A obrigação de reciclar o equipamento informático está prestes a

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A obrigação de reciclar o equipamento informático está prestes a tornar-se uma
realidade.
A proposta é do Instituto de Resíduos, mas os custos correm por conta do
utilizador.
O Instituto de Resíduos (IR), entidade que se encontra na dependência directa
do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, apresentou para
discussão um projecto de decreto referente à criação de um sistema de gestão
integrada de resíduos que, pela primeira vez é extensível ao universo dos
computadores pessoais (CPU, monitor, teclado e rato).
A questão da rotatividade deste tipo de equipamento começa a adquirir uma
dimensão preocupante do ponto de vista dos resíduos que gera. Hoje é normal
comprar-se um computador que para o ano vai para o lixo porque já está
desactualizado em termos tecnológicos.
Do processo de reciclagem destes materiais deverá depois resultar a sua
reutilização e reaproveitamento em, pelo menos, 70% da totalidade do seu
peso.
Ou seja, no que concerne ao equipamento informático, isto significa que os
fabricantes, importadores e vendedores vão ser oficialmente responsabilizados
pelas toneladas de plástico e de metais pesados que todos os dias lançam no
mercado.
Mas, previsivelmente, deverá ser o consumidor a pagar a factura da
manutenção do planeta. De forma a garantir a viabilidade financeira do
processo de recolha e de tratamento do material informático, o preço final de
venda destes produtos tenderá a aumentar. Porque quem comprar dez
monitores ou outros aparelhos de informática terá que contribuir no acto da
compra para a reciclagem de cada um deles. Quem consumir mais, paga
mais", explica a Presidente do IR, Dulce Álvaro, que reconhece também nesta
medida uma oportunidade para tornar o consumidor português mais
consciente.
Os dados recolhidos junto dos utilizadores de material informático revelam que,
actualmente, apenas 10% dos computadores são objecto de reciclagem. Dos
restantes 90%, cerca de 75% são guardados sem serem utilizados e 15% são
deitados para o lixo sem nenhuma preocupação ambiental. E isto apesar de em
Portugal já estar a funcionar uma unidade de tratamento deste tipo de resíduos.
Da mesma forma existem empresas que se dedicam à reciclagem de
consumíveis de informática mas, neste caso, com destaque para tinteiros e
toners de impressoras vazios.
O preço de venda destes componentes, depois de reciclados (novamente
enchidos com tinta) é de 60% mais baixo do que o preço de compra original,
mas a qualidade é exactamente a mesma.
No entanto para os tinteiros, ratos, teclados, monitores ou PC não se encontra
sítios onde colocá-los para reciclar materiais electrónicos, não se encontra
ecopontos para depositar esses materiais electrónicos. Mas no entanto os
vendedores por lei são obrigados a ficarem com os aparelhos velhos quando
vendem os novos, mas os vendedores não têm nenhuma empresa que faça a
recolha desses equipamentos.
A legislação diz que os vendedores são obrigados a receber o material
informático para fazer a reciclagem mas no entanto não tem condições para
dar resposta a essa lei.
O estudo mostra que ao fazer um computador é muito mais material em
termos de peso do que ao fazer electrodomésticos da linha branca, como
frigoríficos e fogões, e até mesmo do que de automóveis. Esses produtos
exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em combustíveis fósseis.
O dado é impressionante e acaba de ser divulgado pela Universidade das
Nações Unidas. Em um estudo coordenado pelo professor Ruediger Kuehr,
os pesquisadores descobriram que nadas menos de 1,8 tonelada de
materiais dos mais diversos tipos são utilizados para se construir um único
computador.
O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um
monitor CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o
processo de fabricação de um computador consome mais de 10 vezes o
seu próprio peso.
São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de
produtos químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de
água. O problema é que a fabricação dos chips consome uma enormidade
de água. Cada etapa da produção de um circuito integrado, da pastilha de
silício até o microprocessador propriamente dito, exige lavagens seguidas
em água extremamente pura. Que não sai assim tão pura do processo,
obviamente.
Os computadores são feitos de materiais muito perigosos e ao mesmo
tempo preciosos materiais, os PCs são feitos de vários componentes tais
como: O ouro, a prata e o paládio, os computadores contêm cobre, estanho,
gálio, índio e mais um família inteira de metais únicos e indispensáveis e,
portanto, de altíssimo valor contaminante e poluente.
Eu penso que daqui a uns anos o material reciclável da informática será
todo reciclado para não haver tanta poluição no mundo e os nossos filhos
não viverem num mundo tão poluído.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de
fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da
quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterro
sanitário ou incineração.
O lixo reciclável ou material reciclável é todo material que após ser utilizado
pode ser reutilizado para fazer novos produtos. A reciclagem é uma alternativa
para minimizar a quantidade de resíduos a ser tratada numa cidade.
Além de cuidar da preservação do meio ambiente, ajuda a melhorar a
qualidade de vida de famílias que trabalham na reciclagem.
Devemos separar o lixo reciclável e colocar nos respectivos ecopontos. O
material reciclado deve estar sempre limpo.
As desvantagens da reciclagem dos materiais de informática não sei se existe
porque o material informático são muito poluente para o mundo ambiental.
Eu sou a favor da reciclagem e há muitos anos que faço reciclagem do papel,
embalagens e vidro. Não faço reciclagem de mais materiais porque aqui em
Monchique não há sítios ou seja ecopontos para colocar os mais materiais
recicláveis.
Trabalho elaborado por: Angelina Amaro
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