07/11/2011 - Calendário

Propaganda
Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
FOLHA DE S. PAULO - SP
Magic Johnson diz que ajudou a salvar vidas ao anunciar HIV ..........................................................4
Movimento antiaborto nos EUA realiza referendo popular sobre o tema hoje .................................4
O GLOBO
À sombra das...............................................................................................................................................5
Duas décadas de magia e coragem contra o vírus HIV .......................................................................7
Arco-íris também... (Ancelmo Gois) .........................................................................................................8
CORREIO BRAZILIENSE - DF
Um conservador surfa na onda gay .........................................................................................................8
JORNAL DE BRASILIA - DF
Consumo sem freio .....................................................................................................................................9
A CRITÍCA - AM
07/11/2011 - Municípios da Amazônia legal recebem mosquiteiros contra malária ......................10
A GAZETA - MT
Aids na China ............................................................................................................................................11
CORREIO DO BRASIL - RJ
Crimes de ódio homofóbico em ascensão no mundo .........................................................................11
CORREIO DO ESTADO - MS
Doenças no ambiente de trabalho .........................................................................................................12
CRUZEIRO DO SUL - SP
Saúde realiza Fórum de Aconselhadores em DST/Aids ....................................................................14
DIÁRIO DO NORDESTE - CE
Aumenta procura por vacina ...................................................................................................................14
EXTRA - RJ
07/11/2011 - Há exatos vinte anos, Magic Johnson surpreendia o mundo ao anunciar que
estava com o vírus HIV ............................................................................................................................15
JORNAL DA MANHÃ - MG
"Nariz eletrônico" pode detectar tuberculose e câncer de pulmão ...................................................16
JORNAL DO SENADO-DF
Entidades sociais apresentam sugestões para Orçamento ...............................................................17
Mulheres e Ficha Limpa - 10h/14h.........................................................................................................18
JORNAL MATO GROSSO DO NORTE
07/11/2011 - Campanha para teste rápido de diagnóstico do HIV será nesta segunda em AF ..18
O LIBERAL REGIONAL - SP
07/11/2011 - Araçatuba começa campanha de prevenção à tuberculose ......................................19
O NACIONAL - RS
07/11/2011 - Marau recebe o programa Saúde na Estrada ..............................................................21
CARTA CAPITAL
Vigilante do peso .......................................................................................................................................21
ABRIL.COM
07/11/2011 - Estrelas no EMA ................................................................................................................22
BOL NOTÍCIAS
07/11/2011 - Anúncio de HIV deMagic Johnson completa 20 anos nesta segunda-feira ............23
07/11/2011 - Estrelas do esporte correm maratona de Nova York ..................................................24
DIÁRIO DE IGUAPÉ
Hospital São João oferece novo serviço ...............................................................................................25
DIÁRIO MS
07/11/2011 - Anúncio de HIV deMagic Johnson completa 20 anos hoje ........................................26
DOURADOS NEWS - MS
07/11/2011 - Câmara de Campo Grande reage a veto e tenta proibir camisinhas nas escolas .27
GLAMURAMA
07/11/2011 - Calendário ..........................................................................................................................33
O FUXICO
07/11/2011 - Larissa Maciel e Tainá Müller prestigiam evento, no Rio ...........................................33
O REGIONAL ONLINE
Desde 2007 cidade não registra casos de crianças soropositivas ...................................................34
PORTAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
07/11/2011 - Agenda da semana ...........................................................................................................35
PORTAL R7
07/11/2011 - Há 20 anos, Magic Johnson anunciava que era portador de HIV .............................47
PREFEITURA DE CAIXAS DO SUL
07/11/2011 - Saúde na Estrada atendeu 414 motoristas ...................................................................48
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ
07/11/2011 - CIPA elege novos representantes ..................................................................................49
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS
07/11/2011 - Emílio Ribas é parceiro de órgão dos EUA em testes de novas drogas contra
hepatite .......................................................................................................................................................50
07/11/2011 - Especialistas vão discutir durante evento em São Paulo a segurança na
transfusão de sangue no Brasil ..............................................................................................................50
FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE
AIDS
08/11/2011
Magic Johnson diz que ajudou a salvar vidas ao anunciar HIV
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Completou ontem 20 anos o anúncio feito pelo então jogador de basquete americano Magic Johnson de que estava infectado
com o vírus HIV. Johnson tinha 32 anos.
Em uma entrevista recente ao jornal francês "L"Équipe", ele disse que trabalhar é a única coisa que ama na vida. Ao recordar o
anúncio que fez 20 anos atrás, o ex-jogador afirmou que aquele foi um momento difícil mas também "magnífico", porque lhe
deu a oportunidade de educar as pessoas a respeito do vírus e da doença. Johnson disse acreditar que ajudou a salvar vidas.
Na época, ele afirmou que esperava viver muito tempo, um desejo que vem se cumprindo e ajudando a inspirar milhares de
pessoas. O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva, na qual o jogador afirmou que o vírus era mais um desafio em sua
vida. "A vida continua e voltarei a ser um homem feliz", disse, na ocasião. Ganhador de cinco títulos da NBA e nomeado três
vezes como o melhor jogador do campeonato, Earvin "Magic" Jonhson deixou o basquete naquele mesmo ano.
Ele ainda retomou a carreira em 1992, quando participou da Olimpíada de Barcelona, mas logo voltou a se retirar das quadras.
Em 1991, Johnson decidiu tornar sua infecção pública para desmistificar a doença, um tabu na época. No mesmo ano, criou a
Magic Johnson Foundation, uma ONG que dá apoio a pacientes com AIDS.
O jogador também foi nomeado membro da Comissão Nacional contra a AIDS dos EUA, e a OMS (Organização Mundial da
Saúde) afirmou que Johnson era um exemplo para que os infectados com o HIV soubessem que poderiam ter uma vida
normal. A princípio, o jogador não disse como havia contraído o vírus, mas depois afirmou que o contágio se deu por causa de
sua "promiscuidade sexual".
"Às vezes as pessoas não dão importância a notícias como essa e pensam que nunca vai acontecer com eles. Acreditam que
isso só ocorre com homossexuais", disse, na época. "Pode acontecer com qualquer um. Todos devem tomar cuidado." Entre
1993 e 1995 o ex- jogador viajou pelo mundo fazendo palestras para jovens sobre a AIDS.
Em 1996, voltou a jogar com seu time, Los Angeles Lakers, mas três meses depois anunciou sua aposentadoria definitiva.
Hoje, Johnson é um empresário, dono de mais de 125 cafés, uma dúzia de cinemas, uma rede de restaurantes e academias de
ginástica nos Estados Unidos.
FOLHA DE S. PAULO - SP | COTIDIANO
ANTICONCEPCIONAIS | CONTRACEPTIVOS
08/11/2011
Movimento antiaborto nos EUA realiza referendo popular sobre o tema hoje
CLÁUDIA COLLUCCI
DE WASHINGTON
O movimento antiaborto mudou de tática nos Estados Unidos. A estratégia agora é conseguir a aprovação de leis que
garantam ao embrião os direitos de "pessoa" -juridicamente, hoje isso só ocorre após o nascimento.
Chamado de "Personhood USA", o movimento está em mais de 30 Estados dos EUA. Organizado pelo grupo Pro Vida, que
também atua no Brasil, é mais forte no Mississipi, na Flórida, em Ohio e em Winconsin.
Hoje, o Mississipi realiza o primeiro referendo popular com a pergunta: "o termo pessoa deve incluir todo ser humano desde o
momento da sua fertilização, clonagem ou equivalentes?"
A expectativa é que a maioria da população vote "sim". O Estado tem a maior taxa de cristãos (82%) do país. O passo seguinte
deve ser a elaboração de uma lei estadual sobre os direitos do embrião, como: direito à vida, à liberdade e à busca da
felicidade.
Em Ohio e na Flórida, ativistas antiaborto esperam referendos em 2012. Em Winconsin, onde é maior a resistência, não há
previsão de quando a votação ocorrerá.
DIREITO
Segundo entidades de defesa dos direitos sexuais, isso ameaça o direito ao aborto (legalizado nos Estados Unidos em 1973),
e os métodos CONTRACEPTIVOS e de reprodução assistida.
"Se perdermos, até em casos de incestos e estupros ou mesmo de risco à vida, a mulher será obrigada a levar adiante a
gestação. Sem contar que alguns métodos ANTICONCEPCIONAIS [DIU e PÍLULA DO DIA SEGUINTE] também estão
ameaçados", afirmou, por e-mail, à Folha, Felicia Brown-Williams, diretora da organização Healthy Families.
PERSEGUIÇÃO
Em entrevista à rede pública de rádio, o porta-voz do "Personhood USA", Walter Hoye, disse que "se um método
anticoncepcional colocar fim a vida de um óvulo fecundado [em outro trecho, se refere à PÍLULA DO DIA SEGUINTE], ele
também deve ser vetado." A fundadora da National Advocates for Pregnant Women, Lynn Paltrow, diz que a medida vai afetar
todas as mulheres grávidas, mesmo aquelas que desejam o filho.
Ela relata casos de gestantes com de doenças, como câncer, que corriam risco de morte com a gravidez, mas que foram
impedidas de abortar em Estados onde há leis de proteção ao feto (acima de oito semanas de gestação).
A advogada Suzanne Novak, do Center for Reproductive Rights, também vê perigo em casos de abortos espontâneos. Ela cita
o caso de uma mulher que abortou ao cair da escada e foi presa sob a acusação de provocar a queda.
O GLOBO | SEGUNDO CADERNO
CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
08/11/2011
À sombra das
À sombra das meninas em flor*
Arte de Mika Rodrigues
u andava em direção à praia quando veio a bofetada. Sem motivo algum, um menino me meteu a mão na cara. Caí atordoado
no chão, sem saber quem era o garoto e por que me agredira. Ele saiu andando e nem tive tempo de reagir. Até hoje sinto a
dor de minha covardia. Meu pai melhorara de vida, e saímos do subúrbio para a Zona Sul, na Urca. A Zona Sul era mágica,
longe das casinhas tortas de porta e janela, de vilas e valas, de terrenos baldios onde pastavam cabras. Nos fins de semana,
os pobres do subúrbio lotavam ônibus e enchiam a praia com uma massa de corpos pardos e desgraciosos, trazendo farnéis
de piquenique, bolas de futebol para linhas de passe, tamborins para batucadas. Eram chamados de "saquaremas" pelos
moradores desgostosos com os "invasores" farofeiros. Entendi a bofetada: eu era um "saquarema" naquela luta de classes
entre subúrbio e Zona Sul. Eu tinha o quê? Oito anos, talvez. Os meninos eram educados com castigos humilhantes,
cascudos, surras de chinelo e bambu. "Assim se forjam homens", pensavam os pais, cultivando a "psicologia da brutalidade".
A severidade violenta era replicada na rua pelos meninos, em guerras de fortes contra fracos e, para isso, os saquaremas
eram as vitimas perfeitas.
Cícero (filho de um cruel professor de latim) já fazia halteres aos 14 anos; Ceará era um sertanejo atarracado, corpo de
chimpanzé; Acreano se vingava de seu destino de filho de empregada. Espancavam os saquaremas com chutes na cara,
caldos violentos no mar.
Naquela violência havia uma pulsão de sexualidade, que decifrávamos com retalhos de estórias de sacanagem que
vagabundos de rua nos ensinavam: anedotas sujas, doenças venéreas com nomes terríveis, CANCRO DURO e CANCRO
MOLE, gonorreia que gotejava sem cura entre os mais velhos. Lembro-me do pânico de minha mãe na praia quando pegamos
"camisas de vênus" (o poético nome das camisinhas) jogadas na areia, soprando-as como bolas de encher.
Já sabíamos tortamente da relação sexual:
"Sabia que sua mãe dá para o seu pai?!", berrava um garoto.
"Minha mãe, não!" - protestava o outro - "Não mete minha mãe no meio que eu meto no meio da sua mãe!" - a briga ficava
mortal nas beiras de sarjeta. "Dá sim, dá sim" - insistia o outro, apanhando - "Se for pela frente, nasce mulher, se for por trás,
nasce homem!"
De noite, eu imaginava ruídos de amor no quarto de meus pais e, de manhã, minha mãe parecia-me uma pecadora, com o
corpo nu sob a camisola.
As meninas viviam sempre longe. Andavam em grupos, cochichando, rindo muito, pois sabiam-se inquietantes para nós. Tudo
o que vestiam era ocultação. Maiôs inteiros, vestidos de plissados e longos, sempre sob a vigilância dos pais, condenando-as a
uma vida de "pureza", pois o supremo medo era serem consideradas "galinhas".
Elas se moviam em ondas, como um bailado; quando pulavam corda, os vestidos se abriam e suas pernas saltavam em
câmera lenta, e seus rostos afogueados nos observavam em rapidíssimos olhares - flashes para captar o que sentíamos. Elas
vigiavam nossa fascinação e nos seduziam, afetando desinteresse por nós, atraentes mas intocáveis, sempre além de nossa
fome, sempre além, mesmo meneando os quadris num bambolê, ou ajeitando a meia soquete ajoelhadas, quando víamos de
relance coxas que levavam ao grande mistério do corpo nu.
Os maiores, como Cícero, olhavam-nas sem ar, com uma fome diferente da nossa.
Isolados das meninas, imperava a caçada dos mais fortes aos "babacas", tribo da qual eu fazia parte, com o perigo de cair no
gueto dos "veados", agarrados em banheiros, submetidos em cantos escuros de vilas e capinzais.
Cícero era o mais temido comedor de pequenos, agarrados à força ou submissos a seu poder de rapaz forte.
Cícero tinha um irmão de nossa idade, apelidado de Grapette ("quem toma Grapette repete") e uma irmãzinha de 5 anos.
Grapette era fraco e branco, e um dia apareceu de olho roxo e com a boca e o nariz cobertos de esparadrapos. Fora pegado
no fundo da garagem com outro menino, dentro do carro do pai. "Se der de novo, eu te mato..." - foi a sentença de morte de
Cícero ao irmão, depois de espancá-lo como a um saquarema.
A partir dai, Grapette passou a ser visto com cruel deboche por todos nós. Ficou diferente, voz sumida, pelos cantos, um rosto
menos infantil, torcido de angústia.
Um dia, Grapette anunciou: "Hoje tem teatro lá em casa. Para assistir, tem de pagar - dinheiro ou presente!" Era tão estranha a
tristeza de Grapette que despertou nossa curiosidade. No sótão da casa havia malas velhas, um sinistro manequim de gesso,
pilhas de jornais e uma cortina dourada tapando uma porta.
Grapette recolhia os "ingressos" com ar sério e nervoso, avaliando o valor: Balas Ruth, figurinhas do álbum de cantores de
rádio, bolas de gude "olhinho" (as coloridas bolas americanas) e ioiôs importados da era Dutra. Olhávamos sem entender o que
ia acontecer. O rosto de Grapette estava duro, assustador. Ele apagou a luz e foi até a cortina. "Agora, o grande show do cir co
Dudu!", anunciou, com voz agressiva. Quando abriu a cortina, surgiu a luz avermelhada da tarde que vinha de uma janela ao
fundo. Em pé, imóvel, muito branca, inteiramente nua, a irmãzinha de Grapette e Cícero. Loura, pálida, parecia transparente no
contraluz que invadia a poeira do sótão. Em seu corpo nu, olhávamos o triângulo perfeito do sexo, com um fino traço vertical no
meio. A menina olhava para cima, fitando o céu, com uma aura dourada nos cabelos.
"Quem quiser encostar a mão tem de pagar mais!" - sua voz era vingativa -, um bruto mercador, o outrora frágil Grapette. "Eu
tenho a figurinha difícil do Albertinho Fortuna, da Rádio Nacional!" - gritou um dos garotos. Grapette aceitou a rara figurinha e o
garoto foi até a branca estátua viva.
Devagar, chegou bem perto e encostou a mão na menina, cheirando depois o próprio dedo. A noite caiu e fui para casa com o
coração disparado e uma nuvem escura de emoções inexplicáveis. Lembrando-me disso hoje, creio que foi a cena mais bela e
triste de minha infância.
(*) Mais memórias de um "Proust" de classe média
O GLOBO | ESPORTES
AIDS
08/11/2011
Duas décadas de magia e coragem contra o vírus HIV
BASQUETE
Duas décadas de magia e coragem contra o vírus HIV
Magic Johnson lembra do dia em que anunciou estar infectado e criou fundação para combater a AIDS
Craig Fujii/AP
LOS ANGELES. O dia 7 de novembro marca uma tristeza para os fãs do basquete e uma esperança para as vítimas da AIDS
em todo o planeta. Ontem, fez 20 anos que Magic Johnson, um dos maiores ídolos da história da NBA, anunciou que estava
infectado com o vírus HIV e se aposentava das quadras. Em entrevista coletiva, ontem, no Staples Center, casa dos Los
Angeles Lakers que defendeu, ele lembrou daquela data em 1991, quando, aos 32 anos, também criou sua fundação de apoio
e prevenção contra a AIDS e liderou um momento de oração com jogadores do Knicks e Orlando Magic, após o anúncio.
