Espaço explicativo: Observemos acima que o batismo é

Propaganda
Conhecendo a Bíblia
Definição Grego: biblíon, livro - Coleção de livros do Antigo e Novo
Testamento (A Sagrada Escritura).
- A Bíblia é dividida em duas partes, são elas: Antigo Testamento (AT) e Novo
Testamento (NT).
- A palavra testamento significa aliança.
- O Antigo Testamento possui 39 livros e o Novo Testamento 27, então a Bíblia é
composta de 66 livros compreendidos de Gênesis a Apocalipse.
- A Bíblia foi escrita em três idiomas: o hebraico, o aramaico e o grego. O Antigo
Testamento foi totalmente escrito em hebraico. Já, o Novo Testamento, foi escrito
a maior parte em grego e uma pequena parte em aramaico (que vem a ser um
dialeto do hebraico). Por curiosidade, o idioma que Cristo falava era o aramaico.
- A Bíblia levou aproximadamente 1.300 anos para ser escrita em sua totalidade.
Divisão da Bíblia por livros
VELHO TESTAMENTO (Antiga Aliança):
- PENTATEUCO (gr. Pentateuchós - os cinco primeiros livros da Bíblia):
1º - Gênesis / 2º - Êxodo / 3º - Levítico / 4º - Números / 5º - Deuteronômio
Livro:
Autor:
Data:
Significado:
Mensagem:
Gênesis-50
Moisés
Cerca de
1445-1405
a.C.
Princípio ou
Origem
Começos
Êxodo-40
Moisés
Cerca de
1445-1405
a.C.
Saída
A Redenção
Levítico-27
Moisés
1445-1045
a.C.
Números-36
Moisés
Cerca de
1045 a.C.
Deuteronômio-34
Moisés
Cerca de 1405 a.C.
Início das
Leis
Santidade
Estatística
Continuação das
Leis
Renovação do
Concerto
Peregrinação
no deserto
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
1
- HISTÓRICOS:
6º - Josué / 7º - Juízes / 8º - Rute / 9º - I Samuel / 10º - II Samuel / 11º - I Reis
12º - II Reis / 13º - I Crônicas / 14º - II Crônicas / 15º - Esdras / 16º - Neemias
17º - Ester
Livro:
Autor:
Data:
Josué-24
Josué
Século XIV a.C.
Mensagem:
A Conquista de
Canaã
Livro:
Autor:
Data:
Juízes-21
Anônimo
Cerca de 10501000 a.C.
Apostasia e
Livramento
Rute-04
Anônimo
Século X a.C.
I Reis-22
Anônimo
Cerca de 560550 a.C.
Reis de Israel e
de Judá
II Reis-25
Desconhecido
Cerca de 560550 a.C.
Reis de Israel e
de Judá
I Crônicas-29
Esdras (?)
450-420 a.C.
Mensagem:
II Samuel-24
Anônimo
Fins do século X
a.C.
O Reino de Davi
Livro:
Autor:
II Crônicas-36
Esdras (?)
Esdras-10
Esdras
Ester-10
Desconhecido
Data:
450-420 a.C.
450-420 a.C.
Mensagem:
Adoração
Verdadeira,
Avivamento e
Reforma
Restauração de
um
Remanescente
Neemias-13
Esdras e
Neemias (?)
Cerca de 430420 a.C.
Reedificação
dos Muros de
Jerusalém
Amor que
Redime
I Samuel-31
Anônimo
Fins do século X
a.C.
Reino
Teocrático
A História de
Israel sob o
Prisma da
Redenção
460-400 a.C.
O Cuidado
Providencial de
Deus
- POÉTICOS:
18º - Jó / 19º - Salmos / 20º - Provérbios / 21º - Eclesiastes / 22º - Cantares
Livro:
Autor:
Jó-42
Desconhecido
Data:
Incerta
Mensagem:
Por que sofre
o Justo?
Salmos-150
Davi e
outros
Quase todo
foi escrito
entre os
séculos X a
V a.C.
Oração e
Louvor
Provérbios-31
Salomão e
outros
Cerca de 970700 a.C.
Eclesiastes-12
Salomão
Cantares-08
Salomão
Cerca de 935
a.C.
Cerca de 960
a.C.
Sabedoria para
a Vida Correta
A Nulidade da
Vida à parte
de Deus
O Amor
Conjugal
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
2
- PROFETAS MAIORES:
23º - Isaías / 24º - Jeremias / 25º - Lamentações / 26º - Ezequiel / 27º - Daniel
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Isaías-66
Isaías
Cerca de
700-680
a.C.
Juízo e
Salvação
Jeremias-52
Jeremias
Cerca de
585-580 a.C.
Lamentações-05
Jeremias
586-585 a.C.
Ezequiel-48
Ezequiel
590-570 a.C.
Daniel-12
Daniel
Cerca de
536-530 a.C.
O Juízo
Divino e
Inevitável de
Judá
Tristeza Presente
e Esperança
Futura
O Juízo e a
Glória de
Deus
A Soberania
de Deus na
História
- PROFETAS MENORES:
28º - Oséias / 29º - Joel / 30º - Amós / 31º - Obadias / 32º - Jonas / 33º - Miquéias
/ 34º - Naum / 35º - Habacuque / 36º - Sofonias / 37º - Ageu / 38º -Zacarias / 39º Malaquias
Livro:
Autor:
Data:
Oséias-14
Oséias
715-710 a.C.
