ANEXO VIII VII REUNION DEL GRUPO AD HOC DE BIOTECNOLOGIA AGROPECUARIA / ACTA Nº 3/07 Montevideo, 7 al 9 de noviembre de 2007 Informe do Grupo Ad Hoc sobre Biotecnologia Agropecuária a respeito das Aprovações Comerciais de Plantas Geneticamente Modificadas na Região1 Por ocasião da [VI Reunião do Grupo Ad Hoc sobre Biotecnologia Agropecuária realizada em Montevideo, Uruguai, entre os dias 01 a 02 de agosto, ] foi elaborado o seguinte informe a respeito al análisis inicial sobre la coordinación das aprovações comerciais de plantas geneticamente modificadas na região, [em cumprimento ao Plano de Trabalho aprovado na LXV Reunião Ordinária do GMC.] A) Situação das Aprovações Modificadas na Região: Comerciais de Plantas Geneticamente Em todos os países da região já foi liberado algum tipo de planta geneticamente modificada. Na Argentina estão autorizados atualmente ocho eventos de transformação genética em milho, dois em algodão e um em soja. No Brasil encontram-se autorizados um evento de transformação genética em algodão e um evento em soja. No Paraguai está autorizado apenas um evento de transformação genética na cultura da soja. No Uruguai, dois eventos de transformação genética em milho e um em soja foram autorizados. No entanto, a produção e a comercialização de sementes de milho doce geneticamente modificado encontrase temporariamente suspensa. No que se refere às características agronômicas obtidas a partir da transformação genética, observa-se que: 1 - a soja tolerante ao herbicida glifosato (evento GTS – 40-3-2) está autorizada em todos os países da região e que não existe nenhum outro evento de transformação genética nesta cultura autorizado nos países da região ni solicitado para liberación comercial. - Na cultura do milho, a Argentina tem três eventos de transformação genética autorizados que conferem característica de tolerância a herbicidas (T25, NK 603 e GA21), três que conferem resistência a insetos (176, BT11 e MON 810) e um outro que combina essas duas características (TC1507). Os eventos MON 810 e BT11 também estão autorizados no Uruguai, mas com produção e comercialização Las modificaciones introducidas durante la VI reunión se encuentran en español y en negrita. suspensas em milho doce, como mencionado anteriormente. Brasil e Paraguai ainda não autorizaram eventos de transformação genética em milho. - Com relação ao algodão, um evento de transformação genética que confere a característica de resistência a insetos (MON 531) está autorizado tanto na Argentina como no Brasil e um outro, com característica de tolerância a herbicida (MON 1445), está autorizado na Argentina. Observa-se uma forte assincronia de autorizações de plantas geneticamente modificadas entre os países da região. A soja tolerante ao herbicida glifosato, por exemplo, foi autorizada na Argentina e no Uruguai ainda em 1996, enquanto no Paraguai e no Brasil a sua autorização foi concedida apenas em 2004 e 2005, respectivamente. Padrão semelhante é também observado na Argentina e Brasil em relação aos eventos em algodão. Com relação à cultura do milho, na Argentina autorizou em 1998 quatro eventos de transformação genética, Uruguay autorizó dos eventos en 2003 y 2004 respectivamente e até este momento Brasil e Paraguai ainda não autorizaram nenhum evento. Atualmente na Argentina encontra-se em análise outros oito solicitações de liberação comercial de novos eventos de transformação genética em plantas, sendo 6 em milho, 1 em algodão e 1 em arroz. No Brasil existem 11 solicitações de liberação comercial de novos eventos de transformação genética em análise: 6 em milho, 4 em algodão e 1 em arroz. No Paraguai não existe solicitação de liberación comercial de novos eventos de transformação genética. No Uruguai a análise de novas solicitações de liberação comercial de eventos de transformação genética em plantas está suspensa. B) Característica dos processos de liberação comercial em cada EEPP Argentina Na Argentina para obter uma permissão para plantio em escala comercial de uma planta geneticamente modificada, devem ser cumprir os seguintes requisitos: Obtenção de uma autorização do Secretário de Agricultura, Ganaderia, Pesca y Alimentos (SAGPyA)para realizar os