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GEOGRAFIA
Objetivo Geral - O candidato, na prova de Geografia, deverá ser capaz de: Compreender e
analisar os fenômenos geográficos que interferem na organização do espaço a nível mundial e
brasileiro. Compreender a importância do trabalho humano na construção dos diferentes espaços
geográficos Analisar a dinâmica social responsável pelas transformações ocorridas na
organização espacial Analisar a relação homem x meio ambiente, com vistas a uma mudança de
posicionamento frente a realidade atual Compreender e interpretar os fatos acontecidos no
cotidiano, em especial da realidade brasileira e relacioná-la com a realidade mundial na qual se
inserem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Definição do Espaço Geográfico
As coordenadas geográficas Latitude, longitude e fusos horários
Os mapas: leitura dos mapas como instrumento da geopolítica a serviço do poder
Escalas e símbolos convencionais.
Posição geográfica do Brasil.
Os Fatores Naturais de Organização do Espaço.
O clima Fatores e elementos do tempo e do clima
Noções dos grandes domínios climáticos do globo
As regiões climáticas brasileiras e suas características.
A influência do clima no espaço geográfico e nas atividades humanas.
As ações antrópicas e as mudanças nas condições do tempo e do clima.
A cobertura vegetal e sua distribuição espacial: fatores de distribuição e diferenciação
Características e importância da vegetação brasileira
As consequências da destruição da cobertura vegetal
O modelado terrestre (relevo)
Os agentes endógenos e exógenos
A natureza das rochas e os processos de intemperismo
A influência do relevo nas atividades humanas
O relevo brasileiro Oceanos e mares Localização e características
A dinâmica das águas oceânicas: utilização dos recursos dos oceanos
As águas correntes: características e importância
As bacias hidrográficas do Brasil.
Distribuição geográfica da população mundial e brasileira
Fatores dessa distribuição
Crescimento populacional: causas, consequências e superpopulação
Estrutura da população mundial e brasileira
Dinâmica populacional Urbanização, metropolização e pobreza.
O Espaço Agrário: as diferentes formas de organização do espaço agrário
O extrativismo animal e vegetal
Os diferentes sistemas agrícolas e de criação
Estrutura fundiária brasileira e a reforma agrária
Características e importância das atividades agropastoris no Brasil.
O Espaço Industrial Importância e evolução das atividades industriais no mundo e no Brasil
Os fatores da localização industrial
Classificação das indústrias
As atividades industriais no Brasil: características e importância.
O Espaço da Circulação, meios e redes de transportes
Os meios de transportes no Brasil
Comércio interno e externo
O Brasil na divisão internacional do trabalho
As exportações e importações brasileiras.
BIBLIOGRAFIA - ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Aspectos físicos, humanos e
econômicos. São Paulo, Moderna. 2 ed. 1990
Geografia da América. Aspectos da Geografia física e social. São Paulo. Moderna. COELHO,
Marcos de Amorim. Geografia do Brasil. 3 ed São
Paulo. Moderna. 1991. MAGNOLI, Demétrio e ARAÚJO, Regina. A Nova Geografia. Estudos de
Geografia geral. São Paulo. Moderna. 1992.
MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico. Geografia geral e do Brasil. 30 ed. São Paulo. Ática. 1990.
NAKATA, Hirone e COELHO, Marcos A.
Geografia Geral. São Paulo. Moderna s/d. PEREIRA, Diamantino et alii. Geografia Ciência do
Espaço. O espaço mundial. São. Paulo Atual
Geografia Ciência do Espaço O espaço brasileiro. São Paulo. Atual. s/d. ROSANA, Maria
A.Liberato. Geografia. Geografia do Brasil. Belo Horizonte.
LÊ. 1991. Geografia 2. Geografia Geral e do Brasil. Belo Horizonte. Lê. 1990.
OBS.: É aconselhável a utilização de Atlas Geográfico atualizado no estudo de todos os
conteúdos apresentados no programa.
O ESPAÇO GEOGRÁFICO
A Organização do Espaço Geográfico
O HOMEM É O PRINCIPAL ORGANIZADOR DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A) Conceito - O espaço geográfico é o produto da ação do homem sobre a natureza, conforme
a sua evolução histórico-tecnológica e os seus costumes (cultura). A ação do homem é
representada pelo trabalho, atividade física ou mental pela qual os grupos humanos retiram da
natureza (ou meio ecológico) os recursos para satisfazer suas necessidades básicas.
B) Componentes do Espaço Geográfico : o homem (suas instituições, criações materiais e
espirituais) e o meio físico ou ecológico.
a) O homem - ao longo do tempo criou as instituições sociais reguladoras de sua ação coletiva
(Família, Igreja, Estado, Empresa,Escola). Essas instituições constituem o arcabouço da infra e
supraestrutura (componentes materiais e espirituais da sociedade) em que vivem os grupos
humanos, condicionando os espaços da produção (agrícola e industrial) , da circulação e consumo
(transportes, comércio e serviços em geral) e o das idéias (mídia ou meios de comunicação
induzindo o consumidor para comprar, estimulando mais a produção, a circulação e o consumo de
mercadorias).
b) O meio ecológico- e representado pelo relevo, hidrografia, climas, vegetação, solos.
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O relevo condiciona a ocupação humana das terras - ela é mais fácil em planaltos e
planícies.
A hidrografia, isto é, os rios facilitam ou não os transportes, a irrigação, o aproveitamento
hidrelétrico. Os climas influem no ciclo vital e sazonalidade das plantas),
A vegetação, ou seja, as formações florestais, arbustivas e herbáceas condicionam o
extrativismo de madeiras, os campos para a criação de gado.
Os solos, cuja fertilidade natural diminui os custos de produção agrícola, enquanto sua
fertilidade diferencial depende da tecnologia aplicada a ele e de sua distância ao mercado).
Estes elementos físicos são interdependentes e influem no trabalho humano.
Cartografia
É a ciência de produzir mapas (representação visual de aspectos naturais, políticos, populacionais
e outros de uma região) a partir de dados e técnicas matemáticas.
Com a realização de constantes guerras e com o crescimento do comércio, das cidades e dos
países, os mapas deixaram de ser usados apenas para facilitar e indicar deslocamentos.
Passaram a ter também a função de transmitir conhecimentos para favorecer a dominação e o
controle de territórios. Isso levou a cartografia a grandes avanços técnicos, tornando os mapas
cada vez mais fiéis à realidade.
Em cartografia, diferenciam-se os mapas de outras representações, como a carta. Enquanto os
mapas oferecem representações mais genéricas e menos detalhadas do espaço (como
planisférios), a carta representa espaços mais restritos com mais detalhes (como os guias de rua).
ELEMENTOS DO MAPA
Para entender um mapa é preciso notar alguns elementos básicos:
Título: indica o assunto de que trata um mapa. Sem essa informação pode haver uma analise
errônea das informações ali presentes.
Escala: é a proporção entre o espaço real e o mapa. A escala numérica indica uma relação
numérica entre o real e o representado. A escala 1:100.000, por exemplo, indica que um
centímetro no mapa equivale a 100.000 centímetros no espaço real. A escala gráfica mostra uma
reta dividida em partes iguais.
Se cada parte for equivalente a dez quilômetros, cada espaço do mapa igual ao comprimento da
divisão equivalerá a dez quilômetros reais. Portanto, escalas grandes (como 1:100) representam
pouco espaço com muito detalhe e escalas pequenas (1:250.000) representam muito espaço com
poucos detalhes.
Legenda: traduz símbolos usados no mapa (como os de cidades, metrópoles e capitais) e a
gradação de cores para altitudes e profundidades.
COM O QUE FICAR ATENTO?
Projeções cartográficas são técnicas específicas de mapeamento. A mais comum é a “projeção
cilíndrica conforme de Mercator”, que conserva a forma dos continentes e, por isso, chama-se
“conforme”. Essa técnica apresenta distorção das áreas dos continentes, fazendo-os maiores
quanto mais afastados da linha do Equador.
Outra técnica conhecida é a “projeção cilíndrica equivalente de Peters”, que mantém as áreas dos
continentes, mas deforma seus contornos, tornando-os mais alongados na medida em que se
afastam do Equador.
Cartografia é matéria comum nos vestibulares e Ifba. Questões que cobram compreensão e
interpretação de mapas e cartas são frequentes. Mas o conhecimento da história da cartografia
também merece destaque, relacionando-se, principalmente, ao uso ideológico dos planisférios.
Na visão eurocêntrica do planisfério de Mercator (os mapas mais tradicionais), vemos o hemisfério
norte colocado para “cima” e maior que o real – dando impressão de domínio do hemisfério norte
sobre o hemisfério sul. Na visão terceiro-mundista do planisfério de Peters, vemos o mapa de
“ponta cabeça” e as áreas dos continentes são mantidas – mostrando que o hemisfério sul é maior
que o hemisfério norte.
Essas abordagens exemplificam como os mapas não são uma representação fiel e imparcial da
realidade, mas podem ser usados para transmitir modos de ver o mundo.
Além disso, vemos nos vestibulares questões sobre a crescente utilização da cartografia no dia-adia da população, com a popularização dos GPS´s e a larga utilização de serviços online
relacionados a mapas.