Joel-03
Joel
835-830 a.C. (?)
Mensagem:
O Julgamento
Divino e o
Amor Redentor
de Deus
O Grande e
Terrível dia do
Senhor
Livro:
Autor:
Data:
Jonas-04
Jonas
Cerca de 760
a.C.
A Magnitude da
Misericórdia
Salvífica de
Deus
Sofonias-03
Sofonias
Cerca de 630
a.C.
O Dia do Senhor
Mensagem:
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Amós-09
Amós
Cerca de 760755 a.C.
Justiça, Retidão
e Retribuição
Divina pelo
Pecado
Obadias-01
Obadias
Cerca de 840
a.C.
O Juízo de
Edom
Miquéias-07
Miquéias
Cerca de 740710 a.C.
Juízo e Salvação
Messiânica
Naum-03
Naum
Cerca de 630620 a.C.
A Destruição
Iminente de
Nínive
Habacuque-03
Habacuque
Cerca de 606
a.C.
Viver pela Fé
Ageu-02
Ageu
520 a.C.
Zacarias-14
Zacarias
520-470 a.C.
Reedificação do
Templo
A Conclusão do
Templo e as
Promessas
Messiânicas
Malaquias-04
Malaquias
Cerca de 430420 a.C.
Acusações de
Deus contra o
Judaísmo Pósexílico
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
3
NOVO TESTAMENTO (Nova Aliança):
- BIBLIOGRÁFICOS (Catálogo das obras de um autor):
40º - Mateus / 41º - Marcos / 42º - Lucas / 43º - João
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Mateus-28
Mateus
Cerca de 60 d.C.
Jesus, o Messias
e Rei
Marcos-16
Marcos
55-65 d.C.
Jesus, o Filho
Servo
Lucas-24
Lucas
60-63 d.C.
Jesus, o
Salvador
Divino-Humano
João-21
João
80-95 d.C.
Jesus, o Filho de
Deus
- HISTÓRICO:
44º - Atos
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Atos-28
Lucas
Cerca de 63 d.C.
Propagação Triunfal do Evangelho pelo Poder do Espírito Santo
- EPÍSTOLAS PAULINAS:
45º - Romanos / 46º - I Coríntios / 47º - II Coríntios / 48º - Gálatas / 49º - Efésios
/ 50º - Filipenses / 51º - Colossenses / 52º - I Tessalonicenses / 53º - II
Tessalonicenses / 54º - I Timóteo / 55º - II Timóteo / 56º - Tito / 57º - Filemom
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Romanos-16
Paulo
Cerca de 57
d.C.
A Revelação
da Justiça de
Deus
I Coríntios-16
Paulo
55/56 d.C.
II Coríntios-13
Paulo
55/56 d.C.
Gálatas-06
Paulo
Cerca de 49
d.C.
Salvação Pela
Graça
Mediante a
Fé
Problemas da
Igreja e Suas
Soluções
Glória Através
do Sofrimento
Filipenses-04
Paulo
Cerca de
62/63 d.C.
Alegria de
Viver por
Cristo
Colossenses-04
Paulo
Cerca de 62 d.C.
I Tessalonicenses-05
Paulo
Cerca de 51 d.C.
II Tessalonicenses-03
Paulo
Cerca de 51 ou 52 d.C.
A Supremacia
de Cristo
A Volta de Cristo
A Volta de Cristo
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
Efésios-06
Paulo
Cerca de 62
d.C.
Cristo e Sua
Igreja
4
Livro:
Autor:
Data:
I Timóteo-06
Paulo
Cerca de 65 d.C.
II Timóteo-04
Paulo
Cerca de 67 d.C.
Mensagem:
A Sã Doutrina e a
Piedade
Perseverança
Inabalável na Fé
Tito-03
Paulo
Cerca de 65/66
d.C.
A Sã Doutrina e
as Boas Obras
Filemom-01
Paulo
Cerca de 62 d.C.
Reconciliação
- EPÍSTOLAS GERAIS:
58º - Hebreus / 59º - Tiago / 60º - I Pedro / 61º - II Pedro / 62º - I João / 63º - II
João / 64º - III João / 65º - Judas
Livro:
Autor:
Data:
Hebreus-13
Desconhecido
Cerca de 67-69
d.C.
Um Melhor
Concerto
Mensagem:
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
I João-05
João
85-95 d.C.
Verdade e Justiça
Tiago-05
Tiago
45-49 d.C.
A Fé Manifesta-se
pelas Obras
I Pedro-05
Pedro
Cerca de 60-63
d.C.
Sofrimento por
Amor a Cristo
II Pedro-03
Pedro
Cerca de 66-68
d.C.
A Verdade de Deus
e o Falso Ensino
dos Homens
II João-01
João
85-95 d.C.
Andando na
Verdade
III João-01
João
85-95 d.C.
Procedendo com
Fidelidade
Judas-01
Judas
70-80 d.C.
Batalhar pela Fé
- REVELAÇÃO:
66º - Apocalípse
Livro:
Autor:
Data:
Mensagem:
Apocalipse-22
João
Cerca de 90-96 d.C.
