Diário de bordo do grupo de sousas Alunos Ana Clara Llorente Danielle Uehara de Lima Giovanna Parini João Paulo Sartori Júlia Fazzio Ferreira Pedro Henrique Santana Castro Preceptoras Alessandra Maria dos Santos Alongi Maria Aparecida de Almeida Passos Maria Flavia Minguini Tutora Eliete Maria Silva Campinas, 2010 – 2011 Dia 09/12/10 (Escrito por Ana Clara Llorente) Alessandra ficou pela manhã no CS, mas os monitores não puderam comparecer. Dani, Júlia, Giovana e Pedro não puderam comparecer devido a atividades acadêmicas. Eu (Ana Clara) avisei a Alessandra que só poderia no período da tarde. Ela me informou que a Flávia estaria no CS. No entanto, devido a uma intercorrência com o carro da Flávia e ela não conseguiu ir. Portanto, fui até o CS, mas não conseguimos iniciar o trabalho como planejado. 2 Dia 10/12/10 (Escrito por Ana Clara Llorente) Eu (Ana Clara) e Alessandra fomos ao CS Sousas pela manhã. Os atestados de óbito já haviam sido separados pelas preceptoras, no entanto muitos prontuários ainda não haviam sido encontrados. Assim, iniciamos com uma busca no computador para localizar o número de cadastro de cada paciente. Depois, procuramos tanto no arquivo morto, quanto no arquivo da recepção. Por fim, localizamos a maioria dos prontuários, separando-os com seus respectivos atestados. Na pesquisa no computador, não conseguimos localizar todos os pacientes. Alguns não constavam na lista. Além disso, notamos que muitos dos prontuários ainda não haviam sido retirados das pastas de pacientes vivos (prontuário familiar e individual). Também, a procura no arquivo morto é complicada, pois o mesmo se encontra muito desorganizado. 3 Dia 13/12/10 (Escrito por Danielle Uehara de Lima) Como consta no planejamento o grupo completo do CS Sousas, menos a preceptora Alessandra que se encontra de férias, compareceu a Unidade. Inicialmente demos continuidade ao trabalho que a Ana Clara iniciou na semana passada, que se tratava de buscar o número correto de óbitos, o cadastro dos usuários e localização dos prontuários. Passo 1 Confirmação do número de Óbitos Primeiramente começamos confirmando quantos óbitos eram registrados para o CS Sousas no período de 2009, na faixa etária de 20 – 29 anos das três causas que são foco do projeto: doenças do aparelho circulatório, causas externas e neoplasias. Ao consultar o SIM pelo Tabnet conferimos nosso número de 17 óbitos, como já tínhamos verificado nos trabalhos realizados anteriormente, porém houve certa confusão, pois a preceptora Maria Aparecida conseguiu uma listagem da Coordenadoria com a relação dos óbitos, e nesses constavam alguns a mais do que cadastrados no SIM. Então buscamos saber o porquê desse número em excesso, desconfiamos que toda essa relação de óbitos mandada pela Coordenadoria se tratava dos óbitos gerais por todas as causas e não as causas foco do projeto, assim pesquisamos os óbitos pelo SIM digital, anotando os dados das pessoas falecidas para melhor controle, e nesse registro as causas de morte se encontravam anotadas pelo CID, e através do livro CID 10 do CS fomos listando as causas desses óbitos e constatamos que a maioria se tratava de óbitos por outras causas, e terminamos a pesquisa com os 17 óbitos encontrados inicialmente. 4 Passo 2 Localização do prontuário ou cadastro dos usuários falecidos Tínhamos em mãos apenas 13 declarações de óbitos dos 17 óbitos totais, não foram encontradas as faltantes. Programamos entrar em contato com a coordenadoria para pedir que mande essas declarações com urgência, pois é necessário tê- las em mãos para principalmente confirmar o óbito, essa foi uma das grandes dificuldades que encontramos para iniciar nosso trabalho. Então consultamos os nomes dos falecidos segundo as declarações no CADPAC, programa instalado e disponível apenas no computador dos agentes de saúde, que tem como objetivo localizar o cadastro do usuário no CS, assim informando seu número de prontuário, seja ele familiar ou individual. Constatamos então que somente 10 dos usuários falecidos de 17 do total, eram cadastrados na Unidade através desse programa. A maioria dos prontuários dos pacientes localizados já tinham sido separados na atividade anterior, e resultou em apenas 7 prontuários encontrados dos 10 que apresentam cadastro na Unidade. Para confirmar a ausência desses prontuários buscamos nos arquivos mortos dos anos anteriores, porém também não foram encontrados. Para melhor entendimento, terminamos essa etapa com os seguintes dados: - 17 óbitos totais, apenas 10 cadastrados no CS pelo programa CADPAC dos agentes de saúde; - 13 declarações de óbitos, sendo faltantes 4; - 7 óbitos com declarações e prontuários encontrados; As declarações de óbitos não encontradas foram procuradas até na pasta de óbitos de todos os anos disponíveis na Unidade. Como observado obtivemos bastante dificuldade nessa etapa, pois se trata de papéis e informações não valorizados pela Unidade e pelos