado anteriormente, as listas de tarefa e de histórico são listas normais em um site. Por padrão, não há nenhuma restrição de permissão em listas de tarefa ou de histórico. Para evitar os ataques de falsificação ou violação, os administradores devem determinar as vulnerabilidades existentes e restringir o acesso às colunas de uma lista (por exemplo, converter colunas vulneráveis como descrições de tarefa em somente leitura, para que apenas o fluxo de trabalho possa defini-las na criação de itens), definir permissões especiais na lista ou definir permissões em nível de item nos itens de uma lista. Questões de segurança na lista de histórico de fluxo de trabalho Uma vantagem importante dos fluxos de trabalho é a sua capacidade de controlar as informações do processo para fornecer visibilidade dentro do processo. A lista de histórico do fluxo de trabalho é um repositório dessas informações, onde a página de status do fluxo de trabalho pode pesquisar dados relacionados a uma instância de fluxo de trabalho e disponibilizar essas informações aos usuários. Os usuários podem ver todos os itens aos quais eles têm acesso na lista de histórico. No entanto, como a lista de histórico do fluxo de trabalho controla as informações, os usuários podem pressupor que ela possa ser usada como uma trilha de auditoria para eventos. Não é o caso, pois o histórico de fluxo de trabalho não é um recurso de segurança. As listas de histórico são listas padrão do SharePoint usadas para armazenar eventos visíveis para qualquer usuário e sem qualquer permissão especial associada a eles. Por padrão, os usuários podem modificar e adicionar eventos caso tenham permissões de edição e adição no site. Para realizar auditorias nos eventos, use o recurso Log de Auditoria do SharePoint. Somente os administradores têm acesso a esse log, que não requer ações extras para protegê-lo contra ataques de violação. Para proteger melhor a lista de histórico, os administradores podem restringir as permissões de edição e adição à lista, de forma que apenas os administradores da conta do sistema (por exemplo, administradores de fluxo de trabalho) e administradores de lista possam adicionar itens. Os administradores de lista devem ter permissões de adição para registrar eventos como os de "Terminar este fluxo de trabalho". Se as permissões de edição e adição forem restritas na lista de histórico, os usuários ainda vão precisar obter permissões de exibição para ver as informações de status. Tipo de Etapa de Representação de Usuário para fluxos de trabalho declarativos O tipo de Etapa de Representação de Usuário pode ser usado para executar seções de fluxos de trabalho declarativos pela pessoa que criou o fluxo de trabalho em vez do iniciador do fluxo de trabalho. Declarativo significa um modelo que você usa para criar o fluxo de trabalho e definir os parâmetros para ele sem escrever código. No SharePoint Foundation 2010, fluxos de trabalho declarativos sempre são executados no contexto de usuário do iniciador de fluxo de trabalho, a menos que uma etapa de representação seja encontrada. Se uma etapa de representação for encontrada, o fluxo de trabalho declarativo será executado no contexto do associador de fluxo de trabalho. As tarefas de fluxo de trabalho padrão 153 respeitam as permissões do SharePoint ao representar o usuário que iniciou um fluxo de trabalho quando este é executado. Esse arranjo mantém tudo relativamente protegido no SharePoint Foundation 2010, mas bloqueia vários cenários nos quais um designer de fluxo de trabalho com altos níveis de permissão queira criar um fluxo de trabalho poderoso que possa ser concluído com êxito por usuários com níveis de permissão mais baixos. Por meio de um formulário seguro e com escopo para elevação de privilégio, ações de site podem ser automatizadas através do fluxo de trabalho. Isso reduz a carga de um administrador de site do SharePoint. A automação de um processo de alta segurança é útil em cenários de aprovação e publicação, nos quais as ações existentes são habilitadas para representar outra pessoa que não seja o iniciador do fluxo de trabalho. Estes são cenários de exemplo que demonstram o tipo de Etapa de Representação de Usuário: Publicar em uma lista segura Jackie bloqueou a biblioteca de documentos Páginas para a face pública do seu site do SharePoint. Ela configurou um fluxo de trabalho de aprovação que, usando o Microsoft SharePoint Designer 2010, envia conteúdo de colaboradores do site para aprovação. Jackie coloca suas ações de fluxo de trabalho em uma etapa de representação para que as ações de fluxo de trabalho sempre a representem, uma administradora de site, como a autora do fluxo de trabalho. Quando Connie (uma colaboradora) posta um rascunho de conteúdo na biblioteca Páginas do site e tenta publicar seu artigo, essa ação inicia o fluxo de trabalho de aprovação de Jackie de forma que a postagem possa ser revisada e aprovada. As tarefas são enviadas para os aprovadores no fluxo de trabalho em nome de Connie. Após a revisão e aprovação, o sistema define o status de moderação da postagem como "Aprovado", mesmo se Connie não tiver permissão para aprovar páginas. Concedendo permissões a usuários Joanne configurou um fluxo de trabalho no SharePoint Designer 2010 que usa uma ação de representação de usuário "Adicionar Usuário ao Grupo" para conceder permissões de Design ao seu site. Como o fluxo de trabalho usa um escopo de representação, a ação de adicionar um usuário ao grupo sempre será executada em nome de Joanne. O restante do fluxo de trabalho permite que os colaboradores visitem o site e preencham um formulário para registrar sua solicitação de acesso a uma lista. Por exemplo, um usuário separado, Olivier, recebe uma tarefa quando Connie, uma usuária, faz uma solicitação; quando ele aprova a tarefa, Connie é adicionada ao grupo Designer para o site, mesmo que nem Olivier nem Connie tenham permissões Gerenciar Listas no site de Joanne. Modelos e propriedade a ser assumida William criou vários fluxos de trabalho no SharePoint Designer 2010 e os salvou como modelos para serem reutilizados na empresa, mas ele logo deixa a empresa. Sua conta é removida, seu status de administrador é revogado e agora os fluxos de trabalho do SharePoint Designer 2010 criados por William não são concluídos devido à perda das permissões de William. Um administrador do site do SharePoint pai, John, pode intervir em cada fluxo de trabalho sem precisar recriá-los no SharePoint Designer 2010. John assume a propriedade dos sintomas 154 administrativos em cada modelo com problema. Depois de fazer isso, a publicação segura e a concessão de acesso ocorrerão sob o nome de John em vez de William — e nada mais foi alterado. Estas são ações de fluxo de trabalho que podem ser representadas: Definir status de aprovação de conteúdo (como proprietário) Criar item de lista (como proprietário) Atualizar item de lista (como proprietário) Excluir item de lista (como proprietário) Adicionar/remover/definir/herdar permissões de item de lista (como proprietário) Como um administrador do SharePoint, você deve considerar os possíveis efeitos sobre a segurança decorrentes da incorporação da representação a fluxos de trabalho no site do SharePoint. Isso se aplica a novas ações, mas também a ações existentes, como a atualização de itens de lista. Por exemplo, considere um modelo no qual ações de representação de usuário no fluxo de trabalho ainda pudessem ser executadas como o iniciador. Se um usuário tiver permissões de administrador somente sobre um site do conjunto de sites, ele poderá criar, de forma mal-intencionada, um fluxo de trabalho para obter direitos à Web pai do site. Tudo o que ele precisaria fazer seria persuadir o administrador a carregar um arquivo para uma biblioteca de documentos no site do usuário malintencionado para iniciar o ataque do fluxo de trabalho e comprometer toda a Web pai do site. Esse risco causou o desenvolvimento da restrição "ações de representação de usuário sempre representam seu associador" no SharePoint Designer 2010. O associador é a pessoa que associa um fluxo de trabalho a uma determinada lista ou Web. Nos fluxos de trabalho declarativos do SharePoint Foundation 2010, o associador e o autor do fluxo de trabalho são a mesma pessoa; ou seja, o usuário que cria o fluxo de trabalho no SharePoint Designer 2010. No entanto, o associador também pode ser qualquer um que associe um modelo de fluxo de trabalho declarativo. A preocupação agora é que o autor/associador seja forçado a aceitar a responsabilidade por qualquer coisa que ocorra por causa de um tipo de Etapa de Representação de Usuário, porque as credenciais do autor/associador estão sendo usadas na elevação. Isso requer que os autores/associadores compreendam os fluxos de trabalho que projetam ou associam. Dessa forma, durante a criação do fluxo de trabalho, o SharePoint Designer 2010 oferece uma mensagem de advertência na página de criação do fluxo de trabalho ao autor/associador sobre o tipo de Etapa de Representação de Usuário. 155 Fluxo de trabalho de aprovação: um cenário (SharePoint Foundation 2010) O exemplo mais comum de fluxo de trabalho humano na maioria das organizações é alguma variação do tipo aprovação: um grupo de pessoas precisa aprovar ou rejeitar um documento e, talvez, adicionar comentários para explicar suas decisões. Este artigo mostra como é a aparência de um fluxo de trabalho do tipo aprovação criado no SharePoint Designer 2010 ou no Designer de Fluxo de Trabalho do Visual Studio 2010, hospedado usando o SharePoint Foundation 2010. Antes de ler este exemplo, será útil definir as funções exercidas pelas diferentes pessoas. Autor do fluxo de trabalho O desenvolvedor ou profissional de informações que cria um modelo de fluxo de trabalho. O administrador do SharePoint Foundation 2010 A pessoa que instala um modelo de fluxo de trabalho e o associa a uma lista ou biblioteca de documentos. Iniciador do fluxo de trabalho A pessoa que inicia um fluxo de trabalho, fazendo com que uma instância de fluxo de trabalho seja criada a partir de uma associação de fluxo de trabalho específica. Participantes do fluxo de trabalho As pessoas que interagem com uma instância de fluxo de trabalho para concluir o processo empresarial ao qual ele oferece suporte. Conforme descrito na próxima seção, as pessoas em cada uma dessas funções têm seus próprios papéis no sentido de criar, instalar, iniciar e usar um fluxo de trabalho. Criando um fluxo de trabalho A Microsoft oferece duas opções para a criação de fluxos de trabalho no SharePoint Foundation 2010. Os desenvolvedores usam o Visual Studio 2010 e o Designer de Fluxo de Trabalho, enquanto os operadores de informações usam a abordagem baseada em regras que o SharePoint Designer 2010 oferece. Em ambos os casos, o resultado é um modelo de fluxo de trabalho que deve ser implantado em um servidor que executa o SharePoint Foundation 2010. Esse cenário pressupõe que um modelo de fluxo de trabalho já tenha sido criado. Associando um fluxo de trabalho Antes de poder usar um fluxo de trabalho, você deve instalar um modelo de fluxo de trabalho em um servidor que esteja executando o SharePoint Foundation 2010 e deve associar esse fluxo de trabalho a uma determinada biblioteca de documentos, lista, tipo de conteúdo ou (no caso de um fluxo de trabalho de site) site. Dessa forma, é possível iniciar o fluxo de trabalho de qualquer documento ou item dessa biblioteca ou lista. Embora os fluxos de trabalho não possam ser explicitamente iniciados a partir de tipos de conteúdo, um fluxo de trabalho associado a um deles pode ser iniciado a partir de um 156 documento ou item de lista ao qual o tipo de conteúdo está anexado. Como os fluxos de trabalho operam da mesma maneira em itens e documentos, um modelo de fluxo de trabalho normalmente pode ser anexado a uma lista, biblioteca ou tipo de conteúdo. Você também pode criar um modelo que possa ser associado somente a uma lista ou biblioteca específica. Tanto a instalação quanto a associação são realizadas automaticamente para fluxos de trabalho implantados com o SharePoint Designer 2010. No entanto, quando você usa o Visual Studio para implantar fluxos de trabalho, um administrador do servidor deve instalar explicitamente o modelo de fluxo de trabalho. Opcionalmente, o autor do fluxo de trabalho pode permitir que a pessoa responsável pela criação da associação defina opções para o comportamento do fluxo de trabalho, como uma lista padrão de pessoas que sempre podem participar do processo. O mesmo modelo pode ser associado a várias bibliotecas, listas ou tipos de conteúdo, e cada associação pode ser personalizada como necessário. Depois que a associação for criada e que qualquer opção disponível for definida, um iniciador de fluxo de trabalho poderá criar uma instância de fluxo de trabalho a partir dessa associação, conforme descrito na seção a seguir. Associando um fluxo de trabalho a um site Fluxos de trabalho de site são associados ao próprio site. Um item não precisa ser iniciado para que o fluxo de trabalho seja executado. Você pode usar fluxos de trabalho de site para processos que não possuem um contexto de item de lista. Por exemplo, pode criar um fluxo de trabalho para solicitar permissões para o site, um fluxo de trabalho para solicitar e provisionar um novo site ou um fluxo de trabalho que use um contexto armazenado fora do site do SharePoint, sem precisar criar um item de lista do SharePoint correspondente para iniciar o fluxo de trabalho. Fluxos de trabalho de site podem ser associados a um site por meio das configurações deste, onde podem ser iniciados. O SharePoint Designer 2010 também pode implantar fluxos de trabalho de site diretamente em um site. Fluxos de trabalho de site funcionam da mesma maneira que itens de lista, conforme descrito anteriormente neste artigo, com a exceção de que esses fluxos não podem ser iniciados a partir de um documento ou de um item em uma biblioteca ou lista. Para obter mais informações, consulte Add a workflow association (SharePoint Foundation 2010). Iniciando um fluxo de trabalho O SharePoint Foundation 2010 oferece três opções para iniciar uma instância de um fluxo de trabalho. Todas elas sempre executam o fluxo de trabalho desde o início (se uma instância de um fluxo de trabalho criada a partir de uma determinada associação já estiver em execução em um determinado documento ou item de lista, não será possível iniciar outra instância do fluxo de trabalho no mesmo documento ou item). Estas são as opções para iniciar um fluxo de trabalho: Um usuário do SharePoint Foundation 2010 pode iniciar manualmente um fluxo de trabalho. 157 Você pode configurar um fluxo de trabalho para ser executado automaticamente quando um usuário cria um documento ou item. Você pode configurar um fluxo de trabalho para ser executado automaticamente quando um usuário altera um documento ou item. Por exemplo, um usuário do Microsoft Word pode carregar um novo documento na biblioteca de documentos do site. Isso fará com que seja iniciada uma instância de um fluxo de trabalho associada a essa biblioteca. Esse cenário usa a primeira dessas três opções: iniciar manualmente um fluxo de trabalho de Aprovação para um documento. Para iniciar uma instância de fluxo de trabalho a partir de um documento de uma biblioteca de documentos, um usuário do SharePoint Foundation 2010 faz o seguinte: 1. Aponta para o documento e seleciona Fluxos de Trabalho no menu suspenso. 2. Seleciona o fluxo de trabalho a ser iniciado. Este exemplo pressupõe que tenha sido criado um fluxo de trabalho que roteará o documento para aprovação. Quando um fluxo de trabalho é iniciado (ou seja, quando uma instância de um fluxo de trabalho é criada), também pode exibir uma tela que permite a um usuário especificar informações relevantes. Para um fluxo de trabalho que roteia um documento para aprovação, as informações podem incluir o nome de cada pessoa que deve aprovar o documento, uma indicação do vencimento de cada aprovação e uma lista de pessoas a serem notificadas. Depois que as informações são fornecidas, o usuário clica em Iniciar. O fluxo de trabalho começa a ser executado e solicita que cada participante examine o documento na ordem em que os nomes foram inseridos na tela. Quando um fluxo de trabalho é iniciado, ele também pode opcionalmente enviar uma mensagem de email para a pessoa que o iniciou. Da mesma forma, um fluxo de trabalho pode informar seu criador por email assim que for terminado. Você também pode configurar o fluxo de trabalho para notificar por email os participantes do fluxo de trabalho — neste exemplo, as pessoas que estão aprovando o documento — de que o fluxo de trabalho tem alguma tarefa para eles. Interagindo com um fluxo de trabalho O conceito de tarefas modela a interação entre uma pessoa e um fluxo de trabalho em execução. Uma tarefa é uma unidade de trabalho atribuída a um indivíduo. Por exemplo, cada pessoa na lista de aprovação deste fluxo de trabalho receberá uma tarefa que solicita aprovação do documento. O SharePoint Foundation 2010 pode ter uma lista de tarefas para cada site, e um fluxo de trabalho em execução pode adicionar tarefas a essa lista que especifiquem a quem cada tarefa será atribuída. Os usuários desse site podem ver o trabalho que os aguarda acessando sua lista de tarefas em um navegador da Web. Como opção, você pode ter uma lista personalizada apenas para as suas tarefas de fluxo de trabalho. Para um usuário do SharePoint Foundation 2010, a lista de tarefas em espera é simplesmente outra lista. Neste exemplo, o usuário navega até o site do SharePoint da equipe e seleciona a opção para 158 exibir a lista de Tarefas a ele atribuída. Para trabalhar em uma tarefa, esse usuário clica no nome da tarefa. A maneira como um fluxo de trabalho interage com participantes pode variar, portanto o próprio fluxo de trabalho define a tela exibida para o usuário. Neste exemplo, o fluxo de trabalho oferece opções para aprovar ou rejeitar o documento e uma caixa de texto na qual os participantes podem digitar comentários. Outras opções disponíveis permitem que os usuários reatribuam a tarefa a outra pessoa ou que solicitem uma alteração. Aqui, o usuário poderia digitar um comentário e clicar em Aprovar. Em seguida, o fluxo de trabalho cria uma tarefa na lista de tarefas da próxima pessoa na sua lista de aprovadores. Quando cada participante tiver respondido, o fluxo de trabalho será finalizado. Fluxos de trabalho do SharePoint Foundation 2010 também oferecem outras opções, incluindo as seguintes: O iniciador de um fluxo de trabalho pode verificar o status do fluxo de trabalho. Por exemplo, no cenário descrito aqui, o iniciador poderia verificar o andamento do processo de aprovação. Um fluxo de trabalho pode ser modificado enquanto está em execução. O autor do fluxo de trabalho determina as modificações permitidas, se houver. Um fluxo de trabalho de Aprovação, por exemplo, pode permitir a inclusão de um novo aprovador enquanto está em andamento. A capacidade de modificar fluxos de trabalho em andamento é importante, porque reflete como as pessoas realmente trabalham. Como a alteração espontânea de processos empresariais faz parte da vida de qualquer empresa, os fluxos de trabalho do SharePoint Foundation 2010 foram projetados para permitir que os usuários lidem com isso. Resumindo o processo Quando um modelo de fluxo de trabalho é instalado em um site e associado a uma biblioteca de documentos, a uma lista, a um site ou a um tipo de conteúdo, um usuário do site pode iniciar uma instância de fluxo de trabalho. 1. O processo começa quando o iniciador do fluxo de trabalho seleciona um documento e inicia uma instância de um fluxo de trabalho. 2. O iniciador cria uma instância de fluxo de trabalho a partir dessa associação. 3. O usuário personaliza essa nova instância e a inicia. 4. A instância em execução do fluxo de trabalho adiciona uma tarefa à lista de tarefas de um participante. O fluxo de trabalho de aprovação usado neste cenário atribui essas tarefas em sequência. No entanto, você pode atribuir tarefas a vários participantes ao mesmo tempo, permitindo que elas sejam executadas em paralelo. 5. Os participantes do fluxo de trabalho podem conhecer as tarefas que o fluxo de trabalho atribuiu a eles verificando suas listas de tarefas. 159 6. Cada participante interage com a instância em execução do fluxo de trabalho para concluir as tarefas atribuídas. No exemplo descrito aqui, essa interação exigia a aprovação de um documento, mas ela pode ser qualquer tarefa que o autor do fluxo de trabalho queira. Vale a pena notar que o documento no qual um fluxo de trabalho é executado não é enviado de pessoa para pessoa. Em vez disso, ele permanece no site, e cada participante do fluxo de trabalho recebe um link para ele. Na verdade, não é necessário que o fluxo de trabalho utilize o documento ou o item ao qual está associado. Também vale a pena enfatizar que o SharePoint Foundation 2010 define o que é exibido para o iniciador do fluxo de trabalho e seus participantes nas etapas 1, 2 e 5. No entanto, o autor do fluxo de trabalho define e cria as páginas da Web ASPX que são usadas nas etapas 3 e 6. Isso permite que o autor controle como os usuários personalizam o fluxo de trabalho e interagem com ele. 160 Planejar a criação e a manutenção do site (SharePoint Foundation 2010) Se planeja ter mais do que alguns conjuntos de sites no seu ambiente do Microsoft SharePoint Foundation 2010, você precisa ter um plano para a criação e a manutenção do site. Sem isso, terá dificuldades para controlar ou rastrear quando os sites do SharePoint são criados, se ainda estão ativos e quando é possível remover com segurança os sites inativos. Para implantar e disponibilizar sites aos usuários, é necessário responder estas perguntas, entre outras: Deseja controlar rigorosamente a criação do site ou prefere permitir que muitos usuários criem sites? Em que nível da hierarquia do site devem ser criados sites adicionais? Como você localiza e remove sites não utilizados no seu ambiente? Artigos e planilhas ajudam a projetar e registrar um plano de criação e manutenção de site. Isso ajudará você a gerenciar o crescimento do ambiente. Nesta seção: Planejar o processo de criação de sites (SharePoint Foundation 2010) Discute como determinar qual tipo de processo de criação de site é mais adequado à organização e qual método usar para a implementação desse processo. Planejar a manutenção e o gerenciamento do site (SharePoint Foundation 2010) Discute como planejar a manutenção de sites do SharePoint desde o início, visando garantir que os sites sejam sempre atuais, úteis e utilizáveis. Planejar o gerenciamento de cotas (SharePoint Foundation 2010) Contém diretrizes sobre como determinar as definições de modelos de cota e lixeiras e sobre como decidir se ou quando excluir sites não utilizados. 161 Planejar o processo de criação de sites (SharePoint Foundation 2010) Algumas organizações precisam manter um rígido controle sobre quem cria sites ou sobre quando os sites criados. Outras organizações podem permitir aos usuários um acesso e uma liberdade maiores para criar sites quando necessário. Este artigo ajuda você a determinar o tipo de processo de criação de site que melhor se ajusta à sua organização e a definir o método a ser usado para implementar esse processo. Neste artigo: Determinar quem pode criar sites e um método de criação de sites Planejar o gerenciamento de site pessoal Planejar processos personalizados de criação de sites Planilha Determinar quem pode criar sites e um método de criação de sites Por padrão, novos conjuntos de sites (e, portanto, novos sites de nível superior) só podem ser criados com a Administração Central, o que significa que eles só podem ser criados por membros do grupo Administradores de Farm. Esse comportamento poderá ser adequado à sua organização se você quiser um ambiente rigidamente controlado e gerenciado, com apenas umas poucas pessoas autorizadas a adicionar sites de nível superior. Entretanto, o método padrão de criação de site de nível superior poderá não se adequar à sua organização se houver qualquer um destes requisitos: Você quer que os usuários possam criar facilmente sites de nível superior informais, até mesmo descartáveis; por exemplo, para projetos de curto prazo. Você quer criar um espaço informal para interação de equipes, grupos ou comunidades. Você hospeda sites de nível superior (interna ou externamente) e quer que o processo de solicitação e recebimento de um site de nível superior seja o mais rápido possível e com o menor custo. Há várias maneiras de permitir que os usuários criem seus próprios sites e, ainda assim, manter algum controle sobre o ambiente. Considere quais dos seguintes métodos funciona melhor na sua organização. Gerenciamento de Site Pessoal Na Administração Central, você pode ativar o Gerenciamento de Site Pessoal para possibilitar que os usuários criem conjuntos de sites no caminho /sites (ou outro caminho especificado) dentro de um aplicativo Web. Esse método é melhor usado quando você deseja permitir que grupos ou comunidades criem sites. Esse método também funciona bem se você estiver hospedando sites e desejar permitir que os usuários criem sites sem a 162 necessidade de um processo complicado. A página de inscrição do Gerenciamento de Site Pessoal pode ser personalizada ou substituída por uma página que inclua todas as informações que possam ser necessárias para a integração com um sistema de cobrança ou para o acompanhamento de metadados personalizados sobre o site no momento da criação. Esse método não funciona corretamente quando grandes quantidades de usuários precisam de acesso a vários sites. Como o Gerenciamento de Site Pessoal cria conjuntos de sites, que possuem permissões separadas, os usuários precisam ser adicionados exclusivamente a conjuntos de sites diferentes. No caso de uso de subsites, os usuários podem ser herdados do site pai no conjunto de sites. Pesquise os trabalhos em um conjunto de sites específico. Portanto, se você quiser que os usuários possam encontrar o conteúdo em vários sites, transforme os sites em subsites de um conjunto de sites. Subsites de sites existentes Limite os usuários à criação de subsites de sites existentes, em vez de permitir a criação de novos conjuntos de sites e de sites de nível superior. Qualquer usuário que, em um site existente, tiver o nível de permissão Controle Total ou Gerenciar Hierarquia poderá criar um subsite. Esse método é o mais limitado, pois você ainda controla a quantidade existente de conjuntos de sites. Como os sites são sempre subsites de outros sites, eles podem ser fáceis de organizar (se houver uns poucos) ou difíceis de organizar e procurar (por exemplo, se alguém da organização quiser um subsite e criá-lo em diferentes níveis da hierarquia do conjunto de sites, a navegação do conjunto de sites poderá se tornar difícil muito rapidamente). Observação: Se não quiser que os usuários tenham essa capacidade, você poderá remover o direito Criar Subsites dos níveis de permissão Controle Total e Gerenciar Hierarquia, tanto no nível do conjunto de sites como no nível do aplicativo Web. Observação: Lembre-se de que nenhum desses métodos pode controlar a quantidade de espaço que cada site ocupará nos bancos de dados de conteúdo. Para controlar o tamanho do site, use as cotas e defina um tamanho limite para os conjuntos de sites. Não é possível definir limites individuais de tamanho para subsites. Para obter mais informações, consulte Planejar a manutenção e o gerenciamento do site (SharePoint Foundation 2010). Planejar o gerenciamento de site pessoal O gerenciamento de site pessoal permite que os usuários criem e gerenciem automaticamente seus próprios sites de nível superior. Quando você ativa o recurso Gerenciamento de Site Pessoal para um aplicativo Web, os usuários podem criar seus próprios sites de nível superior em um caminho específico (por padrão, o caminho /sites). Quando ativado, esse recurso divulga a si mesmo por meio de um comunicado adicionado ao site de nível superior, no caminho raiz do aplicativo Web, para que todos os usuários com permissão para exibir o comunicado possam seguir o link. Observação: 163 Se você quiser usar um caminho diferente de /sites para o Gerenciamento de Site Pessoal, adicione o caminho como uma inclusão de caractere curinga. Para obter mais informações, consulte Planejar sites de colaboração (SharePoint Foundation 2010). Esse recurso pode obviamente afetar a segurança do servidor Web. Por padrão, o Gerenciamento de Site Pessoal está desabilitado — é preciso ativá-lo para uso. Você habilita o Gerenciamento de Site Pessoal para um único aplicativo Web de cada vez. Se quiser usá-lo em todos os aplicativos Web do farm de servidores, habilite-o em cada aplicativo Web. Ao habilitar o Gerenciamento de Site Pessoal, considere o seguinte: Em geral, você deve exigir um administrador secundário de conjunto de sites. Os alertas administrativos, como aqueles emitidos quando as cotas são excedidas, ou a verificação de sites não utilizados, são encaminhados para os administradores primários e secundários. Se houver mais de um contato, isso reduzirá o envolvimento do administrador com esses sites, pois o contato secundário poderá executar as tarefas mesmo quando o contato primário não estiver disponível. Determine uma cota de armazenamento e defina-a como a cota padrão do aplicativo Web. Examine o número de sites permitido por banco de dados de conteúdo. Em combinação com as cotas, isso ajuda você a limitar o tamanho dos bancos de dados no seu sistema. Habilite as notificações de sites não utilizados para possibilitar a identificação de sites esquecidos ou que não têm mais utilidade. Como o Gerenciamento de Site Pessoal cria sites de nível superior em um aplicativo Web existente, todos os novos sites se ajustam automaticamente às definições de cota padrão do aplicativo Web, às definições de notificação de site não utilizado e a outras políticas administrativas. Planejar processos personalizados de criação de sites Você pode, é claro, criar seu próprio processo de criação de site usando um formulário personalizado para solicitar que um site integrado a um sistema back-end de cobrança debite um cartão de crédito do cliente ou um centro de custo corporativo. Se o sistema ou o processo for complicado e você quiser incluí-lo como parte da criação do site, crie um aplicativo personalizado para chamar a interface de criação de site e executar todas as demais tarefas exigidas. Entretanto, se quiser apenas adicionar alguns campos personalizados à página de criação de site (por exemplo, para rastrear qual departamento da empresa está solicitando um determinado site), considere o uso do Gerenciamento de Site Pessoal e personalize a página de inscrição para incluir as informações necessárias. Na definição do site, é possível personalizar a página scsignup.aspx para incluir os metadados necessários, mas sem que você precise desenvolver todo o aplicativo. Para obter mais informações sobre como criar aplicativos personalizados ou editar páginas em uma definição de site, consulte o portal do desenvolvedor do SharePoint 2010, no MSDN (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=178818&clcid=0x416). 164 Planilha Use a planilha a seguir para planejar o processo de criação de sites: Planilha de Criação e Manutenção de Sites (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=193521&clcid=0x416) 165 Planejar a manutenção e o gerenciamento do site (SharePoint Foundation 2010) Todos os sites, sobretudo aqueles com mais de um autor, ficam congestionados. A verificação e a limpeza periódicas podem ajudar a manter o bom funcionamento do seu site, seja ele grande ou pequeno. Se você elaborar um plano para a manutenção dos seus sites desde o começo, poderá assegurar que eles permaneçam atuais, úteis e facilmente utilizáveis. Neste artigo: Planejar a manutenção do site Planejar o gerenciamento de conjuntos de sites Planilha Planejar a manutenção do site O plano de manutenção do seu site será diferente de outros criados para qualquer outro ambiente e conterá elementos diferentes. A manutenção de sites gerenciados por um departamento de TI difere daquela executada para sites criados e gerenciados pelo usuário. No entanto, algumas práticas recomendadas para um plano de manutenção de site incluem: Pergunte aos usuários o que eles desejam em sites gerenciados por TI. Faça pesquisas periódicas para determinar as necessidades dos usuários no site. Utilize logs e relatórios de uso e para saber que áreas do site estão sendo usadas e, em seguida, correlacione esses dados e as pesquisas com os usuários para saber o que pode ser aprimorado. Arquive conteúdo ou sites obsoletos. No entanto, se os arquivar ou excluir, garanta que os usuários entendam esse plano e que compreendam que essas ações são executadas apenas em momentos previstos. Por exemplo, publique uma agenda com as datas em que você vai arquivar conteúdo ou excluir sites não utilizados. Verifique periodicamente as permissões do site. Por exemplo, verifique-as trimestralmente para remover as permissões de usuários que tenham deixado o grupo ou o projeto. Selecione um intervalo de tempo razoável para suas atividades de manutenção. Por exemplo, se você planeja realizar pesquisas periódicas com os usuários, não as realize mais de duas vezes por ano (preferivelmente, no máximo uma vez por ano). Crie um plano para backups regulares do conteúdo do site. Determine ou descubra com que frequência os backups serão feitos, assim como o processo de restauração de conteúdo, quando necessário. Para obter mais informações sobre o planejamento de atividades de backup e restauração, consulte Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010). Comece agora, durante o processo de planejamento, a criar um plano de manutenção do site. Registre seu plano, incluindo a frequência de ajuste do site e arquivamento de conteúdo. O plano deve ser 166 analisado por sua equipe e por representantes da base de usuários. Assim, você poderá identificar possíveis preocupações atuais dos usuários, determinar o melhor modo de atendê-las e estar com um plano de manutenção do site pronto quando o site entrar no ar. Você pode registrar essas informações na Planilha de Criação e Manutenção de Sites (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=193521&clcid=0x416). Planejar o gerenciamento de conjuntos de sites Uma parte do seu plano de manutenção do site deve incluir um esquema para gerenciar o tamanho e a quantidade de conjuntos de sites do ambiente. Isso é ainda mais importante quando você permite o Gerenciamento de Site Pessoal. A maioria das organizações deseja ser capaz de prever e controlar o crescimento de seus sites devido ao impacto que eles podem produzir sobre os recursos do banco de dados. Por exemplo, se um banco de dados de conteúdo específico contém 100 sites, e um deles ocupa mais da metade do espaço, talvez ele precise estar no seu próprio banco de dados de conteúdo. Isso preservaria espaço para crescimento adicional e manteria a capacidade de backup e restauração dos bancos de dados. Dois métodos de gerenciamento de conjuntos de sites são: Cotas do conjunto de sites Use esse método para controlar o limite de crescimento de conjuntos de sites. Confirmação e exclusão de uso do site Use esse método para monitorar e remover conjuntos de sites não utilizados. Planejar cotas do conjunto de sites Use cotas para rastrear e limitar o armazenamento de sites. Você pode enviar um email de aviso aos administradores de conjuntos de sites quando o armazenamento alcançar um tamanho específico (em megabytes) e bloquear o site contra conteúdo adicional quando o armazenamento atingir um tamanho máximo. Ao planejar a capacidade do banco de dados e do servidor, determine os limites de tamanho (se aplicável) que deseja impor. A lista a seguir descreve como aproveitar ao máximo as cotas: Crie diferentes modelos de cota para diferentes tipos de site. Por exemplo, talvez você queira ter diferentes cotas para diferentes divisões, tipos de clientes ou caminhos (talvez os sites sob o caminho /sites tenham apenas 100 MB por conjunto de sites, enquanto outros sob o caminho /vip podem ter até 300 MB por conjunto de sites). Sempre que um conjunto de sites é criado na Administração Central, você pode especificar em que modelo de cota ele se baseia. Os sites criados com o uso do Gerenciamento de Site Pessoal usam a cota padrão do aplicativo Web. Para obter mais informações, consulte Create, edit, and delete quota templates (SharePoint Foundation 2010). Conceda espaço suficiente para um crescimento razoável nos sites. Dependendo do modo de utilização de cada site, as necessidades de espaço de armazenamento podem variar muito. Sites são projetados para crescerem com o tempo e com o uso. Um limite de cota de 50 MB 167 provavelmente é pouco espaço de armazenamento inicial para a maioria dos sites e nem se aproxima do necessário para um site duradouro. Conceda um período razoável entre a mensagem de email de aviso e o bloqueio do site por ter excedido a cota. Por exemplo, não defina os limites de 80 MB para o aviso e 85 MB para o armazenamento do site. Se os usuários estiverem em meio a um processo de carregamento de diversos arquivos grandes, ficarão contrariados por serem impedidos de concluir essa tarefa sem uma notificação em tempo hábil. Planejar a confirmação de uso e exclusão de sites Você deve planejar o modo de lidar com sites que se tornam inativos após o final de um projeto ou que tenham sido criados apenas para testar algumas ideias e foram abandonados. A confirmação e a exclusão de uso do site podem ajudar a manter seu ambiente mais limpo, ajudando a identificar quando os sites tornam-se desnecessários. Esse recurso funciona com o envio automático de uma mensagem de email aos proprietários do site para saber se eles consideram seu site ativo. Se o proprietário não responder (após um número especificado de mensagens em um período especificado), o site poderá ser excluído. Para planejar a confirmação de uso e a exclusão de sites, decida o seguinte: Quanto tempo você deseja aguardar para verificar se um site está inativo. O período padrão para sites de equipe ou de projeto é de 90 dias após a criação do site, mas, provavelmente, você concederá aos proprietários um prazo superior. Para sites de teste ou pessoais, 90 dias provavelmente é muito tempo. Normalmente, um site que tenha sido criado, usado intensamente e esteja a ponto de ser excluído ou arquivado levou no mínimo seis meses e, provavelmente, alguns anos para concluir seu ciclo de vida. Lembretes a cada seis meses são valiosos para essas situações. A frequência com que você deseja enviar o email de aviso aos proprietários do site para verificar se ele ainda está ativo. Após o primeiro email, se o administrador do site não responder, você poderá continuar enviando avisos em intervalos diários, semanais ou mensais. Se você deseja excluir automaticamente os sites não usados. Se o administrador do site não responder a várias mensagens de email, você deseja prosseguir com o processo e excluir o site automaticamente? É recomendável fazer um backup antes. Você pode fazê-lo assegurando a execução regular de backups. Também é possível usar o Portal do desenvolvedor do SharePoint 2010 no MSDN (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=178818&clcid=0x416) para personalizar essa funcionalidade para que ela faça automaticamente um backup do site antes da exclusão, mas esse não é o comportamento padrão. Se você for excluir automaticamente os sites não usados, quantas mensagens de email enviará aos proprietários de sites antes de fazê-lo? Por padrão, são enviadas quatro notificações semanais antes da exclusão, mas você pode aumentar ou diminuir esse número conforme a necessidade. Para obter mais informações, consulte Manage unused Web sites (SharePoint Foundation 2010). 168 Planilha Use a planilha a seguir para planejar a manutenção e o gerenciamento de sites: Planilha de Criação e Manutenção de Sites (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=193521&clcid=0x416) 169 Planejar o gerenciamento de cotas (SharePoint Foundation 2010) Uma cota especifica os valores de limite de armazenamento para a quantidade máxima de dados que pode ser armazenada em um conjunto de sites. As cotas especificam também o tamanho do armazenamento, o qual, uma vez atingido, dispara um alerta por email para o administrador do conjunto de sites. Os modelos de cota aplicam essas configurações a qualquer conjunto de sites em um farm do SharePoint. Por padrão, uma cota contém 300 pontos. Um ponto é uma medida relativa de utilização de recursos, por exemplo, ciclos de CPU, memória ou falhas de páginas. Os pontos possibilitam fazer comparações entre medidas que não poderiam ser comparadas de outra forma. Por exemplo, são necessários milhões de ciclos de CPU para somar um ponto, mas cada vez que uma solução em área restrita para de funcionar, ela é contabilizada como um ponto. Para obter mais informações sobre soluções em área restrita, consulte Visão geral de soluções de área restrita (SharePoint Foundation 2010). As cotas são particularmente úteis quando o Microsoft SharePoint Foundation 2010 é usado em ambientes corporativos, por exemplo, na intranet de uma empresa ou em um ISP (provedor de serviços de Internet). Em tais ambientes, elas asseguram que um conjunto de sites não use uma quantidade excessiva de recursos que inviabilize o funcionamento de outros conjuntos de sites. A atribuição do modelo de cota pode ocorrer no momento em que o conjunto de sites é criado ou posteriormente. Também é possível reverter uma decisão de usar cotas em qualquer lugar na hierarquia de conjuntos de sites. Neste artigo: Sobre o planejamento do gerenciamento de cota Determinar as configurações do modelo de cota Determinar as configurações da lixeira Excluir sites não usados Sobre o planejamento do gerenciamento de cota Estas são as etapas básicas de planejamento do gerenciamento de cota: 1. Determinar as configurações do modelo de cota 2. Determinar as configurações da lixeira 3. Excluir sites não usados Este artigo contém orientações sobre como determinar as configurações de cota dos conjuntos de sites em uma empresa. Não inclui informações de pré-requisitos, por exemplo, como configurar email de saída, como iniciar o trabalho de timer de Aviso de Cota de Disco ou como planejar desempenho e capacidade. 