A Consumação do Conflito dos Séculos
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
5
O Batismo
Conceitos:
I - Primeiro Sacramento da Igreja cristã; ato de administrar este sacramento, por
imersão. (Dicionário da Língua Portuguesa)
II - Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna
membro de uma igreja cristã. (Dicionário Bíblico)
Introdução:
Todo aquele que tem se arrependido sinceramente e considera a Cristo
como seu Senhor e Salvador, deve submeter-se ao mandamento do batismo nas
águas, este deve ser feito por imersão (ato de mergulhar em águas), de acordo
com as Sagradas Escrituras. Cumprindo este requisito o crente passa a fazer parte
do corpo de membros da igreja, isto porque lavou o seu corpo em água pura como
símbolo exterior de limpeza, enquanto seu coração (alma) tem sido lavado com o
sangue de Jesus Cristo, demonstrando uma limpeza interior.
Mediante o batismo nas águas o crente declara ante o mundo (sociedade
errônea) que morreu com Cristo Jesus e que também como Ele, ressuscitou a fim
de andar em novidade de vida. (Romanos 6.1-18)
O Batismo é uma parte essencial do plano de Deus para a salvação.
É por meio deste ato que Deus acrescenta os verdadeiros crentes a
Sua família (Atos 2.47). Muitos, no mundo religioso, têm, contudo tentado
ensinar que o batismo não é essencial e importante. Mas, a Palavra de Deus tem
nos mostrado outro caminho, e de forma veemente Ela nos fala da importância
deste ato ou sacramento (algo sagrado). Vejamos:
1º O próprio Cristo ordenou aos seus discípulos a respeito deste ofício:
(Mateus 28.19) - Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Espaço explicativo:
Observemos acima que o batismo é ministrado em
nome da Divina Trindade. As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade.
Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
6
e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas, como podemos ver no
texto em exposição, o próprio Senhor Jesus Cristo não disse para batizar nos
nomes, mas em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. A palavra Trindade
não aparece nas escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice de Deus
que, sendo um, subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
2º Jesus usou de afirmação sobre o ato do batismo: (Marcos 16.16) - Quem crer e
for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Espaço explicativo:
Não é a água do batismo que salva, mas a graça
de Deus recebida por meio da fé em Cristo. Pela resposta de Cristo ao criminoso
que morreu ao seu lado na cruz, sabemos que é possível que alguém seja salvo
mesmo sem ter sido batizado nas águas (Lucas 23.43). Contudo, é necessário
lembrar que o batismo é uma etapa importante na vida daqueles que entregaram
sua vida a Jesus. Porém, sem a fé, o batismo não garante que uma pessoa irá para
o céu. Aqueles se recusam a aceitar Jesus como seu Salvador serão condenados,
tenham sido batizados ou não.
3º O apóstolo Pedro pregou sobre o batismo: (Atos 2.38) - Arrependei-vos, e
cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos
pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Espaço explicativo:
Se você deseja seguir a Cristo, deve arrepender-se
e ser batizado. Arrepender-se significa afastar-se do pecado, mudar a direção de
sua vida de egoísmo e rebelião contra as leis de Deus. Ao mesmo tempo, você
deve voltar-se para Cristo, depender do perdão, da misericórdia, da direção e do
propósito dEle.
Não podemos salvar a nós mesmos, somente Deus pode fazer isso. O batismo nos
identifica com Cristo e com a comunidade de cristãos. É uma condição de
discipulado e um sinal de fé!
4º Mais uma vez o apóstolo Pedro afirmou que o batismo é essencial para a
salvação: (1 Pedro 3.21) - Que também, como uma verdadeira figura, agora vos
salva, batismo.
Espaço explicativo:
Pedro diz que a salvação de Noé por ocasião do
Dilúvio simbolizou o batismo, uma cerimônia que envolve a água. No batismo,
nos identificamos com Jesus Cristo, que nos separa dos perdidos e nos dá uma
nova vida. Não é a cerimônia que nos salva, e sim a fé na morte e ressurreição de
Cristo. O batismo é um símbolo da transformação que acontece no coração
daqueles que crêem (Romanos 6.3-5; Gálatas 3.27; Colossenses 2.12).
Identificando-se com cristo através do batismo, os leitores de Pedro poderiam
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
7
resistir, mesmo sob a pressão da perseguição. O batismo público os afastaria da
tentação de renunciar à sua fé.
Em cada uma destas quatro passagens lemos que o batismo é essencial para
a salvação. Reforçando desta forma, que o batismo deve ser cumprido pela igreja,
como um sacramento.
Vejamos alguns exemplos de pessoas que foram batizadas:
1º CRISPO (Atos 18.8);
2º O EUNUCO ETÍOPE (Atos 8.36-38);
3º APÓSTOLO PAULO (Atos 22.12-16);
4º O CARCEIREIRO DE FILIPOS (Atos 16.25-34);
5º QUASE TRÊS MIL ALMAS (Atos 2.38-41);
6º OS SAMARITANOS (Atos 8.12,13);
7º CORNÉLIO E A FAMÍLIA (Atos 10.44-48);
8º LÍDIA E A FAMÍLIA (Atos 16.13-15);
9º OS DOZE EFÉSIOS (Atos 19.1-7).
Considerando as citações acima, notemos que o NOVO TESTAMENTO
(compreendido de São Mateus até Apocalipse) ensina-nos que o batismo é
essencial no plano de Deus para o homem. Vale dizer que os apóstolos não viam
o batismo como um simples mergulho na água, mas viam os crentes sendo
batizados em Cristo, mergulhados em Cristo, enxertados em Cristo, moldados em
Cristo e revestidos de Cristo.
