Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Av.ª Padre Cruz 1649-016 Lisboa www.insarj.pt Índice 1. Nota Introdutória ....................................................................................................................... 7 1.1. Missão......................................................................................................................................... 9 1.2. Valores ...................................................................................................................................... 10 1.3. Visão ......................................................................................................................................... 11 2. Funções estratégicas ............................................................................................................. 12 2.1. Laboratório de Estado (LE)....................................................................................................... 12 2.2. Laboratório de Referência (LR) ................................................................................................ 12 2.3. Observatório Nacional de Saúde (OS) ..................................................................................... 13 2.4. Difusor da Cultura Científica (DCC) ......................................................................................... 13 3. Análise Ambiental ................................................................................................................... 14 4. Estratégias institucionais ...................................................................................................... 16 4.1. Global........................................................................................................................................ 16 4.2. Relacionadas com o ambiente externo .................................................................................... 17 4.2.1. Âmbito geral .............................................................................................................................. 17 4.2.2. Monitorização da saúde............................................................................................................ 18 4.2.3. Prestação de serviços .............................................................................................................. 18 4.2.4. Investigação & Desenvolvimento ............................................................................................. 19 4.3. Relacionadas com o ambiente interno ..................................................................................... 20 4.3.1. Investir na motivação e gestão dos recursos humanos ........................................................... 20 4.3.2. Investir na produtividade e na gestão da despesa assim como em acções para aumentar a eficiência dos serviços .............................................................................................................. 20 4.3.3. Investir na renovação do parque tecnológico do INSA ............................................................ 21 4.4. Acções em 2006 no contexto das Funções Estratégicas ......................................................... 22 4.4.1. No contexto de programas e planos nacionais ........................................................................ 22 5. Actividades previstas e recursos ......................................................................................... 25 5.1. Gestão de Recursos ................................................................................................................. 27 5.1.1. Recursos Humanos .................................................................................................................. 28 5.1.2. Gestão do conhecimento .......................................................................................................... 29 5.1.2.1.Desenvolvimento profissional contínuo .................................................................................... 30 5.1.3. Recursos Tecnológicos ............................................................................................................ 31 5.1.4. Recursos Financeiros ............................................................................................................... 33 5.1.4.1.Afectação de Recursos Financeiros e sua responsabilização................................................. 35 6. Comentários Finais ................................................................................................................ 37 6.1. Estratégia 2006 ......................................................................................................................... 43 7. Anexos ..................................................................................................................................... 46 7.1. Anexo 1 – Listagem de Programas e Planos ........................................................................... 47 7.2. Anexo 2 – Objectivos INSA 2006 - SIADAP ............................................................................. 63 1. Nota Introdutória O Plano de Acção 2006, elaborado com base nas informações e comentários fornecidos pelos responsáveis das diferentes unidades operativas do INSA (centros, serviços, gabinetes e núcleos) para o cumprimento sua da Missão, constituiu um novo modelo de avaliação e produção de informação, e pretende reflectir o compromisso do labor técnico e científico de todos os profissionais do INSA. As fichas adoptadas para o plano de 2006 foram objectivo de uma melhoria de acordo com as sugestões dos centros mantendo, todavia, uma estrutura de planeamento que permita pôr em evidência as tendências evolutivas verificadas nas várias unidades e na instituição como um todo. Pretende-se, muito particularmente, explicitar objectiva e sinopticamente a compreensão da Missão do INSA, reflectindo no Plano a nossa opção sobre as estratégias que mais adequadamente vão ao seu encontro e das suas funções. Por outro lado, a implementação definitiva do novo Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho para a Administração Pública – SIADAP, se bem que não adoptado a todos os grupos profissionais, obrigam a direcção a incluir, neste Plano, os Objectivos Estratégicos e Metas para 2006. Mas apesar do empenhamento de todos os serviços, o presente plano enferma ainda da contrariedade do planeamento anual, uma vez que a aposta nos objectivos PLANO DE ACÇÃO 2006 7 imediatistas deste tipo de planeamento traduz-se numa percepção limitada dos deveres que o INSA tem que assumir no âmbito da sua missão, e no contexto do Plano Nacional de Saúde (PNS). Apesar de enquadrados pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, (PRACE), que prevê a redefinição organizacional de estruturas e recursos da administração central e da Resolução do Conselho de Ministros para a implementação da reforma do sistema actual dos Laboratórios do Estado, é propósito desta Direcção que o próximo Plano de Acção seja plurianual, detalhando as actividades contempladas para 2007 mas tendo como horizonte, o mesmo que o PNS, 2010, salvaguardados os aspectos organizacionais dependentes do PRACE. Nos termos da lei orgânica foi ouvido o Conselho Técnico-Científico. O reconhecimento a todos os Assessores, Coordenadores e Responsáveis de gabinetes, núcleos e outros sectores técnicos e administrativos pela competente colaboração na preparação deste Plano. Uma palavra final de agradecimento especial aos membros do GPG, Dr.ª Alexandra Santos, Dr.ª Lúcia de Jesus, Dr.