Semana Vocacional “Avancem para águas mais profundas” Batismo, fonte de todas as vocações 1. A preparação da festa do padroeiro deste ano é inspirada no “Batismo, fonte de todas as vocações”. Deste modo, nossa comunidade participa de modo ativo do “Ano Vocacional 2003”, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 2. Estamos vivendo um tempo de graça e de presença de Deus nesta Festa do Padroeiro 2003. Como comunidade, nossa celebração festiva quer ser uma grande súplica ao Senhor da messe para que nos abençoe com muitas e santas vocações nos mais diversos serviços para o bem de toda a Igreja e, de modo especial, para o bem da comunidade. Encorajados pelas nossas preces e pela esperança, queremos assumir com determinação o mesmo desafio que o Senhor fez a Pedro: “Duc in alto” — “avancem para águas mais profundas” (Lc 5,4). 3. Desde o Ano 2001, quando foi concluído o Ano Jubilar, a Carta Pastoral de João Paulo II, “Novo millenium ineunte”, encoraja a Igreja a aceitar o desafio e a provocação de Jesus para “avançar mar adentro”, em busca de águas mais profundas. Não se pode passar a vida cristã “tomando sol na praia” ou realizando, esporadicamente, atos bons ou apenas práticas religiosas. É preciso ter a coragem de entrar mar adentro e assumir a fé cristã como estilo de vida. É neste sentido que o Batismo torna-se a fonte de todas as vocações. No Batismo nos tornamos filhos e filhas de Deus 4. “Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus”. É assim que lemos no Catecismo da Igreja Católica, n. 1213. Esta é também a primeira conseqüência do Batismo: purificados do pecado original, e de todos os pecados, nos tornamos filhos e filhas de Deus (Mc 1,9). Assim, participamos de um novo nascimento, como explicava Jesus em sua conversa com Nicodemos (Jo 3,1-7). 5. Falar de novo nascimento, do ponto de vista teológico, tem várias conseqüências. A mais importante, contudo, está na disposição de assumir uma nova identidade. A pessoa deixa de viver conforme os paradigmas do mundo e orienta sua existência de acordo com os valores do Reino Deus. 6. São Paulo, escrevendo aos Gálatas, diz que o batizado tem um estilo de vida diferente. Não se inspira no mundo (Cf. Rm 8,1-13) ou no instinto humano, fonte de vícios e de uma vida sem sentido, mas se deixa conduzir pelo Espírito de Deus que vive no cristão desde o dia do Batismo (Gl 5,16-25; cf. 1Cor 3,16), dia de seu novo nascimento (Cf. 1Jo 5,1). 7. Está claro que ser filho e filha de Deus pelo Batismo é ser uma pessoa que se deixa conduzir pelo Espírito de Deus (Rm 8,14-17). O cristão batizado não admite viver no pecado e procura ter em sua vida, com seu modo de pensar, com suas atitudes e gestos, a mesma santidade que está em Deus (1Jo 3,9). Não por pretensão de ser santo, como desejo humano de se fazer melhor que os demais, mas como fruto da vocação batismal que é, em primeiro lugar, vocação à santidade. 8. Esta é a resposta e a realização do mandamento do Senhor, quando nos ensina que devemos “ser santos como o Pai celeste é Santo” (Mt 5,48). Se o Pai é Santo, nós os filhos e filhas, devemos ser santos e santas, como o Pai, em nosso modo de ser e de viver (1Pd 1,15). O Batismo nos torna membros de Cristo 9. Existe ainda outra dimensão que não pode ser esquecida. O Batismo nos torna membros de Cristo. Além da dimensão pessoal de ser chamado à santidade, o Batismo nos incorpora, faz com que sejamos parte no Corpo de Cristo, que é a Igreja (1Cor 12,12-13). É quando recebemos uma responsabilidade. 10. Se pertencemos ao Corpo de Cristo, é natural que assumamos a mesma missão de Jesus Cristo. Eis outro aspecto da vocação batismal: nós participamos — tomamos parte — e continuamos a missão de Cristo em nosso mundo. 11. Responder fielmente a esta vocação é viver em função da mesma missão de Cristo, para que a Vida e o projeto divino aconteçam entre nós. Para assim acontecer, o batizado responde a um apelo de Cristo, torna-se seu discípulo e aprende como responder ao chamado do Senhor de modo eficaz e frutuoso. 12. A resposta vocacional cristã tem início com o discipulado. É preciso ser iniciado na vida cristã e conhecer o Evangelho com o projeto do Pai para o mundo. Seguimento a Cristo – discipulado 13. É necessário entrar na escola de Jesus para aprender a viver com seu estilo de vida. Chamamos isso de “Iniciação Cristã”. Trata-se do processo da formação pessoal como cristão para que, como parte do corpo de Cristo, nenhum batizado seja membro morto, inútil, sem serventia alguma “e seja lançado fora e pisado pelos homens” (Jo 15,6). O batizado é alguém chamado e destinado a produzir frutos em Jesus Cristo, porque sem Ele nada podemos fazer (Jo 15,4). 14. A partir da parábola da videira (Jo 15,1-14) compreende-se facilmente que o Batismo nos enxerta em Jesus Cristo. Isso tem implícita uma conseqüência evidente: uma vez enxertados em Jesus Cristo, o batizado é alguém que produz frutos iguais aos de Jesus Cristo. 15. Sempre na comparação da videira, quem vive nele não o tem como alguém distante, mas torna-se íntimo, irmão e amigo, porque vive o que ele ensina e nele produz frutos de vida e para a vida (Jo 15,14-15). 16. Assim entendemos porque o Batismo é a fonte de todas as vocações pois, uma vez incorporados a Cristo, o batizado assemelha-se a um ramo que se alimenta no tronco e estira-se até outras partes da parreira. O batizado é como um ramo alongado e unido a Cristo que vai produzir frutos “lá na frente”, para que o projeto de vida de Jesus Cristo chegue a todos. E como um ramo é diferente do outro, assim existem muitas vocações e missões para se “emparreirar” pela comunidade afora. O fruto é sempre o mesmo, a vida plena, mas o modo de servir, o jeito de faze-lo frutificar, é diferente. 17. Na dinâmica do Espírito que age na vida do batizado, o discípulo de Cristo é enviado a produzir frutos de libertação e de vida (Lc 4,16-21). É preciso aprender com Cristo, partir em missão, produzir frutos e fazer com que os frutos permaneçam e provoquem mudanças na comunidade. Nisto está a espiritualidade e a mística vocacional: fazer tudo em Cristo, por causa de Jesus Cristo e para o bem dos irmãos e irmãs (Rm 8,28; 2Cor 4,15) na comunidade. 18. Entrar na escola de Jesus Cristo é ser um vocacionado a olhar o mundo com os olhos do Evangelho e se fazer “parceiro do projeto de Deus” (2Tm 1,8-9), como fez Jesus Cristo em sua vida terrena (Hb 10,7-10), colocando sempre o projeto de Deus (a vontade do Pai) em primeiro lugar. 19. É deixar-se provocar por Jesus Cristo e pelo seu estilo de vida para ter coragem de abandonar o comodismo estéril, a ponto de entrar na barca da vida e “remar mar adentro em busca de águas mais profundas” (Lc 5,4). A vida cristã, como resposta vocacional, é uma adesão ao projeto de Deus, em primeiro lugar. O jeito como isso se desenvolve depois, na vida cotidiana, são “modalidades” de respostas vocacionais que sempre empenhará a vida de uma forma ou de outra. 20. Como fez Jesus Cristo que, ao assumir sua vocação, disse “ecce vennio” — “eis que venho para fazer tua vontade” (Hb 10,7) — a exemplo da Virgem Maria que ao assumir sua vocação disse “ecce ancilla” — “eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa vontade” (Lc 1,38) — o cristão responde ao apelo vocacional colocando-se à disposição de Deus para que a vontade divina realize-se em sua vida. 21. A exemplo de Cristo ele deverá estar pronto a realizar a vontade do Pai — ecce vennio — e pronto, igualmente, a viver esta vontade servindo a Deus e aos homens — ecce ancilla. E depois de tudo fazer, ter a humildade de dizer: “somos servos inúteis, fizemos o que deveríamos fazer” (Lc 17,10) Nisto consiste a oblação e a renúncia vocacional, em servir e dar a vida gratuitamente, sem esperar recompensa alguma (cf. Mt 20,28). Viver como Cristo na vida cotidiana 22. Muitos cristãos tateiam em busca da sua vocação. Esta não aparece do nada, mas surge na própria vida. É lá onde vivemos, no nosso dia a dia, que o Senhor nos chama a realizar a vontade de Deus. Neste sentido, a resposta vocacional não acontece por meio de gostos ou tendências pessoais, mas através de uma vida de fidelidade ao projeto do Evangelho, de quem vive como Cristo, de quem se assume como cristão. É no local concreto da vida diária que acontece o chamado vocacional. Como que sendo provocado todos os dias, o cristão se pergunta: “o que queres que eu faça?” 23. A resposta vocacional acontece pela disponibilidade de quem se coloca a caminho com Jesus Cristo, para viver com ele e como ele. Assim fez Nossa Senhora, assim fizeram os apóstolos, assim fizeram tantos santos e santas que “nasceram de novo” e viveram suas respostas vocacionais produzindo frutos nos mais diferentes estados de vida cristã: bispos, padres, religiosos, casados, consagrados, leigos e, de outro lado, nos mais diversos serviços em favor da vida. E, um detalhe importante, em suas comunidades. 24. Para quem se sente pequeno demais, e mesmo se a pequenez é uma realidade tangível diante da grandeza do trabalho a ser feito, não deve temer. Ao contrário, “é preciso crer no amor de Cristo e não se deixar vencer pelos próprios limites e fraquezas, mas prosseguir com firmeza na missão” (Texto Base Ano Vocacional, 2003, 104). Missão esta que, a exemplo de Jesus Cristo sempre exige um compromisso em defesa da vida (Texto Base Ano Vocacional, 2003, 120). 25. Numa palavra, podemos dizer que seu sou batizado, sou cristão; se sou cristão penso como Jesus Cristo; se penso como Jesus Cristo, vivo como Cristo viveu e pauto minha vida de acordo com o Evangelho. É na conformidade com o Evangelho que respondemos fielmente à vocação de Deus desde o dia do nosso Batismo. Roteiro das celebrações da Semana Vocacional 26. Mais adiante, você terá os roteiros completos dos encontros preparatórios da Festa do Padroeiro. Antes de ler e preparar as celebrações que serão realizadas em seu grupo, pediria que prestasse atenção ao que segue, para compreender o conjunto celebrativo que estamos propondo. 27. O itinerário preparatório tem uma seqüência que a cada encontro transmite uma idéia do caminho vocacional cristão. Este caminho proposto é feito por meio de encontros dinâmicos, com momentos de oração, canções, símbolos e reflexões. Em cada encontro, os participantes são convidados e encorajados pelos animadores a ter parte ativa, ora cantando, ora rezando, ora dizendo o que pensam sobre o que se está refletindo. 28. É importante que os animadores ajudem os participantes dos encontros a perceber a seqüência e a ligação que existe entre um encontro e outro. Isso é mostrado no contexto de cada encontro e nas reflexões. Mesmo assim, nunca será demais se o animador chamar a atenção dos participantes para aquilo que faz a ligação entre um momento e outro. 29. Os encontros podem acontecer no decorrer de uma semana, como inclusive intitulamos este itinerário. Mas, se sua comunidade achar por bem, distribuir as cinco celebrações no espaço de cinco semanas, com uma reunião semanal, cremos que o aproveitamento será o mesmo. Seqüência temática 30. A seqüência temática tem início com o encontro que reflete sobre o silêncio de Deus. É a ocasião para ajudar os participantes a compreender que a vocação, enquanto chamado divino, não acontece em meio a teofanias ou momentos extraordinários, mas no silêncio da vida. É ali que Deus se manifesta e chama. 31. Este silêncio divino ganha voz em Jesus Cristo que vem a nós com desafios e pro+vocações. O Evangelho de Jesus Cristo é o segundo momento com o qual Deus chama a uma vocação na Igreja. Neste encontro, os participantes percebem que toda vocação cristã é uma resposta ao compromisso batismal, vivendo aquele estilo de vida proposto por Jesus Cristo no seu Evangelho. 32. No terceiro encontro aparece a figura do Padroeiro. Se alguém pudesse pensar que resposta vocacional é coisa para algumas pessoas, os santos e santas na Igreja são exemplos de pessoas, de todas os estados de vida e de todas as classes sociais, que viveram de modo coerente o Evangelho e responderam à sua vocação através de algum serviço em favor dos irmãos. Por isso, os santos e santas são exemplos de vocações realizadas na vivência do estilo de vida proposto pelo Evangelho. 33. Um lembrete necessário. Se sua comunidade não é dedicada a um santo ou santa padroeiro como, por exemplo, são as comunidades dedicadas ao Coração de Jesus, ao Espírito Santo... sugerimos escolher um santo com grande devoção popular para servir de exemplo. Na falta deste, que seria muito difícil, pode-se tomar o exemplo dos santos brasileiros, Santa Paulina, Beato Anchieta ou Beato Frei Galvão. 34. Depois dos participantes seguirem estes três primeiros passos, eles são convidados a olhar sua condição de batizado, de escolhido e chamado. É o momento para se perguntarem o que estão fazendo com o seu Batismo e como vivem suas vidas de batizados. Se nos encontros anteriores, os participantes eram convidados a olhar para Deus, para Jesus Cristo e para um exemplo de vida, do santo padroeiro, agora ele deve olhar para si próprio e se perguntar: “como eu estou respondendo ao serviço ao qual Deus me chama?” “Que tipo de resposta eu estou dando?” 