Apresentação - A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus.

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Apresentação
Queridos irmãos.
A Paz do Senhor seja sobre vós!
Apresento ao meu público de amigos leitores esta coletânea de materiais sobre o
poder da música, o mais poderosos meio de comunicação universal, ninguém pode duvidar
disso, e nesta matéria todas as religiões do mundo, do globo concordam que a música é
sem dúvida nenhuma o mais poderoso meio de comunicação do universo.
Já há 15 anos sou pesquisador do assunto, o que trago nessa coletânea é uma
árdua pesquisa sobre o assunto, de forma respeitosa mais muito sólida. Trago opiniões,
estudos de renomados exegetas, articulistas que durantes esses 15 anos arquivei, cito o
nome dos autores de cada artigo uma fonte, faço isso porque respeito e aceito as idéias dos
mesmos, ao final trago uma matéria de minha autoria sobre a música na Bíblia.
Fraternalmente
Ev.: Claudinei Nascimento
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O Poder da Música
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A mutação da música evangélica
Com sérias repercussões no ambiente evangélico brasileiro, o canto congregacional
nas igrejas americanas já passou por três grandes crises:
1. Depois de 1870, com a introdução do Gospel Hymn (hino evangelistico). Com a
emancipação dos escravos negros a musical evangelística passa a sofrer a influência do
blues, dando vazão ao Spiritual (forma religiosa do blues). A diferença era o tema e o
conteúdo, e por ser mais melódios era o blues (lobo) vestido de música evangélica (ovelha).
2. Depois de 1920, com a adoção do Negro Spiritual (é a transformação dos hinos de
brancos para hinos dos negros acompanhando da Ginga Africana), na década de 20
predomina
o
Spiritual.
3. Após 1930, com a infiltração do Gospel Song (Canção Evangelistica), Thomas Andren
Dorsey com a canção “Precious Lord” fundiu a tradição do canto congregacional (Spiritual)
com o canto profano da época (Blues).
Em 1939 Dorsey contratou a conhecida cantora Mahalia Jackson e sua música
passou a ter lugar ao lado da Bíblia. Antes de 1950 o Gospel Music tinha substituído o
tradicional canto da congregação nas igrejas negras americanas.
A Gospel Song é a forma mais moderna do Spiritual (mãe do Gospel Music).
Fonte: Gospel Song – Canção Evangelística - Do livro a mensagem oculto do Rock – CPAD
A Igreja em Perigo Constante
Atualmente, existem grupos partidaristas dentro das igrejas que afirmam que o Rock
foi criado por Deus, portanto podemos usá-lo para prestar-lhe louvor e introduzi-lo nos
trabalhos evangelísticos para ganhar as almas perdidas. Isso é heresia; pois a Bíblia não faz
tal afirmação. Pelo contrário, seus autores são categóricos em dizer que a transformação
vem pela diferença e não pela igualdade. Seria ridículo se uma irmã da igreja para pregar
para uma prostituta se vestisse como ela. Quem faz a diferença em nossas vidas, não são
os artifícios humanos e sim o Espírito Santo, que em nós habita. II Co 6.15-16
A pessoa que afirma que a música facilita a pregação do Evangelho para os jovens é
porque conhece pouco o Evangelho de Cristo e desconhece totalmente a atuação do
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O Poder da Música
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Espírito Santo. Estas músicas barulhentas falam pouco do Evangelho, e facilitam a
introdução do mundanismo dentro da Igreja.
O pregador, David Marshall, fez a seguinte observação: “Quando a pregação é
passada para o segundo plano na vida da Igreja, para que a música ocupe o primeiro lugar,
na mesma proporção a vida da igreja vai se distanciando do alicerce que é Cristo e
movendo-se em direção ao perigoso brejo da simples opinião humana e da tradição”...
(Evangelical Times, Abril – 1975).
Sem julgarmos a sinceridade ou a integridade dos envolvidos, queremos fazer a
seguinte pergunta: “Se nós imitamos o mundo, usamos a linguagem, seus valores e o seu
visual a quem nós nos assemelharíamos? A um verdadeiro cristão?
Irmãos, nós temos uma personalidade específica e acima de tudo temos a mente de
Cristo. Conservemo-nos assim. II Co 2.16 - Leia Hebreus 13.14 a 16
O desvario dos decibéis
Por valorizar a forma e desprezar o conteúdo, a música evangélica pós-moderna se
distancia da Palavra de Deus
A influência satânica nas chamadas músicas “evangélicas” – Gospel
1. A vulgarização das músicas com as chamadas paródias.
2. A vulgarização do conteúdo dos hinos com as chamadas versões.
3. A nivelação da música evangélica ao mundano e o profano.
“A música pode moldar o caráter, mudar a maneira das pessoas pensarem e ensinar
e implantar novas idéias.”.
Introdução
Neste estudo queremos abrir as vossas mentes, para que percebam as ciladas do
Diabo. Para que entendam como coisas aparentemente tão insignificantes podem causar
grandes danos a nossa vida, atingindo o nosso lado moral, corporal e até mesmo espiritual.
O nosso objetivo não é levar as pessoas a entenderem o que há do lado externo da
música, mas sim que saibam o seu conteúdo e a maneira como pode afetar a vida das
pessoas, atingindo diretamente o subconsciente. Atuando na forma de dirigir a nossa vida,
mudando a nossa maneira de agir, a fim de nos conduzir a algum lugar ou a fazer alguma
coisa que não condiz com a nossa vontade.
Para que isto aconteça são usados técnicas musicais através de acordes e letras,
um processo único que é chamado no meio artístico de Mensagem Subliminar ou
Mensagem Oculta.
Mensagens subliminares, são mensagens dirigidas diretamente ao subconsciente
das pessoas, sem que elas mesmas percebam, criando desejos e necessidades
incontroláveis, impelindo-as de agirem de maneira estranha, movidas por uma força que elas
não compreendem exatamente de onde vem. As mensagens não são percebidas pelos
sentidos exteriores. E dessa forma não existe nenhuma possibilidade de defesa contra este
tipo de agressão que causa estragos.
Jimi Hendrix, cantor de rock, disse: “Você hipnotiza as pessoas com a música e aí
quando você as domina em seu ponto mais frágil, você prega ao subconsciente delas o que
deseja dizer”.
Contudo desejamos que após ler este estudo você esteja apto a escolher, examinar
e separar as músicas que realmente são dignas de serem ouvidas por você e que aprenda
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O Poder da Música
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acima de tudo como é importante adorar e servir ao Nosso Senhor “O Único Deus
Soberano”.
Rick Martim – Discípulo de Dalailama
Gilberto Gil, disse certa vez: “os artistas são tratados como príncipes. Somos sempre
anistiados de todas as nossas faltas”.
A angústia com o sucesso, segundo Gil, é um sintoma autopunitivo gerado em
muitos artistas pela culpa que assumem ao assinar pactos com o sistema. “Eu fechei
contrato com o diabo e não tenho o menor problema de ganhar dinheiro”.
A hinologia cristã já não anda mo mesmo compasso de antigamente. Os clássicos
evangélicos que sensibilizam as pessoas, arrancando-lhes as mais compungidas lágrimas
de arrependimento e lhes motivavam a aceitar Cristo como Salvador, foram relegadas ao
desprezo. Entoar hinos como o consagrado Rude Cruz, da Harpa Cristã, soa para muitos
ouvidos como algo arcaico.
A antipatia pelas músicas, equivocadamente tidas como ultrapassadas, tem
provocado um permanente “contextualização” das letras e melodias dos hinos. Como
resultado, a emenda tem saído pior do que o soneto: de tanto adaptarem os textos à
linguagem corrente, os compositores acabaram por vulgarizar o conteúdo dos hinos e, o que
é pior, propagam involuntariamente diversas heresias.
Repetições desnecessárias de palavras, à semelhança dos mantras pagãos: a
multiplicação de sinônimos que revelam a pobreza de vocabulário, e as músicas de sentido
dúbio que misturam paixões de namorados com o amor de Deus, têm desvirtuado o
verdadeiro sentido do louvor.
As letras de significados mais díspares chegam a enaltecer os ditames New Age
(Nova Era) por falta de embasamento bíblico. Com uma trajetória de 39 anos da gravação
de louvores inspirados, o pastor Vitorino Silva, da AD em Belford Rox (RJ), declara que
atualmente são feitas muitas músicas com letras vazias porque as pessoas têm preguiça de
orar, ler a Bíblia e buscar a Deus para pedir a inspiração dos cânticos.
Letras erradas
Com mais de 30 discos lançados, o pastor Vitorino Silva tem um cabedal
consideração de experiências na área musical. Em sua opinião, a mensagem de hinos como
o que diz, sobre tua vida vou profetizar (...), revela um equívoco doutrinário. “Quem sou eu
para profetizar?”, questiona. A profecia, segundo a Bíblia, é de inspiração inteiramente divina
e o profeta só pode enunciá-la com a estrita autorização de Deus, jamais por sua própria
convicção. O pastor Vitorino ainda cita outro exemplo bem conhecido: a música Anjos de
Deus. Ela foi encampada de vez pela mídia e diz que tem anjos voando neste lugar. Até em
escolas de samba a composição já foi executada. “Esse tipo de anjo eu não quero que
sobrevoe por cima da minha cabeça”, declara o pastor Vitorino.
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O Poder da Música
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Ainda mais exigente com a mensagem dos hinos pós-modernos é o pastor e escritor
Joanyr de Oliveira, da AD em L2 Sul (DF). Ele percebe nestas músicas evangélicas, que
confundem as paixões carnais com o amor de Deus, um apelo erótico. “parece haver em
muitas dessas composições condenáveis, um erotismo dissimulado”, constata, “elas nos
remetem aos cultos de paganismo que davam destaque às pitonisas-prostitutas”.
Segundo o pastor Joanyr, o desvario dos decibéis, ao prevalecer com sons
ensurdecedores e irracionais, tem aproximado a igreja das discotecas e clubes
carnavalescos. Estes, inclusive, possuem blocos de “crentes”. Em sua opinião, as
conseqüências destes modelos baseados na teoria do vale-tudo estão produzindo o
desnorteamento doutrinário e o empobrecimento espiritual. “Não sei até onde chegaremos
nesta tenebrosa marca que vulgariza o cristianismo, nivelando-o ao mundano e o profano”,
lamenta. O pastor Joanyr de Oliveira vê certa dificuldade para identificar letras inspiradas
pelo Espírito Santo, quando não se trata de heresias, pois fica complicado separar as
emoções humanas, da inspiração divina, apenas analisando o texto. “Quem sabe se tratará
da obra de uma ‘mula de Balaão’? Esta tem o seu papel e desempenhar”, ironiza.
Com a contundência que o assunto merece, o professor da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte e doutorado em História Social na Universidade Federal de
Pernambuco, Iranilson Buriti, ressalta que alguns pastores, líderes e demais autoridades da
igreja também são feitos co-responsáveis pelo sucesso de músicas com letras vazias e as
que fazem associações entre o amor ágape e eros. “Se a igreja é dirigida pelo Espírito Santo
e o instrumento dessa direção é o pastor, pesa sobre ele a responsabilidade de selecionar o
que deve ser cantado e quem deve ser convidado para cantar”, enfatiza. O irmão Iranilson
lembra que se os cantores são famosos é porque os evangélicos os estão patrocinando.
Isso acontece quando as pessoas compram seus CD’s e fitas. “Nenhum deles emerge
sozinho ao sucesso”, afirma. O professor da UFRN diz não haver fórmula ou conjunto de
regras que determinem quais músicas são santas ou não. Existe o Espírito Santo, pois
somente Ele dá o discernimento para o cristão distinguir as letras provenientes do Trono de
Deus, das produzidas pelo forço comercial. Iranilson salienta que não devemos cair na
tentação de usar nosso próprio discernimento para decifrar nada, o que pode acarretar
injustiças e prejudicar determinados cantores. Consultar o Espírito Santo é o melhor método.
A irmã Adebel Lopes da Silva, professora de violão clássico e membro do AD em
Guaíba (RS), acha necessário analisar o conteúdo da música antes de deixar encantar pela
beleza da melodia, comparando-o sempre com a Bíblia. “Sou dirigente de coral e um dia
ouvi um hino belíssimo, porém na última estrofe percebi que havia algo que não coadunava
com as Escrituras Sagradas, então o descartei”, conta.
A Bíblia fornece inúmeros detalhes sobre o verdadeiro louvor e a que de destina.
Valoriza, entretanto, a adoração feita com entendimento. Equivale dizer que a adoração
cristã deve exceder a um mero exercício intelectual ou emocional. “Que farei, pois? Orarei
com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também
cantarei com a mente”. I Co 14.15.
“Pobres alaridos que envolvem a carne, promovendo emoções desenfreadas, estão
envenenado o povo. Colhem joio supondo ser trigo”, afirma o pastor da AD do Distrito
Federal, Joanyr de Oliveira.
Os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação, e do céu a linda melodia
se ouvia na escuridão.
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O Poder da Música
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A origem da música e a decadência de Lúcifer
A música já existia antes do início do mundo. Podemos imaginar que, quando o
Senhor criava a terra, um coro angelical entoava louvores a Deus. Lúcifer, ainda como anjo
luz, agia como maestro nos momentos de Louvores, em Salmo 148.1-2 – nos diz:
A Lúcifer competia como cargo destacadíssimo, liderar com vigilância a adoração ao
Senhor, conforme Jó 38.7 ou Ezequiel 28.14. Lúcifer devia colocar o coro angelical em
harmonia e com perfeição de som, porque ele conhece de música, e para exemplificar
bastaríamos dizer que o maior músico do mundo é apenas um principiante perto de Lúcifer.
Este coro angelical que está dirigindo para Lúcifer, foi convencido pelo próprio a se rebelar
contra o Senhor, em Isaías 14.13, Lúcifer declara o seu desejo de receber a adoração dos
anjos, e no versículo 14 ele quer ser semelhante ao Senhor.
Este foi o desejo do coração de Lúcifer, porém, o Senhor diz: “Por amor de mim, por
amor de mim é que faço isto. Porque seria profanado o meu nome? A minha glória não a
dou a outrem”. E desta forma Lúcifer deixa de ser um anjo de Luz e passa a ser o adversário
do Senhor, mas já começa perdendo. Em Ezequiel 28.16 diz – que o Senhor o fez perecer,
em Isaías 14.15 foi lançado para o reino dos mortos no mais profundo do abismo, o inferno.
Até os dias de hoje, ainda há músicas no céus e sempre terá eternamente conforme nos diz
o apóstolo São João, em apocalipse 5.8 e 14.2 e o nosso Senhor agrada do louvor. Há
festas no céu quando um pecador se arrepende, conforme Lucas 15.7.
O poder da música
“Com repentinos encantos, a música pode abrandar o espírito irrequieto e
acalmar a mente atribulada.” Assim escreveu William Congreve em seu
Hymn to Harmony, uns 300 anos atrás. Séculos antes, antigos escritos
gregos afirmavam que “o aprendizado musical é o mais poderoso dos
instrumentos, pois o ritmo e a harmonia invadem o recôndito da alma”.
Isso é confirmado pelo fato de que alguns pais notam que seus filhos
adolescentes ficam amuados ou rebeldes quando ouvem muito heavy
metal, ou rock pesado. Também pelo que se viu na Alemanha nos anos 30 e 40, quando os
nazistas usavam marchas estimulantes a fim de predispor as massas para ouvir os
discursos hipnotizantes de Adolf Hitler.
Inquestionavelmente, a música pode afetar a mente e o coração e ser usada para
manipulá-los para o bem ou para o mal. Acredita-se, por exemplo, que criancinhas expostas
a certos tipos de música melhoram seu desenvolvimento intelectual e emocional. Até mesmo
gagos às vezes cantam sentenças que não conseguem falar.
Os efeitos da música sobre pacientes com doenças neurológicas que causam
distúrbios de movimento são às vezes espantosos, afirma Anthony Storr, em seu livro Music
and the Mind (A Música e a Mente). Ele cita o exemplo de uma paciente: “Imobilizada pelo
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mal de Parkison, ela só conseguia se locomover quando se recordava de melodias que
aprendeu na juventude. Estas subitamente lhe devolviam a capacidade de se locomover.”
Motivos de preocupação
Portanto, parece que pode apontar benefícios no poder da música. Mas existe o
perigo de que gente corrupta ou gananciosa use a música como instrumento letal. Há
estudos que apontam ligações diretas entre comportamento anti-social e certos tipos de
música.
Em apoio dessas afirmações, a revista Psychology of Women Quartely diz: “Há
evidências que sugerem que ver vídeos de rock tem o mesmo efeito de ver pornografia, por
os homens a quem se mostrou vídeos de rock violentos manifestaram atitudes mais
endurecidas e hostis com relação as mulheres do que os homens a quem se mostrou vídeos
de rock não-violentos.
Esse efeito não se limita a homens. As mulheres também podem ser afetadas. O
mesmo artigo acrescenta: “Tanto homens como mulheres talvez comecem a aceitar as
mensagens negativas que essas canções apresentam com relação à falta de valor das
mulheres”.
A revista Sex Roles confirma essa conclusão, declarando: “Um estudo recente...
constatou que vir de um ambiente familiar ruim e ter tido uma forte exposição a vídeos
musicais era uma combinação que tinha correlação significativa com atitudes e
comportamento sexual permissivos entre adolescentes do sexo feminino.”
Estava sendo extremista? Não! A revista Adolescence concluiu que “tanto os
adolescentes como seus pais dizem que a vida de adolescentes que ouvem heaby metal e
rap é mais cheia de tumulto”. Este tumulto inclui “comportamento agressivo e destrutivo” e
fraco desempenho acadêmico.
Realmente, as ligações ente certos tipos de música e sexo ilícito, suicídio e
comportamento anti-social são bem documentadas. Ma significa isso que toda música se
relaciona com tais efeitos negativos? Leia o que os próximos artigos têm a dizer sobre isso.
1. O poder da música
William Congreve: “Com repetidos encantos a música pode abrandar o espírito
irritado e acalmar a mente atribulada”.
Gregos antigos: “O ritmo e a harmonia invadem o recondido da alma”
Exemplos do poder da música na ciência
a) – Foi gravada a mais recente novidade tecnológica em áudio aplicada aos ritmos
cerebrais, o acontecimento alcançando o cérebro humano através da música
Dó => coluna e rins
Ré => órgãos genitais
Mi => pixe solar
Fá => coração
Sol => garganta
Lá => Frontal
Si => Cabeça
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b) – Juiz da comarca americano decide que um disco de Rap é obsceno segundo os
padrões da sociedade.
... Tantos adolescentes como pais dizem que a vida de adolescentes como jovens
que ouvem o Heavy Metal e Rap é cheia de tumulto. Este tumulto inclui comportamento
agressivo e destrutivo e fraco desempenho acadêmico.
Na edição anterior podemos ver que as entidades, ao incorporarem em seus
médiuns, utilizam de certos centros energéticos localizados em seu Corpo Astral. Cada um
destes centros está ligado a uma vibração espiritual, ou linha, e são conhecidos como
chacras.
Orixalá => Chacra coronal
Yemanjá => Chacra frontal
Yori => Chacra cervical
Yorima – Chacra Genésico
Xangô => Chacra cardíaco
Oxossi – Chaca esplênico
Então temos as seguintes correlações. Na edição anterior fizemos uma minuciosa
explicação a respeito de cada um desses chacras e seus atributos.
Passaremos agora a mecânica de incorporação e seus processos em cada uma
destas linhas.
Núcleos vibratórios – chakras – fluxo energético – aura
No esquema “vista frontal”, observamos as emanações etereofísicas e também
psíquicas, na Aura.
No esquema “Vista Lateral”, o observamos os 7 núcleos vibratórios ou chakras e
seus respectivos pólos magnéticos de entrada e saída de “forças”.
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Por que a música nos afeta
A música e a linguagem são exclusividades humanas. Seria difícil imaginar um
mundo sem uma delas. São aspectos da necessidade de nos comunicar. Portanto, como no
caso da linguagem, pode-se dizer que, quando a música “fala” as nossas emoções
“escutam”.
