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Aluna: Rosilene Luiza Silva da Rocha
Tutoria A1: Exemplos de regras de nomenclatura biológica e classificação
dos protozoários.
Regras de Nomenclatura Biológicas
1ª O nome da espécie deve ser escrito em latim ou, grifado ou em tipo
itálico, sendo obrigatória a presença de, no mínimo, dois nomes. O
primeiro nome indica o gênero e o segundo indica espécie. A espécie deve
vir sempre precedida do gênero. Assim, a lampreia, animal marinho, é
chamada pelo nome científico de petromyzon marinus. Pertence, portanto,
ao gênero Petromyzon e à espécie petromyzon marinus (e não à espécie
marinus).
2ª A inicial do termo indicativo do gênero deve ser escrita com letra
maiúscula; a da espécie, com letra minúscula. Exemplo: Phaseolus
vulgaris (feijão).
Nos casos em que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode
ser maiúsculas ou minúsculas. Exemplo: Trypanosoma cruzi (ou Cruzi) –
uma vez que o termo cruzi se refere ao médico brasileiro Oswaldo Cruz
(1872-1917).
3ª Quando0 se trata de subespécies, o nome indicativo deve ser escrito
sempre com inicial minúscula (mesmo quando se refere a pessoas), depois
do nome da espécie. Exemplos: Rhea americana Alba (ema branca);
Crotalus terrificus terrificus (cascavel).
4ª Nos casos de subgênero, o nome deve ser escrito com inicial maiúscula,
entre parênteses e depois do nome do gênero. Exemplo: Anopheles
(Nyssorhynchus) darling (um tipo de mosquito).
Classificação dos Protozoários
De acordo com o tipo e a presença ou não de organelas locomotoras, os
protozoários classificam-se em:
►rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se por meio de pseudópodes;
►flagelados ou mastigóforos – locomovem-se por meio de flagelos;
►ciliados – locomovem-se por meio de cílios;
►esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras.
Rizópodes ou Sacordíneos
As amebas são as principais representantes dos rizópodes. A maioria dos
rizópodes é devida livre; podem ser marinhos ou dulcícolas (de água doce,
como rios, represas, lagos, etc.).
A emissão de pseudópodes permite a locomoção e a captura de alimento
por parte das amebas.
Ao detectarem a presença de um alimento qualquer, como algas ou
protozoários menores, as amebas deslocam-se até ele englobando-o com
seus pseudópodes, fenômeno conhecido por fagocitose.
Nas amebas dulcícolas, além das organelas comuns de uma célula
eucarionte, consta-se a presença do vacúolo pulsátil ou contrátil. Esse
vacúolo recolhe o excesso de água que penetro na célula e, com movimento
de pulsação, elimina essa água para o meio externo.
CILIADOS
São protozoários portadores de cílios que se prestam à locomoção e captura
de alimentos. Abundantes em água doce e salgada, exibem vida livre ou
associada a outros seres vivos.
Na descrição desse grupo, utilizaremos os ciliados do gênero Paramecium.
Esses protozoários alimentam-se por meio de uma depressão da superfície
denominada sulco oral. No final do sulco oral existe uma estrutura
chamada citóstoma (“boca da célula”). O movimento dos cílios provoca um
turbilhonamento na água, que facilita a penetração de uma eventual
partícula alimentar no sulco oral; o alimento atravessa então o citóstoma e
penetra numa região chamada citofaringe. No final da citofaringe o
alimento é definitivamente adquirido pelo paramécio, com a formação de
um vacúolo digestório. Após a digestão e absorção dos nutrientes, os
resíduos digestórios são eliminados para o ambiente através de um poro
denominado citopígeo ou citoprocto.
ESPOROZOÁRIOS
Os esporozoários (do grego spora: semente; zoon: animal) são protozoários
parasitas desprovidos de organelas de locomoção. Entre as doenças
causadas por esses microrganismos, consideraremos a malária humana.
A malária é causada por esporozoários do gênero Plasmodium, que são
inoculados no ser humano pela picada das fêmeas infectadas de mosquitos
do gênero Anopheles. Quando o mosquito transmissor ou vetor pica um
indivíduo, injeta-lhe um pouco de saliva que contém substâncias
anticoagulantes. Caso o mosquito esteja infectado, juntamente com a saliva
são injetados esporos infestantes dos plasmódios. Esses esporos alcançam a
corrente sanguínea humana e se instalam em órgãos diversos, como o
fígado e o baço, onde ficam incubados por vários dias. Após o período de
incubação, os esporos retornam à corrente sanguínea e penetram nas
hemácias, onde se reproduzem assexuadamente. As hemácias então se
rompem e liberam para o sangue novos plasmódios, que passam a infectar
novas hemácias sadias, repetindo-se o processo. O ataque de frio e febre
observando nas pessoas doentes coincide com a liberação dos plasmódios
infectantes e parecem resultar da ação de substâncias tóxicas no sangue,
liberadas por ocasião da ruptura das hemácias infestadas.
