Matematica - História de Martim Pescador 559.0 KB

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5o ano – Ensino Fundamental – Data: ___/___/___
Atividades de Matemática
Nome: _________________________________________________________
Ei, PESSOAL!
VOCÊS GOSTAM DE HISTÓRIA?
QUE TAL MAIS ESSA?
História adaptada de um Martim-Pescador e de um Martim Matemático.
Que maravilha foram as minhas últimas férias! E eu que pensava que elas
seriam as piores férias da minha vida!
Eu ficara de recuperação em matemática e tinha de estudar um mês inteiro
para recuperar todas as notas vermelhas. Além disso, para não ficar vendo
desenhos na televisão ou grudado no videogame, meus pais decidiram me levar
para o sítio do tio Salgueiro e da tia Carmela.
Minha irmã, aquela sabidinha, seria minha companheira no sítio.
Eu até gosto da tia Carmela. Ela não é má pessoa, mas eu prefiro mesmo o
tio Salgueiro.
Ele sempre presta muita atenção quando eu e minha irmã conversamos com
ele. Como se nós fôssemos gente grande. Cada opinião que damos parece que é
mais importante do mundo.
Minha tia, não. Ela está sempre agitada, limpando a casa, preparando a comida
e, claro, reclamando de tudo que a gente faz.
Era nosso primeiro passeio ao sítio. Estávamos já meio longe de casa
quando ouvimos um barulho. Fomos olhar. De repente, vimos uma coisinha verde
se batendo contra a cerca de arame farpado.
Minha tia foi logo dizendo:
– Salgueiro, mate logo esse passarinho, que ele está sofrendo muito.
Mas meu tio virou-se para mim e disse alegremente:
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– Que tal a gente salvar o seu xará?
Era um filhote de martim-pescador.
Vocês já devem ter adivinhado que me chamo Martim. Mas, ao contrário
do meu xará passarinho, não sou bom pescador. Até hoje só consegui pescar
uma tilápia e dois lambaris. E eles eram tão pequeninos que tive de devolvê-los
ao lago.
Um nome simplesmente não dá qualidade à pessoa. Minha irmã se chama
Serena e é a menina mais agitada e barulhenta que existe.
O martinzinho estava mal mesmo! Acho que ainda não sabia voar direito e
por isso tinha trombado com a cerca.
Um pedaço de arame farpado tinha se espetado em seu peito. Quanto mais
o pobrezinho se debatia, mais o arame entrava em sua carne.
Com um alicate, meu tio cortou o arame em duas pontas. E lá fomos nós,
levando o martim com todo o cuidado para casa. Parecia um espetinho de pássaro.
Eu nem tinha coragem de olhar. O tio Salgueiro colocara uma toalha na
mesa da sala e ali pusera meu xará. Com uma pequena tesoura, ele cortava
cuidadosamente as penas e a pele do peito do bichinho.
Eu mal conseguia abrir os olhos para ver a operação. A minha irmã, não: de
olhos bem arregalados, acompanhava cada movimento com gritos de alegria.
Parece até que estava num campo de futebol.
Finalmente, o passarinho ficou livre do arame farpado. Enquanto o tio
Salgueiro o segurava pelas asas, Serena enchia seu peito de mercurocromo.
Agora vinha a parte mais difícil: ele tinha de sarar. Será que o pobre martimpescador ficaria bom?
Foi aquele martim-pescador que me fez aprender matemática. Parece
estranho, mas eu já explico.
Antes, nem as broncas dos meus pais, nem o esforço da minha professora,
nada tinha adiantado para que eu estudasse mais. Eu sempre tinha coisas mais
importantes a fazer.
Agora, a única coisa que eu queria era acompanhar a recuperação do
Martim. Tinha medo de que ele morresse. Para me livrar de todas as outras
obrigações e ficar só cuidando do passarinho, consegui uma excelente desculpa:
precisava estudar matemática.
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Até a tia Carmela se admirou:
– Que menino estudioso!
Quem quissesse me achar nesses dias tinha de ir até o pomar: debaixo de
uma mangueira, lá estava eu, sentado numa cadeira, diante de uma mesinha,
todo sério fazendo exercícios de matemática.
Ao lado, uma enorme gaiola com um passarinho triste e silencioso no canto.
A natureza parecia compartilhar do sofrimento do Martim-Pescador, pois o
cenário que se podia apreciar causava admiração a qualquer um: na copa de
uma árvore, dez araras proporcionavam um colorido especial à paisagem; nas
águas belíssimas do lago, vinte e cinco patos e vinte gansos se refrescavam, e,
naquele extenso campo verde, quinze vacas e trinta cabras pastavam. Foi
assim que eu aprendi a gostar de Matemática.
GOSTARAM DA
HISTÓRIA? ENTÃO, FAÇA O
QUE SE PEDE.
1) Represente com algarismos a quantidade de cada animal citada no último
parágrafo.
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2) Agora, usando essas quantidades, responda:
a) Qual o grupo de animais representa a maior quantidade: aves ou mamíferos?
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b) E a menor?
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c) Juntando a quantidade de aves e mamíferos, que número se obtém?
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d) Martim, quando estava no pomar, percebeu que este tinha um formato
retangular. Sendo assim, analise as afirmativas a seguir.
I) A área do pomar é formada por uma figura que tem 4 ângulos iguais.
II) Tendo o pomar uma forma retangular, ele apresenta apenas um par de lados
opostos paralelos.
III) A figura formada pelo pomar é um polígno.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) II apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
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d) Agora, represente com desenhos o cenário descrito no último parágrafo.
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