VULTOS DA CONTABILIDADE BRASILEIRA

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VULTOS DA CONTABILIDADE BRASILEIRA
Rodrigo Antônio Chaves da Silva – 22/05/2007
A história registra indelevelmente grandes heróis.
Na contabilidade, os tais possuem renome mundial. Seus teóricos nunca foram de pouca valia.
Pelo contrário, por exemplo, hodiernamente uma das mais importantes doutrinas do mundo o Neopatrimonialismo-, que abre caminho para uma filosofia de nosso conhecimento foi criada
por um brasileiro, do qual falaremos brevemente adiante.
A revista brasileira de contabilidade do ano de 1989 denota uma pesquisa do professor
Almada Rodrigues (RODRIGUES, Alberto Almada. Vultos da Contabilidade Brasileira - José
Antônio Lisboa.
Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, Ano XIX, nº 68, CFC, Jan. /mar. de 1989.), que
citava o primeiro professor de contabilidade do Brasil nomeado oficialmente: o carioca José
Antonio Lisboa, que trouxe contribuições para as letras contábeis, especialmente na área
bancaria, como bem escreveu, além de socorrer aos reclames dos ensinos de economia, e
estatística, de nosso país.
Mas, na medida que o país evoluía, surgiam as faculdades de ensino superior, que ensinavam
“a ciência do comércio”, ou a prática do “guarda-livros”, como assim era chamado o
profissional contábil.
A escola de comércio Álvares Penteado, nos fez notar a presença de Carlos de Carvalho,
Horácio Berlinck, Frederico Herrmann Júnior, Francisco D`auria, entre outros.
Carlos de Carvalho é considerado o pai da contabilidade brasileira, devido a sua capacidade
didática e docente; ele foi uma dos incipientes autores brasileiros, e já distinguia a
contabilidade da escrituração, concebendo-a como ciência, apesar de que, a doutrina contábil,
naquela época, estava presa aos laços jurídicos.
Horácio Berlinck foi também um dos primogênitos escritores enciclopédicos da contabilidade;
tratou sobre diversos problemas de nossa disciplina, inclusive, aqueles ligados à matemática
financeira e cálculos de câmbios.
Considerava a contabilidade como uma ciência para a orientação dos empreendimentos em
geral.
Herrmann Júnior, o intelectual, foi outro grande ícone; escreveu obras de valor, desenvolveu a
ciência, criou teorias, edificou a editora Atlas e influenciou o mundo contábil brasileiro,
embora, prematuramente viera a falecer na década de 40.
Seguindo a lista temos Francisco D`auria, este grande escritor, conhecido mundialmente pela
criação de sua teoria positiva, ou teoria da contabilidade pura, relativa a sistemas.
Reconhecemos que sua tese apresenta pontos de vista sempre dispostos aos questionamentos
da ciência atual.
Esta foi deveras uma primeira fase em nossa profissão.
Podemos ainda citar vários nomes: José Mascarenhas, João Luiz dos Santos, Hilário Franco,
Cibilis da Rocha Viana, Antônio Lopes de Sá, Alberto Almada Rodrigues, Rogério Pfaltzgraff,
Américo Matheus Florentino, Armando Aloe, Francisco Valle, Hugo Rocha Braga, Erly Arno
Poisl, Albino Mathias Steintrasser, Erymá Carneiro, Olívio Koliver, Sérgio de Iudícibus, José
Amado Nascimento, e diversos outros que se destacaram pelo talento cultural, e espontâneo
(perdoe-nos os demais colegas contadores, que por nossa limitação teórica, não realizamos
menção).
A linha mundial, porém, segue a doutrina neopatrimonialista defendida por professores de
imensa capacidade, como Werno Herckert, Marco Antônio Amaral Pires, Wilson Zappa Hoog,
Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, Valério Nepomuceno, Maria Elizabeth Pereira
Kraemer, Julio Cândido de Meirelles Júnior, Mariano Yoshitake, César Kroetz, e diversos outros
(que mais uma vez pedimos perdão àqueles, que por nossa limitação, não conseguimos citar).
A contabilidade caminha nas idéias Neopatrimonialistas, de criação brasileira do Doutor
Antônio Lopes de Sá, rumo ao futuro.
Fazemos aqui, portanto, um pequeno registro aos vultos da contabilidade brasileira.
Autor:
Rodrigo Antônio Chaves da Silva
Bacharel em ciência contábil, acadêmico do curso de administração da Unipac de Raul Soares, pesquisador e
escritor, ganhador de homenagens públicas por honra e mérito científico, membro da Associação Científica
Internacional Neopatrimonialista (ACIN), Membro do clube de Balanced Scorecard da Argentina.
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