Conhecendo a Bíblia Definição Grego: biblíon, livro - Coleção de livros do Antigo e Novo Testamento (A Sagrada Escritura). - A Bíblia é dividida em duas partes, são elas: Antigo Testamento (AT) e Novo Testamento (NT). - A palavra testamento significa aliança. - O Antigo Testamento possui 39 livros e o Novo Testamento 27, então a Bíblia é composta de 66 livros compreendidos de Gênesis a Apocalipse. - A Bíblia foi escrita em três idiomas: o hebraico, o aramaico e o grego. O Antigo Testamento foi totalmente escrito em hebraico. Já, o Novo Testamento, foi escrito a maior parte em grego e uma pequena parte em aramaico (que vem a ser um dialeto do hebraico). Por curiosidade, o idioma que Cristo falava era o aramaico. - A Bíblia levou aproximadamente 1.300 anos para ser escrita em sua totalidade. Divisão da Bíblia por livros VELHO TESTAMENTO (Antiga Aliança): - PENTATEUCO (gr. Pentateuchós - os cinco primeiros livros da Bíblia): 1º - Gênesis / 2º - Êxodo / 3º - Levítico / 4º - Números / 5º - Deuteronômio Livro: Autor: Data: Significado: Mensagem: Gênesis-50 Moisés Cerca de 1445-1405 a.C. Princípio ou Origem Começos Êxodo-40 Moisés Cerca de 1445-1405 a.C. Saída A Redenção Levítico-27 Moisés 1445-1045 a.C. Números-36 Moisés Cerca de 1045 a.C. Deuteronômio-34 Moisés Cerca de 1405 a.C. Início das Leis Santidade Estatística Continuação das Leis Renovação do Concerto Peregrinação no deserto ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 1 - HISTÓRICOS: 6º - Josué / 7º - Juízes / 8º - Rute / 9º - I Samuel / 10º - II Samuel / 11º - I Reis 12º - II Reis / 13º - I Crônicas / 14º - II Crônicas / 15º - Esdras / 16º - Neemias 17º - Ester Livro: Autor: Data: Josué-24 Josué Século XIV a.C. Mensagem: A Conquista de Canaã Livro: Autor: Data: Juízes-21 Anônimo Cerca de 10501000 a.C. Apostasia e Livramento Rute-04 Anônimo Século X a.C. I Reis-22 Anônimo Cerca de 560550 a.C. Reis de Israel e de Judá II Reis-25 Desconhecido Cerca de 560550 a.C. Reis de Israel e de Judá I Crônicas-29 Esdras (?) 450-420 a.C. Mensagem: II Samuel-24 Anônimo Fins do século X a.C. O Reino de Davi Livro: Autor: II Crônicas-36 Esdras (?) Esdras-10 Esdras Ester-10 Desconhecido Data: 450-420 a.C. 450-420 a.C. Mensagem: Adoração Verdadeira, Avivamento e Reforma Restauração de um Remanescente Neemias-13 Esdras e Neemias (?) Cerca de 430420 a.C. Reedificação dos Muros de Jerusalém Amor que Redime I Samuel-31 Anônimo Fins do século X a.C. Reino Teocrático A História de Israel sob o Prisma da Redenção 460-400 a.C. O Cuidado Providencial de Deus - POÉTICOS: 18º - Jó / 19º - Salmos / 20º - Provérbios / 21º - Eclesiastes / 22º - Cantares Livro: Autor: Jó-42 Desconhecido Data: Incerta Mensagem: Por que sofre o Justo? Salmos-150 Davi e outros Quase todo foi escrito entre os séculos X a V a.C. Oração e Louvor Provérbios-31 Salomão e outros Cerca de 970700 a.C. Eclesiastes-12 Salomão Cantares-08 Salomão Cerca de 935 a.C. Cerca de 960 a.C. Sabedoria para a Vida Correta A Nulidade da Vida à parte de Deus O Amor Conjugal ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 2 - PROFETAS MAIORES: 23º - Isaías / 24º - Jeremias / 25º - Lamentações / 26º - Ezequiel / 27º - Daniel Livro: Autor: Data: Mensagem: Isaías-66 Isaías Cerca de 700-680 a.C. Juízo e Salvação Jeremias-52 Jeremias Cerca de 585-580 a.C. Lamentações-05 Jeremias 586-585 a.C. Ezequiel-48 Ezequiel 590-570 a.C. Daniel-12 Daniel Cerca de 536-530 a.C. O Juízo Divino e Inevitável de Judá Tristeza Presente e Esperança Futura O Juízo e a Glória de Deus A Soberania de Deus na História - PROFETAS MENORES: 28º - Oséias / 29º - Joel / 30º - Amós / 31º - Obadias / 32º - Jonas / 33º - Miquéias / 34º - Naum / 35º - Habacuque / 36º - Sofonias / 37º - Ageu / 38º -Zacarias / 39º Malaquias Livro: Autor: Data: Oséias-14 Oséias 715-710 a.C. Joel-03 Joel 835-830 a.C. (?) Mensagem: O Julgamento Divino e o Amor Redentor de Deus O Grande e Terrível dia do Senhor Livro: Autor: Data: Jonas-04 Jonas Cerca de 760 a.C. A Magnitude da Misericórdia Salvífica de Deus Sofonias-03 Sofonias Cerca de 630 a.C. O Dia do Senhor Mensagem: Livro: Autor: Data: Mensagem: Amós-09 Amós Cerca de 760755 a.C. Justiça, Retidão e Retribuição Divina pelo Pecado Obadias-01 Obadias Cerca de 840 a.C. O Juízo de Edom Miquéias-07 Miquéias Cerca de 740710 a.C. Juízo e Salvação Messiânica Naum-03 Naum Cerca de 630620 a.C. A Destruição Iminente de Nínive Habacuque-03 Habacuque Cerca de 606 a.C. Viver pela Fé Ageu-02 Ageu 520 a.C. Zacarias-14 Zacarias 520-470 a.C. Reedificação do Templo A Conclusão do Templo e as Promessas Messiânicas Malaquias-04 Malaquias Cerca de 430420 a.C. Acusações de Deus contra o Judaísmo Pósexílico ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 3 NOVO TESTAMENTO (Nova Aliança): - BIBLIOGRÁFICOS (Catálogo das obras de um autor): 40º - Mateus / 41º - Marcos / 42º - Lucas / 43º - João Livro: Autor: Data: Mensagem: Mateus-28 Mateus Cerca de 60 d.C. Jesus, o Messias e Rei Marcos-16 Marcos 55-65 d.C. Jesus, o Filho Servo Lucas-24 Lucas 60-63 d.C. Jesus, o Salvador Divino-Humano João-21 João 80-95 d.C. Jesus, o Filho de Deus - HISTÓRICO: 44º - Atos Livro: Autor: Data: Mensagem: Atos-28 Lucas Cerca de 63 d.C. Propagação Triunfal do Evangelho pelo Poder do Espírito Santo - EPÍSTOLAS PAULINAS: 45º - Romanos / 46º - I Coríntios / 47º - II Coríntios / 48º - Gálatas / 49º - Efésios / 50º - Filipenses / 51º - Colossenses / 52º - I Tessalonicenses / 53º - II Tessalonicenses / 54º - I Timóteo / 55º - II Timóteo / 56º - Tito / 57º - Filemom Livro: Autor: Data: Mensagem: Livro: Autor: Data: Mensagem: Romanos-16 Paulo Cerca de 57 d.C. A Revelação da Justiça de Deus I Coríntios-16 Paulo 55/56 d.C. II Coríntios-13 Paulo 55/56 d.C. Gálatas-06 Paulo Cerca de 49 d.C. Salvação Pela Graça Mediante a Fé Problemas da Igreja e Suas Soluções Glória Através do Sofrimento Filipenses-04 Paulo Cerca de 62/63 d.C. Alegria de Viver por Cristo Colossenses-04 Paulo Cerca de 62 d.C. I Tessalonicenses-05 Paulo Cerca de 51 d.C. II Tessalonicenses-03 Paulo Cerca de 51 ou 52 d.C. A Supremacia de Cristo A Volta de Cristo A Volta de Cristo ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO Efésios-06 Paulo Cerca de 62 d.C. Cristo e Sua Igreja 4 Livro: Autor: Data: I Timóteo-06 Paulo Cerca de 65 d.C. II Timóteo-04 Paulo Cerca de 67 d.C. Mensagem: A Sã Doutrina e a Piedade Perseverança Inabalável na Fé Tito-03 Paulo Cerca de 65/66 d.C. A Sã Doutrina e as Boas Obras Filemom-01 Paulo Cerca de 62 d.C. Reconciliação - EPÍSTOLAS GERAIS: 58º - Hebreus / 59º - Tiago / 60º - I Pedro / 61º - II Pedro / 62º - I João / 63º - II João / 64º - III João / 65º - Judas Livro: Autor: Data: Hebreus-13 Desconhecido Cerca de 67-69 d.C. Um Melhor Concerto Mensagem: Livro: Autor: Data: Mensagem: I João-05 João 85-95 d.C. Verdade e Justiça Tiago-05 Tiago 45-49 d.C. A Fé Manifesta-se pelas Obras I Pedro-05 Pedro Cerca de 60-63 d.C. Sofrimento por Amor a Cristo II Pedro-03 Pedro Cerca de 66-68 d.C. A Verdade de Deus e o Falso Ensino dos Homens II João-01 João 85-95 d.C. Andando na Verdade III João-01 João 85-95 d.C. Procedendo com Fidelidade Judas-01 Judas 70-80 d.C. Batalhar pela Fé - REVELAÇÃO: 66º - Apocalípse Livro: Autor: Data: Mensagem: Apocalipse-22 João Cerca de 90-96 d.C. A Consumação do Conflito dos Séculos ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 5 O Batismo Conceitos: I - Primeiro Sacramento da Igreja cristã; ato de administrar este sacramento, por imersão. (Dicionário da Língua Portuguesa) II - Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de uma igreja cristã. (Dicionário Bíblico) Introdução: Todo aquele que tem se arrependido sinceramente e considera a Cristo como seu Senhor e Salvador, deve submeter-se ao mandamento do batismo nas águas, este deve ser feito por imersão (ato de mergulhar em águas), de acordo com as Sagradas Escrituras. Cumprindo este requisito o crente passa a fazer parte do corpo de membros da igreja, isto porque lavou o seu corpo em água pura como símbolo exterior de limpeza, enquanto seu coração (alma) tem sido lavado com o sangue de Jesus Cristo, demonstrando uma limpeza interior. Mediante o batismo nas águas o crente declara ante o mundo (sociedade errônea) que morreu com Cristo Jesus e que também como Ele, ressuscitou a fim de andar em novidade de vida. (Romanos 6.1-18) O Batismo é uma parte essencial do plano de Deus para a salvação. É por meio deste ato que Deus acrescenta os verdadeiros crentes a Sua família (Atos 2.47). Muitos, no mundo religioso, têm, contudo tentado ensinar que o batismo não é essencial e importante. Mas, a Palavra de Deus tem nos mostrado outro caminho, e de forma veemente Ela nos fala da importância deste ato ou sacramento (algo sagrado). Vejamos: 1º O próprio Cristo ordenou aos seus discípulos a respeito deste ofício: (Mateus 28.19) - Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Espaço explicativo: Observemos acima que o batismo é ministrado em nome da Divina Trindade. As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade. Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 6 e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas, como podemos ver no texto em exposição, o próprio Senhor Jesus Cristo não disse para batizar nos nomes, mas em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. A palavra Trindade não aparece nas escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice de Deus que, sendo um, subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 2º Jesus usou de afirmação sobre o ato do batismo: (Marcos 16.16) - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Espaço explicativo: Não é a água do batismo que salva, mas a graça de Deus recebida por meio da fé em Cristo. Pela resposta de Cristo ao criminoso que morreu ao seu lado na cruz, sabemos que é possível que alguém seja salvo mesmo sem ter sido batizado nas águas (Lucas 23.43). Contudo, é necessário lembrar que o batismo é uma etapa importante na vida daqueles que entregaram sua vida a Jesus. Porém, sem a fé, o batismo não garante que uma pessoa irá para o céu. Aqueles se recusam a aceitar Jesus como seu Salvador serão condenados, tenham sido batizados ou não. 3º O apóstolo Pedro pregou sobre o batismo: (Atos 2.38) - Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Espaço explicativo: Se você deseja seguir a Cristo, deve arrepender-se e ser batizado. Arrepender-se significa afastar-se do pecado, mudar a direção de sua vida de egoísmo e rebelião contra as leis de Deus. Ao mesmo tempo, você deve voltar-se para Cristo, depender do perdão, da misericórdia, da direção e do propósito dEle. Não podemos salvar a nós mesmos, somente Deus pode fazer isso. O batismo nos identifica com Cristo e com a comunidade de cristãos. É uma condição de discipulado e um sinal de fé! 4º Mais uma vez o apóstolo Pedro afirmou que o batismo é essencial para a salvação: (1 Pedro 3.21) - Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo. Espaço explicativo: Pedro diz que a salvação de Noé por ocasião do Dilúvio simbolizou o batismo, uma cerimônia que envolve a água. No batismo, nos identificamos com Jesus Cristo, que nos separa dos perdidos e nos dá uma nova vida. Não é a cerimônia que nos salva, e sim a fé na morte e ressurreição de Cristo. O batismo é um símbolo da transformação que acontece no coração daqueles que crêem (Romanos 6.3-5; Gálatas 3.27; Colossenses 2.12). Identificando-se com cristo através do batismo, os leitores de Pedro poderiam ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 7 resistir, mesmo sob a pressão da perseguição. O batismo público os afastaria da tentação de renunciar à sua fé. Em cada uma destas quatro passagens lemos que o batismo é essencial para a salvação. Reforçando desta forma, que o batismo deve ser cumprido pela igreja, como um sacramento. Vejamos alguns exemplos de pessoas que foram batizadas: 1º CRISPO (Atos 18.8); 2º O EUNUCO ETÍOPE (Atos 8.36-38); 3º APÓSTOLO PAULO (Atos 22.12-16); 4º O CARCEIREIRO DE FILIPOS (Atos 16.25-34); 5º QUASE TRÊS MIL ALMAS (Atos 2.38-41); 6º OS SAMARITANOS (Atos 8.12,13); 7º CORNÉLIO E A FAMÍLIA (Atos 10.44-48); 8º LÍDIA E A FAMÍLIA (Atos 16.13-15); 9º OS DOZE EFÉSIOS (Atos 19.1-7). Considerando as citações acima, notemos que o NOVO TESTAMENTO (compreendido de São Mateus até Apocalipse) ensina-nos que o batismo é essencial no plano de Deus para o homem. Vale dizer que os apóstolos não viam o batismo como um simples mergulho na água, mas viam os crentes sendo batizados em Cristo, mergulhados em Cristo, enxertados em Cristo, moldados em Cristo e revestidos de Cristo. Alguém hoje poderia perguntar: Mas o que nos une a Cristo não é a fé? A resposta é sim. Mas o batismo foi a maneira que Jesus determinou para esta fé se expressar e se consumar em nossa vida. A água do batismo não tem nenhum poder em si mesma. Se alguém passou por ela e não creu no batismo do arrependimento, de nada adiantou se submerso na água. Mas se o crente desce à estas águas com fé e tem de fato o arrependimento em seu coração, ele passa a ser unido com Cristo mediante a fé. Vimos até o momento o que de fato o batismo representa para nós os cristãos protestantes. Nisto podemos afirmar que o batismo representa o arrependimento do homem, que deixando sua natureza pecaminosa uni-se à Deus, para gozar de uma nova vida. Isto posto, podemos afirmar que a Igreja Católica erra de forma grosseira, quando do batismo de crianças, pois se aquele tem um símbolo de arrependimento através da fé em Cristo Jesus, como pode uma criancinha se arrepender, se esta nem conhece ainda seus atos, se estes estão certos ou errados. Vale dizer que a fé e o arrependimento são condições ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 8 indispensáveis para o batismo e seus efeitos em nós (Marcos 16.16; Atos 2.38). Isto posto, não devemos batizar crianças. Diante do fato acima apresentado, podemos então concluir, que o crente para ser batizado, precisa ter ciência dos seus atos e de forma responsável decidir por seu batismo ou não. O que não quer dizer, que o crente irá viver uma vida inteira dentro da igreja, mas sempre dizendo que não está preparado para o batismo. Se o batismo é um símbolo de arrependimento e o crente nunca está preparado para passar por ele, este também não está preparado para entrar na cidade