ADM - 2 º Semestre – 2009 – Professora Nilva RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL ECOLOGIA: ECOSSISTEMA Ecologia, uma rápida definição: Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia. Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia. Assim, como em qualquer outra área, em Ecologia são definidas unidades de estudo, as quais são fundamentais para melhor compreensão desta Ciência. Utilizando-se um modelo de níveis de organização, fica mais fácil de compreendermos as unidades de estudo da Ecologia. Vejamos o modelo abaixo dos níveis de organização: O que é um Ecossistema? Antes de definirmos, exatamente o conceito de ecossistema, o qual é fundamental para a compreensão desta ciência, podemos encontrar na figura 1, um outro conceito importante que é o de níveis de organização, o qual pode ser entendido como um conjunto de entidades, sejam elas genes, células, ou mesmo espécies, agrupadas em uma ordem crescente de complexidade. Vejamos a figura 1: Figura 1- Níveis de organização Em Ecologia, são estudados os níveis da direita, ou seja, de espécies até biosfera. É fundamental, entretanto uma breve explicação de cada uma destas divisões (unidades ou entidades): 1 A - Espécie - dois ou mais organismos são considerados da mesma espécie, quando podem se reproduzir, originando descendentes férteis. Desta forma, fica claro que, a menos que haja a intervençãohumana, como no caso do jumento e da égua, naturalmente não ocorre reprodução entre indivíduos de espécies diferentes. B- Populações - são formadas por organismos da mesma espécie, isto é, um conjunto de organismos que podem se reproduzir produzindo descendentes férteis. C- Comunidades - um conjunto de todas as populações, sejam elas de microorganismos, animais ou vegetais existentes em uma determinada área, constituem uma comunidade; também se pode utilizar o conceito de comunidade para designar grupos com uma maior afinidade separadamente, como por exemplo, comunidade vegetal, animal, etc. Antes de definirmos o próximo conceito, é fundamental entendermos dois parâmetros importantes em Ecologia; a todos os componentes vivos de um determinado local chamamos bióticos; em contrapartida, o conjunto formado por regime de chuvas, temperatura, luz, umidade, minerais do solo enfim, toda a parte não viva, é chamada de componentes abióticos. Figura 2. A - Espécie; B População; C - Comunidade; D Ecossistema. D- Ecossistemas - em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga, mata atlântica ou floresta amazônica, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente, ou dito de outra forma, a todas as relações entre os fatores bióticos e abióticos em uma determinada área, chamamos ecossistema. Ou de outra forma, podemos definir ecossistema de acordo com o modelo 1 acima, como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos. Dentro do conceito de ecossistema, ainda cabe definirmos o conceito de hábitat, pelo qual entendemos o ambiente físico o qual ocorre(m) uma(s) determinada(s) espécie(s). Ex.: O hábitat do lobo guará é o cerrado. Biosfera - A terra é composta por vários ecossistemas sejam eles aquáticos, terrestres ou até mesmo aéreos. A soma de todos estes ecossistemas chamamos de biosfera. Portanto, a biosfera seria a parte na qual ocorre vida no planeta e na qual a vida tem o poder de ação sobre o mesmo. 1- O que é biodiversidade? NÃO CONFUNDA: Muitas vezes, o termo bioma é utilizado como sinônimo de ecossistema, no entanto ao contrário do segundo que implica nas inter-relações entre 2 fatores bióticos e abióticos, o primeiro significa uma grande área de vida formada por um complexo de hábitats e comunidades, ou seja, apenas o meio físico (área) sem as interações. Ex.: Bioma cerrado, bioma mata atlântica. Onde começa e termina um ecossistema? Qual o real tamanho de um? É difícil dizer onde começa ou termina um ecossistema, ou seja, qual ou quais os seus limites; entretanto para uma melhor compreensão e mesmo a possibilidade para investigações científicas existem algumas convenções adotadas. Assim, por exemplo, pode-se adotar inicialmente uma separação entre os meios aquáticos e terrestres. Desta forma, teríamos uma primeira distinção entre ecossistemas aquáticos e terrestres. Por ecossistema aquático, entenderíamos todos os lagos naturais, ou artificiais (represas), rios, mares e oceanos. Já em relação aos ecossistemas terrestres, florestas, desertos, tundras, pradarias, pastagens, etc. seriam exemplos. Mas, e com relação às dimensões de um ecossistema? Para efeito de estudo, geralmente são determinadas o dimensões que não existem naturalmente, desta forma, um vaso, um aquário, ou mesmo uma cidade inteira são exemplos de ecossistemas criados pela ação humana, pois é interessante notar que nem sempre são. Assim fica claro, que um ecossistema pode ter desde alguns cm2 até milhares de km2! 