35. Por fim, o último encontro pede uma decisão dos participantes: “vou viver minha vida como cristão”. O jeito de ser cristão, o estilo de vida cristã é sempre resposta por meio de algum serviço. No Batismo Deus nos chamou e a resposta acontece através da vida, de uma vida empenhada em fazer com que os valores do Reino de Deus aconteçam entre nós, de modo particular, na comunidade onde vivemos. Indicações práticas 36. Nas próximas páginas seguem as celebrações preparatórias da Festa do Padroeiro deste ano. As mesmas foram organizadas para serem feitas em pequenos grupos, nas reuniões semanais que se realizam em nossas comunidades paroquiais. Ou para serem celebradas por meio de uma Liturgia da Palavra. 37. O texto base que você tem em mãos contém as celebrações completas com os comentários, as canções, as orações e as indicações como proceder no decorrer da celebração, bem como a finalidade de cada uma das celebrações, o modo de preparar o local e a reflexão do dia. 38. O livrinho dos participantes, por sua vez, é mais simples e contém somente aquilo que é necessário para acompanhar a celebração, como as canções, as indicações bíblicas e algumas orações. Assim é feito para evitar, o máximo possível, que as celebrações se tornem leituras de textos, mas procurem ser espontâneas, no máximo possível. 39. Por isso, pedimos atenção ao que segue: Siglas das celebrações 40. A – Animador É quem vai “costurando” o encontro e interligando um momento ao outro, ajudando os participantes a compreender o sentido de cada um dos ritos através de breves comentários ou, incentivando os mesmos a darem sua participação. 41. D – Dirigente Como diz o nome, é quem tem a função de dirigir o encontro, de modo especial nos momentos de oração. A ele cabe a reflexão central da reunião que, como antecipamos, seria bom se fosse feita de modo espontâneo, inspirando-se na idéia proposta. Se isso for impossível, pode ler a reflexão de modo tranqüilo e devagar para que os participantes possam entender o conteúdo. 42. C – Cantor É quem ficará responsável pelas canções e para “puxar os cantos” no decorrer do encontro. Poderá ser mais de uma pessoa, ou até mesmo um grupo musical. É importante que conheça bem as canções e os textos que introduzem os participantes nas mesmas. 43. L – Leitor Fará as leituras propostas para cada um dos encontros. Para as leituras Bíblicas é importante que sejam feitas sempre na Bíblia. 44. R – Rezador O rezador, que poderá ser mais de uma pessoa, tem a função de rezar o Pai nosso e a dezena do terço, no momento mariano. Se o grupo quiser distribuir em vários rezadores, cada um rezando uma Ave Maria, por exemplo, também pode envolvendo, assim, mais pessoas. 45. Lembramos que os três primeiros citados para conduzir o encontro — animador, dirigente e cantor — deverão ter o Texto Base em mãos para que tenham uma visão geral da celebração. 46. É sumamente importante, para que a celebração transcorra de modo simples e bonito, que os responsáveis se reúnam antes para estudar cada um dos encontros e assim evitem surpresas. No encontro preparatório, é preciso conferir se as músicas são conhecidas, se haverá necessidade de trocar alguma canção, quem fará as leituras, quem será o rezador. Tudo preparado previamente. 47. Depois do primeiro encontro e a partir do segundo, é momento para avaliar o que foi bom e o que não deu certo no encontro anterior para corrigir o que for preciso, se isso se fizer necessário. Contexto celebrativo 48. Para cada encontro existe um contexto celebrativo diferente, o qual apresenta o objetivo do encontro e o que se quer que os participantes compreendam em cada um dos encontros. Neste sentido, um encontro está interligado com o outro e, à medida que os encontros acontecem, vão formando uma mensagem única. Por isso, é muito importante ter bem presente o que se pretende com cada um dos encontros. 49. Estes objetivos não precisam ser passados aos participantes. Eles são apenas orientação para a preparação e para quem dirigirá os encontros. Isso ajudará para que a partilha entre os participantes seja sempre em torno do objetivo do encontro, não desviando assim a finalidade principal de cada encontro. Espaço celebrativo 50. É onde acontecerá o encontro. Poderá ser a sala de uma casa ou uma garagem, poderá ser na sala de uma escola ou mesmo ao ar livre... onde for, para cada encontro existe um modo diferente de preparar o ambiente. É importante que os participantes percebam que o modo de preparar a mesa ou o chão, dependendo da escolha de cada grupo, é diverso e com uma mensagem diferente, de acordo com o tema sugerido. Convites dos animadores 51. Quem está animando o encontro, de modo particular aqueles que devem falar, procurem ser espontâneos, como já lembramos acima. O texto que os responsáveis pelo encontro tem em mãos é somente uma indicação do que deve falar; onde se basear. Não precisa decorar o que irá falar, mas falar com as próprias palavras o que se diz ali. Se por acaso não tiver jeito, então... então paciência, leia-se. Canções no decorrer da celebração 52. O cantor, se já deu uma olhada no texto dos encontros, percebeu que as canções têm uma ligação direta com cada momento ou rito. Às vezes funciona como reflexão, outras vezes como oração, ou ainda como explicação do que se falou. Por isso, tenha-se o cuidado para cantar com arte. O importante não é cantar forte, mas que o jeito de cantar ajude os participantes a compreender a mensagem da música. Mistérios do terço 53. O momento mariano é um espaço de prece e de partilha de intenções entre os participantes do encontro. É importante, por isso, que o Dirigente peça aos participantes para que coloquem em voz alta suas intenções, especialmente relacionadas com as vocações. 54. Lembramos que não seguimos os Mistérios do Rosário na seqüência, começando do 1o mistério até o 5o mistério. Os Mistérios foram escolhidos de acordo com o contexto celebrativo. A dezena inicia-se com o Pai nosso, seguem as 10 Ave Marias e termina com o Glória ao Pai... Oração vocacional 55. Uma vez que a oração vocacional é longa, a mesma foi dividida em versos, para facilitar recita-la em dois grupos. Estes grupos podem ser divididos em homens e mulheres ou, simplesmente, lado direito e lado esquerdo. Súplica de bênção 56. A celebração é encerrada com uma súplica de bênção. O Dirigente, se não for padre ou diácono, não deverá traçar o sinal da cruz sobre os demais participantes. Apenas faz o sinal da cruz sobre si, com os demais participantes. Variações celebrativas 57.As celebrações não são todas iguais. Este é mais um motivo pelo qual é importante encontrar um tempo para prepara-las. As mudanças, as vezes, são pequenas, mas assim se fazem necessárias para não se repetir sempre a mesma coisa. Por isso, uma vez mais, insistimos em prepara-las bem, antecipadamente. Uso em retiros ou encontros vocacionais 58. Se você desejar usar estas celebrações como roteiro de um retiro ou encontro vocacional, poderá distribuir o tempo do encontro entre as celebrações e passar a mensagem através dos gestos, dos símbolos e das canções, seguindo o mesmo roteiro de pensamento proposto. ROTEIROS CELEBRATIVOS PARA GRUPOS 1 - DEUS É SILÊNCIO... E SUA VOZ SE FAZ OUVIR Contexto celebrativo A celebração que abre a preparação da festa do padroeiro como um tempo de reflexão vocacional tem a finalidade de “ouvir o silêncio”. Deus comunica-se no silêncio e, quanto mais alguém silencia, mais sente o chamado de Deus, mais se sente vocacionado e enviado por Deus para realizar uma missão. É este o motivo pelo qual intitulamos nosso primeiro encontro como “Deus é silêncio... e sua voz se faz ouvir”. Ao lado desta finalidade, o primeiro encontro pretende chamar atenção para a importância de se deixar tocar pela vida, como diz o “Texto Base do Ano Vocacional 2003” (cf. n. 134) e descobrir que Deus chama seus vocacionados através dos sinais dos tempos (cf. n. 62). Sem nada falar, mas silenciosamente, Deus nos chama a responder com nossa vida e em favor da vida (cf. n. 120). Espaço celebrativo O local do encontro poderá ter uma pequena mesa ao centro, com uma toalha e pequeno vaso com flores. Sobre a mesa, mas de modo mais elevado para que sobressaia, colocar uma vela. De preferência, uma vela grande e bem apresentável. No início da celebração a vela deverá estar apagada. Para completar o arranjo simbólico, seria bom que ali estivesse uma Bíblia aberta e, próxima da mesma, uma faixa de cartolina, ou uma faixa de papel, com a frase “Deus é silêncio... e sua voz se faz ouvir”. Escrever a frase com letras bem grandes, para que todos possam ler. Ritos iniciais A - Sejam todos bem-vindos! Estamos iniciando nossa preparação para a “Festa do Padroeiro”, que neste ano tem como tema “Batismo, fonte de todas as vocações”. Este tema foi escolhido porque 2003 é um Ano Vocacional. Neste primeiro encontro, vamos rezar e refletir para procurar compreender como acontece o chamado de Deus. D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial C - Todos conhecemos uma canção, muito bonita, que fala do silêncio. Vocês têm a letra e, quem souber canta-la poderá me acompanhar. Vamos experimentar, para ver se a gente consegue fazer um coro bonito entre nós. O silêncio está cantando uma canção de amor e paz. O silêncio está rezando uma oração por seu irmão. Muita gente vive sem amor, e tem solidão. Mas aqui, nesta casa do Senhor, solidão não existe, não. (2x) O silêncio está gritando, pedindo paz, gritando amor. O silêncio está falando põe teu amor, no teu Senhor. Comentando a canção A – Vamos ler novamente a letra da canção que acabamos de cantar. Ali diz: “o silêncio está cantando” e logo em seguida, diz que o “silêncio está rezando”. Depois, na segunda estrofe fala que “o silêncio está gritando” e continua dizendo que o silêncio pede e o silêncio fala. Parece uma contradição: então o silêncio canta? O silêncio fala e, mais ainda, será que o silêncio grita? Se é silêncio é para calar; ficar quieto. O que vocês acham disso? Tempo para que alguns participantes possam se manifestar e dizer como eles entendem que o “silêncio fala”. Se ninguém conseguir dizer nada, pode-se perguntar: “vocês acham que o silêncio comunica alguma coisa?” Uma pessoa silenciosa demais está dizendo alguma coisa?” — Depois de ter dado tempo suficiente, o animador retoma a palavra. A – Agora é hora olhar em cima da mesa e ler a faixa que está ali. Diz o seguinte: “Deus é silêncio... e sua voz se faz ouvir”. Para guarda-la na memória, vamos repetir juntos esta frase: T - “Deus é silêncio... e sua voz se faz ouvir” A – Neste primeiro momento, podemos entender que o silêncio é a voz de Deus falando dentro da gente. Por isso dizemos que o silêncio está cantando, falando, gritando... dizemos que o silêncio está pedindo alguma coisa para nós. D – Vamos agora fazer um momento de silêncio. Se você quiser poderá abaixar um pouco sua cabeça, fechar os seus olhos... Sente-se numa posição bem confortável e fique bem quieto, para ouvir a voz de Deus e para rezar em silêncio. Deixar um tempo em silêncio, para que todos possam rezar um pouco em silêncio. Poderá ser 1 minuto mais ou menos. D – Fiquemos de pé e invoquemos o Espírito Santo, Ele que é o silêncio de Deus falando em nossos corações. C - Canção de invocação ao Espírito Santo Cantor, sem dizer nada, começa cantando, bem baixinho. Enquanto isso, um participante acende a vela sem comentário algum. Vem Espírito Santo, vem. Vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Ao terminar a canção, o leitor aproxima-se da mesa, toma a Bíblia e lê o texto indicado. Participantes sentados. Vamos ouvir a Palavra D – Podemos sentar, para ouvir a Palavra de Deus. L – 1Rs 19,9-15a = Deus estava na brisa suave Leitura do primeiro livro dos Reis Depois da leitura, faz-se um breve momento de silêncio. O músico começa a cantar suavemente o salmo seguinte, mas somente o 1o verso. Salmo de resposta – Sl 138 Tu me conheces quando estou sentado, Tu me conheces quando estou de pé. Vês claramente quando estou andando, quando repouso tu também me vês. Se pelas costas sinto que me abranges, também de frente sei que me persegues. Para ficar longe do teu espírito. O que farei? Aonde irei, não sei. Para onde irei? para onde fugirei? Se subo ao céu ou se me prostro no abismo, eu te encontro lá. Para onde irei, para onde fugirei? Se estás no alto da montanha verdejante ou nos confins do mar. Do mesmo modo como indicado acima, o leitor toma a Bíblia e lê o texto sugerido. Quem preside, pede que todos fiquem de pé para ouvir o Evangelho. L2 – Lc 1,26-33 = Eis que conceberás e darás a luz a um filho. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Lucas Para depois da leitura do evangelho, estamos sugerindo uma reflexão, que poderá ser lida ou falada espontaneamente. Mas, de preferência seja falado, explicando. É uma reflexão muito breve, como se verifica pelo texto que segue. Mensagem – (D) Hoje, iniciamos a preparação para Festa do Padroeiro. Estamos aqui reunidos para refletir sobre vocação. Refletir sobre o chamado de Deus para realizar uma missão neste mundo. Mas, como ouvir esse chamado de Deus, se Deus é silêncio. Diante de nós, colocamos o tema deste nosso encontro: “Deus é silêncio... e sua voz se faz ouvir”. Repetimos, inclusive, este tema no início da celebração. Como ouvimos a voz de Deus? Vamos recordar quatro coisas importantes que trazemos para neste nosso encontro. 1 – A vela acesa – Enquanto pedíamos a luz do Espírito Santo, acendemos a vela que está sobre a mesa. Foi um gesto silencioso e, talvez, alguns de nós nem demos muita importância. Mas, é assim que Deus nos chama. Em silêncio e sem barulho, ele acende em nossa vida uma luz pela ação do Espírito Santo. Se estivermos atentos, nós vamos ver Deus acendendo luzes em vários momentos de nossas vidas, convidando-nos para fazer algo pelo Reino de Deus. Vocação é atender ao chamado de Deus e ter o cuidado para não ficar distraído. A este propósito, lembra o Texto Base do Ano Vocacional: “Temos que voltar mais atentamente o nosso olhar para o mundo no qual vivemos” (n. 54), pois é ali que Deus nos chama. É ali que Deus acende luzes e pergunta: o que você, como cristão, pode fazer diante desta situação? (cf. Texto Base, 134). 2 – A brisa suave – O segundo fato é a brisa suave, que escutamos na 1a leitura. O profeta estava com medo e quis fugir. Estava fugindo do trabalho que deveria fazer. Deus então lhe apareceu falando silenciosamente, se assim podemos dizer. Falava na altura, na tonalidade de uma brisa que refresca o rosto da gente. E lá, naquele momento de silêncio, o profeta compreendeu que precisava continuar sua missão. Vocação é aceitar o desafio divino e nunca fugir do compromisso. Quem é chamado por Deus recebe uma missão. A gente vê todo esse povo sofrendo; vê gente na nossa comunidade passando necessidade e ali, está a voz silenciosa de Deus perguntando: o que você pode fazer por eles? (cf. Texto Base, 58). Este é um chamado vocacional. 3 – Nossa Senhora – O terceiro fato vem do Evangelho que acabamos de ouvir. Nossa Senhora estava rezando silenciosamente e um mensageiro de Deus veio chamá-la para um compromisso com Deus. Nossa Senhora recebeu um chamado divino; recebeu sua vocação. E ela estava no silêncio de sua oração. Vocação é colocar-se à escuta de Deus e, para isso é preciso silenciar. Se a gente pensa que é difícil responder ao chamado de Deus, então compreendemos a importância e a necessidade de uma espiritualidade que nos dê ânimo e coragem. Neste sentido, compreendemos também, a importância da oração na vida vocacional (cf. Texto Base, 128). 4 – A decisão é tua – Por fim, vamos destacar a liberdade. Deus nunca força ninguém. Ele acende luzes e provoca a gente “falando silenciosamente”: será que você pode fazer isso por mim? Deus fala tão silenciosamente como se acende uma vela. Não faz barulho, mas brilha e ajuda ver onde é preciso fazer algo para que a vida de Deus ali se faça presente. Ele sussurra na vida da gente e nos fala quando aprendemos a silenciar, como aconteceu com Elias e com Maria. Mas, a decisão é sempre nossa. Vocação é decidir-se por Deus e pelos irmãos (cf. Texto Base, 120). Deus sempre chama silenciosamente. Nós podemos responder sim ou não, pois a decisão é sempre minha. C – Canção para reflexão e interiorização Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do tempo, mandando esperar... A decisão é tua (2x). São muitos os convidados(2x). Quase ninguém tem tempo(2x). Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar... O trigo já se perdeu, cresceu ninguém colheu... E o mundo passando fome, passando fome de Deus... Deixar a palavra livre para quem quiser comentar o que foi falado na reflexão. Momento mariano A – Ouvimos como Nossa Senhora acolheu o silêncio de Deus em sua vida e, por isso, aceitou viver sua vocação. Vamos prestar nossa homenagem a Nossa Senhora que é mãe e modelo de todos os vocacionados. Uma pessoa coloca a imagem de Nossa Senhora sobre a mesa. O animador pode pedir que todos batam palmas ou faz um “viva Nossa Senhora”. D – Nossa homenagem à Nossa Senhora será rezando uma dezena do terço. Vamos oferecer esta dezena do terço por todos os vocacionados da nossa Comunidade. Os vocacionados ao matrimônio, à vida religiosa e sacerdotal e aos ministérios na vida comunitária. Durante a reza da dezena, vamos contemplar o 1o Mistério Gozoso: “Anunciação do anjo Gabriel a Nossa Senhora”. Foi no silêncio da oração que Maria recebeu o chamado vocacional e sua missão: ser mãe de Jesus. O animador (A) convida as pessoas a dizer em voz alta as suas intenções, de modo especial, por pessoas que precisam encontrar um caminho na vida. R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais A – Chegamos ao final deste nosso primeiro encontro. Se alguém quiser dizer alguma coisa, falar o que achou do nosso encontro, fique à vontade. Dar um tempo para que os participantes possam falar sobre o encontro. Depois disso, o animador (A) faz as comunicações necessárias e marca o próximo encontro. Compromisso D – Para terminar, vou sugerir uma coisa. Onde for possível e, com todos os cuidados, cada um poderia colocar em algum lugar da sua casa onde todos se reúnem, uma vela. A mesma ficará apagada e, num momento ou outro, poderá ser acesa. Daí então prestem atenção se alguém da família fará algum comentário. Quando fizerem, você dirá o que ouvimos aqui: “É para lembrar que Deus acende luzes na vida da gente. Assim nasce uma vocação. Faz isso de modo silencioso, que a gente quase nem percebe. Essa vela é para lembrar isso na minha vida”. Se sua comunidade quiser fazer uso das propostas para a “Equipe Vocacional Local”, no sentido de colher sugestões dos participantes sobre como proceder na Pastoral Vocacional, poderá aplicar o que se lê no “Texto Base do Ano Vocacional”, p. 32: “Propostas para a equipe vocacional local”, de modo especial as perguntas 2 e 4. Oração vocacional A – Vamos ficar de pé para a oração vocacional. Vamos reza-la em dois grupos, de acordo com as estrofes. Ó Trindade Amada, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós chamais os homens e as mulheres para serem santos e santas, no amor. Fazei brotar em nossas comunidades aquela variedade de vocações, de serviços e de ministérios, segundo a riqueza da graça recebida no Batismo. Que a vossa Igreja. Povo de Deus, Assembléia dos chamados. seja fiel à sua vocação. Animai os jovens vocacionados e vocacionadas. Dai, aos cristãos leigos e leigas, coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, construam a justiça, a solidariedade e a paz. As irmãs e aos irmãos de vida consagrada, dai coerência e transparência, para serem, nesta terra, sinal do amor e da ternura da Trindade. Olhai para os nossos diáconos; sejam eles imagens vivas do Cristo Servo. Que os nossos padres e bispos, segundo o exemplo de Cristo, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor, de todas as pessoas a eles confiadas. Fazei, enfim, que todos os batizados, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, com renovado ardor missionário, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade, a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. Súplica de Bênção A – Imploremos, agora, a bênção divina. Inclinamos nossas cabeças D – Deus nos abençoe e nos guarde! Mostre-nos a sua face e se compadeça de nós. Volva o seu olhar para cada um de nós e paras nossas famílias. E sua luz brilhe em nossas vidas, para respondermos ao seu chamado. T – Amém! C – Canto final Me chamaste para caminhar a vida contigo. Decidi pra sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, (2x) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. Eu pensei muitas vezes calar e não dar mais resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz , na união. 2 – CRISTO NOS PROVOCA COM SEU EVANGELHO Contexto celebrativo O segundo encontro trata do seguimento de Jesus Cristo. Os participantes são convidados a refletir e a rezar com Jesus Cristo que provoca com seu Evangelho, do mesmo modo como provocou seus primeiros apóstolos, desafiando-os a pescar em águas mais profundas. Numa palavra: não basta ficar na vidinha simples de uma fé sem compromisso. É preciso sentir-se desafiado pelo Evangelho. Nosso ponto de partida está na segunda parte do “Texto Base do Ano Vocacional”, mais precisamente a reflexão feita com texto de Lc 5,1-11 (cf. Texto Base, 93-111). Depois de refletir sobre o chamado divino, no silêncio e nos acontecimentos da vida, o chamado vocacional apresenta-se agora como seguimento de Jesus Cristo e de seu Evangelho, fazendose discípulo do Senhor. Para isso faz-se necessárias certas rupturas, pois “só quando se “deixa tudo” consegue-se avançar no seguimento de Jesus” (cf. Texto Base, 107). Espaço celebrativo Da mesma forma que propomos para o último encontro, é muito importante preparar bem o local onde acontecerá o encontro. Uma mesa seja colocada no centro, ou num local visível a todos os participantes. Sobre a mesa, coloca-se a mesma vela grande, usada na última celebração, mas acesa desde o início da celebração. O centro da mesa será ocupado por um quadro ou uma imagem (ou um ícone) de Jesus Cristo. Não se esqueçam de destacar a Palavra de Deus, colocando-a sobre um porta-Bíblia. Uma flor no lado da imagem ajudará a dar um toque especial em todo o arranjo. Mas, caso não haja espaço para colocar todos os símbolos e sinais, coloque-se a imagem do padroeiro, a vela e a Bíblia. A exemplo do sugerido para o encontro anterior, dentro das possibilidades do local e do tamanho da mesa, pode-se escrever a frase tema deste encontro: “Cristo nos provoca com seu Evangelho”. Lembrando os significados dos símbolos Vela acesa = símbolo do chamado silencioso de Deus, que acende luzes em nossa vida mostrando onde ele precisa de nosso trabalho. Imagem ou ícone de Jesus Cristo = sinal de Jesus Cristo, o vocacionado do Pai, que chama os batizados a viver seu projeto de vida de modo total. Evangelho (Bíblia) = símbolo do chamado direto de Jesus Cristo, convidando-nos a segui-lo e a viver de acordo com o seu projeto de vida. Imagem do padroeiro(a) = símbolo de alguém que ouviu o chamado silencioso de Deus, se dispôs a seguir Jesus Cristo e a viver seu projeto de vida. Ritos iniciais A - Sejam todos bem-vindos e que Deus abençoe a cada um de nós neste encontro. Alguém gostaria de dizer alguma coisa sobre o que refletimos em nosso último encontro; o que achou... você pensou sobre nosso último encontro? Alguém realizou a proposta de colocar uma vela na mesa para ver a reação do pessoal? Deixar que os participantes comentem sobre o encontro anterior. Tenha-se o cuidado que isso não ultrapasse 10 minutos. O ideal seria uma rápida troca de informações, em torno de 5 a 7 minutos. Terminados os depoimentos, introduzse o tema do encontro. A – Em nosso primeiro encontro, refletimos sobre Deus que nos chama no silêncio. Hoje, vamos refletir sobre o modo como Jesus Cristo nos chama. Ele nos chama provocando. Aliás, preste atenção na palavra provocação. É uma palavra formada por “pro+vocação”. Se o animador escrever a palavra “pro+vocação” num papel para torna-la mais evidente, ficaria mais fácil para os participantes visualizar a mensagem e compreende-la. Quem preside, toma a palavra e faz o sinal da cruz. D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial C – No último encontro cantamos muito bem. Penso que hoje, nossos cantos sairão melhor ainda. Vamos começar com uma canção bem animada e fácil de cantar. Todos a conhecem, por isso, vamos canta-la com coragem. Eis-me aqui, Senhor, eis-me aqui, Senhor. Pra fazer tua vontade pra viver do teu amor (2x ) Eis-me aqui, Senhor. O Senhor é o pastor que me conduz. Por caminhos nunca vistos me enviou, sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: eis-me aqui, Senhor! Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador, da história e da vida do meu povo, e por isso respondi: aqui estou! Comentando a canção A – A canção que acabamos de cantar é muito bonita e perigosa. Perigosa porque compromete a gente. A gente se coloca diante de Jesus dizendo: “eis-me aqui”. Lá no finalzinho da música, a gente canta: “Aqui estou”. Vou destacar duas coisas. Primeiro, a música fala que nós seguimos Jesus como a ovelha segue um pastor. Segundo, quem segue Jesus Cristo é enviado, é chamado a ser fermento, sal e luz, torna-se um profeta e um trovador. É muita coisa; é compromisso demais. — O que vocês acham? Se alguém quiser dizer alguma coisa sobre esta música, poderá falar: Dar um breve espaço de tempo para comentar a poesia da música. Algumas perguntas e incentivos são importantes, da parte do animador, para que os participantes se soltem. Depois desse momento, quem preside toma a palavra, e continua: Invocação ao Espírito Santo D – Fiquemos de pé e invoquemos o Espírito Santo para que possamos ouvir o chamado de Jesus Cristo e segui-lo como seus discípulos. C - Canção de invocação ao Espírito Santo Cantor começa cantando baixinho. Vem Espírito Santo, vem. Vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem, iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Ao terminar a canção, o leitor aproxima-se da mesa, toma a Bíblia e lê o texto indicado. Diferentemente do último encontro, desta vez se lerá somente o texto do evangelho, como indicado a seguir. Caso queiram dinamizar a proclamação do Evangelho, pode-se dividir o texto entre os vários personagens do texto: uma pessoa faz o papel do narrador, outro faz a voz de Jesus e outro de Pedro. Vamos ouvir a Palavra Leitor – Lc 5,1-11 – “Avancem para águas mais profundas” Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas. Mensagem – (D) Nosso segundo encontro fala da vocação dos primeiros discípulos de Jesus. No primeiro encontro, a Bíblia mostrava como era importante prestar atenção nas luzes que se acendem na vida, pois ali poderá estar um chamado de Deus. Este chamado de Deus acontece de modo silencioso e sem muito barulho. Às vezes, no silêncio da reflexão, como aconteceu com Elias; às vezes, no silêncio da oração, como aconteceu com Nossa Senhora e, às vezes, no silêncio da vida, como aconteceu com tantos homens e mulheres. Hoje, a Bíblia nos diz que o chamado para seguir Jesus acontece lá onde vivemos. 1 – Os primeiros discípulos viviam na praia No evangelho que acabamos de ouvir, temos um exemplo claro de como Jesus Cristo nos chama lá onde vivemos. Os primeiros discípulos viviam na praia e trabalhavam no mar. Eles eram pescadores. É ali que Jesus Cristo chamou Pedro e seus companheiros. Jesus nem deixou que Pedro descesse da barca... ali mesmo fez uma pro+vocação a Pedro dizendo: “lança as redes em águas mais profundas”. Claro que Pedro resistiu. Ele conhecia o trabalho e, além do mais, naquele dia o “mar não estava para peixe”. Mesmo assim eles e seus colegas aceitaram o desafio. Valeu a pena se deixar provocar por Jesus Cristo. O resultado da pescaria foi extraordinário. 2 – Ninguém especial, eram pessoas simples Outra coisa que chama atenção na vocação dos primeiros discípulos é que eram todos simples trabalhadores. Pescadores simples, iletrados talvez. Gente que tinha uma vida pacata e escondida nos mares da Galiléia. Se a primeira provocação de Jesus foi desafiar pescadores experientes mostrando onde estava o peixe, a segunda provocação foi difícil de compreender, no início. Jesus os desafiava a serem “pescadores de homens”. Acontece a mesma coisa com a gente, quando se trata de vocação. A gente sente-se provocado por algumas coisas que parecem impossíveis fazer. Achamos que não levamos jeito para a coisa. — Quem daqueles pescadores imaginaria uma pescaria tão grande, depois de uma noite sem pescar nada? Outras vezes, a gente não compreende bem o que nos provoca. — O que seria esse negócio de “pescar homens?” deveriam ter perguntado aqueles pescadores. Mas, o que mais interessa aqui não é o tamanho do trabalho, se vamos dar conta ou não, se somos gente pobre, com pouco ou muito estudo. Interessa que se Deus chama, ele garante. Por isso, seguir Jesus é aceitar a pro+vocação e confiar a vida em Deus. 3 – Os pescadores seguem Jesus Depois de tudo o que aconteceu, o evangelho termina dizendo que eles “levaram os barcos para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus”. Começaram uma vida nova, seguindo Jesus. Quem segue Jesus não pode levar um barco a tiracolo; é muito pesado e vai incomodar. Precisa estar livre para este seguimento. Mas, tem ainda outro detalhe neste evangelho que precisa ser considerado. Aqueles pescadores experimentaram na vida, lá onde moravam e onde trabalhavam, a pro+vocação de Jesus. Por isso, antes de seguir Jesus é preciso fazer uma experiência com ele. O texto do evangelho é narrado de modo breve, mas esta experiência pode durar algum tempo. É uma experiência que acontece na vida. É na vida que somos provocados por Jesus a viver de acordo com o projeto do Evangelho. O que não se pode é ficar dentro do barco o tempo todo. Um dia, quem é batizado precisa levar o barco para a praia e seguir Jesus. Onde você está? No barco ou seguindo Jesus? 4 – Este é um evangelho para padre e religiosos? Tem gente que pensa que este chamado, de deixar o barco, é para padre e religiosos. Está enganado. Na vocação sacerdotal e religiosa este evangelho é como que um símbolo. Mas nenhuma passagem evangélica vocacional é exclusiva para um grupo. Este evangelho é uma pro+vocação para todo o batizado. Na sua vida de família, no seu trabalho profissional, lá com os seus estudos... na “praia que você estiver”. É lá que Jesus vai te provocar e pedir para tentar alguma a coisa a mais que sua vidinha pacata ou agitada por tantos afazeres, que não acha tempo nem para Deus nem para a família e nem para os outros. Você pode fazer muito mais pelo Reino de Deus. E então: você vai ficar na sua barca ou vai colocar o pé na estrada com Jesus? C – Canção para reflexão e interiorização Tu, te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga. Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir pronunciaste meu nome. Lá na praia eu larguei o meu barco, junto a ti, buscarei outro mar. Tu, sabes bem que em meu barco, eu não tenho nem ouro, nem espadas, somente redes e o meu trabalho. Tu, minhas mãos solicitas, meu cansaço, que a outros descanse. Amor que almeja, seguir amando. Tu, pescador de outros lagos, ânsia eterna de homens que esperam. Bondoso amigo, assim me chamas. Momento mariano A – Vamos homenagear nossa mãe e a padroeira de nossa comunidade, o Imaculado Coração de Maria. Como fizemos na último encontro, vamos rezar uma dezena do terço na intenção de todos os jovens da comunidade para que se deixem provocar por Jesus. D – Hoje, vamos iniciar nossa homenagem ao Imaculado Coração de Maria acendendo uma vela simbolizando nossa fé e nossa disposição para seguir Jesus Cristo. Em nosso último encontro refletimos o 1o Mistério gozoso, a anunciação do anjo a Nossa Senhora. Hoje, vamos contemplar o 3o Mistério luminoso: “Jesus evangeliza anunciando o Reino de Deus entre nós”. — Agora, cada um poderá dizer em voz alta por quem gostaria de rezar neste momento. Alguém escolhido acende uma vela ao lado da imagem de Nossa Senhora. Enquanto isso, os participantes falam em voz alta as suas intenções. Sejam incentivadas, de modo especial, intenções vocacionais. R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais A – Antes de terminar, deixemos a palavra livre. Se alguém quiser comunicar alguma coisa ou comentar sobre esta nossa reunião, fique a vontade. Deixar algum tempo para as considerações dos participantes. Depois disso, quem preside faz as considerações finais e convida para a oração vocacional. Compromisso D – No último encontro, sugerimos colocar no centro da sala uma vela, que seria acesa de vez em quando. Você poderia colocar uma Bíblia PARA provocar o pessoal da casa, que hoje não veio a este encontro, coloquem próximo da Bíblia alguma flor ou algo que chame a atenção. Quando as perguntas começarem a aparecer, você poderá indicar o texto que refletimos aqui, de Lc 5,1-11 e contar como Jesus faz uma pro+vocação na nossa vida. Se sua comunidade quiser fazer uso das propostas para a “Equipe Vocacional Local”, no sentido de colher sugestões dos participantes sobre como proceder na Pastoral Vocacional, poderá aplicar o que se lê no “Texto Base do Ano Vocacional”, p. 45: “Propostas para a equipe vocacional local”, de modo especial as perguntas 3 e 4. Oração vocacional A – Vamos ficar de pé para a oração vocacional. Vamos reza-la em dois grupos, de acordo com as estrofes. Ó Trindade Amada, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós chamais os homens e as mulheres para serem santos e santas, no amor. Fazei brotar em nossas comunidades aquela variedade de vocações, de serviços e de ministérios, segundo a riqueza da graça recebida no Batismo. Que a vossa Igreja. Povo de Deus, Assembléia dos chamados. seja fiel à sua vocação. Animai os jovens vocacionados e vocacionadas. Dai, aos cristãos leigos e leigas, coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, construam a justiça, a solidariedade e a paz. As irmãs e aos irmãos de vida consagrada, dai coerência e transparência, para serem, nesta terra, sinal do amor e da ternura da Trindade. Olhai para os nossos diáconos; sejam eles imagens vivas do Cristo Servo. Que os nossos padres e bispos, segundo o exemplo de Cristo, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor, de todas as pessoas a eles confiadas. Fazei, enfim, que todos os batizados, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, com renovado ardor missionário, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade, a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. Súplica de Bênção A – Imploremos, agora, a bênção divina. Inclinamos nossas cabeças D – Deus nos abençoe e nos guarde! Mostre-nos a sua face e se compadeça de nós. Volva o seu olhar para cada um de nós e paras nossas famílias. E sua luz brilhe em nossas vidas, para respondermos ao seu chamado. T – Amém! C – Canto final Me chamaste para caminhar a vida contigo. Decidi pra sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, (2x) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. Eu pensei muitas vezes calar e não dar mais resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz , na união. 3 – PADROEIRO(a), EXEMPLO DE VOCAÇÃO Contexto celebrativo O terceiro encontro pretende mostrar aos participantes o exemplo de um vocacionado. Por isso, dentro do contexto da Festa do Padroeiro, propomos S.......... que é o padroeiro da nossa comunidade. O padroeiro(a) é um exemplo concreto de um homem ou uma mulher que respondeu ao chamado de Deus. Nesta celebração nos inspiramos no Texto Base do Ano Vocacional, n. 54, que orienta fazer a animação vocacional a partir da realidade. Este parágrafo diz que “o cristianismo, enquanto seguimento de Jesus, não propõe uma verdade abstrata nem apenas uma doutrina, mas o seguimento de alguém que caminha conosco, mesmo que, às vezes, nossos olhos não o reconheçam”. O exemplo da resposta vocacional do padroeiro servirá como ponto de partida para tal reflexão. Todo santo ou santa é alguém que se fez seguidor do Evangelho. Isso é respondeu com atitudes de vida à sua vocação. Espaço celebrativo O local do encontro deverá ter uma mesa, ou um outro local adequado para colocar a imagem do padroeiro. Neste encontro, portanto, coloque-se uma imagem ou um quadro do padroeiro da sua comunidade. As flores e as velas, bem como a grande vela do 1o encontro, a imagem (quadro ou ícone) de Jesus Cristo mais a Bíblia completam o arranjo. Neste 3o encontro, portanto, são quatro os símbolos que ajudam a lembrar a vocação: a vela, a imagem (quadro ou ícone) de Jesus Cristo, o Evangelho (Bíblia) e a imagem do padroeiro. O animador do encontro poderá chamar atenção para cada um dos símbolos e fazer uma leitura dos mesmos. Lembrando os significados dos símbolos Vela acesa = símbolo do chamado silencioso de Deus, que acende luzes em nossa vida mostrando onde ele precisa de nosso trabalho. Evangelho (Bíblia) = símbolo do chamado direto de Jesus Cristo, convidando-nos a segui-lo e a viver de acordo com o seu projeto de vida. Imagem do padroeiro(a) = símbolo de alguém que ouviu o chamado silencioso de Deus, se dispôs a seguir Jesus Cristo e a viver seu projeto de vida. Ritos iniciais A - Sejam todos bem-vindos! Continuamos neste encontro a preparação para a Festa do Padroeiro, que neste ano tem como tema “Batismo, fonte de todas as vocações”. Este tema, como sabemos, foi escolhido porque 2003 é um Ano Vocacional. No primeiro encontro, refletimos e rezamos procurando compreender como acontece o chamado de Deus. No último encontro, nossa reflexão foi sobre a pro+vocação que Jesus faz a cada um de nós. Hoje, vamos refletir sobre a vocação do padroeiro da Comunidade, S. ..... Mas, antes, gostaria de saber se alguém tem alguma coisa para dizer sobre o nosso último encontro. Deixar que os participantes comentem sobre o encontro anterior. Tenha-se o cuidado que isso não ultrapasse 10 minutos. O ideal seria uma rápida troca de informações, em torno de 5 a 7 minutos. Terminados os depoimentos, introduzse o tema do encontro. D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial C – Uma vez que hoje vamos refletir sobre a vocação de S...., nosso padroeiro(a), vamos iniciar este nosso encontro cantando o hino em sua homenagem. Hino ao santo padroeiro Comentando a canção A – A música que cantamos faz uma referência à vocação de S..... Diz que ele foi .... Preste atenção numa coisa