celestial. Acompanhemos algumas realidades espirituais que estão diretamente associadas ao batismo nas águas. a) A morte de Jesus é a nossa morte. Portanto estamos mortos para o pecado (Romanos 6.3-6; Colossenses 2.12, 3.3), para o mundo (sistema social) (Gálatas 6.14) e para a lei (Romanos 7.4; Gálatas 2.19); b) A sua ressurreição é a nossa nova vida para servimos a Deus (Romanos 6.411; 2 Coríntios 5.17; Efésios 2.5,6; Colossenses 2.12); c) Temos o perdão dos nossos pecados (Atos 2.38); d) Somos lavados e purificados (Atos 22.16). Aqui caberia a pergunta: Mas o que nos purifica do pecado é o batismo ou o sangue de Cristo? Certamente que é o sangue de Jesus derramado na cruz por nós (1 João 1.7). Mas quando? Quando somos unidos a Ele através do batismo do arrependimento; e) Somos salvos (Marcos 16.16; 1 Pedro 3.21); f) Somos introduzidos no corpo de Jesus Cristo que é a igreja (1 Coríntios 12.13). Quando estávamos no mundo (sistema social errôneo) éramos independentes de Deus e independentes dos homens. Agora, não nos tornamos somente dependentes de Deus, mas também dos homens, que são nossos irmãos em Cristo, ou seja, a sua igreja. Só aceitaremos este tópico se o olharmos no ponto de vista espiritual, pois temos que aprender a servir os nossos irmão, mesmo que isto nos custe abrir mão do nosso [direito] (Filipenses 2.1-8). Deus tem uma grande obra para fazer em nós. Mas Ele não faz nada em nossas vidas separados de Cristo Jesus. Deus não nos trata isoladamente. Toda obra que ele tiver que fazer em nosso ser é em Cristo. Ele mesmo nos colocou em ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 9 Cristo, pois somos enxertados no Senhor Jesus, como galhos em uma oliveira (João 15.1-7), desta forma todas as experiências de Jesus Cristo passa para nós. Como podemos aniquilar a velha natureza pecaminosa? Não podemos. Mas Deus crucificou o nosso velho homem com Cristo Jesus. Como podemos produzir uma nova vida? Não podemos. Mas Deus nos deu a vida juntamente com Cristo. Como podemos vencer a Satanás? Em nós mesmos é impossível fazermos alguma coisa, mas Deus nos tem colocado assentados nos lugares celestiais (acima de Satanás), estamos juntamente com Jesus Cristo. Toda essa tremenda vitória só tem aquele, que tem provado do batismo na água, ou seja, o batismo do arrependimento mediante a fé em Cristo Jesus. A Forma: Existem muitas teorias contraditória concernente à forma de se batizar, mas isto se dá pelo fato de alguns não levarem em consideração o que determina as Santas Escrituras, mas seguem tradições. Algumas igrejas adotam como padrão a aspersão, que é o ato de borrifar água sobre a pessoa (na cabeça), mas nós quase que unanimemente, adotamos a forma por imersão, que é o ato de mergulhar a pessoa em águas. Mediante a leitura das páginas do Livro Sagrado, descobrimos o seguinte: 1º A ordenança requer água - E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? (Atos 8.36). Observemos que não foi mencionado aqui, de onde era proveniente tal água, se de um rio, cachoeira, lago, lagoa ou simplesmente uma poça feita pela água da chuva. Diante desta passagem bíblica podemos afirmar que o batismo não terá valia somente se for feito em água corrente, pois erra aquele que diz que se o ato for em água parada o pecado fica acumulado dentro dela. Lembremos que o batismo na água é só uma simbologia de sepultamento em Cristo. Vale exemplificar através do caso daquelas pessoas que estão presas e que são batizadas em piscinas. 2º O batismo requer que tanto o que batiza como o batizado desçam à água - E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Felipe quanto o eunuco, e o batizou. (Atos 8.38). 3º O batismo requer um verdadeiro sepultamento por parte do batizado, ou seja, que deixemos dentro da água o velho homem (a natureza pecaminosa) (Romanos 6.5,6) - De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 10 também em novidade de vida. (Romanos 6.4); Sepultados com Ele no batismo, nEle também ressuscitaste pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. (Colossenses 2.12). 