IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS

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IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS - JARAGUA DO SUL
ETEMPE - ESCOLA TEOLÓGICA MANOEL PAULO EVARISTO
EBD - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
CURSO PARA APERFEIÇOAMENTO DE
PROFESSORES E OBREIROS
DISCIPLINAS:
LITURGIA CRISTÃ
ESTRATEGIAS PARA AULAS DINÂMICAS
ORATÓRIA
INTRODUÇÃO À HOMILÉTICA
DIDÁTICA NA EBD
DIRETORIA
PRESIDENTE: Pr. Cláudio Caetano
COORDENADOR DE ENSINO: Pb Rosalvo João Ohlweiler
EQUIPE FORMADORA: Pr Cláudio Caetano
Pr Manaceses Adão
Pr Emílio Medeiros
Pb Alexandre Santos
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SUMÁRIO
✓ LITURGIA CRISTÃ
O QUE É LITURGIA............................ .........................................................................................5
MODELO E RECOMENDAÇÕES. .................................................................................................6
✓ COMUNICAÇÃO E ORATÓRIA
ESTRATÉGIAS PARA AULAS DINÂMICAS .......................... ......................................................11
ORATÓRIA ........................... ....................................................................................................12
A COMUNICAÇÃO EFICAZ ................. ......................................................................................14
APRESENTAÇÃO DINÂMICA ........................... ........................................................................18
✓ INTRODUÇÃO À HOMILÉTICA
HOMILÉTICA – A ARTE DE PREGAR ..................................................................... ...................23
TIPOS DE SERMÕES........................... ......................................................................................25
PREPARO E APRESENTAÇÃO DO SERMÃO ..............................................................................28
✓ DIDÁTICA NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL (ANEXO)
CONCEITO...................................................................................................................................3
MÉTODOS DE ENSINO................................................................................................................5
RECURSOS DIDÁTICOS................................................................................................................8
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IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS - JARAGUA DO SUL
ETEMPE - ESCOLA TEOLÓGICA MANOEL PAULO EVARISTO
EBD - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
CURSO PARA APERFEIÇOAMENTO DE
PROFESSORES E OBREIROS
LITURGIA CRISTÃ
Pr Cláudio Caetano
Jaraguá do Sul - SC
2016
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LITURGIA CRISTÃ
O QUE É LITURGIA?
A palavra liturgia em grego formado pela (raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho,
ofício) compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma
religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado . A liturgia é
considerada por várias denominações cristãs, como um ofício ou serviço indispensável e
obrigatório. Isto porque estas Igrejas cristãs prestam essencialmente o seu culto de adoração a
Deus através da liturgia. Para essas denominações, a liturgia tornou-se, em suma, no seu culto
oficial e público. Sendo assim, a liturgia, no sentido prático do nosso contexto, é uma
seqüência de ritos (ações voltadas à adoração a Deus ou diretamente relacionadas com Ele)
que ordenam um celebração de determinada comunidade de cristãos.
LITURGIA E PADRONIZAÇÃO
Os cultos costumam ter um período de oração uma saudação, um louvor de abertura,
oração inicial, louvores congregacionais, leitura bíblica oficial do culto, louvor conduzido por
um grupo ou cantor, participação de conjuntos / convidados / corais, ofertório (devolução),
apresentação dos visitantes, testemunho (eventualmente), oração pelo Ministrante, pregação
da palavra e/ou exposição bíblica (doutrina ou instrução). Ao final, caso se trata de um culto
evangelístico, faz-se o apelo aos visitantes, e conclui-se com uma oração final / benção
apostólica. Apesar de estes elementos estarem em uma ordem comumente usada, isto não
quer dizer que deva existir uma padronização, até porque deve se levar em conta a cultura da
comunidade e os costumes (desde que não colidam com os princípios bíblicos).
PRINCÍPIOS IMPORTANTES
1. Toda a adoração e também as homenagens devem ser direcionadas a Deus. Se alguém
será honrado ou lembrado, que seja no contexto de Servo de Cristo e que Deus seja celebrado
pelo que fez na vida dele ou através dele.
2. Nunca usar expressões que possam constranger ou discriminar ninguém como por
exemplo: “Os que não são crentes, fiquem de pé”, “A paz de Cristo aos servos de Deus e uma
boa noite de salvação aos amigos”, etc.
3. O culto precisa ter ordem: se alguém profetizar todo o tempo ou falar em línguas sem
que haja a interpretação, não haverá como a Igreja ser edificada, pois não haverá
entendimento no que se está dizendo. “Mas tudo deve ser feito com decência e ordem”. 1
Coríntios 14:40 – “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos
aprendam, e todos sejam consolados” 1 Coríntios 14:31 4. O objetivo sempre deve ser a edificação dos adoradores e participantes.
FORMAS LITÚRGICAS DE CULTO E ADORAÇÃO
As formas de expressão de culto a Deus são feitas de acordo com o propósito do culto.
Existem várias formas de culto que expressam claramente a finalidade de um culto:
a) A forma carismática: Caracteriza-se por manifestações emocionais, sonoras, visíveis, os
quais representam a atitude do adorador.
b) A forma didática: Um exemplo básico é o culto de ensino, o qual concentra a atenção
das pessoas no estudo da Palavra de Deus.
c) A forma eucarística: É aquela que valoriza a relação do crente com o memorial do
sacrifício de Cristo.
d) A forma kerigmática: A expressão se refere à proclamação. É aquele tipo de culto que
evangeliza os pecadores.
e) A forma da koinonia: Diz respeito à comunhão. Tal culto expressa a adoração a Deus
pela comunhão fraternal com os nossos irmãos.
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Toda igreja local desenvolve atividades eclesiásticas com o fim de fortalecer a igreja, os
seus membros. O desenvolvimento da adoração na igreja do Novo Testamento se deu a partir
dos modelos assimilados das sinagogas.
Expressões de adoração caracterizam as formas de cultuar, e não medem a realidade ou
grande espiritualidade do adorador. Não podemos dogmatizar formas externas de cultuar
porque elas podem engessar a liberdade de espírito de manifestação. Os ministros da Igreja
devem ter o cuidado de ensinar acerca do equilíbrio entre emoção e espiritualidade, sem
bloquear a ação do Espírito Santo.
Dois perigos ameaçam a liturgia da Igreja como forma de cultuar, de adorar a Deus:
a) O formalismo, que engessa a liberdade para adorar;
b) E a espontaneidade sem limite, que encoraja a liberdade, mas despreza toda e
qualquer forma e pode levar a irreverência.
CULTO, ADORAÇÃO E LOUVOR
Ao tratarmos desse assunto, é imprescindível realçarmos a autoridade da Bíblia. Isso
porque, ao discutirmos sobre liturgia ou qualquer outra atividade da Igreja, devemos usar a
Bíblia como parâmetro para fundamentar o assunto.
Como vamos averiguar se determinada prática é correta ou incorreta? Pela Palavra de
Deus. O que deve prevalecer? É o que diz e ensina a Bíblia, nossa regra de fé e conduta.
"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;
porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de
Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo", 2Pd 1.20-21.
Vejamos a conceituação de culto, adoração e louvor:
a) Culto, no grego, é latréia, que aparece 21 vezes no Novo Testamento, e significa
literalmente “serviço religioso” (Rm 12.1; Mt 6.24).
b) Adoração, no grego, é proskunein, que originalmente significa “beijar” (Jo 4.23; Ap
4.10).
c) Louvor, do hebraico halal, cuja raiz significa “fazer barulho”.
d) Existe outra palavra aliada no hebraico, que é yada, e se refere a movimentos corporais
que exprimem louvor.
e) Outra palavra no hebraico é zamar, que indica “o louvor expresso em cânticos ou
instrumentos musicais”.
f) No Novo Testamento, a idéia de louvor é eucaristeo, que significa “agradecer”, e
eulogéo, que significa “abençoar ou bendizer”.
LOUVOR E EXPRESSÃO CORPORAL
O corpo é o instrumento de expressão daquilo que está no espírito do crente. O
instrumento imediato da expressão humana começa com a boca, as cordas vocais, o diafragma,
o pulmão, o rosto e, em seguida, os braços, as pernas e os pés.