ª Sofia Caetano, e ao profissional Alberto Ferreira, pelos excelentes contributos na concepção, organização e edição deste Plano. Fernando de Almeida Director Francisca Avillez Sub-Directora PLANO DE ACÇÃO 2006 Manuel Afonso Director da Delegação 8 1.1. Missão O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge - INSA – é uma instituição centenária, fundada em 1899 pelo médico e humanista Dr. Ricardo Jorge (Porto, 1858 – Lisboa, 1939), como braço laboratorial do sistema de saúde português. O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge é laboratório do Estado e de referência, de interesse estratégico nacional, e tem a missão de contribuir para ganhos em saúde pública, através da investigação e desenvolvimento tecnológico, monitorização da saúde e vigilância epidemiológica, bem como de coordenar a avaliação externa da qualidade, difundir a cultura científica, fomentar a capacitação e formação e, ainda, a prestação de serviços. Actualmente dispõe de 20 Centros que integram 71 unidades operativas (laboratórios e unidades laboratoriais) na sede em Lisboa, na delegação no Porto e no centro de estudos, em Águas de Moura - Palmela. Os seus recursos humanos situam-se em cerca de 550 pessoas, 52% das quais com formação universitária, incluindo mais de 30 doutorados. Para cumprir a sua missão e concretizar os seus objectivos, o INSA tem hoje como referências a legislação nacional relevante e o PNS 2004-2010 e desenvolve PLANO DE ACÇÃO 2006 9 actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&D), monitorização da saúde (MS) e de prestação de serviços (PS) no âmbito de importantes áreas de intervenção técnico-científica: doenças infecciosas (DI), doenças crónico- degenerativas e genéticas (DCDG), problemas de saúde ligados ao ambiente (SAO), segurança alimentar e nutrição (SAN) e outros programas e instrumentos de observação em saúde (OPIOS). 1.2. Valores Inovação Rigor Credibilidade Tecnologia Segurança Isenção Conhecimento Competência PLANO DE ACÇÃO 2006 10 1.3. Visão Prosseguir objectivos da política científica e tecnológica adoptada pelo Governo para o sector da saúde, nomeadamente, através da promoção, realização e coordenação de actividades de investigação e desenvolvimento (I&D); No âmbito nacional, promover, organizar e coordenar programas de avaliação externa da qualidade no sector laboratorial e assegurar o apoio técnico-normativo aos laboratórios de saúde pública; Promover a realização de actividades de investigação aplicada e de vigilância epidemiológica e desenvolver instrumentos de observação em saúde, no âmbito de sistemas de informação; Influenciar a inovação capacitando investigadores e técnicos na área da saúde, através da realização de formação pré e pós-graduada; Fomentar o desenvolvimento de acções de cooperação nacional e internacional, de natureza bilateral ou multilateral, no âmbito das suas competências; PLANO DE ACÇÃO 2006 11 2. Funções estratégicas 2.1. Laboratório de Estado (LE) Função de interesse público prosseguindo objectivos de política científica e tecnológica adoptada pelo Governo e actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (I&D), prestação de serviços, peritagens, normalização, certificação, regulamentação, difusão da cultura científica e tecnológica, entre outras. 2.2. Laboratório de Referência (LR) Participação numa hierarquia de laboratórios como organização de retaguarda prestando apoio laboratorial não disponível noutros laboratórios de primeira linha; Posição de referência, padrão e metodológica como entidade responsável pela avaliação externa da qualidade; PLANO DE ACÇÃO 2006 12 Articulação com os Laboratórios de Saúde Pública numa rede coerente orientada pelos princípios da complementaridade (minimizar a redundância) e subsidiaridade (não fazer a nível central o que pode ser feito, com vantagem, a nível local). 2.3. Observatório Nacional de Saúde (OS) Recolha sistemática de dados sobre morbilidade & mortalidade e seus determinantes individuais, familiares, sociais e ambientais na população de Portugal, informando e gerando conhecimento sobre o estado de saúde de forma a contribuir com conhecimento relevante para o desenvolvimento de acções efectivas para ganhos em saúde pública. 2.4. Difusor da Cultura Científica (DCC) Difusão activa da cultura científica e tecnológica, mantendo actualizada a informação pública, designadamente nas redes telemáticas nos resultados da sua actividade científica e tecnológica e em projectos de investigação em curso não cobertos por reserva de confidencialidade. PLANO DE ACÇÃO 2006 13 3. Análise Ambiental Ambiente Interno Pontos Fortes Pontos Fracos Desajuste da Lei orgânica; Laboratório Nacional de Referência na área da saúde, imagem da marca “Instituto Ricardo Jorge” como marca de prestígio, de projecção científica; Capacidade instalada ainda não totalmente optimizada; Inexistência de suporte formal para articulação com outras estruturas do Ministério da Saúde; Presença de uma cultura de qualidade e de implementação de processos da melhoria da qualidade; Dificuldade de inserção dos recursos humanos na nova cultura de gestão por objectivos de desempenho; Competência técnica e científica, de reconhecida qualidade; Procedimentos internos e organizacionais não totalmente definidos; Elevada qualificação dos recursos humanos ligados à área científica; Burocracia dos procedimentos administrativos, provocando uma morosidade na resposta as necessidades de funcionamento e gestão; Experiência de abertura crescente ao exterior tanto a nível nacional como internacional com cooperação em redes científicas e de vigilância epidemiológica, nacional e internacional; Défice de recursos qualificados na administrativa; Coordenação do Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade. humanos área Falta de optimização da aplicação informática SIDC para a actividade que o INSA desempenha; Inadequação de algumas das instalações. PLANO DE ACÇÃO 2006 14 Ambiente Externo Oportunidades Ameaças Existência de um contexto social que permite alargar a actuação da missão do INSA; Redução dos fundos estruturais da União Europeia (EU), dos quais o INSA está dependente para a modernização laboratorial; Mercado pouco concorrencial ao nível da Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&D) possibilitando a expansão da sua quota; Inadequação do actual modelo de financiamento do INSA, tendo presente a natureza essencialmente não lucrativa e de serviço público da maior parte das suas missões (I&D, vigilância epidemiológica, garantia da qualidade e actividades de referência, formação de investigadores e técnicos); Potencial para diversificar os projectos financiados através de fontes externas, tendo em conta as várias áreas de investigação; Cooperação científica tecnológica internacional, especial com os PALOP; e em Encontro de contas do SNS que condiciona a receita a cobrar; Implementação de novas áreas de investigação, nomeadamente: proteómica e bioinformática; Falta de clarificação de responsabilidades nacionais em relação à vigilância epidemiológica, vigilância nutricional e aos laboratórios de saúde pública. Desenvolvimento de novas linhas de capacitação científica e tecnológica. (ex: mestrados, licenciaturas ou oferta formativa). PLANO DE ACÇÃO 2006 15 4. Estratégias institucionais 4.1. Global Redefinição organizacional do INSA no quadro do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e da Reforma do sistema actual dos Laboratórios do Estado, nomeadamente: Aprovação de uma Nova Lei Orgânica, regulamentos e quadros de pessoal. PLANO DE ACÇÃO 2006 16 4.2. Relacionadas com o ambiente externo 4.2.1. Âmbito geral Estabelecimento de protocolos e parcerias institucionais; Desenvolvimento de uma política de imagem e comunicação externa; Iniciar legislação relevante nas suas áreas de actuação; Incentivar a formação, através da atribuição de bolsas de doutoramento ou pós-doutoramento ou apoio a estágios, organização ou colaboração em cursos relevantes e ainda na implementação de formação específica no âmbito da oferta formativa; Colaborar na produção de normas de actividade laboratorial (artigo 3, parágrafo 3c do DL 307 de 93), principalmente no que diz respeito à orientação da actividade dos laboratórios de saúde pública; Transferência efectiva das competências da função de autoridade competente em matéria de dispositivos médicos para o INFARMED; Conclusão do processo de cessação por parte do INSA da Associação LEMES – Laboratório de Ensaios e Metrologia da Saúde - Organismo Notificado. PLANO DE ACÇÃO 2006 17 4.2.2. Monitorização da saúde Estabelecimento e desenvolvimento de novos instrumentos de observação; Desenvolvimento dos programas e planos nacionais coordenados pelo INSA de acordo no âmbito do PNS 2004-2010. 