Aula 1 17/10/2004 OBRA REVELADA COL. 1 :26-27 1 –DEFINIÇÃO É a realização da vontade do Senhor em nossas vidas. 2 – Como saber se estamos realizando a vontade de Deus ? Hb. 11:4 Abel = Agradou a Deus – oferta agradável Enoque = testemunha agradável Nóe = confiou em Deus = Fé agradável Abraão = Obedeceu assim agradando a Deus. 3- Descoberta do Segredo ( Mt.13:46) kayros (Tempo de Deus) --------------------------------------------------------- Atribuições do Senhor : Onipotência Onisciência Onipresença kronus (Tempo do Homem) --------------------------------------------------------- João 10:9 4- Como permanecer na presença do Senhor ? I Tessalonicenses 5:17 – “Orai sem cessar” Obra Vitoriosa I Samuel 2:1-10 ICM LARANJEIRAS III PROFs. ADRIANO,CLAUDIO & DENIS. COMENTÁRIO - A Obra do senhor é vitoriosa, pois em tudo e em todos os instantes há a operação da Trindade. Como já vimos, Ana é tipo da Igreja Fiel. Aqui Ana (Igreja) conta proclamando vitória, pois a Igreja do Senhor, onde está instalada sua obra, é vitoriosa. Esta Obra é vitoriosa, esta “Igreja” é vitoriosa e por isso ela canta o poder e a operação da Trindade nela. A salvação só acontece com a operação da Trindade através da Obra Salvadora de Jesus, que tem como características imprescindíveis a ALEGRIA do Espírito (cântico de vitória), a FORÇA/PODER (fortalecimento através do poder redentor do Sangue de Jesus) e a VITÓRIA (garantia de vencer pelo Sangue do Cordeiro e de alcançar a terra prometida). A OBRA DE JESUS. ALEGRIA \ PODER/FORÇA > SALVAÇÃO > JESUS VITÓRIA / No verso 2 vemos a proclamação da Santidade do Senhor pela Igreja/Obra/Ana. Antes vimos a respeito da Obra Salvadora de Jesus, agora, a operação do Espírito Santo que foi enviado pelo Pai depois que Jesus voltou para a Eternidade, após completar seu Ministério terreno. A beleza da Santidade do Espírito Santo na Obra (Igreja). A OBRA DO ESPÍRITO QUE É SANTO. NÃO HÁ \ SANTO COMO > SANTIDADE > ESP. SANTO O SENHOR / A figura do Pai aparece ainda no verso 2 na demonstração de segurança que só Ele pode dar à Igreja Fiel (Ana Obra vitoriosa). Há também um juízo presente. OBRA DO PAI. SEGURANÇA > ROCHA NENHUMA HÁ COMO O NOSSO DEUS > DEUS PAI Na Obra não há lugar para VAIDADE HUMANA. A Obra é do Senhor - “É dos sábios”. Os sábios são os que não estão comprometidos com: ORGULHO, PALAVRAS FORA DO ESPÍRITO (Carne), ARROGÂNCIA. - ORGULHO = Pessoas orgulhosas de si mesmas não tem nem podem alcançar a Revelação. - PALAVRA FORA DO ESPÍRITO = Trata-se de Carne. Pessoas que não buscam a dependência da Revelação, falando ou pregando aquilo que é seu, da carne, de sua cabeça, torna-se em ARROGÂNCIA, pois o que não se fala no Espírito é arrogante. JUÍZO PRESENTE: Há um juízo presente! JUÍZO I: (Tudo é pesado na balança do Senhor) - O forte é quebrado - O fraco é fortalecido - O farto se torna pobre - O faminto é saciado - A estéril passa a gerar (tem crescimento), os filhos se multiplicam (a Obra cresce) - O que tinha muitos filhos perde seu vigor (Tradição enfraquece). JUÍZO II: (Tudo está nas mãos do senhor) - Vida e Morte - Pobreza e Riqueza - A herança é para o pobre - A honra para o sábio - O trono para o fiel. PRESERVAÇÃO: No verso 9 vemos que o Senhor preserva o Caminho para os pés dos santos, ou seja, Jesus é para quem quer a Salvação, para quem quer compromisso com a Eternidade com Ele. JUÍZO III: - A força do homem é destruída - Os que contendem com a Obra são quebrados - Os poderes dos céus trovejam contra os maus - Há um julgamento presente onde o Rei (Jesus) está sempre fortalecido. Não há quem possa contra esta Obra, a Trindade de Deus está presente e nem as portas do inferno prevalecerão contra ela! ESTA OBRA É VITORIOSA! ONDE ESTÁ O CORPO? João 20:13 - “E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram”. Meus irmãos, o nosso assunto é sobre corpo. Quando você fala de corpo, não é? Você fala de Corpo de Cristo. Agora, há uma coisa muito interessante e que nos chama a atenção aqui, é exatamente o que nós vamos ver hoje, o corpo morto e o corpo vivo. Por que o corpo morto? O que acontece para que o corpo, este já morto, a pergunta seria: onde está o corpo vivo, não é? Por que ela, Maria, foi ali à procura do corpo morto: mas onde está o corpo? Mas a pergunta é: Onde está o Corpo Vivo? O ”Corpo” aqui é o corpo morto. O que é o corpo morto, o que é que acontece? Morreu, o que é que acontece? A primeira coisa de grave que acontece quando o corpo morre, a primeira morte, quer dizer, a morte que define isso, é a morte cerebral, cabeça. Por que isso? Porque todas as reações que se processam no corpo, elas são dirigidas pelo Cabeça. Quem é o Cabeça? Na Igreja, quem é o Cabeça? Jesus! Então, a primeira coisa que acontece é o corpo morto, ele não tem o governo do Espírito, o Cabeça. A primeira coisa já define isso, certo? Uma das coisas que acontece, que faz com que a cabeça morra, o que é que é? É a falta de sangue, circulação. É a falta de oxigênio e a falta de glicose, por exemplo. São os nutrientes principais para a célula nervosa; é o sangue. Então se o sangue pára de chegar na cabeça, o que é que acontece? Então você tem morte cerebral. Então, a morte está ligada com o quê? Com o sangue que pára de circular. Então, o sangue no corpo, que é a Igreja, fala de quem? Fala do Espírito Santo. Então, o corpo morto é um corpo onde o Espírito Santo parou de operar, o Espírito Santo não opera. Ora, se o Espírito Santo não opera, então esse corpo, o cabeça é quem? Não é Cristo, certo? Não é Cristo. Se nesse corpo o Espírito Santo não opera, não opera, então você não pode dizer que o cabeça desse corpo é Cristo. Pode ser outra coisa. O cabeça pode ser a convenção, não é? Pode ser a Reunião das Igrejas Evangélicas, pode ser o Conselho Mundial das Igrejas, o cabeça pode ser a Reunião dos Missionários do Brasil, e não sei lá mais o que, pode ser qualquer outra coisa, mas para que o Cabeça seja Cristo, é necessário que o Espírito esteja operando neste Corpo. Senão, o que é que você tem? Senão você tem um corpo o quê? Um corpo sem vida. Então, o que é um corpo sem vida? Quando você chega, não é? Ninguém gosta, mas você chega lá, no velório, chega com aquele olhar sempre, não é? Consternado, não é? Aí vem perguntas: como foi? Não é? Passou mal de repente. Então... ah! sim, então, mal, de repente? É, mas o quê? Sentiu alguma dor? Não, ele estava sentindo uma dor no peito! Aí a pessoa já pensa que também ela já está com umasinha... Não, onde foi a dor? Foi assim, era no braço, e tal... Ah, sim! É... Né... é novo, não é? É novo! É novo! Já com 88 anos... e tal, foi no hospital ou foi em casa? Não, foi em casa! Então, sempre tem essas perguntas, não é? As perguntas. Dúvidas, não é? Olha, vem cá, se ele não tivesse.. você não acha que eles atrasaram não em levá-lo para o hospital? Ele passou mal ontem e eles só o levaram hoje de manhã! É, talvez se o levassem mais cedo, não é? É, quem é o médico dele? É Fulano. Ah! eu gosto muito do outro doutor, aquele outro inclusive ele viu um outro doente assim, e tal... então, as dúvidas. Então está morto; o morto não pode dizer nada, então, todo mundo ali na conversa, não é? Esquecimento: Ah! logo esquece. Passou um dia, dois, três, uma semana e vem logo aquele negócio de inventário, aquelas coisas todas, não é? Então esquece-se logo. Então, o corpo sem vida, logo: esquecimento. Homenagens: Você só faz homenagens, não é? O morto: olha, ele foi bom! Ó, uma pessoa assim, não é? Ele fez isso... Agora, quando você fala de morto, qual o tempo do verbo que você usa para o morto, hein? Passado: ele foi, você se lembra: ele fez, ele teve, ele falou, ele ouviu, etc. tudo passado. Então tudo o que você fala sobre o morto é passado. Meus irmãos, a religião é um corpo morto, tudo é passado: Jesus foi, Jesus fez, Jesus era, Jesus falou, Jesus ouviu ... Tudo passado. Então, tudo o que você fala sobre o morto é passado. Meus irmãos, a religião é um corpo morto, tudo é passado: Jesus foi, Jesus fez, Jesus era, Jesus falou, Jesus ouviu. Então sempre é um corpo morto. Então, é no passado, é sempre no passado. Então ela vive no passado. Quando você fala de passado, passado é o quê? Passado fala de quê? Fala de história. Então, você tem aqui o cristianismo histórico. O cristianismo histórico, é o cristianismo que fala de um corpo morto, sem vida. Corpo morto, não é? Liturgia: Então, vejam só uma coisa: há liturgias, não é? O que é que é a liturgia? A liturgia é o serviço chamado no culto, mas a liturgia é o esforço que você faz para parecer que o corpo está vivo, é a maquiagem. Lá nos Estados Unidos existem funerárias especializadas. Aí, as famílias, a família pode o seguinte: não, nós queremos o morto assentado. Aí coloca-o assentado na urna. Olho aberto, peruquinha às vezes, tudo certinho; olho arregalado, maquiado, sorrindo... fazem tudo àquele morto. Você chega lá, ele está assentado, olho aberto, todo mundo tomando cocacola, maquiadinho, base e coisinha, cabelinho, tudo direitinho. E à vontade, todo mundo tomando coca-cola. Está vendo, está morto, mas você olha, parece que está vivo! Olha, é o mesmo sorriso, o mesmo olhar, aquela coisa, igualzinho. Você faz, dizem que fica perfeito; eu nunca vi, mas o pessoal lá diz que existem especialistas só nisso. Ele colocam o morto de qualquer jeito. Eu estava conversando com o pessoal lá, e eles contaram-me. Eles colocam o corpo recostado, assentado, olho aberto, olho fechado, vários aspectos. Então, isso é liturgia. Você prepara o corpo, não é? Você faz, você pega lá, o culto hoje, olha, o grupo de louvor vai ficar fazendo só hum, hum, hum... e ele pregando lá. Então tudo isso é a maquiagem do culto, não é? A pessoa pregar aquelas coisas, tudo aquilo é liturgia, é um corpo morto que sofreu maquiagem, não é? Você olha assim, agora ele ouve? Não ouve, não fala. Então você tem é liturgia, exatamente isso, liturgia. Conceitos: O corpo que você tem, conceitos, não é? As pessoas dizem, não é? Não, ele achava isso assim, assim, assim. Ele está morto, ele não pode dizer nada. Olha, ela achava que isso assim, assim e assim, e às vezes ele não achava nada, entenderam? Então você começa a dizer tudo o que você achava, e ele não achava coisa nenhuma. Então, tudo sobre o morto. Então gera o quê? debates, não é? Lembranças: lembranças, não é? Você recorda aquelas coisas todas. Lembranças, por quê? o que é lembrança? Quando é que você tem lembrança, saudade, lembranças? É porque ele não está presente. Então, ele não está presente. Ele não está presente. Então, é a religião, é um corpo morto. Jesus não está presente. Então: saudades. Saudades: Ah! eu me lembro, eu leio a Bíblia, ele falou com aquela mulher, que coisa... eu gostaria de ter vivido naquela época, ouvir a voz dele. Eu gostaria de ter sido igual a Paulo, não é? Eu gostaria... entenderam ? então é: saudades, não é? Saudades, lembranças. Tristezas: Por que tristezas? Porque ele morreu, porque ele está morto. Então é o corpo morto. “Onde o puseram?” Maria estava triste. Onde está o corpo, não é? Onde está o corpo? Onde o puseram? Onde o colocaram? Então é a tristeza. Aí, vem as homenagens, não é? Aí você faz as homenagens todas de um corpo morto. Então naquela época se colocavam pós aromáticos. Aqueles ungüentos, aquelas coisas todas e que eram homenagens ao morto. Então, todas aquelas coisas é o que se faz hoje normalmente. Então “saudades”; então você tem aquelas homenagens. No Natal, aquele negocinho ali com bezerrinhos, bonequinhos... na semana santa, ninguém come carne de boi, entenderam? Todo mundo, não é? Aquele negócio, só peixe e, eu não sei, porque peixe também é carne, só que peixe é outro tipo de carne, mas não sei, será por causa da cor, não é? Então todo mundo aí tem esse negócio. Então, saudades. Derrotas: Porque a morte é o maior sinal que existe, é, quer dizer, é o sinal definitivo que se perdeu. Pronto! Então, a pessoa morreu, acabou. Não tem mais nada que se fazer. Então, não tem mais nada para ser feito. Então é a morte. Então você tem corpo morto, então você tem corpo morto. Ora a Bíblia diz o seguinte: pois onde estiver o cadáver, ali se ajuntarão as águias”:.. então, onde estão os cadáveres, o que é que está lá? Os abutres. Onde estão os cadáveres, estão os abutres. Então os abutres estão onde? Uma pessoa vai caminhando num deserto e caiu lá, e morreu lá. Está morto. Quem vai chegar lá? O abutre. Mas o abutre, ele vai lá, diante do morto, ele cai atraído pelo quê? Pelo cheiro da morte. Está morto, então ele vai lá. Nós estávamos conversando agora com uns irmãos nos Estados Unidos e este assunto estava sendo dado lá. O pessoal do oeste, de lá, disse que daquela região, estados que têm aquelas áreas desérticas, às vezes, quando um viajante e ele estava sentindo que ia desfalecer, ele fazia o seguinte: ele fazia uma coisa, ele colocava a mochila às costas, assentava-se e enfiava a cabeça entre as pernas. E sabem por quê? Porque a primeira coisa que o abutre vê no corpo sabem qual é? Ele olha o corpo, vê que o corpo está morto, a parte predileta dele, sabem qual é? Os olhos! A primeira coisa que ele tira: os olhos. Então, vejam uma coisa: no corpo morto é a primeira coisa que tem que ser tirada logo, definitivo. A religião está aí, então é o corpo morto, corpo morto, então a primeira coisa que você tem que abolir definitivamente sem nenhuma chance, nem de pensar, sabem qual é? O olho serve para quê? Para ver o quê? para receber luz. Quem é a luz? Luz é a revelação. Então os olhos são para quê? São para revelação. Então a primeira coisa que a religião logo decide, define é: não temos nenhuma parte com a revelação. Não tem nada. Corpo morto tem que logo definir. Está morto? Está morto. Mesmo morto você tira o olho, para você dizer logo, com clareza: olha aqui, não tem nada de revelação, a primeira coisa que precisa ser tirada, entenderam? E a religião faz exatamente isso: abomina a revelação. Então, corpo, corpo morto. Corpo morto é o cheirinho de morte. Então, onde estão os cadáveres, aí se ajuntam os abutres. Então, você diz assim: é corpo morto? É corpo morto. Então ali a característica dele. Agora, o abutre chega perto do corpo vivo? Você está vivo ali, andando ali, vem então um abutre para pegar no seu olho, hein! Você passa a mão num pedaço de pau e o destrói, não é isso? Se não tiver pau, você pega-o pelo pescoço e o torce, e dá umas três pancadas com ele num poste e veja se ele resolve querer tirar seu olho... o que é isso rapaz, você quer vir tirar o meu olho? Eu vou acabar com você! Então, corpo vivo, deixa o corpo chegar, mas o abutre também, não é bobo, ele não vai chegar perto do corpo que está vivo. Ele só se aproxima do corpo morto. Então, onde é o corpo vivo? Então o que é o corpo vivo? O corpo vivo, ele tem sinais, e que nós chamamos de sinais vitais. Certo? Então qual o primeiro sinal importante que o corpo está vivo? A primeira coisa não é? A pessoa caiu lá, teve um problema lá, caiu no chão. O médico chegou assim, e o que é que aconteceu? Acho que ele teve uma parada, mas já voltou a respirar e aí o médico pega a lanterninha, e vai á no olhinho dele e coloca. Se a pupila abrir e fechar, entenderam? Então o que é que aconteceu? Não teve morte cerebral. Ele está vivo. Então o que é que acontece? O primeiro sinal de vida está aqui, olhe, olhem, ele reage a luz, ou seja, a primeira evidência do corpo estar vivo é a revelação. A revelação está presente? Está presente. Está presente, então o corpo está vivo. Então, se a revelação não está presente, ih! ... está difícil. Mas a primeira, então há governo, o sistema nervoso está funcionando, não é? Então, no corpo. O corpo vivo o que é que está? Ele está pulsando, não é? Está pulsando, o que é que está acontecendo? Então o sangue está circulando, não é? É o Espírito está operando, e tudo; Ele alimenta, Ele purifica. O Senhor está operando. É o crente que chegou triste, e o Senhor o abençoou. É o outro que chegou oprimido e o Senhor o libertou. É o outro que está com um problema, e o Senhor tira, liberta. Então é o Espírito operando dentro desse Corpo. O Senhor está revelando: entrou hoje, aqui, um com uma dificuldade em casa e o Senhor dá-lhe uma bênção, uma libertação. Entrou aqui um outro que está com um problema de saúde e o Senhor abençoou. Então é: o Espírito operando dentro desse Corpo, continuamente, o Espírito operando, alimentando, nutrindo, purificando. Então isso, é o Corpo vivo que está funcionando. É o corpo vivo. Então: alimento. Então, ele alimenta, não é? Então é: purificação, purificação são aquelas coisas que precisam ser tiradas, não é? O corpo morto, não fala nada, não come, não bebe, mas também não funciona nada, mas o corpo vivo está se purificando também, são aquelas coisas que entram e que precisam ser retiradas, estar sempre agindo assim. Então os sentidos vitais, não é? Você, o Corpo vivo, você vê, ele tem o corpo vivo, você não o leva. O corpo morto, você tem que levar, não é isso? Põe pra aqui... você pode pegar um morto e botar ele de qualquer jeito. Você pode botar ele de cabeça prá baixo, ou deitado, ou em pé, não é? Dizem que em alguns países onde há dificuldade de local para sepulturas, não é? Dizem que enterra-se o sujeito em pé. De pé, de pé, não tem problema nenhum, o morto não reclama, não é? E tal. Teve um pastor nosso aqui não é? E foi fazer lá um culto de sepultamento e estava lá e ali e o diácono chegou e disse assim: pastor, eu acho que a gravata lá do morto está muito apertada! Aí o pastor disse assim: Companheiro, ele não reclamou, deixa! Certo? Então, não reclamou deixa. Não tem problema nenhum. O morto você faz, você o põe onde você quiser. Então, corpo morto você faz o que você quiser. Religião é isso, é um corpo morto você põe do jeito que você quiser, não é? Do jeito que você quiser. Há coisas mais impossíveis. Esses dias tinha um pessoal que saiu da Obra, interessante, que o sujeito sai e eu sempre digo: olha, membro que sai do corpo pode viver um pouquinho, mas daqui a um pouco, já começa a morrer. Um irmão veio, e sabe pastor, aqueles dois irmãos que saíram da Obra? Eles saíram e que foram para um lugar lá e todas as doutrinas da Obra eles levaram para lá... Eu disse: É? É! Só que agora eles fizeram uma modificação. Olha! E qual foi a modificação? Não, agora não é o clamor pelo Sangue de Jesus, não, é o clamor pelo Sangue de Cristo. Quer dizer, botaram mais uma coisa. Então, cometerem um erro gravíssimo, porque “Jesus” fala de quê? “Jesus” fala do Cordeiro, é o significado de salvação. “Cristo” fala de unção. Então eles tentaram fazer uma modificação, e acabaram piorando o negócio deles. Então o homem sem revelação, então isso é corpo morto. Você faz o que você quiser: você o leva para lá, traz para cá, estão entendendo? Não há sentido, quer dizer, o sentido não há. Você vê, você pega um corpo morto, não é? Você faz um buraco ali para ser jogado, você joga, não tem nenhum problema. Mas o vivo não! Ele está vendo. Então ele anda, ele está vendo. Então ele anda e ninguém precisa levar. O corpo vivo, ele não está sendo levado por ninguém. Olha... um grupo de pessoas aqui carregando o pastor “X” aqui, tem quatro que sempre o leva... não, agora eu quero beber água... e os quatro pegam-no, levando-o para beber água... não, agora eu quero dormir... e os quatro levam-no para dormir. Não, agora eu quero almoçar ... Não! Ele vai sozinho beber água, dormir e etc. Então, então a religião é exatamente isto, é um corpo levado, é um corpo sem vida. A Igreja é um corpo que tem vida. Então ela tem o Cabeça, então o impulso do Cabeça é o impulso que move, move para andar, move para falar, move para ouvir. Então, são os impulsos do Cabeça. Então, o seguinte, tudo o que a Igreja faz, que ela está tendo, é o impulso. Os impulsos nervosos, então são os impulsos do Cabeça. Quem é o Cabeça? Cristo! Então eu estou fazendo isso porque o Senhor revelou. Eu estou agindo assim porque o Senhor revelou. Eu estou fazendo isso porque o Senhor revelou. Então tudo está na dependência do Cabeça. Então, são os sentidos. Então você anda, você fala, você ouve, tudo então é um corpo que tem vida. Então o corpo que tem vida, o que é que acontece? Ele está sempre presente. Hoje Ele está falando aqui, Ele está mostrando aqui. Não é o passado, não é o que foi ontem, não é o que foi hoje, mas é o que Ele está falando hoje, está abençoando hoje, está operando hoje, então, é Jesus vivo! Então a igreja é exatamente isso. Então, a grande diferença que há entre a Obra e a religião. O que é que é a religião? A religião é um corpo morto. O que é que está ali? Abutres. corpo vivo; o que é Corpo vivo? Não, ele tem sinais. Então as evidências, não é? O Espírito operando, o sangue está circulando: ele te alimenta e te purifica. Então os sentidos, não é? Então todos os sentidos que ele tem, os sentidos de vida, então: os sentidos vitais. Crescimento: é uma outra característica. Então corpo vivo, ele cresce. Então: “E todos os dias, acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. Então são essas as características é o crescimento em número? É o crescimento em número, mas é o crescimento também na graça, é o crescimento também na bênção, é o crescimento também na experiência. Estas são particularidades de um Corpo que está vivo, de um Corpo que está vivo. Agora o corpo que está vivo, ele está vivo. Agora, você precisa de ter cuidado para nada afetar a cabeça, porque qualquer problema de cabeça, você pode criar lesões irreversíveis, entenderam? É o que acontece às vezes. Às vezes você pega um grupo, às vezes e tal e eles tiveram, começaram na presença do Senhor e tudo, e de repente, eles tiveram um problema, e houve uma intervenção do governo do Senhor. Pronto! Você não tem nada. Você tem agora movimentos incoordenados, não é? Então você tem às vezes, na Igreja pessoas que estão no Espírito e outras que não estão no Espírito. Tem outras que estão na direção do Senhor, e outras que não estão. Então você tem um corpo desordenado. A pessoa às vezes tem um problema, não é? Trombose e essas coisas, uma parte, necrosou da cabeça. Então você tem uma parte que está funcionando e outra parte que não está funcionando. Esse corpo, é um corpo doente. Nós não vamos falar aqui sobre o corpo doente. Nós estamos falando sobre o corpo morto. Sobre o corpo doente então é uma outra característica, não é? E que é diferente. Então você tem: o braço aqui funciona e o de cá não funciona. Uma perna funciona e a outra não. Então você tem uma igreja totalmente desordenada. Há o corpo vivo aqui, você tem: a Igreja e o Cabeça, não é? Então todo o funcionamento. Então, onde então você tem aqui, você tem: vida no Corpo, onde Jesus se revela, então Jesus se revela. Jesus é a evidência de quê? Jesus é a evidência de vida, certo? Se Jesus é a evidência de vida, Jesus se revela no Corpo que tem vida, não é? Então você tem evidências de vida. Então você diz assim: eu me lembro de uma senhora e que chegou um dia em minha igreja e ela disse-me assim: eu não entendo a sua igreja. Onde é que está Jesus aqui? O senhor disse, falou de Jesus e não tem nada aqui que me lembre Jesus: não tem uma cruz, não tem nada, não tem nada aqui que identifique aqui Jesus. Não tem um símbolo, nada que identifique Jesus e por que é que o Senhor disse que Jesus está aqui? Isso é muito subjetivo...e olhei para ela e disse assim: a senhora está viva? Ela disse: claro, é óbvio. Tudo bem, a senhora está viva. Tudo bem, a senhora faz o seguinte: a senhora vai ali no hospital, chama um cirurgião, vai lá no centro cirúrgico e manda o cirurgião achar a vida dentro da senhora, cortar a senhora todinha para achar a vida! Ele vai achar? Não tem nada aqui, não é? Escrito vida, não é? Não tem nada. Vida a senhora não vê, agora a senhora tem sinais de vida, ou seja, a senhora está viva. Por quê? Porque a senhora está andando, a senhora está falando, está vendo, está ouvindo. Então, dentro desse corpo, desse seu corpo, existe vida. Por quê? porque há evidências de que o seu corpo tem vida. A senhora não vê Jesus aqui, não vê um retrato, não vê uma cruz, mas Jesus está aqui. Por quê? Porque uma pessoa entrou aqui e fora curada, porque o Senhor deu uma visão a uma irmã ali, porque o Senhor falou a uma irmã ali, que ela teve uma revelação. A senhora sabe o que é revelação? Revelação é Deus falando. Então você tem aqui as evidências de quê? De Jesus, de Jesus que está presente aqui. Então isso são sinais vitais. Então, onde Jesus se revela? Jesus se revela no Corpo vivo. Por quê? Porque Ele é a vitória sobre a morte. Então, qual foi a Palavra do Senhor Jesus? “Eis que estou convosco todos os dias”. Depois que Jesus morreu Jesus se revelou a Pilatos? Pilatos viu Jesus de novo? O sumo sacerdote viu Jesus de novo, hein? Não. Os soldados viram Jesus de novo? Não. Para eles, Jesus se tornou um corpo morto. E os discípulos lá no caminho de Emaús estavam também com a mesma dificuldade e foi necessário que o Senhor Jesus se revelasse a eles para que eles entendessem que Jesus não estava morto, mas que Jesus estava vivo. “Eis que estou convosco”, então, o Corpo vivo. O Bom Cheiro: Jesus está presente, o que é que acontece? Acontece o quê? O bom cheiro. Então o corpo morto, você tem o quê? mau cheiro, porque é o cheiro do pecado, não é? Então é o cheiro de um corpo, não é? Em estado já de decomposição e tudo mais, não é? Então você tem agora o Corpo vivo, você tem o bom cheiro. Então a igreja, ela tem que ter o bom cheiro. Então é o bom cheiro de quê? A própria palavra diz: “O bom cheiro de Cristo”. Então o abutre não vem cá por causa do cheiro, está vivo, então ele não chega perto, por quê? Porque ele não está ficando maluco... certo? Então ele vai chegar, não é? Você tenta ver se pega um urubu na estrada, você sai correndo atrás dele e ... pega o urubu aí... você correu, e ele dá no pé. Agora, morre lá na beira da estrada para ver se ele vai correr de você, ele vai correr de você nada, ele vem pertinho de você, anda em cima de você e passa para lá e para cá e pula. Não tem problema nenhum, fica todo feliz. Agora, vivinho... Então é: o bom cheiro. Então, meus irmãos, há grande diferença entre a Obra e a Religião. O que é religião? Religião é corpo morto. Então tudo isso aqui é o que a religião fala, então é o corpo sem vida. É a pergunta: “Onde o puseram, onde ele está? Como é que ele era? Como é que ele foi?” Então tudo isso aqui são os questionamentos do corpo sem vida. Agora, vida no corpo está aqui. Então aqui está toda a operação de vida. Então é o corpo que tem vida. Onde Jesus se revela? Jesus se revela no corpo que tem vida. Tem vida. Quais as evidências de vida, não é? Então quais os sinais de vida. Então você tem tato, não é? Sensibilidade. Então tudo isso são sinais de vida. Então as evidências de uma igreja que está viva. Nós vamos caminhar, cada dia mais, para uma diferença evidente, clara entre a Igreja, sobre Obra, e religião. Essa diferença, ela vai ser clara à medida em que o tempo estiver passando, à medida que o Senhor for falando, essa diferença vai se tornando cada vez mais clara, a diferença entre religião. O que é religião, e o que é Obra. Não tenho nada contra a religião. Religião está aqui e a Obra está desse lado. Então há uma diferença fundamental. A diferença fundamental é que a Obra, ela tem vida. Religião não tem vida. Então essa é a diferença. Por isso que hoje, o culto profético. O que é culto profético? O culto profético para nós hoje é uma experiência de vida. Então é a evidência de que a Igreja é um Corpo vivo, ou seja, Jesus está vivo. Então ela se revela de que maneira? Jesus hoje está se revelando através dos dons, através das operações que estão acontecendo. Então é um corpo que está vivo. Então isso é a Igreja, então tudo aquilo que foi a igreja primitiva. Então toda a experiência da igreja primitiva. Então essa é a diferença fundamental, não é? Ou então, onde o puseram? Onde está o corpo? Não é? Tem vida. Corpo com vida, então o corpo que tem vida, há os impulsos. Cada revelação que o Senhor dá é um impulso para esse Corpo, não é? Então o cabeça dá os impulsos, dá os impulsos nervosos, não é? Todo mundo fala sobre os impulsos nervosos e que são os impulsos que você tem para fazer isso, para andar, para correr, para andar mais devagar, para você andar mais depressa, para falar, para parar de falar, para assentar, para levantar. Então, os impulsos nervosos são os impulsos nervosos. Então a igreja, a igreja do Senhor, a obra do Senhor, hoje, ela vive de impulsos. Quem são esses impulsos? Esses impulsos são as revelações. Então todas as decisões que, que são tomadas: faz isso, faz aquilo, são revelações que estão sendo dadas continuamente. Vejam uma coisa: a pessoa que está viva, o corpo vivo, os impulsos nervosos são contínuos, você está tendo impulsos nervosos continuamente. Está vendo? Impulso nervoso! Ele não cessa, não cessa. No corpo vivo os impulsos nervosos não cessam. É um após o outro. A igreja está aqui reunida, o Senhor está revelando. Na Obra, o Senhor está revelando, está revelando, está revelando, está falando, está dando sonho, está dando visões, está dando revelação, está falando na Palavra. Então é continuamente isso, por quê? Porque há uma operação nesse corpo, há uma operação do Espírito Santo nesse corpo, é o sangue que está correndo, agindo dentro desse corpo e há um comando que se chama: Cabeça; o cabeça está vivo, não é? Então aqui, vejam só uma coisa, vejam só: a boca não está na barriga. Você diz assim, mas a boca... tudo é profético. Deus fez o homem à sua imagem e à sua semelhança. Então vejam só, se fosse para fazer a boca na barriga era mais fácil, você chegava para comer estava com pressa, chegava e encostava a boca que estava na barriga e se enchia e pronto... Entenderam? Fácil ! Certo? E descansar. Mas a boca está aqui em cima. O olho podia ser na ponta do dedo e você podia, por exemplo, olhar as costas, certo? Mas o olho está aqui em cima. O ouvido está aqui também não está em outro lugar. Então você tem órgãos num sentido muito importante. Você tem: a boca você tem o nariz? Tem, é o cheiro. Você tem olhos e você tem o ouvido e que estão exatamente na cabeça. Não estão em outro lugar. Então vejam só irmãos, a revelação, ela está em Jesus, é o cabeça, é Ele. Ele é a fonte de tudo. Ele é o início daqui, que ouve também, que fala também. Então, isso é a Obra, então está tudo no Cabeça, está tudo Nele, é a revelação, é o que ouve, é o que fala, é o que percebe, entenderam? E tudo isso está onde? Na Cabeça. Então o Cabeça tem que estar vivo, porque aqui é que está funcionando todos os sentidos maiores. É por isso que a igreja, nessa hora, ela precisa ter o Cabeça e que está vivo. Então é: Jesus vivo, para que todas as coisas, para que todos os sentidos sejam percebidos. Então isso é igreja. Se isso aqui não está funcionando, se você está vivo daqui para baixo, não funciona nada, certo? Que o senhor nos abençoe. SEMINÁRIO - 5º PERÍODO MAANANIM/ES - MAIO /1995. ONDE ESTÁ O CORPO? - JOÃO 20:3 I - INTRODUÇÃO ONDE O PUSERAM? II - CORPO - SEM VIDA 1. Perguntas 2. Dúvidas 3. Esquecimento 4. Homenagem 5. Leturgia 6. Conceitos 7. Debates 8. Lembranças 9. Tristezas 10. Saudades 11. Derrotas MATEUS 24:28 III - VIDA NO CORPO 1. Pulsando Alimento 2. Sentidos Vitais Purificação Crescimento Ação IV - ONDE JESUS SE REVELA 1. Vitória sobre a morte 2. Eis que estou convosco 3. O bom cheiro - 2ª Cor. 2:15 A REVELAÇÃO Salmo 36 : 9 I) - Palavra chave que definiu a Obra. A Obra é a realização do projeto de Deus, que o homem realiza quando descobre esse projeto. ("Que faremos para realizarmos as obras de Deus?" - "A obra de Deus é esta: que creais naquele que ele enviou" ) A Obra é, pois, descobrir Jesus, a Revelação, o projeto de Deus. "Na velocidade da Revelação, veremos a Revelação" O que é Revelação ? - Trazer à luz aquilo que está oculto. O que é A Revelação ? 