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VI Domingo de Páscoa C 2013 – Dia da Mãe
Saudação Inicial: Em pleno tempo da Páscoa, vivemos o primeiro domingo de
Maio, na companhia de Maria, a Mãe de Jesus! Ela saboreou, como mais ninguém,
os frutos da ressurreição de Jesus: a sua alegria e a sua paz. Os apóstolos, que
estavam reunidos na sala da última ceia, para receberem o Espírito Santo,
contavam com a presença e a companhia de Maria, que lhes transmitiu as
recordações de Jesus, que Ela guardava no seu coração (cf. Bento XVI, Porta fidei, 13). O
coração de uma mãe é sempre um lugar, onde se guarda o melhor que o mundo
tem. Vamos, por isso, preparar o nosso coração, para guardar a Palavra de Jesus e
assim lhe oferecermos o nosso amor.
Ato penitencial
- Pelas vezes, em que o nosso coração não guardou silêncio, para se tornar a vossa
morada, Senhor, tende piedade de nós!
- Pelas vezes em que o nosso coração se fechou ao Vosso amor, para se deixar
ocupar por outras coisas, Cristo, tende piedade de nós.
- Pelas vezes, em que o nosso coração não guardou a Vossa palavra, para se
distrair com outras palavras, Senhor, tende piedade de nós!
Hino do Glória:
P- Louvemos o Senhor, porque Ele quer ser louvado pelos povos de toda a terra.
Oração coleta
Liturgia da Palavra (Nas missas com Festa da Ave-Maria, apenas evangelho)
Homilia no VI Domingo de Páscoa C 2013 - Dia da Mãe
“Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada!” (Jo 14,23)
1. Com uma casa, do tamanho do mundo, Deus procura, em nós, a sua morada!
Aquele que veio habitar, entre nós, quer agora morar bem dentro de nós. Quer
hospedar-se, no coração de cada um. Está à porta e bate, para entrar no mais
íntimo de nós mesmos! E só pede para Lhe abrirmos, de par em par, todas as
portas, para acolhermos a Sua presença e proximidade, e assim conhecermos, na
intimidade, a beleza do Seu grande amor por nós. Ele quer, por isso, habitar em
nós, e quer-nos habitados n’Ele! Quer fazer de nós o templo vivo da sua morada,
quer iluminar-nos, bem por dentro, com a intensa luz da sua Palavra e com o fogo
do seu amor. Talvez Ele não encontre em nós, mais do que um simples casebre,
mas, ainda assim, contenta-se com a pobreza da nossa hospitalidade!
2. Para que o Amor do Pai e do Filho possa estabelecer, em nós, a sua morada,
precisamos então simplesmente de abrir as portas, todas as portas que há no
nosso coração e, que tantas vezes, estão blindadas, trancadas ou obstruídas, pela
perturbação, pelo medo, pela inquietação, pela ansiedade, pelo egoísmo e por
tantas coisas, que nos encerram dentro do nosso próprio mundo. Mas Ele mesmo
indica-nos hoje duas chaves, para abrir, nos corações, a porta da fé. No evangelho
de hoje, estas chaves são a Palavra e o Amor. São, ao fim e ao cabo, duas faces da
mesma realidade, pois Aquele que O ama guardará a sua Palavra! O amor a Cristo
não é apenas um sentimento religioso do coração, mas manifesta-se, em primeiro
lugar, na escuta e na prática da Sua Palavra. A fé vem, portanto, de ouvir, de
acolher, de guardar e de cumprir, esta Palavra de amor, que Ele derrama, pelo
Espírito Santo, em nossos corações.
3. Neste primeiro domingo de Maio, não é difícil olhar para Maria, e perceber
como Ela traz nas mãos estas mesmas chaves, para nos ajudar a abrir nos corações
a porta da fé! Maria acolhe, com alegria, a Palavra semeada no seu coração,
quando diz, na anunciação: «faça-se em mim segundo a Tua Palavra» (Lc 1,38). Mais,
esta Palavra faz morada em seu seio virginal! E, mesmo depois de dar à luz, Maria
“guardava” esta Palavra, aliás, ponderava, meditava, relacionava, dialogava,
dentro de si mesma, com todas as palavras e acontecimentos, que diziam respeito
a Jesus (Lc.2,19.51). Maria é verdadeiramente “a casa dos segredos” de Jesus, a arca
de todas as suas recordações. Discreta, Maria guardava e reunia, dia a dia, e todos
os dias, no seu coração, a memória de tudo quanto via e ouvia de Jesus, e assim
mesmo o transmitirá à Igreja, quando o Seu Filho ressuscitado partir para o Pai. Os
apóstolos, que estavam reunidos, na sala da última Ceia, para receberem o Espírito
Santo, contavam com a presença e a companhia de Maria, que lhes transmitia as
saborosas recordações de Jesus, aquelas que Ela mesma guardara fielmente, em
seu coração materno (cf. Bento XVI, Porta fidei, 13). Ela é, por assim dizer, a memória
viva da Igreja, uma espécie de álbum de recordações de Jesus!
4. A esta luz, e neste tão belo dia da mãe, poderíamos, então, gravar, no coração,
esta ideia muito simples: como Maria, cada mãe guardará, por certo, a história
mais bela de cada Filho, dos seus alvores à sua maturidade adulta. Mas, como
Maria, cada mãe cristã, deve guardar também, no coração, a Palavra de Jesus,
para a ensinar e recordar aos próprios filhos! Quem dera que os filhos pudessem
beber, com o leite materno, a doçura e a ternura do amor de Deus. Quem dera que
os filhos pudessem aprender a soletrar as palavras do evangelho, nas canções de
embalar! De modo, que no colo de Sua mãe, cada um aprendesse, a confiar-se e a
entregar-se a Deus, numa entrega filial e amorosa, que dá alegria e paz ao coração.
É esse aliás, o dom da piedade, que, nesta semana, invocamos do Espírito Santo e
aprendemos de Maria. Por isso lhe dizemos, de todo o coração:
“Mãe, que guardas em ti o melhor que o mundo tem. Mãe, roga por nós! Amén!
Profissão de Fé: Resposta: Creio. Creio. Ámen!