Alguém hoje poderia perguntar: Mas o que nos une a Cristo não é a fé? A
resposta é sim. Mas o batismo foi a maneira que Jesus determinou para esta fé se
expressar e se consumar em nossa vida. A água do batismo não tem nenhum
poder em si mesma. Se alguém passou por ela e não creu no batismo do
arrependimento, de nada adiantou se submerso na água. Mas se o crente desce à
estas águas com fé e tem de fato o arrependimento em seu coração, ele passa a ser
unido com Cristo mediante a fé.
Vimos até o momento o que de fato o batismo representa para nós os
cristãos protestantes. Nisto podemos afirmar que o batismo representa o
arrependimento do homem, que deixando sua natureza pecaminosa uni-se à Deus,
para gozar de uma nova vida. Isto posto, podemos afirmar que a Igreja Católica
erra de forma grosseira, quando do batismo de crianças, pois se aquele tem um
símbolo de arrependimento através da fé em Cristo Jesus, como pode uma
criancinha se arrepender, se esta nem conhece ainda seus atos, se estes estão
certos ou errados. Vale dizer que a fé e o arrependimento são condições
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
8
indispensáveis para o batismo e seus efeitos em nós (Marcos 16.16; Atos 2.38).
Isto posto, não devemos batizar crianças.
Diante do fato acima apresentado, podemos então concluir, que o crente
para ser batizado, precisa ter ciência dos seus atos e de forma responsável decidir
por seu batismo ou não. O que não quer dizer, que o crente irá viver uma vida
inteira dentro da igreja, mas sempre dizendo que não está preparado para o
batismo. Se o batismo é um símbolo de arrependimento e o crente nunca está
preparado para passar por ele, este também não está preparado para entrar na
cidade celestial.
Acompanhemos algumas realidades espirituais que estão diretamente
associadas ao batismo nas águas.
a) A morte de Jesus é a nossa morte. Portanto estamos mortos para o pecado
(Romanos 6.3-6; Colossenses 2.12, 3.3), para o mundo (sistema social)
(Gálatas 6.14) e para a lei (Romanos 7.4; Gálatas 2.19);
b) A sua ressurreição é a nossa nova vida para servimos a Deus (Romanos 6.411; 2 Coríntios 5.17; Efésios 2.5,6; Colossenses 2.12);
c) Temos o perdão dos nossos pecados (Atos 2.38);
d) Somos lavados e purificados (Atos 22.16). Aqui caberia a pergunta: Mas o que
nos purifica do pecado é o batismo ou o sangue de Cristo? Certamente que é o
sangue de Jesus derramado na cruz por nós (1 João 1.7). Mas quando? Quando
somos unidos a Ele através do batismo do arrependimento;
e) Somos salvos (Marcos 16.16; 1 Pedro 3.21);
f) Somos introduzidos no corpo de Jesus Cristo que é a igreja (1 Coríntios
12.13). Quando estávamos no mundo (sistema social errôneo) éramos
independentes de Deus e independentes dos homens. Agora, não nos tornamos
somente dependentes de Deus, mas também dos homens, que são nossos
irmãos em Cristo, ou seja, a sua igreja. Só aceitaremos este tópico se o
olharmos no ponto de vista espiritual, pois temos que aprender a servir os
nossos irmão, mesmo que isto nos custe abrir mão do nosso [direito]
(Filipenses 2.1-8).
Deus tem uma grande obra para fazer em nós. Mas Ele não faz nada em
nossas vidas separados de Cristo Jesus. Deus não nos trata isoladamente. Toda
obra que ele tiver que fazer em nosso ser é em Cristo. Ele mesmo nos colocou em
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
9
Cristo, pois somos enxertados no Senhor Jesus, como galhos em uma oliveira
(João 15.1-7), desta forma todas as experiências de Jesus Cristo passa para nós.
Como podemos aniquilar a velha natureza pecaminosa? Não podemos. Mas
Deus crucificou o nosso velho homem com Cristo Jesus. Como podemos produzir
uma nova vida? Não podemos. Mas Deus nos deu a vida juntamente com Cristo.
Como podemos vencer a Satanás? Em nós mesmos é impossível fazermos alguma
coisa, mas Deus nos tem colocado assentados nos lugares celestiais (acima de
Satanás), estamos juntamente com Jesus Cristo. Toda essa tremenda vitória só
tem aquele, que tem provado do batismo na água, ou seja, o batismo do
arrependimento mediante a fé em Cristo Jesus.
A Forma:
Existem muitas teorias contraditória concernente à forma de se batizar, mas
isto se dá pelo fato de alguns não levarem em consideração o que determina as
Santas Escrituras, mas seguem tradições.
Algumas igrejas adotam como padrão a aspersão, que é o ato de borrifar
água sobre a pessoa (na cabeça), mas nós quase que unanimemente, adotamos a
forma por imersão, que é o ato de mergulhar a pessoa em águas. Mediante a
leitura das páginas do Livro Sagrado, descobrimos o seguinte:
1º A ordenança requer água - E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de
alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
(Atos 8.36). Observemos que não foi mencionado aqui, de onde era proveniente
tal água, se de um rio, cachoeira, lago, lagoa ou simplesmente uma poça feita pela
água da chuva. Diante desta passagem bíblica podemos afirmar que o batismo não
terá valia somente se for feito em água corrente, pois erra aquele que diz que se o
ato for em água parada o pecado fica acumulado dentro dela. Lembremos que o
batismo na água é só uma simbologia de sepultamento em Cristo. Vale
exemplificar através do caso daquelas pessoas que estão presas e que são
batizadas em piscinas.