170 Determinar as configurações do modelo de cota Não há nenhum modelo de cota padrão para os conjuntos de sites em um ambiente do SharePoint Foundation 2010. Por exemplo, uma cota para um conjunto de sites pode usar as seguintes configurações como ponto de partida: 1. Um email automatizado é enviado ao administrador do conjunto de sites quando o tamanho do site atinge 450 megabytes (MB). 2. Os usuários são impedidos de carregar documentos adicionais quando o tamanho de um conjunto de sites atinge 500 MB. Você deve avaliar o tamanho e a quantidade de itens que, de acordo com as suas expectativas, os usuários armazenarão nos sites. Ajuste essas configurações apropriadamente de modo a assegurar que os sites sejam usados em conformidade com as práticas recomendadas da organização. Por exemplo, se determinada equipe ou grupo da organização tiver a necessidade corporativa de armazenar um volume maior de conteúdo no site da equipe, você poderá ajustar os limites de cota do respectivo conjunto de sites. O volume de dados informado pelas cotas não corresponde, necessariamente, ao tamanho de armazenamento no banco de dados. Isso ocorre porque o recurso de cota estima o volume de armazenamento de sites vazios (ou seja, sites sem conteúdo de usuários) e inclui esse valor na cota, além do armazenamento real do banco de dados. O tamanho estimado de um site vazio inclui o tamanho real das páginas de modelo do SharePoint Foundation 2010; por exemplo, as páginas de formulários e as páginas no diretório _layouts. Se você alterar os valores de um modelo de cota, essas alterações se aplicarão apenas aos novos conjuntos de sites aos quais o modelo for aplicado. O SharePoint Foundation 2010 não aplicará os valores alterados aos conjuntos de sites existentes, a não ser que você use o modelo de objeto para atualizar os valores das cotas no banco de dados. Determinar as configurações da lixeira A lixeira pode ajudar a evitar a exclusão permanente de conteúdo. A lixeira permite que proprietários de sites recuperem itens que tenham sido excluídos pelos usuários, sem necessidade de intervenção do administrador, por exemplo, para restaurar arquivos de fitas de backup. As principais considerações sobre planejamento incluem definir se a lixeira de segundo estágio será usada e quanto espaço deve ser alocado. A ativação e desativação da lixeira ocorrem no nível do aplicativo Web. Por padrão, a lixeira está ativada em todos os conjuntos de sites em um aplicativo Web. A lixeira tem dois estágios. Quando um usuário exclui um item, ele é automaticamente enviado para a lixeira de primeiro estágio. Por padrão, quando um item é excluído da lixeira de primeiro estágio, ele é enviado para a de segundo estágio. Esta contém os itens que os usuários excluíram das suas respectivas lixeiras. Somente os administradores de conjunto de sites podem restaurar itens 171 armazenados na lixeira de segundo estágio. O tamanho especificado para essa lixeira aumenta o tamanho total do site. Planeje a capacidade de dados de acordo. Convém alocar pelo menos uma pequena quantidade de espaço (por exemplo, 10%) para a lixeira de segundo estágio, a fim de acomodar os casos em que o usuário exclui equivocadamente um documento importante, uma pasta de uma biblioteca de documentos ou uma coluna de uma lista. Itens em ambas as lixeiras (de primeiro e segundo estágio) são automaticamente excluídos quando o tempo especificado para os itens excluídos expira (por padrão, 30 dias). No entanto, quando o limite do tamanho da lixeira de segundo estágio é atingido, os itens são automaticamente excluídos, começando pelos mais antigos. Os administradores de conjunto de sites ainda têm a opção de esvaziar a lixeira de segundo estágio manualmente. Para obter mais informações, consulte Configure Recycle Bin settings (SharePoint Foundation 2010). Excluir sites não usados Você poderá excluir um modelo de cota se alterar suas estruturas de cota. No entanto, a exclusão de um modelo de cota não exclui valores de cota dos conjuntos de sites aos quais um modelo de cota foi aplicado. Para remover cotas de todos os conjuntos de sites que usam um modelo de cota específico, você deve usar o modelo de objeto ou executar uma consulta do SQL Server. A exclusão automática de sites não utilizados pode ajudá-lo a reduzir o risco de exclusão de dados que sejam críticos às operações comerciais. Inclua as seguintes tarefas no seu processo de planejamento: Exigir um contato secundário para todos os sites. Se o proprietário do site não estiver disponível ou deixar a organização, o contato secundário poderá confirmar a utilização do site. Se não houver contato secundário e você reduzir o número de dias ou de avisos enviados antes da exclusão de sites não utilizados, poderá excluir acidentalmente um site ainda necessário. Arquivar sites antes que eles sejam excluídos automaticamente. Você poderá restaurar sites que contenham informações essenciais para os negócios ou planejar o armazenamento de bancos de dados de conteúdo por um tempo maior, de modo que um site excluído possa ser restaurado. 172 Planejar a integração de email (SharePoint Foundation 2010) Habilitar a comunicação é um componente crítico para a criação de aplicativos Web nos quais os membros do grupo poderão interagir uns com os outros e acompanhar as alterações feitas nas informações por meio de alertas. Os recursos do conjunto de sites dependentes da configuração adequada das comunicações incluem: Alertas que notificam membros do grupo quando algo é alterado. Mensagens administrativas relacionadas a solicitações de acesso ao site e outros problemas de administração do site. Grupos de discussão. Para fazer um uso mais eficiente dos recursos de comunicação, o planejamento deve incluir a compreensão dos requisitos de software e das considerações de manutenção. Planeje a comunicação usando os seguintes artigos: Planejar email de entrada (SharePoint Foundation 2010), que oferece informações sobre como configurar o email para grupos de discussão. Plan outgoing e-mail (SharePoint Foundation 2010), que oferece informações sobre como usar alertas e mensagens administrativas. 173 Planejar email de entrada (SharePoint Foundation 2010) O recurso de email de entrada do Microsoft SharePoint Foundation 2010 permite que sites do SharePoint recebam e armazenem mensagens de email e anexos em listas e bibliotecas. Este artigo ajuda os administradores de servidor e farm a entender as escolhas que precisam fazer antes de implantar o recurso de email de entrada em suas organizações. Neste artigo: Sobre email de entrada Decisões importantes para o planejamento de email de entrada Opções de configuração e modos de definições Sobre email de entrada O recurso de email de entrada permite que as equipes armazenem o email enviado para outros membros de equipe, mas sem abrir o site do SharePoint e carregar o conteúdo enviado no email. Isso é possível porque a maioria dos tipos de listas e bibliotecas pode ser atribuída a um único endereço de email. Antes de configurar o email de entrada, execute estas tarefas: Se você estiver usando o cenário básico, cada servidor Web front-end do SharePoint deverá executar o serviço SMTP e o serviço de aplicativo Web do Microsoft SharePoint Foundation. Se estiver usando o cenário avançado, você poderá usar um ou mais servidores do farm de servidores para executar o serviço SMTP e para ter um endereço válido de servidor SMTP. Como alternativa, é preciso saber o nome de um servidor externo ao farm que esteja executando o serviço SMTP e o local da pasta-depósito de email. Para obter mais informações sobre como instalar o serviço SMTP, consulte Configurar emails de entrada (SharePoint Foundation 2010). Decisões importantes para o planejamento de email de entrada À medida que você planeja a implementação do email de entrada, decida se quer usar um cenário básico ou um avançado, como descrito abaixo. Usando um cenário básico Para habilitar um cenário básico de email de entrada, instale o serviço SMTP no servidor com o SharePoint Foundation 2010 em execução e habilite o email de entrada usando o modo de definições 174 automático, com todas as definições padrão. Nesse cenário, o email é entregue diretamente no servidor SMTP e o SharePoint Foundation 2010 verifica periodicamente a pasta-depósito de email, que é configurada automaticamente pelo serviço SMTP. A seleção do modo de definições automático e a aceitação de todas as definições padrão compõem a maneira mais fácil de habilitar o email de entrada, pois todas as definições de configuração são estabelecidas para você e, dessa forma, nenhuma especialização será necessária. Para a maioria das organizações, não é preciso mais nada além dessa configuração. Você habilita um cenário básico de email de entrada executando as etapas a seguir: 1. O administrador de servidor usa o Assistente de Componentes do Windows para instalar o componente Serviços de Email no servidor designado para receber email de entrada. Essa ação instala e inicia o serviço SMTP nesse servidor. 2. O administrador de farm habilita o email de entrada usando o modo de definições automático e aceitando todos os valores padrão. 3. O administrador do conjunto de sites habilita o recurso de email de entrada nas bibliotecas e listas em que deseja armazenar emails de entrada e atribui, a cada biblioteca e lista, um endereço de email exclusivo neste formato: endereço@SMTPserveraddress; por exemplo, [email protected]. Quando os usuários enviam email para o endereço de uma lista ou de uma biblioteca, o SharePoint Foundation 2010 detecta o novo email entregue e o envia à lista ou biblioteca adequada, baseando-se no endereço de email. Observação: Também é possível usar a opção de definições automáticas no cenário avançado e selecionar o uso do serviço Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint, um servidor de email seguro e um endereço de exibição do servidor de email de entrada. Essas opções são abordadas posteriormente neste artigo, em "Usando um cenário avançado". Se o cenário básico atender às suas necessidades, você poderá ignorar o restante deste artigo. Para obter mais informações, consulte Configurar emails de entrada (SharePoint Foundation 2010). Usando um cenário avançado Há opções adicionais para administradores mais avançados, algumas das quais, para serem implantadas, exigem uma especialização maior do que a simples escolha do cenário básico com todas as opções padrão. Esta seção descreve as seguintes opções de configuração: Serviço de Gerenciamento de Diretório do SharePoint Endereço de exibição do servidor de email de entrada Servidor de email seguro Pasta-depósito de email 175 Se usar o cenário avançado para configurar email de entrada, você precisará executar procedimentos adicionais. Para obter mais informações, consulte Configurar emails de entrada (SharePoint Foundation 2010). Serviço de Gerenciamento de Diretório do SharePoint O serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint conecta sites do SharePoint ao diretório de usuário da sua organização para fornecer recursos avançados de email. A vantagem de usar esse serviço é que ele permite aos usuários criar e gerenciar grupos de distribuição de emails nos sites do SharePoint. Esse serviço também cria contatos no diretório de usuário da organização e, assim, as pessoas podem localizar as listas do SharePoint habilitadas para email em seus respectivos catálogos de endereços. Entretanto, o uso do serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint exige mais gerenciamento porque ele se comunica com os AD DS (Serviços de Domínio Active Directory). Observação: É recomendável usar o Microsoft Exchange Server juntamente com o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint. Se não fizer isso, você precisará personalizar seu próprio serviço de gerenciamento de diretório. Para configurar o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint, use o modo de definições automático ou o modo de definições avançado. Você pode optar por habilitar o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint no farm de servidores do SharePoint ou pode usar esse serviço de outro farm. Uma das vantagens de usar o serviço em execução em outro farm é que as permissões do Active Directory são gerenciadas em um local centralizado (isto é, no outro farm). Para habilitar esse serviço em um servidor ou em um farm de servidores que execute o SharePoint Foundation 2010, o pool de aplicativos da Administração Central do SharePoint utilizado pelo SharePoint Foundation 2010 deve ter acesso de gravação ao contêiner especificado no Active Directory. Isso exige que um administrador do Active Directory configure a unidade organizacional e suas respectivas permissões. A vantagem de usar o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint em um farm remoto é que você não precisa da ajuda de um administrador do Active Directory para criar e configurar unidades organizacionais, caso a unidade organizacional já exista. Observação: Se você planeja usar o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint, há vários procedimentos que devem ser executados. Para obter mais informações, consulte Configurar emails de entrada (SharePoint Foundation 2010). Um cenário típico de gerenciamento de diretório acontece nestas etapas: 1. Um administrador de conjunto de sites cria um novo grupo do SharePoint. 2. O administrador opta por criar uma lista de distribuição a ser associada ao grupo do SharePoint e atribui um endereço de email a essa lista de distribuição. 3. Com o passar do tempo, o administrador adiciona e remove usuários desse grupo do SharePoint. À medida que usuários são adicionados e removidos do grupo, o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint os adiciona e remove automaticamente da lista de distribuição, que está 176 armazenada no serviço de diretório Active Directory. Listas de distribuição são associadas a um determinado grupo do SharePoint e, por isso, essa lista de distribuição é disponibilizada para todos os usuários desse grupo do SharePoint. 4. Por padrão, os endereços de email são gerados automaticamente para quadros de discussão e calendários em sites de equipe e, então, são adicionados à lista de distribuição da equipe. Os endereços de email dessas duas listas, também por padrão, terão este formato: EndereçoDoGrupo.discussions e EndereçoDoGrupo.calendar. 5. Com a inclusão de endereços de email de quadros de discussão e calendários na lista de distribuição, todos os emails e convites para reunião enviados para essa lista de distribuição serão arquivados no site da equipe. Para obter mais informações sobre o serviço de Gerenciamento de Diretório do SharePoint, consulte a página sobre exploração do SharePoint: integração de diretórios do SharePoint (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=151766&clcid=0x416). Opções de configuração do Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint Ao configurar o serviço de Gerenciamento de Diretório do SharePoint para criar grupos de distribuição e contatos no Active Directory, forneça as seguintes informações: Nome do contêiner do Active Directory em que serão criados os novos grupos de distribuição e contatos. O formato deve ser este: OU=NomeDoContêiner, DC=NomeDoDomínio, DC=NomeDoDomínioDeNívelSuperior Exemplo OU=SharePointContacts,DC=Contoso,DC=com Nome do servidor SMTP a ser usado pelo email de entrada (ou aceite o servidor SMTP padrão, se ele existir). O formato deve ser este: Servidor.subdomínio.domínio.domínio_nível-superior Por exemplo, SharePointServer.support.contoso.com Se serão aceitas as mensagens somente dos usuários autenticados. Se é permitido aos usuários criar grupos de distribuição em sites do SharePoint. Se escolher sim para essa opção, você poderá também determinar se os usuários podem fazer qualquer combinação das seguintes ações: Criar um novo grupo de distribuição. Alterar o endereço de email do grupo de distribuição. Alterar o título e a descrição de um grupo de distribuição. Excluir um grupo de distribuição. Ao configurar o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint para criar grupos de distribuição e contatos usando um serviço remoto de Gerenciamento de Diretório do SharePoint, forneça as seguintes informações: 177 A URL do serviço remoto de gerenciamento de diretório; por exemplo, http://servidor:portaadmin/_vti_bin/SharePointEmailWS.asmx. O nome do servidor SMTP a ser usado para email de entrada. Se serão aceitas as mensagens somente dos usuários autenticados. Se é permitido aos usuários criar grupos de distribuição em sites do SharePoint. Endereço de exibição do servidor de email de entrada Os administradores podem especificar o endereço de servidor de email que será exibido em páginas da Web quando os usuários criarem um endereço de email de entrada em sites, listas ou grupos. Essa configuração geralmente é utilizada em conjunto com o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint para fornecer um endereço de servidor de email que possa ser digitado com mais facilidade pelos usuários; por exemplo, [email protected]. Servidor de email seguro É possível configurar o SharePoint Foundation 2010 para aceitar emails de qualquer servidor de email ou receber somente emails roteados por um aplicativo de servidor de email seguro. O roteamento de emails usando um servidor de email seguro oferece os benefícios a seguir: Autenticação de usuário: o serviço SMTP não pode autenticar os usuários que enviam email para o seu site, mas o Exchange Server pode. O administrador de servidor pode usar o site da Administração Central do SharePoint para especificar que o sistema aceitará emails somente de usuários autenticados, se o email for enviado pelo Exchange Server. Filtragem de spam: o Exchange Server fornece filtragem de spam para eliminar email comercial não solicitado antes que ele seja encaminhado ao destino — nesse caso, o servidor que executa o SharePoint Foundation 2010. Outra técnica capaz de reduzir spam é permitir que os membros do site de equipe arquivem emails somente em listas para as quais você lhes tenha concedido permissão de gravação. Proteção contra vírus: o Exchange Server fornece proteção contra vírus para emails roteados para ele. Observação: Como essa opção só está disponível no modo automático, não é possível especificar um ou mais servidores de email nem uma pasta-depósito de email. Pasta-depósito de email Se o serviço SMTP estiver em execução em outro servidor que não o servidor do SharePoint, especifique o local de onde o SharePoint Foundation 2010 recupera emails de entrada. A pastadepósito de email deve ser especificada para que o SharePoint Foundation 2010 saiba o local de onde deverá recuperar o email de entrada. No entanto, se você especificar uma determinada pasta-depósito de email, o SharePoint Foundation 2010 não poderá detectar as alterações de configuração feitas no 178 servidor remoto de email que estiver entregando o email para a sua pasta-depósito. Isso significa que, se um administrador configurar o servidor de email para não entregar mais emails para essa pasta, o SharePoint Foundation 2010 não poderá detectar que a configuração foi alterada e, consequentemente, não poderá recuperar arquivos do novo local. Observação: Quando o email de entrada é configurado para o modo avançado, é preciso verificar se você tem as permissões adequadas na pasta-depósito de email. Para obter mais informações, consulte o documento sobre Configurar emails de entrada (SharePoint Foundation 2010). Observação: Como essa opção só está disponível no modo avançado, não é possível especificar uma pasta-depósito de email nem um ou mais servidores de email seguros. Opções de configuração e modos de definições Como administrador de farm, você tem dois modos de definições nos quais pode fazer suas escolhas ao habilitar o email de entrada: automático e avançado. Conforme descrito na seção "Usando um cenário básico", é possível selecionar o modo de definições automático com definições padrão. Entretanto, o modo de definições automático contém mais opções. A tabela a seguir descreve as opções de configuração e se elas são configuradas na página sobre configuração de definições de email de entrada, na Administração Central, usando o modo de definições automático ou o modo de definições avançado. Opção de configuração Modo de definições automático Modo de definições avançado Servidores de email seguros Sim Não Pasta-depósito de email Não Sim Serviço de Gerenciamento de Diretório do SharePoint Sim Sim Endereço de exibição do servidor de email de entrada Sim Sim Os modos de definições automático e avançado são semelhantes, pois ambos permitem que os administradores de farm configurem o serviço Gerenciamento de Diretório do SharePoint e o endereço de servidor de email a ser exibido em páginas da Web. A diferença entre eles é que o modo de definições automático substitui a capacidade de escolher de quais servidores de email serão aceitas as mensagens pela capacidade de especificar a pasta em que o email será entregue. O SharePoint Foundation 2010 usa a pasta-depósito de email para detectar novas mensagens de email. 179 Observação: A definição de pasta-depósito de email não está disponível no modo automático porque esse modo define automaticamente a pasta-depósito de email como sendo a pasta especificada pelo serviço SMTP. Consulte também Configurar emails de entrada (SharePoint Foundation 2010) Plan outgoing e-mail (SharePoint Foundation 2010) Configurar emails de saída (SharePoint Foundation 2010) 180 Plan outgoing e-mail (SharePoint Foundation 2010) Outgoing e-mail is the foundation on which site administrators can implement several e-mail notification features. These features help end users track changes and updates to individual site collections and allow site administrators to deliver status messages. This article helps site administrators understand both the uses for integrating outgoing e-mail and the requirements for integrating it into their site collections. In this article: About outgoing e-mail Key planning phases of outgoing e-mail About outgoing e-mail Properly configuring outgoing e-mail is a requirement for implementing e-mail alerts and notifications. The outgoing e-mail feature uses an outbound Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) service to relay email alerts and notifications. These e-mail features include the following: Alerts In a large and growing site collection, users need an efficient way to keep up with updates to lists, libraries, and discussions. Setting up alerts provides an effective means to stay on top of changes. For example, if many users work on the same document, the owner of the document can set up alerts to be notified whenever there are changes to this document. Users can specify which areas of the site collection or which documents they want to track and decide how often they want to receive alerts. Observação: Users must have at least View permissions to set up alerts. Administrative messages Site administrators might want to receive notices when users request access to a site or when site owners have exceeded their specified storage space. Setting up outgoing e-mail enables site administrators to receive automatic notifications for site administration issues. Outgoing e-mail support can be enabled at both the server farm level (available in the System Settings section of the Central Administration Web site) and at the Web application level (available in the Application Management section of the Central Administration Web site). Therefore, you can specify different settings for a specific Web application. Outgoing e-mail settings at the Web application level override those set up at the server farm level. 181 Key planning phases of outgoing e-mail Before you configure outgoing e-mail, you must have an SMTP service to relay e-mail alerts and notifications. The outgoing e-mail settings include several components that must be considered when planning for this feature: An SMTP service to relay e-mail alerts and notifications. You will need the DNS name or IP address of the SMTP mail server to use. An address to use in the header of an alert message that identifies the sender of the message. A Reply-to address that is displayed in the To field of a message when a user replies to an alert or notification. A character set to use in the body of alert messages. Outbound SMPT server The SMTP service is a component of Internet Information Services (IIS); however, it is not enabled by default with IIS. It can be enabled by using Add or Remove Programs in Control Panel. After determining which SMTP server to use, the SMTP server must be configured to allow anonymous access and to allow e-mail messages to be relayed. Additionally, the SMTP server must have Internet access if you want the ability to send messages to external e-mail addresses. For more information about installing, configuring, and managing the SMTP service, see Help for Internet Information Services (IIS) Manager (http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=72343). Observação: Only a member of the Farm Administrators group can configure an SMTP server. The user must also be a member of the local Administrators group on the server. From and Reply-to addresses When configuring outgoing e-mail, you can configure the following two addresses: From address Alerts and notifications are sent from an administrative account on the server farm. This account is probably not the one you want to be displayed in the From field of an e-mail message. The address that you use does not need to correspond to an actual e-mail account; it can be a simple friendly address that is recognizable to an end user. For example, "Site administrator" might be an appropriate From address. Reply-to address This is the address that will be displayed in the To field of a message if a user replies to an alert or notification. The Reply-to address should also be a monitored account to ensure that end users receive prompt feedback for issues they might have. For example, a help desk alias might be an appropriate Reply-to address. 182 Character set When you configure outgoing e-mail, you will need to specify the character set to use in the body of email messages. A character set is a mapping of characters to their identifying code values. The default character set for outgoing e-mail is Unicode UTF-8, which allows most combination of characters (including bidirectional text) to co-exist in a single document. In most cases, the default setting of UTF-8 works well, although East Asian languages are best rendered with their own character set. Be aware that if you select a specific language code, the text is less likely to appear correctly in mail readers configured for other languages. Consulte também Configurar emails de saída (SharePoint Foundation 2010) 183 Planejamento do ambiente e do farm de servidores (SharePoint Foundation 2010) Esta seção descreve como planejar ambientes e farms de servidores. Nesta seção: Requisitos do sistema (SharePoint Foundation 2010) Planejamento de arquitetura de serviços (SharePoint Foundation 2010) Planejar a autenticação (SharePoint Foundation 2010) Planejar a proteção de segurança (SharePoint Foundation 2010) Planejar a alteração automática de senha (SharePoint Foundation) Plano de gerenciamento de continuidade de negócios (SharePoint Foundation 2010) Planejamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) 184 Requisitos do sistema (SharePoint Foundation 2010) Antes de instalar o Microsoft SharePoint Foundation 2010, você deve verificar se instalou todos os componentes de hardware e software necessários. Para planejar a implantação de maneira eficiente, é necessário entender o nível de suporte fornecido para os navegadores da Web que você usará no ambiente e a maneira como o suporte para IPv4 e IPv6 é implementado no SharePoint Foundation 2010. Você também deve entender as restrições de comprimento de URL e caminho no SharePoint Foundation 2010. Os artigos desta seção o ajudarão a preparar a instalação do SharePoint Foundation 2010, fornecendo informações sobre os pré-requisitos necessários à execução do SharePoint Foundation 2010. Requisitos de hardware e software (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve os requisitos de hardware e de software que devem ser atendidos para instalar com êxito o SharePoint Foundation 2010. Planejar suporte ao navegador (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve os níveis de suporte para navegadores da Web a serem usados com o SharePoint Foundation 2010. URL path length restrictions (SharePoint Foundation 2010) Este artigo discute as restrições específicas de caracteres e de comprimento de caminhos de URL no SharePoint Foundation 2010, no Internet Explorer 7 e no Internet Explorer 8 que você deve ter em mente durante o planejamento de sites, da navegação e da estrutura. Suporte a IP (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve o suporte do SharePoint Foundation 2010 para IP versão 4 (IPv4) e IP versão 6 (IPv6). 185 Requisitos de hardware e software (SharePoint Foundation 2010) Este artigo lista os requisitos mínimos de hardware e software para instalar e executar o Microsoft SharePoint Foundation 2010. Importante: Se você contatar o suporte técnico da Microsoft com relação a um sistema de produção que não atende às especificações mínimas de hardware descritas neste documento, o suporte será limitado até que o sistema seja atualizado para os requisitos mínimos. Neste artigo: Visão geral Requisitos de hardware — servidores Web, servidores de aplicativos e instalações de servidor único Requisitos de hardware — servidores de banco de dados Requisitos de software Acesso ao software aplicável Visão geral O Microsoft SharePoint Foundation 2010 possibilita vários cenários de instalação. No momento, essas instalações incluem o tipo servidor único com banco de dados interno e instalações de farm com um ou vários servidores. Requisitos de hardware — servidores Web, servidores de aplicativos e instalações de servidor único Os requisitos na tabela a seguir se aplicam a instalações de servidor único com banco de dados interno e a servidores que estão executando o SharePoint Foundation 2010 em uma instalação de farm com vários servidores. Componente Requisito mínimo Processador 64 bits, quatro núcleos RAM 4 GB para uso de desenvolvedor ou de avaliação 186 Requisito mínimo Componente Disco rígido 8 GB para uso de produção em um farm com um ou vários servidores 80 GB para unidade do sistema Para uso em produção, você precisa de espaço livre adicional em disco para operações diárias. Mantenha duas vezes mais espaço livre do que a memória RAM disponível para ambientes de produção. Para obter mais informações, consulte Capacity management and sizing for SharePoint Server 2010. Requisitos de hardware — servidores de banco de dados Os requisitos da tabela a seguir se aplicam aos servidores de banco de dados em ambientes de produção com vários servidores no farm. Observação: Nossas definições de implantações pequenas e médias estão descritas na seção sobre arquiteturas de referência em Capacity management and sizing for SharePoint Server 2010. Componente Requisito mínimo Processador 64 bits, quatro núcleos para implantações de pequeno porte 64 bits, oito núcleos para implantações de médio porte 8 GB para implantações de pequeno porte 16 GB para implantações de médio porte RAM Para implantações de grande porte, consulte a seção de estimativa de requisitos de memória do artigo Planejamento e configuração de armazenamento e capacidade do SQL Server (SharePoint Server 2010). Observação: Esses valores são maiores que os valores mínimos recomendados para o SQL Server devido à distribuição de dados necessária para um ambiente de Produtos do SharePoint 2010. Para obter mais informações sobre os 187 Requisito mínimo Componente requisitos de sistema do SQL Server, consulte o artigo sobre requisitos de hardware e software para a instalação do SQL Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=129377&clcid=0x416). Disco rígido 80 GB para a unidade do sistema O espaço no disco rígido depende do tamanho do conteúdo do SharePoint. Para obter informações sobre como estimar o tamanho do conteúdo e outros bancos de dados para sua implantação, consulte Planejamento e configuração de armazenamento e capacidade do SQL Server (SharePoint Server 2010). Requisitos de software Os requisitos nas tabelas a seguir se aplicam a um único servidor com instalações de bancos de dados internos e instalações de farm de servidores que incluam um único servidor e vários servidores no farm. Importante: O SharePoint Foundation 2010 não dá suporte a nomes de domínio de rótulo único. Para obter mais informações, consulte as informações sobre configuração do Windows para domínios com nomes DNS de rótulo único. O Ferramenta de Preparação de Produtos do Microsoft SharePoint , que pode ser acessado a partir da página inicial do SharePoint Foundation 2010, pode ajudá-lo na instalação dos pré-requisitos de software para o SharePoint Foundation 2010. Certifique-se de ter uma conexão com a Internet, pois alguns desses pré-requisitos são instalados a partir da Internet. Para mais informações, consulte Implantar um único servidor com o SQL Server (SharePoint Foundation 2010), Implantar um único servidor com um banco de dados interno (SharePoint Foundation 2010) e Vários servidores para um farm de três camadas (SharePoint Foundation 2010). Requisitos mínimos Ambiente Requisito mínimo Servidor de banco de dados em um farm Um dos seguintes: A edição de 64 bits do Microsoft SQL Server 2008 R2. A edição de 64 bits do Microsoft SQL Server 2008 com Service 188 Ambiente Requisito mínimo Pack 1 (SP1) e Atualização Cumulativa 2. Na página do pacote de atualização cumulativa 2 para SQL Server 2008 Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=165962&clcid=0x416), clique no link para exibir e solicitar downloads de hotfix e siga as instruções. Na página de solicitação de hotfix, baixe o arquivo SQL_Server_2008_SP1_Cumulative_Update_2. Quando você instalar o Microsoft SQL Server 2008 SP1 no Windows Server 2008 R2, talvez receba um aviso de compatibilidade. Ignore esse aviso e continue a instalação. Observação: Não é recomendável usar a atualização cumulativa 3 ou 4; use a 2, a 5 ou uma atualização cumulativa posterior à 5. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre o pacote de atualização cumulativa 5 para SQL Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=196928&clcid=0x416). Baixe o arquivo SQL_Server_2008_RTM_CU5_SNAC. A edição de 64 bits do Microsoft SQL Server 2005 com Service Pack 3 (SP3). Na página do pacote de atualização cumulativa 3 para SQL Server 2005 Service Pack 3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=165748&clcid=0x416), clique no link para exibir e solicitar downloads de hotfix e siga as instruções. Na página de solicitação de hotfix, baixe o arquivo SQL_Server_2005_SP3_Cumulative_Update_3. Para obter mais informações sobre como escolher uma versão do SQL Server, consulte SQL Server 2008 R2 e Produtos do SharePoint 2010: melhores juntos (white paper) (SharePoint Server 2010). Servidor único com banco de dados interno A edição de 64 bits do Windows Server 2008 Standard, Enterprise, Data Center ou Web Server com SP2, ou a edição de 64 bits do Windows Server 2008 R2 Standard, Enterprise, Data Center ou Web Server. Se estiver executando o Windows Server 2008 sem o SP2, o Ferramenta de Preparação de Produtos do Microsoft SharePoint instalará o Windows Server 2008 SP2 automaticamente. Observação: É necessário baixar uma atualização para o Windows Server 2008 e o Windows Server 2008 R2 antes de executar a Instalação. A atualização é um hotfix para o .NET Framework 3.5 SP1 instalado pela Ferramenta de preparação. Ele fornece um método de suporte para a 189 Ambiente Requisito mínimo autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagem no WCF. Para obter mais informações e links, consulte a seção "Acesso ao software aplicável", mais adiante neste artigo. KB979917 - QFE para problemas do Sharepoint - correção do Contador de Desempenho e Representação de Usuário (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192577&clcid=0x416) Para o Windows Server 2008 SP2, baixe o arquivo Windows6.0KB979917-x64.msu (Vista). Para o Windows Server 2008 R2, baixe o arquivo Windows6.1KB979917-x64.msu (Win7). Para obter mais informações, consulte o artigo relacionado da Base de Dados de Conhecimento sobre a ocorrência de dois problemas durante a implantação de um aplicativo baseado em ASP.NET 2.0 em um servidor que esteja executando o IIS 7.0 ou o IIS 7.5 no Modo integrado (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192578&clcid=0x416). A ferramenta de preparação instala os seguintes pré-requisitos: Função Servidor Web (IIS) Função Servidor de aplicativo Microsoft .NET Framework versão 3.5 SP1 SQL Server 2008 Express com SP1 Microsoft Sync Framework Runtime v1.0 (x64) Microsoft Filter Pack 2.0 Microsoft Chart Controls para o Microsoft .NET Framework 3.5 Windows PowerShell 3.0 SQL Server 2008 Native Client Microsoft SQL Server 2008 Analysis Services ADOMD.NET Atualização dos Serviços de Dados ADO.NET para .NET Framework 3.5 SP1 Um hotfix para o .NET Framework 3.5 SP1 que fornece um método de suporte para autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagem no WCF. Windows Identity Foundation (WIF) Observação: Se o Microsoft "Geneva" Framework estiver instalado, 190 Ambiente Requisito mínimo desinstale-o antes de instalar o Windows Identity Foundation (WIF). Servidores Web front-end e servidores de aplicativo em um farm A edição de 64 bits do Windows Server 2008 Standard, Enterprise, Data Center ou Web Server com SP2 ou a edição de 64 bits do Windows Server 2008 R2 Standard, Enterprise, Data Center ou Web Server. Se você estiver executando o Windows Server 2008 com o SP1, o Ferramenta de Preparação de Produtos do Microsoft SharePoint instalará o Windows Server 2008 SP2 automaticamente. Observação: É necessário baixar uma atualização para o Windows Server 2008 e o Windows Server 2008 R2 antes de executar a Instalação. A atualização é um hotfix para o. NET Framework 3.5 SP1 instalado pela Ferramenta de preparação. Ele fornece um método de suporte para a autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagem no WCF. Para obter mais informações e links, consulte a seção "Acesso ao software aplicável". KB979917 - QFE para problemas do Sharepoint - correção do Contador de Desempenho e Representação de Usuário (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192577&clcid=0x416) Para o Windows Server 2008 SP2, baixe o arquivo Windows6.0KB979917-x64.msu (Vista). Para o Windows Server 2008 R2, baixe o arquivo Windows6.1KB979917-x64.msu (Win7). Para obter mais informações, consulte o artigo relacionado da Base de Dados de Conhecimento sobre a ocorrência de dois problemas durante a implantação de um aplicativo baseado em ASP.NET 2.0 em um servidor que esteja executando o IIS 7.0 ou o IIS 7.5 no Modo integrado (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192578&clcid=0x416). A ferramenta de preparação instala os seguintes pré-requisitos: Função Servidor Web (IIS) Função Servidor de aplicativo Microsoft .NET Framework versão 3.5 SP1 Microsoft Sync Framework Runtime v1.0 (x64) Microsoft Filter Pack 2.0 191 Ambiente Requisito mínimo Microsoft Chart Controls para o Microsoft .NET Framework 3.5 Windows PowerShell 3.0 SQL Server 2008 Native Client Microsoft SQL Server 2008 Analysis Services ADOMD.NET Atualização dos Serviços de Dados ADO.NET para .NET Framework 3.5 SP1 Um hotfix para o .NET Framework 3.5 SP1 que fornece um método de suporte para autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagem no WCF. Windows Identity Foundation (WIF) Observação: Se o Microsoft "Geneva" Framework estiver instalado, desinstale-o antes de instalar o Windows Identity Foundation (WIF). Computador cliente Um navegador com suporte. Para obter mais informações, consulte Planejar suporte ao navegador (SharePoint Foundation 2010). Software opcional Ambiente Software opcional Servidor único com banco de dados interno Windows 7 ou Windows Vista. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre como configurar o ambiente de desenvolvimento para SharePoint Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=164557&clcid=0x 416). Computador cliente Cliente do Microsoft Office 2010. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre o Microsoft Office 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=195843&clcid=0x 416). Microsoft Silverlight 3. 192 Acesso ao software aplicável Para instalar o Windows Server 2008 ou o Microsoft SQL Server, você pode acessar os sites listados nesta seção. É possível instalar todos os outros pré-requisitos de software na página inicial do SharePoint Foundation. A maioria dos pré-requisitos de software também está disponível nos sites listados nesta seção. As funções de Servidor Web (IIS) e Servidor de Aplicativos podem ser habilitadas manualmente no Gerenciador do Servidor. Em cenários nos quais a instalação de pré-requisitos diretamente da Internet não é possível ou viável, você pode instalá-los por meio de um compartilhamento de rede. Para obter mais informações, consulte Instalar os pré-requisitos de um compartilhamento de rede (SharePoint Foundation 2010). SharePoint Foundation 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197422&clcid=0x416) Pacotes de idiomas para SharePoint Foundation 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197424&clcid=0x416) Windows Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197426&clcid=0x416) Windows Server 2008 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197428&clcid=0x416) SQL Server 2008 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197429&clcid=0x416) SQL Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=179611&clcid=0x416) SQL Server 2005 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197431&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166490&clcid=0x416) Pacote de atualização cumulativa 2 para SQL Server 2008 Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=165962&clcid=0x416) Pacote de atualização cumulativa 5 para SQL Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197434&clcid=0x416). Baixe o arquivo SQL_Server_2008_RTM_CU5_SNAC. Microsoft SQL Server 2005 SP3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166496&clcid=0x416) Pacote de atualização cumulativa 3 para SQL Server 2005 Service Pack 3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=165748&clcid=0x416) Microsoft Windows Server 2008 SP2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166500&clcid=0x416) Windows Server 2008 com SP 2 CORREÇÃO: um hotfix que fornece um método de suporte à autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagens no WCF está disponível para o .