Nome: ____________________________________ Série/Turma: ___________ Valor = __________ ATIVIDADE PARA NOTA – HISTÓRIA 1 Profª Isabel Cristina Simonato 1. As origens do ser humano: o início da aventura humana na Terra Afinal, como surgiu o ser humano? Quando e onde surgiram os primeiros representantes da nossa espécie? Responder a essas perguntas não é fácil. O pesquisador que procura respondê-las tem que agir como um detetive muito esperto. Por meio de pequenas pistas – ossos, restos de objetos, ruínas, pinturas – e utilizando o que há de mais moderno na tecnologia, o pesquisador pode, aos poucos, iluminar o longo caminho percorrido pelos primeiros seres vivos e pelos seres humanos, das cavernas até os dias atuais. Ao longo do tempo, teorias [suposição, hipótese] foram criadas tentando responder às questões formuladas acima e, entre elas, duas se destacam: a TEORIA CRIACIONISTA e a TEORIA EVOLUCIONISTA. Explique as principais ideias desenvolvidas por estas teorias. 2. Charles Darwin, o naturalista inglês No início do ano de 1809, a maioria das pessoas acreditava que os seres vivos permanecessem sempre os mesmos, poucas aceitavam a ideia de que os seres vivos tivessem passado por um processo de evolução no decorrer do tempo. Essas ideias começaram a mudar a partir de algumas pesquisas desenvolvidas e divulgadas pelo naturalista inglês Charles Darwin. Darwin revolucionou a ciência quando publicou em 1859 seu livro “A origem das espécies”, onde, entre outras, defendeu a ideia de que os seres vivos resultaram de um processo de MUTAÇÃO GENÉTICA e de SELEÇÃO NATURAL, ao longo dos milhares de anos, desde seu aparecimento na Terra. A partir da afirmativa acima, demonstre de forma bem clara seu entendimento sobre o que é mutação genética e seleção natural. 3. TEXTO 1: O texto que você vai ler agora são trechos de um artigo de jornal, que nos informa sobre pesquisas científicas que foram feitas a respeito do Egito Antigo. É muito importante estar sempre atento às revistas científicas e às seções de Ciências dos jornais em geral, pois elas publicam os resultados das últimas pesquisas. Esses resultados podem acrescentar informações ao que já sabemos, comprovar ou modificar nossos conhecimentos. Essas pesquisas, muitas vezes, resultam em descobertas importantes para a Humanidade. Esses trechos do artigo informam sobre o trabalho de uma antropóloga egípcia chamada Azza Sarry El Din. Essa antropóloga1 estudou muitos esqueletos de habitantes ricos e pobres do Egito Antigo. A partir desse estudo, fez as seguintes observações: “Os esqueletos dos trabalhadores indicam que eles eram desnutridos, doentes e sobrecarregados de trabalho. Os ossos das pessoas de classes altas mostram que o privilégio significava melhor comida, menos doenças e vida mais longa.” Em um cemitério de operários, 41 esqueletos mostram a dura realidade da vida, segundo El Din: “Suas espinhas dorsais estavam curvadas de tanto carregar peso. Havia inflamação óssea (...) os trabalhadores morriam entre os 18 e os 40 anos, mas a maioria dos funcionários vivia até os 50, alguns até os 70 anos.” (MANN, Mimi. A dura vida nas pirâmides. Jornal da Tarde, 9 de dez. 1992.) TEXTO 2: PRIMEIRA VÍTIMA – Câncer atacou operário de pirâmide Há 4600 anos Arqueólogos egípcios anunciaram na semana passada a descoberta do mais antigo caso de câncer na História. A vítima foi um dos milhares de operários que 4600 anos atrás participaram da construção da pirâmide de Gizé (...). A doença foi detectada no crânio de um homem com idade entre 35 e 40 anos encontrado num dos dois cemitérios na região das pirâmides (...). Nos cemitérios de Gizé foram achados pilhas de ossos de operários. O crânio chamou a atenção dos pesquisadores por ter buracos que variam do tamanho de uma ervilha até o de uma moeda. Inicialmente, imaginou-se que eram lesões, mas os testes no Centro Nacional de Pesquisas do Egito concluíram que se tratava de carcinoma, um tipo de câncer. “É uma descoberta importante, porque nunca tivemos registro de câncer no Egito Antigo”, afirma Hawas. “A partir desse caso poderemos obter mais informações sobre a saúde e as práticas médicas daquela época.” Novos estudos – Das pragas bíblicas ao pânico da AIDS, as doenças sempre revelaram muito sobre as condições de vida dos seres humanos. Foram os registros clínicos de Hipócrates que mostraram que nas cidades gregas do século V a.C. se morria de tuberculose e malária (...).Dificilmente, porém, os cientistas têm a chance de examinar um fóssil para compreender as possíveis evoluções da doença ao longo dos séculos. É por isso que a notícia sobre o operário egípcio foi comemorada no meio científico como ponto de partida para novos estudos. Chamado de paleopatologia, o ramo da ciência que estuda as doenças nos tempos antigos tem gerado conhecimentos sobre a vida há milhares de anos (...). Nenhum achado, no entanto, no entanto, tem revelado tanto sobre a saúde dos povos primitivos como “o homem do gelo”, o cadáver de 5300 anos encontrado em 1991 nas geleiras entre a Áustria e a Itália. Conservado pelo frio dos Alpes, “Ötzi”, como foi apelidado, já provou que os homens das cavernas sofriam de doenças corriqueiras nos tempos atuais. Por viver em ambientes fechados onde havia fogueiras, ele tinha problemas de pulmão típicos de um fumante. Sua dieta, baseada em gorduras, para enfrentar o frio, produziu excesso de colesterol no coração.(...) A partir desse estudos, que observações podemos fazer sobre: a) os ossos dos trabalhadores no Egito Antigo? Por quê? b) os ossos das pessoas das classes altas, também do Egito Antigo? Por quê? c) a idade com que morriam os trabalhadores? E dos funcionários que faziam parte da classe alta? Por quê? d) as doenças mais comuns encontradas pelos pesquisadores? 1 Cientista que pesquisa a respeito da evolução do ser humano, tanto biológica quanto culturalmente.