ppc matematica - Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves

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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO FERREIRA NEVES
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA
DE MATEMÁTICA
Dejane Becker da Conceição
Dejanete Becker Zanini
Fernanda Trombetta
Dinamara Becker
José Carlos dos Santos
Rose Mari Bertual
Simone Lorenzetto da Silva
CATANDUVAS
2013
APRESENTAÇÃO
A matemática faz parte da história da humanidade, foi construída por ela ao longo dos
séculos, está viva e em constante transformação. Seus conceitos surgiram da necessidade
do homem resolver situações-problema. Essas situações normalmente estão relacionadas
com outras áreas. Nem sempre, em momentos que ficamos diante de uma situação real,
percebemos que estamos usando conceitos matemáticos, mas eles estão presentes.
Sendo assim os conceitos abordados em conexão com sua história constituem-se
veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A
história da matemática é nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade
cultural.
Fazendo uma retrospectiva do ensino da matemática em nosso país, identificamos, a
partir da década de 1960, uma forte influência do movimento que ficou conhecido como
matemática moderna. Como resultado desse movimento incorporou-se ao trabalho em sala
de aula o uso exagerado da linguagem dos conjuntos e a formalização precoce de ideias
matemáticas que ainda não estavam ao alcance da compreensão dos alunos. Mas o
movimento trouxe também a busca e a pesquisa de novos métodos de ensino e de recursos
didáticos que levam em conta que o aprendiz precisa participar de forma ativa na construção
de seu conhecimento.
A finalidade da Educação Matemática é fazer com que o estudante construa por
intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a
formação integral do ser humano, do cidadão, isto é, do homem público.
É preciso perceber a Matemática como um sistema de códigos e regras que tomam
uma linguagem de comunicação de ideias e permite modelar a realidade e interpretá-la.
Para prever a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas
suas relações sociais é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o
matemático.
Nessa perspectiva, cabe ao educador, refletir sobre sua prática, tornando um
pesquisador que vivencia sua própria formação continuada. A prática da docência que
leciona Matemática requer continuidade e sendo assim, interessa analisar criticamente os
pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa, o currículo e a proposta
pedagógica, no sentido de potencializar meios para superação de desafios.
A Educação Matemática assim implica olhar a própria Matemática do ponto de vista
do seu fazer e do seu pensar, da sua construção histórica e implica também, olhar o ensinar
e o aprender buscando compreendê-los.
Segundo a DCE 2008, o objeto de estudo desse conhecimento ainda está em
construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o
ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO,2001)
e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se
apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como
o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de
natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento
matemático sob um a visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados,
discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
Optar pelo ensino da Matemática envolve falar na busca de transformações, visto
ainda que se dá em uma escola, por sua vez, numa sociedade, cujo modelo de organização
precisa ser questionado. Implica pensar na sociedade em que vivemos, constituindo assim o
ato de ensinar numa ação reflexiva e política.
Aprende-se Matemática para que a partir dela, o homem amplie seus conhecimentos
e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade, criticando questões
sociais, políticas, econômicas e históricas.
Matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar X
na resposta correta: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos
para resolver problemas, estar preparados para perceber estes mesmos problemas,
desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o
imediatamente sensível, permitindo o acesso aos conhecimentos e instrumentos
matemáticos presentes em qualquer codificação da realidade, como uma condição
necessária para participarem e interferirem na sociedade em que vivem.
A matemática é importante para o aluno, para que ele aproprie-se dos conceitos
e procedimentos matemáticos básicos que contribuirão para a sua formação, dando
possibilidade de se engajar no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas,
desenvolvendo capacidades que lhes permitam produzir e usufruir os bens culturais, sociais
e econômicos. Para tanto é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver
problemas, construir estratégias, comprovar e justificar resultados, argumentar logicamente,
conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as informações,
conhecendo formas diferenciadas de abordar problemas.
Todo ser humano traz consigo saber informal, cultural e estes precisam ser
incorporados ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distância entre a Matemática da
escola e a Matemática da vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Segundo as DCE (2008, p. 49), entende-se por conteúdos estruturantes os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os
campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para
compreensão de seu objeto de ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados nas
relações sociais.
