uma MULHER DE VALOR! NÃO UMA MULHER DE SUCESSO

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UMA MULHER DE VALOR!
NÃO UMA MULHER DE SUCESSO!
“TUDO NA VIDA DURA O TEMPO NECESSÁRIO PARA SER INESQUECÍVEL”.
Cheguei! …
Naquela ainda “menina” manhã de 12 de Maio de 1974 já o sol brilhava, a
sua luz recortava as flores dos canteiros e a alegria misturava-se com a brisa do
ar a baloiçar as árvores. Entre sorrisos, vozes e choros de alegria, nesse dia lindo
de Domingo nasci eu, as 9h 50m, media 48 cm e pesava 3.350 kg.
O deslumbramento surgiu, as vozes pareciam ter-se apagado, afinal aonde
estava a alegria? O que estava a acontecer? Porque me olhavam com aquelas
caras?
Tudo parecia muito estranho, mas afinal não era mais do que uma enorme
alegria, a surpresa raiou, pois acabara de nascer uma menina tão desejada. Meus
pais ficaram maravilhados de tal forma que as palavras não saíam, já tinham um
rapaz, o meu irmão António com 8 anos de idade, que não achou grande piada à
“brincadeira” pois queria ser filho único. Mas dado que passou a ter irmãos disse
aos meus pais: “vou deitar a rapariga na corte do porco; ela é feia e chora”. Mas
isto não passou de um ciúme momentâneo, segundo contam os meus pais, ele
sempre gostou muito de mim e eu sempre o senti.
Nesta época, grande parte dos partos eram realizados em casa, assim
aconteceu comigo. Nasci em casa dos meus pais, no lugar da Tapada, freguesia
de Rebordões Santa Maria, concelho de Ponte de Lima, em Portugal.
Chegou então o momento de escolher o meu nome, os padrinhos já
estavam escolhidos, tendo o “atrevimento” de me quererem chamar Maria do
Céu, - o nome de minha mãe, - e com consentimento dos meus pais, assim passei
a ser chamada.
Foi baptizada no dia 13 de Junho de 1974, na Igreja da freguesia, onde
nasci.
Origem e
evolução
do
universo
A ORIGEM DO UNIVERSO
O nascimento do Universo, segundo a teoria do “Big Bang”, teve
origem numa grande explosão
de um átomo primordial.
Depois de longos anos de estudo
pode ser comprovada tal teoria.
Quando o astrónomo observava
o
espaço
através
de
um
telescópio, notou que um grupo
de estrelas se estava a afastar
umas das outras. Isto gerou uma
reflexão geral de todas as teorias
existentes até então, ou seja, se as galáxias se estavam a afastar significava que
elas já estiveram mais próximas.
George Gamow, juntamente com Robert Hermann e Ralph Alpher, propôs
a seguinte explicação: as galáxias encontravam-se tão próximas que ocupavam
todo o mesmo espaço, a temperatura e densidade eram muito elevadas. Tudo que
é muito quente e denso, arrefece e expande-se, explicando a grande explosão. À
medida que o tempo foi passando, a matéria foi arrefecendo e se agrupando,
dando origem aos planetas, estrelas e galáxias.
É neste momento que surgem duas novas figuras da teoria do Big Bang:
Arno Penzias e Robert Wilson. Estes dois cientistas conseguiram explicar o ruído
nas antenas usadas em ligações interurbanas, descobrindo o que faltava para
comprovar a teoria do Big Bang: o ruído que interferia nas antenas de ligação
interurbana era nada mais nada menos que o som do Big Bang. Assim pode
dizer-se que esta é a Teoria que melhor explica a Formação do Universo,
sabendo sempre que qualquer teoria é passível de ser substituída desde que a
nova teoria seja cientificamente aceite.
ESTRUTURA E
FORMAÇÃO DO UNIVERSO
As galáxias
O universo é formado por milhares de milhões de galáxias. As galáxias
são enormes agrupamentos de estrelas – cerca de milhares de milhões de
estrelas, podendo chegar a um bilião – gases e poeiras. Podem ter diferentes
tamanhos e formas. Há galáxias em forma de espiral, outras são elípticas e outras
ainda irregulares.
