Fls. n: 1 CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ S.P. PROCESSO Nº: 82.697 MOÇÃO Nº: 07 / 15 Apresentamos Moção de Aplausos pela comemoração do dia 18 de Fevereiro, Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo, conforme dispõe: Apresentamos, à Douta Mesa, após ser ouvido o Egrégio Plenário, observadas as disposições regimentais, a presente Moção, pela comemoração do dia 18 de Fevereiro, Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo. Ao propormos esta Moção, foi constatada que “Fevereiro é mês de combater os males causados pelas bebidas alcoólicas”; mas especificamente no dia 18, quando inicia a Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo. Conforme estudos do Hospital e Maternidade São Joaquim: A: O alcoólatra é considerado aquele em que se identifica prejuízo social e pessoal em conseqüência do abuso da bebida, além de sinais de abstinência e dependência do álcool. B: No entanto, já há algum tempo, as forças estão voltadas a tratar daqueles que possuem características de risco, ou seja, as pessoas que têm tendências a se tornarem dependentes. C: Especialistas já apontam para a necessidade de coibir o surgimento de novos alcoólatras, agindo com a conscientização de indivíduos que estão numa linha bem tênue entre o alcoolismo e o “beber socialmente”, termo bastante usado por bebedores em potencial. D: Algumas orientações já são amplamente difundidas como saída; de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde – NIH – dos Estados Unidos, quem não quer se tornar um alcoolista deve seguir algumas regras, como estipular uma dose máxima por dia (o ideal é que seja uma para mulheres e duas para homens), evitar beber em casa ou sozinho, tomar água, suco ou refrigerante para dar uma pausa no álcool, são algumas das medidas preventivas para refrear os dipsomaníacos. E: È bom lembrar que beber demasiadamente líquidos com teor alcoólico é prejudicial em vários aspectos. Além de ruir com sua saúde, o álcool causa 50% dos acidentes de trânsito, segundo o DETRAN. A redação do presente documento é de inteira responsabilidade do Gabinete do Vereador Fls. n: 2 CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ S.P. PROCESSO N.º 82.697 (Continuação) É fundamental ressaltar que “O alcoolismo” também é responsável por destruir famílias e a vida social de quem bebe muito. Principais doenças provocadas pelo álcool: Dr. Arthur Frazão (Médico), o alcoólatra pode sofrer de diversas doenças dependendo do órgão que é afetado, sendo que o fígado, o coração e o cérebro são os principais órgãos que podem sofrer conseqüências. 1: Uma das doenças mais comuns provocada pelo álcool é a gastrite, uma inflamação da parede do estômago que causa sintomas como perda de apetite, azia, náuseas e vômitos, e que normalmente pode ser tratada com a exclusão do consumo de álcool e com uma alimentação adequada e orientada pelo nutricionista. 2: O consumo excessivo de álcool pode provocar hepatite, inflamação do fígado que causa sinais como olhos e pele amarelados e abdômen inchado; quando ocorrem episódios de hepatite repetidos, pode ocorrer cirrose hepática, que acontece quando as células do fígado são destruídas, deixando o fígado de funcionar e levando à morte do paciente. 3: O excesso de álcool pode levar à lesão dos nervos do organismo, podendo provocar impotência no homem. 4: Já, na mulher o período menstrual se pode tornar irregular, podendo provocar infertilidade. O tratamento passa por abandonar o consumo de álcool e por consultar um ginecologista ou médico especialista em infertilidade que irá orientar para consultas especificas. 5: No caso da mulher alcoólatra engravidar, o déficit de vitaminas e alterações no sangue, pode levar a malformações no feto, provocando retardo mental alteração no coração, membros, crânio e face, conseqüências conhecidas por síndrome fetal do álcool, por isso, é importante que a grávida deixe de consumir álcool antes de engravidar e durante a gravidez de modo a prevenir estas conseqüências e que seja orientada por um médico obstetra. 6: O consumo de bebidas alcoólicas em excesso durante um longo período de tempo pode provocar doenças cardiovasculares como infarto ou trombose. Geralmente, estas doenças ocorrem devido a elevadas taxas de colesterol e triglicerídeos, onde há excesso de gordura acumulada nas artérias e que impede a circulação normal do sangue. 7: O consumo de bebidas alcoólicas de forma repetida e em quantidades elevadas pode provocar Pelagra, doença conhecida como niacina que é causada por falta de vitamina B3 e que provoca pele acastanhada em diferentes partes do corpo, como face e mãos, e que geralmente provoca coceira freqüente e diarréia constante. A redação do presente documento é de inteira responsabilidade do Gabinete do Vereador Fls. n: 3 CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ S.P. PROCESSO N.