ensaios em condições controladas com o OGM, a qual é emitida com base na avaliação favorável da Comissão Nacional de Biotecnologia Agropecuária (CONABIA). Após a realização dos ensaios em condições controladas, é necessária uma avaliação favorável da CONABIA para liberação comercial daquele OGM, atestando que os seus efeitos no agroecossistema não diferem significativamente daqueles que produziria o organismo homólogo não GM. É necessária também uma avaliação favorável por parte do Comitê Técnico Assessor no uso de Organismos Geneticamente Modificados (CTAUOGM), vinculado ao Serviço Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (SENASA), com relação à aptidão dos alimentos derivados de OGM para O consumo humano e animal. É necessário ainda uma avaliação favorável da Direção Nacional de Mercados (DNM) do SAGPyA sobre o impacto que o OGM pode ter sobre o comércio internacional de commodities agrícolas da Argentina. Com base nas avaliações favoráveis da CONABIA, do CTAUOGM e da DNM, o Secretário de Agricultura, Ganaderia, Pesca y Alimentos toma a decisão de emitir ou não a permissão para comercialização daquele OGM. Brasil No Brasil, para se obter a permissão para plantio de OGM em escala comercial é necessário obter uma decisão favorável da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão colegiado vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), quanto aos aspectos de biossegurança do OGM para a saúde humana, animal e das plantas e para o meio ambiente. A decisão técnica da CTNBio é vinculante aos demais órgãos da administração, quanto aos aspectos da avaliação de risco. Obtido a Decisão Técnica favorável da CTNBio, o interessado deve solicitar a inscrição das cultivares geneticamente modificadas, contendo aquele evento de transformação autorizado, no Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para sua habilitação para comercialização. Nos casos em que a CTNBio entender que a liberação comercial de um OGM compreende uma atividade potencial ou efetivamente causadora de degradação ambiental, a lei estabelece que é necessário uma licença ambiental prévia, emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Eventualmente, a pedido da CTNBio, o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), órgão vinculado ao Presidente da República, pode ser chamado a opinar quanto aos aspectos de conveniência e oportunidade socioeconômicas e do interesse nacional relacionadosaos pedidos de liberação para uso comercial de OGM e seus derivados. Paraguay Las actividades con plantas genéticamente modificados están reguladas por el Decreto Nº 18.481 del 18 de septiembre de 1997, este instrumento jurídico establecido por el Poder Ejecutivo, fue diseñado y promulgado con la visión de atender una temática nueva, sin precedentes para el país: la introducción de plantas OGMs y su liberación en el ambiente, creándose para el efecto la Comisión de Bioseguridad con funciones de asesoramiento y vinculante al Ministerio de Agricultura y Ganadería y al Ministerio de Salud Publica y Bienestar Social . Así, para obtener el permiso para cultivo comercial de una planta genéticamente modificada en el Paraguay es necesario el siguiente proceso: a) La autorización del Ministro de Agricultura y Ganadería para la introducción de materiales OGM con fines experimentales, basado en la evaluación de riesgos de la Comisión de Bioseguridad. En la fase de experimentación a campo es necesario obtener la licencia ambiental previa de acuerdo a la legislación vigente. b) La Comisión de Bioseguridad (COMBIO) evalua los resultados de la experimentación y eleva sus dictamenes (en mayoria y minoria si no hubiese consenso), recomendando la flexibilización de las condiciones de bioseguridad a campo del evento de transformación genética y el Ministro de Agricultura y Ganadería autoriza la multiplicación de semillas provenientes de dicho evento, conforme lo establece la Ley de semillas Nº 385/94; esta autorización no implica la liberación comercial. c) La Dirección de Semillas dependiente del SENAVE, a traves del Comite Tecnico Calificador de Cultivares de Soja, evalua los resultados de la multiplicación y recominda la inscripción en los Registros Nacionales de Cultivares