2- Qual o menor ecossistema do mundo? IMPACTOS AMBIENTAIS IMPACTO AMBIENTAL é a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. Afeta: A saúde, a segurança e o bem-estar da população. As atividades sociais e econômicas; A biota; As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; A qualidade dos recursos ambientais. Poluição Atmosférica Efeito provocado na atmosfera por diferentes elementos sólidos, líquidos, ou gasosos, provenientes, sobretudo da atividade do ser humano. Os problemas mais graves de contaminação do ar surgem nas cidades e áreas com um grande nível de industrialização A poluição do ar nas áreas urbano-industriais ocorre devido a vários fatores: - Automóveis (que emitem grandes quantidades de gases poluentes), - Fumaças das chaminés das indústrias, - Os incêndios florestais e as pulverizações com pesticidas, etc. O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o mundo um aumento crescente da emissão de poluentes atmosféricos. O acréscimo das concentrações atmosféricas destas substâncias, a sua deposição no solo, nos vegetais e nos materiais é responsável por danos na saúde, redução da produção agrícola, danos nas florestas, degradação de construções e obras de arte e de uma forma geral origina desequilíbrios nos ecossistemas. 3 As fontes de poluição atmosférica são inúmeras e inúmeras são também as formas de impedir ou de aliviar a poluição. A legislação ambiental é rica em detalhes que começam por dois grandes ramos: o controle das emissões e a qualidade do ar, ambos regulamentados pelo CONAMA. Para reduzir a concentração dos poluentes atmosféricos são necessárias tanto medidas preventivas como corretivas, assumindo a informação um papel fundamental na mobilização dos cidadãos. Programas ambientais estabelecimento de limites de qualidade do ar ambiente; definição de normas de emissão; licenciamento das fontes poluidoras; incentivo à utilização de novas tecnologias; utilização de equipamento de redução de emissões (por exemplo os catalisadores nos automóveis e a utilização de equipamento de despoluição de efluentes gasosos nas indústrias); controle dos locais de deposição de resíduos sólidos, impedindo os fogos espontâneos e a queima de resíduos perigosos; utilização de redes de monitoramento da qualidade do ar; incentivo ao reflorestamento; estabelecimento de Planos de Emergência para situações de poluição atmosférica graves; criação de serviços de informação e de auxílio às populações sujeitas ou afetadas pela poluição atmosférica. Índice da qualidade do ar: São feitas as medições de: -dióxido de enxofre (SO2) - partículas totais em suspensão (PTS) - partículas inaláveis (MP10) - fumaça (FMC) - monóxido de carbono (CO) - ozônio (O3) - dióxido de nitrogênio (NO2) Buraco na camada de ozônio O ozônio é um gás rarefeito cujas moléculas são formadas por três átomos de oxigênio. Concentra-se nas camadas superiores da atmosfera, a 15 km da superfície e forma uma espécie de escudo, com cerca de 30 km de espessura, que protege o planeta dos raios ultravioleta do Sol. O primeiro alerta sobre a redução da camada de ozônio foi dado pela Nasa, a partir de estudos feitos entre 1979 e 1986: o escudo vem perdendo espessura e apresenta um buraco de 31 milhões de km² sobre a Antártida, área equivalente a 15% da superfície terrestre. Em fevereiro de 1992, a Nasa identificou um segundo buraco, desta vez sobre o Pólo Norte, chegando às regiões próximas ao Círculo Polar Ártico. • Está associada ao crescimento dos casos de câncer de pele e de doenças oculares, como a catarata. • O buraco existente na Antártida atrasa a chegada da primavera na região e provoca quebras na cadeia alimentar da fauna local. • Pode contribuir para aumentar a temperatura e acelerar o degelo das calotas polares. Cloro Flúor Carbono Em 1987 os cientistas identificaram o cloro presente nos compostos de cloro flúor carbono (CFC) como um dos poluentes responsáveis pela redução da camada de ozônio. O CFC é usado como propelente em vários tipos de spray, em motores de aviões, circuitos 4 de refrigeração, espuma de plástico, formas e bandejas de plástico poroso, chips de computadores e solventes utilizados pela indústria eletrônica. Com uma vida útil de 75 anos, combina-se com o oxigênio, decompõe as moléculas de ozônio e forma o gás cloro. Os maiores produtores e consumidores de CFC vivem no hemisfério norte. Em 1987 representantes de 57 países reunidos no Canadá assinam o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a reduzir a produção de CFC pela metade até 1999. Em junho de 1990, o acordo é ratificado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ele determina o fim gradativo da produção de CFC até 2010. Mais de 90 nações aderem ao acordo, inclusive o Brasil. Efeito Estufa O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de 27ºC. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno de médias em 16ºC. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono tende a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Está ocorrendo um aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos. O Japão é o que tem registrado maior crescimento: de 1985 a 1989, sua emissão de dióxido de carbono passa de 265 milhões de toneladas por ano para 299 milhões. Pesquisas realizadas pela Nasa mostram que a temperatura média do planeta já subiu 0,18ºC desde o início do século passado. Com o efeito estufa em ação, os cientistas projetam um cenário de dilúvio: o aquecimento do ar aumenta a evaporação da água do mar, cria um maior volume de nuvens, faz crescer o nível de chuvas e altera o regime dos ventos. O degelo das calotas polares elevará o nível do mar, inundando ilhas e áreas costeiras. Holanda, Bangladesh, Miami, Rio de Janeiro e parte de Nova York, por exemplo, sumiriam do mapa. O aumento da temperatura global também provocaria a multiplicação de ervas daninhas e insetos e a transferência das pragas de clima quente – como a mosca tsé-tsé, que vive no