interessante que a canção destaca: a vocação é uma escolha de Deus para uma determinada missão. A missão de S.... foi a de ser ............. Esta é a mensagem vocacional do encontro de hoje: vocação é um chamado que a pessoa recebe de Deus para realizar uma missão. — O que você acha mais interessante na vocação de S....? — Quem é S.... para você? Tempo para que alguns participantes possam se manifestar. Depois que alguns participantes deram seu parecer sobre a vocação de S...., o encontro continua. Leitura da biografia do padroeiro(a) A – Vamos ouvir, agora, uma breve biografia do nosso santo padroeiro, para recordar alguns momentos importantes de sua vida e, principalmente, para lembrar como ele respondeu à vocação que recebeu de Deus. Colocar a seguir a Biografia do padroeiro(a). Não há necessidade que seja longa. Basta responder às seguintes questões: quando e onde nasceu? Onde estudou (se estudou)? Como viveu sua vida cristã – resposta vocacional? Por que foi escolhido como padroeiro(a) da comunidade? Leitor: Nosso padroeiro...... D – Agora, fiquemos de pé e invoquemos o Espírito Santo, para que ilumine nossas vidas e nos ajude a responder de modo simples e, se necessário, silencioso, à vocação a qual somos chamados. C - Canção de invocação ao Espírito Santo Cantor, sem dizer nada, começa cantando baixinho. Enquanto isso, um participante acende a vela sem comentário algum. Vem Espírito Santo, vem, vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Ao terminar a canção, o leitor aproxima-se da mesa, toma a Bíblia e lê o texto indicado. Participantes sentados. Vamos ouvir a Palavra L – Mt 5,1-12 = Bem aventuranças Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus Para depois da leitura do evangelho, estamos sugerindo uma reflexão, que poderá ser lida ou falada espontaneamente. É uma reflexão muito breve, como se verifica pelo texto que segue. Mensagem (D) Muitos de nós, desde a infância estamos acostumados com o fato de nossa comunidade ser chamada de Comunidade de S.... Talvez, muitos nem saibam quem foi nosso padroeiro(a), o que fez e porque escolhemos este santo como o protetor de nossa comunidade. A Igreja tem o costume de dedicar suas comunidades aos santos ou santas por dois motivos: proteção e exemplo de vida. Quer dizer: escolhemos S.... para nos proteger, interceder por nós e conosco junto a Deus e, porque S.... serve de exemplo no modo de viver nossa fé, é um exemplo de como se vive o evangelho. Ele viveu de modo completo o projeto do evangelho, como ouvimos resumidamente na bem-aventuranças. 1 – Foi um escolhido de Deus Como acontece com todos os vocacionados, S.... foi escolhido por Deus. E como todos os escolhidos por Deus, S.... recebeu uma missão. No caso de S...., sua missão foi ........ Como acontece em toda resposta vocacional, muitas perguntas passaram na cabeça de S.... No início nem tudo é claro, por isso S.... fez perguntas e, muitas vezes precisou refletir e rezar para saber se o que sentia era um chamado de Deus. Como meditamos no primeiro encontro, nem tudo é claro no início. Da mesma forma, nem tudo foi claro para nosso padroeiro(a), S.... 2 – Aceitou acolher o chamado de Deus Mas, existe um momento na vida de todo mundo, que é preciso dar um passo decisivo. É quando S.... decidiu acreditar que Deus tinha uma missão especial para ele. Mesmo diante do mistério, de não saber ao certo como responder, S.... acolheu o chamado divino para que a vontade divina se realizasse em sua vida. O que é bonito perceber aqui é a coragem de aceitar e responder à vocação mesmo se nem tudo seja muito claro. Assim aconteceu com S.... e assim acontece com todos os que respondem afirmativamente ao chamado de Deus. E isso acontece durante a vida inteira. Muitas vezes a gente sabe que é chamado por Deus, mas nem sempre compreende o que Deus quer da gente. Nem tudo é claro. Por isso, ao se receber a vocação de Deus, precisa-se de coragem para responder “sim” e confiar em Deus, como refletíamos no último encontro. 3 – Um vida simples e escondida Por fim, o terceiro exemplo na vocação de S.... foi o modo como viveu. Como acontece com os santos e santas, S.... viveu sua vocação de modo simples e até mesmo escondido. O mais importante para ele não era sua pessoa, não era ficar famoso e conhecido, como fazem os arrogantes; não queria nada de coisas grandiosas. Vivia de modo simples a vida de cada dia, fazendo o seu trabalho e vivendo sua fé para responder ao chamado de Deus. Claro que a oração, a leitura da Bíblia eram momentos fortes na vida de S.... Ninguém consegue responder positivamente ao chamado de Deus sem isso. Mas, o mais bonito era o modo como ele transformava a missa, os sacramentos, as orações e a leitura da Palavra de Deus em vida. Assim ele respondeu ao seu chamado vocacional. 4 – Resumindo para concluir A vocação de S...., nosso padroeiro(a) nos ensina estas três coisas: primeiro nem tudo está muito claro e fazer perguntas durante o chamado vocacional faz parte da caminhada. Depois, a resposta vocacional muitas vezes é envolvida no mistério. A gente não sabe direito o que Deus quer da gente, mas iluminado pela oração e pela Palavra, confia e vai em frente. Por fim, não há necessidade de grandes coisas, de algo muito especial para se responder ao chamado de Deus. S.... respondeu à vocação na simplicidade de sua vida e, às vezes passando por dificuldades. Mas o que o fez forte e corajoso foi a confiança em Deus, a oração, a Palavra e suas atividades em favor do projeto de Deus. Mesmo nas dificuldades da vida, ele segurou na mão de Deus e seguiu confiante, vivendo sua vocação. C – Canção para reflexão e interiorização Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai. Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus, Segura na mão de Deus pois ela, ela te sustentará. Não temas, segue adiante e não olhes para trás, segura na mão de Deus e vai. Se a jornada é pesada e te cansas na caminhada, segura nasa mão de Deus e vai. Orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e vai. O espírito do Senhor sempre te revestirá, Segura na mão de Deus e via. Jesus Cristo prometeu que jamais te deixará, segura na mão de Deus e vai. Deixar a palavra livre para quem quiser dizer alguma coisa a respeito do que foi falado na reflexão. Momento mariano A – Hoje, nosso encontro falou de S.... Neste momento mariano, vamos rezar pelas famílias de nossa comunidade, de modo especial pelos pais e mães que passam por dificuldades em sua vida matrimonial, para que nunca desanimem em responder à vocação de pai e de mãe que receberam de Deus. Uma pessoa escolhida poderá acender uma vela, próxima à imagem de Nossa Senhora e outra colocar uma flor, uma rosa, por exemplo, próxima à imagem de S..... D – Como temos feito nos demais dias, vamos rezar uma dezena do terço. Hoje, vamos refletir o 4o Mistério gozoso, que lembra Nossa Senhora e S.... levando Jesus o Templo para a apresentação, quando ela ofereceu a vida de seu filho Jesus a Deus. Contemplemos, pois, a “apresentação de Jesus no Templo”. — Quem quiser colocar suas intenções, poderá fazer neste momento. O animador (A) convida as pessoas a dizer em voz alta as suas intenções, de modo especial incentivar a rezar pelos casais que passam por dificuldades, para que a exemplo de Nossa Senhora e S.... possam responder fielmente à sua vocação batismal. R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais A – Antes de terminar nosso encontro, se alguém quiser dizer alguma coisa, falar o que achou do nosso encontro, fique à vontade. Dar um tempo para que os participantes possam falar alguma coisa sobre este encontro. Depois disso, o coordenador (A) faz as comunicações necessárias e marca o próximo encontro. Compromisso D – Muitos de nós, somos devotos de S..... Por isso, quem tiver a imagem de S...., coloque-a no centro da sala ou em cima da mesa. Se não tiver a imagem de S...., mas tiver de outro santo ou santa, de quem é devoto, faça a mesma coisa. Quando o pessoal da casa perguntar porque isso, digam que ele (ou ela) ficou santo porque respondeu à vocação de Deus e viveu de modo fiel sua missão vocacional. Se sua comunidade quiser fazer uso das propostas para a “Equipe Vocacional Local”, no sentido de colher sugestões dos participantes, poderá colher sugestões de como ajudar os jovens e crianças a refletir sobre a vocação de seus padroeiros. Oração vocacional A – Vamos ficar de pé para a oração vocacional. Vamos reza-la em dois grupos, de acordo com as estrofes. Ó Trindade Amada, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós chamais os homens e as mulheres para serem santos e santas, no amor. Fazei brotar em nossas comunidades aquela variedade de vocações, de serviços e de ministérios, segundo a riqueza da graça recebida no Batismo. Que a vossa Igreja. Povo de Deus, Assembléia dos chamados. seja fiel à sua vocação. Animai os jovens vocacionados e vocacionadas. Dai, aos cristãos leigos e leigas, coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, construam a justiça, a solidariedade e a paz. As irmãs e aos irmãos de vida consagrada, dai coerência e transparência, para serem, nesta terra, sinal do amor e da ternura da Trindade. Olhai para os nossos diáconos; sejam eles imagens vivas do Cristo Servo. Que os nossos padres e bispos, segundo o exemplo de Cristo, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor, de todas as pessoas a eles confiadas. Fazei, enfim, que todos os batizados, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, com renovado ardor missionário, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade, a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. Súplica de Bênção A – Imploremos, agora, a bênção divina. Inclinamos nossas cabeças D – Deus nos abençoe e nos guarde! Mostre-nos a sua face e se compadeça de nós. Volva o seu olhar para cada um de nós e paras nossas famílias. E sua luz brilhe em nossas vidas, para respondermos ao seu chamado. T – Amém! C – Canto final – hino do padroeiro 4 - SOU BATIZADO, ESCOLHIDO E CHAMADO Contexto celebrativo Depois de refletir sobre três dimensões vocacionais: o chamado silencioso de Deus, a “pro+vocação” do evangelho e o exemplo de uma resposta vocacional concreta na vida do padroeiro(a), este encontro tem como objetivo refletir sobre a vocação de cada cristão a partir do Batismo. Por isso, o tema: batizado, escolhido e chamado. Os demais textos tiveram como pano de fundo este tema, mas o que interessa agora,é destaca-lo de modo direto. Não só a realidade de um chamado, que acontece na vida de alguém, como recordado na celebração anterior, colocando em evidência a vocação do padroeiro(a); os celebrantes precisam considerar que ele, em particular, é o sujeito batizado, escolhido por Deus e chamado por Deus. A inspiração do Texto Base do Ano Vocacional 2003 encontra-se nos números 7891, como fundamentação teológica e no parágrafo número 177 como motivação para fazer dos cristãos um povo apto a serviço do Reino de Deus. Espaço celebrativo Desta vez, o local celebrativo poderá contar com um tapete, ou um pano qualquer, colocado no chão. Ali são colocados os símbolos já propostos nos encontros anteriores: a grande vela, a Bíblia sobre uma almofada, a imagem do padroeiro e, para este encontro, coloca-se no centro destes símbolos, uma vasilha (ou bacia) com água. Um vaso com flores ou uma folhagem também contribuem a dar um colorido novo Dependendo do número dos participantes, as cadeiras podem ser colocadas em volta ao arranjo proposto. Caso isso não seja possível, procure adaptar o espaço celebrativo ao número de participantes, de tal modo que todos possam ver os símbolos. O sentido de colocar no chão é que as fontes nascem na terra. Uma vez que o tema vocacional diz que o “Batismo é fonte de todas a vocações”, os celebrantes poderão melhor compreender que a vocação de cada um nasce no chão da própria comunidade. Ritos iniciais A - Sejam todos bem-vindos! Daqui a pouco vamos tocar na água que está na vasilha e molhar nossa fronte. Esta água lembra o dia do nosso Batismo. Foi no dia do Batismo que fomos acolhidos por Deus como filhos e filhas. Foi neste dia que recebemos uma vocação e uma missão: viver o Evangelho e falar do Evangelho em toda parte. D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a sua messe. T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial C – Hoje, nossa primeira canção canta o nosso Batismo. Enquanto cantamos vamos tocar na água, que nos será apresentada e molhar a fronte. Assim, vamos cantar e recordar o dia em que fomos batizados. Uma pessoa escolhida previamente, toma a vasilha com água e a apresenta a cada um dos participantes, de modo que todos possam tocar na água e molhar a fronte. Outro modo de proceder é fazendo com que um molhe a fronte do outro, como sinal de que cada um é responsável pelo outro, também poderá ser feito. Eu te peço desta água que tu tens, és água viva meu Senhor. Tenho