Prezados Diretores, Colaboradores e Parceiros, O Hospital São Paulo (HSP), Hospital Universitário (HU) da UNIFESP está passando por um importante momento de mudança, seja pelo estímulo financeiro do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF) do Ministério da Educação ou pelas mudanças ocorridas no Campus Vila Clementino decorrentes da expansão da Universidade. O Campus passou a ter um Conselho próprio, a Escola Paulista de Enfermagem (EPE) passou a ser unidade universitária, com maior autonomia e possibilidades de crescimento. O atual modelo de gestão do Hospital Universitário tem como órgão máximo, político e estratégico, um Conselho Gestor formado por docentes membros do Conselho de Administração da SPDM e do Conselho Universitário. Os principais desafios estratégicos desse Conselho e da Diretoria Executiva do Hospital são: cumprir as metas assistenciais dos Gestores Estaduais e Municipais firmados na contratualização do Hospital Universitário (HU); atender as demandas solicitadas pelo Ensino; apoiar e estimular as atividades de Pesquisa; melhorar as condições da área física e infraestrutura diminuindo, as diferenças dos setores que ainda não receberam reforma; verticalizar as unidades ambulatoriais; implementar um sistema de informação institucional e investir no Sistema de Gestão da Qualidade, definindo e desenvolvendo os processos de trabalho de todos os profissionais em todos os setores, tendo como foco a segurança do paciente e o processo de Acreditação do Hospital. O investimento na capacitação e desenvolvimento de pessoal será primordial para uma mudança na cultura organizacional, que deverá focar a modernização do hospital, implementação de rotinas para a gestão de riscos e maior integração entre os profissionais e os diversos serviços. A Diretoria de Enfermagem compartilha as metas do Hospital Universitário e está se adequando aos novos modelos de descrição do processo de trabalho. 2 As mudanças ocorridas na UNIFESP, principalmente no Campus Vila Clementino, criaram a necessidade de mudança e adequação dos estatutos e regimentos. O Conselho Gestor do HSP e as unidades universitárias estão fazendo ajustes em seus regimentos, em consonância com o da UNIFESP. Decorrente deste processo, a Diretoria de Enfermagem também está revendo seu regimento para adequá-lo ao do Conselho Gestor do HSP e ao da Escola Paulista de Enfermagem, por meio de uma comissão formada por representantes de cada categoria profissional de enfermagem do hospital. As propostas serão encaminhadas para discussão e aprovação na Congregação da EPE e Conselho Gestor do HSP. Desta forma, a atual Diretoria de Enfermagem vem conduzindo o processo de transição de forma ética, democrática e transparente. Em nome da Diretoria de enfermagem, agradeço a todos pela confiança, comprometimento, parceria e também pelas sugestões e críticas que sempre estimulam o aprendizado e crescimento da equipe. Um abraço a todos Sinceramente, Maria Isabel Sampaio Carmagnani Diretora de Enfermagem Hospital São Paulo, HU da UNIFESP São Paulo, Janeiro de 2012 3 ÍNDICE 1. Principais atividades da Diretoria de Enfermagem 1.1. Auditoria Interna de Enfermagem em Prontuário de Paciente 1.1.1. Qualitativo dos Registros de Enfermagem 1.1.2. Sistematização da Assistência de Enfermagem 1.2. Indicadores da Qualidade da Assistência de Enfermagem 1.3. Grupo de Melhoria de Processos em Enfermagem 1.3.1. GETRAFE 1.3.2. Comitê de Enfermagem em Segurança do Paciente (CESP) do HSP 5 5 5 6 7 28 28 29 2. Atividades da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa 2.1. Contratação 2.2. Treinamento 2.3. Capacitação 2.4. Rede RUTE - SIGs 2.5. Eventos realizados 2.6. Programa de Desenvolvimento Profissional de Enfermagem – PDPE 2.7. Pesquisas avaliadas 2.8. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde 2.9. Treinamento realizado pelas Gerentes de Enfermagem 32 32 33 35 35 35 36 36 36 37 3. Parcerias 3.1. Escritório da Qualidade - Sistema de Gestão de Qualidade do HSP 3.2. Diretoria Técnica – Grupo de Cirurgia Segura do HSP 3.3. Profissionais da Saúde - Humanização 3.3.1. Avaliação da Implantação da Classificação de Risco em um Hospital de Ensino 3.3.2. IV Encontro de Humanização 3.3.3. Programa de Aprimoramento Institucional das Práticas Educativas Inovadoras em Saúde – Projeto Bonecas 3.4. Escola Paulista de Enfermagem 3.4.1. Trabalhos/ Pesquisa realizados no HSP 3.4.2. Programa de extensão Acolhe-Onco 3.4.3. REBRAENSP 3.5. Parceria com Departamento Informática em Saúde – DIS - Educação à Distância 3.6. Departamento de Recursos Humanos - Projeto Competências 39 39 46 48 Produção Científica 4.1.Artigos publicados 4.2. Livros publicados Anexo 62 62 63 64 4. 48 51 51 55 55 57 58 58 60 4 1. PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM 1.1. Auditoria Interna de Enfermagem em Prontuário de Paciente 1.1.1. Qualitativo dos Registros de Enfermagem Nos meses de janeiro a novembro de 2011 foram auditados 2.197 prontuários para avaliar a realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem e a qualidade dos registros de enfermagem. Demonstrativo qualitativo dos registros de enfermagem nos prontuários de altas e óbitos auditados nos meses de janeiro a dezembro de 2011. Óbitos - 626 LEGIBILIDADE CLAREZA COMPLETUDE OTIMO – 0 (0%) OTIMO - 0 (0%) OTIMO – (0,62%) BOM - 332 (53%) BOM - 325 (52%) BOM - 456 (73%) REGULAR - 332 (53%) REGULAR - 239 (38%) REGULAR- 116 (18,5)%) RUIM - 12 (2%) RUIM - 12 (2%) RUIM - 21 (2,6%) AUSENTE- 58 (9,2%) AUSENTE - 58 (9,2%) AUSENTE- 4 (0,6%)) Altas - 1571 LEGIBILIDADE CLAREZA COMPLETUDE OTIMO – 16 (1%) OTIMO - 16 (1%) OTIMO – 17 (2%) BOM - 1275 (81%) BOM - 1268 (81%) BOM - 1384 (88%) REGULAR - 265 (17%) REGULAR - 272 (17%) REGULAR- 160 (10%) RUIM - 8 (0,5%) RUIM - 8 (0,5%) RUIM - 3 (0,1%) AUSENTE- 2 (0,1%) AUSENTE -2 (0,1%) AUSENTE- 2 (0,1%)) 5 1.1.2. Sistematização da Assistência de Enfermagem – dados coletados na auditoria dos prontuários Tabela 1 – Distribuição numérica e percentual da realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (coleta de dados, diagnósticos de enfermagem, prescrição e evolução de enfermagem) nos prontuários auditados nos meses de janeiro a novembro de 2011. Diagnóstico de Coleta de dados % Enfermagem % Prescrição % Evolução % Janeiro 179 71 217 86 218 86,5 191 76 Fevereiro Novembro 125 169 78 107 159 133 147 85 94 83 58 57 55 57 60 68 67 63 59 63 173 256 122 166 225 158 182 106 143 128 80 87 85 88 85 81 83 78 90 98 178 261 123 166 230 159 182 108 144 128 82 88 86 88 87 81,5 83 80 91 98 129 192 92 136 194 149 156 98 126 98 59 65 64 82 73 76,4 71 72 80 75 Total 1359 62 1876 86 1897 86 1561 72 Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Demonstrativo da Sistematização de Enfermagem nos meses de janeiro a novembro de 2011 6 1.2. Indicadores da Qualidade da Assistência de Enfermagem Desde agosto de 2011 o Hospital São Paulo compartilha e compara os dados trimestrais do Sistema Informatizado de Indicadores Assistência de Enfermagem (SIIAE) do Hospital São Paulo com os hospitais que participam do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (NAGEH), subgrupo do Programa de Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) mantido pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), criado em 1991, com a finalidade de avaliar a qualidade dos serviços prestados aos usuários dos hospitais do Estado de São Paulo e de outros da Federação, e utiliza em sua metodologia avaliativa o monitoramento de indicadores a fim de contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde, mediante metodologia específica. Segue abaixo uma tabela comparativa dos indicadores de assistência de enfermagem do HSP e do NAGEH. Indicadores de assistência de enfermagem no trimestre ago/set/out/2011 Indicadores Incidência HSP Incidência NAGEH Queda de paciente 1,24 0,87 Extubação acidental 0,63 0,6 Perda de sonda nasogastroenteral 1,36 1,95 Úlcera por pressão 0,27 1,09 Flebite 1,11 0,26 7 Censo do número de pacientes-dia com dispositivos e riscos no ano de 2011 Nº de pacientes-dia com: anual Média mensal Média dia cateteres vasculares periféricosdia 81271 6772 226 cateteres vasculares centrais-dia 29474 2456 82 altíssimo risco para UP 17295 1441 48 alto risco para UP 16849 562 19 risco moderado para UP 12865 1072 36 baixo risco para UP 13017 1085 36 sem risco para UP 60681 5957 168 alto risco para queda 40144 3345 112 risco para queda 32699 2725 91 sem risco para queda 55959 4663 155 cateteres urinários-dia 24352 2029 68 sondas-dia 31254 2604 87 drenos-dia 10398 866 29 intubados/traqueostomizados-dia 21218 1769 59 Os gráficos abaixo demonstram a série histórica de janeiro a novembro de 2011 dos indicadores da qualidade da assistência de enfermagem nas unidades de internação do HSP. 8 Extubação não planejada 9 Causas da extubação não planejada 10 Quedas 11 Ocorrência de queda por risco ausas da 12 Incidência de Úlcera por Pressão 13 Incidência de Úlcera por Pressão por risco 14 Perda do dreno 15 Causas da perda do dreno 16 Perda de cateter vascular periférico 17 Causas de Perda de cateter vascular periférico 18 Perda de cateter vascular central 19 Causas da Perda de cateter vascular central 20 Perda de Sonda Trato Gastrointestinal 21 Causas da Perda de Sonda Trato Gastrointestinal 22 Lesões de pele 23 Causas de lesões de pele 24 Perda do cateter urinário 25 Causas da Perda do cateter urinário 26 27 Hipotermia 28 Metas para 2012: - Fazer treinamento dos enfermeiros para interpretação dos relatórios e trabalhar um indicador por unidade para intervenção com diminuição da incidência relacionada. - Divulgar internamente todos os meses os indicadores da assistência de enfermagem - Programar visitas periódicas aos setores para avaliar a consistência das notificações de incidência de úlcera por pressão. 1.3. Atividades dos Grupos de melhorias de processos em enfermagem 1.3.1. GETRAFE - Grupo de Prevenção e Tratamento de Feridas e Cuidados com Estomas possui 15 enfermeiros, sendo que cada andar do HSP tem um enfermeiro responsável pela avaliação de feridas, interconsultas, autorização de coberturas para tratamento de feridas, levantamento de dados, treinamentos, identificação de problemas e integração com os especialistas. Atividades: As reuniões são semanais, em 2011 totalizou 36 reuniões, com apresentação de artigos atualizados e relevantes, apresentação de temas de interesse por membros do grupo e por convidados, apresentação de novas tecnologias por empresas. Alguns temas discutidos foram, lesões de pele no idoso, estomas urinários, plasma rico em plaquetas, estomas ìntestinais, entre outros. Foi realizada uma Reunião científica para o HSP com o tema Cuidados de Enfermagem com drenos e estomas em urologia que estiveram presentes 35 participantes. Foi finalizado o cartaz para condutas na prevenção e tratamento das úlceras por pressão no HSP e afixado em todas as unidades (os 29 treinamentos foram feitos em 2010 e implantação de protocolos periodicamente supervisionados)(Anexo 1). Metas para 2012: - Ministrar aula de Cuidados de Enfermagem em Estomas a todos profissionais de enfermagem do HSP e aos recém admitidos no HSP - Capacitar alguns enfermeiros do HSP para demarcação de estomas - Padronizar equipamentos para cuidados de estomizados (tipos e quantidade de bolsas e adjuvantes), - Padronizar coberturas e quantidade das mesmas para atendimento de pacientes com feridas 1.3.2. Comitê de Enfermagem em Segurança do Paciente (CESP) do HSP Trata-se de um grupo multidisciplinar, vinculado à Diretoria de Enfermagem do HSP, ao qual compete: Desenvolver e colaborar na implantação de protocolos de segurança do paciente, envolvendo procedimentos de enfermagem, alinhados às propostas da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP) e do COREN-SP. Investigar os fatos notificados, relacionados à segurança do paciente envolvendo os procedimentos de enfermagem, de modo a esclarecê-los, apontar suas causas (confirmadas ou presumíveis) e sugerir medidas preventivas ou corretivas nos processos de trabalho de Enfermagem. Membros do CESP: 1 Docente 13 Enfermeiros 1 Farmacêutica Dentre as ações do CESP em 2011, destacaram-se: 30 Revisão de procedimentos (POPs) de cuidado limpo e seguro, junto ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HSP, sendo: - Higienização das mãos; - Higienização das mãos com gel alcoólico; - Higienização das mãos com sabão antisséptico; - Degermação com escovação das mãos. Revisão do formulário de Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) e apresentação da proposta de incorporação das etapas de verificação da segurança do paciente (check list), alinhadas às propostas do Grupo de Cirurgia Segura. Realização do levantamento sobre armazenamento de medicamentos de risco nas unidades de internação, junto ao serviço de Farmácia do HSP, sendo: cloreto de potássio 19,1%, sulfato de magnésio10%, gluconato de cálcio 10%, heparina, lidocaína, insulina, furosemida e psicotrópicos. Recomendação, junto ao serviço de Farmácia do HSP, de: - mudança da apresentação das ampolas de cloreto de potássio 19,1% (10mL), por flaconetes “tambor”, diferenciando-a das demais apresentações de eletrólitos. - diferenciação dos frascos de solução de ringer lactato, solução glicosada de 5 e 10% (500 mL), com apresentações idênticas e de difícil diferenciação pelo rótulo, acrescentando uma identificação adicional (adesivo colorido) para diferenciar a solução glicosada 10 mL e avaliando a possibilidade da mudança de fornecedor. Realização do levantamento sobre preparo e administração de medicamentos nas unidades de internação do HSP: utilização direta da prescrição médica nessas duas etapas. Análise de 99 notificações de incidentes de medicação e de 70 notificações de incidentes de procedimentos de enfermagem. Esses incidentes foram tipificados e tiveram suas causas e gravidade estimadas. 31 Os resultados dessas análises foram apresentados às gerentes de enfermagem. Participação nas videoconferências SIG RUTE em enfermagem, entre hospitais universitários, apresentando as experiências do HSP nos temas: Identificação do Paciente, Segurança na Medicação e Cirurgia Segura. Metas para 2012: Desenvolver e implantar protocolos de segurança do paciente, alinhados aos “Passos para a Segurança do Paciente”, propostos pela REBRAENSP: o Cateteres Intravenosos – conexão e fixação corretas: prevenção da infecção da corrente sanguínea; o Hemocomponentes – segurança no preparo e administração; o Paciente envolvido com a própria segurança; o Comunicação interdisciplinar efetiva - padronização de terminologias e abreviaturas; o Segurança na utilização da tecnologia. Avaliar o modelo proposto de SAEP - pré teste em quatro especialidades cirúrgicas (a serem definidas). 32 2. ATIVIDADES DA COORDENADORIA DE ENSINO E PESQUISA Desenvolvimento de Pessoas / Recursos Humanos 2.1. Contratação No ano de 2011 foram realizados, em média, dois processos seletivos por mês para a contratação de profissionais à equipe de enfermagem do HSP. Para o recrutamento de profissionais da categoria enfermeiro, no início do ano participaram da seleção alunos oriundos/concluintes da Escola Paulista de Enfermagem. 