Palmas
1 Não há nenhum regulamento bíblico para que se pratique ou não essa forma de
expressão corporal, mas existe uma citação no Salmo 47 "Batei palmas, todos os povos;
aclamai a Deus com voz de triunfo. " as outras citações na bíblia falam no sentido
figurado ou citam as palmas com finalidade de reprovação ou desprezo. Esta citação
está relacionada com louvor, aclamação, exaltação.
2 Apesar dela não estar ligada a liturgia do Antigo testamento nem ser citada no Novo, se
ela for utilizada unicamente com o sentido de aclamação a Deus, certamente deve fazer
parte do culto.
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MODELO E RECOMENDAÇÕES AO DIRIGENTE DE CULTO
1 - DEFINIÇÃO DE CULTO NA PERSPECTIVA CRISTÃ:
Homenagens tributadas (prestadas) a Deus, adoração, liturgia, ofício divino, devoção.
2 - PREPARAÇÃO PARA DIRIGIR O CULTO:
O correto é que o Pastor ou dirigente, responsável pela direção do culto, prepare-se ou
prepare alguém com antecedência para melhor desempenho da direção. Bem como deve
verificar todas as pessoas que terão participação no culto, como:
Quem vai fazer a oração inicial e leitura bíblica devocional?
Quem cantará os hinos ou corinhos de abertura?
Quem terá as oportunidades no transcorrer do culto?
OBS. 1: Caso você seja uma pessoa que não tenha tanta habilidade ou segurança para
dirigir o culto, recomenda-se usar uma folha ou caderno de anotações, contendo o cronograma
do culto. Depois é só seguir as anotações que estarão ali a seu dispor.
3 - COMO DEVE SER A PESSOA DO DIRIGENTE DO CULTO?
O dirigente deve ser alguém equilibrado espiritual e emocionalmente, trajar-se
descentemente; deve ter postura e bom testemunho de vida cristã, previamente preparada
para tal ritual. A fim de evitar exageros, comentários desagradáveis ou brincadeiras que
venham constranger alguém.
4. QUAIS SÃO AS PARTES EM QUE ESTÁ DIVIDIDO O CULTO?
a) Abertura: um hino com o grupo de louvor ou uma peça com a banda musical . Convide
a igreja para se colocar em pé para orar pela abertura ou início do culto;
b) Louvor de hinos congregacionais ou corinhos. Conforme o costume da igreja;
c) Leitura bíblica devocional ou inicial e oração.
d) Oportunidades: Breves saudações, testemunhos ou louvores avulsos (conjuntos, solo,
duplas, coreografias), etc.
e) Momento da adoração: Passe para o ministério ou equipe de louvor.
f) Ofertório: Passe para alguém louvar enquanto se recolhem as ofertas.
g) Pregação da Palavra de Deus: Passe com ou sem prévia oração;
h) Apelo (convite) aos visitantes (não convertidos) a se entregarem a Cristo: passar para o
pastor da igreja ou auxiliar.
i) Avisos finais e agradecimentos.
j) Benção apostólica: Feita pelo pastor da igreja ou a quem ele delegou.
OBSERVAÇÕES
Recomenda-se que o dirigente distribua as tarefas da direção do culto, a fim de que
outros participem e não sobrecarregue a pessoa do dirigente.
MOMENTO DO OFERTÓRIO: É muito importante informar de que este ato é de livre
vontade e ao mesmo tempo é um sinal de reconhecimento da providência divina, destacando
de forma sucinta o destino da oferta e aplicação da mesma.
APRESENTAÇÃO DOS VISITANTES: pode ser incluído na programação se a Igreja tem o
costume de fazer este levantamento através da recepção.
BIBLIOGRAFIA
Cabral, Elienai . Liturgia Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2011
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IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS - JARAGUA DO SUL
ETEMPE - ESCOLA TEOLÓGICA MANOEL PAULO EVARISTO
EBD - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
CURSO PARA APERFEIÇOAMENTO DE
PROFESSORES E OBREIROS
COMUNICAÇÃO E ORATÓRIA
Pr Manaceses Adão
Jaraguá do Sul - SC
2016
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1 - ESTRATÉGIAS PARA AULAS DINÂMICAS
Introdução
Ensinar não significa simplesmente transmitir informações, como se a mente do seu discípulo
fosse um insignificante receptáculo do conhecimento alheio ou uma folha em branco, na qual o
mestre poderia gravar o que desejasse. O ensino deve ser atuante estratégico e dinâmico, onde
o mestre deve buscar formas atraentes e bem animadas, de ensinar com qualidade a genuína
palavra de Deus.
Fontes de ensino
Dá-nos um coração apto para ensinar” Ex.35.34
O incentivo de Paulo
Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de
pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda sabedoria e inteligência
espiritual; Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo,
frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus.” Colossenses 1.9 e 10
Definição do termo: Estratégia
Estratégia: é a arte de aplicar os meios e recursos disponíveis, para alcançar um objetivo
especifico. Assim sendo, na educação cristã, estratégia é a forma diversificada de ensinar a
palavra de Deus empregando os mais variados recursos, envolvendo o grupo de tal forma que
demonstrem um sentimento de ter sido participantes das descobertas de verdades eternas
inseridas nas Sagradas Escrituras.
Algumas estratégias que podemos usar para um melhor desempenho em nossos grupos, são
pelo menos três itens
1º Item de Estratégia do Mestre
Em relação a ele mesmo: Planejamento, Motivação, Aplicação.
2º Item de Estratégia do Mestre
Em relação ao discípulo e ao grupo: Interação, Variedade, Inovação, Atenção.
3º Item de Estratégia do Mestre
Em relação a lição a ser ensinada: Simplifique o difícil, Explore os detalhes, Desenvolva uma
relação, Crie uma atração, Use a emoção, Dê lugar à unção.
Conclusão
JESUS, um mestre estratégico e dinâmico.
Jesus teve objetivo: Inovou, Motivou Delegou, Planejou, Comunicou,
Jesus foi o maior exemplo do mundo.
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2 - ORATÓRIA
Introdução
A finalidade desta capacitação é demonstrar a importância da Oratória em cenários
diferentes, tecendo algumas reflexões sobre um tema que para muitos é sem importância. Ao
entender as vantagens proporcionadas com esse aprendizado uma nova visão trará um
conhecimento adquirido através de técnicas que possibilitam se expressar seguramente em
público. A prática da oratória gera mudanças espontâneas no comportamento de um
profissional, mudanças positivas como a plena confiança e o aumento da autoconfiança. Falar
pensando e pensar falando é privilegio de alguns. Somente em um estágio mais adiantado de
desenvolvimento humano pode se alcançar esta etapa de melhor aproveitamento da
inteligência, mas isso, através de determinação e aplicação de técnicas especiais.
Conceito
A Oratória é a arte de usar a palavra através de técnicas que atraem a atenção dos
ouvintes. Falar em público é uma habilidade que se adquire com prática e treinamento através
de técnicas de expressão verbal e assim demonstrar que é possível vencer o medo e fazer
apresentações claras, objetivas e atraentes. Falar corretamente e se expressar bem já não é
mais um diferencial, é uma obrigação. Saber se comunicar com clareza e expressar idéias para
agregar valor é a principal exigência do mundo corporativo, pois uma boa apresentação inspira
confiança bem como utilizar técnicas que propiciem maior compreensão de uma mensagem.
Uma boa postura também é fundamental ao se expor porque demonstra autoconfiança e
autocontrole.
Cenário Atual
O mundo moderno está cada vez mais ágil, as pessoas já não têm tanto tempo para o
lazer, os eletrônicos invadem as casas e tomam o tempo que sobra e a comunicação entre
amigos hoje é muito mais através de aplicativos seja por celular, computador e tantos outros
meios de comunicação virtual. Os e-mails já não são mais lidos até o fim, nem sempre todas as
ligações são retornadas e, isso, nada mais é do que o reflexo do dinamismo e rapidez com que
as coisas acontecem. Com o envio de correios eletrônicos e conversas pelo “WhatsApp” cada
vez mais freqüentes, as pessoas têm se relacionado cada vez menos pessoalmente. Nem
sempre tudo poderá ser resolvido via internet e, saber se relacionar, se expressar e se
comunicar estão entre os principais fatores para o bom convívio e sucesso dos públicos e dos
oradores que neles atuam.