4.2.3. Prestação de serviços Diferenciação da oferta de serviços e capacitação dos laboratórios; Dinamização na prestação de serviços de forma a melhorar a sua rentabilização. PLANO DE ACÇÃO 2006 18 4.2.4. Investigação & Desenvolvimento Liderar o movimento conducente a uma agenda nacional de investigação em saúde no contexto do que é recomendado no PNS 2004-2010; Contribuir activamente para a concretização da agenda nacional de investigação em saúde através da dinamização das estruturas da saúde com responsabilidades de investigação. Incentivar a investigação, nomeadamente com a atribuição de Bolsas e Prémios, no quadro da agenda nacional de investigação em saúde, para apoio à investigação de prioridade nacional; Contribuir para a capacitação dos recursos humanos necessários para uma actividade de I&D de qualidade; Parcerias com as Universidades e Outras Instituições. PLANO DE ACÇÃO 2006 19 4.3. Relacionadas com o ambiente interno 4.3.1. Investir na motivação e gestão dos recursos humanos Estabelecimento de um programa de actualização profissional permanente no contexto de uma melhor gestão do capital humano e do seu conhecimento; Investir nas condições de trabalho através de melhoria das infra-estruturas. 4.3.2. Investir na produtividade e na gestão da despesa assim como em acções para aumentar a eficiência dos serviços Diagnóstico interno da organização dos serviços administrativos de Lisboa e Porto e elaboração e definição de procedimentos com vista à melhoria do sistema de controlo interno; Implementar dispositivos de gestão no âmbito da partilha de recursos; PLANO DE ACÇÃO 2006 20 Ultimar o processo de certificação da Qualidade global do INSA e acreditação parcial de Unidades Laboratoriais. 4.3.3. Investir na renovação do parque tecnológico do INSA Manter o esforço de investimento na aquisição de equipamento segundo critérios de análise custo-benefício. De uma forma crescente as acções do INSA têm sido desenvolvidas de forma integrada e estruturada em que os projectos, quer de I&D, quer de monotorização em saúde, são apresentados de acordo com uma linha de orientação específica. Estes têm objectivos, funções estratégicas, áreas de intervenção técnico-científica, duração e recursos humanos bem definidos cujos resultados são susceptíveis de avaliação. Para 2006 prevê-se também uma linha de acção que tem a ver com a garantia da qualidade. PLANO DE ACÇÃO 2006 21 4.4. Acções em 2006 no contexto das Funções Estratégicas 4.4.1. No contexto de programas e planos nacionais O INSA coordena os seguintes Programas/Planos Nacionais de âmbito nacional, integrados no Plano Nacional de Saúde 2004-2010: Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade Laboratorial (PNAEQ) Programa Nacional de Controlo das Hemoglobinopatias (PNCH) Programa Nacional de Prevenção das Infecções Nosocomiais – Programa Nacional de Controlo de Infecção (PNPIN -PNCI) Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos (PNPRA) – Vigilância das resistências aos antimicrobianos PLANO DE ACÇÃO 2006 22 Programa Nacional Integrado de Vigilância Clínica e Laboratorial da Gripe (PNIVCLG) – Plano Nacional de Vigilância da Gripe (em co-coordenação com a DGS) Programa de Vigilância das Resistências aos Antibacilares Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) (encontra-se em fase de implementação) Plano de Contingência – Planeamento e resposta a situações de emergência na área da Virologia (Incluindo Vírus Influenza Aviário A(H5N1), Varíola, SRA, Marburg, Ébola, entre outros) Colabora ainda com outras entidades nos Programas/Planos seguintes: Programa Nacional de Prevenção de Acidentes (PNPA) Programa Nacional de Erradicação da Poliomielite (PNEP) - Plano Nacional para a Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas: Plano de Contenção Laboratorial dos Vírus Polio; Plano de Acção Pós-Eliminação - Componente Laboratorial PLANO DE ACÇÃO 2006 23 Programa Nacional para a Eliminação do Sarampo e Prevenção da Rubéola Congénita (PNESPRC) Programa de Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença dos Legionários: Notificação Clínica e Laboratorial de Casos Programa de Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença Meningocócica Registo Nacional de Paramiloidose Programa Nacional de Prevenção de Infecção HIV/SIDA e outras doenças de transmissão sexual - CVEDT: Vigilância epidemiológica da infecção VIH/SIDA com base no sistema de notificação obrigatória instituído a nível nacional No Anexo 1 apresentam-se os respectivos objectivos gerais e as actividades propostas dos referidos Programas, para 2006. PLANO DE ACÇÃO 2006 24 5. Actividades previstas e recursos A análise previsional elaborada relativamente às actividades (num universo de 133 actividades), projectos (num universo de 221 projectos) e programas (num universo de 15 programas) a desenvolver em 2006, teve em consideração simultânea, as áreas de missão do INSA, as suas áreas técnico-científicas e funções estratégicas. PLANO DE ACÇÃO 2006 25 INDICADORES DE DESEMPENHO: 1. Desvio percentual ao previsto (diferença média total > 5% considerado elevado) PLANO DE ACÇÃO 2006 26 Com o cruzamento de informação, torna-se possível determinar, em coluna, o peso relativo que cada grupo de acções (actividades, projectos ou programas) a desenvolver no INSA, representa nas suas áreas estratégicas. Assim, pode ler-se que se prevê uma dedicação de 47% das Actividades, em Prestação de Serviços. Relativamente aos Projectos, 65% deverão incidir em I&D, e finalmente no que se refere aos Programas, estes terão uma parcela de 40% em Monotorização em Saúde. Igual análise é feita para as áreas técnico-científicas, onde grande parte das acções desenvolvidas pelo INSA deverão estar vocacionadas para Laboratório do Estado. No que respeita às referidas funções estratégicas, verifica-se igualmente uma previsão maioritária para as Doenças Infecciosas. 