Clima e Conforto Urbano - FCT

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PROGRAMA
DE
ENSINO
DA
GRADUAÇÃO
2016
UNIDADE UNIVERSITÁRIA
Faculdade de Ciências e Tecnologia
CURSO DE
Arquitetura e Urbanismo
HABILITAÇÃO
Bacharelado
OPÇÃO
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL
Departamento de Geografia - Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado
IDENTIFICAÇÃO
CÓDIGO
DISCIPLINA OU ESTÁGIO
CLIMA E CONFORTO URBANO
OBRIG./OPT./EST.
OPTATIVA
CRÉDITO
04
SERIAÇÃO IDEAL
3o ANO
PRÉ E CO-REQUISITO
CARGA
HORARIA
TOTAL
60
ANUAL/SEM.
2o sem.
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA
40
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA
AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS
48
0
PRÁTICA
8
TEÓRICO/PRATICA
0
AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS
0
OUTRAS
12
OUTRAS
12
OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de):
1. Compreender os processos geradores do clima urbano.
2. Analisar as modificações da atmosfera urbana.
3. Compreender as relações entre o conforto térmico e a forma urbana
4. Oferecer subsídios à investigação científica da camada limite urbana.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das unidades)
Conteúdo desenvolvido como atividade presencial:
1. Os elementos e os fatores do clima.
2. Circulação e dinâmica atmosférica.
3. Fundamentos teóricos da análise do clima urbano.
4. As escalas taxonômicas e as estratégias de análise do clima urbano.
5. Implicações da urbanização no balanço energético e no balanço hídrico.
6. O vento nas áreas urbanas.
7. O papel da vegetação no conforto urbano.
8. Índices de conforto térmico.
9. A camada limite urbana
Conteúdo desenvolvido como atividade semi-presencial:
1. Os condicionantes geoecológicos e urbanos nos estudos do clima.
2. O clima no planejamento urbano.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas presenciais: exposições teóricas, seminários e discussão de textos selecionados.
As aulas semi-presenciais constarão de atividades tais como: atividade em laboratório e visita a uma área de estudo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, E.G. da (Org.). Elementos de arquitetura de climatização natural. Porto Alegre:
Masquatro Ed., 2006.
FROTA, ANÉSIA BARROS; Schiffer, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico: arquitetura,
urbanismo. São Paulo: Studio Nobel, 2000.
GARCIA, F.F. Manual de Climatologia. Madrid: Síntesis, 1996.
HIGUERAS, E. Urbanismo bioclimático. Barcelona: Ed. Gili, 2006.
LOMBARDO, M. A. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec,
1985. 244p.
MONTEIRO C. A. de F. Teoria e Clima Urbano. São Paulo: IGEOG/USP, 1976. 181p. (Série Teses e
Monografias, 25).
MASCARÓ, L.; MASCARÓ, J.J. Ambiência urbana. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2009.
OLGYAY, V. Arquitectura y clima: manual de diseño bioclimático para arquitectos y urbanistas.
Barcelona: Editorial Gili, 2008
ROAF, S.; CRICHTON, D.; NICOL, F. A adaptação de edificações e cidades às mudanças
climáticas. Porto Ale gre: Bookman, 2009.
ROMERO, M.A.B. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano.São Paulo:Proeditores, 2000.
STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona. Ediciones Omega, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEVEDO, T. R. de, 2004, A frota de automóveis e o pó que São Paulo respira. In: CARLOS, A. F. A. e OLIVEIRA, A. U.,
Geografias de São Paulo – representação e crise da metrópole, vol.1. São Paulo, Editora Contexto.
BICKNELL, J.; DODMAN, D.; SATTERTHWAITE, D. Adapting cities to climate change. London:
Earthscan, 2009
BRANDÃO, A. M. de P. M. O clima urbano da cidade do Rio de Janeiro. São Paulo, 1996. 362p.
Tese (Doutorado em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas,
Universidade de São Paulo.
GOMEZ, A.L. (Coord.) El clima de lãs ciudades españolas. Madrid: Cátedra, 1993.
GOUVÊA, Luiz Alberto. Biocidade: conceitos e critérios para um desenho ambiental urbano, em
localidades de clima de tropical de planalto. São Paulo: Nobel, 2002.
LANDSBERG, H. E., 1956, O clima das cidades. In: Revista do Departamento de Geografia, tradução: Tarik R. de
Azevedo., vol. 18 (2006), 95 - 111. Universidade de São Paulo.
MARTIN, A.Z. El espacio interior de La ciudad. Madrid: Sintesis, 2003.
MELLO, M.A.; MARTINS, N.; SANT’ANNA NETO, J.L. A influência dos materiais construtivos na
produção do clima urbano. In: Revista Brasileira de Climatologia, nº5: 27-40
MONTEIRO, Ana. O clima urbano do Porto: contribuição para a definição das estratégias de
planejamento e ordenamento do território. Fundação Calouste Gulbenkian, Junta Nacional de
Investigação Científica e Tecnológica, 1997.
MONTEIRO C. A. de F. Por um suporte teórico e prático para estimular estudos geográficos do
clima urbano no Brasil. Geosul, Florianópolis, v.5, n.9, p.7-19, 1990.
MONTEIRO C. A. de F. Adentrar a cidade para tomar-lhe a temperatura. Geosul,, Florianópolis,
v.5, n.9, p. 61-79, 1990.
MONTEIRO C. A. de F. A cidade como processo derivador ambiental e estrutura geradora de um
“clima urbano”. Geosul, Florianópolis, v.5, n.9, p. 80-114, 1990.
OKE T. R. Boundary Layer Climates. London: Routledge, 1987, 2ª ed. 435p.
STULL R. B. An Introduction to Boundary Layer Meteorology. Dordrecht: Kluwer, 1988, 1ª ed. 666p.
TARIFA, J.R.; AZEVEDO, T.R. Os climas na cidade de São Paulo. São Paulo: USP, 2001.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Domínio do conteúdo programático e participação nas atividades propostas abrangendo:
- a produção individual (trabalhos e provas);
- a capacidade para trabalhar em grupo, expressando com clareza o conteúdo desenvolvido.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Provas e trabalhos individuais
Seminários
Exercícios aplicados às atividades correspondentes às aulas semi-presenciais
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO
Relatório contendo análise de dados utilizados durante a realização da disciplina.
EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)
1 . Os elementos e os fatores do clima.
2 . Circulação e dinâmica atmosférica.
3 . Fundamentos teóricos da análise do clima urbano.
4 . Os condicionantes geoecológicos e urbanos nos estudos do clima.
5 . A interação clima-ambiente urbano.
6 . Índices de conforto térmico e arquitetura bioclimática
7 . O papel da vegetação no conforto urbano.
8. O clima da camada limite urbana.
MATERIAL INSTRUCIONAL
Serão utilizados livros básicos e textos selecionados.
AUTO AVALIAÇÃO
Através de um questionário os alunos deverão apontar as falhas didáticas e de conteúdo e as dificuldades encontradas
durante a execução de trabalhos práticos e sugestões de como conseguir maior participação dos alunos durante as aulas.
PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO
A combinar com os alunos
HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:
A combinar com os alunos.
APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO
CONSELHO DE CURSO
COMISSÃO DE ENSINO
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