A expressão oral mais do que nunca tem sido analisada e levada em consideração. O
público alvo das igrejas e outros grupos de pessoas estão exigindo que todos os seus oradores
possuam fluência verbal. Isto se dá devido à importância da apresentação de informações e
expressão de dados que sejam compreendidos para facilitar a tomada de decisões. Nos dias
atuais saber se comunicar com clareza e expressar idéias para agregar valor é a principal
exigência do mundo corporativo. Um orador pode obter inúmeras vantagens com a técnica,
como: aprender a apresentar projetos com maior segurança; ter credibilidade ao fazer seu
discurso; utilizar técnicas que propiciem maior entendimento de sua mensagem; ter postura
positiva em suas apresentações de classes, demonstrando autoconfiança e autocontrole.
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Falar Bem X Comunicar-se
Falar corretamente é uma obrigação para aquele que se coloca à frente de outras pessoas
com intuito de comunicar o que quer que seja. Quando esse alguém é um obreiro ou um
professor que fala sobre coisas relacionadas a Deus e a bíblia de modo geral a responsabilidade
aumenta. Falar corretamente é um auxílio para legitimar o objetivo essencial da comunicação:
persuadir. Utilizar com eficiência os recursos gramaticais, as metáforas e argumentos criativos
envolve o falar bem que alicerçado no dizer bem, estabelecem a sintonia com os ouvintes de
forma natural, persuasiva e empática. O falar bem gera admiração pelo excelente
aproveitamento da língua utilizada, pela demonstração de conhecimentos adquiridos. Por sua
vez o dizer bem faz com que haja a interação com o público-alvo, a união do processo de
expressão e persuasão, o saber exprimir-se.
O orador deve ser o facilitador da apreensão da mensagem e canalizador da energia de
seus ouvintes, por isso, espera-se que em suas comunicações o falar e o dizer se harmonizem
perfeitamente. O domínio desse processo permitirá a construção de uma imagem mais
compatível com o perfil do profissional-líder deste novo século.
A arte da comunicação pode ser desenvolvida e aprimorada. Para isso é fundamental
determinar-se a procurar novas soluções para velhos medos e inseguranças e ter a coragem
para a auto-análise, para a reavaliação do perfil de comunicadores.
Dicas de Sucesso na oratória
Falar de forma natural é uma das principais dicas de sucesso, porque a espontaneidade
transmite mais credibilidade à sua defesa que a mera aplicação de técnicas, dentre outras:
a) Não confiar na mera memorização. Ter um pequeno roteiro de apoio é o melhor meio de
transmitir ideias do que ser um leitor de slides. Além disso, o nervosismo é natural em uma
apresentação e poderá dar um branco em um momento importante da apresentação:
b) Saiba improvisar, se esqueceu de alguma palavra ou termo, use uma palavra mais simples e
termine sua fala ou conclusão:
c) Evite repetições. Algumas pessoas possuem por natureza uma “mania” de repetir algumas
palavras no final de cada frase:
d) Tenha começo, meio e fim na apresentação. Fale antes sobre o tema que irá abordar, desta
forma a plateia irá acompanhar melhor a linha de raciocínio;
e) Postura, fundamental em uma apresentação. Evite excesso de movimentos com os pés e mãos;
f) Falar com emoção. Para persuadir, use argumentos dando exemplos, dados estatísticos,
comparações;
g) Calma, muita calma, falar devagar, pausadamente, para que as palavras saiam naturalmente
e sejam entendidas;
Com essas dicas, qualquer apresentação será um sucesso, as pessoas terão entendimento,
comentarão o desempenho do apresentador e isso será gratificante. Todo trabalho, esforço
merece o mérito. Superando todas as etapas que antes pareciam impossíveis, nada mais
poderá impedir o sucesso do apresentador que venceu barreiras para conseguir destaque na
arte de falar bem.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O principal papel da Oratória é dar segurança e desta forma transmitir confiança para se
expressar em público obtendo sucesso. Todos têm de buscar conhecimento, mesmo que
básico. O estudo da Oratória proporciona um amplo de conhecimento aos que “bebem na sua
fonte”. A oratória faz parte da vida dos obreiros e professores muitas pessoas não conseguem
imaginar a importância da oratória no dia a dia, no cotidiano, acham uma perda de tempo, mas
na verdade, para pessoas que gostam de falar bem, elas estão sempre a procura de formas e
técnicas que possam proporcionar maior entendimento, porque há sempre algo novo para se
aprender. O aprendizado é sempre infinito.
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3 - A COMUNICAÇÃO EFICAZ
INTRODUÇÃO
A comunicação é muito mais do que o simples ato de falar. É um universo com
poderosíssimas ferramentas que você, obreiro e professor, pode usar no dia-a-dia para
melhorar a qualidade do seu trabalho. Mas, afinal, o que engloba o universo da comunicação?
Segundo o Dicionário Aurélio, “comunicação é o ato ou efeito de comunicar-se. Emitir,
transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados, quer
através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais ou símbolos, quer de
aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual”. Ou seja, além da fala, as expressões
corporais, o olhar, o silêncio dentro da sala de aula e a maneira de se vestir também são formas
importantes de se comunicar.
UM ÍNDICE ALARMANTE
Todos esperam uma comunicação eficaz obreiro e professor. É cobrado deste, uma fala
fluente e total domínio da oratória. Falar em público é uma das atribuições mais importantes
de todos. Apesar de simples, os discursos e apresentações para grupos são a parte mais temida
da vida de muitos que almejam tais posições. Veja o resultado de uma pesquisa feita por um
jornal inglês com 3.000 pessoas. A pergunta era: Qual o seu pior medo?! As respostas obtidas
foram:
41% têm medo de falar em público, 32% têm mais medo de altura, 22% de insetos, 22%
de ter problemas financeiros, 19% de doença, 19% da morte.
Uma outra pesquisa realizada com 10.000 australianos mostra que um terço dos
entrevistados diz preferir a morte a falar em público. Você pode não ter chegado a esse ponto,
o que é bem razoável, mas tente se lembrar de quantas vezes você quis sumir quando soube
que teria que fazer uma apresentação? Ou ficou quieto numa reunião com medo de dar a sua
opinião. Ou, ainda, recusou convites que seriam importantes para a sua carreira.
Comece por uma auto avaliação. Quais são seus principais medos? Quais os motivos
desses medos? O que fazer para eliminar? Quais os pontos positivos que possui e que podem
ser explorados? O que você sente quando está diante de um público, uma câmera ou
microfone? Que conhecimentos você deve explorar mais? E quem disse que uma pessoa
tímida e inibida não pode ser um bom orador? Timidez não tem nada a ver com falta de
conhecimento. Se houve preparo quanto ao que se pretende expor, você já eliminou um
obstáculo. Não podemos esquecer que grandes líderes da humanidade foram grandes
comunicadores. Jesus Cristo, o maior deles, através de suas ações e discursos arrebatou
seguidores, manteve e mantém sua mensagem viva mesmo depois de dois mil anos.
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COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO
1. Emissor
Pessoa que está emitindo a mensagem num determinado momento.
Fatores a serem considerados:
• Motivação – A apresentação pode ser feita para fornecer/obter informações, para convencer
o grupo sobre uma nova ideia, para “vender” um serviço, para apresentar resultados, etc.
• Credibilidade – O grau de aceitação da mensagem será diretamente proporcional ao
conhecimento do orador quanto ao assunto.
• Desempenho – Uso correto da expressão verbal e não verbal para comunicar-se com os
outros.
2. Receptor
É a pessoa ou grupo de pessoas situadas na outra ponta da cadeia de comunicação que
recebe a mensagem e a interpreta internamente, manifestando externamente essa
interpretação. O receptor faz o caminho inverso, isto é, parte dos significantes até alcançar a
intenção de significação. Por isso, o levantamento das características do público alvo deve
incluir todas as tentativas de se obter o máximo de informações possíveis sobre ele: número de
pessoas presentes, sexo, idade, raça, profissão ou função na empresa, formação, nível de
instrução, conhecimento sobre o assunto que será tratado, antecedentes relevantes e
expectativas ou necessidades.