sede, tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu. És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez, me fazes renascer, me fazes reviver, e eu quero água desta fonte de onde vens. (2x) Comentando a canção A – Esta canção tem uma mensagem muito profunda e muito bonita para nós que somos batizados. Fala da força da água. Nós estamos tão acostumados a usar a água que nem sequer nos damos conta de sua força e do seu valor. Deixar a palavra livre para que os participantes se manifestem e falem sobre a importância da água na vida de uma pessoa. Depois disso, o A continua. A - A música que cantamos é uma oração. “Eu te peço desta água que tu tens”, diz a primeira estrofe. Nós estamos diante de Deus, pedindo uma água que está em Deus. Esta água é o Espírito Santo. São João diz que quando Jesus morreu na cruz saiu “sangue e água”. A água é símbolo do Espírito Santo. Por isso, cantamos que o Espírito Santo é água viva que gera vida nova, que nos faz renascer e nos faz viver. No dia de nosso Batismo, fomos banhados com a água viva e recebemos o Espírito Santo. Nós nos tornamos “templos do Espírito Santo”. Por isso dizemos que o Batismo nos faz filhos de Deus e templos do Espírito Santo. No Batismo, a gente nasce de novo e vive com o Espírito de Deus dentro da gente. — Quanta coisa bonita gente cantou nesta canção. Por isso, vamos canta-la novamente. O cantor repete a canção com a participação de todos. Invocação ao Espírito Santo D – Fiquemos de pé e invoquemos o Espírito Santo, Ele que é a água viva que nos regenerou, que nos fez nascer de novo e que nos mostra como devemos viver. Vamos rezar juntos invocando o Espírito Santo: D – Ó Espírito Santo T – dai-nos corações grandes abertos à vossa silenciosa e forte Palavra inspiradora, e fechados a todas as ambições mesquinhas. Dai-nos corações alheios a qualquer desprezível competição humana, e compenetrados no sentido da vossa Igreja. Dai-nos corações grandes, desejosos de se tornarem semelhantes ao manso Coração do Senhor Jesus. Dai-nos corações grandes e generosos para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, todas as ofensas. Dai-nos corações grandes e humildes até o sacrifício quando necessário; corações cuja felicidade seja palpitar com o Coração de Cristo, e cumprir fielmente, toda vontade do Pai celeste. Amém! Ao terminar a oração, o leitor aproxima-se da mesa, toma a Bíblia e lê o texto indicado. Participantes sentados. Vamos ouvir a Palavra D – Fiquemos de pé e com muito respeito, ouçamos a Palavra do Santo Evangelho L – Jo 3,1-8 – Nascer da água e do Espírito Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João Depois da leitura do Evangelho, pode-se cantar uma canção como resposta e reflexão da Palavra de Deus, como esta que estamos propondo a seguir. Canção de resposta Prepare-te para que sintas (3x) O Espírito de Deus. E deixe que Ele se mova (3x) Dentro do teu coração. Ó... tem de nascer da água Ó... tem de nascer do Espírito de Deus Ó... tem de nascer da água e do Espírito de Deus Tem de nascer do Senhor. Mensagem (D) Nicodemos era velho e ficou espantado com a proposta de Jesus. “Como pode um homem velho nascer de novo? Será que vai precisar voltar ao seio de sua mãe?” perguntou Nicodemos. Não é preciso voltar no seio da mãe, mas é preciso ter um novo espírito dentro de si, o Espírito de Deus. No dia do nascimento, nós recebemos o sopro da vida e no dia do Batismo, recebemos o Espírito de Deus. Qual a importância disso? 1 – Batismo, fonte de todas as vocações A primeira coisa importante é que pelo Batismo nós nos tornamos filhos e filhas de Deus. Nós nascemos de novo e desde o dia do novo nascimento, podemos chamar Deus de Pai. Ele nos chama “meu filho amado”, “minha filha amada” porque temos o Espírito de Deus dentro da gente, temos a vida de Deus dentro de nós. No Batismo nós recebemos uma vocação: somos chamados a ser santos como Deus é santo (cf. Texto Base, n. 83). — Santo é quem pensa como Deus, quem vive como Deus, quem age como Deus, quem está em Deus. Esta é nossa grande vocação. Esta é nossa grande e primeira vocação. Somos chamados à santidade. Somos chamados a viver no amor, como Deus. 2 – Discípulo de Jesus Cristo Mas, a gente pode se perguntar: como eu posso ser santo como Deus é santo? Como devo viver para ser santo, para viver e pensar como Deus? A resposta é muito simples e todos sabemos bem. A gente torna-se parecido com Deus à medida que vive o que Jesus nos ensina no seu Evangelho. Aqui está o segundo aspecto da vocação batismal: somos chamados a ser discípulos de Jesus. É com Jesus, seguindo o ensinamento de Jesus que está no Evangelho, que aprendemos a viver como “filhos e filhas de Deus”. Quem não vive como ensina o Evangelho não é cristão, ou seja, não deixa o Espírito de Deus agir dentro de si. 3 – Ser cristão 24hs E então surge uma questão para cada um de nós: eu estou vivendo como Jesus ensina a viver no Evangelho? E quando a gente fala de viver, significa viver a vida de cada dia, hoje, amanhã, depois de amanhã... significa viver como cristão em todos os lugares: no trabalho, em casa, na comunidade, na escola... A gente é cristão 24hs e não só em alguns momentos da vida ou nos fins de semana. À medida que eu vivo como o Evangelho ensina, eu estou vivendo minha vocação cristã. Posso ser pai ou mãe de família, posso ser um padre ou uma religiosa, posso ser jovem, adulto ou idoso, posso ser estudante ou qualquer que seja minha profissão... é vivendo de acordo com o Evangelho, que respondo sinceramente à minha vocação. Mas tem uma coisa que é preciso ressaltar: o jeito de responder a esta vocação. Eu posso responder de muitos modos ao chamado de Deus. É por isso que dizemos que o Batismo é a fonte das mais diversas vocações. (Cf. Texto Base, n. 177). 4 – “Amar como Jesus amou” Para finalizar, a vocação tem uma coisa que é central: o amor. Ninguém é capaz de viver sua vocação sem amar. Desde o dia do Batismo, a gente é convidado a viver como Jesus, porque quem vive como Jesus vai amar, sonhar, sorrir, brincar... vai transformar sua vida num Evangelho vivo. E quando isso acontece, ai Deus mostra onde Ele precisa de nós e onde quer que trabalhemos: com os pobres, com crianças, com idosos, ensinando catequese e ajudando as pessoas a conhecerem o Evangelho, deixando tudo para seguir Jesus tornando-se padre ou religiosa, cuidando dos doentes, lidando com jovens... são tantos os caminhos e tantos locais para trabalhar. Mas, primeiro é preciso entender que a vocação só se realiza em quem se faz discípulo de Jesus e vive como ele vivia. Ai a resposta vocacional é linda. Terminada a reflexão, o músico começa a cantar a canção sugerida abaixo. Canção de reflexão e interiorização Um dia uma criança me parou, olhou-me nossa meus olhos a sorrir. Caneta e papel na sua mão, tarefa escolar para cumprir. E perguntou no meio de um sorriso: o que é preciso para ser feliz. Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz. Ouvindo o que eu falei ela me olhou e disse que era lindo o que eu falei. Pediu que eu repetisse por favor, que não falasse tudo de uma vez. E perguntou de novo num sorriso: o que é preciso para ser feliz. Depois que eu terminei de repetir seus olhos não saíam do papel. Toquei no seu rostinho e a sorrir pedi que ao transmitir fosse fiel. E ela deu-me um beijo demorado e ao meu lado foi dizendo assim. Deixar a palavra livre para quem quiser dizer alguma coisa a respeito do que foi falado na reflexão. Momento mariano A – Vamos fazer agora o nosso momento mariano. A vocação de Nossa Senhora foi um exemplo do que refletimos acima. Quando ela ficou grávida por obra do Espírito Santo, o Espírito de Deus a fez uma nova criatura e ela viveu sua vida completamente tomada pelo amor. Como sugerimos no primeiro encontro, uma pessoa entra com a imagem de Nossa Senhora e a coloca sobre a mesa. O animador pode pedir que todos batam palmas ou faz um “viva Nossa Senhora”. D – Vamos rezar nossa dezena do terço e, no dia de hoje, vamos oferecer na intenção de todos aqueles que estão à procura de um caminho vocacional, principalmente na intenção dos jovens, para que vivam o amor, pois assim, Deus lhes mostrará o caminho. Hoje, vamos contemplar durante a dezena do terço, o 1o Mistério luminoso: “Neste mistério, contemplemos o Batismo de Jesus no Rio Jordão”. O animador (A) convida as pessoas a dizer em voz alta as suas intenções, de modo especial, por pessoas que precisam encontrar um caminho na vida. R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais A – Agora, a palavra está livre para quem desejar falar alguma coisa, fazer algum comunicado ou mesmo, dizer o que experimentou neste nosso encontro. Dar um tempo para que os participantes possam falar alguma coisa. Depois disso, o coordenador (A) faz as comunicações necessárias e marca o próximo encontro. Compromisso D – Vocês já perceberam que o símbolo que vamos colocar em nossa casa é a água. Não tenham vergonha de colocar uma vasilha transparente com água em cima da mesa. Se quiserem colocar ali uma frase podem escrever: “no Batismo eu recebi o Espírito de Deus”. Os curiosos da casa vão perguntar “por que isso?” e você dirá uma coisa só: “é para lembrar que devo viver como Jesus”. Se sua comunidade quiser fazer uso das propostas para a “Equipe Vocacional Local”, no sentido de colher sugestões dos participantes sobre como o que foi refletido neste encontro poderá ser passado nos cursos de Batismo, para ajudar a compreender que todo batizado é chamado por Deus. Oração vocacional A – Vamos ficar de pé para a oração vocacional: Ó Trindade Amada, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós chamais os homens e as mulheres para serem santos e santas, no amor. Fazei brotar em nossas comunidades aquela variedade de vocações, de serviços e de ministérios, segundo a riqueza da graça recebida no Batismo. Que a vossa Igreja. Povo de Deus, Assembléia dos chamados. seja fiel à sua vocação. Animai os jovens vocacionados e vocacionadas. Dai, aos cristãos leigos e leigas, coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, construam a justiça, a solidariedade e a paz. As irmãs e aos irmãos de vida consagrada, dai coerência e transparência, para serem, nesta terra, sinal do amor e da ternura da Trindade. Olhai para os nossos diáconos; sejam eles imagens vivas do Cristo Servo. Que os nossos padres e bispos, segundo o exemplo de Cristo, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor, de todas as pessoas a eles confiadas. Fazei, enfim, que todos os batizados, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, com renovado ardor missionário, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade, a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. Súplica de bênção A – Imploremos, agora, a bênção divina. Inclinamos nossas cabeças P – Deus nos abençoe e nos guarde! Mostre-nos a sua face e se compadeça de nós. Volva o seu olhar para cada um de nós e paras nossas famílias. E sua luz brilhe em nossas vidas, para respondermos ao seu chamado. T – Amém! Canto final Pelo batismo recebi uma missão vou trabalhar pelo reino do Senhor vou anunciar a boa nova para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a boa-nova de Jesus. Como profeta recebi esta missão, aonde eu for serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão. O Evangelho não pode ficar parado, vou anunciá-lo esta é a minha obrigação a messe é grande e precisa de operários, vou cooperar na Evangelização. Sou mensageiro enviado do Senhor, onde houver trevas irei levar a luz. Também direi a todos que Deus é pai, anunciando mensagem de Jesus. Mesmo sofrendo calúnias e perseguição, vou procurar viver em comunidade, onde houver ódio, vingança e injustiça, quero levar amor e caridade. Sou missionário e por isso quero lutar para levar a meus irmãos `a eternidade. Vamos louvar e bendizer o nosso Deus, vivendo juntos a nossa fraternidade. 