ENSILADORA TUBO SINUELO 2.0 A Ensiladora Tubo Sinuelo 2.0 é um equipamento de fabricação nacional que incorpora tecnologia internacional de vanguarda, caracterizada pela simplicidade operacional, robustez e fácil manutenção. Adaptada às necessidades e condições de uso requeridas pelo produtor brasileiro, nossa Ensiladora Tubo utiliza “tubos” com diâmetro de dois metros, o que lhe confere extraordinária capacidade operacional. TUBO: Diâmetro: 2.00 m. Comprimento: Capacidade por metro linear: Volume .................................................. Peso .................................................. Capacidade por tubo: Tubo 60m. .................................................. Tubo 70m. .................................................. 60 m. 3,14 m3. 1.880 a 2.500 kg. 110 a 150 toneladas 130 a 175 toneladas MOEDORA - ENSILADORA TUBO UMA ALTERNATIVA DE SILAGEM MODERNA O sistema Silo-Tubo consiste na utilização de uma máquina “moedora-ensiladoratubo” que processa os materiais a serem ensilados (grãos úmidos, pastos, forragens, etc.), embutindo tais elementos em tubo (tipo lingüiça) de polietileno flexível de alta densidade, com 200 microns de espessura, diâmetro de 2,00m e comprimento de 60 m., permitindo a armazenagem média de 110 a 175 toneladas de alimento (1.880 a 2.500 kg por metro linear). A máquina ensiladora é um equipamento fácil de manejar, acionada pela tomada de força do trator, que embute a silagem no “tubo” sob pressão, através de um sistema de rosca helicoidal o que resulta em extraordinária compactação, gerando um ambiente apropriado à fermentação anaeróbica e silagem de altíssima qualidade com mínimas perdas. Nosso equipamento está preparado para a silagem de materiais verdes tradicionais (milho, sorgo, girassol, napier, tanzânia, cana, etc.), bem como resíduos agro-industriais (glúten de milho, borra de malte, batata, polpa cítrica e de outras frutas, etc.). Opcionalmente a máquina pode receber um moinho laminador de grãos para a silagem de grãos úmidos, com capacidade para condicionar e ensilar até 15 toneladas/hora. 1 O sistema apresenta como vantagem, a facilidade operacional do processo de silagem, reduzindo as perdas normais que ocorrem em silos trincheira ou de superfície, melhorando a qualidade nutricional da silagem e eliminando sua contaminação com terra e agrotóxicos. Os silos (tubos) podem ser montados em qualquer lugar plano, inteiros ou fracionados, próximos ao local do confinamento ou distribuídos nos piquetes quando destinados a suplementação a campo, o que resulta em economia no momento da utilização. A qualidade da silagem tubo amplia a possibilidade de ensilar materiais alternativos disponíveis, mesmo aqueles com maior teor de umidade. SORGO. Tal qual o milho, trata-se de um grão forrageiro por excelência, rico em energia (amido), e que por sua rusticidade é próprio de zonas marginais para o milho e outras culturas. Pelas características do grão, sua dureza de cobertura e seu tamanho, o processo de moagem e ensilagem úmida é mais importante que o milho quanto a seu aproveitamento pelo animal. Experiências realizadas tem apresentado bons resultados: M. Seca Digest. MS % % 69,8 81,1 Energ. Metab. Kcal/kg 2.930 F.D.N. % 17,60 F.D.A. % 7,2 Prot. Bruta % 9,1 BORRA DE MALTE A borra de malte é um subproduto da indústria cervejeira, sendo uma forragem rica em fibra e proteína, muito indicado para a pecuária leiteira. Ensaios realizados indicam que embora não se recomende o ensilado por muito tempo o mesmo pode ser realizado com bons resultados, conforme demonstrado por análises bromatológicos de silagens com mais de seis meses: M. Seca % 28,9 Digest. MS % 56,7 Energ. Metab. Kcal/kg 2.050 F.D.N. % 48,6 F.D.A. % 24,2 Prot. Bruta % 29,5 PASTO No uso de forragem verde, base da alimentação pecuária, pode-se aplicar o sistema de silagem-tubo com grandes vantagens, principalmente se comparado a fenação. Uma das primeiras vantagens, é quanto a necessidade de coincidência da produção de excedentes forrageiras, seu corte e condições ambientais requeridas para o processo de fenação. A alternativa do silo-tubo, por permitir o embolsamento com altos índices de umidade, viabiliza o processo com maior facilidade e menor dependência do fator climático. A técnica já utilizada na silagem de milho, sorgo e girassol, em substituição aos silos tradicionais, levou a experiências com o aproveitamento de excedentes de pastagens de primavera, verão e outono. 