- Achamos que isso acontece somente com os homossexuais e jamais conosco. Mas todo mundo deve ter cuidado - alertou o
ex-jogador.
Empresário bem-sucedido
Johnson fez uma carreira vitoriosa pelo Los Angeles Lakers, onde atuou por 12 temporadas e conquistou cinco títulos da NBA.
Hoje, paralelamente ao trabalho à frente da Magic Johnson Foundation, ele é um empresário bem-sucedido, dono de 10
cinemas, uma rede de restaurantes, ginásios poliesportivos e um patrimônio de aproximadamente US$1 bilhão.
À frente de sua fundação pela luta contra AIDS, ele transformou-se em um porta-voz circulando o mundo pela prevenção da
doença. A instituição já arrecadou até hoje em doações mais de US$15 milhões, repassados a grupos de combate ao vírus
HIV. O trabalho foi reconhecido como exemplo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O GLOBO | RIO
LGBT
08/11/2011
Arco-íris também... (Ancelmo Gois)
O programa Rio Sem Homofobia mobiliza gays, TRANSEXUAIS e TRAVESTIS para a passeata contra a tunga dos royalties.
CORREIO BRAZILIENSE - DF | DIVERSÃO E ARTE
LGBT
08/11/2011
Um conservador surfa na onda gay
Nem um pouco religioso, recentemente, o diretor goiano W.T. Tede teve a "não fé" testada: "Fiquei doente e não saí a pedir
socorro pelos céus, ao contrário, fiquei na Terra e procurei médicos e amigos". Na vida profissional, entretanto, a conversa foi
outra: o apoio de pessoas da Assembleia de Deus, de pai de santo, de judeus e de espíritas foi alicerce para a realização do
longa Matrículas abertas, vagas limitadas, com lançamento em DVD, hoje, na sessão das 20h do Museu Nacional Honestino
Guimarães do Conjunto Cultural da República. A modesta vitrine para o filme, realizado ao longo de sete anos, tem um
rompante de sentido para o diretor: "O cinema brasileiro de hoje vive acoplado a um único canal de televisão, ao qual se
submente (sic) em termos de tema, de estética, de financiamento e de distribuição".
Retratar a apoteose de uma descoberta para o público - ao registrar desdobramentos sobre agressões contra gays - é o
objetivo do diretor, na narrativa pautada por ensinamentos de Buda: "A ignorância é dos maiores pecados", sintetiza Tede.
Incitado pelo tema e por uma corrente globalizada de amigos saídos da Argentina, do Chile, da França, da Tunísia e da
Alemanha, a publicidade da fita aponta para a "revolução mundial do arco-íris". Debater e "estar do lado certo" da questão está
entre os propósitos de Tede, atento para o latente público alvo: "Acredito que seja o grupo de heteressexuais pouco
esclarecidos e conservadores".
Com a concepção baseada na diversidade e sem unidade na narração, o roteiro acolhe ficção, mas há depoimentos que
"cheiram a documentário". A partir da formação diversificada, o diretor - entrevistado de Paris (onde estuda cinema) -, que foi
ator e jornalista, além de ter ingressado no ramo da música, defende uma obra tocada com recursos próprios. "Em anos, as
pessoas aderiram e foram colaborando, à medida que liam o roteiro. Isso até a última gravação, em Paris, com o depoimento
de Camille Cabral, primeira francesa de origem brasileira, e TRANSEXUAL, a ser eleita vereadora em Paris. Chegamos a
dever mais de R$ 40 mil", lembra.
Dinheiro público
O apoio - que mobilizou desde o MinC à Petrobras, passando pelo GDF - saiu apenas para a reprodução em DVD, com o
empenho da produtora Deléia Vasconcelos. "No filme, há gente tão diferente quanto um casal de ucranianos hare krishna
presente na trilha sonora. Israelenses, tunisianos e um basco mostram que tema e enfoque são universais e atemporais.
Temos ainda de goianos a brasilienses; de paulistanos a nordestinos", conta. Na pele do protagonista Messias, Nicanos
Jacinto (ator undergroud paulistano) vive um heterossexual conservador e arrivista que quer se salvar à custa de pegar carona
na onda gay. Na avaliação do diretor, Leão Lobo, "jornalista e militante da dignidade HOMOSSEXUAL", revela-se um
excelente ator.
Do cinema "teatral de Fellini, ao discursivo de Woody Allen", o diretor desfia seu gosto pessoal. "Gosto ainda de Chaplin e de
Polanski. O cinema não é novela de televisão", completa. Permitindo o exagero na interpretação - "cinema é coisa que se
assiste apenas uma vez: ou você ganha o espectador de uma tacada, ou o perde" -, o diretor elogia "a revelação de Brasília"
Gehro Brasile. Em outro departamento, se há ou não militância em Matrículas abertas, vagas limitadas, só a ida à pré-estreia
irá confirmar. W.T. Tede, porém, conta que não é gay, "no sentido técnico do termo". "Acredito ainda que isto não tem nada a
ver, em termos de arte ou criação. Um amigo meu, um dia cravou que o Chico Buarque devia ser gay por captar poesias e
visões tão femininas. Respondi que, se fosse assim, a Agatha Christie seria uma grande assassina", conclui.
MATRÍCULAS ABERTAS, VAGAS LIMITADAS
Hoje, às 20h, no Museu Nacional Honestino Guimarães do Conjunto Cultural da República. Entrada franca. Não recomendado
para menores de 16 anos.
JORNAL DE BRASILIA - DF | BRASIL
AIDS
08/11/2011
Consumo sem freio
Levantamento mostra que preço baixo faz a droga substituir o álcool pelo País afora
Da Redação, com agências
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada
ontem pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de
pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5.
Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu
território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios. "Verificamos que o uso de crack
se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda,
disseminou-se por todas as classes sociais", aponta a pesquisa.
O custo efetivo das ações de combate ao crack e outras drogas nos municípios chega a mais de R$ 2,5 milhões. De acordo
com a CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção
que deveriam estar disponíveis aos usuários.
O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A
fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a carência
na disponibilidade de remédios e a ausência de profissionais especializa-dos na área da dependência química são os
principais entraves apontados pelos gestores municipais.
VIOLÊNCIA
Em relação à segurança pública, os principais problemas estão relacionados ao aumento de furtos, roubos, violência,
assassinatos e van-dalismo. Existem ainda apontamentos em relação à falta de policiamento nas áreas que apresentam maior
vulnerabilidade.
Outra questão revelada pela pesquisa é a fragilidade da rede de Proteção Social Especial e do Centro de Referência
Especializado da Assistência Social (Creas) que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usuários de drogas. Estes
serviços são deficitários em 44,6% dos municípios.
De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas é a falta de controle das fronteiras do País. "O efetivo policial é
pequeno, mal re-munerado e pouco treinado para enfrentar a dinâmica do tráfico de d ro g a s ", desta o levantamento da
confederação.
Outro fator relevante, segundo o CNM, é o papel que as indústrias produtoras de insumos utilizados para o preparo do crack
desempenham: "A grande questão é a fiscalização da venda desses pro-dutos, que atualmente é feita de maneira insuficiente."
SAIBA +
A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios pesquisados
confirmaram a presença do crack em sua região. Em abril deste ano, a confederação lançou na internet o portal Observatório
do Crack.
Crack é uma droga, geralmente fumada, feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. É uma forma
impura de cocaína e não um subproduto. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos
pequenos estalidos dos cristais (pedras) ao serem queimados.
Experiências internacionais
"Sempre que se buscam soluções para o problema da presença da droga e dos malefícios que ela causa na sociedade, é bom
conhecer o que ocorre em outros países e como eles enfrentam esta dificuldade", sublinha a Confederação Nacional dos
Municípios (CNM). "Neste capítulo, apresentaremos um resumo sucinto dessas ações", acrescenta, no estudo divulgado
ontem.
"Os primeiros anos do século XXI foram marcados por decisões diferenciadas na abordagem e ado-ção de medidas em
relação ao uso de drogas. Muitos países deixaram de enxergar o usuário de drogas como um caso de polícia e pas-saram a
tratar a problemática do uso de entorpecentes como caso de saúde pública", relata.
"No ano de 2001, Portugal descriminalizou a posse de todas as substâncias ilícitas. Quase uma década depois os números
revelam uma queda no consumo de drogas entre adolescentes, redução do índice de infecção por HIV e o aumento no número
de apreensões. Os dados também revelam um crescimento do consumo de drogas entre adultos, mas os indicadores de
Portugal são menores do que aqueles de países próximos que ainda adotam o proibicionismo", historia a CNM.
"Na Itália, um cidadão pode ter a prisão revogada caso aceite se sub-meter a um programa de recuperação controlado pelo
Ministério da Saúde. Em eguida, foi a vez da Grã-Bretanha e da Austrália entrar no rol das nações dispostas a ex-perimentar
novas abordagens sobre o assunto. Os britânicos fizeram vários experimentos que culminaram em uma lei sancionada em
2004 e a droga foi, então, reclassificada pelos órgãos de saúde. Como consequência, a punição para usuários pegos em
flagrante praticamente se extinguiu", continua o texto da CNM.
"Nesta linha de pensamento seguem países como Costa Rica, Peru, Argentina, Colômbia e México. No Canadá, um estudo
divulgado pela revista científica The Lancet revela que a primeira sala de consumo supervisionado de drogas da América do
Norte, situada na cidade de Vancouver, reduziu de forma drástica as mortes por overdose, bem como a transmissão de HIV
por seringas contaminadas", exemplifica a confederação.
A CRITÍCA - AM |
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
07/11/2011
07/11/2011 - Municípios da Amazônia legal recebem mosquiteiros contra malária
ACRITICA.COM
Mosquito da Malária(Reprodução Internet)
No mês de novembro, 26 municípios dos Estados do Amazonas e Roraima vão receber mosquiteiros e cortinados para o
combate à malária. A ação é uma etapa do projeto Mobilização Contra Malária. A expectativa é que mais de 10 mil famílias
sejam beneficiadas.
Assim como todo o projeto Mobilização Contra Malária, a ação conta com patrocínio do Fundo Global de Luta contra AIDS,
TUBERCULOSE e Malária e é realizado pela Fundação Faculdade de Medicina (FFM), Fundação de Medicina Tropical Doutor
Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) por meio da Unidade Técnica do Projeto (UT) e do Ministério da Saúde.
Serão entregues 446.900 mosquiteiros e cortinados nos municípios de Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Borba, Careiro,
Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã, Presidente Figueiredo, Rio Preto da
Eva, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga.
A GAZETA - MT | CONTEUDO
AIDS
08/11/2011
Aids na China
Parece que os chineses decidiram levar a sério a epidemia de AIDS. Já não era sem tempo, durante muitos anos eles
simplesmente ignoraram o que se passava.
Até o fim de 2010, as autoridades governamentais haviam registrado 379.348 mil casos de infecção pelo HIV, no país. O
número de doentes com AIDS já instalada teria atingido 138 mil; e o de mortes pela doença, 72 mil.
Esses números são questionados pelos epidemiologistas do ocidente: o Center for Diseases Control, dos Estados Unidos,
estima em 740 mil o verdadeiro número de infectados, desde que o vírus entrou no país...
Leia mais na edição impressa de A Gazeta, disponível neste Portal.
CORREIO DO BRASIL - RJ |
AIDS | LGBT
08/11/2011
Crimes de ódio homofóbico em ascensão no mundo
7/11/2011 21:21
Os crimes de ódio contra lésbicas, gays, bissexuais e TRANSGÊNEROS estão subindo em todo o mundo. A declaração foi
feita pela Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, nesta terça-feira, em que se celebra o Dia
Internacional Contra a Homofobia e Transfobia.
Brasil
Segundo ela, as estatísticas indicam que os crimes de ódio homofóbico "aumentaram em muitas partes do mundo, de Nova
York para o Brasil e Honduras para África do Sul."
Pillay fez um apelo aos governos para que trabalhem mais para eliminar a discriminação e o preconceito baseado em
orientação sexual ou identidade de gênero.
Preconceito
Numa mensagem de vídeo por ocasião da data, Pillay disse que a homofobia e a transfobia não são diferentes do sexismo,
racismo ou xenofobia.
Ela disse "que enquanto essas últimas formas de preconceito são universalmente condenadas pelos governos, a homofobia e
a transfobia são muitas vezes esquecidas".
Homossexualidade
Em mais de 70 países, a homossexualidade ainda é uma ofensa criminal. No entanto, a Alta Comissária disse que a
homossexualidade tem estado presente em todas as sociedades ao longo da história humana.
Ela acrescentou que as normas internacionais de direitos humanos já incorporaram o princípio de que ninguém deveria sofrer
discriminação em função da sua sexualidade ou identidade de gênero.
Unaids
Em outra mensagem, o diretor executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV /AIDS, Unaids, disse que o
estigma e a discriminação enfrentados por muitas lésbicas, gays, bissexuais ou TRANSGÊNEROS estava prejudicando uma
resposta eficaz para a doença.
"A resposta à AIDS tem mostrado que quando as pessoas são estigmatizadas devido à sua orientação sexual ou identidade de
gênero, elas são menos propensas a ter acesso aos serviços de HIV que precisam", disse Michel Sidibé.
Sidibé pediu aos governos que criem ambientes sociais e legais que assegurem o respeito pelos direitos humanos e acesso
universal à prevenção, tratamento e apoio.
CORREIO DO ESTADO - MS | CIÊNCIA E SAÚDE
AIDS
08/11/2011
Doenças no ambiente de trabalho
07/11/2011 22h30
Paulo*, 42 anos, analista fiscal de uma empresa de transporte de bens* foi demitido após a quarta vez consecutiva em que
chegou atrasado ao escritório. No departamento de Recursos Humanos, ele explicou que o motivo dos atrasos constantes era
a doença que estava tratando há mais de quatro anos: alcoolismo. O diretor de RH da empresa, que prefere não se identificar,
interviu e Paulo não foi demitido. "Em vez disso, optamos por acompanhar o caso de perto, oferecendo inclusive benefícios
extras, como tratamento psicológico. Afinal de contas, o funcionário tinha quase 10 anos de casa e sempre teve conduta
exemplar", justifica o diretor de RH.
Situações assim são exemplares, mas não são regra no mercado de trabalho. Na falta de legislação específica, cada empresa
elabora suas próprias políticas internas para lidar com esses casos e, portanto, a postura do trabalhador é decisiva nesta
relação delicada. "Geralmente os empregadores criam políticas específicas para funcionários portadores de doenças que
exigem tratamento diferenciado. Por exemplo, no caso da diabetes, que atinge 12% da população do Brasil (segundo dados de
2008), algumas companhias adotam até mesmo cardápios especiais, com o intuito de auxiliar no controle dos níveis de glicose
no sangue", diz Marcos Minoru Nakatsugawa, executivo de RH e presidente em exercício do Centro Avançado de Profissionais
de Recursos Humanos (CEAP- RH).
Nem todo portador desse tipo de doença, no entanto, reconhece a necessidade de cuidados especiais no trabalho. O diabetes
de Matheus Lopes, 27 anos, editor de vídeo da agência Novacia, em São Paulo, foi diagnosticado ainda na infância e a
questão no ambiente de trabalho só complica na hora de incluir sua rotina médica no dia a dia da agência. "Na realidade,
nunca imaginei a doença como sendo um problema em potencial para um empregador, por isso nunca tratei desse detalhe em
uma entrevista de emprego, sempre foquei as entrevistas apenas nos aspectos profissionais. Minha grande preocupação é
inserir na falta de rotina da minha área o cuidado com a alimentação e as três aplicações diárias de insulina", conta.
Exatamente por isso, Marcos Minoru acredita que o ideal é que o candidato portador de alguma doença crônica que exija
monitoramento especial, como diabetes, cardiopatias, esclerose múltipla, síndrome do pânico e demais quadros de depressão,
câncer etc, informe a condição durante o processo seletivo. "Isso para que a empresa planeje as contramedidas que precisa
implementar para garantir a salvaguarda física e emocional do profissional, por meio da adoção de programas específicos de
controle e tratamento dessas doenças", afirma.
O medo existe
"Sofro de transtorno bipolar há cerca de 10 anos e isso é um problema porque sei que terei que omitir esta informação na hora
de conseguir um emprego. Além do mais, o tratamento pode atrapalhar meu desempenho porque alguns medicamentos
apresentam efeitos colaterais, como sono", conta Aline Silva, 31 anos, pedagoga. Ela trabalha atualmente em uma agência da
Previdência Social. Neste e em empregos anteriores ela informou ao médico apenas no momento do exame admissional que
fazia tratamento com antidepressivos. "Eles me pediram laudos do psicólogo e do psiquiatra que atestassem que eu poderia
exercer a função. Mas acredito que mais difícil do que conseguir o emprego é mantê-lo. Afinal, durante as crises é bem difícil
manter a rotina, inclusive a de trabalho, e isso não é bem visto", acredita.