Fusos-horários
Nosso planeta possui uma forma esférica, por essa razão quando realiza o movimento de rotação
(movimento que a Terra realiza em torno de si própria), uma parte fica iluminada pelo Sol,
enquanto a outra fica escura. Na medida em que este movimento se realiza, as áreas que
estavam iluminadas vão gradualmente perdendo sua luminosidade, ou seja, onde é manhã logo
passa a ser tarde, e assim por diante.
Para padronizar a hora internacional e sanar o problema, foi realizada a Conferência Internacional
do Meridiano, no ano de 1884. Nesse evento, realizado em Washington (EUA), definiu-se um
meridiano que seria o ponto zero, servindo de padrão para todas as nações mundiais, criando os
fusos horários.
Assim, por votação, estabeleceu-se que o Meridiano Zero passaria no Observatório Astronômico
de Greenwich, na Inglaterra, próximo a Londres. Isto é, o Meridiano de Greenwich passa a ser a
referência da hora oficial mundial, a chamada hora GMT (Greenwich Mean Time).
A partir de então definiu-se os seguintes regulamentos:
 A Terra possui 360° de esfera terrestre com o tempo de duração do movimento de rotação
de 24 horas (valor arredondado). Logo, 360° ÷ 24h = 15º por hora. Portanto, a cada 15° no
movimento de rotação tem-se uma hora.
 O fuso horário referência, de Greenwich, tem a extensão de 7°30’ a leste e 7°30’ a oeste.
 São, ao todo, 24 fusos horários. 12 ao Oeste e 12 ao Leste de Greenwich.
 Para identificação da mudança dos fusos horários, adotou-se os sinais de “+ (mais)”,
indicando as horas adiantadas, e “– (menos)“, indicando as horas atrasadas, sempre em
relação a Greenwich.
 Os fusos horários situados a Leste são adiantados em relação a Greenwich, enquanto que
os fusos a Oeste estão atrasados. Isso acontece porque a Terra gira de Oeste para Leste,
ou seja, o Sol “nasce” a Leste indo em direção ao Oeste.
Por vezes, alguns países são cortados por mais de um fuso horário, como é o caso Brasil. Por
isso mesmo, muitos fizeram adaptações dos fusos oficiais aos limites jurídicos de seus territórios,
a fim de não gerar transtornos econômicos e sociais.
Horário de verão: Prática adotada em vários países do mundo para economizar energia elétrica.
Consiste em adiantar os relógios em uma hora durante o verão nos lugares onde, nessa época do
ano, a duração do dia é significativamente maior que a da noite. Com isso, o momento de pico de
consumo de energia elétrica é retardado em uma hora. Usado várias vezes no Brasil no decorrer
do século XX (1931, 1932, 1949 a 1952, 1963 e 1965 a 1967), o horário de verão é retomado a
partir de 1985.
Fuso Brasileiro
O território brasileiro, por se encontrar no hemisfério ocidental, possui o seu horário atrasado em
relação ao meridiano mencionado. Além disso, em razão de o país possuir uma ampla extensão,
sua localização é dividida em quatro fusos horários, cuja demarcação oficial (a hora legal) é
estabelecida conforme o mapa a seguir:
Mapa com os fusos horários brasileiros. As linhas representam a hora real, e as cores indicam a horal legal.
As linhas verticais traçadas acima representam o horário “real” dos fusos, isto é, a hora exata em
relação ao distanciamento de cada um dos fusos horários. No entanto, se essa divisão fosse adotada
à risca, ficaria muito complicado para certas localidades que estariam posicionadas em dois fusos
diferentes ao mesmo tempo. Por isso, estabelece-se no Brasil – e também no mundo – a hora legal,
que é adotada oficialmente pelos governos, representada pelas diferenças de cores no mapa acima.
O primeiro fuso horário brasileiro encontra-se duas horas atrasado em relação ao Meridiano de
Greenwich e uma hora adiantado em relação ao horário de Brasília. Esse fuso abrange apenas
algumas ilhas oceânicas pertencentes ao Brasil, como Fernando de Noronha e Penedos de São
Pedro e São Paulo.
O segundo fuso horário do país encontra-se três horas atrasado em relação a Greenwich e abrange
a maior parte do território nacional, com a totalidade das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além dos
estados do Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. É o horário oficial de Brasília.
O terceiro fuso horário encontra-se quatro horas atrasado em relação a Greenwich e uma hora em
relação ao horário de Brasília. No horário de verão, essa diferença aumenta para duas horas, pois os
estados abrangidos (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e a maior parte do
Amazonas) não fazem parte desse horário especial.
O quarto fuso horário encontra-se cinco horas atrasado em relação a Greenwich e duas horas em
relação ao horário de Brasília, aumentando para três horas durante o horário de verão. Abrange
somente o estado do Acre e uma pequena parte oeste do Amazonas. Esse fuso foi extinto no ano de
2008, onde a área passou a integrar o fuso de -4, no entanto, em setembro de 2013, essa extinção foi
revogada após aprovação em um referendo promulgado em 2010.
Coordenadas geográficas.
As coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias traçadas sobre o globo
terrestre ou um mapa. É através da interseção de um meridiano com um paralelo que podemos
localizar cada ponto da superfície da Terra.
Suas coordenadas são a latitude e a longitude e o princípio utilizado é a graduação (graus,
minutos e segundos).
Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências. Um grau (1°) equivale a
uma das 360 partes iguais em que a circunferência pode ser dividida. Um grau por sua vez dividise em 60 minutos (60') e cada minuto pode ser divido em 60 segundos (60"). Assim um grau é
igual a 59 minutos e 60 segundos.
Os paralelos são linhas paralelas ao Equador, sendo que a própria linha imaginária do Equador é
um paralelo. O 0º corresponde ao equador, o 90º ao pólo norte e o -90º ao pólo sul.
Os meridianos são linhas perpendiculares ao Equador que vão do Polo Norte ao Polo Sul e
cruzam com os paralelos. Todos os meridianos possuem o mesmo tamanho e o ponto de partida
para a numeração dos meridianos é o meridiano que passa pelo observatório de Greenwich, na
Inglaterra. Logo, o meridiano de Greenwich é o meridiano principal (0°). A leste de Greenwich os
meridianos são medidos por valores crescentes até 180º e, a oeste, suas medidas são
decrescentes até o limite de -180º.
A partir dos meridianos e paralelos, foram estabelecidas as coordenadas geográficas que são
medidas em graus e, a partir das coordenadas geográficas é possível localizar qualquer ponto da
superfície da Terra.
Latitude
Latitude é o ângulo formado entre o Equador e um ponto estimado. Todos os pontos do Equador
possuem latitude geográfica igual a 0º. Pontos situados ao norte do equador têm latitudes maiores
que 0º variando até 90º que é a latitude do polo geográfico norte. Da mesma forma variam as
latitudes ao sul do equador terrestre, desde 0º a 90º, latitude do polo geográfico sul. Para se
diferenciar os valores, atribui-se sinal positivo para as latitudes norte e negativo para as latitudes
sul.
Longitude
É o angulo formado entre o meridiano que passa por determinado lugar e o meridiano de
Greenwich. A longitude é medida de 0 a 180 Graus, para leste ou para oeste de Greenwich. Por
convenção, atribui-se também sinais para as longitudes: negativo para oeste e positivo para leste.
Ao termos os valores da latitude e da longitude de um local desejado, teremos determinado as
coordenadas geográficas do mesmo.
Fatores naturais de organização do espaço.
O sistema terrestre é o conjunto de elementos que garante o funcionamento dos componentes
do planeta Terra em sua superfície, bem como as suas recorrentes transformações ao longo do
tempo. Compreender o sistema terrestre é, portanto, estabelecer as bases para a compreensão
da Terra de um modo geral, de forma a entender os seus ciclos e processos naturais.
Basicamente, o sistema terrestre é constituído a partir do relacionamento entre as formas de relevo e
suas influências endógenas (internas) e exógenas (externas), a dinâmica climática e dinâmica cíclica
da água. Portanto, podemos entender o sistema terrestre como a relação entre os diferentes
componentes da litosfera, atmosfera e hidrosfera, com a consequente formação da biosfera.
Por litosfera entende-se a estrutura física e sólida do planeta. Isso envolve, portanto, as rochas, as
formas de relevo e as dinâmicas relacionadas aos seus processos de atuação e transformação, tais
como a estrutura interna do planeta e seus efeitos, a exemplo do movimento das placas tectônicas,
os vulcanismos e os terremotos. Nesse sentido, embora a Geologia entenda a litosfera como a
camada mais externa e sólida da Terra, no sistema terrestre ela envolve tanto essa estrutura como as
dinâmicas que nela interferem.
Por atmosfera compreende-se a dinâmica climática e dos gases que envolvem a camada de ar da
Terra. Portanto, o funcionamento dos climas e os fatores a ele relacionados, tais como as chuvas, a
umidade, a pressão atmosférica, entre outros dispositivos, são itens incluídos nesse subsistema.
Por hidrosfera conceitua-se a estrutura de água que compõe o ambiente da Terra, elemento que está
presente em 70% da superfície. No caso, não se fala somente em água líquida, mas também nos
seus estados sólido e gasoso e nas dinâmicas a ela relacionadas. É importante compreender que a
água atua tanto na transformação dos climas quanto na dinâmica do relevo, além de ser um item
fundamental para a existência dos seres vivos.