33 2.2. Treinamento Em 2011 foram treinados, ao total, 165 profissionais ingressantes na equipe de enfermagem do HSP, sendo: 58 enfermeiros e 107 auxiliares/técnicos de enfermagem. Esse treinamento é realizado em 03 semanas, totalizando 90 horas/funcionário/ano de treinamento admissional em 2011, sendo dividido em: 1ª Semana – Integração e Treinamento Teórico; 2ª e 3ª Semanas: Treinamento Prático nos setores – UI Clínica Médica Feminina, UTI Clínica Médica, UI PS Adulto e Unidades Pediátricas. 34 No Treinamento Teórico, os temas abordados e os serviços envolvidos foram: Temas Teóricos (20 horas) Departamento/Serviço -Recepção/Apresentação da Estrutura Coordenadoria de Administrativa, Missão e Valores do Hospital São Ensino e Pesquisa Paulo e Diretoria de Enfermagem; - CCIH; - Anotação de Enfermagem; - Hemoderivados; - Sepse; -Boas Práticas na Administração de Medicamentos; - Diluição e Cálculo de Medicamentos; - SAE; - Drogas Vasoativas e Sedação; - Apresentação da Estrutura Física do Hospital São Paulo. - Manuseio de Bomba de Infusão; Engenharia Clínica - Manuseio de Monitor Cardíaco; - Manuseio de Cardioversor; - Manuseio do Respirador para Ventilação Mecânica. - Políticas e Normas Adotadas na Instituição; Departamento de - Benefícios, Direitos e Deveres do Colaborador. Recursos Humanos do Hospital São Paulo Aulas Práticas em Laboratório (10 horas) Departamento/Serviço - Controle de Sinais Vitais; Coordenadoria de - Administração de Medicação IM e EV; Ensino e Pesquisa - Troca e Fixação de Dispositivo; -Sondagem Vesical Masculina e Feminina, de Alívio e Intermitente; - Aspiração de Vias Aéreas; - Curativos; - RCP; -Aprazamento de Medicação; - Sondagem Nasogástrica; - Técnica de Higienização das Mãos; - Sondagem Nasoenteral. Treinamento Prático (60 horas) Unidades - Coordenadoria de Ensino e Pesquisa Clínica Médica Feminina, UTI Clínica Médica, UI PS Adulto e Unidades Pediátricas 35 2.3. Capacitação Funcionários UNIFESP: em contribuição a capacitação dos funcionários dos servidores da UNIFESP a Coordenadoria de Ensino e Pesquisa coordena o curso: Nº Participant es 16 18 15 18 18 15 18 18 15 15 18 18 40 11 247 Eventos Informática Básica: Windows Word Básico T1 Informática - PowerPoint Intermediário – T1 Informática Básica Open Office – T1 Informática Básica: Excel Básico - T1 Informática: ACCESS – T1 Informática Avançada: LINUX Informática Básica: Excel – T2 Informática: Excel – Intermediário Informática Básica – Windows Word Básico – T2 Informática Software Livre e Open Office – T2 ACCESS Básico – T2 PowerPoint Intermediário – T2 Direitos e Deveres – Campus Osasco T1 Aprendizagem Moodle para Elaboração de Curso EAD (Formação de Tutores para EAD em Educação TOTAL Permanente) Carga Horária 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 420 h 2.4. Coordenação de SIGs/ Rede RUTE: - Serviços de Enfermagem em Hospitais Universitários – reuniões mensais com HUs Participação em SIGs/ Rede RUTE: - Gestão em Hospitais Universitários 2.5. Eventos Realizados: - Campanha de Higienização das Mãos 2011. - I Simpósio de Práticas de Enfermagem da Residência Multiprofissional do HSP-HU UNIFESP. Público Alvo: Enfermeiros do HSP; Residentes e Graduandos de Enfermagem. 36 2.6. Programa de Desenvolvimento Profissional de Enfermagem (PDPE): Programa oferecido para Técnicos de Enfermagem da SPDM que terminaram a Graduação em Enfermagem Carga Horária do Programa: 644 h/aluno - 07 Concluintes no 1º Semestre de 2011. - 09 Ingressantes no 2º Semestre de 2011. 2.7. Pesquisas avaliadas e autorizadas: 30 Instituições: Escola Paulista de Enfermagem/UNIFESP: 25 Universidade Nove de Julho: 03 Universidade Castelo Branco: 01 Universidade de São Paulo Campus Ribeirão Preto: 01 Nível de Pesquisa: Trabalho de Conclusão de Curso: 25 Pós Graduação Lato Sensu: 02 Mestrado: 01 Doutorado: 02 2.8. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde/HSP/HU Unifesp: Área Profissional: Enfermagem Ano R1 R2 Área de Concentração 2010 15 0 Adulto: UTI, PS, Cardiologia e Oncologia Pediátrica: Neonatologia e Oncologia 2011 23 15 Adulto: UTI, PS, Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Saúde Mental, Envelhecimento e Transplante e Captação de Órgãos Pediátrica: Neonatologia e Oncologia 2012 27 23 Adulto: UTI, PS, Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Saúde Mental, Envelhecimento, Transplante e Captação de Órgãos e Saúde da Mulher Total 15 38 50 37 2.9. Treinamento em Serviço realizado pelas Gerentes de Enfermagem Treinamento H/Trein Anotação de Enfermagem 50 min Manipulação e cuidados com CVC 30 min Cuidados com Gastrostomia 30 min RCP E Monitorização 50 min Manuseio do desfibrilador 30 min Cuidados de Enfermagem para Pacientes da Reprodução 60 min Humana Bomba de Infusão 40 min Monitor Cardiaco- Dixtal 30 min Prevenção de Pneumonia relacionada à ventilação mecânica 40 min Prevenção de infecção relacionada a cateter central 30 min Treinamento e implantação do impresso de rastreabilidade de 30 min material esterelizado no CDE Retirada de instrumental da SO 40 min Treinamento para utilização da etiquetadora. 40 min Cuidados de enfermagem no paciente com KPC 40 min Cuidados de enfermagem no paciente em uso de drogas 40 min vasoativas Cuidados de enfermagem no paciente com dreno de tórax e 40 min admissão em pacientes de POI de cirurgia torácica Balanço hídrico, controle e anotação de enfermagem para 30 min pacientes em UTI Prevenção de perda de acesso venoso periférico por infiltração 30 min Cuidados de enfermagem no paciente com SVD - prevenção de 30 min lesões Cuidados de enfermagem no paciente com SNE - prevenção de 40 min complicações 38 Dispositivos inalatórios 40 min Precauções e isolamento 40 min Principais sinais e sintomas do paciente pré sepse 40 min Cateter totalmente implantado: teoria e pratica 50 min Extravasamento de quimioterápicos: prevenção e algorítimo de 40 min tratamento Anticorpo monoclonal em doenças desmielizantes 40 min Protocolo de tratamento e prevenção de mucosite oral em 30 min oncohematologia Protocolo de tratamento em cateter de longa permanência 30 min Atualização em nefrologia para gerenciamento de resíduos 40 min Atualização em assistência de enfermagem para pacientes de UTI 60 min Atualização na abordagem do paciente psiquiátrico 60 min Monitorização de Swam-ganz para enfermeiros nos monitores 40 min Vigilance e VigileuDeliruim e escala de Hass para enfermeiros – 40 min Cuidados no armazanamento de material estéril 40 min Cuidados com a gestante submetida à transfusão feto fetal 30 min Uso adequado de EPI´s 60 min Cuidados na manipulação de drenos e cateteres 40 min Promoção do Aleitamento Precoce 40 min Cuidados de Enfermagem com gestante s HIV + 40 min Atuação da enfermagem frente ao parto humanizado 40 min Cuidados com a administração do sulfato de magnésio 30 min Diabetes Gestacional e cuidados com Insulinoterapia 30 min Ocitocina: Como e por quê utilizá-la? 40 min Doença Hipertensiva Específica da Gestação e cuidados de 40 min enfermagem na Síndrome Hellp Ética – Enfermagem – Postura Profissional 60 min Pressão intraabdominal 40 min Higiene das mãos 40 min 39 Cirurgia Segura 60 min Administração de hemocomponentes 60 min Diálise Peritoneal 60 min Cuidados de enfermagem com o PICC 60 min Trabalho em equipe 60 min Humanização 60 min Segurança do