Por que e como a música fala às nossas emoções? Antes de responder, é preciso
considerar: os próprios elementos musicais e como o cérebro os processa; a nossa
constituição emocional e formação cultural, que influenciam a nossa reação a música; e a
linguagem, que também pode afetar a nossa reação.
A música pode nos levar a uma viagem ao passado, àquelas coisas velhas que
cedem espaço para o “tudo se fez novo”!
Os elementos musicais
As características da música costumam ser chamadas de “elementos musicais”.
Esses elementos são o tom, ou timbre, do instrumento. Por exemplo, a trompa é chamada
de “portentosa”, ou pesada, e seu som é bem diferente do “altivo” trompete. Embora
pertençam à mesma família (ou grupo) de instrumentos de sopro, cada qual produz sons
harmônicos, ou acordes, de intensidade variada. É isso o que dá a cada instrumento a sua
“voz” ímpar. Os compositores usam essas virtudes para criar efeitos sonoros que estimulem
as emoções do ouvinte.
Tem-se dito que a reação ao ritmo musical pode ser influenciada no subconsciente
pelo nosso batimento cardíaco ou até mesmo pela respiração. Assim, não parece ser
coincidência que a maioria das pessoas pelo visto prefere ritmos musicais na faixa de 70 a
100 batidas por minuto – a mesma que o do ritmo médio do coração de um adulto sadio.
Pelo menos é isso o que sugere a revista Perceptual and motor skills.
A grande variedade musical que esses elementos podem produzir fica evidente
quanto se considerar uma série de instrumentos e os sons que produzem. O melancólico
som do fagote, no segundo movimento do concerto de Mozart para fagotes, pode evocar
emoções e sentimentos profundos. O som lamentoso da flauta japonesa shakuhachi toca
delicadamente o coração.
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O som rouco do saxofone tenor faz uma melodia melancólica perdurar na mente de
muitos. O vigoroso grave de uma tuba numa banda alemã em geral suscita sentimentos de
exuberância. Os melodiosos acordes de violinos tocando uma valsa de Strauss arrastam
muitos à pista de dança. Tais efeitos são produzidos porque “a música fala ao ser humano
inteiro”, segundo Clive E. Robbins, do Centro de Terapia Musical Nordoff-Robbins, de Nova
York.
Harmonia, dissonância e melodia
A harmonia produz sons agradáveis, ao passo que a dissonância produz sons
desgraciosos. Mas sabia que esses elementos se complementam em certas músicas? Uma
composição musical que soe harmoniosa provavelmente tem mais dissonância nela do que
você imagina. A constante interação de harmonia e dissonância produz um vacilante –
quase imperceptível – crescendo de tensão que passa para as nossas emoções. Esse
suave embalo emocional é calmante, ao passo que só música dissonante irrita os nervos e
evoca sensações desagradáveis – como arranhar uma lousa ou quadro-negro com as unhas.
Por outro lado, a música baseada apenas em harmonia pode ser maçante.
Melodia é o arranjo harmonioso de uma sucessão de notas. Segundo algumas
fontes, essa palavra vem do grego melos, que significa “canção”. Melodia, segundo os
dicionários, é música ou qualquer som que seja suave.
Contudo, não é qualquer sucessão de sons que produz uma melodia suave. Por
exemplo, freqüentes intervalos longos entre notas sucessivas podem produzir uma melodia
dramática, mas não suave. Por outro lado, o fluir de notas com poucos intervalos grandes
pode produzir uma melodia agradável. Os diferentes arranjos de notas e de intervalos
conferem à melodia um caráter triste ou feliz. Como no caso da harmonia, a melodia cria a
sua própria tensão e liberação, afetando as nossas emoções por causa da elevação e da
queda do diapasão – isto é, quão alto ou baixo a nota soa.
Ao serem combinados, todos esses elementos criam forças poderosas que podem
estimular ou acalmar as nossas emoções. Isso se dá por causa das diversas maneira pelas
quais o cérebro capta e processa a música.
A música e o cérebro
Alguns sugerem que a linguagem e a lógica são predominantemente funções do
lado esquerdo do cérebro, ao passo que, a música é processada no lado direito, que lida em
grande parte com sentimentos e emoções. A revista Perceptural and motor skill diz: “A
música pode criar sentimentos e emoções rápidas e eficazmente. O que num livro exigiria
muitas sentenças para dizer... na música muitas vezes pode ser transmitido num único
compasso ou num único acorde.”
Quanto à interação entre ver e ouvir e as respectivas reações, o livro Music and the
Mind (A Música e a Mente) faz esta observação interessante: “Há uma correlação maior
entre ouvir e enlevo emocional do que entre ver e enlevo emocional... Ver um animal ferido
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O Poder da Música
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ou uma pessoa doente quietos talvez causa pouca reação emocional em quem os observa.
Mas, se começarem a gemer, o observador em geral ficará profundamente tocado”.
A música, as letras e você
Há uma corrente que sustenta que uma dada composição musical tem efeito similar
em todos os ouvintes. Contudo, outra diz que a reação a uma melodia ou a uma canção
reflete o humor atual da pessoa ou sua experiência anterior. Um exemplo disso seria quando
alguém que perdeu um ente querido ouve certo hino, talvez num local de adoração. O hino
talvez traga recordações e provoque tristeza, ou até lágrimas, na pessoa consternada.
Outros que não estejam nessa situação talvez cantem o mesmo hino com bom ânimo.
Considere também o que já mencionamos sobre a trompa e o trompete. Você talvez
não concorde que a trompa soe portentosa. Ela talvez lhe soe buliçosa ou alegre, ao passo
que o trompete talvez pareça mais sentimental. Dentro de nós existe uma fonte ímpar de
sentimentos que a música pode fazer aflorar – assim, reagimos à nossa própria maneira.
A música ajuda a conectar palavra ou conceitos às emoções. Por isso, poucos
comerciais de televisão ou de rádio são apresentados sem acompanhamento musical.
Muitas vezes, as palavras pouco representam, mas, com adequada música de fundo, a
propaganda manipula as emoções dos ouvintes. Certamente, o objetivo da maioria das
propagandas é tornar o ato de comprar uma reação emocional, em vez de lógica.
Embora a propaganda possa ter um efeito indesejável sobre o bolso do público,
existe um fato negativo muito mais sério no poder da música e de seus versos. A revista
Journal os Youth and Adolescentece sugere que, através de versos repetidos vez após vez,
os autores ensinam os adolescentes a desprezar as opiniões alheias e “ficar na sua”.
Segundo outra fonte, as mensagens das “letras de música rap controvérsias..., mais
explícitas do que as do heavy metal”, podem invadir as emoções do ouvinte e resultar em
comportamento anti-social.
É possível evitar reações negativas ouvindo-se apenas a música e ignorando a letra?
Admitidamente, muitas vezes é difícil ouvir as palavras na música heavy metal e rap. Em
muitos casos são quase abafadas pelo altíssimo volume da música. No entanto, com ou sem
palavras, a mensagem ainda está presente no ritmo vibrante e na repetida melodia.
Como assim? Há casos em que o título em si já cria imagens. E não raro o próprio
tipo de música é a mensagem. Que mensagem? Parece ser um imaginário de poder,
capacidade, e conquista sexual”, diz uma revista juvenil. Outra diz: “Os temas básicos são...
rebelião extrema, violência, abuso de drogas ou de álcool, promiscuidade sexual, perversão
e satanismo.”
Há jovens que afirmam que, embora isso seja verdade, tais coisas não os afetam
negativamente. Argumentam que tal música é boa porque os ajuda a encontrar a sua
identidade”. Ajuda mesmo? A Journal os Youth and Adolescence observa: “A ira, os temas
antagônicos e o poder que alguns rapazes identificam no Heavy Metal podem ser
especialmente bem-vindos no fim do dia para jovens de fraco desempenho escolar, depois
de terem suportado um dia inteiro na escola vendo sua incompetência ser confirmada. “Daí
acrescenta: “A ironia, ou enigma, é que a ânsia do adolescente por um identidade própria e
mais segura envolve o uso de um instrumento público, compartilhado. Em vez de buscar na
sua solidão experiências realmente em pares, os adolescentes se agarram a imagens préfabricadas por uma indústria comercial.” Ou seja, são os outros que dizem a esses jovens o
que devem pensar e o que devem sentir.
Vejamos o caso dos concertos de rock. Como afetam as multidões? O livro Music
and the Mind responde: “Não pode haver dúvida de que, por atiçar as emoções das
multidões e cuidar de que o pico dessas emoções seja atingido coletivamente, em vez de
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O Poder da Música
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em separado, a música pode contribuir poderosamente para a perda do bom critério, a cega
rendição aos sentimentos momentâneos, tão perigosamente característicos do
comportamento das massas. “Algumas cenas de desvario nos concertos de rock atestam
isso”.
Portanto, para evitar a contaminação da mente e do coração, é preciso ser muito
seletivo na escolha de música. Como se pode fazer isso? O último artigo responderá a essa
pergunta.
Tenha um conceito equilibrado sobre a música
A música hoje é um negócio multibilionário. Músicos e cantores populares e seus
patrocinadores estão ganhando muito dinheiro. No entanto, é um fato que e infelicidade, a
morte prematura e o suicídio têm marcado a vida de alguns músicos ou cantores de sucesso.
Contudo, é bom ter um conceito equilibrado sobre a música. Embora haja muita
coisa errada e prejudicial nessa forma de arte, certos tipos de música podem enriquecer a
nossa vida e nos dar uma medida de alegria e satisfação. Ela pode nos edificar
emocionalmente e espiritualmente. Considere alguns exemplos.
Os 150 salmos da Bíblia são obras-primas literárias – poemas líricos, hinos e
orações. Hoje, são lidos com prazer em centenas de línguas. Contudo, os antigos hebreus
não apenas liam os salmos; eles os cantavam. Muitas vezes faziam isso com belo
acompanhamento musical – uma maneira poderosa de ligar a sabedoria do Deus deles,
Jeová, expressa nas palavras, com as emoções que cantores treinados podiam passar para
seus ouvintes. Longe de serem simplórios, ou primitivos, a qualidade e o estilo da música
hebraica eram aparentemente superiores aos das nações vizinhas da época.
Mais tarde, os cristãos do primeiro século cantavam salmos e outros hinos para
louvar a Deus e aliviar tensões. Assim, a música servia para enriquecer a vida deles. E, por
cantarem hinos baseados na Bíblia, eles aprofundavam nos seus corações o conhecimento
de Deus, de que necessitavam para guiar suas vidas. Mt 26.30; At 16.25.
Os gregos antigos acreditavam que a música desenvolve a personalidade humana e
torna o homem ou a mulher mais completos. Neste mundo do século 20, que enfatiza a
educação em ciência, economia e lógica, o desenvolvimento do lado emocional da
personalidade através das artes muitas vezes é negligenciado.
Mantenha o equilíbrio
Ouvir uma bela música pode ser benéfico e muito agradável. Mas agradável ainda,
porém, pode ser tocar um instrumento ou cantar com um grupo de amigos. Conhecer música
pode abrir um vasto campo de puro deleite.
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O Poder da Música
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Naturalmente, como em outras coisas boas da vida, é preciso usar de moderação,
bom critério e seletividade nesses ramos do entretenimento. Não apenas na escolha de
música, mas também no tempo que se gasta ouvindo ou tocando.
Se certo tipo de música está começando a ter um efeito negativo sobre suas
emoções, ações e relações, escolha outro estilo. Proteja seus ouvidos para proteger suas
emoções, e proteja suas emoções para proteger a mente e o coração.
Isso é especialmente assim no tocante às letras das músicas. Elas podem começar
a moldá-lo segundo os desejos daqueles que não compartilham seus conceitos sobre a vida
e a moralidade e que, em vez disso, promovem estilos de vida imorais e ímpios. E às vezes
o simples título da música pode desencadear sentimentos errados.
A Palavra de Deus, a Bíblia, diz aos que desejam agradá-lo o que apresentem seus
corpos como sacrifícios vivo, santo e aceitável a Deus, um serviço sagrado com e aceitável
a Deus, um serviço sagrado com a sua faculdade de raciocínio (Rm 12.1). Obviamente,
nossas emoções são parte desse ‘sacrifício vivo’. Portando, - se descobrirmos que através
do poder da música as nossas emoções começam a enuviar o nosso bom critério e a
desencaminhar as nossas ações – é tempo de mudar nossos hábitos de ouvir música.
Lembre-se: a música pode afetar o seu coração e a sua mente – para o bem ou para o mal.
O ministério da música
Atualmente, há um pensamento generalizado de que o ministério da música com
equipe organizada é algo recente e que provém do modismo. Porém, ao estudar a Palavra
de Deus, notamos que Davi foi o primeiro a instituir esse serviço na Casa de Deus. Quando
lemos em 1 Crônicas 25.1-7, podemos ver que já naquele tempo havia ministério de música
ou música a serviço da Casa de Deus de uma maneira organizada. Neste texto,
abordaremos alguns aspectos sobre o funcionamento desta área:
a) – Davi separou – Isto quer dizer que somos separados. Há necessidade de separação,
santificação, para esse serviço. Não se pode pegar qualquer pessoa que saiba cantar bem
ou tocar algum instrumento e colocá-lo para ministrar. É bom lembrar que a palavra ministrar
significar servir e, para poder fazê-lo, a pessoa precisa ter algo para transmitir. Por esse
motivo, recomendamos que o músico recém-chegado à igreja permaneça um tempo sem
atuar, pois nesse período podem acontecer muitas coisas:
- integração com os demais músicos;
- integração com os irmãos;
- estar recebendo e se preparando para que, quando chegar o tempo de ministrar,
estar apto e em condições para tanto.
b) – Separados com os capitães – O mesmo verso diz que os músicos e cantores foram
separados como capitães de exército, demonstrando que a música é um ministério de linha
de frente. No passado, durante as batalhas, Deus orientava o povo a colocar os cantores e
músicos na frente do exército. Por intermédio dos músicos, todo o exército era comandado e
prevalecia. É importante que os músicos estejam ao lado do pastor não só fisicamente, mas
guerreando, discernindo os espíritos que se opõem à reunião e atacam até mesmo o povo.
Nesse versículo, lemos que Davi queria estar seguro com relação àqueles que dividiram
com ele a liderança sobre o povo. Da mesma forma, sugerimos aos pastores que
desenvolvam um relacionamento mais chegado com os músicos para que haja unidade na
ministração, que só é possível por meio de vínculos pessoais e profundos. Esta saúde é
diretamente transmitida na ministração ao povo.
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c) – Chamados para profetizar – No mesmo texto, vemos que os músicos tinham o chamado
para profetizar com os instrumentos. Profetizar é falar em Nome de Deus, e para fazê-lo
necessitamos buscar conhecimento e revelação com a leitura da Palavra, buscar intimidade
com Deus por meio da oração e do jejum. Neste aspecto, é necessário entender que o
preparo espiritual é tão importante quanto o técnico. Deus não está procurando tocadores e
sim adoradores (Jo 4.23-24).
d) – Submissão – Outro aspecto do texto é que esses músicos estavam debaixo de
autoridade. Eram totalmente submissos. Esta é uma qualidade prezada por Deus: um
coração quebrantando e contrito, pronto para obedecer à sua voz. Temos visto muitos
músicos insubmissos, e este comportamento afeta complemente a possibilidade de serem
usados para realizar um projeto de Deus. Vemos como exemplo Saul em 1 Samuel 15: sua
desobediência e insubmissão fizeram com que Deus desistisse de usá-lo para conduzir seu
povo. A submissão é um princípio instituído por Deus para nossa própria proteção. Quando
estamos debaixo de autoridade encontramo-nos protegidos, já que a pessoa que é nosso
superior tem responsabilidade espiritual e busca a Deus em nosso favor. Querendo nos
atacar, o diabo encontrará uma cadeia de autoridade e não terá sucesso, já que uma pessoa
protege a outra que está submissa (Rm 13.1-2).
Este estudo é parte integrante do Seminário Intensivo de Música Evangélica (SIME),
ministrado pelo Pastor Genésio de Souza em mais de 300 igrejas em todo o Brasil e exterior.
Contatos pelo e-mail: [email protected].
A trajetória da música na bíblia
1ª Parte
a) – No Velho Testamento
Na Bíblia existem 575 referências sobre música, 448 vezes é sobre cantar e
salmodiar.
No deserto o povo de Deus o louvou durante os anos de perseguições. Ao
atravessar o Mar Vermelho, em Êxodo 14.21 – o povo entoou louvores ao Senhor pelo
maravilhoso livramento, homens e mulheres dançavam e batiam tambores, juntamente com
Miriã.
“Cantai ao SENHOR, porque sumamente se exaltou e lançou no mar o cavalo com o
seu cavaleiro.” Êxodo 15.21
b) – O Último Cântico de Moisés
No final de suas peregrinações no deserto, Moisés cantou o seu último canto, foi um
canto longo e fez questão de repetir o cântico para todo o povo ouvir – Dt 32 – isto fez
Moisés para que o povo não se esquecesse e transmitisse aos seus filhos – Dt 32.44 a 47.
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c) – O Senhor manda Josué escrever um cântico – Dt 31.19
d) – O Senhor é exaltado nos Salmos:
Salmo 100, Salmos 89.1, Salmos 63.3, Salmos 148, Salmos 9, Salmos 19, Salmos
23, Salmos 42, Salmos 61, Salmos 66.6, Salmos 89, Salmos 95, Salmos 99, Salmos 106,
Salmos 108, etc.
e) – Josafá
venceu seus inimigos através de louvores
e) – Josafá venceu seus inimigos através de louvores
Josafá não usou de forças nem de armas humanas, mas as armas de Deus: “Jejum,
oração e louvores”. II Cr 20.12. O Senhor prometeu o livramento – II Cr 20.17 - Os levitas
entoavam louvores ao Senhor – Cr 20.19 - O Senhor os dá vitória – II Cr. 20.22
2ª Parte
a) – No Novo Testamento
O Cântico de Maria: Maria foi visitar Isabel e Zacarias para contar as novidades,
Isabel a recebeu com honras, e a criancinha saltou em seu vente e Isabel ficou cheio do
Espírito Santo e começou a saudar Maria dizendo: “Bendita és tu entre as mulheres e
Bendito é o fruto do seu ventre” – Lc 1.36-45.
b) – O Cântico dos Anjos
Os anjos ocupam um lugar de destaque na história da música, quando Jesus nasceu
os anjos também estavam presentes e pelo nascimento gloriosos entoavam um cântico, e
em grande coral: “GLÓRIA À DEUS NAS ALTURAS” – Lc 2.13-14, este cântico estava
presente no início da vida de Jesus, vejamos agora o último cântico de Jesus. Jo 17.4-5
c) – Jesus e seus discípulos também louvaram
Jesus juntamente com seus discípulos apareceram na Bíblia cantando um hino ao
saírem do cenáculo e dirigirem para o Monte das Oliveiras – Mt 26.30
d) – Paulo e Silas na prisão
Paulo e Silas foram acusados de estarem perturbando a cidade e por este motivo
foram presos, porém nem a prisão os calaram, por volta de meio noite, Paulo e Silas
começaram a orar e cantar louvores à Deus – At 16.19-26.
e) – Paulo nos diz:
“Falando entre vós com Salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com
hinos e cânticos espirituais – Efésios 5.19”.
f) – Tiago nos diz:
“Está entre vós alguém doente faça oração. Está entre vós alguém alegre, cante
louvores. Tg 5.12
f) – Música e danças na parábola do Filho Pródigo – Lc 15.25
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O verdadeiro louvor é responsável por abrir o coração para que entre a mensagem do
Senhor, II Rs 33.14-15.
Sou Asafe, filho de Berequias, judeu, da tribo de Levi, e músico
por vocação e deleite. Meus instrumentos preferidos são a harpa, o
alaúde e o címbalo, todos muito antigos. Nas minhas apresentações uso
com mais freqüência os címbalos sonoros e os címbalos retumbantes,
instrumentos de percussão compostos geralmente de dois discos de
metal, tendo no centro uma pequena cavidade para aumentar a
sonoridade.
