SEMINÁRIO DO SÉTIMO PERÍODO VITÓRIA - 10/01/1998 ÍNDICE: SALVAÇÃO - PROJETO DE DEUS .............................................................. 02 BÍBLIA - LIVRO DA VIDA ( I ) ................................................................ 07 BÍBLIA - LIVRO DA VIDA ( II ) ............................................................... 12 SÉTIMO MILÊNIO ........................................................................................ 17 APERFEIÇOAMENTO DO MINISTÉRIO ................................................. 22 CULTO PROFÉTICO ..................................................................................... 27 CORPO VIVO ................................................................................................ 33 PRIMEIRA AULA SALVAÇÃO - PROJETO DE DEUS HEBREUS 2:3 O Senhor tem falado de maneira mais profunda sobre salvação. O nome. A palavra salvação em hebraico é Yeshua, esse é o nome de Jesus, esse é o nome que o anjo disse para Maria: “O nome dele será Yeshua”. Se Jesus tivesse nascido no Brasil, o seu nome seria Salvação; nós chamamos de Jesus, mas deveria ser Salvação. É a mesma palavra que está no livro de Isaías 12:3 - E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação. A palavra salvação aí é o mesmo nome de Jesus no Novo Testamento, Yeshua, que significa salvação. O que é salvação? A salvação é um livramento, é uma libertação. Salvação é um projeto que Deus tem para o homem, com a participação integral da Trindade. O pacto. Nós temos que ver salvação, hoje, dentro de um aspecto diferente porque o Espírito Santo tem-nos levado a um aperfeiçoamento. Nós entendemos, naquela mensagem que o Senhor mostrou para o final de 1997, na vigília, A grande salvação, que Deus Pai fez um pacto na eternidade com o Filho. Qual foi esse pacto? O Filho viria ao mundo como homem para realizar uma função, um ministério, um projeto que resultaria na salvação do homem. O Pai disse ao Filho: “Você vai ser enviado, nascerá de uma virgem, você vai sofrer e morrerá para que o homem seja resgatado”. O selo. Esse pacto foi feito entre Pai e Filho na eternidade e foi selado pelo Espírito Santo, é a confirmação. Salvação é o projeto de Deus que se revela na vida do homem e que tem a participação da Trindade, é por isso que hoje, quando falamos daquilo que Deus realiza na vida do homem, nós falamos de uma benção completa e ela é completada com o batismo com o Espírito Santo. Deus amou o mundo, deu o seu Filho e esse pacto foi selado pelo Espírito Santo. Ninguém pode negar que o batismo com o Espírito Santo é fundamental na vida do homem e que está dentro deste projeto de salvação. Eu não estou dizendo que só é salvo quem é batizado com o Espírito Santo e quem não é batizado com o Espírito Santo não está salvo, o que eu estou dizendo é que o batismo com o Espírito Santo é o selo do Espírito dentro desse projeto que Deus tem para o homem. Você tomou conhecimento do projeto, entrou no projeto, o Espírito Santo vem e sela esse pacto na sua vida, o pacto de Deus Pai com o seu Filho que se revela na sua vida. Isso é um processo de salvação na vida do homem que continua com aquilo que nós chamamos de santificação. É o trabalho do Espírito Santo. A característica. Salvação é um processo na vida do homem que se caracteriza por Jesus se revelar ao homem, por Deus se revelar ao homem. Não existe salvação sem que Deus se revele ao homem. Salvação é algo extraordinário na vida do homem. Esse projeto de Deus que você alcança é salvação é ver Jesus. Todo o ministério de Jesus está voltado para mostrar aquilo que era a sua função, era esse o pacto de Deus com o homem, ou seja, Deus se revelar ao homem, “Emanuel é Deus conosco”. Jesus veio, nasceu como homem, realizou o seu ministério, morreu, ressuscitou, cumpriu o pacto, dando ao homem o direito de retomar aquilo que ele havia perdido, a herança, que é a vida eterna. É a figura do remidor do Velho Testamento. Quando a pessoa tinha perdido tudo e não tinha como readquirir, como reaver aquilo, alguém da família que a amava profundamente vinha, pagava um preço por aquilo, retomava e devolvia para aquela pessoa que havia perdido. Essa é a figura do remidor no Velho Testamento, exatamente como está no livro de Rute. Jesus fez isso, Ele é o nosso Remidor, Ele veio dentro desse projeto de Deus para a salvação do homem e resgatar para o homem aquilo que ele havia perdido, que é a herança, que é a vida eterna. Jesus vem e compra esse direito à herança com o seu próprio sangue e a devolve ao homem. Isso é salvação. Todos alcançarão a salvação? Jesus disse: “Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis”. (Jo. 14:15) O mundo tem salvação? “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Jesus está morto para o mundo, mas está vivo para a Igreja. O mundo pensa em Jesus morto, mas a Igreja vê Jesus todos os dias, ela o sente todos os dias, Ele está vivo. Isso é salvação. Nós estávamos mortos, mas agora estamos vivos. É a expectativa de que Jesus está vivo. O mundo não mais verá Jesus, mas a Igreja tem visto todos os dias. Como a salvação se revela ao homem? Ela se revela através de sinais, milagres, várias maravilhas e dons do Espírito Santo. (Hb. 2:4). Nós estamos falando do aperfeiçoamento do culto. Você chega para um novo convertido que está há seis meses, um ano na igreja e pergunta: “Você se converteu aqui?” - “Sim”. - “Você está salvo?” - “Sim, estou salvo”. Aí você pergunta como é que o processo de salvação se revelou a ele. É exatamente como esse texto. - “A minha experiência foi a seguinte: Eu cheguei aqui e o Senhor deu uma revelação a respeito de uma pessoa que estava vindo do serviço aflita porque tinha sido demitida e essa pessoa era eu. Eu cheguei, sentei e Deus falou comigo. O irmão veio, orou por mim e quando eu voltei ao trabalho no outro dia, estava readmitido”. A salvação se revelou a ele através de um sinal, através de prodígio, através do dom do Espírito Santo que foi entregue ali na frente, foi a profecia. Isso é uma grande salvação. O Espírito Santo se revela ao homem dentro desse projeto que Deus tem para salvar o homem, ele viu Jesus através da manifestação do Espírito Santo na vida da Igreja. “O mundo não me verá mais, mas vós me vereis, por que Eu estou vivo”. A grande salvação se revela desta maneira, Jesus está vivo. Essa é a grande diferença que há entre aquilo que o Senhor está realizando no nosso meio e aquilo que há na Religião. Salvação é igual a cristianismo? Todo o mundo fala de cristianismo e o cristianismo também fala de salvação, mas qual é o conceito de salvação que o cristianismo prega? O cristianismo prega salvação do ponto de vista racional, do ponto de vista humano, na letra, mas você não pode separar salvação de Jesus porque salvação está ligada a Jesus, Yeshua é Yeshua, o nome salvação é Jesus, e o nome Jesus é salvação. Dentro de um projeto racional, dentro de um projeto humano, você pode falar de salvação sob vários aspectos, você tem vários conceitos. Você pode misturar salvação com sábado, com carne de porco, com camarão, com boas obras, com filantropia, com filosofia, todos aqueles conceitos que o homem tem sobre salvação. Como é salvação dentro do projeto do homem? conceito? Ela é mais um Você lê um livro em que o homem descreve o que é salvação, ele faz uma análise sobre o que ele julga ser salvação. Ele escreve aquilo em 1880 e você segue o projeto dele. Um outro vai e escreve sobre um povo melhor que ia ser aperfeiçoado. Projetos do homem, todos baseados num cristianismo histórico que só fala de Jesus no passado, daquilo que Jesus foi ou fez. É a mesma coisa que aconteceu com os discípulos logo depois da morte de Jesus, antes que Ele se revelasse a eles como aquele que tinha ressuscitado. Eles estavam na mesma situação que muitos cristãos estão hoje, eles falam de Jesus, gostam de Jesus, mas vivem como se Ele estivesse morto. “Já morreu, está tudo certo. Vamos falar dele, vamos recordar os seus feitos, vamos citar o que Ele disse, vamos reverenciar a sua vida aqui, mas vamos viver como se Ele estivesse morto”. Nós vamos encontrar isso dentro da Religião, esse projeto do homem, desse cristianismo histórico que fala de Jesus sempre no passado. A salvação está dentro de um plano profético. A obra de Deus está preocupada com Jesus dentro de um outro processo, que é profético. Qual é a diferença que há entre a salvação de caráter histórico e a de caráter profético? O projeto do homem, por mais perfeito que seja, ele só alcança a nossa razão, é de homem para homem, ele é racional, é puro convencimento, você pode ser convencido sob o ponto de vista racional. A salvação profética é revelada porque você vai além da razão, a revelação é muito mais forte na vida do homem porque ela modifica, não aquilo que é o pensamento, aquilo que é da mente, mas a própria alma, você não fica simplesmente convencido, você fica convertido porque a salvação atinge a alma e ela livra a alma da morte. Na Religião a salvação é racional, o homem se sente salvo pela razão, ele tem aquele conceito de salvação. É diferente daquele homem que sente ter a sua alma remida, ele sente a salvação por sentir a sua alma remida. Como é sentir a alma remida? Isso é até difícil de definir. É quando você sente que Deus cuida de você. Você sabe disso. Por quê? Porque a salvação não é um fato estático, é um processo. A experiência da alma remida é aquela experiência que o homem tem com Deus todos os dias, do seu relacionamento diário com Deus, ele fala com Deus, ele clama e Deus responde. Qual a experiência que você tem hoje? É o caso do servo necessitado, naquela luta, trabalhando com o comércio de ovos. Aí apareceu um camarada lá trazendo um caminhão de ovos para vender para ele, barato, metade do preço. Ele pensou: “Estou feito, vou ganhar um dinheirão”. Ele ficou todo empolgado com aquilo. Foi e abriu a Palavra: “Senhor, posso comprar esse caminhão de ovos? É uma benção. Metade do preço. Mas pode ser que a metade desses ovos esteja estragada e eu vou tomar um prejuízo. Fala comigo, Senhor. Posso comprar?”. Abriu a Palavra e o texto foi Jó 6:6 que diz: “Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?”. Deus falou com ele. Isso é salvação porque Deus se revela, Jesus para ele não é um conceito, não é um rótulo que lhe dá o título de cristão, mas Jesus para ele é aquele que ouve o seu clamor e responde a sua oração, Ele atende o seu pedido. Isso é salvação. Você começa a ver salvação dentro de um aspecto completamente diferente, que está dentro do projeto de Deus. Esse é o relacionamento de Deus com o homem. A Obra é diferente da Religião. Esta é uma grande salvação. Certa ocasião eu estava aqui,, saindo daquela aula de Principiantes e, de repente, veio um rapaz e me deu um abraço: “Amadeu, você está lembrado de mim?” - “Não. Eu não estou lembrado”. (Era um colega de faculdade, professor da Universidade onde eu estudei. Ele era ateu. Ateu convicto, de carteirinha, ateu mesmo, pra valer ). - “O que aconteceu com você?” - “É, rapaz, eu tive uma experiência com Deus”. - “Experiência com Deus? Você?” - “É. Eu estava internado no CTI, o médico achou que era grave e me “abriu o verbo”: “Olha a sua situação é grave, está difícil, você está com um problema cardíaco muito sério.” A minha sogra foi lá, orou por mim e sabe o que aconteceu? Deus falou comigo. Eu ouvi uma voz que dizia: “Vou tirar você daqui”. E me deu o meu diagnóstico, Deus me falou qual era o meu diagnóstico. Tomei um susto. Chamei o médico e disse o diagnóstico para ele e era aquilo mesmo, foi confirmado. Deus me deu uma libertação e hoje eu estou aqui, curado.” Um outro irmão que também foi ateu me contou uma experiência maravilhosa. Ele disse que estava sentado no quarto e o anjo entrou cantando para ele o louvor Breve virá, não tardará. Que coisa maravilhosa! Isso é salvação. A salvação para esse é histórica? É racional? Não, a salvação para esse é comunhão com Deus, ele fala e Deus ouve, Deus responde, Deus se revela. Para o mundo Jesus está morto, para a Religião Jesus está morto, mas para a Igreja Jesus está vivo. A quem escolher? Era a páscoa em Israel, a comemoração da saída do povo de Israel do Egito e naquela festa era costume que uma pessoa fosse liberta da prisão. Ali estavam Jesus e Barrabás, a multidão tinha que escolher um deles. Hoje nós também estamos vivendo esse momento da saída, estamos vivendo a páscoa e o mundo está formando um juízo para si mesmo porque neste momento também há uma escolha a fazer: Jesus ou Barrabás? Qual dos dois você escolhe? Aqueles do passado fizeram uma má escolha, preferiram Barrabás. Quem é Barrabás? Ele é o salteador, aquele que veio para matar, roubar e destruir. E hoje? A quem escolher? O mundo não quer Jesus, ele diz: “Eu quero distância de Jesus, eu quero Ele longe de mim”. Então, se você não quer que Jesus seja livre para agir na sua vida, você quer Barrabás, ele vai ficar livre para agir na sua vida. Não há alternativa. É um ou é o outro, só existem esses dois. Qual deles você quer na sua vida, nos seus negócios, na sua família? Barrabás ou Jesus? A escolha é unicamente sua. Viver com Barrabás ou viver com Jesus? O mundo já fez a sua escolha, o mundo escolheu Barrabás, por isso só verá Barrabás, não mais verá Jesus. Quem viu Jesus? Todos aqueles que o escolheram., eles tiveram a experiência de ver Jesus vivo, tiveram a experiência da salvação, despertaram para entender o projeto de Deus para a vida do homem. Qual foi a experiência dos discípulos no caminho de Emaús? Eles disseram: “Porventura não ardia o nosso coração quando Ele falava conosco?” Salvação é isso, é esse processo, Deus falando ao homem. Qual foi a experiência de Tomé? Ele estava fora do corpo, separado e o que ele disse foi: “Não creio, Jesus para mim está morto.” É o tipo do crente tradicional, do religioso, “Eu gosto muito de Jesus, mas para mim Ele está morto. Esse negócio de você dizer que Jesus está vivo, eu não aceito de jeito nenhum.” Ele precisa da identificação do ministério de Jesus e esse ministério se identifica dentro da igreja, através da sua mão, operando. Quando eu vejo a mão de Jesus operando na igreja, no culto profético, através da palavra revelada, através dos dons que estão acontecendo dentro da igreja, eu concluo que o ministério de Jesus está presente e que Jesus não está morto, mas vivo. Jesus está vivo! Isso é uma coisa notável! Essa é a experiência do pastor da região de Minas Gerais. Achei incrível. Ele foi passar um terreno para o Presbitério, mas o velhinho que era o dono do terreno não podia passar a escritura porque não tinha a certidão de casamento e o cartório só passava a escritura se ele apresentasse aquela certidão. O velhinho falou: “Eu não tenho certidão de casamento não.” O pastor: “Diga onde foi que o senhor se casou que eu vou até lá buscar a certidão.” - “Eu não me lembro mais não, tem mais de cinqüenta anos que eu casei.” - “Foi em Belo Horizonte? O senhor não se lembra? Foi em que data?” - “Não me lembro onde foi e nem quando foi, tem mais de cinqüenta anos que eu casei.” Um negócio difícil, mas vejam o que é fé. Ele foi para casa e disse: “Senhor, eu não sei o que fazer agora, mas o Senhor pode me revelar.” Ele orou e de noite teve um sonho. Ele pegava o carro, ia até uma cidade chamada Caités, em Belo Horizonte. Ele via a rua principal da cidade, ali estava um quebramolas, do lado esquerdo tinha um posto de gasolina, no lado direito ele viu um garotinho loiro mexendo com pneu. Ele disse ao garoto: “Meu filho, você tem uma informação para mim?” O garoto disse: “Tenho sim. O senhor quer saber sobre um negócio de cartório.” - “Quero sim.” - “O cartório é naquela esquina ali, é o cartório da Dona Penídia.” Acordou... Que coisa estranha!... Pegou o carro e foi lá. Quando entrou na rua principal, lá estava o quebra-molas. (Já está igual ao sonho). Olhou para a esquerda, lá estava o posto de gasolina. Olhou para a direita, viu o garotinho loiro em cima do pneu. Era maravilhoso, igualzinho ao sonho. Chegou para o garoto e disse: “Meu filho, você tem uma informação para mim?” O garoto: “Eu? Qual?” - “Você vai-me informar onde é o cartório da cidade.” - “O cartório é ali na esquina.” Chegou lá, bateu, uma mulher veio atender e disse: “Ah, meu senhor, hoje é segunda-feira, a gente não abre hoje não, o cartório só funciona sábado até tarde, esse negócio de casamento e tal.” - “Mas eu vim aqui para a senhora me arranjar uma certidão de casamento.” - “Uma certidão de casamento? Qual é a data?” - “Eu não sei a data, tem muitos anos.” - “É, esse cartório é muito antigo. Mas o senhor não sabe a época?” - “Não senhora.” - “Tem certeza que a pessoa casou aqui?” - “Absoluta.” (A certeza vinha do sonho). - “Mas é muito difícil, eu tenho trinta e oito livros desta grossura lá dentro. Como é que eu vou descobrir isso?” Aí o Senhor revelou a ele assim: “Fala com ela para pegar o primeiro livro.” - “Olha, a senhora pega o primeiro livro e traz aqui.” Ele deu o nome do velhinho para ela procurar, ela foi lá dentro e já veio com o livrão aberto: “O senhor é de sorte! Achei o nome logo no começo do livro, ele casou aqui mesmo! Vou dar a certidão de casamento.” Preencheu, bateu o carimbo e então ele viu: Cartório Penídia. Até o nome da mulher apareceu. Quando você fala de salvação, você fala de um relacionamento do homem com Deus, você não fala de Religião. A Religião é uma expressão de conceitos e a salvação é expressão de vida e de uma intimidade do homem com Deus, de um relacionamento do homem com Deus. Esse é o projeto que Deus tinha desde a eternidade, resgatar o homem e trazê-lo de volta à eternidade. A experiência de Paulo é a luz no caminho, é tudo aquilo que o Senhor falou. Qual foi a experiência da mulher samaritana? O seu compromisso inicial era com a Religião, com tudo aquilo que ela tinha aprendido antes do profético. Quando Jesus se revela, aquela mulher diz: “Vejo que és profeta.” Ela começa a ter uma experiência diferente. Antes da ressurreição, morte, o mundo nunca mais viu. Depois da ressurreição, vida, a Igreja viu Jesus e continua vendo e continuará vendo por toda a eternidade. Quando Jesus morreu todos voltaram à vida de antes, os pescadores voltaram a pescar, as mulheres foram lá visitar o túmulo, mas depois a grande alegria: Jesus está vivo! A Religião prega um cristianismo histórico, ela nunca mais viu Jesus, ela fala de Jesus filosoficamente apenas. Eu tinha um colega que era ateu-cristão. Ele falava para mim: “Amadeu, eu sou ateu-cristão.” - “Mas que negócio difícil é esse?”... - “Eu não creio em Deus, só creio em Jesus”. (Se ele negasse a Jesus, seria um atestado de ignorância total porque a própria História confirma a sua existência). - “Eu creio em Jesus, acho que Ele foi uma pessoa notável, os seus ensinos são bons, muito bons. Eu sou um adepto da filosofia de Cristo, sou cristão.” E ele assumia isso, ajudava as pessoas, era piedoso, caridoso. Ateu-cristão. Isso é o cristianismo do ponto de vista histórico. Uma vez eu fui visitar uma família e lá estava um cidadão também visitando. Ele começou a querer discutir religião comigo. Eu disse: “Não vou discutir religião porque isso não se discute. O que eu tenho a dizer para você é que a sua religião é materialista.” Ele quase me bateu. “Como assim? Por que isso?” Querendo provocá-lo eu disse assim: “Lá, num culto nosso, Deus falou.” Quando eu disse “Deus falou” ele deu uma risadinha... “Deus falou??? Como???” Eu disse: “Você não crê que Deus fala?” - “Eu acredito que Deus falou aos apóstolos.” - “E a nós? Ele não fala a nós?” - “Não, hoje Deus fala somente através da Bíblia, através do que Ele deixou escrito lá.” - “Pois é, você pensa assim porque é materialista. Você crê em Deus racionalmente, mas é como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Você crê em Deus segundo a sua razão, por isso você é materialista. Eu não estou dizendo que você é ateu, eu estou dizendo que você é materialista.” A Religião prega um cristianismo histórico, ela nunca mais viu Jesus. A Igreja Fiel prega um cristianismo profético. O testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia. Amém. SEGUNDA AULA BÍBLIA - LIVRO DA VIDA ( I ) Nós vamos abordar um assunto que saiu numa revista, foram distribuídos 45.000 exemplares, e algumas pessoas gostaram e me procuraram dizendo que ficaram impressionados com o artigo, que acharam muito interessante e tal. São novidades e por isso mesmo despertam a curiosidade humana. O Senhor foi consultado sobre este assunto e disse que essa palavra fosse colocada aqui. Nós vamos colocar a nossa preocupação aqui. O nosso interesse em trazer o assunto não é trazer uma novidade que é para muitos até empolgante, sensacional, mas para nós tem um valor muito maior do que para qualquer outro grupo de pessoas, é uma descoberta que nós podíamos usar naquilo que nos interessa de perto. Nós vamos ter como resultado disso uma intensa disposição de grupos religiosos para promoverem encontros, reuniões especiais, congressos, palestras, debates, entrevistas de quem não tem o que dizer. Os grandes nomes, os grandes expoentes, os grandes professores vão ser convidados para falar sobre este assunto palpitante nas igrejas, serão feitas faixas alusivas a ele: Venha ouvir a respeito do código secreto da Bíblia!, chamadas pelo rádio, televisão, imprensa e isso vai encher muitas igrejas que estão vazias por falta de assunto e por isso eles vão lançar mão de mais esse recurso para movimentar esse tipo de gente; mas propaganda da Bíblia não converte ninguém. O CÓDIGO SEGUNDO A REVELAÇÀO. O Espírito Santo é quem nos revela o código. Nós que temos uma Obra, já conhecemos tudo o que é tratado neste código. Quando nós consultamos ao Senhor, abrimos a Palavra e Ele nos fala pela Palavra, o que aconteceu ali? Quem revelou aquilo? Foi o código que foi revelado? Foi o Espírito Santo, o mistério. A Palavra é um mistério. Há quanto tempo nós falamos sobre a Palavra como um mistério? Desde que existe a Obra. A consulta à Palavra, a doutrina mais criticada em todo o lugar do mundo. Nós temos a experiência da consulta à Palavra, só que nós não descobrimos um código, mas nós vivemos dentro desse código que é o Espírito Santo, por que, para nós, o código já foi revelado. O irmão abre a Palavra e o Senhor fala com ele. Por que o Senhor falou com ele? Porque ele é parte desse projeto como corpo de Cristo, o Senhor está respondendo àquele que é a sua parte. Aí nós começamos a ver o valor da Palavra, a descoberta