Galáxias em espiral:
Fig.2
Fig.3
As galáxias em espiral têm um núcleo central brilhante do qual partem
vários braços com estrelas de diferentes idades.
Galáxias Elípticas:
Fig.4
Fig.5
As galáxias elípticas são o tipo mais comum; têm uma forma quase
esférica e são formadas por estrelas mais velhas.
Galáxias irregulares
Fig.6
Fig.7
As galáxias irregulares não têm forma definida, são formadas por
estrelas muito jovens e ricas em gases e poeiras.
Existem ainda muitas galáxias muito distantes e intensamente activas uma
zona limitada que liberta muita energia. Estas galáxias, com o aspecto de uma
só estrela muito brilhante, são designadas por quasares. O termo quasar
significa quase estrela.
Fig.8
Fig.9
No universo, as galáxias não estão distribuídas ao acaso. Formam
conjuntos chamados enxames de galáxias.
Fig. 10
Fig.11
Os enxames de galáxias, por sua vez, ainda se reúnem em grupos chamados
superenxames.
Fig.12
Fig.13
Entre as estrelas de uma galáxia, entre as galáxias, entre os enxames de
galáxias e os superenxames, há muito, muito espaço vazio.
A VIA LÁCTEA
A Via Láctea é uma galáxia em espiral à qual pertence o Sol e todo o
Sistema Solar: é a nossa galáxia. É constituída por cerca de cem mil milhões de
estrelas, gases e poeiras. A Via Láctea pertence a um enxame de galáxias que
tem cerca de 30 galáxias – o Grupo Local. Este enxame é um dos mais pequenos
do Universo.
Grupo local
Via Láctea
Sistema solar
Fig.14 - O Sol e o Sistema Solar na Via Láctea. A via Láctea e o Grupo Local.
As galáxias que formam o Grupo Local giram, no seu conjunto, em volta
do centro deste enxame de galáxias. As estrelas que formam a Via Láctea giram
em volta do centro da galáxia. Mas nem todas as estrelas se movem com a
mesma velocidade.
O sol, que está num dos braços, gira à velocidade de 600 000 Km/h
demorando cerca de 225 milhões de anos para dar uma volta completa em torno
do centro da galáxia.
AS ESTRELAS
O NASCIMENTO DAS ESTRELAS
Como é sabido, nas galáxias, além de estrelas, há enormes quantidades de
gases e poeiras. Vistas da Terra, essas porções de gases e poeiras parecem
nuvens, sendo umas escuras - nebulosas escuras – e outras brilhantes – nublosas
planetárias. O gás existente nestas nuvens é praticamente constituído por
hidrogénio.
As nublosas difusas são o verso das estrelas.
Fig.15
A nublosa Cabeça de Cavalo tem
este nome devido à força que
apresenta e que, facilmente, se vê no
céu. É uma enorme nuvem de
hidrogénio e poeiras da qual nascem
novas estrelas.
As estrelas também nascem vivem e morrem!
O nascimento ocorre quando uma nuvem escura de hidrogénio e poeiras
começa a contrair-se, tornando-se cada vez mais quente e originando reacções
núcleares que libertam muita energia. Formam-se, assim, uma densa bola
redopiante, da qual nasce uma estrela. A matéria do disco que envolve esta bola
pode condensar-se, originando planetas, tal como aconteceu em volta do sol.
Outras vezes, espalha-se pelo espaço.
A sequência de acontecimentos que fazem uma nuvem escura de gás e
poeiras transformar-se numa estrela brilhante, está representada na imagem
seguinte.
Fig. 16
A VIDA DAS ESTRELAS
Depois de formadas, as estrelas fabricam a sua própria energia. No
núcleo das estrelas ocorre um transformação, chamada reacção núclear, durante
o qual o hidrogénio é transformado em hélio, libertando-se muita, muita energia.
HIDROGÉNIO
HÉLIO
+
ENERGIA
A energia produzida no núcleo das estrelas chega até à superficie e é
irradiada para o espaço – por isso as estrelas brilham, elas são astros com luz
própria.
