dêixis: uma gramática de referência deveria começar por aí

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DÊIXIS: UMA GRAMÁTICA DE REFERÊNCIA DEVERIA COMEÇAR
POR AÍ
Jussara Abraçado (UFF)
RESUMO: As gramáticas tradicionais, em geral, são divididas em capítulos que
abordam separadamente categorias cujas funções e usos estão intimamente
interligados. No tratamento que dispensam, por exemplo, a pronomes, verbos e
advérbios, têm de lidar repetidas vezes, ainda que não explicitamente, com a noção
de referência, falar sobre o momento de produção do enunciado, chamar a atenção
para o ponto de vista do locutor etc. A fragmentação e a inconsistência verificadas na
apresentação de tais conceitos inibem a compreensão de aspectos fundamentais da
linguagem humana cujos reflexos se observam nas gramáticas naturais das línguas,
entre os quais: (1) todo enunciado lingüístico se realiza num lugar particular e num
tempo particular, sendo produzido por um falante e dirigido a, no mínimo, um
ouvinte; (2) na realização de um enunciado, ocorrem situações de localização e
identificação de pessoas, objetos, eventos, processos e atividades. Este trabalho
busca demonstrar a importância de se incluírem conceitos básicos relacionados ao
uso da língua, como o da dêixis, numa descrição gramatical voltada para a
constituição de uma gramática de referência.
1. A importância da dêixis numa descrição gramatical
Conforme denotam as palavras de Martins (2000, p. 2), a pertinência de se
estudar e de se incluir a dêixis em obra de descrição gramatical pode ser medida a partir
da abrangência do que se pode chamar de domínio dêitico:
Mais de noventa por cento das unidades frásicas de uma língua
natural apresentam unidades lexicais de função deíctica (VIDAL,
1993:26). Estas organizam-se em paradigmas gramaticais fulcrais em
qualquer abordagem linguística: os pronomes, os artigos, os
advérbios, todas as variações do paradigma verbal, designadamente a
de tempo, fórmulas de tratamento, determinados lexemas
correspondentes a verbos de movimento. Esta constatação não
funciona por si como móbil para o estudo da deixis, mas como
consequência de factores a que a linguística contemporânea não pôde
ficar alheia.
Observando alguns dos muitos compêndios gramaticais disponíveis1
(AZEREDO 2000, BECHARA 1999, 2006; CUNHA 1976; LUFT 1990; MACEDO
1991; MIRA MATEUS et alii 1989 ; NEVES 2000; PERINI 1998; ROCHA LIMA
2007 e VIEIRA; BRANDÃO 2007), verificamos que a maior parte deles, sobretudo os
mais recentes, faz menção à dêixis, ainda que não explicitamente2.
Procuramos reunir compêndios gramaticais de naturezas distintas: alguns produzidos por lingüistas,
outros, por gramáticos; alguns pautados na língua em uso, outros, no sistema lingüístico abstrato; alguns
de cunho descritivo, outros , normativo.
2
Em alguns casos, no entanto, é possível se chegar à dêixis através dos índices remissivos.
1
Mesmo sendo passível de figurar em diferentes pontos da descrição gramatical, a
menção à dêixis, em geral, restringe-se aos capítulos destinados aos pronomes,
constando, especialmente, nas páginas dedicadas aos pronomes demonstrativos. Mateus
et alii (1994, p.191), por exemplo, chegam a abrir uma seção intitulada “Dêiticos –
demonstrativos e possessivos”. Em tal seção, referindo-se a exemplos anteriormente
apresentados3, dizem o seguinte:
(...) os demonstrativos este, aquele e o possessivo meu são
especificadores que remetem, por um processo déctico, para as
pessoas do discurso.
Neves (2000, p.449-50), por sua vez, faz menção à dêixis, quando trata dos
pronomes pessoais. Primeiramente, a autora assevera que o pronome pessoal tem uma
natureza fórica, ou seja, tem a capacidade de fazer referência pessoal, acrescentando, em
seguida, que a referência pode ser:
a) a uma pessoa que foi (função anafórica) ou vai ser (função
catafórica) referida no texto; é o caso, especialmente, dos pronomes
de terceira pessoa (...)
b) a um dos interlocutores ( função exofórica ou dêitica), isto é, a
uma pessoa que pertence ao circuito de comunicação: é o caso da
primeira e da segunda pessoas (...)
Como se pode constatar, tanto em obra de orientação gerativista (Mira Mateus et
alii) quanto em obra baseada na língua em uso (Neves), observa-se a referência à dêixis.