Os Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica são:
•
Números e Álgebra
•
Grandezas e Medidas
•
Geometrias
•
Funções
•
Tratamento da informação
CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS DO 6º ANO
ESTRUTURANTES
Números
e
Álgebra
BÁSICOS
ESPECÍFICOS
- História dos números
- Sistemas de numeração: Egípcio, Romano, Babilônico e
Indo-arábico
- Números naturais: Escrita e leitura
- Sucessores e antecessores
- Símbolos: maior, menor e igual
- Operações: adição, subtração, multiplicação, divisão,
- Sistemas de
potenciação e radiciação
Numeração;
- Múltiplos e divisores: Divisibilidade: divisores e múltiplos
- Números Naturais;
- Critérios de divisibilidade
- Múltiplos e divisores;
- Divisores, fatores e múltiplos de um número;
- Potenciação e
- Números primos
radiciação;
- Decomposição em fatores primos
- Números Fracionários;
- Máximo divisor comum
- Números decimais.
- Mínimo múltiplo comum.
- Números Fracionários: Escrita, leitura, representação
- Comparação de números fracionários e Frações
equivalentes
- Números decimais: Representação decimal
- Operações: adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação
- Medidas de
comprimento;
- Medidas de massa;
- Medidas de área;
- Medidas de volume;
- Medidas de tempo;
- Medidas de ângulos;
- Sistema Monetário.
- Medindo comprimentos e superfícies;
- Unidades de medidas de comprimento;
- Transformação das unidades;
- Perímetro de um polígono;
- Unidades de medidas da superfície;
- Medidas Agrárias
- Áreas das figuras geométricas planas;
- Volume e capacidade;
- Unidades de medida de volume;
- Medindo a massa;
- medidas de tempo
- Medidas de ângulos
- Unidades de medida de massa.
- Sistema Monetário
Geometrias
- Geometria Plana;
- Geometria Espacial
- Ponto, reta e plano.
- Giros e ângulos
- Polígonos
- Triângulos e quadriláteros
Tratamento
da
Informação
- Dados, tabelas e
gráficos;
- Porcentagem
- Porcentagem
- Tabelas
Grandezas
e
Medidas
CONTEÚDOS DO 7º ANO
ESTRUTURANTES
Números
e
Álgebra
BÁSICOS
ESPECÍFICOS
- Números Inteiros:
- Identificação de um número inteiro
- Módulo ou valor absoluto
- Números opostos ou simétricos
- Reta numérica
- Comparação de números inteiros
- Operações: adição, subtração, multiplicação,
- Números Inteiros;
divisão, potenciação e radiciação
- Números racionais;
- Coordenadas cartesianas
- Equação e Inequação
- Números racionais:
do 1º grau;
- Módulo ou valor absoluto
- Razão e proporção;
- Os números racionais na reta
- Regra de três simples
- Comparação de números racionais
- Operações com frações e números
decimais: adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação
- Equação e Inequação do 1º grau;
- Razões e proporções
- Regra de três simples
- Medidas de
temperatura;
- Ângulos.
- Construções de ângulos
- Medidas de ângulos
- Medidas de temperatura
Geometrias
- Geometria Plana;
- Geometria Espacial;
- Geometrias NãoEuclidianas.
- Figuras geométricas
- Polígonos
- Sólidos geométricos
- Poliedros
- Circunferências
- Construções geométricas
Tratamento
da
Informação
- Pesquisa Estatística;
- Média Aritmética
- Moda e mediana;
- Juros simples.
- Porcentagem
- Pesquisa Estatística;
- Média Aritmética
- Moda e mediana;
- Juros simples.