5.1. Gestão de Recursos Uma gestão eficiente de recursos é essencial para garantir a eficiência, aumentar a produtividade e valorizar e manter motivado o riquíssimo capital humano existente no INSA. Os recursos disponíveis e/ou necessários para o ano de 2006 serão abordados nas seguintes vertentes: recursos humanos, recursos tecnológicos e financeiros. PLANO DE ACÇÃO 2006 27 5.1.1. Recursos Humanos A estratégia de desenvolvimento dos recursos humanos estará centrada na gestão do conhecimento e no desenvolvimento profissional contínuo. Todavia esta estratégia deverá ter em conta as orientações e consequentes decisões emergentes da Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005 (PRACE) que irá proceder à análise e avaliação das atribuições, competências, estruturas administrativas, principais procedimentos administrativos e recursos financeiros e humanos afectos a cada ministério e, na sua sequência, apresentar um relatório com as propostas de reestruturação e de racionalização de recursos humanos e de procedimentos. Por outro lado dever-se-á, também, ter em consideração a Resolução de Conselho de Ministros Nº 198/2005, de 24 de Novembro, que veio criar um dispositivo para preparação da reforma do sistema actual dos Laboratórios do Estado centrada na análise da evolução do desempenho científico dos laboratórios do Estado e da qualificação dos seus recursos humanos, nomeadamente para fazer face aos desafios que emergem para o conhecimento de interesse público. Pese embora este facto, para o ano de 2006 ainda não se prevêem alterações significativas na composição e estrutura dos recursos humanos da instituição. PLANO DE ACÇÃO 2006 28 Mantêm-se assim para o ano os recrutamentos previstos de colaborações temporárias no âmbito de projectos e/ou colaborações institucionais. 5.1.2. Gestão do conhecimento A criação do conhecimento é um processo frágil, que não se sujeita às técnicas de gestão tradicionais. A gestão do conhecimento é um campo em rápida evolução, que foi criado pela coligação de diversos outros: recursos humanos, desenvolvimento organizacional, gestão de mudanças, tecnologia da informação, gestão de marca e reputação, mensuração e avaliação de desempenho. O processo de gestão do conhecimento deve obedecer a um método que, de forma sistemática, recolha, trate e difunda o conhecimento apreendido pela organização. Após a identificação da informação a ser partilhada, o INSA deverá disponibilizá-la num contexto a partir do qual possa ser partilhada. Para 2006, manteremos o objectivo da actualização do inventário do conhecimento, integrados na agenda da investigação em saúde do Plano Nacional da Saúde e que será a base de um planeamento mais detalhado para 2007. PLANO DE ACÇÃO 2006 29 5.1.2.1. Desenvolvimento profissional contínuo Em 2006, o INSA irá continuar a oferecer acções de apoio ao desenvolvimento profissional contínuo (para públicos internos e externos) em vários domínios e formatos, e destinadas a formandos com vários níveis de qualificação e objectivos de aprendizagem. Serão, de novo, postas a concurso bolsas Ricardo Jorge de investigação científica e de aperfeiçoamento tecnológico na medida das disponibilidades financeiras existentes, como meio de recrutamento e prova de jovens investigadores em processo de doutoramento ou em pós-doutoramento. Estão previstas para o ano de 2006 (Sede e Delegação) cerca de 35 Cursos e 4 Seminários, sendo que cada curso poderá considerar mais do que uma acção de formação. Relativamente à oferta formativa, prevêem-se para 2006 cerca de 22 acções de formação. PLANO DE ACÇÃO 2006 30 5.1.3. Recursos Tecnológicos No âmbito do desenvolvimento tecnológico, o INSA continuará a modernizar a sua área laboratorial, considerando que o avanço tecnológico deverá ser acompanhado como uma necessidade para alcançar a missão que lhe está incumbida, assegurando também o seu papel de Laboratório de Estado e Laboratório de Referência. Neste sentido devem ser salientados os principais equipamentos e aplicações informáticas a adquirir ou em fase de aquisição, em 2006: • SIGALIS (Sistema Informático para a Gestão de Análises e Serviços); • Desenvolvimento de um estudo técnico e financeiro da utilização da tecnologia de Telefonia sobre IP; • Espectrómetro de Massa Maldi-Tof, (plataforma tecnológica a ser desenvolvida e aplicada em colaboração com os Centros de Bacteriologia, Biopatologia, Genética Humana, e Virologia). Esta tecnologia destinada à análise de PLANO DE ACÇÃO 2006 31 biomarcadores moleculares de doenças transmissíveis e não transmissíveis, sendo considerada muito eficaz na análise de diversos tipos de biomoléculas como proteínas, ácidos nucleicos (DNA e RNA) e glúcidos, dadas as suas rapidez, fiabilidade e flexibilidade. Aquisição no âmbito do projecto “Reforço da capacidade de diagnóstico de doenças infecciosas e crónico-degenerativas”; • Espectrómetros LC/MS/MS, equipamento que fará parte de uma nova unidade laboratorial de investigação em metodologias definitivas e de referência no Centro de Biopatologia, em cooperação com a organização dos Programas de Avaliação Externa da Qualidade. Ao INSA, enquanto laboratório de referência, compete-lhe também a validação de resultados dos laboratórios clínicos nacionais, só sendo possível com a criação da unidade referida. Será adquirido no âmbito do projecto “Desenvolvimento e implementação de uma unidade metodológica de referência como garante da qualidade do laboratório clínico”; • Microscópio Confocal, no âmbito do projecto “Microscopia confocal para a análise de doenças genéticas”; • Sistema GC/MS/DS com FID, no âmbito do projecto “Desenvolvimento e implementação de uma unidade metodológica de referência como garante da qualidade do laboratório clínico”; PLANO DE ACÇÃO 2006 32 INDICADORES DE DESEMPENHO: 1. Plano plurianual de inovação tecnológica 2. Introdução com sucesso do equipamento acima mencionado 5.1.4. Recursos Financeiros O INSA para concretizar o presente Plano de Acção tem como suporte financeiro o seu Orçamento, elaborado de acordo com as orientações da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) e do Instituto de Gestão Financeira e Informática da Saúde (IGIF) e que, para o ano de 2006, apresenta a seguinte estrutura para a receita e despesa: PLANO DE ACÇÃO 2006 33 Receita € Receitas Correntes Subsídio à Exploração (IGIF) Investimento do Plano (PIDDAC) Fundos Comunitários Receitas Próprias Do ano De anos anteriores Subsídios de outras entidades Total de Receitas Correntes Receitas de Capital Investimento do Plano (PIDDAC) Fundos Comunitários Total de Receitas de Capital Outras Receitas Total de Outras receitas Total da Receita % Despesa Despesas Correntes Pessoal Fornecimentos de Terceiros Compras C/ financiamento pelo PIDDAC C/ financiamento comunitário 12.054.543,00 50.989,00 83.427,00 44,45% 0,19% 0,31% 5.616.938,00 4.500.000,00 477.732,00 20,71% 16,59% 1,76% 22.783.629,00 84,01% 1.224.011,00 2.620.245,00 Despesas de Capital 4,51% Por autofinanciamento 9,66% C/ financiamento pelo PIDDAC C/ financiamento comunitário Total de Despesas Correntes 3.844.256,00 14,18% 492.000,00 1,81% Outras Despesas Despesas de anos anteriores Outras Despesas 492.000,00 27.119.885,00 Total de Despesas de Capital 1,81% Total de Outras Despesas 100% Total da Despesa € % 13.082.725,00 3.435.200,00 4.753.000,00 50.989,00 83.427,00 48,24% 12,67% 17,53% 0,19% 0,31% 21.405.341,00 78,93% 683.000,00 1.224.011,00 2.620.245,00 2,52% 4,51% 9,66% 4.527.256,00 16,69% 679.588,00 507.700,00 2,51% 1,87% 1.187.288,00 27.119.885,00 4,38% 100% Para fazer face à despesa, constituem receitas principais do INSA o subsídio à exploração do IGIF e as receitas próprias provenientes da prestação de serviços, destacando-se como clientes principais as entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Saúde (SNS). Face ao valor orçamentado para recursos humanos, intrinsecamente relacionada com a actividade do INSA, é de realçar que esta despesa (despesa com pessoal) é financiada integralmente pelo citado subsídio à exploração, ficando o restante financiamento das outras despesas dependente da realização (e boa cobrança) de receitas próprias do INSA. PLANO DE ACÇÃO 2006 34 5.1.4.1. Afectação de Recursos Financeiros e sua responsabilização Foi elaborado um método para o cálculo dos recursos financeiros a afectar (Plafonds), durante 