Fui designado músico e cantor pelos levitas que tinham sob sua responsabilidade os
serviços religiosos de Jerusalém. Participei daquele monumental cortejo musical que levou a
Arca do Senhor da Casa de Obede-Edom para a tenda armada pelo rei Davi. Neste dia o rei
me descobriu e me fez ministro de música e diretor de todo serviços de música sacra, tanto
instrumental como vocal. Porque também era músico – exímio tocar de harpa e profícuo
compositor de Salmos – Davi deu grande ênfase à música de adoração, como expressão de
louvor a Deus. Ele fazia questão de que levantássemos nossas vozes com alegria e
reservada a si a supervisão geral de toda atividade litúrgica. Éramos quatro mil levitas que,
em 24 turnos, louvavam continuamente o Senhor com instrumentos fabricados por ordem do
rei para este mister. A maior parte era formada de iniciantes que aprendiam música com os
mais competentes. Era uma verdadeira escola de música sacara. Meus filhos faziam parte
do corpo docente – 288 mestres ao todo.
Modéstia à parte, eu e meus filhos escrevemos doze dos 150 Salmos que estão na
Bíblia (os onze primeiros do livro terceiro e o Salmo 50). Neste testemunho quero explicar
com mais detalhes a crise que me acometeu e da qual falo no Salmo 73.
Dentro da crise
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus”, cheguei a
desanimar da virtude. E este desânimo me levou a uma estranha e terrível crise existencial.
Quase me resvalaram os pés em direção ao abismo da incredulidade. Pouco faltou para que
eu rompesse com a idéia de um Deus sábio, bom e justo e jogasse fora a rica tradição
religiosa até então acumulada. Estive perto de uma violenta mudança de pensamento e de
comportamento.
Quase troquei a música de adoração pelo rock ou o samba. Quase troquei os
oráculos de Deus pelo horóscopo. Quase troque o tempo do Senhor por um terreiro de
macumba.
Mas o problema é que eu tinha inveja dos pecadores. Eu também sou como eles,
sujeito aos mesmos sentimentos e paixões. Por uma questão de princípios e pelo temor do
Senhor, ou abortava na fonte os desejos pecaminosos. Quantas vezes desejei vingar-me.
Quantas vezes fui açoitado pela ira, quantas vezes quis projetar-me. Quantas vezes fui
assaltado pelo egoísmo, quantas vezes a falta de recato da mulher alheia me atiçava a
lascívia, quantas vezes senti desânimo e preguiça.
No entanto ofereci forte resistência a todos estes sentimentos e deles me privei por
amor do Senhor e por causa de seu nome. De repente me senti desnecessariamente
frustrado e me perguntei: “Será que foi à toa que eu me esforcei para não pecar e
permanecer puro?”
Pois, enquanto eu crucificava a minha carne, os pecadores me pareciam livres,
desinibidos, evoluídos, descomplexados, bem-sucedidos, felizes, seguros, altivos e
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tranqüilos. O que mais me desnorteou foi a falsa impressão de que meu escrúpulo não me
rendia nada: eu não era tratado de modo todo especial por Deus: Ele não me poupava das
intempéries, do cansaço, da aflição, da doença e até da disciplina em caso de erro, por
menor que fosse. Outra coisa que machucava era popularidade dos pecadores e o meu
anonimato.
A crise que me acometeu não foi brincadeira. Demorou algum tempo e me
desgastou muito. Tentei descobrir o que estava acontecendo, mas em só refletir para
compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim. Até que um dia entrei no santuário de
Deus e atinei com o fim último dos pecadores que eu estava invejando.
Dentro do templo
Dentro do templo é outra coisa. Ganha-se, ou recobra-se, como foi meu caso, a
perspectiva cristã da vida, que envolve o tempo presente e a eternidade. Renova-se a fé na
existência e no caráter de Deus. Chaga-se outra vez aos seus atributos invisíveis – Ele é
eterno, imensurável, incompreensível, onipotente e também supremamente sábio, clemente,
justo e verdadeiro. Dentro do templo eu me senti orgulhoso, desrespeitoso e insolente
porque duvidei da justiça de Deus para comigo e para com os pecadores. Percebi que eu
havia retirado o meu voto de confiança em Deus e por isso estava perplexo. Dentro do
templo eu abri a minha alma e derramei perante o Senhor a minha ansiedade, a minha
aflição, a minha dúvida, a minha revolta.
Então comecei a entender e ver com clareza. Lembre-se do Salmo de Davi, que
cantávamos com freqüência: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja
dos que praticam a iniqüidade.” (37.1). Se tivesse memorizado melhor este Salmo, a crise
teria sido mais passageira, pois o ímpio prepotente nesta vida se expande qual cedro do
Líbado (verso 35), mas será como o viço das pastagens: será aniquilado e se desfará em
fumaça (verso 20). Nada teria me acontecido se eu não tivesse perdido a certeza de que
“mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios” (verso 16). Tão perto de
mim, tão freqüentemente em meus lábios, por que deixei escapar o ensino e o conforto
deste Salmo e não o apliquei a mim mesmo?
Ainda dentro do templo, percebi que o desastre ocorreu quando a crença tradicional
na justiça divina começou a ser abada em minha mente. Se há alguma coisa que precisa
permanecer intocável é exatamente a certeza de que Deus “é recompensador dos que o
buscam, mas justíssimo e terribilíssimo em seus juízos; odeia todo o pecado e de modo
algum terá por inocente o culpado”.
Ao sair do templo eu era um homem refeito, curado, revivificado, alegre e disposto.
Ao mesmo tempo um homem solícito em alimentar-me da verdade, como ensino Davi ainda
no Salmo 37.3. Toda mágoa desapareceu. Enquanto os pecadores continuam a se afastar
do Senhor, quando a mim, bom é estar junto a Deus: no Senhor ponho o meu refúgio, para
proclamar todos os seus feitos, em prosa e em verso, com címbalos retumbantes e com
címbalos sonoros entre gritos de alegria e louvor – eu, que quase troquei a música de
adoração pelo rock! Graças a Deus não me tornei pedra de escândalo para os meus quatro
mil instrumentistas de cantores e para toda a nação de Israel!
Nota – Os filhos de Asafe e as gerações seguintes continuaram com este ministério
de música de adoração por mais de 500 anos. Eles estão presentes na inauguração do
templo de Salomão (II Cr 5.11-140, na restauração do templo e do culto no reavivamento de
Josias (II Cr 35.15), na cerimônia do lançamento dos alicerces do segundo templo na época
de Esdras e Neemias (Ed 3.10) e na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12.35).
Estiveram em Babilônia durante o exílio e voltaram com Zorobabel cerca de 500 anos antes
de Cristo – eram então 128 ou 148 descendentes (Ed 2.41 e Ne 7.44). Seriam eles os que
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penduraram suas harpas nos salgueiros de Babilônia e se negaram “a entoar o canto do
Senhor em terra estrangeira” (Sl 137.1-4).
A música mundial atuante em todos os meios
A música por não ter fronteiras e nem barreiras está presente em todos os lugares.
Ela aparece como fundo musical nos bares, restaurantes, carros, aviões e todos os lugares
onde há um aglomerado de pessoas. Mas para que esta música cumpra com os seus
objetivos é necessário que ela esteja modificada ou trabalhada de modo a afetar diretamente
o cérebro humano e é nesta ocasião que surgem as Técnicas Musicais. É interessante
observar que cada música ocupa um lugar determinado na vida das pessoas. Existem
músicas de todos os estilos e gostos. Umas são para dançar, outras não. Exemplo: o garoto
não gosta de ópera e o velho não gosta de atirei o pau no gato, a não ser que seja para
divertir a criançada. Umas são usadas para relaxar, por exemplo: músicas instrumentais.
Outras exercem influências sobre os nossos sentimentos como músicas românticas, nos
filmes, nas novelas, nos cinemas, nas rádios e todos os meios de comunicação em massa.
A música está presente, fazendo com que nós nos voltemos para nosso passado que nada
mais é do que nosso Velho Egito. Se fizermos uma pesquisa, certamente, concluiremos que
todas as pessoas possuem no mínimo um radinho de pilha.
Pessoas de todo o mundo têm afirmado: “Não nos importamos com a letra da
música, mas com o ritmo”. Realmente cada vez mais a música envolve as pessoas. Uma
pesquisa realizada, nos Estados Unidos, afirma que o ouvido humano não suporta mais de
85 decibéis (potência de um som), e quando, nos shows, o som é ligado normalmente acima
de 100 decibéis, ultrapassando até 500 decibéis, isto afeta todos os sentidos do nosso corpo;
alterando, assim, o nosso batimento cardíaco, a pressão sanguínea e até o abrir e fechar
dos olhos.
O nosso corpo funciona com certos ritmos, o coração, a respiração, piscadas, etc. A
música, como se fosse uma droga, consegue influenciar todos o nosso corpo, os olhos, os
ouvidos e o cérebro que é o principal órgão atingido. Dr. Martyn, um grande pregador
britânico, escreveu em seu livro “Pregação Para Pregadores”. “Podemos ficar embriagados
de música e esta pode criar em nós um estado emocional tal que a mente não funciona
como deveria, não fazendo mais discriminação. Os altos decibéis, o volume
exageradamente alto, os repetidos batidos do baterista geram sinais de perigo”.
Sobre a influência, principalmente de música Rock, a secreção de hormônios é mais
acentuada, o que gera um desequilíbrio anormal no sistema do corpo humano gerando,
assim, hipnose em massa nas mãos do Demônio....
Entre os grupos de hoje, com raras exceções, a ordem é eletrizar a platéia a
qualquer custo, como num ritual.
Quando cantamos ou repetimos certas músicas que contém afirmações negativas,
estamos também alimentando o nosso cérebro o qual estará acatando as informações no
consciente e depois as mandando para o subconsciente de modo que estas se transformam
em gestos e ações.
O que certos cantores de rock querem é que as pessoas não só cantem as músicas
mas aprendam sua letra, de modo que estas possam ficar gravadas no subconsciente das
pessoas. Uma vez acontecendo isto a hipnose está quase pronta só faltando um toque do
Diabo. Na música “O Diabo é o pai do Rock” de Raul Seixas, há uma ocasião que ele diz:
“...Enquanto Freud explica as coisas o Diabo fica dando os toques...”
Os jovens que tem o costume de ouvir as músicas de rock, tem os seus
temperamentos totalmente mudados, são ostensivos, agressivos, possuem um meio de
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comunicação próprio e uma forma de vida totalmente diferente das outras pessoas e com
isto o rock faz o seu papel na vida das pessoas.
Influência Satânica na Música
O homem é um ser que foi criado por Deus com o propósito de que este viesse a
prestar contínua adoração ou louvor ao criador, o homem já nasce com este desejo dentro
de si de expressar sentimentos, decepções, alegrias através da música. Todos querem
cantar, um exemplo disto basta sairmos pelas ruas e veremos pessoas andando em meio ao
corre-corre cantando ou assobiando a letra de uma música, se estamos no elevador
certamente ali haverá alguém cantando mesmo que seja desafinado o trecho de uma música,
resumindo, em todo lugar encontraremos alguém cantando.
O diabo, conhecendo este desejo de adoração que o homem traz dentro de si, tem
se utilizado da música para fazer com que milhões e milhões de pessoas, e na maioria
jovens venham a adorá-lo ainda que muitos desconheçam desta artimanha do diabo. Em se
tratando de música ele é um perito, ele conhece tudo sobre música, conhece todas as
técnicas, todos os métodos. Através das letras profanas contidas na música, Satanás tem
não somente buscado a sua própria adoração mas, também induzido milhares a se
aprofundarem no satanismo e em toda a prática de ocultismo e perversão. Passaremos
agora a trazer um minucioso relato daquilo que este inimigo tem feito através do “Rock and
Roll”.
O que está por trás do Rock and Roll
O Rock nada mais é do que a música de uma cultura pós-moderna, onde não
existem regras e cada um busca se “soltar” ao máximo. A filosofia do Rock é de que os
instintos do homem devem ser “soltos” e satisfeitos, deve-se “viver o momento”. Desde suas
raízes o rock sempre foi associado de uma forma ou de outra ao ocultismo. Mesmo quando
não associado diretamente à adoração ao demônio o rock tem sido freqüentemente acusado
de incitar a rebeldia e despertar sentimentos violentos nos jovens. O Festival Woodstock 94
foi o maior concerto da história do rock em número de ingressos vendidos (190 mil), teve
sexo, drogas e até uma histórica guerra de lama entre artistas e público, ali cigarros de
Marijuana foram distribuídos gratuitamente levando a sério o slogan “sexo, drogas e rock
and roll”.
A explosão do rock ocorreu com o filme e o ritmo alucinante de Bill Halley e seu
Cometas, o estilo irreverente de Elvis Presley, e a imensa e poderosa influência dos Beatles.
Elvis Presley trocou a Bíblia pela guitarra e anos depois ficou conhecido como o rei
do rock’n roll. No seu curto apogeu, foi venerado, teve legiões de fãs até o fim da vida e até
depois de morto. Para muitos foi quase um deus, como comenta o jornal o Globo: “Nova
York – Para muitos fãs, Elvis não morreu. Acaba de ser criada nos Estados Unidos a igreja
presbiteriano do divino Elvis, consagrada à devoção do rei do rock, morto em 1977. Os
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O Poder da Música
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fundadores da igreja, Karl Edwards e Mort Farndu pretendem lançar “o evangelho segundo
Elvis”.
Desejo mostrar a todos que o satanismo atualmente utilizado na musica teve origem
no período de maior sucesso dos Beatles. Os elos religiosos que ligaram esse conjunto à
seita Hare Krishna tornaram possível o uso do método mantrico nas mensagens ocultas
atual.
É lamentável milhares de jovens, muitos deles desinformados (ou mesmo
informados) estejam consumindo este tipo de música, este veneno que intoxica a alma e se
constitui no próprio prelúdio do “choro e ranger de dentes” dos que eternamente jazerão
sepultados nas chamas do inferno. Queridos irmãos, será que os hinos que estão sendo
compostos atualmente exprimem a alegria e o profundo sentimento do crente visitado pelo
Espírito Santo? Será que as letras cantadas hoje nas igrejas anunciam as boas novas do
Evangelho e proclamam a glória de Deus?
Como já falamos, o diabo é muito estratégico em suas investidas e uma das armas
que ele está utilizando contra a humanidade e principalmente a juventude é conhecida como
“Backward Masking” (Máscara ao contrário, ou retrocesso oculto). Mas o que vem a ser isto?
A técnica da “máscara ao contrário” consiste em se colocar mensagens satânicas invertidas
dentro da música. Em forma de que, por que são invertidas e com que objetivo estão sendo
usadas? Em primeiro lugar, essas mensagens são constituídas de frases faladas ou
cantadas.
O festival da perdição
Aconteceu no mês passado,
durante sete dias, na Zona Oeste da
cidade do Rio de Janeiro, o festival Rock
in Rio III. Foram 159 atrações, que se
apresentaram num terreno de 250 mil
metros quadrados, divididas entre o Palco
Mundo (principal) e as tendas Eletro (de
música eletrônica), Raízes (tendências da
world music), Mundo Melhor (reservada a
debates) e Brasil (com o novo rock
brasileiro).
De
acordo
com
os
POR UM MUNDO MELHOR
organizadores,
aproximadamente
um
milhão e 235 mil pessoas passaram pelo local, consumindo mais de 600 mil copos e chopp,
gerando 256 toneladas de lixo. Somam-se a essa triste estatística os comas alcoólicos, a
quantidade de drogas consumidas durante as apresentações, os preservativos distribuídos
aos quatro cantos e a irresponsabilidade de alguns pais, que durante a noite teen, 18 de
janeiro, fez com que aproximadamente 150 crianças se perdessem, de acordo com o
Juizado de Menores. Dez pessoas saíram do local de helicóptero devido a casos de fraturas
nos seis primeiros dias do evento. Os números negativo são muito grandes.
O Brasil, infelizmente, ganhou destaque na mídia internacional com esse verdadeiro
festival dos horrores.
O baixista do grupo Queens Of The Stone Age, na “noite dos metaleiros”,
apresentou-se nu no Palco Mundo. Para disfarçar a impunidade, Nick Oliveri foi apenas
autuado na 1ª Vara de Defesa da Infância e da Juventude. A triste e vergonhosa imagem foi
gerado para todo o planeta.
O sucesso de um espetáculo como esse é uma demonstração clara da pobreza
mental do povo. Uma verdadeira massa de manobra ao sabor das forças maléficas. Mas o
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O Poder da Música
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verdadeiro cristão sabe posicionar diante desse quadro, sabe o que é certo e o que é errado.
Como diz a Bíblia: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas
me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Co 6.12).
Há muitas batalhas contínuas e desgastantes que os cristãos têm enfrentado. É o
caso, por exemplo, dos conflitos entre o ser espiritual e o ser carnal que há dentro de cada
convertido.
O verdadeiro cristão, mesmo diante de uma mídia avassaladora e cruel, deve manter
um posicionamento correto, um equilíbrio espiritualmente e uma fé inabalável. Deve manter
o nível espiritual à altura do caráter de Deus. Essa é a vitória do homem interior sobre o
exterior.
O ser humano é um dos seus maiores inimigos, podendo se considerar um vencedor
apenas quando conseguir dominar a si mesmo.
Os assuntos do mundo são muito fáceis e atraem com facilidade. Na terceira edição
do festival Rock in Rio ocorreu mais um batalha entre as forças do bem e do mal.
Só para lembrar ao leitor cristão, a Palavra de Deus no adverte, de maneira bastante
direta, que nos últimos tempos seriam vistas coisas pouco louváveis, e que a apostasia e o
pecado reinariam.
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são
opostos entre si...” (Gálatas 5.17)
A proposta falada e superbatida nos comerciais e pela mídia em geral era: “Rock in
Rio por um mundo melhor”. Na abertura do festival, foram feitos três minutos de silêncio que
deveriam ser respeitados pelas redes de televisão e emissoras de rádio em todo o Brasil. De
acordo com seus idealizadores, era um forma de fazer com que as pessoas refletissem
sobre o que poderiam fazer para melhorar o mundo que vivem. Entretanto, após os minutos
iniciais, a “Cidade do Rock” foi palco de várias pequenas tragédias, algumas irreversíveis,
não mencionadas pelos veículos de comunicação.
A empresa responsável pelos atendimentos médicos do Rock in Rio registrou, só
nos três primeiros dias do festival, o atendimento de 4.064 pessoas, a maioria com
problemas alcoólicos ou insolação. Dez pessoas saíram do local de helicóptero por causa de
fraturas durante os seis primeiros dias do evento e 20 remoções foram registradas com
casos não divulgados, incluindo-se aí as overdoses.
Na noite mais pesada do vento o dia do heavy metal, 19 de janeiro, um menor de 16
anos foi atendido pelos médicos com overdose de LSD e outros jovens foram atendidos em
conseqüência de outras drogas. A Polícia Civil apreendeu mais de 52 armas em seu
depósito, na entrada do Portão 4 da Cidade do Rock.
O baixista do grupo Queens of the stone age, Nick Oliveti, foi autuado no posto da 1ª
Vara de Defesa da Infância e da Juventude, localizada no local, na noite dos mataleiros, por
se apresentar nu durante o show da banda.
Um dos piores casos aconteceu no tumulto do último dia do festival com um jovem
paulista de 21 anos. Ele veio assistir ao evento e teve sua mão esquerda esmagada por um
caminhão pipa. Após muitos tumultos contidos e muitas vezes escondidos pelos seguranças
do Rock in Rio, o último dia de festival foi transformado num palco de confusão, brigas e
desorganizações, com um público oficial de 240 mil pessoas.
