Carta aberta à Comunidade Cristã Belo Horizonte, 08 de julho de 2016. Nós, alunos do Colégio Batista Getsêmani, tivemos a oportunidade de participar de uma simulação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, referente à atual situação dos indivíduos não reconhecidos perante o Estado, denominados apátridas. A nossa instituição de ensino incentiva a estar consciente da visão das nações sobre a situação dos apátridas e também prioriza a percepção cristã. Dessa forma, houve um debate em que nos dispusemos a propor soluções para tal situação, tendo em vista que o Cristianismo busca compartilhar o amor e a graça de Jesus Cristo. Entendendo esses dois fundamentos, refletimos que a carência de direitos humanos dos mais de 12 milhões de apátridas é sim um problema de todo e qualquer cristão genuíno. Fomos feitos a imagem e semelhança de Deus e, a partir do momento em que a humanidade do homem é depreciada, a glória do Criador é limitada. A situação vivida por esses indivíduos encontra-se na contramão do que o evangelho prega. Assim, acreditamos que todo cristão deve assumir certas posturas. Por isso convocamos a Igreja a: Ser solidária, ajudando os apátridas por meio de doações de alimentos, roupas e até mesmo ajuda financeira; Promover a criação de mais projetos que possibilitam a inserção do indivíduo à nova cultura que eles se encontram, como a ONG brasileira ADUS (Instituto de Reintegração do Refugiado – Brasil). Compreendendo que Jesus veio ao mundo para nos mostrar que o verdadeiro amor é aquele que alcança toda humanidade, precisamos incluir os apátridas nesse sentimento demonstrado por Cristo. Dessa maneira, Igreja, nossa missão está posta. Aguardamos as ações dos nossos irmãos. Em Cristo, Alunos do Colégio Batista Getsêmani