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=160770&clcid=0x416) Windows Server 2008 R2 CORREÇÃO: um hotfix que fornece um método de suporte à autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagens no WCF está disponível para o .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166231&clcid=0x416) Microsoft .NET Framework 3.5 Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=131037&clcid=0x416) 193 Microsoft SQL Server 2008 Express Edition Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166503&clcid=0x416) Windows Identity Foundation para Windows Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=160381&clcid=0x416) Windows Identity Foundation para Windows Server 2008 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166363&clcid=0x416) Microsoft Sync Framework v1.0 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=141237&clcid=0x416) Microsoft Office 2010 Filter Packs (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=191851&clcid=0x416) Controles de Gráfico da Microsoft para Microsoft .NET Framework 3.5 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=141512&clcid=0x416) Windows PowerShell 2.0 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=161023&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 Native Client (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166505&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 Analysis Services ADOMD.NET (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=160390&clcid=0x416) KB979917 - QFE para problemas do Sharepoint - correção do Contador de Desempenho e Representação de Usuário (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192577&clcid=0x416) Para o Windows Server 2008 SP2, baixe o arquivo Windows6.0-KB979917-x64.msu (Vista). Para o Windows Server 2008 R2, baixe o arquivo Windows6.1-KB979917-x64.msu (Win7). Atualização dos Serviços de Dados ADO.NET para .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=163519&clcid=0x416) para Windows Server 2008 SP2 Atualização dos Serviços de Dados ADO.NET para .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=163524&clcid=0x416) para Windows Server 2008 R2 ou Windows 7 Microsoft Silverlight 3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166506&clcid=0x416) Microsoft Office 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=195843&clcid=0x416) Office Communicator 2007 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=196930&clcid=0x416) Microsoft SharePoint Designer 2010 (32 bits) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=196931&clcid=0x416) Microsoft SharePoint Designer 2010 (64 bits) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=196932&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166490&clcid=0x416) Pacote de atualização cumulativa 2 para o SQL Server 2008 Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=165748&clcid=0x416). Microsoft SQL Server 2005 SP3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166496&clcid=0x416) Pacote de atualização cumulativa 3 para o SQL Server 2005 Service Pack 3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=165962&clcid=0x416). 194 Microsoft Windows Server 2008 SP2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166500&clcid=0x416) Windows Server 2008 com SP 2 CORREÇÃO: um hotfix que fornece um método de suporte à autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagens no WCF está disponível para o .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=160770&clcid=0x416). Windows Server 2008 R2 CORREÇÃO: um hotfix que fornece um método de suporte à autenticação de token sem segurança de transporte ou criptografia de mensagens no WCF está disponível para o .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166231&clcid=0x416). Microsoft .NET Framework 3.5 Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=131037&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 Express Edition Service Pack 1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166503&clcid=0x416) Windows Identity Framework for Windows Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=160381&clcid=0x416) Windows Identity Framework for Windows Server 2008 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166363&clcid=0x416) Microsoft Sync Framework v1.0 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=141237&clcid=0x416) Microsoft Office 2010 Filter Packs (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=191851&clcid=0x416) Controles de Gráfico da Microsoft para Microsoft .NET Framework 3.5 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=141512&clcid=0x416) Windows PowerShell 2.0 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=161023&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 Native Client (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166505&clcid=0x416) Microsoft SQL Server 2008 Analysis Services ADOMD.NET (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=130651&clcid=0x416) KB979917 - QFE para problemas do Sharepoint - correção do Contador de Desempenho e Representação de Usuário (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192577&clcid=0x416) Para o Windows Server 2008 SP2, baixe o arquivo Windows6.0-KB979917-x64.msu (Vista). Para o Windows Server 2008 R2, baixe o arquivo Windows6.1-KB979917-x64.msu (Win7). Para obter mais informações, consulte o artigo relacionado da Base de Dados de Conhecimento sobre a ocorrência de dois problemas durante a implantação de um aplicativo baseado em ASP.NET 2.0 em um servidor que esteja executando o IIS 7.0 ou o IIS 7.5 no Modo integrado (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=192578&clcid=0x416). Microsoft Office 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=195843&clcid=0x416) Microsoft Silverlight 3 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166506&clcid=0x416) Atualização dos Serviços de Dados ADO.NET para .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=163519&clcid=0x416) para Windows Server 2008 SP2 195 Atualização dos Serviços de Dados ADO.NET para .NET Framework 3.5 SP1 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=163524&clcid=0x416) para Windows Server 2008 R2 ou Windows 7 196 Planejar suporte ao navegador (SharePoint Foundation 2010) O Microsoft SharePoint Foundation 2010 oferece suporte a vários navegadores da Web comumente usados. Este artigo descreve níveis diferentes de suporte para navegador da Web e a compatibilidade do navegador para sites publicados, e explica como os controles ActiveX afetam os recursos. Neste artigo: Sobre o planejamento do suporte ao navegador Fase principal do planejamento do suporte ao navegador Controles ActiveX Sobre o planejamento do suporte ao navegador O SharePoint Foundation 2010 oferece suporte a vários navegadores da Web comumente usados. Entretanto, é possível que, em alguns deles, certos recursos do SharePoint Foundation 2010 sofram downgrade, estejam limitados ou só possam ser acessados por meio de etapas alternativas. Em alguns casos, a funcionalidade pode estar indisponível para tarefas administrativas não críticas. Como parte do planejamento da implantação do SharePoint Foundation 2010, recomendamos que você examine os navegadores usados na sua organização para assegurar o desempenho ideal com o SharePoint Foundation 2010. Fase principal do planejamento do suporte ao navegador O suporte ao navegador é uma parte importante da implementação do SharePoint Foundation 2010. Antes de instalar o SharePoint Foundation 2010, verifique para quais navegadores o SharePoint Foundation 2010 apresenta suporte. As informações neste tópico abrangem as seguintes áreas: Níveis de suporte ao navegador Detalhes do navegador Compatibilidade do navegador para sites de publicação Níveis de suporte ao navegador O suporte ao navegador para o SharePoint Foundation 2010 pode ser dividido em três níveis diferentes, como segue: Com suporte 197 Um navegador da Web com suporte é aquele compatível com o SharePoint Foundation 2010, e todos os seus recursos e funções operam normalmente. Se você encontrar problemas, a equipe de suporte pode ajudá-lo a resolvê-los. Com suporte e com limitações conhecidas Um navegador da Web com suporte e limitações conhecidas é aquele compatível com o SharePoint Foundation 2010, embora existam algumas limitações conhecidas. A maioria dos recursos e das funções opera normalmente, mas um ou outro não funciona ou está desabilitado por padrão, e é fácil obter a documentação sobre como resolver esses problemas. Não testado Um navegador da Web não testado significa que a sua compatibilidade com o SharePoint Foundation 2010 não foi testada, e pode haver problemas com o seu uso específico. O SharePoint Foundation 2010 funciona melhor com navegadores da Web atualizados e baseados em padrões. Detalhes do navegador Verifique os detalhes do navegador da web que você possui ou planeja usar na organização para garantir que ele funcione com o SharePoint Foundation 2010 e de acordo com as suas necessidades de negócios. Internet Explorer 8 (32 bits) O Internet Explorer 8 (32 bits) tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Windows Server 2003 Windows Server 2008 Windows Server 2003 Windows 7 Windows Vista Windows XP Limitações conhecidas Não há nenhuma limitação conhecida para o Internet Explorer 8 (32 bits). Internet Explorer 7 (32 bits) O Internet Explorer 7 (32 bits) tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Windows Server 2008 Windows Server 2003 Windows Vista Windows XP Limitações conhecidas Não há nenhuma limitação conhecida para o Internet Explorer 7 (32 bits). Internet Explorer 8 (64 bits) 198 O Internet Explorer 8.0 (64 bits) tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Windows Server 2008 R2 Windows Server 2008 Windows Server 2003 Windows 7 Windows Vista Windows XP Limitações conhecidas A tabela a seguir lista os recursos e suas limitações conhecidas no Internet Explorer 8 (64 bits). Recurso Limitação Conectar ao Outlook, Conectar ao Office e Sincronizar com o SharePoint Workspace Funciona com um controle ActiveX e o protocolo stssync://. Portanto, a funcionalidade pode ser limitada sem um controle ActiveX, como o que está incluso no Microsoft Office 2010. O recurso também requer um aplicativo que seja compatível com o protocolo stssync://, como o Microsoft Outlook. Modo Folha de Dados Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Editar no aplicativo Microsoft Office Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Exibição do Explorer Removida no SharePoint Foundation 2010. Bibliotecas que foram atualizadas de versões anteriores do SharePoint Foundation 2010 ainda podem ter exibições do Explorer, que podem não funcionar. Exportar para o Excel Baixa um arquivo com extensão .iqy no navegador da Web. Se o Microsoft Excel não estiver instalado e se nenhum outro aplicativo estiver configurado para abrir o arquivo, esse recurso não funcionará. Carregamento de arquivo e cópia Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 199 Recurso Limitação 64 bits desse controle. Integração do Microsoft InfoPath 2010 Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Integração com a Biblioteca de Imagens do Microsoft PowerPoint 2010 Requer um controle ActiveX de 64 bits, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle tiver sido instalado: Se um usuário quiser carregar várias imagens em uma biblioteca de imagens, ele deverá carregar uma imagem por vez usando Upload.aspx. Se um usuário quiser editar uma imagem em uma biblioteca de imagens, ele deverá baixar essa imagem, editá-la e depois carregá-la novamente na biblioteca de imagens. Para baixar mais de uma imagem de uma biblioteca, o usuário deve baixar uma imagem por vez clicando no respectivo link. Criação de diagrama do Microsoft Visio 2010 Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Novo Documento Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Embora o comando Novo Documento possa não funcionar, você pode usar a funcionalidade Carregar Documento. Se você instalar e configurar Office Web Applications no servidor, o comando Novo Documento funcionará, e será possível criar um documento do Office no navegador. Enviar para Pode aproveitar um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Sem este, os arquivos não podem ser enviados de um farm do SharePoint para outro. No entanto, eles ainda podem ser 200 Recurso Limitação enviados de um site para outro. Assinatura de formulários (InfoPath Form Services) Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Integração com planilhas e bancos de dados Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle tiver sido instalado: Conexões entre Web Parts Se um usuário quiser editar um documento, ele deverá baixar esse documento, editá-lo e depois salvá-lo de volta no servidor. Em uma lista que requer o check-out de um documento para edição, o usuário deve utilizar o menu Editar para fazer check-out do documento, editá-lo e depois fazer check-in usando esse mesmo menu Editar. Exportar para planilha. Os usuários podem exportar uma lista do SharePoint como planilha clicando em Exportar para Planilha, na guia Lista da faixa de opções. Podem exigir a desativação de bloqueadores de pop-up de navegadores para sites do SharePoint. Internet Explorer 7 (64 bits) O Internet Explorer 7 (64 bits) tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Windows Server 2008 Windows Server 2003 Windows Vista Windows XP Limitações conhecidas A tabela a seguir lista os recursos e suas limitações conhecidas no Internet Explorer 7 (64 bits). Recurso Limitação Conectar ao Outlook, Conectar ao Office e Funciona com um controle ActiveX e o protocolo 201 Recurso Limitação Sincronizar com o SharePoint Workspace stssync://. Portanto, a funcionalidade pode ser limitada sem um controle ActiveX, como o que está incluso no Microsoft Office 2010. Esse recurso requer um aplicativo que seja compatível com o protocolo stssync://, como o Microsoft Outlook. Modo Folha de Dados Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Editar no aplicativo Microsoft Office Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Exibição do Explorer Removida no SharePoint Foundation 2010. Bibliotecas que foram atualizadas de versões anteriores do SharePoint Foundation 2010 ainda podem ter exibições do Explorer. Exportar para o Excel Baixa um arquivo com extensão .iqy no navegador da Web. Se o Microsoft Excel não estiver instalado e se nenhum outro aplicativo estiver configurado para abrir o arquivo, esse recurso não funcionará. Carregamento de arquivo e cópia Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Integração do Microsoft InfoPath 2010 Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Integração com a Biblioteca de Imagens do Microsoft PowerPoint 2010 Requer um controle ActiveX de 64 bits, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle tiver sido instalado: Se um usuário quiser carregar várias imagens em uma biblioteca de imagens, ele deverá carregar uma imagem por vez usando Upload.aspx. Se um usuário quiser editar uma imagem em 202 Recurso Limitação uma biblioteca de imagens, ele deverá baixar essa imagem, editá-la e depois carregá-la novamente na biblioteca de imagens. Para baixar mais de uma imagem de uma biblioteca, o usuário deve baixar uma imagem por vez clicando no respectivo link. Criação de diagrama do Microsoft Visio 2010 Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Novo Documento Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Embora o comando Novo Documento possa não funcionar, você pode usar a funcionalidade Carregar Documento. Se você instalar e configurar Office Web Applications no servidor, o comando Novo Documento funcionará, e será possível criar um documento do Office no navegador. Enviar para Pode aproveitar um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Sem este, os arquivos não podem ser enviados de um farm do SharePoint para outro. No entanto, eles ainda podem ser enviados de um site para outro. Assinatura de formulários (InfoPath Form Services) Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. Integração com planilhas e bancos de dados Requer um controle ActiveX de 64 bits. O Microsoft Office 2010 não fornece uma versão de 64 bits desse controle. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle tiver sido instalado: Se um usuário quiser editar um documento, ele deverá baixar esse documento, editá-lo e depois salvá-lo de volta no servidor. Em uma lista que requer o check-out de um documento para edição, o usuário deve 203 Limitação Recurso utilizar o menu Editar para fazer check-out do documento, editá-lo e depois fazer check-in usando esse mesmo menu Editar. Conexões entre Web Parts Exportar para planilha. Os usuários podem exportar uma lista do SharePoint como planilha clicando em Exportar para Planilha, na guia Lista da faixa de opções. Podem exigir a desativação de bloqueadores de pop-up de navegadores para sites do SharePoint. Mozilla Firefox 3.6 (em sistemas operacionais Windows) O Mozilla Firefox 3.6 tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Windows Server 2008 R2 Windows Server 2008 Windows Server 2003 Windows 7 Windows Vista Windows XP Limitações conhecidas A tabela a seguir lista recursos e suas limitações conhecidas no Mozilla Firefox 3.6 (em sistemas operacionais Windows). Recurso Limitação Conectar ao Outlook, Conectar ao Office Funciona com um controle ActiveX, mas requer um e Sincronizar com o SharePoint adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 Workspace não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. O recurso também requer um aplicativo que seja compatível com o protocolo stssync://, como o Microsoft Outlook. Modo Folha de Dados Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Arrastar e soltar Web Parts Não podem ser movidas com o recurso de arrastar e soltar em páginas de Web Parts. Os usuários devem clicar em 204 Recurso Limitação Editar na Web Part, selecionar Modificar Web Part e depois selecionar a zona na seção Layout da página de propriedades da Web Part. Web Parts podem ser movidas com o recurso de arrastar e soltar em Páginas. Editar no aplicativo Microsoft Office Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no SharePoint Foundation 2010 e um adaptador de controle do Firefox. Para obter mais informações sobre o Plug-in para Firefox do Microsoft Office 2010, consulte o artigo sobre o Plug-in FFWinPlugin (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199867&clcid=0x416). Se você instalar e configurar o Office Web Applications no servidor, o recurso Editar funcionará, e será possível modificar documentos do Office no navegador. Essa funcionalidade somente funciona com o Microsoft Office 2010 ou um produto equivalente juntamente com um plug-in do Firefox. Exibição do Explorer Removida no SharePoint Foundation 2010. Bibliotecas que foram atualizadas de versões anteriores do SharePoint Foundation 2010 ainda podem ter exibições do Explorer, que podem não funcionar. A exibição do Explorer requer o Internet Explorer. Exportar para o Excel Baixa um arquivo com extensão .iqy no navegador da Web. Se o Microsoft Excel não estiver instalado e se nenhum outro aplicativo estiver configurado para abrir o arquivo, esse recurso não funcionará. Carregamento de arquivo e cópia Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Integração do Microsoft InfoPath 2010 Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Integração com a Biblioteca de Imagens do Microsoft PowerPoint 2010 Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum 205 Recurso Limitação controle tiver sido instalado: Se um usuário quiser carregar várias imagens em uma biblioteca de imagens, ele deverá carregar uma imagem por vez usando Upload.aspx. Se um usuário quiser editar uma imagem em uma biblioteca de imagens, ele deverá baixar essa imagem, editá-la e depois carregá-la novamente na biblioteca de imagens. Para baixar mais de uma imagem de uma biblioteca, o usuário deve baixar uma imagem por vez clicando no respectivo link. Criação de diagrama do Microsoft Visio 2010 Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Novo Documento Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010 e um adaptador de controle do Firefox. Para obter mais informações sobre o Plug-in para Firefox do Microsoft Office 2010, consulte o artigo sobre o Plug-in FFWinPlugin (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199867&clcid=0x416). Ainda que o comando Novo Documento possa não funcionar, você poderá usar a funcionalidade Carregar Documento. Se instalar e configurar o Office Web Applications no servidor, o comando Novo Documento funcionará, e será possível criar um documento do Office no navegador. Editor de Rich Text – Barra de Ferramentas Básica Um usuário pode atualizar a barra de ferramentas básica do Editor de Rich-Text para um Editor de Rich-Text Completo que inclua a faixa de opções, alterando as propriedades de campo da seguinte forma: em FldEdit.aspx, no menu Configurações de Lista, selecione Configurações de Campo Específicas. Em seguida, em Colunas, clique em Descrição. Na seção Configurações de Coluna Adicionais, em Especifique o tipo de texto que deve ser permitido, selecione Rich text aprimorado (Rich text com imagens, tabelas e hiperlinks). Enviar para Pode aproveitar um controle ActiveX, como aquele que é 206 Recurso Limitação fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Sem este, os arquivos não podem ser enviados de um farm do SharePoint para outro. No entanto, eles ainda podem ser enviados de um site para outro. Assinatura de formulários (InfoPath Form Services) Requer um controle ActiveX, como aquele que é fornecido no Microsoft Office 2010, e um adaptador de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Integração com planilhas e bancos de dados Requer controles ActiveX, como aqueles que são fornecidos no Microsoft Office 2010, e adaptadores de controle do Firefox. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle tiver sido instalado: Conexões entre Web Parts Se um usuário quiser editar um documento, ele deverá baixar esse documento, editá-lo e depois salvá-lo de volta no servidor. Em uma lista que requer o check-out de um documento para edição, o usuário deve utilizar o menu Editar para fazer check-out do documento, editá-lo e depois fazer check-in usando esse mesmo menu Editar. Exportar para planilha. Os usuários podem exportar uma lista do SharePoint como planilha clicando em Exportar para Planilha, na guia Lista da faixa de opções. Podem exigir a desativação de bloqueadores de pop-up de navegadores para sites do SharePoint. Mozilla Firefox 3.6 (em sistemas operacionais não Windows) O Mozilla FireFox 3.6 tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Mac OSX UNIX/Linux Limitações conhecidas A tabela a seguir lista recursos e suas limitações conhecidas no Mozilla FireFox 3.6 (em sistemas operacionais não Windows). 207 Recurso Limitação Conectar ao Outlook, Conectar ao Office e Sincronizar com o SharePoint Workspace Requer um aplicativo que seja compatível com o protocolo stssync://, como o Microsoft Outlook. Modo Folha de Dados Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. O Microsoft Office 2010 não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. Arrastar e soltar Web Parts Não podem ser movidas com o recurso de arrastar e soltar em páginas de Web Parts. Os usuários devem clicar em Editar na Web Part, selecionar Modificar Web Part e depois selecionar a zona na seção Layout da página de propriedades da Web Part. Web Parts podem ser movidas com o recurso de arrastar e soltar em Páginas. Editar no aplicativo Microsoft Office Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Se você instalar e configurar os Office Web Applications no servidor, a funcionalidade Editar estará operacional e será possível modificar documentos do Office no seu navegador. Exibição do Explorer Removida no SharePoint Foundation 2010. Bibliotecas que foram atualizadas de versões anteriores do SharePoint Foundation 2010 ainda podem ter exibições do Explorer, que podem não funcionar. A exibição do Explorer requer o Internet Explorer. Exportar para o Excel Baixa um arquivo com extensão .iqy no navegador da Web. Requer um aplicativo que esteja configurado para abrir esse arquivo. Carregamento de arquivo e cópia Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Integração do Microsoft InfoPath 2010 Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Integração com a Biblioteca de Imagens do Microsoft PowerPoint 2010 Requer um controle ActiveX para o qual não há suporte nesta plataforma. O Microsoft Office 2010 208 Recurso Limitação não fornece um adaptador de controle do Firefox para esse controle. O usuário poderá aplicar as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle tiver sido instalado: Se um usuário quiser carregar várias imagens em uma biblioteca de imagens, ele deverá carregar uma imagem por vez usando Upload.aspx. Se um usuário quiser editar uma imagem em uma biblioteca de imagens, ele deverá baixar essa imagem, editá-la e depois carregá-la novamente na biblioteca de imagens. Para baixar mais de uma imagem de uma biblioteca, o usuário deve baixar uma imagem por vez clicando no respectivo link. Criação de diagrama do Microsoft Visio 2010 Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Novo Documento Requer um controle ActiveX para o qual não há suporte nesta plataforma. Embora o comando Novo Documento possa não funcionar, você pode usar a funcionalidade Carregar Documento. Se você instalar e configurar Office Web Applications no servidor, o comando Novo Documento funcionará, e será possível criar um documento do Office no navegador. Editor de Rich Text – Barra de Ferramentas Básica Um usuário pode atualizar a barra de ferramentas básica do Editor de Rich-Text para um Editor de Rich-Text Completo que inclua a faixa de opções, alterando as propriedades de campo da seguinte forma: em FldEdit.aspx, no menu Configurações de Lista, selecione Configurações de Campo Específicas. Em seguida, em Colunas, clique em Descrição. Na seção Configurações de Coluna Adicionais, em Especifique o tipo de texto que deve ser permitido, selecione Rich text aprimorado (Rich text com imagens, tabelas e hiperlinks). Enviar para Pode aproveitar um controle ActiveX para o qual 209 Recurso Limitação não há suporte nesta plataforma. Sem este, os arquivos não podem ser enviados de um farm do SharePoint para outro. No entanto, eles ainda podem ser enviados de um site para outro. Assinatura de formulários (InfoPath Form Services) Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Integração com planilhas e bancos de dados Requer controles ActiveX para os quais a plataforma não possui suporte. O usuário tem as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle está instalado: Conexões entre Web Parts Se um usuário quiser editar um documento, ele deverá baixar esse documento, editá-lo e depois salvá-lo de volta no servidor. Em uma lista que requer o check-out de um documento para edição, o usuário deve utilizar o menu Editar para fazer check-out do documento, editá-lo e depois fazer check-in usando esse mesmo menu Editar. Exportar para planilha. Os usuários podem exportar uma lista do SharePoint como planilha clicando em Exportar para Planilha, na guia Lista da faixa de opções. Podem exigir a desativação de bloqueadores de pop-up de navegadores para sites do SharePoint. Observação: Navegadores FireFox em sistemas UNIX/Linux podem não funcionar com o menu Web Part. Observação: Alguns recursos ActiveX, por exemplo, o modo Folha de Dados da lista e o controle que exibe as informações da presença do usuário, não funcionam no Mozilla Firefox 3.6. Os usuários do Firefox podem usar o Plug-in para Firefox do Microsoft Office 2010 para iniciar documentos. Safari 4.04 (em sistemas operacionais não Windows) O Safari 4.0.4 tem suporte nos seguintes sistemas operacionais: Mac OSX (Versão 10.6, Snow Leopard) Limitações conhecidas 210 A tabela a seguir lista recursos e suas limitações conhecidas no Safari 4.04 (em sistemas operacionais não Windows). Recurso Limitação Conectar ao Outlook, Conectar ao Office e Sincronizar com o SharePoint Workspace Requer um aplicativo que seja compatível com o protocolo stssync://, como o Microsoft Outlook. Modo Folha de Dados Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Arrastar e soltar Web Parts Não podem ser movidas com o recurso de arrastar e soltar em páginas de Web Parts. Os usuários devem clicar em Editar na Web Part, selecionar Modificar Web Part e depois selecionar a zona na seção Layout da página de propriedades da Web Part. Web Parts podem ser movidas com o recurso de arrastar e soltar em Páginas. Editar no aplicativo Microsoft Office Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Se você instalar e configurar os Office Web Applications no servidor, a funcionalidade Editar estará operacional e será possível modificar documentos do Office no seu navegador. Exibição do Explorer Removida no SharePoint Foundation 2010. Bibliotecas que foram atualizadas de versões anteriores do SharePoint Foundation 2010 ainda podem ter exibições do Explorer. A exibição do Explorer requer o Internet Explorer. Exportar para o Excel Baixa um arquivo com extensão .iqy no navegador da Web. Requer um aplicativo que esteja configurado para abrir esse arquivo. Carregamento de arquivo e cópia Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Integração do Microsoft InfoPath 2010 Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Integração com a Biblioteca de Imagens do Microsoft PowerPoint 2010 Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. O usuário tem as seguintes soluções alternativas quando nenhum 211 Recurso Limitação controle está instalado: Se um usuário quiser carregar várias imagens em uma biblioteca de imagens, ele deverá carregar uma imagem por vez usando Upload.aspx. Se um usuário quiser editar uma imagem em uma biblioteca de imagens, ele deverá baixar essa imagem, editá-la e depois carregá-la novamente na biblioteca de imagens. Para baixar mais de uma imagem de uma biblioteca, o usuário deve baixar uma imagem por vez clicando no respectivo link. Criação de diagrama do Microsoft Visio 2010 Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Novo Documento Requer um controle ActiveX para o qual não há suporte nesta plataforma. Embora o comando Novo Documento possa não funcionar, você pode usar a funcionalidade Carregar Documento. Se você instalar e configurar Office Web Applications no servidor, o comando Novo Documento funcionará, e será possível criar um documento do Office no navegador. Editor de Rich Text – Barra de Ferramentas Básica Um usuário pode atualizar a barra de ferramentas básica do Editor de Rich-Text para um Editor de Rich-Text Completo que inclua a faixa de opções, alterando as propriedades de campo da seguinte forma: em FldEdit.aspx, no menu Configurações de Lista, selecione Configurações de Campo Específicas. Em seguida, em Colunas, clique em Descrição. Na seção Configurações de Coluna Adicionais, em Especifique o tipo de texto que deve ser permitido, selecione Rich text aprimorado (Rich text com imagens, tabelas e hiperlinks). Enviar para Pode aproveitar um controle ActiveX para o qual não há suporte nesta plataforma. Sem este, os arquivos não podem ser enviados de um farm do SharePoint para outro. No entanto, eles ainda 212 Recurso Limitação podem ser enviados de um site para outro. Assinatura de formulários (InfoPath Form Services) Requer um controle ActiveX para o qual a plataforma não possui suporte. Integração com planilhas e bancos de dados Requer controles ActiveX para os quais a plataforma não possui suporte. O usuário tem as seguintes soluções alternativas quando nenhum controle está instalado: Conexões entre Web Parts Se um usuário quiser editar um documento, ele deverá baixar esse documento, editá-lo e depois salvá-lo de volta no servidor. Em uma lista que requer o check-out de um documento para edição, o usuário deve utilizar o menu Editar para fazer check-out do documento, editá-lo e depois fazer check-in usando esse mesmo menu Editar. Exportar para planilha. Os usuários podem exportar uma lista do SharePoint como planilha clicando em Exportar para Planilha, na guia Lista da faixa de opções. Podem exigir a desativação de bloqueadores de pop-up de navegadores para sites do SharePoint. Internet Explorer 6 (32 bits) O SharePoint Foundation 2010 não apresenta suporte para o Internet Explorer 6 (32 bits). Se você usar sites de publicação, consulte a seção "Compatibilidade do navegador para sites de publicação" neste artigo. Controles ActiveX Alguns recursos do SharePoint Foundation 2010 usam controles ActiveX. Em ambientes seguros, esses controles devem ser capazes de operar no computador cliente antes que seus recursos funcionem. Alguns controles ActiveX, como os incluídos no Microsoft Office 2010, não funcionam com versões de navegador de 64 bits. No caso do Microsoft Office 2010 (64 bits), apenas o seguinte controle funciona com navegadores de 64 bits: name.dll – Informações de presença 213 URL path length restrictions (SharePoint Foundation 2010) This article discusses the specific URL path length and character restrictions in Microsoft SharePoint Foundation 2010, Internet Explorer 7, and Internet Explorer 8 that you should be aware of when planning sites, navigation, and structure. This article does not discuss URL length limitations in other browsers. For this information, see the browser documentation. In this article: Understanding URL and path lengths URL path length limitations Resolving URL length problems Understanding URL and path lengths This section discusses URL composition, how SharePoint Foundation 2010 builds URLs, how URLs are encoded and lengthened, and passed as parameters in other URLs. SharePoint URL composition The total length of a SharePoint URL equals the length of the folder or file path, including the protocol and server name and the folder or file name, plus any parameters that are included as part of the URL. The formula is as follows: URL = protocol + server name + folder or file path + folder or file name+ parameters For example, the following is a typical URL path to a file stored in SharePoint Foundation 2010: http://www.contoso.com/sites/marketing/documents/Shared%20Documents/Promotion/Some%20File.xl sx Where the parts of the URL path are as listed in the following table. URL part Example Protocol http:// Server name www.contoso.com/ Folder or file path sites/marketing/documents/Shared%20Documents/Promotion/ File name Some%20File.xlsx 214 URL Encoding URL encoding ensures that all browsers will correctly transmit text in URL strings. Characters such as a question marks (?), ampersands (&), slash marks (/), and spaces might be truncated or corrupted by some browsers. SharePoint Foundation 2010 adheres to the standards for URL encoding that are defined in The Internet Engineering Task Force (IETF) RFC 3986 (http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=195564&clcid=0x409). If you have non-standard ASCII characters, such as high-ASCII or double-byte Unicode characters, in the SharePoint URL, each of those characters is URL-encoded into two or more ASCII characters when they are passed to the Web browser. Thus, a URL with many high-ASCII characters or double-byte Unicode characters can become longer than the original un-encoded URL. The list below gives examples of the multiplication factors: High-ASCII characters — for example, (!, ", #, $, %, &, [Space]): multiplication factor = 3 Double byte Unicode characters — for example, Japanese, Chinese, Korean, Hindi: multiplication factor = 9 For example, when you translate the names of sites, library, folder, and file in the URL path http://www.contoso.com/sites/marketing/documents/Shared%20Documents/Promotion/Some%20File.xl sx into Japanese, the resulted encoded URL path will become something like the following: http://www.contoso.com/sites/%E3%83%9E%E3%83%BC%E3%82%B1%E3%83%86%E3%82%A3% E3%83%B3%E3%82%B0/%E6%96%87%E6%9B%B8/DocLib/%E3%83%97%E3%83%AD%E3%83% A2%E3%83%BC%E3%82%B7%E3%83%A7%E3%83%B3/%E3%83%95%E3%82%A1%E3%82%A4 %E3%83%AB.xlsx. This path is 224 characters, whereas the original URL path is only 94 characters. Importante: The following characters cannot be used in an un-encoded URL: (~, #, %, &, *, {}, \, :, <>, /, +, |, “). URL parameters URL parameters are data that are included as part of the URL that are processed. These parameters are also URL-encoded and can be encoded multiple times, producing very long URLs. For example, if you browse to a list, the URL might be something like the following: http://www.contoso.com/sites/marketing/documents/Shared%20Documents/Forms/AllItemA.aspx?Root Folder=%2Fsites%2Fmarketing%2Fdocuments%2FShared%20Documents%2FPFPromoti&FolderCTI D=0x012000F2A09653197F4F4F919923797C42ADEC&View={CD527605-9A7A-448D-9A3567A33EF9F766}. This URL is 260 characters. If you then click Create View on the Library tab, the entire URL is included in the resulting URL as the source parameter and it is encoded to be much longer — for example, http://www.contoso.com/sites/marketing/documents/_layouts/ViewType.aspx?List=%7BED6E21E0%2D DF28%2D4165%2DBC3E%2D5371987CC2D2%7D&Source=http%3A%2F%2Fwww%2Econtoso%2Ec om%2Fsites%2Fmarketing%2Fdocuments%2FShared%2520Documents%2FForms%2FAllItems%2Ea spx%3FRootFolder%3D%252Fsites%252Fmarketing%252Fdocuments%252FShared%2520Document 215 s%252FPromotion%26FolderCTID%3D0x012000F2A09653197F4F4F919923797C42ADEC%26View% 3D%7BCD527605%2D9A7A%2D448D%2D9A35%2D67A33EF9F766%7D. This URL is 457 characters. Importante SharePoint Foundation 2010 truncates the URL source parameter if the total URL length to be passed to Internet Explorer is more than 1950 bytes. The source parameter is a reference to a previously visited page. The result of the truncation of the source parameter is that the user will be referred back to default location rather than the location specified in the source parameter. Other parameters, such as sort orders, root folder parameters, and views are not truncated. URL path length limitations This section discusses the different URL length limitations in SharePoint Foundation 2010 and Internet Explorer, and how to plan for URL path lengths. SharePoint URL path length limitations The limitations In this section apply to the total length of the URL path to a folder or a file in SharePoint Foundation 2010 but not to the length of any parameters. Also, these limitations apply only to unencoded URLs, not to encoded URLs. There is no limit to encoded URLs in SharePoint Foundation 2010. The limitations are the following: 260 Unicode (UTF-16) code units – the characters in a full file path, not including a domain/server name. 256 Unicode (UTF-16) code units – the characters in a full folder path, not including the file name and the domain/server name. 128 Unicode (UTF-16) code units - characters in a path component, that is, a file or folder name. 260 Unicode (UTF-16) code units – the characters in a full path, including a domain/server name for use with Office clients. 256 Unicode (UTF-16) code units – the characters in a full path including the domain/server name, for use with Active X controls. For more information, see Microsoft Knowledge Base article 894630, You receive a "The specified file or folder name is too long" error message (http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=195567&clcid=0x409). Observação: Understanding code units - In most cases, one UTF-16 character equals one UTF-16 code unit. However, characters that use Unicode code points greater than U+10000 will equal two UTF-16 code units. These characters include, but are not limited to, Japanese or Chinese surrogate pair characters. If your paths include these characters, the URL length will exceed the URL length limitation with fewer than 256 or 260 characters. 