4º O batismo requer que sanhamos da água - E, Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele. (Mateus 3.16); E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. (Atos 8.39). Observemos que ambos os textos nos trás a idéia de muita água, logo seria impossível o ato de borrifar água (aspersão) nestes que estavam sendo batizados. Podemos então concluir que foram mergulhado em águas (imersão). Antes de abordarmos outro tema, observemos alguns assuntos importantes, ainda sobre o batismo na água: * Vejamos às pessoas que reúnem as condições necessárias para serem batizadas. A ordem divina é muito simples. O pecador deve arrepender-se e crer primeiro (Marcos 1.15; atos 2.38). Somente os crentes devem ser batizados (Mateus 28.19; Marcos 16.16). Esta verdade exclui de uma vez por todas o batismo de crianças, que são ainda muito pequenas para arrepender-se e crer, e invalidam o batismo daqueles que não estão regenerados quando se submetem a ele. Explicaria isto, a razão dos doze homens em Éfeso serem batizados novamente por Paulo? (Atos 19.1-7). * alguns afirmam que o batismo com Espírito Santo exime o crente da necessidade de submeter-se à ordenança do batismo na água. Esta atitude está em conflito com a Palavra de Deus, referente a declaração do apóstolo Pedro em Atos 10.47,48. * Se alguém perguntar como o ladrão da cruz foi salvo sem mesmo ter sido batizado em água, a resposta é certa, Deus sempre têm os seus propósitos nos acontecimentos e neste caso Ele abriu uma exceção. Vale dizer que somente Deus e mais ninguém tem condições de abrir tais exceções em seus santos ensinamentos. * Ninguém pode ser batizado de novo, pois a Bíblia defende somente um batismo (Efésios 4.5). Mas, se alguém crer que seu batismo não foi válido por algum motivo justo, então ele não se batizou, mas só foi mergulhado em águas. Este deverá passar pelo verdadeiro batismo, o do arrependimento. ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 11 * Se alguém diz: Mas, eu conheço casos de pessoas que não são batizadas e vivem uma vida de santidade. Ou então diz: Mas, Lutero que foi um grande protestante com suas noventa e cindo teses contra a Igreja Católica, era um grande homem de Deus e cria no seu batismo infantil (realizado na Igreja Católica, antes do protesto). Nossa resposta deve ser taxativa, não podemos dirigir nossa vida pela experiência dos homens, mas pela Palavra de Deus que é nossa bússola e ferramenta norteadora para nosso ser. * Se alguém ler o novo testamento com o propósito de ver a importância que se dá ao batismo na água, descobrirá a rapidez com que os crentes eram batizados na água depois da conversão ao evangelho e a extraordinária ênfase que tanto Cristo como os apóstolos deram a este sacramento. Que o Senhor Jesus Cristo, possa abençoar a todos quantos querem passar por este ato tão importante que é o batismo na água, e que saibamos dá o devido valor a este sacramento, pois não é um mero costume e sim um mandamento de Nosso Senhor. A Santa Ceia do Senhor A Ceia do Senhor consiste do pão e do suco da uva, constitui uma representação, um símbolo que expressa nossa participação na natureza divina de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pedro 1.4); uma memória de Sua morte (1 Coríntios 11.26); e a profecia de Sua segunda vinda (1 Coríntios 11.26). Todo crente batizado em água deve participar da Santa Ceia até que venha o Senhor. Este sacramento simboliza o corpo quebrantado do Senhor e seu sangue derramado no madeiro do Calvário. Nossa participação dos benefícios derivados de sua morte expiatória e o pacto que foi ratificado com seu próprio sangue. Representa ainda a união com o Senhor o qual é o sustentáculo de nossa vida espiritual. Constitui um ato recordatório de Sua morte e um augúrio de Seu retorno. 1. O sacramento foi instituído por nosso Senhor (Lucas 22.19), na véspera do dia em que foi traído (1 Coríntios 11.23). Inspirados pela reverência acerquemo-nos do cenáculo, onde o Senhor Jesus e Seus discípulos estavam ao redor da mesa, celebram juntos, pela última vez a páscoa (pular além de, passar além da marca), a qual prefigurava a morte expiatória de Cristo como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29). foi durante a última páscoa que ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 12 o Senhor instituiu o sacramento recordatório da Santa Ceia que simbolizaria um fato passado - sua morte na cruz - e um acontecimento futuro - sua volta nas nuvens. Parece que foram poucas as palavras pronunciadas nessa ocasião, mas nasceram do íntimo do coração do Mestre e causaram profunda impressão em Seus discípulos, que não podiam compreender o que o Senhor dizia à respeito de Sua morte, sepultura e ressurreição. Os sentimentos mais ternos que a natureza humana é capaz de experimentar debaixo da inspiração do Espírito Santo, impelem o coração do homem a meditar na morte do Senhor Jesus ao participar dos elementos que o mesmo Jesus escolheu para simbolizar Seu corpo partido e Seu sangue vertido no madeiro. 2. Devemos examinar-nos com toda a diligência antes de participarmos deste sacramento santo e nos aproximarmos da mesa do Senhor com reverência e entendimento do que fazemos. (1 Coríntios 11.27-32). 