2. Resistência - Google Groups

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Unidade 2 - Av. Antônio Carlos, 4157, São Francisco - Belo Horizonte - MG - CEP:
31270-010
Engenharia de Controle e Automação
Disciplina: Circuitos Elétricos
Professor(a): Barbara Souza
Turma: 424
Atividades Práticas Supervisionadas
Cesar Fabiano da Silva
5824166936
Eden Beiral Alves Pessoa
1299177421
Igor Marques Nunes
5215978898
Luiz Carlos Pires Lira
5824166005
Maurício Magalhães Assunção
5661129848
Unidade 2 - Av. Antônio Carlos, 4157, São Francisco - Belo Horizonte - MG - CEP:
31270-010
Engenharia de Controle e Automação
Disciplina: Circuitos Elétricos
Professor(a): Barbara Souza
Turma: 424
Atividades Práticas Supervisionadas
Trabalho de Atividades Práticas
Supervisionadas, onde aplicamos os
conhecimentos de circuitos elétricos
estudados em sala de aula.
orientado pela Prof(a). BárbaraSouza.
Sumário
1.
Introdução ............................................................................................................................. 6
2.
Resistência............................................................................................................................. 7
3.
Resistor .................................................................................................................................. 7
Figura 1. Simbologia de resistores
Fonte: http://www.dreaminc.com.br ......................................................................................... 8
3.1 Tipos de resistores ............................................................................................................... 8
3.1.1 Resistor fixo de fio ....................................................................................................... 9
3.1.2 Resistor fixo de composto de carbono ......................................................................... 9
3.1.3 Resistor fixo de filme metálico .................................................................................... 9
3.1.4 Resistor variável ........................................................................................................... 9
3.1.4.1
Potenciômetro........................................................................................................ 9
3.1.4.2 Tripot ....................................................................................................................... 10
3.1.4.3 Reostato ................................................................................................................... 10
4.
Valores comerciais resistores .............................................................................................. 10
Tabela 1. Valores comerciais de resistores ......................................................................... 10
5.
Dimensionamento................................................................................................................ 10
5.1 Associação em série .......................................................................................................... 11
Figura 2. Circuito associação série
Fonte: http://www.mundoeducacao.com................................................................................. 11
5.2 Associação em paralelo ..................................................................................................... 12
Figura 3. Circuito associação paralelo
Fonte: http://www.mundoeducacao.com................................................................................. 12
5.3 Associação mista ............................................................................................................... 13
Figura 4. Circuito associação mista
Fonte: http://www.infoescola.com .......................................................................................... 13
6.
Fontes de corrente contínua................................................................................................. 14
6.1 Fontes de Tensão e Corrente ............................................................................................. 14
Figura 5. Ciclo de transformação de energia de uma bateria recarregável
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/pilhas-baterias-litio.htm .................................. 15
Figura 6. Ciclo de transformação de energia mecânica em elétrica
Fonte: http://soumaisenem.com.br/fisica/energia-trabalho-e-potencia/energia-mecanicagerando-energia-eletrica .......................................................................................................... 15
6.2.1 Fontes Independentes ................................................................................................. 16
Figura 7. Simbologia Fonte de tensão e corrente independente.