Por biosfera compreende-se a inter-relação entre as três esferas acima apresentadas, formando o
ambiente próprio para a manutenção da vida. Portanto, falar de biosfera é falar nas condições para o
assentamento das vegetações e também dos animais, dos quais os seres humanos não se excluem,
embora a humanidade seja a maior interventora entre os seres vivos sobre o meio natural em que
habita.
O sistema terrestre e sua estrutura física
Na imagem acima, é importante a compreensão de que o sistema terrestre não se encontra dividido
por essas esferas ou subsistemas, mas sim unido e composto pela interação entre elas. Basicamente,
compreendemos que as formas de relevo interferem no clima, que interfere nos cursos d'águas, que
interferem na biosfera e assim sucessivamente. Assim, todas as esferas provocam intervenções
múltiplas e caóticas entre si.
A existência de seres vivos, bem como a distribuição destes na superfície terrestre, só se torna
possível mediante as condições ambientais construídas na interação dos subsistemas. Tais
ambientes serão espacializados geograficamente de acordo com as especificidades de cada
subsistema, ou seja, as características ambientais da biosfera são condicionadas
automaticamente pelas variações dos padrões e fenômenos de ordem biótica e abiótica presentes
na mesma.
De forma específica alguns fatores e elementos do meio natural são determinantes para existência e
sobrevivência de indivíduos ou de grupos taxonômicos, bem como da sua espacialização na
superfície terrestre. Estes fatores podem ser divididos em três agrupamentos específicos, ou fatores
de ordem: física, química e social ou biótica. Cada fator deste apresenta características definidas,
porém agem de forma integrada na criação de ambientes naturais na Terra. (MARTINS, 1985)
Os fatores de ordem química são aqueles referentes aos elementos e substâncias químicas essenciais
para a existência da vida, o oxigênio, por exemplo, é um elemento químico de suma importância
para os seres vivos aeróbicos, como os seres humanos. O gás carbônico é outro composto químico
essencial para os seres vivos vegetais e para algumas espécies de algas. E por fim, tem-se a água, a
substância da vida, direta ou indiretamente a água está presente na estrutura fisiológica de
praticamente todos os seres vivos. Assim, tais elementos mostram-se essenciais para a vida na Terra,
e fazem parte dos chamados ciclos biogeoquímicos dos subsistemas terrestres.
Os fatores de ordem social ou biótica são referentes às inúmeras relações sociais desenvolvidas
dentro de um determinado grupo taxonômico, ou entre grupos taxonômicos diferentes, mas que O
clima, portanto, está relacionado às condições específicas do subsistema atmosférico, assim é
fundamental para o equilíbrio de todo o sistema do planeta Terra. Sua relação e interação com os
demais subsistemas é fundamental, pois este de forma efetiva e ativa está presente nos diversos
fenômenos da biosfera, sendo sua ação motivadora para formação de territórios biogeográficos.
Os territórios biogeográficos podem ser entendidos como grandes porções da superfície terrestre
que apresentam particularidades entre si, ou seja, são ambientes naturais com características
ambientais similares, e que assim, desenvolvem aspectos de vidas taxonômicos específicos, tais
particularidades são resultantes da ação do meio sobre os indivíduos, mas também destes enquanto
comunidade e grupo taxonômico. (BROWN; LOMOLINO, 2006)
Na Terra são encontrados ao menos 5 (cinco) grandes territórios fitogeográficos, que são: a região
Holártica, região Neotrópica, região Paleotrópica, região Australiana e região Antártica. Também
existem, 8 (oito) territórios zoogeográficos, sendo 6 (seis) grandes regiões de Wallace e duas
acrescidas por Trouessart respectivamente: região Ártica, região Antártica, região Paleártica, região
Neártica, região Oriental ou Indiana, região Etiópica, região Australiana e região Neotrópica.
(GALVÃO, [2005])
Tão logo, cada território biogeográfico apresenta-se espacializado na superfície terrestre,
distribuídos em zonas setentrionais (Norte) e meridionais (Sul), assim como, em faixas
orientais(leste) e ocidentais(oeste), abrangendo toda a totalidade da superfície terrestre. Nestes
territórios são encontradas condições ambientais especificas que determinarão a existência de biotas
e grupos taxonômicos endêmicos ou amplamente distribuídos.
Nesta perspectiva, o é um dos principais influenciadores da dinâmica da distribuição dos seres vivos
na superfície terrestre, como afirma Good: “a distribuição dos seres vivos é primordialmente
regulada pela distribuição do clima”. Mediante esta afirmação é possível concluirmos que o clima
possui a ação efetiva na formação dos territórios biogeográficos.
Os efeitos extremos ou medianos da ação do clima é capital para a diversificação dos espaços
naturais, ou outrora, para as singularidades, conforme estipulam Mason, afirmando que os extremos
de temperatura e umidade são mais importantes para a distribuição das floras que as médias,
Clements, por outro lado, afirma que são as médias que têm maior importância na distribuição dos
seres vivos.
Tanto numa concepção de extremos ou de médias da ação dos elementos do clima na distribuição
dos seres vivos, é importante ressaltar que as duas concepções são corretas, afinal os extremos são
importantes para condicionarem a formação de ambientes hostis, onde o potencial biótico e de
evolução e fixação das espécies vai condicionar a sua espacialização, e as médias são importantes
para o surgimento de ambientes relativamente homogêneos e relevantes para a fixação e
estabilização dos grupos taxonômicos em ambientes naturais específicos.
Assim, de forma específica os elementos climáticos podem agir drasticamente em um individuo,
enquanto em outro não. A temperatura por exemplo, pode ser uma barreira para algumas espécies,
desta forma, existirão espécies endêmicas típicas de regiões com temperaturas baixas e rígidas, que
automaticamente não sobreviveriam em condições climáticas diferentes daquelas, ou ao contrário,
poderíamos encontrar uma espécie endêmica que pode sobreviver mediante a condições de
temperatura elevada, além da relação com o clima, o potencial biótico de cada espécie deve ser
considerado.
O regime de chuvas também é fundamental para a distribuição de alguns grupos taxonômicos, que
apresentam necessidade de grande quantidade de água para sobreviver, assim, a distribuição das
precipitações é um condicionante climático, afinal, as atividades pluviométricas são determinadas
através do ambiente climático e, portanto, de seus fatores e elementos. Segundo Ayoade (1986, p.
164), tem-se relativamente à distribuição das precipitações da seguinte forma:
1. Há precipitações abundante na zona equatorial e quantidade moderadas a altas e médias;
2. As zonas subtropicais e as áreas circunvizinhas aos polos são relativamente secas;
3. As zonas litorâneas ocidentais nos subtropicos tendem a ser secas, enquanto as zonas litorâneas
orientais tendem a ser úmidas;
4. Nas altas latitudes as costas ocidentais são, em geral, mais úmidas do que as costas orientais;
5. A precipitação é abundante nas vertentes a barlavento das montanhas, porém esparsa nos lados do
solavento;
6. As áreas próximas dos grandes corpos hídricos recebem mais precipitação do que os interiores
dos continentes, que se localizam distantes das fontes oceânicas e suprimento de umidade.
A distribuição do regime de chuvas de acordo com as especificidades levantadas, condiciona a
existência de certos tipos taxonômicos, constituindo a formação de territórios similares, mas ao
mesmo tempo de territórios antagônicos. Esta relação à priori é a responsável pela diversificação da
distribuição dos seres vivos, e, portanto, a formação dos territórios biogeográficos.
Por fim, a importância do clima é sui generis na formação dos territórios biogeográficos, uma vez
que os fatores e elementos climáticos estão intimamente ligados aos fenômenos do subsistema
atmosférico, interagindo assim, com todos os demais subsistemas, moldando a biosfera e agindo de
forma determinante na distribuição dos seres vivos, e na criação de territórios onde a vida apresenta
traços de singularidade e espacialização.
Assim, todo estudo relacionado à distribuição dos seres vivos na superfície terrestre, deve
automaticamente levar em consideração o clima, afinal, este é determinante dentro desta lógica
“locacional” de espacialização da vida. Também, é importante ressaltar o papel fundamental da
influência do clima para o condicionamento de ambientes naturais similares ou outrora, em
ambientes claramente diversificados, condicionados por elementos e fatores climáticos específicos
na interface atmosfera-superfície, portanto, da biosfera.
Dinâmica climática
Atmosfera, tempo e clima
A atmosfera é a camada de gases e partículas em suspensão que envolve alguns planetas. Além
de atuar na manutenção de temperaturas adequadas à vida no planeta e proteger os organismos
da exposição à raios ultravioleta, a atmosfera terrestre contém gases necessários aos processos
vitais de respiração celular e fotossíntese. O ar seco contém, em volume, cerca de 78,09% de
nitrogênio, 20,95% de oxigênio, 0,93% de argônio, 0,039% de gás carbônico e pequenas
quantidades de outros gases. O ar contém uma quantidade variável de vapor de água, em média
1%.
A temperatura da atmosfera terrestre varia entre camadas em altitudes diferentes. Portanto, a
relação matemática entre temperatura e altitude também varia, sendo uma das bases da
classificação das diferentes camadas da atmosfera.
