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Quem me valerá? (Ministério Sal da Terra)
Violões de 12 cordas: Cordeiro e Marquinhos
Teclado: Aldecy
Efeitos de percussão: Cáca
Vocais: Marquinhos, Sérgio, Samuel e Zé
Letra:
Um lamento ecoa no sertão,
Num aboio de dor de um vaqueiro,
que quase sem esperança tem vivido
de uma nova vida, nova manhã.
Vendo sua família definhar,
qual gado magro que a seca faz morrer,
olhando para esse quadro sem harmonia,
Ele pergunta a si mesmo: Quem me valerá?
Quem me valerá, quem me valerá?
ai, ai, ai, ai meu Deus! Quem me valerá?
Tantas promessas feitas... quais os resultados?
se dos homens não vem a solução?
Já nem se lembra mais do que é alegria
sua vida é uma agonia. “Quem me valerá?”
Sertanejo amigo, ouve o que te digo:
teu clamor chegou até o céu,
mexendo com o coração do Deus eterno,
que enviou o Seu Filho, que te valerá.
Jesus te valerá! Ele te valerá.
Só Jesus, só Jesus é que valerá!
Pescador (Grupo Logos)
Letra: Paulo Cezar
Música: Paulo Cezar, Clóvis Lardo e Tuta Ribeiro
Arranjo: Edielson Aureliano
Letra:
Quando o Senhor Jesus
Chamou meu coração
Não fez um convite descuidado ou impensado
Não quis apenas ser Gentil ou Educado
Mas deixou claro que havia algo importante a ser feito (2x)
Mas para que esse algo eu conhecesse era preciso andar
Junto com ele
e necessário pensar os seus pensamentos
e amar pessoas com o seu amor
e conhecer também de perto a dor
e os vales mais profundos
provar aos poucos uma solidão
e o desamparo desse mundo
e aprendendo assim
a depender a cada dia mais de suas mãos
Quando ele me chamou
Não fez promessas
Humanamente convincentes
Nada que me enchesse os olhos
Apenas disse que me faria um pescador
Mas pescador de peixes eu sou
e na verdade há muitos outros como eu
nós pescamos coisas distintas e mesmo que você não sinta
tua vida algo vai buscar
Mas para que esse algo eu conhecesse era
preciso andar
Junto com ele
e necessário pensar os seus pensamentos
e amar pessoas com o seu amor
e conhecer também de perto a dor
e os vales mais profundos
provar aos poucos uma solidão
e o desamparo desse mundo
e aprendendo assim
a depender a cada dia mais de suas mãos
Quando ele me chamou...
Quem sabe um dia desses você vai sentir também
Quem sabe um dia desses você vai pensar também
Quem sabe um dia desses você vai ouvir a mesma voz
Ou quem sabe um dia o fará mudar de atitude, vida, rumo e de propósito
Navio Negreiro (Coletânea MILAD – Água Viva)
Letra e Música: Gladir Cabral
Letra:
Cruzando o tempo, daqui se vê
Muito negreiro, vendendo o que?
Traz escondido em seu mar querer
Áfricos, tráficos, vida e ser
Vagando as ondas, escuto a dor
Feito um lamento, ai meu Senhor!
Onde a razão trata do furor
Canta vingança da clara corretamente
Por todo mar, liberdade!
Há muito tom, liberdade!
Cada lugar no oceano
Faz onda como desejar
Todo escravo é desejo afim
De espaço aberto, de além de si
Vive na esfera de ser feliz
Na volta à terra de seu país
Todo negreiro é navio mercê
De muitas ondas, de outro querer
Quem prende alguém a qualquer dever
Torna-se escravo até sem saber
Por todo mar, liberdade
Há muito tom, liberdade
Cada lugar no oceano
Faz onda como desejar
Toda corrente é quimera só
De quem pretende guardar a nó
A força, a vida de um ser melhor
A força, a vida de um ser menor
Quem é mais livre, corrente ou pé?
Mordaça ou voz, sombra ou luz, até
E eis o silêncio, a resposta é:
“Livre é que vive de fé em fé”
Por todo mar, liberdade
Há muito tom, liberdade
Cada lugar no oceano
Faz onda como desejar
Carvalhos de Justiça (Wesley e Marlene)
Música: João José Monteiro
Letra:
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim,
Porque o Senhor me ungiu, a pregar
Boa Nova aos quebrantados,
E enviou-me a curar os quebrantados de coração
E a livrar todos os cativos,
E a por em liberdade todos os algemados,
E apregoar o ano aceitável do Senhor
E o dia da vingança do nosso Deus;
A consolar todos os que choram,
E a por sobre os que em Sião de luto estão
Uma coroa ao invés de cinzas,
Óleo de alegria ao invés de pranto,
Vestes de louvor ao invés de espírito angustiado:
A fim de que se chamem, a fim de que se chamem
Carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor.
Carvalhos de justiça...
Plantados pelo Senhor para a sua glória.
Saga do Zaqueu (Ariovaldo Ramos)
Ele desceu de tudo e de todos,
Abandonou, traiu seus irmãos
E brandeou pro inimigo.
Resolveu sobreviver e enriquecer-se.
Explorou o pobre, fez-se o maioral,
Chefe de parias, o diabo de todos.
E um dia, contra todas as vozes,
Foi convidado para jantar.
Cristo o chamou,
E nunca mais foi o mesmo,
Reconheceu sua desumanidade,
Dividiu com os pobres, deu a metade
E aos que explorou pagou quatro vezes mais
Bendito seja o Cristo filho de Deus,
Bendito seja o Cristo filho de Deus.
Finalmente a luz brilhou,
Finalmente a Lei ganhou vida
E a vida ganhou razão.
Bendito seja o Cristo filho de Deus,
Bendito seja o Cristo filho de Deus.
Que implanta justiça, restauração.
E ao que volta ao pó concede libertação.
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