Fonte Adaptada: http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_06/norton.htm ................. 16
Figura 8. Outro representação de fonte de tensão independente
Fonte Adaptada: Prova: CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Analista - Engenharia
Elétrica Disciplina: Engenharia Elétrica ................................................................................. 16
6.2.2 Fonte dependentes ...................................................................................................... 17
6.2.2.1 Fonte de tensão controlada por tensão - FTCT ........................................................... 17
Figura 9. Exemplo circuito FTCT
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf ................ 17
6.2.2.2 Fonte de tensão controlada por corrente - FTCC .................................................... 18
Figura 10. Exemplo circuito FTCC
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf ................ 18
6.2.2.3 Fonte de corrente controlada por tensão – FCCT .................................................... 18
Figura 11. Exemplo circuito FCCT
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf ................ 18
6.2.2.4 Fonte de corrente controlada por corrente – FCCC................................................. 19
Figura 12. Exemplo de circuito FCCC
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf ................ 19
6.2.3 Aplicações .................................................................................................................. 19
6.3 Associação de Fontes de tensão e corrente ....................................................................... 20
6.3.1 Associação Série fontes de tensão .............................................................................. 20
Figura 16. Associação série de fontes de tensão
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf.................................................... 20
6.3.2 Associação Paralelo fontes de tensão ......................................................................... 20
Figura 17. Associação paralelo de fontes de tensão
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf .................................................... 20
6.3.3 Associação série de fontes de corrente ....................................................................... 21
Figura 18. Associação série de fontes de corrente
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf.................................................... 21
6.3.4 Associação paralelo de fontes de corrente ................................................................. 21
Figura 19. Associação paralelo de fontes de corrente
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf .................................................... 21
7.
Osciloscópio ........................................................................................................................ 21
Figura 20. Osciloscópio ([Hitachi, 1990])
Fonte Adaptada: Hitachi Denshi, Ltd., Model V-212/211 Oscilloscope Operation Manual .. 22
7.1 Aplicações ......................................................................................................................... 23
Figura 21. Osciloscópio sendo usado para verificar ruídos em circuitos
Fonte: Foto tirada na empresa General Eletric – Setor testes de painéis de sinalização
ferroviária ................................................................................................................................ 23
8.
Multímetro........................................................................................................................... 24
8.1 Aplicações: ........................................................................................................................ 24
Figura 22. Multímetro Digital
Fonte: http://williammarcondes.zip.net/multimetro.html ........................................................ 25
Figura 23. Multímetro Analógico
Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-549243104-multimetro-analogico-hikariresistncia-ate-20mh-e-1000v-dc-_JM ..................................................................................... 25
1. Introdução
Para a construção deste relatório, utilizaremos os conhecimentos obtidos durante as
aulas ministradas pela professora Barbara Souza e conteúdo pesquisado em livros,
manuais e artigos no estudo na eletricidade, tendo como foco, conceito, construção,
dimensionamento e utilizações dos resistores, fontes de tensão, aparelhos de medição,
como multímetro e osciloscópio, aplicados e utilizados em cotidiano de um engenheiro
da área de elétrica, eletrônica e automação.
Usaremos como base a lei de Ohm e as leis de Kirchhoff, que são à base dos conceitos
de análise de circuitos, bem como suas aplicações práticas dentro da área elétrica.
6
2. Resistência
Todo material possui uma resistência à carga elétrica que nomeamos de resistividade. A
forma de se comportar um material quando submetido a uma carga elétrica determina
sua condição de condutor, semicondutor e isolador. Essa condição é avaliada em função
do coeficiente de resistividade de cada material.
Em caso de dispositivos, avaliamos sua resistência em relação ao circuito utilizando o
coeficiente de resistividade.
A fórmula matemática para encontrarmos a resistência de um dispositivo é dada por
R = ρL/A
Onde R – resistência; ρ – resistividade; L – comprimento; A – área.
Sabemos que conforme a Lei de Ohm, criada pelo físico alemão Georg Simon Ohm
(1787 – 1854), que o valor da corrente de um circuito e inversamente proporcional ao
valor de sua resistência, fato esse comprovado pela expressão matemática,
V=R.I
Onde V – tensão; R – resistência; I – corrente.
Podemos deduzir então, que a resistência de um circuito é o limitador da corrente que
por ele passa. A unidade de medida de resistência é ohm que é representada pelo
símbolo Ω.
3. Resistor
É o componente responsável por limitar a corrente de um circuito é chamado de resistor
e pode ser representado nos diagramas elétrico através dos símbolos
7
Figura 1. Simbologia de resistores
Fonte: http://www.dreaminc.com.br
Como podemos visualizar existem basicamente dois tipos de resistores. O resistor fixo e
o resistor variável. Os dispositivos mais comuns de resistência variável, também são
chamados de reostato e potenciômetro. Ambos os tipos de resistor (fixo e variável)
podem ser de fio ou composto de carbono.