- O brilho das estrelas depende do seu tamanho. Durante a vida estável
das estrelas, quanto maior for o seu tamanho, maior é a sua temperatura, maior é
o seu brilho e mais azulada é a sua cor.
Fig.17
- O tempo de vida estável das estrelas depende do seu tamanho. Quanto
maior for uma estrela menor é o seu tempo de vida. Estrelas menores do que o
Sol podem viver biliões de anos, as que são como o Sol vivem dez mil milhões
de anos e as muito maiores vivem apenas milhões de anos.
A MORTE DAS ESTRELAS
Todas as estrelas envelhecem e morrem quando se esgota o seu
combustível – o hidrogénio.
A maneira como as estrelas morrem também dependem do seu tamanho.
- Quando uma estrela de pequenas dimensões, como o nosso Sol,
começa a esgotar o seu combustível, o núcleo contrai-se e as camadas exteriores
expandem-se. Forma-se uma gigante vermelha. Posteriormente, as camadas
exteriores afastam-se do núcleo, formando uma nublosa planetária. O núcleo
passa a chamar-se anã branca. A anã branca acaba por perder completamente a
sua energia.
Fig.18 – Uma estrela estável de pequenas dimensões passa por perturbações
violentas e morre calmamente como anã branca.
- Quando as estrelas de grandes dimensões começam a esgotar o seu
combustível, também sofrem alterações:
o núcleo contrai-se e as camadas
exterios expandem-se muito. Formam-se supergigantes. Posteriormente,
ocorrem explosões muito violentas e as camadas exteriores espalham-se no
espaço. As estrelas em explosão
tornam-se muito
brilhantes e chamam-se
supernovas. Espantosamente, o núcleo das supernovas pode sobreviver como:
- uma estrela de neutrões ou pulsar, se a estrela que o originou era de 2 a 8
vezes maior do que o Sol;
- um buraco negro, se a estrela que o originou era mais do que 8 vezes maior do
que o Sol.
Fig.19
Uma estrela bastante maior que o Sol morre destroçada por explosões
muito violentas, podendo originar uma estrela de neutrões ou um buraco negro.
Buraco negro é um corpo celeste muito denso, pois é formado por muita matéria
concentrada num volume muito pequeno. Um corpo assim atrai tudo o que está
próximo. Por isso, a região do espaço à volta de um buraco negro é um
sugadouro de matéria e até da luz.
Fig.20
Os buracos negros podem resultar da
morte
de
estrelas
dimensões. Quanto
de
grandes
maior é
o
tamanho da estrela que morre mais
denso é o buraco negro que origina e
maior é o seu poder de atracção.
Há razões para acreditar que em todas as galáxias, incluindo a nossa,
existem buracos negros.
ASTROS DO SISTEMA SOLAR
No Universo imenso, numa das muitas cidades de estrelas – na Via
Láctea - mora uma familia especial, a familia do Sol ou Sistema Solar.
Fig.21
O sistema solar nasceu há cerca de 5 milhões de anos, a partir de uma gigantesta
nuvem de gás e poeira
que girava lentamente sobre si própria e se foi
aglomerando. O Sol formou-se quando, no centro dessa nuvem, reacções
núcleares originavam energia.
Os grãos de poeira que ficaram a girar mais perto da estrela acabada de
formar condensaram-se e originaram os planetas Mercúrio, Vénus, Terra e Marte.
Dos gases mais leves e afastados resultaram Júpiter, Saturno, Úraneo e Neptuno.
De outros pequenos fragmentos da nuvem resultaram luas, asteróides.
Fig.22
Fig.23
Dos astros do Sistema Solar, já conhecemos muito bem: o Sol – a estrela;
a Terra – um planeta; e a Lua – um planeta secundário ou satélite da Terra.
Sabemos que a Terra se move à volta do Sol, assim como a Lua à volta da
Terra. Tanto a Lua como a Terra rodam sobre si próprias.