O estigma de que as empresas não veem com bons olhos certos históricos médicos vem do fato de que certas doenças não
são amparadas pela legislação. "É o caso do HIV, doenças cardíacas, câncer, diabetes, depressão, alcoolismo e outras
congênitas", explica Edson Pinto, advogado especialista em tributos e diretor do Escritório Edson Pinto Advogados. Segundo o
advogado, para justificar a manutenção do empregado no trabalho, tem sido usado como argumentação o dever de manter a
dignidade da pessoa, segundo ele, "uma das causas pétreas da Constituição Federal". "Além do mais, as empresas não
podem recusar candidatos com esse perfil, de forma expressa, sob pena de recair em responsabilidade civil pré-contratual,
com possível condenação a dano moral", acrescenta.
A gerente de Recursos Humanos, Carolina Cardoso, vai além e afirma que estas doenças, quando controladas e com
acompanhamento médico, não atrapalham no desenvolvimento da carreira. "De acordo com a minha experiência, considero
que tanto a empresa quanto o candidato devem ser transparentes e éticos no momento da entrevista, assim como no decorrer
do desenvolvimento dentro da organização", diz.
Existem precedentes jurídicos favoráveis aos portadores desse tipo de doença crônica. Recentemente, um portador de doença
cardíaca conseguir provar na Justiça do Trabalho que sua demissão foi discriminatória. Além do emprego de volta, ele também
conseguiu o direito a uma indenização por danos morais.
Do lado da lei
Comentando esse caso, Viviane Bender, advogada trabalhista do escritório Santos Sales, confirmou que em casos
semelhantes, a legislação trabalhista vigente no Brasil assegura a reintegração ao emprego do trabalhador. O tratamento deve
ser o mesmo dado aos casos de doenças profissionais, mesmo que a doença crônica não tenha qualquer relação com o tipo
de trabalho. "O empregador do portador de cardiopatia foi condenado p- Quando voltar ao trabalho é motivo de doençaorque
havia conhecimento da empresa quanto à doença e porque a demissão aconteceu quando o quadro clínico do empregado
encontrava-se agravado", detalha.
De acordo com os advogados, pelo fato de não existir lei específica a respeito destes casos, fica por conta dos empregadores
a concessão de tratamentos. "Porém, se este empregado deseja reivindicar o auxílio-doença, a melhor forma é perante a
Previdência Social. Considerando que a cobertura de algumas doenças pode ser negada pelo INSS, o funcionário poderá fazer
tratamentos mediante apresentação de atestado médico aceito pela empresa", conclui Edson.
CRUZEIRO DO SUL - SP | SAÚDE
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
08/11/2011
Saúde realiza Fórum de Aconselhadores em DST/Aids
07/11/2011
A Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), por meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST/AIDS), realiza nestas terça e quarta-feiras (8 e 9) o Fórum de Aconselhadores em DST/AIDS. O evento é uma
preparação para a campanha anual "Fique Sabendo", que tem início no próximo dia 24 em todo o Estado de São Paulo e visa
incentivar a realização do teste de HIV.
O Fórum, que é realizado em Sorocaba duas vezes por ano desde 2006, reunirá cerca de quarenta profissionais das Unidades
Básicas de Saúde (UBSs), divididos em dois grupos. Nesta edição, a ativista e consultora na área de HIV/AIDS, Nair Britto,
falará sobre "O impacto do resultado positivo de HIV na vida das pessoas" para os aconselhadores que já estão envolvidos na
entrega desses resultados no dia-a-dia.
A coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS, Maria Tereza Morales Dib, lembra que todas as UBSs da cidade, assim
como os Ônibus da Mulher e do Homem e o Coas, realizam o "Fique Sabendo" de forma permanente e possuem profissionais
de saúde treinados e capacitados para atuar como aconselhadores. "Os interessados podem procurar essas unidades em
qualquer dia, durante o ano todo, para esclarecer dúvidas e fazer o teste de HIV. No período de 24 de novembro a 1º de
dezembro, a campanha será intensificada em todo o Estado, tendo como meta o diagnóstico precoce", explicou Maria Tereza.
O teste de HIV é simples, realizado a partir de exame de sangue e o interessado é atendido com privacidade. O Fórum de
Aconselhadores em DST/AIDS ocorrerá no Hotel Royal Hotel Royal, que fica à Rua Álvaro Soares, 451, Centro. Nesta terçafeira, os trabalhos serão realizados das 13h às 17h e, na quarta, das 7h às 13h.
DIÁRIO DO NORDESTE - CE | CIDADE
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | HPV
08/11/2011
Aumenta procura por vacina
Publicado em 8 de novembro de 2011
Homens e mulheres tem buscado, cada vez mais, a imunização contra o vírus HPV (Papilomavírus humano) nas clínicas da
cidade. Apesar de não ser disponibilizada pela rede pública de saúde, a vacina apresentou crescimento na procura após ter
sua aplicação entre o sexo masculino aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maio deste ano.
Segundo João Cláudio Jacó, presidente da regional Ceará da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), cerca de 150
doses da vacina são aplicadas por mês na clínica particular em que atua. O médico destaca que, depois da aprovação da
Anvisa, os homens estão entre os principais interessados. "Há muitos pais trazendo seus filhos e também alguns homens que,
mesmo fora da faixa etária recomendada, vêm com a prescrição do médico para serem vacinados", informa Jacó.
O vírus pode atacar ambos os sexos, mas as principais vítimas são as mulheres. De acordo com José Eleutério Jr, professor
de ginecologia da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), o HPV é responsável por 100% dos casos
de câncer do colo uterino e 50% dos casos de câncer de vagina e de útero. Nos homens, as manifestações mais frequentes do
vírus são infecções, como verrugas, nas áreas genitais. Contudo, 60% dos casos de câncer no pênis estão associados ao
HPV.
Por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, a prevenção entre o sexo masculino é uma importante maneira de
reduzir a incidência do vírus nas mulheres.
A recomendação médica é que a vacina seja aplicada em pessoas entre 9 e 26 anos, mas qualquer um pode ser imunizado,
basta uma prescrição médica. Eleutério diz que o ideal é tomar as doses aos 11 anos, pois a resposta do sistema imunoló-gico
é maior nessa idade.
Alto custo
Para o professor, a vacina é um marco na história da luta contra as lesões provocadas pelo HPV e tem eficácia significante,
mas o alto custo das doses ainda afasta algumas pessoas das clínicas. Em Fortaleza, há dois tipos de vacinas disponíveis
para a prevenção contra o vírus, uma polivalente e uma bivalente. O valor de uma aplicação pode variar de R$ 180 a R$ 350, e
o tratamento completo inclui três doses.
Eleutério também alerta para o alto índice de propagação do HPV. "Cerca de 80% da população sexualmente ativa vai ter
contato com o vírus um dia, mas, na maioria dos casos, ele não apresenta nenhuma manifestação", explica.
A busca pela imunização também é alta nas redes públicas de saúde, no entanto, a vacina contra o HPV não é disponibilizada
nos postos de saúde municipais de todo o Brasil.
Segundo Vanessa Soldatelli, coordenadora de imunizações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), os altos valores e a
burocracia dificultam o processo de aquisição da vacina.
A coordenadora garante que existe interesse do Ministério da Saúde em oferecer a imunização nas redes públicas, mas ainda
não é possível precisar quando a ação se concretizará.
Doença
100% dos casos de câncer de colo uterino são causados pelo vírus HPV (papiloma humano). Nos homens, as manifestações
mais frequentes são infecções, como verrugas, nas áreas genitais
80% da População sexualmente ativa terá contato com o HPV, segundo o professor de ginecologia da UFC, José Eleutério Jr.,
mas, na maioria dos casos, não há manifestação
EXTRA - RJ |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Há exatos vinte anos, Magic Johnson surpreendia o mundo ao anunciar que
estava com o vírus HIV
Magic Johnson e Oscar em amistoso, em 1997, em São Paulo: primeiro encontro aconteceu em 1992, nos Jogos de
BarcelonaFoto: Luiz Carlos SantosLucas Calil
Em 7 de novembro de 1991, o basquete americano — e o mundo — pararam para assistir, incrédulos, à revelação de que
Magic Johnson, estrela do Los Angeles Lakers, contraiu o vírus HIV e se aposentaria do basquete, aos 32 anos. Um choque. E
apenas cinco meses após a derrota para o Chicago Bulls de um ascendente Michael Jordan, que acabava de ganhar a
primeira NBA.
Ícone maior do basquete americano à época, junto com Jordan e com o amigo e adversário Larry Bird, Magic Johnson, ao
invés de sair dos holofotes, se converteu no principal objeto de discussão nos EUA. Em uma época na qual a maior parte das
pessoas ainda enxergava a AIDS como uma imediata sentença de morte — e unia esse pensamento a preconceitos
relacionados à homossexualidade — o astro, no entanto, não se omitiu. Reconheceu-se como portador do HIV e iniciou uma
incansável cruzada contra o vírus e a falta de informação.
Em um renomado programa de auditório americano, na noite após o anúncio, reforçou que nunca havia sido gay, quebrando
um dos primeiros questionamentos sobre como contraíra o HIV. As escolas dos EUA iniciaram ostensivas campanhas
educativas sobre o assunto, e Magic Johnson passou a viajar (muito) em palestras e conferências.
Magic Johnson em um breve retorno à NBA, em 1996, pelo Los Angeles LakersFoto: Arquivo
Eleito pelos torcedores, voltou para jogar o All-Star da NBA em 1992, e esteve entre as estrelas do "Dream Team" que
encantou o planeta nas Olimpíadas de Barcelona, também em 1992. Depois, só retornaria brevemente ao basquete
profissional em 1996, pelo Lakers — onde ganhou cinco títulos. E, na briga contra a AIDS, sobreviveu sem maiores problemas
de saúde, enquanto a indústria farmacêutica evoluiu na elaboração de medicamentos.
— Tive um choque quando saiu a notícia. Fiquei muito triste, porque pessoas boas não deveriam sofrer com nada, nunca. Mas
o Magic se recuperou, mudou a visão sobre a doença, é um exemplo de vida — afirma Oscar Schmidt, que enfrentou Magic
Johnson em 92, em Barcelona, e em uma série de amistosos em 1997, no Brasil. — Esté entre os quatro grandes do basquete;
Kobe Bryant, Jordan, Johnson e Larry Bird, o maior ídolo que tenho.
Hoje, o marco da revelação pública de Johnson, quando o assunto AIDS ganhou proporções globais, completa 20 anos. E o
brilhante armador do Lakers segue vivíssimo, advogando a causa. Um símbolo de que, ao contrário do que se imaginava, é
possível sobreviver e a AIDS não é um adversário imbatível.
— Isso acabou fazendo com que as pessoas percebessem, pela primeira oportunidade, que você pode pegar AIDS e não se
enquadrar como gay, usuários de drogas e garota de programa — analisou à revista americana “Time” Kevin Frost, diretor da
AmfAR, fundação dedicada ao combate à AIDS.
JORNAL DA MANHÃ - MG | NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
08/11/2011
"Nariz eletrônico" pode detectar tuberculose e câncer de pulmão
08 de novembro de 2011 • 06h01
Pesquisadores indianos acreditam que um aparelho similar aos bafômetros poderão detectar de forma imediata a
TUBERCULOSE e até o câncer de pulmão já nos próximos anos.
Apelidado de "nariz eletrônico", o aparelho está sendo desenvolvido por um grupo de pesquisadores indianos, que receberam
nesta segunda-feira, em Nova Délhi, quase US$ 1 milhão da Grand Challenges Canada (GCC) e da Fundação Bill e Melissa
Gates. Esta quantia irá subsidiar o desenvolvimento de um protótipo da invenção.
"O ""nariz eletrônico"" proporcionará um método não invasivo e fácil de ser utilizado. Ele poderá diagnosticar a
TUBERCULOSE sem necessidade de múltiplas visitas às clínicas. E será um método acessível para os pacientes de países
nos quais a TUBERCULOSE é endêmica", declarou à Agência Efe o pesquisador indiano Ranjan Nanda.
O aparelho, que estaria pronto a partir de outubro de 2013 para sua produção em massa, também seria útil para detectar
outras doenças pulmonares, como o câncer de pulmão.
"O que é mais importante no ""nariz eletrônico"" é que com uma pequena modificação no sensor também podemos utilizá-lo
para detectar outras doenças pulmonares, como o câncer de pulmão", afirmou Nanda.
O presidente da Grand Challenges Canada, o médico Peter Singer, declarou à Efe que se o aparelho for utilizado apenas para
a detecção de TUBERCULOSE, seu impacto nos países em desenvolvimento será enorme.
"É uma ideia genial de muito baixo custo. A TUBERCULOSE é um grande problema, que resulta na morte de 1,7 milhões de
pessoas no mundo todo, principalmente em países em desenvolvimento. Depois da AIDS, essa é a doença mortal infecciosa
mais grave que existe", acrescentou o acadêmico canadense.
A TUBERCULOSE foi praticamente erradicada nos países desenvolvidos, porém, ainda está presente na África Subsaariana,
em regiões da Ásia e na América Latina.
O "nariz eletrônico" multiplicaria a detecção adiantada da doença e aceleraria seu diagnostico e, consequentemente, o início do
tratamento, fato que poderia salvar 400 mil vidas por ano, segundo os dados da GCC, uma instituição financiada pelo Governo
canadense.
O aparelho desenvolvido por Nanda e sua equipe está baseado na existência de um grupo determinado de moléculas nas
pessoas infectadas com TUBERCULOSE, uma doença causada por vários tipos de microbactérias, que podem ser
transmitidas através da respiração e da saliva.
"As pessoas infectadas com TUBERCULOSE possuem uma série de moléculas especificas. Quando uma pessoa sopra no
aparelho, as moléculas, os biomarcadores específicos à TUBERCULOSE, interagem com o sensor que é interpretado por um
algoritmo de reconhecimento", explicou Nanda.
A equipe indiana do Centro para Engenharia Genética e Biotecnologia de Nova Délhi, dirigido por Nanda e Virander Chauhan,
foi o primeiro a identificar essas moléculas características da TUBERCULOSE pulmonar, o que permitiu o desenvolvimento do
"nariz eletrônico".
"Neste momento estamos no processo de patentear a identidade das moléculas", ressaltou Nanda.
A equipe indiana também repassou a identidade dessas moléculas à empresa americana Next Dimension Technologies, que
terá a função de desenvolver um sensor capaz de detectar os biomarcadores da TUBERCULOSE.
Com os US$ 950 mil da GCC e da Fundação Gates, a equipe indiana vai validar os biomarcadores com amostras recolhidas
em centros médicos de toda a Índia, operação que deverá ser encerrada até o mês de dezembro. Já o primeiro protótipo do
aparelho deverá estar pronto a partir de outubro de 2013.
Singer destacou que exemplos como o de Nanda comprovam "a existência de muitos pesquisadores com ideias inovadoras
nos países em desenvolvimento. Tudo o que é preciso é encontrá-los".
A ideia da equipe de Nanda não é nova. Há poucos meses, a multinacional alemã Siemmens anunciou que desenvolveu um
aparelho similar para detectar moléculas de óxido nítrico que advertem um iminente ataque de asma.
Este fato, ao contrário do que se imaginaria, deixou o médico otimista em relação à própria sua pesquisa. "A técnica foi
provada com sucesso em outras doenças pulmonares e temos bastantes esperanças que a TUBERCULOSE também possa
ser identificada com esses marcadores", disse Nanda.
"E se a descoberta provar que funciona com a TUBERCULOSE, definitivamente também poderá ser aplicada para identificar o
câncer de pulmão", concluiu o médico indiano.
JORNAL DO SENADO-DF | ORÇAMENTO
LGBT
08/11/2011
Entidades sociais apresentam sugestões para Orçamento
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) ouve hoje, às 10h, as opiniões e sugestões de ministros,
entidades sociais, políticos e dirigentes de órgãos ligados aos direitos das minorias para a elaboração de programas e ações
da proposta do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 e da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012.
O debate vem na sequência de ciclo de 11 seminários regionais que estão sendo realizados para coletar sugestões da
população para ações em relação às duas propostas.
O ciclo é organizado pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e pelo
relator do PPA, senador Walter Pinheiro (PT-BA).
O relatório preliminar do Orçamento deve ser analisado nesta semana, e o PPA está em fase de recebimento de emendas. Os
dois textos podem incorporar iniciativas de emendas da população.
A audiência pública de hoje tem objetivo de incluir nas peças orçamentárias ações voltadas a assegurar direitos das mulheres,
minorias religiosas, idosos, negros, indígenas e pessoas com deficiências, além de crianças e adolescentes e lésbicas, gays,
bissexuais e TRANSGÊNEROS.
Para o encontro, foram convidados, entre outros, as ministras Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Luiza
Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além de representantes dos vários segmentos
interessados, senadores e deputados.