A atmosfera está convencionalmente estruturada em cinco camadas, três das quais são
relativamente quentes, separadas por duas camadas relativamente frias. Os contatos entre essas
camadas são áreas de descontinuidade, e recebem o sufixo "pausa" após o nome da camada
subjacente.
A Troposfera é a camada atmosférica que se estende da superfície da Terra até a base da
estratosfera. Esta camada responde por cerca de oitenta por cento do peso atmosférico e é a
única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente. Praticamente todos os
fenômenos meteorológicos estão confinados a esta camada.
Na estratosfera a temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos
horizontais do ar, compreendida entre a troposfera e amesosfera. Apresenta pequena
concentração de vapor de água, e a temperatura cresce conforme maior a altitude até a região
limítrofe. Muitos aviões a jato circulam na estratosfera devido à sua estabilidade. É nesta camada
que está situada a camada de ozônio, e onde começa a dispersão da luz solar (que origina o azul
do céu). A mesosfera é a terceira camada e, em sua parte superior, apresenta temperaturas mais
baixas que a troposfera e a estratosfera, além de ar rarefeito. Acima da mesosfera está a
termosfera, uma camada eletrificada na qual há grande concentração de íons e elétrons livres que
refletem alguns tipos de ondas de rádio. Acima de todas essas camadas está a exosfera, a
camada mais externa da atmosfera, na qual orbitam os satélites artificiais.
O tempo meteorológico é um estado momentâneo da atmosfera em dado local na superfície
terrestre. Uma repetição contínua desse tempo nos permite definir um tipo de clima.
O clima é, portanto, um padrão de conjunto de condições da atmosfera observado durante pelo
menos trinta anos.
O clima exerce grande influência sobre a Terra, desde os processos naturais, como a formação de
solos, até as atividades humanas, como a agricultura. Essa influência é uma das razões pelas
quais, cada vez mais, o clima vem sendo estudado por grande parte dos cientistas do mundo.
Elementos e fatores climáticos
O clima compreende um padrão dos diversos elementos atmosféricos. que ocorrem na atmosfera
da Terra. Fenômenos como frentes frias, tempestades, furacões e outros estão associados tanto
às variações meteorológicas preditas pelasleis físicas determinísticas, assim como a um conjunto
de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade,
pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística.
Os fatores climáticos são os elementos naturais e humanos capazes de influenciar as
características ou a dinâmica de um ou mais tipos de climas. Para que sejam compreendidos,
precisam ser estudados de forma interdisciplinar, pois um interfere no outro. São eles:
- Pressão atmosférica - variações históricas das amplitudes de pressões endógenas (magma) e
exógenas (crosta) do planeta Terra;
- Órbita - mudanças cronológicas (geológicas e astrofísicas) nas posições das órbitas terrestres
(em graus, minutos, segundos, décimos, centésimos e milésimos de segundos) ocasionam
maiores ou menores graus de insolação que modificam as variadas ações calorimétricas (ora
incidentes ou deferentes) no planeta Terra (dificilmente perceptíveis aos humanos);
- Latitude - distância em graus entre um local até a linha do equador;
- Altitude - a distância em metros entre uma cidade localizada em um determinado ponto do relevo
até o nível do mar (universalmente considerado como o ponto ou nível médio em comum para
medidas de altitudes);
- Maritimidade - corresponde à proximidade de um local com o mar;
- Continentalidade - corresponde à distância de um local em relação ao mar, permitindo ser mais
influenciado pelas condições climáticas provenientes do próprio continente;
- Massas de ar - parte da atmosfera que apresenta as mesmas características físicas
(temperatura,pressão, umidade e direção), derivadas do tempo em que ficou sobre uma
determinada área da superfície terrestre (líquida ou sólida);
- Correntes marítimas - grande massa de água que apresenta as mesmas características físicas
(temperatura, salinidade, cor, direção, densidade) e pode acumular uma grande quantidade de
calor e, assim, influenciar as massas de ar que se sobrepõem;
- Relevo - presença e interferências de montanhas e depressões nos movimentos das massas de
ar;
- Vegetação - emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de
uma região.
- A presença de megalópoles ou de extensas áreas rurais, as quais modificaram muito a paisagem
natural, como por exemplo a Grande São Paulo, a Grande Rio de Janeiro, Tokkaido, a megalópole
renana e Bos-wash, influenciando o clima local.
Tipos climáticos mundiais
Massa de ar, em meteorologia, é um volume de ar definido pela sua temperatura e teor de vapor
de água. Cobre centenas ou milhares de quilômetros quadrados e possui as mesmas
características da superfície que está abaixo dela. As massas de ar são classificadas de acordo
com a latitude e as suas regiões de origem continental ou marítima. As de ar frio são as chamadas
massas polares árticas e as de ar quentes são denominadas massas de ar tropical. Massas de ar
continentais são secas, enquanto que as marítimas são de monção úmida. Os sistemas frontais
separam as massas de ar que têm diferentes densidades e temperaturas. Uma vez que uma
massa de ar se move para longe de sua região de origem, fatores como a vegetação e
disponibilidade deágua numa determinada região podem modificar rapidamente o seu caráter.
Uma sistema frontal é o limite entre duas massas de ar de densidades diferentes, e é a principal
causa de fenômenos meteorológicos. Em análises de tempo e superfície, as frentes são descritas
utilizando várias linhas coloridas e símbolos, dependendo do tipo. As massas de ar separadas por
uma frente normalmente diferem na temperatura e umidade. Frentes frias podem apresentar
faixas estreitas de tempestades e tempo severo, podendo ser precedidas por linhas de
instabilidade ou linhas secas. Frentes quentes são geralmente precedidas por precipitação
estratiforme e nevoeiros. Essas condições geralmente desaparecem rapidamente após a
passagem de uma frente. Algumas frentes não produzem precipitação e nebulosidade pequenas,
embora haja sempre uma mudança de vento. Frentes frias e frentes oclusas geralmente se
movem de oeste para leste, enquanto frentes quentes movem-se em direção aos polos. Devido à
maior densidade do ar na sua esteira, frentes frias e oclusões frias movem-se mais rápido do que
frentes quentes e oclusões quentes. Montanhas e organismos de água quente podem retardar o
movimento de frentes. Quando uma frente se torna estacionária, e o contraste de densidade entre
os limites frontais desaparece, a frente pode degenerar em uma linha que separa regiões com
diferentes velocidades do vento.
A classificação climática nos ajuda a compreender o clima do mundo. Existem diferentes
propostas de classificação, entre as quais a organizada pelo alemão Wladimir Peter Köppen,
baseada nas características deprecipitação e temperatura:
- Equatorial - é dos tipos climáticos das regiões intertropicais utilizado no sistema de classificação
do clima de Köppen, no qual é denotado pelo grupo Af, para classificar o clima das zonas
geográficas caracterizadas pela elevada temperatura média do ar; entre 24º C e 27°C, com média
mensal sempre superior a 18°C e pela alta pluviosidade (superior 2 000 mm de precipitação total
anual e precipitação média mensal superior a 60 mm em todos os meses do ano).
- Tropical - dada aos climas das regiões intertropicais caracterizados por serem megatérmicos,
com temperatura média do ar em todos os meses do ano superior a 18 °C, não terem estação
invernosa e terem precipitação anual superior à evapotranspiração potencial anual.
- Temperado - caracteriza regiões cuja temperatura varia regularmente ao longo do ano, com a
média acima de 10 °C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18 °C, nos meses frios. Possuem
quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas
gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com
temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. A umidade depende da
localização e condições geográficas de uma dada região
- Subtropical - é característico (mas não exclusivo) das áreas geográficas a sul do Trópico de
Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a
20 °C e em que a temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0 °C.
- Mediterrâneo - é um tipo de clima temperado com estação seca no verão.Ocorre na Europa
meridional, no sudoeste da Austrália, na Califórnia e no centro do Chile. O verão nessas regiões é
quente e seco, e o inverno é instável e úmido.
- Frio (subpolar) - é um tipo de clima que ocorre em regiões afastadas das grandes massas
continentais e nas margens ocidentais situadas nas latitudes médias e altas.
- Frio de montanha - Este clima é mais frio nas áreas elevadas, pois os raios do sol não aquecem
a atmosfera diretamente, ela é aquecida pelo calor da superfície, que irradia o calor recebido do
sol. A taxa média seca do lapso é menos 10°C por quilômetro da elevação ou da altura.
- Polar glacial - As temperaturas médias são muito baixas e ficam em torno de -30ºC. No verão
chegam aos -10 °C e no inverno podem alcançar os -50°C, sendo que na Antártida o inverno é
totalmente inóspito com temperaturas que podem chegar a -87°C ou até mais baixas no interior do
continente. São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de gelo neve durante todo o ano,
com exceção das faixas litorâneas onde uma vegetação de tundra aparece durante o curtíssimo
verão. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe (Sol da
meia-noite). Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas diárias e anuais.
- Desértico - caracteriza-se por pequena quantidade de chuvas e grande amplitude térmica.
Ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas. Trata-se de um clima quente e muito
seco, com índices pluviométricos inferiores a 250 mm anuais. Devido à aridez, de dia a
temperatura chega a 45 °C e a noite -5 °C.
- Semiárido - é umtipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico.