3. Mensagem
Elo entre o emissor e o receptor; objeto da comunicação; tradução de ideias, objetivos e
intenções; a mensagem deve ser preparada em termos de:
• Conteúdo: Refere-se ao que será dito a respeito de um determinado assunto. O primeiro
passo é definir o objetivo da apresentação; em seguida, tendo em mente as características do
receptor e o tempo disponível, deve-se selecionar as idéias mais importantes que serão
apresentadas, isto é, priorizar as idéias relevantes.
• Estilo: Está relacionado à maneira como será apresentado o conteúdo. O estilo poderá variar
desde o mais informal até o mais formal. O orador poderá optar por utilizar uma linguagem
coloquial (expressões populares), ou uma linguagem mais formal, dependendo do público, do
local, da ocasião e do objetivo da apresentação.
• Estrutura: Diz respeito à organização da mensagem. Uma mensagem bem organizada
apresenta todos os seus elementos ligados logicamente entre si. É importante dividir a
apresentação em três partes: introdução (atraente e convidativa), um corpo (conciso, claro e
coerente) e uma conclusão (enfática e breve)
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• Código - Conjunto de regras de combinação que geram compreensão. O emissor lança mão
do código para elaborar sua mensagem, realizando a operação de codificação. O receptor
identificará esse sistema de signos, fazendo a operação de decodificação, somente se o seu
repertório for comum ao do emissor. Portanto, é importante que você analise bem o seu
público alvo para ter certeza de que ele conhece o código utilizado.
• Canal - Veia de circulação da mensagem; via escolhida pelo emissor, através da qual a
mensagem circula. Quando se faz uma apresentação, a mensagem pode ser transmitida de
diferentes formas, por exemplo: visual-gestos, movimentos do corpo, expressões faciais
postura, tom de voz, variação de altura e intensidade vocal, manipulação de objetos. A
comunicação ocorre, então, através dos órgãos dos sentidos: audição, visão, tato, olfato e
paladar. A seleção inadequada do canal pode levar à ineficácia da comunicação. O emissor deve
se perguntar: essa mensagem deve ser escrita? Ou devo comunicá-la pessoalmente? Ou ainda
pelo telefone?
• Feedback - Sinais perceptíveis que permitem ao emissor conhecer o resultado de sua
mensagem: se foi recebida ou não; se foi compreendida ou não. Funciona como intercâmbio
entre emissor e receptor; faz com que a comunicação torne-se um processo bilateral; inclui a
reação do receptor à mensagem transmitida. Durante uma apresentação o orador poderá
perguntar aos espectadores se estão compreendendo a mensagem. Poderá observar se as
pessoas não estão reagindo como o esperado, isto é, estão inquietas, agitadas, distraídas, ou
indiferentes. Ou então, observar se elas participam, sorriem, acompanham seu raciocínio com
meneios de cabeça. É muito importante ficar atento aos sinais reguladores, e interpretá-los
adequadamente para dar o melhor andamento possível à apresentação.
4. Ruído
Interferências no processo de comunicação, que resultem em distorção da mensagem. O
ruído pode ser externo e de natureza física. Ou pode ser interno, tendo sua origem no receptor
ou ainda no próprio emissor. A interferência externa pode se apresentar sob forma de um som:
pessoas falando, tosse, riso, acústica, ventilação ou iluminação, barulho das cadeiras ou nos
equipamentos, ruídos da sala ao lado, do corredor ou do trânsito. Algumas dessas
interferências estão fora do controle do emissor e o máximo que se possa fazer é tentar
adaptar-se a elas.
5. Contexto
Constituído pelo local e ocasião da apresentação, isto é, pelo ambiente físico e psicológico
onde a comunicação está ocorrendo. Sempre que possível, é importante conhecer o local da
apresentação com antecedência. Dessa forma, algumas alterações que julgar necessárias,
poderão ser eliminadas. Você poderá planejar sua movimentação na sala, a posição correta dos
equipamentos, a utilização do microfone, etc.
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Instrumentos de Preparação para a Comunicação
Toda atividade a ser desenvolvida por uma pessoa, necessita previamente de uma
preparação, seja conscientemente planejada ou involuntária. Não podemos simplesmente,
entrar em um veículo e sair dirigindo sem antes o conhecimento sobre como “dirigir”. Da
mesma forma, falar bem requer uma preparação.
Podemos identificar três aspectos essenciais a essa preparação:
1. Autoconfiança
Desenvolver a autoconfiança é você acreditar que é capaz, aprendendo a pensar
positivamente, afastando as imagens negativas do tipo: “não vou conseguir”, “não sou capaz”,
“as pessoas vão rir de mim”. Ou, pior que isso: ficar preso em possibilidades remotas de erros
que poderão não acontecer.
2. Conhecimento
O segundo passo para quem deseja comunicar-se melhor é abastecer-se de informações.
Não de maneira exagerada, pois o excesso também pode ser prejudicial, principalmente se não
for devidamente ordenado. Para discorrer sobre um determinado assunto, é importante
pesquisar e conhecer sobre o que se deseja falar. A autoconfiança se desenvolve com mais
facilidade para quem detém o conhecimento sobre o assunto. “domine o assunto e as palavras
brotarão por si mesmas”. Quando cito conhecimento, me refiro também ao autoconhecimento,
que envolve uma avaliação prévia dos pontos fortes e fracos. O autoconhecimento vai ajudá-lo
em primeira mão a traçar e a definir o que quer e aonde quer chegar.
3. Atitudes
São as ações que um indivíduo deve fazer em busca dos conhecimentos e aprimoramento
de suas habilidades para o processo de comunicação. A palavra habilidade é definida como:
“destreza, conhecimento técnico que um indivíduo possui ou desenvolve em alguma
atividade”. Assim como em algumas atividades laborais, a comunicação também requer
algumas atitudes e as habilidades inerentes a elas.
Escrever o que vai falar: Este exercício é para quem tem um discurso, uma apresentação
sobre negócios, trabalhos do colégio, faculdade ou uma entrevista futura. O ato de escrever o
que se vai falar não deve, prioritariamente, seguir uma regra padronizada. O correto é escrever
aleatoriamente o que vem à cabeça sobre o assunto, só depois fazer uma lapidação. Ordene o
que escreveu de forma que as partes se integrem ao todo. O discurso deve ter inicio, meio e
fim. Não esqueça que o diamante leva anos sendo lapidada pela natureza para sair do estado
de carvão até se tornar uma das jóias mais desejadas do mundo.
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4 - APRESENTAÇÃO DINÂMICA
PREPARAÇÃO DO TERRENO
Definir o tema e objetivo da apresentação – Deve-se definir o que será explanado e,
principalmente, o objetivo dos temas abordados. Parte do planejamento do conteúdo é feito
após o conhecimento prévio dos verdadeiros objetivos da apresentação. Estes podem ser:
informar, persuadir, motivar, promover-se.....
Perfil e quantidade do público-alvo – O conhecimento do perfil do público alvo, é essencial,
assim como a quantidade de pessoas esperada. É Importante investigar quais as expectativas
do público quanto aos temas abordados, a realidade do seu ambiente, o grau de conhecimento
e o quanto estão motivados sobre o assunto.
Duração – O planejamento da apresentação depende também do conhecimento do tempo
disponível para a explanação. Deve ser verificado se haverá tempo para questionamentos por
parte do público e como serão feitas as perguntas, se diretamente ou através de anotações
direcionadas ao palestrante ou, ainda, através de um mediador.
Tamanho do espaço físico – O conhecimento do tamanho do local permite uma preparação
quanto à necessidade dos recursos necessários, do uso da voz, da movimentação física durante
a palestra.
Recursos disponíveis – Uma boa apresentação pode ser incrementada com a utilização de
alguns recursos audiovisuais. Saber da disponibilidade dos mesmos ajudará na montagem de
uma apresentação à altura do evento. Em caso de preparação do material da apresentação em
slides no Power Point, verifique se o programa do computador a ser utilizado é compatível com
o seu. Grave seu arquivo em um CD ou pen drive em versões diferentes para evitar surpresas
inesperadas. Além disso, é aconselhável fazer um roteiro em forma de tópicos em fichas ou
material impresso, caso haja falha nos equipamentos eletrônicos. É necessário também saber
também se há uma equipe ou uma pessoa de apoio para manusear os recursos.