valoriza o nosso conhecimento acerca da Palavra sobre coisas que não sabíamos que existiam, é uma fonte de conhecimento a mais dentro da Palavra. Teoricamente, cientificamente, não sabíamos que existia mais este veio dentro da Palavra, mas pela fé nós sabíamos porque temos a experiência. Eles estão descobrindo, pela razão, aquilo que nós já sabemos pela fé; eles têm a teoria e nós temos a prática, nós vivemos a Palavra de Deus. A consulta à Palavra é um mistério. Você consulta e Deus fala. Nós temos muitas experiências através da consulta à Palavra. Quando nós tínhamos que decidir se era Obra ou não, nós consultamos ao Senhor e Ele disse: Não podeis estar fora deste negócio. É época de grandes chuvas. Eu vos quero na minha Obra. A palavra que o Senhor fala é direta e certeira. Num dos nossos cultos, um cidadão foi atendido e o irmão disse: O Senhor vai falar na Palavra. Consultou, abriu a Palavra e o texto era: É contigo mesmo, capitão. E aquele homem era um capitão da Polícia Militar e ele ficou maravilhado. Isso é um segredo, a Palavra é um segredo que nós conhecemos, é um código que já foi decifrado para nós. Eles descobriram o que nós já sabíamos. Quando eu consulto ao Senhor e Ele me fala sobre um assunto íntimo da minha vida, da minha caminhada, da minha jornada e que está relacionado com a eternidade, eu tenho a certeza que isso já estava no programa de Deus. Quando eu abro a Palavra e o Senhor me fala é porque Ele falou através do seu código, especificamente para mim, como se eu fosse uma pessoa isolada, mas eu entendo que sempre que eu consulto à Palavra, o Senhor fala para mim como corpo, o Senhor me responde como corpo, não é a mim, individualmente, não é para a pessoa Fulano de tal, mas é porque faço parte do corpo. Pode ser que amanhã o Senhor queira se referir à Obra a uma pessoa individualmente, por exemplo, ao querido pastor Jonas, ou pastor Barros, mas toda a nossa preocupação é se nós estamos no livro da vida e nesse ninguém penetrou e nem vai penetrar, ele é só da eternidade. Eles falam no livro da vida, mas é para eles. Como penetramos neste código? Quando você abre a Palavra, você abre o segredo. Qual é o segredo que você abre primeiro? É o clamor pelo sangue de Jesus. O que o clamor faz? Nós estamos numa linha que representa os seis mil anos de existência, estamos vivendo este final do evangelho, o período da dispensação, por isso, quando nós clamamos, nós vamos encontrar uma vida, que é a vida de Jesus. Quando nós clamamos pelo sangue de Jesus, o Espírito Santo, que está na Igreja, penetra na intimidade da eternidade e traz a resposta naquela hora. Aí o código é aberto, a chave que guardava o segredo abre a porta para nós. É por isso que não tem revelação nos outros lugares, onde não há clamor pelo sangue de Jesus, não há revelação; pode até haver gritaria, frase feita, chavão: O sangue de Jesus tem poder!, mas isso não tem nenhum valor porque é da boca para fora, não é uma coisa intrínseca, não é uma coisa que vem do interior, do íntimo. A partir do clamor você tem a revelação. Nós temos um código que nos mostra não só o que está acontecendo agora, como também nos mostra o que vai acontecer e, além disso, é um código personalizado. Para cada um de nós existe um código. O Senhor revelou que tem uma benção para a sua vida nos próximos dias. Foi adivinhação? Não, foi revelação, ela deu acesso ao código personalizado daquele irmão. Mas se você colocar as doutrinas do clamor pelo sangue de Jesus, da revelação e da consulta à Palavra aí fora, o mundo vai dizer: Esse pessoal está doido. Isso é adivinhação. O CÓDIGO SEGUNDO A RAZÃO. Quando esse grupo buscou conhecer alguma coisa, eles partiram de alguns princípios, como por exemplo, do nome Yitzhak Rabin. ALGUMAS DESCOBERTAS: Descobriram, na Bíblia, o nome daquele cometa que atingiu o planeta Júpiter e a data do choque (1994) e, mais ainda, que o impacto fragmentaria o cometa. Descobriram, na Bíblia, a ida do homem à lua, o nome da Apollo, a data, os nomes dos astronautas, lá no livro de Gênesis, quando Deus fala a Abraão: Levanta os teus olhos para os céus e conta as estrelas se és capaz. Descobriram o livre arbítrio registrado em várias passagens da Bíblia. Descobriram sobre o Livro da vida. Descobriram sobre a época da desolação da qual falou o profeta Daniel, começaram a entender o fim dos dias em vários aspectos, especialmente em algumas expressões, tais como: guerra, inimigo, um assassino, assassinará, guerra do Golfo, míssil ( até o nome do míssil usado naquela guerra por Saddam Hussein, o “scud”, está na Bíblia ). O tempo do fim. Eles foram procurar na Bíblia as várias expressões que falam sobre o tempo do fim, encontraram quatro ou cinco e, em todas elas, eles descobriram a data de 1994, ou 1995, ou 1996 ( não estou bem certo ) como sendo a data que teria início o tempo do fim. Isso nós sabemos por revelação, o Senhor nos mostrou todos os sinais proféticos do tempo do fim. Quais são os maiores sinais proféticos do tempo do fim? Para a Igreja: O derramamento do Espírito Santo corroborado com Israel. Para Israel: A volta de Israel para a sua pátria corroborado com o aumento, com a multiplicação da ciência. A descoberta do computador, por exemplo. Eles descobriram pelo código, uma catástrofe atômica, em 1996. Isso não aconteceu e eles ficaram meio desorientados porque até então tudo estava sendo confirmado, a eleição de Bill Clinton, o nazismo, o holocausto, mas aquela catástrofe não aconteceu, isso seria o suficiente para desacreditar todo o trabalho. Eles foram pesquisar mais para ver onde estava a falha e encontraram, também em código, a palavra Adiado. Meus irmãos, isso é segredo para nós? Quando o Senhor adia um juízo? Não. Quantos aqui já escaparam da morte por revelação? O Senhor disse: Vai morrer... O médico chegou: É, companheiro, não tem jeito não, se prepara porque você vai mesmo. E aí o Senhor vem e diz: Vou adiar. Isso aconteceu com um irmão que está aqui, o Senhor deu uma benção de adiamento. Nós tivemos uma experiência no começo da Obra. Um irmão entrou numa situação muito difícil de enfermidade e o Senhor disse: Vou revogar a sentença. São coisas da economia de Deus. Aí vem: Está lá no código que o pastor Fulano vai morrer tal dia. E não morreu. Como é que fica? O futuro pertence a Deus. Quando Ele quer revela, Ele revela, é para o bem da Obra, não é para o mundo. O Senhor disse para uma irmã de Angola: Darei a você mais quinze anos. Quando completou os quinze anos, o Senhor disse: Chegou o tempo, minha serva. E levou a irmã. Podia dar mais um prazo? Podia adiar mais? Claro que podia. O mesmo aconteceu com Ezequias e tantos outros, faz parte da economia de Deus. O livro selado. Eles falam no livro selado. Há muito tempo nós temos conhecimento dele porque o selo foi tirado para nós, que eram as revelações. Israel está entendendo que o selo está agora sendo tirado para eles, por que são segredos que estão sendo desvendados. Conclusão científica. Eles concluíram que Deus é real. A essa conclusão nós já chegamos há muito tempo. Essa está dispensada. O futuro. Nós já sabemos qual será o futuro e eles não sabem. Ninguém alcança o futuro sem que o Senhor o revele. Todas as religiões falam que o Senhor Jesus vem, mas eles não têm nenhuma expectativa a respeito da vinda de Jesus. Por quê? Porque eles não têm sinais. Nós temos todos os sinais, nós sabemos que o Senhor Jesus vem e não é porque existe esse código que está sendo descoberto, nós sabemos através da revelação. Nós estamos aqui, hoje, em função de uma revelação que o Senhor concedeu há trinta anos e que dizia: Farei prosperar a minha obra. Vos levarei a lugares distantes, dantes desconhecidos. Farei a minha grande obra. O Senhor já preveniu, tal como no ano passado, que este ano trará muitas vidas às suas igrejas, de forma que encherão, não haverá lugar. Para quem é que Ele está falando isso? Ele está falando para os grupos que estão em comunhão, com aqueles que estão atendendo à revelação, com aqueles que têm a Palavra no seu coração. A conversão de Israel. A Igreja caminha na revelação, ela já tem o código porque ela tem a Palavra decifrada através do clamor, através da revelação, ela tem tudo o que é necessário para caminhar, até que seja retirada. Israel vai permanecer, o quadro de Israel é aquele que nós já conhecemos. É o povo que vai reconhecer a Jesus como Messias, pela lei. Por quê? Porque eles só têm a lei, eles não têm o Novo Testamento, não lhes interessa saber de Jesus, mas, de qualquer maneira, eles têm, no Velho Testamento, o livro do profeta Isaías, que é o livro messiânico, o livro que fala toda a profecia a respeito do Messias, a respeito de Jesus e da sua Igreja. Uma conclusão isolada de um grupo deles não vai interferir em nada na mentalidade de Israel porque é uma mentalidade racional, não é como a mentalidade da Igreja, que é a mentalidade do Espírito Santo. Qual é a linha de pensamento de Israel? Eles pensam: O Messias precisa vir porque se Ele não vier, o mundo todo ficará contra nós... Como nós vamos viver nesta faixa estrita de terra, se há uma promessa maior?... O Messias virá, ele será da linhagem de Davi, e ficará no templo... Mas como o Messias virá, se o templo ainda não está construído?... Como construiremos o templo se no lugar determinado para ele está a mesquita muçulmana de Omar?... Se estamos em disputas por causa de Jerusalém? Os judeus querem Jerusalém só para eles e, por isso, têm feito concessões aos árabes, mas os árabes não querem saber de acordo nenhum, eles querem um Estado palestino tendo Jerusalém como capital. Israel quer Jerusalém, ele precisa, porque sabe que Jerusalém é todo o projeto, o Messias vem para Jerusalém, Ele é da linhagem de Davi. Israel está recompondo todas as linhagens, quem é da tribo de Levi, quem é da tribo de Judá e assim por diante. Eles estão recompondo todo o sistema antigo, inclusive o religioso. De que forma eles estão fazendo isso? Eles estão revendo o Velho Testamento. Isso é um processo lento, minucioso, o rabino fica lendo aquilo tudo, exaustivamente, fazendo anotações, comparando, cruzando registros, informações. Israel quer manter a religião, o sistema é religioso, tanto é que foi um religioso que ganhou as últimas eleições e não um político. Esse fato também está registrado na Bíblia, o nome dele ( Benjamim Netanyahu ) e até o seu apelido. Também está registrada a morte do irmão dele, Jônatas, um tenente, morto em uma missão de resgate. Para Israel existe uma promessa que não existe para o mundo. Não existe outra coisa no projeto de salvação além desse que é a lei para Israel, e a lei é pela razão. Eles vão alcançar porque a lei está nas mãos deles, eles têm o Velho Testamento, ele foi direcionado, exclusivamente, para um povo, que é o povo judeu. O Novo testamento é universal, é para o mundo todo, o projeto de salvação que está no Novo Testamento vai-se encerrar quando a revelação sair. Acabou a revelação, acabou a obra de Deus para o mundo, para o gentio, mas para Israel o projeto de salvação continua, através da lei, que é o Velho Testamento, um pacto feito para um povo em especial, para uma nação escolhida e Deus vai cumprir a promessa. Israel vai ser alcançado por causa da promessa. Com o arrebatamento da Igreja encerra-se o projeto de Deus para o mundo, que é salvação pela graça, o mundo não vai pela razão. Ele vai entender tudo o que Israel poderá entender, as religiões estão aí, vão fazer estudos bíblicos sobre o assunto e vão entender Bíblia pela razão, assim como Israel, mas não terá valor nenhum porque a salvação para o mundo não vem pela razão. Por isso que nestes finais de tempo nós estamos falando sobre a fé e não é porque nos sabíamos sobre isso não, mas foi porque o Senhor revelou que este é um assunto que devia ser trazido porque Ele queria nos dar essa grande oportunidade de conhecermos, agora, com maior profundidade, a sua Palavra. Hoje nós sabemos que a Bíblia é um livro completo, que trata de vários assuntos, tais como História, Ética, cultura de uma maneira geral; sabemos que é um livro contestado de diversas maneiras, sofrendo críticas ruins e boas que o colocam na posição de Livro dos livros, de livro incomparável; sabemos que é um livro que inspira a criação de muitas religiões; mas, na verdade, a Bíblia é aquilo que nós temos falado, pregado, ensinado. O Senhor está preparando um povo para entender o que está sendo mostrado pela razão, isso que é profético, isso que está sendo falado, publicado em revistas há mais de um ano. Nós estamos mostrando isso para dizer que estamos numa caminhada, a Igreja vai sair, vai subir, Israel vai ficar. O que está acontecendo com Israel é um fenômeno isolado, outros vão surgir, mas não vão interferir em nada na decisão de Israel aceitar o conteúdo profético, essencial, que ele tem neste contexto da Bíblia codificada. Eles vão chegar à conclusão que Jesus é o Salvador. A Bíblia diz que eles vão olhar para cima e entender que eles mesmos sacrificaram o Messias. Eles vão chorar de amargura porque estavam esperando por um Messias que já veio e que aquele homem de Nazaré que eles crucificaram era, de fato, o Filho de Deus. Quem é que vai abrir o entendimento de Israel para esta verdade? É o Espírito Santo. Devem haver muitos deles que já começaram a entender isso porque a decisão é pessoal. Vai ser preciso um trabalho de massa, um amadurecimento que virá com o tempo, a mente precisa ser desbloqueada. Eles não estão preocupados com a Igreja, nem com Jesus, quando virem alguma coisa sobre o Messias, eles vão fechar os olhos: Não, aqui é só Jeová Deus e a lei, não existe Messias e está acabado. Eles vão estar preocupados com esse código e eles vão pesquisar tudo porque são mais cultos que os outros, todo o mundo conhece a capacidade do judeu para a física, para a química, para a matemática. Einstein, que dispensa apresentação e Wernher von Braun, que participou da criação dos engenhos espaciais, dos grandes foguetes, eles foram judeus com altíssimo Q.I., geniais nas suas áreas de trabalho, orgulho entre os seus pares, a eles se deve a ida do homem à lua, tudo isso dentro de um plano já previamente codificado na Bíblia. O Brasil vem fazendo uma tentativa para erradicar o analfabetismo. Já usamos de todos os meios, mas isso tudo só deve ter alcançado uma porcentagem pequena das crianças do país. Em Israel o índice de analfabetismo é zero. Em 1973, quando estivemos lá, o computador já era plenamente dominado por meninos. Nós passamos na cidade de Tiberíades e estava lá um grupo de rapazotes, dezesseis anos, sentados, calças arregaçadas. O guia que estava conosco chamou a nossa atenção para aquele grupo, dizendo: Estão vendo aqueles rapazes ali? E nós respondemos: Estamos sim. São alunos de algum colégio próximo daqui? E ele disse: Não, eles são o orgulho de Israel, são os pilotos dos Fantons,, os aviões mais modernos que nós temos, totalmente computadorizados. A retirada do selo para Israel. O selo está sendo tirado, mas vai ser tirado definitivamente, de uma vez, quando o anticristo cortar o acordo que tinham para celebrarem o culto em Jerusalém. Por três anos e seis meses do período chamado grande tribulação será um tempo de liberdade para Israel, eles estarão sendo enganados, seduzidos pelo anticristo, Israel dirá: Este aí é que é o Cristo verdadeiro, este sim. Mas quando ele romper o pacto, quando ele exigir a adoração de Israel, aí eles dirão: O código estava correto, o Messias já veio. Temos que correr porque, segundo o código (porque é conversão pela razão) Ele já está às portas, “quem estiver na Judéia, fuja para os montes”. Nesse momento eles vão entrar na profecia do Novo Testamento e o Novo Testamento já estará todo decifrado e comparado com Isaías, com Daniel, (eles já decifraram a septuagésima semana ), todo o Velho Testamento que trata deste período de sete anos chamado grande tribulação. A atitude da Igreja com relação ao código. A nossa preocupação é que o nosso povo esteja atento quanto às novidades que vão surgir, para as previsões: Olha, Jesus virá tal dia. Isso vai surgir aí aos montes, o irmão não viu nada disso no computador, mas vão afirmar que ele viu. Aí começou a hipocrisia, a mentirada, aquilo que gente gosta de fazer. Olha, Fulano vai morrer dia tal. A preocupação ... orar para ele ir logo. Essas bobagens. Isso aí é a religião do misticismo. Muitos vão entrar para o misticismo, o livro vai servir para isso, vai ser um horóscopo, a Bíblia vai passar a ser horóscopo. Meus irmãos, o pior é que isso não vai acontecer só lá fora não, isso vai acontecer aqui dentro também, porque doido existe em todo canto, mas na Obra tem mais do que nos outros lugares. Nós estamos com uma responsabilidade. Que coisa boa! Viu o que o pastor falou? Vou contar essa novidade para a igreja. Aí vai começar a contar todas as histórias que estão no livro. Muitos vão ficar lendo e vão ficar substituindo a Bíblia, naquela euforia, vão reunir grupos de computador, quem entende, quem sabe, quem não sabe, engenharia, essas coisas. Nós estamos trazendo o assunto e os irmãos podem estar cientes de que a Obra é consciente, nós sabemos os limites, nós vamos aos limites que o Senhor nos permitir. Nós temos, nesta Obra, homens que são capacitados para penetrar nestes assuntos, com todo o cuidado, diligência, sabedoria, respeito, discernimento, entendimento. Meus irmãos, nesta hora é que nós vamos ver as grandes decisões. E o Senhor falou hoje, numa mensagem profética, que nós vamos entrar num momento muito difícil porque, imaginem: Você está aqui numa igreja, aqui tem um grupo de jovens. Olha, vai ter um acampamento, vai ter um estudo sobre um assunto que eles descobriram. Esse grupo não está orientado e vai para lá. Quando voltar, já vem transtornando a igreja, vem aquela confusão, de preferência, aqueles que não têm experiência com o Senhor, aqueles que não estão doutrinados em relação à revelação. Os irmãos estão vendo por que a revelação? Os irmãos estão vendo por que a necessidade de levarmos a Obra para o entendimento profundo de revelação? Quem não tiver isso, sai, ele vai descer a rampa da razão, como o mundo. Por que a Religião vai para a razão? Porque ela já entrou no social, ela já entrou naquilo que é material, a razão é materialismo também, ela vai na Teologia, já é uma mente preparada para isso. Deus, pela sua graça, pela sua misericórdia, nos tirou disso. A nossa palavra nesta noite não é uma aula, é uma conversa, nós estamos transmitindo para os irmãos toda a preocupação do Espírito Santo para a vida desta Obra. Ninguém se apresse, pode ler à vontade, o que vier às tuas mãos..., não tem problema, retém o que é bom. Outros vão trazer novidades. O irmão veio me procurar: Pastor, sabia que a Diana está ali também? Eu disse: É? O que é que tem isso? Ele disse: É... Está lá: “Eles me mataram, eles me mataram”. E de trás para a frente. Cuidado com os fotógrafos. Quantos fotógrafos nós temos aqui?... As pessoas vão levar as coisas para esse lado da curiosidade. Todos nós temos curiosidade. Eu vou procurar pelo João. Será que o João está lá? - Que João? - O João lá da nossa igreja. Aquele do pé grande. A Bíblia deve ter, não é? Qual é o meu interesse nisso? Por que eu vou querer saber se tem o nome de A, de B ou de C? Eu quero saber aquilo que nos interessa como Igreja, para este momento que estamos vivendo, que é a presença de Jesus, que é a operação do Espírito Santo, que são os sinais que estão-se cumprindo. Está acontecendo com Israel? Ótimo. Há coisas que nós vamos ter que entender com muita clareza, vamos ter cautela, o que o mundo procura, não serve para nós, não nos interessa penetrar nesses mistérios com a mentalidade do mundo. O curioso vai cair por causa disso, ele não tem a mente preparada para isso. Chega: Rapaz, eu vi o seu nome no computador. Você está mais pra lá do que pra cá. Aí o outro já começa a ficar trêmulo, começa a piscar, a tossir, não come mais e aí morre mesmo, naquele dia, não tem jeito, morre de preocupação. Nós estamos diante de uma grande benção e diante de uma grande preocupação, diante de um abismo. A Religião vai-se jogar de cabeça nisso aí, vai descer por esse plano, mas nós não. Eu quero dar uma informação aos irmãos. Nós acionamos um grupo de irmãos nos Estados Unidos e nós vamos ter, dentro do possível, segundo a misericórdia do Senhor, uma reunião um pouco mais ampla, onde trataremos, com maior profundidade, com maior liberdade, e com um entendimento melhor das coisas, inclusive, com esse grupo de Israel, quando falaremos, possivelmente, da nossa experiência. Nós entendemos que chegou o momento da Obra interceder neste sentido. Não é chegar: Senhor, dá a benção aos teus servos no código da Bíblia. É pedir ao Senhor que Ele abençoe a sua Obra para o entendimento maior, a cada dia, da Palavra, para o crescimento espiritual. Nós vamos ter uma ampliação do ensino de um modo geral, o ensino do livro de Daniel, por exemplo, será ampliado, enriquecido. É um conhecimento, é um entendimento mais profundo, é uma penetração mais ampla no projeto, no propósito de Deus. O assunto sobre a Bíblia está aí. É um plano profético, de vida, daquilo que nós conhecemos, é tudo o que a Palavra tem. Nós falamos sobre o livro da vida, nós já falamos o que é vida, falamos o que é morte, falamos sobre o tempo. Nós fizemos uma pequena recapitulação. A BÍBLIA É INTOCÁVEL. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. ( Mateus 5:18) É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. ( Lucas 16:17 ) Começamos a entender o porquê destas palavras do Senhor. Não se pode tirar um til da Palavra porque está dentro de um código previamente estabelecido. Ninguém pode mudar a Palavra, as mudanças que querem fazer são perigosas: Bíblia segundo o entendimento moderno, Bíblia na linguagem de hoje, tudo é tolice. É muito importante nós entendermos que a Bíblia foi escrita em dois idiomas, o hebraico ( Velho Testamento ) e o grego ( Novo Testamento ). Cada letra destes dois idiomas tem um valor numérico, elas estão colocadas de tal forma que ninguém conseguiria tirar ou acrescentar letras (valores) sem que alterasse o resultado. Aqui , neste caso em especial, o computador não entraria no código, não teria acesso à informação codificada da Bíblia. A Bíblia é o livro da vida, ela tem um código que só vamos descobrir totalmente, na eternidade. Amém. TERCEIRA AULA BÍBLIA - LIVRO DA VIDA ( II ) Estamos sendo repetitivos, insistentes para que ninguém saia daqui sem levar, conscientemente, o objetivo desta palavra que estamos dando aqui em substituição das aulas, aproveitando a oportunidade do momento, quando estamos com um número maior de obreiros, ungidos, pastores e diáconos. Nós vamos colocar esta palavra evidenciada de um modo mais direto, mais prático, mais visível para aqueles que já têm fé. Não adianta trazer isso para quem não tenha fé porque vai trazer problemas e as pessoas vão começar a ler a Bíblia e querer saber acerca de curiosidades e, então, vai virar horóscopo, consulta de adivinhação, coisas que são de grande interesse para aqueles que já viveram disso. A palavra aqui é para complementar, para arrumar os segmentos que foram colocados e fechar o assunto. Daniel 12: 4, 9 - As palavras seladas / O código. Por duas vezes o Senhor fala, no capítulo 12 do livro de Daniel, para fechar as palavras e selar o livro porque eram para o tempo do fim. Isso foi dito a Daniel porque esse código que foi descoberto agora, já existe na Bíblia desde que ela foi escrita, mas para isso era preciso uma ferramenta chamada computador. Não há mente humana capaz de entrar num “caça palavra”. Você leva quatro horas para achar meia dúzia de palavras, imagina usar esse processo para a Bíblia inteira, só mesmo com o computador. A multiplicação da ciência. 12:4 - E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para a outra e a ciência se multiplicará. A humanidade pôde correr de uma parte para a outra com o advento do avião. A partir da concepção do computador a ciência se multiplicou rapidamente. Ela vinha caminhando lentamente, sem muitos avanços, descobria-se uma coisa hoje, dez anos depois outra coisa, quarenta anos depois, outra coisa, ia devagar, quase parando, mas com o advento do computador, aquilo que é descoberto de manhã, à tarde já está obsoleto, ninguém consegue acompanhar, tal é a velocidade da evolução que ele promove. É a ciência se multiplicando, passou de progressão aritmética para progressão geométrica. Isso já estava profetizado no livro de Daniel. A herança. 12:12 - Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. A profecia encerra com a palavra herança porque diz que aquele livro seria aberto próximo da herança. Israel tem uma herança, ele tem direito a uma herança. Gematria bíblica e o computador. Nós sabemos, desde o Principiantes, que existe uma estrutura numérica da Bíblia. O Senhor escreveu a sua Palavra em cima de um arcabouço numérico ( gematria ) porque Ele sabia que no final do tempo, este tempo que nós estamos vivendo, o mundo seria controlado através dos números, porque o computador só lê a linguagem dos números. Se eu disser para o computador que o meu nome é Fernando de Carvalho, o computador não vai compreender, mas se eu disser que o meu nome é 0102010044, ele vai entender e responder. Por que números? Porque o número é uma linguagem universal, é a mesma coisa aqui, na China e em qualquer lugar, 2+2 serão sempre 4 em qualquer parte do mundo, por isso o cuidado do Senhor em colocar a sua Palavra nesta estrutura numérica. A BÍBLIA. Considerando a Bíblia na superfície, ela é uma história revelada pelo Senhor, uma história muito bonita, ela fala de Davi e as suas lutas, fala de José, o Novo Testamento, tudo é uma história, mas por baixo dessa história está o objeto propriamente dito, o corpo. O que está por cima é um vestido colorido, rico, muito bonito, que é uma benção, qualquer texto da Palavra que for lido vai ser uma benção e vai ser abençoado porque a Palavra nunca volta vazia. Em baixo desta roupagem maravilhosa está o corpo, aquilo que o Senhor tem guardado para ser revelado neste tempo do fim. Existe um código que o Senhor tem para a sua Obra, para a sua Igreja Fiel e esse código foi revelado para nós já há muito tempo. O Senhor nos falou sobre três coisas nesta Obra. São elas: O sangue revelado desde o início da vida do homem, a transformação na vida do homem e o fim da vida. I - O SANGUE REVELADO DESDE O INÍCIO DA VIDA. O sacrifício do Senhor Jesus foi revelado no próprio nome de Adão, foi o sangue revelado no homem, o segredo está ali, a chave está ali. O sangue derramado é símbolo do Espírito que foi derramado. Nós temos a chave. Adão. No início da história da Bíblia nós vemos que o Senhor deu o nome de Adão ao ser que Ele criou como coroa da criação, o homem. O nome Adão em hebraico (o idioma que foi usado para escrever o Velho Testamento) é formado por três letras e elas têm um significado muito interessante. A primeira letra é o álef, que em hebraico significa cabeça de boi, de novilho. Essa letra era o desenho de um boi decapitado. As duas outras letras, dalet e nun, formam a expressão que quer dizer sangue. A chave do código para nós está no nosso próprio nome, no nome do primeiro homem, que era o maior sacrifício do Velho Testamento, era o novilho decapitado, era o boi, aquele que veio para servir, que era decapitado, que teve o seu sangue derramado. O nome Adão já tem um código, que é o sangue, o clamor pelo sangue de Jesus. Quando nós consultamos, nós entramos na mente de Deus e Ele fala ao nosso coração porque esta aqui é a chave que foi revelada a esta Obra e esta Obra vive, até hoje, através do clamor pelo sangue de Jesus, e isto estava revelado no próprio nome do homem, em código, e agora está sendo mostrado aqui. A Bíblia é intocável. O Senhor teve todo cuidado na elaboração da sua Palavra para que o homem não pudesse penetrar, ninguém consegue penetrar, só o Espírito Santo, porque ela está consolidada de tal maneira que, se nós tirarmos uma letra, desmonta tudo, acaba tudo, é uma explosão atômica, ocorre uma fissão, destrói tudo e é por isso que o Senhor Jesus disse que não cairia nem um til e nem um jota ( iod ), uma letrinha pequenininha, tanto que parece uma virgilazinha, mas que, numericamente, vale 10. Se retirar uma letra sequer, por menor valor que ela tenha, desmonta todo sistema, toda estrutura porque a Bíblia é um bloco maciço, irremovível, ninguém mexe com ele. A Palavra de Deus é a coisa que sustenta o universo inteiro. O nome Moisés, por exemplo, aparece 182 vezes em toda a Bíblia e esse número é um múltiplo de 7, que é o número da perfeição, o Senhor teve esse cuidado. Até ao livro de Apocalipse esse nome aparece 181 vezes, que não é divisível por 7, então o Senhor teve a preocupação de ir lá na ilha de Patmos e revelar a João para que ele escrevesse o nome Moisés uma única vez, lá no finalzinho, no livro de Apocalipse, e assim perfez o total de 182 vezes ( que dividido por 7 tem como resultado 26 ). “João, escreve o nome Moisés aí”. Colocou, pronto, já é divisível por 7, fechou a coisa. Se eu não posso tirar uma letra, muito menos poderei tirar uma palavra, mas tanto num caso como no outro o resultado é o mesmo, ou seja, o sistema se desmonta todinho. Ou é a Palavra toda, inteira, ou é nada. Alcançando a profundidade da Bíblia. O Senhor nos permitiu entrar, agora, na profundidade desse código. Os quatro povos. Quando nós falamos da descoberta desse código, nós podemos colocar aqui quatro povos: a Obra (Igreja Fiel, Israel Espiritual), a Religião (Igreja Infiel), Israel (Político) e os Gentios (Mundo). 1948 / 1998 - O Jubileu de Ouro. O momento que nós estamos vivendo é um momento crucial porque este é o ano que Israel vai completar cinqüenta anos, foi em 1948 que Israel renasceu. Em 1948, também, foi criado o computador, na Filadélfia. Em 1948, também, a Religião concebeu o Conselho Mundial das Igrejas. Esses três elementos, a Religião, Israel e os gentios, funcionam para nós como se fosse um relógio. A Obra observa isto aqui e é por isso que nós estamos vivendo este momento, este é um momento importantíssimo, são cinqüenta anos de Concílio Mundial das Igrejas ( Religião ), são cinqüenta anos de Israel renascido ( Israel ) e são cinqüenta anos do advento do computador, a multiplicação da ciência, conforme profetizou Daniel ( gentios ). Israel - Conversão através da razão. O Senhor tem falado a Israel? Sim, Ele tem falado através dessa descoberta do código da Bíblia. O que Israel está descobrindo? Ele está descobrindo coisas que aconteceram e que estão sendo confirmadas na Palavra. Eles estão concluindo, cientificamente, que a Bíblia é a Palavra de Deus. Todo o matemático, todo o doutor de Harvard, seja lá de onde for, vai ler o livro e vai ver descoberto o código e ele não vai discutir com aquilo, provou por A + B, é aceito, não tem por onde. Eles vão chegar à descoberta do Messias através da razão. A Igreja chegou ao Messias através da revelação, porque ela descobriu a chave no próprio nome do homem, que é o sangue, é a entrada pelo poder do sangue de Jesus. Israel tem ouvido a respeito do Senhor? Sim, ele tem ouvido a respeito de Deus. Eu me lembro de uma experiência que ouvi de uma israelita, em Israel. Ela era filha de um homem que tinha passado pelo campo de concentração de Auschwitz e ele era um homem que não cria em Deus. Nem todos os judeus crêem em Deus, muitos crêem na terra, outros nas Escrituras e qualquer outra coisa, mas não crêem em Deus. Disse-me ela o seguinte: Uma vez, o meu pai estava falando em um congresso sionista, na Suíça. Em cima havia um painel onde estava escrita a palavra ISRAEL ( em hebraico ), em letras de madeira de, mais ou menos, um metro de altura, eram letras enormes. Ele abriu o congresso dizendo: Deus existe! Quando ele disse isso, a letra reish que estava no painel, despencou e caiu no estrado, fazendo aquele barulhão. Ninguém estava esperando aquilo, foi Deus mesmo que cutucou aquela letra de um metro e a derrubou. Imagine a cena, meu pai com a mão no ar, falando: Deus existe! e aquele barulho. Todos ficaram chocados, se aquela letra caísse na cabeça de alguém,, matava. Mas depois que eles viram o que ficou lá em cima no painel, aí é que eles arrepiaram de verdade, chegaram a ficar de pé, porque as letras que permaneceram formavam a expressão DEUS EXISTE, eles foram tomados de arrepios de pavor, ficaram impressionados... “É, Deus confirmou, Ele existe mesmo”. O Senhor mandou o anjo meter a espada na letra reish e, ao invés de ISRAEL, ficou DEUS EXISTE. Igreja Fiel - Conversão através da revelação. O Senhor tem falado conosco, com a Igreja Fiel. Nós descobrimos a chave, o Senhor nos deu, que é o sangue, é o clamor pelo sangue de Jesus, é o sacrifício maior e é o segredo maior. ***** ACOMPANHAR NO PAINEL ***** No painel está escrito SENHOR DEUS e nesse nome aparece a letra hey por três vezes, o que nos leva a ver aqui a revelação da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. II - A TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM. Uma destas letras, tinha que vir aqui em baixo, na terra, para mudar a mente do homem, de religião para revelação. Nós temos esse exemplo na vida de Sarai, esposa de Abrão. O nome Sarai é escrito com as letras: shin, reish, iod. É um nome meio mandão, ele vem da palavra sar, que é formada pelas letras shin e reish , que quer dizer comandante, que dá ordens, e quem estiver do lado, tem que obedecer mesmo. Abrão era casado com esta senhora cujo nome significava comandante, a dificuldade começa aí. Certa vez ela deu uma ordem ao seu esposo: Olha, Abrão, nós não temos filho, eu não posso dar filhos a você, o jeito é você ter filhos aí com a escrava conforme o costume, conforme os preceitos dos patriarcas. Abrão obedeceu e teve um filho com a escrava. Eu pergunto: Qual foi o milagre que aconteceu aí? Nenhum, foi uma coisa natural, nada de sobrenatural, foi um arranjo e arranjo não realiza a obra do Senhor. O Senhor, então, disse para Abrão: Foi isso que Eu falei para você? Eu disse que lhe daria um filho da esposa e não da escrava. Por causa desse arranjo, ele criou um problema que perdura até hoje. Ismael, o filho da escrava, desde o início briga com Isaque, filho de Sara. Quando os sírios jogam a bomba em Israel, é Ismael jogando a bomba na cabeça de Isaque. Uma briga que se arrasta há 4000 anos por causa desta desobediência, porque, ao invés de atender à revelação, ele atendeu à razão. Sarai estava cheia de razão e sem revelação. Quando nós não entramos na revelação, nós arranjamos complicação. O que o Senhor fez com Sarai? Ele retirou do seu nome a letra iod, que significa mão de gente, mão de homem e colocou a letra hey Sarai tinha esse punho aqui para governar a casa de Abraão, até que o Senhor tirou a letra iod e disse: Em troca disso, da sua mão que quer governar, Eu vou dar outro ( hey ) para governar a sua vida. Foi o Senhor Jesus quem entrou na vida de Sarai, transformando-a em Sara, que quer dizer princesa. E Abrão estava só observando esta cirurgia, esse transplante. O Senhor tirou a mão do homem e colocou a benção do Espírito Santo, o Senhor Jesus na vida dela. Do nome de Abrão ( que é formado pelas letras álef, bet, reish e nun ) o Senhor não tirou nada, somente afastou a letra bet da letra reish e colocou entre elas a letra hey. A mesma letra que o Senhor deu para Sarai, transformando-a em Sara, deu também para Abrão, transformando-o em Abraão. Os dois, agora, têm a mesma benção, o mesmo Jesus ( hey ) vivendo no coração deles. Quando Isaque nasceu, o Senhor revelou o seguinte para Sara: Diz para Abraão que é para ele despedir o menino Ismael, o filho da escrava Hagar. Sara foi até lá e disse, mas Abraão ficou desconfiado, ele já era gato escaldado: É, na primeira vez que eu dei ouvidos a você, arranjei um problema. Mas aí o Senhor confirmou: Abraão, desta vez é revelação, pode fazer. A transformação acontece quando o Espírito Santo passa a viver na nossa vida, que é a revelação vivendo em nosso coração, foi o que aconteceu com Abraão e Sara. III - O FIM DA VIDA. Nós estamos caminhando para um fim, é a lei natural das coisas, todos vamos envelhecer e morrer. O Senhor mostrou uma coisa muito interessante, Ele mostrou, no início da vida, que é o nosso nascimento, o nome de Adão. Todo o mundo nasce Adão mesmo, com a chave, mas só toma posse da chave aquele que descobre esta benção. Em seguida temos o Espírito Santo habitando o nosso coração. E por fim, aquela palavra que bota medo em muita gente, que é a palavra sepultura ( que é escrita com as letras cof, bet, reish ). Isto aqui é o final da expectação de todo o homem, tudo aquilo que ele consegue, o que ele compra, a viagem que ele faz, é famoso, aparece em capa de revista, faz filme, tudo isso não o livra do fim, ele sabe que o finalzinho está lá, de boca aberta, esperando por ele, sete palmos esperando o freguês. Esta palavra aqui é muito importante porque Adão fala do início da nossa vida; a transformação da vida e a revelação no coração é a nossa existência; mas tem o finalzinho que dá para arrepiar muita gente, que é a sepultura, todo o mundo tem medo dela, se puder adiar um pouquinho... Essa palavra tem essa letrinha aqui no meio, o bet, que é a primeira letra da palavra ben, que quer dizer filho, ela é, também, a primeira letra da Bíblia. A palavra sepultura é pronunciada como kever. No meio da sepultura está o filho, só que Deus é o único que tem autoridade para mexer na Palavra dele, Ele é Onipotente, Ele é Deus, se Ele quiser, Ele pode mexer, mas não tem doutor nenhum na terra que possa, sem a autorização do Senhor. Por quê? Porque existem palavras em hebraico que quando as letras são mudadas de posição, elas ficam com outro significado e aqui ocorre um grande milagre porque quando eu passo a letra bet para a frente da letra cof, a palavra sepultura ( kever ) passa a ser alvorecer de um novo dia ( bouker ). O filho foi colocado para fora da sepultura. Ela deu origem a uma outra palavra, que é a palavra alvorecer de um novo dia. A sepultura, que mete medo a muita gente, para nós ela é o início do alvorecer de um novo dia, porque nós descemos à sepultura com o filho, e esse filho é o filho único, essa Obra é filho único; Nabote não vendeu a vinha de jeito nenhum e nós não vendemos e nem trocamos o filho aqui por nada, porque ele é filho único. Nós podemos até descer à sepultura, tem muita gente aqui que não vai no arrebatamento não, vai no caixão, direitinho, mas vai ser sepultado com o filho. A Palavra mostra que lá no iniciozinho ( Adão ), nós recebemos a chave e entramos nos segredos. Só pelo Espírito Santo, pelo poder do sangue de Jesus, nós conseguimos entrar nessa mente que criou esse código e que controla os outros códigos. É por isso que a Palavra diz: Vós tendes a mente de Cristo. Nós temos acesso ao Santo dos Santos, ao Lugar Santo. Esse milagre aqui vai acontecer conosco, nós podemos até baixar à sepultura, mas nós estamos descendo a ela junto com o filho e Deus Pai vai arrancar o filho e nós vamos sair juntos também e essa nova palavra vai ser feita ao alvorecer de um novo dia, vai ser a nossa entrada para a eternidade. Israel e o código. Esse código que foi descoberto pelos judeus está sendo muito útil porque é uma coisa indiscutível, cientista nenhum vai discutir acerca daquilo que tem sido descoberto, muitos fatos estão sendo comprovados, fatos que já aconteceram, já fazem parte da História, a morte de Kennedy, por exemplo, e por aí afora , esse pessoal todo. O futuro. O futuro eles não vão conseguir saber porque esse Israel é o político, eles podem descobrir qualquer coisa a nível político, mas nós somos Israel espiritual e a chave desse código já foi descoberta por nós há muito tempo, e é por isso que nós estamos de pé nesta Obra. Nós temos acesso à Palavra de Deus, as experiências se multiplicam, todos nós aqui temos experiências com a Palavra do Senhor, a consulta à Palavra, sonho, visão, revelação. A Igreja do Senhor é detentora da mente que produziu o código, que é o Senhor Jesus, esse companheiro, esse amigo que está sempre ao nosso lado, compartilhando de tudo isso. A Igreja e o código. Não é para fazermos nenhum sensacionalismo com o livro, pregar isso nas igrejas, levar novidade. É uma coisa para nosso conhecimento. Nós temos a obra do Espírito que tem esta chave já há muito tempo. O mundo e o código. ( ? ) Em baixo nós temos Israel que descobriu esse código. No meio do Israel político e espiritual, estão o mundo e a Religião. O mundo não vai conseguir entrar nem no código de Israel e nem no código da Igreja Fiel porque para entrar no código da Igreja Fiel, só pelo Espírito, só se convertendo. A benção para Israel é só para Israel mesmo, o mundo não vai participar dela, tanto é assim que o Senhor personalizou o nome ISRAEL, para mostrar que a benção é exclusivamente para ele. O mundo e a Religião vão querer ir para o lado de Israel, mas não vão conseguir nada. Também não vão conseguir nada acerca do segredo da Igreja Fiel, da obra do Espírito. A Religião vai entrar em confusão, vai entrar em parafuso. O nome ISRAEL. Aparentemente Israel é um nome como outro qualquer, mas não é não, é um nome especial, único, foi desenhado por Deus. A palavra Israel foi um nome tão bem feito que todas as letras hebraicas são esculpidas por Deus. Deus desenhou essas letras, elas são tão perfeitas que o Senhor colocou nesse nome as iniciais dos três patriarcas e das suas esposas legítimas. A palavra ISRAEL é escrita com as letras: Iod - Isaque e Jacó Shin - Sara Reish - Rebeca e Raquel Álef - Abraão Lamed - Lia Quem não estiver nessa descendência aí , não adianta nem tentar, não vai conseguir herança nenhuma porque essa herança é de Israel, por isso é que Daniel termina com a palavra herança. A primeira letra do nome Abraão é álef,. A primeira letra dos nomes Isaque e Jacó é iod, porque Jacó em hebraico se escreve com a letra I. Abraão casou com Sara ( a letra inicial é shin ) , mas ele também teve um filho com Hagar, a escrava, no entanto ela não entra na genealogia aqui, não participa da herança, só os livres participam. O nome de Hagar não está incluído. Isaque casou com Rebeca ( a inicial é reish ) e gerou Jacó que casou com Lia e Raquel ( iniciais lamed e reish, respectivamente ). Jacó teve filhos com as escravas Bila e Zilpa, os nomes delas também não estão aqui. Aqui estão incluídos os nomes dos três patriarcas e das suas esposas. As escravas não estão neste nome porque escravos não herdam, não participam da herança. É um nome tão perfeito que não há computador na terra capaz de fazer um negócio deste. Nem Israel sabe disso. Uma vez eu estava falando com um judeu chamado Israel e eu disse: Olha, o seu nome tem um segredo. Ele achou aquilo muito interessante. Ninguém que está fora de Israel vai obter a herança de Israel. Amém. QUARTA AULA O SÉTIMO MILÊNIO Estamos no limiar do sétimo milênio da história do homem; estamos prestes a entrar (segundo o calendário humano) neste sétimo milênio do homem, que corresponde ao terceiro milênio da era cristã, ou da cristandade e o mundo está desapercebido de certos fatos que estão ocorrendo neste momento, mas a Igreja está atenta a eles porque são importantes, pois apontam para o grande momento da Igreja. O mundo vai comemorar, como sempre faz, mais uma passagem de ano, mas que também será uma passagem de século e que também será uma passagem de milênio, por isso os preparativos, por isso a expectativa, mas não vai além disso. Para a Igreja, para essa geração de fiéis de hoje, a passagem do sexto para o sétimo milênio da história do homem chama bastante a nossa atenção, não pelo aspecto cronológico, não porque será um marco no calendário, mas será principalmente pelos acontecimentos proféticos que se atropelam neste período. A Igreja vê o suceder desses fatos nos nossos dias e volta a sua atenção para um outro calendário, que é o calendário profético de Deus, e isso não tem nada a ver com o ano 2.000. Terra - Habitação do homem. Isaías 45:18 - Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro. Deus criou a terra para ela ser habitada, dando a ela todas as condições necessárias para servir de habitação para o homem e não para ser um caos. Nós estamos vendo nestes últimos tempos que alguns segredos da obra criadora estão sendo revelados exatamente porque o Senhor está dando conhecimento à sua Igreja de alguns segredos da obra redentora. A Palavra fala a respeito do tempo de existência daquilo que é visível no mundo material, ela fala que o mundo foi criado do nada para existir por um tempo determinado, é o verbo barah que está lá no Gênesis. Isso já estava determinado pelo Senhor, um limite de tempo para a terra, uma existência limitada pelo tempo, a obra criadora tem um tempo determinado, mas a Palavra aponta para uma obra redentora cujo tempo não é determinado, ele é ilimitado porque é eterno. O