Os de composto de carbono tem sua maior utilização, quando da necessidade de altos
valores de resistência e em circuitos de baixa potência, enquanto os de fio são utilizados
em circuitos de pequena resistência com alta potência.
Como o próprio nome diz, o resistor fixo, tem sua resistência em valor constante. Esse
resistor em sua totalidade possui uma resistência linear pois se mantém constante
mesmo variando sua corrente e ou tensão.
Já o resistor variável, possibilita mudança do valor de sua resistência de acordo com a
necessidade do circuito. Alguns resistores ajustáveis, realizam a variação da resistência
de forma mecânica através do deslizamento da lâmina sobre uma superfície resistiva
(seja de composto ou fio), já outros variam sua resistência em função da corrente e ou
tensão. Estes últimos possuem resistência não linear.
3.1 Tipos de resistores
Como falamos anteriormente, dentro do quesito resistores fixos e variáveis, sua
composição é fator decisivo para determinarmos sua utilização.
8
3.1.1 Resistor fixo de fio
Basicamente é composto de um fio (níquel-cromo) enrolado em um tubo de vidro ou
cerâmica, onde o diâmetro e o comprimento deste fio, são os responsáveis pelo
dimensionamento elétrico (resistência, potência) do resistor no circuito. Este tipo de
resistor tem como características, ser mais robusto, suportar maiores temperaturas,
possuírem maior potência (5W à 1000KW), possuem maior tolerância (10 a 20%) e tem
sua especificação gravada em seu corpo. Geralmente possuem cor verde.
3.1.2 Resistor fixo de composto de carbono
Tem o mesmo princípio de construção do de fio, porém suas espiras são formadas por
uma película de carbono, onde sua espessura e comprimento são responsáveis por seu
dimensionamento. Este tipo de resistor é mais utilizado em circuitos de menor potência
(até 3W), possui tolerância (5 a 10%), cor bege e tem sua especificação expressa através
de código de cores.
3.1.3 Resistor fixo de filme metálico
Possui o mesmo princípio construtivo do resistor de fio pois sua resistência também é
de níquel cromo. Sua principal diferença é com relação a sua potência (até 7W), baixa
tolerância (1 a 2%) e possuírem cor azul. Seu valor é expresso através do código de
cores.
3.1.4 Resistor variável
Os resistores variáveis possuem um processo construtivo diferenciado dos resistores
fixos, porem tem sua resistência do mesmo material (fio e composto de carbono). Para
montagem dos resistores variáveis são montados dispositivos que tem aplicações
específicas para cada um.
3.1.4.1 Potenciômetro
Possui três terminais, onde os dois da extremidade representam o valor resistivo total do
dispositivo e o terminal central corresponde ao valor ajustável manualmente. Tem sua
maior utilização em variações de corrente e tensão.
9
3.1.4.2 Tripot
Seu princípio construtivo é o mesmo do potenciômetro porem seu principal diferencial
em relação ao mesmo é a necessidade de ferramenta para ajuste da resistência obtida no
terminal central. Sua utilização é direcionada para circuitos onde não são necessárias
intervenções constantes.
3.1.4.3 Reostato
Possui apenas 2 terminais onde um é fixo e o outro é móvel. O controle de sua
resistência é realizado através do posicionamento do cursor (móvel) nas espiras do
dispositivo, aumentado ou diminuindo o comprimento do fio resistivo (níquel-cromo).
4. Valores comerciais resistores
Os resistores são comercializados em valores padronizados, tendo como referência
números que chamamos de raiz de acordo com sua tolerância.
A “tabela 1” apresenta os valores comerciais.
