Sexta aula_

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Estuda e apresenta os resultados medidos da atividade
econômica considerada como importante para a economia do
país.
A macroeconomia estuda a economia de forma global,
fazendo uma análise dos setores e o comportamento de
grandes agregados, como renda e produtos nacionais, nível
geral de preços, desemprego e emprego etc.
Ao estudar os agregados, a macroeconomia deixa para um
segundo plano o comportamento das unidades e constituições
individuais e dos mercados específicos, que são estudados
pela microeconomia.
O mercado de bens e serviços é tratado pela macroeconomia
como um todo (agregando produtos agrícolas, industriais,
serviços, transportes) bem como o mercado de trabalho, não
se preocupando com as diferenças de qualificação (sexo,
origem etc.).
A abordagem macroeconômica tem por vantagem permitir
uma melhor compreensão dos fatos mais relevantes da
economia, representando um importante instrumento para a
política e programação econômica.
Sendo assim, na macroeconomia, a política econômica luta
pelos seguintes pontos:
a) alto nível do emprego;
b) estabilidade dos preços;
c) distribuição justa da renda;
d) crescimento econômico.
Considera-se que as questões relacionadas ao emprego e
inflação são consideradas conjuntamente de curto prazo. As
questões relacionadas ao crescimento econômico são de
longo prazo.
Podemos citar, em termos teóricos, que os problemas
macroeconômicos são aqueles relacionados (que influenciam)
ao crédito, crescimento econômico, moeda, inflação,
desemprego, juros, balança comercial, finanças públicas,
gastos do governo etc.
Para que a política econômica seja efetivada, o governo lança
mão de uma série de instrumentos para atingir as metas
macroeconômicas. São estes: política fiscal, política
monetária, política cambial e comercial e política de rendas.
Política fiscal: está relacionada aos instrumentos de que o
governo dispõe para arrecadar impostos, controlar despesas,
estimular ou desestimar o consumo e controlar os gastos
privados. Exemplo: tributos e impostos em geral, controle de
despesas e funcionalismo, estímulo/desestímulo do consumo
e gastos gerais.
Política monetária: está relacionada ao estoque monetário do
país. Envolve emissão de moeda, venda e compra de títulos
públicos, bem como a regulação do
sistema bancário.
Política cambial e comercial: são políticas voltadas para o
setor externo da economia.
• Política cambial: refere-se à capacidade do governo de
definir a taxa de câmbio, através do Banco Central. A taxa de
câmbio pode ser definida pelo mercado se assim o governo
definir.
• Política comercial: tem como instrumentos os incentivos à
exportação, de estímulo ou desestímulo às importações,
através de instrumentos fiscais e de crédito, além das
barreiras tarifarias.
Política de rendas: está ligada à capacidade do governo de
atuar na formação e apropriação da riqueza, mediante a
fixação dos salários e o controle dos preços. No Brasil,
mesmo que incipiente, existe uma estratégia para a política de
rendas, no sentido de sua distribuição ser menos injusta.
As raízes da macroeconomia tiveram início com A Grande
Depressão ocorrida nos anos 30 do séc. XX nos E.U.A.
Foi o colapso dos preços da Bolsa de Valores em outubro de
1929. Resultou em 1,5 milhões de desempregados e em 1933
chegou a 13 milhões de desempregados. A produção, em
1933, foi 27% menor do que em 1929 e o desemprego foi
superior a 14% até 1940.
Todos os recebimentos ou pagamentos efetuados nas
transações comerciais de bens e serviços de exportação e
importação são contabilizados e apresentados pela Balança
Comercial (BP).
Podemos dizer que o país está numa situação favorável ou de
superávit quando o resultado da BP mostra que as exportações
do período foram maiores do que o resultado das importações.
Isso significa que entrou mais moeda estrangeira no país.
Podemos dizer que o país está numa situação favorável ou de
superávit quando o resultado da BP mostra que as exportações
do período foram maiores do que o resultado das importações.
Isso significa que entrou mais moeda estrangeira no país.
Como resultado, podemos ter uma redução de circulação
de dinheiro no mercado, prejudicando a oferta de crédito ou
pela falta de moeda ou pelos juros que vamos pagar para poder
ter crédito.
Adam Smith (1723-1790)
É considerado o fundador da escola clássica também conhecida
como escola liberal. A maior preocupação do autor foi com o
funcionamento do sistema econômico sem a interferência do
governo é que quanto maior for o grau de liberdade do mercado,
maior será a sua capacidade de gerar riquezas através da
produção de bens e serviços.
David Ricardo (1772-1823)
estudou a formação do valor dos produtos. O valor é determinado
pela escassez e pela quantidade de trabalho despendido na
produção do bem. Ressalte-se que valor não é apenas preço;
valor é o preço acrescido da utilidade percebida pelo
cliente/usuário.
David Ricardo (1772-1823)
Desenvolveu
estudou
a formação
também
doavalor
teoriados
dosprodutos.
rendimentos
O valor
decrescentes.
é determinado
pela escassez
Quanto
maior for
e pela
a utilização
quantidade
de um
de fator
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(trabalho),
despendido
mantendo-se
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bem. fixos
Ressalte-se
(capital),que
maior
valor
serão
não os
é apenas
custos preço;
de
produção
e menores
os ganhos.
valor é o preço
acrescido
da utilidade percebida pelo
cliente/usuário.