1. Um dom espiritual traz à luz aquilo que está oculto. Existem 9 dons. -(isto é uma revelação) = dom de ciência a) Revelação na Palavra, Culto Revelado => isso é parte. 2. A Revelação é um Programa, um Plano, um projeto global de Deus, projeto esse que envolve o V.T. e o N.T., que, para salvar o homem, inicia-se na criação e termina no arrebatamento da igreja. A Revelação é: - o conhecimento do projeto de Deus para o homem. - Está num contexto de projeto global para o homem. - Engloba todo o propósito de Deus para a salvação do homem. O conjunto de relevações é que compõe A Revelação, ou seja: o Projeto. Um projeto que não tem fim, pois vem da eternidade e vai para a eternidade, passando pelo tempo do homem, para levá-lo para a eternidade. II) - Dois universos: a) UNIVERSO CRIADOR = tempo histórico (de geração em geração) Kronos = tempo do homem. É quando o tempo do homem começa a ser contado.Expressa o tempo do homem: presente, passado e futuro ("de geração em geração") (SALMO 90:1) Nesse universo: - a luz é a luz do sol - seres vivos - fotossíntese. - o tempo é contado para a morte. (o tempo em que Deus quis salvar o homem). - tudo é parte: limites, medidas. (altura, largura, profundidade, tempo e velocidade) - "nada há de novo debaixo do sol" - tudo já estava criado. - Tudo aquí tem um fim. Barah (Deus cria do nada para existir por um determinado tempo) Caracteristica desse universo: o homem conta o seu tempo para a morte. O tempo: Há várias maneiras de entender o tempo: - Morremos a cada pancada do relógio O tempo físico o tempo não passa, nós é que passamos - O sol nasce e morre, a lua aparece e se esconde O tempo poético - Fala do passado, das recordações O tempo histórico - Fala dos principios filosóficos, religiosos, etc O tempo filosófico - Esse ninguém leva. É um mistério. É a verdade pura que leva o homem a O tempo profético encontrar seu dono, o dono do tempo: o Pai. - Só a alma o alcança. É o tempo da eternidade. - É o tempo que nos sustenta. É o tempo que sustenta a vida. É o tempo imortal. Não se morre nesse tempo. - É um mistério que só se conhece na eternidade. - É o tempo que a alma conduz. Não se vende, não se compra, não se pesa, não se perde. - Não é o filósofo que descobre esse tempo. Só descobre quem descobre Jesus. O homem conta o seu tempo para a morte. Há quanto tempo estou morrendo ? A religião conta o tempo para a morte, porque vive da razão. Ela vê na luz: vela, para alumiar o caminho do morto. Tudo o que a religião oferece é para esta vida aqui, onde o tempo é contado p/ morte. O tempo profético, ao contrario, é um tempo que se passa na presença de Deus e que é revelado a um povo: a igreja. Um dom isoladamente não atinge o todo, mas os dons, no corpo, discernidos, sim. Um corpo com vida parcial é parte e não o todo. b) UNIVERSO REDENDOR = é o todo.Kairos = tempo de Deus. Sobrepuja o universo da obra criadora. Não termina, como o universo criador, pois não tem limites Nesse universo: - luz = vida (eterna) = Jesus. Qualidade de vida. - tempo : é eterno ("de eternidade a eternidade") - (Salmo 90:2) - O PAI. - o tempo é uma qualidade de vida. É um todo, uma essência.A vida é eterna - luz - não se conta tempo. Não há parte. Tudo o que existe, forma o todo. No painel acima, aquilo que está na parte de cima é o todo, mas aquilo que está na parte de baixo é parte. Plano de Deus: Evangelho eterno (apoc....) Projeto Eterno: EVANGELHO. O recurso de Deus que veio da eternidade para levar o homem para a eternidade.( esquema no quadro ) A Revelação como um todo = luz ( Israel no Egito - luzes nas casas dos Hebreus): um projeto para Israel naqueles dias, que aponta para o projeto para a igreja hoje. Depois de acesa revela tudo que estava oculto. Porisso é que a Igreja é um organismo e não uma organização. A Revelação também é um conjunto, um todo e não uma parte, pois na eternidade a luz (Revelação) é a essência. ("nele estava a vida e a vida era a luz dos homens") Na terra é parte."Eu sou a luz do mundo" Qual a relação entre luz e vida? Porque sem luz não há vida. Pode haver vida religiosa, mas nada tem a ver com vida eterna. A igreja conhece e alcança esse projeto de Deus já aquí. (Pedro descobriu a Revelação quando disse: "Tú és o Cristo..." A vida que a Palavra fala não é parte e sim um todo. A bênção do Senhor não é dada ao homem por causa dele próprio, como parte do projeto, mas por causa do projeto que é o todo, que é a Revelação. III) - Como ligar os dois universos: (o confronto entre os dois universos) : Teoria da relatividade : Einstein : E = m.c2 - Teoria da relatividade UNIVERSO CRIADOR UNIVERSO REDENTOR E Energia Vida Energia cinética: energia da caminhada andar no caminho: energia do Espírito M Massa ( um objeto ) O homem ( servo ) C2 Quadrado da velocidade A velocidade na comunhão O que diz a Teoria da Relatividade: Atingir a: Velocidade da luz: transforma-se em Velocidade da Revelação: vida energia.( se desintegra ) Tempo: Mais velocidade: menos tempo Mais revelação: menos vida aquí. Menos razão. Elaborar agora a fórmula no universo redentor: Identificação com o todo : - o homem (massa), na velocidade (C2) da Revelação (Jesus) é igual : ETERNIDADE. Agora, a ligação entre o universo criador e o universo redendor: ("se andarmos na luz...") - Menos massa, mais o tempo de Deus, mais eternidade, pois o tempo não é mais contado para a morte, mas é contado com o tempo de Deus. ( é claro que ninguém vai para o céu por entender de física ) MAS SE "ANDAR NA LUZ" VAI. IV) - O confronto: o HOMEM, NA CARNE = MASSA. O homem (massa, a carne), na religião, se desintegra, mas na Revelação, se transforma em energia, em eternidade, em vida. ("mas se andarmos na luz...") Sair da velocidade da luz 300.000 km / s e entrar na velocidade do som: na razão. (do som) Velocidade do som: 340 m/seg. ( p/ alcancar a velocidade da luz = 11 dias ) Adão entrou nessa velocidade, quando entrou na razão com Deus. E Eva também: "a serpente". É a velocidade da desobediência: é isso que tirou do homem o projeto eterno. Porém é a obediência que leva o homem de volta a esse projeto: Obediência a quê? ao projeto de Deus, à Revelação. Quando o homem entra na argumentação entra na velocidade do som, da razão. - argumentos, idéias. Está com a razão, porisso está com a morte. A razão de Paulo acaba, quando ele encontra a luz: a revelação de Jesus. O arrebatamento da igreja: como o relâmpago e não como o trovão. Caso dos adventistas, querendo facilitar o arrebatamento subindo ao monte e de vestes brancas. V) - Explicação do quadro: - árvore da vida e árvore da ciência do bem e do mal. - a posição de Adão e Eva : estado de inocência: viver da revelação.(A criança e o adulto) - estado de consciência.: passou a viver da razão. (saber o que é certo e errado) - Revelação nos últimos dias: O HOMEM NÃO ESTÁ ENGANADO. Adão até jogou a culpa em Eva. Estavam com a razão, mas sem a Revelação. Porisso Deus os mandou descer. Não quis ver o homem um eterno pecador. (Trabalhar e morrer.) O tempo deles passa a ser contado em parte e não no todo. O plano de Deus é perfeito. Não muda. Já está feito. Deus quer revelá-lo ao homem. Há os que alcançam e os que não alcançam.(porque não querem) Ex. Caim, Abel, Jacó, Esaú, Davi, Saul.....você ? - "mais ou menos" O homem, ou entende o projeto de Deus ou não entende. Alcança ou não. Ou está na Revelação, ou não está. Não há meio termo. "Ah! mas na minha igreja também tem revelação!" "Mas eu estou na revelação!" - Pode estar na letra. Se está na Revelação, está na eternidade, mas se está na religião, está no plano terreno. Imitação do mundo ( louvorzão, trio elétrico ) - Ter Jesus e não ter revelação é como ter um ídolo. O corpo (igreja) vivendo na plenitude : a vida é plena, somente no corpo. O evangelho é viver da fé, ou seja: viver de experiência com o Senhor. Não é viver se série de conferências, folclore, etc. Sair da revelação (projeto de Deus) e entrar na religião é sair da velocidade da luz e entrar na velocidade do som, ou seja: das suas razões. Porisso foi lançado para a terra. Estar na revelação é, portanto, estar no todo (corpo). Aquilo que é parte se perde. Não somos nós que levamos a revelação, mas é ela que nos conduz, nos leva.No tempo de Deus, somos levados, somos conduzidos. Poriso é que não se entende Obra fora de conjunto. Sentar na igreja para ouvir revelação é contar o tempo para a eternidade. Fora disso é perder tempo. Estar na letra é estar na razão, é desfazer a revelação. Estar na razão é estar numa religião. Hino: "Entrei no templo de Deus, já vivo a eternidade" Igreja Cristâ Maranata – Boa Viagem Escola Dominical / Classe de Intermediários. Nome : _____________________ Data : __/__/____ TAREFA DE CASA 1º) Complete a cruzadinha de acordo com os dons que estudamos nas aulas. 1)O texto da bíblia Lucas6:6-8, é um exemplo de qual dom espiritual? 2)Para que o dom de línguas estranhas possa ser entendido, é preciso que haja a ________. 3)Sabemos se algo provém ou não de Deus, através do dom de __________. 4)Sem ___ é impossível agradar a Deus. 5)O texto sobre Moisés Êx.14:21, mostra a manifestação do dom de ___________. 6)A volta de Jesus é uma ________. 7)Em Daniel 5:25, vemos um exemplo de ___________. 8)Visão, revelação e sonho são manifestações do E.S através do dom de _________. 9)Salomão foi um rei, servo do Senhor, que tinha grande ________. D O N S E S P I R I T U A I S 2º) Encontre os nove dons do Espírito Santo no diagrama abaixo e circule-os com lápis colorido. DICERNWTYUISABEDOREILOMOSABEDORIASALOMÃOHEBTRETRINDAJ MEIOS PICAXIMOGAFOMULHERSAMA R I A ODE N TGRAÇA RFGJXIMPLES OUIK QUANDRTBG R O M O C I Ê N C I A G O T Y V U M E L I D O DINTRODUÇÃO ONSDECURARMANTGFR SEMPORIOPÊIE OJHUOLKJRTGBFDEUOIHKOUOIOIYNKGKLHTEECASASGBUIQETEUOGTU F É P I“EMtomou O N U oL seu Í N cajado G U A SnaE mão S T ReAescolheu N H A S para L O siI Mcinco O I seixos M U N HD Y T G eMpô-los A R A no V Ialforje L H A de S G pastor, OTEA do Iribeiro que trazia a saber, no surrão e lançou mão de sua funda; e foi-se chegando ao filisteu.” EÇUCARE LIOMOMODEUSJSJESUSFILHOOUMERÇINOÇOWTEEREMOSANT C T O IDSamuel O P O D17:40 E R QU G R T D A E G R E M N U J I J I H T G B V C X Y M Ç O U Y D I C E R N I M E N T O INTERPRETAÇÃOTREJICEDAVIELIASSAMUELLUCASONPLORICAMUTE Introdução: AJHUOUHOGOREWQASDEWTYHN RRUIYUMICOLOCOORAÇÃOLOUVORGTR GRAÇA = Favor imerecido – O que recebemos sem preço. A salvação é uma manifestação da graça de Deus para conosco – pela graça de Deus a recebemos. A graça de Deus a recebemos. A graça de Deus para conosco é a sua bênção que nos é concedida pelo seu amor para conosco. Para recebermos as bênçãos do Senhor pela sua graça, o Senhor nos dá os meios, ou seja, os recursos ou maneiras de como buscarmos estas bênçãos. Desenvolvimento O gigante Golias insulta os israelitas: Golias..... figura da carne 40 dias, de dia e de noite .... a prova presente todos os dias. A carne afronta o crente em todos os momentos (Gal. 5:17). Os convites, as festas, as conversas mundanas, etc. As armas de Saul não podem destruí-lo, pois são armas da carne. - A palavra na letra: religião - Meios humanos: argumentos, comodismo, razão, pecado, infidelidade, mentira, engano, etc. Davi não aceita a afronta e dispõe-se a pelejar contra Golias: Somente o homem na revelação pode vencer o adversário (II Co 10:4). A Obra do Senhor é vitoriosa pois sabe guerrear com as armas da luz. Para vencer o adversário Davi vai ao ribeiro (experiência com o Espírito Santo) e lá ele recebe os recursos (meios de graça) para pelejar contra o gigante. Foram as cinco pedras que ele colocou no alforje ( coração): - Oração (Clamor) - Jejum - Madrugada - Louvor - Consulta a Palavra Conclusão Davi foi vitorioso pois usou as cinco pedras do ribeiro e a sua funda. Ele acertou o alvo, a testa do gigante. O servo também é vitorioso quando ele usa os meios concedido pelo Senhor, os meios de graça. Ele luta na revelação com as armas da luz e destrói todo o intento do adversário que é de escravizar o homem e levá-lo à morte eterna. Mas Jesus já nos libertou do jugo do pecado e nos ensinou a vencê-lo. MARANATA ! O SENHOR JESUS VEM ! MEIOS DE GRAÇA INTRODUÇÃO “E tomou o seu cajado na mão e escolheu para si cinco seixos do ribeiro e pô-los no alforje de pastor, que trazia a saber, no surrão e lançou mão de sua funda; e foi-se chegando ao filisteu.” I Samuel 17:40 EXERCÍCIO (CLASSE DE ADOLESCENTES) 1. Marque com um X as frases falsas: ( ) Graça significa aquilo que recebemos sem preço ( ) Os meios de graça são os recursos que temos para alcançarmos as bênçãos de Deus ( ) As armas da carne são os argumentos humanos, as mentiras. ( ) Davi venceu Golias com a armadura que Saul lhe emprestou ( ) Nós seremos vitoriosos neste mundo se lutarmos com as armas da luz ( ) Os meios de graça são oração, jejum, louvor, madruga e consulta a palavra ( ) Os meios de graça são somente o jejum e a oração ( ) Os seixos que Davi pegou no ribeiro representam os meios de graça ( ) Davi foi ao ribeiro isto significa que buscou uma experiência com o Espírito Santo para vencer o adversário ( ) A religião usa os meios de graça para vencer a carne. 2. Responda a) Cite uma passagem da vida de Davi em que ele usou um dos 5 meios de graça. __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ b) Cite uma experiência em sua vida em que você foi vitorioso usando um dos meios de graça. __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ MEIOS DE GRAÇA ORAÇAO (CLAMOR) “Tendo, pois irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus.” Hebreus 10:19-21 Introdução Nós iniciamos a oração clamando pelo sangue de Jesus. Por quê? O clamor pelo sangue de Jesus é uma das pedras fundamentais da Obra do Espírito Santo, porque com o sacrifício de Jesus um novo e vivo caminho se abriu para todos que crerem. Não é uma invenção recente, mas uma doutrina bíblica ensina por Deus desde o princípio do mundo. Era necessário o derramamento de sangue do cordeiro e outros animais para o perdão dos pecados. Pecado é morte, mas sangue é vida e Jesus (o Cordeiro perfeito), deu seu sangue, sua vida, por nós, para que também tenhamos vida. Desenvolvimento Benefícios do clamor - Perdão de pecados Proteção, libertação e purificação É uma experiência diária vivida com Deus O clamor é vida. Se estamos tristes, algo impossível em nossa vida, no lar, na igreja, clamamos por vida, Jesus é a nossa vida, o nosso socorro. A oração eficaz (Lucas 21:36) : “Vigiai pois ...” - Quanto mais oramos mais intimidade temos com Deus Dirigida ao Pai e em nome de Jesus (João 14:13) Fé (Hebreus 10:22; 11:6; Marcos 9:23) Perseverança (Lucas 18:1-8) Sabedoria (Mateus 6:7) Constância (Lucas 21:36; Efésios 6:18; I Tess. 5:17) Conclusão O novo e vivo caminho que o Senhor nos consagrou na cruz foi a promessa de salvação para todos e não só para Israel. E quando entendemos a profundidade e a importância do sacrifício de Jesus encontramos vida, a verdadeira vida, vida eterna em Jesus (Ef. 2:19). Então passamos a fazer parte dos santos do Senhor e da família de Deus. O nome de Jesus representa toda autoridade do Espírito Santo: os enfermos são curados, as vidas são batizadas, são integradas no corpo e muito mais. A oração e o clamor é uma grande arma para sermos vitoriosos em nossas vidas. MEIOS DE GRAÇA CONSULTA A PALAVRA “Porque a Palavra de Deus é viva e mais penetrante que espada de dois gumes.” Hebreus 4:12 Introdução A palavra de Deus é viva e eficaz, porquê? Viva porque foi escrita por homens santos inspirados por Deus, nela está a Palavra de Deus. Portanto é a voz do Senhor que nos fala. É eficaz porque surte um efeito, é poderosa para termos, através dela, um resultado da sua operação. O Senhor tem a resposta certa para cada questão. Desenvolvimento Como podemos dizer que um servo é obediente? O servo é obediente quando anda segundo a vontade de Deus. Como é possível isto? Como podemos saber a vontade de Deus em tudo na nossa vida? A resposta é: CONSULTANDO AO SENHOR. É a única maneira de termos esta certeza. A consulta à Palavra é um meio de graça? Por quê? A consulta à Palavra é um meio de recebermos bênçãos de Deus. Se nós estivermos com dúvidas quanto a tomar alguma decisão em nossa vida, o Senhor tem a solução para nós através da Palavra. Ele sempre tem algo a nos ensinar. Este meio de graça só os servos podem desfrutar. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105) As candeias eram usadas, no passado individualmente. Era uma lâmpada que iluminava o caminho, assim as pessoas andavam sem tropeçar ou cair. A palavra orienta os nossos passos, nos livrando de todo o mal na caminhada. Ela é a luz para o nosso caminho. Jesus citou a Palavra quando venceu o adversário no deserto: - Ofereceu pão ............................................................................ Lucas 4:4 - Ofereceu poder e glória ............................................................ Lucas 4:8 - Citou a Palavra: Mandarás aos seus anjos a cerca de ti ........... Lucas 4:12 Conclusão No salmo 119:116, o servo pede ao Senhor que o sustente conforme a sua palavra para que viva. E este, também, é o nosso pedido ao Senhor, que nos oriente a cada dia através da sua palavra para que nunca nos desviemos dos seus caminhos e vivamos para sempre. MEIOS DE GRAÇA LOUVOR “ E perto da meia noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus e outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram e logo se abriram todas as portas e foram soltas as prisões de todos.” Atos 16: 25 e 26 Introdução O louvor é uma grande arma contra o pecado. O servo que vive louvando ao Senhor é vitorioso, ele sabe usar este meio de graça. Davi era um servo que amava o louvor. Saul quando estava oprimido mandava chamá-lo e logo o adversário o deixava em paz (I Sam. 16:17). Outros servos também usaram esta arma e foram vitoriosos. Vejamos mais sobre estes servos. Desenvolvimento Paulo e Silas eram servos que andavam segundo a revelação de Deus. Nesta passagem que lemos vimos que por causa do nome do Senhor haviam sofrido torturas e estavam presos. Mas esta luta não os impedia de louvar ao Senhor. Muitos estão presos: - É a nossa condição neste mundo de sofrermos lutas como todos - Perto da meia noite é o pecado em que o mundo está - Situações da nossa vida em que o Senhor tem um propósito. Oravam e cantavam: - Paulo e Silas sabiam usar os meios de graça - Não é murmurando e brigando, como todos, que venceremos - O servo é vitorioso no silêncio, louvando a Deus por tudo. O terremoto: - É a solução que só pode vir de Deus - Quando Deus tem algo a realizar, ninguém pode impedi-lo. Todas as portas foram abertas: - O Senhor libertou os seus servos - O Senhor operou salvação através do testemunho deles - Quando o tempo de recebermos a bênção chega, os alicerces são abalados e as portas se abrem, não uma só, mas várias outras. Conclusão Os servos só podem vencer usando as armas da luz e estas armas são os meios de graça que recebemos do Senhor. Esta foi a armadura de Davi de Paulo e de muitos outros servos que louvam ao Senhor pelas bênçãos e também pelas provas. Louvai ao Senhor. MEIOS DE GRAÇA MADRUGADA “Eu amo aos que me amam e os que de madrugada me buscam me acharão.” Prov. 8:17 Introdução A madrugada é um culto realizado, em algumas igrejas, às seis horas da manhã com o objetivo de estarmos intercedendo pelos motivos gerais da Obra do Senhor e pelos motivos locais. O mundo está dormindo, mas a igreja do Senhor pode colocar sua vida diante do seus Deus logo pela manhã, todos os dias. É um meio de graça que o Senhor nos ensinou desde o princípio. (Lucas 21:38) Desenvolvimento Os servos do passado quando precisavam de alguma orientação, estavam necessitados, sem direção, eles clamavam ao Senhor pelas madrugadas. Temos o exemplo de Davi. Salomão, Jó e outros. Provérbios 8:17: - A igreja ama ao Senhor e a madrugada é um meio de provar isto. - E um meio de nos fortalecermos, porque Deus está ali nos ouvindo e sentimos isto. Jó 8:5 - Quem está necessitado de uma bênção busca ao Senhor pela madrugada. (Sal. 51:7) - Se for sincero o seu coração o Senhor o abençoará (Sal. 51:8) - Quando as coisas melhoram as vezes nos acomodamos. Salmo 78: 34-38 - Quando estamos necessitados, carentes, fracos, tristes o único que pode nos ajudar é o Senhor. A nossa força é o Senhor. Conclusão Os servos do passado que amavam ao Senhor o buscaram de madrugada e o acharam, porque Deus é fiel e cumpre a sua promessa. Quando nós na nossa angustia, dificuldade, aflição, buscamos ao Senhor pela madrugada, no silêncio, na intimidade Ele se revela a nós, e o encontramos. Deus pode todas as coisas e tem a solução para as nossas necessidades. O Senhor Jesus nos ama e vai adiante de nós. (Marcos 16: 1-9 ; Mat. 28:9-10). MEIOS DE GRAÇA JEJUM “E era viúva de quase oitenta e quatro anos e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.” Lucas 2:37 Introdução O jejum é um dos meios de recebermos bênçãos de Deus; portanto é também um meio de graça. Muitos servos do passado usaram esta arma e venceram. Jesus iniciou o seu ministério cumprindo um período de 40 dias de jejum. Ele foi tentado pelo inimigo, mas o vence. Vejamos alguns exemplos de pessoas que usaram este meio de graça. Desenvolvimento Reconstrução dos muros de Jerusalém (Neemias 1:4) - Jejum feito pelo povo de Deus por amor à Obra - Interesse comum e não interesse pessoal - Somos corpo de Cristo e por esta razão sofremos as lutas juntos. Nínive em pecado (Jonas 3:6-7) - Um rei ímpio da ouvidos a voz do Senhor e faz um jejum - Jejum de obediência e humildade - Toda a cidade busca a misericórdia de Deus, cobrindo-se de saco. Exortação de Paulo à igreja (II Co 6:5) - Paulo ensina a igreja à orar e jejuar nos momentos de aflições - As vezes as forças são poucas mas é neste momento que o jejum deve ser exercitado. O rei Dario pelo seu amigo Daniel (Daniel 6:18) - Momento de aflição que o rei nada podia fazer - Porém pede socorro ao Rei dos céus que é o único que pode livrar Daniel da cova dos leões. - O rei passa a noite em jejum e Deus o ouviu. Ester pelo livramento de morte dos judeus ( Ester 4:16) - Jejum de fé e bravura pelo povo. Conclusão O Senhor tem mostrado que muitos são chamados, mas poucos têm entregue inteiramente seus corações (Joel 2:12). O Senhor nos convoca a estarmos jejuando e orando pela Obra, pelos familiares, vizinhos, etc. A nossa posição é de obediência à revelação para que sejamos vitoriosos e preparados para o encontro com o Senhor. O Chamado de Deus. Deus ama você. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". João 3:16 e 17 2. Deus deseja que você aproxime-se Dele. Deus deseja que você aproxime-se Dele "Olhai para mim e sereis salvo, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" Isaías 41:22 "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Romanos 3:23 3. A Salvação é concedida gratuitamente por Deus. Você não a recebe pelo seus próprios esforços, nem porque tem vida reta ou pratica boas obras.. A Salvação é concedida gratuitamente por Deus. Você não a recebe pelo seus próprios esforços, nem porque tem vida reta ou pratica boas obras. "Porque pela graças sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; è dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". Efésios 2:8 a 9 4. Para receber a salvação, você precisa confessar ao Senhor e ter fé em Deus.. Para receber a salvação, você precisa confessar ao Senhor e ter fé em Deus. "Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". Romanos 10:9 e 10 5. Você é salvo para viver uma nova vida. Você é salvo para viver uma nova vida. "O ladrão não vem senão a roubar, matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e tenham em abundância" João 10:10 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura è: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo", "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados" Efésios 2:1 6. Você é salvo para viver a vida eterna. Você é salvo para viver a vida eterna. "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creias no nome do Filho de Deus" 1 João 5:11 a 13. A conversão “Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.”