2º O batismo requer que tanto o que batiza como o batizado desçam à água - E
mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Felipe quanto o eunuco,
e o batizou. (Atos 8.38).
3º O batismo requer um verdadeiro sepultamento por parte do batizado, ou seja,
que deixemos dentro da água o velho homem (a natureza pecaminosa) (Romanos
6.5,6) - De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que,
como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
10
também em novidade de vida. (Romanos 6.4); Sepultados com Ele no batismo,
nEle também ressuscitaste pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos
mortos. (Colossenses 2.12).
4º O batismo requer que sanhamos da água - E, Jesus batizado, saiu logo da
água, e eis que lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como
pomba e vindo sobre Ele. (Mateus 3.16); E, quando saíram da água, o Espírito
do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o
seu caminho. (Atos 8.39). Observemos que ambos os textos nos trás a idéia de
muita água, logo seria impossível o ato de borrifar água (aspersão) nestes que
estavam sendo batizados. Podemos então concluir que foram mergulhado em
águas (imersão).
Antes de abordarmos outro tema, observemos alguns assuntos
importantes, ainda sobre o batismo na água:
* Vejamos às pessoas que reúnem as condições necessárias para serem
batizadas. A ordem divina é muito simples. O pecador deve arrepender-se e crer
primeiro (Marcos 1.15; atos 2.38). Somente os crentes devem ser batizados
(Mateus 28.19; Marcos 16.16). Esta verdade exclui de uma vez por todas o
batismo de crianças, que são ainda muito pequenas para arrepender-se e crer, e
invalidam o batismo daqueles que não estão regenerados quando se submetem a
ele. Explicaria isto, a razão dos doze homens em Éfeso serem batizados
novamente por Paulo? (Atos 19.1-7).
* alguns afirmam que o batismo com Espírito Santo exime o crente da
necessidade de submeter-se à ordenança do batismo na água. Esta atitude está em
conflito com a Palavra de Deus, referente a declaração do apóstolo Pedro em Atos
10.47,48.
* Se alguém perguntar como o ladrão da cruz foi salvo sem mesmo ter sido
batizado em água, a resposta é certa, Deus sempre têm os seus propósitos nos
acontecimentos e neste caso Ele abriu uma exceção. Vale dizer que somente Deus
e mais ninguém tem condições de abrir tais exceções em seus santos
ensinamentos.
* Ninguém pode ser batizado de novo, pois a Bíblia defende somente um
batismo (Efésios 4.5). Mas, se alguém crer que seu batismo não foi válido por
algum motivo justo, então ele não se batizou, mas só foi mergulhado em águas.
Este deverá passar pelo verdadeiro batismo, o do arrependimento.
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
11
* Se alguém diz: Mas, eu conheço casos de pessoas que não são batizadas
e vivem uma vida de santidade. Ou então diz: Mas, Lutero que foi um grande
protestante com suas noventa e cindo teses contra a Igreja Católica, era um
grande homem de Deus e cria no seu batismo infantil (realizado na Igreja
Católica, antes do protesto). Nossa resposta deve ser taxativa, não podemos
dirigir nossa vida pela experiência dos homens, mas pela Palavra de Deus que é
nossa bússola e ferramenta norteadora para nosso ser.
* Se alguém ler o novo testamento com o propósito de ver a importância
que se dá ao batismo na água, descobrirá a rapidez com que os crentes eram
batizados na água depois da conversão ao evangelho e a extraordinária ênfase que
tanto Cristo como os apóstolos deram a este sacramento.
Que o Senhor Jesus Cristo, possa abençoar a todos quantos querem passar
por este ato tão importante que é o batismo na água, e que saibamos dá o devido
valor a este sacramento, pois não é um mero costume e sim um mandamento de
Nosso Senhor.
A Santa Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor consiste do pão e do suco da uva, constitui uma
representação, um símbolo que expressa nossa participação na natureza divina de
nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pedro 1.4); uma memória de Sua morte (1 Coríntios
11.26); e a profecia de Sua segunda vinda (1 Coríntios 11.26). Todo crente
batizado em água deve participar da Santa Ceia até que venha o Senhor.
Este sacramento simboliza o corpo quebrantado do Senhor e seu sangue
derramado no madeiro do Calvário. Nossa participação dos benefícios derivados
de sua morte expiatória e o pacto que foi ratificado com seu próprio sangue.
Representa ainda a união com o Senhor o qual é o sustentáculo de nossa vida
espiritual. Constitui um ato recordatório de Sua morte e um augúrio de Seu
retorno.