2 Dentro das primeiras também se incluíram pastagens de inverno, como aveia e azevém. Experiências feitas com picado-grosso e alto conteúdo de umidade (80%) apresentaram resultados significativos. Mat. Seca % Digest. MS % Energ. Met. Kcal/kg/MS F.D.N. % Prot. Bruta % 21,3 78,6 2.830 38,7 19,9 Outras experiências realizadas com pastagens consorciadas de Cevadilha (predominante) e Azevém perene, tanto na qualidade do embutido, quanto do material conseguido foram excelentes. Com forrageiras especiais como a alfafa, o processo pode-se realizar em perfeitas condições, para o que vem se realizando testes desde 1994, com os seguintes resultados: M. Seca % 34,4 Digest. MS % 72,4 Energ. Met. Kcal/kg/MS 2.610 F.D.A. % 40,3 Prot. Bruta % 17,2 GLÚTEN DE MILHO O glúten de milho é um subproduto da industrialização do milho, com características de manejo similares ao da borra de malte, com alto conteúdo de umidade. Consiste basicamente das estruturas de cobertura do grão e da parte nobre da semente (germe). Em teste realizado, foi “embolsado” e submetido a longo período de armazenagem, alcançando nível de fermentação excelente. Embora não seja um elemento muito difundido, sendo vinculado a zonas industrializadoras do milho, incorpora-se ao grupo de forragens alternativas armazenáveis pelo processo de silagem tubo. BATATA INGLESA Nas zonas de cultivo de batata inglesa, geram-se excedentes e descartes que ultrapassam a 10% ou 15% da produção, o que determina uma oferta alternativa de tubérculos que podem ser utilizados em alimentação animal. Do ponto de vista forrageiro, a batata é um alimento suculento cujo maior componente em sua matéria seca é o amido. Para uso animal, a batata deve ser processada pela embutidora, produzindo-se um aplastamento ou ruptura, facilitando seu consumo e evitando problemas digestivos. Entre as experiências realizadas, destacamos seu uso em armazenagem embutida “silo-tubo”, resultando em produto de boa qualidade com um aplastamento de partículas com 1 a 2 cm, ótimo para consumo direto pelos animais. O processo de fermentação alcançado foi ótimo, gerando um alimento com excelentes condições organolépticas (sabor e cheiro), podendo-se incorporar hortaliças pesadas, como a cenoura, beterraba, nabo etc... sempre levando em consideração regiões com abundante oferta desses produtos. Na análise da silagem de batata, observaram-se os seguintes resultados: 3 Produto Embutido Batata suja Batata c/ terra Batata lavada Mat. Seca % 20,9 31,02 24,5 Digest. MS % 90,6 78,8 84,9 Energ. Met. Kcal/kg/MS 3.270 2.840 3.060 F.D.A. % 5,03 11,60 6,54 Prot. Bruta % 11,8 8,3 8,1 ALTERNATIVAS DE USO COMO SILO DE EMERGÊNCIA A possibilidade de armazenar cereais secos, abre uma nova alternativa prática e eficiente de uso para silo-tubo, o de armazenar com absoluta segurança, grandes quantidades de cereais secos após a colheita. Temos experiências já realizadas; uma com sementes selecionadas de aveia. O embutimento se realizou na primeira quinzena de dezembro com a aveia ainda sem completar uma perfeita secagem, sendo retirada em maio (cinco meses após) para o plantio. O poder germinativo foi muito bom, sem diferenças com outras sementes armazenadas de forma tradicional. Foram armazenados 750 Kg por metro linear do tubo (de 1,5m de diâmetro), o que é pouco, devido ao peso específico das sementes, mas nos leva a considerar que no caso do trigo, esse número alcançaria a 1.200 Kg/metro, obtendo-se a armazenagem de mais de 70 toneladas num tubo clássico de 60 metros. Em testes realizados com trigo, comprovou-se o excelente comportamento do sistema quanto as condições de conservação alcançados, não havendo o registro nas análises realizadas, de qualquer alteração na conservação dos grãos. Independente de situações emergenciais, o sistema silo-tubo pode ser ainda uma boa alternativa de estocagem pelo produtor a espera de melhores preços, ou ainda para guardar sementes para o próximo plantio. Obviamente, o sistema não se destina a substituição dos processos normais de armazenagem, e sim uma arma para emergências a disposição do produtor, inclusive em circunstâncias especiais que normalmente obrigam o retardamento da colheita: falta de caminhões, programação de cerealistas armazenadoras, dificuldades de acesso do campo ao armazém, etc. SILANDO PARA TERCEIROS O sistema Silo-Tubo , por sua facilidade e praticidade , proporciona a oportunidade de seus usuários , em desenvolverem um trabalho adicional de silagem para terceiros , produzindo assim um faturamento complementar significativo. A moedora e ensiladora tubo pode ser deslocada com facilidade , o que permite sua utilização na produção de silos em estabelecimentos vizinhos. Na Argentina foi criada a figura do “contratista” , que no caso dedica-se exclusivamente a prestação de serviços para terceiros; utilizando-se de máquinas próprias, ele vai produzindo silos em toda a região, numa atividade altamente lucrativa. 4