Senhor deu recursos ao homem para habitar na eternidade, eles estão à disposição do homem e o principal deles foi a grande benção de Deus ter enviado o seu próprio Filho para morrer por nós, esse foi o recurso básico para que o homem pudesse habitar na eternidade, viver eternamente. A Terra geme. Romanos 8:22 - porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. O apóstolo Paulo está falando de um período em que, à medida que o plano de redenção do homem, da obra redentora de Deus para o homem fosse rejeitado pelo próprio homem por causa da sua opção pelo pecado, a obra criadora também iria sofrer as conseqüências desse juízo que o homem atrairia sobre si em função da sua rejeição ao plano redentor de Deus. A terra foi amaldiçoada quando o homem pecou. Quanto mais se multiplica o pecado, tanto mais se degenera a condição do homem diante de Deus e assim a obra criadora vai-se degenerando. O próprio homem vai destruindo a obra criadora, vai criando condições para que ela seja degenerada. O apóstolo Paulo chama a atenção para um tempo em que a criação iria gemer de dor em função desse processo degenerativo causado pela multiplicação do pecado na vida do homem. Nós estamos falando tudo isso porque, como Igreja do Senhor nos nossos dias, nós estamos tendo o privilégio de poder ter, neste tempo que nós estamos vivendo, uma visão mais ampla desses fatos, numa análise mais detalhada e, acima de tudo, a benção do Espírito Santo estar revelando à Igreja, nesta última hora, o preparo dela para entrar na vida eterna, para reinar no sétimo milênio profético com Jesus na eternidade, para entrar pelos portais da glória e tomar posse do reino milenar do Senhor Jesus. Nesta hora o Espírito Santo está chamando a atenção da Igreja para esses fatos que o mundo considera corriqueiros, só a Igreja está percebendo o que está acontecendo. É uma conferência aqui sobre um assunto relacionado aos problemas da habitabilidade da terra pelo homem; uma outra conferência ali, alguém escreve alguma coisa, para o mundo não passam de fatos corriqueiros, mas para nós são fatos específicos que chama a nossa atenção. A visão da Igreja Fiel. A nossa visão (tanto como Igreja, tanto pelo lado espiritual, tanto por termos o privilégio de participarmos de uma geração que é o somatório da História) é mais ampla, mais madura porque nós já vimos um bom pedaço da História que passou, já tomamos conhecimento de muitos fatos, e muito mais hoje pelas condições que a própria tecnologia colocou nas nossas mãos. O mais maravilhoso de tudo isso é que, além de conhecermos a História com toda a facilidade que a tecnologia oferece, nós ainda podemos ter a benção de discernir aquilo que é profético. Isso é um privilégio da Igreja Fiel. Nós podemos considerar a entrada para o sétimo milênio como um privilégio porque podemos observar e nos situarmos neste contexto porque nós temos esses dois recursos ao alcance das nossas mãos, o recurso material que nos permite ter essa visão (ainda que histórica) e, acima de tudo, o recurso espiritual, que é o discernimento do Espírito Santo, porque nós sabemos no que isto tudo vai resultar e aonde nós vamos parar dentro desse contexto, porque é a nossa grande esperança. ***** ACOMPANHAR NO MAPA DA FIGUEIRA ***** Vamos fazer um pequeno retrospecto da História. Esse mapa da figueira ou mapa das bolas, que alguns conhecem desde o Principiantes, foi uma tentativa de demonstrar a história do homem ao longo do tempo. Ele foi dado na aula sobre Israel no seminário de Principiantes. Há um período de, mais ou menos, 6.000 anos de história do homem. Cada circunferência destas eqüivale a um período de 1.000 anos. As duas primeiras circunferências correspondem ao período de Adão até Abraão, 2.000 anos. Depois temos o período de Abraão até Jesus, 2.000 anos. A seguir, o período de Jesus até hoje, 2.000 anos. Não estamos fazendo nenhuma afirmação quanto à exatidão das datas, esses são números arredondados porque os calendários não são muito precisos, mas quando nós olhamos estes espaços de tempo aqui, em que aprouve a Deus fazer um plano para salvar o homem, nós vamos ver se cumprir no calendário do homem um fato concreto, daquilo que veio da eternidade, que é eterno, que não tem fim, que é a salvação do homem na morte de Jesus e, a partir daqui, a forma de conduzir o homem para a eternidade novamente. A História e o projeto de Deus. Nós vamos ver ao longo deste período da história do homem a maneira como determinados homens alcançaram esse projeto de Deus, esse plano de Deus, essa obra de Deus. Homens como Abel, como Enoque, como Jacó, Moisés, Davi, Elias, Paulo. Nós vamos ver, também, fatos que chamam a atenção da Igreja para o seu arrebatamento porque, por mais estranho que pareça a explicação de como será o arrebatamento da Igreja, nós vamos ver no Velho Testamento dois casos de arrebatamento, o de Enoque e o de Elias. Diz a Bíblia que Enoque andava com Deus e, por isso Deus o tomou para si. Enoque é o tipo perfeito da Igreja. A Igreja vai ser arrebatada por isso também, porque ela está andando com Deus., Está andando na revelação de Deus. Elias, da mesma forma. São duas figuras do Velho Testamento que mostram a situação do arrebatamento da Igreja. A História vai continuar ao longo do período da Igreja até o arrebatamento. O Senhor está preparando uma Igreja para ser arrebatada. Há ainda o plano do Senhor para Israel, mas somente para Israel. Nós hoje podemos vislumbrar entre nós aquilo que passou na história do homem, os reinos que se sucederam, a história que foi projetada dentro do plano de Deus e que o Senhor revelou aos profetas. Daniel, por exemplo, entregou a profecia a respeito dos impérios gentílicos, o de Nabucodonozor, o medo-persa, o greco-macedônico, e o romano. Isso faz parte da História, isso nós conhecemos. Nós lemos o que os profetas disseram e vemos que tudo foi cumprido ao longo da história do homem. Muitos dos profetas que foram usados pelo Senhor não puderam ter idéia do que ia acontecer, mas a Igreja profética, hoje, pode ler o que os profetas disseram e comparar com a História, ela vê a confirmação das profecias. A Igreja hoje tem essas duas fontes extraordinárias de informação: a História e a Profecia, e é por isso que nós conservamos a fé. A mesma fé que os profetas tiveram, a Igreja profética tem, ela conserva isso porque vê, agora, que esses fatos que foram profetizados para o passado, foram cumpridos; os fatos que foram profetizados para o presente estão sendo cumpridos hoje; e os fatos profetizados para o futuro serão cumpridos também. A Igreja profética é capaz de ver o passado, o presente e o futuro. A estátua do sonho de Nabucodonozor. Quando nós estudamos nos seminários sobre a análise de Daniel, nós pudemos nos posicionar no contexto profético do sonho do rei Nabucodonozor, aquela estátua cujo significado Daniel interpretou. A Igreja se encontra, hoje, em termos históricos, nos pés da estátua, que corresponde ao último reino, é o período final do último império, que foi o Império Romano. O que falta acontecer agora? Falta a pedra que foi cortada do monte, sem mãos, esmiuçar a estátua, não falta mais nada. Este é o contexto profético que nós estamos vivendo. Ano 999 / Ano 1.000 - Era Medieval. Nós estamos, hoje, no período final do Império Romano, o último Império gentílico, os pés da estátua, já próximos do momento em que a pedra cairá sobre a estátua. Ao longo da sua história, a Igreja já viveu um momento semelhante a este, quando passaremos do ano 1.999 para o ano 2.000. Era o ano 999, o mundo estava vivendo a era medieval, o período do obscurantismo. Não há nenhum registro de algum fato notável ocorrido nesta passagem do primeiro milênio para o segundo milênio, isso porque a Igreja histórica exercia um domínio político e religioso sobre o mundo de então e não dava espaço para mais nada que não fosse para um pensamento idólatra, não alimentava outro interesse que não fosse o seu próprio interesse, tanto no campo religioso, como no campo político-econômico. A Igreja queria ser a dona do mundo, ter um governo mundial, impor a sua própria filosofia, fossilizando a cultura do povo, inclusive no aspecto da ciência. Homens que haviam feito descobertas extraordinárias tiveram que negar esse avanço, porque a Igreja exigiu que se retratassem, como foi o caso de Galileo Galilei, a recusa era uma sentença de morte. Essa era a situação do mundo daquela época , não havia nenhum motivo para o mundo comemorar a passagem do milênio, principalmente porque o mundo estava dividido, existia o feudalismo que dividia a sociedade em castas, os feudos pertenciam aos senhores feudais e esses senhores feudais obedeciam a um poder central, mundial, que era o governo da Igreja. Tudo girava em torno da Igreja. Hoje esse governo volta a se robustecer usando a diplomacia porque o seu objetivo é estar sempre aliado ao poder político, esse poder religioso quer estar sempre acoplado ao poder político porque a idéia é comandar, governar, sustentar as suas mentiras históricas. Nós que temos discernimento e conhecemos a Palavra, sabemos que esse poder dominante, toda essa imponência religiosa está debaixo de um juízo que está descrito em Apocalipse 18, que fala da queda da Babilônia. A Reforma Religiosa. A partir do segundo milênio já podemos ver alguns pontos que começaram a chamar a nossa atenção, como por exemplo, a Reforma Religiosa, no século XVI, que trouxe um despertamento do mundo para as artes, para a ciência, para as letras, até mesmo para a própria Palavra de Deus. Foi o período chamado Renascença ou Renascimento. O Evangelho. Lá pelo século XVIII, século XIX, aconteceram os grandes avivamentos mundiais. O Evangelho abriu um caminho que levou as nações a partirem para as questões dos direitos humanos. O mundo vivia as trevas do Medievalismo, mas o Evangelho veio como uma luz que clareou toda essa situação mundial. O Evangelho teve grande contribuição para o mundo, para o progresso do mundo. Ano 1.999 / Ano 2.000 - Era da Globalização. Faltam apenas dois anos para o encerramento de mais um século, de mais um milênio e a entrada para o terceiro milênio da era cristã. Nós não queremos colocar aqui o relógio de Deus, que é profético, em função do relógio do homem. Ninguém precisa ficar preocupado com o dia 31 de Dezembro de 1.999. Se o Senhor Jesus não vier nos buscar até lá, faremos então uma festa, nós vamos ter o nosso culto a Deus, como temos tido todos esses anos que estamos na presença do Senhor, na igreja, com toda a alegria, será uma festa nossa e isso porque o tempo de Deus é um tempo profético, o calendário de Deus não tem nada a ver com o calendário humano. Aquilo que se cumpre no nosso calendário com relação ao calendário de Deus é só para nos despertar. O calendário do homem. Quando foi que Jesus nasceu? Ninguém sabe, exatamente, o dia e nem o ano do nascimento do Senhor Jesus. Existe uma diferença de alguns anos na contagem dos tempos, a questão do calendário sempre foi muito confusa. Os primeiros calendários eram baseados em dois ciclos astronômicos, o ciclo das fases da lua (religiosidade) e o ciclo das estações (agricultura). O calendário juliano, instituído no Império Romano por Júlio César em 46 a .C., foi desenvolvido a partir do calendário lunar. Por volta do século XVI descobriu-se que havia um atraso de dez dias e por isso foi introduzido o calendário gregoriano, também conhecido com Novo Estilo, em 1.582 pelo papa Gregório XII. No calendário gregoriano o Natal é fixado no dia 25 de Dezembro, enquanto que no calendário juliano ele é no dia 6 de Janeiro, há um diferença de treze dias entre eles. Esse calendário foi projetado principalmente como base para fixar a data da Páscoa. Ele foi aceito nas transações internacionais somente no início do século XX. No calendário judeu os anos são reconhecidos a partir da Era da Criação (anno mundi), para a qual a data adotada é 7 de Outubro de 3.761 a .C. Assim, o ano que começou recentemente corresponde ao ano 5.759 do calendário judeu. No calendário islâmico os anos são contados a partir da Hégira, a fuga de Maomé, que aconteceu em 16 de Julho de 622 (calendário juliano). A nossa preocupação em demonstrar isso é para não deixar dúvidas de que não existe uma data conhecida, para não acontecer aquilo que acontece, as pessoas chegam para a Obra... Já vai chegando o ano 2.000. O calendário de Deus. No calendário de Deus também estão marcadas as grandes profecias do fim. Nós estamos vivendo um período que nós vemos o grande derramamento do Espírito Santo nesta última hora, Israel voltando para a sua pátria, se estabelecendo como nação. Isso chamou a nossa atenção. É chegada a noite dos séculos, as profecias se cumprindo nos nossos dias com uma velocidade extraordinária. Nós estamos vendo a multiplicação da ciência conforme Daniel profetizou, de forma assombrosa, ninguém consegue mais acompanhar isso. Essa hora chama a nossa atenção para um calendário que marca um momento do dia, a meia-noite. Estamos chegando na hora do grito da meia-noite, que não é a meia-noite de 31 de Dezembro de 1.999. A Palavra diz que ninguém sabe a respeito do dia e nem da hora (do calendário humano) do arrebatamento, mas nesta hora a Igreja está-se preparando, não para a passagem de um milênio para o outro, mas sim para entrar (a qualquer momento, pode ser até mesmo antes deste milênio terminar), no reino glorioso do Senhor Jesus. As profecias estão-se cumprindo, elas estão nos mostrando que Jesus está às portas. O mundo de hoje. Qual é a situação do mundo, hoje? A grande preocupação mundial é com a economia, o mundo vive em função do dinheiro, é a produtividade, a tecnologia, as pesquisas. As pesquisas científicas no campo da engenharia genética estão assombrosas. Em Março de 1.997 foi produzido um clone de um animal adulto, isso é um avanço (sem volta) da biotécnica. Há muito mais coisas que estão sendo descobertas e sendo anunciadas (ou não) pela multimídia. O desemprego no mundo. Esse período é caracterizado, também, pela ociosidade do homem compelida pelo advento das máquinas. É a máquina substituindo o homem. Há uma informação de que haverá no Brasil até o ano 2.000, uma multidão de 40.000.000 pessoas desempregadas e subempregadas. O sistema de globalização está estimulando a competitividade entre os homens, até mesmo entre os países. A maioria da população mundial é constituída de mão-deobra não qualificada, sem especialização dirigida, a fatia do bolo fica cada vez mais fora do alcance dessas pessoas. É necessário que todos nós busquemos uma especialização nos cursos curriculares e extracurriculares, uma valorização profissional, aprender mais um idioma, pelo menos (a velha história do gatinho que aprendeu a latir para comer o rato. Se ele só miasse, o rato não vinha). A ideologia no mundo. Se formos olhar a situação socio-política do mundo atual, nós vamos verificar que, apesar do muro de Berlim ter caído, a ideologia comunista continua de pé, e o pior de tudo é que ela foi achar guarida dentro da Igreja, através dos padres ela encontrou eco dentro da Igreja histórica. É uma teologia com tempero marxista aqui, outra ali e isso vai entrando e se instalando. As pessoas estão carregando isso para dentro da Igreja histórica porque, no momento, nenhum partido político reivindicou o domínio mundial declaradamente, mas esse poder religioso continua na expectativa de um domínio mundial, de um governo mundial exercido diretamente por ele ou por um seu marionete, alguém para quem ele passar o domínio. Essa é a preocupação socio-política dos nossos dias. A Igreja histórica sempre teve o propósito de associar-se ao poder político para dominar o mundo. A situação espiritual do mundo. Se formos olhar a situação do mundo atual no aspecto espiritual, veremos que ele está vivendo no período de maior decadência da sua história, a tal ponto que o Senhor Jesus disse que estes dias que antecederiam a sua volta seriam dias semelhantes aos de Sodoma e Gomorra. Lá a carne foi atingida, mas aqui, hoje, além da carne, a mente também foi atingida. A mente do homem, hoje, está sendo atingida e a carne nem se fala. O mundo vai de mal a pior, enganando e sendo enganado, essa é a situação caótica, no sentido espiritual, do mundo e é por isso que a criação está gemendo. A criação está gemendo de dor, o verde da terra está desaparecendo em função do toque da primeira trombeta; os seres vivos dos mares estão morrendo em função da segunda trombeta; as fontes das águas estão sendo contaminadas em função da terceira trombeta e isto tudo são conseqüências do pecado do homem, da ambição do homem, a terra vai sofrendo o resultado desse juízo. Se nós fizermos um balanço, uma avaliação desta situação caótica generalizada do mundo, tanto no âmbito material como no espiritual, podemos afirmar que estamos numa situação confortável porque nós somos um povo feliz. Este será um ano de sequidão, é a expectativa mundial, mas aí o Senhor vem e diz para a sua Igreja: Eu sou o vosso Pastor e nada vos faltará. Em todo este contexto do pecado que está à nossa volta, o Senhor tem-nos guardado, tem renovado a nossa esperança. Vamos enfrentar algumas dificuldades, elas serão permitidas pelo Senhor, mas Ele nos livrará de todas elas. Nós somos um povo feliz, um povo bem-aventurado, um povo abençoado porque estamos chegando no final desse período em que as profecias estão caindo sobre a Igreja de uma maneira extraordinária e dentro de um cumprimento fiel. A entrada para o terceiro milênio. Para o mundo. A grande expectativa do mundo hoje é quanto à passagem do milênio. Já existem festas programadas, orquestras contratadas, a Internet noticiando tudo. O dia vai começar no oriente e terminar no ocidente, vai ser um dia muito longo por causa das festividades, todos vão querer aproveitar ao máximo esse dia, de diversas formas, com música, fogos de artifício, solenidades, um grande espetáculo. Outro dia recebi uma ligação do Japão, lá já era quarta-feira e aqui ainda era terça-feira. Vai ser um dia assim, bem esticado, pode até durar semanas. O mundo já está se preparando para essa grande festa que marcará a passagem para o terceiro milênio. O Brasil vai se esmerar porque vai completar 500 anos, vai atingir a maioridade, vai começar do dia 22 de Abril e emendar com 31 de Dezembro. Para a Igreja. A festa da Igreja não vai ser assim não. A grande festa da Igreja vai ser feita depois, na eternidade, no banquete, a ceia do Cordeiro, os anjos servindo a Igreja. Quando for dado o grito da meia-noite e as portas se abrirem, será o momento de começar a grande e eterna festa da Igreja. A Igreja está aguardando com ansiedade esses dias porque ela observa os fatos que o mundo não está observando. Exatamente como aconteceu nos dias de Noé, o mundo não se apercebeu dos fatos que culminaram com o dilúvio. O mundo de hoje também não está percebendo os sinais que vão culminar com o arrebatamento da Igreja. O Senhor Jesus disse que eles não perceberiam. A quarta trombeta. Estamos na expectativa dos sinais do sol porque é a quarta trombeta. Quando a quarta trombeta começar a tocar os sinais serão no sol, na lua e nas estrelas. Nós estamos começando a antever estes sinais. O homem agora vê o universo lá de fora. Meses atrás o mundo todo pôde ver imagens do planeta Marte, tão próximas que se tivesse uma formiga lá, ela seria vista por todos. Quem esperava ver homenzinhos verdes, de anteninha na cabeça, ficou decepcionado, o que o pessoal viu foi um deserto de sequidão. As sondas estão lá para comprovar isso. Há teorias e mais teorias, mas isso faz parte da pesquisa científica. Por que as estrelas? A primeira vez que o homem viu os corpos celestes através do aparelho, ele olhou para a estrela e ela estava no mesmo tamanho. Então ele disse: Isto está longe demais e buscou aperfeiçoar. Hoje nós temos telescópios no espaço que conseguem ver as grandes galáxias, as grandes nebulosas. Isso é interessante porque quanto mais o homem pesquisa, mais ele se aproxima do Senhor, mais ele vai chegando na presença do Senhor. Numa reunião de físicos na Inglaterra o assunto em pauta era a respeito dos buracos negros existentes nas galáxias. A estrela entra em colapso e torna-se, então, um buraco negro. À medida que esse colapso prossegue, o campo gravitacional na superfície da estrela aumenta tanto que até a própria luz emitida por ela não escapa, essa espécie de centrífuga suga tudo para dentro de si e comprime toda a sorte de matéria. A matéria torna-se cada vez mais comprimida durante esse processo, que ao final resulta em um objeto de tamanho nulo e densidade infinita. Um físico americano estava falando sobre a hipótese de estar dentro de um veículo, entrando num buraco negro. Ele disse que a matéria que estaria ao seu redor, inclusive as moléculas do seu próprio corpo, tudo se desintegraria, mas como a energia que esses corpos liberam não se desintegra, essa energia conseguiria entrar no buraco negro. Aí um físico inglês disse: Isso está parecendo mais com uma coisa que eu ouvia quando criança na minha igreja e que se chamava o arrebatamento da Igreja. Quando eu li esta brilhante conclusão, eu guardei a reportagem. Homens tão inteligentes estão chegando a uma conclusão desta. São as descobertas que as pessoas estão fazendo nos nossos dias em função daquilo que a Palavra diz. São os sinais no sol, na lua, nas estrelas, a descoberta do universo em expansão e isso está assustando os estudiosos porque eles estão concluindo que se o universo continuar se expandindo, aquilo que era tudo vai acabar em nada; tamanho nulo e densidade infinita. A Igreja está no limiar da passagem do sexto para o sétimo milênio do calendário do homem, mas a sua grande expectativa é a sua entrada para o sétimo milênio profético, quando ela vai passar pelos portais da glória e vai tomar posse do reino milenar do Senhor Jesus, por isso esta é a hora de estarmos numa completa dependência do corpo, uns dos outros, na intercessão de uns pelos os outros, vivendo a experiência do projeto do Vem. Nesta hora a Igreja está vivendo a experiência de família. Deus sempre quis livrar os seus servos, seja de um cativeiro, seja arrebatá-la de um juízo, como uma família. Foi assim com Noé e sua família, todos estavam na arca. Foi assim com Ló e sua família na fuga de Sodoma, todos estavam em casa. Foi assim com Israel quando saíram do Egito, todos estavam reunidos em família, dentro de casa. Foi assim com Raabe e sua família na conquista de Jericó, todos estavam em casa. Não será diferente com a Igreja no momento do arrebatamento. A Igreja será reunida como um corpo, uma família, para ser arrebatada. Amém. QUINTA AULA APERFEIÇOAMENTO DO MINISTÉRIO II CORÍNTIOS 6 Eu entendo que esse é o texto mais interessante da carta de Paulo a respeito do ministério, não só do ministério, mas de todo aquele que tem função na igreja. 