1. O sacramento foi instituído por nosso Senhor (Lucas 22.19), na véspera
do dia em que foi traído (1 Coríntios 11.23). Inspirados pela reverência
acerquemo-nos do cenáculo, onde o Senhor Jesus e Seus discípulos estavam ao
redor da mesa, celebram juntos, pela última vez a páscoa (pular além de, passar
além da marca), a qual prefigurava a morte expiatória de Cristo como o Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29). foi durante a última páscoa que
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
12
o Senhor instituiu o sacramento recordatório da Santa Ceia que simbolizaria um
fato passado - sua morte na cruz - e um acontecimento futuro - sua volta nas
nuvens. Parece que foram poucas as palavras pronunciadas nessa ocasião, mas
nasceram do íntimo do coração do Mestre e causaram profunda impressão em
Seus discípulos, que não podiam compreender o que o Senhor dizia à respeito de
Sua morte, sepultura e ressurreição. Os sentimentos mais ternos que a natureza
humana é capaz de experimentar debaixo da inspiração do Espírito Santo,
impelem o coração do homem a meditar na morte do Senhor Jesus ao participar
dos elementos que o mesmo Jesus escolheu para simbolizar Seu corpo partido e
Seu sangue vertido no madeiro.
2. Devemos examinar-nos com toda a diligência antes de participarmos
deste sacramento santo e nos aproximarmos da mesa do Senhor com reverência e
entendimento do que fazemos. (1 Coríntios 11.27-32).
3. Nosso Senhor ordenou a Seus discípulos que observassem a Santa Ceia,
Tomai, comei (Mateus 26.26,27), Fazei isto (1 Coríntios 11.24). A observância
deste sacramento comemorativo de Sua morte não é opcional, mas obrigatória.
Constitui um mandamento do Senhor Jesus, por cuja desobediência teremos que
prestar contas. Trata-se de uma ordenança perpétua, a qual deve ser observada
com freqüência, pois Paulo nos disse: Porque todas as vezes que comerdes este
pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha (1
Coríntios 11.26).
4. A Santa Ceia constitui uma antecipação do dia do Senhor, E beberá do
fruto da vide de novo com seus no reino do Pai (Mateus 26.29). É assim que a
Ceia do Senhor se mantém aguardando a bendita esperança e a manifestação da
glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tito 2.13).
5. O cálice e o fruto da vide representam o Sangue de Cristo e simbolizam
a selagem do novo pacto com o dito sangue. O mesmo Senhor Jesus declarou o
seguinte: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as
vezes que beberdes, em memória de mim. (1 Coríntios 11.25b).
Em Hebreus 9.16-18, este pacto é considerado um testamento. Para que o
testamento entre em vigor é necessário que o testador tenha morrido. O sangue
derramado no madeiro constitui a prova da morte de Jesus. Selou o pacto com seu
próprio sangue, e desta maneira o ratificou, fazendo-o eficaz e operativo. Trata-se
de um pensamento bendito para nós, que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros
de Cristo. (Romanos 8.17).
6. A Santa Ceia simboliza a morte do Senhor em nosso lugar, na qualidade
de Cordeiro Pascoal, sacrificado para livrar-nos do pecado e da morte, segundo a
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
13
vontade de Deus. foi morto, desde a fundação do mundo. (Apocalipse 13.8b).
Na Santa Ceia o Senhor se une ao crente, para procurar sua santificação, sustento,
fortaleza e renovação. De modo que o crente batizado em água deve fazer o
possível para participar sempre da Santa Ceia, pois é alimento para o ser
espiritual do crente.
O pão, alimento por excelência, é o símbolo mais apropriado que o homem
poderia escolher. E isto esta de acordo com as palavras do Senhor Jesus que
disse: Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e
morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo que dele comer não
pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente; e o pão que darei pela vida do mundo é a minha carne. (João 6.4851).
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade em verdade vos digo: Se não comerdes
a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em
vós, mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida
eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira
comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber
o meu sangue permanece em mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, me
enviou, e igualmente Eu vivo pelo Pai; também quem de mim se alimenta, por
mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante aquele que
vossos pais comeram, e contudo morreram; quem comer este pão viverá
eternamente (João 6.53-58). Fazer uso da leitura de João 6.32-35.
7. A Ceia do Senhor envolve a cura. Se o crente está enfermo e afligido por
seus sofrimentos corporais e pode discernir a virtude sanadora no corpo de nosso
Senhor, tipificado pelo pão, pode receber a cura e fortaleza para seu corpo como
também para sua natureza espiritual. (1 Coríntios 11.30-32).
8. Trata-se de uma ordenança que envolve união. O mandamento do
batismo deve estreitar a comunhão entre o crente e o Senhor, enquanto que a Ceia
do Senhor deve acentuar a dita comunhão que existe entre os crentes que formam
a família de Deus e participam de um pão e um cálice. Porventura o cálice da
benção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que
partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos,
somos unicamente um só pão e um só corpo; porque todos participamos do único
pão (1 Coríntios 10.16,17).
9. O simbolismo das ordenanças do Novo Testamento facilita a
compreensão das verdades espirituais de fundamental importância para o crente.
No batismo, ao submergirmos na água, e ao sair dela, simbolizamos não somente
nossa própria morte e ressurreição, mas também a de Cristo. A Santa Ceia nos
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
14
fala, por assim dizer, a nosso coração, a nossos olhos, e a nosso tato e gosto. João
disse: O que era desde o principio, o que temos ouvido, o que temos visto com os
nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com
respeito ao Verbo da vida . (1 João 1.1). Ao comer o pão, que tipifica o corpo
quebrantado do Senhor, e ao beber vinho que representa o sangue do Senhor
Jesus, nos apropriamos, por assim dizer, do corpo do Senhor. Todo este
simbolismo nos proporciona um sentido da realidade que talvez não poderíamos
experimentar de nenhuma forma, e expressa quão absolutamente necessário é
para o corpo e a alma o sustento que proporciona Cristo, que morreu e ressuscitou
para livrar-nos do pecado e sarar nossas enfermidades.
