O PROCESSO DE ENFERMAGEM NO COTIDIANO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: O CUIDADO INDIVIDUALIZADO E HUMANO CONSIDERAÇÕES INICIAIS A mais antiga definição de enfermagem é a deliberada por Florence Nightingale em 1859, que caracteriza a enfermagem como responsável pela saúde pessoal do ser humano, atribuindo a profissão o dever de cuidar do paciente deixando-o em sua melhor condição, para que a natureza atue sobre ele. A partir destes pressupostos percebemos que inicialmente a enfermagem realizava medidas de alívio e manutenção de ambiente higiênico. Porém durante o seu processo evolutivo passou a ter seu foco centrado no cuidado integral ao ser humano, sempre pautado no restabelecimento ou manutenção das suas necessidades humanas básicas (IYER, TAPTICH, BERNOCCHI, 1993). A enfermagem é uma arte, por usar a criatividade e imaginação para assistir o paciente; e é também uma ciência que está baseada em uma ampla estrutura teórica. Essa estrutura, aplicada à prática de enfermagem, é um método denominado processo de enfermagem (IYER, TAPTICH, BERNOCCHI, 1993). O processo de enfermagem foi inicialmente descrito por Lydia Hall, em 1955, em uma conferência em que ela firmou que “a enfermagem é um processo” e definiu o uso de quatro preposições: enfermagem ao paciente, para o paciente, pelo paciente e com o paciente. Já em 1961, Ida Orlando foi a primeira a utilizar a expressão “processo de enfermagem” para explicar o cuidado de enfermagem e considerou seus componentes como: comportamento do paciente, reação do(a) enfermeiro(a) e ação. Outros colaboradores foram Johnson (1959) e Wiedenbach (1963) que desenvolveram um processo diferente também constituído de três fases, que continham elementos rudimentares do processo de cinco fases aceito atualmente (IYER, TAPTICH, BERNOCCHI, 1993). No período de 1963 Virginia Bonney e Gune Rothberg empregaram termos do processo de enfermagem e apresentaram as seguintes fases: dados sociais e físicos, diagnóstico de enfermagem, terapia de enfermagem, e prognóstico de enfermagem. Em 1967, Yura e Walsh foram as primeiras a descreverem um processo de enfermagem com quatro fases, sendo eles: histórico, planejamento, implementação e avaliação. Durante os anos 70 autores como Bloch (1974), Roy (1975), Mundinger e Jauron (1975) e Aspinele (1976) acrescentaram o diagnóstico de enfermagem o que resultou em um processo de cinco fases seqüenciais e inter-relacionadas utilizadas até os dias atuais (IYER, TAPTICH, BERNOCCHI, 1993). Há vários modelos do processo de enfermagem, porém nenhum deles tem embasamento teórico, com exceção de Callista Roy que se baseia na teoria da adaptação (HORTA, 1979). O processo de enfermagem é considerado um marco histórico da prática da enfermagem e foi incorporado à estrutura teórica da maioria das grades curriculares dos cursos de graduação em enfermagem. Segundo Smith e Germain (1975) o processo de enfermagem trata-se de uma abordagem deliberativa de soluções de problemas que exige habilidades cognitivas, técnicas e interpessoais, que está voltada à satisfação das necessidades do sistema do cliente e da família (IYER, TAPTICH, BERNOCCHI, 1993). Relataram que no Brasil, o emprego do processo de enfermagem foi incentivado por Wanda de Aguiar Horta, na década de 1970, em São Paulo, que trouxe como referencial teórico a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Maslow. Assim a assistência de enfermagem deve se embasar em uma metodologia científica, que privilegie cinco etapas: levantamento de dados diagnóstico, planejamento, execução e avaliação. Para Horta diagnosticar e, em síntese, aplicar o método científico, isto é, a utilização dos processos lógicos pelo pensamento, na busca da verdade ou na sua exposição. Os processos gerais de pensamento são utilizados de modo sistemático e refletido na procura do diagnóstico (FAUCZ; SIQUEIRA; FÁTIMA, 2006). O processo de enfermagem é o método em que os fundamentos teóricos de enfermagem são repassados para a prática, ou seja, é a prática pautada na teoria que procura solucionar os problemas e proporcionar satisfações das necessidades, tendo seu foco centrado para a saúde e bem estar do cliente (paciente), de sua família e da comunidade (DANIEL, 1981). A autora destaca que o processo pode ser definido em três dimensões principais: o propósito, a organização e a propriedades. Estas dimensões demonstram que o processo de enfermagem visa executar o propósito de enfermagem com uma organização dentro de suas propriedades que são seis, intencional, sistemático, interativo, flexível e baseado em teorias. Logo, este processo, define a função de enfermagem que pode ser independente, que