aluna_2_22577

Propaganda
ALUNA: ROSILENE LUIZA SILVA DA ROCHA
TURMA: B
ORGANELAS
As organelas ou orgânulos celulares são estruturas citoplasmáticas especializadas na
realização de determinadas funções. São elas: retículo endoplasmático, complexo
golgiense, lisossomos, plastos, mitocôndrias, vacúolos, centríolos e peroxissomos.
O Retículo Endoplasmático
A microscopia eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de um retículo
de membranas lipoprotéicas que foi denominado retículo endoplasmático (RE).
Conforme a posição das membranas, podemos distinguir a existência de túbulos e
sáculos ou vesículas achatadas.
As membranas do retículo podem ou não exibir ribossomos confere à membrana do
retículo uma aparência rugosa; já na ausência desses grânulos, a membrana exibe um
aspecto liso. Assim existem dois tipos básicos de retículo endoplasmático: o nãogranuloso (ou liso) e o granuloso (ou rugoso).
Estudos realizados a partir do microscópio eletrônico revelam que, provavelmente, o
retículo endoplasmático não-granuloso apresenta as seguintes funções:
►aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das
enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo
celular;
►facilita o intercâmbio de substâncias entre a célula e o meio externo;
►auxilia a circulação intracelular, por permitir um maior deslocamento de partículas de
uma região para outra do citoplasma;
►armazena, no interior de certas cavidades, substâncias diversas retiradas do
hialoplasma;
►produz lipídios, principalmente esteróides.
O retículo endoplasmático granuloso pode desempenhar basicamente todas as funções
atribuídas ao retículo não-granuloso. Mas como apresenta justapostos ao longo de suas
membranas inúmeros ribossomos, que são grânulos constituídos de ribonucleoproteínas
(RNA+ proteínas),acha-se também intimamente associado à síntese de proteínas. Por
isso, o retículo endoplasmático granuloso é também denominado de ergastoplasma (do
grego ergazomai= elaborar).
O Complexo Golgiense
Essa estrutura consiste num sistema de membranas lisas que formam vesículas e
sáculos achatados, dispostos paralelamente.
Em 1898, o citologista italiano Camilo Golgi (1843-1926) descobriu em células
nervosas de gatos o complexo golgiense, que, na época, foi chamado de complexo
reticular de Golgi.
O complexo golgiense é uma organela formada por vários conjuntos de sáculos
achatados e empilhados. Cada conjunto desses sáculos é chamado de sáculo
lameliforme, antes denominado golgiossomo ou dictiossomo.
As principais funções do complexo golgiense são o armazenamento de proteínas, a
organização do acrossomo nos espermatozóides e a síntese de glicoproteínas. A seguir,
vamos estudar melhor essas funções.
Armazenamento de proteínas. A síntese de proteínas na célula ocorre no retículo
endoplasmático granuloso ou em ribossomos livre no hialoplasma. Muitas dessas
proteínas migram até o complexo golgiense e são armazenadas no interior de suas
vesículas. Por isso, entende-se o fato de o complexo golgiense ser especialmente bem
desenvolvido em células que têm alta atividade na síntese protéica (como é o caso das
células glandulares).
Organização do acrossomo nos espermatozóides. O acrossomo é uma estrutura
situada na cabeça dos espermatozóides; forma-se a partir do acoplamento do complexo
golgiense com o núcleo do espermatozóide. O acrossomo contém enzimas que têm a
função de promover a perfuração do invólucro do óvulo por ocasião da fecundação.
Síntese de glicoproteínas. No complexo golgiense, os monossacarídeos obtidos
dos alimentos são transformados em polissacarídeos. Em seguida, esses polissacarídeos
combinam-se com determinadas proteínas, dando origem a glicoproteínas gelatinosas,
que constituem o muco. Esse tipo de material é comumente observado no epitélio que
reveste certas cavidades do corpo, como as cavidades nasais.
Os Lisossomos
As enzimas, sendo proteínas, são sintetizadas nos ribossomos. Distribuídas pelo retículo
endoplasmático, algumas enzimas migram até o complexo golgiense, onde ficam
armazenadas. Das bolsas e cisternas do complexo golgiense, desprendem-se vesículas
cheias de enzimas digestórias cujo papel é promover a digestão de substâncias
englobadas pela célula por fagocitose ou pinocitose. Essas pequenas vesículas são
denominadas lisossomos ou lisossomos primários.
Quando uma ameba, por exemplo, engloba uma partícula alimentar por fagocitose, ou
quando um glóbulo branco do sangue humano engloba uma bactéria por fagocitose,
através da emissão de pseudópodes, forma-se no interior da célula um pequeno vacúolo,
denominado fagossomo, que contém o material englobado. Então, os lisossomos
aproximam-se do fagossomo e com ele se fundem, liberando suas enzimas digestórias.
Assim, forma-se o vacúolo digestório, também chamado de lisossomo secundário.
No interior do vacúolo digestório ocorre a digestão do material ingerido e a
conseqüente absorção das substâncias aproveitáveis pela célula.
Após a absorção das partículas úteis, restam no interior do vacúolo digestório resíduos
diversos, que devem ser eliminados para o meio externo. O vacúolo digestório passa,
então, a ser denominado vacúolo residual. Esse vacúolo dirige-se até a periferia da
célula, onde, fundindo-se à membrana plasmática, lança para o exterior os resíduos
digestórios. A esse fenômeno dá-se o nome de exocitose.
A Autólise ou Citólise
A ruptura dos lisossomos no interior da célula pode acarretar a célula por dissolução.
Nos organismos pluricelulares, esse fato pode ter algum valor no processo de remoção
de células mortas. É evidente que a autodissolução celular (autólise) reveste-se de
grande interesse como processo patológico.
Na silicose, doença em que a inspiração de sílica leva à formação de um tecido fibroso
nos pulmões, com a conseqüente redução da superfície respiratória, o acúmulo de sílica
nos lisossomos afeta a estabilidade da membrana lisossômica. Isso pode levar os
lisossomos a agirem como “bolsas suicidas”, derramando suas enzimas no interior da
célula e, conseqüentemente, provendo a autólise.
FONTE: BIOLOGIA PAULINHO EDIÇÃO COMPACTA
EDITORA ÁTICA
BIO: EDITORA SARAIVA
SÔNIA LOPES
Download