Publicado dia: 05/03/2007 às 10:51 - Indymedia

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Publicado dia: 05/03/2007 às 10:51 CIMM - Centro de Informação Metal Mecânica
Engenheiro cria sistema ecológico de
geração de energia
A idéia pode parecer simples: gerar algum tipo de movimento a partir de uma fonte de
energia. A grande diferença é a construção de motores de veículos, tanto terrestres,
marítimos, aéreos, dentre outros, com uma fonte de energia limpa e sem danos ao
ambiente, usando o ar sobrepressão, com uso de um pistão ou qualquer outro sistema.
O projeto é obra do engenheiro mecânico Marcos Scarsi, que já atuou em grandes
empresas como Magneti Marelli, KS, Bosch e Valeo, e passou a criar, nas horas vagas,
um sistema gerador de movimento utilizando combinações do ar em condições de
sobrepressão.
Em paralelo com outros projetos de Scarsi, como injeção de plástico e peças de
usinagem, o sistema se destaca por ser uma proposta ecologicamente correta para
geração de energia e construção de motores. “A gente ouve muito sobre aquecimento
global, a escassez do petróleo e meios alternativos, então surgiu à idéia de projetar uma
solução real para o problema”, justifica. O engenheiro explica que o sistema poderia
gerar energia com diversos fins. Ao invés de acender uma lâmpada, decidiu montar num
sistema de motor de carro por acreditar que chame mais a atenção de investidores.
O carro não precisaria abastecer. O projeto teria um gerador de energia auto sustentável,
sem uso de embreagem, apenas acelerador e freio. Além de ser seguro, por não utilizar
combustível inflamável. “Outra aplicação é o carro híbrido, ou seja, o motorista pode
acionar o sistema para manter a velocidade e trocaria para combustível comum quando
a situação exigisse mais potência”, lembra Scarsi. O projeto pode ser aplicado em vários
outros modelos: carrinho de criança, de golfe, para pessoas com necessidades especiais
ou mesmo para transporte de material dentro da indústria.
Quando escreveu a patente, no início de 2006, Scarsi começou a construir o protótipo,
reutilizando cerca de 80% do material que já tinha e, com o apoio do Senai de
Campinas, conseguiu empréstimo de equipamentos pneumáticos. Até agora, o
engenheiro investiu R$500, e para botar o veículo em movimento, com um volante,
freios e carenagem, custaria até R$2 mil. O projeto já foi avaliado pela Unicamp e
Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais e tem prazo para terminar em junho,
quando o engenheiro apresenta provas de performance em empresas e universidades.
Marianna Wachelke
Fotos: Scarsi
http://www.cimm.com.br/primitus/exibirNoticia.do?idNoticia=164
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