Fig.24
Chama-se movimento de translação da
Terra ao seu movimento em volta do
Sol, descrevendo uma linha imaginá-la –
a órbita da Terra. A Terra demora
aproximadamente 365 dias – 1 ano – para
completar uma volta ao Sol.
Fig. 25
O movimento da Terra sobre si
própria, em torno de um eixo
imaginário, chama-se movimento
de rotação da Terra. Realiza-se de
oeste para este no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio –
sentido directo. A Terra demora 24
horas – 1 dia – para realizar uma
rotação completa.
Fig.26
A Lua é a companheira da Terra.
Chama-se
movimentação
translação
da
Lua
ao
de
seu
movimento em volta da Terra,
descrevendo uma órbita elíptica. O
movimento que realiza sobre si
própria, em torno de um eixo
imaginário, chama-se movimento
de rotação da Lua.
SOL, PLANETAS E LUAS
O SOL é uma estrela que nos
illumina e aquece. Parece-nos a
maior e a mais brilhante de todas
as estrelas que vemos no céu
porque é a que está mais perto da
Terra.
Fig.27
Tal como as outras estrelas, o Sol é uma enorme esfera de gás que produz
energia e a irradia para o espaço. No núcleo central do Sol, onde a temperatura é
de cerca de 15 000 000 ºC, ocorrem reacções núcleares que produzem a energia
emitida. Essa energia demora mais de um milhão de anos a chegar à superficie
visível do Sol – fotosfera – onde a temperatura já é apenas de 5800 ºC. Na
superfície do Sol, observam-se facilmente manchas escuras – manchas solares –
que correspondem a zonas mais frias. Para além da fotosfera, encontra-se a
atmosfera solar.
A cromosfera é a zona inferior da atmosfera solar. Tem uma espessura
média de 5000Km. Através dela saem labaredas de gases incandescentes, as
protuberâncias.
A coroa é a região mais exterior da atmosfera solar, onde a temperatura
sobe até 1 000 000ºC. Estende-se por milhões de quilometros no espaço. Da
coroa solar são constantemente enviadas para o espaço interplanetário particulas
com carga eléctrica que constituem o vento solar.
Fig.28
O sol é uma enorme
esfera de gás cada vez
mais
comprimido
na
direcção do núcleo, onde
ocorrem
reacções
nucleares que produzem
energia.
O Sol tem um ciclo de actividade que dura cerca de 11 anos: na fase
calma, observa-se na fosfera poucas manchas solares; quando a actividade é
grande há muitas manchas solares.
A cromosfera e a coroa solar só são visíveis quando o enorme brilho da
fotosfera é ofuscado por eclipse total do Sol.
Fig.29 - Imagem que evidencia manchas
solares
(manchas
negras)
e
uma
protuberância.
Fig.30 -
Cromosfera e coroa
solares, visíveis num eclipse do Sol.
O Sol tem movimento de translação: move-se em conjunto com as outras
estrelas da Via Láctea à volta do centro da galáxia. Demora 225 milhões de anos
para efectuar uma volta completa.
O Sol também roda sobre si mesmo: tem movimento de rotação. Como é
gasoso, não tem limites definidos e não roda todo à mesma velocidade. As zonas
do equador demoram 25 dias para efectuar uma rotação completa, enquanto as
zonas polares precisam de 30 dias.
A massa do Sol é muito maior do que a do conjunto de todos os outros
astros que constituem o Sistema Solar (cerca de 98% da massa do Sistema Solar).
Esta grande massa é responsável pelos movimentos de todos os astros que giram
à sua volta.
PLANETAS E OS SEUS SATÉLITES
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, e Neptuno
são os oito planetas que fazem parte do sistema solar. Desde 24 de Agosto de
2006, Plutão é considerado um Planeta Anão, uma vez que a sua órbita não
está livre de outros corpos solares.
Fig.31
Todos os planetas apresntam o
movimento de translação no mesmo
sentido.
Durante
o
movimento
de
translação, os planetas descrevem
linhas imaginárias, chamadas órbitas
em volta do sol. As órbitas dos
planetas são elípticas, pois têm a
forma de eclipses e são coplanares,
isto é, estão no mesmo plano, à excepção da órbita de Plutão.