paciente:pulseiras, dados de identificação de 40 min equipos/buretas Condutas na sala de emergência 60 min Sondagem Vesical 40 min Higiene Oral 40 min Preparo do Corpo Pós-óbito 40 min AVCI - Trombólise 40 min Cuidado com Feridas 60 min 3. PARCERIAS 3.1. Parceria com Escritório da Qualidade - Sistema de Gestão de Qualidade do HSP O Sistema de Gestão de Qualidade/SGQ do Hospital São Paulo foi reestruturado em 2010, é baseado na Gestão por Processos e tem ações e metas definidas, a saber: Mapeamento de Processos; Comitês de Qualidade (rede de multiplicadores); Sistema de Documentação; Sistema de Avaliação; Gerenciamento de Riscos e Capacitação e Treinamento. O desenvolvimento, a implantação e o monitoramento do SGQ são executados pelo Escritório da Qualidade/EQ, sob a coordenação do Diretor Técnico do HSP. O EQ é composto atualmente por cinco profissionais, dentre estes, o Enf. Flávio T. Fakih, assessor da Diretoria de Enfermagem. O mapeamento de todos os processos existentes no hospital foi estruturado em macroprocessos, os “5As”, que são: Assistência; Abastecimento; Apoio 40 Diagnóstico; Apoio Técnico/Administrativo e Administração/Liderança. Cada macroprocesso se divide em Processos Gerais, os quais se desmembram em Processos Específicos e destes decorrem os Subprocessos, identificando os respectivos Produtos e Serviços. Os Comitês de Qualidade seguem a estrutura dos processos, sendo: Comitê de Central da Qualidade/CCQ (1) - composto pelos coordenadores dos macroprocessos, diretores (superintendente, técnico, administrativo, clínico e de enfermagem) e membros do EQ; Comitê de Qualidade de Nível 1/CQN1 (5) - composto pelos coordenadores do macroprocesso, pelos coordenadores dos respectivos processos gerais e pelos diretores das respectivas áreas envolvidas (técnica, administrativa, clínica e de enfermagem) e membros do EQ; Comitê de Qualidade de Nível 2/CQN2 (n) - composto pelo coordenador do processo geral e pelos coordenadores dos respectivos processos específicos; Subcomitê de Qualidade/SC (n), compostos pelos coordenadores dos processos específicos e pelos coordenadores dos subprocessos (até o subprocesso de último nível). Esta estrutura em rede permite a multiplicação do Sistema da Qualidade do HSP. Os comitês específicos se reportam a um comitê superior, por meio de membros comuns, até atingirem o Comitê Central da Qualidade/CCQ. Cabe ao Comitê Central, a definição de estratégias e metas, além de todo acompanhamento da evolução do SGQ, por meio das ações dos diversos comitês. A partir do mapeamento dos processos, cabe aos Comitês de Qualidade a elaboração dos documentos que identificam e descrevem os: 41 Procedimentos Operacionais Padrão/POP; Protocolos; Mapas Analíticos e Matrizes Conceituais. Estes documentos utilizam modelos pré-definidos pelo EQ. A descrição de POP, protocolos e matrizes conceituais compreende também a identificação e mensuração dos riscos inerentes, sendo estes: Assistenciais; Ocupacionais; Sanitários; Ambientais; Legais e Financeiros. Os Procedimentos (POPs) de Enfermagem atualmente descritos e vigentes estão distribuídos em: POPs Gerais Específicos Total Assistenciais 101 128 229 Administrativos 69 67 136 Total 170 195 365 Esses POPs serão revisados e readequados ao modelo definido pelo CCQ. Esta revisão terá início em janeiro de 2012 e deverá ocorrer até o final do mês de abril do mesmo ano. Os representantes da área de Enfermagem têm participação efetiva na elaboração dos Protocolos Assistenciais, dos Mapeamentos Analíticos e das Matrizes Conceituais do HSP. No que concerne à Capacitação e Treinamento, as gerentes de enfermagem e demais representantes de enfermagem nos comitês de qualidade participaram do treinamento sobre Gestão por Processos e Risco, com carga horária de 8h e 30 min., nos dias 18 e 19 de maio (parte teórica) e 7, 8 e 9 de junho (parte prática), realizado pelo Escritório de Qualidade do HSP e pela empresa de consultoria S&A Soluções. O Hospital tem como meta sua Certificação pelo Sistema Brasileiro de Acreditação da Organização Nacional de Acreditação/ONA, no ano de 42 2012. Grande parte do Sistema de Acreditação está baseado na organização dos processos institucionais, seu controle, monitoramento e, principalmente, na segurança destes. O corpo de Enfermagem tem atuação direta no SGQ do Hospital São Paulo, o que pode ser evidenciado através do quadro abaixo: Comitês Comitê Central da Qualidade (CCQ) Escritório da Qualidade (EQ) Macroprocesso CQN1 Adm.e Liderança CQN1 Urgência e Emergência - Macroprocesso Assistência CQN2 Adulto Atendimento Cirúrgico Materno Infantil Saúde Mental UI Clínicas UI Cirúrgicas Tratamento Intensivo Ambulatórios Intervencionistas Terapias Dialítica específicas Oncológica Representantes/Coordenadores Profa. Maria Isabel S. Carmagnani Enf. Flávio T. Fakih Enfa. Ieda A. Carneiro Enfa. Marli S. Enomoto Enf. Flávio T. Fakih Profa. Maria Isabel S. Carmagnani Profa. Maria Isabel S. Carmagnani Enf. Flávio T. Fakih Enfa. Ieda A. Carneiro Enfa. Marli S. Enomoto Enfas. Nazaré Ribeiro; Leila Blanes; Profa. Luiza Hiromi; Profa. Ruth Enfa. Kalina Petrof Assavag Enfa. Mary K. Monomi Enfa. Selma Montosa Enfas. Celina Mayumi; Selma Enfa. Leonor C. Araujo Montosa e Keila Oliveira Enfa. Jane C. Alves Enfa. Marli Sanae Enomoto Enfa. Ma. Apda. C. Campos Enfa. Selma Montosa c/ Radioisótopos CQN2 Diagnóstico por Imagem Métodos Diag. Métodos Diag. Cardiológicos Métodos Diag. Neurológicos Procedimentos Endovasculares Enfa. Vânia Troyano Enfa. Emico Dib Enfa. Kátia Kitazuko Enfa. Ma. Apda. C. Campos Enfa. Renata Okubo SC Endoscópicos Processamento Enfa. Rosângela A. Dias Macroprocesso Apoio Diagnóstico Macroprocesso Abastecimento CDE 43 Desenvolvimento de POPs TÍTULO DO POP Recebimento de artigos hospitalares das unidades de internação e ambulatoriais Recebimento dos instrumentais utilizados em sala operatória no expurgo da CDE Utilização da lavadora Ultrasônica Limpeza de motores, serras, aparelhos elétricos, aparelhos pneumáticos e aparelhos com bateria Diluição e utilização do detergente enzimático Preparo e esterilização dos vidros de coleta de leite humano Limpeza manual dos instrumentais cirúrgicos delicados Desinfecção de alto nível realizada em termodesinfectadora (lavadora) Baumer Desinfecção de alto nível realizada em termodesinfectadora (lavadora) Lancer Limpeza de equipamentos: Termodesinfectadora Lavadora Ultrasônica Secadora Autoclaves (Baumer e Cisa) Sterrad Limpeza, preparo e esterilização dos materiais utilizados em videocirurgia Realização de limpeza concorrente nas bancadas de trabalho Limpeza dos carrinhos que transportam o material utlizado na sala operatória para o expurgo da CDE Utilização da secadora de artigos hospitalares (marca Lancer) Utilização da secadora de artigos hospitalares (marca LDM) Utilização da seladora térmica da marca Ron-Micromecânica Preparo dos instrumentais cirúrgicos em caixas: Conteúdo das diferentes caixas (50% das listas revisadas) Disposição interna nas caixas Cuidados específicos com relação aos instrumentais cirúrgicos Preparo de materiais particulares de médicos Preparo de materiais consignados e implantáveis Devolução de material consignado e implantáveis 44 Preparo de roupas para a esterilização: Pacote de campos para o CC Central e CC da Cirurgia da mão Pacote de opas para o CC Central e CC da Cirurgia da mão Pacote de Lap – CDE Pacote de campos para recepcionar o rn centro obstétrico Pacote de campos para nutrição – sonda Pacote de lap para o CC