216 Internet Explorer URL length limitations Internet Explorer also has limitations that are separate from those in SharePoint Foundation 2010. Even though you make the SharePoint Foundation 2010 URL path shorter than the limitations, you might experience an Internet Explorer URL length limitation because of added parameters and encoding of the URL. You must use the most restrictive limitation as a guideline for planning URL lengths. Both Internet Explorer 7 and Internet Explorer 8 have a maximum URL length of 2,083 UTF-8 characters and a maximum path length of 2,048 UTF-8 characters. However, in Internet Explorer 7, under certain circumstances, the effective URL length limitation is 1024 UTF-8 characters, not 2083 UTF-8 characters. For more information about the URL length limits in Internet Explorer, see Microsoft Knowledge Base article 208427, Maximum URL length is 2,083 characters in Internet Explorer (http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=195568&clcid=0x409). Importante: Unless all of the browsers in the environment are Internet Explorer 8, use the effective limit of 1024 UTF-8 characters. Resolving URL length problems There are several ways that you can resolve or mitigate URL length problems in the SharePoint Foundation 2010 environment. The following list provides suggestions: Upgrade all the end-user browsers to Internet Explorer 8, which has a longer URL length limit. Use shorter names for sites, folders, and documents and control the depth of the site and folder structures to reduce the lengths of URLs. If possible or allowed, use ASCII names for sites, folders, and documents. This will avoid situations where the URL will be lengthened by being encoded. To reduce the risk that the SharePoint Foundation 2010 end-users will encounter problems because of URL length limitations, we recommend that you apply the following effective limits in the deployment: 256 Unicode (UTF-16) Code units - the effective file path length limitation, including a domain/server name 128 Unicode (UTF-16) Code units - the path component length limitation 217 Suporte a IP (SharePoint Foundation 2010) Este artigo explica o suporte para o endereçamento no Protocolo IP versão 4 (IPv4) e no Protocolo IP versão 6 (IPv6) nos Produtos do Microsoft SharePoint 2010. Os Produtos do SharePoint 2010 dão suporte aos seguintes ambientes: Ambiente IPv4 puro Ambiente misto IPv4 e IPv6 Ambiente IPv6 puro Em um ambiente do SharePoint, cenários “mistos” podem ser definidos como uma das seguintes opções possíveis: Ambos os protocolos IPv4 e IPv6 estão sendo executados no seu ambiente. Alguns dos computadores cliente estão usando IPv4 e alguns estão usando IPv6. Os computadores clientes estão usando IPv4, mas o computador que executa o Microsoft SQL Server está usando o IPv6. Por padrão, os protocolos IPv6 e IPv4 estão instalados e habilitados no Windows Server 2008 e no Windows Server 2008 R2. Com os dois protocolos habilitados, o IPv6 tem precedência sobre o IPv4. Além disso, você pode remover o protocolo IPv4 para que o computador execute exclusivamente o IPv6. Para determinar que versão está em uso, você pode usar a ferramenta IPConfig.exe. Para obter informações adicionais, consulte o artigo sobre IPConfig (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=122336&clcid=0x416). A lista a seguir mostra outras considerações importantes sobre o protocolo IPv6. Para qualquer computador autenticado usando um controlador de domínio e que esteja executando apenas o IPv6 em um ambiente dos Produtos do SharePoint 2010, o controlador de domínio deverá estar executando o Windows Server 2008 ou o Windows Server 2008 R2. Use o service pack correto, bem como quaisquer pré-requisitos de software adicionais. Para obter mais informações, consulte Requisitos de hardware e software (SharePoint Foundation 2010). Todas as versões do Microsoft SQL Server com suporte para os Produtos do SharePoint 2010 também têm suporte para IPv6. Para obter mais informações sobre suporte de IPv6 para o SQL Server 2008, consulte o artigo sobre conexão usando IPv6 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=183115&clcid=0x416). Para obter mais informações sobre o suporte de IPv6 para o SQL Server 2005, consulte o artigo sobre conexão usando IPv6 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=183118&clcid=0x416). No Produtos do SharePoint 2010, ao ser usado o protocolo IPv6, todas as URLs de usuário final devem ser baseadas em nomes DNS com registros AAAA. Não há suporte para a navegação em URLs do SharePoint que usam endereços literais IPv6. Um exemplo de uma URL de endereço literal é http://[2001:db8:85a3:8d3:1319:8a2e:370:7344]. No entanto, o Produtos do SharePoint 218 2010 dá suporte à digitação de URLs de endereço literal do IPv6 para alguns recursos de administração de farm, como a digitação do nome do servidor ao criar ou anexar bancos de dados. Para nomes de servidores que usam formato de endereço literal, você deve colocar o endereço literal entre colchetes. Para obter mais informações sobre registros AAAA, consulte o artigo sobre adição de um registro de recurso a uma Zona de Pesquisa Direta (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=181956&clcid=0x416). Para obter mais informações sobre IPv6, consulte o material sobre Internet Protocol versão 6 (IPv6) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=120794&clcid=0x416) e sobre endereçamento IP (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=120795&clcid=0x416 Consulte também Especificação de Protocolo IP, Versão 6 (IPv6) 219 Logical architecture planning This section contains articles to help you learn about and plan logical architectures for Microsoft SharePoint Foundation 2010. In this section: Planejamento de arquitetura de serviços (SharePoint Foundation 2010) Planejar conjuntos de sites nomeados pelo host (SharePoint Foundation 2010) 220 Planejamento de arquitetura de serviços (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve a arquitetura de serviços para compartilhar aplicativos de serviço de e fornece arquiteturas de exemplo para o Microsoft SharePoint Foundation 2010. Neste artigo: Sobre aplicativos de serviço Infraestrutura de serviços e princípios de design Os modelos em tamanho de cartaz a seguir também estão disponíveis para serem usados com este artigo. Você pode modificar os diagramas nos modelos para representar os planos de sua organização. Serviços nos Produtos do Microsoft SharePoint 2010 Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167090&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167092&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167091&clcid=0x416) Serviços entre farms nos Produtos do SharePoint 2010 Visio (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167093&clcid=0x416) PDF (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167095&clcid=0x416) XPS (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167094&clcid=0x416) Sobre aplicativos de serviço O SharePoint Foundation 2010 inclui um conjunto de serviços que podem ser compartilhados entre aplicativos Web. Esses serviços são chamados aplicativos de serviço. Alguns aplicativos de serviço podem ser compartilhados entre farms. O compartilhamento de aplicativos de serviço entre aplicativos Web e farms reduz bastante os recursos exigidos para o fornecimento desses serviços entre vários sites. Os seguintes aplicativos de serviço são fornecidos com o SharePoint Foundation 2010: Serviço Conectividade de Dados Corporativos — fornece acesso a sistemas de dados de linha de negócios. Serviço de Coleta de Dados de Uso e Integridade — coleta dados de uso e integridade em todo o farm e fornece a capacidade de exibir vários relatórios de uso e integridade. Serviço de Configurações de Inscrição do Microsoft SharePoint Foundation — fornece funcionalidade de multilocatário para aplicativos de serviço. Acompanha configurações e IDs de inscrição para serviços que são implantados no modo particionado. Implantado somente por meio do Windows PowerShell. 221 Alguns aplicativos de serviço são fornecidos por outros produtos da Microsoft, como Microsoft Office Web Apps. Os Office Web Apps são complementos online do Microsoft Word, Excel, PowerPoint e OneNote, permitindo que as pessoas acessem e realizem edição simples ou compartilhamento de documentos do Office praticamente de qualquer lugar. Os clientes corporativos licenciados para o Microsoft Office 2010 por um programa de Licenciamento por Volume podem executar os Office Web Apps no local em um servidor que esteja executando o SharePoint Foundation 2010. A infraestrutura de serviços é extensível, e empresas de terceiros podem criar aplicativos de serviço adicionais que podem ser usados com o SharePoint Foundation 2010. Aplicativos de serviço são diferentes dos serviços que são iniciados e interrompidos em servidores específicos e listados na página Serviços no Servidor no site de Administração Central do SharePoint. Alguns dos serviços listados nessa página são associados a aplicativos de serviço, mas estes representam instâncias específicas de serviços que podem ser configurados e compartilhados de formas específicas. Infraestrutura de serviços e princípios de design Os Produtos do SharePoint 2010 aprimoram a infraestrutura de serviços que foi introduzida na versão anterior. Nos Produtos do SharePoint 2010, a infraestrutura para hospedar serviços é transferida para o SharePoint Foundation 2010, e a configuração de opções de serviço é muito mais flexível. Serviços individuais podem ser configurados independentemente, e outras empresas podem adicionar serviços à plataforma. Implantando serviços Você implanta aplicativos de serviço em um farm usando um dos seguintes métodos: Selecionando serviços ao executar o Assistente de Configuração de Produtos do SharePoint. Adicionando serviços um a um na página Gerenciar Aplicativos de Serviço, no site de Administração Central. Usando o Windows PowerShell. Configuração de serviços mais granular A infraestrutura de aplicativos de serviço fornece mais controle sobre os serviços que são implantados e a maneira como os aplicativos de serviço são compartilhados: 1. Você pode implantar apenas os aplicativos de serviço que são necessários para um farm. 2. Os aplicativos Web podem ser configurados para usar apenas os aplicativos de serviço necessários, em vez de todos os serviços que foram implantados. 3. Você pode implantar várias instâncias do mesmo serviço em um farm e atribuir nomes exclusivos aos aplicativos de serviço resultantes. 4. Você pode compartilhar aplicativos de serviço entre vários aplicativos Web dentro do mesmo farm. 222 Você pode escolher os aplicativos de serviço para um aplicativo Web ao criá-lo. Também pode modificar mais tarde os aplicativos de serviço associados a um aplicativo Web. Grupos de aplicativos de serviço Por padrão, todos os aplicativos de serviço são incluídos em um grupo padrão, a menos que você altere essa configuração para um aplicativo de serviço ao criá-lo. É possível adicionar e remover aplicativos de serviço do grupo padrão a qualquer momento. O diagrama a seguir mostra uma implantação típica com todos os aplicativos de serviço contidos no grupo de serviços padrão. Ao criar um aplicativo Web, você pode selecionar o grupo padrão ou criar um grupo personalizado de aplicativos de serviço. Para criar um grupo de aplicativos de serviço personalizado, selecione apenas os aplicativos de serviço que você deseja que o aplicativo Web use. Os grupos personalizados criados na Administração Central não são reutilizáveis em vários aplicativos Web. Sempre que você seleciona personalizado ao criar um aplicativo Web, seleciona aplicativos de serviço apenas para o aplicativo Web que está criando. 223 Arquitetura lógica Aplicativos de serviço são implantados em um único site do IIS (Serviços de Informações da Internet ). Esse é o comportamento padrão, e não é possível alterá-lo. No entanto, você pode personalizar a configuração de grupos de aplicativos de serviço e a associação de aplicativos Web a estes. O diagrama a seguir mostra a arquitetura lógica para uma implantação mais complexa. Note as seguintes características do farm no diagrama: Todos os aplicativos de serviço estão contidos no mesmo site do IIS. Há dois grupos de aplicativos de serviço: o grupo padrão e um grupo personalizado. Nem todos os aplicativos de serviço precisam ser incluídos no grupo padrão. No diagrama, uma instância adicional do serviço Conectividade de Dados Corporativos é adicionada ao farm, mas não é incluída no grupo padrão. É usada apenas por um aplicativo Web. Os aplicativos Web se conectam ao grupo padrão ou a um grupo personalizado de aplicativos de serviço. No diagrama, há um único grupo personalizado. É possível implantar os aplicativos de serviço em diferentes pools de aplicativos para obter o isolamento do processo. No entanto, se desejar otimizar o desempenho do farm, é recomendável que você implante os aplicativos de serviço em um pool de aplicativos. 224 Para obter isolamento físico para um aplicativo de serviço, escolha ou crie um pool de aplicativos diferente para o aplicativo de serviço. Conexões para aplicativos de serviço Quando você cria um aplicativo de serviço, é simultaneamente criada uma conexão para ele. Uma conexão é uma entidade virtual que conecta aplicativos Web a aplicativos de serviço. No Windows PowerShell, essas conexões são chamadas de proxies. "Proxy" aparece no final da descrição do tipo para conexões na página Gerenciar Aplicativos de Serviço na Administração Central. Administração de aplicativos de serviço Em vez de serem gerenciados por meio de um site de administração separado, os aplicativos de serviço são gerenciados diretamente na Administração Central. Se necessário, eles podem ser monitorados e gerenciados remotamente. Também é possível gerenciá-los e escrever scripts para eles usando o Windows PowerShell. 225 Planejar conjuntos de sites nomeados pelo host (SharePoint Foundation 2010) Neste artigo: Sobre conjuntos de sites nomeados pelo host Sobre cabeçalhos de host Criar um conjunto de sites nomeados pelo host Criar um conjunto de sites nomeados pelo host de forma programática Usar caminhos gerenciados com conjuntos de sites nomeados pelo host Expor sites nomeados pelo host via HTTP ou SSL Configurar SSL para conjuntos de sites nomeados pelo host Usar conjuntos de sites nomeados pelo host com terminação SSL externa O Microsoft SharePoint Foundation 2010 tem suporte para conjuntos de sites baseados em caminho e nomeados pelo host. A diferença principal entre os dois tipos de conjuntos de sites é que todos os conjuntos de sites baseados em caminho em um aplicativo Web compartilham o mesmo nome de host (nome DNS), já cada conjunto de sites nomeado pelo host em um aplicativo Web recebe um nome DNS exclusivo. Os conjuntos de sites baseados em caminhos fornecem uma solução de hospedagem corporativa, sendo que todos eles compartilham o mesmo nome de host do aplicativo Web. Em uma implantação baseada em caminho, é possível ter um único conjunto de sites na raiz do aplicativo Web e conjuntos de sites adicionais em caminhos gerenciados no aplicativo Web. Os conjuntos de site nomeados pelo host oferecem uma solução de hospedagem Web escalonável com cada conjunto de sites atribuído a um nome DNS exclusivo. Em uma implantação de hospedagem Web, cada conjunto de sites nomeados pelo host possui sua URL intuitiva do nome de host, como http://customer1.contoso.com, http://customer2.contoso.com ou http://www.customer3.com. O SharePoint Foundation 2010 fornece dois aprimoramentos significativos para conjuntos de sites nomeados pelo host: a capacidade de usar caminhos gerenciados com conjuntos de sites nomeados pelo host e a capacidade de usar terminação SSL externa com esse tipo de conjunto de sites. Sobre conjuntos de sites nomeados pelo host Os hosters Web oferecem aos clientes espaço de servidor na Web para hospedar seus próprios sites. Em um ambiente do SharePoint Foundation 2010 baseado em caminho, esses sites normalmente são atribuídos a endereços http://www.contoso.com/sites/cliente1, http://www.contoso.com/sites/cliente2 etc. No entanto, os clientes de hospedagem Web em geral querem que seus sites estejam disponíveis em um nome de domínio intuitivo, como http://customer1.contoso.com, http://customer2.contoso.com etc. 226 Uma forma de dar suporte a essa solicitação do cliente é fornecer a cada cliente seu próprio aplicativo Web e atribuir o nome DNS exclusivo do cliente a esse aplicativo Web. No entanto, os aplicativos da Web do SharePoint Foundation 2010 não são tão bem dimensionados quanto os conjuntos de sites do SharePoint Foundation 2010. O SharePoint Foundation 2010 dá suporte para conjuntos de sites nomeados pelo host como uma alternativa à criação de aplicativos da Web separados para cada cliente. Conjuntos de sites nomeados pelo host podem ser dimensionados para milhares de conjuntos de sites, pois todos podem existir em um único aplicativo Web e ainda oferecer o recurso de nomenclatura intuitiva. Como os conjuntos de sites nomeados pelo host têm uma URL exclusiva, eles não dão suporte para mapeamentos de acesso alternativo e sempre se considera que estão na zona Padrão. Se você precisar dar suporte a conjuntos de sites que respondam a várias URLs de nome de host, considere o uso de conjuntos de sites baseados em caminho com mapeamentos de acesso alternativos, em vez de conjuntos de sites nomeados pelo host. Há várias opções de configuração adicionados a serem levadas em conta durante o provisionamento de um novo site do SharePoint Foundation 2010. A especificação do modelo de site apropriado durante a criação de site determinará quais Web parts préconfiguradas e outros elementos da interface de usuário estarão disponíveis em um novo site. Em um cenário de hospedagem, provavelmente você vai querer selecionar um modelo de site de equipe (valor de "STS#0" ao criar o site) ou um site em branco sem Web parts ou listas predefinidas (valor de "STS#1"). Além disso, considere a especificação de cotas do site em cada conjunto de sites recémprovisionado. Sobre cabeçalhos de host Os cabeçalhos de host se referem à parte do protocolo HTTP que informa ao servidor da Web o nome DNS do site ao qual o cliente está se conectando. Você pode aplicar cabeçalhos de host em dois níveis diferentes no SharePoint Foundation 2010: O nível do aplicativo Web (site do IIS) O nível do conjunto de sites É importante entender a distinção entre esses dois níveis. Os cabeçalhos de host no nível do site do IIS somente se destinam a conjuntos de sites baseado em caminho. Os cabeçalhos de host no nível do conjunto de sites somente se destinam a conjuntos de sites nomeados pelo host. Na maioria dos casos, a aplicação de uma associação de cabeçalho de host no nível do site do IIS torna impossível acessar conjuntos de sites nomeados pelo host por meio do site do IIS. Isso ocorre porque o IIS não responderá a solicitações de nomes de host que forem diferentes da associação de cabeçalho de host. Conjuntos de sites baseados em caminho e nomeados pelo host podem coexistir no mesmo aplicativo Web e podem existir em vários aplicativos da Web. Para assegurar que os dois tipos de conjuntos de sites estejam acessíveis para os usuários, não coloque associações de cabeçalho de host no site do IIS atribuído à zona Padrão do seu aplicativo Web, se houver conjuntos de sites nomeados pelo host nesse aplicativo Web. Você pode aplicar associações de cabeçalho de host aos sites do IIS nas outras zonas do aplicativo Web. Isso permite a você usar a zona Padrão com conjuntos de sites nomeados 227 pelo host ao permitir a utilização da funcionalidade de mapeamento de acesso alternativo nas outras zonas para conjuntos de sites baseados em caminho. Você pode modificar manualmente as associações de cabeçalho de host no site do IIS Web usando o Gerenciador do IIS, mas isso não é recomendável. As alterações feitas com o Gerenciador do IIS não serão registradas no SharePoint Foundation 2010. Se o SharePoint Foundation 2010 tentar provisionar um site do IIS em outro computador no farm para o mesmo aplicativo Web e zona, a associação de cabeçalho de host original será usada no lugar da associação modificada. Para modificar uma associação existente de um site do IIS, remova o aplicativo Web da zona e estenda novamente o aplicativo Web para a zona com a associação que você deseja usar. Criar um conjunto de sites nomeados pelo host Use o Windows PowerShell para criar um conjunto de sites nomeado pelo host. Você não pode usar o aplicativo Web da Administração Central do SharePoint Foundation 2010 para criar um conjunto de sites nomeado pelo host, mas pode usar a Administração Central para gerenciar o conjunto de sites depois de criá-lo. Você pode criar um conjunto de sites nomeados pelo host usando o cmdlet New-SPSite do Windows PowerShell com o parâmetro -HostHeaderWebApplication, como mostrado no exemplo a seguir: 1. Para criar um conjunto de sites nomeados pelo host usando o Windows PowerShell, verifique se os seguintes requisitos mínimos são atendidos: Consulte Add-SPShellAdmin. 2. No menu Iniciar, clique em Todos os Programas. 3. Clique em Produtos do Microsoft SharePoint 2010. 4. Clique em Shell de Gerenciamento do SharePoint 2010. 5. No prompt de comando do Windows PowerShell (isto é, PS C:\>), digite o seguinte: New-SPSite http://host.header.site.url -OwnerAlias DOMAIN\username HostHeaderWebApplication http://servername Isso cria um conjunto de sites nomeados pelo host com a URL http://host.header.site.url no aplicativo Web SharePoint Foundation 2010 com a URL http://servername. Criar um conjunto de sites nomeados pelo host de forma programática Além de usar o Windows PowerShell para criar sites nomeados pelo host, você pode usar o modelo de objeto do SharePoint Foundation 2010. O seguinte exemplo de código cria o conjunto de sites nomeado pelo host com a URL http://host.header.site.url no aplicativo Web SharePoint Foundation 2010 com a URL http://servername: SPWebApplication webApp = SPWebApplication.Lookup(new Uri("http://www.contoso.com")); SPSiteCollection sites = webApp.Sites; 228 SPSite Site = null; Site = sites.Add("http://hoster.contoso.com", "Site_Title", "Site_Description", 1033, "STS#0", "contoso\owner", "Owner_Display_Name", "Owner_Email", "contoso\secondaryowner, "Secondary_Owner_Display_Name", "Secondary_Owner_Email", true); O SharePoint Foundation 2010 é fornecido com um conjunto de serviços Web para várias tarefas de usuário e administrativas. Uma dessas tarefas administrativas é a criação de um novo conjunto de sites. O método de serviço Web CreateSite não dá suporte à criação de conjuntos de sites nomeados pelo host. Uma solução alternativa para esse problema é escrever um serviço Web que inclua o exemplo de código da API. Usar caminhos gerenciados com conjuntos de sites nomeados pelo host O SharePoint Foundation 2010 adiciona suporte para caminhos gerenciados com conjuntos de sites nomeados pelo host. Os hosters podem fornecer vários conjuntos de sites ao mesmo cliente e cada conjunto de sites compartilha o nome de host exclusivo do cliente, diferenciado pelo caminho da URL após o nome de host. Caminhos gerenciados para conjuntos de sites nomeados pelo host são diferentes de caminhos gerenciados para conjuntos de sites baseados em caminho. os caminhos gerenciados para conjuntos de sites nomeados pelo host não se aplicam a conjuntos de sites baseados em caminho; nem os caminhos gerenciados para conjuntos de sites baseados em caminho se aplicam a conjuntos de sites nomeados pelo host. Os caminhos gerenciados criados para conjuntos de sites nomeados pelo host estão disponíveis para todos os conjuntos de sites nomeados pelo host no farm, independentemente do aplicativo Web no qual o conjunto de sites nomeado pelo host está. Você deve criar um conjunto de sites nomeado pelo host raiz para um nome de host antes de criar um conjunto de sites nomeado pelo host com caminho gerenciado para esse nome de host. Você pode criar um caminho gerenciado para uso com conjuntos de sites nomeados pelo host usando o cmdlet New-SPManagedPath do Windows PowerShell com o parâmetro -HostHeader, conforme mostrado no seguinte exemplo: New-SPManagedPath pathname –HostHeader Um conjunto de sites nomeados pelo host criado em um caminho gerenciado é mostrado no seguinte exemplo: New-SPSite http://host.header.site.url/pathname/sitename -OwnerAlias DOMAIN\username HostHeaderWebApplication http://servername 229 Expor sites nomeados pelo host via HTTP ou SSL Os conjuntos de sites nomeados pelo host usarão o mesmo esquema de protocolo da URL pública na zona Padrão do aplicativo Web. Se você quiser fornecer os conjuntos de sites nomeados pelo host no aplicativo Web sobre HTTP, verifique se a URL pública na zona Padrão do aplicativo Web é uma URL baseada em HTTP. Para fornecer conjuntos de sites nomeados pelo host no aplicativo Web sobre SSL, verifique se a URL pública na zona Padrão do aplicativo Web é uma URL baseada em HTTPS. Diferentemente de uma versão anterior, o SharePoint Foundation 2010 não tem suporte para um conjunto de sites nomeado pelo host usando URLs baseadas em HTTP e SSL simultaneamente. Se for necessário que alguns conjuntos de sites nomeados pelo host estejam disponíveis sobre HTTP enquanto outros precisarem estar disponíveis sobre SSL, separe os conjuntos de sites nomeados pelo host em dois aplicativos Web diferentes dedicados para esse tipo de acesso. Nesse cenário, os conjuntos de sites nomeados pelo host HTTP devem estar em um aplicativo Web dedicado para acesso HTTP e os conjuntos de sites nomeados pelo host SSL devem estar em um aplicativo Web dedicado para acesso SSL. Configurar SSL para conjuntos de sites nomeados pelo host Em cenários de hospedagem, os hosters podem configurar um único aplicativo Web com SSL e depois criar vários conjuntos de sites nomeados pelo host nesse aplicativo Web. Para navegar para um site sobre SSL, é necessário instalar um certificado de servidor e atribuí-lo ao site do IIS. Cada conjunto de sites nomeado pelo host em um aplicativo Web compartilhará o certificado de servidor exclusivo atribuído ao site do IIS. Os hosters precisam adquirir um certificado curinga ou um certificado de nome alternativo de assunto e depois usar uma política de URL de conjunto de sites nomeado pelo host que corresponda a esse certificado. Por exemplo, se um hoster adquire um certificado curinga *.contoso.com, esse hoster terá que gerar URLs do conjunto de sites nomeado pelo host, como https://site1.contoso.com, https://site2.contoso.com etc., para permitir que esses sites sejam aprovados na validação SSL do navegador. No entanto, se os clientes precisarem de nomes de domínio de segundo nível exclusivos para seus sites, o hoster terá que criar vários aplicativos Web, em vez de vários conjuntos de sites nomeados pelo host. Para configurar SSL para conjuntos de sites nomeados pelo host, habilite o SSL ao criar o aplicativo Web. Isso criará um site da IIS com uma associação SSL, em vez de uma associação HTTP. Após a criação do aplicativo Web, abra o Gerenciador do IIS e atribua um certificado a essa associação SSL. Em seguida, você poderá criar conjuntos de sites nesse aplicativo Web. 230 Usar conjuntos de sites nomeados pelo host com terminação SSL externa Como o SharePoint Foundation 2010 usa a URL pública na zona Padrão do aplicativo Web para determinar se os conjuntos de sites nomeados pelo host serão renderizados como HTTP ou SSL, agora você pode usar conjuntos de sites nomeados pelo host com terminação SSL externa. Há 3 requisitos para utilização da terminação SSL com conjuntos de sites nomeados pelo host: A URL pública na zona Padrão do aplicativo Web deve ser uma URL baseada em HTTPS. O terminador SSL ou o proxy reverso precisa preservar o cabeçalho de host HTTP original do cliente. Se a solicitação SSL do cliente for enviada para a porta SSL padrão (443), o terminador SSL ou o proxy reverso deve encaminhar a solicitação HTTP descriptografada ao servidor Web front-end na porta HTTP padrão (80). Se a solicitação SSL do cliente for enviada a uma porta SSL não padrão, o terminador SSL ou o proxy reverso deverá encaminhar a solicitação HTTP descriptografada ao servidor Web front-end na mesma porta não padrão. Para usar os conjuntos de sites nomeados pelo host com a terminação SSL externa, configure seu aplicativo Web, como você normalmente faria para a terminação SSL, e certifique-se de que ele atenda aos requisitos descritos acima. Neste cenário, o SharePoint Foundation 2010 renderizará links de seus conjuntos de sites nomeados pelo host no aplicativo Web usando HTTPS em vez de HTTP. 231 Planejar a autenticação (SharePoint Foundation 2010) Esta seção descreve como planejar a autenticação. Nesta seção: Planejar métodos de autenticação (SharePoint Foundation 2010) Planejar a autenticação de declarações (SharePoint Foundation 2010) 232 Planejar métodos de autenticação (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve os métodos e os modos de autenticação aceitos pelo Microsoft SharePoint Foundation 2010. Autenticação é o processo de validação da identidade de um usuário. Após essa validação, o processo de autorização determina quais sites, conteúdo e outros recursos o usuário pode acessar. Modos de autenticação determinam como as contas são usadas internamente pelo SharePoint Foundation 2010. Neste artigo: Modos de autenticação — clássico ou baseado em declarações Implementando a autenticação baseada em formulários Implementando a autenticação baseada em tokens de SAML Escolhendo a autenticação para ambientes LDAP Implementando a autenticação SAML baseada em token Escolhendo a autenticação para ambientes LDAP Planejando zonas para aplicativos Web Arquitetura para provedores baseados em tokens de SAML Métodos de autenticação com suporte O SharePoint Foundation 2010 dá suporte a métodos de autenticação incluídos em versões anteriores e também introduz a autenticação baseada em tokens, que tem como base o protocolo SAML (Security Assertion Markup Language) como opção. A tabela a seguir lista os métodos de autenticação com suporte. Método Exemplos Observações Windows NTLM Kerberos Anônima Neste momento, não há suporte para a autenticação de certificados do Windows. Básica Digest Protocolo LDAP Banco de dados SQL ou outros bancos de dados Autenticação baseada em formulários 233 Método Autenticação baseada em tokens SAML Exemplos Provedores de associação e de função personalizados ou de terceiros Active Directory Federation Services (AD FS) 2.0 Provedor de identidade de terceiros Protocolo LDAP Observações Só tem suporte com o SAML 1.1, que usa o protocolo WS-F PRP. Modos de autenticação — clássico ou baseado em declarações O SharePoint Foundation 2010 introduz a autenticação baseada em declarações, que tem como base o Windows Identity Foundation (WIF). Você pode usar qualquer um dos métodos de autenticação com suporte que possua autenticação baseada em declarações. Também pode usar a autenticação de modo clássico, que dá suporte à autenticação do Windows. Ao criar um aplicativo Web, selecione um dos dois métodos de autenticação para uso com esse aplicativo: clássico ou baseado em declarações. Se você selecionar o modo clássico, poderá implementar a autenticação do Windows. As contas de usuário serão tratadas pelo SharePoint Foundation 2010 como contas do AD DS (Serviços de Domínio Active Directory). Se você selecionar a autenticação baseada em declarações, o SharePoint Foundation 2010 transformará automaticamente todas as contas de usuário em identidades de declarações, resultando em um token de declarações para cada usuário. O token de declarações contém as declarações que pertencem ao usuário. As contas do Windows serão convertidas em declarações do Windows. Os 234 usuários associados baseados em formulários serão transformados em declarações de autenticação com base em formulários. As declarações incluídas em tokens baseados em SAML poderão ser usadas pelo SharePoint Foundation 2010. Além disso, os desenvolvedores e administradores do SharePoint poderão aumentar os tokens de usuário com mais declarações. Por exemplo, as contas de usuário do Windows e as contas baseadas em formulários poderão ser aumentadas com mais declarações usadas pelo SharePoint Foundation 2010. O gráfico a seguir resume o suporte aos tipos de autenticação por cada modo de autenticação. Tipo Autenticação de modo clássico Autenticação baseada em declarações Windows NTLM Kerberos Anônima Básica Digest Autenticação baseada em formulários LDAP Banco de dados SQL ou outros bancos de dados Provedores de associação e de função personalizados ou de terceiros Autenticação SAML baseada em token AD FS 2.0 Windows Live ID Provedor de identidade de terceiros LDAP Sim Sim Não Sim Não Sim Um farm do SharePoint Foundation 2010 pode incluir uma combinação de aplicativos Web que usam ambos os modos. Os serviços não diferenciam entre contas de usuário que sejam contas tradicionais do Windows e contas de declarações do Windows. Consequentemente, um usuário que pertença a sites configurados para usarem uma combinação de modos de autenticação obterá resultados de 235 pesquisa de todos os sites aos quais tenha acesso, independentemente do modo configurado para aplicativos Web. O usuário não é interpretado como duas contas de usuário diferentes. Isso ocorre porque os serviços e os aplicativos de serviço usam identidades de declarações para comunicação entre farms, independentemente do modo selecionado para aplicativos Web e usuários. Entretanto, os usuários que pertencem a mais de um repositório de usuários reconhecido por aplicativos Web do SharePoint Server são tratados como contas de usuário separadas, dependendo da identidade usada para fazer logon. A seguinte diretriz poderá ajudá-lo a decidir qual modo selecionar: Para novas implementações do SharePoint Foundation 2010, use a autenticação baseada em declarações. Com essa opção, todos os tipos de autenticação com suporte estarão disponíveis para aplicativos Web. Não há nenhuma razão prática para selecionar a autenticação de modo clássico para novas implantações, mesmo que o ambiente inclua somente contas do Windows. A autenticação do Windows é implementada da mesma forma, independentemente do modo selecionado. Não há etapas adicionais para implementar a autenticação do Windows quando o modo de autenticação baseado em declarações é usado. Se você estiver atualizando uma solução de versão anterior para o SharePoint Foundation 2010 e essa solução só incluir contas do Windows, será possível usar a autenticação de modo clássico. Isso permite usar o mesmo design para zonas e URLs. Se você estiver atualizando uma solução que exija autenticação baseada em formulários, a única opção será atualizar para a autenticação baseada em declarações. Se você estiver atualizando de uma versão anterior para o SharePoint Foundation 2010 e selecionar a autenticação baseada em declarações, tenha em mente as seguintes considerações: O código personalizado talvez precise ser atualizado. As Web Parts ou outro código personalizado, que dependa ou utilize identidades do Windows, deverão ser atualizados. Se o código personalizado usar identidades do Windows, use a autenticação de modo clássico até que o código seja atualizado. A migração de muitos usuários do Windows para identidades de declarações é demorada. Quando você alterar um aplicativo Web do modo clássico para o modo baseado em declarações durante o processo de atualização, deverá usar o Windows PowerShell para converter identidades do Windows em identidades de declarações. Esse processo pode ser lento. Verifique se há tempo suficiente durante o processo de atualização para concluir a tarefa. Alertas de pesquisa não têm suporte atualmente com a autenticação baseada em declarações. A autenticação de declarações tem como base o WIF. O WIF é um conjunto de classes do .NET Framework que são usadas para implementar a identidade baseada em declarações. A autenticação de declarações depende de padrões, como o WSF e o WS-Trust, e de alguns protocolos, como o SAML. Para obter mais informações sobre a autenticação de declarações, consulte os seguintes recursos: Identidade baseada em declarações para Windows: uma introdução ao Active Directory Federation Services 2.0, ao Windows CardSpace 2.0 e ao Windows Identity Foundation (white paper) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198942&clcid=0x416) 236 Home page do Windows Identity Foundation (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198943&clcid=0x416) Não é necessário ser um arquiteto de declarações para usar a autenticação de declarações no SharePoint Foundation 2010. Entretanto, a implementação de autenticação baseada em tokens de SAML requer coordenação com os administradores do ambiente baseado em declarações, conforme descrito posteriormente neste artigo. Implementando a autenticação do Windows O processo de implementação de métodos de autenticação do Windows é semelhante para ambos os modos de autenticação (clássico ou baseado em declarações). A escolha da autenticação baseada em declarações para um aplicativo Web não aumenta a complexidade da implementação de métodos de autenticação do Windows. Esta seção resume o processo para cada método. Autenticação integrada do Windows — Kerberos e NTLM O protocolo Kerberos e o protocolo NTLM são métodos de autenticação integrada do Windows, que permitem aos clientes autenticar de forma simplificada, sem a necessidade de fornecer credenciais. Os usuários que acessarem sites do SharePoint via Windows Explorer serão autenticados usando as credenciais com as quais o processo do Internet Explorer estiver sendo executado. Por padrão, essas credenciais são aquelas usadas para fazer logon no computador. Os serviços ou aplicativos que acessarem o SharePoint Server no modo de autenticação integrada do Windows tentarão autenticar usando as credenciais do thread em execução, que é a identidade do processo por padrão. O NTLM é a forma mais simples de implementar a autenticação do Windows. Basta selecionar essa opção quando você estiver criando um aplicativo. O protocolo Kerberos é um protocolo seguro que dá suporte à autenticação de tíquete. O uso do protocolo Kerberos requer a configuração adicional do ambiente. Para habilitar a autenticação Kerberos, os computadores cliente e servidor devem ter uma conexão confiável com o KDC (Centro de Distribuição de Chaves) do domínio. A configuração do protocolo Kerberos envolve a configuração de SPNs (nomes da entidade de serviço) no AD DS antes da instalação do SharePoint Foundation 2010. As etapas a seguir resumem o processo de configuração da autenticação Kerberos: 1. Configure a autenticação Kerberos para comunicações SQL criando SPNs no AD DS para a conta de serviço do SQL Server. 2. Crie SPNs para aplicativos Web que usarão a autenticação Kerberos. 3. Instale o farm do SharePoint Foundation 2010. 4. Configure serviços específicos no farm para usar contas específicas. 5. Crie os aplicativos Web que usarão a autenticação Kerberos. Para obter mais informações, consulte Configurar a autenticação Kerberos (SharePoint Server 2010). Adicionalmente, para aplicativos Web com autenticação de declarações, as declarações para o serviço de token do Windows devem ser configuradas para delegação restrita. A delegação restrita é necessária para a conversão de declarações em tokens do Windows. Para ambientes que incluem 237 várias florestas, uma confiança bidirecional entre florestas é necessária para o uso das declarações no serviço de token do Windows. Para obter mais informações sobre como configurar esse serviço, consulte Configure Kerberos authentication for the claims to Windows token service (SharePoint Server 2010). A autenticação Kerberos permite a delegação de credenciais de cliente para acessar sistemas de dados back-end, o que requer configuração adicional dependendo do cenário. A tabela a seguir apresenta exemplos. Cenário Configuração adicional Delegando uma identidade do cliente a um servidor back-end. Configure a delegação restrita de Kerberos para computadores e contas de serviço. Exibindo RSS feeds para conteúdo autenticado. Delegação de identidades para o Microsoft SQL Server Reporting Services (SSRS) Configure SPNs para contas do SQL Server Reporting Services. Configure a delegação para o SQL Server Reporting Services. Delegação de identidade do Serviços do Excel no SharePoint Configure a delegação restrita para servidores que executam os Serviços do Excel. Configure a delegação restrita para a conta de serviço dos Serviços do Excel. Para obter mais informações sobre como configurar a autenticação Kerberos, incluindo as etapas de configuração de cenários comuns, consulte o artigo sobre configuração da autenticação Kerberos para Produtos e Tecnologias do Microsoft SharePoint 2010 (white paper) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=197178&clcid=0x416). Digest e Básica A implementação da autenticação Digest e Básica requer a configuração desses métodos de autenticação diretamente no IIS (Serviços de Informações da Internet). Implementando a autenticação baseada em formulários A autenticação baseada em formulários é um sistema de gerenciamento de identidades que se baseia na autenticação de provedores de função e associação ASP.NET. No SharePoint Foundation 2010, a autenticação baseada em formulários só está disponível quando a autenticação baseada em declarações é usada. 238 A autenticação baseada em formulários pode ser usada com credenciais armazenadas no AD DS, em um banco de dados, como um banco de dados do SQL Server, ou em um repositório de dados LDAP, como o Novell eDirectory, o NDS (Novell Directory Services) ou o Sun ONE. A autenticação baseada em formulários permite a autenticação de usuários com base na validação da entrada de credenciais em um formulário de logon. As solicitações não autenticadas são redirecionadas para uma página de logon, onde o usuário deve fornecer credenciais válidas e enviar o formulário. Se a solicitação puder ser autenticada, o sistema emitirá um cookie contendo uma chave para restabelecer a identidade para solicitações subsequentes. Para usar a autenticação baseada em formulários de forma a autenticar usuários em um sistema de gerenciamento de identidades que não se baseie no Windows ou que seja externo, registre o provedor de associação e o gerenciador de funções no arquivo Web.config. O registro do gerenciador de funções é um novo requisito do SharePoint Foundation 2010. Na versão anterior, isso era opcional. O SharePoint Foundation 2010 usa a interface padrão do gerenciador de funções ASP.NET para coletar informações de grupos sobre o usuário atual. Cada função ASP.NET é tratada como um grupo de domínios pelo processo de autorização no SharePoint Foundation 2010. Registre os gerenciadores de funções no arquivo Web.config da mesma forma que você registra os provedores de associação para autenticação. Para gerenciar usuários associados ou funções no site da Administração Central do SharePoint, você deve registrar o provedor de associação e o gerenciador de funções no arquivo Web.config do site da Administração Central. Também é necessário registrar o provedor de associação e o gerenciador de funções no arquivo Web.config do aplicativo Web que hospeda o conteúdo. Para obter mais informações sobre como configurar a autenticação baseada em formulários, consulte os seguintes recursos: Artigo do TechNet: Configurar a autenticação baseada em formulários para um aplicativo Web baseado em declarações (SharePoint Server 2010) Artigo de blog do MSDN sobre autenticação baseada em declarações "Cheat Sheet" (Parte 1) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198944&clcid=0x416) Artigo do MSDN sobre autenticação de formulários em Produtos e Tecnologias do SharePoint (Parte 2): exemplos de provedores de função e associação (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198945&clcid=0x416) Implementando a autenticação baseada em tokens de SAML A autenticação baseada em tokens de SAML requer coordenação com os administradores de um ambiente baseado em declarações, seja o seu próprio ambiente interno ou um ambiente de parceiro. O AD FS 2.0 é um exemplo de ambiente baseado em declarações. Um ambiente baseado em declarações inclui um IP-STS (serviço de token de segurança de provedor de identidade). O IP-STS emite tokens de SAML em nome dos usuários que estão incluídos no 239 diretório de usuários associado. Os tokens podem incluir qualquer número de declarações sobre um usuário, como um nome de usuário e os grupos aos quais esse usuário pertence. O SharePoint Foundation 2010 aproveita as vantagens das declarações incluídas em tokens fornecidos por um IP-STS para autorizar usuários. Em ambientes de declarações, um aplicativo que aceita tokens de SAML é conhecido como RP-STS (STS de terceira parte confiável). Um aplicativo de terceira parte confiável recebe o token de SAML e usa as declarações nele contidas para decidir se concede ao cliente acesso ao recurso solicitado. No Produtos do SharePoint 2010, cada aplicativo Web configurado para usar um provedor SAML é adicionado ao servidor IP-STS como uma entrada RP-STS separada. Um farm do SharePoint pode incluir várias entradas RP-STS. A implementação da autenticação baseada em tokens de SAML com o Produtos do SharePoint 2010 envolve os seguintes processos de planejamento avançado: 1. Exportar o certificado de autenticação de tokens do IP-STS. Esse certificado é conhecido como ImportTrustCertificate. Copie o certificado para um computador servidor no farm do SharePoint Foundation 2010. 