O tempo que um planeta demora a completar uma órbita em volta do sol
chama-se período de translação e corresponde a um ano nesse planeta.
Quanto mais longe do Sol está um planeta, mais tempo demora a
completar a sua órbita, sendo maior a duração do ano nesse planeta.
Por exemplo:
- em Mercúrio, planeta que está mais perto do Sol, um ano tem a duração de 88
dias terrestres;
- na Terra, um ano tem a duração de 365 dias e seis horas;
- em Plutão, planeta anão, mais afastado do Sol, um ano tem a duração de 247
anos terrestres.
Os planetas também rodam sobre si própios, em torno de um eixo
imaginário – movimento de rotação. O tempo que um planeta demora para
realizar uma rotação completa chama-se período de rotação e corresponde a um
dia nesse planeta. Um dia é diferente de planeta para planeta.
Por exemplo:
- em Mercúrio, um dia tem a duração de 59 dias terrestres;
- em Vénus, a duração do dia é de 243 dias terrestres;
- em Saturno, a duração do dia é aproximadamente de 10 horas terrestres.
Todos os planetas, à excepção de Mercúrio e Vénus, têm satélites naturais
ou luas. As luas são planetas secundários, companheiros dos planetas principais.
Qualquer lua tem movimento de rotação sobre si própria e movimento de
translação em volta do planeta.
CARACTERÍSTICAS DOS PLANETAS
MERCÚRIO –
é o planeta mais próximo do Sol. O calor e a luz que
recebe fazem com que, durante o dia, a temperatura à superfície seja muito
elevada. À noite há um arrefecimento muito grande. A proximidade do Sol
também o obriga a descrever a sua órbita a uma velocidade incrivelmente grande:
47 km/s.
Este planeta, praticamente constituído por
metais, como ferro, não tem qualquer
camada gasosa a envolvê-lo, isto é, não tem
atmosfera. A sua superfície tem um aspecto
árido e está cheia de crateras devido à queda
de meteoritos. Mercúrio é um planeta sem
luas. É visivel da Terra, a olho nu, embora
com alguma dificuldade, um pouco antes
de amanhecer e um pouco depois de
entardecer.
Fig.32
VÉNUS – é o segundo planeta do Sistema Solar e o mais parecido com a terra
em tamanho e constituição. A superfície de Vénus está rodeada por uma
atmosfera
constituida
práticamente por dióxido de
carbono e por uma enorme
camada de nuvens que são
formadas
por
gotículas
de
ácido sulfúrico. Esta camada
retém
o
calor
do
Sol,
provocando um enorme efeito
de estufa. É isto que torna
Vénus o mais quente dos
planetas.
Este planeta é, depois do Sol e da Lua, o astro mais brilhante e que, por
isso, se vê facilmente da Terra a olho nu. O brilho resulta da reflexão da luz
solar na sua camada de nuvens.
É um planeta sem luas e tem outras características curiosas:
- roda, muito lentamente, em torno do seu eixo em sentido contrário ao dos
outros planetas;
- demora mais tempo a efectuar uma rotação completa do que a dar uma volta ao
Sol. Por isso, um dia em Vénus é maior de que um ano.
TERRA
é o terceiro planeta do sistema solar.
O interior da Terra é constituído por um
núcleo que contém metais, como o ferro e
níquel. A parte exterior da crusta terrestre é
formada pelos continentes e pelos oceanos.
Está envolvida por uma camada gasosa, a
atmosfera, rica em azoto e oxigénio. Esta
camada ajuda a filtrar as radiações nocivas do
Sol e não deixa escapar toda a radiação
térmica emitida pela superfície terrestre.
O facto de a Terra possuir atmosfera e de se encontrar a uma distância
adequada do Sol fazem com que este seja o único planeta que tem água no
estado líquido e temperatura que permite a existência de vida.
LUA
é o satélite natural da Terra, mas é um
local bem diferente, não tem atmosfera. Assim,
não há ar, nem vento, nem chuva. Por isso, as
crateras, resultantes da queda de meteoritos,
permanecerão para sempre inalteradas. Até as
pegadas dos astronautas lá permanecerão para sempre.