da oftalmologia Pacote de kit fenestrado para o CC da oftalmologia Pacote de campos para o lactário Pacote de campos para a reprodução humana Pacote de campos para a hemodinâmica Pacote de campos para o sialo Pacote de campos para o ambulatório da urologia Pacote de campos para o ambulatório de cirurgia plástica Preparo do material para esterilização em óxido de etileno Montagem da carga de material a ser esterilizado por vapor saturado sob pressão – autoclave Preparo de materiais de consumo: Ataduras de crepe e algodão ortopédico Compressa cirúrgica para campo operatório Haste flexível Tampão ginecológico Gaze de amígdala Algodão laminado Gaze morim e rayon Zobec Malha tubular Curativo para cateter venoso central Utilização da autoclave de vapor saturado sob pressão da marca Cisa Esterilização de artigos hospitalares em autoclave Baumer (máquina quebrada) Validação de teste “Bowie & Dick” para autoclave Validação de teste biológico para autoclave de vapor saturado sob pressão Validação do pacote teste desafio com integrador químico – classe vi Validação de carga esterilizada por vapor saturado sob pressão (autoclave) Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio (Sterrad) Recomendações para o armazenamento e a distribuição dos produtos processados pelo CDE Transporte do material estéril da CDE para o centro cirúrgico do 5º andar Transporte do material estéril para os Centros Cirúrgicos externos e para as unidades ambulatoriais Recuperação de materiais com problema ou sob suspeita no processo de esterilização – recall Solicitação de Horário Especial – Aprovado Solicitação de Horário Especial – Negado 45 Renovação de Horário Especial - Aprovado Renovação de Horário Especial – Negado Infração às Normas – 1ª e 2ª Advertências Cancelamento – 3ª Advertência Cancelamento – Não Renovação Pesquisa: Entrega e Análise de Projeto Seleção de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico e enfermeiro – Prova Teórica Seleção de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico – Prova Prática Seleção de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico e enfermeiro – Entrevista/Gerente Contratação de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico – Contratação Integração Funcionário Novo Treinamento Aux. E Técnico de Enfermagem Treinamento Enfermeiro Treinamento Intra Hospitalar Cadastramento no PROEX Processo Seletivo Desenvolvimento do Programa Administração de hemocomponentes e hemoderivados Coleta de sangue para doação Coleta de sangue para confirmar alteração de exame sorológico Auxilio na toracocentese Sangria terapêutica da Unidade de Internação Coleta de sangue para sangria terapêutica no hemocentro Auxilio na drenagem torácica Levantamento de dados de comparecimento do doador de sangue para Vigilância Sanitária Realização de LOCK para cateter venoso central de longa permanência Triagem clinica do candidato a doação de sangue Pre triagem do candidato a doação de sangue Troca do LOCK para cateter venoso central de longa permanência Inicio de sessão hemodialise desprezando volume interno do conjunto (Priming) Contensão mecânica do paciente psiquiátrico Retirada do instrumental cirúrgico da SO Degermação das mãos utilizando escova impregnada com antisséptico Reprocessamento da lâmina do tricotomizador elétrico Contagem de compressas (e compressinhas) cirúrgicas Contagem de material perfuro-cortante Contagem de pipocas, gazes e outros Demarcação de lateralidade Degermação do sítio cirúrgico 46 Antissepsia do sítio cirúrgico Paramentação cirúrgica Realização de tricotomia em Sala Operatória Antibioticoprofilaxia na Sala Operatória Treinamento Intralase Mediphacos Treinamento Femtosecond LDV Ziemer Treinamento Lente Cachet intra Ocular Treinamento Intralase Picassu Treinamento Femtosecond LDV Guarda de Pertences – Vestuários. Guarda de Pertences – Valores. Guarda de Pertences de Pacientes atendidos na sala de emergência. Atendimento do paciente externo com indicação de passar Sonda Enteral. Orientação para pacientes com indicação de Dieta Enteral em domicilio Atendimento de pacientes com indicação de Cardioversão Interna. 3.2. Parceria com Diretoria Técnica - Grupo de Cirurgia Segura do HSP Trata-se de um grupo multidisciplinar, vinculado à Diretoria Técnica do HSP, constituído no mês de maio de 2011, com o intuito de desenvolver e implantar protocolos de cirurgia segura. Membros do Grupo de Cirurgia Segura: 2 Médicos 1 Docente 6 Enfermeiras 1 Engenheiro 1 Assistente de Administração Desde a sua formação, o grupo vem discutindo a adequação e as estratégias de implantação do protocolo de cirurgia segura proposto pela OMS e pela ANVISA - check list, na sala de operação, em três etapas: 1. Antes da indução anestésica (sign in); 2. Antes da incisão (time out) e 3. Antes do paciente sair da sala de operação (sign out). 47 O grupo também descreveu os procedimentos (POPs) relacionados à cirurgia segura, sendo: Demarcação da lateralidade de sítio cirúrgico; Obtenção do Termo de Consentimento Esclarecido; Profilaxia Antimicrobiana Cirúrgica (junto ao SCIH); Degermação com escovação das mãos (junto ao SCIH e ao CESP); Lavagem e esterilização da lâmina de tricotomizador (junto ao CDE); Banho pré operatório; Antissepsia pré operatória da pele (junto ao SCIH); Degermação pré operatória da pele (junto ao SCIH); Metas para 2012: Propor modelo(s) padronizado(s) de Termo(s) de Consentimento Esclarecido, para a realização de procedimentos cirúrgicos, terapêuticos invasivos e anestésicos no HSP; Implantar os POPs relacionados à cirurgia segura, no CC do HSP; Avaliar o protocolo de cirurgia segura (check list) proposto - pré teste em quatro especialidades cirúrgicas, no CC do HSP: Cirurgia cardíaca; Ortopedia; Urologia; Neurocirurgia; Implantar os POPs e o protocolo de cirurgia segura nos demais CC e CO do HSP; Implementação de indicadores de segurança em procedimentos cirúrgicos: - Taxa de preenchimento do check list cirúrgico; - Taxa de suspensão de cirurgia (segundo itens do check list); - Taxa de infecção de sítio cirúrgico (junto ao SCIH); - Taxa de mortalidade intra operatória 48 3.3. Parceria com Profissionais da Saúde e colaboradores - Humanização O Grupo de Trabalho de Humanização/HSP - GTH do HSP/UNIFESP inserido na PNH – Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde conta com a participação de profissionais de várias categorias e de vários setores. Realiza 1 reunião mensal nas últimas terças-feiras de cada mês totalizando dez reuniões anuais. Um dos trabalhos mais importantes da Humanização em 2011 foi uma pesquisa realizada com avaliação do usuário do PS que passa por consulta com apoio de uma graduanda de enfermagem. Esse estudo mostrou que a classificação de risco garante a assistência médica com maior agilidade para o paciente de urgência e emergência; porém como a maior parte dos atendimentos é classificada como azul e verde, a vantagem desta estratégia é pouco percebida pelas pessoas. 