(Mt. 18.3.) “Convertei-vos” (At. 3.19) – Converter-se significa, muito simplesmente, voltar-se de uma direção para o sentido contrário, dar meia-volta. É o que, espiritualmente, o homem pecador precisa fazer, a fim de haver a Salvação de Deus. Está caminhando com as costas para Deus; há de parar, volver-se e passar a caminhar em direção a Deus. Note-se que o ponto de referência é o Senhor Deus. “Deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro...” (1Ts. 1.9-10.) Exemplos: Naamã (II Rs 5.11-15); Saulo (At 22.4-16). Em que consiste a conversão? Ou melhor: de que maneira o homem se converte? A conversão compreende dois fatores, um negativo e o outro positivo: o arrependimento e a fé. O arrependimento; O vocábulo do Novo Testamento traduzido por “arrependimento” significa mudança de pensamento, e o arrependimento evangélico tem sido definido como “mudança de pensamento que leva a novo modo de agir”. É a revolta, consciente e definitiva, do homem contra seu próprio pecado, que o leva a renegar esse pecado. Inclui três aspectos: 1. O aspecto intelectual, ou seja, o reconhecimento, pelo homem, do erro de sua vida até então, sua culpa diante de Deus, sua incapacidade para, em suas próprias forças, agradar a Deus. 2. O aspecto emocional – Pesar ao seu pecado como uma ofensa contra um Deus santo e justo. 3. O aspecto volitivo ou da vontade – Mudança de propósito; resolução íntima contra o pecado e disposição para buscar de Deus o perdão, purificação e poder (Mt. 12.41; 3.2,8; At. 2.36-41; 3.19-21; 17.30-31; 20.21; Rm. 2.4; 2Co. 7.9-11). A fé - É o aspecto positivo da conversão. Note-se que, já no arrependimento, existe o fator fé, uma vez que o homem que se arrepende o faz porque reconhece a procedência do testemunho de Deus a seu respeito (Lc. 7.30). A fé em nosso Senhor Jesus Cristo (At. 20.21), além de reconhecer a verdade a respeito do Salvador, deposita nele confiança, a ponto de receber dele a Salvação e de submeter-se integral e definitivamente ao Seu domínio. A isso é que o Novo Testamento chama de “obediência da fé” (Rm. 1.5; 16.26); pois fé que não envolve obediência não é fé. É nesse sentido, de se depositar confiança, que temos de emprestar ao verbo “crer”, em passagens como João 3.15-16; 18,36; 5.24; At. 16.31, se quisermos compreender o sentido da Palavra de Deus. Os melhores tradutores recentes, reconhecendo essa falha, procuram reproduzir mais adequadamente o sentido de pisteuo, traduzindo-o por “ter fé”, “depositar confiança” e outros. (João 20.31; Rm. 4.7; 10.17; Ef. 2.8; 1 João 3.23; 5.9-12). O preço de um Resgate. Quanto vale a nossa vida e como a valorizamos; Quando alguém adquire um imóvel, certamente o valoriza de forma adequada, pois sabe do sacrifício que fez para adquiri-lo e do alto preço que pagou. Quando somos atacados por alguma enfermidade, ou quando a enfermidade alcança um de nossos entes queridos, nós também nos empenhamos pela cura, porque sabemos e reconhecemos o alto preço que tem a vida, se é que tem preço ou dinheiro algum que se pague por ela. Porém, a verdade sobre este valor eterno que todos possuímos, deveria nos levar a certeza de que é um bem ainda mais precioso do que aquilo que venhamos a ter nesta curta vida terrena, deveria nos levar a esforços ainda maiores do que aqueles que envidamos, para adquirir bens, poder ou dinheiro nesta vida perene. E muitas pessoas não dão a devida atenção, parecendo não se importar, que seu destino eterno está em jogo, está em perigo, não se importam de que elas poderão ser condenadas por Deus à morte eterna, a eterna separação dele, ao sofrimento eterno. Isto não parece incomodar. Como dissemos, as pessoas estão dispostas a fazer quase qualquer esforço pela sua saúde, pela vida da sua família, pela aquisição de bens e coisas materiais, mas pouco ou nenhum esforço e atenção é dado em prol de sua alma eterna. Uma coisa é certa, e a Bíblia afirma; somos todos pecadores (Romanos 3:23), estamos todos debaixo de condenação (Romanos 5:12; João 5:2829), e não temos como mudar este quadro, o preço é alto demais para o homem (Hebreus 9:22). Então, como você pecador pode chegar diante de Deus? Como ser salvo e preservar da condenação a sua alma eterna? Imagine você um milionário, que encontrando um mendigo, desse a ele todo seu dinheiro (João 3:16). Foi algo parecido que Deus fez por nós. O que Deus fez por nós, não foi sem nenhum custo (1Coríntios 6:20; 7:23; Efésios 1:7). Jesus, o filho de Deus, foi dado em resgate por nós. Você imagina o que custou para Deus a sua salvação? O preço do seu resgate? Ver seu Filho em sofrimento, angústia e morte (Romanos 8:32; Isaías 53)? Você imagina o que custou para Jesus a sua salvação? O preço do seu resgate? Sendo Deus, Ele deixou Seus privilégios, destituiu-Se de Sua honra, de Sua reputação, viveu num mundo pecador, foi esbofeteado, cuspido, suou em agonia e, por fim, enfrentou a cruz, a dor, o sofrimento, a morte. Suportou em Seu corpo santo o peso dos nossos pecados e a ira de Seu Pai contra o pecado. Ele assumiu o nosso lugar, Se fez transgressão por nós, morreu por nós, suportou por nós a ira e o castigo pelo pecado que nos era destinado. Este foi o alto preço, o preço pelo seu resgate; o próprio sangue de Jesus Cristo, a Sua própria vida. Nós fomos comprados por um alto preço da nossa vã maneira de viver, e o preço foi o sangue de Jesus (Atos 20:28; 1Pedro 1:18-19). E hoje Ele te oferece gratuitamente os méritos da obra que realizou para sua salvação, ele te oferece gratuitamente a vida eterna. Não há outro meio. Este é o único e incalculável preço, aceito por Deus, para o seu resgate, e que já foi pago. Gratuitamente, você pode, pela fé, herdar a salvação, a adoção na família de Deus, ter comunhão com Ele e a herança da vida eterna. Existe bem maior ou mais precioso que este? Você está disposto a Ele se entregar e nEle confiar para sua salvação? Você acha importante a sua alma e o destino que terá na eternidade? Então, veja o preço que custou o seu resgate, aproprie-se dele, e agradeça desde já por esta tão preciosa graça do nosso Deus e salvador Jesus Cristo, que nos amou e deu a Sua vida por nós. Entregue sua vida a Ele, que é a maior proteção e a segurança contra infortúnios e prejuízos eternos que qualquer seguro ou banco humano poderia oferecer. Ele nunca falha. Ele é o próprio preço e a garantia. Aproprie-se pela fé da salvação e saiba valorizá-la como o mais precioso bem que possui. O perdão O perdão é, basicamente, a dispensa do pagamento de uma dívida. Esse é o sentido mais natural e aplica-se no caso em que o devedor não tem como pagar e depende da misericórdia do credor. Logo, o perdão significa que não haverá mais cobrança, nem castigo. A Bíblia estende essa idéia. para os pecados, as ofensas, como sendo também dívidas. Nossos pecados contra Deus ou contra outras pessoas,são dívidas espirituais que deveriam ser pagas. O pecado é tudo aquilo que prejudica, ou seja, causa prejuízos de vários tipos (morais, físicos, espirituais, materiais). Seria então necessário reparar esse prejuízo, ou compensá-lo de alguma forma. Aí está a idéia da dívida. Mas, como poderíamos pagar nossa dívida diante de Deus? Somos devedores que não têm como pagar. A nossa salvação é que alguém pagou nossa dívida (Colossenses 2.13-14). A morte de Jesus teve exatamente esse objetivo. Como o pecado poderia ser pago? Pela morte do pecador. Porém, Jesus se colocou no lugar dos pecadores e morreu no lugar deles. O que nos resta fazer então? Nada de tentar compensar os pecados através de boas obras, (embora elas devam ser praticadas por outros motivos). Nada de auto-flagelo e penitências. Estaríamos, assim, desprezando a obra de Jesus. O que precisamos é : 1) Reconhecer os nossos pecados. 2) Arrepender. Arrependimento é mudança de rumo. É uma decisão de passar a agir diferente. 3) Confessar os pecados (I João 1.9). 4) Pedir o perdão divino. Se Deus, tão graciosamente, nos perdoou, devemos também perdoar aqueles que nos ofendem. Se não perdoarmos, também Deus não nos perdoará (Mateus 6.12,14,15). Se Deus é bom para conosco, não podemos ser maus para os nossos irmãos e nem para os nossos inimigos (Mateus 18.15-34 Mateus 5.44-45). Pedro perguntou quantas vezes por dia ele deveria perdoar ao seu irmão. Jesus disse: "setenta vezes sete". Vemos então que não devemos ECONOMIZAR o perdão. A ausência do perdão, a mágoa, o ressentimento, fazem mais mal ao ressentido do que àquele que pecou. Manter a mágoa no coração é como segurar uma brasa na mão. O estrago será grande. A falta de perdão, o ódio, pode causar até doenças. Por outro lado, a pessoa que não foi perdoada, fica, de alguma forma, presa espiritualmente. Não temos como pagar nossa dívida para com Deus. Entretanto, se o nosso pecado contra o irmão envolver um prejuízo material, devemos ressarci-lo, pagar o prejuízo, se isso for possível (Lucas 19.8 Êxodo 22.1). E, assim como pedimos perdão a Deus, devemos também pedir às pessoas ofendidas. Se, porém, o ofendido já tiver falecido, isso não será impedimento para que Deus nos perdoe, desde que haja arrependimento. (Exemplo: Davi e Urias). Muitas vezes, pode parecer difícil perdoar. O sentimento é difícil de ser controlado, principalmente em caso de pecados "mais graves", em caso de crimes. Porém, o mais importante é a nossa VONTADE e não o nosso sentimento. Reconhecendo que devemos perdoar, oremos dizendo : "Senhor, eu perdôo aquela pessoa, em nome de Jesus". Os sentimentos podem não corresponder no momento, mas isso é uma decisão e não uma emoção. Precisamos declarar o perdão. Se perdoarmos em uma atitude de decisão, com o tempo os sentimentos encontrarão os seus devidos lugares. (Mateus 5.23-24). LUCAS 10.25-37 - “E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegandose, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.” (Lc 10:25-37.) PERDÃO: UM ATO MILAGROSO Marcos 2:7-11 "Por quê fala ele deste modo? isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?... Jesus... disse-lhes: ... Qual é mais fácil, dizer ao paralítico: estão perdoados os teus pecados, ou dizer: levanta-te, toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa. PECAR É HUMANO Quando somos feridos, abusados, ou insultados a reação da "carne" (a natureza caída) é revidar. Nós maquinamos revanche, ou nos afundamos em amargura. Isto é "humano". Mas Deus requer perdão, senão Ele não nos perdoará. Se não quisermos ou não pudermos perdoar, então não há razão para orarmos por perdão , porque Deus nos disse claramente que não o receberemos. Também não adianta evitarmos o assunto nos distraindo com obras religiosos, ou louvores a Deus quando nossos corações estão cheios de pecado. Marcos 11:25 E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados". Mas a dor de Deus é muito mais aguda quando Ele vê nossas brigas uns com os outros, e Sua solução é um pouco mais profunda do que meras palavras, ou fingimentos. O Seu alvo não é uma encenação hipócrita, mas sim a verdade que vem de dentro para fora. Esta encenação de "perdão " frequentemente se estende à vida adulta como um substituto superficial para o verdadeiro perdão. Nós pensamos que se meramente dissermos que estamos arrependidos bastará. Mas, será que Deus é enganado por nós? Será que há um lugar onde podemos escapar dos Seus olhos? Será que Ele não vê o desejo secreto de vingança ou o ódio amargo atrás dos sorrisos? Desde quando Ele fica impressionado com meras palavras, quando em nossos corações a atitude é outra? Marcos 7:6 (Phi) Jesus replicou, "Hipócritas, Isaías descreveu vocês perfeitamente quando escreveu: Estas pessoas me honram com seus lábios, mas seus corações estão longe de mim. Estes ensinamentos são regras feitas por homens". 2) NEGAÇÃO É PERDÃO? A inabilidade de se perdoar verdadeiramente é frequente devido ao falso conceito de que "esquecer é perdoar". Esquecer NÃO é perdoar. Se perdoarmos, nós esqueceremos daquilo que aconteceu. Mas o reverso não é verdadeiro: esquecer não é perdoar é negar. Salmo 51:Eis que te comprazes na verdade no íntimo... Se tentarmos alcançar um perdão falso tentado deliberadamente ignorar a ofensa, estaremos nos enganando e enganando a outros. Mas todas as emoções, maquinações e feridas estão lá só que colocadas num outro plano através da força de vontade de deliberadamente negar os fatos. Mas vemos "aquela pessoa" novamente e toda a amargura e dor se manifestam dentro de nós. I João 2:9 Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, está nas trevas, e anda nas trevas... A negação é uma mera desilusão frágil, fingida e superficial. O perdão é algo real robusto, sólido e profundo. Não é evitar a verdade, mas sim lidar com ela, não se importando o quanto doa. Considere a perspectiva de Deus. Nada está escondido aos Seus olhos os maus intentos, a lascívia escondida, o dano causado, o escolher aquilo que é errado, etc. Ainda assim, Ele é o Autor e o Criador do perdão. Se formos verdadeiramente perdoados, teremos que fazê-lo de acordo com Seus métodos e com nossos olhos abertos. Pois aqueles a quem Deus escolhe perdoar, Ele "esquecerá" seus pecados, "não mais se lembrando deles". Contudo, não acusemos o Deus Onisciente de não saber algo, ou de ser ignorante ! quanto a qualquer fato. Ele nos disse que NADA lhe está escondido. Ao invés disso, devemos entender as dinâmicas espirituais de COMO Deus perdoa. Hebreus 8:12 Pois eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados". A ordem aqui é essencial. Primeiro o perdão , depois o esquecimento. Enquanto o verdadeiro perdão não acontece, a ofensa continuará entre nós e a pessoa com a qual tivemos problemas, e o mesmo ocorre em relação a Deus. O pecado se coloca entre nós e não pode ser "esquecido" até que lidemos com ele e quando entrarmos em verdadeiro perdão , podemos considerar a pessoa sem que a "ofensa" esteja entre nós. Isa. 43:25, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. Mat. 5:44-48 (NBI) Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; somente assim podereis ser filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Certamente os coletores de impostos fazem o mesmo. E se saudardes somente os vossos irmãos, que há de extraordinário nisso? Até os pagãos fazem o mesmo. Vossa bondade não deve ter limites, assim como a bondade de vosso pai celeste é ilimitada. Avaliemos o "custo" de deixarmos Deus lidar com nossos "inimigos". Ele pode abençoá-los, prosperá- los, e salvar suas almas ao invés de matá-los. Pois Deus é assim, e é o que Ele tem feito até agora. E pode ser que isso não satisfaça nossa vontade. Se "abrirmos mão" e deixarmos Deus agir, ele perdoa, abençoa e ama porque Deus é amor. Lucas 17:3-5 Sejam cuidadosos em seu viver. Se um irmão te ofender, repreende-o e, se ele se desculpar, perdoa-lhe. Sim, se ele te ofender sete vezes em um dia e vier até você e disser, Me desculpe sete vezes, você deve perdoá-lo. E os apóstolos disseram ao Senhor, dá-nos mais fé. Lucas 7:49 Os que estavam com Jesus à mesa, começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados? Mas, segundo a revelação Bíblica, o esquecimento parece ser a PRINCIPAL razão pela qual cortamos o fluir sobrenatural do perdão em nossas vidas. Nós precisamos menos de perdão do que aqueles a quem julgamos e não perdoamos, será que já esquecemos a grande misericórdia demonstrada por Deus para conosco? Lucas 18:9-14 A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava consigo mesmo: Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: Deus, tem misericórdia de mim, que sou um pecador. "Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado". AUTORIZADOS PELA GRAÇA... NÓS PODEMOS FAZER O QUE DEUS FAZ... Col. 3:12-13 (Jer) Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de sentimentos de compaixão, de bondade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos mutuamente, se alguém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos perdoou, assim também fazei vós. I Ped. 3:9 não paguem o mal com o mal, ou abuso com abuso; ao contrário, retaliem com bênçãos, pois uma bênção é a herança para a qual vocês foram chamados. Lucas 6:27-37 Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam... Como quereis que os homens façam, assim fazei- o vós também a eles. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso... Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem... e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também é o vosso Pai... perdoai, e sereis perdoados". Obra “E disse o Senhor a Samuel: “Eis aqui vou eu a fazer uma grande cousa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas.” I Samuel 3:11 A Obra é onde o senhor opera em tudo e em todos os instantes que haja a operação da Trindade, esta Igreja do é do Senhor, onde está instalada sua obra vitoriosa. Obra é vitoriosa, é quando a “Igreja” é vitoriosa e por isso ela canta o poder e a operação da Trindade nela. A salvação só acontece com a operação da Trindade através da Obra Salvadora de Jesus, que tem como características imprescindíveis a ALEGRIA do Espírito Santo, a FORÇA/PODER (fortalecimento através do poder redentor do Sangue de Jesus) e a VITÓRIA (garantia de vencer pelo Sangue do Cordeiro e de alcançar a terra prometida). A OBRA DE JESUS. A Santidade do Senhor pela Igreja/Obra. Antes vimos a respeito da Obra Salvadora de Jesus, agora, a operação do Espírito Santo que foi enviado pelo Pai depois que Jesus voltou para a Eternidade, após completar seu Ministério terreno. A beleza da Santidade do Espírito Santo na Obra (Igreja). A OBRA DO ESPÍRITO QUE É SANTO. Na Obra não há lugar para VAIDADE HUMANA. A Obra é do Senhor - “É dos sábios”. Os sábios são os que não estão comprometidos com: ORGULHO, PALAVRAS FORA DO ESPÍRITO (Carne), ARROGÂNCIA. - ORGULHO = Pessoas orgulhosas de si mesmas não tem nem podem alcançar a Revelação. PALAVRA FORA DO ESPÍRITO = Trata-se de Carne. Pessoas que não buscam a dependência da Revelação, falando ou pregando aquilo que é seu, da carne, de sua cabeça, torna-se em ARROGÂNCIA, pois o que não se fala no Espírito é arrogante. o Senhor preserva o Caminho para os pés dos santos, ou seja, Jesus é para quem quer a Salvação, para quem quer compromisso com a Eternidade com Ele. ESTA É A OBRA REVELA PELO ESPIRITO SANTO DE DEUS. : “Vou realizar uma OBRA no vosso meio” (I Samuel 3:11). MOVIMENTO TRADIÇÃO Tradição é: Religião; ou vida religiosa, enquanto que A Obra é: Vida espiritual. “Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” Mateus 15:8. CARACTERÍSTICAS DA TRADIÇÃO - Modernismo: Tudo moderno, pensamento moderno (lazer para jovens, dons são do passado). - Mundanismo: Mundo dentro da Igreja. - Cultura: Valorização cultural, mensagem cultural (Cristo = Tiradentes) - Ecumenismo: União de pensamentos, consenso (EN-DOR) - Letra: Letra x Espírito - Política: Evangelho Social (pão, paz, liberdade) Política Interna, facções. - Obra de Saul: Vontade do homem prevalece. Liderança. Ser rei acima de servo. - Obra Envelhecida: Ministério de Eli. Luz apagando. Filhos profanos e desobedientes. Não ouvia mais a voz de Deus. 4 - BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO Bênção do Senhor derramada sobre toda a carne, conforme profecia de Joel (Joel 2:28). A maior riqueza que alguém pode receber, mas a grande parte não discerniu a bênção ou a riqueza e a perdeu, como um menino que recebe uma sacola cheia de pedras preciosas e as lança na atiradeira. Com a bênção do Batismo com Espírito Santo e agora com dons, não havia forma de continuar na tradição e os Movimentos Pentecostais. MOVIMENTOS CARACTERÍSTICAS DOS MOVIMENTOS - Animação (carne) - Indisciplina - Ministério despreparado (Vinho novo em odres velhos). - Roupa de Saul em Davi Imitação. Ali no “movimento” O POVO enfrentam tantas decepções que chegam a ficarem desiludidos Exemplos: Disputa de cargos, intrigas, visagem e revelagens DIFERENÇA ENTRE ÍDOLO E IDÓLATRA OU MOVIMENTO a) ÍDOLO - é qualquer objeto de abominação ao SENHOR. b) IDÓLATRA - não é apenas aquele que adora um ídolo, mas é também o que possui o ídolo, pois o Senhor disse: NÃO TERÁS. Idólatra, em resumo, é aquele que consente o ídolo. Isto é muito sério, pois está escrito: “Ficarão de fora os cães, e os feiticeiros, e os que se prostituem, os idólatras e qualquer que ama ou comete a mentira” ( Ap. 22: 15 ) OUTRO EXEMPLO DE IDOLATRIA: SIMPATIA. ex: receita para se ganhar mais dinheiro e etc... SUPERSTIÇÃO. ex: ( não passar debaixo de escadas; medo de gato preto; e etc... O horóscopo é um exemplo de prática pagã bem antiga, mas até hoje muito arraigada ao homem ( Is. 47: 13 ) AMULETOS OU TALISMÃS. ex: fitinhas, terços, pé de coelho, ferradura, trevo de quatro pontas, cristais energéticos, pirâmides, baralho, instrumentos de ler a sorte, ler as mãos, presépio, etc... FESTAS IDÓLATRAS. ex: casamentos, batizados, e qualquer outros eventos em templos onde haja imagens. Outro exemplo é o culto aos padroeiros, festividades marianas. Dia de Cosme e Damião, festas juninas; etc... DEFINIÇÃO DE OBRA É a síntese e aplicação de todo o trabalho da Obra, ou seja, todas as doutrinas (dons espirituais, Igreja Corpo de Cristo, Clamor pelo Sangue de Jesus, Consulta à Palavra, Governo - Ministérios). O objetivo da Obra, é “acordar” o espírito do homem para ter contato novamente com Deus O espírito estava adormecido, morto. A este acordar do espírito do homem dá-se o nome de Novo Nascimento. É o renascimento do espírito do homem Daí inicia-se todo o processo de amadurecimento, desde os passos iniciais até o crescimento e desenvolvimento na Obra. O espírito do homem não tem autonomia própria. Ele precisa do Espírito Santo para conduzi-lo (é como um carro sem combustível) Ex. Pedro: “Quando eras mais moço, cingia-te a ti mesmo, mas...” Paulo: “Vivo, não eu, mas Cristo vive em mim...” Ezequiel - o Senhor mostra o processar da Obra do Espírito Santo na vida do homem O caminhar do servo é em direção ao oriente: nascer do sol, luz, revelação. A obra redentora é profética porque ela é eterna, é o tempo de Deus. Na eternidade o tempo não é contado, nada morre, nada perece, mas se vive mais e mais, é o tempo que a alma conduz porque ela é imortal. Glória a Jesus. Revelação: Banquete oferecido pelo rei - nos fala da apresentação do reino de Deus, da eternidade. O Senhor Jesus foi o enviado de Deus para revelar ao homem toda a Sua gloria e majestade (Jo. 14:6 “ EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.....”) - Hb.1:3-5, Apc. 1:12-18. O convite foi feito no 3ª ano do seu reinado - (1:3) o ministério do Senhor Jesus durou 3 anos, e ao terceiro Ele pode convidar: “ Vinde a mim .....” (Mt.11:28-30), quando morre numa cruz, vertendo seu sangue para perdão dos nossos pecados, e ressuscita, vencendo a morte “ Tragada foi a morte na vitória “ (Gen. 1:31, 2:1-3, Jo: 19:30, Mc.15:37-38, Apc.22:13-14, Hb.9:14-15). As tapeçarias eram de pano branco, verde e azul - tudo preparado para andarmos em santidade, na nova aliança e no amor do Senhor. Pendentes de cordões de linho fino e púrpura - enfeites de justiça e realeza. Leitos de ouro e de prata - nosso descanso está no sacrifício de Jesus (redenção), e no poder do Espírito Santo. Pedras preciosas - dons espirituais. Vinho real - Palavra revelada. O beber, era por lei que ninguém forçasse o outro - nem por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito (Zc.4:6, Ez. cap. 18 “ A responsabilidade é pessoal “). Recusa de Vasti - tipifica Israel (V.T.), para o período da graça, (N.T.) ela tipifica a igreja infiel. Vasti fez como Israel rejeitou ao Senhor Jesus (Mt.22:14, Jo.1:11-12, Is.65:1-2, Lc. 2:7), o mundo também tem rejeitado ao convite do REI - Parábola da grande ceia: Lc. 14:15-24. Apresentação de Ester – a palavra nos relara; Ester antes mesmo de chegar a presença do rei, achou graça ao olhos de Hegai, eunuco do rei (homem que cuidava das mulheres do rei) e que ele deu a ela enfeites, alimentos e sete moças de respeito. E, além disso foi levada ao melhor lugar da casa das mulheres (2:9). No entanto, Ester vai a presença do rei com sua beleza natural, em sua simplicidade, e, embora pudesse pedir ao rei tudo o que quizesse, nada pediu. Ester também não nutriu em seu coração nenhum sentimento como vaidade, orgulho, presunção, por ter sido a preferida de Hegai, o eunuco que guardava as mulheres do rei. 7 moças de respeito - meios de graça - ganhamos algo a mais quando vamos nos apresentar ao REI, pois não podemos aparecer diante dele de qualquer maneira: Clamor pelo Sangue de Jesus, intercessão, glorificação, madrugada, jejum, louvor, Palavra), a noiva é adornada com as bênçãos da eternidade. Porque o rei escolheu Ester ? - o rei Assuero foi usado por Deus para o cumprimento de uma profecia porque Deus faz tudo o que lhe apraz, há um tempo certo., para Deus realizar toda à sua vontade (Ecl. 3:1-8). Deus sabia porque estava levantando uma filha de Israel para ser rainha do grande império Persa. Veremos o grande livramento dado ao povo judeu através da vida de Ester. Ester não declara o seu povo e a sua parentela (2:10 e 20) - Ester era judia, portanto uma cativa, mas não foi por isso que ela omitiu sua parentela, nem por medo, nem covardia, foi porque havia sido orientada por seu primo, Mardoqueu a não o fazer. OBEDIENCIA Tudo tem o seu tempo, Ester não mentiu, mas orientada por Mardoqueu (tipo do Espírito Santo), guarda o segredo até chegar o momento em que a revelação iria cumprir-se, em que ela declararia sua parentela, seu povo. Revelação: Mardoqueu - tipo do Espírito Santo, Ele sabe de tudo, é aquele que além de revelar os planos de ataque do inimigo, nos orienta em como devemos agir para sermos vitoriosos. Mas é necessário que haja entre o Espírito Santo e a Igreja uma ligação tão perfeita como havia entre Ester e Mardoqueu . Hamã - tipo do adversário (mentiroso). Ester toma então uma posição, e apregoa um jejum entre os judeus por 3 dias e acrescenta que ela e suas moças também o fariam, e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei, e, perecendo, pereço (4: 15-16). “ E ao terceiro dia ela se vestiu de seus vestidos reais e se pôs no pátio interior da casa do rei ” (5:1). Revelação: terceiro dia - símbolo de vitória, símbolo de ressurreição e vida, ao terceiro dia o Senhor Jesus ressuscitou, vencendo o inimigo mais terrível - a morte. Com isso ELE nos concedeu vestes reais (salvação). A igreja de igual modo caminha com lutas, orações, jejuns, intercessões, mas certa que a vitória lhe é assegurada. As 7 moças - Ester recebeu de Hegai as 7 moças para lhes servirem, e quando rainha fez uso delas (meios de graça - jejum e oração). Ester compreendeu sua posição na obra do Senhor. Após o preparo (jejum), Ester vai à presença do rei e consegue a primeira vitória, pois o rei estende o cetro de ouro para ela, e pergunta o que ela quer, qual a sua petição ? e já antecipa: “....até a metade do reino se te dará “ (5:3) . Então Ester faz o convite ao rei e a Hamã para irem ao banquete que estava preparado para aquele mesmo dia (5:4), o rei comparece junto com Hamã e diz a Ester as mesmas palavras: Qual é a tua petição ? E se te dará, e se fará ainda até a metade do reino. Ester então torna a convidar o rei e a Hamã para o banquete que iria preparar para o dia seguinte (5:8). Embora Ester tenha achado graça aos olhos do rei, ela se mantém cautelosa, ela agiu sem ansiedade, com paciência, com sabedoria. Querer ser rei é de fato o desejo do inimigo. “Tudo isto te darei se prostrado me adorares “ (Mt.4:8-9) Ez. 28:1-19. Hamã entrara para pedir a morte de Mardoqueu e sai arrasado, ferido em seu orgulho (6:12). Deus estava atento a favor do seu povo, e assim vemos a maneira como tão ousadamente, Ester vai ao rei e expõe toda a sua petição: “ Se bem parecer ao rei dê-se-me a minha vida como a minha petição e o meu povo como meu requerimento “ (7:3). Ester conta então, ao rei toda a maldade de Hamã, de como usou a amizade do rei para exercer uma vingança pessoal, contra um povo pequeno e cativo no reino. E declara sua parentela, vemos como Ester, no momento certo, na hora certa, com uma palavra, derrota o inimigo (7:3-5). Hamã é levado para a forca, a mesma que preparara para Mardoqueu. Depois de toda aquela luta, a vitória é alcançada. Ester 9:17 - “......... e fizeram daquele dia, dia de banquete e de alegria “. -Humildade não se orgulhou de sua beleza física. -humildade: usou sua beleza com uma dádiva de Deus a serviço de Deus - não amou a sua própria vida, antes entregou-a nas mãos de Deus, a serviço do seu povo - confiança: encontrou no jejum e na oração as armas para sua luta contra o inimigo -Dependência; depois de vitoriosa, mais ao serviço de Deus se colocou. Revelação: Banquete oferecido pelo rei - nos fala da apresentação do reino de Deus, da eternidade. O Senhor Jesus foi o enviado de Deus para revelar ao homem toda a Sua gloria e majestade (Jo. 14:6 “ EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.....”) - Hb.1:3-5, Apc. 1:12-18. O convite foi feito no 3ª ano do seu reinado - (1:3) o ministério do Senhor Jesus durou 3 anos, e ao terceiro Ele pode convidar: “ Vinde a mim .....” (Mt.11:28-30), quando morre numa cruz, vertendo seu sangue para perdão dos nossos pecados, e ressuscita, vencendo a morte “ Tragada foi a morte na vitória “ (Gen. 1:31, 2:1-3, Jo: 19:30, Mc.15:37-38, Apc.22:13-14, Hb.9:14-15). As tapeçarias eram de pano branco, verde e azul - tudo preparado para andarmos em santidade, na nova aliança e no amor do Senhor. Pendentes de cordões de linho fino e púrpura - enfeites de justiça e realeza. Leitos de ouro e de prata - nosso descanso está no sacrifício de Jesus (redenção), e no poder do Espírito Santo. Pedras preciosas - dons espirituais. Vinho real - Palavra revelada. O beber, era por lei que ninguém forçasse o outro - nem por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito (Zc.4:6, Ez. cap. 18 “ A responsabilidade é pessoal “). Recusa de Vasti - tipifica Israel (V.T.), para o período da graça, (N.T.) ela tipifica a igreja infiel. Vasti fez como Israel rejeitou ao Senhor Jesus (Mt.22:14, Jo.1:11-12, Is.65:1-2, Lc. 2:7), o mundo também tem rejeitado ao convite do REI - Parábola da grande ceia: Lc. 14:15-24. Apresentação de Ester – a palavra nos relara; Ester antes mesmo de chegar a presença do rei, achou graça ao olhos de Hegai, eunuco do rei (homem que cuidava das mulheres do rei) e que ele deu a ela enfeites, alimentos e sete moças de respeito. E, além disso foi levada ao melhor lugar da casa das mulheres (2:9). No entanto, Ester vai a presença do rei com sua beleza natural, em sua simplicidade, e, embora pudesse pedir ao rei tudo o que quizesse, nada pediu. Ester também não nutriu em seu coração nenhum sentimento como vaidade, orgulho, presunção, por ter sido a preferida de Hegai, o eunuco que guardava as mulheres do rei. 7 moças de respeito - meios de graça - ganhamos algo a mais quando vamos nos apresentar ao REI, pois não podemos aparecer diante dele de qualquer maneira: Clamor pelo Sangue de Jesus, intercessão, glorificação, madrugada, jejum, louvor, Palavra), a noiva é adornada com as bênçãos da eternidade. Porque o rei escolheu Ester ? - o rei Assuero foi usado por Deus para o cumprimento de uma profecia porque Deus faz tudo o que lhe apraz, há um tempo certo., para Deus realizar toda à sua vontade (Ecl. 3:1-8). Deus sabia porque estava levantando uma filha de Israel para ser rainha do grande império Persa. Veremos o grande livramento dado ao povo judeu através da vida de Ester. Ester não declara o seu povo e a sua parentela (2:10 e 20) - Ester era judia, portanto uma cativa, mas não foi por isso que ela omitiu sua parentela, nem por medo, nem covardia, foi porque havia sido orientada por seu primo, Mardoqueu a não o fazer. OBEDIENCIA Tudo tem o seu tempo, Ester não mentiu, mas orientada por Mardoqueu (tipo do Espírito Santo), guarda o segredo até chegar o momento em que a revelação iria cumprir-se, em que ela declararia sua parentela, seu povo. Revelação: Mardoqueu - tipo do Espírito Santo, Ele sabe de tudo, é aquele que além de revelar os planos de ataque do inimigo, nos orienta em como devemos agir para sermos vitoriosos. Mas é necessário que haja entre o Espírito Santo e a Igreja uma ligação tão perfeita como havia entre Ester e Mardoqueu . Hamã - tipo do adversário (mentiroso). Ester toma então uma posição, e apregoa um jejum entre os judeus por 3 dias e acrescenta que ela e suas moças também o fariam, e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei, e, perecendo, pereço (4: 15-16). “ E ao terceiro dia ela se vestiu de seus vestidos reais e se pôs no pátio interior da casa do rei ” (5:1). Revelação: terceiro dia - símbolo de vitória, símbolo de ressurreição e vida, ao terceiro dia o Senhor Jesus ressuscitou, vencendo o inimigo mais terrível - a morte. Com isso ELE nos concedeu vestes reais (salvação). A igreja de igual modo caminha com lutas, orações, jejuns, intercessões, mas certa que a vitória lhe é assegurada. As 7 moças - Ester recebeu de Hegai as 7 moças para lhes servirem, e quando rainha fez uso delas (meios de graça - jejum e oração). Ester compreendeu sua posição na obra do Senhor. Após o preparo (jejum), Ester vai à presença do rei e consegue a primeira vitória, pois o rei estende o cetro de ouro para ela, e pergunta o que ela quer, qual a sua petição ? e já antecipa: “....até a metade do reino se te dará “ (5:3) . Então Ester faz o convite ao rei e a Hamã para irem ao banquete que estava preparado para aquele mesmo dia (5:4), o rei comparece junto com Hamã e diz a Ester as mesmas palavras: Qual é a tua petição ? E se te dará, e se fará ainda até a metade do reino. Ester então torna a convidar o rei e a Hamã para o banquete que iria preparar para o dia seguinte (5:8). Embora Ester tenha achado graça aos olhos do rei, ela se mantém cautelosa, ela agiu sem ansiedade, com paciência, com sabedoria. Querer ser rei é de fato o desejo do inimigo. “Tudo isto te darei se prostrado me adorares “ (Mt.4:8-9) Ez. 28:1-19. Hamã entrara para pedir a morte de Mardoqueu e sai arrasado, ferido em seu orgulho (6:12). Deus estava atento a favor do seu povo, e assim vemos a maneira como tão ousadamente, Ester vai ao rei e expõe toda a sua petição: “ Se bem parecer ao rei dê-se-me a minha vida como a minha petição e o meu povo como meu requerimento “ (7:3). Ester conta então, ao rei toda a maldade de Hamã, de como usou a amizade do rei para exercer uma vingança pessoal, contra um povo pequeno e cativo no reino. E declara sua parentela, vemos como Ester, no momento certo, na hora certa, com uma palavra, derrota o inimigo (7:3-5). Hamã é levado para a forca, a mesma que preparara para Mardoqueu. Depois de toda aquela luta, a vitória é alcançada. Ester 9:17 - “......... e fizeram daquele dia, dia de banquete e de alegria “. -Humildade não se orgulhou de sua beleza física. -humildade: usou sua beleza com uma dádiva de Deus a serviço de Deus - não amou a sua própria vida, antes entregou-a nas mãos de Deus, a serviço do seu povo - confiança: encontrou no jejum e na oração as armas para sua luta contra o inimigo -Dependência; depois de vitoriosa, mais ao serviço de Deus se colocou. GALARDÃO Lucas 6:22-23 Jesus alertou os discípulos de que "todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não chega para luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (João 3:19-20). Ele também disse: "Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e, quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu" (Lucas 6:22-23). "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1 Coríntios 15:58). Durante os primeiros dias da igreja, muitos falsos mestres andavam negando a humanidade de Cristo. Mesmo entre os irmãos de Corinto, alguns não acreditavam na ressurreição dos mortos e portanto, anulavam a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 15). A igreja do Novo Testamento tinha problemas, como é evidente pelos escritos dos apóstolos. As epístolas de João descrevem os desafios enfrentados pelos filhos de Deus. A segunda e a terceira epístolas de João lidam especialmente com os falsos mestres e homens tais como Diótrefes. Através do Espírito Santo, João dá orientação e exortação concernentes àqueles enganadores. 2 João 7-11 diz: "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo a fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne: assim é o enganador e o anticristo. Acautelai-vos para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão.Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece, não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem assim o Pai, como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não trás esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boasvindas faz-se cúmplice das suas obras más." João exorta "a senhora eleita e seus filhos" (2 João 1) a não confraternizarem com essas pessoas e não darem nenhum crédito à falsa doutrina delas. Ele busca ajudá-los a manter sua fé em face da oposição, como o escritor de Hebreus exorta em Hebreus 10:35: "Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão." A natureza dos enganadores é que eles querem "ir além" ou "avançar" a doutrina de Cristo. Para ser um discípulo de Cristo, é preciso "permanecer" ou "continuar" no ensinamento do Pai. Aqueles que são falsos mestres não continuarão nos ensinamentos do Pai, mas farão para si mesmos sua própria lei. Jesus fez menção a isto em Marcos 7:7: "E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." João escreve para advertir estes santos, dizendo para serem cuidadosos na associação e camaradagem oferecidas àqueles que não querem permanecer na doutrina de Cristo. Ele ainda os instrui: se alguém vem a eles e se recusa a seguir a doutrina de Cristo, que este falso mestre não seja recebido. Nem devem oferecer as boas-vindas com as saudações normalmente estendidas de uns aos outros. A mesma instrução é dada por Paulo em Romanos 16:17-18: "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, e, sim, a seu próprio ventre e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos incautos." Sabendo que "muitos enganadores têm saído pelo mundo fora" (2 João 7), e que os santos precisam "não dar crédito a qualquer espírito; antes provar os espíritos se procedem de Deus" (1 João 4:1), era preciso tomar cuidado com a sua recepção a esses falsos mestres. Quando João os adverte a não permiti-los em suas casas, ele está orientando-os a não permitir uma associação com eles que possa enfraquecer sua fé e decisão. Para entender o versículo 10, precisamos compreender a idéia de receber alguém em casa e lhe dar boas-vindas. O Salmista descreve a essência deste assunto de saudação no Salmo 129:8: "E também os que passam não dizem: A bênção do SENHOR seja convosco! Nós vos abençoamos em nome do SENHOR!" João instrui os santos a não dar tais bênçãos àqueles que não querem permanecer na doutrina de Cristo. Recebê-los em seus lares é uma relação de permanência com eles. Este versículo tem sido usado por alguns para ensinar que, se alguém bate à porta desejando ensinar alguma doutrina falsa, é errado aceitá-lo "dentro de casa" para conversar com ele. Este não é o significado da mensagem de João. Não há nada de errado em permitir que uma pessoa entre em casa para discutir a Bíblia. João (através do Espírito Santo) proibia não o ato específico de conversar com alguém sobre a Bíblia em nossas casas, mas sim a nossa participação com tal falso mestre, apoiando a sua divulgação de falsas doutrinas. Ele explica no versículo 11 que se tolerarmos, pela nossa amizade, os enganadores e lhes dermos estes tipos de saudações, acabaremos partilhando de suas más obras. Por quê? Porque não mostramos a convicção de ficar do lado de Cristo e de defender a verdade. Se um Mórmon viesse à minha casa e quisesse falar comigo sobre a Bíblia (e só a Bíblia), eu o deixaria entrar para abrirmos a Bíblia e conversarmos sobre seu falso ensinamento. Isto não contradiria a Escritura enquanto eu procuro defender a verdade diante dele. Abrir a porta para uma pessoa para estudar com ela não é a razão pela qual João escreveu as instruções aos santos de 2 João. Se isto fosse verdadeiro, proibiria qualquer pessoa de conversar com quem quer que fosse que não cresse na verdade, em sua própria casa. Este versículo tem sido usado incorretamente para definir um padrão desconhecido no Novo Testamento. Ele tem sido aplicado a um costume moderno de grupos religiosos que vão de porta em porta mascateando suas falsas doutrinas. Contudo, João (como Paulo) adverte que permanecer com estes enganadores pode levar a perder "aquilo que temos realizado com esforço..." (2 João 8). Não podemos aceitar e manter comunhão com aqueles que ultrapassam a doutrina de Cristo, deixando que alguns suponham que todos são filhos de Deus em Cristo. Não posso tratar como cristã uma pessoa que não é cristã, nem posso tolerar a falsa doutrina dela. Seja em nossa sala de estar, escritório, portão, quintal, ou qualquer outro lugar, deveríamos estar sempre prontos para dar uma defesa a todos que pedem a respeito de nossa esperança e nossa confiança em Jesus Cristo (1 Pedro 3:15). Revelação: Banquete oferecido pelo rei - nos fala da apresentação do reino de Deus, da eternidade. O Senhor Jesus foi o enviado de Deus para revelar ao homem toda a Sua gloria e majestade (Jo. 14:6 “ EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.....”) - Hb.1:3-5, Apc. 1:12-18. O convite foi feito no 3ª ano do seu reinado - (1:3) o ministério do Senhor Jesus durou 3 anos, e ao terceiro Ele pode convidar: “ Vinde a mim .....” (Mt.11:28-30), quando morre numa cruz, vertendo seu sangue para perdão dos nossos pecados, e ressuscita, vencendo a morte “ Tragada foi a morte na vitória “ (Gen. 1:31, 2:1-3, Jo: 19:30, Mc.15:37-38, Apc.22:13-14, Hb.9:14-15). As tapeçarias eram de pano branco, verde e azul - tudo preparado para andarmos em santidade, na nova aliança e no amor do Senhor. Pendentes de cordões de linho fino e púrpura - enfeites de justiça e realeza. Leitos de ouro e de prata - nosso descanso está no sacrifício de Jesus (redenção), e no poder do Espírito Santo. Pedras preciosas - dons espirituais. Vinho real - Palavra revelada. O beber, era por lei que ninguém forçasse o outro - nem por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito (Zc.4:6, Ez. cap. 18 “ A responsabilidade é pessoal “). Recusa de Vasti - tipifica Israel (V.T.), para o período da graça, (N.T.) ela tipifica a igreja infiel. Vasti fez como Israel rejeitou ao Senhor Jesus (Mt.22:14, Jo.1:11-12, Is.65:1-2, Lc. 2:7), o mundo também tem rejeitado ao convite do REI - Parábola da grande ceia: Lc. 14:15-24. Apresentação de Ester – a palavra nos relara; Ester antes mesmo de chegar a presença do rei, achou graça ao olhos de Hegai, eunuco do rei (homem que cuidava das mulheres do rei) e que ele deu a ela enfeites, alimentos e sete moças de respeito. E, além disso foi levada ao melhor lugar da casa das mulheres (2:9). No entanto, Ester vai a presença do rei com sua beleza natural, em sua simplicidade, e, embora pudesse pedir ao rei tudo o que quizesse, nada pediu. Ester também não nutriu em seu coração nenhum sentimento como vaidade, orgulho, presunção, por ter sido a preferida de Hegai, o eunuco que guardava as mulheres do rei. 7 moças de respeito - meios de graça - ganhamos algo a mais quando vamos nos apresentar ao REI, pois não podemos aparecer diante dele de qualquer maneira: Clamor pelo Sangue de Jesus, intercessão, glorificação, madrugada, jejum, louvor, Palavra), a noiva é adornada com as bênçãos da eternidade. Porque o rei escolheu Ester ? - o rei Assuero foi usado por Deus para o cumprimento de uma profecia porque Deus faz tudo o que lhe apraz, há um tempo certo., para Deus realizar toda à sua vontade (Ecl. 3:1-8). Deus sabia porque estava levantando uma filha de Israel para ser rainha do grande império Persa. Veremos o grande livramento dado ao povo judeu através da vida de Ester. Ester não declara o seu povo e a sua parentela (2:10 e 20) - Ester era judia, portanto uma cativa, mas não foi por isso que ela omitiu sua parentela, nem por medo, nem covardia, foi porque havia sido orientada por seu primo, Mardoqueu a não o fazer. OBEDIENCIA Tudo tem o seu tempo, Ester não mentiu, mas orientada por Mardoqueu (tipo do Espírito Santo), guarda o segredo até chegar o momento em que a revelação iria cumprir-se, em que ela declararia sua parentela, seu povo. Revelação: Mardoqueu - tipo do Espírito Santo, Ele sabe de tudo, é aquele que além de revelar os planos de ataque do inimigo, nos orienta em como devemos agir para sermos vitoriosos. Mas é necessário que haja entre o Espírito Santo e a Igreja uma ligação tão perfeita como havia entre Ester e Mardoqueu . Hamã - tipo do adversário (mentiroso). Ester toma então uma posição, e apregoa um jejum entre os judeus por 3 dias e acrescenta que ela e suas moças também o fariam, e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei, e, perecendo, pereço (4: 15-16). “ E ao terceiro dia ela se vestiu de seus vestidos reais e se pôs no pátio interior da casa do rei ” (5:1). Revelação: terceiro dia - símbolo de vitória, símbolo de ressurreição e vida, ao terceiro dia o Senhor Jesus ressuscitou, vencendo o inimigo mais terrível - a morte. Com isso ELE nos concedeu vestes reais (salvação). A igreja de igual modo caminha com lutas, orações, jejuns, intercessões, mas certa que a vitória lhe é assegurada. As 7 moças - Ester recebeu de Hegai as 7 moças para lhes servirem, e quando rainha fez uso delas (meios de graça - jejum e oração). Ester compreendeu sua posição na obra do Senhor. Após o preparo (jejum), Ester vai à presença do rei e consegue a primeira vitória, pois o rei estende o cetro de ouro para ela, e pergunta o que ela quer, qual a sua petição ? e já antecipa: “....até a metade do reino se te dará “ (5:3) . Então Ester faz o convite ao rei e a Hamã para irem ao banquete que estava preparado para aquele mesmo dia (5:4), o rei comparece junto com Hamã e diz a Ester as mesmas palavras: Qual é a tua petição ? E se te dará, e se fará ainda até a metade do reino. Ester então torna a convidar o rei e a Hamã para o banquete que iria preparar para o dia seguinte (5:8). Embora Ester tenha achado graça aos olhos do rei, ela se mantém cautelosa, ela agiu sem ansiedade, com paciência, com sabedoria. Querer ser rei é de fato o desejo do inimigo. “Tudo isto te darei se prostrado me adorares “ (Mt.4:8-9) Ez. 28:1-19. Hamã entrara para pedir a morte de Mardoqueu e sai arrasado, ferido em seu orgulho (6:12). Deus estava atento a favor do seu povo, e assim vemos a maneira como tão ousadamente, Ester vai ao rei e expõe toda a sua petição: “ Se bem parecer ao rei dê-se-me a minha vida como a minha petição e o meu povo como meu requerimento “ (7:3). Ester conta então, ao rei toda a maldade de Hamã, de como usou a amizade do rei para exercer uma vingança pessoal, contra um povo pequeno e cativo no reino. E declara sua parentela, vemos como Ester, no momento certo, na hora certa, com uma palavra, derrota o inimigo (7:3-5). Hamã é levado para a forca, a mesma que preparara para Mardoqueu. Depois de toda aquela luta, a vitória é alcançada. Ester 9:17 - “......... e fizeram daquele dia, dia de banquete e de alegria “. -Humildade não se orgulhou de sua beleza física. -humildade: usou sua beleza com uma dádiva de Deus a serviço de Deus - não amou a sua própria vida, antes entregou-a nas mãos de Deus, a serviço do seu povo - confiança: encontrou no jejum e na oração as armas para sua luta contra o inimigo -Dependência; depois de vitoriosa, mais ao serviço de Deus se colocou. “CHAMADO PARA SERVIR” (Mc 16:15;20) 1ª Aula ABRAÃO: FÉ PARA OBEDECER OBJETIVO Levar ao entendimento dos resultados da obediência ao chamado do Senhor. TEXTO BASE Hb11:8 “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia”. INTRODUÇÃO Após o dilúvio, os filhos de Noé (Sem, Cão e Jafé) povoaram a terra. Abrão era da descendência de Sem. Seu pai foi Terá (Gn 11:26). Nasceu em Ur dos caldeus, região da Mesopotâmia. Abrão teve seu nome trocado pelo Senhor para Abraão, que significava “pai duma multidão” (Gn 17). No momento em que Abraão foi chamado por Deus (Gn 12) vivia com sua família em uma região de idolatria e superstição. DESENVOLVIMENTO As etapas do chamado Abraão foi o iniciador da trajetória de um povo que seria identificado como o povo de Deus. Um começo baseado na fé; fé para obedecer ao Senhor Gn 12:1 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; O chamado de Abraão foi gradativo, passou por algumas etapas que aperfeiçoaram o seu entendimento de obediência (Hb 6:15). Obedecer ao Senhor significou: Sair de sua terra – não se deixar prender pelas atrações terrenas (materiais), sem vida espiritual. Abraão teve que deixar Ur para trás, deixar o passado, as coisas passadas. O nome Ur significa “estabelecimento”; então, Abraão teve que deixar aquilo que estava estabelecido para ele no plano material, aceitando o plano de Deus para sua vida. Quando somos chamados pelo Senhor, devemos colocar esse chamado em primeiro plano em nossa vida. Sair de sua parentela – resistência à influência de conhecidos, de certos parentes e outras pessoas que, muitas vezes, tentam nos tirar do caminho traçado por Deus. Sair da casa do pai – deixar de termos como base os bens, heranças de família, as tradições, superstições e costumes que atrapalham o atendimento ao chamado de Deus. Sair para “uma terra que eu te mostrarei” – seguir para uma nova terra, uma terra desconhecida, na dependência de Deus, “sem saber aonde ia” (Hb11:8b). Atender ao chamado = tornar-se participante de uma promessa No chamado o Senhor faz uma promessa a Abraão: Gn 12:2-3 “...de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!; Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Sua esposa Sara era estéril, avançada em dias, mas Abraão confiou na promessa de Deus: Hb. 11:11 “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa”. Promessa que podemos aplicar em nossa vida: “de ti farei uma grande nação” – o atendimento ao chamado por fé gera frutos, fortalecendo a grande nação do Israel espiritual; “e te engrandecerei o nome” – nome eterno, o nome do servo escrito no livro da vida; “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” – as bênçãos são decorrentes da obediência. O Senhor nos apresenta a benção e a maldição. Temos livre arbítrio: se escolhermos a benção seremos honrados por Ele, abençoados por nossa fidelidade; “em ti serão benditas todas as famílias da terra”: o testemunho do servo alcançando outras vidas; o Senhor nos capacitando para que outros possam ser agregados a essa nação: Hb 11.8 “Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho”. Abraão foi o patriarca de uma grande nação; Jesus, da descendência de Abraão, veio para trazer salvação a todas as famílias da terra, judeus e gentios. Ele nos convoca a levarmos a sua Palavra a todos. Crescer espiritualmente = renovação da promessa Abraão também foi sendo capacitado por Deus para atender completamente ao chamado, tendo a promessa renovada em sua vida: Gn 13: 14-17 “Disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se separou dele: Levanta agora os teus olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência. Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei”. Deus descortina ainda mais o Seu projeto para vida de Abraão. A busca do conhecimento do Senhor deve ser constante, gerando crescimento espiritual. “Levanta-te” – o Senhor nos convoca a tomarmos conhecimento da grandeza de sua Obra. Levanta-te agora, o momento é hoje! Percorrer a terra – crer no plano do Senhor, alcançar a compreensão da nossa participação em Sua Obra, aquilo que o Senhor quer realizar através de nossas vidas hoje, a evangelização. “Porque eu ta darei” – a garantia do Senhor de que, onde passarmos por fé, indo em direção aquilo que Deus tem preparado para nós, teremos a experiência de que muitos serão atingidos e participarão conosco da posse da terra, a Canaã celestial. A Palavra cita Abraão como um dos exemplos de fé: Hb 11:8-11 “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador”. A obediência de Abraão ao chamado do Senhor nos mostra o projeto de salvação. Rm 4:18;23-24 “Abraão, esperando contra a esperança, creu para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência; ...E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor,” Plano de Deus realizado: através de Abraão foi gerada uma nação de onde viria o Senhor Jesus, cumprindo-se assim o projeto de salvação para a vida do homem. Abraão Israel Jesus CONCLUSÃO O Senhor Jesus nos chama para termos uma experiência de Fé; para sermos instrumentos em Sua Obra, para herdarmos a promessa. Abraão foi chamado para ir até uma terra que não conhecia, enfrentar desafios. Hoje somos chamados para vivermos coisas novas que ainda não conhecemos. Deus chama cada jovem de maneiras diferentes; é necessário ter fé para atender esse chamado. Do mesmo modo como aconteceu com Abraão desafios irão surgir: ele não sabia para onde estava indo, mas confiou e creu. O resultado da obediência é benção. Abraão não viu o cumprimento total da promessa, mas aquilo que foi prometido por Deus, foi cumprido. O jovem ao atender ao chamado para evangelizar enfrentará também desafios e nem sempre verá o cumprimento imediato da promessa mas estará confiando que aquilo que for prometido por Deus será cumprido. Hb 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que não se vêem.” Clamor Pelo Sangue de Jesus (2º Aula) INTRODUÇÃO I – O sangue de Jesus 1. Tipificado no Velho Testamento A. Do Éden ao Sinai B. Do Sinai ao advento do Messias 2. Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento A. Nos Evangelhos B. Nas Epístolas C. No Apocalipse II – O Clamor pelo Sangue 1. Definição 2. A prática do clamor A. Quando clamar B. Como clamar CONCLUSÃO Não é fácil colocar em palavras esta matéria, dado seu caráter profundamente espiritual. Ela se traduz mais facilmente pela experiência e pelos sentimentos. O clamor pelo Sangue de Jesus é uma das pedras fundamentais que alicerçam a maravilhosa e estranha Obra que o Espírito Santo vem realizando através dos tempos. Neste estudo não temos, nem de leve, a pretensão de exaurir o assunto. Ao contrário, temos consciência de estar apenas erguendo de leve a fímbria do véu que esconde tão precioso tesouro. Cada um de nós deve continuar a pesquisa na Palavra, pois é importante conscientizar-nos cada vez mais do imenso valor do Sangue de Jesus perante a face do Pai e quanto às nossas relações com Ele. A doutrina Bíblica do sangue, existe antes da fundação do mundo. Está escrito do Senhor Jesus: “O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Apocalipse 13:8. Pedro disse aos judeus que apesar de terem, na sua ignorância e incredulidade, crucificado o Senhor da Vida, sem dúvida haviam cumprido o plano eterno de Deus, pois o Senhor Jesus foi “entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus” (Atos 2:23). Por isso a queda de Adão e Eva não apanhou o nosso Deus de surpresa, de modo a necessitar rápidas providências para remediá-la. Antes mesmo que o mundo fosse criado, Deus já havia providenciado o meio para a redenção do homem. Só o Espírito Santo é capaz de nos revelar toda a glória, o poder, o valor, a profundidade inatingível do significado do Sangue de Jesus. Confiamos e desejamos que Ele o faça em cada um de nós; e Ele o fará a cada um que buscar de todo o coração. Para facilitar a assimilação, dividiremos o assunto em duas partes distintas. Na primeira parte estudaremos o Sangue de Jesus, sua tipificação no Velho Testamento e seu simbolismo no Novo Testamento. Na segunda parte tentaremos dissecar o Clamor pelo Sangue de Jesus, em si mesmo. Assim veremos: I – O SANGUE DE JESUS Lembro-me de uma jovem esposa de pastor, numa vigília, de repente exclamando com voz embargada e olhos cintilantes: “O Sangue, O Sangue de Jesus, O Sangue, O Sangue”. Recebera pelo Espírito a revelação do precioso Sangue de Jesus, mas jamais conseguiu traduzir em palavras (pelo menos em nossa língua) aquela profunda impressão que o Espírito Santo lhe causou, ao revelar-lhe o Sangue de Jesus. O Sangue que corria nas veias e artérias de Jesus de Nazaré era, em tudo: biológico, fisiológica e quimicamente, o mesmo sangue que corre em nossas próprias veias, pois em carne, Jesus era um homem como qualquer outro (exceto no pecado). Mas o Sangue de Jesus foi derramado, como o de um cordeiro, perfeito, sem mancha e derramado no altar da cruz, em substituição. Ele substituía o sangue do pecador que, mesmo que fosse derramado, de nada valeria. E substituía, de uma vez por todas, os sacrifícios instituídos pela lei mosaica, operando de uma vez e cabalmente a redenção de todo aquele que crê. A justiça divina exigia sangue derramado, para lavar a culpa do pecado. “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22). Porque a justiça divina exige sangue? Porque sangue é vida. Levítico 17:11 – a vida da carne está no sangue, o sangue apresentado perante Deus, prova que alguém morreu pela culpa: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:20). A culpa, o pecado, é morte, mas o sangue, que é vida, cobre a morte, que é o pecado, e dessa forma a morte é absorvida pela vida e deixa de existir. Por isso, quem está em Cristo, passou (pelo Seu sangue) da morte para a vida; só assim é nova criatura. Há ainda no sangue, o aspecto negativo – é morte para os ímpios, enquanto é vida, é escape para os que crêem. No grandioso, soberbo espetáculo da passagem do Mar Vermelho, o qual é um dos tipos do Sangue de Jesus, vemos claramente o sangue como bênção e como maldição: executando julgamento de Deus em Faraó e suas forças de guerra, enquanto que para os israelitas era o escape, o livramento extraordinário, sobrenatural. Assim o livramento oferecido pelo Sangue de Jesus é sobrenatural, concebido no coração de Deus antes que houvesse mundo. Agora vejamos resumidamente: 1. O SANGUE DE JESUS TIPIFICADO NO VELHO TESTAMENTO A – Do Éden ao Sinai 1. A grande promessa de redenção – Gênesis 3:15. O Deus Onipotente que acaba de ser rejeitado pela desobediência dos que foram por Ele criados, no Seu insondável amor, compadece-se e ali mesmo, diante daquela cena de morte, promete a Vida, o Libertador cujo sangue derramado restauraria todas as coisas. 