Thomas Robert Malthus (1766-1834)
Desenvolveu estudos sobre o crescimento da população e a sua
relação com a produção de alimentos enunciando a seguinte lei
econômica: “enquanto a produção de alimentos cresce em
progressão aritmética, a população cresce em progressão
geométrica”. Esse fato seria um fator de equilíbrio do mercado de
trabalho. A fome reduziria a oferta de mão de obra, diminuindo os
salários e aumentando os lucros.
Jean Baptiste Say (1767-1832)
Desenvolveu a chamada lei de Say: “a oferta cria a sua própria
procura”. Segundo esse entendimento, não haveria
superprodução, nem desemprego, pois tudo que
fosse produzido seria consumido.
Karl Heinrich Marx (1818-1883)
Desenvolveu a teoria da exploração segundo a qual o capitalismo
se apropria de uma parcela do valor do trabalho do trabalhador,
transformando esse valor expropriado em lucro excedente. Esta
parcela denomina-se “mais valia”. De suas ideias surgiram
os países socialistas e os sistemas econômicos de planificação
centralizada, realizada pelo governo.
Alfred Marshall (1842-1924)
Foi o fundador da escola marginalista, trabalhou com questões
relacionadas com utilidade dos bens sempre considerando o
conceito de marginal (acréscimo ou decréscimo na margem),
como por exemplo, a utilidade marginal decrescente dos bem
consumidos. Também desenvolveu as ideias de custo marginal e
lucro marginal.
John Maynard Keynes (1883-1946)
Durante a grande depressão da década de 1930, lançou os
fundamentos da teoria Keynesiana que propunha a ação do
governo para evitar as crises econômicas. O centro da teoria
Keynesiana é a demanda agregada (consumo + investimento +
gastos do governo + exportações - importações).
Os principais agregados que serão estudados dizem respeito ao
produto, a renda, a poupança, as despesas e ao investimento.
A partir dos dados, sabe-se se houve ou não crescimento dos
grandes agregados econômicos.
Desses resultados, serão definidos quais instrumentos de
política econômica poderão ser aplicados para os ajustes
promovendo melhorias, as quais serão analisadas na próxima
avaliação.
Esse processo de avaliação dos agregados é conhecido como
contabilidade social.
Contabilidade social é o registro contábil das atividades
produtivas de um país, ao longo de um período de tempo,
normalmente um ano, a qual tem por objetivo definir e medir o
resultado dos principais agregados econômicos (SANDOVAL e
GARCIA, 2012).
Vejamos as características de cada um dos elementos que
formam o conjunto dos principais agregados econômicos.
1. Produto - é aquilo que é produzido. É o total da produção
desenvolvida pelos meios de produção daquela sociedade.
Importante frisar que essa análise é sempre estabelecida em um
período de tempo e local determinado.
Na análise das contas nacionais, o produto é conceituado de
duas formas, vejamos:
• Produto Nacional – PN: é a somatória de tudo aquilo que é
produzido no país ou fora do país, como bens e serviços, e seu
resultado é medido pelo preço do mercado. Podemos citar que
todos os fatores de produção como terra, trabalho e capital geram
aluguéis, lucros e salários, então o PN será a soma de todos
esses fatores.
Na análise das contas nacionais, o produto é conceituado de
duas formas, vejamos:
• Produto Interno – PI: todos os bens e serviços finais produzidos
somente no país ou numa determinada região serão somados,
durante um determinado período, que pode ser um mês, um
trimestre ou um ano, e será utilizado como indicador
macroeconômico para quantificar a atividade econômica da
região em estudo.
Vejamos as características de cada um dos elementos que
formam o conjunto dos principais agregados econômicos.
2. Renda - Os proprietários dos fatores de produção, como
governo, empresas e as pessoas, serão remunerados por
oferecer bens e serviços na atividade produtiva, podendo ser uma
renda pessoal ou consumo das famílias de um determinado local.
Essa remuneração é somada e daí surge o resultado da renda
obtida pelos proprietários dos fatores de produção. Exemplo:
salários, aluguéis, juros, lucros.
Vejamos as características de cada um dos elementos que
formam o conjunto dos principais agregados econômicos.
3. Poupança - Define-se como poupança a diferença entre a
renda disponível e o consumo, isso significa que é a parcela da
renda que não se gastou na compra de bens ou serviços. Porém
é importante ressaltar que a poupança também vem da renda.
Numa economia onde o consumo é maior e a renda é
comprometida com despesas, com certeza a poupança será
menor. Seja na conta nacional ou familiar.
Vejamos as características de cada um dos elementos que
formam o conjunto dos principais agregados econômicos.
4. Despesas - Como já vimos, o Produto Nacional (PN) é medido
pelo fluxo de produção de bens e serviços. Mas também pode ser
medido pelo total das despesas realizadas pelos seus
agentes (consumidores, empresas, governo e estrangeiros).
Neste caso é conhecido como Despesa Nacional (DN).
Vejamos as características de cada um dos elementos que
formam o conjunto dos principais agregados econômicos.
5. Investimentos - Podemos definir investimento como o meio
pelo qual é gerado o crescimento da produção de bens e
serviços. Este se dá através da aquisição de máquinas e
equipamentos e melhorias nas instalações e novas construções,
propiciando o aumento de estoque de bens de capital.
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