Credes no amor que Deus, nosso Pai, nos tem, porque nos ama,
com coração de mãe?

Credes em Jesus Cristo, o Filho do Homem, que veio ao mundo
manifestar o amor terno, eterno e materno, de Deus?

Credes no Espírito Santo, que concede à Igreja a graça e a missão
de evangelizar, abrindo a todos os homens a porta da fé?

Credes na Vida eterna, nos novos céus e na nova terra, em que
nunca mais haverá morte, nem luto, nem gemidos, nem dor, mas
unicamente o amor, que não passa?
Cântico: Esta é a nossa fé…
Oração dos Fiéis
P- Neste 6º Domingo de Páscoa, confiemos as nossas preces a Deus Pai,
que as acolhe em seu regaço materno:
1. Pela Igreja, nossa mãe: para que cuide de todos os seus filhos com
amor. Oremos ao Senhor.
2. Pelos que governam: para que trabalhem, pela paz entre os povos e
famílias. Oremos ao Senhor.
3. Por todas as mães: para que saibam guardar a palavra de Cristo no
coração, para depois a ensinar e recordar aos seus filhos. Oremos
ao Senhor.
4. Por todas as crianças: para que sejam sempre queridas e amadas
pelos seus pais. Oremos ao Senhor.
5. Por todos nós: para que deixemos abrir no coração a porta da fé.
Oremos ao Senhor.
P- Ó Deus, que tanto nos amais, e mesmo que uma mãe nos abandonasse,
Vós, jamais deixaríeis de nos amar, concedei-nos a graça de um coração
aberto à fé e capaz do vosso amor gratuito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo!
Pós-Comunhão
P- Neste momento, nós queremos dar graças a Deus, pelo dom de cada Mãe,
esteja ela aqui presente connosco, ou esteja em pensamento, ou já em saudade.
Vamos fazê-lo, escutando um poema. Peço a cada mãe aqui presente que se
levante, para o escutar.
1. Mãe guarida da vida,
mãe que dá tudo
e não espera nada.
2. Mãe calada,
mãe que embala
e sorri suavemente...
3. Mãe contente,
porque o mistério do amor a habita.
Criatura indefesa
e omnipotente.
4. Mãe, recolhe-me de novo no teu ventre
e guarda-me no silêncio
mais antigo.
Diz-me que tudo está bem.
Dorme comigo.
5. Mãe que guardas em ti o melhor que o mundo tem.
Mãe, roga por nós, Amén!
RITOS FINAIS
P- O Senhor esteja convosco
Ass – Ele está no meio de nós!
Bênção das mães
P- Peço às mães que se inclinem para a bênção: “Deus todo-poderoso, que por
meio do seu Filho Unigénito, nascido da Virgem Santa Maria, alegra as famílias
cristãs com a esperança da vida eterna, se digne abençoar estas mães,
agradecidas pelo Dom dos seus filhos, para que perseverem com eles em ação de
graças, para sempre, em Jesus Cristo Nosso Senhor”!
Todos: Ámen!
P- E a todos vós, abençoe-Vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo!
Todos: Ámen!
P- Hoje é dia da Mãe. E gostaríamos, à saída desta celebração, de oferecer a cada
mãe uma pequenina prenda: é uma chave, muito pequenina. A chave abre e fecha.
Permite o acesso a um espaço vedado, onde nem todos podem entrar. Mas ter a
chave é mais do que mover a fechadura. É ter o segredo, é descobrir o código,
acertar na palavra, e logo poder ou deixar entrar. Queremos entregar uma chave,
às mães. É a chave da Palavra e do amor, que abre, no coração, a porta da fé.
Com esta chave, entregue às mães, cada um de nós, pretende dizer:
Leitor – Diácono – Monitor
- Mãe: abre o teu coração, para nele guardares a Palavra de Jesus!
- Mãe: abre o teu coração, para nele guardares as mais belas recordações de Jesus!
- Mãe: abre o teu coração, para me mostrares o segredo do amor de Jesus!
- Mãe: abre, no meu coração, a porta da fé, para me tornar morada de Jesus!
- Mãe que guardas em ti o melhor que o mundo tem, Mãe, roga por nós, Amén!
P (Diácono): Ide em Paz e que o Senhor vos acompanhe.
Todos: Graças a Deus!
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