JORNAL DO SENADO-DF | AGENDA
LGBT
08/11/2011
Mulheres e Ficha Limpa - 10h/14h
Debate sobre os direitos das mulheres nos programas e ações das propostas do Plano Plurianual 2012� e do Orçamento para
2012, e sobre os direitos à liberdade de crença, dos idosos, negros, indígenas, pessoas com deficiência, crianças,
adolescentes e LGBTS. Convidadas a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, e da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Às 14h, debate sobre o julgamento da Lei da Ficha Limpa no
Tribunal Superior Eleitoral, com os presidentes da ABI, Maurício Azêdo; da OAB, Ophir Cavalcante; e da CNBB, dom
Raymundo Damasceno Assis.
JORNAL MATO GROSSO DO NORTE |
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS
07/11/2011
07/11/2011 - Campanha para teste rápido de diagnóstico do HIV será nesta segunda em
AF
SAÚDE
A recomendação de se fazer o teste de HIV vale para relação sexual desprotegida
Assessoria Prefeitura de Alta Floresta
A Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, por meio do Programa DST/HIV/AIDS/HEPATITES VIRAIS realiza nesta
segunda-feira, uma Campanha de teste rápido de diagnóstico do HIV e de orientação sobre as DST/HIV AIDS/HEPATITES
VIRAIS. A campanha é a continuação das atividades realizadas no Dia Mundial de Luta contra a AIDS. A orientação é que para
fazer o teste deve-se esperar 30 dias a contar da última relação sexual sem PRESERVATIVO. Antes desse período, não é
possível detectar o HIV no organismo.
De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, hoje, no Brasil, cerca de 630 mil pessoas vivem com o vírus do HIV, sendo
que dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e, por isso, não conhecem sua sorologia.
Antes e depois da testagem, o indivíduo passa por aconselhamento e orientação. Se o resultado do teste for positivo, a pessoa
é encaminhada ao Serviço de Atenção às HIV e AIDS - SAE-AF para fazer acompanhamento e começar o tratamento.
Esse cuidado se reflete na qualidade de vida de quem vive com HIV.
A recomendação de se fazer o teste de HIV vale para relação sexual desprotegida (inclusive sexo oral) e uso de seringas ou
agulhas compartilhadas. As mulheres que desejam engravidar também são aconselhadas a conhecer sua condição sorológica.
Essa medida pode evitar a transmissão vertical do HIV (de mãe para filho). Mulheres com resultado positivo que iniciam o
tratamento o quanto antes têm menos chances de passar o vírus para o bebê.
O teste rápido poderá ser feito nas unidades de saúde da família. Nas unidades dos bairros Jardim Panorama, Primavera,
Santa Rita de Cássia o atendimento será feito pela profissional Júlia Maria da Silva. Dione dos Santos fará o teste na Unidade
Rural, nos bairros Boa Esperança e Bom Jesus. Já o enfermeiro Gileno Farias atenderá nas unidades Valfredo José de
Santana, Cidade Alta II e na unidade Ana Neri na Rua do Araújo. Nas unidades de saúde Cidade Alta e Santa Barbara será
coletado o sangue para realizar o Teste Elisa.
"Contamos com a participação de todos para que possamos facilitar o acesso ao diagnóstico", observa Emília Kanashiro,
gerente do programa e coordenadora da campanha.
O LIBERAL REGIONAL - SP | CIDADE
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
07/11/2011
07/11/2011 - Araçatuba começa campanha de prevenção à tuberculose
DA SMCS DE ARAÇATUBA
Nesta segunda-feira (07), a Prefeitura de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) e da Vigilância
Epidemiológica (VE), deu inicio a 2ª Campanha de Intensificação de Busca Ativa por Sintomáticos Respiratórios de
TUBERCULOSE. A campanha prossegue até o dia 19 de novembro. A abertura oficial da campanha ocorreu na UNIP, das
8h30 às 11h20.
Os objetivos da campanha são orientar a população sobre a prevenção e também encontrar possíveis portadores da doença
na cidade e oferecer o tratamento adequado para as mesmas.
ABERTURA
No ato de abertura da campanha, a enfermeira especialista em gestão e controle de TUBERCULOSE, Lucila Bistaffa de Paula,
deu explicações sobre a doença, enfatizando a importância da realização da campanha.
“A TUBERCULOSE ainda é vista com muito preconceito pelas pessoas. O que a população precisa saber é que se ela for
tratada a tempo, serão grandes as chances de cura”, disse ela.
Além de contar com a presença de 192 pessoas, sendo estes agentes comunitários (ACS), diversos profissionais da Saúde
Municipal, representantes de universidades, indústrias e instituições fechadas, o evento também teve a participação do prefeito
Cido Sério.
SINTOMAS
Qualquer pessoa que apresentar sintomas da doença como tosse há mais de três semanas, febre vespertina, sudorese
noturna, perda de apetite e cansaço excessivo, deverá procurar pela UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima para fazer
exames. Se houver suspeita da doença, o paciente será encaminhado para o ambulatório para tratamento.
Os casos mais graves apresentam dificuldade na respiração, eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão
e acúmulo de pus na pleura, que é a membrana que reveste o pulmão. Se houver comprometimento dessa membrana, pode
ocorrer dor torácica.
O tratamento gratuito dura cerca de seis meses. Nos dois primeiros meses é aplicada uma dose de ataque a bactéria, com
quatro medicamentos, sendo que do 3º ao 6º mês são utilizados dois medicamentos. Em todos os meses é feito
acompanhamento do caso por meio de exames.
PREVENÇÃO
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que
apresentam sinais ou sintomas de AIDS não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente
em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.
PROGRAMAÇÃO
Nesta segunda-feira (07), às 08h30, todas as equipes receberam orientações técnicas para realizar a coleta de amostra de
baar (entrega kit), onde também foi passado um filme sobre o tema. Às 9h30, foi realizada uma pausa para o café. Ás 10h foi
apresentado todos os materiais que serão usados durante a campanha e entregues as faixas e panfletos informativos.
Na terça-feira (08) e na quarta-feira (09), das 9h às 17h, as equipes de PSF (Programa Saúde da Família) e Vigilância
Sanitária, se organizarão na montagem de tendas no calçadão de Araçatuba, na onde os mesmos entregarão panfletos, farão
orientações, pedidos de exame e a entrega de kits para coleta. Das 8h às 16h, será a vez das equipes de ACS e Auxiliares de
Enfermagem realizar a Busca Sintomático Respiratório nas Unidades de Saúde e residências durante visita domiciliar, com
coleta de exames.
Na quinta-feira (10) e sexta-feira (11), das 9h às 11h, serão as equipes de ACS e os estagiários da UNIP que visitarão a UBS
do Umuarama, aonde farão um Mutirão para identificar pessoas que tenham tosse por mais de duas semanas, na onde as
mesmas poderão aguardar a coleta de escarro. Das 8h às 16h, será a vez das equipes de ACS e Auxiliares de Enfermagem
realizar a Busca Sintomático Respiratório nas Unidades de Saúde e residências durante visita domiciliar, com coleta de
exames.
No sábado (12), domingo (13), segunda-feira (14) e terça-feira (15) – feriado, todas as Unidades Básicas de Saúde receberão
as equipes do Pronto Atendimento e Pronto Socorro Municipal aonde realizarão a busca de sintomático respiratório e
orientando a população nas próprias unidades de saúde. A ação será realizada durante todo o período de funcionamento das
unidades.
Na quarta-feira (16), às 9h30, as equipes de VE e do Ambulatório TB (Ambulatório de TUBERCULOSE em Araçatuba)
visitarão o hospital Benedita Fernandes, Ritinha Prates, Creche Beth Costa, Lar da Velhice, Asilo São Vicente, Instituto Santa
Luzia. Das 8h às 16h, será a vez das equipes de ACS e Auxiliares de Enfermagem realizar a Busca Sintomático Respiratório
nas Unidades de Saúde e residências durante visita domiciliar, com coleta de exames.
Na quinta-feira (17), às 9h, as equipes da Vigilância Epidemiológica e Ambulatório TB visitarão a Destivale, realizarão a busca
de sintomático respiratório, aonde orientarão todos os funcionários da usina. Das 8h às 16h, será a vez das equipes de ACS e
Auxiliares de Enfermagem realizar a Busca Sintomático Respiratório nas Unidades de Saúde e residências durante visita
domiciliar, com coleta de exames.
Na sexta-feira (18), das 10h às 11h, todos os responsáveis Técnicos pelas Unidades de Saúde e outras unidades participantes
irão promover o Fechamento prévio dos dados da Campanha por unidade de saúde. Será realizada uma premiação do agente
que mais tenha identificado sintomático respiratório com a coleta e a entrega de certificado de participação para todas as
unidades e instituições, no Paço Municipal.
Também na sexta-feira (18), das 8h às 16h, será a vez das equipes de ACS e Auxiliares de Enfermagem realizar a Busca
Sintomático Respiratório nas Unidades de Saúde e residências durante visita domiciliar, com coleta de exames.
E por fim, no sábado (19), todas as Unidades Básicas de Saúde receberão as equipes do Pronto Atendimento e Pronto
Socorro Municipal realizarão a busca de sintomático respiratório e orientando a população nas próprias unidades de saúde. A
ação será realizada durante todo o período de funcionamento das unidades.
O NACIONAL - RS |
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
07/11/2011
07/11/2011 - Marau recebe o programa Saúde na Estrada
No dia 11 de novembro, a Secretaria Municipal de Saúde de Marau participará do Projeto Saúde na Estrada. Segundo a
Coordenadora das Ações em Saúde, Dinorá Fioravanso, o projeto será realizado no posto Sander da Perimetral, das 7h30min
até às 17h com o objetivo de oferecer serviços de saúde aos motoristas e caminhoneiros que passarem pelo local. Na ocasião,
serão oferecidos exames de visão, de boca, tipagem sanguínea, verificação de TA, avaliação de IMC, vacinação e orientações
sobre dengue e DST’s e AIDS.
*Vang FM
CARTA CAPITAL | IDÉIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
07/11/2011
Vigilante do peso
A frente do projeto Obesidade Zero, Daniel Magnoni combate a epidemia do excesso de gordura com ideias simples e testadas
em outros países EM UM CONSULTÓRIO no terceiro andar do prédio do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, o
cardiologista Daniel Magnoni recebe a reportagem de CartaCapital para apresentar um panorama preocupante da obesidade
no Brasil Uma pesquisa (quadro à pág 78) conduzida pelo médico, com base em dados do alistamento militar obrigatório,
mostra que jovens na faixa etária de 18 anos estão ficando mais pesados a cada ano. De acordo com o estudo, que observou
a ficha de indivíduos nascidos entre 1957 e 1991, a porcentagem de pessoas com sobrepeso no alistamento do Exército
passou de 6,6% para 15,5% no período analisado. "E alarmante termos encontrado tamanha proporção de pessoas com índice
de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 25 nesta faixa etária", explica Magnoni, diretor de Nutrição do HCor e do Instituto
Dante Pazzanese. A preocupação com a obesidade e a alimentação transformou-se na principal bandeira da carreira do
cardiologista, que ocupou a presidência da Sociedade Brasileira de Nutrição e a vice-presidência da Federação Latinoamericana de Nutrição. O médico também lançou oito livros e o projeto Obesidade Zero, focado no combate ao problema.
Magnoni conta que os nove passos do programa, criado há um ano e meio e aprovado como modelo para a América Latina
pela federação de nutrição da região, pretende modificar a forma como o Brasil lida com a doença, a começar pela inversão da
hierarquia do sistema de saúde do País. "Os postos de saúde devem obrigatoriamente medir e pesar os pacientes para termos
dados objetivos e encaminhar essas pessoas para tratamento médico. --------------------------------------- Uma das propostas do
cardiologista é distribuir pelas ruas barracas de comida saudável, como há na Alemanha ------------------------------------------ O
cardiologista também propõe a indicação para atividades físicas com base no perfil econômico, etário e cultural do individuo.
"Uma mulher de 50 anos não quer ir a academia porque há um desfile de corpos bonitos e jovens, mas o homem vai porque é
safado", comenta. Um panorama que precisa ser alterado, pois segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), 50,1% dos homens acima de 20 anos estavam com sobrepeso, assim como 48% das mulheres na mesma
faixa etária. O estudo registrou ainda que 12,4% dos brasileiros e 16,9% das brasileiras estavam obesos. O cenário, segundo o
médico,é causado pela falta de políticas públicas em viT gor para solucionar o problema. "Pensase na TUBERCULOSE, na
hipertensão e na AIDS, mas não na nossa maior epidemia." Ele acrescenta que a obesidade e suas doenças relacionadas,
como diabetes e hipertensão, aumentam as despesas do sistema de saúde com tratamentos mais prolongados em relação a
pacientes saudáveis. "Se você tossir em posto de saúde, eles isolam a área", brinca. Magnoni é articulado e bem humorado.
Além da graduação pela Unicamp e de um mestrado na área clinica, fez MBA em marketing. "Queria conhecer melhor o
mundo, saber lidar corretamente com o público e criar estratégias mais efetivas para os meus projetos." Hoje o especialista em
nutrição encontra tempo até para lecionar marketing em saúde. Graças aos conhecimentos adquiridos na área de
comunicação, seus projetos, como o Obesidade Zero, tem despertado a atenção de autoridades brasileiras e internacionais. O
programa, que propõe a redução de impostos para os alimentos considerados saudáveis, entre eles, frutas, legumes, verduras
e cereais, interessou ao cônsul da Bolívia. De acordo com o médico, o diplomata tenta inclusive agendar um encontro com o
presidente Evo Morales para a apresentação d a ideia. No Brasil, as articulações parecem mais avançadas. O ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, conheceu o programa e teria demonstrado interesse em partes do plano, incluindo o incentivo fiscal.
"Ele (Padilha) entendeu perfeitamente a necessidade de mudar a hierarquia da saúde, além do interesse pelo estudo do
Exército." Outra interessada seria a cidade de São Paulo, onde o vereador Paulo Frange (PTB) criou um projeto de lei para
implantar o Obesidade Zero no município. Frange vai ainda mais longe: quer apresentar o plano ao prefeito Gilberto Kassab.
Entusiasmado com o assunto, Magnoni destaca mais uma iniciativa capaz de melhorar a alimentação dos brasileiros, utilizada
amplamente na Alemanha. A licitação de barracas de frutas limpas e padronizadas pelas cidades, explica, geraria empregos e
investimentos. "Estive em Munique e lá essa ação funciona há tempos, oferecendo uma opção saudável à coxinha." O
cardiologista aproveita a menção ao popular salgadinho gorduroso para lembrar da necessidade de proporcionar uma
educação alimentar às crianças. Ele defende, por exemplo, ser preciso banir alimentos industrializados das merendas e incluir,
em porções pequenas, produtos ricos em fibras e vitaminas. "Conscientizar os jovens é muito importante, pois se formam
educadores capazes de mudar a dieta da família. Fundamental, martela o médico, é alterar a relação da sociedade com os
alimentos, uma vez que as interações interpessoais estão majoritariamente ligadas à comida. "A mãe sempre quer premiar o
filho estudioso ou o que come toda a refeição com um sorvete ou chocolate. Além disso, quando saímos com alguém vamos a
uma pizzaria ou a uma lanchonete." Segundo Magnoni, essa percepção é construída desde a infância e muitas vezes se
baseia na publicidade. Por isso, pede um maior controle dos comerciais, em geral de tevê, que incentivam o consumo de
alimentos prejudiciais à saúde. "As crianças são vítimas de um forte bombardeio de propagandas destes produtos e são
influenciadas a consumir dois ou três "lanches felizes" apenas para ganhar os brinquedos que os acompanham." - --------------------------------- Para o médico, é preciso alterar a relação da sociedade com os alimentos. E propõe restrições à publicidade
infantil
ABRIL.COM |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Estrelas no EMA
O Europe Music Awards, premiação dos destaques da música na Europa realizada pela MTV, aconteceu nesse domingo, 6 de
novembro, na Irlanda do Norte. O evento foi comandado pela cantora Selena Gomez, que usou um vestido da coleção de
inverno 2011 da Marchesa. Além dela, outras estrelas que se destacaram no tapete vermelho (em uma versão pink) foram
Hayden Panettiere, as modelos Bar Refaeli e Irina Shaik, e Katy Perry.
Selena Gomez
Irina Shayk
Hayden Penettiere by Tibi
Bar Refaeli by Replay
Katy Perry by Jeremy Scott
Fotos: Getty
Colaborou: Kanucha Barbosa
Famosas na luta contra a AIDS
BOL NOTÍCIAS |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Anúncio de HIV deMagic Johnson completa 20 anos nesta segunda-feira
UOL Esporte
Enviar por e-mailComente Washington, 7 nov (EFE).- A grande estrela do basquete Magic Johnson anunciou há exatos 20
anos que estava infectado com o HIV, mas disse que mesmo assim esperava viver muito tempo, um desejo que se realizou e
com o qual tentou inspirar milhares de pessoas neste longo caminho.