2. O primeiro derramamento de sangue: Gênesis 3:21. “O salário do pecado é a morte...” (Romanos 6:23) – O pecado revela toda a miséria dos dois seres caídos e agora, para cobri-los, uma vítima é imolada, dando sua pele para servir-lhes de vestes. 3. Caim e Abel – Gênesis 4:4. Duas ofertas diferentes. A de Caim não podia ser aceita, pois não custou sangue. O pecador só pode ter acesso à presença de Deus passando por sangue derramado, é o que nos fala a oferta de Abel. 4. A prova de Abraão – Gênesis 20:1-19. Aquele que busca a Deus de todo o coração, encontra-se com o Substituto, o Cordeiro providenciado por Deus. O pecador não precisa derramar seu próprio sangue, porque o Senhor provê. Aquele que não só é Substituto, mas que é também o Único Todo Suficiente; o Único que poderia exclamar do topo da cruz: “Está consumado!” Monte Moriá, uma antevisão do Calvário 5. O sangue como um sinal para Deus – Êxodo 12:3 a 13. Especialmente versículos 7 e 13. O Senhor ordena que sangue seja colocado na porta. Era o único meio de livrar o lar da morte que ceifaria, naquela noite, o primogênito de cada família. “...quando Eu vir o sangue, passarei por vós e não haverá... praga destruidora” (versículo 23). A praga destruidora passaria pelo lar dos egípcios, mas pelo lar dos servos de Deus, por causa do sangue colocado nas ombreiras e vergas da porta, passaria o Senhor. Para os ímpios, morte, destruição; para os servos, a vida, a segurança, a paz. 6. O Mar Vermelho simbolizando bênção e maldição. Êxodo 14:15 a 31 (já comentado atrás) B – Do Sinai ao Advento do Messias – O cumprimento da promessa em Gênesis 3:15 1. A primeira aliança. Êxodo 24:6-8. Aqui, o sangue foi dividido em duas partes. Com a primeira parte, Moisés aspergiu o altar e com a segunda, o povo, dizendo: “este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco”. Nesta figura, o altar representa a parte divina da aliança e o povo a parte humana. O sangue aspergido uniu as duas partes que o pecado havia separado no Jardim do Éden. Outra antevisão da cena extraordinária do Calvário onde o sangue de Jesus religou (do latim religare=religião) o homem a Deus, seu Criador. 2. O tabernáculo no deserto tinha como uma de suas cobertas, peles de carneiro tintas de vermelho. Êxodo 25:5; 26:14; 35:23; 36:19; 39:34. O vermelho representa o sangue do Cordeiro que haveria de vir e as peles lembram que, para que o tabernáculo fosse coberto, vítimas tinham sido imoladas, vidas tinham sido sacrificadas. 3. O sangue na consagração dos sacerdotes e suas vestes. Êxodo 29 e Levítico 8:1-36. Aqui é o elo de união entre o homem e o altar. 4. Êxodo 29:38-46 – O sangue como garantia da presença contínua do Senhor no meio dos filhos de Israel: a. Para o encontro diário com o Senhor b. Para ouvir-se a voz do Senhor c. Garantindo a santificação do povo através da Sua Glória d. Versículo 45: A segurança resultante de ter o Senhor sempre presente e. Resultando naturalmente no conhecimento de Deus – versículo 46 e Êxodo 30:10 5. É impossível chegar a Deus, senão pelo sangue – Êxodo 29:16. O sangue derramado em volta do altar, de modo que, para chegar-se a este, passava-se obrigatoriamente por aquele. 6. As diferentes espécies de sacrifícios e ofertas do ritual mosaico apontam para o único sacrifício no qual o sangue de Jesus satisfaria a justiça de divina, vicariamente. a. Holocausto – Levítico 1 (1:3,4,7,8,11,14,15,16,17); 6:8-13 b. Ofertas de Manjares – Levítico 2 e 6:14-18 c. Oferta Pacífica – Levítico 3 e 7:11 a 21 d. Oferta pelo Pecado – Levítico 4; 5:1-13; 6:24-30 e. Oferta pela Culpa – Levítico 5:14 a 6:7 e 7:1-7 7. O resgate dos primogênitos. Números 18:15 a 17 – de homens e animais imundos. Os primogênitos de animais limpos eram oferecidos ao Senhor e eram aceitos. Mas o homem e animais imundos não podiam ser aceitos pelo Deus Santo; eram então resgatados. Um preço 8. 9. 10. 11. era estipulado para este resgate. Este preço era pago em dinheiro, simbolizando a completa redenção que haveria de vir pelo sangue do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O sangue no primeiro reavivamento bíblico, o de Ezequias. II Crônicas 29:20-36. a. Visão da situação real do povo de Deus – afastamento do Senhor, negligência dos sacrifícios e ofertas. II Crônicas 29:1 a 7. b. Visão das consequências – versículos 8 e 9 c. Resolução sábia – renovar a aliança com o Senhor. d. Repreende e exorta os sacerdotes – versículo 11. e. Purificação dos sacerdotes e do templo abandonado e todo objeto de culto – 29:12 a 19. f. Restauração do culto cruento – versículos 20 a 29. g. A grande alegria resultante – versículos 30 a 36. h. Nos capítulos 30 e 31 continua a obra de reavivamento. O caráter religioso e político no reavivamento de Esdras. Após 70 anos de cativeiro, em meio ao paganismo estrangeiro, Israel retorna à destruída Jerusalém, para sua restauração. a. O altar é reconstruído em 1º lugar e com ele recomeça o culto a Deus, através dos sacrifícios diários – Esdras 3:1 a 6 b. A reconstrução do templo representava, de certo modo, a restauração política do povo de Israel. A vida do país centralizava-se no templo e consequentemente no culto a Deus–que se baseava fundamentalmente no derramamento de sangue – Esdras 3:8 a 13 c. Capítulos 4 a 6:1-6 vê-se o esforço do adversário para impedir a obra. Daí até versículo 22, temos a vitória dos filhos de Israel na reconstrução do templo e consequente aniquilamento do adversário. Versículos 19 a 22 – celebram a páscoa com imensa alegria e disposição de coração, imolando o cordeiro, conforme prescrevia a lei. Mas sobre seus olhos permanecia o véu que os impedia de ver em toda aquela obra e na celebração da páscoa a prefiguração do livramento que lhes viria pela imolação do verdadeiro Cordeiro pascal: Jesus. Nos Salmos capítulo 22, um dos salmos messiânicos, Davi tem uma visão nítida do que seria mais tarde a crucificação de Jesus. Outros Salmos messiânicos: 2, 69, 118, etc. Nos profetas: mencionaremos Isaías 53, começando em 52:13. Em Ezequiel 43:10 a 44:27, o profeta, num arrebatamento, vê uma repetição de todas as normas para o ritual do culto, com algumas alterações e recomendações do Senhor para uma renovação na vida espiritual do povo. Todos os sacrifícios cruentos são mencionados. Em Zacarias 9:9 a 11, fala do “Rei, Justo e Salvador”, que apareceria montado num jumentinho. No versículo 11 o “Sangue da Aliança” pela qual, cativos são tirados da cova sem água. 2. A SIGNIFICAÇÃO DO SANGUE NO NOVO TESTAMENTO Aqui, o sangue de Jesus é mencionado muitas vezes, cerca de 255 vezes. Teremos que abordar este tópico sumariamente. Agora cumpre-se plenamente a promessa do Pai em Gênesis 3:15. O nascimento de Jesus, Seu ministério público, finalmente Sua morte sacrificial e ressurreição, a promessa gloriosa cumprindo-se. O Filho do Homem esmagando a cabeça da serpente, conquistando para Si o título de Senhor dos senhores, triunfando sobre a morte e o inferno (Romanos 14:9) e para nós, a plena reconciliação com Deus. Aleluia! A – Nos Evangelhos 1. O cumprimento dos vaticínios do Velho Testamento: a. O pecado é introduzido no mundo através do 1º Adão. Agora surge o 2º Adão, através do qual o pecado deixa o mundo. O Espírito Santo, usando João Batista, afirma de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João 1:20 b. Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus, tomando o cálice, disse: “Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”. Mateus 26:26 a 30, Lucas 22:14-20; Marcos 14:22-26; I Coríntios 11:23-29. c. O sangue de Jesus é alimento indispensável à vida espiritual. “... se não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”. João 6:48-58. d. A grande cena do Calvário – o ponto culminante das profecias e figuras do Velho Testamento. Mateus 27:33-56; Marcos 15:22-32; Lucas 23:32-43; João 19:18-24. 2. Nas Epístolas a. Cartas de Paulo: Romanos 3:24 a 25; 5:8-9 a justificação pelo sangue. I Coríntios 10:16 – O sangue como elemento de união, de comunhão. I Coríntios 11:25-26 a nova aliança no sangue. Efésios 1:7-8, o sangue redentor e remidor. Efésios 2:12-13 – o sangue como elemento de aproximação. Filipenses 2:7 a 11, pelo sangue derramado “Jesus Cristo é o Senhor”. Colossenses 1:20 – a reconciliação entre a terra e céu através do sangue da cruz. Tito 2:14, purificação de um povo exclusivamente Seu. Hebreus 1:1-4, o Verbo se fez carne, Deus falando conosco; após ver cumprido Seu ministério terreno, toma posse de Sua herança celestial. Hebreus 2:14-16, com Sua morte, destrói aquele que tem o poder da morte. Hebreus 9:11 a 15 “mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas...” Hebreus 2:17 a 22 – “sem derramamento de sangue não há remissão”. Hebreus 10:19-22 “um novo e vivo caminho” para o Santo dos Santos (Mateus 27:51). Hebreus 13:20-21 “o sangue da eterna aliança”, no aperfeiçoamento dos salvos. I Pedro 1:18-20 – o preço do resgate. Ver Números 18:15-17 – I João 1:7 – plena purificação. Em Apocalipse 1:5 – o primogênito dos mortos e soberano dos reis 7:14 – os que vêm da grande tribulação com vestes alvejadas pelo sangue do Cordeiro. 12:10 e 11 – O acusador dos irmãos pelo sangue do Cordeiro é vencido. 19:11 a 14 – O Fiel e Verdadeiro com Seu manto tinto de sangue – 22:10-20 II – O CLAMOR PELO SANGUE 1. Definição – A palavra clamor dá idéia de súplica com instância, ou seja, insistência, empenho, ou veemência no pedir; pressa na resposta à súplica. Um clamor para o servo que ora, que busca a presença de Deus, é um pedido insistente, urgente: Lucas 18:3-8. a. O clamor pelo sangue de Jesus é o crente redimido lançando mão do direito que lhe assiste de penetrar no Santo dos Santos. Hebreus 10:19 a 20. b. É apropriar-se da única cobertura capaz de escondê-lo da vista perscrutadora do inimigo. Êxodo 39:34 e outras. c. É apresentar diante do Pai, Santo e Justo, o “Novo e vivo caminho”, providenciado por Seu grande amor para levar-nos à Sua presença. Hebreus 10:20; Levítico 8:19 – o sangue aspergido sobre o altar e em redor do altar de modo que quem se aproximar do altar, passa infalivelmente pelo sangue. Em resumo, o clamor pelo sangue de Jesus é para o crente: 1º O direito que lhe assiste de penetrar “além do véu” 2º É proteção 3º É comunhão 2. A prática do clamor pelo sangue de Jesus A – Quando devemos clamar a. Coletivamente No início dos cultos No início das reuniões de oração No início das reuniões dos grupos de intercessão, evangelização, reuniões do Presbitério, culto nos lares ou em qualquer lugar onde “dois ou três se reunirem”. b. Individualmente No “lugar secreto” de oração No lar, na escola, no trabalho diário Ao enfrentar momentos difíceis Nos momentos de decisões Impreterivelmente, antes de Consultas à Palavra Ao deparar-se com pessoas oprimidas ou possessas de espírito maligno Na solidão, ou em ambientes desfavoráveis, etc. B – Como clamar Certos de que o sangue de Jesus tem poder Certo de que o Senhor nos ouve Sem medo, mesmo na presença manifesta do inimigo, sabendo que é maior O que está conosco Com espírito de adoração Conscientes de nossa fraqueza e confiando no poder purificador do sangue de Jesus CONCLUSÃO Tratando do sangue de Jesus, vimos em primeiro lugar a proeminência que é dada ao sangue no Velho Testamento, tipificando o sangue do Cordeiro de Deus, ou o Messias que havia de vir. Em 2º lugar, passando para o Novo Testamento, notamos a ênfase dada ao sangue de Jesus derramado na cruz, realizando assim o que no Antigo Testamento era apenas sombra ou figura. Ao entrarmos no clamor pelo sangue, propriamente dito, detivemonos apenas em dois pontos: quando e como clamar pelo sangue de Jesus. Repetimos que não pretendemos ter dito tudo sobre este assunto, praticamente ainda virgem como matéria escrita ou estudada. Sabemos que na busca de mais luz sobre o assunto, obteremos progressivamente todo o conhecimento que for necessário ao povo do Senhor. Clamor Pelo Sangue de Jesus (3º Aula) 1 – Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento 2- O clamor pelo Sangue 2.1 Definicão 2.2 A prática do Clamor 1 – Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento Aqui, o sangue de Jesus é mencionado muitas vezes, cerca de 255 vezes. Teremos que abordar este tópico sumariamente. Agora cumpre-se plenamente a promessa do Pai em Gênesis 3:15. O nascimento de Jesus, Seu ministério público, finalmente Sua morte sacrificial e ressurreição, a promessa gloriosa cumprindo-se. O Filho do Homem esmagando a cabeça da serpente, conquistando para Si o título de Senhor dos senhores, triunfando sobre a morte e o inferno (Romanos 14:9) e para nós, a plena reconciliação com Deus. Aleluia! 1.1 – Nos Evangelhos O cumprimento dos vaticínios do Velho Testamento: a. O pecado é introduzido no mundo através do 1º Adão. Agora surge o 2º Adão, através do qual o pecado deixa o mundo. O Espírito Santo, usando João Batista, afirma de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João 1:20 b. Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus, tomando o cálice, disse: “Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”. Mateus 26:26 a 30, Lucas 22:14-20; Marcos 14:22-26; I Coríntios 11:23-29. c. O sangue de Jesus é alimento indispensável à vida espiritual. “... se não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”. João 6:48-58. d. A grande cena do Calvário – o ponto culminante das profecias e figuras do Velho Testamento. Mateus 27:33-56; Marcos 15:22-32; Lucas 23:32-43; João 19:18-24. 1.2 – Nas Epístolas a. Cartas de Paulo: Romanos 3:24 a 25; 5:8-9 a justificação pelo sangue. I Coríntios 10:16 – O sangue como elemento de união, de comunhão. I Coríntios 11:25-26 a nova aliança no sangue. Efésios 1:7-8, o sangue redentor e remidor. Efésios 2:12-13 – o sangue como elemento de aproximação. Filipenses 2:7 a 11, pelo sangue derramado “Jesus Cristo é o Senhor”. Colossenses 1:20 – a reconciliação entre a terra e céu através do sangue da cruz. Tito 2:14, purificação de um povo exclusivamente Seu. Hebreus 1:1-4, o Verbo se fez carne, Deus falando conosco; após ver cumprido Seu ministério terreno, toma posse de Sua herança celestial. Hebreus 2:14-16, com Sua morte, destrói aquele que tem o poder da morte. Hebreus 9:11 a 15 “mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas...” Hebreus 2:17 a 22 – “sem derramamento de sangue não há remissão”. Hebreus 10:19-22 “um novo e vivo caminho” para o Santo dos Santos (Mateus 27:51). Hebreus 13:20-21 “o sangue da eterna aliança”, no aperfeiçoamento dos salvos. I Pedro 1:18-20 – o preço do resgate. Ver Números 18:15-17 – I João 1:7 – plena purificação. Em Apocalipse 1:5 – o primogênito dos mortos e soberano dos reis 7:14 – os que vêm da grande tribulação com vestes alvejadas pelo sangue do Cordeiro. 12:10 e 11 – O acusador dos irmãos pelo sangue do Cordeiro é vencido. 19:11 a 14 – O Fiel e Verdadeiro com Seu manto tinto de sangue – 22:10-20 2 – O CLAMOR PELO SANGUE 2.1 Definição A palavra clamor dá idéia de súplica com instância, ou seja, insistência, empenho, ou veemência no pedir; pressa na resposta à súplica. Um clamor para o servo que ora, que busca a presença de Deus, é um pedido insistente, urgente: Lucas 18:3-8. 2.1.1 O clamor pelo sangue de Jesus é o crente redimido lançando mão do direito que lhe assiste de penetrar no Santo dos Santos. Hebreus 10:19 a 20. 2.1.2 É apropriar-se da única cobertura capaz de escondê-lo da vista perscrutadora do inimigo. Êxodo 39:34 e outras. 2.1.3 É apresentar diante do Pai, Santo e Justo, o “Novo e vivo caminho”, providenciado por Seu grande amor para levar-nos à Sua presença. Hebreus 10:20; Levítico 8:19 – o sangue aspergido sobre o altar e em redor do altar de modo que quem se aproximar do altar, passa infalivelmente pelo sangue. Em resumo, o clamor pelo sangue de Jesus é para o crente: a) O direito que lhe assiste de penetrar “além do véu” b) É proteção c) É comunhão 2 – A prática do clamor pelo sangue de Jesus 2.2.1 – Quando devemos clamar a) Coletivamente No início dos cultos No início das reuniões de oração No início das reuniões dos grupos de intercessão, evangelização, reuniões do Presbitério, culto nos lares ou em qualquer lugar onde “dois ou três se reunirem”. b) Individualmente No “lugar secreto” de oração No lar, na escola, no trabalho diário Ao enfrentar momentos difíceis Nos momentos de decisões Impreterivelmente, antes de Consultas à Palavra Ao deparar-se com pessoas oprimidas ou possessas de espírito maligno Na solidão, ou em ambientes desfavoráveis, etc. 2.2.2 – a) b) c) Como clamar Certos de que o sangue de Jesus tem poder Certo de que o Senhor nos ouve Sem medo, mesmo na presença manifesta do inimigo, sabendo que é maior O que está conosco d) Com espírito de adoração e) Conscientes de nossa fraqueza e confiando no poder purificador do sangue de Jesus CONCLUSÃO Tratando do sangue de Jesus, vimos em primeiro lugar a proeminência que é dada ao sangue no Velho Testamento, tipificando o sangue do Cordeiro de Deus, ou o Messias que havia de vir. Em 2º lugar, passando para o Novo Testamento, notamos a ênfase dada ao sangue de Jesus derramado na cruz, realizando assim o que no Antigo Testamento era apenas sombra ou figura. Ao entrarmos no clamor pelo sangue, propriamente dito, detivemonos apenas em dois pontos: quando e como clamar pelo sangue de Jesus. Repetimos que não pretendemos ter dito tudo sobre este assunto, praticamente ainda virgem como matéria escrita ou estudada. Sabemos que na busca de mais luz sobre o assunto, obteremos progressivamente todo o conhecimento que for necessário ao povo do Senhor. IGREJA = CORPO DE CRISTO (1ª aula) OBJETIVO: Levar a compreensão de Jesus como o Cabeça que comanda a Igreja, o Corpo de Cristo. INTRODUÇÃO Definição de corpo (corpo físico) O apóstolo Paulo ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios citou o corpo físico do homem para compará-lo com a Igreja. Paulo queria mostrar o funcionamento da Igreja como Corpo de Cristo e para transmitir o ensino usou o corpo humano como figura, já que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. No corpo dos seres humanos existem membros e órgãos que interagem como um todo obedecendo a um comando central, o cérebro. O comando central funciona em resposta aos estímulos que vêm dos meios externo e interno, em ação e reação. Comandados pelo cérebro, somos protegidos do várias maneiras. Quando percebemos a possibilidade de uma ameaça externa ao nosso corpo, uma agressão ao rosto, por exemplo, há uma reação de defesa do organismo que cria mecanismos de proteção e levantamos imediatamente os braços para protegermos nossos olhos; a reação a um problema interno pode se dar quando, por exemplo, comemos um alimento contaminado por bactérias e o organismo responde ao comando do cérebro que, para defender o corpo, tentará eliminar o que é nocivo através do vômito ou diarréia. DESENVOLVIMENTO A formação da Igreja como Corpo de Cristo Os primeiros discípulos chamados por Jesus tinham diversas condições sociais; eram indivíduos diferentes uns dos outros: Mateus, cobrador de impostos, homem de posses, Pedro, o pescador, homem simples, Lucas, médico, etc. ; vieram com seus conhecimentos próprios, chamados primeiramente para um fim determinado – formarem um grupo, os primeiros apóstolos. Disse o Senhor: “Vinde após mim e vos fareis pescadores de homens” (Mc 1:17). Ao caminharem com o Senhor eram moldados com conselhos e orientações. Ainda não compreendiam muitas coisas, mas, pela Fé, o seguiam admirados com Seu ensino e poder: “... e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele” (Jo 2:11). Estavam sendo preparados para entenderem e viverem como um Corpo sob o governo do Cabeça. Jesus, com amor, corrigia-os, ensinando a responsabilidade e o cuidado especial de cada um para com todo o Corpo. Por exemplo, na multiplicação dos pães, o Senhor transmite uma responsabilidade aos discípulos que aprenderiam a dar e receber, em constante interação: “Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer” (Lc 9:13). Logo após a crucificação, os discípulos começariam a compreender a necessidade de estarem unidos, juntos como membros de um só Corpo, o Corpo de Cristo. Jesus ressuscitado aparece especialmente a eles, preparando-os para viverem a Obra do Espírito Santo, sob o seu comando: “... e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, tinham se ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco. E dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes pois Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:19-22). Tomé, entretanto, permanecia ainda incrédulo por não estar junto aos demais discípulos quando Jesus se apresentou a eles (Jô 20:24). O Senhor Jesus com seu grande amor apareceu outra vez para integrá-lo no Corpo (Jô 20:26). Jesus convocou os discípulos a permanecerem juntos em Jerusalém (Lc 24:49; At 1:4) aguardando à promessa do Pai; eles obedeceram à ordem do Senhor e no dia de Pentecostes receberam o batismo com o Espírito Santo (At 2:1-4) e, a cada dia, ainda que sem conhecimento profundo, passaram a viver a experiência de serem Igreja como Corpo de Cristo. A necessidade de permanecermos juntos no Corpo, prontos a ouvirmos as revelações do Senhor prossegue até hoje. Como os discípulos, nós fomos chamados para uma Obra do Espírito Santo, atendendo à necessidade da nossa alma que clamava por Salvação, Libertação, Amor, Paz, Comunhão, Verdade e Justiça. Já com a Igreja estabelecida, quando o Senhor pelo seu Espírito enviava algum servo para uma missão, sempre havia um grupo na retaguarda orando e jejuando. O livro de Atos comprova como a direção, o comando vinha do Senhor pelo Espírito Santo, e como a Igreja, o seu Corpo, estava unida: (At 12:5) - “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a Igreja fazia contínua oração por ele a Deus”; (At 13:3-4) - “Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes enviados pelo Espírito Santo, desceram a Seleucia e dali navegaram para Chipre”. Os membros do corpo de Cristo são aqueles que aceitam a Jesus e seguem o seu comando O apóstolo Paulo, compreendeu, desde a sua conversão, o que significava a ação de Jesus, direcionando o Corpo reconhecendo a Jesus Cristo como o Senhor (At 9:5), tornando-se submisso à vontade do Cabeça: “mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer” (At 9:6). Assim como no corpo físico o cérebro comanda todo o corpo, Jesus, o Cabeça, comanda a Sua Igreja, o Corpo de Cristo: “Ora vós sois o Corpo de Cristo, e seus membros em particular” (I Cr 12:27). O comando da Igreja vem da eternidade, orientando as nossas ações e reações frente ao que vemos, ao que sentimos, ao que ouvimos, ao que falamos; Ele é a direção e proteção do Corpo. Ao proferirmos dentro da Igreja comentários e palavras que não edificam e trazem dúvidas e inquietação, estaremos prejudicando o perfeito relacionamento do Corpo com Jesus, o Cabeça: (Ef 4:29) “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação” (Edificação do Corpo). Temos, portanto, responsabilidade no cuidado com o nosso falar. Tiago nos recomenda sobre o refrear da língua (Ti 3: 1-18). Se nós, como membros do Corpo, permitirmos que as influências negativas vindas do meio externo, ditadas pelo mundo, entrem no Corpo prejudicando-o, estamos negando o comando do Cabeça; o Corpo sofrerá prejuízos até que haja submissão e acerto, saindo da condição de homens carnais para espirituais:(I Cr 3:3 b) “...havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais e não andais segundo os homens? A obediência ao comando de Jesus, o Cabeça, se dá dentro do contexto da Fé; é uma experiência permanente e contínua com Deus. O Corpo não é um só membro, mas muitos A igreja como Corpo de Cristo possui vários membros: (Rm 12:5) “Assim, nós que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”. Todos são convocados a fazer parte desse Corpo: crianças, adolescentes, jovens, senhoras, senhores e idosos. Para isso, é necessário primeiro reconhecermos a Jesus como o único Salvador, em seguida estarmos dispostos a seguir o seu comando e o Espírito Santo nos coloca e nos mantém no Corpo. Jesus está sempre pronto a aceitar o homem para fazer parte do seu Corpo, a sua Igreja. Todos os membros do Corpo são convocados a trabalhar na Sua Obra. A participação de todos é igualmente importante, mesmo os que parecem mais fracos são necessários (I Cr 12:22-23). Todo servo deve entender a sua posição na Obra do Senhor, ou seja, cada um deve agir dentro daquilo que o Senhor lhe tenha determinado. Se todos estiverem assim, o Corpo estará bem ajustado. Cada atitude isolada que tomamos é nossa responsabilidade, pois afeta todo o Corpo porque o Corpo bem ajustado é um todo e é unidade também. CONCLUSÃO Não somos indivíduos isolados do Corpo e sim fazemos parte de um todo A comunhão do servo membro do Corpo é necessária em todos os aspectos. Assim como os discípulos e os servos do passado, fomos também chamados para fazer parte do Corpo de Cristo:Ef 4:16 – “Do qual todo o corpo bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas e medulas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”. IGREJA = CORPO DE CRISTO (2ª aula ) OBJETIVO: Levar os estudantes de nível médio, jovens e universitários a meditarem sobre alguns exemplos da Palavra que mostram a preocupação de Jesus Cristo, o Cabeça com a restauração da saúde espiritual do homem. INTRODUÇÂO Se observarmos algumas curas operadas por Jesus, vemos que o Senhor não só curava o corpo físico do homem como trazia um ensinamento para a vida espiritual da Igreja. A recuperação plena do corpo humano representa para nós a restauração espiritual do homem para levar uma vida saudável no Corpo. DESENVOLVIMENTO O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO DE CRISTO ESTÁ RELACIONADO À SAUDE ESPIRITUAL DE CADA MEMBRO Apto a caminhar com Cristo (A cura do paralítico – Lc 5:24-26.): Um homem paralítico impossibilitado de andar foi trazido carregado numa cama até Jesus (Lc 5:18). O Senhor, sensibilizado pela Fé e desejo sincero do coração, perdoou os pecados daquele homem e, em seguida, o curou, dando-lhe condições de poder caminhar. A ordem de Jesus: “ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa” (Lc 5:24). O resultado imediato da obediência daquele homem