Protegidos y/o en el Cultivares Comerciales, de las variedades que contienen los eventos de transformación genética. d) Se comunica a terceros, por dos medios de comunicación escrita masiva, la solicitud de inscripción en dichos registros de las variedades. e) El Ministro de Agricultura y Ganadería autoriza la inscripción de las variedades, en los registros Registros Nacionales de Cultivares Protegidos y/o en el Cultivares Comerciales. El Servicio Nacional de Calidad, Sanidad Vegetal y de Semillas, así como la Coordinación de Biotecnología, asesora a la COMBIO en sus actividades y son responsables por el monitoreo, inspección y control del cultivo de vegetales genéticamente modificados de acuerdo a la ley N° 2459/04 y el decreto Nº 6070/05. La COMBIO además tiene la facultad de asesorar para revocar toda autorización, en caso de comprobarse a posteriori de la autorización un efecto no deseado del evento de trasformación. Uruguay (texto con modificaciones de forma) La normativa vigente en Uruguay establece que para obtenerse el permiso para la producción o importación por primera vez con destino al consumo directo y/o la transformación de vegetales y sus partes modificados genéticamente es necesario, en primer lugar, el parecer técnico favorable de la Comisión de Evaluación de Riesgos de Vegetales Genéticamente Modificados y, en segundo lugar, la autorización del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca y del Ministerio de Economía y Finanzas. La Dirección Nacional de Medio Ambiente y el Instituto Nacional de Semillas han sido hasta la fecha los órganos encargados, respectivamente, del establecimiento de determinadas condiciones de seguridad para uso comercial y del control del cumplimiento de dichas condiciones. Sin embargo, de acuerdo a lo establecido en el Decreto de 29 de enero de 2007, en Uruguay rige actualmente una suspensión del tratamiento de nuevas solicitudes de autorización para introducir eventos de organismos vivos de origen vegetal y sus partes modificados genéticamente, por un período de dieciocho meses a partir de febrero de 2007. Una Comisión Interministerial creada por dicho Decreto se encuentra revisando la normativa vigente y trabajando en el diseño de lineamientos y políticas nacionales sobre biotecnología. Dicha Comisión está conformada por delegados de los Ministerios de Ganadería, Agricultura y Pesca, de Economía y Finanzas y de Vivienda, Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente. C) Limitações para a coordenação de aprovações comerciais O GAHBA identificou as seguintes limitações para coordenação de aprovações comerciais de OGM na região: Interesses diversos das companhias em relação aos mercados de cada um dos Países; Procedimentos administrativos distintos para a outorga da liberação comercial, com diferentes prazos, etapas e tipos de agência, instituciones, Secretarias e Ministérios envolvidos; Diferencias en socioeconómicas. Interesses ou necesidades distintos dos agricultores em relação ao cultivo de espécies geneticamente modificadas; las condiciones productivas, agroecológicas y Percepção pública distinta entre os países acerca dos organismos geneticamente modificados; D) Possíveis alternativas Propuesta de Argentina: De acuerdo a la descripción realizada en este documento se observa que todos los países han desarrollado sus marcos regulatorios para la evaluación de OGM que permiten realizar un uso bioseguro de los mismos. Sin embargo cada país tiene aprobados comercialmente distintos OGM. Uno de los mandatos de este grupo de trabajo es evaluar la posibilidad de sincronizar las aprobaciones comerciales de los OGM en los cuatro países. Esto no será posible ni en el mediano ni en el corto plazo. La sincronización de las aprobaciones comerciales permitiría el libre movimiento transfronterizo, esta situación la describió Brasil en el año 2004, pues Brasil le compra maíz a Argentina que tiene 8 diferentes maíces GM con permiso de comercialización. La sugerencia es que cada país tenga en cuenta el uso propuesto del OGM que va a importar. Si el OGM es para ser sembrado, esto es liberado al medio para una primer etapa experimental y eventualmente otra etapa comercial, el tratamiento