CUIDADO COM A EMBALAGEM
Vestir-se bem não significa necessariamente mostrar ostentação. No mundo corporativo e
de projeção da imagem pessoal, a aparência é tão importante quanto a experiência e o
conteúdo que vai ser apresentado. Os cuidados vão desde as roupas e acessórios até a
maquiagem. Uma boa imagem não é decisiva, mas ajuda no primeiro impacto a gerar
credibilidade junto ao público. Alguns aspectos devem ser observados na composição da
imagem visual nas apresentações em público, como: característica e tipo do evento, públicoalvo, horário, duração, entre outros. Para cada momento existem determinados códigos quanto
à forma de se vestir. Conhecê-los ajuda a causar uma boa impressão na apresentação. O
correto é procurar uma harmonia. Estar bem apresentável faz uma boa diferença, pois
demonstra uma preocupação do orador com a imagem e a qualidade do que vai ser
apresentado. Lembre-se de que, ao se vestir, você é que deve ser notado e não o que você usa.
O que pode ser bonito para você, pode não ser para o público. A elegância não está no excesso
de acessórios, por exemplo, ou no brilho da roupa, e sim na adequação da roupa a cada
ambiente ou situação. Dê prioridade à harmonia e ao equilíbrio das cores e acessórios, pois a
boa comunicação não se resume somente em falar bem.
18
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO
1. Iniciando a apresentação
Cumprimente o público, apresente-se de forma rápida. Fale da satisfação em estar ali, do
interesse pelo tema, destaque a importância do assunto e quais são as suas expectativas com
relação ao que vai ser apresentado. O inicio de uma apresentação é um momento crucial
devido à tensão do primeiro contato com o público. Nesta etapa o apresentador deve manterse o mais calmo possível, pois a platéia pode perceber o nervosismo e criar uma barreira
quanto à competência do mesmo. Deve este, demonstrar simpatia e segurança.
Formas de cumprimentos iniciais para a platéia.
A forma mais clássica e que evita erros, é a tradicional: “Senhoras e senhores”. Isto não
implica necessariamente dizer que não se pode usar também outras formas de expressão
como: “olá pessoal”, “caros amigos”, “excelentíssimos”, “caríssimos”. Tudo depende do
ambiente e do público.
2. Desenvolvimento da apresentação
O desenvolvimento da apresentação deve ser feito de forma clara e objetiva de modo que
o orador se faça entender pelo público. Este é o momento de expor a idéia principal do assunto
em questão. É perfeitamente aceitável e necessário incluir no núcleo da apresentação algumas
passagens históricas, fatos, datas, citações de personagens de respeito que evidenciem a
comprovação do que esta sendo explanado tendo sempre o cuidado de deixar os pontos mais
importantes para o final. O conteúdo do que vai ser apresentado deve superar as expectativas
de quem assiste. As pessoas prestam atenção se o assunto agradar ou se elas realmente
precisarem do conteúdo, por isso, é importante a atualização e contextualização do tema com
informações atualizadas. A sintonia com o público se dá através do uso adequado da
linguagem. Usar palavras difíceis, termos técnicos demais ou jargões desconhecidos tendem a
gerar desmotivação. Mantenha uma boa dose de simplicidade na fala escolhendo as palavras e
frases que sejam de fácil compreensão para a platéia.
Para isso, é necessário o conhecimento do perfil do público. O uso de uma linguagem
clara e objetiva é resultado de treinamento. Ser artificial ou forjar um personagem servirá
somente dificultar o diálogo e a harmonia com o público. Portanto, seja você mesmo e fique
alerta à reação da platéia. Se perceber que o público está inquieto ou desmotivado, faça uma
pausa ou aplique alguma dinâmica que estimule a atenção novamente.
Alguns detalhes são importantes ao falar em público:
•Ao dirigir-se para o palco ou tribuna, deve-se evitar ficar remexendo papéis, arrumando
a gravata e acessórios, fechando paletó. O bom orador já sobe à tribuna pronto.
•Jamais peça desculpas por estar resfriado, cansado, por não ser um bom orador, isso
desestimula a platéia;
•Se pronunciar uma palavra errada, repita-a corretamente;
•Se errar uma data ou trocar um fato, peça desculpas e faça a correção devida;
•Se perceber que não foi compreendido em alguma frase, repita-a de forma mais clara;
•Caso não se lembre do tópico seguinte, tente se lembrar de palavras chaves ou consulte
o roteiro. Neste caso, mesmo o improviso deve ser planejado.
19
3. Conclusão da apresentação
É importante o orador ter a consciência de que a conclusão é uma síntese de tudo que foi
explanado. Nesta etapa cabem suas observações pessoais sobre o assunto, feito de forma
enérgica e com segurança, pois este é o momento de fortalecer uma imagem positiva de tudo
que foi exposto causando uma boa impressão e gerando na platéia o desejo de continuidade.
Algumas técnicas podem ser utilizadas para gerar esta boa impressão tais como:
Finalizar com uma questão impactante sobre o assunto, citar uma frase de efeito positivo
ou uma parábola que reforce o que foi dito ou ainda, finalizar com um elogio a platéia. Não se
deve esquecer de que, quando anunciar o fim da apresentação deve-se finalizar de verdade,
sem mais comentários. O agradecimento final dirigido ao público, nunca deve ser feito como
costumo ver algumas pessoas fazerem, como: “obrigado a todos”. Ora, “obrigado” pelo que
mesmo? Quem agradece, agradece por alguma coisa, então o correto é dizer “Obrigado a todos
pela presença” ou pela atenção, ou pelo que realmente for importante no momento. Com
detalhe importante: homens dizem “obrigado”, mulheres dizem “obrigada”.
Tenha estas dicas como conselhos a serem seguidos SEMPRE ! ! !
1)
2)
3)
4)
5)
6)
SAIBA O QUE VOCÊ VAI FALAR E EVITE OS VÍCIOS DE LINGUAGEM
FALE PARA TODOS OS ALUNOS
APRENDA A SE RELACIONAR COM O PÚBLICO
SEJA VOCÊ MESMO
VÁ EM FRENTE, MESMO COM UM FRIOZINHO NA BARRIGA
TREINE, TREINE E TREINE
CONCLUSÃO
Convencer ou persuadir?
Apesar dos dois verbos serem considerados sinônimos, há diferenças entre eles. Quais são
estas diferenças?
Sim, há diferenças entre PERSUADIR e CONVENCER. Convencer está ligado a um ato
racional, persuadir é emocional. Gosto muito de usar o seguinte exemplo para deixar clara a
diferença: é muito fácil convencer um fumante de que fumar é algo ruim (podemos apresentar
pesquisas e dados), o difícil é persuadi-lo a parar de fumar (para isso precisaríamos de
elementos para além do lógico, do racional). Ou seja, convencer está muito ligado ao ato de
provar algo, já a persuasão é fazer o outro mudar o direcionamento, o olhar e as ações.
O convencimento e a persuasão são muitas vezes confundidos com o sentido leigo de
manipulação, concebendo, assim, uma conotação negativa. Mas precisamos ter clareza que o
lado bom ou ruim da capacidade de convencimento e da persuasão está relacionado às
escolhas éticas de quem se dispõe a exercer influência.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Ruzia dos Santos. Oratória Guia Prático para falar em público. São Paulo: Ed. SENAC,
2011;
Santos, Vilson. Marketing Pessoal: Falando em Público. Imperatriz, MA: Ética, 2008.
20
IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS - JARAGUA DO SUL
ETEMPE - ESCOLA TEOLÓGICA MANOEL PAULO EVARISTO
EBD - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
CURSO PARA APERFEIÇOAMENTO DE
PROFESSORES E OBREIROS
INTRODUÇÃO À HOMILÉTICA
Pr Emílio Medeiros
Jaraguá do Sul - SC
2016
21
22
HOMILÉTICA – A ARTE DE PREGAR
A Homilética há ser desenvolvida aqui, visa aprimorar e capacitar o Líder dentro da
Palavra de Deus; de modo que ele esteja preparado a manusear a palavra com sabedoria e
discernimento, seja na igreja ou no lugar em que ele for solicitado.