Tabela 1. Valores comerciais de resistores
Série I – Resistores de 5%, 10% e 20% de tolerância
Raiz
10
12
15
18
22
27
33
39
47
56
68
82
Série II – Resistores de 2% e 5% de tolerância
Raiz
10
11
12
13
15
16
18
20
22
24
27
30
33
36
39
43
47
51
56
62
68
75
82
91
Para exemplificarmos, se procurarmos resistores da série II de raiz 22, encontraremos os
valores de 0,22Ω; 2,2Ω; 220Ω; 2K2Ω; e assim sucessivamente.
5. Dimensionamento
Como falamos anteriormente o controle de corrente de um circuito é realizado com o
aumento ou redução de sua carga resistiva. Esse controle pode ser realizado de forma
10
repetitiva ou pré-estabelecida o que nos exige um estudo da necessidade do mesmo.
Nem sempre é possível encontrarmos o resistor no valor exato necessário para nosso
circuito o que nos leva a usarmos associação de resistores.
Para realizarmos esta associação é necessário conhecimento sobre a lei de Ohm e as leis
de Kirchhoff, para os cálculos relativos ao dimensionamento da resistência equivalente
do circuito.
A associação pode ser feita em série, paralelo ou misto.
5.1 Associação em série
Em uma associação em série, a resistência equivalente (Re) corresponde à somatória das
resistências do mesmo.
Figura 2. Circuito associação série
Fonte: http://www.mundoeducacao.com
Algebricamente falando temos que
Re = R1 + R2 + R3 + Rn......
Podemos então concluir que quando inserimos resistências em série ao circuito,
automaticamente estamos aumentando sua resistência equivalente e por consequência
reduzindo a corrente que circula no memo.
Algebricamente falando temos que
I = V/R
Onde V – tensão; I – corrente; R – resistência.
Podemos afirmar também que a corrente que circula no circuito é a mesma indiferente
do ponto de aferição, tendo em contrapartida a variação de tensão nos resistores.
11
Algebricamente falando temos que
VR1 = I . R1
VR2 = I . R2
VR3 = I . R3
Logo a tensão total do circuito corresponde à somatória das tensões nos resistores.
VT = VR1 + VR2 + VR3
5.2 Associação em paralelo
Em uma associação em paralelo o inverso da resistência equivalente corresponde à
somatória do inverso dos valores das resistências.
Figura 3. Circuito associação paralelo
Fonte: http://www.mundoeducacao.com
Algebricamente falando temos que
1/Re = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 +1/Rn ......
Obs.: Em casos que os resistores possuem o mesmo valor encontramos a
resistência equivalente através da soma dos valores divido pelo número de
componentes.
Re = (R1 + R2+ R3 + Rn...) / n
12
Em situações que temos somente dois resistores, para cálculo da resistência equivalente,
utilizamos o produto das resistências dividido pela soma das mesmas.
Algebricamente falando temos que
Re = (R1 . R2) / (R1 + R2)
Nesse tipo de associação, podemos observar que a tensão de alimentação das
resistências é a mesma, porem existe variação no valor da corrente.
VT = VR1 = VR2 = VR3
Podemos então concluir que quando inserimos resistores em paralelo, proporcionamos a
redução da resistência equivalente e por consequência aumentamos a corrente que
circula no circuito, distribuída entre os resistores.
Algebricamente falando temos que
IT = IR1 + IR2 + IR3 + In......
5.3 Associação mista
Nesse sistema de associação encontraremos, associações em série e em paralelo
proporcionando maior complexidade no cálculo da resistência equivalente. Alguns
pontos são de fundamental importância salientar para proporcionar de forma assertiva,
os cálculos relacionados à resistência equivalente.
Figura 4. Circuito associação mista
Fonte: http://www.infoescola.com
O primeiro ponto a ser ressaltado, é como está representado o esquema de ligação, pois
é através dele que direcionamos os cálculos.
13
E sempre devemos começar a simplificação das resistências de trás para frente,
lembrando das regras apresentadas nos tópicos anteriores.