3.3.1. Avaliação da Implantação da Classificação de Risco em um hospital de ensino RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo consistiu em traçar o perfil do usuário que passa em consulta no Pronto Socorro geral adulto de um hospital universitário; identificar o tempo de espera para classificação de risco e atendimento médico; verificar a classificação dos usuários por cor e o tempo de espera em cada categoria; verificar as especialidades médicas as quais os usuários foram encaminhados e conhecer a opinião dos usuários sobre o atendimento recebido e sugestões de melhoria. Método: estudo descritivo exploratório realizado a partir da avaliação do atendimento quando o paciente chega a um pronto socorro e passa pela classificação de risco com enfermeiros e posteriormente com o médico. A população do estudo foi de usuários do Pronto Socorro Geral Adulto do 49 Hospital São Paulo. A amostra foi composta por 156 pacientes que aceitaram participar da pesquisa após passarem por consultas médicas das especialidades de Clínico Geral, Ginecologia, Ortopedia, Neurologia e Otorrinolaringologia, além dos pacientes cirúrgicos do Pronto Socorro. Os dados foram analisados com abordagem estatística descritiva. Resultados: Dos 156 entrevistados, 87 eram do sexo masculino e 69 do sexo feminino. A faixa etária de maior prevalência foi a de 29 a 39 anos (25,65%) e a escolaridade foi o Ensino Fundamental Incompleto (44,87%). A principal procedência dos usuários foi São Paulo (64,2%) e 37,8% estavam utilizando o serviço do HSP pela primeira vez. Destes, a maioria (35,6%) era proveniente de sua própria residência. A média de tempo que o usuário esperou para passar pela classificação de risco foi de 26,6 minutos, sendo maior no período da tarde (23,8 minutos) e menor no período da manhã (17,2 minutos). Após ser classificado pelos enfermeiros, o usuário aguardou em média 46,1 minutos para receber atendimento médico. Tempo este que foi maior no período vespertino, com média de 57,2 minutos e menor no período matutino com média de 26,6 minutos. Quando classificados com a cor vermelha, o usuário recebeu atendimento médico em até 0,47 minutos, os classificados com a cor laranja aguardaram em média 20,6 minutos, os com a cor amarela 37,8 minutos, os de cor verde 63,7 minutos e os classificados com a cor azul aguardaram em média 72,5 minutos para receberem atendimento médico.Em relação ao tempo de espera para receber atendimento de acordo com a especialidade médica, o estudo aponta: os usuários da especialidade de ortopedia aguardaram, em média, 72 minutos, os de neurologia em média 63,1 minutos, na otorrinolaringologia foi em média, 40 minutos, na cirurgia geral foi 33,7 minutos, no clínico geral foi a média 29,8 minutos e na consulta ginecológica aguardaram em média 28,5 minutos. O serviço do Pronto Socorro do HSP recebeu nota três da maioria dos entrevistados, num conceito com escala numérica de zero a quatro. Foram dadas 24 sugestões por 48 usuários (32,1%) para a melhoria do serviço. Dentre elas, as principais foram: Melhorar a limpeza dos sanitários (9), diminuir o tempo de espera para o atendimento médico (6), diminuir o 50 número de atendimentos até que se chegue a consulta médica (4) e aumentar o número de consultórios médicos (4). Conclusões • Os usuários do Hospital São Paulo procuram o serviço em busca de solução ágil para diversos problemas de saúde, estimulados pelo atendimento nas 24 horas e ao acesso garantido a múltiplas especialidades médicas; • A média de tempo que o usuário espera para passar pela classificação de risco é menor do que para o atendimento médico; • Os usuários foram classificados na seguinte ordem: azul, verde, laranja, amarelo e vermelho; • Os usuários que passaram pela classificação de risco e foram classificados com a cor vermelha foram encaminhados, especialmente, para a ortopedia, otorrino e ginecologia • Quando classificados com a cor vermelha, o usuário recebeu atendimento médico em menos de um minuto, com a cor laranja aguardou em média 20,6 minutos, com a cor amarela 37,8 minutos, com a cor verde 63,7 minutos e com a cor azul aguardam em média 72,5 minutos. • O tempo de espera para consulta médica foi maior para atendimento na Ortopedia seguido pela Neurologia. • Metade dos usuários avaliou o serviço como bom. As sugestões de melhoria foram relacionadas ao tempo excessivo de espera para consultas e às condições de higiene dos banheiros. No final desse relatório apresentamos os resultados do estudo. (Anexo1) 51 3.3.2. IV Encontro de Humanização No dia 9 de novembro, ocorreu o IV Encontro de Humanização promovido pela Diretoria de Enfermagem do Hospital São Paulo. Com o tema “Trocando experiências- compartilhando resultados na área da saúde”, o evento teve por objetivo divulgar iniciativas bem sucedidas na área de gestão e saúde, aproveitando para discutir a capacidade transformadora nos projetos de humanização nos hospitais da rede SPDM trouxe como inovação a parceria com os Hospitais Afiliados e o Programa de Atenção Básica e Saúde da Família (PABSF)/SPDM, permitindo a troca de experiências de humanização na área da saúde. Além das conferências, mesas redondas, houve a apresentação de Flash dos trabalhos desenvolvidos na rede SPDM . O Congresso contou com 177 participantes. 3.3.3. Programa de Aprimoramento Institucional das Práticas Educativas Inovadoras em Saúde – HU-HSP – UNIFESP - Projeto Ensinando com bonecas A educação em saúde é uma atividade essencial para a qualificação da assistência prestada aos pacientes. A utilização de recursos didáticopedagógicos inovadores, adequados ao perfil desses usuários, é um desafio constante. O Diretoria de Enfermagem, em parceria com a Escola Paulista de Enfermagem (EPE/Unifesp), elaboraram um projeto de educação em saúde para pacientes e familiares nas dependências do hospital, com o objetivo de favorecer a compreensão do processo que envolve o tratamento da doença à recuperação da saúde, passando pelo desenvolvimento de habilidades em relação às demandas que envolvem os cuidados dessas pessoas. 52 O programa educacional de capacitação do usuário em saúde está voltado para a integralidade do cuidado e do fortalecimento do paciente e familiares/cuidadores para a construção de habilidades no auto-gerenciamento da manutenção da saúde e recuperação do enfermo. O projeto foi iniciado no mês de agosto, com a utilização de bonecos para auxiliarem na orientação de pacientes adultos após a alta hospitalar, para treinamento de manipulação de dispositivos de apoio aos tratamentos, tais como cânula de traqueostomia, sondas e curativos. O treinamento de pacientes foi iniciado com os pacientes das disciplinas de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Mastologia, Pediatria e Quimioterapia, com orientação das enfermeiras do ambulatório e das unidades de internação. 53 Imagem de algumas bonecas utilizadas no projeto Orientação realizada ao familiar através das bonecas 54 Ainda no Programa de Humanização, destacaram-se: Projeto “Amicão” – O cão voluntário, Joe Spencer, manteve visitas regulares (sempre às quartas-feiras, no período da tarde) às unidades pediátricas do HSP. Projeto “Toque de Beleza’ coordenado pela Divisão de Serviço Social – parceria desde 2006 com a Associação Paulista Projeto Ampliar , a Payot , Nonaka cabelereiros, Tesourinha e Voluntárias atenderam os pacientes internados e seus familiares nas Unidades de Internação resgatando a autoestima através de corte de cabelo, manicure, barba, maquiagem e limpeza de pele. Parceria com a Organização ImageMagica - Oficinas de fotografia com pacientes e profissionais da saúde. ONGs – Canto Cidadão nas Unidades de Internação Adulto e Hospalhaço e Projeto Saracura nas Unidades Pediátricas. Metas para 2012 Implementar mais um período de visitas das 11h as 12h, completando visitas em todos os períodos, manhã, tarde, noturno. Projeto de Qualidade de vida para colaboradores. Dar continuidade no desenvolvimento do projeto de Educação em Saúde com orientação de alta, em parceria com a Escola de Enfermagem. 