que se le dará al mismo es el descripto en el punto B de este documento. Si en cambio el uso propuesto es otro, por ejemplo consumo animal, humano y/o procesamiento, cada país pondrá en vigor las exigencias nacionales de ingreso de cualquier producto para ese uso, pues en este último caso el OGM no se sembrará y no habrá un impacto en el ambiente. Cada país tiene la potestad de permitir el ingreso o no de este OGM para consumo humano, animal o procesamiento cumpliendo con las normas específicas para este uso propuesto en particular y no debiendo cumplir con las normas de liberación al ambiente descriptas en el punto B. Esta propuesta podría ser una herramienta para manejar, por los canales correspondientes, los ingresos de OGM a cada país de acuerdo a su uso propuesto. Propuesta de Paraguay: [A Delegação do Paraguai manifestou o seu entendimento de que as questões de assíncrona das liberações comerciais e seus efeitos constitue um assunto de Política Agrícola e de posicionamento estratégico do MERCOSUL, como região produtora de alimentos (Ata IV). El Mercosur se está posicionando cada vez mas como una Región productora de alimentos y bioenergia, por lo cual una coordinación de políticas agrícolas en general de por si daría una ventaja competitiva. Sobre la posibilidad de sincronizar las liberaciones comerciales de OVM en la región, mas allá de dificultades identificadas por el GAHBA, daría ventaja estratégica al Mercosur en los foros de negociación comerciales y no comerciales. En un principio y en el corto plazo el mecanismo del “uso propuesto” y otros previstos en los artículos 6, 7 (inciso 3 y 4) y 132 del Protocolo de Cartagena, podría internalizarse en el Mercosur para facilitar el intercambio comercial. Sin embargo la sincronización y/o coordinación de liberaciones comerciales es un tema para el mediano y largo plazo, que seria conveniente abordarlo en un “Plan Estratégico” que recoja entre otras cosas aspectos como: Los cultivos y eventos que interesan a la región para producción de alimentos. Los cultivos y eventos que interesan a la región para la producción de bioenergia. La generación y transferencia de tecnologías. ..... Esta estrategia permitirá al MERCOSUR potenciar su producción agropecuaria y como esto es una cuestión de “políticas agrícolas” y considerando que por Decisión del GMC Nº 11/92 CREA REUNIÓN MINISTROS DE AGRICULTURA con el mandato de proponer medidas necesarias para la armonización de las políticas agrícolas de los Estados Partes, se considera conveniente elevar este informe al GMC y por ese intermedio a la Reunión de Ministros de Agricultura, para que la misma considere la viabilidad de esta alternativa. Propuesta de Uruguay: En relación a las opciones posibles destinadas a mitigar los efectos comerciales negativos derivados de la asimetría en las aprobaciones comerciales de eventos en la región, Uruguay entiende que es necesario emprender un proceso cuya primera etapa consistiría en instrumentar un mecanismo de intercambio de información, interacción y cooperación mutua entre las autoridades competentes de los EEPP. 2 OVMs declarados seguros por la Conferencia de las Partes del Protocolo. (art. 7.4) OVMs declarados seguros por una Parte (art. 13) OVMs en tránsito (art.6). OVMs para alimentación humana o animal o para procesamiento (granos).(art. 7.3) El intercambio de información debería ser permanente y fluido y referido, por ejemplo, a: - las peticiones de autorización presentados por las empresas los datos proporcionados por las mismas los resultados de los análisis de riesgos efectuados por cada país el seguimiento y monitoreo (control ) de los diferentes eventos autorizados Se hace notar que, hasta la fecha, las autoridades competentes de los EEPP han recibido la información necesaria para efectuar las evaluaciones de riegos de parte de las empresas interesadas, sin haberse comunicado, interactuado ni cooperado entre sí formalmente. Iniciar un proceso de intercambio de información, interacción y cooperación mutua permitiría consolidar la confianza entre autoridades en la región y aunar esfuerzos ante una tarea que requiere importantes recursos presupuestario e importantes capacidades técnicas y científicas.