6. Fontes de corrente contínua
6.1 Fontes de Tensão e Corrente
As Fontes de tensão são elementos capazes de fornecer energia a um circuito elétrico, a
qual pode ser proveniente da transformação de uma energia de natureza qualquer, em
energia elétrica. Podemos ver pelo princípio da conservação de energia, que a energia
elétrica é capaz de fazer o processo inverso, transformar energia elétrica em uma
energia de natureza não elétrica.
Podemos citar como exemplo a bateria de um carro, temos uma reação química
de oxidação-redução dentro da bateria, transformando energia química em energia
elétrica gerando uma fonte de tensão contínua, ou seja, com a polaridade dos seus
terminais constantes ao longo do tempo. Essa tensão gerada pela reação da bateria
servirá para dar a partida no motor do carro ao passo que, quando o motor do carro
estiver ligado entrará em ação o alternador que irá carregar a bateria, transformando
energia elétrica em energia química.
14
Figura 5. Ciclo de transformação de energia de uma bateria recarregável
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/pilhas-baterias-litio.htm
Outro exemplo é a geração de energia elétrica através do gerador, que converte
energia elétrica em mecânica. Podemos usar também a energia elétrica para gerar
energia mecânica usando o gerador como motor.
Figura 6. Ciclo de transformação de energia mecânica em elétrica
Fonte: http://soumaisenem.com.br/fisica/energia-trabalho-e-potencia/energia-mecanica-gerandoenergia-eletrica
Podemos observar como são geradas as tensões, além das fontes citadas temos as
fontes de tensão provenientes da geração de energia solar, eólica, térmica, marítima, etc.
As fontes de energia como observamos nos exemplos, fornecem potência aos
circuitos a elas conectados, essas fontes são classificadas como fonte ideal de tensão e
corrente, sendo que a primeira mantém constante em seus terminais a tensão, e a fonte
ideal de corrente mantém constante a corrente em seus terminais. Uma fonte é
considerada ideal por aproximação, sendo que toda fonte tem uma queda de tensão
interna, devido a um fator que chamamos de resistência interna da fonte.
15
As fontes de tensão são chamadas de elementos ativos de um circuito, por serem
capazes de gerar energia. Elas podem ser divididas em fontes dependentes e fontes
independentes as quais vamos detalhar e exemplificar abaixo suas respectivas
simbologias e explicações em circuitos elétricos.
6.2.1 Fontes Independentes
As fontes independentes de tensão ou corrente são as fontes cuja tensão e a
corrente não dependem de outras variáveis (demais elementos) do circuito, para
fornecer seus respectivos valores.
Figura 7. Simbologia Fonte de tensão e corrente independente.
Fonte Adaptada: http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_06/norton.htm
Figura 8. Outro representação de fonte de tensão independente
Fonte Adaptada: Prova: CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Analista - Engenharia Elétrica Disciplina:
Engenharia Elétrica
16
6.2.2 Fonte dependentes
As fontes de tensão e corrente dependente, são aquelas cujo seus respectivos
valores dependem de outras fontes de tensão e corrente do circuito, ou seja, as fontes
são controladas por outra fonte de energia, por esse motivo, só é possível especificar o
valor de tensão e corrente de uma fonte dependente, se conhecemos os valores das
fontes principais do circuito. As fontes dependentes podem ser classificadas em quatro
tipos, que dependeram da aplicação e do tipo de fonte a qual irá controlá-la, são elas:
6.2.2.1 Fonte de tensão controlada por tensão - FTCT
Figura 9. Exemplo circuito FTCT
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf
17
6.2.2.2 Fonte de tensão controlada por corrente - FTCC
Figura 10. Exemplo circuito FTCC
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf
6.2.2.3 Fonte de corrente controlada por tensão – FCCT
Figura 11. Exemplo circuito FCCT
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf
18
6.2.2.4 Fonte de corrente controlada por corrente – FCCC
Figura 12. Exemplo de circuito FCCC
Fonte Adaptada: http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EA513/Cap3.pdf
6.2.3 Aplicações
As fontes dependentes são utilizadas em modelagem de circuitos eletrônicos, como
transistores, circuitos integrados (CI), amplificadores operacionais.