Antes de abordarmos outro tema, observemos alguns assuntos
importantes, ainda sobre a Santa Ceia:
* Antigamente se proibiam as mulheres quando de seus dias, participarem
da Santa Ceia, pois viam isto como ato de imundícia. Mas, agora a visão foi
reformulada e chegaram a conclusão que isto é algo natural, e ao invés do que se
pensavam não se trata de imundícia e sim de purificação do corpo feminino, desta
forma não se deve deixar de participar deste memorial, ainda que a mulher esteja
em seu período.
* Devemos tomar muito cuidado, para que nada nem ninguém nos prive de
participarmos da Santa Ceia, pois sendo algo muito importante para nossa vida
espiritual, tudo a nossa volta pode trabalhar para que não estejamos em plena
harmonia para participação da Ceia.
* Não temos na Bíblia referências que possam nos mostrar a periodicidade
da celebração da Ceia, ou seja, de quanto em quanto tempo devemos realizar tal
memorial. Mas, levando em consideração o que diz o apóstolo Paulo em 1
Coríntios 11.24-26, a Assembléia de Deus adotou o sistema de celebração uma
vez por mês, assim como outras denominações. O que não quer dizer, que aquelas
que celebram em períodos diferentes estão erradas.
* Tomemos sempre muito cuidado de prepararmos nosso ser, a fim de
participarmos da celebração da Ceia, pois a Palavra de Deus nos diz: Portanto,
qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será
culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo,
e assim como deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe
indignamente como e bebe para sua própria condenação, não discernindo o
corpo do Senhor. Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos
que dormem. (1 Coríntios 11.27-30).
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
15
Quanto mais compreendemos os mandamentos, tanto mais significado
terão para nós e tanto maior será a benção que receberemos. Roguemos que Deus
nos ajude a cumprir este mandamento santo, inspirados por um amor e reverência
jamais experimentados no passado.
O Dízimo
Conceitos:
I - A décima parte. - (Dicionário da Língua Portuguesa)
II - A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas
ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32; Hebreus 7.1-10). O dízimo era usado para
o sustento dos LEVITAS (Números 18.21-24), dos estrangeiros, dos órfãos e das
viúvas (Deuteronômio 14.28,29). - (Dicionário Bíblico)
Introdução:
(Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os
guardastes; tornai vós para mim, e Eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos
Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a
Deus? Todavia, vós me roubas e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e
nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubas a
mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que
haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR
dos Exércitos, e se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós
uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E, por causa de vós,
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide
no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.) Malaquias 3.7-11.
Espaço explicativo:
Malaquias exortou o povo a deixar de reter seus
dízimos e parar de roubar a Deus. O ato de dizimar teve início na época de
Moisés (Levíticos 27.30-34; Deuteronômio 14.22). Os levitas recebiam parte do
dízimo porque não podiam possuir sua própria terra (Números 18.20,21). Nos
dias de Malaquias, o povo não entregava os seus dízimos; por esta razão, os
levitas tiveram que trabalhar para ter o seu sustento e negligenciavam, deste
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
16
modo, a responsabilidade que lhes fora dada por Deus de cuidarem do Templo e
do serviço de adoração. Tudo aquilo que temos pertence ao Senhor; então,
quando recusamos a devolver-lhe uma parte daquilo que Ele colocou em nossas
mãos, o roubamos. Será que de um modo egoísta desejamos reter 100% daquilo
que Deus nos dá, ou estamos dispostos a devolver-lhe ao menos 10% para ajudar
o progresso de seu Reino?
Deus tem um plano financeiro para o sustento da sua obra, pois sendo a
igreja um corpo jurídico e não físico, não tem como manter-se sozinha, mas
precisa de seus membros e agregados, para que ela seja mantida. Ao
examinarmos as Santas Escrituras, vemos claramente a vontade de Deus com
relação ao sustendo de sua obra, prova disto é o texto que lemos acima, quando
Deus ordena que seu povo que tragam seus dízimos a casa do tesouro.
Quando a questão é dízimo, vê-se que é um assunto desgastado e que
geralmente é visto pelos não cristãos, ou seja, os inconversos como um meio de
explorar a fé dos mais simples. É lamentável que muitas igrejas realmente agem
assim, explorando à boa fé de seus membros com promessas de recompensas
extraordinárias para aqueles que darem os seus dízimos.
Paulo escreveu uma carta ao povo de Corinto, na qual diz: O homem
natural não aceita as coisas do Espírito... pois lhe é loucura; e jamais pode
entendê-las. (1 Coríntios 2.14).
Dentro das igrejas há muitos que por motivos diversos não aceitam a idéia
de reservar uma parte de seus ganhos para o Senhor.
Os questionamentos variam de lógico ao absurdo. Por exemplo:
a) Deus precisa de dinheiro?
b) Deus não é dono de tudo?
c) Sou obrigado a encher a barriga de algum pastor?
d) Ganho pouco, sou pobre, e não me sobra nada, mesmo assim tenho que dá o
dízimo?
e) Ganho muito e meu dízimo será muito alto, vou ter que dá isto tudo?
f) Tenho muitas despesas, para que eu vou dá o dízimo?
g) Dízimo não é coisa só para os ricos?