6:1 - E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão; Paulo chama a atenção para uma coisa muito interessante, que é o caráter da instrumentalidade, quer dizer, Deus nos chamou para uma função. Nós temos que perder aquela mania (eu acho que ainda não perdemos), aquela idéia errada de que o obreiro tem um crescimento hierárquico dentro da igreja. Nós temos que mudar um pouco essa idéia de que ele é obreiro hoje, amanhã será diácono e depois, invariavelmente, será pastor. Isso nem sempre acontece. Eu creio que nós teremos diáconos que serão diáconos a vida toda, nunca serão pastores. Por quê? Porque é servir ao Senhor na posição que o Espírito Santo colocou você. É melhor ser um excelente diácono do que ser um mau pastor. Ou será que todo o mundo tem que ser pastor? Eu conheço alguns que são diáconos há muitos anos e eles têm plena consciência que não serão pastores, mas são excelentes diáconos, cheios do Espírito Santo. 6:2 - ( Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação ). O que é que o Senhor quer de nós quando estamos à frente? O Senhor tem tido um cuidado especial com os servos que estão à frente. Mas o Senhor não cuida de toda a igreja? Sim, o Senhor cuida de todo o rebanho, mas há um cuidado especial do Senhor com o ministério. O Senhor tem-nos socorrido e Ele tem tratado conosco, às vezes, requerendo mais alguma coisa. O Senhor, às vezes, tem-nos falado de maneira um pouco mais séria em algumas coisas, no sentido de requerer, mas nós podemos entender, com clareza, que o Senhor tem cuidado de nós. Nós temos o privilégio, hoje, como corpo, de sermos beneficiados em tudo. 6:3 - Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; Deu escândalo? Pronto, atrapalhou. 6:4 - Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência,... A paciência do pastor é uma arte. Nós, às vezes, funcionamos com psicoterapeutas. Eu lembro quando eu estava no último ano de medicina e cheguei para o meu professor de psiquiatria e disse: O senhor deu o curso todo em um ano, mas eu não sei o que é psicoterapia. Perguntei a um, perguntei a outro até que fui ao melhor deles e fiz essa pergunta. Ele disse: Olha, meu filho, psicoterapia é você fazer uma coisa apenas, aprender a ouvir. Ouça as pessoas, deixa elas falarem e depois você tenta ir conversando dentro daquelas coisas que elas colocaram, isso faz bem a elas, é uma terapia. Ouça, mesmo que seja um monte de bobagens, deixa falar. O pastor, o diácono, o obreiro nesta Obra, ele está cuidando de um grupo de pessoas. Você precisa ouvir a ovelha (a não ser que a pessoa não seja uma ovelha). Às vezes há um enjôo, você tem que ouvir. É difícil? É. Eu vou dizer uma coisa para os irmãos, eu não tenho muita paciência, mas por força da profissão e pelo Senhor, até aprendi a ter essa paciência de ouvir. É uma coisa interessante, e até resolve. Eu tinha uma pessoa que me procurava todos os dias, o assunto era sempre o mesmo, ela contava tudo, falava, falava uns dez minutos. Eu dizia: Bom, o que você sugere? Eu não tenho revelação aqui não. Você sugere alguma coisa? Quer que consulte alguma coisa para você? _ É... pois é...eu gostaria... _ E se o Senhor disser que é para você fazer isto? Heim? Como é que vai ser? _ Não, se o Senhor disser isso, vai ficar difícil porque eu tenho um problema de ir lá e tal, aí vai ficar muito difícil. _ Muito bem, o Senhor não falou, não precisa se preocupar. Mas, vem cá, e se o Senhor disser essa outra coisa aqui? _ Essa outra coisa aqui também vai ser difícil porque é meu marido. Se eu fizer assim, tudo bem , eu posso até largar ele, mas não devo e tal, está difícil. _ Mas o que eu posso fazer? Todas as orientações possíveis que o Senhor poderia dar em cima do problema eram complicadas para ela, todas as direções eram difíceis. Então ela concluía que era melhor esperar um pouco mais. _ Então vamos orar e esperar um pouco mais. Daqui a quinze dias nós voltamos a esse assunto. Orou. Glória a Deus! Saiu alegrezinha e tal. Uma semana depois, voltava com as mesmas dificuldades. Isso é um trabalho que nós fazemos e que é muito importante que seja feito. Paulo diz: Na paciência. Às vezes você tem que parar para ouvir um sonho, deixa a pessoa dizer e, às vezes, até para dizer àquela pessoa que o sonho não é do Senhor. Uma nova convertida chegou com a filha: Pastor, ela tem um sonho muito interessante para lhe contar. _ Pois não, pode contar o sonho _Eu sonhei que eu via o Papa sentado. Ele estava com aquele olhar entristecido. Eu cheguei perto dele e ele começava a conversar. Ela falou aquele negócio todo, Papa pra cá, Papa pra lá. _ Olha, irmã, o sonho não é do Senhor. O Espírito Santo está pouco preocupado com o Papa, Ele está preocupado com a sua vida. A senhora foi católica, não foi? _É, fui a vida toda. _ Gostava desse negócio? _ Sempre gostei. Achava a pessoa ... _ Pois é, isso está lá no seu subconsciente. Pode ser que volte a sonhar, isso é normal, esquece isso, não é do Senhor não. _ Ah, pastor, amém. _ Vamos orar. Aqui a revelação tem um fim proveitoso. Quando o Senhor dá uma coisa, tem um objetivo. Você tem que ter paciência para dizer até que não é do Senhor. _ Olha, pastor, eu tenho sonhado muito com o meu pai que já morreu há vinte anos. _ Não, minha filha, isso não é revelação não. Sonhar com quem já morreu, isso é até uma opressão. Você precisa de uma libertação. Nós temos que orientar as pessoas direitinho, mostrar como são as coisas. Isso é um trabalho que nós fazemos, é um trabalho de paciência, o ministério tem que ver isso. ...nas aflições, nas necessidades, nas angústias, Nós temos lutas, temos aflições, mas, às vezes, nós participamos das aflições dos outros. O pastor, o ministério, nessa hora, tem que estar muito ligado, há pessoas que estão aflitas, elas precisam ser ajudadas, nós temos que participar, às vezes é uma família que está enlutada, às vezes é uma família que está em dificuldade financeira, você tem que trabalhar essas situações, há coisas difíceis para tratar. Tive o caso de uma irmã, empresária, que tomou um prejuízo de R$ 700.000,00. _ Ah, pastor, o que é que eu faço? _ Eu só posso orar por você. Ninguém aqui tem esse dinheiro. Eu só podia orar por ela. Todos os dias, orava, orava, clamava, e aquela luta e tal, lutando ali aos pés do Senhor por um milagre. São situações e você tem vê, você acompanha e sofre junto. Esses dias chegou uma senhora na minha igreja, uma irmã. _ Pastor, estou desesperada. _ O que é que houve? _ Estou grávida. Olha o resultado. Peguei o resultado: Suspeita praticamente confirmada - Síndrome de Down. A criança era mongolóide. _ Pastor, o que é que eu vou fazer? Chamei algumas senhoras e disse para que orassem por aquela irmã, ela estava desesperada. E as servas começaram a orar de madrugada, na reunião das senhoras e tudo o mais. No segundo exame o problema continuava. E a Igreja orando. A criança nasceu perfeita. Isso é um trabalho que nós exercemos hoje. Eu entendo que esse é o melhor aperfeiçoamento que nós vamos adquirir, todos nós, eu estou na mesma situação que todo o mundo aqui, estou querendo aprender, estou precisando exercitar isso aqui, quer dizer, melhorar isso que o Senhor quer fazer dentro da vida da igreja e nós participando disso porque a igreja, agora, é um ninho de amor. Você não pode mais ter aquele pastor... Consultamos ao Senhor para fazer uma substituição aqui no campo. Os irmãos me procuraram e disseram: Olha, pastor, nós perdemos um pai e ganhamos um padrasto. O pastor que estava lá era uma mãe, aí entrou o outro lá para arrebentar. Tivemos que tirá-lo de lá, ele batia. Eu disse: Olha, você faz o seguinte, não bate na Igreja não, amarra um pedaço de pau no ventilador e bate direto, não precisa você fazer isso, pega uma ripa do seu tamanho, amarra no ventilador, liga e deixa rodando, vai batendo, não precisa você ter o trabalho de arrebentar com todo o mundo publicamente. Entendeu? A porta de saída é aquela ali. Não está satisfeito comigo? A porta é aquela ali. Espera aí! Que falta de classe! Falta de espiritualidade. Falta de tudo. Que coisa feia! Isso é um pastor de ovelha? Ele é um vaqueiro. Você tem uma pessoa e essa pessoa é um problema, é um amalequita. Tem um amalequita dentro da igreja? Você chega pra ele, em particular e diz: Olha, pra você, a porta é aquela ali. Para o amalequita sim, agora, para o rebanho todo não porque você fere pessoas que não têm nada a ver com o problema. Nós temos que aprender a identificar, pegar e isolar o problema. Isso é muito importante. 6:5 - Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, Ninguém aqui tem apanhado, tem? Mas nós apanhamos, sabiam? Nós somos açoitados, sabiam? Sabem qual é o açoite? A língua dos que falam mal de nós. Isso é uma maneira de bater. Nós temos as experiências. Tinha um irmão doente a quem eu sempre ajudei, nunca cobrei nada, e eu tive que disciplinar uma filha dele. Pronto, ele tornou-se meu inimigo, irmão da igreja, ficou bravo comigo, zangado. O problema da filha dele tornou-se tão notório, que se eu não desse uma disciplina a ela, o Presbitério daria em mim, não tinha jeito, o problema dela tornou-se um caso escandaloso na cidade, tinha que ter uma posição, tinha que afastar e afastei. Chamei-a em particular ( não foi em público) e disse: Olha, Fulana, você está afastada por isso e por isso. O pai ficou zangado, aquela coisa toda. Aí, um dia, chegou para uma pessoa e anarquizou comigo, falou tanta coisa. E a pessoa chegou pra mim e disse: Olha, Fulano de Tal não gosta de você não. Ele falou isso, isso, isso, anarquizou com você. Mas eu fiquei tão indignado, tão injuriado: Sujeito ingrato, ajudei esse camarada e tal. Peguei o telefone: Vou dizer um monte de desaforo pra esse camarada. Mas ele bateu feio mesmo, bateu pra valer, aquilo foi açoite. Eu não costumo ter essa atitude, mas aquilo me deixou fora do sério. Peguei o telefone, mas quando disquei a metade do número, eu lembrei: Vou consultar ao Senhor. Eu estava crente que o Senhor... Aí eu abri a Palavra e o texto dizia mais ou menos assim: Eu ajudei nisso, mas eles falaram de mim, mas eu não abri a minha boca. E eu fechei. Esse irmão acertou, ele continua na Obra. O Senhor permite, são os açoites, são as prisões, são os trabalhos, é isso mesmo, trabalho. Num domingo, meia-noite, o telefone toca lá em casa. Eu já fiquei... Olha só que maldade. O camarada: Senhor Amadeu? _ Sim, pode falar, sou eu mesmo. _ Olha, eu quero informar ao senhor que tem um acidente grave com um carro em Tubiacá, com cinco pessoas. Uma morreu, duas estão gravemente feridas, talvez não escapem, as outras duas estão melhorzinhas. Mas o senhor aguarda mais um minutinho que eu vou procurar obter informações e daqui a meia hora eu ligo de novo para o senhor. Eu fiquei esperando. Deu uma hora, duas horas da manhã e nada do camarada ligar para me dar uma notícia. Eu já estava preocupado: Meus Deus, como é que pode ser isso? Quem morreu? Onde foi? Onde estão internados? Liguei para o hospital de Cachoeiro, dei os nomes: Não, aqui não tem ninguém com esse nome. Quando deu 4:30 h. eu resolvi ligar para Tupiacá. O irmão atendeu. Eu disse: Rapaz, eu estou preocupado com um acidente que houve com uns irmãos. _ Que acidente, pastor? _ Um acidente de carro em Tubiacá, com Fulano, Fulano, Fulano... _ Pastor, há um engano, os irmãos estão aqui, está todo o mundo dormindo. Agora vejam, eu fiquei da meia-noite até 5:00 h. esperando um telefonema que não aconteceu, perdi uma noite inteira por causa de um “trote”. Essas coisas também acontecem, elas fazem parte do nosso trabalho. 6:6 - Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido. Você vê qual foi o problema. Qual foi a dificuldade. Na honra? 6:7 - Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda. 6:8 - Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; 6:9 - Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados e não mortos; Nós vivemos porque a graça do Senhor é melhor do que a vida. 6:10 - Como contristados, mas sempre alegres;... O servo pode estar na pior tribulação, pode estar tudo arrebentado, no aspecto material, a luta em casa e tudo o mais, mas ele diz: Eu tenho que ir para a igreja. Chega lá: Paz do Senhor, irmãos, a mensagem é... Dá aquele sorrizinho... Glória a Deus! Entregou a mensagem. Como contristados, mas sempre alegres. É difícil? É. Eu lembro de um pastor que já não está mais na Obra. A Igreja sabia quando o negócio não estava bom para o lado dele. Aquele dia ele chegava azedo, a mensagem era terrível, ninguém podia procurá-lo para nada, aconteceu alguma coisa no trabalho dele, na sua vida particular que o deixou incomunicável. Esse tipo de pastor já não existe mais na Obra. Outro dia um pastor me disse: Amadeu, não pude dormir essa noite. _ O que foi que houve? _ Uma irmã fez um comentário a seu respeito, ela disse que não gosta da sua mensagem. _ É mesmo? _ Foi, Amadeu. Eu acho esse assunto sério. _ Mas eu não acho. Ela não gosta da minha mensagem, é um direito dela, ninguém é obrigado a ouvir e gostar. Quem sabe ela está certa? _ Mas rapaz, eu perdi uma noite por sua causa e você nem... _ O que é que eu vou fazer? Eu não vou chegar pra ela e dizer: Vem cá, irmã, por que você não gosta da minha mensagem? Sua oprimida? Quem sabe ela veio com uma necessidade e, por falha minha, eu não alcancei? Ela pode ter feito um pedido ao Senhor e eu não respondi na mensagem, aí vem outro e responde aquilo que ela perguntou ao Senhor. O Senhor usou o irmão e ela gostou. Não há problema nenhum nisso. Ninguém deve ter essa vaidade de querer... Não vamos atrás de elogios. ... como pobres, mas enriquecendo a muitos;... O que nos enriquece? A única riqueza que o homem leva desta vida é a salvação. Essa é a única herança que levamos desta vida. O que você leva desta vida? É a conta bancária? É a caderneta de poupança? O apartamento de luxo? Os dois carros? Você não leva nada disso, mas você leva aquilo que o Senhor deu, que é a herança, que é a salvação. Essa é a maneira de nós nos enriquecermos e passarmos esta herança para aqueles que se aproximam de nós. Por que sendo pobres, enriquecemos a muitos? Porque a salvação é a benção do Senhor e a benção do Senhor enriquece e não acrescenta dor. Esse é o nosso trabalho, essa é a nossa função dentro da igreja. Neste ano nós temos que trabalhar mais voltados para isso, por um ministério mais amável, seguro, falando a verdade, dizendo as coisas certas, mas sempre no espírito, usando os recursos que o Espírito Santo tem-nos dado, que é o recurso da revelação. É dizer: Olha, o Senhor mostrou isso, mostrou aquilo a seu respeito. Você tem todas as coisas colocadas pelo Espírito Santo, não é você... O Senhor mostrou isso; revelou isso; falou isso aqui. E orar pela pessoa e ajudá-la nesse sentido. Esse é o nosso trabalho, é a nossa luta constante, a nossa luta diária. Para quê? Para a igreja cresça, para que seja preservada, para que haja nela aquilo para o qual o Senhor tem chamado a nossa atenção, ou seja, a igreja como um ninho de amor. É sentir falta da igreja, falta do convívio, da comunhão, dos irmãos, aquelas coisas próprias da vida da igreja. Um rapaz, engenheiro, converteu-se lá em Vila Velha. Dois dias depois ele estava dizendo que havia entrado num grupo de assistência que era tudo para ele. Ele disse para mim: Olha, eu saí de uma sociedade, tive que me afastar de amigos, mas uma coisa interessante aconteceu, é que aqui eu ganhei muitos amigos, uma família. A igreja é exatamente isso. Existem dificuldades como acontece em todo núcleo familiar, elas são normais. Nesta semana aconteceu um fato interessante. Uma senhora, advogada, estava separada do marido há seis meses. Ela converteu-se na minha igreja e ele converteu-se na igreja do pastor Antônio Carlos. Estavam separados, se firmaram e tal, se reencontraram, acertaram a vida e tudo bem. Decidiram fazer uma viagem, visitar uns parentes. Não sei o que aconteceu por lá, mas o fato é que os dois voltaram oprimidos. Aí ela me procurou: Pastor, não tem jeito, nesta viagem ele brigou comigo, ficou do mesmo jeito que era antes. _ E ontem? E hoje? _ Nestes dois dias já melhorou de novo, mas no dia... _ Onde vocês foram? _ Fomos na casa dos parentes. _ Qual é a religião deles? _ É essa assim, inclusive falaram sobre esse assunto assim. _ Vocês voltaram oprimidos de lá. Sabe o que aconteceu com vocês? Foi opressão. Isso é uma opressão na vida de vocês. Ajoelha, vamos orar para desoprimir. Vocês vão à casa desses parentes oprimidos, mexendo nesses troços, voltam oprimidos. Orou, chorou, acabou o problema. Às vezes são coisas fáceis de resolver, com uma imposição de mãos, está resolvido. Às vezes nem precisa conversar muito. É uma opressão, estão oprimidos. Onde foi? Na casa de quem? Do tio? Como é que ele é? Oprimido? Já pegou opressão em você. Vamos orar. É esse tipo de trabalho que pastores, diáconos e obreiros estão fazendo hoje na vida da igreja, isso tem sido uma benção. ... como nada tendo, e possuindo tudo. Nós não temos nada, mas possuímos tudo. Por quê? Porque a Obra é nossa, nós estamos na Obra do Senhor, nós fazemos parte dela. De quem é o Maanaim? É do pastor Arlindo? É do pastor Mário? É do pastor Gedelti? O pastor Gedelti não manda mais nada aqui, agora ele só prega, não manda mais nada, sabiam? Nós podemos dizer que o Maanaim é nosso, é de todos os irmãos e é por isso que nós vigiamos, não deixamos mais que joguem pedras nos patos, nem que chutem o pavão, agora andam todos livres, justamente porque o Maanaim é nosso, pertence a todos nós. Nós não temos nada, mas possuímos tudo, porque tudo isso é da Obra e se é da Obra, é nosso, porque fazemos parte dela. Nós temos, hoje, o privilégio de, como corpo, sermos beneficiados em tudo. Isso é um resultado que nós temos hoje como obra, isso é um privilégio. O pastor Jairo havia sido acometido de uma enfermidade, estava sentindo uma dor muito forte que foi evoluindo. Inicialmente pensou-se que era um problema digestivo, mas os exames não confirmaram. À noite foi feita uma tomografia e foi identificado um aneurisma na aorta que estava avançando, encostando nas artérias renais. Era uma coisa tão volumosa e de uma evolução tão rápida que em poucas horas havia tomado aquela proporção. Terminado o exame o cirurgião disse: Está morto. Já está chegando às renais. Não tem nada para fazer por ele. Em Vitória haviam duas equipes que faziam este tipo de cirurgia, mas ambas estavam de férias. O cirurgião que era da igreja começou a chorar: Perdemos o Jairo. Eu disse: Não perdemos não, ainda não. Gedelti ligou pra mim: Amadeu, como é que ele está? _ Está difícil. _ Mas qual é o nosso recurso? _ O nosso recurso é a Obra. Ele tem que ser operado antes do amanhecer do dia, senão ele morre, se não morrer antes. Então eu liguei para São Paulo para uma agência que trata de socorro aéreo. Liguei para os pastores de lá: Olha, vocês vão movimentar tudo isso aí porque eu preciso desse avião aqui até às 3:00 h. da madrugada. Liguei para Belo Horizonte, acionei o pessoal, aí ficou Belo Horizonte no circuito. Liguei para o Rio de janeiro, acionei o pessoal, aí ficou Rio no circuito, todos ficaram trabalhando. Às 3:00 h. o avião estava em Vitória, às 6:00 h. o Jairo estava dentro do Instituto do Coração em São Paulo e às 7:00 h. estava sendo operado. Eu falei com a equipe e eles me disseram que Jairo tinha apenas 2% de chance de sobreviver. O quadro era desanimador, 98% contra, 2% a favor dele. Aí a Igreja orou. Vejam só uma coisa, isso é uma riqueza, não é? Nós não temos nada, mas possuímos tudo porque essa comunhão maravilhosa, esse corpo, essa estrutura de um povo orando, de um povo santo, de um povo na dependência do Senhor, de um povo que conhece o Senhor. Quem tem isso? Nós não temos nada, mas possuímos tudo, nós estamos enriquecidos porque a graça do Senhor nos enriquece, portanto, é um privilégio pertencer à esta Obra, ter um ministério nesta Obra. Não estamos falando de bens materiais, mas as coisas materiais também não nos têm faltado. Sabem o que o chefe da equipe perguntou ao Jairo? Ele perguntou: O senhor é algum político famoso no Estado do Espírito Santo? _ Não, eu não sou não, eu sou pastor. _ Ah, o senhor é pastor! Então quer dizer que o senhor é o patriarca lá na sua religião? _ Não, eu não sou não. _ Então, que movimento é esse? Freta um avião especial, chega aqui em São Paulo de madrugada, vem de helicóptero do aeroporto ao hospital, aciona toda a equipe médica. Eu pensei que o senhor fosse o governador do Estado do Espírito Santo. Vejam só uma coisa, nós temos o privilégio de um ministério na Obra, onde o ministério é valorizado. Por que ele é valorizado? Porque ele não é do homem, ele é do Espírito Santo e se ele é do Espírito Santo, ele é função, ele não é título, ele não é profissão e é por isso que o pastor Gedelti sempre diz: Eu não sou pastor, eu estou pastor. Por que ele fala assim? Porque você está na função. Às vezes um saiu daqui com um problema (porque os ministérios têm problemas) e não se sabe porquê. Procure saber, a partir de agora, porque o ministério X ou Y saiu da Obra, procure saber o que aconteceu. O Presbitério não fala porque ele é ético, mas tem sempre alguém de fora que sabe. Procure saber e confira com o que está escrito neste capítulo 6 de II Co., veja se o motivo da saída dele está enquadrado aqui, veja se encaixa aqui. É claro que sim porque o ministério desta Obra está todo dentro da Bíblia, é só conferir. Lembrete: Eu queria dizer aos irmãos que aqueles quatro assuntos que foram trazidos no ano passado sobre o aperfeiçoamento do louvor, aperfeiçoamento dos ministérios e grupo de intercessão, unificação do ensino das crianças e adolescentes e sobre o trabalho de senhoras, todos continuam sendo trabalhados ainda esta ano. O Senhor quer, neste ano, mais do que nunca, aperfeiçoar o ministério. Pergunta: Os diáconos podem orar, com imposição de mãos, pelos ungidos e pastores? Sendo um caso de extrema necessidade, pode. O pastor está numa dificuldade, não tem ninguém para orar por ele, só tem o grupo de diáconos ali... O Senhor mostrou que você vai ser atropelado amanhã e vai morrer. O pastor mais próximo está a 50 km de distância, olhei para um lado, olhei para o outro e não vi mais ninguém além dos diáconos, não tem jeito não. E se eu não tivesse diácono, ninguém, com uma revelação desta, eu mandava até as servas imporem as mãos, sabiam? Não pode, mas não tem outro jeito não. Então tem que ser em caso de necessidade e só diácono mesmo. Amém. SEXTA AULA O CULTO PROFÉTICO ROMANOS 12 Nosso assunto é culto profético. Nós vamos fazer uma avaliação do culto profético acrescentando alguma coisa, como sempre fazemos. Acho que podemos começar por aqueles quadrinhos (?) que mostram aquelas fases que nos orientam no culto profético. 