INFORME TÉCNICO SOBRE DIFTERIA ASSUNTO: Orienta quanto às condutas a serem adotadas frente a possível ocorrência de casos de Difteria em Joinville. Considerando que o Brasil está atualmente enfrenta um surto de difteria, produzida por uma subespécie que circula no continente Asiático, principalmente na Índia que vive uma epidemia. Considerando que se trata de uma doença que ocorre frequentemente em países subdesenvolvidos com condições sócio econômico e sanitário baixo ou em locais onde a cobertura vacinal é inferior a 80% e uma taxa de letalidade que pode ser superior a 20%, torna-se necessário a adoção de medidas interventivas que evitem a ocorrência de surto ou epidemias em nosso pais. Considerando que o número de casos notificados de difteria vem reduzindo anualmente desde 1990 com uma taxa de incidência de 0,45 para cem mil habitantes, passando no 2000-2006 para uma taxa de 0,03/100.00 habitantes. Em 2007 ocorreram no Brasil somente 7 casos da doença (0,003/100.000 hab.) Esta redução foi decorrente da utilização da vacina DPT. O estado de Santa Catarina não apresenta nenhum caso de difteria nos últimos 10 anos (2000-2009) Considerando que o Brasil tem alcançado nos últimos anos as coberturas vacinais propostas sendo que em 2008 a cobertura de DTP foi de 98%. Ainda que tenhamos a cobertura vacinal, torna-se necessário que todos os serviços de saúde, públicos e privados, estejam atentos para identificar casos suspeitos de difteria para o tratamento oportuno de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde no Guia de Vigilância Epidemiológica (2009). O Serviço de Vigilância Epidemiológica/ Gerência de Unidades de Vigilância em Saúde/ Secretaria Municipal de Saúde recomenda a rede pública e privada de saúde de Joinville que estejam alerta para uma possível ocorrência de casos, principalmente de pessoas que tenham viajado para as áreas em que estejam ocorrendo casos ou para países com epidemia de difteria e adotem as medidas de controle descritas a seguir. Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS A difteria é uma doença transmissível aguda, toxiinfecciosa, imunoprevinível, causada por bacilo gram positivo, toxigênico, Corynebacterium diphtheriae. Frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. É caracterizada por placas pseudomembranosas típicas. Também conhecida por “crupe.” A ocorrência de casos se dá durante todo o ano, entretanto observa-se um aumento no número de casos durante o outono e inverno e pode afetar as pessoas não imunizadas de qualquer idade, raça ou sexo. A transmissão se dá pelo contato direto de uma pessoa doente ou portador, com pessoa susceptível (não vacinada), através de gotículas de secreção respiratória eliminada por tosse, espirro ou pela fala. O período de incubação pode variar de 1 a 6 dias enquanto que o período de transmissão pode ocorrer em média até duas semanas após o início dos sintomas Esta doença se caracteriza por: . sintomas Prostação e palidez febre Dor de garganta Placas características Comprometimento do estado geral. Leve a moderada (37,5°C e 38,5°C), Discreta (independente da quantidade de placas) Cor branco-acinzentada que se instalam nas amigdalas e estruturas vizinhas (laringe, faringe e fossas nasais). Outros locais: conjuntiva, pele e cordão umbelical, vulva e pênis (após circuncisão) A difteria pode ser classificada em diferentes formas clínica cujas características apresenta-se a seguir: ● Faringoamigdaliana: forma mais comum, desenvolve-se uma faringite de 1 a 2 dias e na dependência do estado imune do hospedeiro, pode apresentar uma pseudomembrana aderente e um acentuado comprometimento do estado geral, com prostração, palidez e taquicardia. A membrana apresenta aspecto consistente e homogêneo e uma coloração que vai do branco-acinzentado ao cinza-enegrecido. Os bordos são nítidos e a tentativa de removê-las causa sangramento. Nos casos mais graves há intenso edema do pescoço, com grande aumento dos gânglios linfáticos dessa área (pescoço taurino) e edema periganglionar nas cadeias cervicais e submandibulares. A presença de dor de garganta acentuada e febre elevada, deve alertar para a coinfecção com outras bactérias, como Streptococcus pyogenes. ● Nasal: mais freqüente em lactentes e caracteriza-se pela presença de coriza serossanguinolenta, posteriormente mucupurulenta e fétida, que causa escoriações por onde escorre, nas narinas e lábio superior. ● Laríngea (laringite diftérica): além dos sintomas apresentados na forma faringoamigdaliana, ocorre tosse, rouquidão disfonia e dificuldade respiratória progressiva; ● Cutânea: se apresenta sob a forma de úlcera arredondada, com exsudato fibrinopurulento e bordas bem demarcadas e, embora profunda, não alcança o tecido celular subjacente. Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br ● Outras formas: vaginal (corrimento purulento); ouvido (processo inflamatório exsudativo do duto auditivo externo); conjuntiva ocular (conjuntivite aguda com eventual formação de membrana). Deve-se suspeitar de difteria àqueles pacientes que apresentam quadro agudo de infecção na orofaringe, com presença de placas aderentes ocupando as amígdalas, com ou sem invasão de estruturas adjacentes (ou outras localizações: ocular, nasal, vaginal, pele etc.), com comprometimento do estado geral e febre moderada. Neste caso, deve-se manter o paciente em isolamento e encaminhá-lo ao atendimento hospitalar para que receba o tratamento adequado. DIAGNÓSTICO O diagnostico inicial clínico-epidemiológico deverá ser feito pelas unidades básicas de saúde (unidade de saúde convencional, Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde e Unidade Saúda da Família) e Prontos Atendimentos (Norte, sul e Leste)- . Somente após o exame clínico médico, quando os sintomas forem compatíveis com a doença, associado à história epidemiológica do caso (contato prévio com um caso índice, situação vacinal, ter viajado para uma área epidêmica nos últimos trinta dias) esse deverá ser encaminhada para a rede hospitalar pública ou privada. Casos com idade até 14 anos, 11 meses e 29 dias deverão ser referendados ao Hospital Materno Infantil Jessér Amarante de Faria se público ou para um hospital particular de escolha dos pais ou responsáveis. Já os casos com idade superior a 15 anos deverão ser encaminhados ao Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e Hospitais ou para um hospital privado. O referido hospital deverá notificar imediatamente o caso via telefônica, em papel ou on line ao Serviço de Vigilância Epidemiológica para a investigação oportuna do caso e contatos e coleta do swab Swab nasal e orotraqueal para identificação e isolamento do Corynebacterium diphtheriae através da cultura de material colhido com técnica adequada das lesões existentes, exsudatos de orofaringe e de nasofaringe, ou de outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitália externa, etc., que será encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN Florianópolis. No hospital onde o caso foi internado deverá ser realizada o diagnóstico clínico/epidemiológico do caso, indenpendente do resultado do swab. Todas as medidas de controle descritas abaixo deverão ser adotadas sem ter que esperar-se a confirmação laboratorial. Várias alterações laboratoriais, como leucocitose, trombocitopenia leve e proteinúria são comuns, mas não são sensíveis e nem específicos para difteria. As alterações eletrocardiográficas são inespecíficas e incluem alterações do segmento ST, diferentes graus de bloqueio atrioventricular e arritmias. Um ECG pode ser normal mesmo na presença de miocardite. As enzimas cardíacas podem detectar miocardite, e os níveis de troponina sérica correlaciona-se com a gravidade da doença. Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br TRATAMENTO A difteria é uma doença potencialmente letal e necessita de assistência médicohospitalar imediata. O tratamento específico da infecção e da doença consiste no emprego de soro antidiftérico e de antibiótico. O soro é de origem heteróloga e deve ser aplicado sempre em ambiente apropriado para identificação e combate de eventuais reações. De acordo com o Programa Municipal de Imunização a aplicação do referido soro são feitos no Hospital Municipal São José e no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Antes da aplicação do soro deverá ser realizado o teste de sensibilidade para proteína heteróloga. Caso o teste de sensibilidade seja positivo, deve ser feita a dessensibilizacão. Esquema de administração do Soro Anti Diftérico - SAD: FORMA CLÍNICA DOSAGEM Leve (nasal, cutânea, amigdaliana) 40 mil UI, EV Laringoamigdaliana ou mista 60 mil a 80 mil UI, EV Graves ou tardias (4 dias de doença) 80 mil a 120 mil UI, EV O soro antidiftérico deve ser administrado de preferência por vista endovenosa, diluída em 100ml de soro fisiológico, em dose única. O tratamento medicamentoso da difteria é o antibiótico e deve ser considerado como medida auxiliar da terapia especifica, objetivando interromper a produção de exotoxina pela destruição dos bacilos diftéricos e sua disseminação. Utiliza-se: Antibioticoterapia para tratamento da Difteria MEDICAMENTO DOSE VIA DE ADMINISTRAÇÃO Eritromicina 40 a 50 mg/kg/dia Via oral, dose máxima de 2,0g/dia penicilina G cristalina 100mil a 150 mil UI/kg/dia, em frações iguais de 6/6hrs administrada EV penicilina G procaína 50 mil UI/kg/dia em frações iguais de 12/12h, sendo a dose máxima de 1.200.000 UI/dia) Via intramuscular Além do tratamento específico, deve ser realizado o tratamento sintomático ou de suporte, que consiste em repouso no leito, manutenção do equilíbrio hidroletrolítico, dieta leve, nebulização ou vaporização, aspiração de secreções com freqüência. Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br TESTE DE SENSIBILIDADE E DESSENSIBILIZAÇÃO A administração do soro antidiftérico deve ser precedida da prova intradérmica de sensibilidade, da seguinte forma: 1. Diluir 0,1ml do SAD em 100ml de soro fisiológico ou soro glicosado a 5% e fazer a injeção intradérmica (com agulha de insulina, 0,1ml da solução) na região interna do antebraço; após 20 minutos, realizar leitura. 2. Reação (+) = nódulo eritematoso mais ou igual a 3 cm de diâmetro. Caso o teste intradérmico seja positivo, deve-se proceder a dessensibilização antes da administração do SAD (ver tabela abaixo): DESSENSIBILIZAÇÃO: N° da dose: Diluição do SAD em soro fisiológico Volume de cada injeção Via de administração 1 1:1000. 0,1 ml ID 2 1:1000. 0,3 ml ID 3 1:1000. 0,6 ml SC 4 1:100. 0,1 ml SC 5 1:100. 0,3 ml SC 6 1:100. 0,6 ml SC 7 1:10. 0,1 ml SC 8 1:10. 0,3 ml SC 9 1:10. 0,6 ml SC 10 Não diluído 0,1 ml SC 11 Não diluído 0,3 ml SC 12 Não diluído 0,6 ml IM 13 Não diluído 1,0 ml IM CUIDADOS PARA A PRESCRIÇÃO DO SORO HETERÓLOGO O soro antidiftérico está disponível nas farmácias do Hospital Municipal São José e no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Os demais hospitais deverão solicitar o soro através de suas farmácias aos hospitais citados acima. Com relação à prescrição do soro antidiftérico, alguns cuidados devem ser tomados, descritos a seguir: 1. Dieta zero até o término da soroterapia. 2. Instalar acesso venoso com cateter em Y. 3. Hidrocortisona 500mg (ou 10mg/kg) IV 30 minutos antes do teste intradérmico. 4. Cimetidina 300mg (ou 10mg/kg) IV 30 minutos antes do teste intradérmico. 5. Prometazina 50mg (ou 0,5 mg/kg) IV 30 minutos antes do teste intradérmico. Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br 6. 7. 8. 9. 10. 11. Teste intradérmico Teste positivo: dessensibilização ao SAD Teste negativo Soro antidiftérico (conforme doses na tabela 1). Deixar bandeja de traqueostomia e material de urgência à beira do leito. Sinais vitais a cada 10 minutos. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA A difteria é uma doença de notificação e investigação obrigatória em todo território nacional. Esta deverá ser feita ao Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde via telefone/fax e o envio on line ou em papel da Ficha Individual de Notificação do Caso, para a realização oportuna da Investigação Epidemiológica do Caso e adoção de medidas de controle pertinentes. Para a adoção imediata da interrupção da cadeia de transmissão assim como o controle do caso torna-se necessário definir-se o que é um caso. Caso Suspeito- Toda pessoa que independente da idade e estado vacinal apresenta quadro agudo de infecção da orofaringe, com presença de placas aderentes ocupando as amigdalas, com ou sem invasão de outras áreas da faringe (palato e úvula) ou outras localizações (ocular, nasal, vaginal, pele, etc.) com comprometimento do estado geral e febre moderada. Caso Confirmado- Todo caso suspeito com isolamento do Corynebacterium diphtheriae e provas de toxigenicidade positiva ou todo caso suspeito com isolamento do Corynebacterium diphtheriae mesmo sem prova de toxigenecidade positiva. Caso descartado - Caso suspeito não confirmado por nenhum dos critérios descritos anteriormente. Vigilância Epidemiológica do Caso Índice Pós Alta Na alta hospitalar deverá ser avaliada a situação vacinal do caso. Se a idade for inferior a 37 anos, intervalo de tempo em que foi preconizado a obrigatoriedade da aplicação da vacina DTP e DT, solicitar a carteira vacinal e realizar a dose de reforço, se necessário. Caso o paciente não tenha carteira vacinal e a comprovação de que tenha realizado as três doses de DTP, este deverá ser encaminhado a unidade de saúde próxima a sua residência para receber as doses de vacinas, de acordo com o esquema padronizado pelo Ministério da Saúde. Vigilância Epidemiológica de Contatos Todos os contatos intra e extra domiciliares necessitam ser investigados imediatamente pela alta contagiosidade da difteria, pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica quando deverá ser realizado o swab oronasofaringeo. Fazer o exame clínico dos casos na busca de sinais e sintomas compatíveis com a doença. Se for detectado comunicante sintomático o mesmo deverá entrar no fluxo como caso suspeito. Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br Também há a necessidade de checar-se a situação vacinal dos contatos. Em caso de esquema em atraso ou da inexistência da comprovação do recebimento das 3 doses de DTP na infância, deverá ser realizado o esquema vacinal com DT pelo setor de imunização.. Proteção Específica Tendo em vista a possibilidade de um surto de difteria no país, é de fundamental importância a investigação da história vacinal dos pacientes nas unidades básicas de saúde, bem como a orientação e continuação do esquema de imunização dos mesmos. Deve-se realizar a busca passiva mediante a demanda espontânea dos postos de saúde e realizar a vacinação quando necessário. A susceptibilidade é geral. A imunidade pode ser adquirida pela passagem de anticorpos maternos via transplacentária, que protege o bebê nos primeiros meses de vida, ou através de infecções inaparentes atípicas que confere imunidade em diferentes graus. A imunidade também pode ser adquirida ativamente através da vacinação com toxóide diftérico. A doença normalmente não confere imunidade permanente, devendo o paciente continuar o esquema vacinal após alta hospitalar. A vacinação com toxóide diftérico é a medida de controle mais importante da difteria. O emprego sistemático desta vacina, com altas coberturas vacinais ao longo do tempo, além de diminuir a incidência de casos clínicos determina importante redução do número de portadores, induzindo a chamada imunidade coletiva. As crianças deverão receber a vacina DTP-Hib (contra Difteria, tétano, coqueluche e haemophilus influenzae) aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses de vida. O primeiro reforço, através da vacina DT (contra difteria e tétano) deverá ser feito aos 15 meses e o segundo reforço entre os 4 e os 6 anos de idade. A partir de então o reforço deverá ser realizado a cada 10 anos. Já os adultos que não receberam a vacina durante a infância devem ser vacinados em 3 doses, com intervalos de 30 a 60 dias entre cada dose. Deverá ser realizado um reforço a cada 10 anos. CONTROLE DA FONTE DE INFECÇÃO Todos os casos serão atendidos nos hospitais da rede pública e privada de saúde, quando deverão ser adotadas medidas de controle de infecção: . Isolamento respiratório – o paciente deve ser mantido em quarto isolado ou em aposento exclusivo ou compartilhado por mais de um paciente com o diagnóstico de difteria mantendo a distância mínima entre os leitos de 1,5 metro por 14 dias do início da antibioticoterapia ou até apresentar 2 culturas negativas de swab nasal e orofaringe. A porta de quarto deve ser mantida fechada e com plaqueta de isolamento. . EPIs - Há indicação de uso de máscara comum para todos as pessoas que entram no quarto, devendo ser descartada em recipiente apropriado com a subseqüente higienização das mãos. Não é necessário o uso de máscara para paciente em isolamento hospitalar. Entretanto deve ser utilizada a máscara para os pacientes suspeitos que são encaminhados ao hospital Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br assim como para os pacientes internados que necessitam transitar no espaço hospitalar para realização de exames. . Higienização das mãos – deve ser realizada antes e após o contato com o paciente, e manuseio de materiais utilizados pelo mesmo. . Limpeza e Desinfecção - Recomenda-se desinfecção concorrente terminal dos objetos contaminados com as secreções nasofaríngeas. A solução indicada é o hipoclorito de sódio Joinville, 31 de agosto de 2010. Dr. Tarcísio Crócomo Secretário Municipal de Saúde Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br FLUXO DE ATENDIMENTO DA DIFTERIA C aso suspeito de D ifteria Atendimento em U nidade de saúde (EAC S, convencional, ESF, PA, hospital) público ou privado Encaminhar imediatamente o caso a um dos hospitais (públicos ou privados N otificar os casos suspeitos ao SVE (Serviço de Vigilância Epidemiológica) SVE realiza a investigação epidemiológica do caso e coletao material SW AB oronasofaríngeo Encaminhar material SW AB ao LAC EN /Florianópolis Iniciar tratamento R eceber laudo do LAC EN e encaminhar R esultado + R esultado - C onfirmar o caso no SIN AN D escartar o caso R epassar o resultado do SW AB às U nidades N otificadoras Rua Itajaí, 51 - 2º andar – Centro – Joinville / SC – 89201-090 Tel: (47) 3431-4645 - E-mail: [email protected] Site:*www.saudejoinville.sc.gov.br Alta