2006, a cada uma das unidades orgânicas do INSA, identificado o peso relativo de cada centro na estrutura global do INSA ponderada a contribuição de cada um na Facturação, Recursos Humanos, Publicações e Projectos. As rubricas que foram consideradas para atribuir os Plafonds, com base na execução foram: Reagentes e material consumo clínico Manutenção e conservação Formação O método adoptado, teve em conta a execução por centro, à qual se aplicaram os pesos relativos de cada um, calculados com base na produtividade. Ao peso relativo encontrado foi aplicado ao “desvio positivo” (valor das rubricas em causa no orçamento menos o valor executado em 2005) funcionando como um factor de acréscimo. PLANO DE ACÇÃO 2006 35 Os centros com peso relativo inferior a 5%, foram acrescidos de um incentivo denominado “factor de correcção estruturante”. De salientar que a gestão da verba referida é da responsabilidade dos Assessores dos centros, sendo que as alterações inter-rubricas, que poderão surgir no decorrer do ano, são colocadas à consideração da Direcção. INDICADORES DE DESEMPENHO: 1. Saldo financeiro versus saldo económico 2. Prazo de cobrança e prazo de pagamento 3. Grau de execução orçamental De referir, que no âmbito do SIADAP foram identificadas metas para o INSA. O mapa relativo aos objectivos e metas do Instituto para 2006, remete-se para o “Anexo 2”, com a informação devidamente detalhada. PLANO DE ACÇÃO 2006 36 6. Comentários Finais O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge é, hoje, uma instituição centenária que, ao longo do tempo, tem vindo a acompanhar o incessante desenvolvimento científico e tecnológico que se regista no domínio da saúde. Está dotado de autonomia financeira e administrativa e novas atribuições, como a realização de programas de garantia de qualidade aplicados à prática laboratorial, além de institucionalizado agora, como suas unidades orgânicas, alguns centros de estudo e investigação que haviam sido criados em legislação avulsa. Esperamos que o novo processo de reformas em curso permita ao INSA passar a dispor de um novo estatuto legal que concretize a sua inserção clara no quadro dos laboratórios do Estado, e potencie o seu papel na investigação científica e desenvolvimento experimental em ciências da saúde e, em particular, em ciências biomédicas. Simultaneamente, este novo “estatuto” deve assegurar que se processe sem dificuldades o desenvolvimento harmonioso das outras missões do INSA, de importância semelhante à que a investigação científica tem, nomeadamente as de PLANO DE ACÇÃO 2006 37 laboratório de referência, de observatório nacional de saúde e de prestador de serviços à comunidade. Neste contexto, impõe-se que o INSA seja dotado de uma estrutura flexível e desconcentrada que proporcionará condições adequadas para que leve a cabo as suas missões, em articulação estreita não só com os Serviços de Saúde, mas também com as Universidades, os restantes laboratórios do Estado e um largo conjunto de outras entidades que partilham com o INSA esferas de actividade comuns. O INSA deve assim orientar-se pelos princípios que regem os laboratórios do Estado e outras instituições públicas de investigação, devendo a sua organização interna e funcionamento ser flexibilizados e agilizados, permitindo uma adaptação permanente ou uma dinâmica organizativa que se possa ajustar a novos objectivos e necessidades. Na área de recursos humanos espera-se, também, uma razoável flexibilidade, destacando-se a abertura dos quadros a pessoal em regime de contratação privada. É objectivo impedir a cristalização de recursos e obter melhores níveis de motivação e de produtividade, bem como, permitir uma certa mobilidade do pessoal, necessária PLANO DE ACÇÃO 2006 38 para poder dar continuidade à evolução e modernização técnico-científica do Instituto. A descrição das acções, objectivos, metas e indicadores de desempenho a desenvolver e a monitorizar pelo INSA em 2005, contida neste Plano de Actividades, permite avaliar, com clareza, a relevância deste organismo central do Ministério da Saúde na implementação do Plano Nacional de Saúde 2004-2010 e das orientações estratégicas contidas nas Grandes Opções do Plano para o corrente ano, em vários sectores da sociedade portuguesa, nomeadamente: Saúde • Contribuir para o sucesso do PNS 2004-2010 através de contributos para o sistema científico da saúde, o sistema de informação da saúde e o sistema laboratorial nacional; • Contribuir para a prevenção da doença através dos vários programas e projectos mencionados neste Plano; PLANO DE ACÇÃO 2006 39 • Valorizar as competências nacionais em C&T ao serviço da qualidade de vida das populações (execução de projectos de I&D, observação em saúde/vigilância epidemiológica e outros nas áreas dos problemas de saúde relacionados com o ambiente, da segurança alimentar e nutrição e dos estilos de vida como determinantes de saúde). • Aproximar a investigação em saúde às necessidades reais da sociedade (liderando o processo de definição da agenda da I&D em ciências da saúde em Portugal, tendo presente o Plano Nacional de Saúde 2004-2010). • Proporcionar uma correcta gestão da capacidade instalada (contribuição das importantes infra-estruturas e recursos humanos disponíveis no INSA para a prestação de serviços da análises clínicas e ambientais). • Privilegiar a competência dos recursos humanos da Saúde (formação de investigadores; acolhimento de estagiários das carreiras do Ministério da Saúde, nomeadamente de técnicos superiores de saúde, médica e de técnicos de diagnóstico e terapêutica). • Garantir a qualidade (organização de programas de avaliação externa da qualidade laboratorial nas áreas clínica e ambiental). PLANO DE ACÇÃO 2006 40 Ambiente • Melhorar o conhecimento sobre a qualidade do ambiente (avaliação de riscos ambientais físicos, químicos e biológicos, presentes no ar e/ou na água, e sua relação com a saúde humana; construção de “mapas” municipais de ruído). Alimentação e Nutrição • Contribuir para o restabelecimento da confiança dos consumidores (obtenção de provas sobre os perigos para a saúde humana associados a diferentes práticas agrícolas; elucidação dos potenciais riscos para a saúde humana resultantes do consumo de alimentos derivados de organismos geneticamente modificados; análise de pontos críticos em unidades de restauração colectiva). Ciência e Ensino Superior • Reforçar as sinergias entre investigação e ensino superior (acolhimento de estagiários visando a obtenção de um grau académico; colaboração na PLANO DE ACÇÃO 2006 41 docência pré e pós-graduada por parte de investigadores e técnicos do INSA). • Promover a cultura científica dos cidadãos (acções de comunicação científica pública como, v.g. exposições, semana aberta, visitas de estudo, debates, consultórios de C&T, website). • Internacionalizar o sistema de C&T (participação no 6º Programa Quadro de I&D da UE nas prioridades temáticas das ciências da vida, genómica e biotecnologia para a saúde e da qualidade e segurança alimentar; participação no Programa de Acção Comunitário no Domínio da Saúde Pública; contribuição para a construção do Espaço Europeu de Investigação; cooperação internacional bilateral com os países da CPLP). • Realizar Projectos de I&D em parceria com organismos de outros ministérios (laboratórios do Estado, laboratórios associados, INE, Instituto do Ambiente, entre outros). • Reflectir sobre os limites éticos da I&D (submissão de projectos à apreciação pela Comissão de Ética do INSA). PLANO DE ACÇÃO 2006 42 • Transferir resultados de I&D (aplicação dos resultados da investigação para a caracterização, o controlo, a eliminação ou a erradicação de problemas de saúde). Trabalho • Melhorar as condições de trabalho (utilização de marcadores de exposição e de efeito para caracterizar e minimizar os riscos ocupacionais em vários sectores de actividade económica). 