Earvin Magic Johnson, um dos melhores jogadores da história da modalidade, afirmou em entrevista coletiva no dia 7 de
novembro de 1991 que o vírus da AIDS era outro desafio em sua vida.
O ex-jogador, que foi uma das grandes estrelas do Los Angeles Lakers, equipe pela qual atuou 12 temporadas e com a qual
conseguiu cinco títulos da NBA, disse então: "a vida segue e voltarei a ser um homem feliz".
Exatamente 20 anos mais tarde, as redes de TV americanas e a imprensa esportiva recordam suas palavras e o tratam como
exemplo de superação.
Ganhador de cinco títulos da NBA e três vezes MVP da competição, se aposentou do basquete em um momento bom na
carreira, para tratar uma doença que em 1991 ainda era tabu.
Johnson prometeu se transformar em um porta-voz dos perigos da AIDS e seu Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e
pediu que as pessoas levassem a sério a ameaça, tomassem medidas preventivas nas relações sexuais e se submetessem a
exames.
O ex-jogador não sabia como havia sido infectado com o vírus, mas pouco depois confessou que foi contagiado por sua
"promiscuidade heterossexual". No entanto, sua mulher, com a qual tinha se casado dois meses antes, não foi infectada.
"Às vezes, não damos a devida importância às notícias nesse sentido e pensamos que nunca vai acontecer nada com a gente.
Achamos que acontece somente com os homossexuais e jamais conosco. Isso pode acontecer com qualquer um, todo mundo
deve ter cuidado", alertou.
Johnson começou a fazer aparições públicas para falar diante de jovens de todo o mundo sobre o HIV e a AIDS, e a
Organização Mundial da Saúde (OMS) lhe indicou como um exemplo para que os doentes saibam que podem ter uma vida
normal.
Atualmente, Johnson é um empresário bem-sucedido, possui mais de 125 cafés, dez cinemas, uma rede de restaurantes e
vários ginásios construídos ao longo de todo o território americano, com um faturamento aproximado de US$ 1 bilhão.
Em recente entrevista para o jornal francês "LÉquipe", Magic disse que "trabalhar é a única coisa" que ama na vida. Ao lembrar
do aniversário, declarou que foi um momento difícil, mas também "magnífico" porque lhe deu a oportunidade de educar as
pessoas sobre o vírus e a AIDS.
"Acho que ajudei a salvar vidas", considerou.
Segundo dados da OMS, atualmente, 33,3 milhões de pessoas no mundo vivem com o HIV, 65 % delas vivem na África
Subsaariana. Em 1999, eram 26,2 milhões, com 1 milhão e 800 mil apenas na América Latina.
Nascido em Lansing (Michigan) no dia 14 de agosto de 1959, Johnson é o mais novo de 12 irmãos. Seu pai, Earvin, era
carpinteiro durante a semana e trabalhava como lixeiro nos fins de semana para sustentar à família.
Aos 15 anos, o ex-atleta já era uma estrela do basquete em sua área. Era hábil como pivô e ala. Com uma altura de 2m06,
jogou nos Lakers por 12 temporadas, com uma média de 19,7 pontos, 7,3 rebotes e 14,4 assistências por jogo. Esteve em
nove finais, e é o líder da NBA em assistências, com 9.921.
Após anunciar sua aposentadoria, em 1991 ,voltou às quadras de basquete um ano mais tarde. Em 1992, foi nomeado
membro da Comissão Nacional contra a AIDS e após participar dos Jogos Olímpicos de Barcelona, voltou a se retirar do
esporte. De 1993 a 1995, realizou várias viagens por todo o mundo como agente contra a síndrome.
Em 1996, após quatro anos e meio de ausência, voltou a jogar pelo Los Angeles Lakers, mas três meses depois anunciava sua
aposentadoria como um dos maiores jogadores da história.
BOL NOTÍCIAS |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Estrelas do esporte correm maratona de Nova York
UOL Esporte
Enviar por e-mailComente Nova York, 7 nov (EFE).- O ex-jogador holandês Edwin van der Sar, o oito vezes medalhista
olímpico na patinação no gelo Apolo Ohno e o ex-jogador de hóquei canadense Mark Messier estiveram entre os participantes
que correram o Maratona de Nova York, que foi vencida pelo queniano Geofrey Mutai neste domingo.
Van der Sar, que era goleiro titular do Manchester United até alguns meses atrás, foi uma das caras conhecidas da corrida que
contou com mais de 47 mil pessoas, das quais Muntai foi o mais rápido, com um tempo recorde de 2h05min06s.
Alguns famosos participaram com o objetivo de arrecadar fundos para ONGs, como Messier, que quis apoiar duas
organizações a favor das vítimas dos atentados de 11 de setembro.
Outra participante foi a modelo americana Christy Turlington, de 42 anos e casada com o ator Edward Burns, que completou a
prova em 4h20m47s e arrecadou 75 mil dólares para sua fundação em favor da saúde maternal e infantil Every Mother Counts,
informou nesta segunda-feira o jornal "New York Post".
"Acho que tenho um par de unhas roxas", comentou a modelo, de mãe salvadorenha, e que começou a se preparar em junho
para a corrida.
Outras caras conhecidas que também correram foram o cantor e apresentador Mario López, além de Ethan Zohn, vencedor do
programa "Survivor" nos Estados Unidos e diagnosticado com câncer.
"Sei como alguém se sente quando está com uma doença horrível, e quero fazer tudo o que for possível para que ninguém
tenha que passar pelo mesmo que eu, seja câncer, AIDS ou qualquer outro mal", declarou Zohn ao site da revista
"Entertainment".
Mesmo fora de forma, Jack Waitz, viúvo de Grete Waitz, nove vezes campeã da Maratona, decidiu correr para homenagear a
mulher, que morreu em abril deste ano vítima de câncer. O norueguês marcou o tempo de 3h50m41s, seu pior tempo nas sete
vezes em que participou da prova.
"Nas outras seis vezes, eu competi, mas desta vez me limitei a correr porque só queria terminar. Tenho certeza que ela estaria
feliz por eu terminar e não me machucar", afirmou Waitz ao jornal "The New York Times".
Na última sexta-feira, Grete entrou junto com Fred Lebow, organizador da corrida, que morreu de câncer em 1994, no novo
Hall da Fama dedicado aos melhores corredores da história da Big Apple.
O "The New York Times" também esteve presente na corrida através de Christoph Niemann, um de seus desenhistas, que foi
capaz de fazer caricaturas enquanto corria. Em uma delas, ele se desenhou como uma bateria descarregada.
DIÁRIO DE IGUAPÉ |
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
08/11/2011
Hospital São João oferece novo serviço
07/11/2011
O Hospital São João conta com um novo serviço, o de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial. O serviço está disponível
com toda a estrutura para atender os pacientes com patologias e traumas que envolvem a face. O responsável pelo setor é o
Drº Roberto Fernandes.
A CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILO FACIAL (CTBMF) é uma
especialidade Odontológica que trata cirurgicamente as doenças da cavidade bucal, face e pescoço, tais como: traumatismos e
deformidades faciais (congênitos ou adquiridos), traumas e deformidades dos maxilares e da mandíbula, envolvendo a região
compreendida entre o osso hióide e o supercílio de baixo para cima, e do tragus a pirâmide nasal, de trás para diante. Dentre
as doenças existem os tumores benignos e malignos, os cistos dos maxilares, as provocadas por fungos, vírus e
manifestações associadas a doenças sistêmicas como AIDS, TUBERCULOSE, SÍFILIS entre outras.
As deformidades faciais são compreendidas desde as sequelas de doenças como o câncer, os traumas severos, ou distúrbios
do desenvolvimento, como as síndromes ou alterações do desenvolvimento como o prognatismo (aumento dos maxilares),
micrognatismo (diminuição dos maxilares) ou a combinação delas. Hipócrates já mencionava lesões da boca e efetuava certos
tratamentos desde a dor de dentes ao tratamento de fraturas na face. Existem registros de reduções de fraturas da face
rudimentares, porém eficientes que foram utilizados como base para os tratamentos atuais.
A CTBMF é de âmbito ambulatorial ou hospitalar. Nos ambulatórios ou consultórios são exercidas cirurgias menores, na sua
grande maioria sob anestesia local, onde podem ser removidos dentes inclusos, pequenos tumores benignos, cistos, lesões
periapicais ou paradentais, instalados implantes dentários, realizados cirurgias para adaptações protéticas entre outras.
As cirurgias de grande porte são realizadas sob anestesia geral em ambiente hospitalar e demandam maiores cuidados. São
as cirurgias de grandes tumores, fraturas faciais, cirurgias ortognáticas entre outras. Os acidentes automobilísticos, agressões
físicas e lesões na face por queda fazem parte dos atendimentos mais comuns em um hospital. Nestes casos são necessários
exames mais detalhado de cada caso, como radiografias, ou mesmo tomografias computadorizadas para um melhor
diagnóstico e planejamento cirúrgico e instalação de placas e parafusos para reconstituição facial.
A remoção de cistos do complexo maxilo-mandibular, que são lesões que se desenvolvem dentro do osso e o expandem,
contendo líquido no seu interior, desencadeado por diversas causas. O tumor de pequenas proporções oriundo de glândulas
salivares aumenta de volume nas gengivas, ou dos tecidos adjacentes. Correções cirúrgicas para adaptação de próteses,
implantes osteointegrados, também compõe esta gama de cirurgias ditas menores.
Na atualidade em que aumenta assustadoramente o número de casos de traumatismos faciais, em que a sobrevida do
paciente após o trauma inicial tem sido assegurada com maior constância, é mais que necessário um serviço dessa
especialidade no município.
DIÁRIO MS | LEITURA
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Anúncio de HIV deMagic Johnson completa 20 anos hoje
divulgação Magic Johnson yahoo.com
A grande estrela do basquete Magic Johnson anunciou há exatos 20 anos que estava infectado com o HIV, mas disse que
mesmo assim esperava viver muito tempo, um desejo que se realizou e com o qual tentou inspirar milhares de pessoas neste
longo caminho.
Earvin Magic Johnson, um dos melhores jogadores da história da modalidade, afirmou em entrevista coletiva no dia 7 de
novembro de 1991 que o vírus da AIDS era outro desafio em sua vida.
O ex-jogador, que foi uma das grandes estrelas do Los Angeles Lakers, equipe pela qual atuou 12 temporadas e com a qual
conseguiu cinco títulos da NBA, disse então: a vida segue e voltarei a ser um homem feliz.
Exatamente 20 anos mais tarde, as redes de TV americanas e a imprensa esportiva recordam suas palavras e o tratam como
exemplo de superação.
Ganhador de cinco títulos da NBA e três vezes MVP da competição, se aposentou do basquete em um momento bom na
carreira, para tratar uma doença que em 1991 ainda era tabu.
Johnson prometeu se transformar em um porta-voz dos perigos da AIDS e seu Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e
pediu que as pessoas levassem a sério a ameaça, tomassem medidas preventivas nas relações sexuais e se submetessem a
exames.
O ex-jogador não sabia como havia sido infectado com o vírus, mas pouco depois confessou que foi contagiado por sua
promiscuidade heterossexual. No entanto, sua mulher, com a qual tinha se casado dois meses antes, não foi infectada.
Às vezes, não damos a devida importância às notícias nesse sentido e pensamos que nunca vai acontecer nada com a gente.
Achamos que acontece somente com os homossexuais e jamais conosco. Isso pode acontecer com qualquer um, todo mundo
deve ter cuidado, alertou.
Johnson começou a fazer aparições públicas para falar diante de jovens de todo o mundo sobre o HIV e a AIDS, e a
Organização Mundial da Saúde (OMS) lhe indicou como um exemplo para que os doentes saibam que podem ter uma vida
normal.
Atualmente, Johnson é um empresário bem-sucedido, possui mais de 125 cafés, dez cinemas, uma rede de restaurantes e
vários ginásios construídos ao longo de todo o território americano, com um faturamento aproximado de US$ 1 bilhão.
Em recente entrevista para o jornal francês L Équipe, Magic disse que trabalhar é a única coisa que ama na vida. Ao lembrar
do aniversário, declarou que foi um momento difícil, mas também magnífico porque lhe deu a oportunidade de educar as
pessoas sobre o vírus e a AIDS.
Acho que ajudei a salvar vidas, considerou.
Segundo dados da OMS, atualmente, 33,3 milhões de pessoas no mundo vivem com o HIV, 65 % delas vivem na África
Subsaariana. Em 1999, eram 26,2 milhões, com 1 milhão e 800 mil apenas na América Latina.
Nascido em Lansing (Michigan) no dia 14 de agosto de 1959, Johnson é o mais novo de 12 irmãos. Seu pai, Earvin, era
carpinteiro durante a semana e trabalhava como lixeiro nos fins de semana para sustentar à família.
Aos 15 anos, o ex-atleta já era uma estrela do basquete em sua área. Era hábil como pivô e ala. Com uma altura de 2m06,
jogou nos Lakers por 12 temporadas, com uma média de 19,7 pontos, 7,3 rebotes e 14,4 assistências por jogo. Esteve em
nove finais, e é o líder da NBA em assistências, com 9.921.
Após anunciar sua aposentadoria, em 1991 ,voltou às quadras de basquete um ano mais tarde. Em 1992, foi nomeado
membro da Comissão Nacional contra a AIDS e após participar dos Jogos Olímpicos de Barcelona, voltou a se retirar do
esporte. De 1993 a 1995, realizou várias viagens por todo o mundo como agente contra a síndrome.
Em 1996, após quatro anos e meio de ausência, voltou a jogar pelo Los Angeles Lakers, mas três meses depois anunciava sua
aposentadoria como um dos maiores jogadores da história.
DOURADOS NEWS - MS |
CAMISINHA | CONTRACEPTIVOS
07/11/2011
07/11/2011 - Câmara de Campo Grande reage a veto e tenta proibir camisinhas nas
escolas
07/11/2011 10h55 - Atualizado em 07/11/2011 10h55
Antonio Neres
A polêmica em torno da proposta do governo federal de instalar máquinas dispensadoras de camisinhas nas escolas volta à
Câmara de Campo Grande na semana que vem. Uma nova proposta, desta vez de autoria da maioria dos vereadores (11 dos
21), o já garante sua aprovação, estará sendo apresentada, numa reação ao veto do prefeito Nelsinho Trad ao projeto anterior.
O veto foi publicado no dia 21 de setembro, no Diário Oficial. O projeto foi aprovado pelos vereadores no dia 15 setembro deste
ano como medida contrária a um projeto do governo federal denominado Saúde e Prevenção nas Escolas, o qual orienta a
instalação de máquinas dispensadoras de camisinhas. Segundo órgãos competentes estava prevista, para este ano, a
implantação do projeto piloto em seis escolas do Distrito Federal, no entanto a medida foi adiada.
Após inúmeras discussões acerca da proposta que veda a instalação de máquinas dispensadoras de PRESERVATIVOS nas
escolas do ensino básico e fundamental da rede pública e particular do município de Campo Grande, os vereadores da
Câmara Municipal decidiram reapresentar, na próxima semana, a matéria reformulada com o cuidado necessário para evitar
um novo veto do prefeito Nelsinho Trad.
Assinado pelos vereadores Paulo Siufi, prof. João Rocha, Herculano Borges,Lídio Lopes, Flávio César,Dr. Jamal Salém, Magali
Picarelli, Mario César, Grazielle Machado Marcos Alex, Carlos Augusto Borges e Professora Rose, o texto assegura em
parágrafo único que as escolas do ensino médio da rede pública e particular de ensino poderão instalar Máquinas
Dispensadoras de PRESERVATIVOS mediante a comprovação, ao órgão municipal competente, da realização de cursos
educacionais preparatórios com a participação de familiares, objetivando uma orientação adequada aos alunos da instituição
interessada.
Aprovada na Câmara, a nova proposta contempla os apontamentos feitos por Trad Filho que vetou a matéria alegando haver
generalização à rede pública e particular, sem citar os Centros de Educação Infantil, que segundo o prefeito, trata-se de um
grupo de pessoas que não se encontram em condições, principalmente de idade cronológica, para tal abordagem.
Para o presidente da Casa de Leis, Paulo Siufi, a medida, ora reformula, inclui a família na discussão, que segundo Siufi tem
papel preponderante na EDUCAÇÃO SEXUAL dos filhos. "Os pais precisam receber palestras sobre orientação sexual, para
que assim possam repassar para seus filhos, pois a família tem de se envolver, estar próxima às ações realizadas no ambiente
escolar", salientou Paulo Siufi.
De acordo com o Promotor da 27ª Vara de Infância e da Adolescência, Sérgio Harfouche, a maior preocupação é fazer com
que não seja incentivada a sexualidade precoce entre adolescentes e jovens.