é uma ação que não requer um comando de um médico e se delimita em um âmbito de diagnóstico e tratamento de enfermagem. Ação interdependente que se faz por um enfermeiro junto a outros profissionais da saúde e ação dependente, que é a qual o profissional de enfermagem necessita de uma prescrição médica para poder desenvolver uma ação, tem como exemplo a prescrição de medicamentos. O processo de enfermagem é um método que deve ser feito a partir de técnicas organizadas e contínuas, logo este processo está classificado em cinco funções que é definida em histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Tais funções encontramse no processo de organização da enfermagem. A prática do processo de enfermagem pode trazer implicações para a profissão, para o cliente e para o profissional de enfermagem em particular, pois com o processo de enfermagem podemos ter um modo concreto que define o papel da enfermagem para o cliente e para outros profissionais da saúde, beneficiando assim o cliente e sua família, estimulandoos a continuidade do cuidado resultando em ambiente seguro que proporciona um meio adequado à saúde do cliente, com isto, ao final teremos um aumento na satisfação e crescimento do profissional de enfermagem. Com o método adequado e organizado do processo de enfermagem podemos assegurar ao cliente, a família e a comunidade atenção e melhora significativa de suas necessidades, pois o profissional de enfermagem estará apto a proporcionar um atendimento de qualidade que estimula o auto cuidado e a continuação de seu tratamento. A partir do exposto traçamos como objetivo deste estudo: descrever o cotidiano de acadêmicos de enfermagem ao lidarem com o processo de enfermagem durante suas aulas práticas em um hospital do município de Belém-Pa. ASPECTOS METODOLÓGICOS O presente estudo foi descritivo, uma vez que se pretende refletir sobre as representações de acadêmicas de enfermagem ao vivenciarem processo de enfermagem em seus campos de prática. Empregamos a abordagem qualitativa, devido essa modalidade de pesquisa reconhecer como ciência o conhecimento do subjetivo do indivíduo, sua transmissão e repercussão até a formação do senso comum de uma população, senso este que orienta e explica as transformações que ocorrem no meio em que vive, ou seja, o sujeito é o autor capaz de retratar e refratar a realidade. Desse modo, ela se configura como o sistema de relação que constrói o modo de conhecimento exterior ao sujeito, mas também as representações sociais que constituem a vivência das relações objetivas pelos atores sociais (MINAYO, 1999). A técnica de coleta de dados foi à observação participante, pois esta “é obtida por meio do contato direto do pesquisador com o fenômeno observado, para recolher as ações dos autores no seu contexto natural, a partir de sua perspectiva e seus pontos de vista” (CHIZZOTTI, 2003: 90). Quanto ao tipo de observação participante decidimos pela descritiva, pois esta favorece aos pesquisadores uma visão dos componentes da realidade que será investigada, quanto aos: sujeitos e seus aspectos pessoais e particulares, o local e suas circunstâncias, o tempo e suas variações, as ações e suas significações, os conflitos e a sintonia de relações interpessoais e sociais, assim como as atitudes e os comportamentos do cenário pesquisado (IBIDEM, 2003). Destacamos que a observação foi realizada por seis acadêmicas de enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPa) durante as nossas aulas práticas da atividade curricular de Introdução à Enfermagem em três instituições hospitalares públicas da cidade de Belém do Pará, que serviram como campo de prática hospitalar. O período da pesquisa foi de 29 de abril a 24 de junho de 2008, sendo que ao término de cada aula prática eram anotadas em um diário de campo as observações descritivas sobre o nosso contato com o processo de enfermagem. Outro aspecto da pesquisa foi que optamos em construir um referencial teórico para dar sustentabilidade ao material escrito nos diários de campo. Por tal motivo foram consultadas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e, para seleção dos periódicos, utilizamos os seguintes critérios: artigos que tratam sobre o processo de enfermagem publicado em português e tendo o período de busca delimitado de 2005 a 2008. Destacamos para realizarmos a busca os seguintes descritores: processo de enfermagem, graduação em enfermagem e estudantes de enfermagem. Para proceder à análise dos dados optamos em trabalhar com a técnica de análise de conteúdo temático, devido propiciar desvelar os núcleos de significados que compõem um determinado material escrito, tornando-se evidentes por