6.1. Estratégia 2006 O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge assume-se, no quadro de referência laboratorial nacional, como Laboratório Interesse Estratégico Nacional. Como Laboratório do Estado e de Referência, tem a missão de contribuir, para ganhos em saúde pública através da investigação e desenvolvimento tecnológico, PLANO DE ACÇÃO 2006 43 monitorização da saúde e vigilância epidemiológica, bem como de coordenar a avaliação externa da qualidade, difundir a cultura científica, promover a capacitação e formação, e ainda de prestação de serviços. Vectores Estratégicos • Função Laboratório de Referência • Actividade de Laboratório do Estado • Função Observatório de Saúde • Inovação e Qualidade • Cooperação Nacional e Internacional • Qualidade dos Produtos e Serviços PLANO DE ACÇÃO 2006 44 • Imagem de credibilidade e rigor • Responsabilidade Social/Ganhos para a Saúde Pública Orientação Estratégica • O INSA será uma Instituição de Referência no quadro da Saúde Pública e da Investigação Biomédica • O INSA, par entre os seus pares congéneres Europeus, será uma Instituição qualificada para servir, com qualidade e rigor, a saúde pública (nas vertentes clínica, ambiental e epidemiológica) e reconhecida pela excelência da sua investigação e desenvolvimento tecnológico • O INSA no contexto da cooperação científica e tecnológica de âmbito nacional e internacional não deixará de participar activamente em todas as oportunidades de cooperação com os países da União Europeia, Américas, Organismos Internacionais (OMS, Comissão Europeia, ECDC) e muito empenhadamente com os Países Africanos de língua oficial portuguesa. PLANO DE ACÇÃO 2006 45 7. Anexos PLANO DE ACÇÃO 2006 46 7.1. Anexo 1 – Listagem de Programas e Planos Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração PLANO DE ACÇÃO PROGRAMA NACIONAL DE 2006 AVALIAÇÃO EXTERNA DA INSA Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra QUALIDADE LABORATORIAL (PNAEQ) Em 1979 a Organização Mundial de Saúde atribuía a cada Estado Membro a incumbência de se organizarem programas de Avaliação Externa da Qualidade, habitualmente designados por ensaios interlaboratoriais, nas diferentes áreas dos laboratórios clínicos, face à necessidade absoluta de se compararem e uniformizarem resultados dos vários laboratórios em cada cidade, em diferentes países e continentes. O INSA implementa em 1981 o primeiro ensaio interlaboratorial em Portugal, concretamente em Química Clínica. Ao longo dos anos, novas áreas foram sendo criadas. O INSA envia para o efeito aos laboratórios participantes amostras em tudo semelhantes as por eles habitualmente utilizadas, sendo pedido a execução de determinadas análises. Apos recepção de todos os resultados o INSA faz o tratamento estatístico dos mesmos a fim de encontrar o valor alvo e a variabilidade aceitável, reenviando as conclusões a cada laboratório, sob a forma de relatório, sobre o seu desempenho analítico. 1. Organização de ensaios interlaboratoriais para diferentes áreas laboratoriais da Clínica, em Microbiologia de Alimentos e Microbiologia de Águas; 2. Realização de reuniões com os participantes para discussão dos resultados; 3. Realização de um simpósio com a participação de convidados internacionais; 4. Implementação de novas áreas laboratoriais; 5. Emissão de relatórios para os diferentes ensaios em curso; 6. Inicio da introdução de dados pelos participantes através da pagina da Internet e recepção dos respectivos relatórios; 7. Inicio da colaboração com o INFARMED, permitindo-lhe o acesso directo à pagina da NET do PNAEQ, aos dados globais dos laboratórios participantes nos diferentes programas para monitorização do desempenho de equipamentos e reagentes no seu papel de vigilância dos dispositivos médicos in-vitro no mercado nacional. 47 A Coordenação é da responsabilidade do INSA em Lisboa. Para a organização do programa de Microbiologia de Aguas e Alimentos para além dos laboratórios destas áreas em Lisboa, colaboram também os laboratórios correspondentes no INSA do Porto. Nas áreas da Clínica colaboram na organização em Hematologia e Hemoglobinopatias os serviços laboratoriais nesta área dos Hospitais (Santa Maria, Sta. Cruz em Lisboa), na área de Imunologia o Centro Imunologia da Faculdade de Medicina de Coimbra e o Serviço de Imunologia do Hospital de Santo António do Porto, e como laboratórios peritos para os diferentes programas contamos com a colaboração - Serviços de Patologia Clinica dos hospitais de Viseu, Castelo Branco, Egas Moniz, Santa Maria, Santa Cruz, Sto. António no Porto. Em regime de sub-contratação para algumas áreas laboratoriais colaboram com o INSA três organizações congéneres estrangeiras - Health Protection Agency /HPA (Reino Unido), LabQuality (Finlandia) e SKML (Holandesa). Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Determinações analíticas no âmbito da componente laboratorial virológica da vigilância (vírus influenza AH1, PLANO PROGRAMA NACIONAL Estimar a morbilidade da doença AH3 e B). Isolamento, detecção de ácido nucleico, através caracterização da determinação da incidência da síndroma gripal e antigenica e genética e análise filogenética; DE INTEGRADO DE VIGILÂNCIA identificação precoce de surtos na ACÇÃO CLÍNICA E A LABORATORIAL DA 2006 CVLA ONSA INSA GRIPE (PNIVCLG) - PLANO NACIONAL DE VIGILÂNCIA DA população identificar estirpes em e de observação; caracterizar vírus influenza as 2. Introdução e validação dos dados de vigilância (internacionais EISS e OMS; nacionais ex. DGS); e quantificar a extensão da sua 3. Análise e divulgação dos resultados; GRIPE circulação observação na população em 4. Manter a operacionalização do Programa de Vigilância através das redes e estruturas Médicos Sentinela e Serviços de Urgência. 48 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra Recolher informação 1. Recolha de dados nas unidades de saúde que participam epidemiológica sobre a ocorrência PLANO no projecto PROGRAMA NACIONAL DE de Acidentes Domésticos e de DE Lazer em Portugal, de forma a PREVENÇÃO DE ACIDENTES ACÇÃO ONSA 2006 DGS INEM INSA (PNPA) - Projecto ADELIA: 2. Elaboração de relatórios trimestrais vigiar e magnitude, monitorizar a sua características das 3. Relatório ADELIA 2004 Acidentes Domésticos e de Lazer Informação Adequada vitimas e agentes envolvidos. Este projecto serve de apoio ao Plano 4. Update da aplicação ADELIAGest 2.0 Nacional de Prevenção de Acidentes - Plano Nacional de 5. Reunião de trabalho 2005 (Workshop ADELIA 2005) Saúde 2004-2010. 49 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Produção e operacional. eficiência No PNCH o 1. objectivo é a identificação de Divulgação do Programa junto dos Centros de Saúde. casais em risco, identificação de portadores e caracterização 2. de amostras que nos são Promover a realização de estágios para Técnicos de Laboratório no INSA. enviadas ao Laboratório de PLANO Hematologia pelos Centros de 3. DE Saúde de Faro, Beja, Setúbal, PROGRAMA NACIONAL DE ACÇÃO 2006 CBP CGH INSA Incrementar a detecção de casais em risco e o nº de diagnósticos pré-natais. ARS de Lisboa (Rio de Mouro, CONTROLO DAS Amadora, Alvalade), Hospitais HEMOGLOBINOPATIAS (PNCH) de Lisboa e outros do País. 4. Manter o apoio laboratorial na detecção de portadores, na confirmação de diagnósticos laboratoriais e na execução de diagnósticos pré2. Pesquisa e funcional caracterização de natais. mutações responsáveis por 5. Divulgar novos conceitos terapêuticos. 