Entretanto, o que nos chamou bastante a atenção nas duas obras citadas, foi:
i)
ii)
na primeira, a explicação de que os dêiticos remetem às “pessoas de
discurso” é introduzida naturalmente, como se fosse óbvio fazer menção às
pessoas do discurso e ao discurso, propriamente dito, numa obra de natureza
formalista;
na segunda, uma obra baseada na língua em uso, a dêixis é conceituada
como uma função exofórica, que remete ao circuito da comunicação, como
se o circuito da comunicação estivesse fora da língua.
No que se refere a (i), o que percebemos em obras dessa natureza é a
inexistência de explicações ou a presença de justificativas falhas e/ou incompletas
acerca das possíveis relações entre gramática e língua em uso. Assim sendo, termos
como “discurso”, “enunciado” e “enunciação” aparecem salteadamente, em obras em
que predominam termos como “sistema lingüístico”, “estrutura formal” etc.
Ilustrando o que acabamos de dizer, transcrevemos trecho em que Mira Mateus
et alii (1989), discorrendo sobre referência (p.51), dizem que
É característica de qualquer sistema simbólico a possibilidade de fazer
corresponder a expressões desse sistema expressões (ou objectos) de
um universo exterior ao sistema. Esta possibilidade, no caso das
línguas naturais, pode ser formulada nos seguintes termos: uma
expressão de uma dada língua natural, quando usada num dado
contexto comunicativo, tem um dado significado e dado valor
referencial.
3
Os exemplos são “Este (aquele) professor chegou atrasado” e “O meu professor chegou atrasado”.
Pelo que sabemos, não é característica de qualquer sistema simbólico a
possibilidade de fazer referência ao universo exterior. Na noção de sistema simbólico
saussuriana, pelo menos, essa possibilidade não é admitida. Mas, ainda que
consideremos a referida possibilidade como característica dos sistemas simbólicos,
ficam no ar as seguintes perguntas: quais as “expressões (ou objetos)” do sistema
simbólico que possuem a propriedade de fazer referência ao universo exterior? Quais as
especificidades dessas “expressões (ou objetos)”, que lhes conferem tal propriedade?
No que se refere a (ii), assinalamos uma aparente contradição: uma obra pautada
no uso da língua atribui à dêixis uma função exfórica.
Privilegiar a língua em uso, entretanto, não constitui requisito para inclusão da
dêixis numa descrição gramatical. Em obra posterior, Neves (2006) sequer menciona a
dêixis. A explicação para tal exclusão está embasada, teoricamente, no estabelecimento
de uma separação entre o mundo ambiental e o universo discursivo:
No processo da língua em uso, os participantes de um discurso
negociam o universo de discurso de que falam, e, dentro dele, num
determinado momento, escolhem referir-se a algum (alguns)
indivíduo(s) cuja identidade estabelecem - ou não – segundo queiram
– ou não – garantir a sua existência nesse universo. Isso significa que
referenciação envolve interação, e, conseqüentemente, intenção.
É ao estabelecer a interação lingüística, compondo seus
enunciados, que os falantes instituem os objetos-do-discurso, isto é, as
entidades que constituem termos das predicações, entidades oriundas
de uma construção mental, e não de um mundo real, o que significa
que a primeira noção de referência é a de construção de referentes.
(Neves 2006, p.75).
A partir do que foi exposto, podemos concluir que a inclusão da dêixis numa
descrição gramatical envolve questões teóricas importantes que remetem à demarcação
da fronteira (ou não) entre o mundo ambiental e o universo discursivo.
2. Descrição gramatical e a relação o real e o lingüístico
Halliday e Hasan (1976), ao estudarem a propriedade intrínseca a alguns itens da
língua que não podem ser interpretados semanticamente sem estarem relacionados a
outros, definem referência como um movimento de recuperação de elementos. A partir
de então, separam a referência da substituição, alegando que a substituição mantém as
características gramaticais dos itens substituídos, enquanto que a referência não possui
esse tipo de restrição, já que sua finalidade consiste em recuperar as características
semânticas do item referido4. Em seu estudo, Halliday e Hasan discorrem ainda sobre a
possibilidade de a referência estar relacionada a elementos que não foram codificados
no texto. A este respeito, Borba (2005, p.17), investigando as possíveis contribuições da
teoria da enunciação para o conceito de exófora, diz o seguinte:
4
Outra particularidade, esta de natureza formal, que, segundo os autores, distingue referência
de substituição seria a realização da primeira, através de formas pronominais e da segunda,
através formas nominais.