Grandezas
e
Medidas
CONTEÚDOS DO 8º ANO
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
ESPECÍFICOS
Números
e
Álgebra
- Números racionais e
Irracionais;
- Sistemas de
Equações do 1º grau;
- Potências;
- Monômios e
Polinômios;
- Produtos Notáveis
- Números racionais e Irracionais:
- Raiz quadrada
- Números racionais e sua representação
decimal
- Dízima periódica
- O número π
- Números irracionais
- Álgebra:
- Expressões algébricas
- Monômios e Polinômios
- Valor numérico
- Operações com Polinômios
- Produtos notáveis
- Fatoração de Polinômios
- Equações de 1º grau
- Sistemas de equações de 1º grau
Grandezas
e
Medidas
- Medida de
comprimento;
- Medida de área;
- Medida de volume;
- Medidas de ângulos
- Perímetros, áreas e volumes
- Ângulos
Geometrias
- Geometria Plana
- Geometria Espacial;
- Geometria Analítica;
- Geometrias nãoEuclidiana.
- Sistemas de equações de 1º grau
- Sólidos geométricos
- Figuras geométricas espaciais no plano
- Planificação dos sólidos geométricos
- Ângulos e Triângulos
- Congruência de triângulos
- Casos de congruência
- Mediana, bissetriz e altura de um triangulo
- Ortocentro
- Incentro
- Baricentro
- Polígonos
- Quadriláteros
- Circunferência e círculo.
Tratamento
da
Informação
- Gráfico e Informação;
- Estatística
- População e amostra.
CONTEÚDOS DO 9º ANO
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
ESPECÍFICOS
Números
e
Álgebra
- Números Reais
- Propriedades dos
Radicais
- Equação do 2º grau
- Teorema de
Pitágoras
- Equações
Irracionais
- Equações
Biquadradas
- Regra de Três
Composta
- Aplicações dos números
- Conjuntos numéricos
- Representação dos conjuntos numéricos
- Potências e suas propriedades
- Propriedades dos radicais
- Cálculo com radicais
- Identificação de uma equação do segundo grau
e resolução
- Identificação de uma equação biquadrada e
resolução
- Identificação de uma equação irracional e
resolução.
- Regra de Três Composta
Grandezas
e
Medidas
- Relações Métricas
no Triângulo
Retângulo
- Trigonometria no
Triângulo Retângulo
- Medidas de
Informática
- Medidas de Energia
- Relações métricas no triângulo retângulo
- Aplicações do Teorema de Pitágoras
- Razões Trigonométricas
- Medidas de Informáticas
- Medidas de Energia
- Noção intuitiva de
Função Afim
- Noção intuitiva de
Função Quadrática
- Lei da função
- Função afim ou do 1º grau
- Representação gráfica
- Função de 2º grau
- Representação gráfica
Funções
Geometrias
- Teorema de Tales
- Figuras semelhantes
- Polígonos semelhantes
- Semelhança de triângulos
- Poliedros
- Áreas e volumes
- Geometria Plana
- Círculos
- Geometria Espacial
- Perímetro do círculo
- Geometria Analítica
- Posições relativas de uma reta e uma
- Geometria Nãocircunferência
Euclidiana
- Posições relativas de duas circunferências
- Círculos concêntricos
- Ângulos no círculo e ângulos inscritos
- Polígonos inscritos e circunscritos
- Áreas do círculo e de partes do círculo
- Áreas total e lateral em cilindros
Tratamento
da
Informação
- Noções de Análise
Combinatória
- Noções de
Probabilidade
- Estatística
- Juros Composto
- Noções de Análise Combinatória
- Probabilidade
- Princípio fundamental da contagem
- Estatística
- Distribuição de Dados
- Histograma e Polígono de frequências
- Gráficos de colunas e de setores
- Juros Composto
CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Números reais
Números
e
Álgebra
Equações e Inequações,
Exponenciais, Logarítmicas e
Modulares
Grandezas
e
Medidas
Trigonometria
A Trigonometria no Triângulo
Retângulo
Relações Trigonométricas em um
Triângulo Qualquer
Razões trigonométricas no triangulo retângulo
Cálculo de razões trigonométricas
Lei dos senos
Lei dos co-senos
Função Polinomial