6. Apoiar a investigação científica relacionada com as Hemoglobinopatias. Contribuir para a Programa boa execução Nacional Controlo Hemoglobinopatias. do de das hemoglobinopatias a realizar no INSA. 50 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Vigilância epidemiológica (VE) das infecções relacionadas com os cuidados de saúde (IRCS): 1.1. Intensivos (integrado na rede europeia - HELICS); - Desenvolver nas Unidades de 1.2. saúde as competências e os 1.3. 1.4. nível da prestação de cuidados, PLANO os doentes e os 2. 2.1. DE profissionais ACÇÃO PNCI INSA 2006 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DE INFECÇÃO (PNCI) VE das INCS. Elaboração e divulgação de recomendações; PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES NOSOCOMIAIS (PNPIN)- VE das IRCS nas Unidades de Cuidados Intensivos de recém-nascidos; evitadas as infecções cruzadas a protegendo VE das Infecções do Local Cirúrgico (integrado na rede europeia - HELICS); meios necessários para que sejam PROGRAMA NACIONAL DE VE das IRCS nas Unidades de Cuidados Constituir grupos de trabalho formados por peritos nas áreas a intervir; 2.2. Elaboração de 4 recomendações; - Conhecer a verdadeira dimensão 2.3. Consulta às sociedades científicas respectivas; das 2.4. Disponibilização das recomendações através do infecções Unidades nosocomiais de na site do INSA; Saúde 2.5. Disponibilização das recomendações em brochuras. - Promover necessárias prevenção, as para através medidas a sua da 3. Realização de formação dirigida aos profissionais que integram as Comissões de Controlo de Infecção: 3.1. Global de Controlo de Infecção" dirigido aos identificação e modificação das práticas de risco Realização de um curso de "Gestão de Programa profissionais das CCIS dos hospitais; 3.2. Realização de um curso de "Gestão de Programa Global de Controlo de Infecção" dirigido aos profissionais das CCIS dos cuidados de saúde primários. 51 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra Identificação e registo de todos os laboratórios em laboração a nível PLANO PROGRAMA NACIONAL DE nacional, manipuladores de 1. Diagnósticos laboratorial de casos de Paralisia Flácida DE ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE produtos biológicos Aguda; ACÇÃO (PNEP) - Plano Nacional para a CVLA DGS potencialmente infectados com Vírus Polio e Polio Selvagem e 2006 Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas: Plano de Contenção 2. Caracterização e diferenciação virologica de Vírus Polio; upgrade das laboração do condições laboratório de para 3. Estratégia para a contenção laboratorial do Vírus Polio. Laboratorial dos Vírus Polio níveis de segurança adequados aos requisitos da Organização Mundial de Saúde. 52 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Isolamento e tipagem de vírus em amostras recebidas no laboratório ao abrigo da vigilância da PFA; 2. Acreditação anual do Laboratório Nacional de Referência da Poliomielite; PLANO PROGRAMA NACIONAL DE Manutenção do programa de DE vigilância clínica, epidemiológica e ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE ACÇÃO CVLA INSA (PNEP) - Plano de Acção Pós- 2006 Eliminação - Componente Laboratorial 3. Reforço e melhoria da comunicação a nível nacional, em parceria com a DGS e internacional junto da OMS. laboratorial da Paralesia Flácida Aguda (PFA) dirigida para a Participação no painel de avaliação externa da qualidade detecção precoce de vírus polio organizado pela OMS - Proficiency test. O Programa selvagem importado ou de vírus Nacional de Erradicação da Poliomielite está integrado no polio de origem vacinal (POV) programa e estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS) para erradicar a poliomielite do mundo. Acresce que este programa se desenvolve em estreita articulação com a DGS, com as Administrações Regionais de Saúde, Centros Regionais de Saúde Pública, Hospitais e laboratórios publicos, privados, de investigação e de ensino e com as Autoridades de Saúde no geral. 53 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra Estabelecer uma rede europeia para a vigilância laboratorial do sarampo, contribuindo para Na área da rubéola: eliminar a doença no espaço 1. Detecção de imunoglobulinas M para o vírus da Rubéola; europeu até 2007; desenvolver 2. Interpretação e validação de resultados; métodos padronizados para o 3. Acreditação anual do Laboratório Nacional de Referência diagnóstico laboratorial virológico PLANO para a Rubéola. de confirmação dos casos de DE PROGRAMA NACIONAL PARA A sarampo; estabelecer métodos de Na área do Sarampo: ACÇÃO ELIMINAÇÃO DO SARAMPO E CVLA DGS genotipagem e promover a rápida 1. Introdução e validação dos dados da vigilância em site da troca de dados epidemiológicos e 2006 PREVENÇÃO DA RUBÉOLA OMS; moleculares. CONGÉNITA (PNESPRC) 2. Reforço e melhoria da comunicação a nível nacional em No âmbito do programa da OMS parceria com a DGS; para a eliminação do sarampo e 3. Acreditação anual do Laboratório Nacional de Referência da rubéola congénita na região para o Sarampo; europeia até 2010, a Unidade de 4. Determinações analíticas para avaliação da presença de Herpesvirus e Rubéola do Centro anticorpos IgG e IgM para o vírus do sarampo e detecção do de Virologia é um dos laboratórios ácido nucleico por técnicas de biologia molecular. participantes tendo efectuado para o vírus da rubéola a determinação de imunoglobulinas da calsse M. 54 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Vigilância da resistência aos antibióticos, através dos padrões de resistência, de diversas estirpes com importância em Saúde Pública enviadas pelos Laboratórios hospitalares participantes no ARSIP 2. Vigilância da resistência e caracterização molecular de Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Enterobacteriaceae (nomeadamente Escherichia coli, PLANO Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis), Neisseria Contribuir para a vigilância da DE gonorrhoeae PROGRAMA NACIONAL DE ACÇÃO CBMAS INSA PREVENÇÃO DAS RESISTÊNCIAS resistência em aos articulação antimicrobianos nacional de 3. Vigilância da resistência e caracterização molecular de 2006 laboratórios hospitalares, através AOS ANTIMICROBIANOS estirpes de Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae da recolha sistemática de produtoras de Enzimas de Espectro Alargado (ESBL) informação e estirpes. 4. Vigilância da resistência, identificação e caracterização molecular de estirpes emergentes produtoras de CTXM. Vigilância da disseminação da enzima nos hospitais envolvidos e serviços hospitalares, bem como nas estirpes da comunidade aí isoladas. 