FLAGELADOS
Protozoários portadores de flagelos que se prestam à locomoção, os
flagelados ou mastigóforos (do grego: portador de chicote) podem ser
encontrados isolados ou formando colônias, em água doce ou salgada e na
terra. A seguir, destacaremos um dos principais flagelados parasitas dos
seres humanos.
Trypanosoma cruzi. É o agente etiológico (causador) da doença de
chagas. Esse protozoário tem como reservatório natural animais silvestres,
como gambás, tatus, morcegos, preguiças, macacos e outros. Ao sugarem o
sangue desses animais, insetos como o Triatoma infestans e o
Panstrongylus megistus, conhecidos popularmente como, barbeiro,
chupança, procotó, bicho- de- parede, adquirem o parasita e se transformam
em vetores da doença de Chagas.
Fonte: Biologia (edição compacta) Paulinho
Editora Ática
Aluna: Rosilene Luiza Silva da Rocha
Turma: B
ORGANELAS
As organelas ou orgânulos celulares são estruturas citoplasmáticas
especializadas na realização de determinadas funções. São elas: retículo
endoplasmático, complexo golgiense, lisossomos, plastos, mitocôndrias,
vacúolos, centríolos e peroxissomos.
O Retículo Endoplasmático
A microscopia eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de
um retículo de membranas lipoprotéicas que foi denominado retículo
endoplasmático (RE). Conforme a posição das membranas, podemos
distinguir a existência de túbulos e sáculos ou vesículas achatadas.
As membranas do retículo podem ou não exibir ribossomos confere à
membrana do retículo uma aparência rugosa; já na ausência desses
grânulos, a membrana exibe um aspecto liso. Assim existem dois tipos
básicos de retículo endoplasmático: o não-granuloso (ou liso) e o granuloso
(ou rugoso).
Estudos realizados a partir do microscópio eletrônico revelam que,
provavelmente, o retículo endoplasmático não-granuloso apresenta as
seguintes funções:
►aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de
atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas
necessárias ao metabolismo celular;
►facilita o intercâmbio de substâncias entre a célula e o meio externo;
►auxilia a circulação intracelular, por permitir um maior deslocamento de
partículas de uma região para outra do citoplasma;
►armazena, no interior de certas cavidades, substâncias diversas retiradas
do hialoplasma;
►produz lipídios, principalmente esteróides.
O retículo endoplasmático granuloso pode desempenhar basicamente
todas as funções atribuídas ao retículo não-granuloso. Mas como apresenta
justapostos ao longo de suas membranas inúmeros ribossomos, que são
grânulos constituídos de ribonucleoproteínas (RNA+ proteínas),acha-se
também intimamente associado à síntese de proteínas. Por isso, o retículo
endoplasmático granuloso é também denominado de ergastoplasma (do
grego ergazomai= elaborar).
O Complexo Golgiense
Essa estrutura consiste num sistema de membranas lisas que formam
vesículas e sáculos achatados, dispostos paralelamente.
Em 1898, o citologista italiano Camilo Golgi (1843-1926) descobriu em
células nervosas de gatos o complexo golgiense, que, na época, foi
chamado de complexo reticular de Golgi.
O complexo golgiense é uma organela formada por vários conjuntos de
sáculos achatados e empilhados. Cada conjunto desses sáculos é chamado
de sáculo lameliforme, antes denominado golgiossomo ou dictiossomo.
As principais funções do complexo golgiense são o armazenamento de
proteínas, a organização do acrossomo nos espermatozóides e a síntese de
glicoproteínas. A seguir, vamos estudar melhor essas funções.
Armazenamento de proteínas. A síntese de proteínas na célula ocorre no
retículo endoplasmático granuloso ou em ribossomos livre no hialoplasma.
Muitas dessas proteínas migram até o complexo golgiense e são
armazenadas no interior de suas vesículas. Por isso, entende-se o fato de o
complexo golgiense ser especialmente bem desenvolvido em células que
têm alta atividade na síntese protéica (como é o caso das células
glandulares).
Organização do acrossomo nos espermatozóides. O acrossomo é uma
estrutura situada na cabeça dos espermatozóides; forma-se a partir do
acoplamento do complexo golgiense com o núcleo do espermatozóide. O
acrossomo contém enzimas que têm a função de promover a perfuração do
invólucro do óvulo por ocasião da fecundação.