Introdução a Função
Definição de função
A representação gráfica no plano cartesiano
Função Afim
Sinal de uma função afim
Função linear e proporcionalidade
Função Quadrática
A parábola e os eixos coordenados
O sinal de uma função quadrática
O vértice de uma parábola
Problemas
de máximo e mínimo
Função
Polinomial
Função Exponencial
Função Exponencial
Função Logarítmica
Função Logarítmica
Função Modular
Função Modular
Progressão Aritmética
Sequencias
Progressão aritmética
Fórmula do termo geral
Soma dos termos de uma PA
Função Afim
Função Quadrática
Funções
ESPECÍFICOS
Introdução à Teoria Dos Conjuntos
Algumas ideias iniciais de conjuntos
Subconjuntos
Operações entre conjuntos
Conjuntos e Lógica
Implicação lógica
Conjuntos Numéricos
Números naturais
Números inteiros
Números racionais
Números reais
Potenciação e Radiciação no
Conjunto dos Números Reais
Potenciação com expoente natural
Potenciação com expoente inteiro
Radiciação no conjunto dos números reais
Equações exponenciais
Equações exponenciais
Logaritmos
Propriedades operatórias dos logaritmos
Equações Logarítmicas
Módulo de um número real
Equações Modulares
Progressão Geométrica
Progressão geométrica
Soma dos termos de uma PG
O limite da soma dos termos de uma PG
2ª SÉRIE
ESTRUTU-RANTES
BÁSICOS
Números e Álgebra
Matrizes
Determinantes
Sistemas lineares;
Medidas de Comprimento
Medidas de Informática
Medidas de Energia
Medidas de Área
Medidas de Volume
Medidas de Grandezas
Grandezas e Medidas Vetoriais
Trigonometria na
Circunferência
Razões Trigonométricas na
Circunferência de Raio
Unitário
Funções
Geometria
ESPECÍFICOS
Matrizes;
Igualdade de matrizes;
Adição e subtração de matrizes;
Multiplicação de um número por uma matriz
Multiplicação de matrizes;
Matriz inversa.
Determinantes
Matrizes determinantes e sistemas lineares;
Teorema de Laplace;
Algumas propriedades sobre determinantes.
Sistemas de equações lineares;
Resolução de um sistema linear: escalonamento;
Discussão de um sistema linear;
Sistemas lineares e determinantes.
Medidas de Comprimento
Medidas de Informática
Medidas de Energia
Medidas de Área
Medidas de Volume
Medidas de Grandezas Vetoriais
Arcos e ângulos
Operações com Arcos: Adição e subtração de arcos
Duplicação de arcos
Transformação de unidades
Circunferência trigonométrica
O seno de um arco na circunferência trigonométrica
O co-seno de um arco na circunferência trigonométrica
A tangente de um arco na circunferência trigonométrica
Outras razões trigonométricas
Funções Trigonométricas
Função seno
Função co-seno
- Geometria Plana;
- Geometria Espacial;
Conceitos primitivos e alguns postulados
Posições entre retas
Posição entre reta e plano
Perpendicularismo
Poliedros
Algumas relações par poliedros
Prismas
Calculo da medida da superfície de um prisma
Volume de um paralelepípedo reto-retângulo
O principio de Cavalieri
O volume de um prisma
Cilindros
Secção meridiana de um cilindro
Áreas (lateral e total) de um cilindro
Volume do cilindro
Pirâmides
Área da superfície de uma pirâmide
Volume de uma pirâmide
Tratamento
da
Informação
Cones
Calculo da área de um cone
Volume do cone
Geometrias
NãoEsfera
Euclidianas.
Elementos de uma esfera
Volume da esfera
Área da superfície da esfera
Sólidos inscritos e circunscritos
Principio fundamental da contagem
Principio aditivo de contagem
Fatorial
Analise Combinatória Permutação
Arranjos Simples
Combinações
Permutação com repetição
Binômio de Newton
Triângulo
Binômio de Newton
Binômio de Newton;
Cálculo com aproximações;
Fórmula do termo geral.
Espaço amostral;
Probabilidades;
Estudo das Probabilidades
Propriedades das probabilidades;
Adição de probabilidades;
Multiplicação de probabilidades.