funcionários, como por exemplo, deram conta da falta de 4 declarações de óbitos que não foram entregues no CS somente agora, e essas já constam no SIM digital. Um fator que nos atrapalhou bastante, foi que o arquivo morto, que consta os prontuários dos usuários falecidos, se encontra em caixas precárias que teoricamente eram divididas por ano de falecimento, mas observamos que 5 acabaram misturando os prontuários de todos os anos, ficando mais difícil ainda, procurar somente do ano de 2009, tínhamos então que procurar nomes por nomes em cada prontuário, o que fez com que perdêssemos bastante tempo nessa etapa. Tivemos grande dificuldade na disponibilidade de computadores com acesso à internet também, pois existem aparelhos na farmácia e sala dos agentes de saúde, precisávamos esperar por momentos que eles não estivessem utilizando o computador, o que é bem difícil com a demanda de usuários e serviços grande da Unidade, assim dificultando bastante para agilizar a consulta dos usuários nos programas. Passo 3 Confirmando dados do SIM, prontuário e declaração de óbitos Decidimos então conferir os prontuários encontrados, se esses obtinham as mesmas informações que as declarações de óbitos e do SIM. Conferimos que um prontuário encontrado não era do usuário falecido, mas sim de seu filho, por isso foi importante essa conferência de dados para saber se as informações são as mesmas ou se apresentam disparidades e o porque disso acontecer. Em geral observamos que a ficha de identificação encontrada no prontuário é bem escassa de informações, apresentando apenas nome, endereço, idade, nome do pai e da mãe e mais algumas informações, porém não são preenchidos nem a metade dos campos disponíveis na ficha, também acreditamos que será um grande problema para os próximos passos do projeto. Passo 4 Mapeamento dos usuários falecidos Por fim, decidimos começar a localização dos usuários nas áreas de abrangência da Unidade. Pegamos então a listagem de todos os bairros de abrangência do CS Sousas e separamos por equipe responsável, e depois encaixamos nos bairros os usuários, conforme o endereço que consta na declaração de óbito. Um passo que visa facilitar as próximas etapas de localização dos cadastros no PAIDÉIA, e as atividades dos próximos meses, como para a visita domiciliária para localização da família dos usuários 6 falecidos para o devido preenchimento do nosso instrumento e o cadastro no programa saúde da família. Conclusão do dia Acredito que foi muito válido e produtivo esse início de atividade, por se tratar de um grupo grande, pensei que teríamos dificuldades em trabalhar todos juntos, com diferentes dificuldades e dúvidas, porém o grupo conseguiu se entender, dividir as tarefas corretamente, e todos se mostraram dispostos e interessados no desenvolvimento da atividade. Conseguimos dar uma grande adiantada nas atividades, para concluir os objetivos para essa etapa do projeto, porém com a chegada da tutora Eliete na Unidade e com suas explicações, concluímos que ainda temos trabalho pela frente, ela nos mostrou os próximos passos, como a conferência dos óbitos no cadastro da família (domicilio) e cadastro do usuário, que descobrimos que são informações que ficam disponíveis e com acesso somente para os agentes de saúde, o que limitou a continuidade da atividades, pois os agentes terminam seus serviços as 16 horas. Mas mesmo com esse imprevisto, iniciaremos a atividade amanhã com essa conferência. E ao final das atividades descobrimos dois fatores que serão nossas dificuldades para os próximos passos, a falta de sala disponível e de computador para instalação do EpiInfo, que serão dificuldades que teremos que enfrentar e descobrir soluções para continuidade da etapa do projeto. 7 Dia 14/12/10 (Escrito por Júlia Fazzio Ferreira) Tarefa 1 – Busca dos cadastros familiares (Paideia) Sob orientação transmitida pela nossa Tutora Elite, iniciamos nosso trabalho de hoje pela procura dos cadastros familiares (Paideia), dos 17 pacientes que vieram a óbito. Local de armazenamento Os cadastros familiares encontram-se na sala dos agentes de saúde, dentro de um armário. Ficam arquivados em muitas pastas um em cima da outra. Teoricamente os papéis estariam organizados por microarea e rua, entretanto, quando começamos a nossa busca verificamos que muitos papéis estavam fora do lugar, dificultando muito a nossa procura dos 17 cadastros. Mapeamento como estratégia para viabilizar a busca Ontem nós tínhamos realizado um mapeamento, anotando as equipes pertencentes aos seus equivalentes óbitos, porem os arquivos, como já foi dito não se encontravam desta maneira, estavam por rua, e então tivemos que novamente voltar ao endereço das declarações de óbitos e realizar um novo mapeamento (por ruas) para tornar a busca mais viável. Acabamos olhando milhares de pastas, folheando cadastro por cadastro para ter certeza, e dos 17 que estávamos procurando, obtivemos um total de