3. Nosso Senhor ordenou a Seus discípulos que observassem a Santa Ceia, Tomai, comei (Mateus 26.26,27), Fazei isto (1 Coríntios 11.24). A observância deste sacramento comemorativo de Sua morte não é opcional, mas obrigatória. Constitui um mandamento do Senhor Jesus, por cuja desobediência teremos que prestar contas. Trata-se de uma ordenança perpétua, a qual deve ser observada com freqüência, pois Paulo nos disse: Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha (1 Coríntios 11.26). 4. A Santa Ceia constitui uma antecipação do dia do Senhor, E beberá do fruto da vide de novo com seus no reino do Pai (Mateus 26.29). É assim que a Ceia do Senhor se mantém aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tito 2.13). 5. O cálice e o fruto da vide representam o Sangue de Cristo e simbolizam a selagem do novo pacto com o dito sangue. O mesmo Senhor Jesus declarou o seguinte: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. (1 Coríntios 11.25b). Em Hebreus 9.16-18, este pacto é considerado um testamento. Para que o testamento entre em vigor é necessário que o testador tenha morrido. O sangue derramado no madeiro constitui a prova da morte de Jesus. Selou o pacto com seu próprio sangue, e desta maneira o ratificou, fazendo-o eficaz e operativo. Trata-se de um pensamento bendito para nós, que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. (Romanos 8.17). 6. A Santa Ceia simboliza a morte do Senhor em nosso lugar, na qualidade de Cordeiro Pascoal, sacrificado para livrar-nos do pecado e da morte, segundo a ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 13 vontade de Deus. foi morto, desde a fundação do mundo. (Apocalipse 13.8b). Na Santa Ceia o Senhor se une ao crente, para procurar sua santificação, sustento, fortaleza e renovação. De modo que o crente batizado em água deve fazer o possível para participar sempre da Santa Ceia, pois é alimento para o ser espiritual do crente. O pão, alimento por excelência, é o símbolo mais apropriado que o homem poderia escolher. E isto esta de acordo com as palavras do Senhor Jesus que disse: Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que darei pela vida do mundo é a minha carne. (João 6.4851). Respondeu-lhes Jesus: Em verdade em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós, mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente Eu vivo pelo Pai; também quem de mim se alimenta, por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante aquele que vossos pais comeram, e contudo morreram; quem comer este pão viverá eternamente (João 6.53-58). Fazer uso da leitura de João 6.32-35. 7. A Ceia do Senhor envolve a cura. Se o crente está enfermo e afligido por seus sofrimentos corporais e pode discernir a virtude sanadora no corpo de nosso Senhor, tipificado pelo pão, pode receber a cura e fortaleza para seu corpo como também para sua natureza espiritual. (1 Coríntios 11.30-32). 8. Trata-se de uma ordenança que envolve união. O mandamento do batismo deve estreitar a comunhão entre o crente e o Senhor, enquanto que a Ceia do Senhor deve acentuar a dita comunhão que existe entre os crentes que formam a família de Deus e participam de um pão e um cálice. Porventura o cálice da benção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um só pão e um só corpo; porque todos participamos do único pão (1 Coríntios 10.16,17). 9. O simbolismo das ordenanças do Novo Testamento facilita a compreensão das verdades espirituais de fundamental importância para o crente. No batismo, ao submergirmos na água, e ao sair dela, simbolizamos não somente nossa própria morte e ressurreição, mas também a de Cristo. A Santa Ceia nos ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 14 fala, por assim dizer, a nosso coração, a nossos olhos, e a nosso tato e gosto. João disse: O que era desde o principio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida . (1 João 1.1). Ao comer o pão, que tipifica o corpo quebrantado do Senhor, e ao beber vinho que representa o sangue do Senhor Jesus, nos apropriamos, por assim dizer, do corpo do Senhor. Todo este simbolismo nos proporciona um sentido da realidade que talvez não poderíamos experimentar de nenhuma forma, e expressa quão absolutamente necessário é para o corpo e a alma o sustento que proporciona Cristo, que morreu e ressuscitou para livrar-nos do pecado e sarar nossas enfermidades. Antes de abordarmos outro tema, observemos alguns assuntos importantes, ainda sobre a Santa Ceia: * Antigamente se proibiam as mulheres quando de seus dias, participarem da Santa Ceia, pois viam isto como ato de imundícia. Mas, agora a visão foi reformulada e chegaram a conclusão que isto é algo natural, e ao invés do que se pensavam não se trata de imundícia e sim de purificação do corpo feminino, desta forma não se deve deixar de participar deste memorial, ainda que a mulher esteja em seu período. * Devemos tomar muito cuidado, para que nada nem ninguém nos prive de participarmos da Santa Ceia, pois sendo