CONTEÚDOS 3ª SÉRIE
ESTRUTU-RANTES
BÁSICOS
Tratamento da
Informação
Estatística;
Polinômios
Números e Álgebra
Números complexos
Equações Algébricas
ESPECÍFICOS
Pesquisa Estatística;
População e Amostra;
Freqüência;
Medidas de tendência central;
Medidas de dispersão.
Gráfico de Barras;
Gráfico de Linhas;
Gráfico de Setores;
Média Aritmética;
Moda;
Polinômios;
Valor numérico;
Igualdade de polinômios;
Adição e multiplicação de polinômios;
Divisão de polinômios;
Teorema do resto;
Divisibilidade pelo produto.
Números complexos
Igualdade de números complexos;
Adição e multiplicação de números complexos;
Divisão de um número complexo;
O plano complexo
Módulo de um número complexo;
Argumento de um número complexo;
Forma trigonométrica de um número complexo;
Potenciação de um número complexo;
Radiciação de um número complexo.
Equações;
Conjunto solução de uma equação algébrica;
Teoremas importantes;
Teorema das raízes racionais;
Teorema das raízes imaginaria;
Relação de Girard;
Teorema de Bolzano.
Geometria
Tratamento
da
Informação
Geometria Analítica;
Matemática Financeira
Distância entre dois pontos;
Ponto médio de um segmento;
Equação da reta;
Equação de uma reta por dois pontos;
Coeficiente angular de uma reta;
Equação reduzida da reta;
Ângulo entre duas retas;
Condição de paralelismo e condição
perpendicularidade.
Distância de ponto à reta;
A circunferência;
Equação reduzida da circunferência;
Equação geral da circunferência
Porcentagem;
Juro Simples;
Juro Composto;
de
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Consideramos que se aprende matemática fazendo matemática, que a
aprendizagem dos conceitos matemáticos se dá pela interação entre aluno-professor, e
aluno-aluno; que o centro da atividade matemática escolar deve ser a possibilidade de o
aluno compreender e utilizar os conhecimentos matemáticos. O professor deve considerar
que o conhecimento matemático está ao alcance de todos e que todos os alunos aprendam
deve ser uma de suas metas prioritárias, que a aprendizagem da matemática está ligada à
compreensão, isto é, à apreensão e atribuição de significados e que, apreender o significado
de um objeto ou acontecimento pressupõe identificar suas relações com outros objetos e
acontecimentos e que essas relações só se estabelecem se os alunos puderem estabelecer
conexões entre as ideias matemáticas e entre a matemática e as demais áreas do
conhecimento. Valorizar a utilização de atividades de grupo que favoreçam a discussão, a
confrontação e a reflexão sobre as experiências matemáticas, dando aos alunos
oportunidades para que construam conceitos e aprendam procedimentos trabalhando
amplamente sobre problemas que lhes permitam dar significado à linguagem e às ideias
matemáticas.
Considerando que cada aluno tem ritmos, necessidades, tempos e aprendizagens
diferentes, os alunos do 6º ao 9º anos com defasagens de aprendizagem em conteúdos
referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental deverá ser encaminhado pelo professor
para que frequente a Sala de Apoio à Aprendizagem de Matemática no turno contrário ao
qual está matriculado e percebendo-se que alguns alunos mesmo atendidos na Sala de
Apoio,em função de significativas defasagens na aprendizagem, serão encaminhados para
Sala de Recursos para avaliação. Nos demais anos finais do Ensino Fundamental, deve-se
encaminhar os alunos que apresentem no contexto escolar dificuldades relevantes que
impedem um desempenho considerado satisfatório para a avaliação, o qual após o
resultado deverá frequentar a Sala de Recursos flexibilizando o currículo.
Estimular processos de discussão e confrontação de ideias, de registros diversos, de
leitura e pesquisa para que se tenha plena consciência de sua responsabilidade como
mediador entre o saber que o aluno tem e o saber que a escola pretende que ele
desenvolva, utilizando recursos didáticos tais como: livro, televisão, vídeos, jornal,
calculadoras, computadores e TV Pendrive em suas aulas, deixando claro para o aluno quais
são as suas responsabilidades na construção do seu conhecimento matemático,
principalmente para o aluno do Ensino Médio em Blocos.