ao comando do Senhor foi “levantandose logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus” (Lc 5:25). Todos os que presenciaram a restauração daquele homem “ficaram maravilhados, e glorificavam a Deus; e ficaram cheios de temor...” (Lc 5:26). O paralítico representa aquele que tem dificuldades na sua caminhada espiritual. Precisa ser ajudado, integrado ao Corpo de Cristo, para receber o comando do Cabeça, Jesus, e poder caminhar seguro levando uma vida espiritual saudável. Pronto para ouvir a voz do Espírito Santo (A cura do surdo mudo - Mc 7:31-35): A capacidade física de falar decorre de uma articulação de sons que aprendemos desde criança ao ouvirmos os adultos falando. Os surdos de nascença geralmente não conseguem articular perfeitamente as palavras e, por isso, são também mudos, pois não podem ouvir. Durante o seu ministério, foi trazido até o Senhor Jesus um surdo que falava dificilmente (Mc 7:32). Jesus tirou-o de entre a multidão, à parte e operou nele uma cura (Mc 7:33-34); como resultado “abriram-se-lhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente” (Mc 7:35). A Palavra nos ensina que a Fé vem pelo ouvir (Rm 10:17). Comparando esta cura com a dificuldade espiritual em ouvir as orientações do Cabeça, Jesus, vemos que o Senhor ao retirar o surdo mudo do meio da multidão, ensinava a necessidade de sairmos dos costumes do mundo que impedem a operação do Espírito Santo. Para se falar de Jesus é necessário primeiro estar pronto a ouvir. (Tg 1:19) E o que deve ser ouvido é a voz do Espírito Santo, aconselhando e orientando a Igreja na caminhada: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap. 2:7). Pronto a obedecer e a testemunhar da Palavra revelada (A cura de um homem cego - Mc 9:1-11): Quando não conseguimos ver os perigos que nos cercam, podemos cair, machucar-nos e nosso corpo sofrerá danos; para se ver é necessária a presença da luz. Ao curar um cego de nascença que vivia sentado a mendigar, Jesus disse: “sou a luz do mundo” (Jo 9:5). O Senhor ensinava aos discípulos o amor pelo homem necessitado. Trazia ainda uma lição, a necessidade de restauração da vida espiritual: ao aceitar a Jesus e o seu comando, o cego foi transformado: “.. os vizinhos e aqueles que antes o tinham visto, quando mendigo, perguntavam; não é este o mesmo que se sentava a mendigar? Uns diziam: é ele. E outros: não é, mas se parece com ele. Ele dizia: Sou eu”. (Jo 9:8-9). Ao ser perguntado sobre como teve os olhos abertos para poder ver, o que era cego respondeu dizendo que apenas cumpriu a ordem dada por Jesus: “Fui, pois, lavei-me, e fiquei vendo”. (Jo 9:11); conheceu a Luz, obedeceu e logo pode dar testemunho de Jesus. Na Igreja, Corpo de Cristo, a revelação deve estar sempre presente; pois a Palavra sem a Luz, é morta e a revelação traz a Vida. Apto a trabalhar na Obra (A cura do homem da mão mirrada - Lc 6:6-11; Mc 3): No corpo humano, um membro atrofiado não atende perfeitamente ao comando central. A Palavra cita a cura de um homem que tinha a mão direita atrofiada (mirrada) (Lc 6:6). Jesus disse ao homem: “Levanta-te e vem para o meio “ (Mc3:3). O chamado do Senhor é para que nos apresentemos diante dele. O comando de Jesus para aquele homem foi: “Estende a tua mão.” (Mc 3:10). O homem da mão mirrada representa uma parte do Corpo que não responde ao comando impedindo a participação no trabalho. A operação do Espírito Santo na vida da Igreja mostra o que deve ser corrigido. Quando algum membro sente-se atrofiado, incapacitado por não responder ao comando de Jesus, este precisa ser reabilitado, capacitado para o trabalho. CONCLUSÃO Além destes exemplos, sabemos que muitos outros foram e estão sendo restaurados através do amor do Senhor Jesus para com os necessitados para que possam participar do seu Corpo, contribuindo com o seu trabalho. O Senhor Jesus, através da operação do Espírito Santo, tem providenciado os recursos para participação de todos os membros da Igreja na realização da Sua Obra: o Culto Profético, os cultos diários, as madrugadas, o Grupo de Intercessão, as Reuniões de Senhoras, as Reuniões de Jovens, as Grandes Evangelizações, enfim, sempre existirão condições dos servos exercerem o trabalho na Obra; mesmo os doentes e idosos contribuem com oração, intercessão e o clamor contínuo. IGREJA = CORPO DE CRISTO (3ª aula ) OBJETIVO: Levar os estudantes do ensino médio, jovens e universitários a compreenderem e aceitarem a vontade perfeita de Cristo, o Cabeça, que zela pela saúde do Seu Corpo, a Igreja. INTRODUÇÃO A SITUAÇÃO DO HOMEM FORA DO CORPO DE CRISTO Nós, como Igreja, percebemos pelo Espírito Santo que, ao nosso redor, há uma operação do mal que comanda o mundo: “... o mundo inteiro jaz no maligno” (I Jo 5:19). Essa operação se dá incessantemente de muitas maneiras, buscando controlar e dominar a alma do homem, ditando costumes prejudiciais através do incentivo ao uso das drogas, da má utilização dos meios de comunicação (televisão, revistas, livros, sites eletrônicos, músicas, etc. ... ) na tentativa de levá-la à morte espiritual. O comando do mundo faz um apelo à razão, à emoção do homem; usa a atração física iludindo-o com promessas de liberdade, mas, na verdade, levando-o à escravidão (vícios, drogas, pecado, doenças). Não é difícil constatarmos a situação do homem desprotegido, por estar submisso ao comando do mundo, basta acompanharmos as notícias que nos cercam. Nas aulas anteriores sobre o Corpo de Cristo, vimos como a Igreja foi comparada ao corpo físico do homem e os perigos das influências maléficas sobre o mesmo. Vivemos cercados de muitos atrativos, alguns são bons para a saúde espiritual, outros ruins. No corpo humano, o comando central cuida do ajuste do mesmo, tendo o organismo mecanismos de defesa mobilizados diante de cada situação de perigo. Quando, por exemplo, uma bactéria entra no corpo humano, um sistema de defesa é mobilizado para atacá-la e proteger o corpo. Transferindo para a Igreja como Corpo, sentimos a necessidade de proteção segura e perfeita, só encontrada na integração da nossa vida no Corpo e na obediência às revelações de Jesus, o Cabeça, para a nossa saúde espiritual. DESENVOLVIMENTO OS BENEFÍCIOS QUE DECORREM DA VIDA PROTEGIDA NO CORPO DE CRISTO A identificação do mal através da vigilância alcançada pela comunhão com o Espírito Santo: Em nosso dia a dia, em casa, nas escolas, na rua, nos locais de trabalho, devemos estar atentos aos perigos que, de maneira sutil, podem penetrar em nossa mente ocasionando, como uma bactéria maléfica, uma doença em nossa alma. Jesus age como o nosso sistema nervoso central. Um dia Deus nos chamou para conhecer a Sua Verdade que nos orienta para o que é bom e saudável. O Senhor Jesus, o Cabeça, através do Espírito Santo, nos alerta para estarmos vigilantes quanto ao mal que nos podem causar certas leituras, filmes, músicas, etc. Se atentarmos para este alerta, evitando participar dos oferecimentos deste mundo que não glorificam a Deus, estaremos rejeitando o comando do mundo e vivendo sob a vontade perfeita de Cristo. O servo é livre para fazer tudo o que agrada a Deus. O apóstolo Paulo, usado pelo Espírito Santo, aconselhou aos servos sobre como agir frente aos atrativos do mundo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (I Cr 6:12); sua própria vida foi um testemunho de como um servo, membro da Igreja, procurou sempre rejeitar o comando do mundo aceitando a vontade de Cristo. Paulo também ensinou sobre a busca e o perfeito uso dos dons no Corpo (I Cr 12). Um dom que devemos buscar é o dom de discernimento, pois só quando permitimos que o Espírito Santo habite em nossos corações é que estamos aptos a discernir e identificar o que é bom e agradável ao Senhor. Conservado em Cristo para ser usado na Obra Um alimento estragado se entrar no corpo trará vários prejuízos à saúde e ao equilíbrio do mesmo. O apóstolo Judas nos alerta sobre os perigos da contaminação no Corpo de Cristo, advertindo sobre a entrada furtiva e sorrateira de homens ímpios, murmuradores e arrogantes no meio da Igreja (Jd 1:3-16). Como membros integrados ao Corpo de Cristo, devemos também zelar e impedir a tentativa de entrada dos maus costumes do mundo na Igreja (I Jud 1:17-19). O cuidado com a saúde do Corpo é permanente, pois os escarnecedores “causam divisões, são carnais e não tem o Espírito” (Jd 1:19.). O conselho para a Igreja: “conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Jd 1:21). O que é conservado não se contamina. Mantendo a sensibilidade do Espírito Santo Uma doença como a lepra leva a uma ausência gradativa de sensibilidade em algumas partes do corpo humano. No estágio avançado da doença, o sangue não consegue mais fluir livremente; por causa da insensibilidade, o sistema nervoso central não tem o comando, não podendo mais proteger o corpo que fica com o seu mecanismo de defesa prejudicado. Sabemos que, na Palavra, a lepra simboliza o pecado na vida do homem. O desenvolvimento sem controle da lepra no corpo humano é lento e gradativo, tal como o pecado que lentamente vai tornando o homem cada vez mais insensível até deformá-lo, levando-o á morte. Comparando com o exemplo do leproso que vai perdendo a sensibilidade e é prejudicado pelos conseqüentes danos físicos, a insensibilidade dos membros da Igreja com relação ao cumprimento das orientações do Cabeça pode levar a deformações do Corpo. A Palavra nos alerta: “Os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impurezas (Ef 4:19). O livro de Mateus descreve como Jesus operou uma cura num homem leproso: “eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo Senhor, se quiseres, pode tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra” (Mt 8:2-3). Observando o processo desta cura e comparando-o com a vida espiritual do homem, vemos que é preciso primeiro ter disposição para buscar a Jesus (o leproso veio até Ele); o adorar com sinceridade de coração (o adorou); reconhecê-lo como o Senhor; aceitar e obedecer à Sua vontade (se quiseres). Como resultado, Jesus está sempre pronto a atender ao clamor do necessitado e a restaurá-lo (quero). Através da Sua ordem, do Seu comando, Ele dá a direção segura para capacitar o homem a ter uma vida transformada (sê limpo), libertando-o da insensibilidade, conseqüência do pecado (logo ficou purificado). O que deve sempre existir no coração de cada membro da Igreja, Corpo de Cristo, é o desejo de manter-se sensível, com o primeiro amor renovado continuamente. Jesus, o Cabeça, através das orientações trazidas pelo Espírito Santo, está sempre disposto a retirar toda a insensibilidade, toda frieza espiritual que possa tentar atingir o Seu Corpo, a Igreja: “se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”(I Jo 1:7). Uma vida integrada no Corpo - alerta contra o isolamento No corpo humano saudável o sangue circula sem cessar para mantê-lo vivo, nutrindo-o e também purificando ao retirar as substancias nocivas a serem eliminadas. O trabalho do Espírito Santo na Igreja é semelhante, pois faz a ligação do Cabeça, Jesus, com o Corpo. Uma operação contínua para levar a Vida, mantendo o comando do Cabeça. Uma agressão do meio externo ao corpo humano, por exemplo, a entrada de bactérias no sangue provoca um desequilíbrio interno gerando uma doença que afetará as respostas do corpo ao comando. Quando a sogra de Pedro ficou enferma e teve febre foi curada por uma ordem de Jesus; o equilíbrio interno de seu corpo físico foi restabelecido: “Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou;...” (Mt 8:14). Nesta operação de benção, além do Senhor Jesus ensinar aos discípulos uma das funções do Corpo que é a assistência ao necessitado, a resposta imediata ao comando do Senhor foi a disposição daquela senhora para o serviço: “e levantou-se, e serviu-os” (Mt 8:15). Na vida espiritual, um membro do Corpo isolado, sem assistência, ficará doente, amargurado. Aqueles que estão sempre reclamando, apresentando motivos ou desculpas para não participarem das orientações do Senhor para a sua Igreja e rejeitam o seu comando ficarão enfermos espiritualmente, afastando-se da proteção do Cabeça para com a sua Igreja. O membro saudável é aquele disposto para serviço na Obra. Os enfermos, os idosos e, inclusive, alguns jovens da Igreja com dificuldades de estarem sempre presentes nos cultos por motivos justos com conhecimento do ministério local (estudo, horário de trabalho, por exemplo), quando assistidos, acompanhados pela Igreja mantêm-se espiritualmente saudáveis; são partes importantes do Corpo de Cristo e contribuem para o serviço na Obra com a oração, o clamor, o testemunho de Fé e a disposição para louvar e falar do Senhor. Se estamos verdadeiramente ligados ao Corpo somos protegidos evitando a doença em nossa alma: “Por que em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento” (I Cor 1:4). CONCLUSÃO Em qualquer lugar ou situação que estejamos, através do clamor pelo Sangue de Jesus rejeitamos o que é estranho, nocivo e retemos o que bom. Sabemos que o coração cheio de clamor não tem lugar para o pecado, pois os meios de graça, a comunhão e a operação do Espírito Santo agem na proteção do Corpo nos libertando das más influências, das tristezas e decepções, da frieza espiritual para que o Sangue de Jesus possa fluir puro em nossa alma nos dando Vida: “Purificando as vossas almas na obediência à verdade” (Jesus) (I Pe 18: 22). Consulta a Palavra 1 - Introdução: A obra do Espírito para a qual o Senhor nos chamou é de obediência. A obra de Saul – tipo religião – caracteriza-se pela desobediência. A palavra do Senhor para Saul por intermédio de Samuel foi : (I Sam. 15:22) Obra de Davi – tipo do Senhor Jesus e da Obra do Espírito Santo - caracterizase pela obediência (At. 13:22). O Senhor foi obediente até a morte (Fil. 2:8). 2 - Finalidade da Consulta a Palavra. Para os que querem andar na luz na direção do Espírito Santo. (A vontade de Deus conhece-se pela Sua Palavra). 3 - As formas e os meios nos quais o Senhor respondia as consultas no passado. 3.1 - Urim e Tumim (luz e verdade) tipo de pedra: Ex. 28:30, Lev. 28:8, Núm.27:1 e Deut. 33:8. 3.2 - Por anjos (Gn. 18:1-21, Gn. 19:15, 21:17). 3.3 - Por profetas (I Sam. 9:9 , II Reis 22:13-15). 3.4 - Por Dom de ciências (Dn. 7:2, Ez. 8:3). 3.5 - Diretamente pela Palavra profética (Núm. 12:8, Deut. 34:10). 4 - Homens da antigüidade que consultavam a Palavra. 4.1 - Abraão - Gen. 18: 23-32. 4.2 - Moisés - Ex. 18: 15-16. 4.3 - Saul - I Sam. 28:6 e 14:37. 4.4 - Davi - I Sam. 23:2. 4.5 - Josias - II Reis 22: 13-15. 4.6 - Josafá - I Reis 22: 5-7. 5 - O Senhor Jesus e os Apóstolos 5.1 - O Senhor Jesus – Lc. 4:21 e Lc. 4: 4, 8 e 10 5.2 - Os Apóstolos – At. 13: 1 – 2, At. 1:26, Hb. 4:12, Gal. 5:16 6 - Condições estabelecidas pelo Senhor para nos falar através da Sua Palavra 6.1 - Que estejamos em comunhão - através do clamor Hb. 10:19, Ef.2:13, I Jo 1: 6-7 6.2 - Disposto à obedecer - (Saul não foi respondido - I Sam. 28:6) 6.3 - É preciso que se faça com fé - Hb. 11:6, Rm. 1:17, Rm. 14: 23 DONS ESPIRITUAIS I Co. 12: 1 - Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. A palavra ignorante significa aquele que não tem conhecimento de determinada coisa, Para aqueles que militam a boa milícia na Obra do Senhor, ignorar não é só perigoso,é fatal. O que é, então, o dom espiritual? O dom espiritual é a informação, da parte do Senhor, daquilo que Ele está preparando, ou que já está preparado, para a Igreja que vive esses últimos dias. Para efeito de estudo, a respeito dos dons, nós podemos dividir a Bíblia em três períodos.: 1º) Do Gênesis até João Batista. Em Lc. 16:16 está escrito que a lei e os profetas duraram até João. Quando João Batista é decapitado, a voz da lei é calada, ele é o último profeta da lei, com a sua morte a voz da lei é silenciada. 2º) Durante o ministério do Senhor Jesus. 3º) Do Pentecostes até ao arrebatamento da Igreja. É o período da graça, o período que nós vivemos, o último período da Igreja aqui na terra. OS DONS NO VELHO TESTAMENTO. Sabedoria - Nós lembramos de Salomão, mais especificamente, do julgamento das duas mulheres. Ciências - Sonhos, visões e revelações. Você encontra em José, Isaías, Ezequiel, Daniel, etc. Fé - Quando nós queremos citar um exemplo de fé, ninguém melhor do que Abraão. Cura - Naamã foi curado e quis dar presentes para Eliseu. Maravilhas. Saída do povo de Israel do Egito, falamos de Noé, falamos do dilúvio. Profecia.Daniel e tantos outros profetas. Discernimento de espíritos.Jeremias teve discernimento quando os profetas disseram coisas falsas. Línguas.-Aquilo que estava escrito na parede, no banquete de Belsazar. Interpretação da língua.-Aquilo que Daniel falou a respeito daquela escrita na parede OS DONS NO NOVO TESTAMENTO. Sabedoria.-Jo. 8: 1 a 11 - Ttrouxeram uma mulher que havia sido flagrada cometendo adultério. Ciência.-Lc. 19:1 a 10 - Jesus vendo o coração de Zaqueu. O Senhor Jesus conhece. Fé.-Mt. 26:36 a 46 - O maior exemplo de fé é aquele em que Jesus está no Getsêmani Cura.Há muitos exemplos de cura. Maravilhas.- Jo. 11:1 a 45 - A ressurreição de lázaro, Lc. 8:22 a 25 – Jesus acalma a tempestade. Profecia.Lc. Mt. 23:37 a 39 - Jesus profetizou a respeito da queda de Jerusalém. Discernimento de espíritos.-Mt. 16:13 a 23 -Vs.13 a 20 - Espírito vindo da parte do Senhor. Línguas.-Jesus não foi usado em línguas ,, mas diz:: falarão novas línguas. (Mc. 16:17) Interpretação das línguas.-A interpretação é toda a revelação do ministério que a Palavra contém. OBJETIVO DOS DONS ESPIRITUAIS: O principal objetivo da manifestação do Espírito Santo na parte de dons espirituais é a edificação. O corpo que é usado em dons, ele tem os benefícios dessa operação do Espírito Santo, que são: salvação, cura, libertação, conhecimento do projeto. E o resultado disso é uma Igreja que é plenamente edificada, uma Igreja cheia do Espírito Santo, conforme a profecia de Joel, em que o Senhor diz: E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. (Jl. 2:28) Com a efusão do Espírito virá também uma efusão de dons e nós estamos vendo o cumprimento dessa promessa nos nossos dias, a Igreja tem esse resultado, ela tem dons no corpo. Algumas observações que devemos levar em conta a respeito de dons espirituais: 1ª) O dom tem que ser completo. Nós precisamos aperfeiçoar isso, nós vamos orar, vamos jejuar . Às vezes nós temos um dom, mas ele está incompleto, portanto, é preciso buscar profundidade. 2ª) Interpretação não é discernimento. 3ª) A interpretação do dom não deve ser dada por aquele que teve aquele dom. 4ª) A interpretação não é dada por um só, ela é dada no conjunto, é na reunião, é no rancho dos profetas, porque o dom vem incompleto naquilo que é a interpretação, por isso cada um tem a interpretação de uma parte do todo. Não adianta você pegar uma pessoa... Olha, eu tive uma visão... Isso significa isso e isso. O dom vai continuar incompleto porque é preciso que haja uma complementação, cada um ali vai ter uma palavra que vai completar aquele dom. Eu falo de homens edificados. É um constante aperfeiçoamento. 5ª) Nós não podemos estar acomodados. 6ª) O dom está ligado ao governo. 7ª) A Igreja vai ter, no corpo, todos os dons. Há muitas coisas que são no tempo do Senhor, mas batismo com o Espírito Santo e dons espirituais são para já, é preciso buscar. Dons Espirituais - I Cor. 12 Dons mencionados no NT., mas a manifestação do Esp. Santo sempre aconteceu. A Bíblia dividida em 3 partes quando se fala de dons: 3 dispensações. 1º período até João Batista - V.T. 2º período: O ministério de Jesus. “Eis o cordeiro de Deus” 3º período: da igreja. Apostólico Em todos os 3 períodos a manifestação do Espírito Santo. Todos os dons que Paulo mencionou, vistos no V.T. Dons no V.T.: tinham um caráter profético: 1) Palavra de Sabedoria. Onde está no V.T.? Salomão: julgamento. As duas mulheres que reivindicavam a criança. ( contar o fato narrado no texto ) Salomão pediu ao Senhor: sabedoria. Pediu uma espada. Dividir a criança ao meio. Uma concordou a outra não. A espada: a palavra. 2 mulheres: a igreja infiel que matou a criança de noite. A igreja fiel: renúncia tudo para que a Obra viva e permaneça. Salomão: tipo do Espírito Santo. 2) Ciência. ( ou Conhecimento de Deus ) - sonho visão e revelação Daniel: experiência do rei que esqueceu o sonho.( contar o fato detalhes para a aula de Jabes ). Daniel orou ao Senhor e o Senhor revelou o sonho a Daniel. Uma coisa que estava oculta. Vezes que o Senhor falou em visões: a Isaias, Zacarias, Sonhos: José - sonhos e interpretações. Dom de ciência abundante no V.T. 3) Dom da Fé O grande exemplo: Abraão. O dom de fé no NT é p/ um fim proveitoso. Gen. 12: Sai da tua terra Atendeu a voz do senhor. O Senhor prometeu dar o filho, Abraão esperou. Sobe no monte. Ele subiu. Fé, então é direção do Espírito Santo. 4) Dons de Curar Ezequias - (narrar o fato) - o sinal da pasta de figo. Naamã - Eliseu nem apareceu. Só a revelação: Lava-te 7 vezes no Jordão. A cura não engrandece o homem, mas o edifica e glorifica o Senhor. Os Geasis estão por aí. 5) As Maravilhas ( a quilo que não se explica por fatos naturais) A saída de Israel do Egito. O mar se abriu, o povo passou. Faraó veio depois o mar se fechou. Episódio contado Josué orou no vale de Aijalom e o Senhor parou o sol. Eliseu; o machado flutuou. A ressurreição do filho da viúva, por Elias 6) Profecia ( os fatos eu ainda vão acontecer ) Daniel: profecias a curtíssimo prazo. Curto prazo. Longo prazo. Isaias: profecias que se cumpriram em Jesus. Outras que ainda não se cumpriram ainda. Outras que vão se cumprir só após o arrebatamento da igrejas. A profecia que edifica: quando se cumpre. Aquilo que o Senhor falou e se cumpriu A profecia exorta: quando o Senhor falou com Nínive e houve arrependimento e o senhor revogou o juízo s/ Nínive. Quando o Senhor fala por Jeremias sobre o cativeiro. A profecia consola: O Senhor usa o próprio Jeremias para consolar o seu povo até mesmo no meio do cativeiro. Portanto os dons espirituais existiram no V.T. só que não da forma como existiram na Igreja. 7) Discernimento de Espíritos A luta de Jeremias com o profeta falso quando ele dá uma palavra para o rei e Jeremias diz que não era aquilo que o Senhor estava mostrando, mas era outra coisa. Era o discernimento de Espírito. Jeremias repreende o profeta mentiroso. Salomão: quando entende o verdadeiro significado do pedido de Beteseba para o casamento de Adonias com Abisague. 8) Línguas estranhas a inscrição na parede do palácio. Uma frase que ninguém interpretou. Daniel dá a interpretação. Mene Mene, Tequel Ufarsim. É língua estranha? Não é uma frase em aramaico. A língua oficial falada no Império Babilônico era o aramaico. Mas a inscrição estava numa língua que não era entendida por nenhum deles. Daniel olhou a frase Era uma língua estranha. E leu aquilo que estava escrito ali. Mene mene era uma leitura e interpretação daquilo que ali estava escrito em línguas estranha. 9) Interpretação de Línguas o mesmo episódio da inscrição na parede do palácio. 2a. parte OS DONS NO MINISTÉRIO DE JESUS - Jesus tinha todos os dons. 1) Palavra da Sabedoria A mulher apanhada em adultério. Se ele dissesse que deveria ser apedrejada, ele estaria desfazendo a sua mensagem de amor. Se ele dissesse, não, eles diriam que ele veio cumprir a lei de Moisés. Então Jesus usa uma expressão: Aquele que não tem pecado lance a primeira pedra. (Para lançar a primeira pedra só Jesus que não tinha pecado). Vai e não peques mais: a primeira pedra. Mestre, é justo dar tributo a César? Se dissesse que não era justo. Eles entenderiam que ele estava contra o império. Se disseque que não eles diriam que ele estava contra os Judeus. Pegou a moeda. Era a mesma situação. “Daí a César...” 10) Ciências Quando Jesus vê Zaqueu. Chama-o pelo nome. Como conhecia Zaqueu. O jantar na casa de Simão. Ele arrazoava sobre a mulher pecadora ali. “Se fosse profeta saberia que esta mulher é pecadora. Jesus: Simão uma coisa tenho a te dizer:...”Jesus sabia do que se passava no coração e Simão, por causa do com de ciência. 11) Dom da Fé A oração no Getsêmani. A direção do Espírito Santo para a sua vida. Faça-se a vontade do pai. O grande exemplo de fé é a direção do Espírito Santo. 12) Curas significado nas curas. Cada cura uma lição. Os 10 leprosos: Salvação do pecado do homem. a cura da sogra de Pedro 13) Maravilhas Lazaro: onde Jesus está não há morte. Há vida. A ressurreição do filho da viúva da Nain. Viúva: aquela que o marido morreu. Tipo da religião: o marido está morto. Levando uma obra morta. A cura do cego de nascença 14) A Profecia O sermão profético. O teor profético do sermão: o tempo dos gentios, s/ Israel. O secar da figueira e o brotar dela. 15) Discernimento de Espíritos Na confissão de Pedro: “ tu és o Cristo...” “Bem aventurado és tu ...” Logo em seguida...Quando Pedro tenta impedir que Jesus fosse crucificado: “Para trás de mim...” Continuação... As evidências dos dons na vida de Jesus. “O Espírito do Senhor está sobre mim” 8) Línguas ( Variedade de línguas ) não é evidenciado no ministério de Jesus: Ou seja: Jesus falando em línguas. Isso na verdade não foi assim. Expressões: Talita cumi. Eli lama sabactani. Jesus conhecia a língua aramaica. Mas isso não era língua estranha. Jesus não falou em língua estranha. Por que? Quem fala em línguas edifica a si próprio. Jesus já era edificado, porisso não precisava falar em línguas. No entanto o dom estava presente no seu ministério, pois é um dos dons que ele se refere em Marcos, citando que a igreja teria esse dom: “Estes sinais seguirão aos que crerem em meu nome falarão novas línguas...” 9) Interpretação das línguas. É a revelação do mistério. Sempre que se tem a língua tem-se também a interpretação. A interpretação pode ser colocada como revelação. Estava portanto ligado à língua estranha. O dom já existia na vida de Jesus, mas ele não precisava exercitar, pois ele já era edificado. Assim como João Batista aponta para a 2a. parte da obra redentora em Jesus, Jesus agora aponta agora para o período da graça, o período da Igreja. O período em que o Espírito Santo estaria sobre a igreja, assim como esteve sobre o Senhor Jesus. Da mesma forma que o Espírito Santo estava sobre Jesus, agora estaria sobre a Igreja. Os dons vão ser a evidência da operação do Espírito Santo na Igreja. OS DONS NA VIDA DA IGREJA. É o cumprimento da profecia do profeta Joel. “Nos últimos dias derramarei do meu Espírito sobre toda a carne”. Esses últimos dias começaram no pentecostes. Pedro menciona a profecia de Joel em Atos 2. “Toda carne”: No VT o Espírito Santo era dado sob medida, a um profeta aqui e ali. Mas agora em toda a carne significa: sobre toda a congregação. Porisso não é mais dado sob medida, mas sem medida, ou seja: derramado. Porque havia línguas de fogo no Pentecostes? Porque o fogo queima a impureza da carne. Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a igreja, ela começou a ver a manifestação do Espírito Santo na vida da igreja. Era uma operação direta. Era o resultado da operação do Espírito Santo na vida da igreja. Porisso Paulo descreve aos Corintios revelando a Paulo o que era essa manifestação do Espírito Santo na vida da Igreja. Resultados da operação do Espírito Santo na vida da igreja. O que era essa manifestação do Espírito Santo na vida da igreja? Os dons que Paulo cita são o resultado dessa operação. Aí ele cita 9 dons, que chama da kárisma, pois considera que é uma bênção a mais do Espírito Santo. Um prêmio que se dava ao soldado. Ele descreve essa manifestação do E. Santo que já existia no VT e no ministério do Senhor Jesus. Essa manifestação do Espírito Santo de forma tão profusa na vida da igreja é que se chama de Dons do Espírito Santo ou Dons Espirituais. 