2. Definir a declaração que será usada como o identificador exclusivo do usuário. Isso é conhecido como a declaração da identidade. Muitos exemplos desse processo usam o nome de email do usuário como identificador exclusivo. Coordene-se com o administrador do IP-STS para determinar o identificador correto, pois somente o proprietário do IP-STS sabe o valor no token que será sempre exclusivo por usuário. A identificação do identificador exclusivo do usuário faz parte do processo de mapeamento de declarações. Mapeamentos de declarações são criados com o Windows PowerShell. 3. Definir mapeamentos de declarações adicionais. Defina as declarações adicionais do token de entrada que serão usadas pelo farm do SharePoint Foundation 2010. As funções de usuário são um exemplo de declaração que pode ser usada para recursos de permissão no farm do SharePoint Foundation 2010. Todas as declarações de um token de entrada que não possuam um mapeamento serão descartadas. 4. Criar um novo provedor de autenticação via Windows PowerShell para importar o certificado de autenticação de tokens. Esse processo cria SPTrustedIdentityTokenIssuer. Durante esse processo, especifique a declaração de identidade e as declarações adicionais que você mapeou. Será também necessário criar e especificar um realm associado ao primeiro aplicativo Web do SharePoint que está sendo configurado para autenticação baseada em tokens de SAML. Após a criação de SPTrustedIdentityTokenIssuer, será possível criar e adicionar mais realms a outros aplicativos Web do SharePoint. É assim que se configuram vários aplicativos Web para usar o mesmo SPTrustedIdentityTokenIssuer. 5. Para cada realm adicionado a SPTrustedIdentityTokenIssuer, é necessário criar uma entrada RPSTS no IP-STS. Isso pode ser feito antes que o aplicativo Web do SharePoint seja criado. De qualquer forma, planeje a URL antes de criar os aplicativos Web. 6. Criar um novo aplicativo Web do SharePoint e configurá-lo para usar o provedor de autenticação recém-criado. O provedor de autenticação será exibido como opção na Administração Central quando o modo de declarações estiver selecionado para o aplicativo Web. 240 É possível configurar vários provedores de autenticação baseada em tokens de SAML. Entretanto, você só pode usar um certificado de autenticação de tokens uma única vez em um farm. Todos os provedores configurados serão exibidos como opções na Administração Central. Declarações de diferentes ambientes STS confiáveis não entrarão em conflito. Se você estiver implementando a autenticação baseada em tokens de SAML com uma empresa parceira e seu próprio ambiente incluir um IP-STS, convém trabalhar com o administrador do seu ambiente interno de declarações para estabelecer uma relação confiável do IP-STS interno com o STS parceiro. Essa abordagem não requer a adição de outro provedor de autenticação ao farm do SharePoint Foundation 2010. Ela também permite que seus administradores de declarações gerenciem todo o ambiente de declarações. Observação: Se você usar a autenticação baseada em tokens de SAML com o AD FS em um farm do SharePoint Foundation 2010 que tenha vários servidores Web em uma configuração de balanceamento de carga, o desempenho e a funcionalidade da exibição de páginas da Web do cliente poderão ser afetados. Quando o AD FS fornece o token de autenticação ao cliente, esse token é submetido ao SharePoint Foundation 2010 para cada elemento de página com permissão restrita. Se a solução de balanceamento de carga não estiver usando afinidade, cada elemento protegido será autenticado em mais de um servidor do SharePoint Foundation 2010, o que pode resultar na rejeição do token. Após o token ser rejeitado, o SharePoint Foundation 2010 redirecionará o cliente para reautenticação no servidor AD FS. Depois disso, um servidor AD FS poderá rejeitar várias solicitações feitas em um período de tempo curto. Esse comportamento serve originalmente para proteger contra um ataque de negação de serviço. Se o desempenho for negativamente afetado ou se as páginas não forem carregadas completamente, considere definir o balanceamento de carga para uma única afinidade. Isso isola as solicitações feitas aos tokens de SAML em um único servidor Web. Para obter mais informações sobre como configurar a autenticação baseada em tokens de SAML, consulte os seguintes recursos: Artigo TechNet: Configurar a autenticação usando um token de segurança SAML (SharePoint Server 2010) Artigo de blog do MSDN sobre autenticação baseada em declarações "Cheat Sheet" (Parte 2) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198946&clcid=0x416) Artigo de blog do TechNet sobre considerações de planejamento da autenticação baseada em declarações no SharePoint 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198947&clcid=0x416) Artigo de blog do TechNet sobre a criação de uma declaração de identidade e função para um aplicativo de autenticação de declarações do SharePoint 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198948&clcid=0x416) Artigo de blog do TechNet sobre como criar vários aplicativos Web de autenticação de declarações em um único farm do SharePoint 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=198949&clcid=0x416) 241 Escolhendo a autenticação para ambientes LDAP Ambientes LDAP podem ser implementados por autenticação baseada em formulários ou por autenticação baseada em tokens de SAML. É recomendável usar a autenticação baseada em formulários porque ela é menos complexa. Entretanto, se o ambiente incluir suporte para WSFederation 1.1 e SAML Token 1.1, convém usar o SAML. A sincronização de perfis não tem suporte em provedores LDAP que não estejam associados ao ADFS 2.0. Planejando zonas para aplicativos Web Zonas representam diferentes caminhos lógicos para ganhar acesso aos mesmos sites em um aplicativo Web. Cada aplicativo Web pode incluir até cinco zonas. Quando um aplicativo Web é criado, a zona padrão é criada. Para criar zonas adicionais, estenda o aplicativo Web e selecione um dos nomes de zona restantes: intranet, extranet, Internet ou personalizado. Em versões anteriores, zonas são usadas para implementar diferentes tipos de autenticação para usuários provenientes de diferentes redes ou provedores de autenticação. Na versão atual, a autenticação de declarações permite que vários tipos de autenticação sejam implementados na mesma zona. O planejamento de zonas depende de qual dos modos a seguir será selecionado para um aplicativo Web: Modo clássico — de maneira semelhante às versões anteriores, somente um tipo de autenticação pode ser implementado por zona. Entretanto, na versão atual, somente a autenticação do Windows pode ser implementada quando o modo clássico é selecionado. Consequentemente, várias zonas podem ser usadas somente para implementar vários tipos de autenticação do Windows ou para implementar o mesmo tipo de autenticação do Windows em diferentes repositórios do Active Directory. Autenticação de declarações — vários provedores de autenticação podem ser implementados em uma única zona. Várias zonas também podem ser usadas. Implementando mais de um tipo de autenticação em uma única zona Se você estiver usando a autenticação de declarações e implementando mais de um tipo de autenticação, convém implementar vários tipos de autenticação na zona padrão. Isso resulta na mesma URL para todos os usuários. Quando você estiver implementando vários tipos de autenticação na mesma zona, as seguintes restrições serão aplicáveis: Somente uma instância da autenticação baseada em formulários pode ser implementada em uma zona. A Administração Central permite usar um método de autenticação integrada do Windows e a autenticação básica ao mesmo tempo. Caso contrário, não será possível implementar mais de um tipo de autenticação do Windows em uma zona. 242 Se vários provedores de autenticação baseada em tokens de SAML forem configurados para um farm, todos eles serão exibidos como opções quando você criar um aplicativo Web ou uma nova zona. Vários provedores de SAML podem ser configurados na mesma zona. O diagrama a seguir ilustra vários tipos de autenticação implementados na zona padrão de um site de colaboração de parceiro. No diagrama, usuários de diferentes repositórios de diretórios acessam o site de parceiro usando a mesma URL. Uma caixa tracejada ao redor das empresas parceiras mostra a relação entre o diretório do usuário e o tipo de autenticação configurado na zona padrão. Para obter mais informações sobre esse exemplo de design, consulte Exemplo de design: implantação corporativa (SharePoint Server 2010). Planejando o rastreamento de conteúdo O componente de rastreamento requer acesso ao conteúdo usando NTLM. Pelo menos uma zona deve ser configurada para usar a autenticação NTLM. Se a autenticação NTLM não estiver configurada na zona padrão, o componente de rastreamento poderá usar outra zona que esteja configurada para usar essa autenticação. 243 Implementando mais de uma zona Se você pretende implementar mais de uma zona para um aplicativo Web, siga estas diretrizes: Use a zona padrão para implementar as configurações de autenticação mais seguras. Se não for possível associar uma solicitação a uma zona específica, as configurações de autenticação e outras diretivas de segurança da zona padrão serão aplicadas. A zona padrão é aquela gerada na criação inicial de um aplicativo Web. Geralmente, as configurações de autenticação mais seguras são as criadas para acesso do usuário final. Consequentemente, os usuários finais podem acessar a zona padrão. Use o número mínimo de zonas necessárias para fornecer acesso aos usuários. Cada zona é associada a um novo site e domínio do IIS para acessar o aplicativo Web. Adicione novos pontos de acesso somente quando forem necessários. Verifique se há pelo menos uma zona configurada para usar a autenticação NTLM para o componente de rastreamento. Não crie uma zona dedicada para o componente de índice se ela não for necessária. O diagrama a seguir ilustra várias zonas que são implementadas para acomodar diferentes tipos de autenticação para um site de colaboração de parceiro. 244 No diagrama, a zona padrão é usada para funcionários remotos. Cada zona tem uma URL diferente associada. Os funcionários utilizam uma zona diferente dependendo de onde estão trabalhando: no escritório ou remotamente. Para obter mais informações sobre esse exemplo de design, consulte Exemplo de design: implantação corporativa (SharePoint Server 2010). Arquitetura para provedores baseados em tokens de SAML A arquitetura para implementar provedores baseados em tokens de SAML inclui os seguintes componentes: Serviço de token de segurança do SharePoint Esse serviço cria os tokens de SAML que são utilizados pelo farm. O serviço é automaticamente criado e iniciado em todos os servidores de um farm. Ele é usado para comunicação entre farms, pois toda essa comunicação usa a autenticação de declarações. Ele também é utilizado para métodos de autenticação implementados para aplicativos Web que usam autenticação de declarações, incluindo a autenticação do Windows, a autenticação baseada em formulários e a autenticação baseada em tokens de SAML. Você deve configurar o serviço de token de segurança durante o processo de implantação. Para obter mais informações, consulte Configurar o serviço de token de segurança (SharePoint Server 2010). Certificado de autenticação de tokens (ImportTrustCertificate) Esse é o certificado que é exportado de um IP-STS. O certificado é copiado para um servidor no farm. Após usar o certificado para criar um SPTrustedIdentityTokenIssuer, você não pode usá-lo novamente para criar outro. Se quiser usar o certificado para criar outro SPTrustedIdentityTokenIssuer, primeiro você deverá excluir aquele já existente. Antes da exclusão, você deve desassociá-lo de todos os aplicativos Web que o estejam utilizando. Declaração de identidade A declaração de identidade é a declaração originada de um token de SAML que é o identificador exclusivo do usuário. Somente o proprietário do IP-STS sabe qual valor no token será sempre exclusivo para cada usuário. A declaração de identidade é criada como um mapeamento de declarações regular durante o processo de mapeamento de todas as declarações desejadas. A declaração que funciona como declaração de identidade é declarada quando o SPTrustedIdentityTokenIssuer é criado. Outras declarações Consistem em declarações adicionais de um tíquete de SAML que descrevem usuários. Podem incluir funções de usuário, grupos de usuários ou outros tipos de declarações, como vencimento. Todos os mapeamentos de declarações são criados como objetos que são replicados entre os servidores em um farm do SharePoint Foundation. Realm Na arquitetura de declarações do SharePoint, o URI ou a URL associado a um aplicativo Web do SharePoint que está configurado para usar um provedor baseado em token de SAML representa um realm. Ao criar um provedor de autenticação baseado em SAML no farm, você pode especificar os realms ou as URLs de aplicativos Web que deseja que o IP-STS reconheça, um de cada vez. O primeiro realm é especificado quando você cria o SPTrustedIdentityTokenIssuer. Realms adicionais podem ser adicionados após a criação de SPTrustedIdentityTokenIssuer. Realms são especificados com uma sintaxe semelhante a: $realm = "urn:sharepoint:meus_sites". Após adicionar o domínio ao 245 SPTrustedIdentityTokenIssuer, você deve criar uma relação de confiança do RP-STS com o realm no servidor IP-STS. Esse processo envolve a especificação da URL para o aplicativo Web. SPTrustedIdentityTokenIssuer Esse é o objeto criado no farm do SharePoint que inclui os valores necessários para se comunicar com e receber tokens do STS-IP. Ao criar SPTrustedIdentityTokenIssuer, você especifica o certificado de autenticação de tokens a ser usado, o primeiro realm, a declaração que representa a declaração da identidade e qualquer declaração adicional. Só é possível associar um certificado de autenticação de tokens de um STS a um SPTrustedIdentityTokenIssuer. No entanto, após criar o SPTrustedIdentityTokenIssuer, você pode adicionar realms a outros aplicativos Web. Depois que um realm é adicionado a SPTrustedIdentityTokenIssuer, ele também deve ser adicionado ao STS-IP como uma terceira parte confiável. O objeto SPTrustedIdentityTokenIssuer é replicado entre servidores no farm do SharePoint Foundation. Serviço de token de segurança de terceira parte confiável (RP-STS) No SharePoint Foundation 2010, cada aplicativo Web que está configurado para usar um provedor de SAML é adicionado ao servidor IP-STS como uma entrada de RP-STS. Um farm do SharePoint Foundation pode incluir várias entradas de RP-STS. Serviço de token de segurança de provedor de identidade (IP-STS) Esse é o serviço de token seguro no ambiente de declarações que emite tokens de SAML em nome dos usuários que estão incluídos no diretório de usuários associado. O diagrama a seguir ilustra a arquitetura de declarações do Produtos do SharePoint 2010. 246 O objeto SPTrustedIdentityTokenIssuer é criado com o uso de vários parâmetros. O diagrama a seguir ilustra os principais parâmetros. 247 Conforme ilustrado pelo diagrama, um SPTrustedIdentityTokenIssuer pode incluir somente uma declaração de identidade, um parâmetro SignInURL e um parâmetro Wreply. No entanto, pode incluir vários realms e vários mapeamentos de declarações. O parâmetro SignInURL especifica a URL à qual redirecionar uma solicitação do usuário para autenticação no IP-STS. Alguns servidores IP-STS exigem o parâmetro Wreply, que é definido como verdadeiro ou falso, sendo falso por padrão. Só use o parâmetro Wreply se ele for exigido pelo STS-IP. 248 Planejar a proteção de segurança (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve a proteção da segurança de funções do servidor Web, servidor de aplicativos e servidor de banco de dados do Microsoft SharePoint Foundation 2010, além de fornecer orientação detalhada sobre os requisitos específicos de proteção para portas, protocolos e serviços do Produtos do Microsoft SharePoint 2010. Neste artigo: Instantâneos seguros do servidor Orientação específica para portas, protocolos e serviços Instantâneos seguros do servidor Em um ambiente de farm de servidores, servidores individuais desempenham funções específicas. As recomendações de proteção de segurança para esses servidores dependerão da função de cada um. Este artigo contém instantâneos seguros para duas categorias de funções de servidor: Funções do servidor Web e servidor de aplicativos Função de servidor de banco de dados Os instantâneos são divididos em categorias de configuração comuns. As características definidas para cada categoria representam o estado ideal de proteção para o Produtos do Microsoft SharePoint 2010. Este artigo não inclui orientações de proteção para outro software no ambiente. Funções do servidor Web e servidor de aplicativos Esta seção identifica características de proteção para servidores Web e servidores de aplicativos. Algumas orientações se aplicam a aplicativos de serviço específicos. Nesses casos, as características correspondentes precisam ser aplicadas apenas nos servidores que estão executando os serviços associados aos aplicativos de serviço especificados. Categoria Característica Serviços listados no snap-in MMC de serviços Habilite os seguintes serviços: Compartilhamento de Arquivo e Impressora Serviço de Publicação na World Wide Web Certifique-se de que estes serviços não estejam desabilitados: Declarações para o Serviço de Tokens do 249 Windows Administração do SharePoint 2010 Timer do SharePoint 2010 Rastreamento do SharePoint 2010 Gravador VSS do SharePoint 2010 Certifique-se de que estes serviços não estejam desabilitados nos servidores que hospedam as funções correspondentes: Portas e protocolos Host do código de usuário do SharePoint 2010 Pesquisa do SharePoint Foundation V4 TCP 80, TCP 443 (SSL) Serviço de Compartilhamento de Arquivo e Impressora — um dos seguintes, usados por funções de pesquisa: SMB com host direto (TCP/UDP 445) — essa é a porta recomendada NetBIOS sobre TCP/IP (NetBT) (portas TCP/UDP 137, 138, 139) — desabilite essa porta se não a usar Portas necessárias para comunicação entre servidores Web e aplicativos de serviço (o padrão é HTTP): Associação HTTP: 32843 Associação HTTP: 32844 Associação net.tcp: 32845 (somente se um terceiro tiver implementado essa opção para um aplicativo de serviço) Porta UDP 1434 e porta TCP 1433 — portas padrão para comunicação do SQL Server. Se essas portas forem bloqueadas no computador do SQL Server (recomendado) e bancos de dados forem instalados em uma instância nomeada, configure um alias do cliente do SQL Server para conexão à instância nomeada. TCP/IP 32846 para o Serviço de Código de Usuário do Microsoft SharePoint Foundation 250 (para soluções em área restrita) — Essa porta deve ser aberta para conexões de saída em todos os servidores Web. Ela deve ser aberta para conexões de entrada em servidores Web ou servidores de aplicativos em que esse serviço esteja ativado. Verifique se as portas permanecem abertas para os aplicativos Web que os usuários podem acessar. Bloqueie o acesso externo à porta usada pelo site da Administração Central. TCP/25 (SMTP para integração de email) Registro Sem orientações adicionais Auditoria e log Se os arquivos de log forem realocados, verifique se os locais foram atualizados de maneira correspondente. Atualize também as ACLs (listas de controle de acesso) do diretório. Segurança de acesso a código Verifique se você possui um conjunto mínimo de permissões de segurança de acesso do código habilitado para seu aplicativo Web. O elemento <trust> no arquivo Web.config para cada aplicativo Web deve ser definido como WSS_Minimal (em que WSS_Minimal tem seus padrões baixos, conforme definido em 14\config\wss_minimaltrust.config ou por seu próprio arquivo de diretivas personalizado, minimamente definido). Web.config Siga estas recomendações para cada arquivo Web.config criado depois que você executar a Instalação: Não permita a compilação ou a geração de scripts de páginas de bancos de dados por meio de elementos PageParserPaths. Verifique se <SafeMode> CallStack=""false"" e se AllowPageLevelTrace=""false"". Verifique se o limite da Web Part para o número máximo de controles por zona foi definido como baixo. Verifique se a lista SafeControls foi definida 251 como o conjunto mínimo de controles necessários aos seus sites. Verifique se a sua lista SafeTypes do fluxo de trabalho foi definida como o nível mínimo de SafeTypes necessários. Verifique se customErrors está ativado (<customErrors mode=""On""/>). Considere suas configurações de proxy da Web conforme necessário (<system.net>/<Proxypadrão>). Defina o limite de Upload.aspx como o maior tamanho razoável esperado para carregamentos feitos por usuários (o padrão é 2 GB). O desempenho pode ser afetado por carregamentos maiores do que 100 MB. Função de servidor de banco de dados A principal recomendação para os Produtos do SharePoint 2010 é proteger a comunicação entre farms bloqueando as portas padrão usadas para a comunicação com o Microsoft SQL Server e estabelecendo portas personalizadas para essa comunicação. Para obter mais informações sobre como configurar portas para a comunicação do SQL Server, consulte Bloqueando as portas padrão do SQL Server, mais adiante neste artigo. Categoria Característica Portas Bloquear a porta UDP 1434. Considerar o bloqueio da porta TCP 1433. Este artigo não descreve como proteger o SQL Server. Para obter mais informações sobre como proteger o SQL Server, consulte o artigo sobre proteção do SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=186828&clcid=0x416). Orientação específica para portas, protocolos e serviços O restante deste artigo descreve com mais detalhes os requisitos específicos de proteção para os Produtos do SharePoint 2010. 252 Nesta seção: Bloqueando as portas padrão do SQL Server Comunicação do aplicativo de serviço Requisitos do serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora Requisitos de proteção do serviço de Perfil do Usuário Conexões a servidores externos Requisitos de serviço para integração de email Requisitos de serviço para estado da sessão Serviços dos Produtos do SharePoint 2010 Arquivo Web.config Bloqueando as portas padrão do SQL Server As portas específicas usadas para conectar o SQL Server são afetadas pelo fato de os bancos de dados estarem instalados em uma instância padrão do SQL Server ou em uma instância nomeada do SQL Server. A instância padrão do SQL Server escuta solicitações do cliente na porta TCP 1433. Uma instância nomeada do SQL Server escuta em um número de porta atribuído aleatoriamente. Além disso, o número de porta de uma instância nomeada poderá ser atribuído novamente se a instância for reiniciada (dependendo se o número da porta atribuído anteriormente estiver disponível). Por padrão, os computadores clientes que se conectam ao SQL Server primeiro se conectam usando a porta TCP 1433. Se essa comunicação não é bem-sucedida, os computadores clientes consultam o Serviço de Resolução do SQL Server que está escutando na porta UDP 1434 para determinar a porta em que a instância do banco de dados está escutando. O comportamento padrão de comunicação de porta do SQL Server introduz vários problemas que afetam a proteção do servidor. Primeiro, as portas usadas pelo SQL Server são muito conhecidas, e o serviço de resolução do SQL Server tem sido alvo de ataques de saturação de buffer e negação de serviço, incluindo o worm "Slammer". Mesmo se o SQL Server for atualizado para atenuar os problemas de segurança do Serviço de Resolução do SQL Server, as portas bem conhecidas continuam sendo um alvo. Segundo, se os bancos de dados forem instalados em uma instância nomeada do SQL Server, a porta de comunicação correspondente será atribuída aleatoriamente e poderá ser alterada. Esse comportamento pode potencialmente impedir a comunicação de servidor a servidor em um ambiente protegido. A capacidade de controlar as portas TCP que serão abertas ou bloqueadas é essencial para proteger seu ambiente. Consequentemente, a recomendação para um farm de servidores é atribuir números de porta estáticos a instâncias nomeadas do SQL Server e bloquear a porta UDP 1434 para impedir que possíveis invasores acessem o Serviço de Resolução do SQL Server. Além disso, considere a reatribuição da porta usada pela instância padrão e o bloqueio da porta TCP 1433. Existem diversos métodos que podem ser usados no bloqueio de portas. Você pode bloquear essas portas usando um firewall. No entanto, a menos que você possa garantir que não haja outras rotas no segmento de rede nem usuários mal-intencionados com acesso ao segmento de rede, a 253 recomendação é bloqueá-las diretamente no servidor que hospeda o SQL Server. Isso pode ser feito usando o Firewall do Windows no Painel de Controle. Configurando instâncias de banco de dados do SQL Server para que elas escutem em uma porta fora do padrão O SQL Server oferece a capacidade de reatribuir as portas que são usadas pela instância padrão e instâncias nomeadas. No SQL Server 2005 e no SQL Server 2008, reatribua portas usando o Gerenciador de Configurações do SQL Server. Configurando aliases de clientes do SQL Server Em um farm de servidores, todos os servidores Web front-end e servidores de aplicativos são computadores clientes do SQL Server. Se você bloquear a porta UDP 1434 no computador com o SQL Server ou alterar a porta padrão para a instância padrão, configure um alias de cliente do SQL Server em todos os servidores que se conectam ao computador com o SQL Server. Para se conectar a uma instância do SQL Server 2005 ou SQL Server 2008, instale os componentes do cliente do SQL Server no computador de destino e configure o alias do cliente do SQL Server usando o Gerenciador de Configurações do SQL Server. Para instalar os componentes do cliente do SQL Server, execute a Instalação e selecione somente os seguintes componentes de cliente para instalar: Componentes de Conectividade Ferramentas de gerenciamento (inclui Gerenciador de Configurações do SQL Server) Para obter etapas específicas de proteção para bloquear portas SQL padrão, consulte Proteger o SQL Server para ambientes do SharePoint (SharePoint Server 2010). Comunicação do aplicativo de serviço Por padrão, a comunicação entre os servidores Web e os aplicativos de serviço de um farm ocorre usando HTTP com associação à porta 32843. Ao publicar um aplicativo de serviço, você pode selecionar HTTP ou HTTPS com as seguintes associações: Associação HTTP: porta 32843 Associação HTTPS: porta 32844 Além disso, terceiros que desenvolvem aplicativos de serviço podem implementar uma terceira opção: Associação net.tcp: porta 32845 Você pode alterar a associação do protocolo e da porta para cada aplicativo de serviço. Na página Aplicativos de Serviço, na Administração Central, selecione o aplicativo de serviço e clique em Publicar. A comunicação entre os aplicativos de serviço e o SQL Server ocorre nas portas padrão do SQL Server ou nas portas que você configura para a comunicação do SQL Server. 254 Requisitos do serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora Diversos recursos fundamentais dependem do serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora e dos protocolos e portas correspondentes. Entre eles estão incluídos, mas sem limitação, os seguintes: Consultas de pesquisa Todas as consultas de pesquisa exigem o serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora. Rastreamento e indexação de conteúdo Para rastrear conteúdo, servidores que incluem componentes de rastreamento enviam solicitações por meio do servidor Web front-end. O servidor Web front-end se comunica com os bancos de dados de conteúdo de forma direta e envia resultados de volta aos servidores que incluem componentes de rastreamento. A comunicação exige o serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora. O serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora exige o uso de pipes nomeados. Os pipes nomeados podem se comunicar usando os protocolos SMB diretamente hospedados ou NetBT. Para obter um ambiente seguro, o protocolo SMB diretamente hospedado é recomendado em vez do NetBT. As recomendações de proteção fornecidas neste artigo pressupõem que o SMB será usado. A tabela a seguir descreve os requisitos de proteção introduzidos pela dependência do serviço Compartilhamento de Arquivo e Impressora. Categoria Requisitos Observações Serviços Compartilhamento de Arquivo e Impressora Exige o uso de pipes nomeados. Protocolos Pipes nomeados que usam SMB diretamente hospedado Os pipes nomeados podem usar o NetBT em vez do SMB diretamente hospedado. No entanto, o NetBT não é tão seguro quanto o SMB diretamente hospedado. Desabilitar NetBT Portas Uma das seguintes opções: SMB diretamente hospedado (TCP/UDP 445) — recomendado NetBT (portas TCP/UDP 137, 138, 139) Desabilite o NetBT (portas 137, 138 e 139) se não estiver sendo usado Para obter mais informações sobre como desabilitar o NetBT, consulte o artigo 204279 da Base de Dados de Conhecimento Microsoft sobre a hospedagem direta de SMB via TCP/IP (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=76143&clcid=0x416). 255 Requisitos de serviço para integração de email A integração de email exige o uso de dois serviços: Serviço SMTP Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint Serviço SMTP A integração de email exige o uso do serviço SMTP em pelo menos um dos servidores Web front-end do farm de servidores. O serviço SMTP é necessário para o email de entrada. Para o email de saída, você pode usar o serviço SMTP ou roteá-lo por meio de um servidor de email dedicado de sua organização, como um computador com o Microsoft Exchange Server. Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint Os Produtos do SharePoint 2010 incluem um serviço interno, o Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint, para a criação de grupos de distribuição de email. Ao configurar a integração de email, você tem a opção de habilitar o recurso Serviço de Gerenciamento de Diretório, permitindo que os usuários criem listas de distribuição. Quando os usuários criam um grupo do SharePoint e selecionam a opção para criar uma lista de distribuição, o Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint cria a lista de distribuição do Active Directory no ambiente deste. Em ambientes com segurança reforçada, a recomendação é restringir o acesso ao Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint protegendo o arquivo associado a esse serviço, SharePointEmailws.asmx. Por exemplo, você pode permitir acesso a esse arquivo somente à conta do farm de servidores. Adicionalmente, esse serviço exige permissões no ambiente do Active Directory para criar objetos de lista de distribuição do Active Directory. A recomendação é configurar uma UO (unidade organizacional) separada no Active Directory para objetos dos Produtos do SharePoint 2010. Somente essa UO deverá conceder acesso de gravação à conta usada pelo Serviço de Gerenciamento de Diretório do Microsoft SharePoint. Serviços dos Produtos do SharePoint 2010 Não desabilite os serviços instalados pelos Produtos do SharePoint 2010 (relacionados previamente no instantâneo). Se o seu ambiente não permitir serviços executados como um sistema local, só considere a desabilitação do serviço Administração do SharePoint 2010 se souber quais serão as consequências e se puder contorná-las. Esse é um serviço Win32 executado como um sistema local. Esse serviço é usado pelo serviço Timer do SharePoint 2010 para executar ações que exigem permissões administrativas no servidor, como criar sites do IIS, implantar código, e parar e iniciar serviços. Se desabilitar esse serviço, você não poderá concluir tarefas relacionadas à implantação por meio do site da Administração Central. Será preciso usar o Windows PowerShell para executar o cmdlet Start-SPAdminJob (ou usar a ferramenta de linha de comando Stsadm.exe para executar a 256 operação execadmsvcjobs) para concluir implantações de vários servidores para os Produtos do SharePoint 2010 e executar outras tarefas relacionadas à implantação. Arquivo Web.config O .NET Framework, e o ASP.NET em particular, usam arquivos de configuração em formato XML para configurar aplicativos. O .NET Framework utiliza arquivos de configuração para definir opções de configuração. Os arquivos de configuração são arquivos XML baseados em texto. Vários deles podem existir em um único sistema (e isso normalmente acontece). As configurações de sistema para o .NET Framework são definidas no arquivo Machine.config. Esse arquivo está localizado na pasta %SystemRoot%\Microsoft.NET\Framework\%VersionNumber%\CONFIG\. As configurações padrão contidas no arquivo Machine.config podem ser modificadas para afetarem o comportamento dos aplicativos que usam o .NET Framework em todo o sistema. Você poderá alterar a configuração do ASP.NET para um único aplicativo se criar um arquivo Web.config na pasta raiz do aplicativo. Quando isso é feito, as configurações do arquivo Web.config substituem as configurações do arquivo Machine.config. Quando você estende um aplicativo Web usando a Administração Central, os Produtos do SharePoint 2010 criam automaticamente um arquivo Web.config para o aplicativo Web. O instantâneo de servidor Web e servidor de aplicativos apresentado anteriormente neste artigo lista recomendações para a configuração de arquivos Web.config. As recomendações devem ser aplicadas a cada arquivo Web.config criado, inclusive o arquivo Web.config para o site da Administração Central. Para obter mais informações sobre os arquivos de configuração do ASP.NET e sobre a edição do arquivo Web.config, consulte o tópico sobre a configuração do ASP.NET (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=73257&clcid=0x416). 257 Planejar a alteração automática de senha (SharePoint Foundation) Para simplificar o gerenciamento de senhas, o recurso de alteração automática de senha permite que você atualize e implante senhas sem precisar executar tarefas de atualização manual de senha entre várias contas, serviços e aplicativos. Você pode configurar o recurso de alteração automática de senha para determinar se uma senha está prestes a expirar e redefini-la usando uma longa cadeia de caracteres aleatória criptograficamente forte. Para implementar o recurso de alteração automática de senha, você precisa configurar contas gerenciadas. Neste artigo: Configurando contas gerenciadas Redefinindo senhas automaticamente em uma agenda Detectando o vencimento de senhas Redefinindo a senha da conta imediatamente Sincronizando as senhas de contas do SharePoint Foundation com os Serviços de Domínio Active Directory Redefinindo todas as senhas imediatamente Processo de alteração de credenciais Configurando contas gerenciadas O Microsoft SharePoint Foundation 2010 suporta a criação de contas gerenciadas para melhorar a segurança e garantir o isolamento de aplicativo. Usando contas gerenciadas, você pode configurar o recurso de alteração automática de senha para implantar senhas em todos os serviços do farm. Você pode configurar aplicativos e serviços do SharePoint, em execução nos servidores de aplicativo em um farm do SharePoint, para usar diferentes contas de domínio. Também pode criar várias contas no AD DS (Serviços de Domínio Active Directory) e registrar cada uma dessas contas no SharePoint Foundation 2010. É possível mapear contas gerenciadas para vários serviços e aplicativos no farm. Redefinindo senhas automaticamente em uma agenda Antes da implementação do recurso de alteração automática de senha, a atualização de senhas exigia a redefinição de cada senha de conta no AD DS e, depois, a atualização manual de senhas de conta em todos os serviços executados em todos os computadores do farm. Para isso, era necessário executar a ferramenta de linha de comando Stsadm ou usar o aplicativo Web da Administração Central do SharePoint. Usando o recurso de alteração automática de senha, você pode agora registrar as 258 contas gerenciadas e habilitar o SharePoint Foundation 2010 para controlar as senhas de contas. Os usuários devem ser avisados sobre as alterações de senha planejadas e interrupções de serviço correlatas, mas as contas usadas por um farm do SharePoint, aplicativos Web e serviços variados podem ser redefinidas automaticamente e implantadas no farm conforme necessário, com base em agendas de redefinição de senha configuradas individualmente. Detectando o vencimento de senhas Os departamentos de TI normalmente impõem uma diretiva que exige que todas as senhas de conta de domínio sejam redefinidas regularmente, por exemplo, a cada 60 dias. O SharePoint Foundation 2010 pode ser configurado para detectar o vencimento de uma senha iminente e enviar uma notificação por email para um administrador designado. Mesmo sem a intervenção do administrador, o SharePoint Foundation 2010 pode ser configurado para gerar e redefinir senhas automaticamente. A agenda de redefinição automática de senha também é configurável para garantir que o impacto de possíveis interrupções de serviço durante uma redefinição de senha seja mínimo. Redefinindo a senha da conta imediatamente Você sempre pode substituir a agenda de redefinição automática de senha e forçar uma redefinição de senha de conta de serviço imediata, usando um valor de senha específica. Nesse cenário, a senha da conta de serviço também pode ser alterada no AD DS pelo SharePoint Foundation 2010. Em seguida, a nova senha é imediatamente propagada para outros servidores no farm. Sincronizando as senhas de contas do SharePoint Foundation com os Serviços de Domínio Active Directory Se as senhas de conta do AD DS e do SharePoint Foundation 2010 não forem sincronizadas, os serviços do farm do SharePoint não serão iniciados. Se um administrador do Active Directory alterar uma senha de conta do Active Directory sem coordenar a alteração de senha com o administrador do SharePoint, heverá o risco de interrupção do serviço. Nesse cenário, o administrador do SharePoint imediatamente pode redefinir a senha da página de Gerenciamento de Conta usando o valor de senha que foi alterado no AD DS. A senha é atualizada e imediatamente propagada para outros servidores do farm do SharePoint. Redefinindo todas as senhas imediatamente Se o administrador deixar a organização ou se as senhas de conta de serviço precisarem ser redefinidas imediatamente por qualquer motivo, você poderá criar rapidamente um script do Windows PowerShell que chamará os cmdlets de alteração de senha. Esse script pode ser usado para gerar novas senhas aleatórias e implantar as novas senhas imediatamente. 259 Processo de alteração de credenciais Quando o SharePoint Foundation 2010 altera as credenciais de uma conta gerenciada, o processo de alteração de credenciais ocorre em um servidor do farm. Cada servidor do farm será avisado de que as credenciais estão prestes a serem alteradas, e os servidores podem realizar ações de pré-alteração críticas, se necessário. Se a senha da conta ainda não foi alterada, o SharePoint Foundation 2010 tentará alterá-la usando uma senha inserida manualmente ou uma cadeia de caracteres aleatória de criptografia forte. As configurações de complexidade serão consultadas na diretiva adequada (rede ou local), e a senha gerada equivalerá às configurações detectadas. O SharePoint Foundation 2010 tentará confirmar uma alteração de senha. Se não conseguir, tentará novamente usando uma nova sequência, por um número especificado de vezes. Se a o processo de atualização da senha da conta tiver êxito, ele prosseguirá para o próximo serviço dependente, no qual tentará novamente realizar a alteração de senha. Se não tiver êxito, cada serviço dependente será avisado de que pode retomar as atividades normais. O êxito ou falha na confirmação da alteração da senha resultará na geração de uma notificação automática de status de alteração de senha, que será enviada por email para os administradores do farm. Consulte também Configurar a alteração automática de senha (SharePoint Foundation 2010) 260 SQL Server e armazenamento (SharePoint Foundation 2010) Esta seção descreve como planejar o Microsoft SQL Server e a configuração de armazenamento do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Nesta seção: Visão geral do SQL Server em um ambiente do SharePoint (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve a relação entre o SharePoint Foundation 2010 e as versões com suporte do SQL Server. Ele também descreve como você pode interagir com os bancos de dados e introduz maneiras de utilizar os recursos de relatórios e BI (business intelligence) do SQL Server com o SharePoint Foundation 2010. Visão geral do Armazenamento de BLOB Remoto (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve como o SharePoint Foundation 2010 funciona com o armazenamento de BLOB remoto. Planejar o armazenamento de BLOB remoto (RBS) (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve os fatores que devem ser considerados durante a mudança para uma solução de armazenamento de BLOB remoto. 