Ao procurar identificar alguns dos princípios que devem orientar o trabalho e as
reflexões do professor é preciso considerar as tendências metodológicas as quais têm grau
de importância similar, e são indicados nas DCE (2008).
Resolução de problemas
O desenvolvimento da capacidade de resolver problemas é um eixo organizador do
ensino da matemática, meio o qual o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos
previamente adquiridos em novas situações, para buscar alternativas que almejam a
solução. Com a resolução de problemas as aulas de Matemática se tornam mais dinâmicas
e não restringem o ensino de Matemática a modelos clássicos de ensino, tais como
exposição oral e resolução de exercícios.
A capacidade de resolver problemas desenvolve-se ao longo do tempo como
resultado de sucessivas experiências e da prática continuada de resolução de muitos tipos
de problemas.
Como processo de aprendizagem, a resolução de problemas proporciona um
contexto no qual se constroem conceitos esse descobrem relações, permitindo ainda que o
aluno perceba o potencial e a utilidade da Matemática.
Como atividade, estimula o espírito de pesquisa, dando aos alunos oportunidade de
observar, experimentar, selecionar e organizar dados, relacionar, fazer conjecturas,
argumentar, concluir e avaliar.
Como atividade de pesquisa, deverá integrar o erro, que deve ser discutido pelo
professor, no sentido de levar o aluno a refletir sobre a dificuldade e a importância de tentar
outro caminho, transformando o erro num incentivo e evitando que desencadeie processos
de bloqueio.
A atividade de resolução de problemas é ainda um meio para desenvolver as
capacidades de comunicação, de perseverança, o espírito de cooperação.
A exploração de situações que favoreçam o desenvolvimento do raciocínio dedutivo
assume uma relevância cada vez maior: o aluno deve verificar conjecturas, justificar
propriedades, fazer pequenas cadeias de raciocínio, defender um processo de resolução,
eventualmente fazer uma demonstração, ascendendo assim, progressivamente, a formas de
pensamento rigoroso.
Tão importante quanto resolver problemas e validar procedimentos de resolução é a
capacidade de formular problemas nas mais diversas situações. Cabe ao professor cuidar
para que seu aluno desenvolva também essa habilidade que está intimamente ligada a
processos de avaliação dos conhecimentos adquiridos pelo aluno e do próprio aluno sobre
aquilo que ele sabe ou precisa buscar saber.
Etnomatemática
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social
que produzem conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não
existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o
outro. As manifestações matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e
práticas, das mais diversas áreas, que emergem dos ambientes culturais.
A etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o exercício da
crítica e a análise da realidade. Nesse sentido, é um importante campo de investigação que,
por meio da Educação Matemática, prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes
através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais. O seu enfoque deverá
relacionar-se a uma questão maior, como o ambiente do indivíduo e as relações de produção
de trabalho, assim como se vincular às manifestações culturais como arte , religião, história e
cultura Afro-brasileira e Africana, em consonância com a lei 10639/03..
Modelagem Matemática
Essa abordagem pressupõe que o ensino e a aprendizagem da Matemática podem
ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano. A modelagem
matemática ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social,
procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Esta tendência contribui para a formação do estudante ao possibilitar maneiras pelas
quais os conteúdos de Matemática sejam abordados na prática docente, cujo resultado será
um aprendizado significativo, contribuindo para análise críticas e compreensões diversas de
mundo.
Mídias Tecnológicas
As calculadoras, que já fazem parte da vida diária, são hoje instrumentos
fundamentais para o desenvolvimento de aptidões ligadas ao cálculo, assim como meios
facilitadores e incentivadores do espírito de pesquisa. A sua utilização deve ser considerada
parte integrante do ensino aprendizagem da matemática.
Quanto ao computador, pelas suas potencialidades no campo da informação, da
representação gráfica, da simulação, permite atividades não só de exploração e pesquisa
como de recuperação e desenvolvimento. Pode construir um valioso apoio para o aluno e
para o professor, sugerindo-se a sua utilização sempre que oportuno e possível.
