I – Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho uma renovadora maneira de pesquisar-se e estudar-se embriologia, sempre dando uma breve, rápida, resumida e entendida olhada nas noções gerais. Superficialmente este trabalho realça os reais valores do que tem de mais renovador na área embriológica e nas pesquisas sobre reprodução humana. Mostrar-se-á sem hipocrisia as realidades que imergem na imensidão de um assunto complexo como este, a embriologia, principalmente humana, é uma área tão complexa e difícil de ser estudada, mas ao mesmo tempo tão estudada devido sua própria dificuldade. Os estudos, que são feito por especialistas são demorados, geralmente relacionado a evolução e origem da vida. III – Conclusão Conclui-se que a embriologia, ciência responsável pelo estudo de todas as funções e partes responsáveis ou ligadas a reprodução, que tenha envolvimento do embrião, é realmente complexa e dificultada, os embriólogos, cientistas que estudam partes pendentes e dada devido aos frutos dos estudos, são pessoas com mentes abertas a tudo. A embriologia é um estudo de que a humanidade tem muito a pesquisar, é uma área tecnológica que necessita de muitos avanços, pois a revolução tecnológica que acontece atualmente também está relacionada a reprodução, e é claro secundariamente relacionada a embriologia. II – Desenvolvimento 2.1 – Noções gerais O desenvolvimento do novo ser inicia-se a partir da célula ovo ou zigoto, através de mitoses sucessivas as quais vão produzindo uma massa celular chamada mórula. Denomina-se segmentação ou clivagem às divisões que vão se processando no zigoto. As células produzidas são chamadas blastômero. Quando na mórula se forma uma cavidade cheia de líquido a fase embrionária recebe o nome de blástula. A cavidade da blástula chama-se cavidade de segmentação ou blastocela. A segmentação, segundo o tipo de ovo, pode ser classificadas em total (= holoblástica) ou parcial (= meroblástica). A segmentação é total quando o sulco da clivagem atravessa toda a massa do ovo. Têm clivagem total os ovos oligolécitos e telolécitos com diferenciação polar incompleta (anfioxo, mamífero, ciclostomo, anfíbio). A segmentação total pode ser igual, subigual ou desigual. É igual quando os blastômeros são iguais.ë subigual quando aparecem blastômeros de tamanhos desiguais. Os blastômeros menores são chamados macrômeros. As diferenças são mais acentuadas no tipo desigual (anfíbio e ciclóstomos). A segmentação é parcial quando o suíco de segmentação é incompleto, ficando uma parte do ovo indiviso. Têm clivagem parcial os ovos telolécitos com diferenciação polar completa, cujo vitelo é polarizado (répteis, aves e peixes). Neste caso, o núcleo e o citoplasma ativo situam-se numa pequena área do pólo animal chamadacicatrícula, onde apareserá o fuso acromático e a configuração mitótica. A cicatrícula através das divisões transforma-se numa massa celular discóide chamada discoblasto (= Blastoderma), localizada sobre o vitelo indiviso ou gema do ovo. Entre o blastodisco e o vitelo há uma cavidade chamada subgerminal. A presença de blastocele é ainda discutida, nas aves. Dentre os Chordatas, os Cephalochordata ou Acrania são consebidos como ancestrais dos Vertebrata ou Craniata. O processo embrionário dos Vertebrata é melhor compreendido fazendo-se uma introdução à embriologia mais elementar que ocorre no Cephalochordata, Amphioxus. 2.2 – Segmentação O óvulo de Amphioxus é isolécito e tem o núcleo no pólo animal. A segmentação do ovo é tipo total, subigual. A primeira clivagem divide o zigoto em dois blastômeros iguais, por um plano meridional que vai do pólo animal ao vegetativo. Estes dois blastômeros estabelecem a simetria bilateral do animal adulto, pois um deles produz o lado esquerdo e o outro lado direito. A Segunda clivagem é também meridional, mas perpendicular a primeira segmentação e divide os dois primeiros blastômeros em quatro. A terceira clivagem é subequatorial e perpendicular aos dois planos anteriores e segmenta os quatro blastômeros em oito. Como o plano dessa clivagem passa pouco acima do equador dos quatro blastômeros, eles são de tamanho diferente. Os quatro blastômeros próximos ao pólo animal são menores e os quatro blastômero do pólo vegetativo são maiores. Os blastômeros menores são denominados micrômeros e os maiores macromeros. A Quarta clivagem é meridional e dupla, pois processa-se através de dois planos meridionais simultaneos, dividindo os oito blastômeros em dezeseis. A quinta clivagem é orizontal e dupla dividindo os oito micrômeros e os oito macrômeros cimultaneamente, em quatro camadas de oito num total de trinta e dois blastômeros. A forma embrionária mais rudimentar do desenvolvimento é a blástula. Ela é constituida por uma camada de blastômeros que circunda uma cavidade chamada blastocela. A parte superior dessa esfera corresponde ao pólo animal e é constituida por micrômeros. O pólo inferior corresponde ao pólo vegetativo e é constituido por macrômeros. A blastocela aparece após a terceira clivagem na forma de um esposo cituado entre os oito blastômeros e aberto para o exterior nos dois pólos. Esse espaso almenta de diametro à medida que as clivagens vão se sussedendo e na fase de sessenta e quatro blastomero fecha-se para o exterior nos dois pólos. 