Ex: Cultos, Encontro Conferencia, Congressos etc.
"Homilética é a arte de pregar sermões religiosos".
"Estudo das maneiras de se preparar e apresentar a mensagem cristã". II Tm. 2:15
Todo pregador é um edificador, Hb.3:4; 1Co.3:10. O pregador é o que anuncia a palavra
certa no tempo certo, Pv. 25:11 "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra
dita a seu tempo" Palavras são veículos que carregam pensamentos.
PREGAÇÃO
Deve ser considerada a mais nobre de todas as tarefas que existe na terra. Aquele que é
chamado para proclamar o evangelho deve saber quão nobre e importante é essa tarefa.
A pregação é a comunicação ou a transmissão oral da divina verdade, com o fim persuadir para
a salvação. A pregação é aquele processo único pelo qual Deus, mediante seu mensageiro
escolhido, penetra profundamente na sociedade e coloca pessoas face a face diante dEle.
Sem confrontação não há pregação verdadeira; ela chega no coração do homem com uma
mensagem planejada para salvação e edificação do ser humano, estabelecendo dessa forma
padrões para um viver feliz.
O PREGADOR
Deve ter piedade amar a Jesus e almas perdidas, o líder deve ter um preparo, não pode se
apresentar de mãos vazias em meio à grande seara.
Esse preparo vai desde meditações, leitura diária da palavra, consagração pessoal, busca e etc.
CARACTERÍSTICAS DA PREGAÇÃO
Deve ser bíblica
É um crime utilizar o púlpito e não pregar a bíblia. "Os pentecostais são acusados de
incluir demasiadamente textos bíblicos em suas mensagens". Certamente aí está o segredo do
crescimento, II Tm. 4:2a, nunca irá faltar na bíblia o pregador deve faltar de verdade contida no
livro Santo.
Deve ser reduzida a uma expansão bíblica. Os ouvintes jamais irão reter na memória
todas as verdades que escutam do pregador, então é necessário ter cuidado para centralizar a
mensagem em Cristo Jesus e sua palavra.
A pregação deve conter mensagem
Deve produzir efeitos positivos
A pregação não deve ser como um conto vulgar, é uma forma de comunicação sublime, o
pregador recebe de Deus uma mensagem, que então transformará aos homens. "Ele é veículo
que levará". Exige-se dedicação para se ter frutos na colheita.
O Pregador deve pregar somente a verdade. O mundo necessita de uma transformação,
mudança de vida, de natureza, de costumes, que somente a verdade de Deus pode produzir.
A pregação deve ser com convicção
Todas as verdades que estão nas páginas da Bíblia são indiscutíveis, 11Pe 1:20-21; Jo 17:17.
Ninguém pode ter sucesso como pregador se não tiver convicção naquilo que prega.
O pregador tem que crer no fruto de sua semente. É melhor não pregar, do que pregar e
não crer na própria pregação, Rm 10:8.
"Toda pregação de fé, tem sucesso".
23
Cristo deve ser o centro da pregação
A plataforma evangélica existe para que se pregue a Cristo.
Existem muitas maneiras de se começar uma pregação, porém há uma só maneira de se
terminar: Apresentando a Cristo.
Nada, nem ninguém podem tirar-lhe o lugar na pregação.
Inicia-se a pregação partindo de um texto bíblico
Uma mensagem sem um texto Bíblico que a respalde, é como um trem sem os trilhos.
"Um texto sem contexto pode ser mero pretexto".
O pregador deve ser sábio ao escolher e utilizar o texto. O melhor comentário da bíblia
continua sendo ela mesma.
É aconselhável pregar somente textos curtos e conhecidos do pregador.
"Aquele que não ordena seus pensamentos, não pode ser senhor de suas palavras".
"Ordene bem suas palavras e serás ouvido".
Não grite como louco: "O grito é a manifestação cabal de quem não tem o argumento".
Pregador e pregação simples, têm bom resultado
Simplicidade não é desleixo nem falta de conhecimento. Não é ignorância.
Ritualismo, formalismo e artificialismo são os grandes inimigos do pregador, 11Co 11:3b. "A
autoridade de Jesus não foi posta em dúvida por sua simplicidade".
Os gestos devem ser simples. A atenção do povo deve estar na palavra e não no orador. No
final eles devem falar bem da pregação e não do pregador. (Fora com aquelas perguntas: Como
você acha que eu fui? O povo gostou de mim?)
Devem-se evitar dois extremos: A imobilidade e a dramatização.
Pregador não é uma estátua, nem tampouco palhaço, artista.
"Pregue para 5 como se estivesse pregando para mil; pregue para mil como se fosse 5; com
a mesma simplicidade e entusiasmo".
A pregação tem três métodos
Textual. Examina um texto Bíblico literalmente e detidamente.
Expositiva. Exige muito conhecimento do pregador, pois vai fazer uma exposição lógica e
objetiva do texto apresentado.
Por tópicos. Divide-se um texto em várias partes lógicas que exige argumentação progressiva
até a aplicação final que é o clímax da mensagem.
Qualquer que seja o método, é necessário ter-se um texto.
a. O texto desperta interesse na Palavra de Deus
b. Inspira confiança na Palavra
c. Outorga autoridade ao pregador
d. Orienta o público baseado na Palavra
Composição da mensagem (sermão)
São três partes que compõem um sermão:
Integrantes, não integrantes e auxiliares.
Integrantes:
1. Introdução – começo "Sempre curto e objetivo".
2. Corpo – a parte central.
3. Conclusão – curta simples e objetiva. "Não fique dizendo: "Já estou terminando"; pois
acabará por mentiroso e tirando a atenção dos sinceros ouvintes.
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TIPOS DE SERMÕES
Os três tipos são:
a) Sermão Temático
b) Sermão Textual
c) Sermão Expositivo
A) SERMÃO TEMÁTICO
1. É aquele cuja divisão das idéias é extraída do tema. Ou aquele cuja forma ou estrutura
resulta das palavras ou idéias contidas no assunto.
2. É o tipo de sermão mais usado por ser o de mais fácil divisão e mais fácil de ser preparado.
3. É muito apropriado para a evangelização, o ensino das doutrinas, o estudo bíblico, discussão
de temas éticos, etc.
4. A divisão está independente do texto.
a) Uma vez usado o texto, não tem que usar-se mais. A não ser que contenha a idéia central.
5. É o de mais lógica. O sermão temático é o que mais se presta à observação da ordem e
harmonia das partes.
6. É o mais apropriado para os que estão iniciando no púlpito.
7. Escolhe-se o tema e buscam-se em qualquer parte da Bíblia, textos que apóiem as idéias
selecionadas.
8. Exemplos de sermões temáticos:
Não podemos nos esconder de Deus:
a) Jó 34:21- Seus olhos estão sobre os caminhos dos homens.
b) l Samuel 16:7 - Deus olha o coração.
c) ll Crônicas 16;9 - Jeová contempla para fortalecer.
As quatro ressurreições por Jesus:
a) Ressurreição logo após a morte - Marcos 5:21-23 e 35-43
b) Ressurreição após 24 horas - Lucas 7:11-17
c) Ressurreição após 4 dias - João 11;17; 38-45
d) Ressurreição após vários séculos – João 5:28-29; AP 20:6
Jesus chorou:
a) Por causa do homem - João 11:32.36
b) Por causa de uma cidade - Lucas 19:28; 41-44
c) Por causa do mundo - Mateus 26:36-38; Lucas 22:44
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B) SERMÃO TEXTUAL
1. É aquele cuja divisão (idéias principais) é tirada do texto bíblico.
As ideias secundárias podem ser buscadas em outros textos bíblicos.
2. Este gênero de trabalho para o púlpito faz fixar a atenção numa parte das Escrituras.
3. É profundamente bíblico e ajuda a levar o ouvinte mais perto do coração da Bíblia.