Para encontrar o termo referido, neste caso, devemos recuperar
essa informação na situação em que o texto foi realizado. Quando a
música Parabéns para você é cantada, numa festa de aniversário,
conseguimos apreender, no mundo das coisas, o elemento específico a
que o pronome você faz referência.
Para separar esses dois tipos de referência, os autores [Halliday
e Hasan, 1976] denominaram exófora as referências situacionais e
endófora as textuais. As referências endofóricas se subdividem em
aquelas que se referem a elementos anteriores – denominadas de
anáforas –, e aquelas que se referem a elementos posteriores –
catáforas.
Para Halliday e Hasan, portanto, através da referência exofórica, existe relação
entre o sistema lingüístico e o “mundo das coisas”.
Diferentemente, Marcuschi e Koch (2006, p.381-2), nas preliminares de seu
texto sobre referenciação, buscam distinguir e separar o que se considera real do que se
denomina discursivo. Começam por rechaçar a noção tradicional segundo a qual a
referência é entendida como designação extensional de entidades do mundo ambiental:
Não iremos adotar aqui esse sentido que lhe é comumente atribuído.
Consideramo-la, isto sim, como aquilo que designamos,
representamos, sugerimos quando usamos um termo ou criamos uma
situação discursiva referencial com essa finalidade: as entidades
designadas são vistas como objetos-de-discurso e não como objetosdo-mundo.
Esclarecendo que não negam a existência da realidade extramente nem
estabelecem a subjetividade como parâmetro do real, os autores postulam a necessidade
de uma ontologia “não-ingênua” e “não-realista”. De acordo com eles,
Nosso cérebro não opera como um sistema fotográfico no mundo,
nem como um sistema de espelhamento, ou seja, nossa maneira de ver
e dizer o real não coincide com o real. Nosso cérebro não é uma
“poloróide semântica”. Ele reelabora os dados sensoriais para fins de
apreensão e compreensão.
A partir de então, os autores esclarecem ser a noção de referência por eles
adotada o aspecto fundamental em suas análises:
os referentes são vistos não como algo que deve necessariamente
existir (na condição de indivíduo) no mundo extratexto ou extramente,
mas são aqui considerados como “objetos-de-discurso” . É a isso que
chamamos de referenciação.
Esse ponto de vista implica uma noção de língua que não se
esgota no código, nem num sistema de comunicação que privilegia o
aspecto informacional ou ideacional. A língua não é um simples
instrumento de transmissão de informação. A discursivização ou
textualização do mundo por via da linguagem não se dá como um
simples processo de elaboração informacional, mas de construção,
estruturação e fundação do próprio real. (p.382)
Entre as duas perspectivas aqui discutidas _ (1) a de que não há ligação entre o
mundo ambiental e o universo discursivo; (2) a de que o mundo ambiental e o sistema
lingüístico são interligados através da dêixis _ existe a perspectiva funcionalista, que se
fundamenta no pressuposto de que a pragmática é o berço da sintaxe (Sankoff; Brown
1976; Givón 1979) e, que, portanto, a gramática emerge e é moldada pelo discurso.
Com base em tal pressuposto, entendemos haver um contínuo entre o real (o mundo
ambiental), o discursivo e o gramatical, sendo a dêixis o elo entre o real e o discursivo.
Cremos que a própria definição de dêixis confirma sua a natureza intermediária, seu
caráter fluido. Senão, vejamos:
Numa primeira acepção _ próxima do seu sentido etimológico
_ dêixis tem o sentido de indigitação, mostração; usado no âmbito da
descrição gramatical, o termo refere uma mostração de caráter verbal,
o <<gesto verbal>> de apontar, chamando a atenção, por exemplo,
para um elemento do contexto evidente pela sua proximidade.
(Fonseca 1996, p.438)
O primeiro estudioso a atentar sobre a importância do fenômeno da dêixis no
funcionamento da linguagem foi Karl Bühler (1934). Foi ele quem explicitou
teoricamente duas implicações fundamentais do conceito de mostração verbal: a de
campo mostrativo e a de marco de referência egocêntrico.
Para Fonseca (1996, p.438),
A mostração verbal de um objeto (...) corresponde à localização desse
objeto no interior de um campo mostrativo que se desenha à volta de
um <<centro>> (<<origo>>, na expressão de Bühler) constituído pelo
sujeito falante e pelas suas coordenadas espacio-temporais (<<egohic-nunc>>). Um campo mostrativo, note-se, que não é de natureza
física mas lingüística, uma vez que só pode gerar-se a partir de um ato
de fala.