Veja a íntegra do novo projeto:
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 310/11
VEDA A INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS DISPENSADORAS DE PRESERVATIVOS NAS ESCOLAS DO ENSINO BÁSICO E
FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA E PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE - MS, BEM COMO NOS
ÓRGÃOS MUNICIPAIS QUE ESPECIFICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE,
A P R O V A:
Art. 1º Fica vedada a instalação de Máquinas Dispensadoras de PRESERVATIVOS em Escolas de ensino básico e
fundamental da rede pública e particular do Município de Campo Grande - MS, bem como em Órgãos Municipais, ressalvadas
as Unidades de Saúde.
Parágrafo único - As escolas do ensino médio da rede pública e particular de ensino poderão instalar Máquinas Dispensadoras
de PRESERVATIVOS desde que comprove ao órgão municipal competente a realização de cursos educacionais preparatórios
com a participação de familiares, objetivando uma orientação adequada aos alunos da instituição interessada.
Art. 2º A infração do disposto na presente Lei pela direção da Rede Pública de Ensino e pelo responsável do Órgão Público
infrator, acarretará sanção administrativa na forma dos artigos 189 a 205 da Lei Complementar nº 07 de 30 de janeiro de 1996
(Estatuto do Servidor Público Municipal).
Art. 3º A desobediência do disposto na presente Lei pela direção da Rede Particular de Ensino, acarretará às seguintes
sanções:
I - Advertência;
II - Multa de R$ 500,00 a R$ 2.000,00;
III - Suspensão do alvará de funcionamento por 30 (trinta) dias;
IV - Cassação do Alvará de Funcionamento.
Parágrafo único. Os valores das multas estabelecidas nesta lei serão atualizados com base na variação do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), nos termos da Lei n. 3.829, de 14 de dezembro de 2000, ou por outro indexador que
vier a substituí-lo ou modifica-lo por força de Lei.
Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das sessões, Novembro de 2011.
PAULO SIUFI PROF. JOÃO ROCHA HERCULANO BORGES VEREADOR VEREADOR VEREADOR
LÍDIO LOPES FLÁVIO CÉSAR DR. JAMAL SALÉM VEREADOR VEREADOR VEREADOR
MAGALI PICARELLI MARIO CÉSAR GRAZIELLE MACHADO VEREADORA VEREADOR VEREADORA
MARCOS ALEX CARLOS AUGUSTO BORGES PROFESSORA ROSE VEREADOR VEREADOR VEREADORA
JUSTIFICATIVA
A conveniência deste projeto de lei reside na repercussão que o assunto está provocando no meio estudantil, causando
discussões equivocadas sobre sexualidade dentro das unidades de ensino. Temos crianças utilizando-se de uma linguagem
não compatível com suas idades.
Assim sendo, a instalação de tais máquinas em locais inadequados no município poderá acarretar o incentivo ao ato sexual, as
brincadeiras constrangedoras, inclusive o bullying, tão combatido nos dias de hoje.
Por todo exposto, requeiro o apoio dos nobres pares encaminhamos o presente Projeto, contando com a costumeira
aquiescência devido a importância da matéria.
Sala das Sessões, novembro de 2011.
PAULO SIUFI PROF. JOÃO ROCHA HERCULANO BORGES VEREADOR VEREADOR VEREADOR
LÍDIO LOPES FLÁVIO CÉSAR DR. JAMAL SALÉM VEREADOR VEREADOR VEREADOR
MAGALI PICARELLI MARIO CÉSAR GRAZIELLE MACHADO VEREADORA VEREADOR VEREADORA
MARCOS ALEX CARLOS AUGUSTO BORGES PROFESSORA ROSE VEREADOR VEREADOR VEREADORA
Com informações da Assessoria
ENVOLVERDE |
AIDS | ANTIRRETROVIRAIS
07/11/2011
07/11/2011 - Atenção universal arquetípico, mas exasperante
Sala de espera no setor de pediatria do hospital Albert Schweitzer, no Rio de Janeiro. Foto: Agência Brasil Marcello Casal
Jr/EBr
Rio de Janeiro, Brasil, 7/11/2011 – A notícia de que o governo da África do Sul se inspira no Sistema Único de Saúde (SUS)
brasileiro para criar sua própria rede de assistência médica universal pode despertar ceticismo neste país. A socióloga Walkiria
Dutra de Oliveira compartilha dessa convicção. Contudo, a surpresa a esperava no posto de saúde de um bairro de classe
média de São Paulo.
Há oito anos com diabetes e forçada por dificuldades financeiras, Walkiria decidiu “buscar insulina gratuita” na rede pública de
saúde. A atenção “rápida e eficaz” que recebeu jogou por terra a imagem que tinha do SUS, concebido durante a
democratização da década de 1980 para estabelecer a assistência médica como um direito universal. Além da insulina, ela
também obteve remédios gratuitos para hipotiroidismo, contou à IPS.
As notícias sobre pacientes que morrem por falta de camas em hospitais, esperas de meses por uma cirurgia e graves erros
médicos, além de escândalos de corrupção, generalizaram a opinião de que o sistema é uma chaga nacional. “A execução tem
distorções, mas a ideia é excelente e válida”, resumiu à IPS o médico especializado em laboratórios clínicos Nivaldo Gomes,
que desde a década de 1970 trabalha em postos e hospitais públicos.
O governo está em uma batalha parlamentar para criar novas fontes de financiamento do SUS, mas, na opinião de Nivaldo, “a
insuficiência é de gestão, não de dinheiro”. Segundo o médico, “falta vontade política” para praticar a fundo os princípios do
SUS, com o que concorda sua colega Dilene do Nascimento, médica e pesquisadora da história das enfermidades na
Fundação Oswaldo Cruz, importante centro de estudos de saúde pública e desenvolvimento de remédios.
Apesar das tragédias diárias por mau atendimento, hospitais repletos e manifestações de insatisfação, o SUS melhorou a
situação sanitária do país, afirmou Dilene. O sistema criou a possibilidade de “atender a todos igualmente”, ordenando um
setor antes caótico e dependente de iniciativas políticas sem articulação, acrescentou.
Para Nivaldo, o objetivo é coordenar três níveis da administração pública (municipal, estadual e nacional), que “antes não
dialogavam no setor da saúde”, e hierarquizar a consulta com uma ampla rede de cuidados primários em bairros, municípios e
periferias das grandes cidades, responsáveis por atender casos menores, encaminhando os mais complexos para outras
instâncias. Este ordenamento é acompanhado de conceitos democratizantes, como “a saúde é direito de todos e dever do
Estado”, que foi incorporado à Constituição de 1988, destacou Dilene.
Entretanto, a corrupção, agravada por uma fiscalização insuficiente, contribui para a má execução do SUS, que, ainda assim, é
um sistema “universal, hierarquizado, descentralizado, com controle social, que pode ser aplicado com êxito em qualquer país”,
disse a médica.
De fato, as autoridades da África do Sul querem “emprestar” do SUS sua atenção primária de promoção da saúde. “É
excelente, muito mais avançada, equitativa e voltada à prevenção do que a nossa, por isso vamos aplicá-la”, disse à IPS o
ministro da Saúde sul-africano, Pakishe Aaron Motsoaledi. Além disso, “também queremos implantar a rede de bancos de leite
humano” para impulsionar a amamentação materna e a doação deste alimento a recém-nascidos de todo o país.
“Queremos erradicar a malária, não apenas tratá-la, e, quanto ao HIV (vírus causador da AIDS), devemos universalizar os
tratamentos como fez o Brasil”, acrescentou o ministro, entrevistado por ocasião da Conferência Mundial sobre Determinantes
Sociais da Saúde, que aconteceu em outubro no Rio de Janeiro. Os governos dos dois países vão formalizar a cooperação
sanitária em um memorando de entendimento que estão preparando e será assinado em fevereiro de 2012.
No Brasil, a falta de “educação sanitária” da população determina que pacientes com simples sintomas de gripe ou pequenos
ferimentos procurem grandes hospitais nos quais só deveriam chegar os casos graves enviados pela rede básica e pelos
serviços intermediários, como clínicas e pequenos sanatórios.
O SUS foi construído em amplos debates encabeçados a partir de 1970 por especialistas em saúde pública e coletiva,
despertando grande entusiasmo na comunidade médica, recordou Nivaldo. Na época, o financiamento da saúde pública por
meio da assistência social se esgotava, junto com conceitos que privilegiavam o emprego formal, em um país de grande
proporção de trabalho informal.
No entanto, as classes média e alta optaram por planos de saúde privados, que asseguram serviços de profissionais e
instituições vinculadas por convênios, contou Dilene. Este sistema é caro e apto para famílias de alta renda, cujo peso político
não contribui para melhorar o sistema público quando são necessários cirurgias ou procedimentos complexos e mais caros,
acrescentou.
Isto ocorreu com a epidemia de síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS) em meados dos anos 1980, embora o
Brasil tenha adotado a distribuição universal de medicamentos porque interessava à sua indústria farmacêutica, produtora de
ANTIRRETROVIRAIS, lembrou Dilene. De todo modo, o tratamento da AIDS foi um exemplo das práticas do SUS que deveria
se estender a outras doenças.
Um funcionamento mais eficaz exige ampliar a rede primária, que é admirada pelo ministro Motsoaledi, com mais postos de
saúde e médicos de família. O SUS funciona bem em cidades pequenas e médias onde as prefeituras garantem boa gestão,
comprovou a médica nos anos em que trabalhou em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, quando era uma cidade
média.
As tragédias por falta de hospitais no Rio de Janeiro – que conta com uma excelente rede hospitalar – são explicadas pelo
fluxo de pacientes de cidades vizinhas, que formam uma região metropolitana de 12 milhões de habitantes, disse Nivaldo. Há
30 anos, previa-se o colapso da assistência hospitalar da cidade se não fossem construídos hospitais menores em cidades
próximas, recordou o médico. A pressão demográfica levaria à insuficiência da capital do Estado, tal como ocorreu. Uma boa
aplicação dos princípios do SUS poria fim a esse drama, concluiu Nivaldo.
“A África do Sul gasta mais dinheiro do que muitos países: 8,5% do produto interno bruto vai para a saúde”, quando a
recomendação internacional é “uma proporção de 5%”, disse à IPS o ministro Motsoaledi. Porém, “se observarmos a
mortalidade materna e infantil, a expectativa de vida e a prevalência do HIV, compreendemos que estamos andando para trás”,
acrescentou.
Enquanto em toda a África subsaariana a mortalidade materna diminuiu um quarto em relação a 1990, na África do Sul – a
economia mais avançada do continente – cresceu quatro vezes. Em 1990, eram registradas 150 mortes maternas para cada
cem mil nascidos vivos. Esse índice saltou para 625 mortos por cem mil no informe sul-africano de avaliação dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio de 2010.
Precisamente, “um determinante social da saúde é como se distribui o PIB. Desses 8,5% gastos, 5% vão para 16% da
população e o restante 3,5% são divididos entre 84% dos habitantes. O que aqui se chama seguro de saúde cobre apenas
16% da população sul-africana”, disse Motsoaledi. A iniciativa de criar um seguro nacional de saúde é agora um documento
aprovado pelo gabinete e colocado para o debate público, que estabelece um cronograma de 14 anos. Nos cinco primeiros,
“começaremos a melhorar o sistema de assistência”.
Novos impostos ou retenções dos trabalhadores são alguns instrumentos de financiamento em estudo, dos quais Motsoaledi
não quis adiantar nada. Também são examinados os sistemas aplicados no Brasil, Tailândia, Grã-Bretanha e Holanda. “A
África do Sul é uma das sociedades mais desiguais do mundo. O que tentamos é levar mais igualdade à saúde”, afirmou o
ministro. Envolverde/IPS
* Com a colaboração de Fabíola Ortiz (Rio de Janeiro).
(IPS)
ENVOLVERDE |
AIDS | ANTIRRETROVIRAIS
07/11/2011
07/11/2011 - Atenção universal arquetípica, mas exasperante
Sala de espera no setor de pediatria do hospital Albert Schweitzer, no Rio de Janeiro. Foto: Agência Brasil Marcello Casal
Jr/EBr
Rio de Janeiro, Brasil, 7/11/2011 – A notícia de que o governo da África do Sul se inspira no Sistema Único de Saúde (SUS)
brasileiro para criar sua própria rede de assistência médica universal pode despertar ceticismo neste país. A socióloga Walkiria
Dutra de Oliveira compartilha dessa convicção. Contudo, a surpresa a esperava no posto de saúde de um bairro de classe
média de São Paulo.
Há oito anos com diabetes e forçada por dificuldades financeiras, Walkiria decidiu “buscar insulina gratuita” na rede pública de
saúde. A atenção “rápida e eficaz” que recebeu jogou por terra a imagem que tinha do SUS, concebido durante a
democratização da década de 1980 para estabelecer a assistência médica como um direito universal. Além da insulina, ela
também obteve remédios gratuitos para hipotiroidismo, contou à IPS.
As notícias sobre pacientes que morrem por falta de camas em hospitais, esperas de meses por uma cirurgia e graves erros
médicos, além de escândalos de corrupção, generalizaram a opinião de que o sistema é uma chaga nacional. “A execução tem
distorções, mas a ideia é excelente e válida”, resumiu à IPS o médico especializado em laboratórios clínicos Nivaldo Gomes,
que desde a década de 1970 trabalha em postos e hospitais públicos.
O governo está em uma batalha parlamentar para criar novas fontes de financiamento do SUS, mas, na opinião de Nivaldo, “a
insuficiência é de gestão, não de dinheiro”. Segundo o médico, “falta vontade política” para praticar a fundo os princípios do
SUS, com o que concorda sua colega Dilene do Nascimento, médica e pesquisadora da história das enfermidades na
Fundação Oswaldo Cruz, importante centro de estudos de saúde pública e desenvolvimento de remédios.
Apesar das tragédias diárias por mau atendimento, hospitais repletos e manifestações de insatisfação, o SUS melhorou a
situação sanitária do país, afirmou Dilene. O sistema criou a possibilidade de “atender a todos igualmente”, ordenando um
setor antes caótico e dependente de iniciativas políticas sem articulação, acrescentou.
Para Nivaldo, o objetivo é coordenar três níveis da administração pública (municipal, estadual e nacional), que “antes não
dialogavam no setor da saúde”, e hierarquizar a consulta com uma ampla rede de cuidados primários em bairros, municípios e
periferias das grandes cidades, responsáveis por atender casos menores, encaminhando os mais complexos para outras
instâncias. Este ordenamento é acompanhado de conceitos democratizantes, como “a saúde é direito de todos e dever do
Estado”, que foi incorporado à Constituição de 1988, destacou Dilene.
Entretanto, a corrupção, agravada por uma fiscalização insuficiente, contribui para a má execução do SUS, que, ainda assim, é
um sistema “universal, hierarquizado, descentralizado, com controle social, que pode ser aplicado com êxito em qualquer país”,
disse a médica.
De fato, as autoridades da África do Sul querem “emprestar” do SUS sua atenção primária de promoção da saúde. “É
excelente, muito mais avançada, equitativa e voltada à prevenção do que a nossa, por isso vamos aplicá-la”, disse à IPS o
ministro da Saúde sul-africano, Pakishe Aaron Motsoaledi. Além disso, “também queremos implantar a rede de bancos de leite
humano” para impulsionar a amamentação materna e a doação deste alimento a recém-nascidos de todo o país.
“Queremos erradicar a malária, não apenas tratá-la, e, quanto ao HIV (vírus causador da AIDS), devemos universalizar os
tratamentos como fez o Brasil”, acrescentou o ministro, entrevistado por ocasião da Conferência Mundial sobre Determinantes
Sociais da Saúde, que aconteceu em outubro no Rio de Janeiro. Os governos dos dois países vão formalizar a cooperação
sanitária em um memorando de entendimento que estão preparando e será assinado em fevereiro de 2012.
No Brasil, a falta de “educação sanitária” da população determina que pacientes com simples sintomas de gripe ou pequenos
ferimentos procurem grandes hospitais nos quais só deveriam chegar os casos graves enviados pela rede básica e pelos
serviços intermediários, como clínicas e pequenos sanatórios.
O SUS foi construído em amplos debates encabeçados a partir de 1970 por especialistas em saúde pública e coletiva,
despertando grande entusiasmo na comunidade médica, recordou Nivaldo. Na época, o financiamento da saúde pública por
meio da assistência social se esgotava, junto com conceitos que privilegiavam o emprego formal, em um país de grande
proporção de trabalho informal.
No entanto, as classes média e alta optaram por planos de saúde privados, que asseguram serviços de profissionais e
instituições vinculadas por convênios, contou Dilene. Este sistema é caro e apto para famílias de alta renda, cujo peso político
não contribui para melhorar o sistema público quando são necessários cirurgias ou procedimentos complexos e mais caros,
acrescentou.
Isto ocorreu com a epidemia de síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS) em meados dos anos 1980, embora o
Brasil tenha adotado a distribuição universal de medicamentos porque interessava à sua indústria farmacêutica, produtora de
ANTIRRETROVIRAIS, lembrou Dilene. De todo modo, o tratamento da AIDS foi um exemplo das práticas do SUS que deveria
se estender a outras doenças.