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A verdade das letras
Don’t drink the water
Não beba a água
I’ll build heaven and call it home
Eu construirei o céu e o chamarei de casa
Dave Metews Band
‘Cause you’re all dead now
Pois vocês estão todos mortos agora
Away, away
Suma, suma
You have been banished
Você foi banido
Your land is gone
Não há mais terra para você
I live with my justice
Eu vivo com minha justiça
I live with my greedy need
Eu vivo com minha necessidade gananciosa
I live with no mercy
Now as I rest my feet by this fire
Eu vivo sem compaixão
Agora, enquanto eu descanso meus pés
perto da fogueira
I live with frenzied feeding
Eu vivo com minha alimentação frenética
I can sleep more soundly
Eu posso dormir mais profundamente
I live with my hatred
Eu vivo com meu ódio
Upon these poor soul
Sobre essas pobres almas
Mensagem Subliminar
Segundo o historiador francês, Jacques Stehmn, a música
foi a primeira linguagem do homem primitivo. Durante longos
séculos permaneceu como oração, utilizada na invocação à
divindade. Finalmente, misturando-se com o mundo profano,
tornou-se também um divertimento e igualmente um instrumento de
mensagens destruidoras e satânicas. Algumas dessas mensagens
são explicadas por pesquisadores evangélicos, que conseguiram, à luz da Bíblia, mostra o
que vem se manifestando através de algumas cifras e acordes.
Alguém poderia alegar que tais pesquisas, feitas inicialmente com as músicas norteamericanas, são apenas consciência ou fruto da excentricidade de alguns indivíduos
interessados em sua projeção pessoal. Mas os elementos de prova são mais do que
suficientes para determinar que este tem sido um dos mais recentes métodos satânicos com
o fim de destruir a humanidade.
Túnel do tempo
O primeiro Rock in Rio aconteceu em 1985 em clima de esperança. A situação
política do Brasil mostrava uma transição do regime militar para a democracia. Mais de 1.3
milhão de pessoas se reuniram para dez dias de muito sexo, drogas e rock’n roll. O Rock in
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Rio II aconteceu em 1991 e levou mais de 700 mil pessoas ao Maracanã. Foram nove dias
de shows, que não tiveram o mesmo saldo da primeira edição, pois três pessoas morreram e
houve brigas no gramado que resultaram em prisões e inquéritos.
A indústria da Folia
O primeiro baile carnavalesco carioca aconteceu no dia 22 de janeiro de 1840, no
Hotel Itália, Largo do Rocho, que hoje é a Praça Tiradentes. A marchinha “Máscara Negra”,
de José Flores de Jesus, Zé Kéti, traduz em seus versos um pouco do que ocorre entre os
casais nesses dias de folia: “O Arlequim esta chorando / pelo amor da Colombina / No meio
da multidão”. A figura do Arlequim pode ser vista em muitos foliões que de norte a sul e de
leste a oeste saem às ruas a toda vapor na ilusão da “festa da carne”. Homens e mulheres
casados compram verdadeiras brigas em seus lares, a fim de pular o carnaval sem ninguém
ao lado. Muitos chegam até mesmo “a pular o muro”.
Adolescentes caminham livremente em direção às drogas e à prostituição.
Preservativos são distribuídos à população, a fim de evitar doenças como a Aids; por outro
lado, esconde-se a realidade da liberação sexual. Só a prefeitura do Rio distribuiu 65 mil
camisinhas.
A primeira Escola de Samba surgiu no bairro do Estácio em 1929 com o nome
“Deixa Falar”, fundada pelo compositor Ismael Silva.
Uma milionária
De acordo com a Secretaria Estadual de Trabalho do Rio de Janeiro, o investimento
para o carnaval pode chegar este ano a 500 milhões de reais, com uma oferta de trabalho
para quase meio milhão de pessoas.
Dos R$ 500 milhões que estão sendo investidos, estimamos que R$ 143.5 milhões
serão para remuneração dos trabalhadores diretamente envolvidos no processo, pessoas
que estão trabalhando nos barracões das Escolas e as que vão estar no desfile. Outros
R$ 73.7 milhões também serão para pagamento de salários, mas para trabalhadores da
cadeia produtiva, como as fábricas e paetês, tecidos, isopor ou plumas, indústrias situadas
no Rio de Janeiro e também em outros estados – explicou o secretário estadual do Trabalho,
Jaime Cardoso.
Segundo informações da Riotur, o município do Rio está investindo
R$ 14.526.248,00 na preparação do carnaval 2001. Todo este dinheiro está sendo destinado
às Escolas de Samba dos vários grupos, blocos, coretos e bandas espalhadas pela cidade,
além da decoração, divulgação, organização e fiscalização. Em contrapartida, a cidade
espera receber até o final do carnaval uma arrecadação aproximada de 366 milhões de reais.
Parte dessa renda vem do setor de Turismo, sendo esperados em torno de 376 mil visitantes
só para o período carnavalesco.
O carnaval sua herança
A palavra carnaval é derivada de carne vale, uma expressão latina que significa
“adeus carne”. É usada para designar a festa que acontece antes da Quaresma (período de
quarenta dias até o Domingo de Ramos). Apesar da ligação com o calendário litúrgico
católico, os festejos carnavalescos sempre foram considerados profanos. Por antecederam o
tempo em que se iniciava uma longa abstinência da carne, os participantes compensavam a
austeridade dos dias que viriam com toda a sorte de excessos.
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Uma festa par que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e bebidas, antes
da consagração e do jejum que antecediam à Páscoa, foi o pretexto para que os pagãos
continuassem com suas comemorações que remontam a origens longínquas.
Os festejos carnavalescos têm um parentesco com as festas dionisíacas da Grécia
antiga e com os bacanais romanos. A homenagem a Baco, o deus do vinho que os gregos
conheciam com Dionísio, durava três dias e era celebrada com orgias sexuais, bebedicies e
glutonarias.
No Egito, a festa de Osíris, um evento que marcava o recuo das águas do Nilo,
também apresentava semelhanças com o carnaval.
Os ritos pagãos que assinalavam o final do inverno, supostamente estimulando a
fecundidade da natureza e provocando o regresso do Sol, também possuíam cortejos,
máscaras e caraças.
No Brasil, o carnaval chegou através dos portugueses, provavelmente no século
XVII, recebendo inicialmente o nome de entrudo.
Internacional
Adoração ao Diabo - Grupos satânicos ganham espaço nos EUA
Na década passada, as livrarias nos Estados Unidos foram entupidas de literaturas
sobre Angeologia, escritas por experts no assunto ou por indivíduos que diziam ter sido, de
alguma fora, arrebatados da Terra e teriam mantido contado com seres celestiais. Numa
pesquisa feita pelo CNN/The Time, 60% das pessoas entrevistadas responderam sim a
pergunta: - “Você acredita em anjos?” O programa Touched by an Angel, da CBS, com um
dos mais altos índices de audiência nas noites de domingo, insiste em mostrar a existência
dos anjos e o papel que exercem na vida de cada pessoa na Terra. Outros programas de TV
voltados para a proteção exercida por seres espirituais têm ganhado os lares dos norteamericanos, e livros sobre este assunto é o que não faltam na praça.
Talvez a nova angeologia chegou exatamente no momento para desviar nossa
atenção de outro fenômeno significante chamado satanismo, que tem ocupado considerado
espaço na imprensa, lembra o professor de Teologia Sistemática, Ted Peters, da Pacifi
Lutheran Seminary, da Califórnia. Desde 1980, o satanismo tem se tornado um fenômeno
controverso na execução das leis, na medicina, psicoterapia e livrarias evangélicas, mas
ignorado pela maioria dos teólogos. “Crer nos anjos e no Diabo deveria aparecer na lista de
itens a serem examinados pelos teólogos, já que o Diabo é um anjo decaído”, diz Ted Peters,
na revista Theology Today, onde explica as quatro faces do satanismo nos Estados Unidos.
A despeito das acusações de que a Companhia Procter % Gamble, que fabrica
pasta de dente, detergente e outros produtos, tenha ligações com o satanismo, grupos ou
indivíduos isolados têm procurado descobrir o que há por detrás dos símbolos que usa. Por
mais de 20 anos, a Procter & Gamble tem tentando responder a milhões de perguntas de
seus consumidores se seus executivos adoram ou não o Diabo. No final do ano passado,
representantes da Procter apareceram num show de TV, onde foram questionados sobre
sua ligação com o satanismo e do uso do símbolo comercial (a lua, as estrelas e o número
666). Seu vice-presidente James Johnson, de Cincinnati, disse para o New York Times que
“nunca ninguém discutiu sobre satanismo num show de TV”. A Companhia, segundo o
Washington Post, requereu provas das acusações e ganhou vários julgamentos, incluindo
um casal distribuidor de Amway Corporation, Kan, que teve que pagar a Procter, a quantia
de U$ 75 mil por danos morais. O símbolo da sua marca foi retirado de circulação. Há quem
ainda acredite que a Procter & Gamble tenha relações com o satanismo.
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Recentemente, mais de mil pessoas saíram em passeata contra uma escola pública
de Bedford, Nova York, acusada de espalhar o satanismo entre seus estudantes.
Considerada a comunidade mais bem educada da América do Norte, conhecida por sua
elegância, Bedford foi invadida por um grupo de pais reconhecidos como Concerned Parents:
Citizens and Profissionals Against the Seduction os Children (Pais preocupados: cidadãos e
profissionais contra a sedução de crianças), que descobriram a ligação da escola com o
satanismo, por meio de jogos de cartas nos estudos de ciências, lista de livros
recomendados para leitura, aulas de estudos sociais e exercícios de relaxamento. O
superintendente da escola, Bruce Dennis, considerou o evento “o mais manipulador em 27
anos de educação pública”, suspeitando de que a multidão fora estimulada pela grupo
Christina Collition (aliança Cristã).
Cada vez mais pais e manifestantes encabeçam movimentos anti-satânicos com
objetivo de alertar o público contra a seita e dos perigos que podem causar à vida de jovens.
Por considerar que as festividades do Halloween, comemoradas em 31 de outubro, em que
as pessoas se fantasiam de bruxas, tivessem conotações satânicas, um grupo de pais
conseguiu limitar as celebrações apenas no horário pós-escolas, em seis escolas primárias,
em Los Altos, Califórnia, dos anos atrás.
A infiltração satânica deixa suas marcas e ação diabólica, podendo ser percebida em
vários casos de homicídios. O adolescente acusado de matar sua mãe e dois colegas de
classe a tiros, alega que seus amigos envolvidos no culto satânicos o persuadiram a
transformar sua solidão em violência. Num programa de TV da ABC, Like Woodham, de 16
anos, se desculpou por matar sua ex-namorada e outra garota da Pearl High School, em
Jackson, Mississipi, em outubro. “Em toda a minha vida, me sentiu abandonado e sozinho.
Finalmente, descobri algumas pessoas que queriam ser meus amigos. Estou tentando
encontrar esperança num mundo sem esperança”, disse o adolescente. Dias depois,
autoridades prenderam seis membros do grupo conhecido como Kroth, que fazia cultos
secretos na casa de Woodham. Eles foram sentenciados por conspiração de assassinato.
Respeito
A seita é vista com respeito pelas autoridades e há quem apóie o movimento. A
permissão concedida ao prisioneiro Roberto Howard de realizar seu ritual satânico na prisão
em 1985, em Denver, serviu de forte precedente para outros prisioneiros. A observação é de
Darold Killmer, advogado de Howard. “Faz valer a Constituição no senso de que a prática de
religiões populares está protegida”.
Milhares de pessoas estão sofrendo, muitas morrendo. Um documento de
informação católica alega que as celebridades de Hollywood são as responsáveis pelos
suicídios causados pelo período de cultos religiosos que publicamente e promovem.
“Esta igreja é organizada sobre diretrizes secretas para alcançar dominação
mundial. Deixa muito de seus membros em níveis altos de psicose ou suicídio como
resultado dos perigosos rituais ou como punição aos membros que a deixam. O grupo de
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artistas está comprometido a comprar o silêncio e intimidar adversários ao silêncio.
Psicólogos e terapeutas alegam que satanistas têm se infiltrado nas profissões médicas,
legais e execução de leis. Estes percebem que os satanistas usam métodos psicológicos
para induzir personalidade múltipla e alterar a personalidade em suas vítimas, que podem
ser manipuladas para o uso no culto. A revista Skeptical Inquirer vai além, cita nomes das
celebridades Shirley Maclaine, Dolly Parton e Roseanne Arnoldo como satanistas
praticantes”.
Satanismo na música
A música é outro canal forte para a proliferação do satanismo. Grupos dos direitos
cristãos estão usando argumentos para afastar do Heavy Metal (metaleiros) acuados de
arrebatar jovens, dado a forte persuasão que essas músicas exercem sobre o público. O
roqueiro Marilyn Manson, autor do LP Antichrist Superstar, por exemplo, tem se tornado foco
da atenção de grupos religiosos por causa do seu comportamento anormal no palco. O
último álbum do cantor, que é também ministro satânico, celebra o suicídio, a destruição e a
doença.
A igreja de satanás
Criada em 1966, a igreja tem sua filosofia delineada pelos escritos do seu fundador
Anton Szandor LaVey, que inclui Bíblia Satânica, rituais e feitiçaria. As nove declarações que
abrem a Bíblia satânica mostram a fundação da seita: “Satanás representa indulgência ao
invés de abstinência; Satanás representa existência vital ao invés de sonhos espirituais tolos;
Satanás representa sabedoria pura, ao invés de auto-engano hipócrita; (...);
Satanás tem sido o melhor amigo da Igreja de todos os tempos, uma vez que ele a
tem mantido ocupada por todos esses anos”. LaVay morreu os 67 anos, em outubro
passado.
Fenômeno Social
Como fenômeno social, o satanismo freqüentemente muda seu semblante na
história. A adoração a Satanás começou no século 18, na França, que repudiava tudo o que
era cristão.
Esta forma de adoração a Satanás parece existir na nossa era em pequenos grupos
e é responsável por torturas e ritual de assassinato. Em quase todos os casos
contemporâneos, a adoração a Satanás está associada com o uso ilegal de drogas. O
propósito do ritual assassino e da subseqüente comida de carne humana é para ganhar
poder mágico da vítima e dessensibilizar os membros do culto.
O satanismo público começa com os ensinamentos de Aleister Crowley (1875-1947),
um hedonista que declarou-se uma besta com o número 666 do livro do Apocalipse e disse
que a segunda vinda de Satanás era eminente. Se Crowley profetizou, Anton Szandor
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LaVey cumpriu o profetizado, criando a Igreja de Satanás, declarando em 1966 que a Era
Satânica havia começado.
O adolescente solitário, que se fantasia através de jogos e de música pesada,
combinados com a indulgência de drogas e orgias sexuais, pode ser a terceira face do
satanismo. Profissionais de saúde mental alegam que esses adolescentes tem um perfil: são
solitários que começam a explorar o ocultismo por si próprio, através de leitura da Bíblia
satânica, de Anton LaVey. Em alguns casos, estes dubblers podem se tornar sérios
assassinos como Ricardo Ramirez, famoso por levantar a palma das suas mão com
inscrição do número 666, durante o seu julgamento, e acusado de assassinar 13 pessoas.
“estes criminosos usam temas satânicos como racionalização do seu comportamento
antisocial. Na década de 60, a “Process Church of the final judgmente ajuntou Cristo e
Satanás e reverteu o quinto mandamento para matarás. Uma das pessoas a ser influenciada
por essa igreja foi Charles Manson. O inadequado entendimeto dos problemas dos ritualistas
pode ser a quarta face do satanismo. Três quartos dos pesquisados sofrem de múltipla
personalidade.
Satanismo como fenômeno
A disputa sobre a existência ou não do satanismo despertou outro fenômeno, a do
anti-satanismo. Este grupo inclui programas sensacionalistas de televisão, que em nome do
interesse público apresentam detalhes no mundo do horror. São escritores com livros
controversos na tentativa de associar a atividade criminosa com o mundo de Satanás, e
centenas de terapeutas que lidam com clientes de múltipla personalidade, especialista em
crimes de cultos. Eles incluem também evangélicos fundamentalistas. Os anti-satanistas
vêem os satanistas como grupos organizados que praticam ritual de adoração ao Diabo,
apóiam a molestação de crianças nas creches e jardins, utilizam suas próprias crianças para
propósitos ritual e os usam para filmes, torturam animais e sacrificam seres humanos,
praticam canibalismo, deixam sobreviventes afetados com desordem mental e continuam a
recrutar a nação jovem através de suas músicas e jogos como Dungeons e Dragons.
Já o anti-satanismo, um grupo social acadêmico, que duvida da existência de
Satanás no mundo da conspiração, identifica os anti-satanistas como perigosos porque
representam os cristãos fundamentalistas e têm os satanistas como bode-expiatório.
Divergência
Os anti-satanistas dizem que o movimento satânico consome 50 a 60 mil vítimas
sacrificadas anualmente, a maioria crianças seqüestradas. Já os anti-satanistas estimam
que o número de sacrifícios varia entre 200 a 300 crianças por ano. Os anti-satanistas
descrevem os rituais satânicos, complexos, financiados por uma rede complexa subterrânea.
Os anti-satanistas dizem que não há nenhuma evidência de um sistema comum com rituais
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ou aparatos de organização. “Não há nenhuma fonte escrita que traça seu desenvolvimento
histórico, filosófico ou de cerimônias secretas. É difícil provar que a conspiração existe,
porque não existe correspondência, lista de membros, de telefones, contas bancárias,
recordes de viagens, crematórios ou equipamentos de filmagem pornográfica”, relata Ted
Peters.
Se é difícil provar com documentos a existência desses rituais: como explicar a
violação de igrejas, vandalismo de cemitérios e sinais de mutilação encontrados em corpos
de animais? Os anti-satanistas suspeitam de crime de cultos. O anti-satanista David Bromley
lembra que a destruição de igrejas, vandalismo de cemitérios e mutilação de animais, tem
uma longa história nos Estados Unidos. “Só recentemente foram identificados com a
atividade do culto satânico”.
Papel da Igreja
O satanismo existe numa escola suficiente a ser considerada pelos teólogos como
uma forma distinta do mau e como fenômeno. A opinião de Ted Peters é que os teólogos
considerassem e analisassem a percepção cultural das práticas satânicas expostas na mídia,
nos ensinos evangélicos e na literatura. “As práticas satânicas são uma forma de blasfêmia.
Elas procuram prostituir os símbolos divinos para que a experiência da graça de Deus seja
apagada”. O uso errado dos símbolos na forma de nomes, títulos e histórias de Deus nos
aliena de Deus, nos colocando no poder de destruição enquanto negamos o acesso a
presença da graça divina, lembra Ted Peters. Como símbolo da graça, o sacrifício da cruz
comunica a profundidade do amor de Deus por nós. A encarnação do seu amor em Jesus
Cristo significa que Deus se sujeitou a si próprio às vicissitudes da ansiedade, violência e
morte. O sacrifício que funciona é o sacrifício de Deus.
Além da preocupação em abastecer livrarias e bibliotecas evangélicas com material
de informação sobre os perigos do movimento satânico como faz a “Geremias Films”, da
Califórnia, a Sound Doctrine Ministries, da Answers and Action e centenas de outras
agências de educação cristã, o professor universitário Jeff Niehaus, do Center for Urban
Ministerial Education (Centro para Educação Ministerial Urbana – Cume), em Boston, lembra:
“Oração com imposição de mãos é a cura para esses males”. Para o professor do Velho
Testamento que atua na libertação de pessoas oprimidas, o primeiro passo é fazer com o
satanista confessem a Deus e perdoem quem lhes fez mau. “Eles confessam, o Diabo se
manifesta e você o expulsa em nome de Jesus, e os demônios têm que sair”. Margaret
Singer no seu livro Cuts in our midst, sugere um tratamento mais de perto com pessoas exsatanistas: ajudá-las a enfrentar reações emocionais e psicológicas, desenvolver uma nova
rede social e consertar velhas relações e examinar estilos de atitude adotadas durante o
tempo em que praticam cultos diabólicos. “assim, a pessoa estaria sendo apoiada para sua
recuperação, que é um processo longo”, explica.