1) A BUSCA. A Igreja busca ao Senhor em favor do culto. Para nós aqui, pastores, ungidos, diáconos e obreiros, nós temos que atentar para que consigamos, através dos grupos, levar o maior número possível de pessoas a buscar e entender a necessidade de buscar a face do Senhor para a realização do culto. Por quê? Porque o culto é alimentado pelos dons espirituais e são os dons espirituais que trazem os recursos para a nossa vida, já tem uma grande parte que entendeu isso e essa parte busca mesmo ao Senhor porque sabe que aquilo vai trazer benefício para o culto, para que ele não fique dependendo de uma pessoa, mas que o corpo traga as informações para que haja um culto na presença do Senhor. Nós devemos envolver nesta busca o maior número possível de pessoas até que toda a igreja esteja participando do culto profético, buscando, para trazer os dons. 2) A REUNIÃO. Esta reunião que nós fazemos antes do culto é muito importante para nós. A grande benção é quando nós entramos para esta reunião apoiados por este período de busca, é quando nós chegamos aqui e tem dons, tem revelações maduras em relação ao culto. E vou dizer até para aqueles irmãos que não têm vivido isto, muitas igrejas estão vivendo mesmo o culto profético. Você entra numa reunião, tem um sonho completo dizendo a mensagem, mostrando os detalhes, o louvor que deve ser cantado, uma maravilha. Nós precisamos entrar nesta festa que o Senhor está-nos proporcionando. É aqui que se decide quem vai dirigir o louvor, é aqui que se decide quais os louvores que vão ser cantados. Como é que nós escolhemos os louvores? É em função das revelações. Vem uma revelação que vai entrar uma pessoa altamente necessitada, precisando de uma benção do Senhor. Você pede um louvor de acordo com aquela revelação porque, no momento em que a igreja cantar o louvor que fala daquela necessidade, o Senhor já vai começar a operar em favor daquela pessoa. Para cada dom corresponde um louvor. Vamos dizer que você extraiu quatro louvores dos dons espirituais. Faltaram dois. Você vai escolher esse dois dentro do mesmo contexto, certo? Buscando a profundidade nos dons. Quando a pessoa traz um dom assim: O Senhor revelou para cantar o louvor número 5. Essa é uma revelação que deixou a desejar. Os irmãos, os componentes do grupo precisam ser orientados para buscarem ao Senhor com mais profundidade para terem informação mais completa, por exemplo: O Senhor revelou para que fosse cantado o louvor número 5 porque vai entrar uma pessoa nessa condição assim e assim e o Senhor vai falar ao seu coração quando esse louvor for cantado. Tem acontecido isso nas nossas igrejas com bastante freqüência, os louvores vêm acompanhados da revelação sobre aquilo que o Senhor vai operar através daquele louvor especificamente. Não fica apenas a revelação que é para cantar determinado louvor, mas vem também o porquê cantar aquele determinado louvor, não fica assim, no ar, é preciso que seja uma revelação completa. Quando o Senhor dá uma revelação em relação ao louvor, o próprio dirigente do louvor pode anunciar a revelação: O Senhor revelou que ia entrar uma pessoa assim, assim e que quando nós cantássemos o louvor tal, haveria uma benção. Como é que nós escolhemos a mensagem? Precisamos observar o seguinte: I) Está havendo uma pequena dificuldade. Às vezes o Senhor dá cinco dons para o culto profético e tem acontecido muito do pregador escolher um dom e pregar sobre ele, mas não é isso que o Senhor tem-nos orientado. Qual é a orientação do Senhor? O Senhor concedeu um dom. Você tem uma informação. O Senhor concedeu outro dom. Você agora tem duas informações. O Senhor concedeu outro dom. Você agora tem três informações. Qual o procedimento? Você tem que juntar estas três informações (todas que houver) e conhecer o que o Senhor quer falar realmente. Por que isso? Porque cada dom concedido aproxima mais a Igreja da vontade do Senhor. Vamos dar um exemplo simples: O Senhor revelou para falar sobre a mulher samaritana. É uma informação, já temos uma informação para o culto, pode ser que o Senhor queira alguma coisa ali dentro que nós não entendemos ainda. Vem outra revelação: O Senhor revelou para falar sobre adoração. Juntando essas duas informações, onde vamos chegar? Nós vamos chegar naquele texto de João 4:20, quando a mulher samaritana pergunta ao Senhor Jesus onde ela deveria adorar, qual era o local de adoração. Você foi em cima daquilo que era a vontade do Senhor para aquele culto. II) Não é necessário que você pregue no texto que foi trazido por revelação porque o texto é uma informação que levará você ao lugar que o Senhor quer levar. Você teve uma revelação, você teve um entendimento. Teve duas revelações; essa segunda revelação já jogou você para um ângulo que você não tinha pensado. Se vier a terceira, ela vai aproximar você ainda mais do objetivo de Deus para aquele momento. Quanto mais revelações, mais próximos nós vamos ficar da vontade do Senhor para aquele dia. É preciso compreendermos bem isso porque tem muitos companheiros que estão tomando um dom do culto profético e baseando a mensagem sobre esse dom, sem discernir os demais. É preciso discernir tudo. 3) O CULTO. Os irmãos aqui já sabem que o culto profético não visa somente abençoar o visitante, ele visa abençoar a Igreja e o visitante. O visitante é uma conseqüência do culto. Por quê? Porque no culto está sempre a vontade de salvação da parte do Senhor. O Senhor usa os dons, primeiramente, para abençoar a Igreja e depois usa a Igreja para a salvação do visitante. 4) A ASSISTÊNCIA. Os irmãos vejam que essa assistência deve ter uma qualidade muito boa porque todo o nosso trabalho, ou seja, a busca ( que às vezes leva vinte e quatro horas), a reunião e o culto, tudo isso vem numa direção para culminar num objetivo final, que é a salvação de vidas. Essa assistência aqui tem que ser muito bem cuidada, tem que haver uma dedicação muito grande sobre a assistência. E, levando em conta que você assistiu hoje, vieram as revelações, tudo caminhando para o final. Você deu assistência a uma pessoa que entrou na igreja e ela recebeu uma benção maravilhosa. E agora? Como vai ser isso nos dias seguintes? O que vai acontecer com essa pessoa nos próximos dias, já que no dia seguinte começa, novamente, a busca, o culto? Isso já vai alcançar uma outra pessoa. E a de ontem? O que está acontecendo com a que veio ontem? Porque, se você não cuidar da que veio ontem, você interrompe o processo de salvação, ela não vai ter continuidade e o Senhor Jesus disse: Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça. ( Jo.15:16 ) Se o fruto não permanecer, você vai ficar com um rodízio dentro da igreja, gente que entra e sai, não fica. Você fica cumprindo aquela norma do culto profético sem ter o fruto na mão. É preciso ter um cuidado muito grande quanto à assistência. Como a Igreja deve comportar-se no culto profético com relação à assistência? É aquela coisa mais simples que todo o mundo sabe e que só é difícil de fazer. Entrou um visitante na casa do Senhor. O que deve ser feito? I) Um irmão assenta-se do lado do visitante (se já não estiver do lado). De preferência, sempre que possível (não é uma regra), se for uma senhora visitante, é melhor que seja uma senhora a sentar-se ao lado dela. Se for um jovem, um outro jovem que dê assistência a ele. II) Quando for pedido o primeiro louvor, o irmão vai oferecer a sua coletânea ao visitante para acompanhar (com ele) o louvor. Lembramos que não tem coletânea para visitante. Cada irmão deve levar a sua, assim como faz com a Bíblia. Quem estiver usando essa prática ainda, recolha e venda para os irmãos, recomendando que cada um traga a sua coletânea. Além da evangelização, isso serve também para nos preservar. A coletânea é algo pessoal. Não há interesse em que a coletânea vá parar em outras mãos. Tivemos casos de pessoas de outras denominações que vinham às nossas igrejas, aos cultos, e levavam a nossa coletânea para casa. Daqui a um pouco, aquele hino estava sendo cantado em lugar impróprio, criando até uma dificuldade para nós. Cada um deve ter a sua coletânea. Ofereceu a coletânea, na sua mão, assim como se oferece a Bíblia, cantou junto. Vem o segundo hino. O mesmo procedimento, você abriu, ofereceu; você já está evangelizando. Vem a palavra. A mesma coisa. Abriu a Bíblia, leram juntos. III) No final, você aborda. O que pode acontecer nesta fase do atendimento? 1 - O irmão é capaz de concluir a assistência. Neste momento da abordagem pode acontecer que o irmão que está ao lado do visitante tenha condição de assistir. Neste caso ele assiste logo. Isso é bom porque o culto profético visa aperfeiçoar a vida de todos. Os irmãos precisam já serem adestrados para saberem assistir. Então, assentou-se do lado, acompanhou, ofereceu a coletânea, ofereceu a Bíblia, acabou o culto, abordou, tem condição para assistir, ele mesmo assiste. O obreiro não vai lá. O obreiro viu que o irmão está cuidando, deixa ele cuidar porque o nosso objetivo é esse, ou seja, aperfeiçoar a vida de todos. O obreiro, então, vai dar assistência onde é necessário. Quando ele acabar de assistir, ele levanta a mão só para o obreiro ir lá orar. 2 - O irmão não é capaz de concluir a assistência. Sentou o irmão, ofereceu a coletânea, ofereceu a Bíblia, abordou, mas não se achou em condição de concluir, de assistir. O que ele faz? Ele levanta a mão e o obreiro vai lá. 3 - Ninguém levantou a mão. Se ninguém levantou a mão, o obreiro vai lá. Qual é a vantagem do irmão da igreja assistir? A vantagem é que quando a pessoa voltar a segunda vez, ele mesmo vai dar continuidade à assistência, aquele visitante vai continuar sendo tratado porque o irmão que deu essa primeira assistência, ele não vai mais se preocupar em dar assistência a outro visitante nenhum, ele só vai cuidar daquele que o Senhor entregou nas mãos dele e vai com ele até ao fim. Por quê? Porque se não fizer assim, nós vamos perder este trabalho todo que o Senhor mandou fazer, ou seja, nós buscamos, clamamos, fomos para a reunião, discernimos, houve governo dos dons, aplicação no culto, uma benção, o Senhor falou, então, aquilo tudo. A pessoa veio. O Senhor converteu a pessoa. Você recebeu uma benção. No dia seguinte ela volta. Você abandonou? Perdeu tudo. É muito importante a continuidade porque a pessoa que o Senhor nos colocou nas mãos, ela vai ter uma continuidade no processo de salvação, a salvação é um processo, ela precisa de um acompanhamento. O irmão que assistiu na primeira vez, ele vai deixar tudo e continuar a dar assistência àquela pessoa. Até quando? Quando ele entender, pode ser até com uma semana. Ele entendeu que a pessoa se converteu, recebeu a Deus, quer a Obra. O que ele faz? Ele leva para o grupo dele. Pronto, passou a pertencer ao grupo dele. Ali a assistência é natural e contínua. Cobrindo falhas da rede. Vamos ver aquela hipótese que acontece em 90% dos casos. Ninguém fez isso que eu disse, ou seja, ninguém sentou do lado, ninguém ofereceu a coletânea, ninguém ofereceu a Bíblia, ninguém levantou a mão. (Estamos dando esta palavra para que nós coloquemos em prática este trabalho por parte da Igreja). Vamos dizer que falhou tudo. O que fazer? Os obreiros que estão à frente, que conhecem os visitantes, eles não vão ficar aqui esperando que levantem a mão, eles já saem direto, não esperam nada, já vão direto no visitante, vão atender logo de uma vez porque nós não podemos perder a oportunidade que o Senhor deu em nossas mãos. O s irmãos sabem como é o visitante; necessitado, necessitado, mas cheio de problemas. Ele quer ficar, mas sai. Ele quer ficar no templo, você convidou para que ele ficasse, ele quer ficar, mas aquela inquietação, aquela dificuldade, o adversário... vai embora. Perdemos a pessoa. Às vezes é uma pessoa para quem o Senhor falou... Por isso não pode perder tempo. Nós até tomamos a precaução de deixar sempre uns dois lá atrás para cobrir essa falha. Vamos ressalvar bem isto. Nós não devemos forçar ninguém a nada. Nossa evangelização é uma evangelização natural, sem agressão, sem insistência, é para aquele que quer. Às vezes a pessoa quer, mas vai saindo, ela não sentiu-se bem, não se ambientou, então ela vai saindo, por isso existe a necessidade de ter um obreiro ali. Ele vai dizer: Boa noite. É a primeira vez que você está vindo aqui? Entendeu a palavra? Quer uma oração? Aquela pessoa que ia saindo, fica. Ela foi à casa do Senhor porque teve uma necessidade. O correto é que a Igreja tome a providência e comece a assistir. Se isso não acontecer, os obreiros vão assistir. Cabe ao obreiro dar continuidade a uma assistência personalizada? O obreiro vai assistir duas, três, quatro pessoas num dia. Qual é o procedimento com relação a dar continuidade à assistência a estas pessoas? Ele foi lá, deu assistência, orou. Em seguida ele vai chamar um irmão do grupo dele e dizer: Fulano, este aqui é o senhor Fulano de Tal, é a primeira vez que ele vem e daqui por diante, sempre que ele vier aqui, você vai acompanhá-lo. Pronto, você garantiu a assistência àquele visitante. Sempre tomando o cuidado de chamar uma senhora para acompanhar outra senhora, um jovem para acompanhar outro jovem e assim por diante. Um pastor teve um sonho onde o Senhor mostrava uma grande necessidade nesta continuidade da assistência, a assistência que é dada nos dias subseqüentes. O Senhor disse que nós devíamo-nos preparar para assistirmos melhor, inclusive para tratarmos determinados grupos que são difíceis de assistir. Tem pessoas que estão em certos movimentos tradicionais, movimentos que até usam dons na carne e que pensam que têm dons. Ou então é uma pessoa ligada com coisas do adversário e o Senhor disse que nós temos que estar preparados para assistirmos essas pessoas também, vamos ter uma palavra para eles também. OS GRUPOS. Vamos supor que hoje é o último dia que a casa do Senhor está sob a responsabilidade do grupo A. Foi a igreja toda, mas o grupo A estava à frente no culto profético. Acabou o culto, foram tomadas todas aquelas providências quanto à assistência. Qual o procedimento? O irmão responsável pelo grupo B, o grupo que vai assumir no dia seguinte, ele vai reunir, ao término desse culto, o seu grupo, para definir a linha de atuação dos seus componentes, para fazer aquela lembrança aos irmãos mais esquecidos, aqueles que se esquecem do grupo a que pertencem, esquecem da reunião do dia seguinte, esquecem das orientações do Senhor. Ele reúne o pessoal, faz uma reunião rápida de cinco minutos: Irmãos, amanhã é o nosso grupo. Nós vamos ter a benção de estarmos à frente da casa do Senhor. Quero saber quais são os irmãos que estarão na madrugada, quem vai dirigir o culto ao meiodia (já deixa escalado)e, à noite, nós vamos chegar mais cedo porque nós estamos aqui por conta da casa do Senhor. Então, você deu uma arrumada, você deu uma orientação para o seu grupo. É importante essa orientação. Basicamente, este é o nosso roteiro do culto profético, botando mais atenção, agora, na assistência. ASSUNTO : O CULTO. Nós tivemos uma reunião em Jaburuna onde foi abordado, por revelação, o assunto CULTO. É necessário que o culto tenha o maior teor profético possível e para isso é preciso que toda a igreja esteja integrada. Por quê? No fim do ano, um pastor bem conhecido da Tradição, formado em Teologia, foi a um culto numa das nossas igrejas e ele gostou demais da mensagem. Chamou uma pessoa da igreja e disse: Essa igreja sabe dirigir um culto ao Senhor. Ele conhece muita coisa e falou isso. Como dirigir um culto a Deus de maneira que Ele se agrade? O culto precisa ter um conteúdo profético, ter um teor profético, profundo. E de onde vem isso? Isso vem através dos dons, de um povo, na comunhão, de um povo que sabe buscar ao Senhor e para isso nós temos que envolver os responsáveis dos grupos e a igreja. O que é necessário para que o culto seja maravilhoso? 1) Santidade. Sem santidade não tem culto. A pessoa brigou com o filho, brigou em casa. Chega de noite, profetiza. Esse culto não vai agradar ao Senhor. Isso não pode acontecer na igreja. Durante o dia você assistiu a umas certas coisas inconvenientes. Chega de noite, vai pregar. Isso não vai agradar ao Senhor. A santidade é um fator importante, imprescindível. 2) Gratidão. Quem chega ao Senhor, chega com gratidão, como aquele samaritano que foi curado da lepra com mais nove leprosos, ele foi o único que voltou para agradecer ao Senhor, o seu coração estava cheio de gratidão ao Senhor. Quando existem estes dois elementos, o culto é maravilhoso, ele vai agradar a Deus, o Senhor vai aceitá-lo. Quando você está nesta condição, santificado e agradecido, e vai pregar, a sua mensagem toma um outro rumo, um rumo mais profundo, no espírito. O SONHO. Era o aniversário de uma das igrejas da área. Uma irmã teve um sonho muito profundo a respeito do culto. No sonho ela via muitos detalhes que mostravam o quanto o culto é importante para nós, porque é no culto que o Senhor opera a sua obra de salvação. É um aperfeiçoamento para a Igreja, a exemplo de como iremos cultuar ao Senhor na eternidade. O Senhor dá uma importância muito grande ao culto. Isso foi uma benção para ela porque viu o quanto Deus opera no culto em favor do homem. O que ela viu no sonho? 1) No sonho ela viu que entrava na reunião do culto profético e lá estavam muitos anjos, eram em maior número do que as pessoas que estavam lá. 2) O pastor da igreja perguntava se tinha alguma revelação para o culto e ela respondia: O pastor é quem vai dirigir o louvor. 3) Ela viu um papel que trazia escrito em letras douradas: Quando buscamos a Ti, Senhor. E o pastor dizia: A mensagem está no hino porque ele tem princípio, meio e fim.. 4) Ela viu que chegava o pastor convidado muito bem vestido, mas de roupa esporte. Então descia um anjo trazendo uma roupa de gala para ele e dizendo que o culto ia ser solene. Que coisa maravilhosa saber que o Senhor está lutando por nós e como é importante o culto para nós. O culto não é uma coisa feita de qualquer maneira, o Senhor está presente, está operando ali. Nós vamos cultuar ao Senhor na eternidade, isso aqui é um aprendizado, todos os dias nós estamos aprendendo. No culto o Senhor envia os seus anjos para assistirem a Igreja, tantos os membros quantos aqueles que vão se achegar. No dia referente a esse dom, o pastor da igreja teve uma reunião de trabalho e chegou atrasado no culto. Ele não dirigiu o culto profético e nem dirigiu o louvor conforme a revelação. Quando ele tomou conhecimento deste sonho, depois do culto, ele disse: Meu Deus! Que pena! O Senhor mostrou tanta coisa aqui. Senhor, dá-nos outra oportunidade. O Senhor deu outra oportunidade e usou a mesma pessoa para entregar um segundo sonho. Como foi esse segundo sonho? 1) Neste segundo sonho o Senhor dizia que era passado o assunto do primeiro sonho, e o assunto era O culto. 2) Aquele primeiro sonho, aparentemente, havia-se perdido, mas aquele papel era rasgado em pedacinhos, colocado num pratinho e servido à igreja. 3) Ela viu um anjo que acompanhava uma pessoa à igreja há dez anos. A função dele era esta: Levar aquela pessoa à igreja, ao culto. Era um trabalho que já durava dez anos. Às vezes você vê uma pessoa que está lá há três anos e não quer nada, não é? Entretanto, o anjo levava uma determinada pessoa à igreja durante dez anos, a função dele era essa, pegar a pessoa e levá-la à igreja. Mas que coisa maravilhosa é a ministração dos anjos do Senhor em favor das nossas vidas! 4) Ela via que muitos anjos se dirigiam para a igreja. 5) Quando ela chegou próximo da igreja, ela ouviu que era cantado o louvor “Quando buscamos a Ti, Senhor.” 6) Ela viu que no portão estavam três anjos, cada um com uma incumbência. * O primeiro anjo tinha que medir a altura das pessoas que entravam. Haviam três delas que estavam mais altas que as demais. * O segundo anjo tinha que olhar o coração de cada pessoa que entrava. Uma delas tinha o seu coração endurecido e uma outra havia sofrido um enfarte. * O terceiro anjo tinha que observar o andar das pessoas que entravam. Uma delas estava cambaleando. 7) Ela viu que um irmão ia entrando com muita pressa, mas desceu um quarto anjo e parou esse irmão o tempo suficiente para que aquela pessoa que vinha cambaleando pudesse colocar a mão no ombro dele. Ela viu que os dois entravam juntos. O irmão estava com tanta pressa que nem percebeu a dificuldade do outro. 