55 3.4. Parceria com a Escola Paulista de Enfermagem- EPE 3.4.1. Trabalhos e Pesquisas realizados no HSP – Unidades de internação e Ambulatórios com orientação de docentes da EPE. Pesquisa Uso do laiser no processo de cicatrização de traumas mamilares. Aluna Kelly Coca Prof. Orientador Profª Drª Ana Cristina Freitas de Vilena Abrão A violência por parceiro intimo e sua influencia no período pós parto. Karla Marcacine Profª Drª Ana Cristina Freitas de Vilena Abrão A violência por parceiro intimo e sua influencia no processo de amamentação. Qualidade de vida de adolescentes grávidas. Larissa Jardini Profª Drª Ana Cristina Freitas de Vilena Abrão Gabriela Cintra Sampietri Aline Bisse Profª Drª Márcia Barbieri Anticoncepção e qualidade do sono. Projeto Educativo voltado à Educação de pacientes com diagnóstico de câncer de mama e pacientes submetidas a mastectomia Profª Drª Márcia Barbieri Profªs Maria Gaby Riveros de Gutiérrez e Suzete Maria Fustinoni DECH intestinal – o que o enfermeiro deve saber Revisão integrativa em saúde ocupacional na administração de quimioterapia Avaliação da prática educativa realizada com pacientes traqueostomizados numa unidade de internação Giselia Santos Tolentino Bruna sabino Bruna Tirapelli Anita Previtalli Castro Satisfação do paciente oncológico com as atividades de enfermagem promovidas por um projeto de extensão universitária A consulta telefônica de enfermagem no controle eficaz do regime terapêutico dos pacientes com Linfoma de Hodgkin Utilização do metronidazol em pacientes portadores de ferida oncológica: série de casos. Laís Lie Senda Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico. Co-Orientadora: Enfª Flavia Tatiana Pedrolo Hortense Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico. Kamila Alberto Mendes Regina Claudia Soares Bruna Tirapelli Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico Prof Dr Otavio C.G. Baiocchi Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico Co-orientadora: Profª Dra Ruth Ester A. Batista 56 Mulheres negras e profissionais da Enfermagem: quando o invisível torna-se visível e dizível O pronto-socorro do Hospital São Paulo: entre o ensino e a assistência Beatriz de Souza Lima Prof. Dra. Ana Cristina Passarelas Bretas Profª Drª Ana Cristina Passarelas Bretas Avaliação da implantação da classificação de risco em um hospital de ensino Flavia Saraiva Leão Fernandes. Alessandra Duarte Santiago O Perfil Acadêmico dos Enfermeiros que Atuam no Hospital São Paulo Maria Eliete da Silva Profª Drª. Maria Isabel Sampaio Carmagnani Avaliação do indicador de qualidade em unidade de terapia intensiva: extubação acidental. Avaliação do indicador de qualidade em unidade de terapia intensiva: ulcera por pressão. Qualidade de vida da Enfermagem no Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização Uso de luvas de procedimentos em Unidade de Terapia Intensiva Esther In Park Profª Drª Elena Bohomol Nátalia Mascarenhas Profª Drª Elena Bohomol Tatiama Martinelli Estoque Bruna Tiemi Haraki Otaviano Ingryd da Costa Cerqueira Jessica Profª Drª Maria Lucia Suriano Fluxo do Cliente no ambulatório de Gastrocirurgia. O empreendedorismo com competência gerencial do enfermeiro Profª Drª Maria Isabel Sampaio Carmagnani Profª Magaly Cecília Franchini Reichert Profª Drª Maria D’innocenzo Profª Drª Isabel Cristina Kowal Olm Cunha 57 3.4.2. Programa de Extensão Acolhe-Onco O Programa de Extensão Acolhe-Onco nasceu do desejo de construção de um trabalho em conjunto, com profissionais de diferentes áreas de especialidades, docentes e estudantes dos cursos de graduação e pósgraduação vinculados ao cuidar em Oncologia, em agosto de 2008. Tem por escopo o cuidado integral aos pacientes com câncer, incluindo seus familiares, atendidos no Ambulatório de Especialidades da Universidade Federal de São Paulo, campus São Paulo. Os objetivos são: fortalecer o paciente/familiar/cuidador para gerenciar as situações advindas do processo de adoecimento em oncologia; possibilitar a formação interdisciplinar e humanizada do profissional em saúde; promover estudos sobre as melhores práticas assistenciais e educativas por meio da interação interdisciplinar e da participação conjunta do paciente/ familiar/cuidador. Operacionalmente, possui atividades assistenciais, educativas e de pesquisa. Atividades desempenhadas - Consultas Integradas Presenciais - Consultas Telefônicas de Enfermagem Média mensal de atendimentos presenciais: 80-88 pacientes/familiares Média mensal em telessaúde: 32-40 consultas Participação Docentes: 5, EPE e EPM coordenado por uma docente da EPE Tecnicos-administrativos: 2 Profissionais (médicos, enfermeiros,nutricionista): 04 Apoio-Administrativo: 3 enfermeiros gestores Estudantes: 10 bolsistas e 25 voluntários 58 3.4.3. Participação na a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente - REBRAENSP O Hospital São Paulo integra a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – (REBRAENSP), desde a sua constituição, em maio de 2008. Desse modo, a Diretoria de Enfermagem do HSP vem procurando manter-se alinhada às metas propostas pela REBRAENSP. Também mantém um representante nesta rede, Enf. Flávio T Fakih, ao qual atualmente também compete a coordenação do Núcleo de hospitais da UNIFESP e afiliados à SPDM, que integram o Polo São Paulo da REBRAENSP. O Núcleo de Hospitais da UNIFESP/SPDM, atualmente compreende 11 hospitais, sendo: 1 hospital universitário da UNIFESP: HSP; 1 hospital parceiro da UNIFESP: IPO; 9 hospitais (OSS) afiliados à SPDM. 3.5. Parceria com o Departamento de Informática em Saúde – DIS Educação à Distância Em outubro de 2010 foi criada parceria entre o Departamento de Informática em Saúde (DIS) da UNIFESP e a Diretoria do Hospital São Paulo, HU da UNIFESP, a fim de desenvolver e implantar o Programa de Capacitação do Hospital São Paulo. A equipe multiprofissional da Disciplina de Informática em Saúde do DIS, será responsável pela ação educacional que será desenvolvida em um ambiente virtual de aprendizado, denominado Modular Object Oriented Dynamic Learning Environment (Moodle), versão 2.0 Dentre as responsabilidades está presente o desenvolvimento da estratégia pedagógica do primeiro curso “Higienização das Mãos”, destinado aos enfermeiros servidores da UNIFESP e celetistas do HSP e posteriormente todos os treinamentos dos POPS que estão sendo desenvolvidos ou revisados. 