º 82.697 (Continuação) No Brasil, Institutos Alcoólicos Anônimos e as Clínicas Particulares de Dependentes Químicos têm um papel muito importante a desempenhar no acompanhamento e recuperação dos doentes alcoólatras e estão preparados para tratar e ajudar o indivíduo a refazer sua vida longe do vício da bebida alcoólica, reduzindo, assim, os danos que o alcoolismo pode trazer para o alcoólatra. Ressaltamos que por ano, o álcool aparece na causa de morte de 80 mil pessoas nas Américas, o Brasil tem a quinta maior taxa – a mais alta é a de El Salvador, com 27,4/100 mil mortes, e a mais baixa é a da Colômbia, com 1,8, o estudo foi realizado entre 2007 e 2009 e os resultados foram publicados na revista Addiction em janeiro de 2014. Os dados examinados são de casos em que o álcool foi especificamente mencionado na causa de morte – como doenças do fígado vinculadas ao álcool. Segundo as pesquisadoras, isso representa apenas “a ponta do iceberg de um problema mais amplo”. A cada 100 mil mortes, 12,2 poderiam ser evitadas se não houvesse consumo de álcool, mostra uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas); segundo o psiquiatra Marco Antônio Bessa entre outras causas de morte por uso de álcool está acidente de trânsito, afogamentos e ações violentas provocadas por embriaguez. Os dados são ainda mais alarmantes, porque o levantamento do Cebrid, que envolveu estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública, mostrou que a idade de início do consumo fica em torno dos 12 anos. "E, sabe-se, que o uso precoce de álcool aumenta o risco de alcoolismo em idade adulta", alerta o psiquiatra Arthur Guerra, doutor no assunto e fundador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, da Universidade de São Paulo (GREA-USP). O último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. O estudo foi realizado em 2004 e mostrou que entre jovens de 18 a 24 anos, 78% já fizeram uso da substância e 19% deles são dependentes. Para se ter uma idéia de como o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência aumentou, no levantamento anterior, realizado em 2001, apenas 5% dos adolescentes pesquisados preenchi am os critérios para dependência do álcool. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes. A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiram consumir álcool. O alcoolismo, considerado doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma dependência química crônica caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool – o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência quando ela é retirada, causado principalmente por predisposição genética. A redação do presente documento é de inteira responsabilidade do Gabinete do Vereador Fls. n: 4 CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ S.P. PROCESSO N.º 82.697 (Continuação) Segundo informações recentes, e, em menor parte, pelo ambiente, não pode ser encarado como falha de caráter; contudo o álcool nem sequer é considerado uma droga que causa dependência física e psicológica por grande parte da sociedade. Porém sua venda é livre e ele integra a cultura atual ligada ao lazer e à sociabilidade. Contudo, o uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a conseqüências irreversíveis. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente, neste sentido, não deve faltar ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário. Mudar o estilo de vida é um dos pontos mais difíceis do processo. “Aos poucos a vida dos alcoólatras volta-se para o consumo de álcool. Parar de encontrar amigos no bar ou de ter atividades de lazer voltadas à bebida é fundamental”, explica o psiquiatra Marco Antônio Bessa. Outra parte da recuperação é resolver os problemas que levam as pessoas a beber. “É necessário perceber e intervir nesses motivos para que os incentivos para beber fiquem menores”, explica Luís Felipe Ferro, da UFPR. Os adolescentes estão cansados de ouvir ou ler, esta tarja preta e séria que aparece minúscula nas propagandas de bebidas alcoólicas, infelizmente, poucos levam a recomendação a sério. A: Resultado de 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente e 19% deles já são dependentes do álcool. B: Os jovens estão bebendo mais e cada vez mais cedo, o que aumenta o risco de boa parte desta juventude desenvolver o alcoolismo, esta equação se repete em praticamente todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de as pesquisas sobre o tema ainda serem bem escassas por aqui. Esta semana tem como um dos seus principais objetivos, conscientizar quanto à importância da luta “Em combater o uso excessivo de bebidas alcoólicas”; Diante do exposto, firmamos aqui nossos reconhecimentos mais sinceros a essa importante data. Sala das Sessões, 19 de Fevereiro de 2015. Vereador ADELTO “CACHORRÃO” A redação do presente documento é de inteira responsabilidade do Gabinete do Vereador