Na classificação mundial do clima, o clima semiárido é aquele que apresenta precipitação de
chuvas média entre 200 mm e 400 mm.
Capítulo 2 – Formações vegetais e domínios morfoclimáticos.
Formações vegetais mundiais
Formação vegetal pode ser definida como o conjunto de plantas de uma região cujas composição
e fisionomia são determinadas por diversos fatores ambientais, entre eles o clima.
As zonas polares, tem duas estações: um inverno totalmente rigoroso, cuja temperatura chega ao
máximo -30 ºC, e um verão cuja temperatura não ultrapassa 10 ºC. Durante o verão, se
desenvolve a vegetação denominada de Tundra, caracterizado pela vegetação rasteira, com
presença de liquens e musgos.
As zonas desérticas ou áridas, a maioria das plantas do deserto são tolerantes à seca e à
salinidade, tais como as xerófitas. Algumas armazenam água em suas folhas, raízes e caules.
Outras plantas do deserto têm longas raízes que penetram até o lençol freático, firmam o solo e
evitam a erosão.
As zonas temperadas tem suas áreas área compreendidas entre os trópicos e os círculos polares,
apresentando estações do ano bem definidas com verões quentes e invernos frios. Nela,
podemos encontrar as florestas temperadas, a taiga, e as pradarias ou estepes. A Taiga trata-se
da zona mais setentrional em que as árvores e as espécies que delas necessitam podem
sobreviver. É uma região biogeográfica subártica setentrional e seca, na qual as formas de vida
vegetal principais são larícios, abetos, pinheiros eespruces, que estão adaptadas ao clima frio.
Também ocorrem algumas árvores de folha larga, nomeadamente vidoeiros, faias, salgueiros e
sorveiras. Os pauis e as plantas a eles associadas também são comuns nesta zona, que ocupa a
maior parte do interior do Canadá e do norte da Rússia. As pradarias ou estepes, é uma planície
vasta e aberta onde não há sinal de árvores nem arbustos, com capim baixo em abundância.
Estão localizadas em praticamente todos os continentes, com maior ocorrência na América do
Norte.
As zonas tropicais são marcadas por temperaturas altas durante todo o ano e índices
pluviométricos superiores a 500 mm anuais. Nela, é possível encontrar florestas tropicais,
florestas equatoriais e savanas. A floresta tropical é composto por grande quantidade de espécies
vegetais e animais, apesar do solo ser muito pobre; esta pobreza se deve ao fato de haver uma
camada de areia facilitando a infiltração rápida da água, mas ocorre a decomposição da matéria
orgânica (folhas, fezes e restos de seres vivos) propiciada pela sombra, calor e umidade,
formando-se uma camada de cerca de 50 centímetros de húmus. A temperatura média anual é
sempre em torno de 20 °C, a pluviosidade anual aproximadamente de 1200 mm, sua localização
média é na faixa entre os trópicos, daí a denominação de floresta tropical. A savana é uma região
plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados
ou em pequenos grupos. Normalmente, as savanas são zonas de transição entre bosques e
prados. A savana é o bioma típico das regiões de clima tropical com estação seca.Domínios
morfoclimáticos brasileiros
Domínio amazônico é situado, em sua maior parte, na região Norte do país, o domínio amazônico
compõe planaltos, depressões e uma faixa latitudinal de planície e apresenta vegetação
perenifólia, latifoliada (de folhas largas), rica em madeira de lei e densa, o que impede a
penetração de cerca de 95% da luz solar no solo e, portanto, o desenvolvimento de herbáceas.
Domínio dos mares de morros é localizado em grande parte da porção leste, o domínio dos mares
morro é assim chamado por causa de sua forma, oriunda da erosão, gerada principalmente pela
ação das chuvas.
Domínio do cerrado é localizado, em sua maior parte, na porção central do país,o Cerrado
constitui, em geral, uma vegetação caducifólia, ou seja, as plantas largam suas folhas
sazonalmente para suportar um período de seca, exatamente porque o clima da região é o tropical
típico, com duas estações bem definidas (típicas): verão úmido e inverno seco.
Domínio da caatinga está localizada na região Nordeste, apresentando depressões e clima semiárido, caracterizado pelas altas temperaturas e pela má distribuição de chuvas durante o ano.
Domínio das araucárias se estendiam a grandes porções do Planalto Meridional, mas, por causa
da intensa devastação gerada para o desenvolvimento da agropecuária e do extrativismo, hoje só
são encontradas em áreas reflorestadas e áreas de preservação.
Domínio das pradarias é localizado no extremo sul do Brasil, também apresenta clima subtropical,
sendo portanto marcado pela atuação da massa polar atlântica.
Biodiversidade e biopiratariaBiodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza
viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes
políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da
preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do século XX.
Biopirataria é a exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de
recursos biológicos que contrariam as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica, de
1992, ou seja, é uma prática totalmente ilegal.
Unidades de conservação
Unidade de Conservação (UC) é a denominação utilizada no SNUC para as áreas naturais a
serem protegidas. Formalmente, são espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as
águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder
Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração,
ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei. As unidades de conservação são o
principal instrumento do SNUC para a preservação a longo prazo da diversidade biológica,
mantendo o sistema centrado em um eixo fundamental do processo conservacionista, alcançando
desta maneira a sua consolidação in situ.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) é um conjunto de
diretrizes e procedimentos oficiais que possibilitam às esferas governamentais federal, estadual e
municipal e à iniciativa privada a criação, implantação e gestão de unidades de conservação (UC),
sistematizando assim a preservaçãoambiental no Brasil.
O SNUC objetiva a conservação da natureza no Brasil. Especificamente, fornece mecanismos
legais às esferas governamentais federal, estadual e municipal e à iniciativa privada para que
possam:
* contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território
nacional e nas águas jurisdicionais;
* proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional;
* contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
* promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;
* promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de
desenvolvimento;
* proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica;
* proteger as características de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, paleontológica
e cultural;
* proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos;
* recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;
* proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento
ambiental;
* valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;
* favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato
com a natureza e o turismo ecológico;
* proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando
e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente.
Capítulo 3 – Recursos naturais
Diversidade mineral mundial e brasileira
Recursos naturais são elementos da natureza que são úteis ao Homem no processo de
desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser
renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo
considerados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis,
como o petróleo e minérios em geral.
Os minérios de ferro são rochas a partir das quais pode ser obtido ferro metálico de maneira
economicamente viável. O ferro encontra-se geralmente sob a forma de óxidos, como a magnetite
e a hematite ou ainda como um carbonato, a siderite. A extração de minério de ferro é uma
indústria presente na maior parte dos países. Os dez maiores produtores mundiais (dados de
2006) são a China, Austrália, Brasil, Índia, Rússia, Ucrânia, Estados Unidos, África do Sul, Canadá
e Suécia. O consumo mundial de minério de ferro cresce cerca de 10% ao ano e os maiores
consumidores são a China, Japão, Coreia, Estados Unidos e a União Europeia.Os métodos de
mineração variam consoante o tipo de minério. Os quatro principais, sob o ponto de vista de
interesse económico, são a magnetite, titanomagnetite, hematite e pisolite.No Brasil, os estados
onde se encontram as maiores reservas de Minério de Ferro são: Pará, Piauí e Minas Gerais.
O manganês é essencial na fabricação do ferro e do aço, devido às suas propriedades como
fixador de enxofre, desoxidante, e na fabricação de ligas metálicas. A fabricação do aço incluindo
seu componente na fabricação do ferro, é o responsável pela maior parte na demanda de
manganês,presentemente na faixa de 85% a 90% do total da demanda. Dentre uma variedade de
outros usos, o manganês é um componente chave para formulação de aço inoxidável de baixo
custo. s recursos em terra são irregularmente distribuídos. Aproximadamente 80% das reservas
mundiais conhecidas são encontradas na África do Sul e outros importantes depósitos estão
localizados na Ucrânia, Austrália, Índia, China, Gabão e Brasil. No ar, sua concentração é maior
perto de regiões industriais de mineração ou onde o antidetonante MMT está regulamentado. Em
1978, foi estimada a existência de 500 bilhões de toneladas de nódulos de manganês no fundo do
oceano. Tentativas de encontrar métodos economicamente viáveis para extração destes nódulos
foram abandonadas ainda na década de 1970. No Brasil, o manganês foi o principal minério
exportado até 1957 quando foi ultrapassado pelo ferro. Das catorze milhões de toneladas
produzidas até a época, treze haviam sido exportadas com o principal destino consistindo dos
Estados Unidos. A partir da década de 1970 o consumo interno aumentou e a partir de então em
média 50% do minério extraído foi consumido pela indústria siderúrgica nacional. As principais
reservas brasileiras estão localizadas em Serra dos Carajás (Pará), e os municípios de Mariana
(Minas Gerais) e Corumbá (Mato Grosso do Sul) e as principais regiões consumidoras são na
Região Sudeste.
