Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Propaganda
COLÉGIO ESTADUAL “ERON DOMINGUES”
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA
MODALIDADE NORMAL
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
2009
JUSTIFICATIVA
Contribuir para a formação de uma consciência crítica, abrir espaços para
uma educação de entendimento com as crianças.Busca de um novo posicionamento
diante da realidade social, sair do senso comum e ir para a consciência crítica.
Deve-se aprender a pensar, pela Filosofia da Educação. Sendo papel da escola a
formação para o aprimoramento constante.
CONTEÚDOS
1º Bimestre
Filosofia Analítica e Educação

A Natureza e a Tarefa da Filosofia

A Filosofia, a Ciência e Outros Empreendimentos Intelectuais

A Natureza e a Tarefa da Filosofia da Educação
A Educação e a Lógica

A Lógica e a Análise de Argumentos

A Lógica e a Verdade
2º Bimestre
A Educação e a Epistemologia

A Educação e o Conhecimento

A Educação e a Verdade
A Educação e a Sociedade

A Educação e a Cultura: Crenças, Valores e Atitudes

A Educação e a Memória de uma Sociedade

O Problema da Doutrinação

A Educação e os Valores

A Educação e as Atitudes

O Problema da Socialização
3º Bimestre
A Educação, a Escola e o Estado: Conteúdos Curriculares, Professores e Ensino

A Educação e os Professores

A Educação e o Estado: A Quem Compete Educar?

A Educação como ¨Dever da Família¨: Escolarização em Casa

De Quem É a Responsabilidade pela Educação?
A Educação e o Indivíduo
A Educação e a Tecnologia
4º Bimestre
O Conceito de Educação

Conceitos de Educação com Ênfase no Conteúdo

Conceitos de Educação com Ênfase no Processo
METODOLOGIA
Todas as aulas serão expositivas e "discutitivas" (ou dialógicas). A filosofia
apenas faz avanços na medida que opiniões e teorias são cuidadosamente
analisadas e criticadas.
Para cada unidade haverá um conjunto de textos, que deverão ser lidos.
Parte de cada aula será usada para explicação da problemática encontrada nos
textos, o restante sendo dedicado à sua discussão.

Trabalho em grupos

Pesquisas bibliográficas

Leituras (textos, filmes, e documentários).

Aulas expositivas

Atividades escritas

Debates, questionamentos e encenações.

Entrevistas e relatos

Produções de textos
AVALIAÇÃO
O rendimento do aluno será avaliado através de:
a) sua participação nas discussões em sala de aula (valor 20% do total);
b) sua participação nas discussões eletrônicas, através de um grupo de discussão
específico (valor 20% do total)
c) um seminário a ser apresentado sobre tópicos das Unidades IV a VII (valor 30%
do total);
d) um trabalho individual escrito sobre um dos tópicos da Unidade VIII, a ser
entregue no máximo até o último dia letivo do semestre junho (valor 30% do total).
O critério preponderante que será aplicado na avaliação é o da capacidade de
argumentação dos alunos. Isto significa que os alunos serão avaliados não tanto em
função de teses que proponham, de pontos de vista que apresentem, mas sim em
função de como argumentam a favor dessas teses e de como justificam esses
pontos de vista.
Argumentação e justificação envolvem aspectos lógicos (coerência, validade
formal de raciocínio, etc), aspectos epistemológicos (apelo à evidência, por
exemplo), bem como outros aspectos, como, por exemplo, clareza conceitual, que é
inseparável de domínio eficiente da linguagem.
Para tanto serão utilizados como instrumentos de avaliação, 60% da nota será
atribuído às provas que será refeita se for necessário, até ao alcance dos objetivos
(recuperação de estudos), e 40% aos diários de campo, o caderno contendo os
registros e as análises fundamentadas das observações e trabalhos feitos.
BIBLIOGRAFIA
David W. Carraher, Senso Crítico: Do Dia-a-Dia às Ciências Humanas (Livraria
Pioneira Editora, 2ª Edição, 1993)
Matthew Lipman, A Filosofia Vai à Escola (Sumus Editorial, São Paulo, 1990)
P. H. Hirst e R. S. Peters, A Lógica da Educação (Zahar Editores, Rio de Janeiro,
1972)
Israel Scheffler, A Linguagem da Educação (Editora da USP e Saraiva Editores, São
Paulo, 1974)
Ivan Ilich, Sociedade sem Escolas (Editora Vozes, Petrópolis, 1977)
Olivier Reboul, A Doutrinação (Editora da USP e Companhia Editora Nacional, São
Paulo, 1980)
Olivier Reboul, O Slogan (Editora Cultrix, São Paulo, s/d)
Olivier Reboul, Filosofia da Educação (Companhia Editora Nacional, São Paulo,
1974)
D. J. O'Connor, Introdução à Filosofia da Educação (Editora Atlas, São Paulo, 1978)
Howard Ozmon, Filosofia da Educação: Um Diálogo (Zahar Editores, Rio de Janeiro,
1975)
Reginald D. Archambault, Educação e Análise Filosófica (Edição Saraiva, São Paulo,
1979)
Cipriano Carlos Luchesi, Filosofia da Educação (Cortez Editora, São Paulo, 1990)
Michael Apple, Ideologia e Currículo (Brasiliense, São Paulo, 1982)
Lucien Brunelle, A Não-Diretividade (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1978)
M. V. C. Jeffreys, A Educação: sua Natureza e seu Propósito (Editora da USP e
Editora Cultrix, São Paulo, 1975).
Émile Durkheim, Educação e Sociologia (Edições Melhoramentos, São Paulo, s/d)
Download