Síntese de glicoproteínas. No complexo golgiense, os
monossacarídeos obtidos dos alimentos são transformados em
polissacarídeos. Em seguida, esses polissacarídeos combinam-se com
determinadas proteínas, dando origem a glicoproteínas gelatinosas, que
constituem o muco. Esse tipo de material é comumente observado no
epitélio que reveste certas cavidades do corpo, como as cavidades nasais.
Os Lisossomos
As enzimas, sendo proteínas, são sintetizadas nos ribossomos. Distribuídas
pelo retículo endoplasmático, algumas enzimas migram até o complexo
golgiense, onde ficam armazenadas. Das bolsas e cisternas do complexo
golgiense, desprendem-se vesículas cheias de enzimas digestórias cujo
papel é promover a digestão de substâncias englobadas pela célula por
fagocitose ou pinocitose. Essas pequenas vesículas são denominadas
lisossomos ou lisossomos primários.
Quando uma ameba, por exemplo, engloba uma partícula alimentar por
fagocitose, ou quando um glóbulo branco do sangue humano engloba uma
bactéria por fagocitose, através da emissão de pseudópodes, forma-se no
interior da célula um pequeno vacúolo, denominado fagossomo, que
contém o material englobado. Então, os lisossomos aproximam-se do
fagossomo e com ele se fundem, liberando suas enzimas digestórias.
Assim, forma-se o vacúolo digestório, também chamado de lisossomo
secundário.
No interior do vacúolo digestório ocorre a digestão do material ingerido e
a conseqüente absorção das substâncias aproveitáveis pela célula.
Após a absorção das partículas úteis, restam no interior do vacúolo
digestório resíduos diversos, que devem ser eliminados para o meio
externo. O vacúolo digestório passa, então, a ser denominado vacúolo
residual. Esse vacúolo dirige-se até a periferia da célula, onde, fundindo-se
à membrana plasmática, lança para o exterior os resíduos digestórios. A
esse fenômeno dá-se o nome de exocitose.
A Autólise ou Citólise
A ruptura dos lisossomos no interior da célula pode acarretar a célula por
dissolução. Nos organismos pluricelulares, esse fato pode ter algum valor
no processo de remoção de células mortas. É evidente que a autodissolução
celular (autólise) reveste-se de grande interesse como processo patológico.
Na silicose, doença em que a inspiração de sílica leva à formação de um
tecido fibroso nos pulmões, com a conseqüente redução da superfície
respiratória, o acúmulo de sílica nos lisossomos afeta a estabilidade da
membrana lisossômica. Isso pode levar os lisossomos a agirem como
“bolsas suicidas”, derramando suas enzimas no interior da célula e,
conseqüentemente, provendo a autólise.
Estruturas Encontradas Nas Células dos Protozoários
A emissão de pseudópodes permite
a locomoção e a captura de alimento por parte das amebas. Ao detectarem a
presença de um alimento qualquer, como algas ou protozoários menores,
assim as amebas se deslocam até ele englobando-o com seus pseudópodes,
fenômeno conhecido por fagocitose.
Nas amebas dulcícolas, além das organelas comuns de uma célula
eucariontes, contata-se a presença do vacúolo recolhe o excesso de água
que penetrou na célula e, com movimentos de pulsação, elimina essa água
para o meio externo.
Nos protozoários portadores de
cílios, são os cílios que se prestam à locomoção e a captura de alimentos.
Esses protozoários alimentam-se por meio de uma depressão da superfície
denominada sulco oral. No final do sulco oral existe uma estrutura
chamada citóstoma (“boca” da célula). O movimento dos cílios provoca
um turbilhonamento na água, que facilita a penetração de uma eventual
partícula alimentar no sulco oral; o alimento atravessa então o citóstoma e
penetra numa região chamada citofaringe. No final da citofaringe o
alimento é definitivamente adquirido pelo paramécio, com a formação de
um vacúolo digestório. Após a digestão e absorção dos nutrientes, os
resíduos digestórios são eliminados para o ambiente através de um poro
denominado citopígeo ou citoprocto.
Os ciliados possuem dois tipos de núcleo: um deles denominado
macronúcleo, é grande, regula as atividades do metabolismo celular e
participa da reprodução assexuada; o outro denominado micronúcleo, é
pequeno e participa apenas dos processos de reprodução assexuada e
sexuada.
Nos protozoários portadores de flagelos, se
locomovem através de seus flagelos. Os flagelos ou mastigóforos (do
grego: portador de chicote) podem ser encontrados isolados ou formando
colônias. São protozoários que possuem um ou mais flagelos empregados
na locomoção e também na captura de alimentos.
Bibliografia
Biologia edição compacta – Paulinho editora Ática
BIO volume único – Sônia Lopes
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