Um funcionamento mais eficaz exige ampliar a rede primária, que é admirada pelo ministro Motsoaledi, com mais postos de
saúde e médicos de família. O SUS funciona bem em cidades pequenas e médias onde as prefeituras garantem boa gestão,
comprovou a médica nos anos em que trabalhou em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, quando era uma cidade
média.
As tragédias por falta de hospitais no Rio de Janeiro – que conta com uma excelente rede hospitalar – são explicadas pelo
fluxo de pacientes de cidades vizinhas, que formam uma região metropolitana de 12 milhões de habitantes, disse Nivaldo. Há
30 anos, previa-se o colapso da assistência hospitalar da cidade se não fossem construídos hospitais menores em cidades
próximas, recordou o médico. A pressão demográfica levaria à insuficiência da capital do Estado, tal como ocorreu. Uma boa
aplicação dos princípios do SUS poria fim a esse drama, concluiu Nivaldo.
“A África do Sul gasta mais dinheiro do que muitos países: 8,5% do produto interno bruto vai para a saúde”, quando a
recomendação internacional é “uma proporção de 5%”, disse à IPS o ministro Motsoaledi. Porém, “se observarmos a
mortalidade materna e infantil, a expectativa de vida e a prevalência do HIV, compreendemos que estamos andando para trás”,
acrescentou.
Enquanto em toda a África subsaariana a mortalidade materna diminuiu um quarto em relação a 1990, na África do Sul – a
economia mais avançada do continente – cresceu quatro vezes. Em 1990, eram registradas 150 mortes maternas para cada
cem mil nascidos vivos. Esse índice saltou para 625 mortos por cem mil no informe sul-africano de avaliação dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio de 2010.
Precisamente, “um determinante social da saúde é como se distribui o PIB. Desses 8,5% gastos, 5% vão para 16% da
população e o restante 3,5% são divididos entre 84% dos habitantes. O que aqui se chama seguro de saúde cobre apenas
16% da população sul-africana”, disse Motsoaledi. A iniciativa de criar um seguro nacional de saúde é agora um documento
aprovado pelo gabinete e colocado para o debate público, que estabelece um cronograma de 14 anos. Nos cinco primeiros,
“começaremos a melhorar o sistema de assistência”.
Novos impostos ou retenções dos trabalhadores são alguns instrumentos de financiamento em estudo, dos quais Motsoaledi
não quis adiantar nada. Também são examinados os sistemas aplicados no Brasil, Tailândia, Grã-Bretanha e Holanda. “A
África do Sul é uma das sociedades mais desiguais do mundo. O que tentamos é levar mais igualdade à saúde”, afirmou o
ministro. Envolverde/IPS
* Com a colaboração de Fabíola Ortiz (Rio de Janeiro).
(IPS)
GLAMURAMA |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Calendário
Lançamento da 4ª edição do calendário 2012 Cabeleireiros Contra a AIDS, no Shopping Leblon.
O FUXICO |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Larissa Maciel e Tainá Müller prestigiam evento, no Rio
Flavia Almeida
As atrizes participam do calendário Cabeleireiros Contra AIDS da L´Oréal
O programa de educação preventiva contra a AIDS/HIV, Cabeleireiros contra a AIDS, lançou o calendário anual, em parceria
com a L'Oréal, na noite de segunda-feira (7), no shopping Leblon, na Zona Sul do Rio.
As atrizes Larissa Maciel, Cinara Leal e Tainá Müller - que posaram para a campanha - marcaram presença no evento.
Os recursos da venda da folhinha, que reúne fotos exclusivas de 12 personalidades, serão revertidos para a Sociedade Viva
Cazuza.
A campanha enfatiza que, até hoje, a forma mais eficiente de se combater a AIDS é através da prevenção. O objetivo é
promover saúde e prevenir a doença por meio de informações, atitudes e mecanismos que possam incentivar e apoiar
comportamentos que evitem o risco de contágio, diminuindo o impacto do HIV no mundo.
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O REGIONAL ONLINE | ÚTIMAS NOTÍCIAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
08/11/2011
Desde 2007 cidade não registra casos de crianças soropositivas
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Na última semana, o Saúde Brasil, publicação anual do Ministério da Saúde, divulgou que no Brasil o número de casos de
AIDS em crianças de até cinco anos de idade tem caído desde 2000. Entretanto, a queda não ocorreu de maneira igual em
todas as partes do país. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença entre as crianças reduziu no Sudeste
na última década, porém cresceu no Norte e Nordeste.
Seguindo o resultado da queda na região Sudeste, Catanduva não registra um caso de criança infectada desde 2007.
O Programa Municipal de DST/AIDS revelou que de 2007 até os dias atuais não houve mais casos de crianças soropositivas
reagentes devido à transmissão vertical em Catanduva, ou seja, transmissão durante a gravidez.
"No momento não temos nenhum caso de criança positiva com menos de cinco anos fazendo tratamento no SAE/HEEC. Em
Catanduva, todos os casos de crianças infectadas pelo HIV/AIDS foram através da transmissão vertical e como na maioria dos
Estados do Brasil, houve uma diminuição dessa incidência", destacou o coordenador do Programa Richard Ferreira.
CONTAMINAÇÃO
O Programa destaca que é possível sim, a criança de mãe SOROPOSITIVA vir a eliminar o vírus do HIV de seu organismo.
"Para que isso aconteça a mãe deverá ter acompanhamento médico durante toda a gestação, fazer uso de medicação e que
no momento do parto, seja preconizado o protocolo do Ministério da Saúde/Departamento de HIV/AIDS, que descreve quais os
procedimentos necessários para que esta criança possa ter o mínimo de contato com o vírus HIV. Orientando posteriormente
ainda essa mãe sobre qual a medicação que seu filho deve fazer uso, sendo terminantemente proibido fazer a amamentação
desta criança através de leite materno. O Programa fornece gratuitamente, durante seis meses, o fórmula Láctea", finaliza.
BRASIL
No Brasil, a prevalência da AIDS nos menores de cinco anos passou de 5,4 casos para três casos por 100 mil habitantes, de
2000 para 2009.
Na Região Sudeste, a redução foi de 8,2 para 2,8 casos no mesmo período. No Norte, o movimento foi inverso do nacional,
subindo de 1,9 para quatro casos por grupo de 100 mil habitantes. No Nordeste, a taxa cresceu de 1,4 para 2,3.
Nessa faixa etária, a maioria dos casos de contaminação ocorre de mãe para filho durante a gravidez, a chamada transmissão
vertical.
O próprio Ministério da Saúde conclui, na publicação, que a oferta de pré-natal de qualidade, com o teste de HIV nas
gestantes, evitaria muitos casos infantis das doenças.
A meta do Brasil é reduzir a transmissão vertical de 6,8%, taxa verificada em 2004, para menos de 2% até 2015. Em mais da
metade dos casos, a infecção acontece durante o parto. De 2000 a 2009, foram identificadas 54.218 gestantes soropositivas
no país, sendo que 75,6% viviam no Sul e Sudeste.
PORTAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS |
LGBT
07/11/2011
07/11/2011 - Agenda da semana
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura Agência Câmara de Notícias
A previsão de cobertura jornalística só estará disponível na Agenda do Dia.
SEGUNDA-FEIRA (7):
10 horas
Sessão solene
Homenagem aos 100 anos de fundação do município de Crateús (CE).
Plenário Ulysses Guimarães
14h30
Confederação Nacional dos Municípios (CNM)
Divulgação da pesquisa “A Presença do Crack nos Municípios Brasileiros”, com coletiva do presidente da CNM, Paulo
Ziulkoski.
Plenário 16
15 horas
Agência Câmara de Notícias
Bate-papo transmitido pela internet (www.camara.gov.br/agencia/) com a deputada Teresa Surita (PMDB-RR), relatora do PL
7672/10, do Executivo, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos ou
de tratamento cruel ou degradante.
15 horas
Comissão Mista de Orçamento
Reunião de entidades representativas dos aposentados, juntamente com o presidente da Força Sindical e deputado federal,
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), com o presidente da comissão e o relator do PLOA 2012, para debater o aumento real para
os aposentados.
Sala da presidência da CMO
TERÇA-FEIRA (8):
9 horas
Votações em Plenário
A pauta deve incluir o primeiro turno da PEC 61/11, do Executivo, que prorroga a vigência da Desvinculação de Receitas da
União (DRU) até 31 de dezembro de 2015.
Plenário Ulysses Guimarães
9 horas
Comissão Especial das Copas do Mundo e das Confederações
Audiência pública e votação de requerimentos.
Foram convidados o presidente da CBF, Ricardo Teixeira; e o secretário-geral da FIFA, Jèrôme Volcker.
Plenário 1
9h30
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional
Simpósio: “Amazônia – uma visão jovem para o futuro sustentável da região”.
Auditório Nereu Ramos
10 horas
Sessão solene
Homenagem aos 60 anos de fundação da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil.
Plenário Ulysses Guimarães
11 horas
Presidência da Câmara
Cerimônia de abertura do Gabinete de Arte Inos Corradin.
Café do Salão Verde
13h30
Primeira-Secretaria
Seminário: “O Congresso Nacional no Presidencialismo de Coalizão”.
Plenário 2
14 horas
Comissão de Educação e Cultura
Audiência pública sobre o PL 7075/02, do Senado, que modifica o Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4.117/62) para
determinar que 30% da programação das emissoras de rádio e TV sejam destinadas à veiculação da cultura local e regional.
Foram convidados, entre outros, a assessora jurídica da Associação Brasileira de Radiodifusores, Heloísa Helena de Macedo e
Almeida; o conselheiro da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) Paulo Tonet Camargo; e o
coordenador do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), Gésio Passos.
Plenário 10
14 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Audiência pública sobre o PL 3624/08, que altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) para permitir o porte de arma
aos funcionários de fiscalização dos departamentos de trânsito (Detrans).
Foram convidados, entre outros, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Maria Miki; o presidente da Associação
Brasileira dos Departamentos de Trânsito (Abetran), George Marques; e o representante da Rede Desarma Brasil, Luiz Antônio
Brenner Guimarães.
Plenário 4
14 horas
Comissão de Finanças e Tributação
Seminário sobre o PL 6722/10, que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura).
Plenário 9
14h30
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Audiência pública sobre os riscos que envolvem a utilização de avermectinas no rebanho brasileiro.
Foram convidados, entre outros, o coordenador do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária do Ministério da
Agricultura, Francisco Sérgio Jardim; o chefe da Embrapa – Gado de Corte, Cleber Oliveira; e o presidente do Sindicato
Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, Ricardo Pinto.
Plenário 6
14h30
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Audiência pública sobre a aplicação dos recursos destinados à publicidade do governo federal, dos governos estaduais e das
prefeituras.
Foram convidados a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas; e o
presidente do TCU, Benjamin Zymler.
Plenário 13
14h30
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
Audiência pública sobre a comercialização de compostos líquidos.
Foram convidados, entre outros, o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano; o neurologista do Hospital Espanhol em Salvador
(BA) Marco Heleno; e o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, Joaquim Ferreira de Melo
Neto.
Plenário 5
14h30
Comissões de Seguridade Social e Família; e de Finanças e Tributação
Audiência pública sobre os impactos fiscais do PL 1992/07, que cria o fundo de pensão dos servidores públicos da União.
Foram convidados, entre outros, o ministro do STF Marco Aurélio Mello; o assessor da secretaria-executiva do Ministério da
Fazenda, Ricardo Pena Pinheiro; e o secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Jaime
Mariz de Faria Júnior.
Plenário 14
14h30
Comissão de Fiscalização Financeira e Controle
Audiência pública para discutir a situação econômica e financeira e a ocorrência de irregularidades na gestão do Serviço Social
das Estradas de Ferro (Sesef) e do Plano de Saúde dos Ferroviários (Plansfer) entre junho de 2003 e novembro de 2008.
Foram convidados, entre outros, o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Miguel Massella; o diretor-executivo do
Sesef/Plansfer, Jorge Moura; e o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários, Hélio de Andrade.
Plenário 12
14h30
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Audiência pública sobre as políticas públicas adotadas nos centros de referência em saúde do trabalhador.
Foram convidados, entre outros, o secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior; a
coordenadora do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador de Caxias do Sul (RS), Ana Maria Bedin; e o presidente do
Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho, Gilberto Almazan.
Plenário a definir
14h30
Comissão Especial de Educação sem Uso de Castigos Corporais
Audiência pública e votação de requerimentos.
Foram convidados, entre outros, a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen de
Oliveira; o coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Vicente
Almeida; e a secretária nacional de Assistência Social, Denise Rafmann.
Plenário 3
14h30
Comissão Especial sobre a Estrada do Parque Nacional do Iguaçu
Audiência pública e votação de requerimentos.
Foram convidados o subprocurador-geral da República Mário Gisi; e os advogados Pedro Henrique Xavier e Muriel Gonçalves
Martynychen.
Plenário 11
14h30
Comissão Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes
Apresentação e discussão do parecer do deputado Glauber Braga (PSB-RJ), relator da comissão.
Plenário 16
14h30
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação do relatório preliminar do Orçamento de 2012 e de projetos relativos à concessão de créditos especiais e
suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2
14h30
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
15 horas
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional
Simpósio: “Amazônia – uma visão jovem para o futuro sustentável da região”.
Auditório Nereu Ramos
16 horas
Reunião de líderes
Definição da pauta da semana.
Gabinete da Presidência
16 horas
Votações em Plenário
Propostas remanescentes da sessão anterior.
Plenário Ulysses Guimarães
QUARTA-FEIRA (9):
9 horas
Comissão de Finanças e Tributação
Reunião mensal com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e técnicos, para discutir e analisar a execução
orçamentária da União e o desempenho das transferências constitucionais dos fundos de participação dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios.
Sala da presidência da comissão (Anexo 2, ala C, sala 136)
9 horas
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
Votação de emendas apresentadas ao PPA 2012/2015; e de projetos e requerimentos.
Plenário 5
9h30
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Subcomissão Especial do Plano Nacional de Banda Larga
Reunião para definir o roteiro de trabalhos da subcomissão.
Sala da presidência da comissão
9h30
Comissão de Seguridade Social e Família
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 7
10 horas
Sessão solene
Homenagem aos 70 anos do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira.
Plenário Ulysses Guimarães
10 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Audiência pública para discutir os temas: as ações e estudos para identificação e delimitação da terra indígena Karitiana,
localizada nos municípios de Porto Velho e de Candeias do Jamarai (RO); relatar os fatos ocorridos no momento da
demarcação da reserva indígena Uirapuru, no município de Campos de Júlio (MT); o surto de beribéri nas etnias Macuxi,
Angaricó e Wapixana (RO); e a situação das demarcações das reservas indígenas em todo o País.
Foram convidados, entre outros, o presidente da Funai, Márcio Augusto Meira; o presidente do Sindicato dos Pecuaristas de
Porto Velho, Wesley Melo; e o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Igarapé 3 Casas, Márcio Silva Maluf.
Plenário 6
10 horas
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
10 horas
Comissão de Educação e Cultura
Discussão de emendas da comissão ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA-2012) e ao Plano Plurianual (PPA 2012-
2015 - PLN 29/11); e votação de projetos e requerimentos.
Plenário 10
10 horas
Comissão de Minas e Energia
Discussão de emendas da comissão ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA-2012) e ao Plano Plurianual (PPA 20122015 - PLN 29/11); e votação de projetos e requerimentos.
Plenário 14
10 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 3
10 horas
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Discussão de emendas da comissão ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015 - PLN 29/11); e votação de projetos e
requerimentos.
Plenário 12
10 horas
Comissão de Finanças e Tributação
Discussão de emendas da comissão ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015 - PLN 29/11); e votação de projetos e
requerimentos.
Plenário 4
10 horas
Comissão de Desenvolvimento Urbano
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 16
10 horas
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Discussão de emendas da comissão ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015 - PLN 29/11); e votação de projetos e
requerimentos.
Plenário 13
10 horas
Comissão de Defesa do Consumidor
Discussão de emendas da comissão ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015 - PLN 29/11); e votação de projetos e
requerimentos.
Plenário 8
10 horas
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Audiência pública com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para discutir os programas e metas da pasta para os
próximos anos.
Plenário 2
10 horas
Comissão de Viação e Transportes
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 11
11 horas
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 2
11 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
Audiência pública com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para discutir os temas: o Centro de Lançamento de Alcântara e o
estágio atual de reequipamento das Forças Armadas Brasileiras, incluindo a questão da aquisição de caças; a missão das
Nações Unidas para a estabilização do Haiti – Minustah, após o terremoto de 2010; o sucateamento das Forças Armadas e a
exigência do serviço militar obrigatório; e as supostas ações de contrainteligência das Forças Armadas Brasileiras ou de
órgãos a elas vinculados.
Plenário 3
14 horas
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Audiência pública sobre as decisões e disputas judiciais que afetam a liberdade de expressão, especialmente dos
comunicadores que atuam nas novas mídias.
