Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Educação Curso de Graduação em Pedagogia Modalidade à Distância - Pólo São Leopoldo Estágio Supervisionado Docência 06 a 10 anos Marcia Regina de Azeredo Rysdyk Projeto de Estágio Trabalho de caráter teórico-prático realizado para a disciplina de Estágio Supervisionado Docência de 06 a 10 anos, realizado na EMEF Saint’Hilaire, na turma A23, do segundo ano do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Orientador: Prof Dr. Samuel Edmundo Lopez Bello Tutora: Giselda Corrêa Porto Alegre, 12 de abril de 2010 Introdução O presente trabalho tem por finalidade apresentar em linhas gerais, o Projeto didático-pedagógico, que norteará a prática docente na realização do Estágio Curricular do curso de Pedagogia à Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O estágio será realizado na turma A23, do segundo do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, na EMEF Saint’Hilaire, no bairro Lomba do Pinheiro (região leste de Porto Alegre) e terá duração mínima de 180 horas, com início previsto para abril de 2010. O trabalho tem como tema “Literatura e Matemática: uma proposta interdisciplinar de alfabetização e letramento” e busca o envolvimento das crianças com as situações-problema relacionadas às histórias infantis, estabelecendo a interface com a realidade sócio cultural dos alunos. Princípios Norteadores Partindo do princípio construtivista de que as crianças têm conhecimentos prévios construídos e que a partir deles se devem criar pontes para novas aprendizagens, entendo que há necessidade de conhecer a psicogênese na língua escrita (Ferreiro & Teberosky) para que tenhamos condições de propor problemas relativamente exigentes para os quais os alunos ainda não têm respostas e que os farão avançar no desenvolvimento da leitura e da escrita. Quando procuramos compreender o desenvolvimento da leitura e da escrita, do ponto de vista dos processos de apropriação de um objeto socialmente construído (e não do ponto de vista da aquisição de uma técnica de transcrição), buscamos ver se havia modos de organização relativamente estáveis que se sucedem em certa ordem. (Ferreiro, 1986, p.9) Entendo também, que ensinar as primeiras letras, ajudar os alunos a apropriarem-se do sistema de escrita, apesar de primordial, não é suficiente. Fazse necessário garantir que as crianças aprendam a ler e escrever com autonomia e façam uso dessa aprendizagem em suas ações sociais cotidianas. Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e escrever; aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e decodificar a língua escrita; apropriar-se da escrita é tornar a escrita “própria”, ou seja, é assumi-la como sua “propriedade”. (Soares, 2002, pag 39) Segundo Moll (1996, p.104), “a aprendizagem da língua escrita é o resultado de um processo de construção cognitiva que se estabelece pela interação do sujeito com a escrita enquanto objeto de conhecimento culturalmente contextualizado”. A literatura infantil prescinde do imaginário das crianças, sua importância se dá a partir do momento em que elas tomam contato oralmente com as histórias. Desde muito cedo a literatura torna-se uma ponte entre histórias e imaginação, “é ouvindo histórias que se pode sentir... e enxergar com os olhos do imaginário... abrir as portas à compreensão do mundo”(ABRAMOVICH,1995, p.17). A literatura não é cópia do real, nem puro exercício de linguagem, tampouco mera fantasia que se asilou dos sentidos do mundo e da história dos homens. Se tomada como uma maneira particular de compor o conhecimento, é necessário reconhecer que sua relação com o real é indireta. Ou seja, o plano da realidade pode ser apropriado e transgredido pelo plano do imaginário como uma instância concretamente formulada pela mediação dos signos verbais (ou mesmo não verbais conforme algumas manifestações da poesia contemporânea). (PCN Língua Portuguesa, p. 37) Segundo Rosenfeld (in Cunha, 1999, p.57) “... a literatura amplia e enriquece a nossa visão da realidade de um modo específico. Permite ao leitor a vivência intensa e ao mesmo tempo a contemplação crítica das condições e possibilidades da existência humana.” Por isso o uso da literatura infantil como parte integrante do processo de alfabetização é muito importante. Unindo-se literatura e alfabetização, a criança entra em contato com o mundo letrado não só ampliando seu vocabulário e proporcionando maior conhecimento da formação de textos, mas também exercitando o poder de sua imaginação. Ao usarmos a literatura para ensinar a escrever, além de tornarmos o processo mais lúdico e significativo, também fazemos os alunos produzirem textos e, assim, melhoramos a própria produção de histórias. A língua materna expressa na literatura exige e estimula a capacidade de interpretação de diferentes situações. O aspecto lúdico presente no ler e contar histórias pode mobilizar as crianças e estimulando-as a envolver-se em desafios propostos, desenvolvendo assim a capacidade de analisar, formular hipóteses, questionar, interpretar, quantificar. No ensino da Matemática, destacam-se dois aspectos básicos: um consiste em relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas, figuras); outro consiste em relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos. Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve ser estimulada, levando-se o aluno a “falar” e a “escrever” sobre Matemática, a trabalhar com representações gráficas, desenhos, construções, a aprender como organizar e tratar dados. ((MEC/SEF, 1998, v.3, p.19).) Acredito que uma das formas mais significativas de se construir conhecimentos na área da Matemática é resolvendo situações-problema e desafios. A aprendizagem da matemática deve estar vinculada a situações e contextos que sejam cultural e socialmente significativos para a criança. A aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, isto é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar lugar a uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e destacadas. O significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que ele estabelece entre os diferentes temas matemáticos. ((MEC/SEF, 1998, v.4, p.19). A Literatura Infantil se constitui assim, numa rica ferramenta para este fim, pois além de perpassar incontáveis conteúdos curriculares, abrange importantes aspectos do imaginário infantil. Penso que para que um trabalho como esse tenha os efeitos desejados é necessário que os alunos trabalhem de forma compartilhada (em pequenos grupos) porque A aprendizagem é um ato de reconstrução interna, pelo sujeito, de aspectos da realidade externa e interna, com os quais se encontra em interação. Essa reconstrução interna se dá através da interação do sujeito com a realidade material e social que o cerca e, nesta medida, a aprendizagem depende do outro. (Rocha, 2005, p.61) Conforme Cândido (in Smole at all, 2001, p. 27), sem interação social a lógica da criança não se desenvolve plenamente, porque é nas situações interpessoais que ela sente-se obrigada a ser coerente. Em grupo há possibilidade de se descobrir preferências, negociar soluções, diluir dificuldades. Nesse processo são evidenciados diferentes modos de pensamento sobre as ideias surgidas nas discussões, o que permite o desenvolvimento de habilidades de raciocínio, como investigação, inferência, reflexão e argumentação. (Smole at all, 2001, p.27) Convém salientar que a maneira como serão constituídos os grupos de trabalhos é muito importante. Penso que é necessário dar uma atenção especial a esse momento. Comungo com a ideia de que os grupos devem ser formados a partir de uma eleição que escolherá os chefes de grupo e esses farão a escolha dos componentes, podendo os escolhidos aceitarem ou não. Essa perspectiva de formação dos grupos auxilia o desenvolvimento sócio-afetivo da criança, pois No momento da eleição as crianças são chamadas a exercerem seu desejo e discernimento, escolhendo aquele que gostariam pra ser chefe, submetendo-o, através de seu voto, à vontade social, na medida em que seu candidato pode ou não ser eleito. (Rocha, 2005, p. 58) Justificativa Tenho trabalhado com turmas de alfabetização ao longo de praticamente toda a minha trajetória profissional. Durante esse tempo observei o fascínio que as histórias infantis exercem sobre as crianças e as possibilidades de aprendizagem que surgem a partir de uma história contada ou lida. Por meio delas, pode-se alfabetizar, desenvolver o gosto e o prazer pela leitura e escrita de textos, ampliar a capacidade lingüística e o vocabulário dessas crianças. As histórias abrangem importantes aspectos do imaginário infantil. Além disso, no processo de se contar-ouvir histórias, desenvolve-se outras habilidades necessárias à socialização dos alunos como: saber ouvir e se fazer ouvido, opinar e ouvir opiniões, representar idéias de outra pessoa, estimular a interpretação e curiosidade. Ao oferecerem desafios de natureza cognitiva e ao traduzirem sentidos que transcendem o significado de suas palavras, os textos literários valorizam a inteligência da criança, sua capacidade interpretativa e lhe possibilitam resolver problemas cuja natureza abstrata ela é incapaz de alcançar, a não ser pela adesão ao universo simbólico. Conseqüentemente, instalam a motivação interna da criança para a leitura, visto que ela deseja ler porque a linguagem de narrativas e de poemas a mobiliza para a compreensão do mundo e para a autonomia daí decorrentes. Como experiência da festa, os textos literários invertem o processo convencional da alfabetização, pois a ênfase passa a recair sobre o significado e não sobre o significante, sobre o desejo em vez da necessidade, sobre injunções de origem pessoal que se orientam, todavia, para o atendimento de expectativas sociais. A criança conjuga, assim, à necessidade de se instituir sobre o sujeito, em sua relação com o outro, o poder de instituir novas e contínuas descobertas