A cassiterita é um mineral de estanho. Geralmente opaca, sendo translúcida quando em pequenos
cristais, com cor púrpura, preta, castanha avermelhada ou amarela. Cristaliza no sistema
tetragonal com hábitoprismático ou piramidal. É a principal fonte para obtenção de estanho. A
maioria da cassiterita provém de depósitos aluviais ou de depósitos tipo plácer que contêm os
grãos resistentes à erosão. A principal fonte de cassiterita primária está nas minas de estanho da
Bolívia, onde ocorre em veios hidrotermais. A cassiterita é um mineral acessório em rochas
ígneas. Atualmente a maior parte da produção mundial de estanho é originária de depósitos
aluviais ou tipo plácer na Malásia, Tailândia, Indonésia e Rússia. O Brasil, possuí 7% das reservas
mundiais de produção.
As reservas brasileiras de chumbo são consideravelmente pequenas, assim como a participação
do mesmo na produção Mundial.
Já o cobre, o Brasil possui menos de 2% das reservas mundiais. As maiores reservas mundiais
estão no Chile e nos EUA, que são também os maiores produtores. A Bahia e o Pará (Carajás)
concentram a pequena produção brasileira, que é consideravelmente insuficiente para atender ao
consumo interno. Assim, o país necessita importar o minério.
As maiores reservas de Ouro estão localizados na África do Sul, Estados Unidos, Austrália,
Canadá, China, Rússia, Uzbequistão e Brasil, que corresponde 2% da produção mundial. Essa
produção é realizada em jazidas e aluviões (depósitos em águas fluviais). Os pequenos garimpos,
principalmente os ilegais, causam sérios danos ambientais, como a contaminação de rios e solos
com mercúrio metálico.
O minério de nióbio é utilizado para a composição de ligas metálicas de grande resistência e
leveza, empregado nas indústrias aeronáuticas, naval, espacial e automobilística.As maiores
reservas estão localizadas no Brasil, aproximadamente 98%.
O quartzo, minério estratégico nas indústrias de informática e de eletroeletrônica. As maiores
reservas estão localizadas em solo brasileiro.
A extensão do litoral brasileiro e as condições físicas favoráveis garantem ao Brasil uma elevada
produção de sal, que atende ao mercado interno e externo. Os estados brasileiros com maior
produção de sal são o Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará e o Piauí.
Projeto Grande Carajás e o Quadrilátero Ferrífero
O Projeto Carajás, oficialmente conhecido como Programa Grande Carajás (PGC), é um projeto
de exploração mineral, iniciado em 1980, na mais rica área mineral do planeta, pela Vale (antiga
CVRD). Estende-se por 900 mil km², numa área que corresponde a um décimo do território
brasileiro, e que é cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia, e engloba terras do sudeste do
Pará, norte de Tocantins e sudoeste do Maranhão. Foi criado pela então empresa estatal brasileira
Companhia Vale do Rio Doce, durante o governo Figueiredo, quando Eliezer Batista era
presidente da Vale.
O Quadrilátero Ferrífero é uma região do estado brasileiro de Minas Gerais, localizada poucos
quilômetros a leste da capital, Belo Horizonte. Suas vértices estão nas cidades de Sabará, situada
á 25 km da capital, Santa Bárbara, Mariana e Congonhas do Campo, cobrindo uma área de 7 500
km². É a região mais rica de Minas Gerais e a economia é bastante industrializada. Foi importante
polo aurífero na época do ciclo do ouro. Atualmente é a principal área produtora de minério deferro
no Brasil; sua produção abastece as usinas siderúrgicas nacionais e produz, em grande parte,
para exportação através da Vale S.A., antiga CVRD (Companhia Vale do Rio Doce). O minério é
escoado através da Estrada de Ferro Vitória-Minas até os terminais do Porto de Tubarão, em
Vitória, capital do Espírito Santo (tanto a ferrovia Vitória-Minas quanto o Porto de Tubarão
pertencem à Vale S.A.).
O extrativismo vegetal no Brasil
O Extrativismo Vegetal no Brasil sempre foi uma constante, possuindo características que estão
ligadas às respectivas regiões. Desde o descobrimento do Brasil, nosso país esteve atrelado a
atividades que envolviam o extrativismo. Este tipo de atividade consiste em obter da natureza os
produtos que serão usados para comercialização direta ou indireta pelo homem. Ocorrem então
dois tipos possíveis de extrativismo, o mineral e o vegetal. A biodiversidade brasileira é uma das
maiores do mundo, sua riqueza é incalculável. Mas as constantes atividades de extrativismo
colocam em risco todo esse aparato natural disponível em território brasileiro, já que muitas vezes
ocorre de forma ilegal ou então irregular. A exploração predatória coloca em risco de extinção
várias espécies vegetais e animais. Hoje, pensa-se muito sobre o extrativismo sustentável, que
consiste em explorar a natureza de maneira correta, impedindo que os recursos se esgotem e
comprometam a humanidade do tempo presente e de gerações futuras. O Extrativismo Vegetal no
Brasil é bem menos importante do que as atividades de pecuária, por exemplo. Seja em valores
de produção ou de mão-de-obraempregada. Porém a pecuária irresponsável acaba desmatando
territórios com importantes recursos vegetais para fins de sua própria expansão. Em alguns
lugares do Brasil, o Extrativismo Vegetal ainda possuem destaque, sendo que a madeira é o
produto mais explorado. Além da madeira, há outros vários produtos integrantes do Extrativismo
Vegetal no Brasil. O Brasil é um país coberto por grandes porções de floresta que foram
preservadas na colonização e no progresso de sua população. Por ser um país com vasta
extensão territorial, há espaço suficiente para as reservas naturais. A Madeira é um dos produtos
mais visados no Extrativismo Vegetal no Brasil. Normalmente, é extraída da Mata de Araucária ou
Floresta Subtropical, com destino à produção de papel e celulose; da Mata Atlântica, que continua
sendo explorada ilegalmente mesmo existindo proteção de lei; e da Floresta Amazônica, que gera
muita madeira-de-lei. A extração de madeira está intimamente ligada com o problema do
desmatamento no Brasil. No leste do Pará, ocorre especialmente a extração da Castanha-do-pará
que é um produto muito valorizado no Brasil e também na exportação. Palmeiras típicas da região
amazônica fornecem Açaí e Palmito que abastecem o mercado interno e servem ainda para
exportação, já que dessas árvores se aproveita praticamente tudo. O látex já teve importância
bem maior em seu extrativismo para o Brasil. O produto obtido através da Seringueira ainda é
utilizado na produção nacional de borracha, mas perdeu muito espaço com o avanço da
tecnologia. As madeiras menos nobres das florestas brasileiras são fontespara Lenha e produção
de Carvão Vegetal, que possuem fins energéticos ou medicinais. No Maranhão e em Tocantins, a
extração do Babaçu é importante em aplicações industriais e alimentícias. No Piauí, Ceará e Rio
Grande do Norte, a extração de Carnaúba feita em grandes palmeiras tem como destino várias
aplicações industriais. O Nordeste ainda conta com o extrativismo de Piaçava, utilizada em
vassouras e cordas de navios; o Coco, que possui ampla utilização; a Castanha-de-caju, que gera
um óleo com propriedades especiais; e o Buriti, que tem funções alimentícias e medicinais.
A água
A água é um dos mais importantes recursos naturais renováveis. É fundamental para a
sobrevivência humana e necessária para o desenvolvimento de atividades econômicas.
O uso indiscriminado do recurso, porém, pode comprometer sua disponibilidade. Em muitos
países, a água doce sempre foi abundante, como no caso do Brasil. Mas há regiões no mundo
que padecem de escassez crônica de água. Essa má distribuição, associada às diversas formas
de poluição e deterioração dos recursos hídricos, torna a água um bem que deve ser cada vez
mais protegido.
Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de
uso de região ou bacia. Os recursos hídricos podem ser vistos de varias formas, temos que
sempre observar se há uma relação com a agropecuária. As terras subterrâneas são os principais
reservatórios de água doce disponíveis para os seres humanos (aproximadamente 60% da
população mundial tem como principal fonte de água os lençóis freáticos ou subterrâneos).
Exercicios:
“O espaço geográfico é fruto de um processo que ocorre ao longo da história das diversas
sociedades humanas; dessa forma, representa interesses, técnicas e valores dessas mesmas
sociedades, que o constroem segundo suas necessidades. Então, é possível dizer que ele reflete
o estágio de desenvolvimento dos meios técnicos de cada sociedade”.
(SILVA, A. C. et. al. Geografia contextos e redes 01. 1º ed. São Paulo: Moderna, 2013. p.19).
No trecho acima, observa a noção de espaço geográfico vinculada:
a) ao emprego aleatório de ferramentas desprovidas de seus contextos.
b) à ideia de que a sociedade é o reflexo do meio onde vive e que nele se reproduz.
c) à história da humanidade, limitando esse conceito às justaposições do passado.
d) aos interesses da sociedade, em uma perspectiva totalitária e sem subjetividades.
e) à utilização das técnicas para a produção da sociedade e suas espacialidades.
“No conceito de espaço geográfico está implícita a ideia de articulação entre natureza e
sociedade. Na busca desta articulação, a Geografia tem que trabalhar, de um lado, com os
elementos e atributos naturais, procurando não só descrevê-los, mas entender as interações
existentes entre eles; e de outro, verificar a maneira pela qual a sociedade está administrando e
interferindo nos sistemas naturais. Para perceber a ação da sociedade é necessário adentrar em
sua estrutura social, procurando apreender o seu modo de produção e as relações
socioeconômicas vigentes”.