5 - VOU VIVER MINHA VIDA COMO CRISTÃO Contexto celebrativo Nosso último encontro tem a finalidade de ajudar os participantes a pensar sobre sua resposta vocacional. A primeira resposta, neste sentido, tem a ver com a vivência sincera da vida cristã. Por isso, o título-tema que demos acima, “vou viver minha vida como cristão”, ajudanos a compreender que através de uma vivência sincera da vida cristã nascerá uma resposta vocacional autêntica, como refletido no último encontro. A característica maior deste encontro diz respeito à vida pessoal de cada um dos participantes. Por isso, o contexto celebrativo deverá interrogar os participantes para que eles possam responder positivamente ao chamado vocacional, nas muitas possibilidades de dar esta resposta, em decorrência do seu Batismo. Espaço celebrativo Como temos proposto, o local onde acontecerá o encontro esteja devidamente preparado com um símbolo que ajude as pessoas a compreender a importância de responder com a vida ao chamado de Deus. Por isso, além dos símbolos que nos acompanharam no decorrer de todas as reuniões: a vela grande, a Bíblia, a imagem do padroeiro, a água, nesta celebração sugerimos colocar como símbolo uma cruz sem a imagem do crucificado. Esta cruz sem a imagem do crucificado representa a cruz de cada um dos batizados com a qual fomos marcados. Esta cruz não tem o sentido da dor ou do sofrimento, mas da vitória. Por isso, a cruz seja enfeitada com um pano branco e com flores. Depois, no decorrer da celebração o seu significado seja explicado. A cruz poderá ser feita com material simples, como por exemplo, dois pedaços de paus. Também o tamanho deverá ser proporcional; não há necessidade que seja muito grande. Para que fique de pé, é preciso fazer um suporte, que poderá ser um vaso ou uma lata cheia de areia ou jornal molhado num vaso. Ritos iniciais A - Sejam todos bem-vindos! Estamos chegando ao nosso último encontro de preparação para a Festa do Padroeiro. Em nossos encontros, refletimos sobre o “Batismo, fonte de todas as vocações”. Hoje, nosso encontro chama a atenção sobre a importância de responder de algum modo ao chamado de Deus. Onde e como Deus me chama para segui-lo? Vamos pedir que o Senhor ilumine nossos caminhos e nos dê a coragem de responder positivamente ao seu chamado. D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Porque a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial C – A partir do momento que nos tornamos discípulos de Jesus Cristo e começamos a viver o seu Evangelho, a gente fica inquieto. As palavras de Jesus nos deixam inquietos e mudam nosso jeito de ver as coisas. Vamos cantar... Jesus Cristo me deixou inquieto, nas palavras que ele proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo sem sentir aquilo que Jesus sentiu (2x). Eu vivia tão tranqüilo e descansado e pensava ter chegado ao que busquei. Muitas vezes proclamei extasiado que ao seguir a lei de Cristo eu me salvei. Mas depois que meu Senhor passou, nunca mais meu coração se acomodou. Minha vida que eu pensei realizada, esbanjei como semente em, qualquer chão. Pouco a pouco ao caminhar da longa estrada, percebi que havia tido uma ilusão. Mas depois que meu Senhor passou ilusão e comodismo se acabou. Comentando a canção A – A letra desta canção diz o que acontece conosco quando vivemos sinceramente o Evangelho de Jesus Cristo, quando vivemos verdadeiramente como cristãos: Jesus Cristo nos deixa inquietos. É neste sentido que as estrofes criticam uma coisa muito séria em nossa vida cristã: o comodismo. A gente vive tranqüilo, descansado e até se acha bom cristão, mas... quando é tocado de verdade pelo Evangelho, a coisa muda. É quando a gente deixa de lado a ilusão e o comodismo e responde ao chamado vocacional que Deus nos faz. O que você acha disso? Você acha que cristão acomodado pode responder sinceramente à sua vocação? Deixar um tempo para que alguns participantes possam se manifestar. Tenha-se o cuidado para que não se façam críticas neste momento, mas que cada um responda por si próprio sobre a importância de não se acomodar na vivência cristã. Convite para silenciar D – Vamos fazer um momento de silêncio. Se você quiser poderá abaixar um pouco sua cabeça, fechar os seus olhos... Procure olhar para dentro de você e para sua vida e, cada um diante de Deus, pergunte-se a si próprio: “eu estou vivendo minha vida cristã de modo sincero ou estou sendo um acomodado?” Deixar um tempo em silêncio para que todos possam se questionar sobre sua conduta de vida cristã. Invocação ao Espírito Santo D – Fiquemos de pé e invoquemos o Espírito Santo para que ilumine nossa vida e nos ajude a viver de modo autêntico a vida cristã. C - Canção de invocação ao Espírito Santo Cantor, sem dizer nada, começa cantando baixinho. Vem Espírito Santo, vem, Espírito Santo, vem. Vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Ao terminar a canção, o leitor aproxima-se da mesa, toma a Bíblia e lê o texto indicado. Participantes sentados. Vamos ouvir a Palavra D – Podemos sentar, para ouvir a Palavra de Deus. L – Gl 5,16-25 – O cristão vive de acordo com o Espírito de Deus Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas Fazer um breve momento de silêncio, após a leitura. Depois, o músico começa a cantar o salmo seguinte. Salmo de resposta – Sl 25 A ti meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos, meu olhar, minha voz. A ti meu Deus, eu quero oferecer, meus passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer. A tua ternura, Senhor, vem me abraçar. A tua bondade infinita, me perdoar. Vou ser o teu servidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos. A ti meu Deus, que és bom e que tens amor, ao pobre e ao sofredor, vou servir e esperar. Em ti, Senhor, humildes se alegrarão, cantando a nova canção, de esperança e de paz. Do mesmo modo como indicado acima, o leitor toma a Bíblia e lê o texto sugerido. Quem preside, pede que todos fiquem de pé para ouvir o Evangelho. D – Fiquemos de pé, para ouvir o Santo Evangelho L2 – Mc 8,34-38 – Tome sua cruz e me siga Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos Para depois da leitura do evangelho, estamos sugerindo uma reflexão, que poderá ser lida ou falada espontaneamente. É uma reflexão muito breve, como se verifica pelo texto que segue. Mensagem (D) Depois de cinco encontros, estamos chegando ao final de nossa preparação para a Festa do Padroeiro. Hoje, como fizemos no 1o encontro, lemos duas leituras e cantamos um belo salmo responsorial. Vamos destacar dois pontos da leitura e do salmo. A leitura diz de modo muito claro que o cristão vive conforme o Espírito de Deus e não de acordo com o espírito do mundo. Vem-nos aqui uma pergunta: — quem inspira minha vida, o espírito do mundo ou o Espírito de Deus? — Para se saber isso, basta verificar as duas listas que São Paulo faz na leitura que ouvimos. O salmo que cantamos lembra-nos a não ter medo de seguir Jesus e viver o Evangelho, porque Deus é ternura, é um Pai que nos abraça. 1 – Símbolos dos encontros – Agora, eu peço que vocês olhem para a mesa onde colocamos os símbolos de todos os nossos encontros. Ali está a vela, lembrando que Deus nos chama silenciosamente e, silenciosamente ele acende luzes para nos atrair para um trabalho com Ele. Está a Bíblia, símbolo da Palavra e de Jesus Cristo a nos chamar. Está a imagem do nosso padroeiro, um exemplo de vocacionado e está a água, que usamos na última reunião para lembrar nosso Batismo, quando nos tornamos filhos e filhas de Deus e fomos chamados a viver nossa vocação. 2 – A cruz enfeitada – Hoje, colocamos nosso último símbolo: uma cruz muito simples, mas bem enfeitada. Vejam que esta cruz não tem a imagem de Jesus Cristo crucificado, mas tem um pano branco e flores que a enfeitam. É uma cruz vitoriosa, um verdadeiro troféu, que lembra a vitória de Jesus Cristo sobre a morte. A cruz é feita assim, de modo bem simples, para lembrar nossa vida. Jesus não escolheu uma cruz almofadada. Apenas aceitou sua cruz para realizar a vontade do Pai e nos salvar. 3 – Tomar a sua cruz – No evangelho, nós ouvimos Jesus dizendo que quem quiser segui-lo, deverá tomar a sua cruz, cada dia. Por ai, já compreendemos que o seguimento de Cristo não é para os fins de semana, mas é para cada dia. Eu respondo à minha vocação como cristão na minha vida diária. Mas isso significa que seguir a Cristo é uma vida de sofrimento, carregando a cruz o tempo todo? Claro que não! Se fosse assim, a gente teria colocado pregos na cruz e não flores. Quando Jesus fala de carregar sua cruz está nos dizendo que devemos assumir o seu projeto de vida. Responder à vocação é dedicar a vida para que os frutos do Espírito de Deus em nós sejam colocados no mundo, como lemos na 1a leitura. Quer dizer, se não vivemos e não agimos de acordo com o Espírito de Deus em nós, não somos cristãos sinceros e nem estamos respondendo à nossa chamada vocacional. As mais diferentes vocações têm uma missão comum, igual para todos: trabalhar para que o projeto de Deus aconteça entre nós. 4 – A decisão é tua – E então, o que você está fazendo de sua vida? Você está tomando a cruz de Cristo para que os valores do Reino de Deus estejam no mundo? Ou você é um daqueles acomodados, como cantamos no início do nosso encontro? Você está assumindo em sua vida o projeto de Cristo, ou você promove os valores do mundo em vez de promover os valores do Reino de Deus? Vamos pensar um pouco sobre isso. Que resposta estamos dando a Deus que nos chama desde o dia de nosso Batismo? Deus não força ninguém. Ele deixa a decisão a cada um de nós. Canção para reflexão e interiorização Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do tempo, mandando esperar... A decisão é tua (2x). São muitos os convidados (2x). Quase ninguém tem tempo (2x). Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar... O trigo já se perdeu, cresceu ninguém colheu... E o mundo passando fome, passando fome de Deus... Deixar a palavra livre para quem quiser dizer alguma coisa a respeito do que foi falado na reflexão. Momento mariano A – Vamos fazer agora nosso momento mariano. Vamos acolher a imagem de Nossa Senhora, coloca-la bem perto da cruz para nos lembrar que ela está sempre perto de nós. Por isso, não precisamos ter medo de viver nossa vida como cristãos autênticos. Uma pessoa coloca a imagem de Nossa Senhora sobre a mesa, próxima da cruz. O animador pode pedir que todos batam palmas ou faz um “viva Nossa Senhora”. D – Como sempre temos feito, nossa homenagem à Nossa Senhora é rezando uma dezena do terço. Coloquemos nossas intenções diante de nossa mãe, a Virgem Santíssima, rezando de modo especial por toda a Igreja e pelos cristãos do mundo inteiro, para que todos sejamos fiéis e sinceros em responder ao chamado de Deus. Nesta dezena vamos refletir o 2o Mistério luminoso, onde “contemplamos o primeiro sinal de Jesus, transformando água em vinho, nas bodas de Caná”. O animador (A) convida as pessoas a dizer em voz alta as suas intenções, de modo especial, por pessoas que precisam encontrar um caminho na vida. R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais A – Estamos terminando nosso último encontro de preparação para a Festa do Padroeiro. Se alguém quiser dizer alguma coisa, o que achou destes nossos encontros, o que mais o tocou. Dar um tempo para que os participantes possam falar alguma coisa. Depois disso, o coordenador (A) faz as comunicações necessárias e marca o próximo encontro. Compromisso D – Antes de terminar, como tempos feito no decorrer deste nosso encontro, sugerimos que você coloque em sua casa uma cruz, mais ou menos parecida com esta que temos ai diante de nós. Muitos irão perguntar o motivo da cruz e você irá explicar que esta cruz enfeitada representa a cruz vitoriosa de Jesus Cristo. Representa também que somos chamados a segui-lo. A gente não deve ter medo de seguir Jesus porque a ternura de Deus está sempre conosco. Por isso, somos enviados a produzir frutos do Espírito de Deus onde quer que estejamos. É assim que Deus nos chama e é assim que vivemos nossa vocação. Se sua comunidade quiser fazer uso das propostas para a “Equipe Vocacional Local”, no sentido de colher sugestões dos participantes, poderá pedir que os participantes façam sugestões para Pastoral Vocacional da comunidade: como trabalhar, o que seria bom fazer... Isso será entregue aos responsáveis depois da Festa do Padroeiro. As sugestões podem ser dadas de viva voz e anotadas por algum participante. Oração vocacional A – Vamos ficar de pé para a oração vocacional: Ó Trindade Amada, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós chamais os homens e as mulheres para serem santos e santas, no amor. Fazei brotar em nossas comunidades aquela variedade de vocações, de serviços e de ministérios, segundo a riqueza da graça recebida no Batismo. Que a vossa Igreja. Povo de Deus, Assembléia dos chamados. seja fiel à sua vocação. Animai os jovens vocacionados e vocacionadas. Dai, aos cristãos leigos e leigas, coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, construam a justiça, a solidariedade e a paz. As irmãs e aos irmãos de vida consagrada, dai coerência e transparência, para serem, nesta terra, sinal do amor e da ternura da Trindade. Olhai para os nossos diáconos; sejam eles imagens vivas do Cristo Servo. Que os nossos padres e bispos, segundo o exemplo de Cristo, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor, de todas as pessoas a eles confiadas. Fazei, enfim, que todos os batizados, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, com renovado ardor missionário, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade, a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. Súplica de Bênção A – Imploremos, agora, a bênção divina. Inclinamos nossas cabeças D – Deus nos abençoe e nos guarde! Mostre-nos a sua face e se compadeça de nós. Volva o seu olhar para cada um de nós e paras nossas famílias. E sua luz brilhe em nossas vidas, para respondermos ao seu chamado. T – Amém! C – Canto final Me chamaste para caminhar a vida contigo. Decidi pra sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, (2x) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. Eu pensei muitas vezes calar e não dar mais resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz , na união. Elaboração Serginho Valle www.liturgia.pro.br [email protected] ROTEIRO DOS PARTICIPANTES 1 - DEUS É SILÊNCIO... E SUA VOZ SE FAZ OUVIR Ritos iniciais D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial O silêncio está cantando uma canção de amor e paz. O silêncio está rezando uma oração por seu irmão. Muita gente vive sem amor, e tem solidão. Mas aqui, nesta casa do Senhor, solidão não existe, não. (2x) O silêncio está gritando, pedindo paz, gritando amor. O silêncio está falando põe teu amor, no teu Senhor. Comentando a canção Canção de invocação ao Espírito Santo Vem Espírito Santo, vem. Vem, iluminar (2x) Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Vamos ouvir a Palavra 1Rs 19,9-15a = Deus estava na brisa suave Leitura do primeiro livro dos Reis Salmo de resposta – Sl 138 Tu me conheces quando estou sentado, Tu me conheces quando estou de pé. Vês claramente quando estou andando, quando repouso tu também me vês. Se pelas costas sinto que me abranges, também de frente sei que me persegues. Para ficar longe do teu espírito. O que farei? Aonde irei, não sei. Para onde irei? para onde fugirei? Se subo ao céu ou se me prostro no abismo, eu te encontro lá. Para onde irei, para onde fugirei? Se estás no alto da montanha verdejante ou nos confins do mar. Evangelho Lc 1,26-33 = Eis que conceberás e darás a luz a um filho. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Lucas Mensagem do dia Canção para reflexão e interiorização Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do tempo, mandando esperar... A decisão é tua (2x). São muitos os convidados(2x). Quase ninguém tem tempo(2x). Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar... O trigo já se perdeu, cresceu ninguém colheu... E o mundo passando fome, passando fome de Deus... Momento mariano R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais Compromisso Oração vocacional (p....) Súplica de Bênção Canto final Me chamaste para caminhar a vida contigo. Decidi pra sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, (2x) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. Eu pensei muitas vezes calar e não dar mais resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz , na união. 2 – CRISTO NOS PROVOCA COM SEU EVANGELHO Ritos iniciais D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial Eis-me aqui, Senhor, eis-me aqui, Senhor. Pra fazer tua vontade pra viver do teu amor (2x ) Eis-me aqui, Senhor. O Senhor é o pastor que me conduz. Por caminhos nunca vistos me enviou, sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: eis-me aqui, Senhor! Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador, da história e da vida do meu povo, e por isso respondi: aqui estou! Comentando a canção Canção de invocação ao Espírito Santo Vem Espírito Santo, vem. Vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem, iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Vamos ouvir a Palavra Leitor – Lc 5,1-11 – “Avancem para águas mais profundas” Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas. Mensagem – (D) Canção para reflexão e interiorização Tu, te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga. Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir pronunciaste meu nome. Lá na praia eu larguei o meu barco, junto a ti, buscarei outro mar. Tu, sabes bem que em meu barco, eu não tenho nem ouro, nem espadas, somente redes e o meu trabalho. Tu, minhas mãos solicitas, meu cansaço, que a outros descanse. Amor que almeja, seguir amando. Tu, pescador de outros lagos, ânsia eterna de homens que esperam. Bondoso amigo, assim me chamas. Momento mariano R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais Compromisso Oração vocacional Súplica de Bênção Canto final Me chamaste para caminhar a vida contigo. Decidi pra sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, (2x) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. Eu pensei muitas vezes calar e não dar mais resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz , na união. 3 – PADROEIRO(a), EXEMPLO DE VOCAÇÃO Ritos iniciais D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial – hino do padroeiro(a) Comentando a canção Leitura da biografia de S.... Canção de invocação ao Espírito Santo Vem Espírito Santo, vem, vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Vamos ouvir a Palavra L – Mt 5,1-12 = Bem aventuranças Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus Mensagem (D) Canção para reflexão e interiorização Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai. Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus, Segura na mão de Deus pois ela, ela te sustentará. Não temas, segue adiante e não olhes para trás, segura na mão de Deus e vai. Se a jornada é pesada e te cansas na caminhada, segura nasa mão de Deus e vai. Orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e vai. O espírito do Senhor sempre te revestirá, Segura na mão de Deus e via. Jesus Cristo prometeu que jamais te deixará, segura na mão de Deus e vai. Momento mariano R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais Compromisso Oração vocacional Súplica de Bênção Canto final – hino do padroeiro 4 - SOU BATIZADO, ESCOLHIDO E CHAMADO Ritos iniciais D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a sua messe. T – Pois a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial Eu te peço desta água que tu tens, és água viva meu Senhor. Tenho sede, tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu. És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez, me fazes renascer, me fazes reviver, e eu quero água desta fonte de onde vens. (2x) Comentando a canção Invocação ao Espírito Santo D – Ó Espírito Santo T – dai-nos corações grandes abertos à vossa silenciosa e forte Palavra inspiradora, e fechados a todas as ambições mesquinhas. Dai-nos corações alheios a qualquer desprezível competição humana, e compenetrados no sentido da vossa Igreja. Dai-nos corações grandes, desejosos de se tornarem semelhantes ao manso Coração do Senhor Jesus. Dai-nos corações grandes e generosos para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, todas as ofensas. Dai-nos corações grandes e humildes até o sacrifício quando necessário; corações cuja felicidade seja palpitar com o Coração de Cristo, e cumprir fielmente, toda vontade do Pai celeste. Amém! Vamos ouvir a Palavra Jo 3,1-8 – Nascer da água e do Espírito Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João Canção de resposta Prepare-te para que sintas (3x) O Espírito de Deus. E deixe que Ele se mova (2x) Dentro do teu coração. Ó... tem de nascer da água Ó... tem de nascer do Espírito de Deus Ó... tem de nascer da água e do Espírito de Deus Tem de nascer do Senhor. Mensagem (D) Canção de reflexão e interiorização Um dia uma criança me parou, olhou-me nossa meus olhos a sorrir. Caneta e papel na sua mão, tarefa escolar para cumprir. E perguntou no meio de um sorriso: o que é preciso para ser feliz. Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz. Ouvindo o que eu falei ela me olhou e disse que era lindo o que eu falei. Pediu que eu repetisse por favor, que não falasse tudo de uma vez. E perguntou de novo num sorriso: o que é preciso para ser feliz. Depois que eu terminei de repetir seus olhos não saíam do papel. Toquei no seu rostinho e a sorrir pedi que ao transmitir fosse fiel. E ela deu-me um beijo demorado e ao meu lado foi dizendo assim. Momento mariano R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais Compromisso Oração vocacional Súplica de bênção Canto final Pelo batismo recebi uma missão vou trabalhar pelo reino do Senhor vou anunciar a boa nova para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a boa-nova de Jesus. Como profeta recebi esta missão, aonde eu for serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão. O Evangelho não pode ficar parado, vou anunciá-lo esta é a minha obrigação a messe é grande e precisa de operários, vou cooperar na Evangelização. Sou mensageiro enviado do Senhor, onde houver trevas irei levar a luz. Também direi a todos que Deus é pai, anunciando mensagem de Jesus. Mesmo sofrendo calúnias e perseguição, vou procurar viver em comunidade, onde houver ódio, vingança e injustiça, quero levar amor e caridade. Sou missionário e por isso quero lutar para levar a meus irmãos `a eternidade. Vamos louvar e bendizer o nosso Deus, vivendo juntos a nossa fraternidade. 5 - VOU VIVER MINHA VIDA COMO CRISTÃO Ritos iniciais D – E nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T – Amém! D – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T – Para sempre seja louvado! D – Enviai, Senhor, operários para a vossa messe T – Porque a messe é grande, mas os operários são poucos. Canção inicial Jesus Cristo me deixou inquieto, nas palavras que ele proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo sem sentir aquilo que Jesus sentiu (2x). Eu vivia tão tranqüilo e descansado e pensava ter chegado ao que busquei. Muitas vezes proclamei extasiado que ao seguir a lei de Cristo eu me salvei. Mas depois que meu Senhor passou, nunca mais meu coração se acomodou. Minha vida que eu pensei realizada, esbanjei como semente em, qualquer chão. Pouco a pouco ao caminhar da longa estrada, percebi que havia tido uma ilusão. Mas depois que meu Senhor passou ilusão e comodismo se acabou. Comentando a canção Convite para silenciar Canção de invocação ao Espírito Santo Vem Espírito Santo, vem, Espírito Santo, vem. Vem, iluminar. (2x). Nossos caminhos vem. iluminar. Nossas idéias vem, iluminar. Nossas angústias vem, iluminar. As incertezas vem iluminar! Nosso encontro vem, iluminar. Nossa história vem, iluminar. Toda a igreja vem, iluminar. A humanidade vem, iluminar. Vamos ouvir a Palavra Gl 5,16-25 – O cristão vive de acordo com o Espírito de Deus Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas Salmo de resposta – Sl 25 A ti meu Deus, elevo meu coração, elevo as minhas mãos, meu olhar, minha voz. A ti meu Deus, eu quero oferecer, meus passos e meu viver, meus caminhos, meu sofrer. A tua ternura, Senhor, vem me abraçar. A tua bondade infinita, me perdoar. Vou ser o teu servidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos. A ti meu Deus, que és bom e que tens amor, ao pobre e ao sofredor, vou servir e esperar. Em ti, Senhor, humildes se alegrarão, cantando a nova canção, de esperança e de paz. Evangelho Mc 8,34-38 – Tome sua cruz e me siga Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos Mensagem (D) Canção para reflexão e interiorização Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do tempo, mandando esperar... A decisão é tua (2x). São muitos os convidados (2x). Quase ninguém tem tempo (2x). Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar... Se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar... O trigo já se perdeu, cresceu ninguém colheu... E o mundo passando fome, passando fome de Deus... Momento mariano R – Pai nosso... 10 Ave Maria... Glória ao Pai... Ritos finais Compromisso Oração vocacional Súplica de Bênção Canto final Me chamaste para caminhar a vida contigo. Decidi pra sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, (2x) eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. Eu pensei muitas vezes calar e não dar mais resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti. Ó Jesus não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz , na união. Oração Vocacional Ó Trindade Amada, Pai, Filho e Espírito Santo, Vós chamais os homens e as mulheres para serem santos e santas, no amor. Fazei brotar em nossas comunidades aquela variedade de vocações, de serviços e de ministérios, segundo a riqueza da graça recebida no Batismo. Que a vossa Igreja. Povo de Deus, Assembléia dos chamados. seja fiel à sua vocação. Animai os jovens vocacionados e vocacionadas. Dai, aos cristãos leigos e leigas, coragem, audácia e firmeza, para que, no cotidiano da vida, construam a justiça, a solidariedade e a paz. As irmãs e aos irmãos de vida consagrada, dai coerência e transparência, para serem, nesta terra, sinal do amor e da ternura da Trindade. Olhai para os nossos diáconos; sejam eles imagens vivas do Cristo Servo. Que os nossos padres e bispos, segundo o exemplo de Cristo, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor, de todas as pessoas a eles confiadas. Fazei, enfim, que todos os batizados, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, com renovado ardor missionário, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade, a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. Roteiro e reflexão: Serginho Valle S@L - Serviço de Animação Litúrgica Abril de 2003.