Segundo Bühler (1979), utilizamos, na linguagem verbal, três tipos de campos
mostrativos: o campo mostrativo situacional, o campo mostrativo textual e o campo
mostrativo imaginário. Postulam-se, considerando-se os diferentes tipos de campos
mostrativos, diferentes tipos de dêixis. Observe-se que Fonseca (1996) faz questão de
frizar que mesmo o campo mostrativo situacional é de “natureza lingüística”. A nosso
ver, contudo, melhor seria dizer que o campo mostrativo situacional se estabelece
paragmático-discursivamente.
Neste ponto do trabalho, destacamos dois aspectos, cruciais para nós, referentes
ao estudo da dêixis. O primeiro deles é também ressaltado por Fonseca (1996, p. 439):
O funcionamento dos dêiticos ilustra a dependência contextual
das línguas no seu grau mais liminar, isto é, ao nível da incorporação e
utilização significativa, pela linguagem, das próprias circunstâncias
criadas pela realização de um ato verbal. Daqui resulta como
característica definidora dos dêiticos, a sui-referencialidade: são
signos que adquirem significação mediante a referência à sua própria
enunciação: <<EU>> significa <<quem diz <<EU>>, no momento em
que o diz>>.
O segundo aspecto relaciona-se com o primeiro e com a inclusão da pragmática
na consideração do processo de gramaticalização, defendida por Givón (1979), o que
resultou numa visão da gramaticalização como uma reanálise não somente do material
lexical em material gramatical, mas também dos padrões discursivos em padrões
gramaticais: por sua própria natureza, muito provavelmente, os dêiticos de pessoa,
espaço e tempo constituem o cerne desse percurso em que padrões discursivos passam a
padrões gramaticais.
Fonseca (1996, p. 438), referindo-se à evolução do conceito de dêixis, dá pistas de
como se processaria esse percurso:
De um conceito mais restrito de deixis como mostração vai-se
passando a um outro, mais amplo, de deixis como referenciação:
"Para que a deixis funcione [...] é imprescindível que exista um termo
ou ponto de referência [...]: esse termo ou baliza referencial é a pessoa
do próprio sujeito que fala, no momento em que fala e em que,
apontando ou chamando a atenção para si próprio, se designa como
EU." (Carvalho, 1973: 664-665.) Como aqui evidencia Herculano de
Carvalho — que foi o introdutor, na terminologia metalinguística
portuguesa, dos termos deixis e deíctico (Carvalho, 1967) — a
mostração verbal de algo é sempre, antes de mais, a mostração verbal
do sujeito realizada pelo próprio sujeito. A deixis alarga-se, assim, à
noção, fundamental, de sui-referencialidade da enunciação.
Se a pragmática é o berço da sintaxe, conforme demonstram diversos estudos
sobre gramaticalização, então, muito provavelmente, os recursos formais existentes nas
línguas naturais para indicar o marco de referência (quando este não coincide com o
EU/TU-AQUI-AGORA da enunciação) são resultantes da gramaticalização de recursos
pragmático-discursivos. Assim sendo, observar-se-ia um contínuo entre dêixis e
referenciação e, conjuntamente, entre o real, o discursivo e o gramatical. Em outros
termos, Fonseca (1996, p. 440), refere-se a esse contínuo:
Em oposições como aqui/lá, agora/então, hoje/nesse dia, ontem/na
véspera, estive/estava, o traço distintivo é o tipo de marco de
referência: os primeiros termos pressupõem como marco de referência
as coordenadas-zero da enunciação, os segundos um marco de
referência alternativo, transposto para uma situação diferente da
situação de enunciação. Essa projecção das coordenadas referenciais é
uma operação condicionante da possibilidade de referência a mundos
alternativos.
3. Considerações finais
Iniciamos aqui o nosso caminho na pesquisa que visa colaborar com o Projeto
Gramática do Português. Sabemos que a questão aqui tratada carece de aprofundamento
e, para tanto, pretendemos:
a) fazer levantamento bibliográfico e leituras voltadas para fundamentação teórica
de caráter geral; reflexões pautadas no fenômeno da dêixis e na discussão “o real
vs. o discursivo” e suas implicações numa descrição gramatical
b) fazer um levantamento exaustivo de obras gramaticais de referência do
português e de outras línguas, a fim de verificar como tem sido feita a descrição
de elementos dêiticos;
c) fazer o levantamento das categorias e fenômenos que se relacionam com a
dêixis;
d) propor efetivamente a inclusão da dêixis na descrição gramatical;
e) propor os ajustes necessários à descrição das demais categorias relacionadas à
dêixis, para que se observem, na obra em questão, coerência e alinhamento, em
termos teórico e descritivo.
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