Os recursos tecnológicos sejam eles software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da Internet entre outros, fornecem experimentações matemáticas, potencializando
formas de resolução de problemas.
Enfim, o trabalho com as mídias tecnológicas, insere formas diferenciadas de ensinar
e aprender e valoriza o processo de produção do conhecimento.
História da Matemática
É importante entender a História da Matemática no contexto da prática escolar como
componente necessária de um dos objetivos primordiais da Matemática. Sendo assim se faz
necessário que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e a sua relevância
na vida da humanidade e possam vincular as descobertas matemáticas aos fatores sociais e
políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinam o
pensamento e influenciam no avanço científico de cada época.
Investigações Matemáticas
As investigações matemáticas contribuem para uma melhor compreensão da
disciplina e podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples exercícios e se
relacionam com a resolução de problemas. Investigar significa procurar conhecer o que não
se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica. A investigação matemática
permeia todas as outras tendências.
As tendências metodológicas apresentadas propiciam grande diversificação de
abordagens do conteúdo, além de terem potencial para resultados positivos no processo
ensino e aprendizagem principalmente para o Ensino Médio em Blocos, devido o número de
aulas semanais e o sua organização, devendo também ser utilizadas para os anos finais do
Ensino Fundamental.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos e Diversidade Educacional serão
trabalhados na medida em que os conteúdos da disciplina de Matemática assim oportunizar.
AVALIAÇÃO
Mudanças da definição de objetivos para o ensino de Matemática, na maneira de
conceber a aprendizagem, na interpretação e na abordagem dos conteúdos matemáticos
implicam repensar sobre as finalidades da avaliação, sobre o que e como se avalia, num
trabalho que inclui uma variedade de situações de aprendizagem como a resolução de
problemas, o uso de recursos tecnológicos, entre outros.
Nesse sentido, é preciso repensar certas ideias que predominam sobre o significado
da avaliação em Matemática, ou seja, as que concebem como prioritário avaliar apenas se
os alunos memorizam as regras e esquemas, não verificando a compreensão dos conceitos,
o desenvolvimento de atitudes e procedimentos e a criatividade nas soluções, que, por sua
vez, se refletem nas possibilidades de enfrentar situações-problema e resolvê-las. Outra
ideia dominante é a que atribui exclusivamente ao desempenho do aluno as causas das
dificuldades nas avaliações.
Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:
Observação e registro de atitudes em fichas;
Prova, teste, trabalho em grupo e individual;
Pesquisa;
Entrevista, conversas formais e informais;
Atividades em classe e extra-classe;
Auto-avaliação.
Atribui-se à avaliação a função de fornecer aos estudantes informações sobre o
desenvolvimento dos conhecimentos que são exigidos socialmente bem como auxiliar os
professores e identificar quais objetivos foram atingidos, com vistas a reconhecer a
capacidade matemática dos alunos, para que possam inserir-se no mercado de trabalho e
participar da vida sócio-cultural.
Cabe à avaliação fornecer aos professores as informações sobre como está
ocorrendo a aprendizagem: os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, as
crenças, hábitos e valores incorporados, o domínio de certas estratégias, para que ele possa
propor revisões e re-elaborações de conceitos e procedimentos ainda parcialmente
consolidados.
Assim, é fundamental que os resultados expressos por qualquer instrumento de
avaliação, forneçam ao professor informações sobre o conhecimeto de cada aluno para
resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar
suas ideias, em desenvolver raciocínios e análises e em integrar todos esses aspectos no
seu conhecimento matemático.
As formas de avaliação devem contemplar também as explicações, justificativas e
argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes
não ficam evidentes nas avaliações escritas.
Se os conteúdos estão dimensionados em conceitos, procedimentos e atitudes, cada
uma dessas dimensões pode ser avaliada por meio de diferentes estratégias. A avaliação de
conceitos acontece por meio de atividades voltadas à compreensão de definições, ao
estabelecimento de relações, ao reconhecimento de hierarquias, ao estabelecimento de
critérios para fazer classificações e também à resolução de situações de aplicações
envolvendo conceitos. A avaliação de atitudes pode ser feita por meio da observação do
professor e pela realização de auto-avaliações.
