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A POÉTICA DO CLOWN
UMA INTRODUÇÃO AO UNIVERSO CLOWNESCO
A busca de seu próprio clown reside na liberdade
de poder ser o que se é e de fazer os outros rirem disso,
de aceitar a sua verdade. Existe em nós uma criança que
cresceu e que a sociedade não permite aparecer; a cena
permitirá melhor do que a vida.
Esse caminho é puramente pedagógico e essa
experiência serve ao comediante para além mesmo da
representação clownesca.
Jacques Lecoq
O clown sempre existirá. Não é possível sequer
indagar se a sombra morreu, se a sombra morre...
Federico Fellini
Introdução
Este curso é uma introdução geral à poética da cena teatral
através da linguagem clownesca.
O cômico e o mimo, com seu jogo
claramente inscrito no espaço, exigindo do ator um treinamento
corporal específico, uma aguda precisão de gesto e um domínio das
técnicas fundamentais da improvisação teatral, é uma das melhores
escolas para introduzir o aluno no universo teatral.
A máscara do
clown - o nariz vermelho - é também uma pedagogia, elevando o ator
a um nível de jogo não realista e eminentemente corporal.
Objetivo Geral
Dar aos alunos uma visão teórica e prática a respeito do clown
e da linguagem clownesca.
Objetivos Específicos
Estabelecer os fundamentos da técnica improvisacional.
Desenvolver no ator a intuição do jogo teatral e a noção de
desenvolvimento de uma ação dramática (particularmente no gênero
cômico).
Conhecer a história do clown, de suas raízes na tradição cômica
até os clowns contemporâneos.
Estudar as dimensões simbólicas e existenciais da personagem
clownesca.
Roberto Mallet
[email protected]
2
Metodologia
Público alvo:
atores e estudantes de teatro.
Número de vagas:
15.
Processo de seleção: apresentação de currículo e carta de
intenções.
Limite mínimo de idade: 16 anos.
Carga horária:
Período:
30 horas/aula.
de 5 a 9 de outubro (6 horas/aula diárias).
Material Pedagógico
4 cadeiras
3 bolas de tênis
1 corda grande
300 fotocópias
1 aparelho de vídeo (unicamente em uma aula)
Roberto Mallet
[email protected]
3
Referências Bibliográficas
Aristóteles.
Poética.
São Paulo, Ed. Abril Cultural, 1979 (coleção
Os Pensadores).
Bakhtin, Mikhail.
Renascimento.
A Cultura Popular na Idade Média e no
São Paulo-Brasília, Ed. Hucitec/ Universidade de
Brasília, 1993.
Baty, Gaston & Chavance, René.
Vie de l'Art Théâtral.
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Librarie Plon, 1932.
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La Risa.
Tradução de P. Girosi.
Buenos Aires,
Editorial Tor, s/data.
Borba Filho, Hermilo & Paiva, B. de.
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Natal, Serviço Nacional de Teatro (MEC), 1969.
Chacra, Sandra.
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Paulo, Ed. Perspectiva, 1991.
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A Festa dos Foliões.
Petrópolis, Ed. Vozes Ltda.,
1974.
Duvignaud, Jean.
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Trad. de Luis Arana.
México, Fondo de Cultura Económica, 1966.
Duvignaud, Jean.
Facó.
Sociologia do Comediante.
Trad. de Hesíodo
Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1972.
Eisenstein, Sergei & outros.
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Frye, Northrop.
Silva Ramos.
Trad. de
Buenos Aires, Ediciones Nueva Visión, 1973.
Anatomia da Crítica.
Trad. de Péricles Eugênio da
São Paulo, Ed. Cultrix, 1973.
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Siewierski.
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Trad. de Henryk
São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
Gouhier, Henri.
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Paris, Librarie Plon, 1943.
Roberto Mallet
[email protected]
Huizinga, Johan.
4
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Trad. de João Paulo Monteiro.
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Kantor, Tadeusz.
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l'Homme, 1977.
Martin,
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Le
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Roi
des
Théâtres.
Bouffonneries,
Écrits
sur
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(4
volumes).
Le Théâtre des Origines a nos Jours.
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Lausanne, La Cité - L'Age d'Homme, 1980.
Moussinac, Léon.
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Rémy, Tristan.
Spolin, Viola.
Les Clowns.
Paris, Éditions Bernard Grasset, 1945.
Improvisação Teatral.
São Paulo, Ed. Perspectiva,
1984.
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Trad. de Cristina Galli.
Bologna, Nuova Ulisse Edizioni, 1990.
Diversos.
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New York, Toby Cole and Helen Krich
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Diversos.
Diversos.
Clowns & Farceurs.
Fellini por Fellini.
Machado & outros.
Diversos.
Paris, Ed. Bordas, 1982.
Trad. de José Antonio Pinheiro
Porto Alegre, L&PM Editores Ltda., 1983.
Le Théâtre du Geste.
Paris, Ed. Bordas, 1987.
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