6) Ela viu que uma mulher estava com os seus pés feridos. O culto é uma festa. O mais importante disso é que nós sabemos que Deus está operando, está enviando os seus anjos para ministrarem em nosso favor e estamos vendo isso acontecendo no nosso meio. Vamos colocar mais o nosso coração no culto e buscar mais ao Senhor para que o culto seja uma festa diária na casa do Senhor, tudo revelado, que é o que o Senhor quer e o que Ele quer é que o culto tenha o maior teor profético possível, tudo revelado. Nós chegamos na reunião, temos a mensagem, o Senhor deu uma visão, você escolheu um louvor; outra revelação, você escolheu outro louvor, tudo em cima da revelação. O culto está todo por revelação, aí o Senhor vai operar porque não tiramos nada pela nossa cabeça, o Senhor vai operar maravilhas. Alguns não estão atentos, não estão percebendo, exatamente como no sonho, aquele irmão ia entrando sem perceber que o outro estava precisando dele, mas aí o Senhor deu a providência, mandou um anjo: Espera aí um pouquinho. Você, põe a mão no ombro dele, apoie-se nele. Pronto podem entrar. O Senhor quer usar você, mas às vezes você está pensando que Ele vai usar outra pessoa, mas Ele quer é você. No culto o Senhor realiza os seus atos de poder. Quando o culto é profético, o Senhor realiza os seus atos de poder, os seus atos de salvação. Você entrou com uma dificuldade. É ali que o Senhor resolve. Você precisa de uma palavra. É ali que o Senhor fala. Os atos do Senhor ocorrem durante o culto. Amém. SÉTIMA AULA CORPO VIVO MATEUS 26 : 36 É fundamental para nós, como Obra, discernirmos e termos consciência do momento que nós estamos vivendo dentro do projeto de Deus, isso porque é um momento em que o Senhor tem-nos feito uma convocação toda especial, um convite todo especial e esse convite é para nós podermos ir um pouco mais além com o Senhor, para nós desprendermos uma disposição maior para termos um pouco mais de intimidade com o Senhor, um pouco mais de comunhão com Ele, aumentar mais a nossa experiência com o Senhor e a nossa consciência de Obra com o Senhor e, por isso, nesta hora, o Senhor tem-nos chamado para adiantarmos um pouco mais o passo com Ele, porque Ele está dentro do projeto, o projeto é dele, e nós só vamos conseguir acompanhar esse projeto se nós nos adiantarmos juntamente com o Senhor, para esse chamado, esse convite que Ele está-nos fazendo como Obra, nesta última hora. É bem verdade que uma parte dos discípulos ficou lá onde estavam, no Getsêmani, mas um pequeno grupo atendeu ao chamado, ao convite e foi em direção do lugar onde o Senhor Jesus iria definir a consumação do seu projeto de salvação para o homem; era vitória sobre a carne e para ter essa vitória era preciso velar, era preciso vigiar, era preciso orar porque só a misericórdia do Pai para poder permitir a consumação daquela obra que o Senhor Jesus precisava consumar ali no Getsêmani. O grupo que ficou para trás. Nós estamos vendo nos nossos dias, fora do ambiente da Obra, um grupo, um corpo que está doente, um grupo de discípulos que se dizem discípulos, é a Religião, é a Tradição, elas estão contaminadas com os males deste mundo, estão à mercê da carne, do adversário. Dois males têm paralisado estes grupos. São eles: o conformismo e o comodismo. Conformismo - É a conformidade com aquilo que está no mundo, deixando o mundo penetrar na Igreja, é adquirir a forma do mundo. Comodismo - É aquele descompromisso total com o Senhor, é compromisso com a carne, compromisso com grupos, compromisso com cargos, títulos, com tudo o que é material, que é humano, mas nenhum compromisso com o Senhor. O Senhor tem livrado a Obra desses dois males, exatamente nos dando a benção desse convite, desse chamado para velarmos com Ele nesta hora. Velai comigo. É o convite do Senhor para a Obra nesta última hora como recurso, para que o conformismo com o mundo e o comodismo sejam vencidos na Obra do Senhor, por isso é que a oração é uma benção. Nós tivemos, o ano passado, grandes experiências com a oração no meio do povo de Deus, na Obra, nos últimos dias do final do ano, a Igreja se preparando em oração. Um grande número de vidas foram salvas ao longo de um período do ano em que o Senhor chamou a sua Igreja para velar cada mês por um motivo. A Igreja estava velando, uma semana de madrugadas, uma semana de jejuns, uma semana de cultos ao meio-dia e, na fidelidade do povo, o Senhor acrescentou ao seu reino o número daqueles que foram salvos pela intercessão da Obra. Convite para orar. Aquele momento que o Senhor Jesus chamou os seus discípulos para velarem com Ele, era um momento muito especial, era um momento profético porque era uma hora em que Jesus já estava chegando ao final do seu ministério terreno, faltava vencer a carne e depois vencer a morte na cruz e, então, tudo estaria consumado. Aquele momento era um momento profético porque apontava para a situação que a Igreja está hoje, nesta última hora. A Igreja também está aguardando o final de um projeto, de um período em que o Senhor executou um projeto de salvação para ela, por isso a cobrança do Senhor, quando Ele diz: Nem por uma hora pudeste velar comigo? O convite é personalizado. Essa é uma hora especial, é um momento especial, é um momento profético, por isso é que Jesus convoca, exatamente, Pedro, Tiago e João para orarem com Ele, porque esta é uma hora que não é para qualquer um. A convocação para este momento, a consciência deste momento profético que estamos vivendo como Igreja, é um momento que o Senhor está chamando um grupo de fiéis. Há um grupo que não quer vir, ele está aí, mergulhado na Tradição, no comodismo e no conformismo, mas há aqueles que atendem ao chamado do Senhor e vêm, e com esses o Senhor tem, agora, a benção de lhes dar uma experiência com Ele. O convite é profético. Esse momento que estamos vivendo é o cumprimento daquilo que estava acontecendo com Jesus. Ele iria passar pelo Getsêmani, pelo Calvário, Ele iria ser assunto aos céus. A Igreja também está passando por uma hora difícil, uma hora em que as barreiras se levantam para impedir o momento, para apagar a chama da oração e, então, vir, imediatamente, o sono da indolência espiritual, porque esta é a hora em que a Igreja está-se preparando para o seu arrebatamento. O convite é derradeiro. Aquele era o momento final do ministério terreno do Senhor Jesus. Este é o momento final do ministério terreno da Igreja, ela vai sair deste mundo, por isso é que nós nos lembramos das últimas convocações que o Senhor tem feito na Obra a respeito de velarmos com Ele. Em 1.996 o lema foi: Vigiai pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. ( Mt. 25:13 ) Em 1.997 o lema foi: E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. ( I Ts. 5:23 ) O Senhor estava mostrando o momento que estamos vivendo, e como este momento está ficando cada vez mais difícil para nós aqui no mundo, Ele vem e nos dá o consolo, o conforto, a esperança de que nada nos faltará, porque o lema deste ano é: O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. ( Sl. 23 ) A Igreja, a Obra, precisa estar consciente desse momento profético que estamos vivendo. Ninguém está apercebido disso aí fora. A oração no corpo. A nossa experiência com a oração é muito diferente de tudo o que se conhece. A grande benção da oração é quando nós oramos no corpo. Há muitos grupos orando isoladamente. Eu estava ouvindo comentários a respeito de experiência de oração de alguns grupos. Duzentos mil orando, mas sem corpo. Pode ter duzentos milhões de pessoas orando, mas se não tiver corpo... O que é orar no corpo? A benção de orar no corpo é a nossa dependência como membros desse corpo. Onde está o resultado disso? O irmão, por exemplo, está orando por salvação de crianças e adolescentes, mas ele é solteiro, ele não tem filhos, ele pode, perfeitamente dizer: O que é que eu tenho a ver com isso? Não é problema meu, eu não tenho filho. Mas quando ele está orando por aquele motivo, o Senhor está abençoando o problema dele de solteiro. Isso é orar no corpo. Eu estava numa reunião de pastores e o Senhor deu uma revelação que as esposas dos pastores precisavam receber uma imposição de mãos porque Ele tinha uma benção para dar. Houve uma convocação, as irmãs vieram e receberam a benção. Nós ficamos maravilhados com a quantidade de curas nas esposas dos pastores que o Senhor realizou naqueles dias, alguns companheiros nem sabiam que as esposas estavam tão enfermas. É a experiência da oração no corpo. Viver na dependência do Senhor. A Obra do Senhor cresceu, mas ela não perdeu a idéia do que é estar na dependência do Senhor. Quando nós falamos dependência do corpo, estamos falando de dependência do Senhor, é a ação dele no corpo, ou seja, a Obra não é auto-suficiente. Nós não somos auto-suficientes, nós sempre dependemos do ministério, dependemos da benção do Senhor, nós dependemos do corpo, não podemos ser auto-suficientes e foi por isso que Jesus chama os seus discípulos para velarem com Ele. Jesus podia, perfeitamente, ter ido orar sozinho, Ele já tinha feito isso várias vezes. Certa vez Ele mandou que seus discípulos se adiantassem e entrassem no barco e fossem para a outra banda enquanto Ele despedia a multidão. Ele despediu a multidão e subiu ao monte para orar à parte. ( Mt. 14:23 ) Por que nos últimos momentos, antes de ser preso, o Senhor Jesus fez questão que aqueles discípulos estivessem com Ele? Foi para dar uma idéia de que a sua Igreja, nos últimos dias, iria sobreviver através de uma experiência assim, ou seja, da oração no corpo. O corpo fazendo a vontade do cabeça. Essa dependência no corpo está também relacionada à nossa dependência à vontade do Senhor para o corpo, ou seja, é o que o Senhor quer realizar, não é o que nós queremos realizar. É a vontade do Senhor para executar o plano dele com relação ao corpo porque se o Senhor executar a vontade dele com relação ao corpo, então nós estaremos inseridos dentro desta vontade e receberemos a benção. Esse foi o grande exemplo que o Senhor Jesus nos deu, Ele fez toda a vontade do Pai. Em sua oração ao Pai, Ele poderia pedir-lhe que enviasse doze legiões de anjos para livrá-lo daquela hora, Ele tinha poder para isso e o Pai o atenderia, mas o seu pedido foi: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. ( Mt. 26:39 ) Por que o Pai não atendeu àquele pedido? 1) Porque não havia outro substituto. 2) Porque o Senhor Jesus se colocou à disposição de executar o plano do Pai. Ele disse: Eu quero ser poupado disso, mas Eu não quero sair do teu plano, por isso, seja feita a tua vontade, seja executado o teu plano. Meus irmãos, este é o grande segredo da oração na Obra, é você orar subordinando-se, submetendo-se à execução do plano do Senhor. É por isso que é comum entre nós, algum irmão dizer: Eu queria mudar de residência, mas eu preciso consultar ao Senhor porque eu não quero ir para um lugar que não tenha a Obra. O irmão não quer sair do projeto, ele quer um lugar onde possa servir ao Senhor. O outro diz: Apareceu um emprego novo pra mim, vou ganhar o dobro do salário, mas eu quero saber se é da vontade do Senhor porque se for pra eu sair da presença do Senhor, eu não quero não. Eu lembro da experiência de um pastor nosso que era coronel do exército e estava para ser promovido a general. Ele disse: Olha, eu estou orando ao Senhor para que Ele não me dê esta promoção porque se eu for promovido a general, eu não vou ter tempo para ser pastor. E o Senhor não deu mesmo, deu uma benção maior porque ele foi promovido e foi para a reforma, recebeu uma benção toda especial. Ele não quis sair do projeto, ainda que fosse por uma promoção pessoal. O grande segredo da nossa vitória está nisso. A oração é transmissão de vida. O Senhor Jesus nos ensina e nós temos aprendido que a oração é transmissão de vida. Quando é que a oração é transmissão de vida? Quando ela está dentro do projeto de Deus. O que faz a oração estar fora do projeto de Deus? 1) A natureza do pedido - O egoísmo. É o tipo de oração que os outros grupos fazem por aí. Chegam lá, fazem uma oração e no final você ganha um carro, ou ganha outra família. É isso que as pessoas estão pedindo a Deus aí fora, pedem para salvar a conta corrente que está no vermelho, o cheque especial; o outro está preocupado em pedir a Deus só para as coisas físicas, ele só quer a cura, terminou, foi embora. Vejam os irmãos o avanço que o Senhor tem-nos dado, a benção que alcançamos quando Ele nos chamou para irmos adiante para velarmos com Ele. Que avanço! Nós estamos muito além deste tipo de oração que se conhece por aí. A oração é transmissão de vida quando ela está dentro do projeto de Deus, por isso é que o Senhor se colocou naquela posição de fazer toda a vontade do Pai. Não seja como eu quero, mas como tu queres. Aquilo que é bom para a Obra, será bom para mim também. Se eu estou orando ao Senhor, pedindo uma benção para a minha vida, mas no sentido de que a Obra do Senhor vai ser engrandecida na minha vida, então será bom para mim. 2) A ansiedade - A solicitude pela vida. É muito natural, a sociedade moderna nos impõe muitas ansiedades, a correria contra o tempo, a velocidade das coisas, os muitos compromissos e, às vezes, nós não temos tempo para orar, mas a Palavra diz: Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. ( Mt. 6 : 33 ) A realidade que se vê é outra, nós vemos que as demais coisas se tornam uma grande preocupação e atrapalham a nossa dedicação às coisas do Senhor. Vejam o exemplo de Davi, ninguém tinha mais problemas do que Davi, ele era rei, tinha que tratar das coisas relativas ao reino, tinha problemas na família, mas quando ele fala da sua relação com o Senhor, a busca, ele nos coloca numa situação muito delicada. Ele diz: ... toda noite faço nadar a minha cama, molho o meu leito com as minhas lágrimas... O Senhor já ouviu a minha súplica, o Senhor aceitará a minha oração. ( Sl. 6 : 6, 9 ) À noite, ele ficava aos pés do Senhor, o travesseiro amanhecia encharcado com as suas lágrimas por causa das suas orações prolongadas aos pés do Senhor. Durante o dia ele tinha muitas coisas para fazer, ele era rei, talvez tivesse mais encargos do que muitos de nós aqui. 3) O cansaço - A fraqueza da carne. Foi o que aconteceu com os discípulos durante aquela vigília descrita em Jo. 17. Jesus começou a orar, intercedendo por nós, inclusive por aqueles que estavam ali, adormecidos. Talvez eles tenham perdido uma grande parte daquela oração, talvez até toda ela. E o Senhor diz para eles: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação. ( Lc. 22:45 ) Essa hora é uma hora em que é muito perigoso dormir. Na sua primeira carta aos coríntios, Paulo fala a este respeito. Ele diz: Por causa disto ( por não estarem discernindo o corpo do Senhor ) há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. ( I Co. 11:30 ) Eles não estavam discernindo o corpo do Senhor, quer dizer, eles não estavam integrados à oração do corpo e por isso acabavam dormindo. Quando você está orando, você está vigilante, a sua candeia está acesa porque na oração vem a revelação. Você começou a orar, vem a revelação e quando vem a revelação você está desperto. Agora, parou de orar, a revelação foi embora, a luz foi embora, fica tudo às escuras. E você sabe o que acontece quando apagamos a luz para dormir? O sono vem mais rapidamente e aí começa a entrar naquela situação de inércia. O refrigério do Senhor. Há uma atenção especial neste momento em que nós vivemos, de ansiedade, de lutas, de falta de tempo, até de indolência física para buscarmos as coisas do Senhor. Naquela sua oração, o Senhor deixa claro que Deus não tem-nos deixado faltar a sua benção, o seu consolo, o seu refrigério. Jesus estava ali, orando num momento dificílimo, muito mais difícil do que os momentos que nós passamos nas nossas orações, porque o problema dele ali era enfrentar a morte. Não tem momento mais difícil do que este, sabendo que vai morrer, fazer uma oração. Agora, para o Senhor livrar, essa oração tem que ser muito fervorosa, ela é oração de lágrimas e sangue. E foi o que aconteceu com o Senhor, a Palavra diz: E posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão. ( Lc. 22:43 ) Era um momento de grande aflição, de extrema aflição, mas não faltou o refrigério do Pai, o consolo do Pai, é o que está escrito em Lc. 22:43. Ele diz: E apareceu-lhe um anjo do céu que o confortava. Jesus precisava de conforto. Nós, às vezes, na nossa luta diária, nas nossas orações, nas nossas aflições, nós até pedimos muitas coisas ao Senhor, mas há uma coisa que nós não podemos deixar de buscar do Senhor nas nossas orações, que é o conforto dele. O que é o conforto do Senhor? Eu vou dar um exemplo disso. Eu vou contar a experiência de um companheiro nosso, pastor. Eu estive ao lado dele num momento de grande aflição na sua vida. Graças a Deus já, passou. Passamos, mais ou menos, uns três anos e a coisa indo de mal a pior, a luta dele, e ele firme no ministério, tomando conta da igreja, a igreja crescendo na mão dele. Tinha dias que o negócio estava no fundo do poço, e num desses dias eu cheguei para ele e perguntei: E aí, companheiro, como é que estão as coisas? Tudo bem? E ele respondeu: Graças a Deus! Resolvido o problema. _ Mas então, já resolveu o negócio assim e assim? (entrando em detalhes com ele) _ Não. Agora está bem porque o Senhor me mostrou, num sonho, que está junto comigo neste problema. Aí eu entendi. Ele disse que estava tudo bem, mas o problema continuava... Estava tudo bem porque o Senhor estava com ele naquela luta. Essa foi a experiência de Paulo naquele naufrágio, tudo o mundo naquele desespero todo, naquela luta e então chega o anjo e o tranqüiliza e ele diz para os outros: Esta noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem eu sirvo, esteve comigo, e disse: Paulo , não temas... ( At. 27:23 ) Paulo, você não precisa ter medo. _ Então está tudo certo, Senhor. O navio pode-se esborrachar nas pedras, mas se o Senhor está comigo, então está tudo bem. É a experiência de Paulo, as orações de Paulo. O negócio da vida dele estava difícil demais, a ponto dele orar por três vezes ao Senhor para que lhe tirasse aquele espinho da carne. Quando ele orava, ele só falava em espinho, mas quando o Senhor respondia, Ele não falava em espinho não, o Senhor dizia assim: A minha graça... A minha graça... A minha graça... É o conforto do Senhor. Se há uma coisa que nós precisamos nas horas de oração é de sentirmos o conforto do Senhor. Senhor, eu estou enfrentando isto aqui, mas eu quero saber se o Senhor está comigo nisso. Se o Senhor não estiver, estou perdido, estou ruim mesmo, mas se o Senhor estiver, aí é uma benção. O que sensibiliza o Senhor? Não vamos esquecer, nas nossas orações, que tem certos argumentos que não sensibilizam o Senhor, por exemplo: Senhor, eu sou teu servo. Afinal de contas, Senhor, eu sou pastor, estou à frente da tua igreja. Aí vem o obreiro e começa a orar ao Senhor nestes termos: Senhor, eu tenho atendido às revelações. E, às vezes, nem tem atendido nada. Tem aquele negócio, na hora do choro tudo é válido e a pessoa fala aquela porção de coisas: Tenho trabalhado... Tenho estado cansado... Estou idoso... Estas coisas não sensibilizam o Senhor. Sabe o que é que sensibiliza o Senhor no servo? É o serviço. O servo está trabalhando, está servindo? Aí sim, isso sensibiliza o Senhor, é isso que interessa ao Senhor. Agora, se ele está velho, se está idoso, está doente, cansado, está sem voz ( pastor então, para falar de garganta, é uma maravilha ), aquele negócio todo, essa nossa performance, isso não vale nada para o Senhor responder as nossas orações. É o tipo da oração do auto-suficiente. Você tem, de um lado o autosuficiente, mas do outro lado você tem o dependente, aquele que depende do Senhor, aquele que chega para o Senhor e diz assim: Senhor, eu tenho feito muita coisa, mas eu estou querendo mesmo é ter o diploma de servo inútil, quer dizer, eu não estou fazendo mais do que a minha obrigação. Aí sim, isso aí já começa a sensibilizar o Senhor porque você está reconhecendo a sua verdadeira posição diante dele. Às vezes a pessoa faz uma oração em seu próprio nome, em nome dele mesmo: Porque eu... Porque eu fiz isso... Eu faço aquilo... Eu sou isso... Eu sou aquilo...Essa oração não é feita em nome de Jesus, é em nome da pessoa. Esses reclamos... Nós precisamos parar com isso. Isso é infantilidade nas orações. Os efeitos da oração. Se há uma coisa que não tem faltado às nossas orações é a benção dos seus efeitos. A Palavra diz que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. ( Tg. 5:16 ) A oração feita por um justo tem efeitos extraordinários, que podem ser imediatos e futuros, porque é uma questão do tempo do Senhor, é no tempo do Senhor. Efeito imediato. Em At. 12:12 nós temos um exemplo de oração com efeito imediato. Pedro estava preso e a Igreja estava reunida em casa de Maria, mãe de João Marcos intercedendo por ele. De repente batem à porta, a menina vai ver quem é: É Pedro, É Pedro. Estava difícil de acreditar, Pedro teve que insistir, para abrirem a porta. Efeito futuro. A oração de Ana, por exemplo, foi uma oração que não teve um efeito imediato, ela foi atendida sim, mas depois, quando aprouve ao Senhor, ela foi atendida no momento que já estava estabelecido dentro do projeto de Deus. Vou contar uma experiência que nós tivemos numa estrada. Estávamos o pastor Clarício, um diácono e eu fazendo um trabalho de evangelização, viajando de uma cidade para outra. Numa noite, eram umas 22:00 h, e nós precisávamos pernoitar numa determinada cidade. Estávamos no carro, na comunhão, contando as experiências, falando sobre o trabalho feito naquela tarde, muita alegria e, então, o pastor Clarício teve uma revelação que era para orarmos por um certo pastor da área de Valadares. Começamos a interceder, eu não parei o carro, continuei dirigindo. Clarício orando, o diácono também, os dois de olhos fechados, e eu de olho aberto, naturalmente (a fé ainda não dava para eu fechar os olhos). Nós estávamos numa estrada sem acostamento e quando chegamos numa curva, eu vi, no meio da estrada, já saindo do mato, um boi. Eu vi o pescoço e a cabeça daquele boi já do lado de fora do mato. Quando eu vi aquilo na curva, dei uma guinada rapidamente e consegui sair dali. Terminou a oração, o pastor Clarício perguntou: O que foi que houve? Deu uma balançada no carro enquanto nós estávamos orando? Eu disse: Foi um grande livramento que o Senhor nos deu. Aquela região é uma região pecuária, tem muito gado solto e esse é o perigo porque quando eles chegam até à estrada, eles querem atravessar a pista para ficarem parados no asfalto. Nós paramos o carro e glorificamos ao Senhor por aquele grande livramento e aí o Senhor nos falou que aquele boi estava caminhando para atravessar o asfalto, mas o Senhor o parou ali quando nós começamos a orar. Nós não estávamos orando por nós, estávamos orando pelo pastor lá de Valadares. Que efeito extraordinário tem a oração! Nós estávamos orando pelo irmão e o Senhor nos dando livramento, provavelmente, até de morte porque esse tipo de acidente costuma ter conseqüências muito sérias. Foi a mesma experiência de Jó. Enquanto ele orava por si mesmo, o problema continuava, mas quando ele resolveu orar pelos seus amigos, aí o Senhor mudou o cativeiro de Jó. É a experiência do fortalecimento da oração. Você está orando pelo outro e o Senhor está fortalecendo a sua vida diante do Senhor. A oração mantém o corpo com vida. A grande benção da oração nesta hora é a condição que ela tem de manter o corpo com vida porque esta hora que nós estamos vivendo é aquela hora em que Jesus chama a atenção dos seus discípulos para um momento profético. Ele diz: Nem uma hora pudeste velar comigo? Essa hora é uma hora profética, é um momento profético, nós poderíamos dizer que é a última hora e é uma hora que