59 Quanto às atividades e responsabilidades do Hospital São Paulo, HU da UNIFESP (HSP): A equipe multiprofissional do HSP é composta pelos seguintes profissionais: Diretora de Enfermagem do HSP; Profa. Coordenadora de Ensino e Pesquisa da Diretoria de Enfermagem do HSP; Assessora de Informática em Saúde da Superintendência do HSP; Administradora, Assistente Administrativa da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa da Diretora de Enfermagem do HSP; Enfermeira da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa da Diretora de Enfermagem do HSP; Auxiliar de Enfermagem da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa da Diretora de Enfermagem do HSP. Telas de apresentação do Projeto: 60 3.6. Parceria com o Departamento de Recursos Humanos - DRH - Projeto Gestão por Competências Em parceria com o Departamento de Recursos Humanos foi criado em Outubro o Comitê de Gestão por Competências com a participação das unidades da SPDM com o objetivo de fazer análise dos cargos, identificar e utilizar ferramentas para mapeamento das competências. Foram trabalhados três eixos de competências: Competências corporativas: Relacionamento interpessoal, Orientação no Resultado, Comunicação e Foco no cliente Competências de Gestão: Liderança, Visão do Negócio, Visão Sistêmica Competências específicas: Controle Emocional, Flexibilidade, Prevenção e Solução de Problemas A Enfermagem foi a primeira Diretoria a ser escolhida para participar do projeto de competências gerenciais por ter cargos e as funções mais definidas e ser o maior grupo. Foi aplicado um questionário de Pesquisa 61 Comportamental, através da Ferramenta Quantum*, para a Diretora e Coordenadoras da Diretoria de Enfermagem, Gerentes de Enfermagem, Encarregados, Grupo Assessor e Enfermeiras da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa, perfazendo um total de 60 participantes. Este questionário gerou um relatório baseado na resposta individual de cada pessoa, relacionando a pessoa ao contexto profissional. Os participantes passaram por uma entrevista individual com as psicólogas do DRH, com foco em atividades diárias e atribuições do cargo ocupado. Após esta etapa foi realizada uma devolutiva com entrega de relatório individual dos resultados do teste Quantum e da entrevista com a finalidade de pontuar e explicar detalhadamente as lacunas apurados nas competências e o que precisa ser desenvolvido ou aprimorado. Para finalizar o processo, foi entregue um Relatório Geral para a Diretora de Enfermagem destacando os pontos fortes e as lacunas a serem trabalhados. Esse relatório permitirá um planejamento de cursos, palestras e acompanhamento das enfermeiras (coaching) e melhor aproveitamento dos talentos internos. * http://www.quantumassessment.com.br/ Metas para 2012: Capacitação dos gestores para o desenvolvimento das competências gerencias. Mapear o perfil de competências através da Ferramenta Quantum de 20% de cada categoria profissional da Diretoria de Enfermagem: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares. 62 4. PRODUÇÃO CIENTÍFICA 4.1. Artigos publicados Salomé GM, Pellegrino DMS, Blanes L, Ferreira LM. Self-esteem inpatients with diabetes mellitus and foot ulcers. Journal of Tissue Viability, p. online, 2011. Faria E, Blanes L, Hochman B, Mesquita Filho M, Ferreira LM..Health-related Quality of Life, Self esteem, and Functional Status of Patients With Leg Ulcers. Wounds (King of Prussia, Pa.), v. 23, p. -10, 2011. Meneses LC, Blanes L, Veiga DF, Gomes HC, Ferreira LM.Health-related Quality of Life and Self-Esteem in Patients with Diabetic Foot Ulcers: Results of a Cross-sectional Comparative Study. Ostomy/Wound Management, v. 57, p. 36-43, 2011. Maia ACAR, Pellegrino DMS, Blanes L, Dini GM, Ferreira LM.Tradução para a língua portuguesa e validação da escala de Braden Q para avaliar o risco de úlcera por pressão em crianças. Revista Paulista de Pediatria (Impresso), v. 29, p. 405-414, 2011 Peixoto PV, Balbino F, Chimirri V, Pinheiro EM, Kakehashi TY. Ruido no interior das incubadoras em unidade de terapia intensiva neonatal. Acta Paul. Enferm. (serial on the internet). 2011 (cited 2011 nov 09); 24(3): 359-64. Labbadia LL, Innocenzo M D, Fogliano RRF, Silva GEF, Queiroz RMRM, Carmagnani MIS, Salvador ME. Sistema Informatizado para Gerenciamento de Indicadores da Assistência de Enfermagem do Hospital São Paulo Rev. esc. enferm. USP vol.45 no.4 São Paulo Aug. 2011 63 Elbreder MF, Silva RS, Pillon SC, Laranjeira R. Alcohol Dependence: Analysis of factors associated with retention of patients in outpatient treatment. Alcohol & Alcoholism, vol 46, issue 1, pp 74-76. Tirapelli B. Construção de um protocolo educativo para alta hospitalar de pacientes oncohematologico baseado em diagnóstico de enfermagem prevalente. Anais do SBOC. 4.2. Livros publicados Blanes L, Yamada BFA. Cuidados com feridas em enfermagem – Revisão técnica de tradução de l ivro. Porto Alegre- RS: Grupo A / Artmed Editora, 2011. Maria Isabel Sampaio Carmagnani. In: Gestão em Enfermagem: Ferramenta para Prática Segura. Organizado por: Maria de Jesus Castro Sousa Harada. 1ª ed. São Caetano do Sul. Editora Yendis. v.01.494 p. 2011. Maria Jose Felizardo. Cateterismo Intermitente Limpo. In: Manual de Urologia Pediátrica. Organizado por Antonio Macedo Jr, Eulálio Damázio e Valdemar Ortiz. 1ª Edição. Editora Cinetevenet Ltda, 2011. Maria José Felizardo. Estomas Urinários. In: Manual de Urologia Pediátrica. Organizado por Antonio Macedo Jr, Eulálio Damázio e Valdemar Ortiz. 1ª Edição. Editora Cinetevenet Ltda, 2011. Marcia F Elbreder. In: O tratamento do usuário do crack. Organizado por Roanaldo Laranjeira e Marcelo Ribeiro. 2ª edição. Casa Leitura Médica 64 Anexo 1 Resultados do Trabalho Avaliação da Implantação da Classificação de Risco em um hospital de ensino. Segue as figuras com os principais resultados: Figura 1. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo as queixas principais. São Paulo, 2011. Figura 2. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo tempo de espera para passar pela classificação de risco, por período de atendimento. São Paulo, 2011 65 Figura 3. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a cor da classificação de risco. São Paulo, 2011. Figura 4. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo tempo de espera para passar por consulta médica, por período de atendimento. São Paulo, 2011 Figura 5. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo o encaminhamento para especialidade médica. São Paulo, 2011. 66 Figura 6. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a média de tempo de espera por cor. São Paulo, 2011. Figura 7. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a média de tempo de espera, por especialidade médica. São Paulo, 2011 Figura 8. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo o recebimento de orientação após atendimento. São Paulo, 2011. 67 Figura 9. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo os profissionais que fizeram orientações. São Paulo, 2011 Figura 10. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo o conceito dado ao serviço. São Paulo, 2011 Figura 11. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo sua satisfação pelo atendimento. São Paulo, 2011 68 Figura 12. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo motivo de insatisfação do atendimento. São Paulo, 2011 Figura 13. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a intenção de voltar a utilizar o serviço. São Paulo, 2011 Figura 14. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo que não voltariam a utilizar o serviço, por especialidade médica. São Paulo, 2011 69 Figura 15. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo que não voltariam a utilizar o serviço, por período de atendimento. São Paulo, 2011. Figura 16. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo que não voltariam a utilizar o serviço, segundo a cor na classificação de risco. São Paulo, 2011. Tabela 1. Usuários do HSP segundo sugestões para melhoria do serviço. São Paulo, 2011. SUGESTÃO n Melhorar a limpeza dos sanitários 11 Diminuir o tempo para receber atendimento médico. 10 Melhorar a organização, estrutura física e material 10 Melhorar a qualidade atendimento médico. 8 Respeitar atendimento preferencial 1 Ter uma lanchonete perto da classificação de risco. 1 Aumentar o número de voluntários 1 Melhorar o tempo de espera para receber medicação. 1 Aumentar o tempo de funcionamento do PA no período noturno. 1 Aumentar o número de enfermeiros na classificação de risco. 1 70