Figura 13. Simbologia
Figura 14. Simbologia Amp.
Transistores
Operacionais
Fonte:
Fonte:
http://dc656.4shared.com/doc
http://www.ifi.unicamp.br/~k
/vY3S9QFH/preview.html
leinke/f540/e_amp1.htm
Figura
integrados
15.
Circuitos
Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.ph
19
p?script=sci_arttext&pid=S1
806-11172008000100013
6.3 Associação de Fontes de tensão e corrente
6.3.1 Associação Série fontes de tensão
Na associação série de fontes de tensão, efetuamos a soma da mesmas desde que, o polo
positivo(+) de uma fonte esteja conectado ao polo negativo(-) da fonte seguinte, caso
contrario deve-se efetuar a subtração, e o nível de tensão irá cair. Normalmente utilizamos
esse tipo de associação quanto queremos ter níveis de tensão maiores, para alimentar um
circuito qualquer. Abaixo temos um exemplo de soma e subtração de fonte.
Figura 16. Associação série de fontes de tensão
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf
6.3.2 Associação Paralelo fontes de tensão
Realizamos associação paralelo de fontes quando queremos obter níveis maiores de corrente,
ao passo que a tensão do circuito irá permanecer a mesma quando usamos várias fontes com
valores de tensão iguais, porém se utilizamos fontes com valores de tensão diferentes, as
correntes se somam, mas o valor da tensão do circuito será da fonte com maior valor de
tensão.
Figura 17. Associação paralelo de fontes de tensão
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf
20
6.3.3 Associação série de fontes de corrente
Na associação de fontes de corrente série, ela só se torna usual se os níveis de corrente
fornecidos pelas fontes associadas forem iguais.
Figura 18. Associação série de fontes de corrente
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf
6.3.4 Associação paralelo de fontes de corrente
Associação paralelo de fontes de corrente, se tornam usuam quando queremos obter níveis de
corrente maiores ou menos. Conhecendo os valores das correntes e seus respectivos circuitos,
podemos realizar a soma, lembrando sempre que deve-se arbitrar para os sentidos valores
positivos(+) e negativos(-), para que seja realizada a soma e subtração correnta para atingir os
nível de corrente desejado.
Figura 19. Associação paralelo de fontes de corrente
Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo3.pdf
7. Osciloscópio
O osciloscópio é um instrumento de medição, capaz de medir o valor do sinais(Amplitude),
como também permite visualizar graficamente como é o comportamento deste sinal ao longo
do tempo, permitindo mensurar a frequência e o período deste sinal. Normalmente esse sinal é
de tensão, podendo ser contínua ou alternada. O osciloscópio pode ser usado por exemplo,
para verificar os sinais de tensão alternada trifásico, como também pode ser utilizado para
para verificar ruídos em circuitos eletrônicos e assim eliminá-los.