nós, orando com Jesus, temos condições de transmitirmos vida porque Jesus está junto e a vida que se transmite na oração é a vida de Jesus, que é o Espírito Santo. Quando você está orando dentro da revelação do Espírito Santo, você está transmitindo aquilo que é vida. Essa tem sido a nossa experiência da oração ser atendida em função de que aquilo que você está pedindo, está dentro de um plano que o Senhor quer realizar. É por isso que tem havido verdadeiros milagres de salvação nos cultos proféticos nas nossas igrejas porque, quando é o plano do Senhor alcançar uma determinada pessoa e nós estamos orando naquele sentido, então nós estamos integrados com o plano do Senhor. Quando Ele executar aquele plano, todos os efeitos daquela ação se reverterão em favor das nossas vidas. Essa hora é a hora em que nós estamos tendo esse tipo de experiência, ou seja, transmitir amor. Quando falo amor, é o amor do Espírito Santo, esse é que é o amor que nós transmitimos. Você está cheio do Espírito Santo, você está orando segundo a revelação do Espírito Santo, então a sua oração é uma transmissão de vida, tanto no sentido do motivo pelo qual você está orando, quanto no sentido dessa vida se reverter em favor da sua própria pessoa. É o andar no corpo. A oração da Igreja é: VEM! A Igreja está vivendo, nesta hora, aquele momento que nós aprendemos no livro de Cantares, que é o projeto do Vem. O projeto do Vem na vida da Igreja, baseado nas palavras do livro de Apocalipse 22:17 que diz: E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Esse Vem é um pulsar do coração da Igreja, é o Espírito Santo dentro da vida da Igreja impulsionando todas as coisas; é aquilo que o coração faz, o movimento do coração, aspirante, fremente, ele purifica, ele alimenta, ele purifica, ele alimenta. É o que está acontecendo na vida da Igreja, cada experiência, cada salvação, cada cura, cada operação. Nós tivemos uma benção no culto de 31 de Dezembro de 1.997 na nossa igreja. Nós tínhamos orado ao Senhor para que naquele culto nós não tivéssemos nenhum irmão enfermo, nem no hospital nem em casa, foi um propósito que nós colocamos nas nossas orações diante do Senhor. No dia 31, terminada a mensagem, nós tivemos dez minutos de glorificação ao Senhor só por aqueles irmãos que estavam ali como testemunhas de que a oração da Igreja tinha sido ouvida. Alguns tinham estado no CTI, um ficou no CTI por três meses, vai, não vai, vai, não vai e estava lá, alegre, já com saúde, andando. O Senhor passou a mão nos nossos enfermos e trouxe todo o mundo para dentro da Igreja, curados. Foi uma experiência que nós pedimos ao Senhor ao longo daquele ano. Isso é transmissão de vida. Essa hora é uma hora em que o Senhor está transmitindo vida e vida no corpo, através da oração, através da intercessão. Jesus disse: Velai comigo. É a última hora, é um tempo especial em que não vai faltar o consolo do Espírito Santo para nós. Amém. OITAVA AULA FÉ - FIRME FUNDAMENTO AMÓS 5:21 É uma preocupação do Espírito Santo, e o Senhor tem mostrado e apontado para este ano, o aperfeiçoamento do culto. Nós já temos falado sobre o aperfeiçoamento do culto e nós temos que levar isto mais a sério, considerarmos com mais agudez, com mais profundidade essa exigência do Senhor, que não é uma exigência tácita, mas é um desejo do Senhor quanto ao culto na Obra. Nós sabemos que o culto não é, simplesmente, aquilo que nós estamos fazendo aqui, ou seja, um grupo se reuniu, sentou, ouviu uma palavra e tal. O culto se inicia desde os momentos que nós começamos a depender do Senhor, particularmente, isoladamente, numa oração pela manhã, pela madrugada, uma necessidade ao meio-dia, seja o que for, um testemunho. O culto é um conjunto na nossa vida, individualmente. O texto aqui fala de uma surpresa porque, na verdade, o culto no Velho Testamento era um ritual litúrgico, onde todas as coisas funcionavam dentro de um padrão técnico onde existiam o cordeiro, o sacerdote, o templo, os levitas, onde o povo vinha e se reunia. Então, existia todo um sistema ali no culto, o sangue do cordeiro, imolar, o incenso, as campainhas, as vestes sacerdotais, tudo aquilo fazia parte daquele culto litúrgico. A idéia do povo que vinha para o culto era a de que Deus ia ficar profundamente agradecido a eles por estarem lá. Era uma idéia que o culto idólatra tem, é a idéia que as igrejas tradicionais têm, é a idéia que muita gente na Obra tem também. Deus está muito satisfeito conosco porque nós viemos aqui no Maanaim. Ele nem vai almoçar hoje, de tão emocionado que Ele está, porque nós estamos agradecendo, estamos cantando e temos que trabalhar. Algumas pessoas, tão desacertadas, Eu tenho que trabalhar para o Senhor, como se o Senhor estivesse precisando de um mau elemento, um mau caráter trabalhando para Ele, não é isso? Aquele era um culto estranho, não tinha nada da presença do Senhor. O comportamento do homem. Às vezes o homem se comporta como um animal e o animal como o homem. Querem ver? Isaías 1:3 - O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a mangedoura do seu dono... O jumento conhece o tempo. A turma lá do nordeste sabe disso. Você diz assim: Vai chover. Mas como você sabe que vai chover? É que o jumento zurrou e quando ele zurra em certas horas é porque o tempo vai mudar. O pessoal sabe quando chove e quando não chove, é o jumento, nem é o serviço de meteorologia, eles confiam mais no jumento. Como foi que o jumento soube que ia chover? É porque ele tem uma sensibilidade, ele tem um sensor, que o torna mais perceptivo que o homem neste aspecto. Ele sabe o lugar onde ele come direitinho, o dono chegou, ele conhece, chamou pelo nome, ele vem. Tudo isso é instinto, é um conhecimento natural, faz parte da sobrevivência. ... mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Meus irmãos, esse culto animal não tem nenhum valor porque, na verdade, é o instinto. O boi é o instinto, o jumento é o instinto, é a sobrevivência, é o interesse pela vida. Quando o povo do Senhor não conhece o Senhor, aí é que está o problema. Todo o mundo é igual, aqui e lá fora, todo o mundo tem cabeça, tem orelha, estão ouvindo, tem cérebro, não é mesmo? Então, se todo o mundo é igual, onde está a diferença desse culto animal, desse culto estranho, para o culto espiritual? Está na revelação, porque o que importa no culto é você conhecer a quem você está cultuando e isso só acontece se ele se revelar. O boi conhece o seu dono. Deus é bom Pai! Vou louvar a Deus! Está tudo muito bem. Agradecer o pão! Senhor, quero te agradecer por este pão que tu me deste. Alguns agradecem depois de comer, outros agradecem antes de comer, mas isso não faz diferença, se ele não agradecer vai passar o dia preocupado, afinal, pode faltar. É o interesse do boi pelo dono porque ele sabe que lá tem o capim para ele. Agradar a Deus para não faltar o pão. Então vamos agradecer a Deus para que no outro dia não falte o pão, pra você não ser posto fora do serviço, essa coisa toda. Esse era o culto de Israel, essa era a troca que faziam. Eles diziam: Eu vou ao culto lá, vejo aquilo tudo que está acontecendo lá dentro para Deus me abençoar. Ele vai no dia da ceia porque na ceia ele vai ser abençoado, o resto do ano ele não precisa ir, a não ser na vigília, nessa aí ele também não pode deixar de ir porque é entrada de ano novo e ele precisa disso. Todo o dia para nós é um ano novo. Existe o calendário que nós obedecemos, que é uma lei natural das coisas. O culto deixa de ser estranho quando tem a revelação. Quando não tem revelação, ele age como o boi, como o jumento: Olha, a gente não pode dizer isso na mensagem não, você não pode pregar isso não porque pode ter pessoas que ficam ofendidas. Eu estou até com medo de ofender alguém aqui. A idolatria em Israel. Israel tinha o culto do interesse, o ritual do interesse, era o culto chamado litúrgico e a liturgia tende para a idolatria porque a idolatria é o interesse material, é o culto ao materialismo. Eu tenho o ídolo, eu tenho um deus portátil, eu carrego esse deus que eu produzi, que é o ídolo, para onde eu quiser. Ele é portátil e também descartável, eu posso quebrar, jogar fora, posso fazer o que quiser dele, botar debaixo da cama, virar de cabeça para baixo (como é o caso de S. Antônio) e outras coisas mais. Esse culto para Deus é imoral. Essa palavra é um pouco forte, mas é a realidade. O que nós observamos, na verdade, é que esse culto animal, que é litúrgico, tende para a idolatria, para a feitiçaria e, conseqüentemente, para o misticismo. Você chega em certas regiões dos Estados Unidos e encontra todo o mundo envolvido nisso. A liturgia foi substituindo o desejo de servir a Deus. O importante é que o pastor seja um homem que tenha boas idéias, uma pessoa criativa, que saiba inventar coisas interessantes: Olha, o churrasco não vai ser mais neste camping, vai ser no outro. Isso é genial! Olha, você não vai mais pagar na entrada, só na saída. E a esposa dele lá, com a caixa registradora. Olha, os que não quiserem vir para o culto, podem ficar no salão recreativo para jogar, brincar, se distrair, até dançar, não há problema. Se quiserem podem usar a piscina, jogar basquete. Um clube de crentes, estão ali, todo o mundo junto. Culto sem revelação. O culto sem revelação tende para o misticismo, ele tende para a imitação, ele tende para a liturgia, ele tende para a feitiçaria, ele tende para a superstição, ele tende para o misticismo com a Bíblia. A palavra é a parte central do culto. O culto tem normas e o que rege o culto, a parte que determina o valor do culto, a parte central do culto é a palavra. Tudo emoldura a palavra, a abertura, as glorificações, os louvores, tudo está sendo preparado para inserir a palavra. Mas e se a palavra não tiver revelação? O que você faz? Você vai para a razão, mas, às vezes, a sua razão não é suficiente, ela não vai interessar às pessoas, ela é tão tcham que não dá para entender. O que você faz? Você vai para o lado da cultura. Nós tivemos algumas informações a respeito do hebraico. Se nós não vigiarmos, vai ter gente aqui querendo botar essas letras para todo o mundo, e lâmede pra lá, iode pra cá, bota um grego pra valorizar, um gama daqui, um delta dali e daqui a pouco a igreja está toda assim... Hum!!! Mas ele é muito culto!!! Ele é muito sabido, é um “sabão”. Porque ele vai escorregar e cair com tanta “curtura”. A cultura é um recurso típico da Tradição. O grande teólogo Arlíneo ( ele era teólogo lá)! Eles levavam uma semana preparando o sermão. Tinha um livro de ilustrações lá, dali você tirava o sermão: Qual é a ilustração que eu vou falar hoje? Naquele negócio, um vinha e falava, outro vinha e falava. E eu sempre pensava: Eu vou arranjar um jeito de arranjar outras ilustrações para editar um livro destes e ganhar muito dinheiro. A letra chegou ao seu limite máximo. A Religião vai para a letra, mas o que se vê é que a letra cansou, a letra esgota, a Religião esgotou toda a letra, tudo o que ela podia de letra, ela esgotou. Você chega num canto, é a mesma coisa: O cego Bartimeu largou a sua capa empoeirada, a capa do pecado. Sim, e daí? Não tem nenhuma revelação, não tem nada. A parábola do filho pródigo, e lá vai aquela coisa toda, A ovelhinha perdida, aquelas coisas que são o trivial, aquilo que todo o mundo está repetindo. Lá um ou outro coloca uma palavra de cultura no meio, fala uma palavra comprida, bonita, um palavriado rico, um “AssurbaniuPaulo” ou um “AssarAdão”, ele vai falando aquilo e as pessoas vão ficando empolgadas, um olha para o outro e diz assim: Você entendeu? E o outro responde: Eu não, mas que maravilha! Como ele fala difícil, né? É a cultura substituindo a revelação, e o que sai é um monte de tolices, é aquilo que nós temos falado, é o camelonismo. O camarada chega na esquina, todo o mundo já conhece, bota aquela jibóia dentro daquela mala velha e fica lá: Olha, a Carolina vai falar. Abre a mala e fala: Olha, Carolina, você fecha essa boca, você fica quieta aí. E fica naquela conversa. Daqui a um pouco chega um e pára, olha meio desconfiado, mas fica, chega outro: Será que ela fala mesmo? O outro: Eu acho que fala. E vai juntando gente, vai juntando. Daqui a um pouco ele começa a vender sabonete, R$ 5,00 leva três, R$ 10,00 leva cinco. É um sabonete 1001, ele tira manchas, cura unha encravada, faz nascer cabelo. E ele: Seis para o cavaleiro aqui, dez para a senhora aqui. Daqui a um pouco: Acabou o estoque, mas amanhã estaremos aqui para oferecer um produto de qualidade, de eficácia comprovada e tal. Aí sai todo o mundo cheio de sabonete, com a roupa já toda manchada. E a Carolina? O que foi feito dela? Ela falou? Não falou, não cantou, não apareceu. O camarada sai dali feliz, carregando a mala velha e o dinheiro do pessoal. Isso é culto estranho. Você fala em nome de Deus e Deus não falou, nem apareceu, nem está aí, pelo contrário, está longe. O culto estranho exclui a fé. Esse tipo de culto exclue uma coisa fundamental, que é a fé, por isso a preocupação do Senhor em não deixar que nós venhamos a praticar isso. _ Olha, rapaz, você está imitando a Tradição. _ Por causa de que? _ Onde você leu esse livro? _ Ah, eu comprei aqui com o irmão Clarício. _ O irmão Clarício vendeu por isso mesmo, para mostrar com não se deve fazer. Nós temos que entender o que o Senhor quer para nós. Não podemos ser boi nem jumento, porque se excluirmos a fé, estaremos agindo como boi e jumento, estaremos levando um povo a entender um Deus que vai-nos dar comida e vai mostrar os sinais, nós vivemos disso, sinais do céu: Ah, Jesus vem! ... Breve virá... Sim, e daí? Não tem dom, não crê em batismo com Espírito Santo, não crê em nada disso, guardando sábado, não comendo carne de porco, sem revelação... Que negócio é esse? O culto sem revelação tende para a tolice. A Religião está cheia de tolices. No ano passado, no Recife, fizeram o bloco sujo dos crentes, saíram, em pleno carnaval, esse ano vai sair também. Eu estou com medo de sair algum maranata lá no meio. Já pedi aos irmãos pra não botar ninguém lá porque é novidade. Eles não têm mais o que inventar. A Bíblia acabou para eles, a letra chegou ao seu limite máximo, eles não têm mais o que fazer, estão tão misturados com o mundo que igreja e mundo são a mesma coisa, eles excluíram a fé, quanto mais eles lêem a Bíblia, menos aprendem. O Senhor disse: O meu povo não entende, não tem conhecimento. Eles estão nessa situação porque não têm a revelação, porque o conhecimento de Deus é só por revelação, não é pela razão, se fosse assim, só os grandes cientistas, os sábios da humanidade conheceriam a Deus. Vivendo na dependência do corpo. Esaú queria servir a Deus, mas ele era auto-suficiente e aquele que quer servir a Deus não pode se auto-suficiente. O pastor não tem título de auto-suficiência, ele é tão pastor quanto depender do corpo. Quando ele ouve aquilo que está-se passando no corpo, quando a mensagem que ele traz é para o corpo, quando ela é oriunda do corpo, aí ele consegue atingir o máximo no culto, é quando ele tem a participação do corpo através das revelações do Senhor. Aperfeiçoando o culto. É aquilo que já foi falado sobre dons. Exemplo: O Senhor revelou que entrou uma pessoa no templo muita aflita. Se você chegar para uma congregação e dizer isso, você não disse nada de diferente porque o mundo vive em aflições, você falou o óbvio, mas o Senhor quer falar, indiretamente àquela pessoa porque é o Espírito que vai fazer a obra, Ele não vai depender que eu diga que tem uma pessoa aflita aqui. Quando eu digo que tem uma pessoa aflita aqui, eu estou atirando naquilo que vi, para acertar naquilo que não vi. Há coisas óbvias que não é prudente o pastor contar como revelação. Ela vem para o culto profético, aflita, aí você procura o louvor que vai tocar naquele coração, por exemplo, Quando a tristeza vem. Você diz: O Senhor revelou que vai entrar uma pessoa aqui com falta de paz. Então você pregou sobre a paz do Senhor. Alguém veio buscar fé. Você pede Pela fé, no caminho vou. Deixa o resto por conta do Senhor, você não precisa se expor. Agora, O Senhor revelou que hoje à tarde uma pessoa falou isto, isto, isto no interior da sua casa, só ele sabe disso assim, assim e assim. Aí você entregou uma revelação que merece ser transmitida. O Senhor deu um sinal assim, a pessoa entrou pela primeira vez e ela tinha sonhado e naquele sonho ela via que a cidade de Vila Velha estava toda apagada, mas havia uma luz acesa no centro da cidade, o sinal foi passado e era aquilo mesmo. Um outro sinal: Uma pessoa estava na condução, ia para um determinado lugar, mas o Senhor falou com ela, dizendo que ela saltasse neste ponto de ônibus e viesse aqui e ela entrou e está aqui. Era aquilo mesmo. Quando Daniel interpretou o sonho de Nabucodonozor, ele foi em cima. O rei pensou: Esse camarada entende mesmo, eu sonhei e ele soube dizer tudo direitinho, os deuses estão realmente com eles, ele sabe, ele conhece. É o aperfeiçoamento do culto. O culto é o conhecimento de Deus quando nós temos a revelação dele, e a revelação vem através do louvor, da palavra, dos dons espirituais. A direção do culto, todos esses fatos que são fundamentais e necessários. O auto-suficiente é o pastor que tem tudo, ele tem o dom, ele mesmo entrega; ele tem a palavra, ele mesmo entrega; o louvor ele mesmo decide qual vai ser. Então, ele não levou a Igreja a ter uma participação no culto, ele perdeu toda a alimentação que veio para o corpo, ele deixou tudo aquilo passar e ficou só com aquilo que estava com um membro, que é ele mesmo, deixou o corpo de lado e pensou só no dedo, que é ele. Quais são os resultados do culto falso? Quando você leva um povo para cultuar a Deus e esse culto é falso, é um culto que não agrada a Deus, é como se nós estivéssemos aqui hoje para cultuar ao Senhor e Ele levantasse um profeta dizendo: Essa reunião não me agrada. Eu não aceito as orações, os louvores. O que os irmãos iam dizer? Foi exatamente isso que Ele fez com Israel. Ele rejeitou Israel por causa disso, porque eles não tinham conhecimento eles estavam atrás daquilo que era o animal, o interesse pela sobrevivência. Mas Deus dá tudo que é preciso? Sim Ele dá, tanto para os bons como para os maus e dá muito mais para os seus servos porque Ele preserva a vida dos seus servos, Ele nos enriquece de bênçãos porque é o resultado do culto que prestamos a Ele. O servo que está recebendo benção, qualquer tipo de benção, é porque ele está inteirado no culto, no projeto de Deus, a benção que Deus está derramando está caindo sobre ele, pela fidelidade dele. Quando o culto tende para o material, para o irracional, para o animal, que é esse culto imoral, esse culto falso, essa máscara ( porque a liturgia é uma máscara, é uma forma de enganar, é a melhor forma de excluir Deus, excluir a fé ), os resultados são: a enfermidade, a semente murcha, o celeiro esvazia... Você prega e não acontece nada, ninguém se decide, não há conversão, alguns feridos pelo inimigo, pelo adversário, as coisas parecem que estão indo muito bem, daí a um pouco, uma pancada, acabou com ele. A pessoa não sabe onde se segurar, aprendeu uma coisa, às vezes vem uma revelação, ele aprendeu a revelação, o pastor ensinou outra coisa fora da revelação. Como é que ele vai se defender? Quais são as armas que você tem que dar para a Igreja? É o clamor, é a consulta à Palavra, é a busca, é o jejum, são as armas necessárias. Você tem que levar a Igreja a buscar isso, nisso aí ela tem que ser auto-suficiente, na busca, na procura na hora certa, no lugar certo. Qual era o segredo do maná? Deus mandava o maná de madrugada, quando o sol saía não tinha maná. A madrugada era um segredo. Você tem que ensinar isso ao crente. Ele não precisa estar todo o dia, de madrugada porque nem todo o mundo pode, você trabalhou até 01:00h, com vai acordar às 05:00h? E o trabalho durante o resto do dia? Você tem um dia que pode... Hoje eu vou mais cedo para o trabalho, vou passar na casa do Senhor, é uma necessidade minha, é uma benção. Você tem que orientar a Igreja a viver dessa dependência do Senhor, não é da sua dependência, daquilo que você acha, daquilo que você pensa, da novidade que você está trazendo, mas é da necessidade e o recurso que ela tem para vencer. O que é fundamental no culto? A revelação, a fé e, também, o cordeiro. Os irmãos já conhecem a mensagem Onde está o cordeiro? Se o cordeiro não estiver presente, não existe festa, não existe a páscoa. A páscoa era o projeto de salvação, era o acontecimento de purgação, de purificação dos pecados, é a ação do Cordeiro na vida do homem, Ele tem que estar presente. Quando nós falamos do Cordeiro, falamos da revelação, falamos da fé, falamos da mesma figura, que á a de Jesus, é Jesus vivo no meio do seu povo. Nós chegamos, hoje, a um entendimento muito mais profundo e nós não podemos deixar de valorizar isso porque aí está o segredo da Obra. Quando a pessoa assiste um culto na Obra e assiste um culto em outro lugar, ela sabe fazer a diferença, ela sabe porque o culto lá é cheio de artifícios e na Obra não pode ser. Às vezes tem porque tem aqueles caracteres recessivos, o sujeito começa a lembrar da Tradição da qual ele veio e começa a inventar coisas. É comum, às vezes um irmão, um servo até, vem e me traz um escrito, Oh, pastor, tive aqui um entendimento na Palavra... a gente...Olha e tal... Tudo arrumadinho até, mas Tradição. Aí eu digo: Olha, companheiro, isso aqui S. Tomás de Aquino já pregava em 1.256 e não surtiu efeito nenhum. Eu quero lá saber o que Tomás de Aquino falou ou que Agostinho falou? Eu quero saber é o que e Espírito Santo está falando agora. Ele traz aquelas coisas velhas do escriba e pensa que achou uma grande coisa. Nós temos tido esse cuidado, não deixar... Às vezes eles ficam assim, meio desconfiados... É, só ele é que sabe. Não é isso não, não é “só ele que sabe” não, é que eu não agüento aquilo e a Igreja não vai-se alimentar daquilo que é Tradição, que não tem nada para dizer. Aí você pergunta: Mas não são coisas agradáveis? Sim, porque disse a Palavra, disse um texto, isso agrada quem está no espírito, que vem, que é parte do projeto de Deus, que é a Palavra, faz bem, pode ser lido até pelo padre, até pelo ateu, não tem problema nenhum, porque a Palavra veio para o seu coração e ali é o lugar onde a semente vai germinar, é um campo propício para germinar a semente. Se já tem o Espírito Santo, ele tem a sensibilidade do espírito. Quando não se vê resultado é porque o culto falhou, não há fé.