Análise dos Resultados para o ano de 2009

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG
Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos
do Rio de Janeiro - CEPERJ.
Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP
Projeto Contas Regionais do Brasil
PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – 2009
Novembro de 2011
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CONTAS REGIONAIS – ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Apresentação
O Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação CEPERJ, em parceria com o IBGE e
órgãos estaduais de estatísticas, elabora o projeto das Contas Regionais do Brasil, que permite
retratar a evolução da economia de cada unidade da federação, a preços correntes e constantes.
O projeto reúne informações detalhadas e comparáveis sobre a evolução do Produto Interno Bruto de
cada estado, calculado a partir de estatísticas sobre o valor da produção, consumo intermediário e
valor adicionado de cada atividade econômica, de acordo com a nova metodologia também utilizada
para cálculo das Contas Nacionais. Os resultados finais são encaminhados ao Tribunal de Contas da
União para a distribuição do Fundo de Participação dos Estados – FPE.
Análise dos Resultados para o ano de 2009
O Estado do Rio de Janeiro, segunda unidade da federação em termos de Produto Interno Bruto
(R$ 353.878 milhões), apresentou em 2009 crescimento de 2,0%, apesar da crise internacional. Este
resultado foi maior do que o nacional, que registrou resultado negativo de (-0,3%) e dos estados da
região Sudeste; SP (-0,8%); MG (-4,0%) e ES (-6,7%). O Estado respondeu em 2009 por 10,9% do
PIB do país, sendo superado apenas por São Paulo (33,5%) e seguido por Minas Gerais (8,9%).
Sua renda per capita foi de R$ 22 103, inferior apenas a do Distrito Federal (R$ 50 438) e a de São
Paulo (R$ 26 202).
Em relação à participação no Valor Adicionado, a indústria perdeu peso em 2009, passando de
31,6% para 26,3%, enquanto os Serviços aumentaram de 68,0% para 73,2%. O destaque negativo
no setor industrial foi a atividade Extrativa Mineral-petróleo, cuja participação passou de 15,4% para
8,3%, por conta principalmente da queda do preço de petróleo (variação negativa de 48,1%).
As atividades econômicas que registraram as maiores taxas de crescimento real foram:
Intermediação Financeira (11,5%); Extrativa Mineral-petróleo (8,3%); Agricultura (7,8%); Serviços
Prestados à Empresa (5,4%); Administração Pública (4,7%); Aluguéis (3,6%) e Alojamento e
Alimentação (3,3 %). Os piores resultados foram: Indústria de Transformação (-7,7%) e Construção
Civil (-4,4%).
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Agricultura, Pecuária e Pesca.
A agropecuária, responsável por 0,5% do valor adicionado do Estado, apresentou, em 2009, taxa de
variação positiva de 2,7%, em função dos resultados do setor agrícola, com crescimento de 7,8% em
seu valor adicionado. A atividade pecuária e pesca teve queda de (-1,9%), principalmente pelo mau
desempenho, em termos reais, do setor pecuário.
Indústria
Com relação à taxa de crescimento industrial, o Rio de Janeiro encerrou 2009 com expansão de
1,0%, mostrando desempenho inferior ao alcançado em 2008 (+ 2,7%). A indústria extrativa, embora
tenha apresentado resultado positivo em volume produzido, com variação de + 8,3%, perdeu em
participação, que passou de 15,4% para 8,3% do VA, em conseqüência da queda de 48,1% do preço
do petróleo em 2009. A indústria de transformação, que representa 10,1% do VA, teve queda de
volume de 7,7%, fruto do desempenho negativo de sete dos doze ramos industriais investigados, com
destaque para as atividades, “têxteis” (-17,7%), “automóveis” (-12,5%), “caminhões e ônibus”
(-15,7%), “produtos químicos” (-14,8%) “metalurgia básica” (-8,5%), “cimento” (-7,8%). “refino de
petróleo e
álcool”
(-2,5%). Os
que apresentaram
crescimento foram: “bebidas”
(9,0%),
“farmacêuticos” (5,7%), “perfumaria” (5,5%). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública (Energia
elétrica, água e gás), com participação de 2,7% no VA, e a Construção (5,2% no VA), que integram o
setor industrial, registraram crescimento de 0,2% no caso do SIUP e queda de 4,4% na Construção.
Serviços
O setor de Serviços, responsável por 73,2% do VA, apresentou crescimento de 2,6% na comparação
com o ano anterior. Os maiores destaques foram para Intermediação Financeira e Seguros (+11,5%),
Serviços Prestados às Empresas (+5,4%), Administração Pública (4,7%), Atividades imobiliárias
(+3,6%), Alojamento e Alimentação (+3,3%) e Saúde e Educação Mercantis (+1,9%). As outras
atividades tiveram os seguintes desempenhos: Serviços de Informação (-8,7%); Serviços Prestados
às Famílias (-2,3%); Comércio e Serviços de Manutenção (-2,0%); seguido por Transporte,
Armazenagem, e Correio (-0,3%). O bom desempenho da Intermediação Financeira e Seguros
refletiu o aumento em termos nominais do total das operações de crédito do sistema financeiro com
recursos livres e direcionados.
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Fundação CEPERJ
Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro.
Av. Carlos Peixoto, 54 – Botafogo CEP 22290-090 Rio de Janeiro RJ. Tel 21 2334-7115/7311
Presidente – Jorge G. de Mello Barreto
Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP
Diretor – Epitácio Brunet
Coordenadoria de Acompanhamento Conjuntural e Pesquisas Econômicas - CAPE
Equipe Técnica Responsável – Armando de Souza Filho, Ana Célia Alves Santos, Ana Cristina Xavier
Andrade, Rodrigo Santos Martins e Seráfita Azeredo Ávila.
Home-page : www. ceperj.rj.gov.br
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