261 Visão geral do SQL Server em um ambiente do SharePoint (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve o relacionamento entre o Microsoft SharePoint Foundation 2010 e as versões com suporte do Microsoft SQL Server. Também descreve como você pode interagir com os bancos de dados e introduz maneiras de usar os recursos de relatório e BI (business intelligence) do SQL Server com o SharePoint Foundation 2010. Para obter mais informações sobre as versões com suporte do SQL Server, consulte Requisitos de hardware e software (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Produtos do SharePoint 2010 e o mecanismo de banco de dados do SQL Server SQL Server como plataforma de dados para business intelligence nos Produtos do SharePoint 2010 Produtos do SharePoint 2010 e o mecanismo de banco de dados do SQL Server O SharePoint Foundation 2010 é um aplicativo criado com base no mecanismo de banco de dados do SQL Server. Grande parte do conteúdo e das configurações no SharePoint Foundation 2010 é armazenada em bancos de dados relacionais. O SharePoint Foundation 2010 usa os seguintes tipos de bancos de dados: Configuração O banco de dados de Configuração e o banco de dados de conteúdo da Administração Central são chamados de bancos de dados de configuração. Eles contêm dados sobre configurações de farm, como bancos de dados usados, sites do IIS (Serviços de Informações da Internet) ou aplicativos Web, soluções, pacotes de Web Parts, modelos de sites, cota padrão e tipos de arquivos bloqueados. Um farm pode ter apenas um conjunto de bancos de dados de configuração. Conteúdo Bancos de dados de conteúdo armazenam todo o conteúdo do site: documentos de site, como arquivos em bibliotecas de documentos, dados de lista; propriedades de Web Parts; e nomes e direitos de usuário. Todos os dados de um determinado site residem em um banco de dados de conteúdo. Cada aplicativo Web pode ter vários bancos de dados de conteúdo. Cada conjunto de sites pode ser associado a apenas um banco de dados de conteúdo, embora um banco de dados de conteúdo possa ser associado a vários conjuntos de sites. Aplicativo de serviço Bancos de dados de aplicativos de serviço armazenam dados para uso por um aplicativo de serviço. Os bancos de dados para aplicativos de serviço variam significativamente em suas utilizações. 262 Para obter uma lista completa dos bancos de dados que oferecem suporte ao SharePoint Foundation 2010, consulte Database types and descriptions (SharePoint Server 2010)Database types and descriptions (SharePoint Foundation 2010). Trabalhando com os bancos de dados do SQL Server que oferecem suporte aos Produtos do SharePoint 2010 Os bancos de dados do SQL Server que oferecem suporte ao SharePoint Foundation 2010 podem ser criados pelo SharePoint Foundation 2010 ou por um administrador de banco de dados. Para obter mais informações, consulte Implantar usando bancos de dados criados por um DBA (SharePoint Foundation 2010). A Microsoft não oferece suporte direto para a consulta ou a modificação dos bancos de dados compatíveis com o SharePoint Foundation 2010, com exceção do banco de dados do aplicativo de serviço Coleta de Dados de Uso e Integridade, que pode ser consultado diretamente e pode ter seu esquema adicionado. Os bancos de dados do SQL Server que oferecem suporte ao SharePoint Foundation 2010 estão sujeitos a limitações de tamanho e a recomendações de configuração que não são padrão do SQL Server. SQL Server como plataforma de dados para business intelligence nos Produtos do SharePoint 2010 O SharePoint Foundation 2010 pode ser usado com ferramentas de BI do SQL Server para analisar e exibir dados de BI de maneiras significativas. O SQL Server fornece a infraestrutura de dados primários e a plataforma de business intelligence que fornece aos autores de relatórios e usuários comerciais dados confiáveis, escalonáveis e seguros. As seções a seguir descrevem as tecnologias e os recursos no SQL Server que dão suporte para a funcionalidade e os recursos de business intelligence no SharePoint Foundation 2010. Mecanismo de banco de dados do SQL Server O mecanismo de banco de dados do SQL Server é o serviço essencial para armazenamento, processamento e proteção dos dados. Os dados de BI podem ser coletados no mecanismo de banco de dados do SQL Server. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre o mecanismo de banco de dados do SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199540&clcid=0x416). SSAS (SQL Server Analysis Services): dados multidimensionais Dados multidimensionais do Microsoft SQL Server Analysis Services (SSAS) permitem projetar, criar e gerenciar estruturas multidimensionais que contêm detalhes e dados agregados de várias fontes de dados. Está disponível no SQL Server 2008 R2 um assistente de cubo que simplifica o modo de criação de cubos. Dados multidimensionais ou dados de cubo são uma fonte de dados prototípica para 263 os tipos de análise que podem ser feitos com o uso de aplicativos de serviço relacionados a business intelligence no SharePoint Foundation 2010. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre SQL Server Analysis Services - dados multidimensionais (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199541&clcid=0x416). SQL Server Analysis Services: mineração de dados As ferramentas de mineração de dados do SQL Server Analysis Services fornecem um conjunto de algoritmos de mineração de dados padrão do setor e outras ferramentas que ajudam a descobrir tendências e padrões nos dados. Os seguintes suplementos do Excel ajudam a executar análise de previsão: O suplemento Ferramentas de Análise de Tabela para Excel fornece ferramentas fáceis de usar que aproveitam as vantagens da Mineração de Dados do Analysis Services para a execução de análises avançadas em dados de planilhas. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre mineração de dados do SQL Server Analysis Services (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199543&clcid=0x416). O Cliente de Mineração de Dados para Excel permite que os usuários criem, testem e consultem modelos de mineração de dados no Microsoft Office Excel 2007 usando dados de planilha ou dados externos disponíveis via Analysis Services. Observação: Para habilitar suplementos, você deve ter uma conexão com o servidor. SSRS (SQL Server Reporting Services) O Microsoft SQL Server Reporting Services (SSRS) e o SharePoint Foundation 2010 são facilmente integrados. O SQL Server Reporting Services possui uma gama completa de ferramentas com as quais você pode criar, implantar e gerenciar relatórios para sua organização. Ele também apresenta recursos que permitem estender e personalizar a funcionalidade de relatório. A funcionalidade disponível inclui: A criação de relatórios com o Construtor de Relatórios 3, uma das ferramentas de criação do SQL Server Reporting Services, que pode ser iniciada diretamente do SharePoint Foundation 2010. A publicação de relatórios SSRS no SharePoint Foundation 2010. Você pode publicar tipos de conteúdo de servidor de relatório em uma biblioteca do SharePoint e depois consultar e gerenciar esses documentos em um site do SharePoint. Para obter mais informações sobre o SSRS, consulte o artigo sobre o SQL Server Reporting Services (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199545&clcid=0x416). Para obter mais informações sobre como instalar os diferentes modos de integração, consulte Visão geral dos relatórios do SQL Server Reporting Services no SharePoint (SharePoint Server 2010). 264 SSIS (SQL Server Integration Services) O Microsoft SQL Server Integration Services (SSIS) fornece soluções avançadas de integração e transformação de dados. Você pode criar um processo ETL (extração, transformação e carregamento) repetível para automatizar a movimentação de dados a partir de determinadas fontes, como arquivos de dados XML, arquivos simples ou fontes de dados relacionais, para um ou mais destinos. Se os dados derivarem de diferentes fontes, mas não tiverem sido extraídos ou purificados para obterem os benefícios oferecidos em aplicativos de BI, o SQL Server Integration Services poderá ajudar a preparálos. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre o SQL Server Integration Services (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199546&clcid=0x416). BIDS (Business Intelligence Development Studio) O BIDS (Microsoft Business Intelligence Development Studio) fornece assistentes intuitivos para a criação de soluções de integração, relatórios e análise em um ambiente unificado. Ele dá suporte ao ciclo de vida completo de desenvolvimento, teste e implantação de soluções e relatórios. O BIDS tem como base o ambiente de desenvolvimento do Visual Studio 2005, mas o personaliza com as extensões e os tipos de projeto específicos aos serviços do SQL Server para relatórios, fluxos de dados ETL, cubos OLAP e estrutura de mineração de dados. PowerPivot para Excel e PowerPivot para SharePoint O PowerPivot é um suplemento que permite aos usuários criar soluções de BI de autoatendimento. Ele também facilita o compartilhamento e a colaboração nessas soluções em um ambiente do SharePoint Foundation 2010. O PowerPivot também permite que organizações de TI aumentem sua eficácia operacional com ferramentas de gerenciamento do Microsoft SQL Server 2008. Os componentes do PowerPivot incluem: O PowerPivot para Excel 2010 é um suplemento de análise de dados que fornece recursos avançados de computação diretamente do Microsoft Excel 2010. O PowerPivot para Excel (anteriormente conhecido como "Gemini") permite que os usuários analisem grandes quantidades de dados. Sua integração com o SharePoint Foundation 2010 ajuda os departamentos de TI a monitorar e gerenciar como os usuários colaboram. O suplemento remove o limite de um milhão de linhas para planilhas e fornece cálculos rápidos para grandes conjuntos de dados. Para obter mais informações, consulte a visão geral do PowerPivot (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199547&clcid=0x416). O PowerPivot para SharePoint 2010 estende o SharePoint Foundation 2010 e os Serviços do Excel de forma a adicionar suporte a processamento, à colaboração e ao gerenciamento de documentos do servidor para as pastas de trabalho do PowerPivot publicadas em sites do SharePoint. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre o PowerPivot para SharePoint (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199547&clcid=0x416). 265 Master Data Services O SQL Server Master Data Services permite gerenciar centralmente ativos de dados importantes de toda a empresa e entre vários sistemas para fornecer dados mais confiáveis aos aplicativos de BI. O Master Data Services ajuda a criar um centro de distribuição de dados mestres que inclui um aplicativo de gerenciamento de dados de clientes finos para um administrador de dados. O aplicativo também pode aplicar fluxo de trabalho a proprietários atribuídos, aplicar regras de negócios extensíveis para garantir a qualidade dos dados e aplicar estratégias de gerenciamento de hierarquias e atributos. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre o Master Data Services (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199548&clcid=0x416). StreamInsight e processamento de eventos complexos O Microsoft StreamInsight é um novo recurso no SQL Server 2008 R2 que apresenta uma plataforma avançada para o desenvolvimento e a implantação de aplicativos CEP (processamento de eventos complexos). O CEP é uma tecnologia de processamento de fluxo de eventos com alta produtividade e baixa latência. O StreamInsight permite que você analise os dados sem primeiro armazená-los, além disso, ele ajuda a monitorar os dados de várias origens para detectar padrões, tendências e exceções de maneira praticamente instantânea. A habilidade de monitorar, analisar e agir em relação aos dados em movimento de forma controlada por evento oferece uma oportunidade significativa para tomar decisões comerciais de forma mais rápida e consciente. Para obter mais informações, consulte Microsoft StreamInsight (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199549&clcid=0x416). Conteúdo relacionado Central de recursos Gerenciamento da continuidade dos negócios para SharePoint Server 2010 Business Intelligence no SharePoint Server 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199757&clcid=0x416) Microsoft Business Intelligence (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199758&clcid=0x416) SQL Server Tech Center (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199760&clcid=0x416) Dados multidimensionais do SSAS (SQL Server Analysis Services) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199761&clcid=0x416) Mineração de dados do SSAS (SQL Server Analysis Services) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199762&clcid=0x416) Conteúdo do desenvolvedor Centro de desenvolvedores do SharePoint 266 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=159918&clcid=0x416) Centro de desenvolvedores do SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199764&clcid=0x416) Mecanismo de banco de dados do SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199765&clcid=0x416) SSRS (SQL Server Reporting Services) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199766&clcid=0x416) SQL Server StreamInsight (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=199767&clcid=0x416) 267 Visão geral do Armazenamento de BLOB Remoto (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve o RBS (Remote BLOB Storage, Armazenamento de Blob Remoto) e discute sua implementação com o Microsoft SharePoint Foundation 2010. Os objetos binários grandes (BLOBs) são elementos de dados que possuem alguma destas características: Dados não estruturados sem esquema (como alguns dados criptografados). Uma grande quantidade de dados binários (muitos megabytes ou gigabytes) com um esquema muito simples, como arquivos de imagem, streaming de vídeo ou clipes de som. Por padrão, o Microsoft SQL Server armazena os dados BLOB em seus bancos de dados. Conforme o uso de um banco de dados aumenta, o tamanho total de seus dados BLOB pode ser expandido rapidamente e ultrapassar o tamanho total dos metadados do documento e de outros dados estruturados armazenados no banco de dados. Essa atividade consome grandes quantidades de espaço de arquivo e usa os recursos do servidor otimizados para os padrões de acesso ao banco de dados. O RBS (Remote BLOB Storage) é uma API de biblioteca definida e incorporada como um pacote complementar de recursos para o Microsoft SQL Server 2008 e para o Microsoft SQL Server 2008 Express. O RBS foi desenvolvido para mover o armazenamento de BLOBs dos servidores de banco de dados para soluções de armazenamento de mercadorias. O RBS economiza uma quantidade significativa de espaço, conserva recursos caros de servidor e fornece um modelo padronizado para os aplicativos acessarem os dados BLOB. O RBS usa um provedor para conectar-se a qualquer repositório de BLOB dedicado que implemente as APIs do RBS. O RBS é fornecido com o provedor FILESTREAM do RBS. O provedor FILESTREAM tem suporte em bancos de dados locais somente no SharePoint Foundation 2010. Provedores de terceiros do RBS também podem ser usados com as APIs do RBS para criar uma solução de armazenamento de BLOB. O Microsoft SharePoint Foundation 2010 oferece suporte à implementação de um armazenamento de BLOB que acessa as APIs do RBS por meio de um provedor. Observação: Além do provedor FILESTREAM, o SQL Server 2008 é fornecido com o recurso FILESTREAM, que não usa as APIs do RBS. O recurso FILESTREAM gerencia os BLOBs em um banco de dados SQL usando o sistema de arquivos NTFS subjacente. O SharePoint Foundation 2010 não oferece suporte a implementações remotas de armazenamento de BLOB que usam o recurso FILESTREAM. Observação Em uma instalação autônoma do Windows SharePoint Services 3.0, os bancos de dados de conteúdo são armazenados no Banco de Dados Interno do Windows e não possuem limitação 268 de tamanho. Por outro lado, no SharePoint Foundation 2010, os bancos de dados de conteúdo são armazenados no SQL Server 2008 Express com tamanho de, no máximo, 4 GB por banco de dados. Se você estiver fazendo a atualização do Windows SharePoint Services 3.0 e existirem bancos de dados de conteúdo de 4 GB ou mais, use o Microsoft SQL Server 2008 R2, SQL Server 2008 com Service Pack 1 (SP1) e Atualização Cumulativa 2 ou SQL Server 2005 com SP3 e Atualização Cumulativa 3 ou o RBS. O Microsoft SQL Server Express 2008 R2 oferece suporte a bancos de dados com até 10 GB. Se a sua instalação incluir bancos de dados entre 4 GB e 10 GB, você poderá atualizar o Microsoft SQL Server Express 2008 R2 para a sua solução de armazenamento de banco de dados de conteúdo. Para obter mais informações e recomendações sobre a realização da atualização com o RBS, consulte Atualizando de uma instalação autônoma do Windows SharePoint Services 3.0 para o SharePoint Foundation 2010 quando os bancos de dados de conteúdo excedem 4 GB (Armazenamento de BLOB Remoto). Você pode usar o RBS com o SharePoint Foundation 2010 e com o Microsoft SQL Server 2008 com Service Pack 1 (SP1) e Atualização Cumulativa 2 para otimizar os recursos de armazenamento do banco de dados. Para obter mais informações sobre como instalar o RBS na instalação de um novo SharePoint Foundation 2010, consulte Instalar e configurar o Remote BLOB Storage ou o External BLOB Storage (SharePoint Foundation 2010). 269 Planejar o armazenamento de BLOB remoto (RBS) (SharePoint Foundation 2010) Por padrão, o Microsoft SQL Server armazena dados BLOB (objeto binário grande) em seus bancos de dados. À medida que o uso do banco de dados aumenta, o tamanho total dos dados BLOB armazenados nele pode se expandir rapidamente e crescer mais do que o tamanho total dos metadados de documento e de outros dados estruturados armazenados no banco de dados. Os dados BLOB consomem grandes quantidades de espaço de arquivo e usam recurso do servidor otimizados para padrões de acesso a banco de dados, em vez do armazenamento de arquivos grandes. RBS (Remote BLOB Storage) é uma API de biblioteca definida e incorporada como um pacote de recursos complementar para o Microsoft SQL Server. Ele pode ser executado no servidor local executando o Microsoft SQL Server 2008 R2, o SQL Server 2008 ou o SQL Server 2008 R2 Express. Para executar o RBS em um servidor remoto, você deve estar executando o SQL Server 2008 R2 Enterprise edition. O RBS foi projetado para mover o repositório de BLOBs de servidores de banco de dados para soluções de armazenamento de mercadorias. O RBS economiza um espaço significativo, conserva recursos de servidor caros e fornece um modelo padronizado para os aplicativos acessarem dados BLOB. No Microsoft SharePoint Foundation 2010, o RBS pode ser usado para bancos de dados de conteúdo apenas. Para obter mais informações sobre RBS, incluindo uma discussão sobre o provedor FILESTREAM, consulte Visão geral do Armazenamento de BLOB Remoto (SharePoint Foundation 2010). O RBS pode oferecer os seguintes benefícios: Os dados BLOB podem ser armazenados em dispositivos de armazenamento mais baratos, que são configurados para administrar o armazenamento simples. A administração do armazenamento de BLOB é controlada por um sistema projetado especificamente para trabalhar com dados BLOB. Os recursos do servidor de banco de dados são liberados para operações de banco de dados. Esses benefícios não são gratuitos. Antes de implementar o RBS com o SharePoint Foundation 2010, você deve avaliar se esses benefícios potenciais superam os custos e as limitações da implementação e manutenção do RBS. Este artigo descreve o processo de avaliação desse tópico. Neste artigo: Examinar o ambiente Avaliar as opções de provedor 270 Examinar o ambiente Para iniciar sua análise do RBS, examine o tamanho dos bancos de dados de conteúdo. Se o tamanho desses bancos de dados atender aos critérios de uma recomendação RBS, você deverá considerar que tipo de conteúdo está sendo acessado e como ele está sendo usado. Tamanhos dos bancos de dados de conteúdo Você pode esperar benefícios do RBS nos seguintes casos: Os bancos de dados de conteúdo têm mais de 500 GB (gigabytes). Os arquivos de dados BLOB têm mais de 256 KB (quilobytes). Os arquivos de dados BLOB têm pelo menos 80 KB e o servidor de banco de dados é um afunilamento de desempenho. Nesse caso, o RBS reduz a carga de E/S e de processamento no servidor de banco de dados. Embora a presença de muitos BLOBs pequenos possa causar alguma queda no desempenho, o custo do armazenamento geralmente é o fator mais importante quando você avalia o RBS. Em geral, a queda prevista no desempenho é uma troca aceitável para a economia no hardware de armazenamento. No caso do SharePoint Foundation 2010, considere a implementação do RBS se você desejar continuar com a versão gratuita do Microsoft SQL Server e estimar que os bancos de dados serão maiores do que 4 GB. Se achar que os bancos de dados de conteúdo não serão maiores do que 4 GB, não é recomendável implementar o RBS. Observação: Se você estiver fazendo a atualização do Windows SharePoint Services 3.0 para o SharePoint Foundation 2010, leia Atualizando de uma instalação autônoma do Windows SharePoint Services 3.0 para o SharePoint Foundation 2010 quando os bancos de dados de conteúdo excedem 4 GB (Armazenamento de BLOB Remoto) para conselhos adicionais sobre a atualização. Por padrão, o Microsoft SharePoint Foundation 2010 é instalado juntamente com o Microsoft SQL Server 2008 Express. O SQL Server 2008 Express tem um limite de tamanho de 4 GB para qualquer banco de dados. Você pode estender imediatamente o tamanho com suporte dos bancos de dados de conteúdo instalando o Microsoft SQL Server 2008 R2 Express, que oferece suporte a bancos de dados de até 10 GB. O SQL Server 2008 R2 Express é um download gratuito que está disponível no endereço http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=189418&clcid=0x416. O restante desta seção presume que você instalará o SQL Server 2008 R2 Express para oferecer suporte a bancos de dados do SharePoint Foundation 2010. Nesse caso, se você achar que os bancos de dados de conteúdo terão 10 GB ou mais, considere as opções a seguir: Se os bancos de dados de conteúdo tiverem até 16 GB e você não achar que eles terão mais de 10 GB de metadados, implemente o RBS. Nesse caso, o RBS permite que você continue usando a versão gratuita do SQL Server. Ao fazer essa recomendação, presumimos que quando você 271 migrar um banco de dados de conteúdo de 16 GB para o RBS, os metadados não ultrapassarão 10 GB. Se os bancos de dados de conteúdo forem maiores do que 16 GB, compre o Microsoft SQL Server 2008 R2, SQL Server 2008 com Service Pack 1 (SP1) e Atualização Cumulativa 2 ou SQL Server 2005 com SP3 e Atualização Cumulativa 3 para oferecer suporte aos bancos de dados, em vez de continuar com a versão gratuita do SQL Server. Tipo de conteúdo e uso O RBS é mais benéfico em sistemas que armazenam arquivos muito grandes, como mídia digital. Em geral, o RBS é implementado em ambientes nos quais arquivos grandes armazenados são armazenados raramente, como um arquivo morto. Se essa situação descreve seu ambiente, você deverá considerar a implementação do RBS. Se estiver armazenando muitos arquivos pequenos (com menos de 256 KB) acessados com frequência por muitos usuários, talvez seja melhor experimentar a latência aumentada nos sites que tiverem muitos arquivos pequenos armazenados no RBS. A latência aumentada é um fator de custo que você deve considerar ao avaliar o RBS para sua solução de armazenamento. No entanto, é improvável que essa seja a consideração mais importante. A quantidade de latência aumentada também está relacionada ao provedor de RBS que você usa. Avaliar as opções de provedor O RBS exige um provedor que conecte as APIs do RBS e o SQL Server. O Microsoft SQL Server 2008 Express e Microsoft SQL Server 2008 R2 Express inclui o provedor FILESTREAM. Importante: O RBS pode ser executado no servidor local com o Microsoft SQL Server 2008 R2, o SQL Server 2008 ou o SQL Server 2008 R2 Express. Para executar o RBS em um servidor remoto, você deve ter o SQL Server 2008 R2 Enterprise edition. O SharePoint Foundation 2010 requer o uso da versão do RBS fornecida com o Pacote de instalação do SQL Server Remote BLOB Store do Feature Pack para Microsoft SQL Server 2008 R2. As versões anteriores do RBS não funcionarão com o SharePoint Foundation 2010. Além disso, o RBS não tem suporte no SQL Server 2005. É possível manter BLOBs no armazenamento de mercadorias, como DAS (direct-attached storage) ou NAS (network attached storage), conforme o suporte do provedor. O provedor FILESTREAM tem suporte do SharePoint Foundation 2010 quando usado apenas nas unidades de disco rígido local. Você não pode usar RBS com FILESTREAM em dispositivos de armazenamento remoto, como NAS. A tabela a seguir resume os benefícios e as limitações do FILESTREAM. 272 Requisito operacional RBS com FILESTREAM RBS sem FILESTREAM Backup integrado do SQL Server Sim e recuperação do Repositório de BLOBs Sim Migração com script para BLOBs Sim Sim Oferece suporte a espelhamento Não Não Envio de logs Sim Sim, com implementação do provedor Instantâneos de banco de dados Não1 Não1 Replicação geo Sim Não Criptografia Somente NTFS Não NAS (Network Attached Storage) Sem suporte no Produtos do SharePoint 2010 Sim, com implementação do provedor 1Se o provedor RBS que você está usando não tiver suporte para instantâneos, não será possível usálos para implantação de conteúdo ou backup. Por exemplo, o provedor SQL FILESTREAM não tem suporte para instantâneos. Se o FILESTREAM não for um provedor prático para o seu ambiente, você poderá adquirir um provedor de terceiros com suporte. Nesse caso, você deverá avaliar os seguintes critérios ao comprar um provedor: Recursos de backup e restauração Recuperação de desastre testada Implantação e migração de dados Impacto no desempenho Custos administrativos de longo prazo Importante: Não recomendamos que você desenvolva seu próprio provedor, a menos que você seja um ISV (fornecedor independente de software) com bastante experiência em projetar soluções de armazenamento. 273 Plano de gerenciamento de continuidade de negócios (SharePoint Foundation 2010) O gerenciamento de continuidade de negócios consiste em decisões de negócios, processos e ferramentas implementados com antecedência para lidar com crises. A crise pode afetar somente sua empresa, ou ser parte de um evento local, regional ou nacional. Recursos do Microsoft SharePoint Foundation 2010 provavelmente fazem parte de sua estratégia de gerenciamento de continuidade de negócios, mas seu plano global deve ser muito mais abrangente e incluir os seguintes elementos: Procedimentos claramente documentados. Armazenamento fora do local de registros de negócios. Contatos claramente designados. Treinamento contínuo da equipe, incluindo práticas e exercícios. Mecanismos de recuperação fora do local. Neste artigo: Recursos de gerenciamento de continuidade de negócios Contratos de nível de serviço Recursos de gerenciamento de continuidade de negócios O Microsoft SharePoint Foundation 2010 inclui os recursos a seguir, que dão suporte ao gerenciamento de continuidade de negócios. Controle de versão Os usuários podem perder dados ao substituir um documento. Com o controle de versão, os usuários podem manter várias versões do mesmo documento em uma biblioteca de documentos. No caso de alteração indesejada, substituição ou corrupção do documento, a versão anterior pode ser facilmente restaurada pelo usuário. Quando o controle de versão está habilitado, os próprios usuários podem recuperar seus dados. Para obter mais informações, consulte Planejar a proteção do conteúdo usando lixeiras e o controle de versão (SharePoint Foundation 2010). Lixeira O SharePoint Foundation 2010 inclui uma Lixeira em dois estágios. Usuários com as permissões apropriadas podem usar o primeiro estágio da Lixeira para recuperar documentos, itens de lista, listas e bibliotecas de documentos que foram excluídos de um site. Os administradores do conjunto de sites podem usar o segundo estágio da Lixeira, também chamado de Lixeira do Conjunto de Sites, para recuperar itens que foram excluídos da Lixeira de primeiro 274 estágio. Quando o primeiro estágio da Lixeira está habilitado, os próprios usuários podem recuperar seus dados. Para obter mais informações, consulte Planejar a proteção do conteúdo usando lixeiras e o controle de versão (SharePoint Foundation 2010). Backup e recuperação Você pode usar cmdlets do Windows PowerShell ou o site da Administração Central do SharePoint para fazer backup e recuperar farms, bancos de dados, aplicativos Web e conjuntos de sites. Há também muitas ferramentas externas e de terceiros que podem ser usadas para backup e recuperação de dados. Para obter mais informações, consulte Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010). Disponibilidade Não existe um recurso único que ofereça disponibilidade em um ambiente do SharePoint Foundation 2010. Você pode escolher entre muitas abordagens para aprimorar a disponibilidade, como: Tolerância a falhas de componentes e da rede. Redundância de funções de servidor e de servidores em um farm. Para obter mais informações sobre disponibilidade, consulte Planejar a disponibilidade (SharePoint Foundation 2010). Recuperação de desastres Não existe um recurso único que ofereça recuperação de desastres em um ambiente do SharePoint Foundation 2010. Você pode escolher entre muitas abordagens para aprimorar a disponibilidade quando um data center fica offline, como: Repositório externo de backups, dentro e fora de sua região. Envio de imagens de servidores a locais externos. Execução de vários centros de dados, mas fornecimento de dados através de apenas um deles, mantendo os outros disponíveis em espera. Para obter mais informações sobre a recuperação de desastres, consulte Planejar a recuperação de desastre (SharePoint Foundation 2010) Contratos de nível de serviço O gerenciamento da continuidade dos negócios é uma área importante na qual grupos de TI oferecem SLAs (contratos de nível de serviço) para definir as expectativas com grupos de clientes. Muitas organizações de TI oferecem vários SLAs associados a níveis de estorno diferentes. A lista abaixo descreve os recursos comuns de SLAs de gerenciamento de continuidade de negócios. Controle de versão Se oferecido. Quantidade de espaço alocado. Lixeiras Se oferecido. Quantidade de espaço alocado à Lixeira de primeiro estágio e à Lixeira de segundo estágio. 275 Período em que os itens são mantidos antes de sua exclusão permanente em cada Lixeira. Encargos adicionais para recuperação de itens permanentemente excluídos da Lixeira de segundo estágio. Backup e recuperação Contratos de nível de serviço de backup e recuperação geralmente identificam objetos e serviços que podem ser armazenados em backup e recuperados e os objetivos de tempo, ponto e nível de recuperação de cada um deles. O contrato de nível de serviço também pode identificar a janela de backup disponível para cada objeto. Para obter mais informações sobre contratos de nível de serviço de backup e recuperação, consulte Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010). O RTO (Objetivo de tempo de recuperação) representa a duração máxima de um processo de recuperação de dados. Ele é determinado pela quantidade de tempo que a empresa poderá suportar se o site ou o serviço ficar indisponível. O RPO (objetivo de ponto de recuperação) representa o tempo máximo entre o último backup disponível e qualquer possível ponto de falha. Ele é determinado pelo volume de dados cuja perda a empresa poderá suportar se ocorrer uma falha. Objetivo de nível de recuperação (RLO) é o objetivo que define a granularidade com a qual você poderá recuperar dados — indicando se você poderá recuperar o farm, aplicativo Web, conjunto de sites, site, lista, biblioteca ou item inteiro. Disponibilidade. Para cada componente de um farm que é coberto por um plano de disponibilidade, um contrato de nível de serviço de disponibilidade pode identificar a disponibilidade como um percentual de tempo de ativação, muitas vezes expresso como o número de noves, ou seja, o percentual de tempo durante o qual um determinado sistema está ativo e funcionando. Por exemplo, considera-se que um sistema com um percentual de tempo de ativação de 99,999 tenha cinco noves de disponibilidade. Observação: Ao calcular a disponibilidade, a maioria das organizações especificamente isenta ou adiciona horas para atividades de manutenção planejada. Para obter mais informações, consulte Planejar a disponibilidade (SharePoint Foundation 2010). Recuperação de desastres Para cada componente de um farm que é coberto por um plano de recuperação de desastres, um contrato de nível de serviço pode identificar os objetivos de ponto e tempo de recuperação. Diferentes objetivos de tempo de recuperação são frequentemente definidos para diferentes circunstâncias, por exemplo, uma emergência local versus uma emergência regional. 276 Planejar a proteção do conteúdo usando lixeiras e o controle de versão (SharePoint Foundation 2010) Plano para usar lixeiras e controle de versão em um ambiente para ajudar os usuários a proteger e recuperar os dados. As lixeiras e o controle de versão são componentes essenciais de uma estratégia de continuidade de negócios. Lixeiras Os usuários podem usar lixeiras para recuperar objetos excluídos. O Microsoft SharePoint Foundation 2010 dá suporte a dois estágios de lixeiras, a Lixeira de primeiro estágio e a Lixeira de Conjunto de Sites — também chamada de Lixeira de segundo estágio. Quando as Lixeiras são habilitadas, os usuários podem restaurar itens contidos nelas, inclusive arquivos, documentos, itens de lista, listas e bibliotecas de documentos excluídos. Controle de versão Os usuários podem usar o controle de versão para evitar a perda de dados que ocorre quando um documento é sobrescrito. Quando um proprietário de site ativa o controle de versão em uma biblioteca de documentos ou em uma lista, a biblioteca ou lista mantém múltiplas cópias de um documento, item ou arquivo. Na ocorrência de uma alteração indesejável, um arquivo sobrescrito ou um documento corrompido, a versão anterior poderá ser facilmente restaurada pelo usuário. Neste artigo: Protegendo o conteúdo usando lixeiras Protegendo o conteúdo usando o controle de versão Protegendo o conteúdo usando lixeiras O SharePoint Foundation 2010 dá suporte a dois estágios de lixeiras, a Lixeira de primeiro estágio e a Lixeira de Conjunto de Sites ou de segundo estágio. As lixeiras são habilitadas e configuradas no nível de aplicativo Web. Elas coletam documentos e itens de lista excluídos. Quando um item de lista é excluído, todos os seus anexos também são excluídos e podem ser restaurados da Lixeira. As Lixeiras podem conter várias cópias de um documento, cada uma delas com o mesmo nome de arquivo e origem. Esses documentos não podem ser restaurados sobre uma cópia existente de um documento. As Lixeiras não podem ser usadas para recuperar versões anteriores ou substituições acidentais de documentos — você deve usar o controle de versão para habilitar essa funcionalidade. A tabela a seguir descreve como um item é excluído e recuperado da Lixeira de primeiro estágio e da Lixeira de segundo estágio. Quando um usuário O item é O item pode ser restaurado por Exclui um item Mantido na Lixeira de primeiro Usuários ou administradores do 277 Quando um usuário Exclui um item da Lixeira O item é O item pode ser restaurado por estágio até que o item seja excluído da Lixeira ou até que ele tenha permanecido nela por um período mais longo do que o limite de tempo configurado para manter um item na Lixeira. conjunto de sites Mantido na Lixeira de segundo estágio Administradores de conjunto de sites A desativação da Lixeira para um aplicativo Web esvazia todas as Lixeiras e exclui permanentemente todos os itens contidos nelas. Lixeira de primeiro estágio A Lixeira de primeiro estágio está localizada no nível de site e está disponível para os usuários que têm permissões Contribuir, Design ou Controle Total em um site. Quando um usuário exclui um item de um site, o item é enviado à Lixeira de primeiro estágio do site. Os itens localizados na Lixeira de primeiro estágio são contabilizados para a cota do site. Os itens permanecem em uma das Lixeiras de primeiro estágio do site até que um período de tempo especificado seja atingido (a configuração padrão é de 30 dias). Quando um item é excluído da Lixeira, é enviado para a Lixeira de segundo estágio. Observação: O limite de tempo para as Lixeiras aplica-se ao tempo total depois que o primeiro item é excluído, não ao tempo gasto em qualquer um dos estágios de Lixeira. Lixeira de segundo estágio (Conjunto de Sites) A Lixeira de segundo estágio está localizada no nível de administrador de conjunto de sites. A Lixeira de segundo estágio está organizada em dois modos de exibição: os objetos nas Lixeiras de primeiro estágio de todos os sites do conjunto de sites e os objetos na Lixeira de segundo estágio. Quando um item é excluído da Lixeira de primeiro estágio, só pode ser recuperado da Lixeira de segundo estágio por um administrador de conjunto de sites. Os itens permanecem na Lixeira de segundo estágio até que um período de tempo específico seja atingido (a configuração padrão é de 30 dias) ou até que a Lixeira de segundo estágio atinja seu limite de tamanho, quando então os itens mais antigos são excluídos. O tempo limite para as Lixeiras aplicase ao tempo total depois que o item é excluído inicialmente — não ao tempo gasto nas Lixeiras de primeiro ou segundo estágio. Quando uma Lixeira de segundo estágio é habilitada para um aplicativo Web, é recomendável designar o espaço em disco disponível para a Lixeira de segundo estágio como um percentual da cota 278 alocada para o aplicativo Web. Itens armazenados na Lixeira de segundo estágio não são contabilizados para a cota do site; no entanto, o tamanho especificado para a Lixeira de segundo estágio aumenta o tamanho total do site e do banco de dados de conteúdo que o hospeda. Se não tiver sido definida uma cota de site, não haverá limite para o tamanho da Lixeira de segundo estágio. Se você alocou 100 megabytes (MB) de espaço para o aplicativo Web, por exemplo, a alocação de uma cota de 50% para a Lixeira de segundo estágio aloca 50 MB para a Lixeira de segundo estágio e 150 MB para o aplicativo Web como um todo. Você pode atribuir até 100% como cota da Lixeira de segundo estágio. Para obter mais informações sobre a definição de cotas, consulte Planejar a manutenção e o gerenciamento de sites (SharePoint Foundation 2010) Criar modelos de cota (SharePoint Foundation 2010) Para obter mais informações sobre como os usuários podem usar a Lixeira no SharePoint Foundation 2010, consulte Exibir, restaurar ou excluir itens na Lixeira (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=90917&clcid=0x416) Para obter informações sobre como configurar Lixeiras, consulte Configurar a Lixeira (SharePoint Foundation 2010). Protegendo o conteúdo usando o controle de versão O controle de versão trata do problema da perda de dados substituindo um documento. Ele permite que a biblioteca de documentos mantenha várias cópias do mesmo documento. No caso de uma alteração indesejada, uma substituição ou um documento corrompido, a versão anterior pode ser facilmente restaurada pelo usuário. O controle de versão pode ser habilitado no nível de biblioteca ou de lista. É possível usar o controle de versão para itens e arquivos. Antes de configurar o controle de versão, certifique-se de ler Planejar a manutenção e o gerenciamento de sites (SharePoint Foundation 2010). Para obter mais informações sobre a configuração do controle de versão, consulte Habilitar e configurar o controle de versão (SharePoint Foundation 2010). Os administradores devem gerenciar atentamente o controle de versão, pois, se os sites tiverem várias versões de arquivos e documentos, poderão se tornar muito grandes. Se você não restringir o tamanho dos sites, eles poderão exceder a capacidade de armazenamento. Os administradores de farm podem gerenciar esse problema por meio de contratos de nível de serviço com os proprietários dos sites e definindo cotas de tamanho nos sites. Para obter mais informações sobre o gerenciamento de versão, consulte Gerenciar controle de versão usando cotas (Windows SharePoint Services 3.0). 