1) SABEDORIA É fundamental na vida da Igreja, não só no exercício dos dons, mas em toda a formação da igreja. Em tudo que a igreja faz. A sabedoria entendida como o comportamento da igreja. Mostra que a igreja é corpo, mas tem um cabeça. É equilibrada. A igreja tem que ter entendimento nas coisas. A normalidade do funcionamento da igreja. Tudo que tem que estar dentro daquilo que o senhor quer. Ordem, decência. Ex.: Oração que incomoda; gritos, gemidos, sussurros na oração. Ex. uma oração de um movimento, onde, a 3 quarteirões a oração era ouvida. ( contar algumas experiências mostrando problemas de falta de sabedoria na igreja, com palavras e expressões com falta de sabedoria, orações como reza (exper. da criança), dons entregues sem sabedoria perto de criança, etc. ) 2) DONS DE CIÊNCIA Experiências da igreja com o Culto Profético. (Contar experiências: o irmão c/ a carta de demissão) 3) DOM DE FÉ A fé como direção do Espírito Santo na vida da Igreja. A experiência da igreja com a direção do Espírito na vida particular, no trabalho, uma vida revelada, com tudo revelado pelo Senhor na vida do servo. Como posso crer no exercício dos demais dons na vida da igreja se eu não ando na direção do Espírito Santo que o Senhor tem revelado para a igreja? Se estou andando nessa direção, então sou capaz de crer que o Senhor está usando a igreja como instrumento nos dons inclusive para a minha vida. Exemplo de um trabalho pela fé na vida da igreja: o trabalho das irmãs. 4) DONS DE CURAR A evidência do ministério de Jesus presente na vida da igreja. É para a edificação da igreja. Cura não para promover alguém ou destacar alguém, como homem da prece poderosa. Exper. da cura no seminário do Nordeste. 5) DONS DE MARAVILHAS Experiências de maravilhas acontecidas na vida da igreja. Como têm acontecido maravilhas na vida da igreja, mas tudo sem alarido, sem propaganda da igreja, ou destaque de pessoas. Maravilhas, aquilo que acontece sem explicação por causa natural. É sempre algo sobrenatural. 6) DONS DE PROFECIA Existência da profecia no culto profético. Exper. do CP na salvação do Miro em Araçás, tirando do jogo de bingo na igreja católica. Aquilo que o Senhor tem falado e que vai acontecer. Grau de profundidade na profecia nos dons trazidos para o CP: dons rasos, sem profundidade. Citar exemplos. “A profecia vem segundo a medida da fé” I Cor. 14 Citar algumas experiências 7) DONS DE LÍNGUAS Necessidade de ordem no culto. Não havendo interpretação, cale-se A questão de hierarquia no momento em que alguém está sendo usado no dom. Ex.: pastores, etc. Uso de línguas no meio da oração. Isso como costume constante é prejudicial. Pode até haver casos assim, mas não por um costume. Há o perigo do irmão querer demonstrar que a oração dele é mais ferforosa do que o outro. Há aqueles que fazem isso no meio da pregação. Param e começam a falar em línguas. - - Pode haver até casos especiais. Nunca se começa um culto com língua estranha antes do clamor 8) INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS Há os que têm dificuldade de falar. Falar a uma pessoa e derrepente passa a falar para a igreja. O cuidado com as mudanças de pronomes. Exemplo: uso de tu, depois vós, não se para quem se está falando. Isso confunde a igreja. É como alguém que vai orar: Senhor abençôa, a irmã aqui, abençôa tua mãe, tua sogra, teu pai. Correto: abençôa a sua família, sua sogra, ou sogra do nosso irmão. Não é questão de saber falar português. DOUTRINA “O evangelho nos isenta da lei.” - Gálatas 4 Misturar graça, evangelho e salvação em Jesus com obras (carne), lei, sábado, carne de porco, etc. deve produzir a mesma religião que os judeus da Galácia queriam produzir. Um sistema religioso que foi também combatido pelos apóstolos em Atos 15. Paulo enfatiza: Quem está na lei ou guarda a lei (no todo ou em parte): 1 - Está separado de Cristo Gálatas 5:4 - (Estais sem Cristo) “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído.” 2 - Está caído Gálatas 5:4 - “... da graça tendes caído.” Vós os que vos justificais pela lei (guarda de dia). Gálatas 4:9-10 = “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.” Gálatas 4:20 = “... estou perplexo a vosso respeito.” 3 - Está sob maldição Gálatas 3:10 = “Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo de maldição.” A circuncisão é da lei: a) Gálatas 5:2-3 = “Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.” b) Se circuncidar, Cristo nada vale. É verdadeira maldição. 4 - Está sem o Espírito Santo Se está sem Cristo, não tem o Espírito Santo. Não tem portanto, como doutrinar os outros. Gálatas 5:4 = “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes.” 5 - Não tem o Pai Gálatas 4:4-7 = “Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filho. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.” 6 - Não tem a graça “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído.” 7 - Está morto II Coríntios 3:6 = “O qual nos fez também capazes de seu ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito, porque letra mata, e o espírito vivifica.” 8 - Está na carne Romanos 8:8 = “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.” Caído, sem o Pai, sem o Filho, sem o Espírito Santo, estão sob maldição. Misturam letra com “luz”, obras da carne com fé, lei com graça. Uma salada religiosa sem vida, que não é o evangelho. Lei não é luz. Paulo disse: “Se alguém pregar outro evangelho que não seja este que vos tenho pregado, seja anátema.” (seja mentiroso, maldito). Existem outras coisas que alguns pensam e falam como se fosse evangelho.. Os guardadores do sábado foram os mesmos que crucificaram Jesus (a luz do mundo), isto porque Jesus não guardava o sábado. João 5:16-18 = “E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus e procuravam matá-lo...” Os judeus eram religiosos profundamente conhecedores do Velho Testamento, portanto, da lei, porém não criam em Jesus. Os da Galácia se diziam cristãos, como os sabatistas ou Adventistas de hoje que representam um sistema religioso baseado em versículos isolados (letra). Já pensou? Você, irmão, guardando sábado? Já imaginou você na roda dos escarnecedores falando mal de Batismo com Espírito Santo, negando o poder do Sangue de Jesus, julgando dons espirituais sem nenhum respeito às coisas do Senhor, apoiando as palavras de Janes e Jambres, que corroem como câncer? Gálatas 5:7-8 = “Corríeis bem; quem vos impediu para que persuasão não vem daquele que vos chamou.” não obedeçais a verdade? Esta Provérbios 1:10 = Filho meu, se os pecadores com blandícias te quiserem tentar, não consintas.” II Timóteo 2:17 = “As suas palavras corroem como o câncer.” Romanos 16:17-18 = “E rogo-vos irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos símplices.” Salmos 1:5 = “Não permanecerão os ímpios na congregação dos justos.” Mateus 18:7 = “Jesus disse: É necessário que haja escândalo, mas ai daqueles por quem vem o escândalo.” I Coríntios 5:11 = “Nem sequer com os tais comais.” Se a Obra do Senhor não tivesse dons e discernimento, quantos sabatistas não estariam enganando os fiéis? Alguns até querendo unção! Tentando enganar! Sábado é letra, e letra mata. II Coríntios 3:16 = “Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.” Há um véu sobre os guardadores do sábado. Mas quando se converterem o véu lhes será tirado. É comum ouvir dos “profetas” do sábado que eles estão na Palavra. Diga-lhes que estar na letra não é o mesmo que estar na Palavra: “A letra mata”. Confundir luz (vida, revelação) com letra, lei (religião, maldição, morte) é muita falta de discernimento, também entende-se que nunca experimentaram o mistério de Jesus. II Tessolinicensses 3:2 = “... a fé não é de todos.” Evangelização OBRA DE DAVI 1. EVANGELIZAÇÃO 1.1 A mão do Senhor: Atos 11:21 A mão do Senhor: Os ministérios – Efésios 4:11 Existem dons e ministérios. Os dons são indispensáveis na execução do ministério e de todos os movimentos da mão; eles obedecem a um comando central, que determina cada espécie de movimento. A evangelização no sentido bíblico (da Obra) obedece a uma ordem, que não é em si isolada pela ação de um membro, mas está situada num conjunto a que chamamos Corpo – Efésios 4:16 – (Corpo Ajustado). I Coríntios 12:14 (Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos) I Coríntios 12:19 (Há muitos membros, porém um só corpo) I Coríntios 12:20 EFÉSIOS 4:11 Paulo dizia: “Eu sou o menor”, e se considerou desta maneira porque foi o maior doutrinador da Igreja. Muitos se julgam “doutores”, isto é, apto para doutrinar. Estes devem clamar ao Senhor para que Ele os coloque no ministério que o Senhor mesmo escolheu. Uma coisa é se pegar uma pessoa com um dedo; outra coisa é se pegar com a mão. Um dedo só não sustenta por muito tempo um objeto pesado, ao passo que a mão, com os 5 dedos, está capacitada para tal. Quando falamos: “A mão de Deus”, não estamos falando de uma mão isolada em si, mas de um corpo que usa e sustenta esta mão. Quando um Evangelista sai para um trabalho, primeiramente se entende que ele não é o olho, nem nariz, nem cérebro, e sim um simples dedo, que irá executar um trabalho auxiliado por todo o corpo. Efésios 4:16. Ele precisa saber primeiro que está em uma mão (entre dedos) e que esta mão está no corpo e que este corpo é um conjunto com vários sentidos que, por sua vez são comandados por uma cabeça com cérebro. Um dedo não anda só. Não pode se desligar da mão (conjunto). Um dedo recebe ordens; e, pelo fato de ser ele maior ou menor, mais gordo ou menos gordo, não irá se destacar dos demais, agindo isoladamente, pois na verdade, como os demais, ele está preso à palma da mão. Se o dedo foi cortado, terá vida por mais 24 horas apenas; daí para a frente, apodrecerá. O dedo apodrece e morre, porém a mão e o corpo continuam e permanecem funcionando. O QUE É UM DEDO ISOLADO? Como irão se não forem enviados? Romanos 10:15 “Apartai-me a Barnabé e a Paulo...” Atos 13:2 e 3; 14:26. Quando se envia um Evangelista, a igreja fica em oração, para que o servo fale em nome de um corpo, para que toda necessidade e falta espiritual sejam supridas e haja plena cobertura do trabalho executado. Enquanto a igreja ora, Deus revela a necessidade do servo – Atos 8:14 e 15 Evangelista não é um franco atirador; não é o que gosta de pregar ou estar nos púlpitos, visitando novos lugares, fazendo “série de conferências”. O Evangelista não deve ser confundido com o conferencista, tão admirado nas igrejas tradicionais. O conferencista gosta de ser destacado, gosta de se promover e de receber convites para pregar; não gosta de obedecer, não gosta de consultar ao Senhor, não gosta de jejum, não gosta de madrugada, não gosta de orar. Gosta de falar bonito e difícil, gosta de ser elogiado, gosta de dar entonação na voz, é sempre “posudo”, prega coisa que ele mesmo não crê e não gosta de fazer, tenta substituir o poder de Deus com palavras persuasivas de sabedoria humana e sempre consegue iludir quem não tem discernimento, quem está na carne. O conferencista é indiferente diante dos problemas da Obra do Senhor; não quer ser pastor, porque dá trabalho e pouca fama. Não existe na Obra, lugar para conferencista, não existe este ministério. Não aceitamos os tais. Na Bíblia não há nenhuma referência a conferencista. Queremos vê-los de longe. Temos medo deles. NOTA: Se você estiver sentindo algum chamado para isto, clame muito; porque sua vida espiritual corre perigo. Outra expressão que não pode ser confundida com a de Evangelista é a de “missionário”. Missionário aqui no Brasil, foi um nome muito simpático e nobre, trazido por estrangeiros que para aqui vieram dispostos até dar a vida por amor ao Senhor, na implantação do Evangelho em nossa pátria. Hoje a expressão Missionário está sendo usada por: embusteiros, falsos mestres, gananciosos, conquistadores, sabidões, usurpando o nome para se esconder da ação da polícia, muitas vezes e até principalmente para enganar os incautos que se impressionam com a nobreza do antigo nome (Missionário). É comum agora se ler nos jornais as suas implicações com a polícia. O Evangelista é antes de tudo um homem sem rótulo, sem vaidade, simples, sem muita eloquência e, às vezes, de pouca cultura, porém, cheio do Espírito Santo. Dado a muita oração, disposto, obediente, acostumado a ouvir a voz do Senhor, cheio de dons, trabalhador, incansável, usado constantemente nos seguintes sinais: expulsão de demônios, curas, maravilhas, revelações; sensível aos interesses da Obra, bom testemunho, controlado e com muita sabedoria e discernimento. 1.2 – O Evangelista Quando lemos a Palavra, observamos que o segredo do Evangelista e da Evangelização estavam firmados em vários fatos: a. tinham experiência com o Senhor Jesus. Tinham certeza de que o Senhor era com eles. Atos 4:13; 10:37,39 e 41 b. Eram cheios do Espírito Santo – Atos 4:8; 13:9-52 c. Tinham temor a Deus e eram de oração – Atos 2:43; 16:13 d. Evangelho de poder, com sinais e maravilhas – Atos 19:11; 4:33; 2:43; 3:6; 9:34 (Enéias); 8:6,7; 8:13; 14:10; 14:3 e. Tudo para eles era o nome do Senhor Jesus – Atos 3:6; 3:13; 3:20: 3:26; 6:8; 8:30,37 Era um ministério do Senhor Jesus. f. Perseveraram na doutrina – Atos 9:41 e 42. O que era falso se diluía diante da verdade Quando vem a Obra verdadeira, as ilusões desaparecem. Evangelista é levar a Obra Atos 8:10,11,12; 11:16 (batizados com o Espírito Santo) g. Obediência e humildade – Atos 10:13,20,33; 10:25 (humildade); 16:6,7,9 1.3 – Ambiente propício para à evangelização Havia grande movimentação da igreja em oração, jejuns, reuniões, lutas, certos acontecimentos, a Palavra prevalecia, havia alegria e conversões. Atos 5:14 1.3.1. ORAÇÃO E JEJUM Atos 13:3; 12:5,12; 14:23 1.3.2. REUNIÕES Atos 8:6; 2:46 1.3.3. LUTAS Atos 5:33; 9:23; 12:1,4; 16:2; 13:8; 14:9; 14:22; 14:2,5; 13:45; 16:22,23; 19:28; 20:22 e 23. 1.3.4. CERTOS ACONTECIMENTOS Atos 12:22 e 23 (juízo de Deus); 13:8 (Elimas); Ananias e Safira – 5:24 e 25 (Livres da Prisão). 1.3.5. CONVERSÕES EXTRAORDINÁRIAS Atos 5:14; 9:10,16 1.4 – Detalhes 1.4.1. Voltavam ao ponto de partida – Atos 14:26 e 27 1.4.2. Iam de 2 a 2 – Atos 15:35,39,40 1.4.3. Levavam informações do presbitério – Atos 16:4,5 1.4.4. O Senhor levava as vidas para ouvirem a Palavra – Atos 10:27 1.5 – Revisão da doutrina de Atos nos Evangelhos Atos 13:51; Lucas 10:1,11; Marcos 16:15,20 1.6 – Ide Preparado, Enviado, com Sinais 1.7 – Observações Não deve impedir outras formas de evangelizar “Quem não é contra nós, é por nós”. (Marcos 9:40) Devemos orientar segundo a Palavra no seu conjunto. “Quando vier o que é perfeito, o que é em parte será aniquilado” I Coríntios 13:10 EVANGELIZAÇÃO DAI-LHES VÓS DE COMER Texto: João 6: 1-13 “Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos: mas que é isto para tantos?” João 6:9 INTRODUÇÃO O homem sem Deus, preso ao pecado, coração vazio, caminha para a morte eterna, faminto espiritualmente mas os servos participam a cada dia de um banquete de revelações e experiências que o Senhor nos dá no Seu Corpo, a Igreja. A MULTIDÃO A multidão seguia ao Senhor Jesus pois muitos O conheciam e viram os sinais que Ele operava no meio do povo. “Eram como ovelhas que não tem pastor” Marcos 6:34 - sem cuidado, sem a direção segura, sozinhas, sem proteção, famintas e com frio. É a situação do homem sem Deus: desprotegido, só, sem paz, coração vazio, sua alma tem fome do Deus vivo e caminha sem direção para a morte eterna. O PROPÓSITO DO SENHOR JESUS O Senhor Jesus viu a multidão, Se moveu de íntima compaixão por ela, lhes ensinou acerca do Seu reino e os curou. Assim é : o Senhor Jesus vê a condição do homem, do pecador e há no Seu coração uma íntima compaixão e Seu desejo é nos curar das nossas dores e enfermidades e nos dar a conhecer sobre a Sua eternidade, a Sua salvação. DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR A OBRA Para cumprir o Seu propósito Deus usa os Seus servos e é preciso estarmos à disposição do Senhor e sensíveis à Sua voz. A hora estava avançada, a multidão faminta, e os discípulos vendo isto disseram ao Senhor: “Despede a multidão para que vão pelas aldeias e comprem comida para si”. Jesus lhes respondeu: “Dai-lhes vós de comer”. Nesta última hora quem tem o alimento eterno é o Senhor Jesus ( não é o mundo ) e Ele usa a Sua Igreja para levar a Palavra, o Pão do céu àqueles que estão famintos. Os discípulos, no momento, estavam despreparados para cumprir a ordem do Senhor mas havia ali um rapaz que tinha cinco pães e dois peixinhos. Aquele rapaz foi usado pelo Senhor porque estava na posição: o Senhor pediu e ele tinha e se prontificou a dar. Não estava distraído com as ofertas do mundo mas atento à voz do Senhor. “Mandar assentar os homens sobre a relva” Mateus 14:19 - eles agora tinham um pastor o Senhor Jesus, que nos conduz a pastos verdejantes e nos ensina a confiar e descansarmos Nele. Ele tem poder para suprir todas as nossas necessidades. ( Salmo 23:1-2 ) O QUE A IGREJA TEM Cinco pães de cevada - o pão é o Senhor Jesus. Ele é o pão vivo que desceu do céu para dar vida ao homem. Cinco aponta para o ministério. É a mão do Senhor sobre os Seus escolhidos. É o ministério quem zela pela Palavra ( doutrina ) , pela revelação, para que a vontade do Senhor Se cumpra no meio da Igreja. Dois peixinhos - aponta para o Corpo. Toda a operação do Espírito Santo nas nossas vidas é no Corpo, na Igreja. Muitos podem dizer: “O que é isto para tantos?” - a Igreja de si mesma não tem nada, basta somente que ela tenha cinco pães e dois peixinhos. Quando os servos se dispõem a obedecer ao Espírito Santo e a trabalhar na Obra, o Senhor multiplica Seus sinais, realiza maravilhas e salva o pecador. DEUS USA SEUS SERVOS Os pães e os peixinhos foram entregues pelo Senhor Jesus aos discípulos e os discípulos os deram à multidão. O milagre da salvação é operado no Corpo, através dos discípulos. Deus revela os segredos aos Seus servos através do culto profético, dos Dons espirituais, usa o ministério, supre as necessidades de cada um, desde o servo até o visitante. “Recolhei os pedaços que sobejaram para que nada se perca” - a bênção do Senhor não é desperdiçada. A Igreja é edificada com a manifestação do poder de Deus no nosso meio. “Doze cestos cheios do que sobejou” - na casa do Pai há fartura de pão. É a bênção completa, sem medida para todo aquele que quiser. É vida eterna e abundante. CONCLUSÃO Há uma grande multidão para ser alimentada e o Senhor nos convoca a todos ( inclusive crianças, intermediários e adolescentes ) a alimentá-la. Levar as boas novas de salvação ao homem sem Deus na direção do Espírito Santo, em obediência e santificação. O Senhor nos quer prontos e preparados para a evangelização : candeia acesa, azeite de reserva e Cordeiro no coração. Só assim poderemos atender à ordem do Senhor : “Dai-lhes vós de comer” Mateus 13:16 Evangelização Lançando a semente – Parábola do Semeador – (Mateus 13:1-23) 1 2 3 4 5 INTRODUÇÃO O PREPARO A VISITA ERROS A SEREM EVITADOS CONCLUSÃO 1 – INTRODUÇÃO O objetivo desta pequena apostila é dar uma pequena colaboração aos nossos amados evangelistas (OS MEMBROS DA IGREJA) para um melhor desempenho de suas funções dentro da área do trabalho da evangelização pessoal e da visita aos lares. O que vai nos pontos que se seguem é o que o Senhor nos tem dado ao longo dos anos neste ministério glorioso de “pescar homens” para o Reino do Senhor Jesus que disse: “Não temas, de agora em diante serás pescador de homens”. (Lucas 5:10). “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, Samaria e até aos confins da terra”. (Atos 1:8). “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça”. (João 15:16). Que o nosso Deus abençoe cada pastor, cada evangelista, cada Igreja na preparação e realização deste trabalho que o Senhor Jesus iniciou às margens do Mar da Galiléia e que ordenou no Monte das Oliveiras aos seus discípulos que continuassem e o levassem até aos confins da terra. “Este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, E ENTÃO VIRÁ O FIM”. (Mateus 24:14). 2 – PREPARO PARA A EVANGELIZAÇÃO 1.1 Efésios 6:12-18 Versículo 12 – Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Versículo 13 – Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Versículo 14 – Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos da couraça da justiça. Versículo 15 – Calçai os pés com a preparação do Evangelho da paz; Versículo 16 – Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Versículo 17 – Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus; Versículo 18 – Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplicas por todos os santos. A Obra de redenção da alma humana, sendo uma obra do Espírito Santo, o homem não pode realizar com suas próprias armas 1.2 Há duas ordens imperativas do Mestre par o evangelista que não podem ser alteradas: a. “Ficai na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder ...” (Lucas 24:49) b. “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Marcos 16:15) 1.3 O evangelista deve cultivar: a. Uma vida de oração – aqueles momentos a sós com Deus (Gênesis 32:24) b. O jejum – (Mateus 9:15) c. O fruto do Espírito – (Gálatas 5:22) 3 – COMO FAZER UMA VISITA 1.1 I Pedro 2:9 – O propósito da visita – Apresentar o Senhor Jesus. Os que saem a visitar devem conhecer bem esta passagem acima. 1.2 Fazendo a visita: a. Evitar discussões vãs sobre religião, denominações, filosofias, etc. para não causar confusão na mente do ouvinte b. Colocar nas mãos da pessoa um Evangelho ou um folheto evangelístico com uma mensagem simples e direta. c. Conquistar a simpatia das pessoas. Se o evangelista não conseguir ganhar a alma para Jesus, pelo menos, deve deixar a porta aberta para outro contato. d. Os obreiros devem estar sempre bem trajados para não causar má impressão. e. Demonstrar toda educação e polidez no trato com as pessoas, mantendo sempre um sorriso discreto nos lábios e um clamor no coração. f. Não demorar na visita. Os servos na presença do Senhor vão sentir a hora exata de encerrar, por isso não vamos determinar a duração. g. A conversa deve ter um ponto de partida, com naturalidade, evitando tensões. Use a Palavra conforme os casos. No final desta apostila darei alguns textos que poderão ser usados. h. Usar exclusivamente literatura da Obra. 1.3 Generalidades: a. Fazendo como Jesus ordenou – sair dois a dois. b. A área deve ser bem dividida. c. Um grupo de pares deve ter um responsável para que o trabalho seja bem aproveitado a fim de que um não entre no campo do outro. d. Numa visita feita por mais de um obreiro – um só deve falar – a função dos outros é só clamar pelo Sangue de Jesus para que o Espírito Santo realize a obra nos corações. 4 – ERROS QUE DEVEM SER EVITADOS NUMA VISITA 4.1 Não entrar em polêmicas ou contendas (I Coríntios 11:16). Nunca conquistaremos as pessoas se nos opusermos a elas. Sem sermos mal-educados, apenas deixamos de considerar seus argumentos. 4.2 Não assumir uma atitude petulante – Não existe nada mais desagradável e ofensivo para uma pessoa com quem tratamos pela primeira vez, com ares de quem “sabe tudo”, especialmente quando queremos ganhá-la para Jesus. (I Coríntios 2:4) 4.3 Não exibir nossos conhecimentos bíblicos. Você encontrará pessoas que pouco ou nada sabem da Palavra, mas que procurarão impor suas idéias e você pode ser atingido. Por favor, não faça isto, porém, procure nivelar-se com a pessoa. (Provérbios 26:4-5) 4.4 Não condenar as pessoas – nunca se deve começar uma conversação atacando ídolos ou as idéias e crenças das pessoas. A sabedoria indica que devemos começar com JESUS QUE É AMOR E MISERICÓRDIA. 4.5 Não falar demais – Alguns evangelistas são fogosos e apaixonados e mais facilmente podem fazer um discurso do que manter uma conversação equilibrada e ao mesmo tempo amistosa. (Colossenses 4:6) 4.6 Numa visita evangelística, não devemos aceitar doce, cafezinho, etc., para evitarmos uma má impressão. 5 - CONCLUSÃO Finalmente, apresentamos algumas orientações de caráter geral, que serão sempre uma ajuda poderosa aos “PESCADORES DE HOMENS”. 5.1 Primeira orientação a. Escolher cuidadosamente a pessoa com quem se deseja falar de Jesus. Naturalmente o Espírito sempre aponta b. É aconselhável escolher uma pessoa do mesmo sexo, e, se possível, da mesma idade, salvo exceção. c. Sempre que possível, falar em particular – ninguém gosta de abrir o coração publicamente. d. Um só obreiro falando e os demais clamando no coração, sem chamar a atenção da pessoa que está sendo evangelizada. e. Falar, de preferência, com uma pessoa de cada vez f. Cortezmente – pode-se apontar o terrível pecado e a grande necessidade de uma vida, sem no entanto, insultá-lo. g. Sempre é bom deixar que a própria pessoa leia o texto repetidas vezes, até que a Palavra caia no coração. h. Evitar pressa demasiada. É melhor ganhar-se uma vida fazendo um trabalho bem feito e sem pressa do que uma dúzia superficialmente. 5.2 Segunda orientação Quando uma vida se decide, devemos dar-lhe instruções definidas. Os pontos a seguir devem ser bem enfatizados: a. Testemunhar da fé em Cristo, com a boca diante dos homens e em todas as oportunidades (Romanos 10:9-10; Mateus 10:32-33) b. O batismo e a participação da Ceia do Senhor (Atos 2:38-42; Lucas 22:19; I Coríntios 11:23-26). c. O estudo diário da Palavra de Deus (I Pedro 2:2; Atos 20:32; 17:11; II Timóteo 3:13-17; Salmo 119:105) d. Oração diária, frequente e em todo o momento de tentação (Lucas 11:9-13; 22:40; I Tessalonicenses 5:17). e. Jejum, sempre na orientação do Espírito (Mateus 6:9-15 f. Abandono do pecado, mesmo dos aparentemente menores (I João 1:6-7; Romanos 14:23; João 14:23). g. Comunhão (convivência) com os crentes, os irmãos da fé (Efésios 4:12-16; Atos 2:42-47; Hebreus 10:24-25) h. Trabalho ativo (na orientação do Espírito) por Cristo (Mateus 25:14-29) i. Coragem – na queda não ficar desanimado, mas confessar e crer que foi perdoado (I João 1:9; Filipenses 3:13-14 e Provérbios 28:13) j. Buscar, com todo ardor, o batismo com o Espírito Santo (Mateus 3:11; Lucas 11:13; Atos 1:5-8) k. Cultivar, com todo carinho, o fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22). l. Procurar com zelo os dons espirituais (I Coríntios 12:1-11; 14:1). m. Trazer todos os dízimos à casa do Tesouro (Malaquias 3:10; Mateus 23:23; Lucas 11:42; Salmos 144:13-15) 5.3 Terceira orientação Uma palavra aos novos decididos: uma vez alcançados os objetivos da visita ou do trabalho individual –que é a conversão do pecador a Jesus, temos alguns pontos a considerar: a. O Novo Nascimento a.1) Explicar para o novo convertido o que é o “novo nascimento” à luz da Palavra (João 3:16) a.2) Mostrar que o novo nascimento ou regeneração é obra do Espírito Santo (João 16:8) a.3) Mostrar que a santificação das vidas é obra do Espírito Santo e uma necessidade para o crente (I Tessalonicenses 4:3; Hebreus 12:14). a.4) Mostrar ao recém-convertido a necessidade do crescimento espiritual (II Pedro 3:18) b. O Clamor pelo Sangue de Jesus b.1) Como uma arma para o crente (I João 1:7) b.2) Como uma necessidade constante (Êxodo 12:7) b.3) Como fator de comunhão (Efésios 2:13) b.4) Dando-nos acesso ao Santo dos Santos (Hebreus 10:19-20) c. Consulta à Palavra c.1) Mostrar inicialmente que na Obra do Espírito temos um Deus que fala e gosta de falar (João 6:63,68) c.2) Falou aos seus servos no passado (I Samuel 23:4) c.3) Continua falando no presente (Hebreus 1:1) c.4) A bênção da Consulta à Palavra (Apocalipse 1:3) d. Alguns textos que podem ser usados no trabalho de evangelização pessoal: d.1) João 3:16; João 3:36; João 5:24; Romanos 3:23; Romanos 6:23; Romanos 10:10-13; Atos 3:19; Atos 4:12; Mateus 11:28-30; Lucas 19:10; Marcos 8:36; Isaías 1:18; Amós 4:12; Apocalipse 21:8; Apocalipse 21:27; Apocalipse 22:14; Apocalipse 22:17; O evangelista pode tomar qualquer um destes versículos e evangelizar uma vida. É sempre aconselhável usar um só texto ou quando muito, dois. d.2) Vamos dar alguns textos para o apelo final: Hebreus 3:15; II Coríntios 6:2; Isaías 1:19; Apocalipse 3:20. Depois das indicações dadas nos pontos anteriores, queremos recordar aos nossos companheiros evangelistas que a evangelização deve ter um resultado prático – levar a pessoa a tomar uma decisão, aceitando Jesus como único e suficiente Salvador. Para isto, cada servo deve ficar atento para sentir quando o Espírito Santo o move a fazer o apelo. Nunca esqueçamos que o nosso maior assunto é: “O SENHOR JESUS” e lembrando a cada vida que: “Eis aqui e agora o tempo aceitável, EIS AQUI E AGORA O DIA DA SALVAÇÃO” (II Coríntios 6:2). “... O que ganha almas sábio é” (Provérbios 11:30) “... Os que a muitos conduzirem à Justiça, resplandecerão como as estrelas eternamente” (Daniel 12:3) Evolução Histórica, Doutrinária e Profética da Obra “E disse o Senhor a Samuel: “Eis aqui vou eu a fazer uma grande cousa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas.” I Samuel 3:11 1 - INTRODUÇÃO A Igreja do Senhor passou por muitas fases desde o calvário, mas nos nossos dias ocorreram eventos proféticos que definiram a Obra do Senhor. Podemos dizer que no começo, nos primeiros dias desta Obra, encontrávamos na tradição. Assim, saímos e viemos da tradição. Encontramo-nos hoje na Obra, no Culto Profético. 