Além dessas, inventam muitas outras desculpas para não abençoar a obra
do Senhor. Vale dizer que o dízimo é um ato de fé e amor a obra do Senhor.
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
17
Aquele que tem o seu coração preso nas coisas materiais, não pode
abençoar a obra de Deus dando o seu dízimo, pois não aprendeu a renunciar a si
mesmo, para agradar a Deus. (Lucas 14.33)
Esta é a principal condição exigida aos servos, a renúncia. Deixar todas as
coisas para trás, princípios, pensamentos, pontos de vistas, conhecimentos,
sabedoria.
Ser apenas vasos abertos e prontos para serem cheios. Quando isto
acontece, os questionamentos deixam de existir, pois o que importa
verdadeiramente é obedecer, fazer a vontade do Pai.
Em relação aos dízimos, esta deve ser a posição do Servo, entregar o que é
devido, deixando em segundo plano a preocupação com o destino que será dado a
este dinheiro.
1. Na Bíblia vemos que o primeiro a dar o seu dízimo foi Abraão.
Quando o apresentou ao sacerdote Melquisedeque. (Gênesis 14.20) e
posteriormente foi instituído como lei ao povo.
2. Apresentava-se o dízimo de tudo que era produzido na terra e nos campos.
(Levíticos 27.30; Deuteronômio 14.22) Atualmente também se deve dar o dízimo
não apenas dos rendimentos financeiros, mas de tudo. Um grande exemplo é o
nosso tempo.
3. O dízimo deve ser dado voluntariamente.
Apesar de ser um mandamento para o povo, esta oferta deveria sair de cada um
como algo voluntário, dado com prazer e satisfação. Jamais como uma obrigação.
(Levíticos 23.38)
4. Uma vida santa, faz parte de uma condição no ato ofertório.
A santidade deve fazer parte da vida, pois sem ela é impossível manter-se em
comunhão com o Pai, e se não houver intimidade com o Senhor, a oferta será vã.
Portanto, antes de ofertarmos ao Senhor, é necessário que haja um conserto em
nossa vida, purificando-nos de todos os pecados. (Mateus 5.23,24)
5. Dar o dízimo é um ato de gratidão.
É uma forma de demonstrar-se grato a Deus, por sua grande misericórdia.
(Salmos 50.14, 15)
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
18
Os fiéis serão abençoados:
a) Para que haja mantimento em minha casa.
Quando há fidelidade nos dízimos, jamais faltará na Casa do Senhor meios para
que a obra prossiga e muitos sejam alcançados pela palavra. Restaurados e
alimentados. É dever ainda de igreja estender as mãos aos seus necessitados,
principalmente aqueles que são dizimistas.
b) Derramarei bênçãos sem medidas.
A nossa visão inicial de tudo deve ser espiritual, esta é a visão que
verdadeiramente nos interessa. Neste caso, as bênçãos as quais o Senhor refere-se
provavelmente não são riquezas, como muitos tem prometido na teologia da
prosperidade (estudo que defende a idéia que o crente não pode ter problemas, e
que sempre deve ser abençoado materialmente) .
c) Vossa vide não será estéril.
Há esta benção de prosperidade prometida aos fiéis, pois onde eles colocarem as
mãos Deus de certo multiplicará. Deve-se esperá-la, jamais buscá-la
desesperadamente. Pois há tempo para todas as coisas, e o Senhor conhece as
necessidades de cada um. A preocupação deve estar em conservar uma vida santa,
reta e justa diante de Deus.
d) As nações vos chamarão de felizes.
Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz, um rosto formoso que
resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas e dificuldades. São
estes os fiéis do Senhor, que triunfam e voam como águias acima de todas as
dificuldades. (Isaías 40.31)
Sejamos sempre fiéis, pois fiel é o Senhor nosso Deus em todas suas promessas
em nossas vidas.
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
19
Nosso Credo Religioso
Iem um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19 e Mc 12.29);
II- na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
III- na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14;
Rm 8.34 e At 1.9);
IV- na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que
somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é
que pode restaurar a Deus (Rm 3.23 e At 3.19);
V- na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo Jesus e pelo
poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno
do Reino dos Céus (Jo 3.3-8);
VI- no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna
justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício
efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e
Hb 7.25; 5.9);
VII- no batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em
águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o
Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12);
VIII- na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a
obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador,
inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis
testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pe 1.15);
IX- no batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a
intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas,
conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
X- na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja
para sua edificação, conforme sua soberana vontade (1Co 12.1-12);
XI- na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande
Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar
sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16 e 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5
e Jd 14);
XII- que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber
a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2 Co 5.10);
XIII- no juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis
(Ap 20.11-15);
XIV- na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento
para os infiéis (Mt 25.46).
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
20
Bibliografia
Dicionário da Bíblia de Almeida
SBB - Sociedade Bíblica do Brasil - 2ª Edição - 2000
São Paulo
Dicionário Brasileiro Globo
Editora Globo - 47ª Edição - 1997
São Paulo
Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal
C.P.A.D. - 1ª Edição - 2003
Rio de Janeiro
Introdução à Doutrina
IBE - Instituto Bíblico Ebenézer - 1969
Rio de Janeiro
Bíblia do Ministro
Editora Vida - 1ª Edição - 1999
São Paulo
ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO TABERNÁCULO DE ADORAÇÃO
21
Download