Vejamos as funcionalidades que normalmente encontramos em um osciloscópio:
21
Figura 20. Osciloscópio ([Hitachi, 1990])
Fonte Adaptada: Hitachi Denshi, Ltd., Model V-212/211 Oscilloscope Operation Manual
• Comandos do Écran (eixo dos ZZ):
1 - Interruptor de Alimentação
3 - Focagem do feixe
4 - Rotação do traço
5 - Intensidade do feixe
• Comandos do Sistema Vertical (eixo dos YY):
8 (9) - Terminal de ligação do canal 1 (2)
10 (11) - Acoplamento de entrada do canal 1 (2) (AC, GND, DC)
12 (13) - Ganho vertical do canal 1 (2)
14 (15) - Ganho vertical (ajuste contínuo) e amplificação de 5 X do canal 1
(2)
16 (17) - Posicionamento vertical do canal 1 (2)
18 - Modo do sistema vertical (CH1, CH2, ALT, CHOP, ADD)
20 (21) - Balanceamento DC do canal 1 (2)
• Comandos do Sistema Horizontal (eixo dos XX):
22
22 - Velocidade de varrimento (Time/Div)
23 - Velocidade de varrimento (ajuste contínuo)
24 - Posicionamento horizontal do sinal e zoom de 10 X
ABC do Osciloscópio 9/63
• Comandos do Sistema de Sincronismo:
25 - Fonte do sistema de sincronismo (INT, LINE, EXT)
26 - Fonte do sistema de sincronismo (CH1, CH2, VERT MODE)
27 - Terminal de ligação da fonte de sincronismo externa
28 - Nível e inclinação de disparo
29 - Modo do sistema de sincronismo (AUTO, NORM, TV-V, TV-H
7.1 Aplicações
O osciloscópio está presente em todo estudo da eletricidade e eletrônica, podendo ser
utilizado, para testes e validações de produtos eletrônicos, manutenção de circuitos impressos,
equipamentos biomédicos, ou seja, um equipamento extremamente versátil, que permite ser
utilizado em qualquer circuito que deseja-se monitorar um sinal elétrico ao longo do tempo.
Figura 21. Osciloscópio sendo usado para verificar ruídos em circuitos
Fonte: Foto tirada na empresa General Eletric – Setor testes de painéis de sinalização ferroviária
A figura acima representa uma aplicação clara de um osciloscópio, sendo utilizado para
observar sinais de ruídos que existiam nos painéis de sinalização ferroviária, onde os sinais de
ruídos interferem no funcionamento correto do circuito.
23
8. Multímetro
O multímetro é um equipamento de medição, utilizado para obter medidas de parâmetros de
natureza elétrica, como, tensão elétrica AC/DC, corrente elétrica AC/DC, resistência,
capacitância, indutância, alguns ainda possuem função de testes de continuidade e testes de
polaridade de semicondutores, como, transistores e diodos. Podemos definir que o multímetro
possui incorporado nele, um voltímetro, amperímetro (podendo ser do tipo alicate ou de
linha), capacímetro, indutímetro, ohmímetro, etc.
8.1 Aplicações:
O multímetro é uma ferramenta muito útil para indústria, podendo ser utilizado por equipes de
manutenção elétrica industrial, testes de painéis eletroeletrônicos, testes em bancadas de
laboratórios de eletrônica industrial, etc. Podemos encontrar multímetros do tipo de
linha(convencional) e os multímetros tipo alicate, sendo que o segundo possui um bico tipo
alicate para realizar medições de corrente elétrica, ele é bastante utilizado devido a sua
facilidade no manuseio, pois o fato de realizar medição de corrente através do campo elétrico
criado no cabo pela corrente elétrica, evita que seja feito o seccionamento do circuito para
interligar no multímetro de linha, evitando assim erros de ligações e até mesmo risco de
choque elétrico.
Para os multímetros tipo linha, deve-se tomar o cuidado ao realizar medições com corrente,
certificando que, a ligação foi feita em série com o circuito a ser medido, pois caso a ligação
esteja em paralelo, ocorre à queima instantânea do fusível do multímetro, e não se esquecer de
alterar os conectores da ponta de prova para a escala de corrente elétrica.
Podemos encontrar também multímetros analógico e digital:
24
Figura 22. Multímetro Digital
Fonte: http://williammarcondes.zip.net/multimetro.html
Figura 23. Multímetro Analógico
Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-549243104-multimetro-analogico-hikari-resistncia-ate20mh-e-1000v-dc-_JM
25
26
Referências Bibliográficas
http://www.infoescola.com/fisica/condutividade-eletrica
http://www.dreaminc.com.br
LOURENÇO, A C. e outros; “Circuitos em Corrente Contínua”, Ed. Ática, 1996.
MICHELS, M.; “Apostila de Eletricidade Básica”, ETFSC/UNED-SJ, 1997.
PHILIPS; “Catálogos de Componentes”
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