279 Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve os estágios envolvidos no planejamento de backup e recuperação, o que inclui a determinação das estratégias de backup e recuperação para um ambiente do Microsoft SharePoint Foundation e a tomada de decisão sobre as ferramentas a serem usadas. Os estágios não precisam ser concluídos na ordem listada, e o processo pode ser iterativo. Ao planejar a maneira como você usará o backup e a recuperação no caso de recuperação de desastre, considere eventos, falhas e erros comuns; emergências locais; e emergências regionais. Para obter informações detalhadas sobre o backup e recuperação do Microsoft SharePoint Foundation, consulte Visão geral do backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Definir os requisitos de negócios Escolher o que deve ser protegido e recuperado no ambiente Escolher ferramentas Determinar estratégias Planejar backup avançado e desempenho de recuperação Definir os requisitos de negócios Para definir os requisitos de negócios, determine os seguintes aspectos para cada farm e serviço do ambiente: O RPO (Objetivo de ponto de recuperação) representa a quantidade máxima de tempo entre o último backup disponível e qualquer possível ponto de falha. Ele é determinado pelo volume de dados cuja perda a empresa poderá suportar se ocorrer uma falha. O RTO (Objetivo de tempo de recuperação) representa a duração máxima de um processo de recuperação de dados. Ele é determinado pela quantidade de tempo que a empresa poderá suportar se o site ou o serviço ficar indisponível. Objetivo de nível de recuperação (RLO) é o objetivo que define a granularidade com a qual você poderá recuperar dados — indicando se você poderá recuperar o farm, o aplicativo Web, o conjunto de sites, o site, a lista, a biblioteca ou o item inteiro. RPO e RTO menores e granularidade maior de RLO, tudo isso tende a custar mais. Há uma planilha útil para ajudá-lo a planejar as estratégias de backup e recuperação do ambiente do SharePoint Foundation 2010 disponível para download na pasta de trabalho de planejamento de backup e recuperação dos Produtos do SharePoint 2010 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=184385&clcid=0x416). 280 Escolher o que deve ser protegido e recuperado no ambiente Os requisitos de negócios ajudarão você a determinar quais componentes do ambiente devem ser protegidos e a granularidade necessária para recuperá-los. A tabela a seguir lista os possíveis componentes de um ambiente SharePoint cuja proteção talvez seja conveniente e as ferramentas que você pode usar para fazer o backup e a recuperação de cada componente. Componente Backup do Microsoft SQL System Center Data Backup do SharePoint Server 2008 com Protection Manager sistema de Service Pack 1 (DPM) 2010 arquivos (SP1) e Atualização Cumulativa 2 Sim6 Farm Sim Aplicativos de serviço Sim Aplicativo Web Sim Bancos de dados de conteúdo Sim Sim Sim Conjunto de sites Sim1, 2 Sim1, 2 Sim1, 2 Site Sim2 Sim2 Sim Lista ou biblioteca de documentos Sim2 Sim2 Sim Sim6 Item de lista ou documento Sim Conteúdo armazenado em armazenamentos de BLOB remotos Sim3 Sim3 Sim3 Personalizações implantadas como pacotes de solução Sim7 Sim7 Sim6, 7 Alterações feitas no Web.config por meio Sim Sim Sim4 281 Componente Backup do Microsoft SQL System Center Data Backup do SharePoint Server 2008 com Protection Manager sistema de Service Pack 1 (DPM) 2010 arquivos (SP1) e Atualização Cumulativa 2 da Central de Administração ou de uma API Definições de configuração (SharePoint) Sim2, 8 Sim2, 8 Sim 2, 9 Personalizações não implantadas como pacotes de solução Sim. Os arquivos poderão ser recuperados se estiverem protegidos como arquivos.4, 5 Sim Alterações do Web.config que não foram feitas por meio da Central de Administração ou de uma API Sim4 Sim Configurações do IIS que não foram definidas por meio do SharePoint Sim5 Sim Bancos de dados do SQL Server Reporting Services Sim Sim 1O recurso de backup e restauração no nível do farm e no nível do banco de dados poderá ser usado para recuperação de conjunto de sites se um único conjunto estiver armazenado em um banco de dados. 2Os backups nos níveis do farm e do banco de dados podem ser usados com a recuperação do banco de dados desanexado do SharePoint Foundation para restaurar conjuntos de sites, sites, listas e configurações. 282 3O conteúdo armazenado em repositórios BLOB é copiado para backup e restaurado com outro conteúdo, desde que o provedor de RBS (Remote BLOB Storage) em uso tenha esse recurso. 4O backup das alterações feitas no Web.config pode ser feito com o backup de sistema de arquivos no DPM 2010. 5As configurações do IIS podem ser recuperadas por meio de um backup bare-metal no DPM 2010. 6O DPM 2010 pode recuperar esse item usando uma combinação de backup bare-metal e de backup do SharePoint Foundation. Não é possível fazer backup do item ou recuperá-lo como um objeto. 7Os pacotes de soluções totalmente confiáveis são armazenados no banco de dados de configuração, e as soluções em área restrita são armazenadas nos bancos de dados de conteúdo. É possível recuperá-los como parte da recuperação do farm ou do banco de dados de conteúdo. 8As definições da configuração podem ser recuperadas de backups no nível do farm. Para obter mais informações, consulte Restore a farm (SharePoint Foundation 2010). 9É possível recuperar o banco de dados de conteúdo da Administração Central e o banco de dados de configuração de um farm do SharePoint Foundation 2010, mas apenas como parte de uma recuperação completa para o mesmo farm, com os mesmos computadores. Observação É possível registrar o SharePoint Foundation 2010 com o Backup do Windows Server, usando a operação stsadm.exe -o registerwsswriter, para configurar o gravador VSS (Serviço de Cópias de Sombra de Volume) para o SharePoint. O Backup do Windows Server, por sua vez, inclui o SharePoint Foundation 2010 nos backups de todo o servidor. Ao restaurar um backup do Windows Server, você pode selecionar o Microsoft SharePoint Foundation (independentemente da versão do Produtos do SharePoint 2010 instalada), e todos os componentes informados pelo gravador VSS do SharePoint Foundation 2010 nesse servidor no momento do backup serão restaurados. O uso do Backup do Windows Server é recomendado apenas para uso com implantações de servidor único. Escolher o que deve ser recuperado dos bancos de dados de conteúdo do SharePoint Em um banco de dados de conteúdo, você pode recuperar conjuntos de sites, sites, listas e bibliotecas. As ferramentas de backup e recuperação fornecem diferentes níveis de recuperação de conteúdo em um banco de dados de conteúdo. A recuperação de um objeto de um banco de dados de conteúdo é sempre mais complexa do que a recuperação de todo esse banco de dados. Protegendo as personalizações As personalizações em sites do SharePoint podem incluir: 283 Páginas mestras, layouts de páginas e folhas de estilo em cascata. Esses objetos são armazenados no banco de dados de conteúdo de um aplicativo Web. Web Parts, definições de sites ou listas, colunas personalizadas, novos tipos de conteúdo, campos personalizados, ações personalizadas, fluxos de trabalho codificados ou atividades e condições de fluxo de trabalho. Soluções de terceiros e os respectivos arquivos binários e chaves de Registro associados, como IFilters. Alterações nos arquivos XML padrão. Definições de sites personalizados (Webtemp.xml). Alterações no arquivo Web.config. A forma como as personalizações são implantadas e as alterações são feitas no arquivo Web.config tem um impacto significativo sobre que ferramentas podem ser usadas no backup e recuperação de personalizações. Para oferecer a maior oportunidade de recuperação, é recomendado implantar personalizações usando pacotes de soluções e fazer alterações no arquivo Web.config por meio da Central de Administração ou das APIs do SharePoint e do modelo de objeto. Protegendo aplicativos de serviço Os aplicativos de serviço em um ambiente do SharePoint Foundation podem ser formados por configurações de serviço e um ou mais bancos de dados, ou apenas por configurações de serviço. Não é possível restaurar um aplicativo de serviço completo usando uma simples restauração de banco de dados; no entanto, você pode restaurar os bancos de dados para um aplicativo de serviço e provisionar novamente tal aplicativo. Para obter mais informações, consulte Restore a service application (SharePoint Foundation 2010). Protegendo os bancos de dados do SQL Server Reporting Services As atividades de backup e recuperação do SharePoint Foundation não incluem os bancos de dados do SQL Server Reporting Services. Você deve usar as ferramentas do SQL Server. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre operações de backup e restauração para uma instalação do Reporting Services (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=186642&clcid=0x416). Escolher ferramentas Para escolher as ferramentas corretas para backup e recuperação, você precisa determinar se pode atender aos critérios de continuidade definidos para a sua empresa no orçamento referente a tempo e recursos. Os principais fatores a serem considerados ao escolher ferramentas são: Velocidade de backup: a ferramenta pode ser executada na janela de manutenção do banco de dados? Teste todo o sistema de backup para garantir que ele atenda às suas necessidades no hardware. 284 Integridade da recuperação. Granularidade dos objetos que podem ser recuperados. Tipo de backup para o qual há suporte (completo, diferencial ou incremental). Complexidade do gerenciamento da ferramenta. A tabela a seguir compara o tipo de backup e o tamanho do farm cujo backup pode ser concluído em uma janela de 6 horas para as ferramentas de backup e recuperação disponibilizadas pela Microsoft. Ferramenta Tamanho do backup concluído Tipo de backup em seis horas1 Backup e recuperação do farm do SharePoint Completo, diferencial 600 GB SQL Server Completo, diferencial 600 GB System Center Data Protection Manager Incremental Terabytes 1O tamanho do backup foi determinado pela execução de backup de um sistema que totaliza o tamanho especificado no hardware de teste listado na seção a seguir. Observação: Os backups do SharePoint Foundation e do SQL Server foram realizados com a compactação de backup ativada. Hardware de teste A tabela a seguir lista o hardware usado nos testes que determinaram o tamanho do backup que pode ser concluído em uma janela de seis horas. Componente Descrição Processador Processador dual de 64 bits, 3 GHz RAM 8 GB Disco Partição formatada do sistema de arquivos NTFS de 2 terabytes Rede Conexão de 100 megabits por segundo (Mbps) ou mais rápida entre os computadores clientes e o servidor Compartilhamento de rede Compartilhamento de rede com 1,25 terabytes de 285 Componente Descrição espaço livre Observação: O limite de tamanho superior para execução de backups de conjuntos de sites do SharePoint Foundation 2010 é de 85 GB. Para obter informações detalhadas sobre sistemas de backup e recuperação que podem ser usados com o Microsoft SharePoint Foundation, consulte Visão geral do backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) Fazendo backup e restaurando bancos de dados no SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=186643&clcid=0x416) Visão geral do Data Protection Manager 2010 Release Candidate (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=186655&clcid=0x416). Determinar estratégias Com base nos requisitos de negócios, nas necessidades de recuperação e nas ferramentas escolhidas, determine e documente as estratégias de backup e recuperação para o seu ambiente. Não é raro que os departamentos de TI com suporte para o SharePoint Foundation decidam pelo uso de várias ferramentas para proteger o ambiente ao determinar as estratégias que utilizarão. Por exemplo, em um ambiente com bancos de dados gerenciados por DBAs, as seguintes estratégias podem ser aplicadas. Todos os backups de bancos de dados são executados pelo SQL Server. O intervalo de backup definido para cada banco de dados leva em consideração: O impacto comercial do conteúdo ou do serviço. A taxa padrão de alterações para o banco de dados. O impacto que o backup tem no desempenho do ambiente. Bancos de dados de conteúdo pequenos, que mudam rapidamente e têm altíssimo impacto comercial têm a proteção adicional dos instantâneos de banco de dados do SQL Server, que são armazenados em um disco físico separado. Apenas um instantâneo é armazenado por banco de dados, e os instantâneos são descartados regularmente, para reduzir o impacto sobre o desempenho. O intervalo de instantâneo definido para cada banco de dados leva em consideração: O impacto comercial do conteúdo ou do serviço. A taxa de alteração padrão do banco de dados. O impacto que o instantâneo tem no desempenho do ambiente. 286 A quantidade de espaço necessária para armazenar o instantâneo. A recuperação a partir de um instantâneo é mais rápida do que a recuperação padrão porque um instantâneo, junto com seu banco de dados subjacente, pode ser tratado pelo SharePoint Foundation como um banco de dados desanexado. No entanto, o processo de criação de instantâneos pode baixar o desempenho do banco de dados subjacente. É recomendado testar o efeito dos instantâneos sobre o desempenho do sistema antes de implementá-los, e descartá-los regularmente para diminuir o espaço necessário. O backup do SharePoint Foundation é usado para proteger aplicativos de serviço. O intervalo de backup se baseia no seguinte: O impacto comercial do aplicativo de serviço. A taxa de alteração padrão do banco de dados. O impacto que o backup tem no desempenho do banco de dados. Todas as operações de restauração são executadas por meio do SharePoint Foundation. A escolha do sistema de recuperação a ser usado é determinada pelo tipo de backup disponível e pelo objeto a ser restaurado. Outras ferramentas devem fazer parte da estratégia de continuidade dos negócios. Considere como você usará as Lixeiras e o controle de versão nos conjuntos de sites de todo o ambiente. Para obter mais informações, consulte Plano de gerenciamento de continuidade de negócios (SharePoint Foundation 2010). Planejar backup avançado e desempenho de recuperação Ao planejar sua estratégia de backup e recuperação, considere as seguintes recomendações que podem ajudá-lo a minimizar o efeito do backup e da recuperação no desempenho do sistema. Por padrão, a maioria dos trabalhos de backup consome a maior quantidade possível de recursos de E/S para concluir o trabalho no tempo disponível para manutenção. Portanto, é possível que você observe um enfileiramento em disco e também que todas as solicitações de E/S retornem mais lentamente do que o normal. Essa situação é comum e não deve ser considerada um problema. Seguir as recomendações de configuração do SQL Server e armazenamento Siga as recomendações gerais para configuração do SQL Server e armazenamento de um ambiente do SharePoint Foundation. 287 Minimizar a latência entre o SQL Server e o local de backup Em geral, é melhor usar um disco local para os backups, e não uma unidade de rede. Se estiver fazendo backup de vários servidores, talvez seja conveniente ter um computador conectado diretamente, no qual ambos os servidores possam gravar. Unidades de rede cuja latência com outras unidades de rede ou com computadores executando o SQL Server seja menor ou igual a 1 milissegundo apresentarão um bom desempenho. Se o seu farm tiver vários servidores (incluindo o computador com o SQL Server em execução), use os caminhos de rede UNC para o local de backup do farm do SharePoint. Evitar conflitos de processamento Não execute trabalhos de backup nos momentos em que os usuários precisam acessar o sistema. Para evitar afunilamentos de E/S, execute o backup principal em um disco separado e somente depois copie para fita. Considere intercalar os backups para que não ocorra o backup de todos os bancos de dados simultaneamente. Os backups do SharePoint Foundation usam os backups do SQL Server. Quando usar compactação nos seus backups, evite sobrecarregar o SQL Server. Por exemplo, algumas ferramentas de backup de terceiros compactam dados durante o backup, o que pode comprometer o desempenho do SQL Server. Há ferramentas disponíveis para acelerar os processos de compactação e controlar o impacto sobre o SQL Server. Seguir as recomendações de otimização de backup e restauração do SQL Server Se estiver executando o SQL Server 2008 Enterprise, é recomendado usar a compactação de backup. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre compactação do backup (SQL Server) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=179525&clcid=0x416). Se estiver usando backups do SQL Server, use uma combinação de backups completos, diferenciais e de log de transação do modelo de recuperação completa para minimizar o tempo da recuperação. Os backups diferenciais de banco de dados geralmente são mais rápidos de criar do que os backups completos de banco de dados e reduzem a quantidade de logs de transações necessária à recuperação do banco de dados. Se estiver usando o modelo de recuperação completa no SQL Server 2008, recomendamos o uso da opção truncar durante o backup para evitar problemas de manutenção. Para obter recomendações detalhadas sobre como otimizar o desempenho do backup e restauração do SQL Server, consulte o artigo sobre otimização do desempenho do backup e restauração no SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=126630&clcid=0x416). 288 Garantir desempenho suficiente de gravação na unidade de backup Considere cuidadosamente o uso de RAID (Redundant Array of Independent Disks) no dispositivo de backup de disco. Por exemplo, o RAID 5 tem baixo desempenho de gravação, aproximadamente a mesma velocidade de um único disco. (Isso ocorre porque o RAID 5 precisa manter as informações de paridade.) O uso do RAID 10 para um dispositivo de backup pode proporcionar backups mais rápidos. Para obter mais informações sobre como usar o RAID com backups, consulte Configurar o RAID para obter a máxima taxa de transferência de E/S do SQL Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=126632&clcid=0x416). 289 Visão geral do backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve a arquitetura de backup e os processos de recuperação disponíveis no Microsoft SharePoint Foundation 2010, incluindo backup e recuperação granulares e de farm, e recuperação de um banco de dados de conteúdo desanexado. Operações de backup e restauração podem ser realizadas por meio da interface do usuário ou pelos cmdlets do Windows PowerShell. Ferramentas de backup e restauração internas talvez não atendam a todas as necessidades da sua organização. Para obter mais informações sobre como escolher uma ferramenta de backup e recuperação, consultePlanejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010). Neste artigo: Cenários de backup e recuperação Arquitetura de backup Processos de recuperação Cenários de backup e recuperação O backup e a recuperação de dados dão suporte a vários cenários de negócios, como: Recuperação de conteúdo excluído acidentalmente que não está protegido pela Lixeira nem pelo controle de versão. Movimentação de dados entre instalações, como parte de uma atualização de hardware ou software. Recuperação de uma falha inesperada. Arquitetura de backup O SharePoint Foundation 2010 fornece dois sistemas de backup: de farm e granular. Arquitetura de backup de farm A arquitetura de backup de site do SharePoint Foundation 2010 inicia um backup de banco de dados do Microsoft SQL Server, dos bancos de dados de conteúdo e de aplicativos de serviço e também grava o conteúdo de configuração nos arquivos. Observação O backup e a recuperação do SharePoint Foundation 2010 podem ser executados juntamente com os recursos do SQL Server Enterprise Edition, como, por exemplo, criptografia de dados transparente e compactação de backup. 290 Se você optar por executar seus bancos de dados com criptografia de dados transparente, deverá fazer backup manual da chave e restaurá-la; o backup e a restauração do SharePoint Foundation 2010 não o lembrarão sobre a chave. Para obter mais informações sobre criptografia de dados transparente, consulte o artigo sobre TDE (criptografia de dados transparente) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=129384&clcid=0x416). Se estiver executando o SQL Server Enterprise Edition, é altamente recomendável usar a compactação de backup. Para obter mais informações sobre compactação de backup, consulte o artigo sobre compactação de backup (SQL Server) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=129381&clcid=0x416). A ilustração a seguir mostra o sistema de backup de farm. Há suporte para backups completos e diferenciais. Os backups completos criam um novo backup de todo o sistema. Os backups diferenciais criam um backup de todos os dados armazenados em bancos de dados que foram alterados desde o último backup completo. O sistema de backup do farm é organizado hierarquicamente. Os componentes de um farm que podem ser selecionados para backup incluem: Farm. O farm é o objeto de nível mais alto. Você pode escolher entre as opções a seguir quando executar um backup de farm: 291 Dados de configuração e conteúdo (padrão) É feito o backup de todo o farm de servidores, inclusive configurações do banco de dados de configuração. Apenas configuração É feito o backup das definições do banco de dados de configuração, de modo que você possa aplicar configurações aos farms. Para obter mais informações, consulte Uso e vantagens do backup somente de configuração mais adiante neste artigo. Aplicativo Web. Em um aplicativo Web, você pode selecionar um ou mais banco de dados de conteúdo para fazer backup. Observação: Se um banco de dados de conteúdo estiver definido para usar o provedor RBS (Remote BLOB Storage) SQL FILESTREAM, o provedor RBS deverá estar instalado no servidor do banco de dados cujo backup está sendo feito e no servidor de banco de dados para o qual ele está sendo recuperado. Um backup de aplicativo Web inclui: Nome do pool de aplicativos e conta do pool de aplicativos Configurações de autenticação Configurações gerais de aplicativos Web, como alertas e caminhos gerenciados Informações de associação do IIS (Serviços de Informações da Internet), como tipo de protocolo, cabeçalho do host e número de porta Alterações no arquivo Web.config que foram feitas por meio do modelo de objeto ou da Administração Central Soluções de área restrita Para obter recomendações sobre como proteger essas configurações, consulte Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010). Serviços compartilhados. Serviços compartilhados requerem um aplicativo de serviço compartilhado e um proxy de serviço compartilhado para serem executados. Se você selecionar o nó Serviços Compartilhados, todos os aplicativos de serviços compartilhados e os proxies de aplicativos de serviços relacionados no farm serão submetidos a backup. Observação: A hierarquia de backup permite selecionar aplicativos e proxies de serviços compartilhados individuais para backup. Entretanto, quando você selecionar um ou todos os aplicativos de serviços compartilhados, ou um ou todos os proxies, os objetos relacionados não serão submetidos a backup por padrão. Para fazer backup de ambas as partes de um serviço específico, selecione o nó Serviços Compartilhados ou execute dois backups consecutivos, selecionando o aplicativo de serviço em um backup e o proxy associado no segundo backup. 292 Não é possível fazer backup individualmente de muitos bancos de dados de aplicativo de serviço do SharePoint Foundation 2010. Para fazer backup somente de bancos de dados de aplicativo de serviço, você deve usar o backup do SQL Server. Observação Algumas configurações no ambiente do SharePoint Foundation não são incluídas em um backup de farm. Essas são as configurações armazenadas em servidores Web front-end e incluem: Uso e vantagens do backup somente de configuração Um backup somente de configuração extrai e faz o backup das definições de configuração de um banco de dados de configuração. Usando ferramentas internas, você pode fazer o backup da configuração de qualquer banco de dados de configuração, independentemente de ele estiver atualmente anexado a um farm ou não. Para obter informações detalhadas sobre como fazer o backup de uma configuração, consulte Back up a farm configuration (SharePoint Foundation 2010). Um backup de configuração pode ser restaurado para o mesmo farm de servidores ou para qualquer outro. Quando uma configuração é restaurada, ela substitui as configurações presentes no farm que possuem valores definidos no backup de configuração. Se nenhuma configuração presente no farm estiver contida no backup de configuração, não haverá alteração. Para obter informações detalhadas sobre como restaurar uma configuração de farm, consulte Restore a farm configuration (SharePoint Foundation 2010). Observação: As configurações de aplicativos Web e aplicativos de serviço não são incluídas em um backup de configuração. Você pode usar os cmdlets do Windows PowerShell para configurações de cópia e de documento dos aplicativos de serviço. Para obter mais informações, consulte Document farm configuration settings (SharePoint Foundation 2010) e Copy configuration settings from one farm to another (SharePoint Foundation 2010). As situações em que convém restaurar uma configuração de um farm para outro incluem: Disseminação de uma configuração de farm padronizada a ser usada em todo o ambiente. Movimentação de configurações de um ambiente de desenvolvimento ou de teste para um ambiente de produção. Movimentação de configurações de uma instalação autônoma para um ambiente de farm. Configuração de um farm para fazer parte de um ambiente de espera. O SharePoint Foundation armazena os tipos de configurações a seguir no backup somente de configuração. Antivírus Gerenciamento de direitos de informação (IRM) 293 Configurações de email de saída (restauradas somente ao ser realizada uma "substituição"). Personalizações implantadas como soluções confiáveis Log de Diagnóstico Considerações sobre o uso de backups de farm A seguir, estão itens dos quais você deve estar ciente antes de usar backups de farm: Não existe um sistema de agendamento interno para backups. Para agendar um backup, é recomendável criar um script de backup usando o Windows PowerShell e, em seguida, usar o serviço de Agendamento do Windows para executá-lo regularmente. Não é recomendável usar o backup de metabase do IIS para proteger as configurações do IIS. Em vez disso, documente todas as configurações do IIS para cada servidor Web usando uma ferramenta que forneça o monitoramento de configuração desejado, como o Microsoft System Center Configuration Manager. O backup do SharePoint Foundation 2010 não protege: Alterações no arquivo Web.config em servidores Web, que não são efetuadas por meio da Administração Central ou do modelo de objeto. Personalizações de um site que não são implantadas como parte de uma solução confiável ou de área restrita. Arquitetura de exportação e backup granular A arquitetura de exportação e backup granular usa consultas Transact-SQL e chamadas de exportação. A exportação e backup granular é uma operação que utiliza mais processamento e leitura do que o backup de farm. Por meio do sistema de backup granular, um usuário pode fazer o backup de um conjunto de sites ou exportar um site ou uma lista. Observação: Fluxos de trabalho não são incluídos em exportações de sites ou de listas. Se você estiver executando o SQL Server Enterprise Edition, o sistema de backup granular poderá opcionalmente usar os instantâneos de banco de dados do SQL Server para assegurar que os dados permaneçam consistentes durante o backup ou a exportação. Quando um instantâneo é solicitado, um instantâneo do banco de dados de conteúdo apropriado do SQL Server é realizado, o SharePoint Foundation o utiliza para criar o pacote de backup ou exportação e o instantâneo é excluído. Os instantâneos do banco de dados são vinculados ao banco de dados de origem. Se esse banco de dados de origem ficar offline por algum motivo, o instantâneo ficará indisponível. Para obter mais informações sobre instantâneos de banco de dados, consulte o artigo sobre instantâneos de banco de dados (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166158&clcid=0x416). As vantagens de fazer backup de um conjunto de sites usando um instantâneo incluem: 294 O instantâneo assegura que os dados que estão sendo lidos permaneçam consistentes enquanto a operação é executada. Os usuários podem continuar a interagir com o conjunto de sites durante o backup a partir do instantâneo do banco de dados. Isso inclui adicionar, editar e excluir conteúdo. No entanto, as alterações feitas pelo usuário no site ativo não serão incluídas no backup do conjunto de sites, pois o backup é baseado no instantâneo do banco de dados. Os instantâneos de banco de dados, no entanto, podem ter um efeito negativo no desempenho. Para obter mais informações sobre instantâneos e desempenho de banco de dados, consulte o artigo sobre limitações e requisitos dos instantâneos de banco de dados (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=166159&clcid=0x416). Você pode usar o backup granular e exportar para o conteúdo armazenado em um banco de dados configurado para usar o provedor RBS SQL FILESTREAM. Observação: Se o provedor RBS que você está usando não tiver suporte para instantâneos, não será possível usar estes últimos para implantação de conteúdo ou backup. Por exemplo, o provedor SQL FILESTREAM não tem suporte para instantâneos. Observação: Não é recomendável usar o backup do conjunto de sites do SharePoint Foundation 2010 para conjuntos de sites com mais de 85 GB. A ilustração a seguir mostra o backup granular e o sistema de exportação. 295 Processos de recuperação O SharePoint Foundation 2010 dá suporte às seguintes opções de recuperação internas primárias: Restaurar de um backup de farm criado com ferramentas internas ou restaurar do backup de um componente criado com o sistema de backup de farm. Restaurar de um backup de conjuntos de sites. Conectar-se a um banco de dados de conteúdo usando o recurso de banco de dados de conteúdo desanexado, fazer o backup ou a exportação dos seus dados e, em seguida, restaurar ou importar esses dados. Restaurar por meio de um backup de farm Os itens que podem ser recuperados de um backup de farm são: Farm 296 Dados de configuração e conteúdo (padrão) O farm de servidores inteiro é restaurado, inclusive as definições do banco de dados de configuração e pacotes de soluções confiáveis. Apenas configuração Apenas os dados de configuração são restaurados, substituindo quaisquer definições do farm com valores definidos no backup somente de configuração. Aplicativos Web Restaura os aplicativos Web Aplicativos de serviço Restaura aplicativos de serviço. A recuperação de aplicativos de serviço pode ser complexa porque, na restauração, o SharePoint Foundation 2010 não pode reconfigurar completamente os proxies desse aplicativo. Os proxies são restaurados, mas não são colocados em grupos de proxies e, portanto, não são associados a nenhum aplicativo Web. Para obter informações específicas sobre as operações envolvidas na restauração de aplicativos de serviço, consulte Restore a service application (SharePoint Foundation 2010). Bancos de dados de conteúdo Quando os bancos de dados de conteúdo são restaurados, as soluções de área restrita associadas aos conjuntos de site relacionados também são restauradas. Restaurando como novo versus restaurando como substituição Por padrão, a recuperação do SharePoint Foundation 2010 restaura qualquer objeto como uma nova instância do objeto, em vez de substituir as instâncias existentes com o mesmo nome. Quando você restaurar um farm ou objeto como novo, os objetos a seguir não funcionarão sem ajustes, pois serão atribuídos novos valores a todos os identificadores globais exclusivos de objetos. Farm. Ao restaurar um farm como novo, você deve: Recriar as configurações de mapeamento de acesso alternativo. A recuperação do SharePoint Foundation 2010 só restaura a zona Padrão do aplicativo Web. Redefinir as configurações de qualquer origem externa de aplicativos de Serviços Corporativos de Conectividade.) É necessário associar novamente os proxies de aplicativo de serviço aos grupos de proxies, pois os proxies de aplicativo de serviço não foram atribuídos a grupos de proxies quando restaurados. Todos os aplicativos Web serão associados ao grupo de proxies padrão. É necessário associar os aplicativos Web a outros grupos de proxies. Aplicativo Web. Se o nome e a URL do aplicativo Web fornecidos corresponderem a um nome e a uma URL de aplicativo Web já existentes no farm, a recuperação do SharePoint Foundation 2010 fará a combinação dos dois. 297 Se você não quiser combinar aplicativos Web, renomeie o aplicativo Web ao restaurá-lo como novo. Quando um aplicativo Web é restaurado como novo no mesmo ambiente, mas sem que haja uma combinação de aplicativos Web, muitos outros parâmetros e objetos também devem ser alterados. Por exemplo, talvez seja necessário fornecer caminhos de arquivos de bancos de dados diferentes e nomes de bancos de dados distintos. Serviços, aplicativos de serviço e serviços compartilhados Se você recuperar um aplicativo de serviço e o proxy de aplicativo de serviço relacionado, deverá associar esse proxy a um grupo de proxies. Se você recuperar um aplicativo de serviço e não recuperar o proxy de aplicativo de serviço relacionado, deverá recriar esse proxy. Observação: Não é possível restaurar um aplicativo de serviço como novo no mesmo farm. É possível restaurar um aplicativo de serviço como novo em outro farm. Quando um objeto é restaurado e o objeto existente é substituído, nenhuma alteração é necessária. Restaurando de um backup de conjuntos de sites Apenas conjuntos de sites podem ser recuperados de um backup de conjuntos de sites. Recuperando de um banco de dados de conteúdo desanexado O SharePoint Foundation 2010 permite conectar-se a (e fazer backup de) um banco de dados de conteúdo que esteja anexado a uma instância do SQL Server, mas que não esteja associado a um aplicativo Web local do SharePoint. Os bancos de dados desanexados aos quais você pode se conectar incluem bancos de dados de conteúdo somente leitura restaurados de qualquer tecnologia de backup com suporte e instantâneos do banco de dados de conteúdo do SQL Server. A recuperação é um processo de dois estágios: Fazer backup ou exportar o objeto do banco de dados de conteúdo desanexado. Restaurar ou importar a saída da etapa anterior para o SharePoint Foundation 2010. É possível fazer backup dos itens a seguir ou exportá-los por meio de um banco de dados desanexado usando exportação e backup granular e, e em seguida, restaurá-los. Conjunto de sites Fazer backup usando o backup de conjuntos de sites e, em seguida, recuperar usando uma restauração de conjunto de sites. Site Exportar e depois importar. Listas e bibliotecas. Exportar e depois importar. 298 Você pode usar a importação e a restauração para recuperar conteúdo do qual você fez backup de um banco de dados configurado para usar o provedor RBS SQL FILESTREAM. O conteúdo recuperado será armazenado pelo SharePoint Foundation 2010 usando o provedor de armazenamento definido no momento para esse banco de dados de conteúdo; ou seja, se o banco de dados de conteúdo não estiver definido para usar RBS, os dados serão armazenados no banco de dados de conteúdo. Se o banco de dados de conteúdo estiver definido para usar RBS, os dados serão armazenados no RBS. Tópicos relacionados Backup and recovery (SharePoint Foundation 2010) Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) 299 Planejar a disponibilidade (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve as principais decisões a serem tomadas durante a escolha de estratégias de disponibilidade para um ambiente do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Quando estiver revisando cuidadosamente seus requisitos de disponibilidade, esteja ciente de que quanto maior o nível de disponibilidade e quanto mais sistemas você protege, mais complexa e onerosa provavelmente será a sua solução de disponibilidade. Nem todas as soluções em uma organização devem exigir o mesmo nível de disponibilidade. Você pode oferecer diferentes níveis de disponibilidade para sites diferentes, serviços diferentes ou farms diferentes. Neste artigo: Visão geral de disponibilidade Escolhendo uma estratégia e um nível de disponibilidade A redundância e o failover entre data centers em locais próximos são configurados como um único farm (farm "alongado") Visão geral de disponibilidade A disponibilidade é um grau pelo qual um ambiente do SharePoint Foundation é percebido por usuários como disponível. Um sistema disponível é um sistema flexível — ou seja, incidentes que afetem o serviço ocorrem com pouca frequência e ações oportunas e eficientes são tomadas quando eles ocorrem. A disponibilidade faz parte do gerenciamento de continuidade de negócios (BCM) e está relacionada a backup e recuperação e recuperação de desastre. Para obter mais informações sobre esses processos relacionados, consulte Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) e Planejar a recuperação de desastre (SharePoint Foundation 2010). Observação: Ao calcular a disponibilidade, a maioria das organizações especificamente isenta ou adiciona horas para atividades de manutenção planejada. Uma das medidas mais comuns de disponibilidade é o percentual de duração da operação, expresso como número de noves — ou seja, o percentual de tempo em que um determinado sistema está ativo e em funcionamento. Por exemplo, diz-se que um sistema com percentual de duração da operação de 99,999 tem cinco noves de disponibilidade. A tabela a seguir correlaciona o percentual de duração da operação com equivalentes de hora de calendário. 300 Percentual de duração Tempo de inatividade Tempo de inatividade Tempo de inatividade da operação aceitável por dia por mês por ano 95 72 minutos 36 horas 18,26 dias 99 (dois noves) 14,40 minutos 7 horas 3,65 dias 99,9 (três noves) 86,40 segundos 43 minutos 8,77 horas 99,99 (quatro noves) 8,64 segundos 4 minutos 52,60 minutos 99,999 (cinco noves) 0,86 segundo 26 segundos 5,26 minutos Se você puder fazer uma boa estimativa sobre o número total de horas de tempo de inatividade provável por ano, poderá usar as fórmulas a seguir para calcular o percentual de duração da operação para um ano, um mês ou uma semana: Custos de disponibilidade Quanto maior o nível de disponibilidade e quanto mais sistemas você protege, mais complexa e onerosa provavelmente será a sua solução de disponibilidade. Quando você investe em disponibilidade, os custos incluem o seguinte: Hardware e software adicionais, o que poderá aumentar a complexidade de interações entre aplicativos de software e configurações. Complexidade operacional adicional. Os custos de aumentar a disponibilidade devem ser avaliados em conjunto com as necessidades da sua empresa — nem todas as soluções em uma organização devem exigir o mesmo nível de disponibilidade. Você pode oferecer diferentes níveis de disponibilidade para sites diferentes, serviços diferentes ou farms diferentes. A disponibilidade é uma área fundamental em que grupos de TI (tecnologia da informação) oferecem contratos de nível de serviço para definir as expectativas com grupos de clientes. Muitas organizações de TI oferecem vários contratos de nível de serviço, que são associados a diferentes níveis de estorno. Determinando requisitos de disponibilidade Para medir a tolerância da sua organização em relação ao tempo de inatividade de um site, serviço ou farm, responda às seguintes perguntas: 301 Se o site, serviço ou farm ficar indisponível, os funcionários não conseguirão executar as responsabilidades de trabalho esperadas? Se o site, serviço ou farm ficar indisponível, as transações empresariais e de clientes serão paradas, levando a perdas de negócios e de clientes? Se você respondeu sim para uma dessas perguntas, deverá investir em uma solução de disponibilidade. Escolhendo uma estratégia e um nível de disponibilidade Você pode optar entre várias abordagens para aumentar a disponibilidade no ambiente do SharePoint Foundation, incluindo o seguinte: Aprimorar a tolerância a falhas de componentes de hardware de servidor. Aumentar a redundância de funções de servidor em um farm. Tolerância a falhas de componente de hardware A tolerância a falhas de componente de hardware é a redundância de componentes de hardware e sistemas de infraestrutura, como fontes de alimentação, no nível do servidor. Quando estiver planejando a tolerância a falhas de componentes de hardware, considere o seguinte: A redundância completa de todos os componentes de um servidor pode ser impossível ou impraticável. Use outros servidores para obter redundância adicional. Garanta que os servidores tenham várias fontes de alimentação conectadas a fontes de energia diferentes para obter a redundância máxima. Em qualquer sistema, recomendamos que você trabalhe com fornecedores de hardware para obter hardware tolerante a falhas apropriado ao sistema, incluindo matrizes RAID (redundant array of independent disks). Redundância em um farm O SharePoint Foundation 2010 oferece suporte à execução de funções de servidor em computadores redundantes (ou seja, dimensionamento) em um farm para aumentar a capacidade e oferecer disponibilidade básica. A capacidade necessária determina o número de servidores e o tamanho dos servidores em um farm. Depois de atingir os seus requisitos de capacidade base, talvez seja necessário adicionar mais servidores para aumentar a disponibilidade geral. A ilustração a seguir mostra como você pode oferecer redundância para cada função de servidor. 