Foram convidados o professor Túlio Vianna, da Universidade Federal de Minas Gerais; e a coordenadora da Frente
Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular, deputada Luiza Erundina
(PSB-SP).
Plenário 9
14 horas
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas
Audiência pública com o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Guillo, sobre as ações atuais e futuras
referentes à gestão das águas no Brasil e as iniciativas perante outros países.
Plenário 9 da Ala Alexandre Costa, no Senado
14 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Subcomissão para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do bloco econômico.
Audiência pública sobre as diferenças nos custos de produção das máquinas, implementos agrícolas e outros produtos no
Brasil e no Mercosul.
Foram convidados, entre outros, o secretário da Receita Federal, Carlos Barreto; o diretor do Departamento de Assuntos
Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Benedito do Espírito Santo;
e representantes dos ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e das Relações Exteriores.
Sala da presidência da comissão (Anexo 2, ala C, sala T-34)
14 horas
Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica
Palestra do especialista e engenheiro Leonam Guimarães, sobre os minerais estratégicos e terras raras, insumos
recentemente eleitos como recursos críticos pelas economias mais industrializadas e desenvolvidas do planeta.
Sala de reuniões da Mesa
14 horas
Comissão Especial sobre Atos contra a Administração Pública
Audiência pública sobre a legislação internacional relacionada à corrupção empresarial; e votação de requerimentos.
Foram convidados o diretor da PATRI Políticas Públicas e Relações Institucionais & Comerciais, Eduardo Ricardo; o
representante da Machado Meyer Advogados, Leonardo Machado; a professora da Escola de Direito da Fundação Getúlio
Vargas (FGV) Flávia Scabin; e a diretora de Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União, Vânia Vieira.
Plenário 13
14 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Discussão de emendas da comissão ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015 - PLN 29/11); e votação de projetos e
requerimentos.
Plenário 6
14h30
Comissão de Defesa do Consumidor
Audiência pública sobre o PL 720/11, que proíbe as concessionárias de energia elétrica de cobrar tarifas diferenciadas para
consumidores residenciais a partir do horário do consumo.
Foram convidados, entre outros, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner; e o
presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica, Nelson Fonseca Leite.
Plenário a definir
14h30
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Subcomissão destinada a analisar e propor medidas sobre o processo de aquisição de áreas rurais e sua utilização, no Brasil,
por pessoas físicas e jurídicas estrangeiras.
Discussão e votação do relatório do deputado Beto Faro (PT-PA).
Sala da presidência da comissão (Anexo 2, ala C, sala T-38)
14h30
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Audiência pública sobre o trabalho escravo promovido por empresas de confecção.
Foram convidados, entre outros, o presidente da Zara, Enrique Gonzalez; o auditor fiscal da Superintendência Regional do
Trabalho (SP) Luiz Alexandre de Faria; o fundador da ONG Repórter Brasil, Leonardo Sakamoto; e a representante do
Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, Valéria da Silva.
Plenário a definir
14h30
Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas
Votação de requerimentos.
Plenário 11
14h30
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação do relatório preliminar da proposta orçamentária para 2012 e de projetos relativos à concessão de
créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2
14h30
Comissão Especial sobre Trabalho Terceirizado
Discussão e votação do relatório do deputado Roberto Santiago (PSD-SP).
Plenário 4
14h30
Comissão Especial de Exploração de Recursos das Terras Indígenas
Instalação e eleição do presidente e vice-presidentes.
Plenário a definir
QUINTA-FEIRA (10):
9 horas
Comissões Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes; de Desenvolvimento Urbano; de Fiscalização Financeira e
Controle; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Seminário: “Proteção Civil – Perspectivas para o Brasil”.
Auditório Nereu Ramos
9 horas
Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Minas e Energia; e comissões correspondentes no Senado.
Seminário: “Integração energética sul-americana”.
Plenário 3
9h30
Comissão de Seguridade Social e Família
Audiência pública sobre os possíveis impactos advindos da aprovação do PL 6297/05, que permite a inclusão como
dependente, para fins previdenciários, de companheiro ou companheira HOMOSSEXUAL dos segurados do INSS.
Foram convidados representantes do Ministério da Previdência Social; o consultor e advogado Francisco Lúcio Pereira Filho; o
secretário da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS (ABLT), Carlos Magno
Fonseca; e o chefe da Procuradoria Jurídica do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Antonio Rodrigo de
Sousa.
Plenário 7
9h30
Comissão Especial sobre a Lei de Responsabilidade Educacional
Eleição para o cargo de 1º vice-presidente; apresentação, pelo relator, de proposta de cronograma de trabalhos da comissão; e
votação de requerimentos.
Plenário 9
10 horas
Comissão de Minas e Energia
Audiência pública sobre a concessão do trecho da BR-101, entre a cidade do Rio de Janeiro e a cidade de Campos, à empresa
Autopista Fluminense.
Foram convidados, entre outros, representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); do Ibama; e da Empresa Autopista Fluminense.
Plenário a definir
10 horas
Comissão de Educação e Cultura
Audiência pública sobre a instituição do Dia Nacional do Documentário Brasileiro.
Foram convidados a presidente da Associação Brasileira dos Documentaristas e Curta-Metragistas, Solange Lima; os
cineastas Orlando Sena e Eduardo Coutinho; e o documentarista Vladimir Carvalho.
Plenário 10
10 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Audiência pública sobre a instituição do Dia do Delegado de Polícia.
Foram convidados, entre outros, o presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Antônio Góis; o
representante da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Wladimir Reale; e o representante da Associação Nacional
dos Delegados de Polícia Federal, Bolívar Steinmetz.
Plenário a definir
10 horas
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 1
10 horas
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação do relatório preliminar da proposta orçamentária para 2012 e de projetos relativos à concessão de
créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2
14 horas
Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Minas e Energia; e comissões correspondentes no Senado.
Seminário: “Integração energética sul-americana”.
Plenário 3
14h30
Comissões: Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes; de Desenvolvimento Urbano; de Fiscalização Financeira e
Controle; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Seminário: “Proteção Civil – Perspectivas para o Brasil”.
Auditório Nereu Ramos
15 horas
Secretaria-Geral da Mesa
Ciclo de debates sobre qualidade legislativa.
Mesa-redonda sobre o tema: “Comissões e instituições parlamentares em perspectiva comparada”.
Foram convidados o consultor legislativo da Câmara, Marcelo Lacombe; e o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), Acir dos Santos Almeida.
Plenário 2
SEXTA-FEIRA (11):
9 horas
Comissões Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes; de Desenvolvimento Urbano; de Fiscalização Financeira e
Controle; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Seminário: “Proteção Civil – Perspectivas para o Brasil”.
Auditório Nereu Ramos
9 horas
Plenário
Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães
14h30
Comissões Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes; de Desenvolvimento Urbano; de Fiscalização Financeira e
Controle; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Seminário: “Proteção Civil – Perspectivas para o Brasil”.
Auditório Nereu Ramos
15 horas
Sessão solene
Homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra.
Plenário Ulysses Guimarães
PORTAL R7 |
AIDS
07/11/2011
07/11/2011 - Há 20 anos, Magic Johnson anunciava que era portador de HIV
Astro do basquete ainda disputou a Olimpíada de Barcelona antes de se aposentar
Do R7
Fotos: Getty Images
A lenda Magic Johnson: na NBA com o Lakers, campeão olímpico em Barcelona 1992 e com a mulher, Cookie
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Há 20 anos, em 7 de novembro de 1991, o mundo do esporte entrou em choque com a notícia de que Earvin Magic Johnson,
um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos, era portador do vírus HIV.
Cinco vezes campeão da NBA pelo Los Angeles Lakers, ele soube que tinha se contaminado durante exames físicos antes de
inicia sua 12ª temporada na liga norte-americana. Convocou uma entrevista coletiva e disse que ia se aposentar.
Casado com Cookie, que à época estava grávida, ele admitiria depois que pegou o vírus da AIDS em relações sexuais com
prostitutas, sem proteção, e se desculpou publicamente com a mulher.
Veja abaixo trechos da coletiva em que Johnson anunciou que era portador do HIV.
Magic Johnson anuncia que é portador do HIV por esportesdagalera no Videolog.tv.
Johnson depois voltou atrás na aposentadoria e, apesar de protestos de alguns jogadores, disputou o All-Star Game de 1992 e
a Olimpíada de Barcelona, como parte do "Dream Team" (time dos sonhos), o primeiro grupo de profissionais da NBA a
disputar os Jogos Olímpicos.
Com a medalha de ouro no peito, afastou-se do esporte - apesar de dois breves retornos ao Lakers, como técnico, em 1994, e
jogador, dois anos mais tarde. Hoje, sem nunca ter desenvolvido sintomas da AIDS, se dedica à fundação que leva seu nome
e apoia portadores de HIV nos Estados Unidos.
Recorde grandes lances de Magic Johnson nas quadras.
Grandes momentos de Magic Johnson por esportesdagalera no Videolog.tv.
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PREFEITURA DE CAIXAS DO SUL | NOTIICAS
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | HEPATITE
07/11/2011
07/11/2011 - Saúde na Estrada atendeu 414 motoristas
A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria da Saúde, informa que a Campanha Saúde na Estrada, realizada nesta
segunda-feira, dia 07 de novembro, atendeu 414 caminhoneiros no município. A ação foi realizada no Posto Capoani,
localizado na BR 116, Km 153. Durante a ação os motoristas forma examinados por 15 profissionais da SMS.
Durante o evento, os visitantes receberam orientações sobre os cuidados com a proliferação da Dengue e os métodos
preventivos sobre DST/AIDS. Ações de verificação de pressão arterial, aplicação de vacinas contra Febre Amarela, Tríplice
Viral, Tétano e HEPATITE B foram disponibilizadas para os motoristas. Todos os participantes foram cadastrados e receberam
um cartão com informações particulares das consultas.
A Campanha Saúde na Estrada ocorre desde 2002, com o objetivo de analisar e cuidar da saúde dos motoristas de todo o
Brasil. Caxias do Sul participa do evento há quatro anos e atendeu cerca de 1,8 mil pessoas. As ações deste ano contaram
com o apoio da Faculdade da Serra Gaúcha e da Polícia Rodoviária Federal.
Assessoria de Imprensa - SMS
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ |
AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
07/11/2011
07/11/2011 - CIPA elege novos representantes
07/11/11
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) realizou de 17 a 30 de outubro, as eleições para a composição dos
novos membros na gestão 2011/2012. A data da posse está prevista para o próximo dia 28 no gabinete da prefeita (no Paço
Moacir dos Santos Filho). No total, 27 candidatos concorreram a nove vagas: sendo cinco titulares e quatro suplentes.
A candidata mais votada dos cinco titulares foi Raquel Silva Vasconcelos Souza com 208 votos, seguida de Jonathan Dias
Chaves (158), Itamara Guerreiro de Morais (155), Fernando Luiz Ventura e Valdemar Santos com 149 e 147 votos,
respectivamente.
Os suplentes foram: Maria da Conceição Barreto (146), Alexandre Santos de Brito (138), Tânia Cícera Silva dos Santos (128) e
finalizando Rogério Almeida de Oliveira com (122).
O suplente Alexandre Santos de Brito que trabalha no programa DST-AIDS diz que “a Cipa é um canal de comunicação entre o
empregador e o empregado, relacionado com ações de prevenção no local de trabalho”.
A eleição é anual e composta por representantes dos funcionários públicos de Guarujá. Os cinco mais votados irão indicar o
vice-presidente no dia da posse e o presidente tem a indicação do empregador.
A principal função da Cipa – que é um colegiado eleito pelos funcionários de carreira da Prefeitura – é se encarregar das
questões referentes à prevenção de acidentes nos locais de trabalho de cada setor.
O presidente da Comissão Eleitoral da Cipa, Roberto Jamir, agradeceu a todos os envolvidos. “Parabenizo todos os envolvidos
nesse processo eleitoral, tanto na dedicação como na organização. Tudo ocorreu de forma tranqüila e todos entenderam a
importância da existência e continuidade da Cipa, no órgão municipal, como ferramenta prevencionista”, disse.
Já o titular Jonathan Dias Chaves acredita que o importante é “zelar não só pela saúde, como também evitar o risco de
acidentes através dessa comunicação interna para o bem-estar do trabalhador”, finaliza.
Administração
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS | HEPATITE
07/11/2011
07/11/2011 - Emílio Ribas é parceiro de órgão dos EUA em testes de novas drogas contra
hepatite
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e o órgão FDA, que regulamenta o setor de alimentos e medicamentos
nos Estados Unidos, estão testando novas drogas mais potentes para tratamento e cura da HEPATITE C. Segundo a equipe
do Núcleo de Apoio à Pesquisa da instituição paulista, as pesquisas prometem revolucionar o tratamento da doença.
Duas drogas sintéticas - Telaprevir e Boceprevir - já estão em uso nos Estados Unidos e na Europa e acabam de ser
aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitártia) para comercialização. A expectativa é que os medicamentos
estejam disponíveis para os pacientes do Sistema Único de Saúde até o segundo semestre de 2012.
Segundo o médico Roberto Focaccia, responsável pelos estudos no Emílio Ribas, entre nove pacientes que utilizaram o
Telaprevir conjugado ao tratamento convencional, oito ficaram curados. "A eficácia tem se mostrado até mesmo na redução do
tempo de tratamento, diminuindo de um ano para uma média de dez meses", disse.
Os pesquisadores também esperam, futuramente, substituir o Interferon, remédio que gera efeitos colaterais semelhantes à
quimioterapia. A intenção é utilizar drogas com menos efeitos colaterais.
Redação da Agência de Notícias da AIDS
Dicas de Entrevista
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Assessoria de Imprensa
Tel.: (11) 3066-8701 / 8702
E-mail: [email protected]
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Assessoria de Comunicação
Tel.: (11) 3896-1300 / 3896-1386
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS | NOTÍCIAS
AIDS | CONTRACEPTIVOS | HEPATITE
07/11/2011
07/11/2011 - Especialistas vão discutir durante evento em São Paulo a segurança na
transfusão de sangue no Brasil
A importância do NAT e os desafio para garantir a segurança transfusional no Brasil ganharão destaque no Hemo 2011,
encontro anual da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), que acontece em São Paulo de 10 a 13 de
novembro.
De acordo com o hematologista e hemoterapeuta, diretor administrativo da ABHH, Dante Langhi, hoje a transfusão de sangue
no SUS ainda não é segura como deveria ser. Segundo ele, o NAT está liberado para comercialização no Brasil há mais de
uma década, entretanto, apenas serviços da rede privada fazem uso do exame, enquanto na rede pública a implantação é
lenta.
Para ele, não se deve mais privar a população brasileira de uma medida que irá garantir maior segurança do paciente. "É
imprescindível nos valermos dos novos recursos da medicina em nosso País, sem distinção, em todos os serviços, e rápido",
relata.
Comparado ao atual teste ELISA, o NAT encurta o prazo de detecção no sangue doado dos vírus HIV de 22 para sete dias e,
da HEPATITE C, de 70 para 11 dias em média e já é adotado pela Europa Ocidental, América do Norte e Ásia.
Segundo a ABHH, apenas sete serviços da Hemorrede, conjunto de serviços de hemoterapia e hematologia do governo
federal, já receberam o equipamento para o teste, sendo quatro em 2008, (Hemosc-SC, Hemorio-RJ, Fundação Pró-SangueSP e Hemope-PE) durante o projeto piloto do Ministério da Saúde e três neste ano (Minas Gerais, Brasília e Campinas-SP).
A previsão do Ministério da Saúde divulgada neste ano era de que 14 serviços de referência da Hemorrede teriam o teste até o
final de 2011.
A ABHH defende a obrigatoriedade imediata do teste NAT na triagem sorológica do doador de sangue e alerta ainda que o
procedimento não é diagnóstico e sim preventivo. "Ainda há no Brasil a cultura de doar sangue para saber se tem doenças.
Este não é o objetivo do NAT, há testes específicos para isto", explica Langhi Jr.
Sobre o Hemo 2011
Considerado o maior encontro da especialidade de toda América Latina, o Hemo 2011 reunirá mais de quatro mil especialistas
entre os dias 10 a 13 de novembro, no World Trade Center, em São Paulo.
O Hemo 2011, o encontro anual da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), possui um caráter
multiprofissional, por reunir além dos hematologistas e hemoterapeutas, odontolólogos, farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros,
biomédicos, gestores de hemocentros, entre outros profissionais de áreas correlatas. Além disso, o Congresso ainda reúne
representantes de esferas governamentais da Saúde e, pela primeira vez, promove um fórum de associações de portadores de
doenças do sangue durante a programação.
Hemo 2011
Data: 10 a 13 de novembro
Horário: das 8h30 às 18h.
Local: World Trade Center - São Paulo - SP.
Inscrição e programação:www.hemo2011.org.br
Redação da Agência de Notícias da AIDS
Dicas de entrevista:
Assessoria de imprensa do evento:
Tel.: (0XX11) 3868-2505 / (11) 3672-4197
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