2.3 – Gastrulação Durante o desnvolvimento embrionário surge uma nova forma embrionária mais adiantada, que é denominada gátrula por conter a cavidade do futuro tubo digestivo, chamada gastrocela (= arquentero). A gástrula é o produto das modificações desenvolvimentais sofridas pela blástula. As modificações consistem na alteração da estrutura da blástula causada por movimentos celulares do pólo vegetativo, produzindo-se uma nova forma embrionária com duas camadas celulares delimitando o tubo digestivo primitivo. Essa transformação consiste na invaginação do pólo vegetativo para dentro da blastocela, de tal forma a colocar-se sob o pólo animal. À medida que o pólo vegetativo se aproxima do pólo animal, a blastocela vai desaparecendo e a gastrocela vai se delineando na concavidade do pólo vegetativo. O processo de transformação da blátula em gástrula é chamdo gastrulação. A abertura da gastrocela na extremidade posterior do embrião é chamada blastóporo. Alem do processo de invaginação, ocorre na gastrula do Amphioxus um outro processo chamado involução, ou seja, uma proliferação do lábio dorsal do blastóporo e migração para a região dorsolateral, no folheto interno. A gastrula consiste em uma camada dupla de células circundado a gastrocélula. A camda externa, constituida por micrômeros, é chamada ectoderma e a interna formada por macrômeros é denominada endoderma. O ectoderma e o endoderma são os dois primeiros folhetos embrionários a se formarem no embrião. Numa fase mais adiantada da gástrula surge um terceiro folheto embrionário, o mesoderma. Este é foramado apartir das células involuidas do lábio dorsal do blastóporo e que constituem o material Cordomesoblástico. A gástrula alonga- se no sentido anteroposterior e desenvolve a notocorda, o tubo neural e o mesoderma. O tubo neural é formado a partir de um achatamento e espessamento dorsal mediano e longitudinal do ectoderma. Esse espessamento ectodémico começa na região posterior, onde está o blastóporo e progride até a região anterior do embrião. Essa região é chamada placa neural. Os bordos da placa neural elevam-se formando as dobras neurais que crescem para cima e unindo-se sobre a placa neural, transformam-na em tubo neural. O blastóporo e a abertura posterior do tubo neural são fechados pelo crescimento do ectoterma da margem ventral do blastóporo, o qual cresce para cima unindo-se às dobras neurais. Inicialmente o tubo neural fica em comunicação na parte posterior com o blastóporo, através do canal neurentérico. Com a formação da cauda essa comunicação é obliterada. O tubo neural na larva jovem é aberto anteriormente através do neuróporo mas, na larva mais desenvolvida o neoróporo só é identificado por uma depressão do tubo nervoso, que é considerado como órgão olfativo. A notocorda é um cordão celular originado por um espessamento axial e dorsal do material cordomesoblástico do folheto interno. O mesoderma forma-se a partir da evaginação dorso-laterais e seriadas do material cordomesoblástico, chamadas somitos. Essa disposição seriada é conhecida por metamerisação. Cada somito cresce ventralmente e interpõe-se ao ectoderma e ao endoderma. A porção ventral do somito é unida temporariamente à porção dorsal. As porções dorsolaterais do somito sdão chamadas miótomos. As porções ventrais dos somitos perdem a metarização pela função lateral e separam-se em duas camadas celulares. Estas se aproximam na linha média e unem-se formando o mesentério ventral. Posteriormente desaparece o mesentério ventral e as duas cavidades, direita e esquerda, localizadas entre as duas camadas dos somitos ventrais, confluem numa única cavidade chamada celoma (= cavidade geral, cavidade do corpo, esplancnoceloma). A camada celular do mesoderma ventral, externa em relação ao celoma, é chamada mesoderma somático e a interna, próxima ao endoderma, mesoderma esplancnico. Os miótomos têm uma cavidade pequena chamada miocela. Cada miótomo diferencia externamente uma camada, o esclerótomo. A parte macia do miótomo propriamente dito diferenciará a placa muscular. Designa-se dermomiótomo o conjunto dermátomo a placa muscular. A gastrula nessa fase é também chamada nêuruia ou córdula pelo fato de que nela se diferenciam o tubo neural e a notocorda. O esclerótomo origina de sustentação ao redor da notocorda e outros tecidos de sustentação. O miótomo origina a musculatura estriada. É discutível se o dermátomo no Anphioxus correspondente àquele dos vertebrados que origina o derme cutâneo, visto que nesse cordado existem apenas traços de material subcutâneo. 2.4 – Homologia das camadas germinativas