No livro “Ele veio para libertar os cativos”, Elaine, uma ex-satanistas, escolhida por
Satanás para ser treinada e tornar-se uma sacerdotisa superior, lembra que não há escolha,
a indicação deve ser obedecida, e “isso no satanismo, é um grande honra...” Para Rebeca,
que escreveu sobre Elaine, “Jesus não é a estrada do escape fácil. A esperança é lutar com
o poder e a autoridade de Jesus Cristo’, para que o satanismo consiga sair das garras de
Satanás.
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Papa Sinistro - Igreja Satânica perde seu líder
Teria sido gelidamente apropriado se Anton Szandor LaVey tivesse morrido no
Halloween. Na verdade, seus seguidos alegaram que sim. Mas, a celebridade fundadora e
líder excêntrico da Igreja de Satanás não conseguiu isso por pouco.
LaVey morreu em San Francisco no de 29 de outubro de edema pulmonar e foi
enterrado dias depois, seguindo um funeral satânico secreto. Ele tinha 67 anos.
Será que o homem que escreveu a Bíblia satânica foi encontrar com seu mestre?
Suas leis satânicas, porém, contradizem os Dez Mandamentos ao recomendar indulgência,
vingança e gratificação irrestrita.
LaVey, que ganhou quase 10 mil seguidores, prometeu governar na Era de Satanás.
Seus discípulos incluíam Jayne Mansfield, Sammny Davis Jr. e Susan Atkins, uma seguidora
de Charles Manson. Talvez, sua maior estratégia tenha sido a “ordenação do roqueiro
ocultista Marilyn Manson”.
Depois da morte de LaVey, sua companheira de longo tempo. Blanche Barton,
confessou que LaVey realmente acreditava num diabo literal e costumava fazer execrações,
“mas só contra pessoas que realmente deixassem de servi-los”. Barton e a filha de LaVey,
Karla, prometeram levar adiante a herança satânica.
Mas, uma estranha virada veio da outra filha de LaVey, Zeena. O colunista Jerry
Carrol relata que ela quis liderar a igreja. Quando rejeitada, Zeena lançou uma maldição que
ela alega ter levado à morte de seu pai. Disse Carrol: “Até famílias satânicas podem ser
desequilibradas.”
E a história não acabou
Aguardado com ansiedade, chega ao Brasil o segundo romance de Harry Potter
Harry Potter é mesmo um bruxo poderoso. Herói da série de romances infantis
escrita pela escocesa J. K. Rowling, ele já cativou 50 milhões de leitores ao redor do mundo.
O Brasil não ficou fora desse círculo encantado. Na terra do saci e da cuca, a magia à moda
britânica funcionou exatamente como nos outros lugares. O segundo acaba de chegar às
prateleiras. Chama-se Harry Potter e a Câmara Secreta (tradução de Lia Wyler; Rocco; 287
páginas; 22 reais) e sua tiragem inicial é de 100 000 exemplares – dez vezes maior que a de
um best-seller normal.
À semelhança do que aconteceu em outros países, o jovem mago também
conquistou, por aqui, um público mais variado do que se esperava. Potter virou diversão
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para a família toda. Tanto assim que a editora brasileira preparou uma campanha publicitária
especial para promover seus livros. “Quem vai ler primeiro: você ou seu filho?”, diz o slogam.
Mais ainda do que números, o que vinha fazendo de Harry Potter uma raridade era o
fato de ser elogiado com entusiasmo pela crítica. Mas isso mudou. Pela primeira vez desde
1997, quando saiu do anonimato para transformar-se numa das mulheres mais ricas e
célebres da Grã- Bretanha, J. K. Rowling teve de se defrontar com resenhas negativas nas
últimas semanas. Os ataques vieram da Inglaterra e dos Estados Unidos. Alguns disseram
que seu estilo é fraco. Outros, que suas obras não vão sobreviver entre os clássicos da
ficção infantil. E houve ainda aqueles que desconstruíram Harry, afirmando que o
personagem é raso e “unidimensional”. Foi esse os argumentos dos jurados da Medalha
Carnegie, maior honraria da literatura para crianças na Inglaterra, ao explicar por que
Rowling não venceria o prêmio no ano 2000. O ataque mais devastador, no entanto, saiu no
diário americano The Wall Street Journal e foi escrito por Harold Bloom, o renomado autor
de obras como O Cânone Ocidental. “Será que milhões de compradores de livro podem
estar errados? Sim, podem, e persistirão no erro enquanto se agarrarem a Potter”, escreveu
ele. Para Bloom, a linguagem de Rowling está infestada de clichês e não exige nada dos
leitores.
Até certo ponto, é impossível discordar de Bloom e dos outros críticos, Rowling é,
sim, uma autora convencional.
Ocultismo: Um sinal dos tempos?
“E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua
prostituição, nem das suas ladroíces.” Ap 9.21. A feitiçaria faz parte da apostasia religiosa
prevista por Jesus e seus apóstolos. Ciências ocultas, feitiçaria, esoterismo e ocultismo
fazem parte de um mesmo sistema religioso.
Ocultismo é a crença nas forças ocultas e práticas adivinhatórias da magia,
astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia e
outras ciências ocultas. Foi Eliphas Levi, na França, em 1856, que usou pela primeira vez a
palavra ocultismo e seus derivados como o sentido de esoterismo. Hoje muitos esotéricos
questionam a equivalência ocultismo-esoterismo, mas na prática não dá para separar essas
duas coisas.
Qualquer que seja o nome dado a essas práticas, o certo é que elas são
abomináveis aos olhos de Deus e, portando, condenadas pela Bíblia. São uma afronta ao
Senhor. A Palavra diz que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus, estão
alienados de Deus (Gl 5.19-21). Apesar dessas advertências, o ocultismo está hoje
ganhando influência em todos os níveis sociais, na política, nos meios de comunicação, na
indústria, no comércio, no esporte, na arte, na literatura e até na educação. Em todas as
partes da Terra, políticos, cientistas, empresários, financistas, artistas, religiosos estão
sendo influenciados pelo ocultismo.
O avanço das práticas ocultistas em todo o mundo é mais uma prova de que a Bíblia
se cumpre. A palavra grega feitiçaria, no texto sagrado em foco, é pharmakeia, que significa
magia, além de feitiçaria. O pharmakos ou pahrmakeus era o manipulador de drogas, daí
vem a palavra farmácia. Essas drogas eram usadas na medicina, mas os mágicos ou bruxos
manipulavam os efeitos alucinógenos delas para rituais de magia. Essa palavra é também
aplicada aos magos e encantadores do Egito, na Septuaginta. Hoje envolve toda a forma de
ocultismo.
Uma avalanche de propagandas esotéricas está invadindo os lares brasileiros
através da TV. Magos, cartomantes, adivinhos e toda a sorte de bruxos oferecem os
serviços 0900 e 900. Uma profusão deles, que não dá para enumerá-los. Esses serviços, em
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abril de 1998, representavam 1% da receita bruta mensal da então internacional. Em um
programa de televisão do SBT, ele declarou que o cristianismo vai desaparecer do planeta.
Essa é a idéia da Nova Era, que congrega em seu bojo toda a sorte de práticas ocultistas.
Qualquer teólogo cristão reconhece que tal declaração é uma tentativa de fugir do juízo de
Deus. Em vez de se arrepender para alcançar a misericórdia e o perdão do Senhor, antes o
contrário, arvora sua bandeira contra o cristianismo bíblico, pregando sua extinção para
escapar do juízo em foco.
No Brasil, o Congresso Nacional aprovou uma lei especial e específica concedendo
uma aposentadoria para um conhecido médium do interior do Estado de Minas Gerais. Será
que ele prestou relevantes serviços à nação para merecer tamanha honra? Não. Isso
aconteceu simplesmente porque o tal médium é guru de muitos parlamentares.
Na educação, a situação não é diferente da política. É comum professores indicarem
a leitura de obras esotéricas aos seus alunos, principalmente do guru Paulo Coelho, no
Brasil, para trabalhos escolares. Um outro livro que propaga idéias ocultistas é “O Mundo de
Sofia”, do filósofo norueguês Jostein Gaarder Publicada em vários idiomas, a obra em
apenas sete anos alcançou mais de 20 milhões de exemplares vendidos. Trata-se da
história do pensamento humano. É a história da filosofia de forma romanceada, em um estilo
agradável e atraente, principalmente para o público juvenil. No entanto, a obra começa com
filosofia e termina com esoterismo.
René Guénon, mestre esotérico francês do início deste século,
repetia o ditado latino: “O povo quer ser enganado”. E acrescentava: “Pois
então, que seja”. Mas hoje isso não se aplica apenas ao povo, é extensivo
também às autoridades. É o drama dos séculos Levamos a vida inteira
ensinando às crianças que Papai Noel não existe. Agora temos de
persuadir cientistas de que não existem gnomos e nem duendes e a
filósofos de que Branca de Neve não tem existência real.
Será influência dos meios de comunicação? Claro que a imprensa
tem um papel significativo em tudo isso. Mas existe uma explicação mais
profunda para fenômeno ocultista neste final de milênio que simplesmente
o empenho da mídia. É “que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do
que a luz, porque as suas obras eram más”, Jo 3.19. Por isso a feitiçaria hoje virou modo na
sociedade. A plataforma está pronta para que o cenário do Apocalipse possa se desenrolar:
“Porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias”, ap 18.23
O advogado do diabo
Pastor afirma em livro que Satanás não tão feio e que, no fim dos tempos, irá para o
céu
O diabo não é tão feio como se pinta. Pelos menos, para o pastor José Sebastião
Horta, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Rio Bonito, interior do Estado do Rio de
Janeiro. Autor do Livro “O Dia em que o Diabo se converteu”, o pastor provoca polêmica.
Teólogo formado pelo Instituto Bennett e advogado por profissão, no livro o pastor diz que
usa a Bíblia para defender a injustiça cometida contra Satanás. “Em tudo o diabo é acusado.
Se o cara fuma, se prostitui ou é alcoólatra, a culpa é dele. Não sou advogado do diabo, mas
ele precisa de um advogado”, explica.
Como sua obra, o pastor desmonta toda a teologia construída durante os séculos de
existência da igreja cristã. E justifica: “O que menos a Bíblia tem são as coisas de Deus. Ela
foi traduzida segundo os interesses judaicos”, prega o pastor, que não acredita também que
o livro do profeta Isaías e a carta do apóstolo Paulo aos Romanos, sejam de autoria deles
próprios.
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Apesar de ir contra a teologia pregada pela maioria dos evangélicos, José Horta não
teme ser banido de sua denominação. “Se me excluírem, fundo outra igreja”, avisa. O livro
foi escrito pelo pastor e pelo também teólogo Tadeu Fraga.
Teologia não é consenso
Se depender de um tribunal evangélico para absolver o diabo, o pastor José
Sebastião Horta estará sozinho. A maioria dos pastores tem convicções muito rígidas a
respeito de Satanás e não abrem mão do que diz a Bíblia. “É um livro diabólico. Esse pastor
precisa se converter. Está escrito na Bíblia que o diabo foi expulso do céu para sempre”,
rebate o pastor Manoel da Silva, da Igreja Batista em Renovação Espiritual Nova Jerusalém.
Para o inimigo, está reservado o lago de fogo e enxofre. A gente entende
espiritualmente que é o inferno. Esse pastor pode até ter boa intenção, mas essa teologia
não tem apoio bíblico. Não é compartilhada pela maioria dos pastores e nem mesmo por
padres católicos”, diz o pastor Paulo César Brito, da Igreja Missionária Evangélica Maranata.
(Fonte: Jornal O Dia)
Uma carta do diabo para você
Levo ao conhecimento de todo cristão que estou trabalhando muito,
e embora me pintem (os homens) de uma maneira muito feia, dizendo que
tenho pé-de-pato, rabo e outras coisas mais, entretanto não sou bem
assim. Se você conhece a Bíblia sabe que ela diz que eu posso me
transformar, inclusive, em anjo de luz.
Na realidade, vou à igreja com mais freqüência do que muitos cristãos. Aliás, é na
igreja que tenho as maiores alegrias. Fico muito contente quando vejo que muitos não lêem
e nem estudam a Bíblia e transbordo de alegria quando ouço o pregador dizer que não
estudou também, eles não vêem, mas chego a bater palmas! Fico jubiloso quando o pastor
está pregando e muitos cristãos saem, deixando seu lugar vazio, isto me deixa alegre
porque sei que eles vão encontrar meus companheiros lá fora e não voltam para ouvir a
mensagem, ficando em conseqüência, fracos na fé.
É claro que fico satisfeito por ver as crianças e até mesmo os adultos escreverem
coisas feias nos bancos, nas paredes ou nos banheiros da igreja. Muitos gostam de rabiscar
as revistas e até mesmo as Bíblia. Que bom! Eu gosto muito de fazer as pessoas se
levantarem a todo o momento para irem ao banheiro, ao bebedouro ou à cantina. Bem, na
verdade, faço questão de acompanhá-las para que não voltem.
Sou eu quem, na hora do culto, e das aulas bíblicas levo os cristãos a conversarem.
Não os deixo ouvir a mensagem e faço as pessoas saírem na hora do culto. Às vezes, não
deixo muitos entregarem seus dízimos e, muito menos, suas ofertar para o sustento da
igreja. Finalmente, quando termina o culto, faço as pessoas esquecerem suas Bíblias,
hinários, bolsas e outros objetos para irritá-las e não permitir que leiam nada na Bíblia em
casa. Veja como eu atuo na igreja e me preocupo mais do que muitos cristãos. É até crime
dizer que sou preguiçoso, não acha?
Vou mostrar a você ainda o que faço. Veja só, levo as pessoas a ficarem frias e
sussurro nos seus ouvidos coisas que me ajudam muito. Por exemplo:
1. Você está muito cansado, não tem condições de ir à igreja.
2. As campanhas de evangelismo são muito longas e cansativas, é conveniente que não vá.
3. Sair com folhetos para distribuí-lo é vergonhoso e humilhante, ninguém vai aceitar.
4. É melhor passear, ir ao cinema, ao teatro e outras coisas mais, do que participar de uma
reunião evangelística.
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5. Trabalhos de libertação são coisas de falsos obreiros. Pregue sem tocar no nome do
diabo ou demônio.
6. Diga ao pastor que ele está trabalhando demais, deve descansar.
7. Cura divina não existe, é ilusionismo, não creia nos pastores que pregam isso. A doença é
uma provação divina;
8. Não cante nem se alegre na igreja, o que importa é o interior.
Terminando, meus caros cristãos, devo dizer-lhe, que eu fico muito feliz quando
visito as suas igrejas, porque quando chego lá você sempre me dá oportunidades para que
eu faça alguma coisa. Fico triste, apenas quando vejo a igreja cantar. Lembro-me que fui o
primeiro maestro, por isso me orgulhei e quis ser igual a Deus. Daí ter sido derrubado,
perdendo os meus privilégios no céu.
Hoje, na igreja, a música é o que mais odeio, porque sei que nunca mais poderei
dirigir uma congregação cantando. Por esse motivo meto minha colher enferrujada no meio
da igreja para que não cantem.
Bem, à medida que você quiser me dar uma oportunidade, eu agradeço,
antecipadamente, porque estou sempre presente. Sem mais, por hoje é só.
Aqui me despeço, deixando um abraço de toda a minha família infernal. Do seu
amigo certo, nas horas incertas - Belzebu (Satanás)
Perigo oculto
Novas evidências de mensagens subliminares em filmes infantis reacendem o
assunto
Mais uma vez vem à tona a questão da influência que filmes exercem sobre as
pessoas, especialmente nas crianças. O perigo chama a atenção, inclusive, de entidades de
apoio que estão de olho naquilo que é veiculado e oferecido como um pacote fechado às
crianças. Muitas pessoas, nem sempre cristãs, se desligaram completamente, inclusive da
televisão, como forma de se livrar das más influências.
O fato de a Disney ter admitido, pela primeira vez, a existência de mensagens
subliminares em um de seus desenhos, reacendeu os debates sobre o assunto. O desenho
denunciado é a nova cópia em vídeo do filme de animação The Rescuers, de 1977, lançada
no início do ano nos Estados Unidos. A notícia ratifica as suspeitas levantadas pelos
evangélicos quanto às implícitas e perniciosas intenções de alguns produtores da
companhia.
Conhecido no Brasil como Bernardo e Bianca, o filme conta a história de dois
ratinhos que ajudam uma menina a fugir de seus seqüestrados. Nele foi encontrada a foto
de uma mulher despedia. Ela aprece em uma janela de um prédio durante a cena em que
eles usam um albatroz como avião. Esta cena ocorre aos 28 minutos do filme e não pode
ser percebida em velocidade normal. É necessário rever a cena em uma velocidade menor
do que 30 quadros por segundo, o que é possível com a maioria dos vídeos de hoje.
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A Walt Disney Corporation já há alguns anos vem sendo criticada pelos seus 56 mil
funcionários homossexuais, o apoio a movimentos gays, a produção de filmes como Kids,
que chocou o mundo, e as mensagens subliminares dos seus desenhos animados. Em
contraposição à postura da corporação, no dia 17 de junho de 1997, a Convenção Batista do
Sul do Estados Unidos, com cerca de 16 milhões de membros, boicotou todos os produtos
Disney, seus centros de diversão e, inclusive, a rede de TV aberta ABC e as emissoras de
TV a cabo Disney Channel, ESPN, a A & E e Lifetime Television, que fazem parte da
companhia. Na mesma época, a Assembléia de Deus e outras denominações evangélicas
nos Estados Unidos também levantaram sua voz conta a companhia.
Apesar de toda esta pressão, a Disney sempre tachou de ridículas as acusações,
recebendo até o apoio do presidente Bill Clinton. Com a passar do tempo, o assunto chegou
a ficar meio esquecido, mas a nova denúncia ressuscitou as suspeitas.
Conhecido como um dos maiores nomes da linha de frente contra as mensagens
subliminares, o brasileiro Josué Yrion, pastor da AD nos Estados Unidos e professor de
Missiologia na Universidade de Pasadena, na Califórnia, viajou para mais de 50 países
revelando os conteúdos perniciosos que estão por trás dos desenhos animados da Disney.
Yrion afirma que há mensagens subliminares nos filmes Aladdin, A Pequena Sereia,
Cinderela, Hércules, O Rei Leão e Pocahonthas. No primeiro, diz haver mensagens que
sugestionam o suicídio. No segundo, a calda da sereia em uma cena simboliza o órgão
sexual masculino. Em Cinderela, o nome de seu gato é Lúcifer. Em Hércules, o Diabo
aparece explicitamente. Em o Rei Leão, há uma apologia à consulta aos mortos,
personagens homossexuais e uma nuvem de poeira que forma a palavra sex (sexo). E o
significado do nome Pocahonthas é “espírito do abismo”. A diferença das primeiras
denúncias para a recente, quando finalmente a Disney admitiu erro, é o fato de a mensagem
oculta em The Rescuers ser mais contundente e inquestionável.
Mas as críticas já ultrapassaram a Disney. O personagem Tinky Winky, do programa
Teletubbies, exibido no Brasil pela Rede Globo de Televisão, é considerado uma apologia ao
homossexualismo, pois usa uma bolsa feminina e uma antena triangular púrpura, o símbolos
da militância gay.
Cuidado
Anthonio Siqueira, pastor-auxiliar da AD em Joinville (SC), psicólogo, conferencistas
e apresentar do programa “Novo Dia”, transmitido pela TV Barriga Verde (SC), e que tem
acompanhado estes debates e denúncias, fala que não é de hoje que o Diabo usa as artes
para trazer mensagens perniciosas e sutis. “Satanás sempre procura uma forma estratégica
para divulgar suas mensagens antiéticas. Ele usa as artes, como fez nos século passado
através da cultura do antigo Egito e do panteão da cultura grega. Atualmente, ele está cada
vez mais sutil, usando de formas refinadas, camuflado pela mensagem atraente da Nova
Era”.