5. Participação no European Antimicrobial Resistance Surveillance System (EARSS) 55 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Implementação de técnica "Multilocus sequence typing (MLST)" para caracterização molecular PLANO 2. PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DE EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DA ACÇÃO CBMAS DGS INSA DOENÇA MENINGOCÓCICA Estudo do fenómeno "switching" capsular de estirpes de grupo B Melhorar o conhecimento sobre o 3. Manutenção da vigilância laboratorial da Rede VigLab - padrão epidemiológico da doença 2006 Doença Meningocócica (Circular Normativa nº 13/DEP de 5 de Setembro de 2002 da DGS) meningocócica em Portugal 4. Introdução e validação dos dados de 2006 da Rede VigLab - Doença Meningocócica 5. Colaboração com a DGS na elaboração do relatório do ano 2005 56 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra PROGRAMA DE VIGILÂNCIA PLANO 1. EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DA DE DOENÇA DOS LEGIONARIOS: ACÇÃO CBMAS DGS INSA NOTIFICAÇÃO CLÍNICA E Manutenção da vigilância laboratorial da Rede VigLab Doença dos Legionários Melhorar o conhecimento sobre o 2. Introdução e validação dos dados de 2006 da Rede padrão epidemiológico da doença 2006 VigLab - Doença dos Legionários LABORATORIAL DE CASOS (Circular Normativa nº 05/DEP de 22 de Abril de 2004 da DGS) dos legionários em Portugal 3. Colaboração com a DGS na elaboração do relatório do ano 2005 57 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra PLANO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DAS DE 1. RESISTÊNCIAS AOS ACÇÃO CBMAS INSA ANTIBACILARES (Circular 2006 Normativa nº 9/DT de 29 de Maio de 2000 da DGS) Melhorar o conhecimento sobre o padrão de resistência antibacilares em Portugal Reforço da vigilância laboratorial da Rede VigLab – Tuberculose aos 2. Introdução e validação dos dados de 2002 a 2005 da Rede VigLab - Tuberculose 58 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra Aplicar os métodos de diagnóstico PLANO laboratorial DE internacionalmente ACÇÃO CBMAS 2006 INSA (imple menta ção) VIGILÂNCIA DAS INFECÇÕES das 1. IST Aplicar os métodos de diagnóstico laboratorial das IST bacterianas internacionalmente definidos e/ou preconizados implementar novos métodos. e/ou implementar novos métodos. Divulgar a capacidade do INSA 2. Contribuir para uma base de dados informática de BACTERIANAS SEXUALMENTE neste âmbito de forma a alargar o TRANSMISSÍVEIS (IST) diagnóstico laboratorial de IST número de indivíduos rastreados. Contribuir para uma base de dados infor 3. Colaboração internacional com organizações com o mesmo objectivo. 59 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Reformulação e instalação das bases de dados individuais e familiares Instrumento de observação, com PLANO 2. Prospecção junto das unidades prestadoras de identificação e caracterização de cuidados primários de saúde e outras instituições DE todos os casos de paramiloidose a assistenciais ACÇÃO REGISTO NACIONAL DE CBP-P INSA nível nacional, importância da para maior definir 2006 PARAMILOIDOSE 3. Elaboração e distribuição de folheto informativo 4. Rastreio laboratorial de base populacional 5. Realização de inquéritos para avaliação da estratégias de prevenção e para a melhoria dos Cuidados de Saúde a prestar aos Cidadãos com Paramiloidose. condição social dos doentes, qualidade de vida e principais carências 60 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra 1. Desenvolvimento e implementação de um método rápido (sensível e específico) para a identificação e tipificação do vírus da varíola humano (variola, vaccinia, monkeypox, camelpox); Contribuir para a preparação e PLANO DE CONTINGÊNCIA - PLANO DE ACÇÃO CVLA INSA implementação do Plano Contingência do INSA, na área da SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NA prevenção e segurança em caso de libertação deliberada dos vírus da família Filioviridae, Marburg e Ebola; 3. Desenvolvimento e implementação de metodologias para a detecção e estudo molécular de de agentes virais não identificados e cuja 2006 agentes biologicos de natureza Vírus Influenza Aviário A(H5N1), Desenvolvimento e implementação de um método rápido (sensível e específico) para a identificação de PLANEAMENTO E RESPOSTA A ÁREA DA VIROLOGIA (Incluindo 2. emergencia constitua ameaça à saúde pública; viral (bioterrorismo) e na área das Variola, SRA, Marburg, Ebola, entre doenças virais, emergentes ou re- outros) emergentes, que constituam risco 4. Vigilância de "clusters" de casos alerta em unidades de cuidados de saúde, em áreas de baixo risco de reemergência de SRA e de acordo para a saúde pública com as medidas a adoptar caso adoença reapareça com potencial de disseminação; 5. Implementação de metodologias para o diagnóstico de infecção humana por vírus influenza Aviário A(H5N1). 61 Centro do INSA Intervenção do INSA Programa/Plano Coordenação Colaboração Objectivo Geral Actividades para 2006 Outra PLANO Registo dos casos de infecção VIH/SIDA; 2. Manutenção da base de dados; 3. Elaboração periódica de informação PROGRAMA NACIONAL DE Vigilância DE ACÇÃO 1. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CVLA/ CVEDT DGS INSA epidemiológica da infecção VIH/SIDA com base no epidemiológica referente à evolução da epidemia HIV/SIDA E OUTRAS DOENÇAS DE sistema de notificação obrigatória 2006 no País; TRANSMISSÃO SEXUAL instituído a nível nacional 4. Colaboração internacional EUROHIV: elaboração periódica de informação epidemiológica referente aos casos notificados. 62 7.2. Anexo 2 – Objectivos INSA 2006 - SIADAP Tipologia Objectivos 1. Qualidade de Serviço e Impacto na Sociedade Metas Melhorar as instalações, infra-estruturas, condições e processos de trabalho: 1.1 Iniciar o Projecto da Unidade de doenças transmissíveis de alto risco (P3) – Centro de Estudos de Vectores de Doenças Infecciosas em Águas de Moura. 40% de execução do financiamento até 31 de Dezembro Valor despesa executada / Valor total aprovado 1.2 Iniciar o processo da concentração de serviços da Delegação do Porto 30% de execução do financiamento até 31 de Dezembro Valor despesa executada / Valor total aprovado 1.3 Iniciar o processo de qualidade global do INSA. da Concluir o Manual da Qualidade e os procedimentos até 31 de Dezembro Existência do Manual 1.4 Concluir os processos de acreditação iniciados e, implementar novos processos em Unidades Laboratoriais não acreditadas. Conclusão de 6 Processos e início de 6 processos até 31 de Dezembro N.º Processos Acreditados; Nº Processos iniciados 2.1 Melhorar o sistema de divulgação dos resultados técnico-científicos junto dos seus pares, profissionais de saúde e população em geral. Acréscimo de 5% dos Eventos N.º eventos realizados em 2006 / N.º eventos realizados em 2005 2.2 Integrar, em articulação com o ACS1, a organização de uma agenda de investigação em saúde. Cumprir a agenda proposta pelo ACS Nº eventos promovidos / Nº eventos agendados 2.3 Consolidar o PNAEQ2 na missão do INSA e na sua intervenção a nível nacional. Acréscimo de 5% dos Laboratórios inscritos N.º Laboratórios inscritos 2005 / N.º Laboratórios inscritos 2006 2. certificação Consolidação das áreas da missão do INSA: Implementação do Sistema de Informação “on line” da Rede de Avaliação Externa da Qualidade 1 2 Indicadores de Medida Implementação efectiva ACS - Alto Comissário para a Saúde PNAEQ - Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade PLANO DE ACÇÃO 2006 63 Anexo 2 – Objectivos INSA 2006 – SIADAP (continuação) Tipologia Objectivos 3. Produtividade e Gestão da Despesa Motivação e Gestão de Recursos Optimizar os financeira: mecanismos Metas de Indicadores de Medida gestão 3.1. Melhorar o nível de execução orçamental. Diminuição em 10% do compromisso não executado [Valor Executado (2005) / Valor Comprometido (2005)] / [Valor Executado (2006) / Valor Comprometido (2006)] 3.2. Incrementar a Prestação de Serviços. Aumento de 2% em relação ao ano de 2005 Valor total da Prestação de Serviços em 2005 / Valor total da Prestação de Serviços em 2006 4. Apresentação à Tutela da proposta de alteração da Lei Orgânica do INSA, e normativos complementares no âmbito do processo da reavaliação da Missão dos Laboratórios de Estado e do PRACE. Apresentar no prazo de 4 meses Prazo para o cumprimento do objectivo contado a partir da entrada em vigor das reformas legislativas 5. Proporcionar a criação e/ou inovação de actividades, em áreas técnico-científicas de desenvolvimento estratégico. 2 Novas áreas N.º Novas áreas referenciadas Humanos PLANO DE ACÇÃO 2006 64 Ministério da Saúde