(GIOMETTI, A. B. R., et al. Leitura do Espaço Geográfico através das categorias: Lugar, Paisagem
e Território. In: Caderno de formação: formação de professores didática dos conteúdos. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p.34).
Na conceituação acima apresentada, temos a Geografia como uma ciência da natureza e da
sociedade, no sentido de:
a) descrever as metanarrativas individuais do natural e do social.
b) evidenciar as relações de interação entre esses dois elementos da realidade.
c) compreender as dinâmicas naturais dos espaços humanizados.
d) avaliar as estruturas dos sistemas naturais para neles interferir.
e) evidenciar a complementaridade nula entre o espaço e as práticas humanas.
Assinale, a seguir, a alternativa que melhor indica o conceito atual de espaço geográfico:
a) Compreende o substrato superficial onde habitam os seres vivos terrestres.
b) Abrange o meio físico da Terra e suas dinâmicas naturais, tais como o clima, o relevo e a
vegetação.
c) É o resultado da interação mediada pelas técnicas entre as práticas humanas e suas
sociedades com a superfície terrestre e seus elementos.
d) É tudo aquilo que pode ser contemplado pela visão em um ambiente imediatamente próximo.
e) É o “palco” das práticas sociais, caracterizando-se por ser um receptáculo das ações
antrópicas.
A Geografia se expressou e se expressa a partir de um conjunto de conceitos que, por vezes, são
considerados erroneamente como equivalentes, a exemplo do uso do conceito de espaço
geográfico como equivalente ao de paisagem, entre outros.
Considerando os conceitos de espaço geográfico, paisagem, território e lugar, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) A paisagem geográfica é a parte visível do espaço e pode ser descrita a partir dos elementos ou
dos objetos que a compõem. A paisagem é formada apenas por elementos naturais; quando os
elementos humanos e sociais passam a integrar a paisagem, ela se torna sinônimo de espaço
geográfico.
b) O espaço geográfico é (re)construído pelas sociedades humanas ao longo do tempo, através
do trabalho. Para tanto, as sociedades utilizam técnicas de que dispõem segundo o momento
histórico que vivem, suas crenças e valores, normas e interesses econômicos. Assim, pode-se
afirmar que o espaço geográfico é um produto social e histórico.
c) O lugar é concebido como uma forma de tratamento geográfico do mundo vivido, pois é a parte
do espaço onde vivemos, ou seja, é o espaço onde moramos, trabalhamos e estudamos, onde
estabelecemos vínculos afetivos.
d) Historicamente, a concepção de território associa-se à ideia de natureza e sociedade
configuradas por um limite de extensão do poder. A categoria território possui uma relação estreita
com a de paisagem e pode ser considerada como um conjunto de paisagens contido pelos limites
políticos e administrativos de uma cidade, estado ou país.
Sobre a técnica de criação e projeção de mapas, assinale o que for incorreto:
a) As projeções cartográficas são técnicas de representação do globo esférico da superfície
terrestre em um plano, por isso, sempre haverá distorções.
b) Mapas temáticos são mapas especializados em um determinado tema, como áreas industriais,
relevo, hipsometria, clima, dentre outros.
c) Os símbolos cartográficos podem variar entre zonais, lineares e pontuais.
d) Legenda é a parte de um mapa responsável por apontar a proporção entre a superfície real e a
representação gráfica dessa superfície.
e) Os SIG’s (Sistemas de Informações Geográficas) são resultado da união entre as técnicas
milenares da Cartografia e as inovações gráficas e tecnológicas.
Sobre as coordenadas geográficas, assinale o que for CORRETO.
a) A linha do equador sendo o paralelo inicial de 0º, tem o seu oposto em 90°, o qual define a
Linha Internacional da Data que, em alguns pontos, avança para oeste ou para leste para incluir
alguns lugares na mesma data que outros.
b) A linha do Equador e o meridiano de Greenwich definem, respectivamente, a divisão da terra
em hemisférios meridional e setentrional e em hemisférios norte e sul.
c) Os paralelos localizados a 66° 33’N e S definem, respectivamente, os trópicos de capricórnio e
de câncer.
d) Os meridianos definem os fusos horários do mundo, sendo que o meridiano de 45°W é o
meridiano central do fuso horário que define a hora oficial de Brasília, que é a mesma do Ceará.
e) Os paralelos localizados a 23° 27’N e S definem, respectivamente, os círculos polares Ártico e
Antártico.
Considerando o texto e seus conhecimentos sobre cartografia, assinale a alternativa incorreta.
a) A invenção da bússola pelos ingleses foi um importante marco para a cartografia, pois permitiu
encontrar as coordenadas geográficas do lugar onde se está.
b) As inovações tecnológicas do final do século XX permitiram o uso dos mapas digitais, ou seja, o
mapa visualizado em computadores.
c) A elaboração de um mapa pressupõe a necessidade de ter informações sobre a área a ser
mapeada e os fenômenos a representar.
d) O tamanho da escala de um mapa depende do tamanho da área mapeada e, também, do nível
de detalhamento que se quer alcançar.
Observe o planisfério.
(Regina Vasconcellos; Ailton P. A. Filho. Atlas geográfico ilustrado e comentado, 1999. Adaptado.)
As coordenadas geográficas (latitudes e longitudes) dos pontos 1 e 2, indicados no planisfério,
são, respectivamente,
a) 30° L e 0°; 0° e 40° O.
b) 30° N e 0°; 0° e 60° O.
c) 0° e 30° N; 60° S e 0°. (
d) 30° N e 30° O; 60° S e 60° O.
e) 30° S e 30° O; 60° N e 60° L.
Com relação aos fusos horários, assinale a alternativa incorreta.
a) Como o movimento de rotação é de oeste para leste, os lugares localizados a leste estão mais
adiantados do que os lugares localizados a oeste do globo.
b) Fuso horário é o conjunto de 24 graus de longitude.
c) O Brasil possui três fusos horários, o primeiro é o oceânico.
d) O segundo fuso horário brasileiro é o que marca a hora oficial do Brasil.
e) O fuso horário inicial é o de zero grau de longitude, ou seja, a linha correspondente ao
Meridiano de Greenwich.
A cartografia veio acompanhando a evolução técnica da humanidade e o mapa foi se impondo
como um instrumento capaz de reunir informações úteis ao homem, para fins diferenciados. A
respeito do uso atual do mapa, é CORRETO afirmar que:
a) A curva de nível é uma linha que no mapa liga pontos da mesma amplitude térmica, seu traçado
permite identificar os domínios das massas de ar.
b) O planisfério de Mercator é o mapa-múndi usado como padrão nos livros e atlas porque ele
representa com maior objetividade a constituição geomorfológica do planeta.
c) O planejamento territorial com base em informações geoprocessadas visa reduzir a ação da
fiscalização do Estado sobre as questões ambientais e a propriedade privada.
d) Os mapas que utilizam escalas pequenas permitem uma representação mais detalhada da
realidade enfocada.
e) A indicação da escala utilizada é indispensável para a leitura adequada de produtos
cartográficos.
A escala cartográfica permite obter uma relação de proporcionalidade necessária aos mapas que
representam o espaço. Ela pode ser mostrada de forma numérica ou gráfica.
Observe as escalas numéricas abaixo, bem como sua correspondência em um suposto terreno.
Pode-se dizer que as correspondências
a) 1 e 4 estão corretas.
b) 2 e 3 estão corretas.
c) 1 e 2 estão corretas.
d) 3 e 4 estão corretas.
e) 1 e 3 estão corretas.
Marque a única assertiva que traz somente fatores climáticos, isto é, aqueles que contribuem para
determinar as condições climáticas de uma região do globo.
a) Correntes marítimas, temperatura do ar, umidade relativa do ar e amplitude térmica.
b) Latitude, pressão altitude, hidrografia e massas de ar.
c) Altitude, massas de ar, maritimidade e latitude.
d) Hidrografia, correntes marítimas, latitude e pressão.
e) Temperatura do ar, umidade relativa do ar, insolação e média térmica.
Desde a construção dos primeiros termômetros até a análise de dados por meio de satélites e
supercomputadores, a meteorologia - a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos aumentou
enormemente o grau de previsão do tempo.
Geografia atualidades 2014, p. 46.
Baseando-se nessa afirmação e em seus conhecimentos sobre os fenômenos atmosféricos
terrestres, pode-se dizer que
a) a chuva frontal ou orográfica ocorre quando a massa de ar sobe por causa de algum obstáculo
de relevo, como uma montanha.
b) a chuva orográfica, também chamada de chuva convectiva, ocorre quando a massa de a sobe
por causa de algum obstáculo de relevo, como uma montanha.
c) a massa de ar constitui-se como um corpo de ar com características próprias de umidade,
pressão e temperatura, herdadas, por sua vez, das diferentes regiões da superfície terrestre.
d) a Troposfera, também conhecida como Tropopausa, representa a camada atmosférica mais
importante para o ser humano, por concentrar a maioria dos fenômenos atmosféricos.
e) geralmente as áreas anticiclonais ou de baixa pressão atmosférica são áreas dispersoras de
ventos, enquanto as áreas de alta pressão atmosférica ou ciclonais são zonas receptoras de
ventos.