sua freqüência aumentada, que favorece a emergência de sentidos relevantes para contextualização do objeto estudado (BARDIN, 1977). Segundo Bardin (op. cit.) a análise de conteúdo temático se divide em três etapas: a pré-analise, que é representada pela seleção e organização das informações coletadas, posteriormente se realiza a consolidação do corpus; a seguir, passa-se para exploração do material e o tratamento dos dados. A pré-análise consistiu na etapa de seleção dos artigos. Nesta reunimos o material e fizemos a leitura dos mesmos, a fim de entendermos o que os diversos autores, pensam a respeito do tema proposto por nós, analisando o que seria mais relevante para nossa pesquisa. A partir daí, extraímos fragmentos dos textos encontrados, que nos possibilitassem a realização de uma discussão das idéias entre os autores. Para proceder à constituição do corpus do material foram seguidas as regras da: exaustividade (analisando o material coletado como um todo sem priorizar ou descartar alguma informação); da representatividade (o material represente o universo estudado); homogeneidade (observação da aderência ao tema, assim como a utilização das mesmas técnicas de captação dos dados com sujeitos semelhantes). Já na fase de exploração do material ocorreu uma maior imersão nos pontos fundamentais do material analisado, com a intenção de captar as relações existentes no mesmo. Observarmos não somente a repetição de palavras ou frases, mas também a dos sentidos e significados, sendo registradas juntamente com as diversas situações em que se encontravam presentes. As unidades de registro, citadas por Bardin (1977), foram analisadas e convertidas em unidades temáticas. Estas foram elaboradas de acordo com as informações obtidas durante a leitura do material coletado, atentando para o ponto de saturação das idéias comuns entre os autores consultados. ANÁLISE DOS RESULTADOS A Prática do Processo de Enfermagem Manuscrito O processo de enfermagem, como mencionado anteriormente, é formado por cinco etapas: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Todos estão intimamente relacionados, e podem ocorrer em separado ou simultaneamente. O histórico é realizado por meio da coleta de dados e exame físico. Os diagnósticos englobam os problemas detectados na etapa anterior. O planejamento tem o intuito de atender às necessidades do paciente de acordo com a ordem de prioridades. E a implementação é a fase em que se coloca o plano em ação; enquanto que a avaliação determina se os resultados desejados foram atingidos (MIRANDA, SANTOS, 2005). No terceiro campo de prática que vivenciamos a aplicação do processo de enfermagem, percebemos que o mesmo possuía uma particularidade, as suas cinco etapas eram registradas pela enfermeira em impressos próprios, tendo uma avaliação diária. Destacamos que foi possível notar uma prática de execução de cuidados, tanto pelos técnicos de enfermagem quanto pelos enfermeiros, centrados nas prescrições de enfermagem. Esta realidade nos possibilitou entendimento objetivo sobre a finalidade da sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Para Silva e Moreira (2006: 90): A assistência sistematizada é possível com a implementação do processo de enfermagem, cuja etapa de avaliação deve ser contínua, possibilitando comunicação entre os profissionais e a atuação multidisciplinar. As autoras reforçam que o processo de enfermagem é um instrumento ou modelo metodológico usado tanto para favorecer o cuidado, quanto para organizar as condições necessárias para realização desse cuidado. Outro ponto importante que mencionamos, era que os pacientes internados nessa instituição hospitalar passavam por uma admissão, que é desdobrado em dois momentos: primeiramente pelo acolhimento dos técnicos de enfermagem, que se preocupavam em encaminhar o paciente ao leito e lhes apresentar a enfermaria; e posteriormente pela enfermeira. Esta observava as condições de acomodação, buscando proporcionar o melhor conforto possível para então iniciar a primeira etapa do processo de enfermagem, a entrevista compreensiva. Esta modalidade de entrevista é usada pela enfermagem, pois “propicia a compreensão de como é a pessoa, como encara o processo saúde-doença, quais são suas perspectivas em relação ao cuidado que será estabelecido pela enfermeira” (BARROS et. al, 2002: 56). Ressaltamos que esta etapa do processo de enfermagem tem como meta a coleta de dados subjetivos e objetivos, ou seja, a anamnese e o exame físico. A anamnese é realizada pela enfermeira por meio de um formulário pré-estabelecido pela instituição, na qual serão registradas as informações como: nome e naturalidade do paciente, o