4. Obriga o pregador a estudar constantemente a Bíblia.
5. É muito apropriado para as pregações sistemáticas e consecutivas de livros da Bíblia e de
textos isolados.
6. Geralmente usa-se um ou dois versos.
7. Exemplos de sermões textuais:
Seleção das idéias apenas: Miquéias 6:8
O que Deus espera do cristão:
a) Que pratique a justiça.
b) Que ame a beneficência.
c) Que ande humildemente com o Senhor.
Passos para Deus nos ouvir: II Crônicas 7:18
a) Conversão.
b) Buscá-lo.
c) Humildade.
d) Oração.
Segredo para vitória: Filipenses 3:13 e 14
a) Uma coisa faço.
b) Esqueço-me do que para trás fica.
c) Prossigo para o alvo.
d) Busco o prêmio em Jesus.
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C) SERMÃO EXPOSITIVO
1. “É aquele que surge de uma passagem bíblica com mais de dois
ou três
versículos.Teoricamente este tipo de sermão difere do sermão textual, principalmente pela
extensão da passagem bíblica em que se baseia; na prática ambos se sobrepõem.
2. É o que se ocupa principalmente da exegese ou exposição completa de um texto, frases ou
palavra das Escrituras.
3. A palavra chave é “exposição”, que dá uma idéia de “explicar”, “por diante de”.
4. O pensamento bíblico ou do escritor bíblico que determina a essência da pregação
expositiva.
5. A pregação expositiva seria a forma mais autêntica da pregação e segue a prática dos
grandes pregadores do passado, como: Santo Agostinho, Lutero, Calvino,etc.
6. A mensagem expositiva faz mais das Escrituras, contribuindo para um maior conhecimento
bíblico, criando maior interesse na Bíblia e não nos assuntos. Isto honra as Escrituras e
alimente os ouvintes.
7. “Nos quatro Evangelhos quase todos os parágrafos contêm material para um sermão
expositivo, que pode não ser difícil de preparar. Especialmente as parábolas se prestam a
isso, pois todas elas evidenciam a imaginação inspirada operando como os fatos da vida.”
8. Exemplos de sermões expositivos:
Apenas sugerimos as idéias que deverão ser desenvolvidas pelos alunos do curso.
A importância do cristão para o mundo: Mateus. 5.13-16
a) Vós sois o sal da terra - v.13
b) Vós sois a luz do mundo - v,14
c) Resplandeça a vossa luz- Em boas obras - v. 16
Atos gigantes em direção a Cristo: Marcos 10:46-52
a) Assentado junto do caminho (ato de humildade) - v.46
b) Começou a clamar (ato de coragem) - v. 47
c) Levantou-se (ato de fé) - v.50
d) Seguiu a Jesus (ato de perseverança) - v.52
Subamos a Betel: Genesis. 35
a) Tirai os deuses estranhos do meio de vós - v.2
b) Purificai-vos - v.2
c) Mudai os vossos vestidos - v.2
d) E levantemo-nos - v.3
Quando um jovem vai à igreja: Isaias 6:1-8
a) Tem ampla visão de Deus - v. 1-14
b) Reconhece o seu pecado - v. 5
c) Sente necessidade de purificação - v.7
d) Alista-se para o serviço - v.8
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PREPARO E APRESENTAÇÃO DO SERMÃO
1. SERMÃO só é sermão, quando sai do coração, vai para a mente do pregador e dela para a
mente do ouvinte e depois para o seu coração.
a) Sermão é o extravasar do coração.
2. Não pregue sobre a volta de Cristo se você não está de todo coração querendo que Ele volte,
3. Por isso, desde o preparo do sermão até a sua apresentação, temos de ter absoluta
consciência da presença do Espírito Santo e de uma comunhão com Cristo.
A ESCOLHA DO ASSUNTO
1. Quatro fatores devem ser levados em consideração para a escolha do assunto:
a) O interesse de pregador pelo assunto;
b) A competência do pregador para desenvolvê-lo;
c) O interesse do auditório pelo assunto;
d) A oportunidade do fato (condição da época).
2. Verificar a freqüência com que o assunto tem sido pregado naquela congregação; ou que
ângulos do assunto têm sido abordados.
3. Buscar a aprovação de Deus para o assunto através da oração.
4. Defina o tema ou assunto.
O PREPARO DO SERMÃO
1. Ore e medite para que haja desenvoltura na pregação do sermão.
2. A primeira preocupação na estrutura do sermão é em preparar o corpo, depois a conclusão e
por último a introdução.
3. Defina a idéia central do sermão.
4. Depois de definida a idéia central, responda para você mesmo as seguintes perguntas:
a) O que o autor quer dizer com este texto?
b) Que aplicação o autor queria dar ao povo dos seus dias?
c) Que aplicação tem o texto para a minha vida?
d) Que aplicação tem o texto para a congregação onde vou pregá-lo?
5. Estabelecer as divisões principais do sermão, que chamamos de “o esqueleto do sermão.”
6. Fazer um rascunho.
7. Descobrir um grupo de pensamentos que sejam úteis no desenvolvimento do tema.
8. Acrescente as idéias complementares que serão “a carne no esqueleto”, e que servirão de
apoio as idéias principais. Faça uso de uma chave bíblica para facilitar a desenvoltura do
corpo.
9. Veja algumas ilustrações que contribuam para a beleza do conteúdo.
a) Um sermão sem ilustrações é como um edifício sem janelas.
b) Devem-se evitar ilustrações longas, sarcásticas, histórias que ridicularizam ou piadas.
“Os pregadores não se devem habituar a relatar anedotas importunas em conexão com seus
sermões, pois isso redunda em detrimento da força da verdade presente. A verdade deve ser
revestida de linguagem casta e digna e as ilustrações empregadas precisam ser do mesmo caráter.”
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“De seus lábios não sairá palavra alguma leviana, frívola, pois não é ele embaixador de Cristo,
podador de uma mensagem divina para as almas que perecem? Toda pilhéria e gracejo, toda
leviandade e frivolidade é dolorosa para o discípulo que carrega a cruz de Cristo. Atendei à ordem:
“Sede santos como Eu também Sou santo.”
c) As ilustrações explicam e iluminam:
 Despertam e aumentam o interesse
 Ajudam a relembrar a pane prática do sermão
 Fortalecem a idéia central do sermão
 Provém descanso mental
 Deleitam
 Comovem os sentimentos
O PREGADOR DIANTE DO AUDITÓRIO
a) Suba à plataforma bem preparado, mas dependente do Espírito Santo.
b) Comece com calma.
c) Prossiga de modo modesto.
d) Não trema.
e) Fale com clareza, sem declamar.
f) Empregue frases curtas e bem claras.
g) Evite monotonia.
h) Seja sempre senhor da situação.
i) Não empregue sarcasmos, expressões maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador é
representante de Deus e não de um circo.
j) Não ataque hostilmente.
k) Ande na plataforma com a devida dignidade.
l) Não ilustre com narrações longas.
m) Não se elogie a si mesmo.
n) Não se afaste do texto ou do tema.
o) Não canse os ouvintes com discursos extensos.
p) Procure suscitar interesse.
q) Fale com autoridade, mas não em tom de mando.
r) Fixe o olhar nos ouvintes.
s) Não crave os olhos nem no chão, nem no teto, nem tampouco em algum ouvinte particular.
t) Quando for citar um texto bíblico, cite primeiro o livro, depois o capítulo e por último o
verso.
u) Exalte a Cristo.
“As pessoas não vêm à igreja para ouvir um sermão. Vêm à igreja esperando que o sermão
chegue ao coração, satisfaça as suas necessidades e modifique a sua vida. As pessoas querem
ser mudadas. Estão cansadas, tão cansadas da vida de fracassos que vivem. Não querem
somente pregação, mas ajuda e se alguém pode dar-lhes esta ajuda o povo vem”.
“Não se trata de alguém que “toma a hora” ou “ocupa o púlpito”. Isto não é o que o povo
quer. Necessitam de ajuda para viver vitoriosamente.
Necessitam de ajuda para a difícil viagem da vida. Necessitam de reprovação,
encorajamento, advertência e amor. “Necessitam disto urgentemente, porque à hora é
avançada e suas necessidades são grandes.”.