Pastor Siqueira alerta para o perigo desses programas na formação de uma criança
“Temos que ter muito cuidado. Não recomendo expor a mente aberta das nossas crianças a
esta babá eletrônica chamada TV. Cerca de 60% de seu conteúdo é considerado pernicioso
para as crianças. Eu recomendo aos irmãos que, se não conseguirem controlar seus filhos
no uso da televisão, pelo menos usem o vídeo para substituir os desenhos perniciosos pelos
evangélicos. Os desenhos evangélicos ajudam a construir na criança conceitos bíblicos”,
afirma. Ele também frisou a necessidade de equilíbrio. “Apesar de todos estes fatos, não
devemos ser radicais, possuídos por uma obsessão e apavorados com tudo que vemos.
Nada de “caça às bruxas”. Precisamos apenas saber selecionar”.
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Sônia também concorda com um posicionamento prudente sobre o assunto. Ela
lembra a relação de conceitos de bem e mal nos desenhos. “Não se pode exagerar. Acho os
desenhos animados que distinguem corretamente o bem do mal não perniciosos. A própria
Disney traz em muitos de seus desenhos antigos esta visível distinção, quando a bruxa
representa o mal, por exemplo. No antigo desenho John Apple Seed, também da Disney, os
bons valores são destacados e inclusive o personagem é recebido nos céus por Deus por
causa da sua vida honesta diante Dele e dos homens. Até há uma música em que se afirma
que Deus é bom e ajuda quem é honesto. Mas aqueles mais recentes, em que os feiticeiros
e bruxos são amigos dos heróis, são perigosos. Faz com que a criança aceite o ocultismo
como algo normal, que pode ser usado para o bem”, explica.
No caso dos Teletubbies, Sônia acredita que mesmo que não seja um programa
explicitamente pernicioso, ainda há um sutil perigo, “porque aquilo que a pessoa viu quando
criança fica fico em sua mente e, quando ela identifica aquele símbolo na fase adulta,
mesmo que não goste do homossexualismo, vai sentir uma certa empatia em termos de
aceitação, de conformismo”, alerta.
Só para adultos - Um desenho recheado de baixarias – das boas
Comédias recheadas de profanidades e mau gosto não são
novidades no cinema. O que é raro é que essas características convivam
com a inteligência, como no desenho animado South Park – Maior,
Melhor e Sem Cortes (South Park: Bigger, Longer and Uncut, Estados
Unidos, 1999), que estréia nesta sexta-feira no país. Quem conhece o
seriado sabe que seus personagens são capazes de atingir níveis
abissais de incorreção política. Raça, credo, sexo e a cantora Barba
Streisand, tudo é motivo de piada para os garotões destrambelhados Trey Parker e Matt
Stone, que criaram esse imenso sucesso da televisão. Virtuoses de desleixo, os dois não
pedem tempo com o visual. Sua “técnica” não passa de um punhado de figuras toscas de
cartolina que se movimentos sobre cenários esquemáticos. Já sua imaginação (para o mal)
não tem limites. No primeiro longa-metragem nascido do seriado, os garotos Cartmam, Kyle,
Stan e Kenny (protagonistas habituais de desenho) vão assistir a um filme de seus ídolos, os
canadenses Terrance e Phillip, cujo único talento é o da flatulência explícita, e saem da
sessão com o vocabulário reabastecido de vulgaridades. As mães ficam furiosas e saem
atrás de um bode expiatório a quem crucificar. A culpa recai sobre o Canadá. Daí para a III
Guerra Mundial, por incrível que pareça, é um passo.
É fácil perceber que hipocrisia, censura e autoritarismo são os alvos preferências de
Parker e Stone. Mas nem de longe os únicos. Fiéis ao estilo metralhadora-giratória que
celebrizaram na televisão, eles atiram para todos os lados. Dos irmãos Baldwin, astros de
Hollywood, ao ditador iraquiano Saddan Hussein (que, despachado diretamente para o
inferno, transforma Satã em seu escravo sexual), sobra para todo mundo. Até para a Disney:
à modo das produções do estúdio, South Park é um musical, com melodias que não ficariam
mal na Broadway. As letras, porém, são de fazer até um borracheiro corar. O resultado
desse pastiche é um filme divertido. Desde que, é claro, o espectador não se incomode em
ouvir o maior número de palavrões por metro de filme de que se tem registro na história do
cinema americano.
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Jogos
David Guimarães foi criado num lar cristão. Na época em que completou 16 anos,
sua mãe Rausa Dayse, percebeu que, aos poucos, o comportamento do filho começou a
mudar. O jovem passou a falar e fazer coisas estranhas. Pressionado, David revelou a
causa de sua atitude: incentivados por um jogo, ele e seus amigos estavam planejando
cortar os pulsos para fazer um pacto de sangue. O jogo era um RPG, cuja filosofia básica é:
cada participante assume a identidade, a personalidade de um personagem e passa a agir,
falar e pensar como se fosse ele. A história de David não chegaria a preocupar se não fosse
por um adendo importante. Só nos Estados Unidos, já foram computados 240 casos de
adolescentes que comprovadamente cometeram suicídio ou homicídio devido a seu
envolvimento com RPGs. Do mesmo modo, a quantidade de pessoas que gastam horas por
dia jogando videogames prolifera cada vez mais.
Os números da violência praticada por criança assustam. E há anos engrossam as
estatísticas do Juizado de Menores do Rio de Janeiro. Em 1997, 354 crianças com até 13
anos foram encaminhadas ao juizado por envolvimento em casos de agressão, uso ou
tráfico de drogas, roubo e até homicídios, o que representou 7% das ocorrências registradas
pela 2ª Vara da Infância e da Juventude. Segundo a delegada Márcia Julião, titular da
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, as crianças infratoras de até 13 anos
que chegam à DPCA representam quase 10% dos casos. No Juizado de Menores, os
números crescem cada vez mais: em 94 foram 214 casos; em 95, 206; em 96, 257, e 97
acabou com 354 registros.
O jovem David Guimarães acreditava que, se desse cabo de sua vida, seria
transportado para uma outra dimensão – aquela em que, ele cria, se passava o jogo. O mais
impressionante é que, na opinião dele mesmo, “os personagens eram demônios irresistíveis
e que provocavam desejos tenebrosos”. O jovem não se matou, mas teve de se afastar dos
estudos e de suas demais atividades devido a um quadro de estresse agudo.
“Ele passou a falar que a verdade não estava só na Bíblia, que havia outros poderes.
A coisa é muito mais séria e mais grave do que se possa imaginar. O RPG ou leva à loucura
ou ao suicídio. Os jogadores começam a praticar o jogo por brincadeira, mas o diabo que ali
está não brinca. O RPG é um aliciamento para o satanismo”, afirma Rausa Dayse, de 44
anos.
Até hoje Davi enfrenta as conseqüências. Seu intelecto não se desenvolveu e ele se
trata como um psicólogo cristão. “É uma tremenda batalha espiritual”, conclui a mãe do
rapaz.
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O caso de David não é o único. Há cerca de três anos, o pastor Marco André Régis,
de 32 anos, recebeu uma chamada urgente. Ele vinha travando contato com um grupo de
adolescentes jogadores de RPG para pegar informações sobre o jogo quando, certo dia, um
deles procurou-o devido a uma urgência. Durante uma partida, duas das participantes
ficaram endemoninhadas.
A princípio, seus colegas acharam que o estranho comportamento das jovens – que
incluía uma impressionante mudança no tom de voz – fazia parte da encenação do jogo.
Depois de tentarem reverter infrutiferamente a situação, apelaram para o pastor Marco
André. Quando chegou ao local, as duas moças já estavam bem, porém não se lembravam
de nada. “De repente, uma delas manifestou novamente o demônio. Oramos e ela foi liberta”,
recorda.
Ao se inteirar do caso, o pastor soube que essa jovem já vinha tendo visões de um
“espírito feminino”, que lhe dizia como agir, se vestir e até como pintar o cabelo. O obreiro
procurou as famílias das adolescentes envolvidas no problema que, apesar de serem de
uma denominação evangélica, não acreditavam na possessão. “A jovem que tinha as visões
sentia-se muito especial. Ela afirmava que sabia que a fonte daquilo era maligno, mas
estava convencida de que lhe dava poderes sobrenaturais, dos quais não queria abri mão”,
conta.
Com o tempo, o pastor Marco André perdeu o contato com a jovem, mas sabe que
ela teve acessos de loucura. A família continua rejeitando a explicação sobrenatural. “O
RPG é um jogo psicodramática. Tem um poder grande de influenciar o inconsciente e de
mexer com o sobrenatural. Uma vez que os temas giram em torno do ocultismo, têm o poder
maligno de agir sobre seus adeptos”, conclui.
O que é RPG?
RPG é uma sigla que significa, em inglês, Role Playing Game. Traduzida, quer dizer
algo como “jogo da personificação” ou “jogo da interpretação”. Criado em 1974 nos Estados
Unidos, nos últimos anos vem conquistando milhares de adeptos por todo o mundo.
No RPG o participante vive um personagem qualquer. Suas ações irão decidir o
rumo dos acontecimentos e, por alguns momentos, pode ser um guerreiro medieval, um
detetive dos anos 20, um mago de um mundo fictício, um extraterrestre, um vampiro ou
qualquer outro personagem que desejar. O jogo começa quando uma pessoa, escolhida
para ser o narrador – conhecido por uma infinidade de nomes, como “mestre”, cronista.
Dungeon Máster (Mestre da Masmorra) e Game Mater (Mestre do Jogo) – irá começar a
contar uma história. Os jogadores, já de posse do personagem que resolveram interpretar,
deverão, a partir daquele momento, pensar e agir como ele.
O narrador inicia a história. Descreve o cenário, as informações que os personagens
já possuem, o local onde cada um está e todos os outros dados para criar uma situação
ficcional em que irá se desenvolver a história. Em seguida, o “mestre” passa a perguntar o
que cada um irá fazer. Depois de respondidas as questões, o narrador continua a descrever
o roteiro, já levando em conta as atitudes dos participantes.
Segundo o site sobre RPG feito pela Athens / Fórum, o “mestre”, que é quem conduz
a sessão, às vezes é visto como um deus, e outras vezes ele próprio se vê como Deus. Ou
seja: você pode se quem quiser.
Para o psicólogo Ageu Heringer, um usuário de certos jogos eletrônicos acaba
aprendendo a ser violento de modo sutil.
Mas o site avisa: “Faça o que tu queres, mas cuidado que os outros também farão!”
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O RPG é um jogo claramente interativo. A história é simultaneamente contada e
decidida pelo narrador em conjunto com todos os jogadores. Além dos personagens prontos
e da história idealizada pelo narrador, pouca coisa é necessária: uma mesa grande o
suficiente para acomodar todos, as anotações e livros usados pelo “mestre” na confecção da
aventura, o livro de regras do sistema de jogo escolhido (para tirar eventuais dúvidas), os
personagens já transcritos para fichas padronizadas (ou mesmo anotadas em um pedaço de
papel), folhas brancas para eventuais anotações e alguns dados.
Vivendo o personagem
Adriana Almeida, uma ativa jogadora de RPG criadora de sites na Internet sobre o
assunto, explica que “Role Playing é você encarnar o seu personagem e tentar pensar e
reagir como ele pensaria e reagiria. E falar por ele. Ou seja, quando o narrador fala alguma
coisa, você deve pensar em como o seu personagem está reagindo a aqueles fatos, e
externar isso, falando coisas não que você falaria na mesma situação, mas que seu
personagem falaria”.
Em artigo sobre o assunto, o estudante Marcos da Silva Andrade, membro da
Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) expressou preocupação quanto a possíveis
conseqüências que o jogo pode trazer. “De um lado, o RPG é educativo, ao levar o
adolescente a criar e construir. Por outro lado, e ao mesmo tempo, escraviza-o em uma
redoma de vidro, sem retorno. O jogador perde sua própria personalidade, assumindo a de
seu personagem”, afirmou.
Personagem que fazem feitiços
Personagem pronto, é ora de equipá-lo. O livro básico de cada sistema costuma
conter uma lista de apetrechos que podem ser comprados. O narrador dá a palavra final se
foi possível ou não encontrar aquele equipamento pelo preço proposto. Durante o jogo, tudo
pode acontecer. Cada sistema de RPG possui as suas regras específicas para gerenciar
todas essas ações, mas em todos os sistemas o que prevalece no final é o bom senso do
narrador.
Depois de terem seus perfis definidos, os personagens passam a demonstrar suas
próprias personalidades. Podem ser bons ou maus, extrovertidos ou tímidos, nervosos ou
calmos. Também começam a revelar suas habilidades: se sabem atirar, pescar, nadar, saltar,
falar outro idioma, fazer feitiços, meditar, lutar uma arte marcial, entre outras. Esses atributos
e habilidades recebem pontuações (conforme ainda as regras de cada sistema).
Quando o personagem está de frente a uma certa situação, entram em ação o bom
senso do jogador e o do narrador – e também os dados. Se o personagem quer fazer algo
simples, como subir uma escada, ele simplesmente o faz. Mas se ele desejar atirar uma
caneca na cabeça de uma pessoa que está no alto da escada, mesmo que ele já tenha feito
isso muitas vezes, ele pode errar ou acertar. Cada sistema determina quando nos dados
(para mais ou par menos) é preciso tirar para ser vitorioso.
No final de cada dia de jogo, os personagens recebem pontos. Cada sistema tem
suas regras de pontuação e de como esses pontos serão gastos depois mas, em geral,
ganha mais pontos o personagem que for melhor representado por seu jogador, foi mais
coerente com sua personalidade (um personagem que tem uma personalidade malévola
mas ajuda as pessoas deixa de ganhar pontos por isso), e em certos jogos destruir mais
inimigos.
Normalmente, é preciso esperar acabar toda a aventura (e não só o dia de jogo)
para que se possa gastar esses pontos. Eles são utilizados no crescimento do personagem,
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seja subindo de nível, comprando mais habilidades ou se aprimorando nas que já tem.
“Assim, os personagens vão ficando mais experientes, mais poderosos, quanto mais jogam”,
explica Adriana Almeida em seu site da Internet.
Videogames: facas de dois gumes
Outro tipo de jogo que desperta a desconfiança entre os cristãos por vir cheio de
uma grande carga de violência eletrônica são os videogames. Os títulos variam, mas as
vedetes do momento são aqueles nos quais, quanto mais sangue ou mortes se produz, mas
pontos o jogador marca. Um detalhe assusta: o fato de que os maiores fãs desses jogos
são crianças e adolescentes – muitos dos quais mostram um deleite assustador ao espancar
seus inimigos virtuais ou ao dilacerá-los impiedosamente.
A psicóloga Désirée Sulam, de 30 anos, é uma especialista no assunto. Para ela, o
uso de videogames é uma faca de dois gumes, com benefícios e malefícios. “A prática dos
jogos eletrônicos ajuda as pessoas a desenvolverem certas qualidades. Uma das mais
notórias é o poder de concentração, que aumenta, em alguns casos, sensivelmente”, explica.
A psicóloga diz que os videogames levam os jogadores a ter uma maior gana de
superar os obstáculos, eles muitas vezes precisam de criatividade. Logo, os videogames
também estimulam a criar alternativas para vencer os problemas da vida”, ressalta. Désirée
destaca que os jogos também ajudam a agilizar as decisões diante das dificuldades.
Por outro lado, a prática dos videogames pode prejudicar os adeptos em diversos
aspectos, na opinião de Désirée. “Muito tempo gasto nos jogos poderia ser aplicado em
atividades mais úteis e construtivas”, afirma. “As pessoas deixam de lado o contato humano
e as conversas para se dedicarem a uma máquina”.
Ela não se preocupa com a violência dos jogos. “O fato de um adolescente ou uma
criança praticar jogos violentos não quer dizer que se tornará um adulto agressivo. Isso
depende de muitos outros fatores, como educação, criação, ambiente em que vive, entre
outros”, conclui.
Já o psicólogo cristão Ageu Heringer Lisboa, de 49 anos, vê com muita preocupação
a prática, de videogames. “Não é um jogo inocente. Os praticantes estão aprendendo a
violência de modo sutil”, afirma. Ele faz questão de evitar o sensacionalismo. “Muitas vezes,
esse tipo de assunto leva ao pânico e a excessos. Temos que abordá-lo com cautela”, alerta.
Ageu, que é membro da Igreja Evangélica de Vila Mariana, em São Paulo, revela
alguns dos valores que estão nas entrelinhas dos videogames. “Há ausência de família, os
personagens não têm raízes. Existe muito individualismo e os heróis têm mau caráter”,
afirma.
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Bem-vindo ao inferno
Um dos mais ardentes adversários dos videogames é o pastor Josué Yrion,
conhecido por seus alertar contra as empresas Disney divulgados em fitas de vídeo. “As fitas
de Nintendo e Super Nintendo estimulam o espiritismo, a bruxaria e o satanismo”, afirma
Yrion em de suas palestras.
Ele cita alguns exemplos de títulos de jogos que, sem sua opinião, têm origem
diabólica, como Doom 2 (Destruição 2), e Diablo (Diabo). “Satanás está representado nas
capas. Deixe as legiões te possuírem e você descobrira os segredos daqueles que foram
antes de você ao inferno”... ressalta Yrion em seu vídeo.
O pastor prossegue: “O texto da caixa do jogo Diablo diz literalmente: ‘Você nunca
sairá de lá. Você entrará num mundo onde será consumido pelo fogo e comido pelos vermes.
Bem-vindo ao inferno. Eu sou o seu senhor, o diabo’. Demonismo puro”, afirma Yrion.
O pastor empenha-se em pregar contra os videogames. Para ele, satanás está
empenhado em usar essa estratégia para alcançar os adolescentes e os jovens dentro de
casa. “A Bíblia diz que o povo de Deus se perde por falta de conhecimento”, salienta Josué
Yrion. “Quem já sabe do mal que essas fitas produzem não pode se manter alheio ao fato”,
conclui.
Apenas diversão?
Outro ponto nocivo dos jogos eletrônicos é o estímulo ao materialismo. “Esses
videogames se originam no Japão ou nos Estados Unidos, que são a Meca do capitalismo.
Ou melhor, do capetalismo”, saliente Ageu Heringer. Pai de seis filhos, o psicólogo faz um
alerta final: “Nós jogos eletrônicos não há ética”, conclui.
Segundo psicanalista, um dos indícios de predisposição à violência seria a fixação
por videogames, filmes, desenhos violentos ou sotisficadas armas de brinquedo. Numa
entrevista ao jornal O Globo, quatro amigos que pediram para não serem identificados –
moradores de condomínios da Barra da Tijuca, bairro de classe alto do Rio – confirmaram
que se divertem quase diariamente com brinquedos eletrônicos. O jogo preferido. The House
Of Tbreat (A casa da ameaça), no qual se pratica tiro, não é considerado violento pelo
grupo. “É apenas diversão. O jogo não me deixa agressivo”, garante um deles, de 13 anos.
Não é o que pensa o professor de psicologia da Universidade de Harvard. Gil Noam:
“Muitos pais não entendem que deixar uma criança de 6, 7 ou 8 anos ver um filme violento,
com tiros, brigas, socos e sangue, é como envenenar seu cérebro”, afirma. “Um pai que
deixa seu filho jogar num Nintendo da vida não tem amor pela criança”.
Um novo game acabava de chegar às prateleiras norte-americanas e a revista Veja
de 22 de outubro/97 trazia a nota informativa: “Postal, recém-lançado nos Estado Unidos,
conseguiu o milagre de elevar o grau de violência que assola o mercado de jogos para
computador. Nele, o jogador, que assume o papel de em ensandecido, é convidado a fuzilar
crianças e matar passante sem motivo. Para sair do jogo é preciso cometer suicídio. Postal
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provocou a ira de organizações que zelam por crianças e adolescentes. “Parodiando uma
das máximas da Bíblia – “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” – quem tem olhos para
enxergar, que enxergue.
Macabras fantasias
Ao folhear um catálogo de Fantasy, tem-se a impressão de estar viajando ao inferno.