histórico da doença e outras possíveis patologias (por exemplo, hipertensão e diabetes) e o histórico de doenças na família. Já na segunda parte do formulário ocorre a averiguação sobre as necessidades humanas básicas (NHB), tais como: o tipo de alimentação, a existência de processos alérgicos a gêneros alimentícios e/ou a medicamentos; os seus padrões de eliminação, as condições de sono e repouso, o estado psicológico e as possíveis reclamações de dor ou restrição motora. Todos estes dados em relação ao ser humano, são registrados detalhadamente pela enfermeira, que por meio deste primeiro contato, acaba criando vínculo e conquistando a confiança do mesmo. O segundo passo realizado é o exame físico, no qual se deve seguir o método de avaliação cefalopodálico. O exame físico inicia com aferição e registro dos sinais vitais (pulsação, respiração, temperatura e pressão arterial), e obtenção do peso e altura, para que posteriormente seja realizada a inspeção e palpação na cabeça e no pescoço, passando pelo tórax e abdômen (em que os enfermeiros seguem ordens diferentes quanto aos procedimentos de inspeção, palpação, ausculta e percussão). E por último o exame dos membros superiores e inferiores, junto às genitálias, que é feito apenas perguntas em relação à higiene e integridade da região. O levantamento de dados constitui a primeira fase do processo de enfermagem, o histórico. Após esta etapa, o enfermeiro da instituição irá fazer o diagnóstico de enfermagem. Este segue a normatização da Taxonomia II da NANDA Internacional, e é um importante instrumento teórico para a prática clínica dos profissionais de enfermagem, devendo ser introduzidos na rotina de sistematização da assistência de enfermagem (SAE) ao ser humano (SANTANA; GARCIA, 2005). Já a fase de implementação do processo de cuidado é caracterizada pela elaboração das prescrições de enfermagem, nas quais são estabelecidas as intervenções e os horários em que deverão ser realizadas para satisfazer as necessidades humanas básicas do paciente que estão comprometidas. Ao serem seguidas tais intervenções, o técnico de enfermagem ou a enfermeira deve registrar todos os cuidados prestados ao paciente. Para Silva, Dias (1999): “o registro das práticas de enfermagem garante a individualidade do cuidado ou a qualidade de assistência ao ser humano. Outro ponto relevante da evolução da enfermagem sobre os cuidados ao ser humano, é que por meio dela que se pode realizar a última etapa do processo de enfermagem – a avaliação.” Segundo Gomes apud Cianciarullo (1996: 111-112): O homem, para desenvolver-se em sua forma de sentir, pensar e agir, necessita avaliar suas experiências como meio de identificar quais as suas possibilidades e quais suas restrições. Através do uso desse processo, ele está se permitindo julgar, apreciar, determinar valores para suas decisões. Esta conduta se faz tanto para consigo mesmo, como para com tudo que o cerca. Nesta Instituição observamos que a avaliação do processo é realizada diariamente sendo registrado por meio das evoluções de enfermagem, sendo que o processo pode ser modificado nos seus diagnósticos e prescrições por meio dessa avaliação diária. Essa dinamicidade favorece a resolução de problemas anteriormente detectados, assim como o acréscimo de novos problemas, com isso sendo retirados ou colocados novos diagnósticos de enfermagem com suas respectivas prescrições de cuidados. Dessa forma, sendo aplicado um cuidado individualizado e conseqüentemente mais humanizado. Durante os três dias de aulas práticas percebemos a realização dessas etapas do processo de enfermagem. Uma metodologia de assistência que envolve uma abordagem para o cuidado, e que foi implementada pela instituição trazendo benefícios como, a organização do trabalho da enfermagem e conseqüentemente, o bom atendimento ao paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de enfermagem não depende só do enfermeiro implantar o processo de enfermagem, pois ainda lutamos por condições ideais de trabalho, sem sobrecarga de funções, em que este profissional seja respeitado e reconhecido; cabe ao estudante de enfermagem levar seus conhecimentos adiante na prática profissional, permitindo a solidificação dos conhecimentos na área e avanço da atuação profissional. E aos enfermeiros que já enfrentam as dificuldades da profissão em relação a essa temática, deve-se tentar mostrar a importância da sistematização da enfermagem como ferramenta de mudança da realidade profissional, sempre baseado nos fundamentos científicos e éticos, de maneira mais adequada ao seu campo de atuação. REFERÊNCIAS BARDIN, L. 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