“O pregador que o povo mais ama é aquele que lhes dá ajuda para sua vida diária.”
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COMO PREPARAR SERMÕES BÍBLICOS
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
 É indispensável possuir os seguintes materiais: uma Bíblia, uma Concordância (Chave
Bíblica) e um Dicionário Bíblico.
 O estudo principal deve ser feito na Bíblia, mas há um importante material de apoio nos
livros do Espírito de Profecia e Comentários Bíblicos em geral.
 O ideal é montar seu próprio esboço evitando mensagens prontas; é mais difícil, mas é a
mensagem de maior poder.
 O sermão deve ser simples e claro para que todos compreendam a mensagem de Deus.
O conhecimento que o pregador deve ter da Bíblia
Quem deseja ser um bom pregador do Evangelho, deverá identificar-se com a Bíblia,
conhecer sua origem, sua composição, estrutura, seu propósito, seu caráter e seus efeitos.
A Bíblia
Escrita por mais ou menos 40 autores, durante um período de 16 séculos, é um
verdadeiro milagre.
 É um livro para ser buscado, Jo 5:39, "Examinai-o".
 Crido, Jo 2:22.
 Lido, 1Tm 4:13. "Existe pregadores que nunca leram a Bíblia". Só copiam sermões,
parecem papagaios: Só repetem o que ouviram outros pregarem.
 Recebido, 1Ts 2:13.
 Confirmado e aceito, At 17:11.
A inspiração da Bíblia é divina, obra do Espírito Santo, At 1:16; 11 Tm 3:16; Hb 3:17; 11 Pe 1:21;
11; Pe 1:23-25; 11; Sm 23:2; Êx 4:12...
66 livros em duas partes:
39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento.
A pessoa central é Cristo, Lc 24:25-27; Jo 5:39; At 10:43.
O Velho Testamento foi escrito para nosso exemplo, 1Co 10:6,11.
Para compreender é preciso buscar ajuda do Espírito Santo, Lc 24:45; Sl 119:18.
Como estudar a Bíblia
Primeiro tem que se conhecer a Cristo pessoalmente em experiência, filiação e interiormente.
 É necessário depender do Espírito Santo, Ele é o mestre, revelador de segredos e o
glorificador de Cristo.
 Amar o conhecimento. Conhecimento com humildade, sinceridade e com perfeito amor.
 É necessário cuidar da vida de oração. Orando falamos com Deus, o inspirador da Bíblia;
então fazemos uso das chaves que abre as portas.
 É necessário um espírito obediente, ao que a Bíblia diz, ordena e proíbe.
 É necessário ser perseverante: Na leitura, meditação e na retenção do conhecimento;
sem preguiça. "O diabo tenta todo mundo, mas, o preguiçoso tenta o diabo".
 É necessário ter fé. Fé para aceitar tudo o que a Bíblia afirma, para entender tudo o que
ela ensina, e fé para descansar em tudo o que a Bíblia promete.
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Dicas que podem ajudar
Observe com atenção estes aspectos errados que devem ser considerados pelo pregador:
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Fazer uma segunda e auto-apresentação;
Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo;
Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia;
Limpar as narinas, cocar-se, exibir lenços sujos, arrumar o cabelo ou a roupa;
Usar roupas extravagantes;
Apertar a mão de todos (basta um leve aceno)
Fazer gestos impróprios;
Usar esboços de outros pregadores, principalmente sem fonte;
Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário vulgar.
Não fazer a leitura do texto (Leitura deve ser de pé)
Evitar desculpas, você começa derrotado (não confundir com humildade);
Chegar atrasado;
Ao contar um testemunho não detalhe muito, ou então escreva um livro.
Nunca olhe para uma só pessoa, ainda que sinta algo diferente (de Deus) ao olhar para
essa pessoa. Lembre-se que você está pregando para todos.
Nunca "vença" o povo pelo cansaço. Não obrigue o povo a dar glória ou aleluia só para
satisfazer teu ego, ou para ter sensação que a tua prédica tem resultado.
Não grite. Não confunda grito com eloqüência. Do tipo: “receba, receba,
recebaaaaaaaaaaaa!”. “Dá glória, Dá glória, Dá glória, Dá glóriaaaaaaaa!” “Olhe o anjo,
Olhe o anjo, Olhe o anjooooooooo!” “Shiiiiiiiiiiiii, escuta o poder, escuta o poder
shiiiiiiiiiii”. O GRITO “É A MANIFESTAÇÃO”.
Não desrespeite os companheiros de púlpito, ou o pastor da igreja em que estás.
(Aparentemente falar mal dos obreiros trás alegria aos descontentes).
Faça o que te foi pedido para fazer, não invente nada.
Não fique estático, você não é uma múmia; não fique pulando tanto, pois não és um
palhaço. A comédia tem sua hora e se for bem colocada pode até ajudar a compreensão
dos ouvintes e evitar o cansaço. Dizem que o pregador pode dar alguns passos para os
lados e para trás, 4 vezes em 40 minutos. Imagine aqueles que gostam de pegar o
microfone só para ficarem saracoteando no púlpito, exigindo "espaço" como se fossem
dançar ou pular corda. A boa regra de Homilética diz que não se deve pegar o microfone
na mão, a não ser se for necessário. (Toda regra tem exceção) Se você tiver boas
palavras todos irão te ouvir.
Observe se estás sendo ouvido; ser ouvido é uma coisa sendo entendido é outra.
(Observe que você pode não estar agradando, mas, sendo ouvido, pois a Palavra de
Deus sempre será perseguida, não querem ouvir). Mas não confunda. Um prego bem
batido vale por dez tortos. O muito falar faz tropeçar.
Nunca preencha lacunas com "amém", "né", ou coisa assim.
Não pronuncie palavras feias, de baixo calão, ridículas ou indecorosas. Treine seu
vocabulário; as palavras ditas no quintal de sua casa não deve ser a mesma que você
dirá no púlpito.
Não cruze os braços ou debruce em cima do púlpito; púlpito não é cama.
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 Antes de iniciar, enquanto assentado no púlpito, não fique conversando com os colegas
de lado e nem escorando de um lado para o outro ou pernas abertas e, nem limpar as
narinas (isso deve ser feito em oculto, no banheiro ou secretaria). Púlpito é exemplo de
elegância e comportamento social, além de ser um lugar santo e de reverência.
 Púlpito é lugar de se pregar a Palavra de Deus, então pregue como se Deus estivesse em
teu lugar.
 O teu próximo pode ser o teu espelho. É observando que se aprende. Tenha um espírito
de crítica construtiva, e permita que te critiquem.
 Cuidado com as ondas e modismo de outros pregadores, antes de copiá-las, analise-as
pela Palavra de Deus e os costumes gerais. A arte está em não copiar nada na integra,
ou se tira algo, ou acrescenta-se algo.
 Aprenda ética ministerial para que saibas o teu limite.
 Cuidado com aqueles que gostam de dizer: "Deus falou para mim...."
 Cuidado para não dizer algo que machuque seus companheiros que estão na sua
retaguarda, afinal o pastor local, seus obreiros, é que ficam anos e anos ali enchendo o
templo para você ir lá pregar; portanto não estrague com 45 minutos o trabalho de
meses ou anos (ousadia não é estupidez).
 Não pense que porque está ali no púlpito você é melhor que todos os obreiros locais ou
da região. (Quando saem dizendo: "Em tal região ou em tal campo não se tem
pregadores.") Senão tivesse você não encontraria ali igreja ou templo para pregar.
 Por ultimo, não pregue por oferta, ou quantia estipulada que as vezes são absurdas.
Lembre-se: "Se exijo o que mereço, sou medido pelo que sou; se confio na graça de
Deus sou medido pelo o que Deus é."
Pregar é falar em lugar de Deus, é o próprio Deus falando. Não torne poucas as coisas de
Deus. Somos apenas um canal.
BIBLIOGRAFIA:
 Marinho, Robson Moura. A arte de pregar. São Paulo: Editora vida nova, 1999
 Braga, James. Como preparar mensagens bíblicas. Miami: editora vida, 1989
 Arquivos pessoais - Emilio Medeiros
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