Em cada página encontra-se um demônio ou outra figura de terror. A expressão vem do
EUA e indica o conteúdo de livros, filmes ou jogos, compostos de contos de fadas e lendas,
misturados com aspectos de ficção científica e da área do sobrenatural.
Sempre se trata de um mundo além do nosso, no qual se sobressaem duendes,
bruxas, fadas e anões, para mencionar apenas alguns. Muitas vezes são também vampiros,
lobisomens e monstros de todos os tipos que fazem parte desse quadro.
Um pesquisador americano elaborou o seguinte parecer sobre os jogos Fantasy:
Não é de admirar que depois de ocupar-se com os jogos interativos, o número de
jovens americanos e europeus que necessitam de tratamento psicoterápico seja cada vez
maior, porque já não são capazes de distinguir entre a realidade e a fantasia.
O doutor Thomas Radeck – psiquiatra e diretor da Coalizão Nacional, entidade
norte-americana que pesquisa a violência na TV – documentou 123 casos de homicídios e
suicídios pelos quais ele culpa Calabouços e Dragões (jogos Fantasy mais jogados nos
EUA). Além disso, testemunhou como especialista em oito julgamentos por assassinato, nos
quais Calabouço estava criminalmente envolvido.
Ulrich Skambraks, em seu livro Der Griff noch unseren kindern, descreve o caso de
um jovem de 21 anos que se identificada tão fortemente com o conteúdo dos jogos que,
finalmente, começou a participar de um grupo satanista e assassinou várias pessoas –
inclusive crianças – para fazer-lhes um favor e enviá-las a um lugar melhor, porque passou a
acreditar na reencarnação. Esta doutrina hinduístas faz parte de vários jogos interativos e
são poucos os entusiastas que conseguem desprender-se desse mundo ilusório de
cavaleiros, magos e demônios, já que a influência da Fantasy, depois de algum tempo, fica
mais forte e transforma o caráter das pessoas.
Um ex-jogador de Fantasy disse: “É uma verdadeira lavagem cerebral. Facilmente
muda-se de opinião. E todo o bem desaparece”.
Para desligar-se do ocultismo, é necessário fazer uma separação radical de tudo
que envolve o mesmo. Um ex-admirador desses jogos enterrou seus livros sobre Fantasy,
sepultando assim seu vício depois de converter-se a Jesus Cristo. Desde então, ele não
necessita mais submergir num mundo imaginário, falso e mágico para poder esquecer seus
problemas.
Extraído e adaptado da Revista Sensação.
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Justiça retira videogames
Cientistas comprovam malefícios dos jogos eletrônicos
O procurador da República em Minas Gerais, Fernando Almeida Martins, ajuizou a
ação contra os videogames violentos em outubro de 1999. Em 10 de dezembro de 1999, a
juíza federal Cláudia Mara Rezende Neves Guimarães deferiu o pedido determinando que a
União Federal proíba a distribuição e comercialização dos CDs. Num prazo de 120 dias para
estabelecer critérios de classificação para todos os jogos eletrônicos, especificando o
conteúdo que veiculam e a faixa etária a que destinam.
Este último parece ter inspirado o crime praticado num shopping de São Paulo por
um estudante de medicina, já que ele repetiu exatamente alguns movimentos de um
personagem do jogo.
O procurador disse que foi a primeira vez que pegou uma ação deste tipo e que
sendo cristão há dez anos viu a mão de Deus operar possibilitando a vitória. Porque a
atitude do jovem estudante e deu medicina reforçou os argumentos dando mais sustentação
ao processo.
A pesquisadora de comportamento Maria Alice Palhado, analisou mais de 150
videogames, e a princípio seu laudo condenou os seis jogos citados. A psicanalista contou
com a contribuição de outros profissionais da área médica como ortopedistas, neurologistas
e otorrinolaringologistas. Ficou comprovado através do estudo destes profissionais que a
criança tem sido, também, vítima da falta de criatividade, da pobreza vergal, falta de
cooperação e falta de capacidade em compartilhar. Além de distúrbios de visão e audição e
a possibilidade de distúrbios neurológicos, sem contar a distorção de valores éticos, redução
da afetividade necessidade de desafiar limites sociais escolares e familiares.
O procurador afirma que ao tomar conhecimento da proibição destes jogos, a
tendência é que caia a sua distribuição no mercado. De qualquer maneira, a sociedade já
está ciente de que deve evitar a compra destes videogames específicos, que trazem
malefícios aos seus usuários.
Infidelidade pela Internet - Não é preciso um ato físico para trair os seus votos
“Agora que minha esposa conheceu pessoas pela Internet e começou a flertar, estou
começando a me sentir profundamente ferido. Um indescritível sentimento de ciúmes está
tomando o meu coração e tirando minha concentração sobre minha própria vida diária.
Trabalho, amigos e afazeres domésticos estão todos afetados. Ela brinca dizendo que isso
não vai dar em nada – é só uma conversa inocente. Eu não consigo evitar e questiono: “Se é
tão inocente, por que os meus sentimentos são tão profundos?”
“Estou caída por um herói desconhecido da rede. Começou num dia em que eu
estava mal-humorada depois de uma discussão com meu marido. Eu entrei na rede para
espairecer, e um homem estava lá com um ouvido sensível e um coração enorme. Com o
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passar do tempo, passamos a nos encontrar aqui e ali na rede. Pouco depois, nós
estávamos procurando um pelo outro. Em seguida, eu estava ligando para ele só para ouvir
sua voz. Eu confidenciei a este homem as maiores intimidades do meu casamento. Dei a um
estranho a capacidade de detonar meu casamento com uma simples ligação telefônica”.
Estes lamentos não são fictícios. Eles são correspondências verdadeiras
encontradas em quadros de mensagens da rede. E eles testificam de uma nova e crescente
ameaça à estabilidade dos casamentos: a Internet.
De acordo com o conselheiro familiar e conjugal Tim Gardner, de Indianápolis, a
infidelidade na Internet é mais ampla do que as pessoas imaginam. “Do que vejo chegar ao
meu escritório”, diz ele, “acho que estamos apenas vendo a ponto do iceberg”.
A grande atração
Por que os relacionamentos via Internet são tão sedutores – mesmo para pessoas
que de outra maneira não teriam um caso extraconjugal? Enquanto as respostas variam de
pessoa para pessoa, Willard Harley, escritor e conselheiro de Minneapolis, diz que parte da
atração é que a comunicação via Internet satisfaz necessidades universais dos homens e
das mulheres. De acordo com a pesquisa de Harley, conversas – especialmente conversas
com homens – figuram como uma das maiores necessidades para a maioria das mulheres, e
a Internet prontamente preenche esta necessidade. Os homens, por outro lado, com seu
forte desejo sexual, estão prontos a “surfar” na rede em busca de mulheres que troquem
mensagens sexuais.
Segundo Gardner, as crises de meia-idade também contam para a predisposição de
alguns homens aos relacionamentos via Internet. “Sentimentos de inadequação – o mesmo
motivo que leva os homens a fazerem transplantes de cabelo ou comprarem carros esportes
caros – também podem abrir as portas para um caso via Internet”, diz ele. “Quando um
homem encontra uma mulher, e ela fala que ele é desejável, uma conexão emocional é
inevitável”.
E completa observando: “As pessoas se envolvem em casos por computador pelas
mesmas razões pelas quais têm se envolvidos em casos extraconjugais”.
Para complicar o problema, existem as tendências obsessivas trazidas a lume pela
tecnologia do computador, particularmente a Internet. Muitos usuários encontram-se
aprisionados pela interatividade e gráficos coloridos. O computador torna as coisas simples,
convenientes e privativas. De fato, artigos têm sido escritos sobre o vício da paciência
(carteado) por computador – uma compulsão desconhecida quando este jogo ainda era
feitos com um baralho de cartas. Mas a paciência não é a única atividade viciosa. Tanto
homens como mulheres têm se tornado viciados em discussões no Chat-room (sala de
conversa) e em sexo.
“Da mesma forma que em outros vícios, as pessoas freqüentemente não imaginam
que estão viciadas até que tentam parar”, explica Gary Oliver, um escritor e conselheiro
conjugal em Littleton, Colorado. “Tenho trabalhado com pessoas envolvidas em
relacionamentos via Internet que sabiam que a situação não era saudável, e quando eles
tentaram parar, acharam difícil”.
Para Oliver, o vício nos relacionamentos ilícitos pela rede tem uma semelhança
como os vícios sexuais. Ambas as formas giram em torno da fantasia. Ambas roubam a
atenção do cônjuge sobre o casamento, drenam sua energia, diminuem a clareza da
comunicação e envolvem o casal num engano. Ainda pior é ser indulgente para com tal vício,
pois pode levar a um aumento de freqüência, intensidade e duração.
“O melhor salva-vidas contra a infidelidade é uma caminha íntima com o Senhor”
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Traição Virtual
Na opinião de Gardner, muitas pessoas envolvidas em relacionamentos destrutivos
via Internet não buscam aconselhamento porque elas não vêem nada errado com o que
estão fazendo. “Muitas pessoas acreditam que enquanto o relacionamento físico não é
consumado, não pode ser considerado adultério”, diz ele. “Mas sustento que a infidelidade
começa no momento em que ocorre uma forte ligação emocional. Quando alguém amplia a
consciência emocional e um desejo sexual por alguém, que não seja o seu cônjuge, está
fadado a ter um efeito negativo sobre o casamento”.
Uma pessoa não tem mais que fugir de casa e temer ser vista por amigos, colegas
ou membros da Igreja. Inevitavelmente, a privacidade da comunicação via Internet estimula
aos internautas a se envolverem emocionalmente com estranhos.
“A grande mentira na raiz da maioria dos casos, senão de todos, extraconjugais é
pensar que as coisas seriam diferentes se o indivíduo tivesse simplesmente se casado com
outra pessoa”, diz Gardner. “Tenho aconselhado pessoas suficientes para saber que não é
verdade – as pessoas no seu segundo ou terceiro casamento logo descobrem que o novo
cônjuge tem os mesmos problemas do antigo”.
Harley sustenta que as pessoas estão iludindo a si mesmas quando pensam que a
falta de significado em seus casamentos pode ser resolvida através de relacionamentos via
Internet. “Por algum motivo”, explica. “as pessoas se divertem criando personalidades para
elas mesmas, reinventando a si mesmas através da comunicação via Internet. Você nunca
pode estar certo de que a pessoa do outro lado é quem ele ou ela parece ser”.
Mas mesmo que as pessoa estejam sendo honestas, o intercâmbio via Internet
constitui-se um barômetro pobre para aferir se um relacionamento pode funcionar de fato.
“Comunicação por e-mail é fácil”, atenta. “Quando duas pessoa estão fisicamente juntas, a
dinâmica é muito mais real. A comunicação acontece através do que eles vêem. Até mesmo
quando conversam ao telefone, eles podem ouvir o tom de voz da outra pessoa e as
expressões vocais. Mas e-mail é monodimensional. Tudo o que você tem com que se
preocupar é com as palavras em si mesmas, e até elas podem ser corrigidas antes de serem
enviadas”.
Obviamente, a melhor maneira de evitar a infidelidade é construindo um casamento
imperfeito sólido. Mas Gardner destaca que um casamento imperfeito não é justificativa para
embarcar num caso. Um caso, diz ele, apenas complica as coisas trazendo dor para ambos
os cônjuges. Também impede que um casal resolva os problemas como deveriam ser
resolvidos – através da comunicação, trabalho duro, e, se necessário, aconselhamento.
De acordo com Harley, se o relacionamento ilícito inclui elementos de
comportamento viciado, o primeiro passo em direção à solução do problema é separar-se da
fonte de vício.
“Eu digo às pessoas para simplesmente desligarem sua conexão com a Internet -,
por pelo menos seis meses”, aconselha. O próximo passo é identificar o que está faltando no
casamento e fazer um esforço para preencher as lacunas de uma forma saudável.
Para aqueles casamentos já prejudicados por um caso via Internet, Gary Oliver diz
que os passos para reconstruir vai variar de acordo com a longevidade e o fortalecimento do
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casamento, bem como se o casal online já se encontrou de fato. Em todos os casos, expõe
ele, tem que haver a admissão do problema, com a confisão e perdão somados a uma
sistema de prestação de contas.
Todavia, o remédio mais confiável é a prevenção. “O melhor salva-vidas contra a
infidelidade é uma caminhada intima com o Senhor, intimidade com Cristo e um casamento
forte caracterizado pelo tempo gasto juntos na leitura da Palavra e na oração compartilhada”,
explica Oliver. “Além disso, encorajo fortemente os casais a se comunicarem abertamente,
de forma que um parceiro ou outro possa sentir quando há qualquer perturbação no
relacionamento”.
Como a maioria dos casais sabe, criar e manter um casamento sólido é trabalho
duro. Mas o esforço requerido não é nada em comparação com a dor que resulta da
infidelidade – seja pessoal ou pela Internet.
Evite a rede eletrônica
A Internet tem tornado a pornografia e a fantasia mais convenientes e anônimas do
que nunca antes. Mas usando de bom sendo e um pouco de proteção tecnológica, você
pode evitar a rede de infidelidade da Internet:
1. Coloque seu computador online numa área aberta de sua casa.
2. Não viaje na Internet quando você estiver cansado, solitário ou sentindo-se mal
compreendido.
3. Tenha um destino específico em mente quando você entrar na rede.
4. Desligue o sistema de mensagem instantâneo (se você usa América Online), utilize as
ferramentas de controle familiar e filtre o software para bloquear os chamados sites para
adultos, novos grupos e certas salas de conversa.
5. Remova seu arquivo pessoal dos serviços online para diminuir suas chances de atrair email pornográfico.
6. Reconheça que conversar com estranhos online rouba tempo e energia de seu
casamento. Limite o uso da Internet a determinadas tarefas e gaste mais tempo com seu
próprio cônjuge.
7. Converse com um amigo de confiança sobre suas tentações e fracassos. Peça a essa
pessoa que ouça sua “prestação de contas”.
8. Se você é extremamente suscetível a encontros pela Internet ou pornografia online,
cancele seu acesso à Internet.
Este artigo foi publicado pela primeira vez na revista Marriage Partnership (inverso
de 1997). Tradução de Sérgio Viula.
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Surgimento do Rock
Do blues nasceu o Rock lançado pelo cantor “branco” Bill Haley que foi adaptada
por Elvis Presley e mistificada pelos Beatles.
O Rock incorporou o Country, o Blues (negro) e a música popular urbana, houve
então a necessidade de se criar um estilo que concorresse com o rock para ser usado no
canto “congregacional americano” surgindo então o gospel music em 1969. “Que é a versão
espiritual do Rock que é o lobo vestido de ovelha.
Reggae
“E um dos mais curtidos pela galera surfista, skatista e a moçada da geração saúde”.
Através de Bob Marley o mundo descobriu o Reggae, a filosofia rastafari, e a
Jamaica conquistou o seu espaço no mapa.
O Reggae tem aquela “ginga que exalta os ânimos sem agressividade”. Sem se dar
conta você é levado pelo ritmo. Quase que hipnoticamente a melodia convida para dar uma
quebradinha no joelho e quando menos espera, o corpo já está no balanço do Reggae.
“Liberdade” é a palavra de ordem – liberdade do corpo e da mente. O Reggae “rola” Souto
ou arrumadinho. Entregue-se ao balanço porque o Reggae é isso aí.
A dimensão da adoração
A adoração é uma forma mais íntima de relacionamento com Deus. No louvor
declaramos que Deus fez e faz grandes coisas; suas obras são perfeitas! Expressamos o
louvor a Deus, mesmo em meio às lutas, certos de que Deus transforma a maldição em
benção. O louvor realmente traz libertação à nossa alma e cura para o nosso corpo.
Mas a adoração acontece em um nível de maior proximidade e intimidade com Deus.
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Esta é a dimensão da adoração, onde o Espírito Santo, através do nosso espírito,
nos leva a uma intimidade maior com o Pai. É algo tão glorioso que não existem palavras
para descrever o que sentimos. Vai além dos sentimentos, pois adoramos em espírito e em
verdade.
Na adoração, vamos à presença do Senhor para manifestarmos todo o nosso amor
a Ele.
É no louvor que ficamos preparados para entrar nesta dimensão de intimidade com o
Senhor. Entretanto, muitas pessoas ficam satisfeitas só com o louvor, e não avançam para a
Sala do Trono. Elas louvam bem, mas não partem para a adoração. É preciso partir do
louvor para a adoração. Do lugar Santo para o Santo dos Santos, que é o êxtase da
comunhão com Deus.
Deveria haver mais tempo nos cultos e reuniões da Igreja para este momento tão
especial de adoração. Dar tempo ao povo para cantar cânticos novos em línguas ao Senhor
e entrar neste oceano do Espírito onde maravilhas acontecem em nosso interior, pois
estamos face a face com o Senhor de toda a Terra e Céus. Aleluia!
Na adoração, vamos à presença do Senhor para manifestarmos todo o nosso amor
a Ele. Quando adoramos, estamos ministrando exclusivamente ao Senhor Jesus, que é
digno de toda a nossa adoração. Vamos a Ele com a intenção de dar e não com intenção de
receber. Na adoração, só importa a Pessoa de Deus pelo que Ele é e não pelo que Ele
poderá fazer a nós.
Definindo Adoração
Não se pode definir exatamente o que é adoração, pois adorar é amar a Deus, e o
amor não se define, e sim, experimenta-se. Só quem ama, pode ter algum entendimento do
que é o amor. Assim, também, só quem adora a Deus, pode perceber o que é a adoração.
Porém, podemos dar algumas definições de adoração.
1 - Beijar a Face de Deus
Certa vez eu estava num momento de profunda adoração, a sós com Deus, quando
comecei a ter a sensação de um rosto bem pertinho do meu. Por alguns segundo, imaginei
que fosse o meu esposo que havia se aproximado de mim de mansinho, mas não era. Não
havia ninguém no quarto senão eu e o Senhor Jesus. Tive uma sensação gloriosa, como se
eu estivesse beijando a face de Deus.
Qual foi a minha surpresa e alegria quando descobri que no original grego do Novo
Testamento, a palavra que foi traduzida para adoração é a palavra grega PROSKENEU, que
na verdade, significa beijar a face em reverência, ou seja, beijar a face de Deus. Foi o que
eu senti naquele momento de adoração.
Ora, para beijar a face de alguém, é preciso proximidade e intimidade. Eu não posso
beijar o rosto do meu esposo de longe. Assim, não podemos adora a Deus de longe. É
preciso estar bem pertinho dele, no aconchego dos Seus braços, na Sala do Trono,
desfrutando de uma verdadeira paixão eterna.
Faço uso da palavra paixão no sentido de um fogo eterno de amor a Deus, o qual
jamais se apagará. Não me refiro à paixão no sentido que esta palavra tem popularmente,
ou seja no sentido carnal. Mas é num sentido sublime, de um amor apaixonado que se
renova a cada dia, isto é, como uma paixão eterna que se renova a cada dia, numa
proximidade bem íntima com o nosso amado Senhor. Assim, podemos afirmar que adorar é
beijar a face de Deus.
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2 – Amar a Deus
O adorador é um verdadeiro amante de Deus. Isso mesmo! Se somos adoradores,
então somos amantes de Deus, como ordena o mandamento: “Amarás, pois, o Senhor teu
Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua
força” (Mc 12.30).
Este versículo é a melhor definição para adoração, se é que o amor pode ser
definido. Adorar é amar a Deus como diz este versículo. De todo o coração, isto é, com o
nosso espírito recriado. De toda a nossa alma, isto é, com toda a nossa mente e com toda a
nossa força, com todo o nosso corpo. Esta é a dimensão mais íntima de relacionamento com
o Deus verdadeiro. Adorar a Deus é amá-lo com todo o nosso ser. A Adoração é algo tão
profundo, tão forte e tão íntimo, que as palavras precisam estar ungidas totalmente pelo
Espírito Santo para significar pelo menos um vislumbre do que seja o amor de Deus.