centro da África – para regiões de clima frio. A absorção do excesso de dióxido de carbono faria a vegetação crescer mais rapidamente e retirar mais nutrientes do solo. Segundo essas projeções, as florestas temperadas só sobreviveriam no Canadá. Inversão Térmica Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes. Causa inúmeros problemas de saúde, como asma, bronquite, conjuntivite, etc. 5 Poluição do Solo O solo é um corpo vivo, de grande complexidade e muito dinâmico. Tem como componentes principais a fase sólida (matéria mineral e matéria orgânica), e a água e o ar na designada componente "não sólida". O mau uso do solo: MONOCULTURA DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DESMATAMENTO SÓLIDOS QUEIMADA INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EXTRATIVISMO CONTAMINADA. A contaminação do solo tem-se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, geralmente, a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública. Fontes poluidoras: Inseticidas podem causar: Câncer, danos no fígado, embriões e ovos de aves; Solventes, produtos farmacêuticos e detergentes: Dor de cabeça, náusea, perda de coordenação dos músculos, leucemia; Plásticos: Câncer do fígado e do pulmão atinge o sistema nervoso central; Componentes eletrônicos: Danos pele e ao sistema gastrintestinal, câncer; Tinta, gasolina: Dor de cabeça, irritabilidade, perturbações mentais em crianças; danos ao fígado, aos rins e ao sistema neurológico. Poluição Hídrica Líquido incolor, inodoro e insípido, a água é essencial à vida humana. Um homem de 70 kg deve ingerir diariamente, entre líquidos e sólidos, cerca de 2,5 l de água. Sua utilização, contudo, não se limita a tal fim. Ela é usada para os mais diversos objetivos, como gerar energia elétrica, industrialização ou agricultura. Conforme consta no Decreto n.º 73.030/73, art. 13, § 1º, poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, que possa importar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações, causar dano à flora e à fauna, ou comprometer o seu uso para fins sociais e econômicos. Uma das principais fontes de poluição das águas são os resíduos urbanos, tanto os industriais quanto os rurais, que são despejados voluntária ou involuntariamente. As principais fontes poluidoras e contaminadoras da água são: Esgoto: Todo esgoto sanitário se compõe basicamente de 99,9% de água e 0,1% sólidos. Sólidos orgânicos 70%(proteínas, carboidratos, gorduras) e sólidos inorgânicos 30%(areia,sais e metais). Eutrofização; Maré vermelha; Maré negra (petróleo): O mais importante método de transporte de petróleo ocorre por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre o solo. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos de petróleo por operações de descarga, como por exemplo, a limpeza dos tanques de estocagem, essa prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga. No Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro foram derramados 1,2 milhão de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense, ao terminal da Ilha D'água, na ilha do Governador. O petróleo também tem sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de tanques de guerra, como o ocorrido na Segunda Guerra Mundial 6 e na guerra Irã Iraque de 1981-1983 o Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento grandioso no Golfo Pérsico. Balneabilidade: é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a água (natação, mergulho, esqui-aquático, etc.), onde a possibilidade de ingerir quantidades apreciáveis de água é elevada. O parâmetro indicador básico para a classificação das praias quanto a sua balneabilidade em termos sanitários é a concentração de coliformes fecais. Corpos d'água contaminados por esgoto doméstico ao atingirem as águas das praias podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. Crianças e idosos, ou pessoas com baixa resistência, são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após terem nadado em águas contaminadas. Os oceanos têm sido o depósito final dos dejetos humanos. Com o advento da produção de plásticos, isopores e espumas este problema vem se agravando dia-a-dia. Em 1998, o lixo recolhido nos mares do Brasil teve a seguinte composição: 66,9% de plásticos, 11,45% de metais, 5,4% de vidros, 7,14% de papéis, 5,84% de madeiras, 2,42% de borrachas e 0,82% de tecidos. Fatores que influem na balneabilidade: Existência de sistemas de coleta e disposição dos despejos domésticos gerados nas proximidades. Existência de córregos afluindo ao mar. Afluência turística durante os períodos de temporada. Fisiografia da praia. Ocorrência de chuvas. Condições de maré. Teste de Balneabilidade: Os técnicos fazem as coletas da água do mar a 1 (um) metro de profundidade, na quantidade de 250 mililitros em cada ponto. O material coletado é submetido a exames bacteriológicos durante 24 horas. São necessárias 5 (cinco) semanas consecutivas de coleta para se obter um resultado tecnicamente confiável. Um boletim informa a qualidade das águas quanto à balneabilidade, que pode ser enquadrada nas categorias "PRÓPRIA" ou "IMPRÓPRIA" para recreação de contato primário. A categoria PRÓPRIA pode ser subdividida em classes: EXCELENTE, MUITO BOA e SATISFATÓRIA. Placas indicando o resultado do monitoramento são afixadas pelo órgão responsável nos locais monitorados e a cor azul ou verde indica água própria e a vermelha imprópria para banho. 7