pelo acesso ao código escrito. (SARAIVA, 2001, p. 19). Durante o período de observação, notei que as crianças com as quais vou desenvolver o trabalho, adoram manusear os livros, ouvir, ler, contar e inventar histórias. Também observei que possuem um repertório amplo de histórias conhecidas (e/ou já trabalhadas no ano ciclo anterior). Pude observar também que a escola, enquanto instituição de ensino, privilegia o ensino da língua materna, negligenciando o ensino da matemática nos anos iniciais de escolarização, restringindo o trabalho ao aprendizado dos números (grafia, leitura, quantificação), das principais operações aritméticas e problemas descontextualizados do mundo real. Na escola, geralmente trabalhe-se a literatura visando conteúdos relativos à alfabetização. As produções da literatura infantil raramente são encaradas como contexto possível para se trabalhar conceitos matemáticos. Porém, as histórias podem oferecer aspectos bastante oportunos para que conceitos matemáticos sejam apresentados às crianças. “se um material de literatura infantil usado em aulas de matemática estiver adequado às necessidades do desenvolvimento da criança, as situações-problema colocadas a ela enquanto manipula esse material fazem com que haja interesse e sentimento de desafio na busca por diferentes soluções aos problemas propostos.” (SMOLE, 1998, p. 72). Acredito que a leitura de livros infantis convida o pequeno leitor a participar, a emitir opiniões e, ainda, o encoraja a usar uma variedade de habilidades mentais, como a classificação, a seriação, o levantamento de hipóteses, a formulação e a resolução de problemas. As situações-problema, surgidas a partir dos conflitos ocorridos com personagens de histórias lidas, estimulam a capacidade de solucionar problemas, permitindo à criança visualizar o melhor caminho para atingir um objetivo. Esse pensar em uma saída engloba conceitos matemáticos, científicos, percepção e raciocínio lógico. Objetivo Pessoal de Aprendizagem Estabelecer uma relação de cumplicidade entre teoria e prática, tendo a literatura infantil como eixo integrador, proporcionando o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento, buscando a uma construção plural da situação de aprendizagem. Relacionar significativamente o aprendizado da Língua Materna e da Matemática, identificando e analisando a aprendizagem dos alunos quando o ensino de matemática ocorre através da literatura infantil. Objetivos Gerais Estimular a criatividade das crianças, para que elas criem textos em que desenvolvam suas idéias, inserindo neles o seu universo sócio cultural. Proporcionar aos alunos situações em que possam utilizar as diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal) como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias em diferentes contextos. Explorar os diferentes gêneros textuais presentes na literatura infantil, como meio de incentivar as crianças a contarem (oralmente) e produzirem textos (escritos) criativos e que retratem suas experiências individuais e coletivas. Envolver as crianças nos desafios propostos, levando-as a desenvolver a capacidade de analisar, formular hipóteses, questionar a realidade, interpretar, quantificar, utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, selecionando procedimentos a fim de resolver problemas. Estimular o senso crítico, a autonomia, a socialização do conhecimento. Estimular a reflexão crítica, visando um processo de mudança de comportamento, objetivando a aquisição de novas atitudes e valores, tais como capacidade de ações cooperativas, solidárias e responsáveis, num processo de consolidação de uma ética mais humana. Viabilizar o debate coletivo sobre situações expostas pela literatura, permitindo o desenvolvimento de estruturas mentais, a melhoria da qualidade da linguagem, da capacidade de expressão de conceitos e sentimentos em todas as suas modalidades, sejam orais, escritas ou plásticas. Objetivos Específicos Ler diferentes tipos de textos, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, demonstrando entendimento e fazendo uso social das informações colhidas nos textos lidos; a partir de atividades individuais e coletivas; Utilizar a linguagem oral para expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista e relatar acontecimentos, participando de diferentes situações de comunicação oral (apresentação de trabalhos, seminário, debates, jogos e atividades em grupo) acolhendo e respeitando as opiniões dos seus interlocutores; Produzir e escrever textos (individuais e coletivos), considerando o destinatário, a finalidade do texto, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com segmentação do texto em palavras e frases e com a forma ortográfica de escrita; Construir o significado do número a partir de seus diferentes usos no contexto social, através de situações-problema que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos. Ler, interpretar e produzir escritas numéricas, observando suas regularidades, utilizando a linguagem oral, registros informais e linguagem matemática. Construir os significados das operações fundamentais, através da resolução de problemas observando que um mesmo problema pode ser resolvido de diferentes formas, utilizando diferentes operações. Desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, estimando e procedendo à verificação de resultados, através da utilização de diferentes materiais (coleções diversas, “dinheirinho”, material dourado, etc). Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de informações e construir formas pessoais de registro para comunicar informações coletadas Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, Investigar características e propriedades dos materiais e de algumas formas de energia, através da realização experimentos simples; Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas, listas e pequenos textos, sob orientação do professor Conscientizar-se da importância do meio ambiente natural para sua própria sobrevivência e da vida no planeta; Identificar e relacionar as diferentes formas de vida (animal e vegetal) com a vida humana; Conscientizar-se da importância de ter hábitos de higiene e uma alimentação adequada para manutenção de uma vida saudável; Conviver em grupos, respeitando as regras estabelecidas; Reconhecer-se como participante de diferentes grupos sociais e culturais (família, escola, igreja, etc); Reconhecer algumas semelhanças e diferenças individuais, sociais, econômicas e culturais, entre os alunos da classe, entre o seu grupo social e outros grupos sociais (moradias, profissões, cultura, religião, etc), a partir de observações in loco, de fotos e vídeos, fazendo o registro das conclusões através de desenhos, textos e relatórios elaborados coletivamente, com a ajuda do professor; Identificar diferenças culturais entre o modo de vida de seu grupo social e o de comunidades indígenas, através de histórias, imagens e vídeos. Observar e descrever as diferentes formas de apresentação da natureza na localidade, suas transformações e a ação do homem no ambiente natural; utilizando mapas, fotos, vídeos, maquetes e textos como auxiliares da pesquisa; Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas e roteiros simples Avaliação A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender. Paulo Freire Ao optar por um trabalho que prioriza a construção do conhecimento a partir de uma proposta interdisciplinar, estabelecendo a interface com a realidade sócio cultural dos alunos, tendo as histórias infantis (e a ludicidade) como eixo integrador, seria uma contradição avaliar esse trabalho sob a ótica tradicional classificatória, que atribui notas às tarefas realizadas pelos alunos e “conferem ao trabalho do aluno um significado de obrigação, que ele cumpre penosamente”. (Hoffmann, 1999, p. 83). Penso que devo, enquanto educadora acompanhar o processo de construção da aprendizagem dos meus alunos e propor ações diversificadas que investiguem e provoquem, questionando e confrontando os resultados da minha ação no desenvolvimento dos alunos. Segundo Hoffmann (2001, p.112), “avaliar é, ao mesmo tempo, ampliar as oportunidades de aprender do aluno e manter uma postura de abertura permanente às possibilidades reais de cada educando”. Os estudos de Piaget e Vigotsky apontam para a essencialidade da mediação e da interação na construção do conhecimento. Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos, em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativo como recurso de memória diante da diversidade e um “exercício de prestar atenção no processo”. (Hoffmann, 2001, p.175) Os instrumentos de avaliação são os registros de diferentes natureza, que podem ser feitos pelo próprio aluno através de desenhos, tarefas, trabalhos escritos, que expressam seu conhecimento acerca do assunto estudado. Mas os instrumentos também podem ser registros (anotações) feitos pelo professor, baseados nas observações que ele faz do aluno. Todas as produções do aluno (cadernos, testes, textos, desenhos, relatórios) e todo e qualquer tipo de anotação do professor a respeito da caminhada do aluno no processo de aprendizagem fazem parte do processo avaliativo e devem ser alvo de uma reflexão que permita perceber se as atividades propostas foram adequadas ou se precisam ser reformuladas. Referências Bibliográficas ABRAMOVICH, Fani. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo; Scipione, 1995. BRASIL. Secretária de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais 1ª a 4ª série. Brasília: MEC, 1997. 142p. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1999. FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, ANA. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre; Artmed, 1999. FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo; Cortez: Autores Associados, 1986. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 15ª. ed. 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