302 Disponibilidade em um farm de servidores A tabela a seguir descreve as funções de servidor em um ambiente do SharePoint Foundation 2010 e as estratégias de redundância que podem ser usadas para cada uma delas em um farm. Função de servidor Estratégia de redundância preferencial em um farm Servidor Web front-end Implante vários servidores Web front-end em um farm e use o NLB (Balanceamento de Carga de Rede). Servidor de aplicativos Implante vários servidores de aplicativos em um farm. Servidor de banco de dados Implante servidores de banco de dados usando cluster ou espelhamento de banco de dados de 303 Função de servidor Estratégia de redundância preferencial em um farm alta disponibilidade. Estratégias de disponibilidade de banco de dados Você pode usar o cluster de failover do Microsoft SQL Server ou o espelhamento de banco de dados de alta disponibilidade do SQL Server para oferecer suporte à disponibilidade de bancos de dados em um ambiente do SharePoint Foundation. Cluster de failover do SQL Server O cluster de failover pode oferecer suporte a disponibilidade para uma instância do SQL Server. Um cluster de failover é uma combinação de um ou mais nós ou servidores e dois ou mais discos compartilhados. Uma instância de cluster de failover aparece como um único computador, mas tem funcionalidade que oferece failover de um nó para outro caso o nó atual fique indisponível. O SharePoint Foundation pode ser executado em qualquer combinação de nós ativos e passivos em um cluster com suporte do SQL Server. O SharePoint Foundation faz referências ao cluster como um todo; dessa forma, o failover é automático e direto da perspectiva do SharePoint Foundation. Para obter informações detalhadas sobre cluster de failover, consulte Introdução ao cluster de failover do SQL Server 2008 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=102837&clcid=0x416) e Configure availability by using SQL Server clustering (SharePoint Foundation 2010). Espelhamento de alta disponibilidade do SQL Server O espelhamento de banco de dados é uma tecnologia do SQL Server que pode oferecer redundância de bancos de dados por banco de dados. No espelhamento de banco de dados, as transações são enviadas diretamente de um banco de dados e de um servidor principal para um banco de dados espelho quando o buffer de log de transações do banco de dados principal é gravado no disco. Essa técnica é capaz de manter o banco de dados espelho praticamente atualizado com o banco de dados principal. O SQL Server Enterprise Edition dispõe de uma funcionalidade adicional que melhora o desempenho de espelhamento do banco de dados. Para espelhamento em um farm do SharePoint Foundation, você deverá usar o espelhamento de alta disponibilidade, também conhecido como modo de alta segurança com failover automático. O espelhamento de banco de dados de alta disponibilidade envolve três instâncias de servidor:uma principal, um espelho e uma testemunha. O servidor testemunha permite que o SQL Server faça o failover automático do servidor principal para o servidor espelho. O failover do banco de dados principal para o banco de dados de espelho normalmente leva alguns segundos. Uma alteração de versões anteriores é que o SharePoint Foundation reconhece espelhamentos. Depois de configurar uma instância de espelho de banco de dados do SQL Server, você utiliza a Administração Central do SharePoint ou cmdlets do Windows PowerShell para identificar a localização do servidor de banco de dados (espelho) de failover para um banco de dados de configuração, um 304 banco de dados de conteúdo ou um banco de dados de aplicativo de serviço. A definição da localização do banco de dados de failover adiciona um parâmetro à cadeia de conexão que o SharePoint Foundation usa para se conectar ao SQL Server. No caso de um evento de expiração de tempo limite do SQL Server, ocorrerá o seguinte: 1. O servidor testemunha configurado para espelhamento do SQL Server automaticamente alterna as funções dos bancos de dados primário e espelho. 2. O SharePoint Foundation tenta automaticamente contatar o servidor especificado como o banco de dados de failover. Para obter informações sobre como configurar o espelhamento de banco de dados, consulte Configure availability by using SQL Server database mirroring (SharePoint Foundation 2010). Para obter informações gerais sobre o espelhamento de banco de dados, consulte Espelhamento de banco de dados (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=180597&clcid=0x416). Observação: Não é possível espelhar bancos de dados configurados para usar o provedor remoto de repositório de BLOB de FILESTREAM do SQL Server. Comparação de estratégias de disponibilidade de banco de dados para um único farm: cluster de failover do SQL Server versus espelhamento de alta disponibilidade do SQL Server A tabela a seguir compara o cluster de failover ao espelhamento de alta disponibilidade do SQL Server síncrono. Cluster de failover do SQL Server Espelhamento de alta disponibilidade do SQL Server Tempo para failover O membro de cluster assume a falha imediatamente. O espelho assume a falha imediatamente. Consistência transacional? Sim Sim Simultaneidade transacional? Sim Sim Tempo para recuperação Tempo menor para recuperação (milissegundos) Tempo ligeiramente menor para recuperação (milissegundos) Etapas exigidas para failover? A falha é automaticamente detectada pelos nós do banco de dados; o SharePoint Foundation 2010 faz referência ao cluster para que o failover seja direto e automático. A falha é automaticamente detectada pelo banco de dados; o SharePoint Foundation 2010 reconhecerá o local do espelho se tiver sido configurado corretamente, portanto, o failover será automático. Proteção contra falha de Não protege contra falha de Protege contra falha de 305 Cluster de failover do SQL Server Espelhamento de alta disponibilidade do SQL Server armazenamento? armazenamento, pois o armazenamento porque os dois armazenamento é compartilhado servidores de banco de dados, entre os nós do cluster. principal e espelho, gravam nos discos locais. Tipos de armazenamento com suporte Armazenamento compartilhado (mais caro). É possível usar o DAS (directattached storage), que é mais econômico. Requisitos de local Os membros do cluster devem estar na mesma sub-rede. Os servidores principal, espelho e testemunha devem estar na mesma LAN (viagem de ida e volta com latência de até 1 milissegundo). Modelo de recuperação É recomendável o modelo de recuperação completa do SQL Server. Você pode usar o modelo de recuperação simples do SQL Server, porém, se o cluster for perdido, o único ponto de recuperação disponível será o último backup completo. Exige o modelo de recuperação completa do SQL Server. Sobrecarga de desempenho Alguma redução de desempenho pode ocorrer durante um failover. O espelhamento de alta disponibilidade introduz latência transacional porque é síncrono. Ele também exige memória adicional e sobrecarga de processador. Carga operacional Configurada e mantida no nível de servidor. A carga operacional é maior do que o clustering. Deve ser configurada e mantida em todos os bancos de dados. A reconfiguração após o failover é manual. 306 Estratégias de redundância de aplicativo de serviço A estratégia de redundância a ser seguida para proteger os aplicativos de serviço executados em um farm varia conforme o local onde o aplicativo de serviço armazena os dados. Aplicativos de serviço que armazenam dados em bancos de dados Para ajudar a proteger os aplicativos de serviço que armazenam dados em bancos de dados, execute as seguintes etapas: 1. Instale o serviço em vários servidores de aplicativos para fornecer redundância no ambiente. 2. Configure o cluster ou o espelhamento do SQL Server para proteger os dados. Estes aplicativos de serviço armazenam dados em bancos de dados: Aplicativo Serviço Conectividade de Dados Corporativos Aplicativo do Serviço de Registro de Aplicativo Não é recomendável fazer o espelhamento do banco de dados de Registro de Aplicativo porque ele é usado apenas durante a atualização de informações do Catálogo de Dados Corporativos do Windows SharePoint Services 3.0 para o SharePoint Foundation 2010. Aplicativo de Serviço de Conjunto de Dados de Uso e Integridade Observação: Não é recomendável fazer o espelhamento do banco de dados de registro em log do aplicativo de serviço de Conjunto de Dados de Uso e Integridade. Serviço de Configurações de Inscrição do Microsoft SharePoint Foundation A redundância e o failover entre data centers em locais próximos são configurados como um único farm (farm "alongado") Algumas empresas têm data centers localizados próximos entre si, com conexões de largura de banda alta, e, dessa forma, eles podem ser configurados como um único farm. Isso é chamado de farm "alongado". Para que um farm alongado funcione, a latência deve ser menor do que 1 milissegundo entre o SQL Server e os servidores Web front-end em uma única direção e a largura de banda deve ser de pelo menos 1 gigabit por segundo. Nesse cenário, você pode fornecer tolerância a falhas. Siga as diretrizes padrão para criar redundância de bancos de dados e aplicativos de serviço. A ilustração a seguir mostra um farm alongado. 307 Farm alongado 308 Planejar a recuperação de desastre (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve decisões importantes para a escolha de estratégias de recuperação de desastre para um ambiente do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Neste artigo: Visão geral da recuperação de desastre Escolha uma estratégia de recuperação de desastre Planejamento da espera a frio Planejamento da espera passiva Planejamento de data centers em espera ativa Requisitos do sistema para recuperação de desastre Visão geral da recuperação de desastre Para os fins deste artigo, definimos a recuperação de desastre como a capacidade de se recuperar de uma situação em que um data center que hospeda o SharePoint Foundation se torna indisponível. A estratégia de recuperação de desastre que você usa para o SharePoint Foundation deve ser coordenada com a estratégia de recuperação de desastre para a infraestrutura relacionada, incluindo domínios do Active Directory, Exchange Server e Microsoft SQL Server. Trabalhe com os administradores da infraestrutura de que você necessita a fim de projetar um plano e uma estratégia de recuperação de desastre coordenados. O tempo e o esforço imediato para colocar outro farm em funcionamento em um local diferente muitas vezes são chamados de espera ativa, passiva ou a frio. Nossas definições para esses termos são: Espera ativa Um segundo data center que pode fornecer disponibilidade em segundos ou minutos. Espera passiva Um segundo data center que pode fornecer disponibilidade em minutos ou horas. Espera a frio Um segundo data center que pode fornecer disponibilidade em horas ou dias. A recuperação de desastre pode ser um dos requisitos mais caros de um sistema. Quanto menor for o intervalo entre a falha e a disponibilidade e quanto mais sistemas você proteger, mais complexa e dispendiosa provavelmente será a solução de recuperação de desastre. Quando você investe em data centers em espera ativa ou passiva, os custos incluem: Hardware e software adicionais, que frequentemente aumentam a complexidade das operações entre aplicativos de software, como scripts personalizados para failover e recuperação. Complexidade operacional adicional. Os custos de manutenção de data centers em espera ativa ou passiva devem ser avaliados com base nas necessidades comerciais. Nem todas as soluções em uma organização exigem o mesmo nível de 309 disponibilidade após um desastre. Você pode oferecer níveis diferentes de recuperação de desastre para diferentes tipos de conteúdo, serviços ou farms — por exemplo, conteúdo com alto impacto em relação aos negócios, serviços de pesquisa ou um farm de publicação na Interne A recuperação de desastre é uma área crucial em que grupos de tecnologia da informação (TI) oferecem contratos de nível de serviço para definir as expectativas com grupos de clientes. Muitas organizações de TI oferecem vários contratos de nível de serviço associados a níveis de cobrança diferentes. Ao implementar o failover entre farms de servidores, é recomendável que primeiro você implante e ajuste a solução principal em um farm e, em seguida, implemente e teste a recuperação de desastre. Escolha uma estratégia de recuperação de desastre Você pode escolher entre diversas abordagens para fornecer recuperação de desastre para um ambiente do SharePoint Foundation, dependendo de suas necessidades comerciais. Os exemplos a seguir mostram os motivos pelos quais as empresas podem escolher estratégias de recuperação de desastre em espera a frio, passiva ou ativa. Estratégia de recuperação de desastre em espera a frio: uma empresa envia backups para dar suporte à recuperação bare-metal de armazenamento externo local e regional regularmente e tem contratos em vigor para aluguel de servidores de emergência em outra região. Prós: Frequentemente, essa é a opção com manutenção mais barata, em termos operacionais. Muitas vezes, é uma opção cara em termos de recuperação, pois exige que servidores físicos sejam configurados corretamente após um desastre. Contras: essa é a opção com recuperação mais lenta. Estratégia de recuperação de desastre em espera passiva: uma empresa envia imagens de servidores virtuais a farms de recuperação de desastre locais e regionais. Prós: frequentemente, essa opção tem custo relativamente baixo em termos de recuperação, pois um farm de servidores virtual pode exigir pouca configuração após a recuperação. Contras: pode ser muito dispendioso e demorado manter essa opção. Estratégia de recuperação de desastre em espera ativa: uma empresa executa vários data centers, mas fornece conteúdo e serviços por meio de apenas um deles. Prós: essa opção costuma ter recuperação relativamente rápida. Contras: a configuração e a manutenção podem ser bastante dispendiosas. Importante: Seja qual for a solução de recuperação de desastre que você decidir implementar para seu ambiente, provavelmente ocorrerá alguma perda de dados. 310 Planejamento de data centers em espera a frio Em um cenário de recuperação de desastre em espera a frio, você pode executar a recuperação configurando um novo farm em um novo local (de preferência, usando uma implantação controlada por script) e restaurando backups. Ou então, é possível executar a recuperação restaurando um farm por meio de uma solução de backup, como o Microsoft System Center Data Protection Manager 2007, que protege seus dados no nível do computador e permite restaurar cada servidor individualmente. Este artigo não contém instruções detalhadas sobre criação e recuperação em cenários em espera a frio. Para obter mais informações, consulte: Restore a farm (SharePoint Foundation 2010) Restore customizations (SharePoint Foundation 2010) Planejamento de data centers em espera passiva Em um cenário de recuperação de desastre em espera passiva, para criar uma solução em espera passiva, crie de maneira consistente e frequente imagens virtuais dos servidores no farm, as quais você enviará a um local secundário. Nesse local, deve haver um ambiente disponível em que você possa facilmente configurar e conectar as imagens para recriar o ambiente de farm. Este artigo não contém instruções detalhadas sobre criação de soluções em espera passiva. Para obter mais informações sobre como planejar a implantação de farms usando soluções virtuais, consulte Planejar a virtualização (SharePoint Foundation 2010). Planejamento de data centers em espera ativa Em um cenário de recuperação de desastre em espera ativa, você pode configurar um farm de failover para fornecer recuperação de desastre em um data center separado do farm principal. Um ambiente com um farm de failover separado tem as seguintes características: Um banco de dados de configuração separado e um banco de dados de conteúdo da Administração Central devem ser mantidos no farm de failover. Todas as personalizações devem ser implantadas nos dois farms. Observação: Recomendamos que você use a implantação com script para criar o farm principal e o farm de failover usando as mesmas configurações e personalizações. As atualizações devem ser aplicadas aos dois farms, separadamente. Os bancos de dados de conteúdo do SharePoint Foundation podem ser espelhados de forma assíncrona ou enviados com logs para o farm de failover. Observação: O espelhamento do SQL Server só pode ser usado para copiar bancos de dados para um único servidor espelho, mas você pode enviar logs para vários servidores secundários. 311 Os aplicativos de serviço podem ou não ser enviados com logs a um farm. Para obter mais informações, consulte Redundância de aplicativos de serviço em data centers, mais adiante neste artigo. Esta topologia poderá ser repetida em vários data centers, se você configurar o envio de logs do SQL Server para um ou mais data centers adicionais. Consulte o fornecedor de SAN para determinar se você pode usar a replicação de SAN em outro mecanismo para o qual haja suporte, para fornecer disponibilidade entre data centers. A ilustração a seguir mostra farms principais e de failover antes do failover. 312 Fams principal e de failover antes do failover Redundância de aplicativos de serviço entre data centers Para oferecer disponibilidade a aplicativos de serviço entre data centers, é recomendável que, para os serviços que podem ser executados entre farms, você execute um farm de serviços separado, que possa ser acessado por meio dos data centers principal e secundário. 313 Para serviços que não podem ser executados entre farms, e para oferecer disponibilidade ao próprio farm de serviços, a estratégia de fornecimento de redundância entre data centers a um aplicativo de serviço pode variar. A estratégia a ser adotada depende dos seguintes fatores: Há valor comercial na execução do aplicativo de serviço no farm de recuperação de desastre quando ele não está em uso. Os bancos de dados associados ao aplicativo de serviço podem ser enviados com logs ou espelhados de forma assíncrona. O aplicativo de serviço pode ser executado em relação a bancos de dados somente leitura. As seções a seguir descrevem as estratégias de recuperação de desastre recomendadas para cada aplicativo de serviço. Os aplicativos de serviço são agrupados por estratégia. Bancos de dados que podem ser enviados com logs ou espelhados de forma assíncrona Depois que um aplicativo de serviço é inicialmente implantado em um farm secundário, os bancos de dados que dão suporte aos aplicativos de serviço a seguir podem ser espelhados de forma assíncrona ou enviados com logs entre farms: Aplicativo de serviço de Registro de Aplicativo Bancos de dados: serviço de Registro de Aplicativo Aplicativo de serviço Conectividade de Dados Corporativos Bancos de dados: Conectividade de Dados Corporativos Aplicativo de serviço Coleta de Dados de Uso e Integridade Bancos de dados: registro em log Observação: É possível enviar com logs ou espelhar o banco de dados de registro em log. No entanto, é recomendável não executar o serviço Coleta de Dados de Uso e Integridade no farm de recuperação de desastre e não espelhar nem enviar com logs o banco de dados de registro em log. Aplicativos de serviço e bancos de dados que não podem ser enviados com logs nem espelhados de forma assíncrona Os aplicativos de serviço a seguir devem ser implantados nos farms principal e de failover e não podem ser enviados com logs nem espelhados de forma assíncrona. Para a maioria desses aplicativos de serviço, é recomendável implantá-los e verificar se o farm de failover tem as mesmas definições de configuração que o farm principal. Se alterações de configuração que afetam o serviço forem feitas no farm principal, você deverá atualizar o farm de failover. Aplicativo de serviço de Configurações de Inscrição do Microsoft SharePoint Foundation Banco de dados: Configurações de Inscrição 314 Observação: Não há suporte para o envio de logs do banco de dados de Configurações de Inscrição. Requisitos do sistema para recuperação de desastre Em um cenário ideal, os sistemas e componentes de failover correspondem aos sistemas e componentes principais de todas as maneiras: plataforma, hardware e número de servidores. No mínimo, o ambiente de failover deve ser capaz de lidar com o tráfego esperado durante um failover. Tenha em mente que somente um subconjunto de usuários pode ser atendido pelo site de failover. Os sistemas devem ser correspondentes pelo menos nos seguintes itens: Versão e todas as atualizações do sistema operacional Versões e atualizações do SQL Server Versões e todas as atualizações do Produtos do SharePoint 2010 Embora este artigo aborde principalmente a disponibilidade de Produtos do SharePoint 2010, a duração da operação do sistema também será afetada pelos outros componentes no sistema. Particularmente, faça o seguinte: Garanta que as dependências de infraestrutura, como energia, resfriamento, rede, diretório e SMTP, sejam totalmente redundantes. Escolha um mecanismo de comutação (DNS ou balanceamento de carga de hardware) que atenda às suas necessidades. 315 Planejamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) Esta seção contém artigos projetados para ajudá-lo a planejar e implementar uma solução de virtualização de servidores em farms de servidores do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Nesta seção: Suporte e licenciamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) Requisitos de virtualização do Hyper-V (SharePoint Foundation 2010) Planejar a virtualização (SharePoint Foundation 2010) 316 Suporte e licenciamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) Este artigo oferece informações de suporte e licenciamento para o uso de tecnologias de virtualização de servidores para a implantação de Produtos do SharePoint 2010 em um ambiente virtual. Suporte aos Produtos do SharePoint 2010 para virtualização Todos os elementos do Microsoft SharePoint Foundation 2010 têm suporte completo quando implantados em um ambiente do Tecnologia Windows Server 2008 Hyper-V. Além disso, qualquer tecnologia de suporte relacionada ou necessária também terá suporte. Observação: O suporte à virtualização do SharePoint Foundation 2010 inclui tecnologias de virtualização de terceiros hospedadas ou baseadas em hardware e certificadas pela Microsoft. Para obter mais informações sobre certificação e sobre os fornecedores participantes, consulte o artigo sobre o Programa de Validação de Virtualização de Servidores (SVVP) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=125649&clcid=0x416). Virtualização de servidores usando a tecnologia Hyper-V A partir do Windows Server 2008, a virtualização de servidor usando o Hyper-V tem sido uma parte integrante do sistema operacional. O Hyper-V está disponível em todas as edições do sistema operacional, assim como o Microsoft Hyper-V Server 2008. Recomendamos o uso do Windows Server 2008 R2 ou do Microsoft Hyper-V Server 2008 R2 como servidores de virtualização para a implantação de seus Produtos do SharePoint 2010. Essas versões oferecem: Recursos adicionais, como maior suporte de processador virtual e maior suporte de memória para máquinas virtuais. Aprimoramentos de desempenho, como o desempenho aprimorado da unidade de disco rígido virtual e do adaptador de rede. Para obter mais informações, consulte Novidades do Hyper-V no Windows Server 2008 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=155234&clcid=0x416). 317 Licenciamento de OSE (ambiente de sistema operacional) Antes de começar a planejar a virtualização, você precisa determinar os requisitos de licenciamento para o seu ambiente de virtualização. Existem dois tipos de ambientes de sistema operacional (OSEs): Um ambiente físico de sistema operacional Um ou mais ambientes virtuais de sistema operacional Um ambiente virtual de sistema operacional é configurado para ser executado em um sistema de hardware virtual (ou, caso contrário, emulado). O uso de tecnologias que criam OSEs virtuais não altera os requisitos de licenciamento para o sistema operacional e qualquer aplicativo executado no OSE. O modelo de licenciamento do sistema operacional Windows Server para sistemas de processadores físicos de vários núcleos se baseia no número de processadores físicos instalados no hardware. Esse modelo se estende a processadores virtuais configurados para uma máquina virtual executada em um servidor de virtualização. Para fins de licenciamento, um processador virtual é considerado como tendo o mesmo número de threads e núcleos de cada processador físico no sistema de hardware físico subjacente. Para obter mais informações sobre requisitos de licenciamento: Licenciamento de produtos Microsoft Server em ambientes virtuais (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187741&clcid=0x416) Este white paper apresenta uma visão geral dos modelos de licenciamento da Microsoft para o sistema operacional e aplicativos de servidor em ambientes virtuais. Calculadores de virtualização do Windows Server (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187742&clcid=0x416) Os Calculadores de Virtualização do Windows Server oferecem duas maneiras de estimar o número e o custo de licenças do Windows Server Standard Edition, Enterprise Edition e Datacenter Edition necessárias para seus cenários de virtualização para ajudá-lo a determinar a edição com melhor custo-benefício do Windows Server. Observação: Embora o Microsoft Hyper-V Server 2008 R2 não exija uma licença para o servidor de virtualização, os requisitos de licenciamento devem ser atendidos para os OSEs virtuais. Licenciamento de produtos do SharePoint 2010 Todos os elementos do farm do SharePoint instalados em uma máquina virtual devem atender aos requisitos de licenciamento do SharePoint Foundation 2010, além das tecnologias relacionadas e de suporte. 318 Requisitos de virtualização do Hyper-V (SharePoint Foundation 2010) Este artigo fornece os requisitos de hardware e software para o uso de virtualização baseada em hardware. Embora o Tecnologia Windows Server 2008 Hyper-V seja o tópico central deste documento, os requisitos de hardware básicos para habilitar a virtualização baseada em hardware também se aplicam a tecnologias de virtualização de terceiros que são certificadas pela Microsoft. Hardware Os requisitos para virtualização baseada em hardware são: Virtualização assistida por hardware, que está disponível em processadores com uma opção de virtualização — especificamente, processadores com tecnologia Intel Virtualization Technology (Intel VT) ou AMD Virtualization (AMD-V). A DEP (Prevenção de Execução de Dados) imposta por hardware está disponível e habilitada. Você pode usar uma das seguintes ferramentas para determinar se o processador em um servidor existente tem suporte para o Hyper-V: Utilitário para verificação de compatibilidade entre o Hyper-V e AMD (arquivo .zip) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=150561&clcid=0x41 Utilitário para identificação de processador Intel (versão para Windows) (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=150562&clcid=0x416) Software Um dos seguintes produtos Microsoft é necessário para o Hyper-V: Windows Server 2008 (todas as edições do Windows Server 2008, exceto Windows Server 2008 for Itanium-Based Systems, Windows Web Server 2008 e Windows Server 2008 Foundation) Microsoft Hyper-V Server 2008 Windows Server 2008 R2 (todas as edições do Windows Server 2008 R2, exceto Windows Server 2008 R2 for Itanium-Based Systems, Windows Web Server 2008 R2 e Windows Server 2008 R2 Foundation) Hyper-V Server R2 O Windows Server 2008 R2 é recomendado para servidores de virtualização devido aos vários aprimoramentos introduzidos para Hyper-V, como: Migração dinâmica para mover uma máquina virtual em execução de um nó de cluster para outro Ganho significativo em termos de desempenho e escalabilidade Suporte avançado a processadores 319 Armazenamento de máquina virtual avançado Suporte a redes avançado Para obter mais informações, consulte o artigo sobre novidades no Hyper-V no Windows Server 2008 R2 (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=155234&clcid=0x416). Consulte também Suporte e licenciamento da virtualização (SharePoint Foundation 2010) 320 Planejar a virtualização (SharePoint Foundation 2010) Este artigo descreve o processo de planejamento a ser seguido para a implantação bem-sucedida do Microsoft SharePoint Foundation 2010 em um ambiente virtual. Cada etapa no processo de planejamento inclui links para a documentação apropriada. Pressupõe-se que você tenha determinado a solução do SharePoint Foundation 2010 que deseja implantar em um ambiente virtual. Na superfície, a implantação de um farm do SharePoint Foundation 2010 em máquinas virtuais é igual à implantação de um farm nos servidores físicos. No entanto, a implantação em um ambiente virtual envolve um nível diferente de planejamento que leva em conta as características do Tecnologia Windows Server 2008 Hyper-V e o modo como máquinas virtuais, adaptadores de rede virtuais e discos rígidos virtuais são implementados em um servidor de virtualização. Antes de começar a desenvolver seu plano de virtualização, é recomendável ler o Guia de planejamento e implantação do Hyper-V (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187964&clcid=0x416). Informações detalhadas sobre os seguintes assuntos estão fora do escopo deste artigo, mas são fornecidas em outros artigos: Gerenciamento de capacidade Alta disponibilidade Usando o ambiente virtual Requisitos de segurança Recuperação de desastre Planejamento da continuidade dos negócios Um ambiente virtual consiste em duas camadas inter-relacionadas, sendo uma camada física e uma virtual. Uma alteração de configuração em qualquer camada afeta os servidores nas outras camadas. Essa inter-relação se torna evidente quando você planeja, implanta e usa o SharePoint Foundation 2010 em um ambiente virtual. Criar um plano para implantar o SharePoint Foundation 2010 em um ambiente virtual Você deve abordar o planejamento para um farm virtual da mesma forma que planejaria um farm físico. A maioria dos problemas e requisitos de implantação do SharePoint Foundation 2010 em servidores físicos (se não todos) se aplica igualmente às máquinas virtuais. As decisões que você tomar, como os requisitos mínimos de processador ou memória, terão um impacto direto sobre o número de hosts de virtualização necessários, bem como a capacidade de dar suporte adequado às máquinas virtuais identificadas para o farm. 321 Depois que terminar de planejar um farm físico, você terá todas as informações necessárias para criar a arquitetura de virtualização. Em tese, essa arquitetura é a mais próxima possível da solução de virtualização final que você pretende colocar em produção. Na realidade, a arquitetura provavelmente será alterada à medida que você avançar na fase de implantação do ciclo de vida do sistema. De fato, você pode determinar que algumas funções de servidor do farm não são boas candidatas para virtualização. As principais etapas de planejamento, tarefas e referências são resumidas no procedimento a seguir. Para criar um plano de virtualização 1. Determine o escopo da virtualização A determinação do escopo é um fator-chave de contribuição para a implementação, o gerenciamento e a avaliação bem-sucedidos do seu projeto de virtualização. Considere o fato de que muitas soluções têm vários componentes de farm. Por exemplo, um portal da Web voltado para a Internet geralmente tem um farm de publicação, um farm de criação e um farm de teste ou garantia de qualidade. Ao determinar o escopo, você tem de decidir se virtualizará parte da infraestrutura da solução ou toda ela. Use a lista de tarefas a seguir para determinar o escopo da virtualização. Tarefa 1: identifique todos os farms necessários para implementar sua solução. Tarefa 2: para cada farm, determine o número de servidores necessários e a função que cada servidor terá no farm. Tarefa 3: identifique quais farms você deseja implantar em um ambiente virtual. A determinação do escopo da solução aprimora o escopo da implantação, o que facilita a implementação e o gerenciamento. Para obter mais informações, consulte Planejamento de sites e soluções (SharePoint Foundation 2010). Embora as soluções compartilhem elementos comuns, cada solução tem seus próprios requisitos. Para obter mais informações, consulte Planejamento de site fundamental (SharePoint Foundation 2010). O artigo mostra uma das soluções populares. Aprimore o escopo de acordo com as metas e os objetivos da solução, os requisitos da solução ou a unidade de negócio. 2. Identifique os servidores a serem virtualizados Identifique os servidores que são bons candidatos à virtualização. Sob uma perspectiva técnica e de suporte da Microsoft, todos os servidores SharePoint podem ser virtualizados. A decisão de virtualizar um determinado servidor do farm deve se basear no seguinte: Políticas de conformidade corporativa (por exemplo, legais e técnicas) Benefícios derivados da consolidação de servidores, como a redução do consumo de energia e dos requisitos de espaço físico. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre virtualização de servidor (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187965&clcid=0x416). Requisitos de capacidade (consulte a próxima etapa de planejamento) 322 3. Identifique os requisitos de capacidade de cada servidor do farm Determine os requisitos de recursos de cada servidor do farm como se ele fosse um servidor físico. Considere funções de servidor especializadas, como hospedagem de componentes do Enterprise Search. Você precisa especificar a quantidade de recursos necessários para cada um dos seguintes componentes de servidor: Memória Número de processadores e velocidade mínima do relógio Número e tamanho dos discos rígidos Número de adaptadores de rede e a taxa de transferência necessária Observação: Para servidores físicos e máquinas virtuais, planeje o pico de carga e determine como os picos de curto prazo na carga serão administrados. 4. Determine se a máquina virtual pode atender aos requisitos físicos. É necessário determinar se cada máquina virtual identificada na Etapa 3 pode atender aos requisitos de capacidade de um servidor físico correspondente. Execute pelo menos as seguintes tarefas: Tarefa 1: avalie o requisito de memória no contexto da capacidade do host de virtualização disponível. Tarefa 2: avalie o requisito de processador. O Hyper-V tem um limite de quatro processadores virtuais por máquina virtual. Se um servidor físico do farm exigir oito processadores, determine se esse requisito pode ser atendido dimensionando o número de máquinas virtuais em um farm. Tarefa 3: avalie o requisito de armazenamento da máquina virtual no contexto de armazenamento físico local ou SAN. 5. Determine os requisitos de host de virtualização Determine os requisitos mínimos de host (memória, número de núcleos, número e tamanho de discos rígidos locais, número de adaptadores de rede). Além disso, considere e planeje o seguinte: Escalabilidade: determine se você pode adicionar mais CPUs, mais memória, mais discos rígidos e mais adaptadores de rede ao computador host. Importante: Dependendo do fabricante e do modelo do computador, talvez não seja possível aumentar a capacidade. Você deve obter essas informações antes de usar ou comprar um servidor. Capacidade extra do host: determine se o host tem a capacidade de dimensionar máquinas virtuais existentes ou adicionar mais máquinas virtuais. Isso será muito importante se você estiver planejando usar cluster de failover, migração rápida ou migração ao vivo do Hyper-V. 323 Importante: Planeje o pico de carga e determine como os picos de carga de curto prazo serão administrados. 6. Crie a arquitetura de virtualização Uma arquitetura bem projetada é necessária para uma solução bem-sucedida. Para o SharePoint Foundation 2010, uma topologia básica em três camadas fornece a base de todas as soluções. Os seguintes elementos constituem um bom projeto baseado na topologia recomendada: Bom desempenho geral Facilidade de manutenção e atualização Flexibilidade Escalabilidade Alta disponibilidade Um modelo de arquitetura de virtualização consiste nos hosts de virtualização e nas máquinas virtuais que formam a topologia do farm. Esse modelo permite que você visualize o ambiente virtual que planeja implantar. Observação: Esteja preparado para aprimorar a arquitetura à medida que avançar no processo de planejamento. As etapas a seguir podem ditar alterações na arquitetura. 7. Identifique os requisitos de armazenamento Determine a quantidade de armazenamento físico local ou de SAN necessária para armazenamento relacionado ao Hyper-V, como arquivos de configuração, VHDs (discos rígidos virtuais) e instantâneos. 8. Identifique os requisitos de backup e recuperação Além dos servidores do farm, você deve planejar o backup e a recuperação para todo o farm ou parte dele. Para obter mais informações, consulte Backup and recovery (SharePoint Foundation 2010). 9. Determine os requisitos de alta disponibilidade e crie uma solução Identifique as abordagens para a obtenção de alta disponibilidade para servidores Web, servidores de aplicativos e bancos de dados. As estratégias típicas incluem o seguinte: Hardware e servidores redundantes Componentes com permuta automática Cluster de failover para servidores virtuais e físicos. Para obter mais informações, consulte o artigo sobre como usar Hyper-V e cluster de failover (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=187967&clcid=0x416). Cluster ou espelhamento para servidores de banco de dados. 10. Identifique os indicadores de integridade e capacidade para monitorar o ambiente virtual. 324 Combine os indicadores-chave derivados nas etapas anteriores com o planejamento que você executou para o SharePoint Foundation 2010. Para obter mais informações, consulte Planejamento do ambiente e do farm de servidores (SharePoint Foundation 2010). Você tem de determinar todos os indicadores de integridade e capacidade para coletar medições dos seguintes objetos no ambiente virtual: Máquinas virtuais com o SharePoint Foundation 2010 instalado Máquinas virtuais que não fazem parte do farm, como um servidor de firewall Hosts de virtualização Componentes de rede Depois que você começar a coletar dados do ambiente virtual, poderá criar uma linha de base, que poderá ser usada para avaliar e ajustar o ambiente virtual durante a implantação e após a entrada do farm em produção. 11. Crie um plano de implantação para a fase de implantação do ciclo de vida do sistema. Para obter mais informações, consulte o modelo de Implantação de Produtos do SharePoint 2010, disponível no artigo Diagramas técnicos (SharePoint Foundation 2010). 12. Crie um plano de manutenção Crie um plano de manutenção que permita implementar alterações de senha e aplicar atualizações de software, service packs e hotfixes. Esse plano deverá conter as máquinas virtuais e os hosts de virtualização. 325 Recomendações e resultados de testes de desempenho e capacidade (SharePoint Foundation 2010) Esta seção contém uma série de white papers que descrevem o impacto no desempenho e na capacidade causado por conjuntos de recursos específicos incluídos no Microsoft SharePoint Foundation 2010. Os white papers incluem informações sobre as características de desempenho e de capacidade do recurso e sobre como ele foi testado pela Microsoft, incluindo: Características do teste de farm Resultados do teste Recomendações Solução de problemas de desempenho e escalabilidade A tabela a seguir descreve o white paper disponível. Você pode baixar o white paper como um documento do Microsoft Word (.doc). Título Descrição Planejamento de capacidade de pesquisa do SharePoint Foundation 2010 Fornece orientação sobre como planejar pesquisas no SharePoint Foundation 2010. Consulte também Capacity management and sizing for SharePoint Server 2010 326 Planilhas de planejamento do SharePoint Foundation 2010 Neste artigo: Planilhas de planejamento por tarefa Planilhas de planejamento por título Este artigo fornece links para planilhas que podem ser usadas para registrar informações coletadas e decisões tomadas enquanto você planeja a implantação do Microsoft SharePoint Foundation 2010. Use essas planilhas em conjunto com (e não como um substituto de) Planejamento e arquitetura para o SharePoint Foundation 2010. Planilhas de planejamento por tarefa Para esta tarefa Use esta planilha Para fazer isso Planejar sites e conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Planilha de dados de planejamento de sites Planejar sites e (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167838&clcid=0x416) conjuntos de sites de nível superior, e registrar decisões referentes a temas de sites e navegação. Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) Planilha de dados de planejamento de sites Planejar sites e (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167838&clcid=0x416) conjuntos de sites de nível superior, e registrar decisões referentes a temas de sites e navegação. Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) Planilha de dados de planejamento de sites Planejar sites e (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167838&clcid=0x416) conjuntos de sites de nível superior e registrar as decisões sobre temas e navegação do site. 327 Para esta tarefa Use esta planilha Para fazer isso Planejar email de entrada (SharePoint Foundation 2010) Planejar a planilha de emails de entrada Planejar emails de (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=200542&clcid=0x416) entrada para permitir que sites do SharePoint recebam e armazenem mensagens de email e anexos em listas e bibliotecas. Planejar backup e recuperação (SharePoint Foundation 2010) Pasta de trabalho de planejamento de backup e Ajudar no recuperação planejamento das (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=184385&clcid=0x416) estratégias de backup e recuperação do ambiente do SharePoint Foundation 2010. Planejar e preparar Planilha de atualização a atualização (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=179928&clcid=0x416) (SharePoint Foundation 2010) Registrar informações sobre o ambiente ao se preparar para a atualização. Planilhas de planejamento por título Use esta planilha Para esta tarefa Para fazer isso Pasta de trabalho de planejamento de backup e Planejar backup e recuperação recuperação (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=184385&clcid=0x416) (SharePoint Foundation 2010) Ajudar no planejamento das estratégias de backup e recuperação do ambiente do SharePoint Foundation 2010. Planejar a planilha de emails de entrada Planejar emails de Planejar email de 328 Use esta planilha Para esta tarefa Para fazer isso (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=200542&clcid=0x416) entrada (SharePoint Foundation 2010) entrada para permitir que sites do SharePoint recebam e armazenem mensagens de email e anexos em listas e bibliotecas. Planilha de dados de planejamento de sites Planejar sites e (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=167838&clcid=0x416) conjuntos de sites (SharePoint Foundation 2010) Planejar sites e conjuntos de sites de nível superior, e registrar decisões referentes a temas de sites e navegação. Planejar a navegação no site (SharePoint Foundation 2010) Planejar o uso de temas (SharePoint Foundation 2010) Planilha de atualização Planejar e preparar (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=179928&clcid=0x416) a atualização (SharePoint Foundation 2010) Registrar informações sobre o ambiente ao se preparar para a atualização. 329