2 - FASES Para chegarmos onde estamos, passamos pelas fases abaixo representadas: O que é cada fase e como evoluiu? 3 - TRADIÇÃO Tradição é: Religião; ou vida religiosa, enquanto que Obra é: Vida espiritual. “Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” Mateus 15:8. CARACTERÍSTICAS DA TRADIÇÃO - Modernismo: Tudo moderno, pensamento moderno (lazer para jovens, dons são do passado). - Mundanismo: Mundo dentro da Igreja. - Cultura: Valorização cultural, mensagem cultural (Cristo = Tiradentes) - Ecumenismo: União de pensamentos, consenso (EN-DOR) - Letra: Letra x Espírito - Política: Evangelho Social (pão, paz, liberdade) Política Interna, facções. - Obra de Saul: Vontade do homem prevalece. Liderança. Ser rei acima de servo. - Obra Envelhecida: Ministério de Eli. Luz apagando. Filhos profanos e desobedientes. Não ouvia mais a voz de Deus. 4 - BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO Bênção do Senhor derramada sobre toda a carne, conforme profecia de Joel (Joel 2:28). A maior riqueza que alguém pode receber, mas a grande parte não discerniu a bênção ou a riqueza e a perdeu, como um menino que recebe uma sacola cheia de pedras preciosas e as lança na atiradeira. Com a bênção do Batismo com Espírito Santo e agora com dons, não havia forma de continuar na tradição e a opção foram os Movimentos Pentecostais. 5 - MOVIMENTOS CARACTERÍSTICAS DOS MOVIMENTOS - Animação (carne) - Indisciplina - Ministério despreparado (Vinho novo em odres velhos). - Roupa de Saul em Davi - Imitação. 6 - DEFINIÇÃO DE OBRA Ali no “movimento” começamos a enfrentar tantas decepções que chagamos a um impasse. Exemplos: a - Um dia o Senhor se revelou no nosso meio com fogo no monte; No dia seguinte, um daqueles que participaram, entrega um dom mentiroso. b - Um dia, uma cura extraordinária; No dia seguinte, outra mentira. c - Uma grande profetisa; De repente, no pecado. E agora? Voltamos para a tradição ou continuamos com as decepções. O GRANDE IMPASSE. Então o Senhor concede uma orientação ao grupo que queria uma Obra verdadeira e revela: “Vou realizar uma OBRA no vosso meio” (I Samuel 3:11). E orienta: - Dom não é propriedade particular nem pessoal; - Ensina o contexto de corpo; - Orienta a ordem e o governo entre Ministério e Igreja; - Revela outras doutrinas básicas: - Clamor pelo Sangue de Jesus - Ministério não Profissional - Consulta à Palavra Nessa definição houve muitas resistências e até maldições (Estou livre desse sangue). 7 - O APERFEIÇOAMENTO - Entendimento de “OBRA”; - Seminários para unificação da doutrina; - Outras revelações do Senhor para aperfeiçoamento: - Religião e Obra; - A Revelação; - Evangelização; - Monte Seir; - Culto Profético. 8 - CULTO PROFÉTICO É a síntese e aplicação de todo o trabalho da Obra, ou seja, todas as doutrinas (dons espirituais, Igreja Corpo de Cristo, Clamor pelo Sangue de Jesus, Consulta à Palavra, Governo - Ministérios). IGREJA = CORPO DE CRISTO (1ª aula) OBJETIVO: Levar a compreensão de Jesus como o Cabeça que comanda a Igreja, o Corpo de Cristo. INTRODUÇÃO Definição de corpo (corpo físico) O apóstolo Paulo ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios citou o corpo físico do homem para compará-lo com a Igreja. Paulo queria mostrar o funcionamento da Igreja como Corpo de Cristo e para transmitir o ensino usou o corpo humano como figura, já que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. No corpo dos seres humanos existem membros e órgãos que interagem como um todo obedecendo a um comando central, o cérebro. O comando central funciona em resposta aos estímulos que vêm dos meios externo e interno, em ação e reação. Comandados pelo cérebro, somos protegidos do várias maneiras. Quando percebemos a possibilidade de uma ameaça externa ao nosso corpo, uma agressão ao rosto, por exemplo, há uma reação de defesa do organismo que cria mecanismos de proteção e levantamos imediatamente os braços para protegermos nossos olhos; a reação a um problema interno pode se dar quando, por exemplo, comemos um alimento contaminado por bactérias e o organismo responde ao comando do cérebro que, para defender o corpo, tentará eliminar o que é nocivo através do vômito ou diarréia. DESENVOLVIMENTO A formação da Igreja como Corpo de Cristo Os primeiros discípulos chamados por Jesus tinham diversas condições sociais; eram indivíduos diferentes uns dos outros: Mateus, cobrador de impostos, homem de posses, Pedro, o pescador, homem simples, Lucas, médico, etc. ; vieram com seus conhecimentos próprios, chamados primeiramente para um fim determinado – formarem um grupo, os primeiros apóstolos. Disse o Senhor: “Vinde após mim e vos fareis pescadores de homens” (Mc 1:17). Ao caminharem com o Senhor eram moldados com conselhos e orientações. Ainda não compreendiam muitas coisas, mas, pela Fé, o seguiam admirados com Seu ensino e poder: “... e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele” (Jo 2:11). Estavam sendo preparados para entenderem e viverem como um Corpo sob o governo do Cabeça. Jesus, com amor, corrigia-os, ensinando a responsabilidade e o cuidado especial de cada um para com todo o Corpo. Por exemplo, na multiplicação dos pães, o Senhor transmite uma responsabilidade aos discípulos que aprenderiam a dar e receber, em constante interação: “Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer” (Lc 9:13). Logo após a crucificação, os discípulos começariam a compreender a necessidade de estarem unidos, juntos como membros de um só Corpo, o Corpo de Cristo. Jesus ressuscitado aparece especialmente a eles, preparando-os para viverem a Obra do Espírito Santo, sob o seu comando: “... e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, tinham se ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco. E dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes pois Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:19-22). Tomé, entretanto, permanecia ainda incrédulo por não estar junto aos demais discípulos quando Jesus se apresentou a eles (Jô 20:24). O Senhor Jesus com seu grande amor apareceu outra vez para integrá-lo no Corpo (Jô 20:26). Jesus convocou os discípulos a permanecerem juntos em Jerusalém (Lc 24:49; At 1:4) aguardando à promessa do Pai; eles obedeceram à ordem do Senhor e no dia de Pentecostes receberam o batismo com o Espírito Santo (At 2:1-4) e, a cada dia, ainda que sem conhecimento profundo, passaram a viver a experiência de serem Igreja como Corpo de Cristo. A necessidade de permanecermos juntos no Corpo, prontos a ouvirmos as revelações do Senhor prossegue até hoje. Como os discípulos, nós fomos chamados para uma Obra do Espírito Santo, atendendo à necessidade da nossa alma que clamava por Salvação, Libertação, Amor, Paz, Comunhão, Verdade e Justiça. Já com a Igreja estabelecida, quando o Senhor pelo seu Espírito enviava algum servo para uma missão, sempre havia um grupo na retaguarda orando e jejuando. O livro de Atos comprova como a direção, o comando vinha do Senhor pelo Espírito Santo, e como a Igreja, o seu Corpo, estava unida: (At 12:5) - “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a Igreja fazia contínua oração por ele a Deus”; (At 13:3-4) - “Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes enviados pelo Espírito Santo, desceram a Seleucia e dali navegaram para Chipre”. Os membros do corpo de Cristo são aqueles que aceitam a Jesus e seguem o seu comando O apóstolo Paulo, compreendeu, desde a sua conversão, o que significava a ação de Jesus, direcionando o Corpo reconhecendo a Jesus Cristo como o Senhor (At 9:5), tornando-se submisso à vontade do Cabeça: “mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer” (At 9:6). Assim como no corpo físico o cérebro comanda todo o corpo, Jesus, o Cabeça, comanda a Sua Igreja, o Corpo de Cristo: “Ora vós sois o Corpo de Cristo, e seus membros em particular” (I Cr 12:27). O comando da Igreja vem da eternidade, orientando as nossas ações e reações frente ao que vemos, ao que sentimos, ao que ouvimos, ao que falamos; Ele é a direção e proteção do Corpo. Ao proferirmos dentro da Igreja comentários e palavras que não edificam e trazem dúvidas e inquietação, estaremos prejudicando o perfeito relacionamento do Corpo com Jesus, o Cabeça: (Ef 4:29) “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação” (Edificação do Corpo). Temos, portanto, responsabilidade no cuidado com o nosso falar. Tiago nos recomenda sobre o refrear da língua (Ti 3: 1-18). Se nós, como membros do Corpo, permitirmos que as influências negativas vindas do meio externo, ditadas pelo mundo, entrem no Corpo prejudicando-o, estamos negando o comando do Cabeça; o Corpo sofrerá prejuízos até que haja submissão e acerto, saindo da condição de homens carnais para espirituais:(I Cr 3:3 b) “...havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais e não andais segundo os homens? A obediência ao comando de Jesus, o Cabeça, se dá dentro do contexto da Fé; é uma experiência permanente e contínua com Deus. O Corpo não é um só membro, mas muitos A igreja como Corpo de Cristo possui vários membros: (Rm 12:5) “Assim, nós que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”. Todos são convocados a fazer parte desse Corpo: crianças, adolescentes, jovens, senhoras, senhores e idosos. Para isso, é necessário primeiro reconhecermos a Jesus como o único Salvador, em seguida estarmos dispostos a seguir o seu comando e o Espírito Santo nos coloca e nos mantém no Corpo. Jesus está sempre pronto a aceitar o homem para fazer parte do seu Corpo, a sua Igreja. Todos os membros do Corpo são convocados a trabalhar na Sua Obra. A participação de todos é igualmente importante, mesmo os que parecem mais fracos são necessários (I Cr 12:22-23). Todo servo deve entender a sua posição na Obra do Senhor, ou seja, cada um deve agir dentro daquilo que o Senhor lhe tenha determinado. Se todos estiverem assim, o Corpo estará bem ajustado. Cada atitude isolada que tomamos é nossa responsabilidade, pois afeta todo o Corpo porque o Corpo bem ajustado é um todo e é unidade também. CONCLUSÃO Não somos indivíduos isolados do Corpo e sim fazemos parte de um todo A comunhão do servo membro do Corpo é necessária em todos os aspectos. Assim como os discípulos e os servos do passado, fomos também chamados para fazer parte do Corpo de Cristo:Ef 4:16 – “Do qual todo o corpo bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas e medulas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”. IGREJA = CORPO DE CRISTO (2ª aula) OBJETIVO: Levar os estudantes de nível médio, jovens e universitários a meditarem sobre alguns exemplos da Palavra que mostram a preocupação de Jesus Cristo, o Cabeça com a restauração da saúde espiritual do homem. INTRODUÇÂO Se observarmos algumas curas operadas por Jesus, vemos que o Senhor não só curava o corpo físico do homem como trazia um ensinamento para a vida espiritual da Igreja. A recuperação plena do corpo humano representa para nós a restauração espiritual do homem para levar uma vida saudável no Corpo. DESENVOLVIMENTO O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO DE CRISTO ESTÁ RELACIONADO À SAUDE ESPIRITUAL DE CADA MEMBRO Apto a caminhar com Cristo (A cura do paralítico – Lc 5:24-26.): Um homem paralítico impossibilitado de andar foi trazido carregado numa cama até Jesus (Lc 5:18). O Senhor, sensibilizado pela Fé e desejo sincero do coração, perdoou os pecados daquele homem e, em seguida, o curou, dando-lhe condições de poder caminhar. A ordem de Jesus: “ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa” (Lc 5:24). O resultado imediato da obediência daquele homem ao comando do Senhor foi “levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus” (Lc 5:25). Todos os que presenciaram a restauração daquele homem “ficaram maravilhados, e glorificavam a Deus; e ficaram cheios de temor...” (Lc 5:26). O paralítico representa aquele que tem dificuldades na sua caminhada espiritual. Precisa ser ajudado, integrado ao Corpo de Cristo, para receber o comando do Cabeça, Jesus, e poder caminhar seguro levando uma vida espiritual saudável. Pronto para ouvir a voz do Espírito Santo (A cura do surdo mudo - Mc 7:31-35): A capacidade física de falar decorre de uma articulação de sons que aprendemos desde criança ao ouvirmos os adultos falando. Os surdos de nascença geralmente não conseguem articular perfeitamente as palavras e, por isso, são também mudos, pois não podem ouvir. Durante o seu ministério, foi trazido até o Senhor Jesus um surdo que falava dificilmente (Mc 7:32). Jesus tirou-o de entre a multidão, à parte e operou nele uma cura (Mc 7:33-34); como resultado “abriram-selhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente” (Mc 7:35). A Palavra nos ensina que a Fé vem pelo ouvir (Rm 10:17). Comparando esta cura com a dificuldade espiritual em ouvir as orientações do Cabeça, Jesus, vemos que o Senhor ao retirar o surdo mudo do meio da multidão, ensinava a necessidade de sairmos dos costumes do mundo que impedem a operação do Espírito Santo. Para se falar de Jesus é necessário primeiro estar pronto a ouvir. (Tg 1:19) E o que deve ser ouvido é a voz do Espírito Santo, aconselhando e orientando a Igreja na caminhada: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap. 2:7). Pronto a obedecer e a testemunhar da Palavra revelada (A cura de um homem cego - Mc 9:111): Quando não conseguimos ver os perigos que nos cercam, podemos cair, machucar-nos e nosso corpo sofrerá danos; para se ver é necessária a presença da luz. Ao curar um cego de nascença que vivia sentado a mendigar, Jesus disse: “sou a luz do mundo” (Jo 9:5). O Senhor ensinava aos discípulos o amor pelo homem necessitado. Trazia ainda uma lição, a necessidade de restauração da vida espiritual: ao aceitar a Jesus e o seu comando, o cego foi transformado: “.. os vizinhos e aqueles que antes o tinham visto, quando mendigo, perguntavam; não é este o mesmo que se sentava a mendigar? Uns diziam: é ele. E outros: não é, mas se parece com ele. Ele dizia: Sou eu”. (Jo 9:8-9). Ao ser perguntado sobre como teve os olhos abertos para poder ver, o que era cego respondeu dizendo que apenas cumpriu a ordem dada por Jesus: “Fui, pois, lavei-me, e fiquei vendo”. (Jo 9:11); conheceu a Luz, obedeceu e logo pode dar testemunho de Jesus. Na Igreja, Corpo de Cristo, a revelação deve estar sempre presente; pois a Palavra sem a Luz, é morta e a revelação traz a Vida. Apto a trabalhar na Obra (A cura do homem da mão mirrada - Lc 6:6-11; Mc 3): No corpo humano, um membro atrofiado não atende perfeitamente ao comando central. A Palavra cita a cura de um homem que tinha a mão direita atrofiada (mirrada) (Lc 6:6). Jesus disse ao homem: “Levanta-te e vem para o meio “ (Mc3:3). O chamado do Senhor é para que nos apresentemos diante dele. O comando de Jesus para aquele homem foi: “Estende a tua mão.” (Mc 3:10). O homem da mão mirrada representa uma parte do Corpo que não responde ao comando impedindo a participação no trabalho. A operação do Espírito Santo na vida da Igreja mostra o que deve ser corrigido. Quando algum membro sente-se atrofiado, incapacitado por não responder ao comando de Jesus, este precisa ser reabilitado, capacitado para o trabalho. CONCLUSÃO Além destes exemplos, sabemos que muitos outros foram e estão sendo restaurados através do amor do Senhor Jesus para com os necessitados para que possam participar do seu Corpo, contribuindo com o seu trabalho. O Senhor Jesus, através da operação do Espírito Santo, tem providenciado os recursos para participação de todos os membros da Igreja na realização da Sua Obra: o Culto Profético, os cultos diários, as madrugadas, o Grupo de Intercessão, as Reuniões de Senhoras, as Reuniões de Jovens, as Grandes Evangelizações, enfim, sempre existirão condições dos servos exercerem o trabalho na Obra; mesmo os doentes e idosos contribuem com oração, intercessão e o clamor contínuo. IGREJA = CORPO DE CRISTO (3ª aula) OBJETIVO: Levar os estudantes do ensino médio, jovens e universitários a compreenderem e aceitarem a vontade perfeita de Cristo, o Cabeça, que zela pela saúde do Seu Corpo, a Igreja. INTRODUÇÃO A SITUAÇÃO DO HOMEM FORA DO CORPO DE CRISTO Nós, como Igreja, percebemos pelo Espírito Santo que, ao nosso redor, há uma operação do mal que comanda o mundo: “... o mundo inteiro jaz no maligno” (I Jo 5:19). Essa operação se dá incessantemente de muitas maneiras, buscando controlar e dominar a alma do homem, ditando costumes prejudiciais através do incentivo ao uso das drogas, da má utilização dos meios de comunicação (televisão, revistas, livros, sites eletrônicos, músicas, etc. ... ) na tentativa de levá-la à morte espiritual. O comando do mundo faz um apelo à razão, à emoção do homem; usa a atração física iludindo-o com promessas de liberdade, mas, na verdade, levando-o à escravidão (vícios, drogas, pecado, doenças). Não é difícil constatarmos a situação do homem desprotegido, por estar submisso ao comando do mundo, basta acompanharmos as notícias que nos cercam. Nas aulas anteriores sobre o Corpo de Cristo, vimos como a Igreja foi comparada ao corpo físico do homem e os perigos das influências maléficas sobre o mesmo. Vivemos cercados de muitos atrativos, alguns são bons para a saúde espiritual, outros ruins. No corpo humano, o comando central cuida do ajuste do mesmo, tendo o organismo mecanismos de defesa mobilizados diante de cada situação de perigo. Quando, por exemplo, uma bactéria entra no corpo humano, um sistema de defesa é mobilizado para atacá-la e proteger o corpo. Transferindo para a Igreja como Corpo, sentimos a necessidade de proteção segura e perfeita, só encontrada na integração da nossa vida no Corpo e na obediência às revelações de Jesus, o Cabeça, para a nossa saúde espiritual. DESENVOLVIMENTO OS BENEFÍCIOS QUE DECORREM DA VIDA PROTEGIDA NO CORPO DE CRISTO A identificação do mal através da vigilância alcançada pela comunhão com o Espírito Santo: Em nosso dia a dia, em casa, nas escolas, na rua, nos locais de trabalho, devemos estar atentos aos perigos que, de maneira sutil, podem penetrar em nossa mente ocasionando, como uma bactéria maléfica, uma doença em nossa alma. Jesus age como o nosso sistema nervoso central. Um dia Deus nos chamou para conhecer a Sua Verdade que nos orienta para o que é bom e saudável. O Senhor Jesus, o Cabeça, através do Espírito Santo, nos alerta para estarmos vigilantes quanto ao mal que nos podem causar certas leituras, filmes, músicas, etc. Se atentarmos para este alerta, evitando participar dos oferecimentos deste mundo que não glorificam a Deus, estaremos rejeitando o comando do mundo e vivendo sob a vontade perfeita de Cristo. O servo é livre para fazer tudo o que agrada a Deus. O apóstolo Paulo, usado pelo Espírito Santo, aconselhou aos servos sobre como agir frente aos atrativos do mundo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (I Cr 6:12); sua própria vida foi um testemunho de como um servo, membro da Igreja, procurou sempre rejeitar o comando do mundo aceitando a vontade de Cristo. Paulo também ensinou sobre a busca e o perfeito uso dos dons no Corpo (I Cr 12). Um dom que devemos buscar é o dom de discernimento, pois só quando permitimos que o Espírito Santo habite em nossos corações é que estamos aptos a discernir e identificar o que é bom e agradável ao Senhor. Conservado em Cristo para ser usado na Obra Um alimento estragado se entrar no corpo trará vários prejuízos à saúde e ao equilíbrio do mesmo. O apóstolo Judas nos alerta sobre os perigos da contaminação no Corpo de Cristo, advertindo sobre a entrada furtiva e sorrateira de homens ímpios, murmuradores e arrogantes no meio da Igreja (Jd 1:3-16). Como membros integrados ao Corpo de Cristo, devemos também zelar e impedir a tentativa de entrada dos maus costumes do mundo na Igreja (I Jud 1:17-19). O cuidado com a saúde do Corpo é permanente, pois os escarnecedores “causam divisões, são carnais e não tem o Espírito” (Jd 1:19.). O conselho para a Igreja: “conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Jd 1:21). O que é conservado não se contamina. Mantendo a sensibilidade do Espírito Santo Uma doença como a lepra leva a uma ausência gradativa de sensibilidade em algumas partes do corpo humano. No estágio avançado da doença, o sangue não consegue mais fluir livremente; por causa da insensibilidade, o sistema nervoso central não tem o comando, não podendo mais proteger o corpo que fica com o seu mecanismo de defesa prejudicado. Sabemos que, na Palavra, a lepra simboliza o pecado na vida do homem. O desenvolvimento sem controle da lepra no corpo humano é lento e gradativo, tal como o pecado que lentamente vai tornando o homem cada vez mais insensível até deformá-lo, levando-o á morte. Comparando com o exemplo do leproso que vai perdendo a sensibilidade e é prejudicado pelos conseqüentes danos físicos, a insensibilidade dos membros da Igreja com relação ao cumprimento das orientações do Cabeça pode levar a deformações do Corpo. A Palavra nos alerta: “Os quais, tendose tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impurezas (Ef 4:19). O livro de Mateus descreve como Jesus operou uma cura num homem leproso: “eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo Senhor, se quiseres, pode tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra” (Mt 8:2-3). Observando o processo desta cura e comparando-o com a vida espiritual do homem, vemos que é preciso primeiro ter disposição para buscar a Jesus (o leproso veio até Ele); o adorar com sinceridade de coração (o adorou); reconhecê-lo como o Senhor; aceitar e obedecer à Sua vontade (se quiseres). Como resultado, Jesus está sempre pronto a atender ao clamor do necessitado e a restaurá-lo (quero). Através da Sua ordem, do Seu comando, Ele dá a direção segura para capacitar o homem a ter uma vida transformada (sê limpo), libertando-o da insensibilidade, conseqüência do pecado (logo ficou purificado). O que deve sempre existir no coração de cada membro da Igreja, Corpo de Cristo, é o desejo de manter-se sensível, com o primeiro amor renovado continuamente. Jesus, o Cabeça, através das orientações trazidas pelo Espírito Santo, está sempre disposto a retirar toda a insensibilidade, toda frieza espiritual que possa tentar atingir o Seu Corpo, a Igreja: “se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”(I Jo 1:7). Uma vida integrada no Corpo - alerta contra o isolamento No corpo humano saudável o sangue circula sem cessar para mantê-lo vivo, nutrindo-o e também purificando ao retirar as substancias nocivas a serem eliminadas. O trabalho do Espírito Santo na Igreja é semelhante, pois faz a ligação do Cabeça, Jesus, com o Corpo. Uma operação contínua para levar a Vida, mantendo o comando do Cabeça. Uma agressão do meio externo ao corpo humano, por exemplo, a entrada de bactérias no sangue provoca um desequilíbrio interno gerando uma doença que afetará as respostas do corpo ao comando. Quando a sogra de Pedro ficou enferma e teve febre foi curada por uma ordem de Jesus; o equilíbrio interno de seu corpo físico foi restabelecido: “Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou;...” (Mt 8:14). Nesta operação de benção, além do Senhor Jesus ensinar aos discípulos uma das funções do Corpo que é a assistência ao necessitado, a resposta imediata ao comando do Senhor foi a disposição daquela senhora para o serviço: “e levantou-se, e serviu-os” (Mt 8:15). Na vida espiritual, um membro do Corpo isolado, sem assistência, ficará doente, amargurado. Aqueles que estão sempre reclamando, apresentando motivos ou desculpas para não participarem das orientações do Senhor para a sua Igreja e rejeitam o seu comando ficarão enfermos espiritualmente, afastando-se da proteção do Cabeça para com a sua Igreja. O membro saudável é aquele disposto para serviço na Obra. Os enfermos, os idosos e, inclusive, alguns jovens da Igreja com dificuldades de estarem sempre presentes nos cultos por motivos justos com conhecimento do ministério local (estudo, horário de trabalho, por exemplo), quando assistidos, acompanhados pela Igreja mantêm-se espiritualmente saudáveis; são partes importantes do Corpo de Cristo e contribuem para o serviço na Obra com a oração, o clamor, o testemunho de Fé e a disposição para louvar e falar do Senhor. Se estamos verdadeiramente ligados ao Corpo somos protegidos evitando a doença em nossa alma: “Por que em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento” (I Cor 1:4). CONCLUSÃO Em qualquer lugar ou situação que estejamos, através do clamor pelo Sangue de Jesus rejeitamos o que é estranho, nocivo e retemos o que bom. Sabemos que o coração cheio de clamor não tem lugar para o pecado, pois os meios de graça, a comunhão e a operação do Espírito Santo agem na proteção do Corpo nos libertando das más influências, das tristezas e decepções, da frieza espiritual para que o Sangue de Jesus possa fluir puro em nossa alma nos dando Vida: “Purificando as vossas almas na obediência à verdade” (Jesus) (I Pe 18: 22). Nada pode invalidar o plano de Deus. II Reis 11 “Vendo pois Atália, mão de Acazias, que seu filho era morto, levantou-se, e destruiu toda a descendência real.” Atália - Símbolo do inimigo Mandou matar a descendência real usurpando o trono para estabelecer outra dinastia. O inimigo da Obra do Senhor tenta de toda maneira invalidar as promessas do Senhor, aquilo que é profético (Ver Atos 13:10), pois a promessa do Senhor era a de que não faltaria varão na descendência de Davi que ocupasse o trono (Ver II Reis 8:19). O TRONO NÃO ESTÁ VAZIO! Josebate - símbolo da Igreja fiel Símbolo da igreja que caminha segundo a revelação do Senhor, na direção do Espírito Santo; de uma igreja que não tem se conformado com o governo de Atália (Romanos 12:2), que sabe que o trono de Davi não está vazio, mas somente está aguardando o momento certo em que o tempo do Senhor Deus se complete, no qual o Senhor Jesus que é da descendência de Davi, seja entronizado e reine com sua Igreja durante o milênio. HÁ UMA PROMESSA. Sacerdote Joiada - Símbolo do Espírito Santo operando na vida da Igreja (versículos 4 a 12). Revelando a maneira de conduzir a Obra do Senhor. Dotando servos (os soldados) das armas espirituais adequadas a cada situação, não permitindo que o adversário tenha êxito em seu intento. Nesta Obra os servos do Senhor são como soldados em uma batalha, orientados pelo Espírito Santo. HÁ UMA OBRA SENDO REALIZADA. Joás - Símbolo do Senhor Jesus - Filho do Rei, herdeiro do trono real. Vers. 3 - “Esteve com Josabate (Igreja Fiel) escondido na casa do Senhor por 6 anos, e Atália reinara sobre a terra.” Atália reinou 6 anos, simbolizando o tempo do reinado do adversário aqui na terra (João 5:19) enganando a muitos através da apostasia dos últimos tempos Neste momento somente aqueles que tem recebido e guardado a bênção da revelação do Senhor Jesus para a sua vida (Salmo 25:14 - “O segredo do Senhor é para os que o temem e Ele lhes fará saber o seu concerto”), é que estarão preparados para lutar, vencer e reinar com o Senhor Jesus, onde o adversário será destruído para sempre, pois o seu tempo está contado para o fim, enquanto o tempo do Senhor é eterno; será um reinado sem fim (vers. 12 e 20). No sétimo ano Joás foi coroado rei, mostrando que a Obra do Senhor é perfeita e se completará após o cumprimento das revelações do Senhor (I Samuel 13 e 16).