apenas 3 cadastros. Observações realizadas ao longo da atividade Um fator que chamou a atenção do grupo foi à dificuldade de se utilizar as pastas que contem os cadastros, visto que, esse material é considerado pelas agentes como propriedade delas, e não como um dado/documento que foi produzido para o centro de saúde como um todo. 8 Ficou nítido que as agentes realizam os cadastros, arquivam e se apropriam deles. Acreditamos que essa apropriação não seja somente culpa das agentes de saúde, mas sim de todos os trabalhadores, pois tem que se levar em consideração se algum outro profissional de saúde já demonstrou interesse por esses castrados ou/e se ao menos já valorizaram o trabalho feito por elas. De certa forma, esse acontecimento observado influenciou em nossa procura, pois quando chegamos a sala dos agentes de saúde, elas nos falaram que não seria possível nós procurarmos, pois não iríamos entender, que somente elas saberiam os endereços, os nomes, e etc, causando uma pequena agitação no grupo. Mas as agentes acabaram autorizando a nossa busca. Ao final – Dados Dos 17 cadastros que estávamos procurando, apenas 3 foram encontrados. Resultado este que nós não estávamos esperando. Tarefa 2 – Preenchimento do EpiInfo Levamos os nossos notebooks para o centro de saúde, para que assim pudéssemos utilizar o EpiInfo com tranqüilidade, visto que os computadores existentes do centro de saúde raramente estão a disposição, como já relatado em dias anteriores. Para instalar o programa não tivemos problemas. Dificuldades para o preenchimento Logo de início, no primeiro campo (identificação do óbito) já tivemos dúvidas, e então, a nossa preceptora Aparecida telefonou para a nossa Tutora Eliete para nos auxiliar, com isso, descobrimos que esse campo se trata do número do centro de saúde de Sousas acrescentado com o número que nos daríamos para cada óbito, esse número foi determinado pela data crescente que ocorrem os 17 óbitos em questão, e então nossa identificação resultou em ( 3201 ----- 3217). 9 SIM: O código de ocupação tem 3 dígitos e teria que conter 4 dígitos; O campo do CID não aceita letras; Ramo de atividade? (Não costa no SIM) Escolaridade, normalmente não informada, deixar em branco? Campo “tipo de violência”, deixar em branco? CBO-R? PAIDEIA Não possuem espaço para o preenchimento de animais de estimação e outro uso de residência; Contém um espaço “Peças”, o que colocar? Só sabemos o número de cômodos. CADCAMP Que CADCAMP seria esse? Um que somente os profissionais de saúde possuem acesso, visto que no informatizado não achamos as informações solicitadas pela máscara por paciente, e sim conseguimos somente dados em forma de números. Seria então, para colocar os dados contemplados no cadastro familiar/ individual? Preenchimento Realizado Com esse exposto percebe-se que ficamos pensativos sobre preencher ou não o EpiInfo, e o que deveria ser feito? Resolvemos preencher com os dados que nós tínhamos, visto que essa era a tarefa solicitada, e assim, aguardar outras orientações sobre os problemas decorrentes da máscara. Os campos que não tinham respostas optamos em deixar em branco, portanto não colocamos “ignorado”. O campo do CID não aceitava letras, e então optamos em colocar no campo ao lodo dele (descrição) o CID com os números e letras. Sobre o CADCAMP, colocamos as informações do cadastro (Paidéia), como orientou a nossa preceptora, entretanto, foi possível o preenchimento de apenas 3, que são o total de cadastros familiares que encontramos. 10 Foi realizado todo o preenchimento no EpiInfo, com os dados que nós tínhamos dos 17 óbitos. Visão Geral até o momento 3 prontuários mais declarações de óbitos mais cadastros familiares 4 prontuários mais declarações de óbitos 6 óbitos sem prontuário 4 óbitos sem declaração e sem prontuário!?? Totalizando 17 óbitos, dado que confere no SIM digital. Dos 17 óbitos, 10 estão cadastrados no CADPAC. Tarefa 3 – Finalização do Trabalho para o seminário do dia 15/12/10, do grupo de avaliação. Terminamos o que estava faltando (“buracos”) no trabalho e postamos no Teleduc, no inicio da tarde, para que então os demais grupos se organizem para demais ajustes e organização para a apresentação. 11 Dia 18/02/11 Seguindo como proposto na agenda da semana (16-23/02), reuniu - se na sala de informática da FCM os seguintes alunos bolsistas: João Paulo Sartori, Pedro Henrique Santana e Ana Clara Llorente para as tarefas propostas orientadas também segundo o email da preceptora Maria Aparecida de Almeida Passos, que são: - 1ª Tarefa: Preenchimento da nova máscara do EPI Info. - 2ª Tarefa: Adaptar a apresentação realizada do projeto PET Saude em dez/2010 a apresentação feita por Pedro semana passada, adicionando os resultados preliminares encontrados no CS Sousas para apresentação em campo. - 3ª Tarefa: Atualização da planilha de coleta de dados conforme o últimos achados em campo. Todas as tarefas foram cumpridas no dia. 12