A temperatura atmosférica varia de um lugar para outro, mas também pode apresentar variações
no decorrer do tempo, pois vários fatores estão relacionados à sua distribuição ou variação.
Sobre os fatores que interferem na variação e distribuição da temperatura atmosférica, é correto
afirmar que
a) as variações de temperaturas no continente são menos acentuadas que nos oceanos devido à
diferença do comportamento térmico no meio sólido e no líquido.
b) a influência da altitude ocorre, porque o calor é irradiado da superfície da Terra para o alto e a
atmosfera se aquece por irradiação. Assim, quanto maior a altitude, maior a temperatura.
c) o relevo pode facilitar ou dificultar a passagem de massas de ar, por isso a presença de altas
cadeias de montanhas no litoral evitam a formação de desertos.
d) a variação da temperatura com a latitude deve-se, fundamentalmente, à forma esférica da Terra
e, em função disso, a insolação diminui a partir do Equador em direção aos polos.
e)o fenômeno da continentalidade térmica explica por que, quanto mais distante estiver uma área
do continente, menores são suas oscilações térmicas.
A climatologia possui excepcional importância para o estudo ambiental, pois a dinâmica climática
é responsável pela intensidade assumida pelos processos geomorfológicos, formação dos solos e
crescimento e desenvolvimento das plantas. Todo o sistema do meio ambiente físico funciona em
termos de calor e umidade. As próprias atividades humanas apresentam características
relacionadas com os eventos climáticos. A zona tropical caracteriza-se pela grande quantidade de
energia solar, apresentando uma dinâmica atmosférica específica
AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
Com base nos conhecimentos geográficos sobre a dinâmica climática tropical, analise as
alternativas abaixo, colocando V ou F conforme sejam Verdadeiras ou Falsas.
( )A climatologia estuda os padrões de comportamento da temperatura, umidade e pressão
definidas a partir de processos atuantes na atmosfera durante o período aproximado de 30 a 35
anos.
( )A geometria orbital da Terra no sistema solar interfere diretamente na definição das zonas
climáticas polar, temperada e tropical, tendo a variação longitudinal como o principal fator de
diferenciação térmica.
( ) No clima tropical, as médias térmicas anuais são elevadas e as estações definidas
fundamentalmente com base na ocorrência de precipitação e na umidade relativa do ar.
( ) O padrão climático tropical é predominante no Brasil, o que justifica a ausência de estação fria
e amplitude térmica diária elevada, ao longo do ano, no território nacional.
( ) Os fenômenos climáticos do El Niño e La Niña ocasionam anomalias nas temperaturas
superficiais do Oceano Atlântico que intensificam a média térmica anual da zona tropical.
A sequência correta obtida, de cima para baixo, é
a) V-V-F-F-V
b) V-F-V-F-F
c) V-F-F-V-F
d) F-V-V-F-V
e) F-V-V-F-F
“Biodiversidade é um termo que engloba todas as coisas vivas que existem atualmente na Terra. Abrange
todos os animais e plantas que os zoólogos e botânicos já descobriram e descreveram, bem como todos
aqueles que ainda não foram descobertos e aguardam uma descrição científica. Se desejamos conservar a
biodiversidade, o que muitos ecologistas acreditam ser basicamente um objetivo sensível, então a
conservação dos ecossistemas e seus habitats são o ponto de partida mais indicado.” (COX, C. B.; MOORE,
Peter D. Biogeografia. Uma abordagem ecológica e evolucionária. Rio de Janeiro: LTC, 2009).
Sobre esse tema abordado no texto, de conteúdo biogeográfico, analise as afirmações abaixo indicando
quando falso e verdadeiro.
0-0) A proteção da biodiversidade, na atualidade, que tem sido o centro das atenções dos ambientalistas,
justifica-se por razões: éticas, estéticas, ecológicas e econômicas.
1-1) A Biologia da Conservação tem como principal objetivo estudar como as espécies vegetais e animais
estão sendo extintas e quais as estratégias para conservá-las.
2-2) Com relação aos biomas brasileiros, o maior número de espécies ameaçadas ocorre, atualmente, no
frágil ecossistema florestal amazônico, especialmente na floresta latifoliada perenifólia.
3-3) O número de espécies ameaçadas no território brasileiro é variável nos diversos níveis taxonômicos,
nos biomas e nos Estados do país.
4-4) No conceito de biodiversidade, estão incluídos a variedade de ecossistemas, as espécies, as
subespécies, as populações e o DNA.
Observe a figura abaixo.
Utilizando seus conhecimentos e as informações da figura, assinale a alternativa
CORRETA.
a) A tundra constitui o bioma mais devastado do mundo, pois seu solo fértil foi muito
aproveitado para a agricultura.
b) As savanas localizam-se entre o bioma da floresta tropical e a taiga, apresentando
reduzida
biodiversidade.
c) As florestas temperadas, nas áreas próximas ao Equador, apresentam árvores de
várias alturas e tipos.
d) As formações vegetais estão diretamente ligadas ao clima, que varia de acordo com a
altitude e latitude.
Numere as colunas relacionando a vegetação à sua característica.
(1) Floresta de Coníferas
(2) Vegetação Mediterrânea
(3) Tundra
(4) Pradaria
(5) Savana
(6) Estepe
(
) Vegetação rasteira de ciclo vegetativo curto. Exemplo: musgos e liquens.
( ) Vegetação herbácea, esparsa e ressecada. Surge em climas semiáridos, na faixa de
transição de climas úmidos para desertos.
( ) Formação florestal típica da zona temperada. É conhecida como Taiga e predominam
os pinheiros.
( ) Vegetação esparsa que possui três estratos. Um arbóreo, um arbustivo e um
herbáceo. Predomina em regiões de clima mediterrâneo.
( ) Formação herbácea, composta por capim, que aparece em regiões de clima
temperado continental.
Vegetação complexa que surge por influência do clima tropical, alternadamente úmido e
seco. Ocorre na África e abriga animais de grande porte como leões, elefantes e girafas.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
a) 2 – 1 – 6 – 4 – 5 – 3
b) 1 – 2 – 3 – 6 – 5 – 4
c) 3 – 6 – 1 – 2 – 4 – 5
d) 6 – 5 – 4 – 3 – 2 – 1
e) 4 – 3 – 2 – 5 – 1 – 6
Uma das principais conclusões do Relatório Planeta Vivo 2010, divulgado pela
organização WWF em outubro de 2010, aponta que, em um período inferior a 40 anos, o
mundo perdeu 30% de sua biodiversidade. Nos países tropicais, a queda foi muito maior,
atingindo 60% da fauna e flora originais. Muito desse fato se dá pela exploração ilegal de
material genético, retirada de espécies da fauna e a apropriação da sabedoria popular de
uma nação com fins de exploração comercial em outro local, sem pagamento de royalties
ou de qualquer direito por seu uso comercial.
Fonte: RELATÓRIOPLANETAVIVO. Disponível em:
<http://www.wwf.org.br/informações/biblioteca>. Acesso em: 25 jul. 2013.
O Relatório em referência registra um problema conhecido como
a) Biopirataria.
b) Sustentabilidade.
c) Transnacionalização.
d) Territorialidade.
e) Privatização.
A Geografia é uma ciência que transita por muitas áreas de conhecimento e agrega esses
saberes de uma forma particular, procurando sempre dar-lhe significado espacial. Assim
sendo, observe a expressão destacada e assinale a alternativa incorreta em relação ao
seu conceito.
a. ( ) Biosfera – chamada de esfera da vida, ela compreende desde o topo das mais
altas montanhas até as profundezas dos oceanos. Ela é delimitada pela presença de
seres vivos.
b. ( ) Biodiversidade – total de espécies da flora e da fauna encontradas em um
ecossistema. Quanto maior o número de espécies, maior a biodiversidade.
c. ( ) Biodinâmica – ramo da Geografia que estuda o clima, em especial as dinâmicas do
tempo que mudam várias vezes ao dia.
d. ( ) Bioma – complexo biótico de plantas e animais observados no ambiente físico ou
habitat.
e. ( ) Biomassa – qualquer matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, utilizada
como fonte renovável de energia.
O mosaico botânico brasileiro resulta da expansão e da retração de florestas, cerrados e
caatingas, provocadas pela alternância de climas úmidos e secos nas regiões tropicais
durante os períodos glaciais.
Com base nessas considerações, analise a tabela a seguir.
Temperatura
BIOMA média anual
(°C)
X
Y
Z
25
26
28
Pluviosidade
média anual
(mm)
Solo
Vegetação
800
Possui
nutrientes,
porém sem
capacidade
de reter
umidade
Árvores e
arbustos
caducifólios e
redução da
superfície
foliar
1200
Árvores com
caules
retorcidos,
Ácido, rico
com cascas
em alumínio
grossas e
folhas
coriáceas
2000
Pobre em
minerais
Árvores de
grande porte
com folhas
largas e
perenes e
maior
densidade no
estrato
arbustivo
Com base na tabela, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a
sequência dos biomas representados pelas letras X, Y e Z.
a) Caatinga, cerrado e floresta.
b) Caatinga, floresta e cerrado.
c) Cerrado, caatinga e floresta.
d) Floresta, caatinga e cerrado.
e) Floresta, cerrado e caatinga.
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