Adorar é amar muito ao Senhor. Responder ao amor divino. É uma condição total a
Ele. Não existe nada, ninguém, nem coisa alguma que possa ocupar o lugar do Pai Celestial
no nosso coração. Tudo é Dele e para Ele. Adorar é beijar o coração de Deus. É um
relacionamento muito profundo. Não depende de nada. A verdadeira adoração acontece no
Espírito recriado do adorador, não importando se o mesmo está em casa, no templo, na
cidade, no campo, no supermercado, na escola, no carro ou no ônibus, no cruzando os céus
num avião, ou cruzando os oceanos num transatlântico. Não depende de nada externo. É lá
no íntimo, todo o tempo, em todo lugar.
A adoração não depende de sentimentos tais como arrepios ou qualquer outra
reação externa. Até podemos sentir fortes emoções, ou mesmo arrepios gostosos ou outros
sintomas agradáveis, maravilhosas emoções, mas a adoração não depende de nada disso.
É lá dentro do nosso ser, assim como o amor também não depende de nada disso e
acontece no âmago de nós mesmos.
O adorar tem uma sede de ser fiel e santo ao Senhor, uma vontade de fazer
somente o que agrada a Deus. Tudo o que importa é que Deus seja engrandecido, que o
Senhor Jesus cresça em nosso coração, como diz João Batista: “Que Ele cresça e que eu
diminua” (Jo 3.30), pois somente Ele é digno de ser glorificado, exaltado e adorado.
Adorar é fazer a vontade do Pai em resposta ao seu eterno amor. É desejar os
desejos dele e querer, sobretudo, agradá-lo. O adorador vive para agradar a Deus, pois
quem ama vive para agradar a pessoa amada.
Assim, se amamos a Deus, vivemos para agradá-lo. Adorar é entrar na Sala do
Trono, onde o Pai eterno está entronizado e beijar a Sua face em espírito, com o coração
totalmente rendido ao Espírito Santo. E isso só é possível se tivermos profunda comunhão
com Deus. Beijar a face de Deus espiritualmente requer proximidade e comunhão, num
relacionamento de amor eterno, repito, como numa paixão eterna, um amor como fogo que
jamais se apagará. Adorar é, pois, amar a Deus.
3 – Dar a Deus
É tão glorioso falar sobre adoração! O nosso coração bate mais forte. Chego a ficar
emocionada com o nosso querido Espírito Santo guiando os adoradores.
Desde Gênesis a Apocalipse, encontramos os adoradores adorando ao Deus vivo e
verdadeiro. De acordo com Efésios 1.12, fomos criados com o fim de sermos para louvor da
glória de Deus. Nós, os que antes havíamos esperado em Cristo, formos feitos para
adorarmos a Deus.
Adão e Eva foram os primeiros adoradores terrestres. Foram criados com o
propósito de adorar a Deus. Eles mantiveram uma profunda e perfeita comunhão com o Pai,
até que caíram em pecado. Enoque andou com Deus. Eis aí outro exemplo de adorador, que
amou tanto a Deus que foi logo levado para o lar celestial (Gn 5.22-24).
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Mas quero chamar a atenção para o exemplo de Abel. Abel foi um adorador (Gn 4.4).
A adoração verdadeira tem tudo a ver com o ato de dar algo a Deus. Este algo não pode ser
qualquer coisa. É dar a Deus o nosso melhor. A Palavra diz em Deuteronômio 16.16: “não
aparecerão vazios perante o Senhor”. Adorar é ministrar ao Senhor o nosso amor. E este
amor é em Espírito e em verdade. Em espírito, porque com o nosso espírito que adoramos.
E em verdade, quer dizer, na prática, com atitudes verdadeiras, sinceras, honestas. Na
adoração ministramos ao Senhor, cantamos para Ele, olhamos para Ele, entregamos a Ele
nossos dízimos e ofertas, como fez Abel, dando a Deus o melhor.
Pastora Delza:
Ministra de Louvor e Adoração, Compositora, Escritora,
Conferencista, Pastora da I.E.Q Templo das Águas Purificadoras.
Os músicos e o uso de instrumentos
Há muitos cuidados que o músico na igreja deve tomar para não quebrar a ética
litúrgica na Casa de Deus. Gostaríamos de citar neste artigo aqueles que julgamos mais
necessários. Vejamos cada um deles. Se os instrumentistas vão fazer solo, deverão deixar o
volume dos aparelhos numa altura que seja ideal, confortável ao ouvido, e não abrir todo o
volume, como muitas fazem, achando que todo mundo está gostando.
Se vão “acompanhar”, devem apenas acompanhar. Acompanhamento quer dizer
executar em segundo plano. O que muitos infelizmente fazem é abafar as vozes principais,
que estão no primeiro plano. Isso é falta de orientação, de bom gosto, de sabedoria, de bomsenso. Significa que não há um responsável por isso, e que estão agindo de modo absoluto,
como bem entendem. Significa que o dirigente deixou tudo à vontade, com a desculpa que
isso é “liberdade no Espírito”, quando na realidade é desorganização do responsável.
O instrumento não é para abafar a voz de quem canta, mas acompanhá-la. Às vezes,
muitas dessas pessoas, no passado, vieram de ambientes mundanos pesados, onde
tocavam a noite inteira, a todo volume, uma música que não era música. Era uma loucura
diabólica que arrasava os nervos de qualquer um, e também os ouvidos, e ainda sob essa
nociva influência ingressam na igreja, e, uma vez aqui, não ficam totalmente libertos dos
gostos mundanos ou não recebem a devida orientação. Daí existirem hoje dois tipos de
gerações.
a) – Uma geração de surdos, pelos tímpanos lesados nas orgias superbarulhentas, nos
clubes, nos “inferninhos”, nos lares, nos carros etc.
b) – Uma geração de loucos, pelos nervos lesados pela poluição sonora, dia e noite. Essa é
uma das causas do Brasil ter no momento 10% de habitantes com distúrbios mentais.
Pesquisa recente, criteriosa e prolongada, revelou isso.
A igreja em toda parte tem muita gente assim, que não sabe o que é bom gosto,
senso apurado, quintessência, equilíbrio etc. Os tais não sabem que estão arrasando os
ouvidos dos outros. É como diz em Malaquias: “Não sabem que fazem mal”.
A música na igreja, segundo a Bíblia, deve ter pelos menos três propósitos, a saber
(Cl 3.16):
1. O propósito da adoração a Deus;
2. O propósito do louvor a Deus;
3. O propósito do serviço para Deus.
Podemos ter muita música na igreja, mas sem o propósito da adoração. Nesse caso,
a nossa música será tão somente “metal que soa e sino que tine” (I Co 13.1). De todos os
ministérios que integram o culto cristão, o que mais está sofrendo é o da música.
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Muita música nas igrejas é simplesmente uma coisa qualquer, mas não música
espiritual, que arrebata, que transforma, que fala ao coração, que edifica, que inspira, que
toca a alma, e não apenas os nossos ouvidos e sentimentos.
Não me refiro só à melodia, harmonia e ritmo. Não. Refiro-me também à letra,
muitas vezes antibíblica, irrerevente, iconoclástica, só poética e filosófica. Isso é porventura
“música de Deus”, como está escrito em 1 Crônicas 16.42? Por que isso? Geralmente,
porque seus autores não andam com Deus para dEle receberem a Palavra que saturaria
seus hinos.
A música da igreja não deve apenas encher nossos ouvidos, mas muito mais o
nosso coração, de modo que ela sirva de instrumento para Deus revelar e manifestar sua
presença em nosso meio. É isso que eu chamo de música como um serviço a Deus. Com
exceção do canto congregacional, oriundo de hinários sacros, o que está havendo em
muitas igrejas é música mundana, música de boate, música de embalo, música para bailar,
sem qualquer dose de inspiração divina e sem nenhum ou quase nada de conteúdo bíblico.
Deus pedirá conta por essa música sem mensagem e sem inspiração. Deus julgará
essa desordem na sua casa e no seu culto. Quando a música foi profanada, nos primórdios
da raça humana (Gn 4.21-24), veio mais tarde o Dilúvio.
Uma das razões porque o Diabo tem causado tanto estrago na música, tanto fora
como dentro da Igreja, é porque ele antes da sua queda era dirigente de música no Céu (Ex
28.13 e Jô 38.7). Portanto, ele conhece essa matéria e sabe como corrompê-la.
Está na hora das igrejas grandes terem um departamento musical sob a direção de
alguém competente e escolhido para isso, para coordenar todas as atividades musicais da
igreja.
Enquanto a congregação canta no máximo dois ou três hinos em todo o culto,
solistas, conjuntos, corais e bandas cantam e tocam até 21 números (como sei de casos)!
Segundo as Escrituras, o incenso sagrado (que simboliza a oração e a adoração) era
composto de vários ingredientes, mas todos de peso igual (Ex 30.34).
O azeite vinha na frente (Ex 30.22-33). Depois o incenso (Ex 30.34-38). O azeite fala
do Espírito Santo. A predominância do Espírito Santo na vida do crente e no ambiente leva a
uma profunda e santa adoração.
Montagem e arrumação de instrumentos durante o culto é desorganização, bem
como afiná-los durante o culto. Preparem tudo ante do culto. Honrem a Deus, fazendo do
seu culto um momento de encontro com Ele, e não uma miscelânea que ninguém sabe o
que é.
É com diz Paulo aos Coríntios: “Enquanto um tem fome, outro embriaga-se; de modo
que quando vos ajuntais, não é para melhor, senão para pior” (I Co 11).
A questão dos cantores é outro assunto bastante delicado, especialmente quando
são cantores de fora, com seus modos e costumes peculiares, às vezes copiados de outros,
quase sempre contrariando a boa ordem do culto e querendo dar ou deixar a impressão de
espiritualidade, quando muitas vezes não é o caso. Geralmente são indisciplinados,
autoritários, chegam quase sempre atrasados e, nesse caso, perturbam o culto todo, ligando
instrumentos, afinando-os etc.
Eles conversam durante o tempo em que não estão cantando, não dizem quantos
hinos vão cantar, nem pedem permissão ao pastor para isso. Acham que, por serem
cantores, têm salvo conduto onde chegarem. Onde está a humildade e as características de
um verdadeiro ministério de canto? Então, só porque sou cantor e vou adorar a Deus noutra
igreja terei que cantar? Se os dirigentes não tomarem providências, não teremos outro
elemento no culto a não ser a música, e nem isso, porque, como já vimos, é música sem
unção, sem mensagem, sem poder, sem graça divina, sem nada!
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Se o hino que alguém vai cantar tem, digamos, cinco estrofes, pode cantar apenas
três e suprimir as demais. É uma questão de sabedoria e bom senso. Salvas as exceções,
muitos de seus hinos são obras primas artificiais e sem mensagem, devido a seus autores
não quererem saber da Bíblia e da profunda comunhão com Deus. Tais hinos são como uma
flor artificial: quase perfeita, mas sem vida, sem perfume, sem crescimento. Uma lei divina é
que toda reprodução seja segundo a sua espécie (Gn 1.11-12,31).
Sábado popozudo
Nunca se viu tanto traseiro e seio de fora no dia mais desprezado pelos
espectadores
Já se tornou tradição: as noites de sábado são tristes na televisão brasileira. Como a
audiência é mais baixa nesse dia e nessa faixa de horário do que no restante da semana, as
grandes redes aproveitam para colocar no ar o que há de mais rasteiro em sua programação:
filmes de segunda categoria, humorísticos reciclados e shows baratos. Nos últimos tempos,
porém, um outro produto tem se destacado no sabadão televisivo – as popozudas. Em
qualquer canal que se sintonize as musas calipigias lá estão, com seus volumes a preencher
a tela e a fantasia dos distintos (e desocupados) espectadores. A exibição de traseiros
femininos não é uma novidade, mas ela nunca foi tão explicita, tão explorada pelas câmeras.
Também jamais se viu tanto seio de fora na televisão aberta. Como exceção do período
carnavalesco, é evidente.
Nos humorísticos da Globo (Zorra Total), do SBT (A Praça É Nossa) e da Record
(Escolinha do Barulho), a quantidade das piadas engraçadas é inversamente proporcional
ao número de moças bem fornidas. Na Bandeirantes, a principal atração do último dia 12 foi
o making of do ensaio fotográfico da Feiticeira para a Playboy. Exatamente como na revista,
a exuberante Joana Prado tirou o véu – e tudo o mais – em um programa inteiramente
dedicado a ela. Já Sérgio Mallandro, da Gazeta, é do tipo que gosta de acessórios. Ele
instalou um touro mecânico em seu cenário. Sobre o brinquedo, mulheres em trajes
sumários são jogados para cima e para baixo, proporcionando visões panorâmicas de suas
vergonhas – ou da falta destas. Em semelhante contesto, as garotas de camiseta molhada
de Gugu Liberato têm o impacto de uma pintura acadêmica.
Tem-se a impressão de que o público desse tipo de programa é apenas masculino.
Dá até para ver o marmanjo babando na frente da TV, enquanto a patroa cochila ao lado no
sofá – e toca mudar de canal rapidinho, quando ela ameaça abrir os olhos. No entanto, o
presidente da agência de propaganda, Alexandre gama, afirma que as coisas estão
mudando. “Hoje em dia, as mulheres também se ligam nessas atrações, nesse que seja
para falar mal das garotas que mostram seus atributos”, diz ele. Não deixa de ser uma tese
interessante para você, leitor homem, justificar o interesse pelas imagens lúcidas que, com o
perdão verbo, abundam diante de seus olhos. “Olhe só que horror, querida!” eis uma frase a
ser usada em tais situações. Embora não tenha hora para acabar, avançando madrugada
adentro, o sábado das popozudas tem hora cera para começar: depois do término da novela
das 8 da Rede Globo. Nesse momento, a audiência da emissora costuma cair abruptamente
em até 10 pontos e todas as concorrentes lançam a rede para colher o seu punhado de
público. “Não adianta reclamar, diz Homero Salles, diretor do humorístico Escolinha do
Barulho. “Nada segura um espectador perdido como uma mulher bonita, de preferência sem
roupa”.
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A UNÇÃO FAZ A DIFERENÇA
Sl 92.10 Hb 1.9 Sl 23.5
I – A NECESSIDADE DA UNÇÃO
1.1 E a unção de Deus capacita uma pessoa a ocupar um cargo para o qual Deus o chamou.
1.2 O próprio Jesus só iniciou o seu ministério depois que foi ungido. Lc 4.16-21 - At 10.38
Mt 4.23
Aplicação. Se o próprio Jesus precisou da unção para inicIar seu ministério IMAGINE
EU E VOCÊ.
II – O QUE É UNÇÃO
2.1 A unção no Antigo Testamento:
Significa untar com óleo ou com ungüento. Ungüento => origina-se de uma palavra no latin
que significa Ungir.
2.2 O óleo do ungüento era preparado especialmente para esse propósito. Ex. 30.22-33
2.3 Ingredientes para preparação do ungüento. Ex. 30.23-25 a) Mirra – Resina aromática – Goma odorífica, medicinal, anestésica, purificadora, produzida
pelo balsamodembro.
b) Cinamomo – canela de cheiro, que compreende a cânfora, árvore perfumada (Ct 4.14)
c) Cálamo – raiz aromática de uma espécie de caniço dos pântanos, planta de cheiro doce.
d) Óleo de oliveira
e) Cássia – árvore com flores amarelas que dá vagens cujas sementes são medicinais e
perfumadas, casca aromática.
2.3 – Quem era ungido no Antigo Testamento
a) Reis – I Sm 16.1-13 - Sl 89.20
b) Sacerdotes – Ex 29.4-7
c) Profetas – I Rs 19.15,16,19-21
d) Todos utensílios e mobílias do templo / tabernáculo – Ex 30.27-29 2.4 – A unção do Novo Testamento
Para nos ajudar a entender a unção no N.T. temos que perceber que as palavras: PODER,
ESPÍRITO, ESPÍRITO SANTO, VIRTUDE, UNÇÃO AUTORIDADE... são sinônimos.
2.5 – A unção no N. T. está centralizada em Jesus Cristo. Messias / Cristo significa o ungido.
a) Ungido no seu nascimento. Lc 1.35
b) Ungido no seu batismo. Lc 3.21-22 -. Mt 3.16-17
c) Ungido no seu ministério – Lc 4.18, 21.
2.6 A quíntupla unção sobre Jesus – Ef 4.11-12
1 Jesus o Apóstolo. Hb 3.1
2. Jesus o Profeta. Mc 6.4
3. Jesus o Evangelista. Lc 4.18
4. Jesus o Pastor. Jo 10.11
5. Jesus o Mestre. Mt 7.28,29
2.7 – A unção sobre os crentes
Jo 3.34 Jo 7.38 Jo 16.17-18
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2.8 - A unção sobre os crentes para reinar. Rm 5.17
2.9 - A unção sobre os crentes como sacerdotes. Ap 1.5-6
2.10 – A unção sobre os crentes como profetas. Cl 3.16
Importante. A ministração com óleo na atual dispensação está acompanhada a oração
da fé que separa o enfermo. Tg 5.14-15. e a unção como capacitação hoje acontece
pela unção do Espírito Santo. Lc 4.18; At 10.38
III – PROPÓSITOS DA UNÇÃO NA BÍBLIA
3.1 – Ex. 40.9-16 – Separação de homens e objetos para uso exclusivo de Deus.
3.2 – Ex. 30.30 – Consagração – Ocupação com as coisas de deus
3.3 – I Sm 10.1-3 – Habilitação – O ato reveste o eleito de autoridade para uma tarefa
especifica.
3.4 – I Sm 10.6 – Transformação. O Espírito do Senhor apossará de ti.
3.5 – I Jo 2.20 – Ensino – E vos tendes a unção do Santo e tendes todo o conhecimento.
3.6 – As sete características da unção do Santo – Is 11.2
1. O Espírito do Senhor
2. O Espírito de Sabedoria
3. O Espírito de Entendimento
4. O Espírito de Conselho
5. O Espírito de Fortaleza
6. O Espírito de Conhecimento
7. O Espírito de Temor do Senhor – Ap 1.4
3.7 – A unção do Salmo 23.5
a) Proteção. O óleo na cabeça das ovelhas evita mosca.
b) Cura. A ovelha arranhada, machucada era curada com óleo.
c) Livramento. O cheiro do óleo evitava que a ovelha fosse farejada.
IV – A MOSCA NO UNGÜENTO
Ec 10.1 – Qual mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro.
Eventos de moscas:
1. Ec 7.1 – E melhor bom nome do que o melhor ungüento.
2. Hb 1.9 – Unção e santificação.
V – PROPÓSITOS DA UNÇÃO NA EVANGELIZAÇÃO
Is 61.1-3; Lc 4.18-19
5.1 – Pregar boas-novas aos mansos – pobres
5.2 – Restaurar os contritos de coração
5.3 – Proclamar liberdade aos cativos
5.4 – Proclamar abertura de prisão aos presos
5.5 – Abrir os olhos dos cegos
5.6 – Por em liberdade os oprimidos
5.7 – Anunciar o ano aceitável do Senhor.
5.8 – Apregoar o ano da vingança do nosso Deus
5.9 – A consolar os que choram
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VI – A unção faz a diferença – Sl 92.10
6.1 – Se houver unção nos púlpitos haverá glorificação nos bancos.
6.2 – A diferença da unção no Sl 133
a) O óleo preciso desde, derramado;
b) Na cabeça – governo, direção, administração.
c) Na barba – autoridade, ousadia, intrepidez
d) Na gola – intimidade, comunhão
e) Nas vestes – União, unidade “E ali que o Senhor ordena a benção e a vida para sempre”.
Fontes:
Mensageiro da Paz – abril 1998, Julho 1999 e março de 2004
Revista Graça – Agosto de 1999
Revista Cristã – Edição 15
Revista Jovem Cristão, Abril e junho de 1989
Folha Universal – fevereiro de 2001
Revista Veja – Agosto de 2000
Revista Seara – Março 1999
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