O grau de complexidade a ser avaliado é definido por critérios traduzidos em
afirmações que precisem o tipo de aprendizagem desejada. Por exemplo, numa situação de
aprendizagem em que se avalia a capacidade de resolver problemas abertos, os critérios
relevantes podem ser o planejamento correto da situação, a originalidade na resolução e a
variedade de estratégias utilizadas.
É fundamental que na seleção desses critérios se contemple uma visão de
Matemática como uma construção significativa, se reconheçam para cada conteúdo as
possibilidades de conexões, se fomente um conhecimento flexível com várias possibilidades
de aplicações de análise, e não exclusivamente sua oposição e relação à média de seu
grupo classe.
Nesse sentido, a observação do trabalho individual do aluno permite a análise de
erros. Na aprendizagem escolar o erro é inevitável e, muitas vezes, pode ser interpretado
como um caminho para buscar o acerto. Quando o aluno ainda não sabe como acertar, faz
tentativa, à sua maneira, construindo uma lógica própria para encontrar a solução. Ao
procurar identificar, mediante a observação e o diálogo, como o aluno está pensando, o
professor obtém as pistas do que ele não está compreendendo e pode planejar a
intervenção adequada para auxiliar o aluno a refazer o caminho.
Na tentativa de mudar os rumos do que habitualmente acontece nas avaliações em
Matemática, alguns professores têm procurado elaborar instrumentos para registrar
observações sobre os alunos. Um exemplo são as fichas para o mapeamento do
desenvolvimento de atitudes, que incluem questões como: Procura resolver problemas por
seus próprios meios? Faz perguntas? Usa estratégias criativas ou apenas as
convencionais? Justifica as respostas obtidas? Comunica suas respostas com clareza?
Participa dos trabalhos em grupo? Ajuda os outros na resolução de problemas? Contesta
pontos que não compreende ou com os quais não concorda? Ao levantar indícios sobre o
desempenho dos alunos, o professor deve ter claro o que pretende obter e que uso fará
desses indícios.
Embora a avaliação esteja intimamente relacionada aos objetos visados, estes nem
sempre se realizam plenamente para todos os alunos. Por isso, constroem-se critérios de
avaliação com a função de indicarem as expectativas de aprendizagem possíveis de serem
desenvolvidas pelos alunos ao final de cada ciclo, com respeito às capacidades indicadas. A
determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão de
desempenho de cada aluno, as características particulares da classe em que o aluno se
encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.
Sendo assim, poderão ser utilizados os seguintes critérios de avaliação:
Conhecimento matemático do aluno;
Planejamento correto da situação;
Formulação e resolução de problemas;
Originalidade na resolução;
-
Variedade de estratégias;
Comunicação do aluno;
Compreensão de conceitos;
Procedimentos matemáticos;
Importância do erro e do acerto.
A cada conteúdo trabalhado serão utilizados instrumentos de avaliação, sendo
possível constatar os conteúdos assimilados e as dificuldades de aprendizagem e para
diagnosticar e superar as dificuldades de aprendizagem serão retomados os conteúdos,
lançando novamente outra sistemática de avaliação, permitindo ao educando a assimilação
e recuperação paralela dos conteúdos, sendo que esta será devidamente registrada no livro
de registro do professor.
Referências Bibliográficas
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Brasil, 2002
BRASIL/MEC. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes
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GASPARIN. João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP:
Autores Associados, 2007.
GIOVANI, Castruci e Giovani Jr. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002.
IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo, MACHADO, Antonio – Matemático e Realidade 5ª edição
Atual Editora. São Paulo 2005.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
JAKUBOVIC. José e Lellis. Matemática na medida certa. São Paulo: Scipione, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do
Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica, Matemática. Curitiba: SEED/DEB, 2008.
Referências On Line
http://www.matematica.br/
http://matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=11
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/genre.php?genreid=45
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