Ao contrário dos satélites dos outros planetas, a Lua é grande em relação à
Terra. Por isso, Terra e Lua formam um sistema planetário binário. A Lua
demora praticamente o mesmo tempo a dar a volta completa à Terra e a efectuar
uma rotação completa: aproximadamente 27 dias terrestres.
MARTE
é conhecido como o planeta vermelho, pois tem uma tonalidade
rosada. Este tom resulta de enferrujamento do ferro que possui.
Este
curiosidade
planeta
tem
dos cientistas
despertado
a
por apresentar
algumas características semelhantes à Terra.
Na sua superfície observam-se vales
semelhantes a leitos dos nossos rios. Mas a sua
atmosfera é muito ténue e o ar irrespirável.
Marte demora praticamente o mesmo
tempo que a Terra a realizar uma rotação
completa, mas demora o dobro do tempo para
dar uma volta ao Sol.
Tem duas luas e pode ser visto no céu durante toda a noite.
JÚPITER
é o maior dos planetas:
maior do que todos os outros juntos. É um
gigante gasoso muito próximo do Sol,
essencialmente formado por hidrogénio
líquido e gasoso. Está rodeado de nuvens
que formam bandas com tonalidades
diferentes.
A
característica
mais
importante de Júpiter é a grande mancha
vermelha resultante de uma tempestade
gigante que ocorre numa extensão de 40
000 Km.
Em 1979, dados recolhidos por sondas revelam que Júpiter estava rodeado
por um conjunto de anéis escuros. Estes aneis são formados por pedaços de rocha
que não reflectem à luz. Júpiter roda muito rapidamente sobre si mesmo,
completando uma rotação em menos de dez horas.
Este planeta possui dezasseis luas principais, quatro das quais foram
descobertas por Galileu no século XVII. Muitos pedaços rochosos de menores
dimensões giram em volta de Júpiter.
SATURNO
é conhecio
como o planeta dos anéis.
Embora hoje se saiba que
todosos gigantes gasosos têm
aneis, os de Saturno são
muito extensos e de brilho
deslumbrante.
Foram descobetos no século
XVII por Galileu.
Saturno é o planeta menos denso do Sistema Solar: se fosse possível “colocá-lo”
na água do nosso mar, flutuaria. Está rodeado por nuvens que também formam
bandas. Na sua atmosfera sopram ventos ciclónicos. Tal como Júpiter, Saturno
tem uma rotação muito rápida.
ÚRANO
é um gigante gasoso mais pequeno do que Júpiter e Saturno. Foi
descoberto em 1781. Como está muito longe do
Sol, é um planeta gélido ao qual chega muito
pouca luz. Úrano tem uma característica muito
interessante: roda em torno do seu eixo
praticamente “deitado” no plano de órbita.
NEPTUNO
é o último gigante gasoso do
Sistema Solar. Foi descoberto em Setembro
de1846. A sua atmosfera é praticamente
constituída por metano, o que lhe dá uma cor azulada semelhante à da Terra.
Neptuno é muito semelhante a Úrano em tamanho e duração da sua rotação. Tem
um conjunto de quatro anéis bastante estreitos e possui uma grande mancha
escura resultante de enormes tempestades.
PLUTÃO
é um dos planetas anões
do sistema Solar. Foi descoberto apenas
em Fevereiro de 1930. Tem um satélite,
com dimensões consideráveis, metade do
tamanho do planeta, de nome Caronte.
Isto levou os astrónomos a pensarem que
se tratava de um planeta duplo. A sua
órbita é bastante mais alongada e é
também mais inclinada.
Está normalmente mais longe do Sol do que Neptuno, mas, devido à sua órbita
alongada, está mais próximo do Sol do que Neptuno durante cerca de 20 anos dos
247 que domora a completar a órbita.
Plutão é o único corpo que ainda não foi visitado por qualquer sonda
espacial. Uma viagem até lá demoraria 10 a 15 anos.
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