algo muito importante para nossa vida espiritual, tudo a nossa volta pode trabalhar para que não estejamos em plena harmonia para participação da Ceia. * Não temos na Bíblia referências que possam nos mostrar a periodicidade da celebração da Ceia, ou seja, de quanto em quanto tempo devemos realizar tal memorial. Mas, levando em consideração o que diz o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.24-26, a Assembléia de Deus adotou o sistema de celebração uma vez por mês, assim como outras denominações. O que não quer dizer, que aquelas que celebram em períodos diferentes estão erradas. * Tomemos sempre muito cuidado de prepararmos nosso ser, a fim de participarmos da celebração da Ceia, pois a Palavra de Deus nos diz: Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim como deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente como e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem. (1 Coríntios 11.27-30). ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 15 Quanto mais compreendemos os mandamentos, tanto mais significado terão para nós e tanto maior será a benção que receberemos. Roguemos que Deus nos ajude a cumprir este mandamento santo, inspirados por um amor e reverência jamais experimentados no passado. O Dízimo Conceitos: I - A décima parte. - (Dicionário da Língua Portuguesa) II - A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32; Hebreus 7.1-10). O dízimo era usado para o sustento dos LEVITAS (Números 18.21-24), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.28,29). - (Dicionário Bíblico) Introdução: (Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e Eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubas e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubas a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.) Malaquias 3.7-11. Espaço explicativo: Malaquias exortou o povo a deixar de reter seus dízimos e parar de roubar a Deus. O ato de dizimar teve início na época de Moisés (Levíticos 27.30-34; Deuteronômio 14.22). Os levitas recebiam parte do dízimo porque não podiam possuir sua própria terra (Números 18.20,21). Nos dias de Malaquias, o povo não entregava os seus dízimos; por esta razão, os levitas tiveram que trabalhar para ter o seu sustento e negligenciavam, deste ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 16 modo, a responsabilidade que lhes fora dada por Deus de cuidarem do Templo e do serviço de adoração. Tudo aquilo que temos pertence ao Senhor; então, quando recusamos a devolver-lhe uma parte daquilo que Ele colocou em nossas mãos, o roubamos. Será que de um modo egoísta desejamos reter 100% daquilo que Deus nos dá, ou estamos dispostos a devolver-lhe ao menos 10% para ajudar o progresso de seu Reino? Deus tem um plano financeiro para o sustento da sua obra, pois sendo a igreja um corpo jurídico e não físico, não tem como manter-se sozinha, mas precisa de seus membros e agregados, para que ela seja mantida. Ao examinarmos as Santas Escrituras, vemos claramente a vontade de Deus com relação ao sustendo de sua obra, prova disto é o texto que lemos acima, quando Deus ordena que seu povo que tragam seus dízimos a casa do tesouro. Quando a questão é dízimo, vê-se que é um assunto desgastado e que geralmente é visto pelos não cristãos, ou seja, os inconversos como um meio de explorar a fé dos mais simples. É lamentável que muitas igrejas realmente agem assim, explorando à boa fé de seus membros com promessas de recompensas extraordinárias para aqueles que darem os seus dízimos. Paulo escreveu uma carta ao povo de Corinto, na qual diz: O homem natural não aceita as coisas do Espírito... pois lhe é loucura; e jamais pode entendê-las. (1 Coríntios 2.14). Dentro das igrejas há muitos que por motivos diversos não aceitam a idéia de reservar uma parte de seus ganhos para o Senhor. Os questionamentos variam de lógico ao absurdo. Por exemplo: a) Deus precisa de dinheiro? b) Deus não é dono de tudo? c) Sou obrigado a encher a barriga de algum pastor? d) Ganho pouco, sou pobre, e não me sobra nada, mesmo assim tenho que dá o dízimo? e) Ganho muito e meu dízimo será muito alto, vou ter que dá isto tudo? f) Tenho muitas despesas, para que eu vou dá o dízimo? g) Dízimo não é coisa só para os ricos? Além dessas, inventam muitas outras desculpas para não abençoar a obra do Senhor. Vale dizer que o dízimo é um ato de fé e amor a obra do Senhor. ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 17 Aquele que tem o seu coração preso nas coisas materiais, não pode abençoar a obra de Deus dando o seu dízimo, pois não aprendeu a renunciar a si mesmo, para agradar a Deus. (Lucas 14.33) Esta é a principal condição exigida aos servos, a renúncia. Deixar todas as coisas para trás, princípios, pensamentos, pontos de vistas, conhecimentos, sabedoria. Ser apenas vasos abertos e prontos para serem cheios. Quando isto acontece, os questionamentos deixam de existir, pois o que importa verdadeiramente é obedecer, fazer a vontade do Pai. Em relação aos dízimos, esta deve ser a posição do Servo, entregar o que é devido, deixando em segundo plano a preocupação com o destino que será dado a este dinheiro. 1. Na Bíblia vemos que o primeiro a dar o seu dízimo foi Abraão. Quando o apresentou ao sacerdote Melquisedeque. (Gênesis 14.20) e posteriormente foi instituído como lei ao povo. 2. Apresentava-se o dízimo de tudo que era produzido na terra e nos campos. (Levíticos 27.30; Deuteronômio 14.22) Atualmente também se deve dar o dízimo não apenas dos rendimentos financeiros, mas de tudo. Um grande exemplo é o nosso tempo. 3. O dízimo deve ser dado voluntariamente. Apesar de ser um mandamento para o povo, esta oferta deveria sair de cada um como algo voluntário, dado com prazer e satisfação. Jamais como uma obrigação. (Levíticos 23.38) 4. Uma vida santa, faz parte de uma condição no ato ofertório. A santidade deve fazer parte da vida, pois sem ela é impossível manter-se em comunhão com o Pai, e se não houver intimidade com o Senhor, a oferta será vã. Portanto, antes de ofertarmos ao Senhor, é necessário que haja um conserto em nossa vida, purificando-nos de todos os pecados. (Mateus 5.23,24) 5. Dar o dízimo é um ato de gratidão. É uma forma de demonstrar-se grato a Deus, por sua grande misericórdia. (Salmos 50.14, 15) ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 18 Os fiéis serão abençoados: a) Para que haja mantimento em minha casa. Quando há fidelidade nos dízimos, jamais faltará na Casa do Senhor meios para que a obra prossiga e muitos sejam alcançados pela palavra. Restaurados e alimentados. É dever ainda de igreja estender as mãos aos seus necessitados, principalmente aqueles que são dizimistas. b) Derramarei bênçãos sem medidas. A nossa visão inicial de tudo deve ser espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Neste caso, as bênçãos as quais o Senhor refere-se provavelmente não são riquezas, como muitos tem prometido na teologia da prosperidade (estudo que defende a idéia que o crente não pode ter problemas, e que sempre deve ser abençoado materialmente) . c) Vossa vide não será estéril. Há esta benção de prosperidade prometida aos fiéis, pois onde eles colocarem as mãos Deus de certo multiplicará. Deve-se esperá-la, jamais buscá-la desesperadamente. Pois há tempo para todas as coisas, e o Senhor conhece as necessidades de cada um. A preocupação deve estar em conservar uma vida santa, reta e justa diante de Deus. d) As nações vos chamarão de felizes. Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz, um rosto formoso que resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas e dificuldades. São estes os fiéis do Senhor, que triunfam e voam como águias acima de todas as dificuldades. (Isaías 40.31) Sejamos sempre fiéis, pois fiel é o Senhor nosso Deus em todas suas promessas em nossas vidas. ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 19 Nosso Credo Religioso Iem um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19 e Mc 12.29); II- na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17); III- na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9); IV- na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Rm 3.23 e At 3.19); V- na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo Jesus e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8); VI- no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9); VII- no batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12); VIII- na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pe 1.15); IX- no batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7); X- na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade (1Co 12.1-12); XI- na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16 e 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14); XII- que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2 Co 5.10); XIII- no juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15); XIV- na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46). ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 20 Bibliografia Dicionário da Bíblia de Almeida SBB - Sociedade Bíblica do Brasil - 2ª Edição - 2000 São Paulo Dicionário Brasileiro Globo Editora Globo - 47ª Edição - 1997 São Paulo Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal C.P.A.D. - 1ª Edição - 2003 Rio de Janeiro Introdução à Doutrina IBE - Instituto Bíblico Ebenézer - 1969 Rio de Janeiro Bíblia do Ministro Editora Vida - 1ª Edição - 1999 São Paulo ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO 21